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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

STRICTO SENSU – EDUCAÇÃO FÍSICA

TREINAMENTO PARA
EMAGRECIMENTO

PROF. DR. JONATO PRESTES


Nonsurgical Management of Obesity in Adults

Eckel RH. N Engl J Med, May, 2008


DIRECIONAMENTOS DA AULA

Por que exercício e dieta são fundamentais


para perda de peso?
DIRECIONAMENTOS DA AULA

O exercício aeróbio VIGOROSO é melhor


do que o de LEVE-MODERADA intensidade
para perda de peso?
Balanço Energético Balanço Energético
Negativo Positivo
Controle do peso corporal

ETR 10%
Efeito térmico da Atividade
15-30%
Metabolismo repouso 60-75%

ETR – efeito térmico da refeição


TEORIA METABÓLICA
O exercício contínuo, moderado e de longa duração

Metabolismo dos lípideos (%)

TEORIA MATEMÁTICA
O Exercício vigoroso aumenta o gasto calórico

Favorecendo o balanço energético (-)


INTENSIDADE vs SUBSTRATO
Princípios para emagrecimento
- A dieta balanceada para boa nutrição,
contém carboidratos, proteínas, gorduras,
vitaminas, minerais e água.

- A perda de peso deve ser gradual – entre 0,5


e 2kg por semana.

- A ingestão calórica deve ser de pelo menos


1.200 kcal/dia e o déficit calórico não deve
exceder a 1.000kcal/dia
Princípios para emagrecimento
- Para perder 0,45 kg de gordura, é necessário
um déficit calórico de 3.500 kcal

- A velocidade de perda de peso diminui ao


longo do tempo, porque a diferença entre a
ingestão e as necessidades calóricas fica menor
conforme perdemos peso.

- A perda de peso deve estar relacionada à


perda de MG e não MM.
MODERADO X VIGOROSO

EXERCÍCIO DE INTENSIDADE
MODERADA OU VIGOROSA:
QUAL DEVEMOS PRESCREVER?
David P. Swain, Ph.D., American College of Sports Medicine
Intensidade vs Gasto calórico

Tempo Velocidade Gasto


calórico
“Caminhada” 1 hora 6,6 km/h 1.400
“Corrida” 30 minutos 11,7 1.400
Porcentagem da FC correspondente ao
percentual do VO2max

Percentual da Percentual do
Classificação
Fcmax VO2max
Leve <60% <40%
Moderado 60 – 70% 40 – 59%
Vigoroso 70 – 80% 60 – 70%
Máximo >90% >85
(aproximado)
MODERADO X VIGOROSO
EX: Cliente de 40 anos com FC rep de 72
BPM (transição para o exercício vigoroso).
Qual vai ser a FC alvo para 60% para 85% da
FC reserva?

1- 60% FC alvo= (0.6)*(180-72)+(72)=


(0.6)*(108)+ 72= 65+72= 137 BPM

2- 80% FC alvo= (0.8)*(108)+72=


(92)+(72)= 164 BPM
RAZÃO DE TROCA RESPIRATÓRIA (R)
R = VCO2/VO2

Porcentagem de Gorduras e Carboidratos


Metabolizados pela Razão de Troca Respiratória (R)
não-Protéica
R % de Gorduras % de
Carboidratos
0.70 100 0
0.75 83 17
0.80 67 33
0.85 50 50
0.90 33 67
0.95 17 83
1.00 0 100
BPM
BPM RECUPERAÇÃO
INTERVALADO

20 – 29 anos 180 140


30 – 39 anos 170 130
40 – 49 anos 160 120
50 – 59 anos 150 115
60 – 69 anos 140 105
Relação
Períodos de
trabalho/ Repetições Objetivo
Trabalho
tempo

5 a 30 Força e
ATP-CP 1:3/1:6 X
segundos Potência

Taxa de
remoção do
ANAERÓBIO >3 vezes
30 a 2 minutos 1:2 lactato e
GLICOLÍTICO (6-8)
Limiar
Anaeróbio

