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SUMÁRIO
HEMORRAGIA .................................................................................................... 30
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA................................................................................ 44
DESMAIO............................................................................................................. 76
ASFIXIA ............................................................................................................... 89
INTOXICAÇÕES .................................................................................................. 92
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FRATURAS........................................................................................................ 127
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boca, por exemplo, mas consegue demonstrar por meio de sinais que não aceita o
atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do
socorrista, é importante proceder da seguinte forma:
Nunca discuta com a vítima;
Nunca questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas
em crenças religiosas;
Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus
direitos;
Tente conversar com a vítima, informando a ela que você sabe realizar o
atendimento em primeiros socorros, que irá respeitar o direito dela de recusar o
atendimento, mas que você é treinado e pode prestar uma assistência de qualidade,
enquanto o atendimento médico especializado não chega;
É importante que testemunhas provem que o atendimento foi recusado
por parte da vítima, portanto você pode reunir os dados destas testemunhas.
Quando a vítima for uma criança, a recusa do atendimento pode ser feita pelo
pai, pela mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do acidente
antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá, se
possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato.
O consentimento da vítima para que se possa realizar o atendimento de
primeiros socorros pode ser formal, quando esta fala ou sinaliza que concorda com o
atendimento e após o socorrista ter se identificado e informado à vítima de que possui
treinamento específico em primeiros socorros.
Pode ser também implícito quando esta vítima estiver inconsciente, confusa ou
ferida gravemente, a ponto de não poder falar ou sinalizar consentindo com o
atendimento.
A legislação nesses casos conclui que a vítima daria o consentimento, caso
tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros
socorros.
O consentimento implícito pode ser adotado também nos casos de acidentes
envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo
modo, a legislação conclui que o consentimento seria dado pelos pais ou
responsáveis, caso estivessem presentes no local.
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técnicos de enfermagem.
Além dessa equipe de saúde, em situações de atendimento às urgências
relacionadas com as causas externas ou de pacientes em locais de difícil acesso,
deverá haver uma ação integrada com outros profissionais, como bombeiros militares,
policiais militares e rodoviários, entre outros.
Essa equipe deve trabalhar em conjunto, em busca de um só objetivo, ou seja,
o atendimento sistematizado, dinâmico e com qualidade ao cliente e a sua família.
A portaria 824/99, adaptada pelo Ministério da Saúde, define que o sistema de
atendimento pré-hospitalar é um serviço médico, sua coordenação, regulação e
supervisão direta é a distância e deve ser efetuada unicamente por médico, tem na
Central de Regulação Médica o elemento ordenado e orientador da atenção pré-
hospitalar, sendo o médico regulador o responsável pela decisão técnica em torno dos
pedidos de socorro e decisão gestora dos meios disponíveis.
Diversos pontos de interesse no atendimento pré-hospitalar são discutidos por
organizações médicas, como por exemplo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que
desde julho de 1999 define as “Diretrizes sobre o Tratamento de Infarto Agudo do
Miocárdio”. E, ainda, aborda em parte o atendimento pré-hospitalar no infarto agudo
do miocárdio, demonstrando que um melhor preparo das equipes de atendimento pré-
hospitalar, a eficiência dos treinamentos, o uso de algumas drogas, a assistência via
telefonia, colocação rápida da ambulância junto à vítima e a conscientização da
população possivelmente reduzirão os números de óbito por mal súbito.
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
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O SOCORRISTA
http://www.fiocruz.br/ccs/media/cpqam_samu2.jpg
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DEA;
Relógio;
Caneta;
Bloco de anotações, entre outros.
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http://www.carajas.com/wiki/images/a/a2/Embox.jpg>
AVALIAÇÃO DA CENA
Nesta fase tem uma série de atribuições que a equipe tem antes de ter o
contato direto com o paciente, portanto, antecede o início da abordagem e das
intervenções às vítimas envolvidas no evento.
O marco principal da avaliação da cena é a segurança, a equipe de socorro
deve garantir sua própria condição de segurança, a das vítimas e a dos demais
presentes. De nenhuma forma qualquer membro da equipe deve se expor a um risco
com chance de se transformar em vítima, o que levaria a deslocar ou dividir recursos
de salvamento disponíveis para aquela ocorrência.
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http://rmtonline.globo.com/banco_imagens_novo/noticias/%7B0485B56F-CCBB-4212- 8698-
25859A854E69%7D_acidente_Chapada_carro_600.jpg
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<http://www.servesisma.com.br/resg.JPG
CINEMÁTICA DO TRAUMA
A equipe de resgate que atende uma vítima politraumatizada deve ter dois tipos
de lesões em mente quando se deparar com a ocorrência. O primeiro tipo de lesão é
aquele identificado facilmente no exame físico, permitindo tratamento precoce, como
por exemplo, uma hemorragia externa ou uma fratura exposta. O segundo tipo de
lesão é aquele identificado como potencial, ou seja, não identificado facilmente no
exame físico, mas pode estar presente pelo mecanismo de trauma sofrido pelo
paciente.
Dependendo do grau de suspeita destas lesões pela equipe de resgate, danos
menos aparentes podem passar despercebidos, sendo tratados tardiamente, e
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http://www.tecnocaronline.com.br/img/dicas_feriado-02.jpg
Quebra com abaulamento circular do para-brisa: Indica o impacto da
cabeça, o que sugere lesão cervical e craniana.
http://a5.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-
aksnc1/6215_106329806877_53662206877_2056170_1867475_n.jpg.
