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Verificar a resposta e a respiração

Verificar a resposta e a respiração é uma etapa fundamental no processo de


Suporte Básico de Vida (BLS). Esses são os primeiros passos que um
socorrista deve tomar ao abordar uma pessoa que parece estar em uma
situação de emergência médica. Aqui está um texto longo sobre como
realizar essa verificação de maneira adequada:

1. Verificação da resposta:
A primeira etapa na avaliação de um indivíduo que parece estar
inconsciente é tentar obter uma resposta. Isso pode ser feito fazendo uma
pergunta alta e clara, como "Você está bem?", enquanto você dá um suave
beliscão ou chacoalha nos ombros da pessoa. Isso é para determinar se a
pessoa está consciente e capaz de responder.

Se a pessoa não responder à sua pergunta ou ao estímulo físico, isso indica


que ela pode estar inconsciente. Nesse momento, é importante pedir ajuda
imediatamente. Em muitos lugares, isso significa ligar para o serviço
médico de emergência.

2. Verificação da respiração:
Depois de determinar que a pessoa está inconsciente e não responde, a
próxima etapa é verificar a respiração. Isso é feito colocando seu ouvido
próximo à boca e nariz da pessoa, olhando para o peito e sentindo a
respiração em seu rosto. Você está ouvindo sons de respiração, sentindo a
respiração em seu rosto e olhando para qualquer movimento no peito que
indique respiração.

Esta verificação deve ser feita por cerca de 5 a 10 segundos. Se a pessoa


não estiver respirando, ou se a respiração não for normal (por exemplo,
respiração agônica ou gáspeas), é necessário iniciar a ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) imediatamente.
3. Importância da verificação rápida e correta:
Verificar a resposta e a respiração são ações iniciais que ajudam a
determinar o estado do indivíduo e orientam as próximas ações a serem
tomadas. Se essas verificações não forem feitas corretamente, pode haver
um atraso na administração da RCP, o que pode reduzir as chances de
sobrevivência do indivíduo.

Além disso, a verificação incorreta pode levar a um diagnóstico incorreto


do estado do indivíduo. Por exemplo, a pessoa pode estar respirando de
maneira anormal, mas isso pode ser erroneamente interpretado como
respiração normal, o que pode atrasar a iniciação da RCP.

4. Prática:
A melhor maneira de garantir que você seja capaz de realizar essas
verificações corretamente é através da prática. Cursos de BLS fornecem
oportunidades para praticar essas habilidades em um ambiente controlado e
receber feedback de instrutores experientes.

Verificar a resposta e a respiração é uma etapa crucial em qualquer situação


de emergência médica. Estas são as primeiras ações que podem iniciar a
cadeia de sobrevivência e potencialmente salvar a vida de um indivíduo. É
essencial que todos aprendam e pratiquem essas habilidades vitais.

A Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é uma técnica de emergência


usada quando o coração de uma pessoa para de bater. Esta é uma habilidade
crucial do Suporte Básico de Vida (BLS) que todos deveriam aprender, pois
é a primeira linha de defesa em situações de emergência cardíaca. Aqui está
uma explicação detalhada sobre a realização de RCP em adultos:

1. Segurança em primeiro lugar:


Antes de iniciar a RCP, garanta a sua segurança e a da vítima. Verifique se
a área ao redor é segura para você e para a vítima. Em seguida, verifique a
resposta da vítima chamando ou sacudindo levemente os ombros. Se a
vítima não responder, peça ajuda imediatamente.
2. Verifique a respiração:
Depois de garantir que a ajuda está a caminho, verifique a respiração da
vítima. Se a vítima não está respirando ou está tendo respirações agônicas
(respirações anormais que podem ocorrer após uma parada cardíaca), é
hora de começar a RCP.

3. Inicie compressões torácicas:


Ajoelhe-se ao lado da vítima. Coloque o calcanhar de uma mão no centro
do peito da vítima, e a outra mão por cima da primeira, entrelaçando os
dedos. Com os braços esticados, use o peso do seu corpo para pressionar
diretamente para baixo no peito, comprimindo cerca de 5-6 cm, em um
ritmo de 100 a 120 compressões por minuto.

4. Ventilações de resgate:
Após 30 compressões torácicas, forneça 2 ventilações de resgate. Incline a
cabeça da vítima para trás levantando o queixo, aperte o nariz da vítima,
pegue uma respiração normal e cubra a boca da vítima com a sua, criando
uma vedação. Expire na boca da vítima, fazendo o peito dela subir. Faça
isso duas vezes.

