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e Terapia Nutricional
Nutrição Humana Aplicada
e Terapia Nutricional Módulo Oncologia
THAIS MANFRINATO MIOLA
Sol Pele
Fatores de Risco Não Modificáveis
Idade
Etnia
Gênero
Hereditariedade
O que é o câncer?
N – linfonodos acometidos
•
M – metástase à distância
Estadiamento
Estadiamento
Estadiamento
Desnutrição no Câncer
Ambulatoriais: 30%
Internados: >50%
Esôfago 62,5
Pâncreas 54
Estômago 44
Pulmão 28
Colorretal 24
Desnutrição no Câncer
Composição Corpórea X QT
AUMENTA
HOSPITALIZAÇÃO QUALIDADE DE
DIMINUI
VIDA
CUSTOS
↑ 300%
21
A desnutrição resulta de inanição, doença e idade avançada, sozinhos ou em combinação
Desnutrição no Câncer
Desnutrição
Relacionada à Sarcopenia Caquexia
Doença
Resultado da ativação do
Síndrome multifatorial
sistema inflamatório por
Distúrbio progressivo e com perda contínua de
uma doença de base,
generalizado do músculo massa muscular (com ou
como o câncer. A resposta
esquelético associado ao sem perda de tecido
inflamatória causa
aumento da probabilidade adiposo), que não pode ser
anorexia e quebra dos
de desfechos adversos totalmente revertida com
tecidos resultando em
incluindo quedas, fraturas, a TN convencional, levando
perda de peso, alterações
incapacidade física e o organismo a um
na composição corporal e
mortalidade comprometimento
redução da capacidade
funcional progressivo
física;
23
Etiologia da Caquexia
MORTALIDADE 20-25%
AS RESPOSTAS À AGRESSÃO TUMORAL PODEM SER:
Metabólicas
Hormonais
Imunológicas
Metabolismo Energético
Isso depende:
- Tipo de tumor
Normometabólicos Hipometabólicos
- Estágio do câncer
- Tipo de tratamento
Carboidratos
Hipertrigliceridemia
Hipercolesterolemia
Aumento dos ácidos graxos livres
Serotonina:
Alterações Hormonais triptofano como precursor
promove saciedade
Leptina:
secretado pelo tecido adiposo
↓ leptina ↑ apetite e ↓ gasto energético
↑ leptina ↓ apetite e ↑ gasto energético
NPY:
↑ ingestão alimentar e ↓ gasto energético
↑ lipogênese
está em baixas concentrações no paciente com câncer
Melanocortina:
↓ apetite e ↑ gasto energético
está em altas concentrações no paciente com câncer
Grelina:
↑ ingestão alimentar e ↓ gasto energético
está em baixas concentrações no paciente com câncer
Nutrição Humana Aplicada
Alterações Imunológicos
• As citocinas são mediadores produzidos por
macrófagos e linfócitos em resposta
à estímulos tumorais
IL-1
• IL-6, TNF-α e PCR estão inversamente
relacionados com a síntese protéica; TNF-α
induz a perda de massa muscular através da
ativação do fator nuclear KB INF-γ CITOCINAS IL-6
TNF-α
32
Nutrição Humana Aplicada
Alterações Imunológicos
Proteína Carboidrato Lipídio
TNF- Aumento da proteólise muscular Aumento da glicogenólise Diminuição da lipogênese
alfa Aumento da oxidação da proteína Diminuição da síntese de Diminuição de LPL no tecido
Aumento da síntese de proteína glicogênio adiposo
hepática Aumento da gliconeogênese
Aumento da produção de lactato
33
Tratamento da Caquexia – Abordagem Multifocal Adaptada
Mecanismos Patogênicos
• - Inflamação e REE