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http://4.bp.blogspot.com/_FO02u2K5S5Q/SjAK-
8C2fVI/AAAAAAAAAHE/ei7_Vf6jENE/s1600/painel+II.001.jpg
http://fikolars.pbworks.com/f/colisao_cinto.jpg
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http://pitstopbrasil.files.wordpress.com/2009/09/bel-air_malibu_7_640x408.jpg
CAVITAÇÃO
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http://0.tqn.com/f/p/440/graphics/images/en/15818.jpg
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http://www.chuckhawks.com/energy_transfer_12ga.jpg
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
Densidade
Área de superfície
Quando há transferência de energia, tanto para um tecido muito denso quanto
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
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http://2.bp.blogspot.com/_OFTzR8CWOqI/S_wWr4vQ-
_I/AAAAAAAAAEE/kQDHbwA66kc/s1600/10.jpg
A HISTÓRIA DO XABCDE
Em 1976, ao sofrer um acidente com sua família, o cirurgião ortopédico Jim
Styner pôde perceber as fragilidades dos cuidados em primeiros socorros de vítimas
de traumas. Depois dessa experiência, o médico desenvolveu o protocolo ABCDE
do trauma, que passou a ser empregado em diversas regiões do mundo a partir de
1978, sendo ministrado neste ano o primeiro curso sobre o tema.
A importância do método desenvolvido por Jim Styner não demorou a ser
reconhecida pelas autoridades médicas, uma vez que só com esses cuidados é
possível realmente estabilizar o paciente, deixando-o mais seguro para o transporte
e para quaisquer outras intervenções que se façam necessárias.
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hemorragia externa grave. Ainda não publicado oficialmente e não traduzido, mas
já nos atualizamos.
O APH sofreu um substancial alteração, dando mais ênfase às grandes
hemorragias externas, antes mesmo do controle cervical ou da abertura das vias
aéreas.
( X ) – EXSANGUINAÇÃO
HEMORRAGIA
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por onde o sangue está drenando e a coagulação do sangue, que é uma sequência
complexa de reações químicas que resultam na formação de um coágulo de fibrina,
impedindo assim a drenagem do sangue pelo orifício de vaso lesado.
Estes mecanismos têm como objetivo a hemostasia, ou seja, o controle do
sangramento pelo organismo isoladamente, defendendo-o, ou em associações com
técnicas básicas e avançadas de tratamento médico.
Os pacientes com distúrbios no mecanismo de coagulação, por exemplo, os
hemofílicos, podem apresentar hemorragias graves por traumas banais.
CLASSIFICAÇÃODAS HEMORRAGIAS
Hemorragias Externas
HEMORRAGIAS EXTERNAS
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/hemo.gif
Hemorragias Internas
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Taquicardia;
Pulso radial ausente;
Taquipneia importante;
Enchimento capilar lento.
A perda de mais de 50% do volume sanguíneo leva o indivíduo a óbito.
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ABORDAGEM E CONDUTA
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/jpgs/12_1.jpg
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Líquidos.
Os principais sintomas apresentados pela vítima com obstrução das vias
aéreas são:
Tosse;
Respiração ruidosa;
Movimentos respiratórios alterados;
Cianose (extremidades roxas).
Para realizarmos o controle das vias aéreas podemos realizar as seguintes
técnicas:
Manobra tríplice ou elevação da mandíbula.
ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA
http://www.sbp.com.br/img/cursos/curso_suporte/fig02-05.gif
TRAÇÃO DA MANDÍBULA
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http://www.concursoefisioterapia.com/2010/02/manobra-de-tracao-de-
mandibula-jaw.html
http://1.bp.blogspot.com/_P-
MzoBY5JIc/S1djluYhWBI/AAAAAAAAAsk/lI3bPhqETck/s400/canula+guedel.JPG
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fossem avaliados pelo procedimento ver, ouvir e sentir, porém não há mais esta
necessidade.
O socorrista deve priorizar a qualidade da massagem cardíaca, ou seja, realizar
o ciclo com trinta compressões e abrir a via aérea e aplicar duas ventilações.
A respiração boca a boca não é mais recomendado, pois o risco de
contaminação é maior. Novos estudos demonstraram que as compressões ritmadas
no tórax são tão eficazes quanto a respiração boca-a-boca que era intercalada com a
massagem cardíaca. A recomendação é que, só se faça as compressões torácicas
ritmadas, de forma ininterrupta, por até oito minutos.
Existem estudos comprovando que a massagem cardíaca realizada
corretamente e ritmada é suficiente para manter a vítima viva até a chegada de
socorro profissional sem a utilização da respiração boca a boca.
No caso de crianças e bebês, afogamento ou traumatismos, a massagem
cardíaca se faz em sintonia com a respiração boca a boca, porém em situações de
parada cardíaca em adultos apenas a massagem cardíaca deve ser feita, até que os
socorristas cheguem para levar a vítima ao hospital.
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( D ) - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
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A escala de coma de Glasgow deve ser usada. Lembrando que esta é uma
escala neurológica que constitui um método confiável e objetivo de registrar o nível de
consciência de uma pessoa para avaliação inicial e contínua após um traumatismo
craniano.
Seu valor também é utilizado no prognóstico do paciente e é de grande utilidade
na previsão de eventuais sequelas. Segue a escala completa:
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Pontuação total: de 3 a 15
3 = Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo);
4 = Coma profundo
7 = Coma intermediário;
11 = Coma superficial;
15 = Normalidade.