3-5
AERÓBIO > 2 minutos 1=<1 Endurance
8-12
INICIANTE INTERMEDIÁRIO AVANÇADO

5 minutos de AQ 5 minutos de AQ 5 minutos de AQ

5 x 1 minuto 5 x 2 minutos 5 x 2 minutos


(70-75% FCmax) (75-85% Fcmax) (85-90% FCmax)
Int: 2 min Int: 3 m Int: 2 min
(50-60% FCmax) (55-65% Fcmax) (60-70% FCmax)

5 minutos de volta a calma 5 minutos de volta a calma 5 minutos de volta a calma


METODOLOGIA
 43 homens ativos divididos em:
 11 Treinamento de Força (ST)
 8 Treinamento Intervalado (IT)
 11 Treinamento Concorrente (CT)
 7 Grupo controle (C)
 6 não completaram o experimento

 8 semanas de ST, IT, CT, 2 x por semana.


PROGRAMA DE TREINAMENTO
 TF: 6-12 RM leg press 45º, cadeira extensora
e flexora

 Treinamento Intervalado: 80-100% da


velocidade máxima no VO2máx

 Treino concorrente fazia os dois c/ intervalo


de 5 min

 2 x por semana por 8 semanas.


O TREINAMENTO INTERVALADO DE BAIXO
VOLUME MELHORA A CAPACIDADE OXIDATIVA
MUSCULAR EM ADULTOS SEDENTÁRIOS
METODOLOGIA
3 min. de aquecimento

10 x 60 s c/ 60 s de intervalo

5 min de volta calma

Intensidade: 80-95% da Fcres


RESULTADOS: Capacidade Oxidativa

35%
TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA
INTENSIDADE MODIFICADO AUMENTA O
DÉBITO CARDÍACO PICO EM PACIENTES
COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
METODOLOGIA
6 min. de aquecimento
3 min. a 80% separados por 3 min.
a 40% VO2max
5 min. de volta calma
Sessão de 50 min - 3 x por semana
RESULTADOS: Capacidade Aeróbia
CONCLUSÃO
mHIIT melhora a capacidade cardíaca
com a redução do pós-carga

Aumenta a eficiência da ventilação


durante o exercício melhorando assim a
condição aeróbia
BOM SENSO NA PRESCRIÇÃO

✔ HIIT – melhora as variáveis cardíacas e FC


✔ HIIT igual ou superior ao contínuo (em menos tempo)
✔ HIIT – do atleta ao sedentário (BOM SENSO!!!)
✔ mHIIT – ótima estratégia para quem quer começar
✔ HIIT – redução da ingestão de alimentos
✔ HIIT – parece não interferir na força nem prejudicar
A hipertrofia
A aderência versus intensidade: O que
emagrece mais idosas sedentárias?
159 idosas sedentárias e obesas (IMC = 29–35 kg/m2)

3 sessões semanais de exercício aeróbio contínuo


(caminhada outdoor) durante 16 semanas.

Foram separadas pela aderência e pela intensidade


ENERGÉTICA E BIOMECÂNICA DA
CAMINHADA EM ESTEIRA COM
INCLINAÇÃO EM ADULTOS OBESOS
6 minutos em cada velocidade e inclinação –
2,0 km/h a 9º, 3,0 km/h a 6º, 4,5 km/h a 3º, 5,5 km/h e 6,5
km/h a 60% do VO2max
Caminhar em velocidades menores c/ inclinação de 6-
90 diminui a sobrecarga mecânica de membros
inferiores mantendo estímulo aeróbio adequado
EXERCÍCIO FÍSICO,
DIETA OU AMBOS?
TF e SM