• Intolerância à glicose
• Depleção de lipídios
• Quebra de proteína
Suporte
Nutricional
Sinais clínicos/Sintomas
• - Anorexia
Terapia
• - Sintomas relacionados à anorexia Farmacológica
• Perda de Peso
• Sarcopenia
Exercício Físico
Deficiência de Prognóstico
• - QoL
• Toxicidade do Tratamento
• Interrupção prematura da terapia
• Sobrevivência Muscaritoli et al 2017
Tratamento da Caquexia – Tratamento Farmacológico
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avaliação
Avaliação
Triagem nutricional Métodos de Avaliação
física e Dinamômetria
nutricional subjetiva Imagem Bioquímica
objetiva
global
Triagem Nutricional
Estado
Gravidade Risco
Nutricional
da Doença Nutricional
Atual
ASPEN, 2011
Triagem Nutricional
Avaliação Nutricional
Avaliação Subjetiva Global-PPP
Ottery, 1996
IBNO, 2013
Avaliação Subjetiva Global-PPP
Avaliação Subjetiva Global-PPP
Avaliação Subjetiva Global-PPP
Avaliação Subjetiva Global-PPP
Avaliação Composição Corporal
Perda Ponderal
30-80% dos pacientes oncológicos apresentam perda de peso significativa
Indicador de desnutrição
% Perda Ponderal = Peso Usual – Peso Atual x 100 Arends et al, 2006
BUDZIARECK, DUARTE, BARBOSA-SILVA 2008; GÜNTHER et al. 2008; SCHLÜSSEL et al. 2008; CRUZ-JENTOFT et al. 2010
NORMAN et al. 2005; SCHLÜSSEL et al. 2008; HUANG et al. 2016
Bioimpedância Elétrica
A BIA não avalia a composição corporal diretamente e sim através de 2 parâmetros bioelétricos que são a
resistência (R) e reatância (Xc)
Na relação direta da resistência e reatância calculado como arco tangente da razão Xc/R em graus, obtém-
se o valor do ângulo de fase (AF)
Valores elevados do AF sugerem grande quantidade de membranas celulares intactas enquanto que valores
baixos indicam diminuição da integridade celular ou até mesmo morte celular
Prado et al 2016
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-OPERATÓRIA COM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA EM PACIENTES PORTADORES DE
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
ALUNA: THAIS MANFRINATO MIOLA
NÍVEL: DOUTORADO
Objetivos
- Avaliar o estado nutricional de pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço
no pré-operatório através da Tomografia Computadorizada.
CB: 27 cm - EUTROFIA
DCT: 9 mm - EUTROFIA
CMB: 24,1 cm - EUTROFIA
AMB: 36,40 cm2 – ADEQUADO
FAM: 34,6 kg – ADEQUADO
IMM: 35,5 - INADEQUADO
Homem, 59 anos
CB: 25 cm - DESNUTRIÇÃO
DCT: 4 mm - DESNUTRIÇÃO
CMB: 23,7 cm – RISCO PARA DESNUTRIÇÃO
AMB: 34,8 cm2 – ADEQUADO
FAM: 28 kg – INADEQUADO
IMM: 36,9 - INADEQUADO
Avaliação Bioquímica
Avaliação Dietética
Sarcopenia
A sarcopenia é distúrbio progressivo e
generalizado do músculo esquelético
progressivo associado ao aumento da
probabilidade de desfechos adversos
incluindo quedas, fraturas, incapacidade
física e mortalidade
Sarcopenia
Sarcopenia
Sarcopenia
SARC-F
Vitamina D:
EXERCÍCIO AERÓBICO
HMB – 3G/DIA
↑ OFERTA DE PROTEÍNA
RESISTÊNCIA ANABÓLICA
Controle dos
TNO TNE
Sintomas
Náuseas Aceitação Aceitação
Odinofagia alimentar <70% alimentar <60%
Disfagia por 3 dias por 3 dias
Mucosite Oral
Suplemento
