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Hemograma
CPK
Ureia
Fígado
Provas de função:
Bilirrubina – Dificilmente causam alterações nos exames de sangue, mas
são indicativos preocupantes quando há variação nos valores;
Coagulograma – Refere-se às proteínas que fazem a coagulação
sanguínea, dessa forma uma alteração na coagulação causada por essas
proteínas, pode indicar que o fígado está entrando em insuficiência de
produção;
Albumina – A albumina é uma proteína que carrega diversas substâncias
no corpo, exames demonstrando baixas quantidades desse carreador
podem ser preocupantes por indicar graves problemas hepáticos;
Provas de lesão
TGO e TGP – Aumentos de até 10 vezes os valores de referência podem
indicar hepatite, e que podem acometer usuários de esteroides
anabolizantes.
Albumina – as alterações nos valores de albumina também indicam
provas de lesões, onde alteração nos valores podem acometer usuários
de hormônios em doses supra fisiológicas
Gama GT – A gama GT é uma enzima presente nas paredes das células
hepáticas, um aumento nos valores desta enzima indica lesão nessas
paredes o que pode ser grave. Acomete usuários de hormônios e/ou com
ingestões constantes de bebidas alcoólicas.
Perfil Lipídico
Função renal
Hormônios
Espermograma
Exames de Imagem
Insulina
Overtraining
Testosterona
Propionato de testosterona
Derivados de testosterona Fenilpropionato de testosterona
Enantato de testosterona
Trembolona
19-nor
Nandrolona
Oximetolona
Oxandrolona
Derivados de DHT Masteron
Primobolan
Estanozolol
Características dos esteroides
Albumina 54%
Livre 2%
Produção de testosterona
Porém, se esse sujeito não estiver “pronto” para receber essa dose, ele terá
mais colaterais do que resultados, por exemplo a pessoa pode não possuir
receptores androgênicos suficiente na fibra muscular capazes de suportar a
quantidade aplicada, ou pode não possui tantos mionucleos para aumentar tanto
a síntese de proteínas, além de que possivelmente o indivíduo não tenha
ribossomos suficientes para a quantidade de transcrição de proteínas. Se tudo
isso estiver em desacordo com a dose aplicada, as respostas hipertróficas não
serão condizentes com a dose, e os efeitos colaterais virão mais potencializados.
Vantagens e desvantagens
↓ Libido
↓ Ereção
↑ Ginecomastia
↑ Retenção
↑ Pressão arterial
↑ Indisposição
↓ Humor
↓ Libido
↓ Ereção
↓ Humor
↓ Saúde articular
↑ Risco cardiovascular
↑ Neurodegeneração
Por conta desses efeitos, é necessário sempre manter em equilibtio, e
para isso ele deve estar de acordo com a quantidade de testosterona no corpo,
ou seja, se a testosterona estiver elevada é natural que o estradiol também se
eleve, porém de maneira proporcional a ponto do indivíduo se sentir saudável,
com uma boa libido, bom humor e etc.
↑ Queda de cabelo
↑ Pelos
↑ Próstata
↑ Acne
↑ Clitóris
↑ Voz
↑ Disfunção erétil
↑ Ejaculação precoce
O aumento do DHT pode não causar os efeitos descritos acima, ou então
os efeitos podem não incomodar o indivíduo, nesses casos não haverá
necessidade de usar fármacos, como a finasterida, para suprimir o DHT nesses
sujeitos, pois a supressão da di-hidrotestosterona pode prejudicar a libido.
Vantagens do uso
↑ Osteoblastos
↓ Lipogênese
↑ Lipólise
↑ Receptores Beta-adrenérgicos
↑ Oxidação
Desvantagens do uso
↓ HDL
↑ LDL
↑ Colesterol
↑ Neurodegeneração
↑ Ansiedade
↑ Depressão
↑ Colaterais estéticos
Sabendo das vantagens, das desvantagens e dos riscos, o usuário estará
apto a ponderar se a saúde pode valer mais que a estética, portanto é de extrema
importância que o treinador e o indivíduo estejam bem esclarecidos sobre o
assunto, a fim de fazer o uso de maneira responsável e da melhor forma
possível.
( AULA 03 )
MANUAL DE PRESCRIÇÃO DE
ALONGAMENTOS E FLEXIBILIDADE
Cada ciclo que abrange as 3 fases conta como uma série, logo é
necessário que haja mais de uma série para que o protocolo seja eficiente,
entretanto não é necessário realizar as 3 fases caso o histórico do cliente
não suporte o estresse causado.