Efeitos de 8 semanas de TF nos fatores


de risco da SM em mulheres obesas
Exercícios
Supino Leg Press Leg Press

Puxada Extensora Extensora


Desenvolvimento
Flexora Flexora
Bíceps Adultora Supino

Tríceps Abdultora Puxada

Panturrilha Desenvolvimento

3 séries 8-12 RM 1 - IR
TF e SM
TF e SM
Efeitos do treinamento aeróbio ou de força
sobre a massa corporal e massa gorda em
adultos com sobrepeso e obesidade
METODOLOGIA
119 sobrepesados ou obesos (homens e
mulheres / ~ 50 anos)
3 grupos: Treinamento de força (3 dias por
semana / 3 séries / 8-12 RM)
Treinamento aeróbio (20 km por semana /
65- 80% do VO2pico).
 TA + TF
2 KG em 6 meses
ENTÃO, QUAL É O PAPEL DO
TREINAMENTO DE FORÇA?
O Treinamento de força conserva a massa livre de
gordura e o gasto energético em repouso
METODOLOGIA
Mulheres pré-menopausadas (~35 anos)
com sobrepeso (27 - 30 kg/m2)
 Sedentárias
 3 grupos: TF = 3x sem/ 1-2 set / 8-10 Rep
(65-80% 1RM) + dieta 800 Kcal/ dia)
Aeróbio = Aeróbio (40 min/ semana) 67-
80% FC máx + Dieta (800 kcal /dia)
 Dieta 800 Kcal/ dia
TF e SM
Metodologia
Aeróbio (40 min/
semana) 67-80% FC
máx + Dieta (800 kcal
/dia)

IMC < 25 TF = 3x sem/ 1-2


set / 8-10 Rep (65-
(~21 sem.) 80% 1RM) + dieta 3 dias /
800 Kcal/ dia)
semana
Dieta (800 kcal /
dia)
QUAL O MELHOR PROGRAMA DE
EXERCÍCIO ASSOCIADO A DIETA?
Mudanças na composição corporal em
indivíduos obesos seguindo dieta
hipocalórica e diferentes modalidades
de exercício
METODOLOGIA
96 obesos (18-50 anos) sedentários.
Divididos em 4 grupos (3x por semana / 22
semanas):
treinamento de força (principais exercícios para
os grandes grupamentos / 3 séries / 10-15
repetições 50-60% de 1RM).
Exercícios aeróbios (Esteira ou bicicleta ou
elíptico, 60 min 50-60% da FCR.
Treinamento combinado (60 min - 30' de TF e 30'
de AE).
grupo controle (apenas a dieta).
Perda de peso, Exercício ou ambos na
Performance física em idosos obesos.
METODOLOGIA
107 idosos obesos.

 Sedentários
 4 grupos: controle (sem exercício e sem
dieta); Dieta – 500 á 750 kcal de déficit (sem
exercício); Exercício – 3 vezes por semana
Aeróbio e Força (sem dieta); Exercício +
Dieta.
 1 ano de intervenção
O mínimo de treinamento de força
aumenta o gasto energético
diário e a oxidação de gorduras
TREINAMENTO DE FORÇA

1 série de 3-6RM
9 exercícios
3 x semana
Resultante de uma perturbação
metabólica geral
Metabolismo elevado e prolongado
pós-exercício
Influência no balanço energético e
controle de peso
FASES DO
EPOC
EFEITO DO
TREINAMENTO DE
FORÇA NO
EPOC
Estudo Amostra Protocolo Duração COMENTÁRIOS
EPOC
Melby et al.
(1993)
13 H 60 x 8-12rep(70%)/ 15 h TMB elevada
int: 3 min (5-19%)
30 x 8-12rep(70%)/
int: 4 min
Williamson
Kiwan
12 H 16 x 10rep (75%- 3RM) 48h Idosos
sedentários
(1997) (55-77 anos)/
48h aumento
(3%) TMB
Schuencke
et al. (2002)
7H 12 x 8-12rep (10 RM) >38h
<43h
Thornton e
Potteiger
14 M 18 x 8 (85% 8RM) < 72 h Maior EPOC -
18 x 15 (45% 8 RM) alta
(2002) intensidade vs
baixa
Jamurtas et
al. (2004)
10 H 60 esteira (70-75%), >24 h
40x8-12 (70-75% 1RM) < 72h
OBJETIVO: Discutir o efeito termogênico do TF,
buscando esclarecer o impacto das variáveis –
intensidade, duração, número de séries, intervalo
entre as séries, velocidade de execução e modo
(circuito ou séries múltiplas).
Gasto energético durante a EXECUÇÃO do TF

Autores Sujeitos idade GE (Kcal/min)


