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1.1 Definição
1.2 Importância
3. Leis
7. Ressuscitação cardiopulmonar
A ressuscitação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de medidas utilizadas
no atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória (PCR). O atendimento
correto exige desde o início, na grande maioria dos casos, o emprego de
técnicas adequadas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias.
A parada cardíaca acontece quando há interrupção ou diminuição significativa
dos batimentos do coração, o que provoca a redução da quantidade satisfatória
de sangue circulante. Como costuma ocorrer simultaneamente à parada
respiratória, daí tem-se a parada cardiorrespiratória.
- Intoxicações;
- Choque elétrico;
- Asfixia;
- Afogamento;
- Ataque cardíaco.
Sinais e Sintomas da Parada Cardiorrespiratória
Qualidade da RCP
- Comprima com força (pelo menos 5cm) e rapidez (100-120/min) e aguarde o
retorno do tórax.
- Minimize interrupções nas compressões;
-Evite ventilação excessiva;
- Alterne as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 minutos, ou antes,
se houver cansaço;
- Sem via aérea avançada, relação compressão-ventilação de 30:2;
8. Desobstrução de vias aéreas
A obstrução da via aérea pela língua é a causa mais comum de PCR em
traumas crânio encefálico, choque e em situações clínicas com paciente
inconsciente. O relaxamento da língua da vítima em decúbito dorsal impede a
passagem de ar das vias aérea superiores para as inferiores. A inconsciência
também favorece o retorno do conteúdo gástrico para a via aérea causando
asfixia. Quando a respiração for interrompida devem-se utilizar as manobras de
desobstrução, elevando o queixo e inclinando a cabeça da vítima para trás ou,
em caso de traumatismo realizar a manobra de elevação da mandíbula.
Manobra de Hiperextensão
Tríplice Manobra
Obstrução parcial:
1. Se posicionar ao lado da vítima;
2. Acalmar a vítima;
3. Instrui-la a realizar tosses vigorosas.
Obstrução total:
Manobras de Heimlich
Esta manobra poderá ser executada quando a vítima estiver consciente.
1. Apresente-se e explique o que será feito;
2. Posicionar-se atrás da vítima;
3. Posicionar a mão fechada abaixo do Apêndice Xifoide;
4. Colocar a mão oposta sobre a primeira;
5. Fazer compressões firmes direcionadas para cima (movimento em J);
6. Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar,
coloque-a gentilmente no chão (ela vai perder a consciência e pode evoluir
para Parada Respiratória);
7. Faça a manobra de hiperextensão, o que facilita a passagem do ar;
8. Abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a
obstrução.
9. Se possível retire o corpo estranho;
10. Se não for possível, iniciar as manobras de reanimação;
11. Peça ajuda sempre.
Manobra de Heimlich
Vítimas grávidas e obesas
Em mulheres grávidas ou vítimas obesas, nas quais o reanimador tenha
dificuldade em envolver o abdômen, devem ser realizadas compressões no
esterno (semelhante à manobra de RCP). Podem ser aplicadas em vítimas
conscientes ou inconscientes.
Lactantes e crianças
Em crianças e Recém-Nascidos os engasgos podem ocorrer durante a
amamentação, a alimentação ou pela introdução acidental de objetos na boca.
O reconhecimento precoce da obstrução de vias aéreas nesse público é
indispensável para o sucesso no atendimento.
Técnica:
1. Utilizar a região hipotenar das mãos para aplicar até 05 palmadas no dorso
do lactente (entre as escápulas);
2. Virar o lactente segurando firmemente entre suas mãos e braços (em bloco).
3. Aplicar 05 compressões torácicas, como na técnica de reanimação
cardiopulmonar (comprima o tórax com 02 dedos sobre o esterno, logo abaixo
da linha mamilar).
4. Utilizar essa técnica em crianças de até um ano. Em crianças maiores de um
ano utilizar a Manobra de Heimlich ajoelhado aplicando uma força moderada.
9. Controle de hemorragias
O corpo humano possui cerca de 5 litros de sangue e a perda de uma
quantidade em torno de 20% disso, ou seja, 1 litro pode levar à ocorrência de
um Choque Hipovolêmico. Nessa circunstância, o volume sanguíneo se torna
insuficiente para atender às demandas dos órgãos e tecidos e o organismo
como um todo entra em falência.
Portanto, o controle de hemorragias se mostra uma ferramenta fundamental no
que se refere aos procedimentos de Primeiros Socorros. Existem diversos tipos
de hemorragias e aqui falaremos sobre as de maior ocorrência e como deve-se
proceder para controlá-las.
9.1 Sangramento Nasal (Epistaxe):
Inclinar o corpo para frente e comprimir as narinas com o dedo polegar e
dedo indicador;
Não é recomendado inclinar a cabeça para trás, pois dessa forma o
sangue será deglutido e pode levar à irritação estomacal;
Pode-se utilizar gaze para auxiliar a estancar a hemorragia;
Gelo também pode ser utilizado como forma de diminuir/estancar o
sangramento.