5. Continue a RCP:
Continue a sequência de 30 compressões e 2 ventilações até que os serviços
de emergência cheguem, um Desfibrilador Externo Automático (DEA)
esteja pronto para uso, a vítima comece a se mexer ou você esteja muito
exausto para continuar.

6. Uso de um DEA:
Assim que um DEA estiver disponível, siga as instruções do dispositivo. A
maioria dos DEAs guiará você através do processo, informando quando e
como aplicar os eletrodos, quando ficar claro para uma análise do ritmo
cardíaco e quando, se necessário, administrar um choque.
Lembre-se de que a eficácia da RCP diminui rapidamente após apenas
alguns minutos, por isso é crucial começar a RCP o mais rápido possível
após uma parada cardíaca. Além disso, a RCP deve ser realizada até que os
serviços médicos de emergência possam assumir, a vítima recobre a
consciência, ou o socorrista esteja exausto.

Por fim, lembre-se de que cada segundo conta em uma parada cardíaca. Se
você não se sente confortável dando respirações de resgate, a realização de
compressões torácicas contínuas ("RCP de mãos apenas") pode ser uma
alternativa eficaz. Mesmo que não seja perfeito, qualquer esforço para
iniciar a RCP é muito melhor do que não fazer nada.

O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um dispositivo salva-vidas


projetado para tratar vítimas de parada cardíaca súbita, uma condição na
qual o coração para de bater repentinamente. Este aparelho detecta a
arritmia cardíaca da vítima e, se necessário, pode fornecer um choque
elétrico controlado para tentar restaurar um ritmo normal ao coração. Aqui
está um texto detalhado sobre a utilização de um DEA:

1. Obtenção e preparação do DEA:


Assim que você perceber que uma pessoa está inconsciente e não está
respirando normalmente, peça ajuda e instrua alguém a buscar o DEA mais
próximo. Assim que o DEA chegar, ligue-o. A maioria dos DEAs possui
instruções de voz e/ou visuais que guiarão você pelo processo.

2. Aplicação dos eletrodos:


O DEA vem com dois eletrodos adesivos que devem ser colocados no peito
da vítima. Um deve ser colocado no peito direito, logo abaixo da clavícula,
e o outro deve ser colocado no lado esquerdo do peito, abaixo e à esquerda
do peito. Certifique-se de que a pele esteja seca e limpa de suor ou água
antes de aplicar os eletrodos.
3. Análise do ritmo cardíaco:
Depois que os eletrodos estiverem colocados corretamente, o DEA
analisará o ritmo cardíaco da vítima. Durante esse tempo, é fundamental
que ninguém toque na vítima, pois isso pode interferir na análise do DEA.

4. Administração do choque:
Se o DEA determinar que um choque é necessário, ele irá instruí-lo a se
afastar da vítima. Isso é essencial para a segurança tanto do socorrista
quanto da vítima. Quando todos estiverem seguros, você será instruído a
pressionar o botão de choque no DEA. Em alguns DEAs, o choque é
administrado automaticamente.

5. Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP):


Após o choque ser entregue, o DEA normalmente instruirá a realização da
RCP, começando com as compressões torácicas. Mesmo que o DEA não dê
essa instrução, é prática padrão retomar a RCP após a administração do
choque.

6. Ciclos repetidos:
O DEA continuará a guiar você através do processo, alternando entre a
análise do ritmo cardíaco, administração de choque (se necessário) e RCP,
até que os serviços médicos de emergência cheguem ao local.

Lembre-se de que o uso de um DEA é apenas uma parte do processo de


ressuscitação. A RCP deve ser iniciada assim que a parada cardíaca for
identificada e deve ser continuada até que um DEA esteja disponível.
Depois de administrar um choque, a RCP deve ser retomada
imediatamente, independentemente do ritmo cardíaco da vítima.
Por último, é importante salientar que, embora a ideia de usar um DEA
possa ser assustadora, estes dispositivos foram projetados para serem
usados por leigos em situações de emergência. Eles fornecem instruções
claras e são capazes de analisar de forma inteligente o ritmo cardíaco da
vítima para determinar se um choque é necessário. Usar um DEA pode
aumentar significativamente as chances de sobrevivência em casos de
parada cardíaca.

A prática com manequins e cenários simulados é uma parte essencial do


treinamento de Suporte Básico de Vida (BLS). Oferece aos aprendizes a
oportunidade de aplicar as habilidades que aprenderam em um ambiente
controlado, antes de terem que usá-las em situações reais de emergência.
Aqui está uma descrição detalhada da prática com manequins e cenários
simulados:

1. Objetivo das práticas com manequins e cenários simulados:


A prática com manequins e cenários simulados tem dois objetivos
principais: familiarizar os alunos com as técnicas de BLS e ajudá-los a
desenvolver a confiança necessária para executar essas técnicas em
situações de emergência. Através da prática, os alunos são capazes de
identificar suas deficiências e trabalhar para melhorar.