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EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA
Sendo assim, para que um diagnóstico diferencial mais preciso seja realizado,
é preconizado que dentre o X-A-B-C-D dos primeiros socorros, o “E” refere-se à
exposição da vítima.
Quando estabilizadas respiração e circulação, iniciamos a exposição da vítima
para verificar se existem outros ferimentos, complicações e situações a serem
resolvidas.
Lembre-se que tal procedimento deverá ser realizado com cautela e precaução
a fim de evitar maiores dolos na vítima já fragilizada. Todo movimento realizado,
principalmente se em pós-trauma, deverá atender normas de manipulação
assegurando a assistência prestada.
A busca por outras e/ou maiores lesões pode no momento da primeira
assistência salvar a vida da vítima.
Em primeiros socorros, chamamos de “a hora de ouro” a primeira hora de
atendimento, portanto, se o socorrista fizer o seu melhor, a probabilidade desta vítima
ter sua vida prolongada é grande.
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http://4.bp.blogspot.com/- u1Xw93nGPj8/TdfrQRgx9oI/AAAAAAAAAJU/CMpOSNXQQxk/s400/capacete5.gif.
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http://2.bp.blogspot.com/_XNH-
UIyc1zU/TEFVDmH8q0I/AAAAAAAACoU/oaQspTh_7ng/s1600/moto_ferragens.jpg.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
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Uso de capacete;
Posição no veículo;
Deformidade do veículo.
Estas informações a respeito do evento são importantes na condução do
atendimento, partindo sempre da queixa principal, direcionando a entrevista e a
assistência que deverão ser feitas simultaneamente, durante a avaliação da vítima.
Na inspeção devem ser pesquisados:
A cor da pele;
Simetria;
Alinhamento;
Deformidade;
Sangramento;
Fraturas.
Na palpação deverá ser pesquisado:
Deformidade;
Rigidez;
Flacidez.
O exame secundário deve ser realizado obedecendo à seguinte sequência:
Cabeça;
Olhos;
Orelhas e nariz;
Boca;
Pescoço;
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Tórax;
Abdômen;
Cintura pélvica;
Membros inferiores;
Membros superiores;
Dorso.
CABEÇA
http://1.bp.blogspot.com/_YQ- http://2.bp.blogspot.com/_XNH-
UIyc1zU/TEFVDmH8q0I/AAAAAAAACoU/oaQspTh_7ng/s1600/moto_ferragens.jpg.
op14RPUo/TTQz1T0XW2I/AAAAAAAAB_c/sYtxHs2Tg9s/s1600/9-A.JPG>.
OLHOS
ORELHA E NARIZ
BOCA
PESCOÇO
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ABDÔMEN
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DORSO
PELVE
Busca-se por alterações que, com frequência, estão relacionadas com fraturas
da pelve como hematomas, deformidade articular no quadril, sangramento pelo ânus,
vagina ou uretra.
O exame é feito palpando-se levemente as cristas ilíacas, enquanto se
investiga a ocorrência de crepitação óssea, dor ao procedimento ou instabilidade da
cintura pélvica.
A crista ilíaca faz parte do osso do quadril denominado ílio e é a extremidade
superior expandida e pode ser palpada em toda sua extensão, bilateralmente. A
ocorrência de incontinência urinária ou fecal e priapismo, em homens, são sinais
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MEMBROS INFERIORES
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<http://4.bp.blogspot.com/_7H9r_7bo6nc/SyBogqF3OoI/AAAAAAAABRU/6WCBl455zZY/s400
/palpa%C3%A7%C3% A3o+tibial.JPG>
MEMBROS SUPERIORES
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Deformidades;
Palidez;
Cianose de extremidades.
O socorrista deve avaliar a circulação, investigando os seguintes eventos:
Temperatura;
Cor da pele;
Enchimento capilar;
Presença de pulso radial bilateralmente, atentando-se à simetria e
amplitude do pulso.
Devemos avaliar também os movimentos e sensibilidade, solicitando à vítima
que faça movimentos com as mãos e os dedos ou que lhe aperte a mão. A
sensibilidade é testada solicitando que a vítima identifique a região que está sendo
estimulada.
Relembrando que na avaliação primária o socorrista deve avaliar e corrigir as
situações que coloquem em risco imediato a vida da vítima, ou seja, situações que
afetam diretamente as funções vitais das vítimas.
Já na avaliação secundária o socorrista deve avaliar e corrigir situações que
não colocam a vítima em perigo imediato de vida, mas que podem agravar o estado
da vítima se não forem corrigidas.
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http://www.resgatetatico.com.br/imagens/imagens%20geral1/First_Responder.jpg
RECONHECENDO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
cerebral irreversível ocorre geralmente entre quatro e seis minutos, ou seja, o paciente
estará em morte cerebral. As vítimas submetidas à hipotermia podem suportar
períodos mais longos sem oxigênio, pois o consumo de oxigênio pelo cérebro é menor.
No atendimento de primeiros socorros, o socorrista deve observar sinais como
imobilidade e palidez. Esses sinais identificarão efetivamente uma parada
cardiorrespiratória, para que as manobras de reanimação possam ser iniciadas.
Ao iniciar o atendimento, o socorrista deve verificar o nível de consciência,
tentando observar as respostas do acidentado aos estímulos verbais. Contudo, se o
acidentado não responder, o socorrista deve comunicar imediatamente ao
atendimento especializado e iniciar as manobras de reanimação.