Protocolos
Wilmore et 20 HT 17-36 22,5 min, circuito, 10 exerc, H: 5,8
al. (1978) 20 MT 17-26 3 x15-18 rep (40% RM)
int: 15s M:4,2
Ballor et 40 M 33(2) 42 min, 8 exerc, 2 x 3,3
al. (1988) Obesas (10RM + 1 série reps max)
NT
Ballor et 20 HT 25(4) 37 min, circuito, 9 exerc, 3 x Lenta- H=7,9 M=5,2
al. (1989) 15 MT 23(4) (44% 1RM), int: 1:1 Veloc. Interm- H=7,6 M=5,1
lenta, intermediaria e rápida Rápida- H=8 M=5,0
Pichon et 8HeM 23-34 4 exerc, Circuito 12 min 2 x Circuito= 4,9
al. (1996) 20 rep (47%RM) int:30s
Séries múltiplas:15 min, 10 Séries
rep (70% RM) int: 90s múltiplas= 4,5
Burleson et 15 HT 20-26 27 min, 8 exerc, 2 x 10 rep 6,4
al. (1998) (60% RM), int: 1 min
Gasto energético durante a EXECUÇÃO do TF
Autores Sujeitos Idade Protocolos GE (Kcal/min)

Haltom et
al. (1999)
7 HT 27(1) Circuito, 8 exerc, 2 x 20s = 8,5
20 RM - 75% 60s = 6,7
Intervalo 20s vs 60s
Hunter et 24(4) 29min, 10 exerc, int:
al. (2003)
7 HT Séries
1 min múltiplas =
Séries múltiplas 2 x 8
3,9
rep (65%RM)

Super slow = 1 série, Super slow


8 rep (25%RM) = 2,5
Phillips e
Ziurats
6 HT 27(4) 24 min, 8 exerc, 1 x H = 5,6
(2003) 6 MT 15RM, int:2min M = 3,4
GASTO ENERGÉTICO NA FASE DE RECUPERAÇÃO (EPOC) DO TF
Autores Sujeitos idade GE líquido
Protocolos pós-exercício
Melby et 6 HT 21-37 42 min, 7 exerc, 3 x 10-12 19Kcal (60 min)
al. (1992) RM, int: 2 min
Olds e 7 HT 20-55 56 min, Circ, 7 exerc, 2 x Intenso=
Abernethy intervalo = 3,5 min 39(40)Kcal
(1993) Intenso = 12 rep (75%RM) Leve= 31(33)Kcal
Leve = 15 rep (60%RM) (EPOC=60min)
Burleson 15 HT 20-26 27 min, 8 exerc, 2 x 10 51 Kcal (30 min)
et al. rep (60% RM), int: 1 min
(1998)
Haltom et 7 HT 27(1) Circuito, 8 exerc, 2 x 20 20s = 52 Kcal
al. (1999) rep - 75% 60s = 37 Kcal
Intervalo 20s (13 min) (60 min)
Intervalo 60s (23 min)
Schuenke 7HT 19- 26 Circuito, 31 min, 3 exerc, EPOC durou 38 h
et al. 4 x maior número de
(2002) repetições com carga de
10 RM, int: 2 min
RESISTÊNCIA
AÇÕES USADA
VOLUME
MUSCULARES (CARGA)
(n˚ de séries e
USADAS
repetições)

FREQUÊNCIA VARIÁVEIS A
DO
TREINAMENTO SEREM EXERCÍCIOS E
MANIPULADAS APARELHOS
SELECIONADOS

SEQUÊNCIA
VELOCIDADE DA DOS
REPETIÇÃO EXERCÍCIOS

INTERVALO DE
DESCANSO
CONTRIBUIÇÃO DO LACTATO
SANGUÍNEO PARA O GASTO
ENERGÉTICO NO TF
FATORES QUE
INFLUENCIAM O
EPOC
EFEITO DO
GÊNERO
NO
EPOC
A energia despendida no repouso ou
durante o exercício pode variar c/ a
fase menstrual

TMB pode apresentar diminuição 1


semana antes da ovulação

Matsuo et al. (1999) encontraram valores


superiores de EPOC após 60 minutos de
bicicleta a 60% VO2max, na fase lútea
comparado c/ a fase folicular
• Berg (1999) encontrou maior gasto
energético pós-exercício em homens do
que em mulheres para a mesma
intensidade de exercício.

