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PRIMEIROS SOCORROS

Ética profissional
Ética profissional é um conjunto de normas que formam a
consciência do profissional, ser ético é agir
dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não
prejudicar o próximo. No entanto, há
elementos da ética profissional que são universais e por isso
aplicáveis a qualquer atividade
profissional, como honestidade, responsabilidade,
competência e etc.
Socorrista
Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo
a portaria nº 8 24 de 24 de junho de
1999. O socorrista possui um treinamento mais amplo e
detalhado que uma pessoa prestadora de
socorro.
KED DE RESGATE
PRIMEIRO SOCORRO
INTRODUÇÃO
O PRIMEIRO SOCORRO. compreende o atendimento prestado a uma
vítima de mal súbito ou trauma, visando à manutenção de seus sinais
vitais e à preservação da vida, além de evitar o agravamento das
lesões existentes, até que uma equipe especializada possa transportá-
la ao hospital e oferecer um tratamento definitivo.
Apesar de qualquer cidadão poder ajudar em uma situação de
emergência, é importante lembrar que isso não o torna
um “socorrista” profissional. Para se profissionalizar é necessário
adquirir muito mais informações e habilidades, treinamento adequado
e, inclusive, para muitas das funções, diploma e registro profissional.
Portanto, devemos preferir, sempre que possível, o atendimento pelos
socorristas e PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
A prioridade de atendimento é determinada
basicamente pela gravidade da vítima, ou
seja, serão socorridas e atendidas
primeiramente aquelas que se encontram
sujeitas a maior risco de morte, pois o objetivo
principal do primeiro socorro é a preservação
da vida. O socorrista deverá seguir uma
sequência padronizada e executar as medidas
de socorro conforme for identificando as
lesões da vítima. O exame é dividido em dois
tempos principais: avaliação primária e
avaliação secundária.
As fases do socorro
Avaliação do Ambiente
Avaliar os riscos que possam colocar em perigo as pessoas prestadoras
de primeiros socorros. Se
houver algum perigo em potencial, aguardar a chegada do socorro
especializado.
Cinemátiva do trauma
Processo de análise e avaliação da cena do acidente, com intuito de se
estabelecer um diagnóstico
o mais precoce possível das lesões resultantes da energia, força e
movimentos envolvidos.
Sinalização
Efetua , sempre que necessário, a sinalização do local para
evitar a ocorrência de novos acidentes.
Pode ser feita com cones, fitas zebrada ou qualquer objeto
que chame a atenção de outras pessoas
Responsabilidades do Socorrista
 Controlar o local do acidente de modo a proteger a si mesmo, a sua equipe, o
paciente e
prevenir outros acidentes;
 Ter acesso ao paciente, mesmo que ele esteja rodeado pela multidão preso no
interior do
veículo ou no interior do edifício;
 Identificar o que está errado com o paciente, utilizando-se das informações obtidas
no local e
pela avaliação inicial à vítima;
 Fazer o melhor possível dentro de sua capacidade, proporcionar uma assistência
de
emergência nos limites do seu treinamento;
 Decidir quando os requisitos de segurança ou de assistência exigem a mobilização
ou
mudança na posição ou local do paciente. O procedimento deve ser realizado com
técnicas
que minimizem a possibilidade de lesões adicionais;
 Obter ajuda do pessoal presente no local da emergência e controlar suas
atividades;
 Auxiliar o pessoal do resgate no local da ocorrência e trabalhar segundo sua
O que é trauma (traumatismo)? - É a
lesão corporal resultado da exposição
à energia (mecânica, térmica, elétrica,
química ou radiação) que interagiu
com o corpo em quantidades acima da
suportada fisiologicamente. Pode
ainda em alguns casos ser resultado
da insuficiência de algum elemento
vital (afogamento, estrangulamento,
congelamento).
Omissão de Socorro é um dos crimes
previstos no Código Penal brasileiro, em
seu art. 135. É o exemplo clássico do crime
omissivo. Deixar de prestar socorro a
quem não tenha condições de socorrer a
si próprio ou comunicar o evento a
autoridade pública que o possa fazê-lo,
quando possível, é crime.
- Pena/Ação Penal: Pena na
forma simples, detenção de 1 a
6 meses ou multa. Se resulta
lesão grave, reclusão de 1 a 4
anos. Se resultar morte,
reclusão de 4 a 12 anos.
Avaliação Inicial da Vítima
O Suporte Básico de Vida (SBV), oferecido aos
pacientes no ambiente extra-hospitalar,
consiste no reconhecimento e na correção
imediata da falência dos sistemas respiratório
e/ou cardiovascular, ou seja, a pessoa que
presta o atendimento deve ser capaz de avaliar
e manter a vítima respirando, com batimento
cardíaco e sem hemorragias graves, até
a chegada de uma equipe especializada.
São inúmeras as situações de urgências e
emergências que necessitam do atendimento
de um Profissional de saúde ou de um
socorrista especializado: traumatismos,
queimaduras, doenças cardiovasculares,
parada cardiorrespiratória, crise convulsiva,
afogamento, intoxicações etc. Para cada caso
específico, o profissional deverá estar apto a
prestar um socorro adequado e de qualidade.
É preciso definir e diferenciar o que vem a ser
então uma situação de urgência ou
emergência.
Urgência: Condições que indica gravidade, mas geralmente
não perigosa. Estado que necessita de
encaminhamento rápido ao hospital.
Emergência: Condição potencialmente ameaçadora a vida ou
à ação normal de um órgão em estado
grave, que necessite de atendimento médico imediato com a
mais alta prioridade.
Sinal: É a informação obtida a partir da observação da
vítima.
Sintoma: É informação a partir de um relato da vítima.
Atenção
Durante o atendimento, deve-se reavaliar a vítima (avaliação
primária) sempre que possível, pois o
quadro pode agravar-se. Ex.: a vítima parar de respirar ou
entrar em estado de choque.
Estado de choque
O choque acontece quando o fluxo de
oxigênio para as células do corpo diminui
ou para por
completo. Ele vai diminuindo
gradativamente e causando danos nos
tecidos de acordo com sua
extensão, até o momento em que o
coração não recebe oxigênio suficiente e
para de bater, causando
a morte.
AVALIAR CUIDADOSAMENTE O CENÁRIO
Qual a situação? Observar, reconhecer e
avaliar cuidadosamente os riscos que o
ambiente oferece (para você, sua equipe e
terceiros – paciente, familiares, testemunhas,
curiosos), qual
o número de vítimas envolvidas, gravidade etc.
Como a situação pode evoluir? Tenha sempre
em mente que o ambiente pré-hospitalar
nunca está 100% seguro e uma situação
aparentemente controlada pode tornar-se
instável e perigosa a qualquer momento.
Portanto, a segurança deverá ser reavaliada
constantemente! Identifique as ameaças ao seu
redor, tais como riscos de atropelamento, colisão,
explosão, desabamentos, eletrocussão, agressões
etc. Na existência de qualquer perigo em potencial,
aguarde o socorro especializado. Lembre-se: não se
torne mais uma vítima! Quanto menor o número de
vítimas, melhor.
Que recursos devem ser acionados? Verifique se há
necessidade de solicitar recursos adicionais, tais
como corpo de bombeiros, defesa civil, polícia
militar, companhia elétrica e outros.
ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Após avaliar o ambiente e tomar todas as precauções de