É importante que o socorrista observe os seguintes eventos na determinação
da parada cardiorrespiratória:
Ausência de pulso numa grande artéria (carótida);
Apneia ou dificuldade respiratória;
Espasmo laríngeo;
Cianose de extremidades e das mucosas;
Inconsciência;
Dilatação pupilar.
A partir desse momento, o suporte básico de vida deve ser iniciado com o
objetivo de restabelecer as funções vitais da vítima até a chegada do suporte
avançado de vida.
<http://www.coracaosaudavel.com/images/abcressu05.jpg>
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A verificação do pulso não deve ultrapassar mais do que cinco ou dez segundos
pela possibilidade dele ser lento, pela sua irregularidade ou por sua amplitude
reduzida.
Se existe pulso, porém a respiração é ausente, após as duas ventilações
iniciais, elas devem ser continuadas na frequência de uma ventilação a cada cinco
segundos.
Se caracterizada a parada cardíaca, deve-se imediatamente chamar por auxílio
de "socorro especializado" sem abandono da vítima e prontamente iniciar a
compressão torácica externa.
O paciente deve estar em decúbito dorsal horizontal, apoiado numa superfície
rígida como o solo, uma tábua ou uma bandeja de servir de tamanho apropriado,
interposta entre o doente e o leito.
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/prisocorros.htm
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http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/prisocorros.htm
Posicione seu corpo diretamente sobre suas mãos. Os ombros devem
ficar “olhando” para as mãos;
Inicie as compressões;
Pelo menos trinta compressões para cada duas ventilações;
Realize o ciclo de compressões e ventilações por pelo menos cinco ciclos
ininterruptos ou até que o resgate especializado chegue ao local do atendimento.
MASSAGEM CARDÍACA
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/prisocorros.htm
permitindo ao tórax retornar a sua posição normal, sem, entretanto, retirar as mãos.
Tal movimento permite o enchimento das câmaras cardíacas para
redistribuição do sangue pelo organismo, atingindo enfim as perspectivas das
manobras de RCP.
A sequência destas manobras não deve ser interrompida. A respiração artificial
e a massagem cardíaca externa devem ser associadas, para uma reanimação efetiva.
Caso atenda sozinho à vítima, serão trinta compressões para cada duas
ventilações. Em dois socorristas a ideia é a mesma, mas não há a necessidade de
parar a massagem para realizar as ventilações.
Após quatro ou cinco ciclos de compressão e ventilação, que deve durar
aproximadamente um minuto, aconselha-se a reavaliação de presença de pulso e de
respiração espontânea, repetindo-se as reavaliações a cada três minutos.
Durante a parada cardíaca, a massagem cardíaca realizada de modo
apropriado pode produzir uma onda de pressão sistólica próximo a 100 mmHg,
entretanto, a pressão diastólica é ao redor de zero, resultando, assim, uma pressão
média de 40mmHg que irá representar a pressão de perfusão em grandes vasos, ou
seja, 1/3 a 1/4 do normal.
Essa situação de fluxo em nível crítico impõe ao socorrista uma eficiência e
exige uma constância nas compressões
O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER PARA OBTER UMA RCP DE ALTA
QUALIDADE PARA ADULTOS
OS SOCORRISTAS DEVEM OS SOCORRISTAS NÃO DEVEM
Realizar compressões torácicas a Comprimir a uma frequência inferior a
uma frequência de 100 a 120/min 100/min ou superior a 120/min
Comprimir a uma profundidade de Comprimir a uma profundidade
pelo menos 2 polegadas (5 cm) inferior a 2 polegadas (5 cm) ou
superior a 2,4 polegadas (6 cm)
Permitir o retorno total do tórax Apoiar-se sobre o tórax entre
após cada compressão compressões
Minimizar as interrupções nas Interromper as compressões por mais
compressões de 10 segundos
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INDICAÇÕES DE DESFIBRILAÇÃO
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UTILIZAÇÃO DO DEA
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SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do nosso organismo e podem
orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico de uma
vítima.
São considerados também como os sinais emitidos pelo nosso corpo de que
suas funções vitais estão normais e que qualquer alteração indica uma anormalidade.
Os sinais vitais são:
Pulso;
Respiração;
Pressão arterial;
Temperatura.
PULSO
É a ondulação exercida pela expansão das artérias seguida por uma contração
do coração. Nada mais é que a pressão exercida pelo sangue contra a parede arterial
em cada batimento cardíaco.
O pulso pode ser percebido sempre que uma artéria é comprimida contra um
osso. Os locais mais comuns para obtenção do pulso são nas artérias carótida, radial,
femoral e braquial.
Pode ainda ser verificado por meio da ausculta cardíaca com o auxílio de um
estetoscópio e denominamos pulso apical. Na verificação do pulso deve-se observar
a sua frequência, ritmo e volume.
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RESPIRAÇÃO
ADULTOS 12 – 20 ipm
CRIANÇAS 20 – 40 ipm
LACTENTES 40 – 60 ipm
PRESSÃO ARTERIAL
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É a força exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias quando
este é impulsionado pela contração cardíaca. Pode variar de acordo com a idade do
paciente, devido ao aumento da atividade física, situações que levam ao estresse e
ao medo e por alterações cardíacas.
A pressão arterial é influenciada pela força dos batimentos cardíacos e pelo
volume circulante. A contração cardíaca é denominada sístole e o relaxamento do
coração é denominado diástole. A pressão sistólica é a pressão máxima do coração,
enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima do coração.