2. Uso de manequins:
Os manequins usados no treinamento de BLS são projetados para imitar o
corpo humano tanto quanto possível. Eles têm uma textura de pele realista,
uma cavidade torácica que pode ser comprimida e uma boca e nariz pelos
quais a respiração de resgate pode ser administrada. Alguns manequins
também podem ser equipados com dispositivos eletrônicos que fornecem
feedback sobre a eficácia das compressões e respirações de resgate do
aluno.
3. Cenários simulados:
Além de praticar técnicas individuais, os alunos de BLS também
participam de cenários simulados. Esses cenários imitam situações de
emergência reais e exigem que os alunos utilizem todas as habilidades que
aprenderam. Isso não apenas ajuda os alunos a praticar suas habilidades,
mas também os ensina a pensar sob pressão e a tomar decisões rápidas em
situações de emergência.

4. Feedback e avaliação:
Depois de cada sessão de prática, os instrutores fornecem feedback aos
alunos. Eles apontam o que o aluno fez bem e onde pode melhorar. O
feedback é essencial para o processo de aprendizagem e ajuda os alunos a
aperfeiçoar suas habilidades.

5. Repetição e prática:
A prática contínua é crucial para manter as habilidades de BLS afiadas.
Mesmo após a conclusão do curso, é importante continuar a prática regular
para manter as habilidades frescas na memória. Isso é especialmente
verdadeiro para as habilidades que não são usadas com frequência, como a
administração de RCP e o uso de um DEA.

No geral, a prática com manequins e cenários simulados é uma parte vital


do treinamento de BLS. Ela oferece aos alunos a chance de aplicar as
habilidades que aprenderam em um ambiente seguro e controlado, para que
estejam preparados quando surgir uma situação de emergência real. Além
disso, ela permite que os alunos recebam feedback sobre seu desempenho e
trabalhem para melhorar suas habilidades.

O exame de avaliação é uma parte fundamental de qualquer curso de


treinamento, incluindo o de Suporte Básico de Vida (BLS). Ele serve para
avaliar se os alunos entenderam e são capazes de aplicar as habilidades que
foram ensinadas durante o curso. Aqui está uma descrição detalhada sobre
como pode ser um exame de avaliação no curso de BLS:
1. Objetivo do exame de avaliação:
O principal objetivo do exame de avaliação é medir a proficiência dos
alunos nas habilidades e conhecimentos de BLS. Os alunos devem
demonstrar compreensão das técnicas, ser capazes de aplicá-las
corretamente e tomar decisões rápidas e adequadas em situações de
emergência simuladas.

2. Componentes do exame de avaliação:


O exame de avaliação geralmente possui duas partes: uma parte teórica e
uma prática.
• Parte teórica: Esta parte do exame avalia o conhecimento teórico do
aluno sobre BLS. Isso pode incluir perguntas sobre a cadeia de
sobrevivência, as etapas da RCP, quando e como usar um DEA e
como responder a emergências específicas, como asfixia e
afogamento.

• Parte prática: Esta parte do exame exige que os alunos demonstrem


suas habilidades práticas. Eles podem ser solicitados a demonstrar
como realizar RCP em um manequim, como usar um DEA, como
desobstruir uma via aérea obstruída e como posicionar uma pessoa
inconsciente.

3. Cenários simulados:
Como parte do exame prático, os alunos podem ser colocados em cenários
simulados de emergência. Esses cenários são projetados para imitar
situações da vida real e exigem que os alunos apliquem todas as
habilidades que aprenderam. Eles são avaliados com base em sua
capacidade de tomar as ações corretas de maneira oportuna e eficaz.

4. Critérios de avaliação:
Os alunos são avaliados com base em critérios específicos. Isso pode
incluir a correta execução de técnicas, a velocidade e a precisão das
decisões tomadas, a comunicação eficaz com outros socorristas ou
testemunhas e a demonstração de comportamento calmo e controlado
durante uma situação de emergência.
5. Feedback e resultados:
Após o exame, os instrutores fornecem feedback aos alunos. Eles discutem
o que o aluno fez bem e onde ele pode melhorar. Os resultados do exame
são então usados para determinar se o aluno passou no curso e está
qualificado para receber a certificação de BLS.

O exame de avaliação é uma parte crítica do curso de BLS. Ele garante que
os alunos que passam no curso são proficientes nas habilidades de BLS e
estão preparados para responder a emergências de maneira eficaz e segura.

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