segurança e proteção individuais, o socorrista deverá se
identificar e se apresentar à vítima dizendo: “Sou um
profissional de saúde. Posso ajudar?”

Em seguida, devidamente autorizado a prestar


auxílio e observando todos os aspectos pessoais e
legais da cena do acidente o profissional poderá
intervir diretamente no atendimento.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA consiste numa análise de
todas as condições que impliquem risco iminente de
morte, tais como desubstrução vias aéreas,
respiração eficaz, estabilidade circulatória, controle
de grandes sangramentos e estabilização da
coluna cervical. Essa etapa inicial da avaliação
deverá ser completada em 60 segundos, no
máximo e imediatamente chamar ou solicitar
alguém que chame o serviço de atendimento móvel,
se disponível no local trazer o DEA – Desfibrilador
Automático Externo.
Circulação – O pulso está presente? Não
se deve demorar mais do que 10
segundos para identificar o pulso. Existe
alguma hemorragia grave? Na ausência
de pulso iniciar de imediato com 30
compressões torácicas, em uma
frequência de no mínimo 100 vezes por
minutos, com a profundidade de 5 cm.
RCP REANIMAÇÃO CÁRDIO PULMONAR
Respiração – O paciente respira? Na
ausência da respiração realizar 2
ventilações. Essa respiração está sendo
eficaz? Ofertar suporte ventilatório com
oxigênio suplementar .
Avaliação neurológica – Chamar pela pessoa.
“Você está bem? Posso ajudar? Qual o seu
nome?” são métodos muito simples para
determinar rapidamente o estado de
consciência
USO DO AMBU
Desfibrilador Externo Automático - DEA
O DEA é um tipo especial de Desfibrilador Externo, que tem
como principal característica a capacidade de ser operado
pelo publico leigo, ou seja, não é necessária a presença de
um medico ou paramédico para desfibrilar o paciente. O
Desfibrilador Externo Automático tem o funcionamento
muito simples, com instruções simplificadas e, em sua
maioria, se comunicam com o operador de forma verbal.
PRANCHAS DE RESGATE
E SUAS PARTICULARIDADES
COLAR CERVICAL