2. Pronadores de pé:
Erros comuns – Bracing inativo, compensar pronação do pé com
movimento do joelho, fazer força de pronação com o pé;
Indicado para – Pé pronado;
Não indicado para – Hipermobilidade de tornozelo e pé supinado;
3. Iliopsoas ajoelhado:
Erros comuns - Bracing inativo, não contrair o glúteo, e hiperlordose
lombar;
Indicado para – Anteversão pélvica e hiperlordose lombar;
Não indicado para – Retroversão pélvica e swayback;
6. Adutores ajoelhado
Erros comuns – Bracing inativo, compensar com curvaturas da
coluna, fazer força com os joelhos para dentro e perder a contração
dos glúteos;
Indicado para – Retificação lombar, retroversão pélvica, valgo
dinâmico e estático, rotação interna de quadril, amnésia glútea e
depressão trocantérica;
Não indicado para – Varo estático e dinâmico;
7. Glúteo deitado
Erros comuns – Bracing inativo, hiperlordose cervical, retificação da
coluna lombar e escápulas abduzidas;
Indicado para – Rotação externa de quadril e ciatalgia;
Não indicados para – Rotação interna de quadril, instabilidade de
joelho e pé pronado;
9. Paravertebrais sentado
Erros comuns – Bracing inativo e hipercifose torácica ou
hiperextensão cervical;
Indicado para – Hiperlordose lombar;
Não indicados para – Retificação lombar e swayback;
Com base nisso, alguns anos atrás, acreditava-se que o principal fator
gerador de hipertrofia fosse o tal dano muscular, por conta disso, nessa época,
a busca pelo miodano era constante, pois acreditava-se que as fibras voltariam
maiores após sua regeneração. Entretanto, com o aprimoramento das
metodologias de estudos, a ciência viu que não é bem assim que a hipertrofia
ocorre, observaram que após o dano muscular a fibra voltava ao mesmo
tamanho que possuía anteriormente; e a partir desses achados ainda não foram
encontrados nenhuma correlação entre dano e hipertrofia muscular.
Com base nas evidências existentes, observa-se que é possível que
ocorra processos hipertróficos mesmo na ausência de dano muscular, de tal
forma que o único fator encontrado pela literatura e que é considerado primordial
para o crescimento muscular é a tensão mecânica.
Tais pontos vão de encontro com o que muitos profissionais pregam, pois
estão sempre em busca do dano muscular mesmo que isso implique na redução
dos fatores descritos acima, e, é por essa razão que o cliente não vê resultados
e abandona aquele treinador.
Portanto, são por esses motivos que o primeiro treino é determinante para
o seu sucesso e de seus clientes; visto que os treinos iniciais devem ter como
objetivo o aprendizado motor e a geração de força nos exercícios básicos, como
terra, agachamento, supino, remadas e etc. Isso será importantíssimo para que
o aluno consiga uma boa progressão de cargas ao longo do tempo. Sendo assim,
se logo nos primeiros treinos já é imposto a ele um estresse alto objetivando o
dano muscular, toda a sua adaptação inicial é prejudicada, e os resultados dos
treinos futuros terão grandes limitações.
Dessa forma, ao entregar resultados expressivos e consistentes, com foco
em progressão de cargas e sem dores desnecessárias, o aluno perceberá sua
competência e você ganhará a fidelidade dele. Isso ocorrerá naturalmente, visto
que tanto iniciantes como avançados não precisam de dano muscular para
hipertrofia, e que muitas vezes, esse dano deve ser evitado.
Apesar disso tudo que foi dito, ainda não fui convencido que esse dano
possui efeito nulo na geração de hipertrofia, pois quando ocorre o miodano as
células-satélites doam seu núcleo para a fibra danificada ocasionando o
aumento da capacidade de síntese proteica. Logo, há hipóteses de que o dano
muscular ainda assim tenha algum benefício na hipertrofia, mesmo que
pequeno. Então, em momentos muito específicos, possivelmente seja
interessante buscar essa dor muscular, porém reforço, que isso é muito pontual
e não deve ser o objetivo principal de todas as sessões, muito menos para os
iniciantes.
Por isso, você deve ter os conceitos muito claros na sua cabeça, para não
os deixar sem uma resposta adequada do motivo dele estar realizando
determinados treinos, pois, se ao ser questionado pelo cliente você não souber
responder categoricamente, ele perderá a confiança e logo te dispensará.
Portanto, você deve ler criticamente livros e estudos científicos para entender os
processos de hipertrofia, e assim, ter as respostas para os questionamentos “na
ponta da língua”.
Inimigo N° 3 – Não ter um físico avançado
Concluindo tudo o que foi dito, você, como treinador, pode estar criando
seus próprios inimigos sem se dar conta, e dessa forma estará fadado a não ter
autoridade, e assim possuir uma grande rotatividade de clientes. Para que isso
não ocorra, você deverá entender que o primeiro treino de seu aluno determinará
os resultados futuros, ou seja, o treino com foco no dano muscular e sem a meta
de progressão de carga dificultará em muito que o cliente alcance a meta
almejada. Um cliente satisfeito irá te recomendar para outras pessoas, e assim
gerar um grande marketing de “boca a boca”.
Com tudo isso alinhado você se tornará uma autoridade, acabando com
seus inimigos internos que destroem sua carreira e seus resultados, ao realizar
isso, será questão de tempo para que você não tenha mais espaço na sua
agenda de clientes.