• Smith e McNaughton (1993) compararam


homens e mulheres treinadas depois de
30 minutos de exercício a 40%, 50% e 70%
do VO2max. Nas 3 condições os homens
apresentaram maior duração do EPOC
A INTENSIDADE PARECE SER O
MAIOR DETERMINANTE DO EPOC
A somatória de treinos
pode produzir longos
períodos de EPOC
durante a semana
levando a um gasto
calórico considerável.
GASTO METABÓLICO DE SUPER-SÉRIES
VS. TF TRADICIONAL EM ADULTOS JOVENS
Marchetti, P; Charro. M. Estrutura Metodológica para Montagem de Programas e Sistemas de TF. In: Prestes, J; Foschini,
D; Marchetti, P; Charro, M. Prescrição e Periodização do TF em academias. São Paulo: Manole, 2010.
TREINAMENTO DE FORÇA CIRCUITADO
EM MULHERES SEDENTÁRIAS:
COMPOSIÇÃO CORPORAL E CITOCINAS
Marchetti, P; Charro. M. Estrutura Metodológica para Montagem de Programas e Sistemas de TF. In: Prestes, J; Foschini,
D; Marchetti, P; Charro, M. Prescrição e Periodização do TF em academias. São Paulo: Manole, 2010.
TF E DIABETES
PRESCRIÇÃO
1. Leg press 2. Extensão do quadril
3. Crucifixo máq. 4. Desenvolvimento
5. Abdominal 6. Mesa flexora
7. Bicicleta 8. Esteira
8 semanas, 3 x semana, circuito - estações 7
exercícios de força alternando com exercícios
aeróbios Adaptado de Maiorana et al., 2002
TF E DIABETES
PRESCRIÇÃO
Estação: 45s para os exercícios aeróbios e
de força (15 repetições, 3s cada), intervalo
entre as estações: 15s, totalizando 1h
Intensidade do TA: 70% da FCM e após 5
semanas, 85%

Intensidade do TF: 55% de 1RM, após 3


semanas, 65% e 5 min na esteira para
finalizar o circuito Adaptado de Maiorana et al., 2002
RESULTADOS DO ESTUDO
Redução significativa da FC e DP no
exercício submáximo

Aumentou o limiar ventilatório

Melhora na força e na captação de O2

Diminuição das pregas cutâneas, %G, da


RCQ e da glicemia em jejum
EXERCÍCIO E DIABETES:
PRESCRIÇÃO
Aquecimento 5 minutos e alongamento antes e depois

1. Cadeira extensora 2. Supino reto


3. Mesa flexora 4. bíceps c/ halteres
5. Puxada por trás 6. Flexão plantar
7. Desenv. c/ halteres 8. Remada sentada
9. Extensão tríceps 10. Flexão do tronco
8 semanas, 3 x semana, circuito, alternância c/
exercícios aeróbios
Dunstan et al., 1998
TF E DIABETES:
PRESCRIÇÃO
4 primeiras semanas foram realizadas 2
séries, depois 3 séries, a 50-55% de 1RM

10-15 reps por exercício (30s) + 30s de


aeróbio
Sessão de 1h no total
Intensidade dos exercícios
aeróbios: < 50 W a 60 rpm Dunstan et al., 1998
TF E DIABETES:
PRESCRIÇÃO
EXERCÍCIO aumenta à ação da insulina e
diminui seus níveis plasmáticos

Pessoas de 50-63 anos

Aumento na força, massa magra e


redução na gordura corporal
Miller et al., 1994
EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA
PRECEDENTE AO EXERCÍCIO AERÓBIO
NO METABOLISMO
AEROBIC- PLUS RESISTANCE-TRAINING IS MORE
EFFECTIVE THAN AEROBIC TRAINING ONLY TO
PREVENT METABOLIC SYNDROME RISK FACTORS IN
OBESE ADOLESCENTS
DENIS FOSCHINI1*, RONALDO V.T. DOS SANTOS2, ALINE DE PIANO1, LIAN TOCK1, PRISCILA DE LIMA
SANCHES1 , ANIELLA C. MARTINZ1, JUNE CARNIER1, FABÍOLA ALVISE CORRÊA1, MARCO T. DE MELLO2,
SÉRGIO TUFIK2, ANA R. DÂMASO1,3