Tirante frontal Tirante


mentoniano

Coxins
Estabilizador de coxins
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
consiste na segunda etapa do exame, onde
serão observadas todas as lesões que não
impliquem risco imediato à vida. O socorrista
deve buscar realizar , checar a história do
acidente ou mal súbito, identificar
os ferimentos, aferir os sinais vitais e realizar
um exame físico padronizado, da cabeça aos
pés. Algumas perguntas e informações são
fundamentais e devem ser levantadas, como
por exemplo:
EXEMPLOS
Nome, idade, telefone (menor de idade – contatar
responsáveis).
• O que aconteceu?
• Isso já aconteceu antes?
• Algum problema de saúde?
• Está tomando algum remédio?
• Está fazendo algum tratamento de saúde?
• É alérgico a algum medicamento?
• Fez uso de algum tipo de droga?
• Qual o horário da última alimentação?
• O que você está sentindo? Sente dor em algum lugar?
Utilizar BARREIRAS DE PROTEÇÃO contra doenças
contagiosas. Ao examinar e manipular a vítima, o socorrista
deverá tomar todas as precauções para evitar a sua
contaminação por agentes infecciosos, sangue, secreções ou
produtos químicos. O uso de equipamento de proteção
individual (EPI), tais como luvas descartáveis, óculos de
proteção, máscaras e aventais, é essencial para a segurança
do profissional de saúde em atendimento.
Portanto, proteger-se de qualquer contaminação e
minimizar os riscos de exposição fazendo uso das precauções
universais é uma obrigação da pessoa que presta o socorro.
Lembre-se do bom senso: a sua segurança em primeiro
lugar, correto? Lembramos ainda que a lavagem de
mãos com água e sabão deverá ser feita rigorosamente
antes e após cada atendimento
biossegurança é um conjunto
procedimentos e estudos de relevante
importância nos serviços de saúde, que
visam não apenas abordar medidas de
controle de infecções para proteger as
pessoas que prestam assistência e os
usuários em saúde.
Equipamento de Proteção Individual – ( NR-6 ITEM
6.1 ) EPI é todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua
segurança e a sua saúde

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são


equipamentos utilizados para proteção de
segurança enquanto um grupo de pessoas
realiza determinada tarefa ou atividade.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
EPC = EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Lembrem-se: Um bombeiro nunca atende
um chamado sem antes estar protegido….
PROTEJA-SE
ACIDENTES DOMÉSTICOS
O acidente doméstico é aquele que ocorre no local
onde habitamos ou em seu entorno.
Tipos de habitação: apartamento, casa térrea,
sobrado de alvenaria ou mesmo de madeira, entre
outros.
O ambiente doméstico geralmente é constituído por:
cozinha, lavanderia, despensa, banheiro, sala de
refeições, sala de visitas, quartos, quintal, jardim,
garagem e escadas. Ao se considerar apartamento,
acrescenta-se escadas e elevadores.
Os locais de maior risco são: cozinha, banheiro,
escada, quintal, sala e quarto.
Fatores relacionados à ocorrência de acidentes:
# Idade: quanto menor a idade, maior deve ser a vigilância das
crianças, a educação para prevenção deve aumentar a medida de seu
crescimento, mostrando os riscos e suas conseqüências. O papel dos
pais é fundamental, ao servirem de exemplo e darem as orientações.
# Escolaridade: as pessoas mais instruídas terão possibilidades
maiores de prevenir os acidentes, assim como cuidar da primeira
assistência.
# Ambiente físico: casas em mau estado de conservação, pequenas,
mal situadas, cômodos pequenos, cozinhas apertadas, também
pequenas, com mau estado da fiação, da tubulação, do gás, podem
facilitar os acidentes.
Para cada um dos cômodos do ambiente doméstico, dadas as suas
peculiaridades, ocorrem alguns acidentes com maior freqüência. São
considerados os locais de acidentes mais freqüentes, por ordem
decrescente: cozinha, banheiro, corredor, escada, quarto e sala.
É importante analisar, do ponto de vista da segurança, todos os
cômodos em separado do ambiente doméstico:
Como evitar alguns acidentes domésticos
ALGUMAS DICAS PARA EVITAR ACIDENTES DOMÉSTCOS
O QUE É HEMORRAGIA?

A hemorragia é caracterizada por


uma perda de sangue em virtude
de um rompimento dos vasos
sanguíneos. Ela pode ser
classificada em interna ou externa.
Classificação quanto ao tipo de sangramento
Arteriais: Mais perigosas; o sangue é vermelho vivo e
sai em jato forte, rápida e intermitentemente.
Venosas: O sangue é mais vermelho-escuro, e sai de
forma contínua e lentamente.
Capilares: O sangue é de cor intermediária, e brota
como pequenas gotas.
Hemorragias externas
Sinais de hemorragia externa podem incluir:
Sangramento na boca devido a um corte ou
mordida (ou à perda de um dente)
Sangramentos nasais súbitos (sem razão
aparente) que durem mais tempo do que o
normal
Sangramento intenso a partir de um corte
pequeno
Um corte que para de sangrar por um curto
período de tempo e, em seguida, volta a
sangrar
Hemorragias internas
Sinais de hemorragia interna
podem incluir:
Tumefações, inchaço
Sangue na urina
Sangue nas fezes
Grandes equimoses
Sangramento visível da boca ou
língua
Tratamento da Hemorragia Interna
Deitar o acidentado
Prevenir o estado de choque.
Providenciar transporte urgente,
pois só em hospital se pode
estancar a hemorragia interna.
Hemorragias articulares
Sinais de hemorragias articulares podem
incluir:
Sensação de formigamento e rigidez nas
articulações
Dor, inchaço, endurecimento
dificuldade para estender um braço ou perna
Calor
Tremores musculares
Alterações de humor
Recomendações:
* Peça a vítima que respire
pela boca;
* Não deixe que assue o
nariz.
Primeiros socorros:
Manter a vítima sentada em
local fresco;
Afrouxar a roupa que esteja
comprimindo o pescoço e o
tórax da vítima;
Hemorragia Nasal
Manter a cabeça voltada par
trás e aperte-lhe a narina na
qual apresenta o
sangramento por 5
minutos;
Hemorragias no cérebro
Dores de cabeça persistentes
Dor ou rigidez no pescoço
Vômitos repetidos
Sonolência
Alterações de humor ou comportamento
Fraqueza súbita
Movimentos desajeitados com os braços ou as
pernas
Dificuldades para caminhar
Visão dupla
Contrações musculares incontroláveis, súbitas e
violentas (convulsões )
TRATAMENTO: pequenas, médias e grandes
hemorragias podem ser detidas pela obstrução do
fluxo sanguíneo, preferencialmente, com um pano
limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo
compressivo. É o melhor método de estancar uma
hemorragia.