<http://nickmartins.com.br/atualidades/wp-content/uploads/2011/01/perigo-pressao- baixa.jpg
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TEMPERATURA
http://www.atmosferafeminina.com.br/content/user/images/febre_materia.jpg
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TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
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http://www.malthus.com.br/mg_02045/02051_b.jpg
FRATURAS DE CRÂNIO
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FRATURAS DE CRÂNIO
http://3.bp.blogspot.com/_jttoLB3SPIM/SU6iAm-otkI/AAAAAAAAABo/6s3FUvXe- s0/s400/Imag007.jpg
LESÕES CEREBRAIS
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LESÕES CEREBRAIS
http://hon.nucleusinc.com/imagescooked/28392W.jpg
Avaliar a cena;
Realizar a sequência CAB;
Realizar miniexame neurológico (escala de coma de Glasgow);
Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito
e esquerdo do corpo);
Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesõese diminuir a mortalidade das vítimas.
DESMAIO
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FATORES DE RISCO
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Tabagismo;
Doença cardíaca.
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Até pouco tempo não havia tratamento hospitalar específico para o acidente
vascular encefálico, os pacientes eram colocados em um protocolo geral de “Alteração
do Nível de Consciência”.
Porém, com o desenvolvimento de novos tratamentos à base de drogas, que
dissolvem coágulos, tornou-se importante que estes pacientes sejam removidos
rapidamente para o hospital, mesmo que aparentemente sua situação não seja crítica,
pois três horas após o início do quadro este tratamento não é mais eficaz.
O profissional de emergência deve ter a seguinte conduta:
Avaliar a cena;
Realizar exame primário;
Observar cuidados com a coluna cervical em situações nas quais se
suspeita que o paciente possa ter sofrido algum traumatismo (em caso de queda);
Abrir as vias aéreas é prioridade caso o paciente esteja inconsciente ou
sonolento;
Iniciar a ventilação pulmonar, caso necessário. A respiração inadequada
piora ainda mais as condições cerebrais e pode aumentar a área de necrose;
Administrar oxigênio sob máscara em todos os casos e manter a
oximetria monitorizada acima de 92%;
Prevenir a broncoaspiração, colocando o paciente em decúbito lateral,
caso ocorram vômitos;
Caso o paciente apresente sinais de choque, iniciar o tratamento;
As alterações dos sinais vitais são comuns após o acidente vascular
encefálico, particularmente a pressão arterial;
Exame secundário com avaliação neurológica: escala de coma de
Glasgow e escala de Cincinatti;
Transportar para um centro de saúde de referência.
Na alteração súbita no nível de consciência e paralisia podem preceder a
obstrução de vias aéreas ou a aspiração de vômito. Muitos pacientes com acidente
vascular encefálico não podem falar, mas podem entender o que é falado.
As complicações do acidente vascular encefálico podem ser:
Coma;
Obstrução de vias aéreas por queda de língua;
Broncoaspiração;
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Distúrbio respiratório;
Hipertensão arterial;
Convulsões.
ANGINA DE PEITO
Angina é a dor ou desconforto que surge no tórax, causado pela chegada de
quantidade insuficiente de sangue oxigenado ao miocárdio. É descrita como uma
sensação de peso intenso ou aperto, mas pode ser do tipo queimação.
Um fato importante é que a dor pode estender-se e irradiar para o braço
esquerdo, com caráter de dor ou formigamento, ou para o lado esquerdo do pescoço
ou até para a mandíbula.
A angina é causada pela obstrução parcial das coronárias por uma placa de
gordura, que limita a capacidade do coração de aumentar a chegada de sangue
oxigenado em resposta a um aumento de consumo de oxigênio.
Pode ser desencadeada por um aumento das necessidades de oxigênio do
coração, ou que não pode ser atendida pelas coronárias obstruídas devido a
exercícios físicos, febre, emoções fortes e traumatismos.
Nos casos em que a dor dura até cinco minutos e pode ser aliviada pelo
repouso ou por medicamentos específicos, ela pode ser considerada menos grave.
Se a dor não desaparecer em menos de cinco minutos ou se não for aliviada
completamente por medicação, o paciente deverá ser levado o mais precocemente
possível para avaliação médica. Deve ser evitado qualquer tipo de esforço físico por
parte da vítima, inclusive andar até em carro.
Quando a dor for prolongada, podemos ter duas situações: ou o paciente tem
uma angina grave, chamada de angina instável, ou um infarto agudo do miocárdio.
Ambas são consideradas emergências; e o paciente deve ser transportado
imediatamente para o hospital.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A dor torácica que ocorre de forma repentina e contínua, apesar do repouso e
medicamento, é o sintoma apresentado na maioria dos pacientes com um infarto
agudo do miocárdio.
Esta dor pode irradiar para os braços (principalmente o esquerdo), ou pescoço.
Alguns pacientes podem apresentar dor epigástrica, dorsal, no membro superior
direito e nos ombros. A dor pode associar-se a vômitos, sudorese, ansiedade,
inquietação e falta de ar.
Geralmente os sintomas se iniciam em repouso, pioram gradualmente e duram
horas caso não haja tratamento. Os sinais vitais são inespecíficos, pois podem estar
dentro dos parâmetros normais.
As complicações do infarto agudo do miocárdio são classificadas como
elétricas, como por exemplo, as arritmias; e mecânicas, como a falência cardíaca.