12. Convulsões
São abalos musculares de parte ou de todo o corpo, que ocorre devido o
funcionamento anormal do sistema nervoso central (SNC) que, pode estar
associada com a perda ou não da consciência.
Causas:
Febre alta;
Hipoglicemia;
Hiperglicemia;
Insuficiência renal;
Infecções;
Hipotireoidismo;
Hipertireoidismo;
Traumatismo na cabeça;
Hemorragia intracraniana;
Edema cerebral;
Tumores;
Epilepsia;
Outras doenças do sistema nervoso central;
Sintomas:
Inconsciência;
Perda do tônus muscular;
Vômitos e náuseas;
Taquicardíaca ou bradicardia;
Taquipneia ou dispneia;
Queda desamparada;
Olhar vago;
Suor;
Midríase (pupila dilatada);
Lábios cianóticos;
Espumar pela boca;
Morder a língua e/ou lábios;
Corpo rígido e contração do rosto;
Palidez intensa;
Movimentos involuntários e desordenados;
Perda de urina/ou fezes;
Como proceder:
Afaste os curiosos;
Proteja a vitima, evitando que ela bata nos objetos que a cercam, afastando-a o
mais longe possível de quinas, móveis ou paredes;
Não interferir (conter) os movimentos convulsivos da vitima, apenas certifique-
se que a mesma não esta se machucando;
Proteja a cabeça da vitima;
Mantenha a vitima em posição de decúbito lateral;
Não coloque nada na boca da vítima;
Retire próteses dentárias;
Afrouxar a roupa da vítima;
Não realize nenhuma manobra de reanimação cardiorrespiratória como
respiração boca-a-boca ou massagem cardíaca;
Quando os abalos musculares cessarem, certifique-se de que a vítima esteja
respirando sem dificuldades;
Ajude a pessoa a se orientar e, conforme ela readquirir a consciência, diga
algumas palavras de encorajamento;
Se as convulsões persistirem em um período maior do que 5 minutos ligue
imediatamente para o socorro especializado.
13. Queimaduras
As queimaduras são lesões causadas por calor, agentes químicos, corrente
elétrica ou irradiação. São classificadas conforme sua profundidade e a
extensão da lesão provocada na pele. As queimaduras são denominadas de 1º
grau, 2º grau e 3º grau.
1º grau: Atingem as camadas superficiais da pele. Apresentam vermelhidão,
inchaço e dor local suportável, sem a formação de bolhas;
2º grau: Atingem as camadas mais profundas da pele. Apresenta bolhas, pele
avermelhada ou com coloração variável, dor, inchaço, desprendimento de
camadas da pele e possível estado de choque;
3º grau: Atingem todas as camadas da pele e podem chegar aos músculos e
ossos. Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele branca ou carbonizada.
COMO PROCEDER:
Isole a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lave a área
queimada com água corrente;
Caso a roupa esteja grudada na área queimada, tenha bastante cuidado. Lave
o local até que o tecido possa ser retirado delicadamente, sem aumentar a
lesão. Se o tecido continuar aderido à pele, recorte-o ao redor do ferimento;
Se a queimadura ocorreu por exposição a um agente químico ou cáustico, faça
o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contato
com a pele;
Não coloque gelo, sabão ou qualquer produto químico sobre a região lesada.
Isso pode agravar a área machucada.
Proteja o local e se surgirem bolhas, não as rompa;
14. Afogamento
É a aspiração de liquido causada pela imersão ou submersão, isto é, quando
líquidos não corporais penetram na traqueia, laringe e/ou pulmões. A vítima de
afogamento dificilmente vai se debater, gritar ou acenar, pedindo socorro, pois
a mesma, não percebe que está prestes a se afogar e, devido a isso, não dá
sinais e nem pede ajuda. Por esse motivo o socorrista deve estar atento e
saber reconhecer a vítima de afogamento.
A vítima que está se afogando apresenta alguns sinais bem característicos,
sendo eles:
Nado sem progressão, ou seja, a vítima executa um nado sem direção e sem
coordenação;
Cabeça baixa e boca abaixo da linha da água;
Expressão de pânico e assustada, sendo que os seus olhos são incapazes de
focar um objeto;
Normalmente a vítima se encontra em decúbito ventral com a face na água.
Durante o afogamento tente tranquilizar a vítima;
Caso a vítima se encontre muito agitada, jogue uma boia para a mesma;
Se a vítima estiver muito agitada só chegue próximo dela se você for um ótimo
nadador;
Chame os socorristas;
Como proceder:
Analisar se a vítima possui pulso;
Analisar as vias aéreas da vítima;
Fazer hiperextensão;
Fazer compressões torácicas;
Fazer ventilações;
Virar a vítima de lado para que ela possa expelir a água;
Tirar as roupas molhadas da vítima e aquecê-la com cobertores ou bolsas de
água quente;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Esaude/primeirossocorros.pdf
http://www.prefeiturarp.usp.br/pages/cipa/manual_primeiros_socorros.htm