Compressão arterial: se os métodos anteriores


não forem suficientes para estancar a
hemorragia, ou se não for possível comprimir
diretamente o ferimento, deve-se comprimir as
grandes artérias para diminuir o fluxo
sanguíneo.
Torniquete: é uma medida extrema que só
deve ser adotada em último caso e se todos os
outros métodos falharem. Consiste em uma
faixa de constrição que se aplica a um
membro, acima do ferimento, de maneira tal
que se possa apertar até deter a passagem do
sangue arterial.
Tipos de lesões
Instrumentos cortantes
São aqueles que produzem feridas incisas, ou
(cortes) como vulgarmente se chama. As feridas
possuem duas características básicas: levam ao
sangramento e possuem comprimento maior que a
distância entre as bordas. Além disso possuem maior
profundidade no centro da ferida. giletes e
navalhas são típicos objetos cortantes
Instrumentos perfurantes
Os instrumentos perfurantes produzem o que se
chama de feridas punctórias, ou as vulgares
(perfurações) ou (furos) nelas, a profundidade das
feridas e maior que o diâmetro de sua superfície
geralmente não há sangramento, ou ele ocorre em
pequena quantidade, pregos, garfos e chave de
fenda são considerados objetos perfurantes.
Instrumentos contundentes
Os instrumentos contundentes provocam lesões através da
pressão exercida em alguma parte do
corpo, batendo ou chocando. A forma da lesão provocada é
irregular, manifestando-se com
hematomas ou escoriações. Quando alguém está com o
(olho roxo) provavelmente foi vítima de um
instrumento contundente. Esses instrumentos podem ser a
mão de uma outra pessoa (soco), um
pedaço de madeira, uma pedra, etc.
É bom frisar que um só instrumento pode ser por exemplo
perfuro-cortante como as facas que
conhecemos. Ao tempo em que fura pode também corta,
pois possui uma ponta e uma lâmina. Dai
temos as outras designações: perfuro-contundente, corto-
contundente…
Agora quando for preencher seu boletim de ocorrência, não
cabe mais escrever que uma vítima
sofreu uma (facada) ou (paulada). sejamos profissionais
Curativo três pontos – salva vidas
Tópico relacionado a trauma torácico,
principalmente o penetrante ( mais comum por arma
de fogo e
arma branca ), Um ferimento que atinge as camadas
da parede torácica permite entrada de ar na
cavidade pleural. Se a lesão no tórax for igual ou
maior que 2/3 do diâmetro da traqueia a cada
respiração o ar vai preferencialmente entra pela
ferida no tórax e não pela traqueia. Causando
enorme prejuízo ao paciente, resultando em hipóxia
grave.
Tratamento no pré-hospitalar
O tratamento consiste basicamente da realização de
um curativo em três pontos. Básicos, simples e
não exige muito recurso. Mas como eu falei encima,
pode salvar uma vida. Basta um pedaço de
plástico quadrangular, ou qualquer outra superfície
maleável plana. ( até uma folha de uma árvore ) e
03 tiras de esparadrapo colocando da seguinte
forma.
CURATIVO DE TRÊS PONTOS