A fibrilação ventricular é a principal causa de óbito por arritmias em pacientes
infartados. A maioria das mortes ocorre nas primeiras 24 horas, especialmente na
primeira hora (50% dos óbitos). O profissional de saúde pode atuar com eficácia
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ABORDAGEM E CONDUTA
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uma completa interrupção do fluxo de ar das vias aéreas superiores para as vias
aéreas inferiores, estabelecendo assim, as trocas gasosas.
A troca ineficiente de ar é indicada pela presença de:
Tosse ineficaz e fraca;
Ruídos respiratórios gementes ou estridentes;
Dificuldade respiratória;
Cianose.
Os métodos de desobstrução das vias aéreas variam de acordo com o tipo de
objeto que está causando a obstrução. Caso a vítima apresente uma obstrução das
vias aéreas por sólidos, devemos realizar:
Remoção manual do objeto;
Compressões torácicas.
MANOBRA DE HEIMLICH
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Vítima em pé:
MANOBRA DE HEIMLICH
http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdômen da vítima
entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide;
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http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
COMPRESSÃO ABDOMINAL
http://csaudeesp.blogspot.com/
ASFIXIA
Afogamento;
Grande traumatismo do tórax;
Envenenamento por drogas ou gases;
Enforcamento;
Choque elétrico;
Qualquer bloqueio das vias respiratórias.
O reflexo da tosse da vítima expulsará o líquido aspirado da traqueia em dez a
trinta segundos. A obstrução completa se apresenta quando algum alimento sólido ou
algum objeto estranho se aloja na laringe.
Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem incluir:
Agitação;
Palidez;
Dilatação das pupilas;
Respiração ruidosa;
Tosse;
Inconsciência com parada respiratória;
Cianose da face e extremidades.
coloração normal e conseguir falar. Se a tosse for mais como uma respiração
entrecortada e a pessoa estiver ficando azul, é bem provável que esteja engasgando.
Se houver dúvida, verifique se ela consegue falar. Em caso afirmativo, a
traqueia não está completamente obstruída e o oxigênio está chegando aos pulmões.
Uma pessoa engasgada não consegue se comunicar, a não ser por gestos.
O sinal universal de engasgo é uma das mãos segurando a garganta, com os
dedos estendidos. Uma pessoa que exiba este sinal requer tratamento imediato e não
pode ser deixada sem atendimento
http://www.saudeeforca.com/wp-content/uploads/2010/09/asfixia_thumb.gif
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Em seguida, ponha a mão livre nas costas da criança, de modo que fique
entre as duas mãos, uma sustentando o tórax, pescoço e queixo, e a
outra apoiando o dorso;
Então vire a criança de uma vez e coloque-a sobre a coxa com a cabeça
mais baixa que o tronco;
Faça quatro compressões seguidas no esterno.
ENGASGO EM LACTENTES
http://www.hospitalgeral.com.br/1_com/pri_socorros/img/asfix2.jpg
INTOXICAÇÕES
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TRAUMA DE TÓRAX
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FRATURA DE COSTELA
As fraturas mais comuns são as laterais entre a terceira e oitava costelas. Elas
são longas, finas e pouco protegidas. Fraturas simples isoladas quase nunca trazem
risco de morte.
Podem ser detectadas por dor ao movimento ou palpação e, às vezes,
crepitação local. As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas a lesões
do fígado (à direita) e baço (à esquerda).
FRATURA DE COSTELA
http://www.clinicadeckers.com.br/imagens/orientacoes/14_costela_lesionada.j
pg
TÓRAX INSTÁVEL
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lateral com fraturas de duas ou mais costelas adjacentes em dois ou mais pontos,
deixando uma parte da parede “solta”.
Esta porção perde o suporte ósseo e passa a fazer movimento contrário ao
resto do tórax em cada respiração. É uma lesão grave e pode levar à hipóxia e à
morte, se associada à contusão pulmonar e não tratada adequadamente. O
tratamento consiste em medicação para dor e, em alguns casos, suporte ventilatório
por aparelhos.
CONTUSÃO PULMONAR
http://2.bp.blogspot.com/_VMFYTb5Xd00/S-
bQtliz4ZI/AAAAAAAAAC0/mV0TKoBIUFg/s1600/trauma+perfurocortante+t%C3%B3r
ax+3.jpg
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
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http://2.bp.blogspot.com/_3TLnErjyzOc/Sh84GwPdZpI/AAAAAAAAAKI/4BduH
-cM3U/s400/pneumotorax.jpg
PNEUMOTÓRAX ABERTO
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CONTUSÃO CARDÍACA
CONTUSÃO CARDÍACA
http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-
content/uploads/2007/05/traumacard.JPG
TRATAMENTO E CONDUTA
Avaliação da cena;
Realizar a sequência CAB;
Conter hemorragias;
Contato com o serviço de resgate;
Transporte imediato para centro de saúde de referência.
TRAUMA ABDÔMINAL
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TRAUMATISMOS FECHADOS
http://www.famema.br/gallery2/main.php?g2_view=core.DownloadItem&g2_ite
mId=102&g2_serialNumber=2
TRAUMATISMOS PENETRANTES
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http://2.bp.blogspot.com/_wj8si01CvYk/Sogkkir9hhI/AAAAAAAAAOE/-
v9h91icly4/s400/DSC00665.JPG
PRIMEIROS SOCORROS
Avaliar a cena;
Realizar a sequência CAB;
Administração de oxigênio;
Imobilização rápida;
Acesso venoso e infuso de soro (somente com supervisão e/ou
orientação médica);
Transporte imediato para o centro de saúde de referência.