Diarreia Início 24-48h
Nutricional
Obstipação
Quimioterapia
Quimioterapia (QT) é um tratamento sistêmico com objetivo de destruir
multiplicação de células tumorais
Utiliza compostos químicos no tratamento de doenças causadas por agentes
biológicos
- Progressão da doença
-Período
- Temperos naturais
- Alimentos ácidos
- Alteração do talher
Náusea e Vômito
• Interrupção do tratamento e pior qualidade de vida
• 70 – 80% Fases
Aguda
Tardia
Precoce
8% a 20%
Tipo
Avançada
Recomendação Nutricional
EVITAR FRITURAS , ALIMENTOS GORDUROSOS E DOCES
CONCENTRADOS
Atividades anti-eméticas
Gravidez, cirurgia
Gingerol e Shogaol
Cápsula gengibre: 3 dias antes do 1° dia dos ciclos, continuando por + 6 dias
menor índice de náuseas em 0,5g/dia e 1g/dia
ASCO, 2009
Ryan et al, 2012
Mucosite Oral
Fatores de risco
•Tipo da droga, dose, esquema de QT
•Idade, sexo, desnutrição, má higiene bucal, tipo da saliva
Bicarbonato de
Combinação Educação do
Profissionais Sódio e Solução Clorexidina
de fármacos paciente Salina
EVITAR:
ÁCIDOS
EXTREMOS DE T°
CONDIMENTOS FORTES
ALIMENTOS SECOS E DUROS
MODIFICAR CONSISTÊNCIA
CRIOTERAPIA
GLUTAMINA
MUCOSITE ORAL
Diarreia Fator de Risco =
Idade, Ressecção intestinal,
50% a 80%
Infecção intestinal e RT
2 formas:
– Mucosite intestinal
– Efeito colinérgico
Irinotecano, fluorouracil, capecitabina
IRINOTECANO:
↑ diarréia adm semanal
Diarréia precoce (24 horas após adm) dose dependente 10% pctes desenvolvem
graus 3 ou 4
Diarréia tardia = com todos tipos de dose. Tempo médio é de 6 dias
5-FU:
↑ diarréia adm em bolus
LV aumenta ação 5-FU e risco de diarréia 50% do pctes apresentam
Recomendação Nutricional
Isenta de resíduos
Aumento hidratação
Probióticos
Glutamina
A glutamina não auxilia
na redução da
incidência ou
gravidade da diarreia
induzida pela
quimioterapia
150 pacientes com CA CCR em QT Adjuvante
92
93
Constipação
• Módulo de Fibras
• Probióticos
Neutropenia
RESTRIÇÕES????
DIETA NEUTROPÊNICA
• Cru vs Cozido
• Resultados:
• Salmonella spp ausente
• Coliformes termo-tolerantes e
• Staphylococcus abaixo níveis
• detectáveis
Omega-3
• MANUTENÇÃO OU
GANHO
PESO • MELHORA
COMPOSIÇÃO
CORPÓREA
• REDUÇÃO DE
CITOCINAS PRÓ-
INFLAMAÇÃO INFLAMATÓRIAS
• REDUZ ESTRESSE
OXIDATIVO
• MELHORA
QoL QUALIDADE DE
VIDA
Omega-3
• Resultados:
– Perda de Peso: grupo controle 2,3 kg vs grupo EPA 0,5 kg
– Massa muscular: grupo controle 29% mantiveram e média de
perda de 1 kg vs grupo EPA 69% mantiveram
– Tecido adiposo: sem diferenças
Antioxidantes
Vantagem ou Desvantagem ?
ALOE VERA
GRAVIOLA
AVELÓS
PEQUI
CHÁ VERDE
COGUMELO DO SOL
TCTH – Transplante de Células Tronco Hematopoiético
100%
Náuseas e
Vômitos 75-99%
Mucosite Oral Inicio: 1ͣ semana
Término: 21 dias após
Benefícios:
- Manutenção da integridade da mucosa intestinal
- Redução do risco de translocação bacteriana
- Menor custo
Problema:
- Toxicidade TGI
- Distúrbios de coagulação
- Maior risco de aspiração e pneumonia
TNE x TCTH
Quando iniciar?
- Desnutrição grave
- Ingestão alimentar <60% das necessidades por 3 dias
- Perda Ponderal do Peso
Quando suspender?