O objetivo é permitir que ao inspirar, o plástico cole


na pele impedindo que o ar entre pela lesão
no tórax. E ao expirar, por ter uma face aberta no
curativo, o ar dentro da cavidade pleural, possa
sair.
Evisceração é a lesão que ocorre extrusão de vísceras. Isso ocorre
quando um segmento do intestino ou outro orgão abdominal sai
através de um ferimento/abertura e fica fora da cavidade abdominal.
O tecido mais comumente observado é o epíplon que fica na frente do
intestino. Não se deve em hipótese alguma tentar colocar o tecido
eviscerado de volta na cavidade abdominal. As vísceras devem ser
mantidas na superfície do abdome ou para fora, como encontradas.
Deve-se proteger a porção eviscerada do intestino ou de outro orgão,
para que não sofra mais lesão. A maior parte do conteúdo abdominal
necessita de ambiente úmido. Se o intestino ou algum dos outros
órgãos abdominais ficar seco, ocorre morte celular.
EXTRINCAÇÃO DE VEÍCULOS
1 - Chave de Rauteck: retira rapidamente e
sem equipamento, vítima de acidente
automobilístico do banco dianteiro. Está
indicada em situações de risco de incêndio
ou explosão.
Epilepsia
É uma alteração temporária e reversível do
funcionamento do cérebro, que não tenha sido
causada
por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se
expressa por crises epilépticas repetidas
O que se deve fazer na crise epilepsia é:
Colocar a vítima de lado, na posição lateral de segurança, como mostra a imagem
Colocar um apoio em baixo da cabeça (travesseiro, casaco dobrado, etc.) para
prevenir que o
indivíduo bata a cabeça no chão e cause algum traumatismo;
Desapertar roupas muito apertadas, como cintos, gravatas ou camisas
Não segurar os braços ou pernas, para evitar roturas musculares ou fraturas Contar o
tempo que
dura a crise de epilepsia.
As crises duram, em média, entre 2 a 3 minutos, mas caso durem mais do que este
tempo ou se repita
a seguir é necessário ligar para o 192, para ser encaminhado ao hospital.
Desmaio
Desmaio é a perda dos sentidos,
desfalecimento. Conhecido também como
síncope.
Causas
Várias são as causas que levam ao desmaio,
como por exemplo:
Pressão baixa, jejum prolongado, que causa
queda da taxa de glicose no sangue
(hipoglicemia),
prática de exercício físico por períodos
prolongados, vômitos, alteração emocional
Sinais e sintomas
Mau estar, escurecimento da visão, suor
abundante, perda de consciência,
relaxamento muscular,
palidez, respiração superficial etc.
Sempre há necessidade de
acompanhamento médico para
investigação e diagnóstico correto, visto
que o desmaio pode ser o sintoma de que
algo mais sério está acontecendo no
organismo.
O que fazer?
Afastar a vítima de local que proporcione perigo
(escadas, janelas etc.).
Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e
elevar as pernas acima do tórax (com a cabeça mais
baixa em relação ao restante do corpo).
Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração,
afrouxa as roupas, manter o ambiente arejado, após
recobra a consciência, deve permanecer pelo menos
10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois
isso pode favorecer um novo desmaio, transporta a
vítima para atendimento médico.
ELEVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES EM CASO DE DESMAIO
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é a passagem de uma corrente pelo copo
tornando-se um condutor elétrico.
Essa condução de corrente varia de acordo com a
intensidade de volts com que a pessoa é submetida
no choque elétrico e pode gerar desde um pequeno susto,
até uma fibrilação cardíaca, ou mesmo a
morte.
O choque elétrico pode ser causado por fenômenos naturais
como um raio, por exemplo, ou
acidentes como o contato direto com fiações elétricas
domésticas ou públicas, áreas energizadas em
decorrência de alguma fonte de energia mal isoladas, ou até
mesmo o contato direto com uma pessoa
que está recebendo uma descarga elétrica.
O que fazer nos casos de choque elétrico?
* No caso de se estar presenciando o momento do
ocorrido, procurar imediatamente afastar a vítima
da fonte da corrente elétrica, desligando o
interruptor próximo. Sendo ela um fio afastá-lo da
pessoa
com um instrumento de material não condutor que
esteja seco (madeira, plástico, pano grosso,
borracha, com exceção de materiais de metal),
procurar locomover a vítima também com algum
desses instrumentos, uma vez que ela estará
energizada e poderá assim, transmitir o choque a
você.
CONTINUAÇÃO

Aguarde uns segundos e inicie os procedimentos de


socorro, já tendo acionado um serviço
especializado antes. Observe os sinais e se a vítima
estiver inconsciente, sem pulso ou respiração,
aplique as técnicas de reanimação com compressões
toráxicas e respiração artificial.
* Deve-se desapertar as roupas e ficar atento aos
sinais vitais, ainda que a vítima tenha recuperado a
pulsação e a respiração. Em casos de choques, essas
variações de quadro são comuns, e pode ser
necessária nova intervenção de reanimação.
CONTINUAÇÃO

Se a vítima apresentar inconsciência; porém, estiver


respirando e com pulsação, deve-se colocá-la
na PLS (Posição Lateral de Segurança) descrita
anteriormente e aguardar a chegada do socorro
especializado.
Vídeo choque
elétrico
QUEIMADURAS
A queimadura é uma lesão causada por fatores
térmicos, químicos, eletricidade e radiação,
entre outros. Dependendo da localização, da
extensão e do grau de profundidade, a lesão
produzida nos tecidos de revestimento do
organismo (como a pele) pode desfigurar,
causar incapacidades temporárias ou
permanentes e levar à morte.
AS CAMADAS DA PELE
As queimaduras são classificadas em:
Queimadura de 1º grau – atinge somente a epiderme
(camada mais superficial da pele). Caracteriza-se por
dor e vermelhidão no local queimado.
Queimadura de 2º grau – atinge a epiderme e a
derme (camada localizada abaixo da epiderme).
Caracteriza-se por dor, vermelhidão e formação de
bolhas.
Queimadura de 3º grau – atinge todas as camadas da
pele, inclusive o tecido gorduroso e os nervos,
podendo alcançar inclusive os ossos. Caracteriza-se
por pouca dor, já que destrói as terminações
nervosas de sensibilidade. A pele fica seca, dura,
enrugada, escurecida ou esbranquiçada.
De acordo com o Agente Causador, a
queimadura pode ser:
1º TÉRMICA (provocada por calor, líquidos
quentes, objetos aquecidos, vapor).
2º QUÍMICA (provocada por ácidos e
bases).
3º ELÉTRICA (quando provocada por raios
e corrente elétricas).
4º POR RADIAÇÃO (quando provocada por
radiação nuclear).
Primeiros socorros em queimaduras
- Interrompa o processo que está originando a
queimadura. Se for fogo na roupa, não deixe a
pessoa correr. Deite-a no chão e comece a
abafar as chamas pela cabeça, usando um
cobertor, um tapete, um casaco grosso ou faça-
a rolar no chão
- Jamais deixe de lado a sua própria segurança
ao ajudar em uma situação como essa
- Depois de apagado o fogo, não retire roupas
coladas na pele, apenas recorte as partes
soltas, sobre as áreas queimadas
O QUE FAZER
Cubra a área queimada com gaze esterilizada ou
panos limpos, para evitar infecção
- Não aplique qualquer creme ou pomada na
queimadura, a não ser que haja prescrição médica
- Jamais rompa as bolhas formadas na queimadura
- Em queimaduras de 1º e 2º grau resfrie o ferimento
com água corrente. Não aplique gelo no local
- Em queimaduras químicas, limpe e remova a
substância da pele e das roupas. Em seguida, lave o
ferimento com bastante água corrente
O QUE FAZER