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ENVENENAMENTO OFÍDICO
Micrurus (Corais)
Conhecidas vulgarmente como Corais. São encontradas nas regiões Centro-
Oeste, Sul e Nordeste. A ação do veneno das Corais no organismo é muito rápida, de
grande potência e mortal, se não for cuidado a tempo. Por isso, os sintomas e sinais
aparecem em questão de minutos. São eles:
Dificuldade em abrir os olhos;
“Cara de bêbado”;
Falta de ar;
Dificuldade em engolir;
“Formigamento” e “adormecimento”;
Insuficiência respiratória aguda.
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CORAL
http://www.zoopets.com.br/serpentes/Advertencia_Micrurus%20decoratus_1_
Otavio%20Marques.jpg
Crotalus (Cascavéis)
Escurecimento da urina.
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CASCAVEL
http://s190.photobucket.com/albums/z257/americanwildlife/Reptile/Crotalus_e
nyo.jpg>.
Bothops (Jararacas)
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JARARACA
http://3.bp.blogspot.com/_r8CAcPTrVU8/Sd_0deOoM4I/AAAAAAAABk4/pURn
F- e6sgY/s1600/c_jararaca1.jpg
Lachesis (Surucucus)
SURUCUCU
http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/gif_animal/cobras.gif/surucucu1.j
pg
Conduta
Realize o exame primário;
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ARANHAS
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http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/aranha_loxosceles_gaucho1.jp
g
Reconhecimento
Edema.
ESCORPIÃO
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/imagens/escorp.jpg>.
TRAUMA OCULAR
http://4.bp.blogspot.com/_1xcCviN1G4Q/S5w-LR-
109
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E2bI/AAAAAAAAADw/JeUwwK0KIUo/s320/faca+no+olho.jpg>.
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AFOGAMENTOS
Afogamento é todo acidente por submersão em que a vítima morre dentro das
primeiras 24 horas. Quase afogamento é todo acidente por submersão em que a
vítima sobrevive no mínimo por 24 horas, independentemente do resultado final.
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Do ponto de vista prático o quadro dos pacientes que se afogam em água doce
ou salgada é idêntico, devido à pequena quantidade de fluido que normalmente é
aspirada.
É necessário que o profissional de emergência informe ao médico se o
atendimento ocorreu em água poluída ou contaminada por produtos químicos e qual
era a temperatura da água, pela possibilidade de a hipotermia coexistir com o
afogamento.
A maioria dos afogamentos segue um padrão comum, após um período de
pânico, a vítima tenta se manter em apneia enquanto luta para emergir. É frequente a
deglutição de água que causa distensão do estômago e vômitos.
Com a queda da oxigenação, ocorrem respirações involuntárias durante a
submersão e aspirações de quantidade variáveis de água.A passagem de líquido pela
laringe causa, nas fases iniciais, um intenso laringoespasmo (oclusão da glote devido
à contração dos músculos laríngeos) que previne a aspiração de maiores quantidades
de água.
CLASSIFICAÇÕES DO AFOGADO
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Obs.: É importante lembrar que esta classificação não tem caráter evolutivo.
ABORDAGEM E CONDUTA
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suplementar.
Administrar oxigênio sob máscara em pacientes, ventilando
espontaneamente com fluxo de 12L/min.
Não tentar retirar a água dos pulmões ou do estômago. A utilização da
manobra de Heimlich para esvaziar o estômago distendido só aumenta o risco de
aspiração pulmonar. A manobra só deve se utilizada se houver suspeita de obstrução
de vias aéreas por corpos estranhos.
Caso o paciente inconsciente apresente vômitos, coloque-o em posição
lateral esquerd.
Não colocar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo.
Aquecer os pacientes, secando-os e cobrindo-os com cobertores.
Prevenir a aspiração pulmonar em vítimas com respiração espontânea,
colocando o paciente em decúbito lateral esquerdo (posição lateral de segurança).
Todas as vítimas de submersão, mesmo as que só necessitaram de
mínima reanimação, devem ser submetidas à avaliação médica, pois, às vezes, a
lesão pulmonar ocorre horas após o episódio de submersão.
CONVULSÕES
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que não estão associados a convulsões e existem convulsões por outras condições
diferentes da epilepsia. A crise convulsiva tipo grande pode ser precedida dos casos
que duram alguns segundos e envolvem sensações como alucinações visuais ou
gustativas.
Geralmente as convulsões são de curta duração, cessando espontaneamente
sem necessidades de medicação.
Divide-se em duas fases distintas:
Fase Tônica: dura de quinze a vinte segundos e se caracteriza por perda
da consciência e contração muscular contínua, inclusive do diafragma. No início desta
fase a contração da musculatura abdominal força o ar pela laringe fechada, produzindo um
grito.
Fase Clônica: tem geralmente entre trinta e sessenta segundos de
duração. Ocorre alternância entre contrações musculares intensas e relaxamento em
rápida sucessão. Pode haver parada respiratória e perda do controle esfincteriano.
Caracteristicamente, ocorre salivação excessiva (sialorreia).
Após a cessação das convulsões segue-se o estado pós-comicial, quando
ocorre o embotamento, ou seja, o estado de sonolência e desorientação, após um
episódio convulsivo que dura de cinco minutos a algumas horas.
As epilepsias constituem um conjunto de síndromes caracterizadas por crises
epilépticas periodicamente recorrentes e com manifestação eletroencefálica
característica.