Pseudomonas aeruginosa
Escherichia coli
Klebsiella
Proteus
Aspergillus
GVHD – Doença do Enxerto contra o Hospedeiro
TN x DVOH
- Dieta similar da insufuciência hepática
LOCAL
IRRADIADO
DOSE DA
RADIAÇÃO
TÉCNICA
UTILIZADA CONCOMITANTE À
QT
• Esôfago, pulmão e mama Região Torácica
EVITAR:
ÁCIDOS
EXTREMOS DE T°
CONDIMENTOS FORTES
ALIMENTOS SECOS E DUROS
MODIFICAR CONSISTÊNCIA
GLUTAMINA
117 pctes
30g/dia VO
Grupo 1 GLN adm antes RT
Grupo 2 GLN após inicio de sintomas
Grupo 3 controle
Perda Valor p Peso Valor p IMC Valor p Perda Valor p
Peso Mínimo Mínimo Peso
(%) >5%
Grupo 1 6,6% 0,008 69,6 0,007 25,4 0,005 51,6% 0,017
Higiene oral
Sialogogo
Saliva artificial
Pilocarpina
Recomendações Nutricionais
- Temperos naturais
- Alimentos ácidos
- Alteração do talher
Na RT: Disfagia
Toxicidade esofágica
Estenose
Atrofia músculo faringe
Deficiência funcional
pós-RT mais
prevalente:
50-60%
GTM 4-26%
Efeitos Colaterais
Técnica RT Intervenção Nutricional
Estadiamento
+ Fatores de
Disfagia e/ou Odinofagia
Risco
prévia
Mucosite Nourissat et al, 2012
Perda de Peso pré tto Bahayani et al, 2012
Nourissat et al, 2010
Perda Peso
TNE
PEG = + indicada p/ CP em RT
~13% dos pctes ficam
dependentes até 2 anos
após término RT
- Efeitos colaterais:
- Náuseas e Vômitos
- Inapetência
- DIARRÉIA 80%
- Inflamações agudas 50-75%
- Até 25% podem desenvolver enterite
- ↑ morbidade e mortalidade
- Aguda
- Crônica
- Aguda - Crônica Enterite Actínica
- Isquemia
- Processo inflamatório e
degenerativo afeta todas - Fibrose ulcerações
as partes do TGI inferior necrose, perfuração, abcessos
e fístulas
- Sintomas
- Sintomas
- Náuseas e vômitos
- Dor abominal - Perda de peso
- Diarréia - Dor abdominal
- Tenesmo - Diarréia
- Hematoquezia - Má absorção ↑
MORTALIDADE
Tratamento da Enterite Actínica
Loperamida ou Atropina
Complicações ATB
Suplementação de K, Mg, Se e Zn
SO
Restrição de lactose
Dieta hipogordurosa
Dieta
Isenta de Resíduos
IMUNONUTRIÇÃO
PRÉ-OPERATÓRIA
ESPEN 2006
ASPEN 2009
DITEN 2011
Uso de fórmulas com Bem Nutrido: 5-7 dias McClave et al 2013
Diminuir complicações nutrientes Desnutrido: 10-14 dias CNNO 2015
no PO e tempo de imunomoduladores ESPEN 2016
internação (arginina, nucleotídeos
e ômega-3) Volume: 500-1.000ml
Moya et al 2016
156
157
158
Jejum Pré-Operatório
Oliveira et al 2009; ERAS 2009; DITEN 2011; Awad et al 2013; ERAS 2012, Wiemann et al 2017
Jejum Pré-Operatório
PRESENÇA DE RHA E
ELIMINAÇÃO DE FLATOS
DIETA: 2-5 DIAS DO PO
GARANTIR CICATRIZAÇÃO DAS
ANASTOMOSES
168
INÍCIO DA DIETA = 6H PO 109 pacientes EEN Imuno EEN Padrão p
(n=54) (n=55)
Complicações 7,4% 20% <0,05
Infecciosas
Deiscência de 3,7% 7,3% <0,05
anastomose
Hospitalização 12,7 dias 15,9 dias 0,029
169
PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DO TGI SUPERIOR
227 PACIENTES TNE VIA JEJUNOSTOMIA (1º PO)
220 PACIENTES DIETA VIA ORAL “O QUE DESEJAR” (1º PO)
RESULTADOS
SEM DIFERENÇAS DE COMPLICAÇÕES, NECESSIDADE DE REOPERAÇÃO E MORTALIDADE
DIFERENÇAS EM RETORNO DO PERISTALTISMO, TEMPO DE INTERNAÇÃO E COMPLICAÇÕES TARDIAS
170