Em caso de queimadura de origem elétrica,


não socorra a vítima antes de desligar a
corrente
- Além da queimadura, a corrente elétrica pode
gerar parada cardiorrespiratória, devendo
neste caso ser aplicada a reanimação. Após
prestar o primeiro atendimento, chame
socorro ou conduza a pessoa ao hospital
Como prevenir:
- Sempre que se submeter ao sol, use filtro solar
- Afaste fósforos, produtos químicos e inflamáveis de
crianças
- Tenha cuidado ao usar fogão, velas, cigarros e
qualquer fonte de ignição
- Evite soltar fogos de artifício
- Proteja a rede elétrica de sua casa evitando
sobrecarga ou fios desencapados. Procure sempre
um profissional habilitado para realizar o serviço de
instalação ou manutenção de sua rede elétrica
ATENÇÃO!
Em hipótese alguma nos casos de queimaduras
deve-se:
.Retirar qualquer pedaço de roupa ou tecido que
porventura ficarem agarrados à pele da vítima;
.Estourar as bolhas que se formaram, nem retirar a
pele das que já estouraram;
.Aplicar gelo sobre as queimaduras, pois ele
também causa queimaduras;
.Aplicar receitas caseiras como: manteiga, creme
dental, entre outros.
ENVENENAMENTO
Os primeiros socorros para envenenamento variam
se a vítima está consciente ou inconsciente, no
entanto, em todas as situações é necessário chamar
ajuda médica, ligando para o 192.
Vítima consciente
Os primeiros socorros para envenenamento
caso a vítima esteja consciente incluem:
Interrogar a vítima para tentar obter o maior
número possível de informações sobre o
envenenamento, como:
O nome ou tipo de veneno
A via de entrada do veneno como nariz, pele ou boca
A quantidade de veneno, aproximadamente,
ingerida
Há quanto tempo ocorreu o envenenamento
Colocar a vítima de lado e confortavelmente
aquecida;
Chamar uma ambulância, ligando para o 192.
Caso a vítima tenha queimaduras nos lábios,
deve-se molhá-los suavemente com água, sem
deixar a vítima engolir, porque a ingestão de
água pode favorecer a absorção do veneno
Vítima inconsciente
Os primeiros socorros para envenenamento
caso a vítima esteja inconsciente incluem:
Chamar uma ambulância ligando para o 192;
Se a vítima não estiver respirando,
iniciar massagem cardíaca e respiração boca-
nariz e não boca-a-boca, para evitar ficar
contaminado.
Caso a vítima comece respirando depois da
massagem cardíaca e respiração boca-nariz,
deve-se colocá-la de lado até a ambulância
chegar.
O que não fazer em caso de
envenenamento
Em caso de envenenamento, não se deve:
Dar líquidos à vítima, pois pode favorecer
a absorção de alguns venenos;
Provocar o vômito se a vítima ingeriu um
corrosivo ou um solvente.
OBS;As informações recolhidas da vítima
devem ser fornecidas aos profissionais de
saúde assim que chegarem ao local.
OLHO
É um órgão do corpo humano responsável
por um dos sentidos mais importantes : a
visão.
A visão é um dos meios mais importantes
para nossa comunicação com o ambiente,
cerca de 80% das informações são obtidas
por intermédio dela.
ALGUNS TRAUMAS OCULARES
No trabalho
Acidentes domésticos
Plantas domésticas
Insetos
Objetos pontiagudos e inflamáveis
Produtos químicos e em alta temperatura
Por impacto
Lentes de contato
Corpo estranho
Queimaduras
Maquiagens
Entre outros fatores...
ALGUNS TIPOS DE LESÃO OCULAR
PREVENÇÃO
Os olhos são responsáveis por 80% da compreensão
do mundo, sendo assim, é necessário ter muito
cuidado com o mesmo. Tomar algumas precauções
como, durante o trabalho se necessário usar os
óculos de proteção, usar óculos escuros contra os
raios ultravioletas, evitar automedicações, retirar
maquiagens antes de dormir, cuidar do meio em que
as crianças vivem e estudam, guardar produtos
químicos devidamente, entre outras formas de evitar
traumas, assim, evitando também problemas graves
e até mesmo cegueira.
A Manobra de Heimlich é o melhor
método pré-hospitalar de desobstrução das
vias aéreas superiores por corpo estranho. Essa
manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico
estadunidense Henry Heimlich em 1974 e induz uma
tosse artificial, que deve expelir o objeto da traqueia
da vítima. Resumidamente, uma pessoa fazendo a
manobra usa as mãos para fazer pressão sobre o
final domúsculo diafragma. Isso comprimirá os
pulmões e fará pressão sobre qualquer objeto
estranho na traqueia .
Procedimento
A pessoa a aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da
vítima, fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para
dentro entre a cicatriz umbilical e o osso esterno. Com a
outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as
mãos em sua direção, com um rápido empurrão para dentro
e pra cima a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte
superior do abdome contra a base dos pulmões, para
expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do
bloqueio. É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco a
oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente
para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique inconsciente, a
manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a
reanimação cardiorrespiratória.
Manobra de
Heimlich
Quando algo bloqueia a
passagem de ar, não há
tempo suficiente para
esperar pela chegada de
um socorro médico. A
pessoa mais próxima
precisa de agir
rapidamente!
MANOBRA EM CRIANÇAS
Vídeo manobra
De Heimlich
Vídeo manobra de
heimlich
ANIMAIS PEÇONHENTOS
São animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa, são
capazes de injetar em suas presas uma substância tóxica produzida em
seus corpos, diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão,
aguilhão) por onde passa o veneno. Esses animais agem por instinto
de sobrevivência. Ao se sentirem ameaçados, imobilizam o agressor e
fogem para um local seguro. Temidos pelo homem, os animais
peçonhentos estão presentes tanto em meios rurais, quanto urbanos.
Eles são responsáveis por provocarem inúmeros acidentes domésticos,
em variadas regiões brasileiras, com índices crescentes ano após
ano. Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas,
abelhas e marimbondos são exemplos dessa categoria. Para que não
se crie um medo inconsciente desses animais, é necessário um maior
conhecimento a respeito do assunto.
Vídeo animais
peçonhentos
ALGUNS ANIMAIS PEÇOENHENTOS
ANIMAIS VENENOSOS
ALGUNS CUIDADOS A SEREM TOMADOS

