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Imunoterapia: Células do próprio sistema imune são estimuladas. Principalmente para câncer do
pulmão. Alto custo
Quimioterapia:
drogas citotóxicas que induzem a apoptose de células malignas
Injeção: fármaco ou químico que faça uma lesão no DNA, lesionar o núcleo dessa célula e parar o
ciclo mitótico, fazendo com que a célula sofra apoptose
Finalidades da quimioterapia:
Adjuvante: Quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais
locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástase à distância.
Neoadjuvante ou prévia: quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a
permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia
Paliativa: não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da
sobrevida do paciente.
Tipos de aplicação:
Efeitos colaterais:
Tratamento sistêmico - destrói células em rápida proliferação (tumorais, MO, bulbo capilar e
mucosa do TGI)
➢ Náuseas e vômitos
➢ Inapetência
➢ Diarreia
➢ Constipação intestinal
➢ Mucosite
➢ Alteração do paladar : principalmente câncer de pulmão
Produz radiações ionizantes Íons reagem com a molécula de O2 - reações moleculares - dano
celular - reparo/morte celular
Tem o mesmo efeito da quimioterapia, porém esse dano no DNA é feito a partir de íons
Radioterapia de cabeça. pescoço, peito ou mama: Xerostomia, dor na cavidade oral, odinofagia,
disfagia. alteração do paladar, problemas dentários
Cirurgia:
Injúria provocada pela cirurgia > Resposta de fase aguda, processo inflamatório local, cura e
reconstituição de tecidos > ativação de macrófagos, com aumento da produção de citocinas e
outros mediadores inflamatórios.
Efeitos colaterais:
➢ Trauma local
➢ Aumento das necessidades energética
➢ Estresse metabólico
➢ Restrição de via (oral/enteral) (repouso do TGI)
➢ Diminuição da capacidade absortiva (temporária)
➢ Complicações pós-operatórios
A fonte dessas células é a medula óssea, mas não é a única, pois também podem ser obtidas a
partir do sangue periférico e do sangue de cordão umbilical
O câncer influencia o estado nutricional: Sim, o baixo peso é frequentemente o primeiro sintoma
que ocorre com o paciente com câncer. Dependendo do tipo de tumor, o baixo peso pode ocorrer
de 30 a + de 80* dos pacientes, com perdas de +10 a 15% com relação ao peso incial
Embora certos tipos de tumores são mais comumente associado com caquexia, ainda existem
variações com o mesmo tipo de tumor
Ex: 85% de pacientes com câncer pancreático desenvolvem caquexia, mas 15% não
Inflamação crônica:
Caquexia do câncer:
Quanto mais peso é perdido, maior é a depleção muscular, menor a resposta imunológica e menor
a resposta ao tratamento. Maior risco de anemia.
Pré caquexia: Anorexia e alterações metabólicas, além de pouca perda de peso (Menor ou igual 5%
do peso corporal total nos últimos 6 meses)
Caquexia: Aumento da perda de peso corporal (Maior ou igual 5% ou > 2% quando acompanhada
de baixo índice de massa corporal (<20) ou sarcopenia), redução na ingestão de alimentos e
inflamação sistêmica.
Avaliação nutricional:
Os métodos de triagem que podem ser aplicados a população oncológica são NRS - 2002, MUST,
Avaliação global subjetiva produzida pelo paciente versão reduzida (MAN -VR) em até 24 a 48
horas após a admissão hospitalar.
Exame clínico:
Exames bioquímicos:
Rotatividade de estratégias - dançar conforme a música (de acordo com complicações). Mudar
estratégias de acordo com a condição do paciente
Necessidades nutricionais:
Na presença de resistência à insulina, uma maior porcentagem de lipídeos pode ser necessária
Isso não quer dizer indicar dieta cetogênica - restrita e pouco palatável o que pode piorar a
aceitação
Micronutrientes:
Proteína de transporte, glicoproteína P (P-gp). A P-gp funciona no intestino como uma bomba de
efluxo de drogas regulando a biodisponibilidade da droga.
Terapia nutricional oral: A terapia nutricional oral (TNO) é indicada quando a ingestão por via oral
convencional é menor que 70% das necessidades nutricionais.
Xerostomia:
Orientar o paciente:
➢ Dar preferência a alimentos umedecidos
➢ Prepara prato visualmente agradáveis e coloridos
➢ Utilizar gostas de limão nas saladas e bebidas
➢ Ingerir líquidos com as refeições para facilitar mastigação e deglutição
➢ Adicionar caldos e molhos às preparações
➢ Usar ervas aromáticas como tempero – evitar excesso de sal e condimentos
➢ Mastigar e chupar gelo feito de água, água de coco e suco de fruta adoçado
Mucosite:
Pode acontecer da boca ao ânus. Modificar a consistência da dieta de acordo com o grau de
mucosite (I, II, III)
Orientar o paciente:
➢ Evitar alimentos secos, duros ou picantes
➢ Utilizar alimentos à temperatura ambiente, fria ou gelada
➢ Diminuir o sal das preparações
➢ Consumir alimentos mais macios e pastosos
➢ Evitar vegetais crus
➢ Evitar líquidos e temperos abrasivos
Disfagia:
Em caso de disfagia a sólidos, orientar paciente a ingerir pequenos volumes de líquidos junto às
refeições para facilitar mastigação e deglutição
Orientar o paciente:
Diarreia:
Orientar o paciente:
Constipação intestinal:
-TNO: qdo ingestão por VO da alimentação convencional atingir >70 % das NN por 3 dias
consecutivos.
- TNE: qdo a ingestão por VO for > 60% das NN por 3 dias consecutivos.
-TNP: quando possível a utilização parcial ou total do TGI
No pós operatório deve-se iniciar a dieta precocemente nas primeiras 12 a 24h na presença de
estabilidade hemodinâmica independente da via de alimentação
Nível de evidência: forte
NE e NP alimentam o tumor: Não existem dados confiáveis que mostrem qualquer efeito da NE no
crescimento tumoral; Tais considerações não devem, portanto, influenciar na decisão de alimentar
o paciente com câncer
A decisão deve ser baseada na discussão paciente, família, equipe, considerando todos os
aspectos de saúde.
Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostrou que o desafio, no entanto, não termina
com o fim do tratamento.