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Utilizar
barreiras Contra doenças contagiosas.
Ao examinar e manipular a vítima, o socorrista
deverá tomar todas as precauções para evitar a
sua contaminação por agentes infecciosos,
sangue, secreções ou produtos químicos. O uso de
equipamento de proteção individual (EPI), tais
como luvas descartáveis, óculos de proteção,
máscaras e aventais, é essencial para a
segurança do profissional de saúde em
atendimento.
BARREIRAS DE PROTEÇÃO
Portanto, proteger-se de qualquer contaminação e
minimizar os riscos de exposição fazendo uso das
precauções universais é uma obrigação da pessoa que
presta o socorro. Lembre-se do bom senso: a sua
segurança em primeiro lugar, correto? Lembramos ainda
que a lavagem de mãos com água e sabão deverá ser feita
rigorosamente antes e após cada atendimento. Esse é um
hábito imprescindível a ser adotado tanto no ambiente
pré-hospitalar quanto hospitalar, por todos os
profissionais de saúde. Quando se trata de uma
emergência o que deve-se fazer é se proteger (com luvas)
para salvar a vida e não procurar uma pia para se lavar.
ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Consiste numa análise de todas as
condições que impliquem risco iminente de
morte, tais como permeabilidade das vias
aéreas, respiração eficaz (anormal ou
gasping), estabilidade circulatória,
controle de grandes sangramentos e
estabilização da coluna cervical.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Essa etapa inicial da avaliação deverá ser
completada em 60 segundos, no máximo e
imediatamente chamar ou solicitar alguém
que chame o serviço de atendimento
móvel, se disponível no local trazer o DEA
– Desfibrilador Automático Externo.
Durante a avaliação primária, o socorrista
identifica e corrige prontamente todos os
problemas que ameaçam a vida do doente.
As medidas de suporte básico de vida são
iniciadas nesse primeiro instante.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A sequência ABC foi alterada para CAB, o
socorrista iniciará com as compressões caso a
vítima não apresente pulso. A maior parte dos
pacientes que sofrem PCR inicialmente
apresentou Fibrilação Ventricular – FV ou
Taquicardia Ventricular – TV sem pulso. Diante
disto as medidas imediatas são compressões e
desfibrilação precoce. Sendo assim a sequência
utilizada anteriormente retardaria o início da
massagem cardíaca. Com alteração da sequência
as manobras de compressão.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• Circulação – O pulso está presente? Não
se deve demorar mais do que 10 segundos
para identificar o pulso. Existe alguma
hemorragia grave? Na ausência de pulso
iniciar de imediato com 30 compressões
torácicas, em uma frequência de no
mínimo 100 vezes por minutos, com a
profundidade de 5 cm. Prevenir ou tratar o
estado de choque.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• Vias aéreas e estabilização da coluna
cervical (em vítimas de trauma,
profissionais de saúde que suspeitarem de
trauma realizar interiorização da
mandíbula) – Ver, Ouvir e Sentir não se
usa mais. Verificar se as vias aéreas estão
pérvias ou se existem sinais de obstrução.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
•Respiração – O paciente respira? Na
ausência da respiração realizar 2
ventilações. Essa respiração está
sendo eficaz? Ofertar suporte
ventilatório com oxigênio suplementar
de 12 a 15 L/min para vítimas de
trauma.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Avaliação neurológica – Chamar pela pessoa. “Você
está bem? Posso ajudar? Qual o seu nome?” Um
método muito simples para determinar rapidamente
o estado de consciência é a utilização do sistema
AVDI.
A – Acordado, Alerta: o indivíduo emite respostas
coerentes (nome, endereço, detalhes do acidente...).
Geralmente a vítima mantém contato visual com o
socorrista e atende normalmente aos estímulos
visuais, auditivos e táteis.
V – Verbal: nesse estágio a vítima ainda atende ao
estímulo verbal dado pelo socorrista (comando de
voz), no entanto, pode apresentar-se confusa e emitir
palavras desconexas.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Devemos considerar que essa vítima poderá
perder a consciência a qualquer momento,
portanto ela deve ser estimulada a manter-se
acordada.
D – Doloroso: nesse estágio a vítima não atende
mais aos estímulos verbais do socorrista,
apesar de poder emitir sons ou gemidos, mas
sem capacidade de contato visual direto.
Realiza se um estímulo doloroso (sobre o
esterno, trapézio ou leito ungueal) para obter
qualquer resposta da vítima (localizar a dor,
reagir com caretas, movimentos, gemidos...).
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ébom lembrar que em muitos casos,
a vítima estará em um estado de
semiconsciência e poderá até mesmo
ouvir e sentir o que acontece ao seu
redor. Dessa forma, o socorrista
também deverá estimular o retorno
da vítima ao estado de resposta
verbal, incentivando a melhora do seu
nível de consciência.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Irresponsivo ou Inconsciente: nesse estágio
o indivíduo não responde nem mesmo ao
estímulo doloroso. Isso, por si só, já
caracteriza uma situação crítica.
Exposição da vítima com controle da
hipotermia – Retirar ou cortar as vestes
para visualizar melhor e tratar as lesões
de extremidades. Em seguida, cobrir a
vítima, prevenindo assim a hipotermia e
minimizando o choque.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Émuito importante obter todas as
informações possíveis do local do acidente.
O socorrista deverá observar
cuidadosamente a cena por si só, conseguir
informações com a própria vítima (se
consciente e orientada), familiares e
testemunhas e avaliar os sinais e sintomas
indicativos de uma emergência serão
iniciadas sem atraso e a ventilação verá
em seguida.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Consiste na segunda etapa do exame, onde serão
observadas todas as lesões que não impliquem risco
imediato à vida. O socorrista deve buscar realizar
anamnese direcionada, checar a história do acidente ou
mal súbito, identificar os ferimentos, aferir os sinais
vitais e realizar um exame físico padronizado, da cabeça
aos pés.
Algumas perguntas e informações são fundamentais e
devem ser levantadas, como por exemplo:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Nome, idade, telefone (menor de idade –
contatar responsáveis).
O que aconteceu?