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Atendimento Pré-Hospitalar
Definição
Consideramos atendimento pré-hospitalar toda e
qualquer assistência realizada, direta ou
indiretamente, fora do âmbito hospitalar, através
dos diversos meio e métodos disponíveis, com uma
resposta adequada à solicitação, a qual poderá
variar de um simples conselho ou orientação
médica ao envio de uma viatura de suporte básico
ou avançado ao local da ocorrência, visando a
manutenção da vida e/ou a minimização das
sequelas.
Aspectos Históricos
Analisando os dados, verificamos que a primeira tentativa de organização moderna de auxílio médico de
urgência foi colocada em prática, em 1792, por Dominique Larrey, cirurgião e chefe militar, que praticava os
cuidados iniciais aos pacientes vitimados nas guerras do período napoleônico, no próprio campo de batalha,
com o objetivo de prevenir as complicações. As guerras mais recentes também confirmaram os benefícios
do atendimento precoce, sendo palco frequente de atendimentos pré-hospitalares.
Na prática civil, os médicos demoraram a se mobilizar, mesmo diante do aumento progressivo das perdas de
vidas humanas por traumas advindos de causas externas, principalmente acidentes de trânsito.
Esta demora fez com que as autoridades sanitárias, inicialmente, delegassem as responsabilidades deste
serviço aos responsáveis pelos resgates, os militares do Corpo de Bombeiros, retirando a característica
sanitária deste atendimento. Na França, foram criadas, em 1955, as primeiras equipes móveis de reanimação,
tendo como missão inicial a assistência médica aos pacientes vítimas de acidentes de trânsito e a manutenção
da vida dos pacientes submetidos a transferências inter-hospitalares. A história do SAMU da França inicia-se
nos anos 60, quando os médicos começaram a detectar a desproporção existente entre os meios disponíveis
para tratar doentes e feridos nos hospitais e os meios arcaicos do atendimento pré-hospitalar até então
existentes. Assim, foi constatada a necessidade de um treinamento adequado das equipes de socorro e a
importância da
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Sinais Vitais
Conceitos
Identificar enfermidade ou estado
fisiológico, com base nos sinais vitais,
visando nortear ações e condutas no
ambiente do acidente, aferir os sinais vitais,
interpretar e associar a conduta de
primeiros-socorros mais adequada.
Pulso
É uma onda de pressão gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo das artérias.
O pulso é palpável em qualquer área onde uma artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize
próxima à pele
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RETIRADA COM USO DO KED:
Esta técnica é comumente utilizada para retirar vítimas estáveis do interior de veículos. Uma equipe treinada
e com boas vias de acesso consegue retirar ou extricar uma vítima do interior do veículo em poucos minutos
com uma imobilização adequada.
6. Socorrista 1: Passar a mão nas costas da vítima até a região lombar para procurar ferimentos,
fragmentos de vidro, objetos transfixados ou possível armamento;
8. Socorristas 1 e 2: Colocam o KED entre a vítima e o banco, ajustando-o de maneira que as abas
laterais fiquem abaixo das axilas. Procurar soltar os tirantes dos membros inferiores antes do encaixe
do equipamento;
10. Ajustar os tirantes à medida que são colocados. O tirante torácico ou verde deve ser levemente
ajustado
12. Socorrista 3: Apoiar a extremidade dos pés da prancha longa sobre o banco do carro;
13. Fazer o giro da vítima em bloco para o lado de fora do veículo, da seguinte maneira:
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TRIAGEM DE VÍTIMAS – Método START
FLUXOGRAMA DE TRIAGEM:
Na próxima página, segue o fluxograma que deverá ser utilizado para definir a prioridade do
atendimento de cada vítima. A avaliação se iniciará com o questionamento sobre a capacidade da
vítima de se locomover e se encerrará com a definição da prioridade de atendimento.
PRIORIDADES:
CRÍTICO - VERMELHO - Prioridade 1 (Muito Alta) - Emergência: Esta vítima deverá ser a primeira a
receber atenção de pessoal e recursos, para uma remoção imediata para a unidade de saúde;
URGENTE - AMARELO - Prioridade 2 (Alta) - Urgência: Esta vítima não corre risco iminente de vida,
mas possui lesões que merecem atenção. Deverá ser removida para unidade de saúde tão logo as
vítimas com prioridade 1 tenham sido encaminhadas;
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