DIRETRIZ ACERTO DE INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NO PERIOPERATÓRIO EM
CIRURGIA GERAL ELETIVA
DIETA POLIMÉRICA
HIPERCALÓRICA E
HIPERPROTÉICA
FÓRMULA
IMUNOMODULADORA
172
Fase Fase de Maturação e
Inflamatória Reconstrução Remodelagem
• PUFAS • Arginina • Nucleotídeos
• Proteínas • Glutamina
• Antioxidantes
173
Câncer de Cabeça e Pescoço
FÓRMULA IMUNOMODULADORA
GRAU DE RECOMENDAÇÃO
A
ASPEN, 2009
PUFAS
Câncer de Cabeça e Pescoço
Arginina Glutamina
Aumenta síntese de colágeno Essencial na síntese protéica
Acelera cicatrização
Câncer de Cabeça e Pescoço
Aumenta síntese de
Melhora resposta imune Acelera cicatrização colágeno
Acelera cicatrização
Câncer de Cabeça e Pescoço
0,5-1%
17g/dia 0,57g/kg 1-2g/dia DRI’s
VCT
Câncer de Cabeça e Pescoço
TERAPIA NUTRICIONAL
EM CIRURGIAS ABDOMINAIS
Câncer de Esôfago Após Esofagograma/Deglutograma
~6 dias
LÍQUIDA BAIXO RESÍDUOS RESTRITA
PASTOSA HIPOFERMENTATIVA
Líquida Baixo
Jejum ~3 dias TNE
LEVE HIPOFERMENTATIVA Resíduos
Restrita
BRANDA HIPOFERMENTATIVA
HIPOFERMENTATIVA
GERAL
Evolução
Orientação
Dietética
Câncer Gástrico
LÍQUIDA BAIXO RESÍDUOS RESTRITA
PASTOSA HIPOFERMENTATIVA
Gastrectomia Gastrectomia
LEVE HIPOFERMENTATIVA
Subtotal Total
BRANDA HIPOFERMENTATIVA
HIPOFERMENTATIVA
- MASTIGAÇÃO ADEQUADA
-Saciedade precoce
-Perda de peso
-Má absorção
-Deficiências nutricionais, principalmente de
vitamina B12, cálcio e ferro
-Epigastralgia
-Diarréia
-Síndrome de Dumping
Câncer de Esôfago e Gástrico
Deficiência de Vitamina B12
Liberação de
Quimo jejunal Rápida absorção da
hormônio intestinal
hiperosmolar glicose
inadequada
Taquicardia Diarreia
Câncer de Pâncreas
HIPOFERMENTATIVA HIPOGORDUROSA
GERAL
Câncer de Pâncreas
Controle
Glicemia
Melhora da
QV
Insuf
Enzimas
Pancreática
Pancreáticas
Endócrina
188
Câncer Colorretal
Antes de falarmos da
evolução dietética nas
cirurgias intestinais,
devemos lembrar que
nestes casos a dieta pré-
operatória é fundamental
para a limpeza de todo o
trato intestinal. Uma dieta isenta de resíduos
deve ser realizada 3 dias antes
da cirurgia junto com uso de
laxante de horário.
NA COLECTOMIA TOTAL,
A EVOLUÇÃO SERÁ A Branda
Geral
MESMA, PORÉM SEM Hipofermentativa
RESÍDUOS
Colostomia e Ileostomia
Estoma Perdas nutricionais Eliminações Complicações
Colostomia de cólon Água, Na, K, desativação Fezes semilíquidas e Diarréia, flatulência, vômitos,
ascendente de enzimas digestivas abundantes fadiga, dores musculares
Enzimas digestivas
Colostomia de cólon Pouca – nenhuma Fezes formadas com Obstipação, odor fétido,
descendente interferência intervalos regulares flatulência
Colostomia de cólon Pouca – nenhuma Fezes formadas com Obstipação, odor fétido,
sigmóide interferência intervalos regulares diarréia, flatulência
Ileostomia Ca, Mg, água, Fe, Vit A, Fezes líquidas Diarréia, flatulência, anemia,
B12, D, E, K, sais biliares, abundantes e pastosa esteatorréia, anorexia, perda
gordura, proteína, ác. (tardio) de peso, fraqueza
fólico
CUIDADOS PALIATIVOS
CUIDADOS FASE
PALIATIVOS TERMINAL
CUIDADOS PALIATIVOS
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