Perguntas e Respostas
Suponhamos que uma aluna do sexo feminino chegue a você dizendo que
a parte superior do corpo dela já está bem desenvolvido e, portanto, ela não quer
que cresça mais, em contra partida essa mesma cliente quer desenvolver
quadríceps e posteriores, mas seu objetivo principal são os glúteos, pois ela não
se sente nada satisfeita com eles. Dessa forma, podemos elucidar a pirâmide de
treino da seguinte maneira:
Essa pirâmide também poderá ser dividida em mais pedaços, com mais
músculos, e esses músculos também poderão ser divididos por suas cabeças e
feixes, logo se um cliente quiser desenvolver mais a porção proximal do glúteo
em relação a porção distal, você poderá criar mais andares nessa pirâmide. Isso
irá variar de acordo com a conversa e com o que o cliente quer, para que você
possa montar o treino mais adequado para tal.
Por isso é importante saber o que o cliente fazia antes, para saber o que
você fará posteriormente com essa informação. Para isso, será necessário
realizar uma anamnese, a fim de saber se a pessoa está se recuperando
adequadamente ao treino anterior, por exemplo no caso descrito na tabela
acima, suponha que com 50 séries de glúteos você observe que o aluno não se
recupera de maneira adequada, visto que ele treina com dores tardias e/ou
regride a carga; nesse caso o volume de treino está alto, e será interessante que
ele seja reduzido.
Porém se com 50 séries ela não reduz as cargas trabalhadas, não sente
dores tardias, está com a dieta e sono adequados, nesse caso o volume terá que
ser aumentado.
Dessa forma, com base no caso descrito anteriormente, o treino ideal para
um aluno que estava se recuperando bem ao treino seria:
Para isso, cada perna dos sujeitos foi dividida em 4 grupos, onde
realizavam descansos variados igualando ou não o volume de treino. O resultado
do estudo encontrou que o descanso não importou para os grupos,
simplesmente mostrou o que foi dito anteriormente, que quem teve o volume
mais alto gerou mais hipertrofia.
Com base nisso, é muito provável que você esteja se questionando “quem
faz 67 repetições para algum exercicio?”, e é exatamente isso que eu gostaria
de explanar aqui. Apesar das zonas de repetições não terem diferenças, é
importante ressaltar que a maioria das pessoas se sentiria altamente
desconfortável em realizar um número tão alto de repetições, portanto usar essa
abordagem de treino pode não ser interessante, podendo assim ser utilizado as
zonas preferências do cliente, ou então, você ao perceber que um aluno
consegue responder melhor em determinada zona, pode ser interessante
explorá-la mais enfaticamente nesse sujeito.
Creatina
Como foi dito, nosso corpo secreta cerca de 2 gramas de creatina por dia,
isso é suprido através da nossa síntese endógena e através da alimentação de
origem animal.
O único efeito que pode ser indesejado pela creatina é a relação do ganho
de peso, alguns atletas de determinadas categorias e modalidades esportivas
precisam bater um peso determinado, dessa forma a suplementação de creatina
pode dificultar esse processo. Tirando essa consequência, não há relatos na
literatura que haja outros efeitos indesejados da creatina, sendo esse o
suplemento mais eficaz, popular e seguro.
Beta-alanina
Bicarbonato de sódio
É indicado que a suplementação deva ser feita com doses de 0,2 a 0,3
gramas por quilo corporal ao dia, porém deve ser ter muito cuidado com a
suplementação, pois ao cair no estômago, o bicarbonato de sódio reduz o pH do
suco gástrico, gerando efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e diarreia.
Porém, existem algumas estratégias para atenuar esses efeitos, por exemplo
fracionar as doses (como 3 horas, 2 horas e 1 horas antes do treino), manipulá-
lo através de cápsulas gastro-resistentes que não permitam que o bicarbonato
tenha contato com suco gástrico, e ingeri-lo junto de uma refeição contendo
carboidratos.
Além desse cuidado, deve ser lembrado que há sódio nessa substância
e, portanto, haverá um aumento do plasma sanguíneo, logo pessoas com
doenças cardiovascular, hipertensas, que apresentam disfunções renais, ou que
apresentem outros problemas relacionados, não são indicados a fazer o uso da
suplementação. Além disso, não é aconselhável utilizá-lo de maneira crônica,
mesmo que o indivíduo seja saudável, a indicação é que o uso seja realizado
durante 2 a 6 semanas, sendo necessário um tempo de pausa, para só então
retornar com o uso.
Nitrato
Como foi dito anteriormente, o nitrato é reduzido em nitrito, que por sua
vez é reduzido em óxido nítrico; sabendo disso, pode não ser interessante fazer
o uso de enxaguantes bucais após o consumo da beterraba. Isso porque, a
beterraba oferece nitrato e a oxidação do nitrato em nitrito ocorre na boca através
das bactérias presentes na cavidade bucal, e como o enxaguante degrada essas
bactérias o consumo de beterraba se torna menos eficiente ao se fazer a
limpeza.