Existem algumas maneiras de prevenir


os acidentes. Medidas simples como o
uso de luvas, botas de cano alto e
perneiras diminuem drasticamente a
probabilidade de que um encontro
entre um indivíduo e esses animais
venha se tornar um acidente.
PLANTAS TÓXICAS OU VENENOSAS.
Conceito:
Plantas tóxicas são encontradas em
todos os lugares: quintais, terrenos
baldios e dentro de casa. Quando
colocadas na boca ou manipuladas
podem ser perigosas, principalmente
para as crianças. Os efeitos das
plantas variam com as diferentes
espécies, sendo comum náuseas,
vômitos, diarréia e desidratação.
PREVENÇÃO:
Mantenha longe do alcance das crianças.
Ensine as crianças que não se colocam plantas na
boca.
Conheça as plantas que tem em casa e arredores
pelo nome e características.
Não use remédios caseiros feitos de plantas sem
orientação médica.
Não coma plantas desconhecidas. Lembre-se de que
há regras ou testes seguros para distinguir as plantas
comestíveis das venenosas. Nem sempre o
cozimento elimina a toxicidade da planta
PRIMEIROS SOCORROS:

Retire da boca o que resta da planta,


cuidadosamente.
Enxague a boca com água corrente
abundante.
Tome gelatina ou clara de ovo.
Examine a língua e a garganta para
verificar a irritação causada.
Procure um Médico.
Guarde a planta para posterior
identificação.
ALGUMAS PLANTAS VENENOSAS OU TÓXICAS
OS
SO
HU D S
M O
AN CO
O RP
O
O esqueleto humano é formado pelos
ossos e tem como função principal
proteger determinados órgãos vitais como
o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e
também os pulmões e o coração, que são
protegidos pelas costelas e pelo esterno, e
servem também para armazenar os sais,
ajudar com os movimentos do corpo e
sustentar o organismo
FRATURA
É o rompimento de um ou
mais ossos.
Podemos definir uma
fratura como sendo a
perda, total ou parcial, da
continuidade de um osso.
COMO PROCEDER
No caso de fraturas, a vítima geralmente irá
queixar-se de dor no local da lesão. O
socorrista poderá identificar também,
deformidades, edemas, hematomas,
exposições ósseas, palidez nas extremidades
e ainda, redução de temperatura no membro
fraturado.
A imobilização provisória é o socorro mais
indicado no tratamento de fraturas ou
suspeitas de fraturas
Tipos de fraturas
Fechada (simples): A pele não foi
perfurada pelas extremidades
ósseas;
Aberta (exposta): O osso se
quebra, atravessando a pele, ou
existe uma ferida associada que
se estende desde o osso
fraturado até a pele
ALGUNS TIPOS DE FRATURAS