Há certa polêmica quanto à sua classificação como doença. Independente
disto, o termo “epilepsia” refere-se a um grupo maior compreendendo tanto os quadros
idiopáticos, sintomáticos, criptogênicos, primários ou secundários.
O quadro clínico, aliado ao eletroencefalograma, determina a melhor
terapêutica a ser empregada. Daí a importância da caracterização e classificação das
crises epilépticas.
Considera-se como epiléptico o indivíduo que passa por dois episódios de
crises não provocadas com intervalo de tempo de pelo menos 24 horas. Esta definição
determina que mesmo um surto de várias crises consecutivas dentro de 24 horas ou
um estado de mal epiléptico não caracterizam uma epilepsia, pois podem ser
decorrentes de fatores causais externos e não de epilepsia propriamente dita. É
importante conseguir uma descrição pormenorizada do evento, com testemunhas.
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ABORDAGEM E CONDUTA
Avaliar a cena;
Procurar sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;
Uso de equipamentos de proteção individual;
Realizar a avaliação primária;
Verificar o nível de consciência da vítima e se a mesma ainda apresenta
convulsões;
Solicitar auxílio;
Tranquilizar pacientes lúcidos;
Não tentar introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão;
Não tentar conter a vítima;
Proteger a cabeça do paciente colocando um apoio;
Afastar do paciente de objetos perigosos;
Aguarde a crise seguir sua evolução natural;
Em caso de convulsão em criança febril, resfriá-la com toalhas molhadas
com água em temperatura ambiente;
Abrir a via aérea com manobras manuais após a cessação das
convulsões;
Assistir a ventilação, caso esta não retorne após a convulsão;
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CHOQUE
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
No choque hipovolêmico o desarranjo inicial é a perda de volume circulante,
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CHOQUE CARDIOGÊNICO
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CHOQUE ANAFILÁTICO
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CHOQUE NEUROGÊNICO
CHOQUE SÉPTICO
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TRATAMENTO DO CHOQUE
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INSOLAÇÃO
A maior parte dos relatos dessas emergências diz respeito a uma produção
prolongada de calor corporal interno. O calor externo, que o paciente está exposto,
não precisa ser maior que a temperatura ambiental normal. Com a transpiração
contínua, água e sais minerais são perdidos pelo corpo, ocasionando cãibras
musculares dolorosas ou cãibras produzidas pelo calor.
Os sinais e sintomas são: severas cãibras musculares, esgotamento, vertigem,
fraqueza e perda da consciência, pulso fraco e respiração rápida e superficial,
sudorese intensa.
INSOLAÇÃO
http://www.grupoescolar.com/a/b/4B6FA.jpg
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volêmica.
INTERMAÇÃO
Condutas:
Realizar a avaliação primária;
Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição
confortável;
Resfrie o paciente de qualquer maneira, retire suas roupas em excesso,
molhe-o. A temperatura do corpo deve ser abaixada rapidamente ou o paciente corre
risco de morrer;
Bolsas de gelo, se possível, devem ser colocadas nas axilas, punhos,
tornozelos, virilhas e pescoço do paciente ou imergir o paciente em água fria;
Monitorar os sinais vitais;
Providenciar oxigênio;
Transporte para um hospital.
QUEIMADURAS
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Epiderme;
Derme;
Tecido subcutâneo.
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http://primeirossocorros12b.blogs.sapo.pt/1681.html
http://primeirossocorros12b.blogs.sapo.pt/1681.html
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http://www.gmvarginha.com.br/primeiros_sorrro/queimadura/queimaduras.htm
FRATURAS
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A fratura é definida como uma lesão ou quebra de um osso, causada por uma
pancada, queda ou pela aplicação de força. Pode ainda ser definida como a quebra
da continuidade do osso e ocorre quando o osso é submetido a estresse maior do que
ele pode suportar.
As fraturas podem ser causadas por:
Uma pancada direta;
Um impacto violento;
Um movimento de rotação repentina;
Contração muscular extrema.
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FRATURA EXPOSTA
http://www.tvcanal13.com.br/fotos/idosa%20atropelada.jpg
FRATURA FECHADA
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http://2.bp.blogspot.com/_ePcEtAaRqy8/Sj1nZ7KPhUI/AAAAAAAAAm0/-
KxPdCl40TE/s400/maior_0903085744fracture-types-2%5B1%5D.JPG
ENTORSE
LUXAÇÃO
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http://www.clifisio.com/editor/userfiles/image/4012591424_b2d5ca0d32.jpg
CONTUSÃO
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é
sinal de que houve hemorragia sob a pele, ou seja, um hematoma.
AMPUTAÇÕES
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http://www.eutrabalhoseguro.com
CORPOS ESTRANHOS
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http://www.saudenoclique.com.br/wp-content/uploads/2010/02/loesoes-olhos2.jpg
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http://www.saudenoclique.com.br/wp-content/uploads/2010/02/loesoes-olhos2.jpg
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http://static.hsw.com.br/gif/human-blockhead-2.jpg
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<http://3.bp.blogspot.com/_3X_vmcDQ1Rc/S7dZoFkJ3oI/AAAAAAAABVQ/JY4rvv9MiJM/s160
0/IMG_0092.JPG>.
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REFERÊNCIAS
PERGOLA, A.M.; ARAUJO, I.E.M. O leigo e o suporte básico de vida. Revista Escola
de Enfermagem - USP, 2009, vol. 43, nº 2, p. 335-42.
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www.eduhot.com.br