Submetido:

International Journal of Behavioral Nutrition and Physical


Activity
outubro 2008
METODOLOGIA
CASUÍSTICA
• 64 ADOLESCENTES Pós–púberes (IDADE 16,9+2,9)
• IMC > p 95th (Must et al., 1991).
TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR

Exercícios
Clínica Nutricional Psicológica
Físicos

1x mês 1x semana 1x semana 3x semana


METODOLOGIA
Protocolos de exercício

• TREINAMENTO AERÓBIO (AT):

•14 semanas

•60 minutos por sessão

• 3 sessões/semana

• Intensidade: LV1 (+ 4 bpm)


METODOLOGIA
TREINAMENTO COMBINADO

14 semanas

TREINAMENTO TREINAMENTO 2 semanas de 12 semanas


AERÓBIO
+ DE FORÇA adaptação T. periodizado
ACSM (2002)
• 30 min/sessão (LV1)
Tabela 1 Protocolo de treinamento de força

Exercícios e ordem dos exercícios


(1) Supino máquina (6) Extensão da coluna máquina
(2) Leg press (7) Desenvolvimento máquina
(3) Abdominal máquina (8) Extensão do tornozelo
(4) Pulley puxada pela frente (9) Rosca simultânea máquina
(5) Cadeira flexora (10) Tríceps máquina
METDOLOGIA
Periodização ondulatória (DUP)

Figura 5 Periodização ondulatória (DUP) do treinamento de força.


RESULTADOS
AT (n = 32) COMB (n = 32)
Variables Baseline After intervention ∆% Baseline After intervention ∆%

Body mass (kg) 101.2±13.3 94.5±11.5** -6.6 102.7±13.9 92.6±12.4** -9-8

BMI (Kg/m2) 35.5±4.1 33.4±4.3** -6.0 36.6±4.7 32.9±4.4** -10.1

Body fat (%) 39.8±7 38.3±7.9 -3.6 44.7±8.6† 36.9±10** -17.5

Body fat (kg) 40.5±9.3 36.3±10.2** -10.4 45.2±12 34±12.16** -24.8

Fat-free mass (Kg) 60.6±10.3 57.4±9.2** -5.3 56.5±9.2 57.8±9.2** 2.3

Visceral fat (cm) 5.2±1.6 4.5±1** -13.5 4.4±1.3 3±0.91** ¶ -31.8

Subcutaneous fat (cm) 3.7±0.54 3.4±0.8* -8.1 3.6±0.5 3±0.58** -16.7

Total cholesterol (mg/dL) 153.9±39 148.6±29.1 -3.5 176.7±30.9† 152.6±24** -13.6

HDL cholesterol (mg/dL) 48.2±11.1 46.9±11.1 -2.7 42.2±6.9† 42.4±6.5 0.47

LDL cholesterol (mg/dL) 86.4±34.1 86.8±25.7 0.46 115.8±26.9† 94.4±22.1** -15.4

SBP (mmHg) 120.6±9.3 116.7±7.2 3.2 134.8±21.5† 115±8.5** -14.7

DBP (mmHg) 81±9.1 78.1±4 -3.5 84.1±8.8 73.1±5.4** ¶ -13,1

VO2max (ml/kg/min) 28.6±8.7 31.3±7.2** 17.5 25.7±5.9 29.1±6.8** 13.2

RMR (kcal) 1954.9±399.9 1837.4±361.6 -6.0 1820.7±504.6 1722.8±466 -5.3


RESULTADOS ** p<0.01
Pré Pós * p<0.05

102,7
101,2 ↓6,6% 60,6 ↓5,3% ↑2,3%
↓9,8%
** ** **
**
94,5 57,4 57,8
92,6 56,5

↓10,4% 45,2
↓24,8%
40,5 **
36,3 ** 34
34

AT COMB AT COMB AT COMB


MCT (kg) MG (kg) MM (kg)
RESULTADOS
** p<0.01
Pré Pós * p<0.05

↓13,5% ↓31,8% ↓8,1%


5,2 ** ¶
↓16,7%
** ** **
4,5 4,4 3,7 3,4 3,6 3
3
AT COMB AT COMB
TAV (cm) TAS (cm)
RESULTADOS ** p<0.01
* p<0.05
Pré Pós