Transversa
Cominutiva
Obliqua
Espiral
Impactada
Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos
ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
Os cuidados são semelhantes aos da fratura
fechada.
Entorse pode ser definida como uma separação
momentânea das superfícies ósseas, ao nível da
articulação
Tratamentos
O tratamento das entorses de tornozelo é direcionado de
acordo com a lesão apresentada.
Entretanto, na fase aguda, é interessante realizar o
protocolo abaixo:
Repouso: fazer movimentos apenas para as necessidades
básicas diárias e evitar longas caminhada;
Elevação: elevar o membro afetado, colocando-o sobre um
apoio, quando sentado e sobre um ou dois
travesseiros, quando deitado;
Gelo: compressas devem ser realizadas na face anterior do
tornozelo - a parte da frente - por 20
minutos, quatro vezes por dia. Deve-se envolver a bolsa de
gelo com uma toalha para proteger a pele
do frio excessivo;
Luxação
A luxação é uma lesão onde as
extremidades ósseas que formam uma
articulação ficam deslocadas,
permanecendo desalinhadas e sem
contato entre si
Tratamento
Havendo suspeita de que ocorreu uma luxação,
o procedimento é idêntico ao dos casos de
fratura. A
pessoa deve ser imobilizada numa posição
confortável, que permita transportá-la com
segurança
para atendimento médico especializado. A
redução da articulação luxada deve ser feita
em ambiente
hospitalar, o mais rápido possível
Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou
queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos da fratura
fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal
de que houve hemorragia sob a pele.
Tratamento das Contusões
Em caso de contusão, proceda em seguida com o
”G.R.E.C “ para evitar seu agravamento
 G (Gelo) Resfrie a lesão com a aplicação de um
objeto gelado por 10 a 12 minutos. Faça este
arrefecimento a cada hora ou a cada duas horas, se
necessário e, diminua a frequência com a
melhora dos sintomas.
 R (Repouso) Mantenha repouso a fim evitar mais
contusões.
 E (Elevação) Se você estiver com a perna inchada,
eleve a perna o máximo possível.
 C (Compressão) Faça compressão sobre o membro
inchado.
ALGUNS TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
TESOURA
PONTA - ROMBA
PRODUTOS PERIGOSOS
O QUE É UM PRODUTO PERIGOSO?
É TODO AQUELE QUE
PODE CAUSAR
DANOS AO MEIO
AMBIENTE , A SAÚDE
AOS MATERIAIS
E AO PATRIMÔNIO
PRODUTOS PERIGOSOS
Todos que atuam em medicina pré-hospitalar,
resgate e salvamento sabem que a avaliação da cena
é a primeira e fundamental regra do atendimento.
Todo atendimento deve ser iniciado pela avaliação
da cena da emergência. Ao aproximar-se do local do
evento, antes de iniciar o contato direto com a
vítima, o socorrista deverá verificar os riscos
potenciais existentes, as condições de segurança
para si e para os demais envolvidos e prevenir-se
escolhendo adequadamente seus equipamentos de
proteção individual (EPIs).
SEQÜÊNCIA DO ATENDIMENTO CHEGANDO AO
LOCAL - Mantenha distância segura, não seja
mais uma vítima. - Permaneça de costas para o
vento para evitar a inalação de fumaça,
vapores ou gases. Isole a área.

IDENTIFIQUE O PRODUTO - Consulte


os painéis de segurança, rótulos de
risco, nota fiscal e a ficha de
emêrgência.
Contate os órgãos da comunidade
local para auxílio imediato DECIDA
SOBRE SUA ENTRADA NO LOCAL -
Verifique EPI's necessários. -
Verifique sua própria capacitação
para a ação. - Não arrisque sua
segurança. - Nunca toque no
produto derramado nem ande
sobre o mesmo.
IDENTIFICANDO A CARGA E SUA PERICULOSIDADE:
Os veículos que rodam pelas estradas brasileiras
transportando produtos perigosos devem,
obrigatoriamente, ostentar painéis e rótulo bem
visíveis, indicando o que carregam e que perigo é
inerente a esse material.
O painel de segurança tem cor laranja, numero
em preto e forma retangular.
Número de risco: O aprendizado do
idioma dos números de risco, requer o
conhecimento de apenas duas
tabelas, que têm muito a ver entre si,
facilitando a memorização. Cabe
ressaltar que o número de risco não
deve ser lido como uma só unidade.
Por exemplo, 336 não significa "
trezentos e trinta e seis", mas sim
"três, três, seis".
SIGNIFICADO DO 1° ALGARISMO
NÚMERO SIGNIFICADOS
2 GÁS
3 LÍQUIDO INFLAMÁVEL
4 SÓLIDO INFLAMÁVEL
5 SUBSTÂNCIAS OXIDANTES
6 SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
7 SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
8 SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
SIGNIFICADOS DO 2° E 3° ALGARISMOS
NÚMERO SIGNIFICADOS

0 AUSÊNCIA DE RISCO
1 EXPLOSIVOS
2 EMANA GASES
3 INFLAMÁVEL
4 FUNDIDO
5 OXIDANTES
6 TÓXICOS
7 RADIOATIVOS
8 CORROSIVOS
9 REAÇÃO VIOLENTA POR DECOMPOSIÇÃO
Relação dos Códigos Numéricos e seus
respectivos significados
20 Gás inerte
23 Gás inflamável
236 Gás inflamável, tóxico
268 Gás tóxico, corrosivo
286 Gás corrosivo, tóxico
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente
com água, desprendendo gases inflamáveis.
X88 Produto muito corrosivo, que reage
perigosamente com água
Vídeo produtos
Perigosos
VÍDEO SOBRE DOCUMENTAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE PRODUTOS PERIGOSOS
SE EU DORMIR HOJE E
ACORDAR DEUS
ESTARÁ COMIGO, E SE
EU NÃO ACORMAR MAIS
EU ESTAREI COM ELE.
OBRIGADO !

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