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Como profissional que atua em segurança pública, esta é uma situação na qual você está
exposto e, sendo referência para a população, ela exigirá de você uma pronta resposta.
Costumamos dizer que a vida da vítima, envolvida em um acidente ou mal súbito, depende da
testemunha, pois, sem determinadas ações simples, na maioria das vezes, a vítima poderá
morrer.
Urgência é toda situação que necessita de intervenção rápida, entretanto, não confere risco
imediato à vida do indivíduo.
Emergência é toda situação que necessita de intervenção imediata, pois confere risco imediato
à vida do indivíduo.
É claro que o socorro prestado deverá ser de acordo com suas habilitações, ou seja, alguns
procedimentos realizados pelo socorrista leigo (não profissional de Saúde), serão diferentes
dos procedimentos realizados por um médico ou um enfermeiro, e para assegurar legalmente
o socorrista que não é profissional da Saúde, em suas ações, foram criados protocolos, ou seja,
diretrizes, definindo passo a passo o que deverá ser feito por essa vítima, dentro das limitações
de cada um.
O APH e os primeiros socorros são basicamente a mesma coisa, entretanto utilizamos o termo
primeiros socorros para referir às ações imediatas, em uma situação de emergência,
envolvendo pouco recurso e realizadas por indivíduo leigo sem treinamento; e atendimento
pré-hospitalar é utilizado para designar o atendimento realizado com alguns recursos e
equipamentos apropriados por um indivíduo com treinamento para tal.
Quais deverão ser as ações iniciais ao se deparar com uma situação dessas?
Antes de tudo, o mais importante é garantir a segurança dos socorristas, pois este indivíduo é
considerado o personagem mais importante do cenário, jamais este profissional deverá
arriscar sua vida, pois se algo lhe acontecer, quem irá realizar o socorro?!
Se você observou o risco de atropelamento pelos veículos que podem vir pela faixa de
rolamento e risco de explosão devido à parte elétrica do veículo colidido em contato com o
combustível, salvou sua vida!
Sempre que possível desligue a bateria do veículo, caso haja vazamento volumoso de
combustível ou produtos químicos no caso de caminhões, aguarde o socorro especializado
(Corpo de Bombeiros).
2 Controlando a segurança
Alguns produtos podem ser voláteis e tóxicos mesmo que não entrem em contato com você,
por isso se posicione sempre com o vento vindo por trás de seu corpo, conforme indica o
esquema abaixo:
Sempre que não for possível controlar a segurança da cena, como, grandes incêndios, locais
energizados por fios soltos e outros, aguarde socorro especializado.
3 Cinemática do trauma
Após ser garantida a segurança da cena, é necessário avaliar qual foi o mecanismo do trauma e
qual foi a cinemática envolvida (cinemática do trauma), ou seja, o que aconteceu e como
aconteceu, assim como a utilização de dispositivos de segurança (cinto de segurança, airbag,
capacete).
Essa ação permite você definir se o evento foi traumático (atropelamento, lesão por arma de
fogo, colisão de veículos, lesão por arma branca, agressão, queda e outros), ou se foi um
evento de origem clínica (mal súbito), assim como a energia cinética dispersada.
Isso dará ideia da gravidade do evento, impedindo que subestime as lesões potencialmente
graves que não pode ver.
Em uma vítima de trauma, quanto maior a energia envolvida, maior será a gravidade de suas
lesões, mesmo que não possamos vê-las, por exemplo, em um evento de capotamento, onde
há grande dispersão de energia cinética, mesmo que a vítima esteja fora do veículo andando e
falando, não significa que ela não apresente lesões internas que possam evoluir com
gravidade.
4 Possíveis lesões
Além de sugerir a gravidade das lesões, a avaliação da cinemática do trauma também nos
sugere as possíveis lesões que poderemos encontrar, por exemplo, observe a figura a seguir:
Podemos sugerir que em uma colisão frontal, a vítima poderá apresentar as seguintes lesões:
trauma de crânio;
trauma no pescoço;
trauma no tórax;
trauma no abdome;
trauma no quadril;
trauma na coxa;
trauma na perna.
Riscos biológicos são aqueles oriundos de vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos
causadores de doenças, que poderão estar presentes no sangue, secreção e outros fluidos
corporais.
6 Biossegurança
Para nos protegermos dos risos biológicos devermos respeitar as normas de biossegurança.
No caso dos socorristas, a norma de biossegurança mais importante a ser seguida é a utilização
das precauções universais.
7 EPI
Entre os EPIs que o socorrista precisa ter, para realizar um atendimento, estão:
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