1954
1837,4 1820,7
1722,8 ↑17,5% ↑13,2%
** **
31,3
29,1
28,6
25,7

AT COMB AT COMB
TMR (kcal) VO2max (ml/kg/min)
EFEITOS CRÔNICOS TA VS COMB

MEDIDAS AERÓBIO ∆% COMB ∆%

Massa corporal total (kg) 6,6 9,8

IMC (kg/m2) 6,0 10,1

% gordura 3,6 17,5

Massa gorda (kg) 10,4 24,8

Massa magra (kg) 5,3 2,3

TAV (kg) 13,5 31,8

TAS (kg) 8,1 16,7

Colesterol total (mg/dL) 3,5 13,6

HDL colesterol (mg/dL) 2,7 NS

LDL colesterol (mg/dL) NS 15,4

PAS (mmHg) NS 14,7

PAD (mmHg) 3,5 13,1

VO2max 17,5 13,2

TMR (kcal) NS NS

Glicemia (mg/dL) 2,6 NS

Insulinemia (µU/dL) 4,3 22,2

HOMA-IR 26,5 21
OBJETIVO: Comparar os efeitos do exercício aeróbio e
treinamento de força combinados com dieta (800 kcal) na massa
corporal magra e na taxa metabólica de repouso
METODOLOGIA
 20 indivíduos (17 mulheres e 3 homens)
 saudáveis e destreinados.
 GRUPO DIETA + EXERCÍCIO AERÓBIO (C+D)
 4 X semana (caminhada, bicicleta, climbing)
 20 minutos/dia (início) acréscimo 10 min/dia/semana até
50 a 60 minutos por sessão
 GRUPO DIETA + TF (R+D)
 3 X semana (10 exercícios, repetições – 15 início, 8 após
2 semanas estimadas por 1RM)
 (10 exercícios, 8 -15 rep estimadas por 1RM)
 1 minuto de intervalo
RESULTADOS
Gordura Corporal (Kg) Massa Magra (Kg)

50 46,2 52 51,4 51,6


44,5
45
* *
37,6
51
50,8
40 37,1
35 50
30 49
25
48
*
20 47,3
15 47
10
46
5
0 45
Aeróbio Força Aeróbio Força

PRÉ PÓS 12 s PRÉ PÓS 12 s

BMI= índice de massa corporal; FAT (%)= % de gordura; LBW= Massa corporal magra; FAT (kg)= gordura
corporal; Peak VO2 (ml/kg/min)= VO2 máx; RMR (kcal/dia)= taxa metabólica de repouso
Adaptações fisiológicas ao regime
de dieta e programas de exercício
para perda de peso em mulheres
METODOLOGIA
 31 MULHERES (4 grupos) - 12 SEMANAS
 saudáveis
 PRÉ-menopausadas (ciclo menstrual normal 29 – 36 dias).

 Grupo dieta (D= 8)


 Grupo controle (Con=6)
 Mantiveram as atividades diárias
 Mantiveram as atividades
diárias  redução calórica p/ redução de
peso

 Grupo aeróbio/dieta (DE=9)  Grupo aeróbio + TF (DES=8)


 Mantiveram as atividades  Mantiveram as atividades
diárias diárias
 redução calórica p/ redução de  redução calórica p/ redução de
peso peso
 Exercício aeróbio  Exercício aeróbio + Musculação
RESULTADOS

Grupo dieta Grupo Aeróbio T. Combinado


RESULTADOS

Grupo dieta Grupo Aeróbio T. Combinado


RESULTADOS

Grupo dieta Grupo Aeróbio T. Combinado


“QUANTO MAIS CULTA UMA SOCIEDADE,
MAIS EVOLUÍDA ESTA SE TORNARÁ,
CONFLITANDO NA LIBERDADE DE
QUEBRAR PARADIGMAS OU
SIMPLESMENTE ACEITÁ-LOS”
OBRIGADO!!!

E-mail: jonatop@gmail.com

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