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com

planilha de treino
Transformando seu bumbum em glúteo
Objetivo: Hipertrofia e definição dos glúteos.
Mesociclo: 6 semanas - periodização ondulatória
Divisão: A B C D E - segunda, terça, quarta, off, sexta e sábado.

MESOCICLO CONSIDERAÇÕES
SÉRIES X REPETIÇÕES DIVISÃO DA SÉRIE OBSERVAÇÕES FASE RIR repetições na reserva
SEMANA 1 4x15/12/10//8 1 warm up/ 2 feeder set / 1 hard set Progressão de carga série a série Base WARM UP aquecimento - mais de 6 RIR
SEMANA 2 4x15/12/10//8 1 warm up/ 2 feeder set/ 1 hard set Progressão de carga série a série Base FEEDER SET 1-5 RIR (sem falha)
SEMANA 3 4x10/8/6/4 1 warm up/ 1 feeder set/ 2 hard set Progressão de carga série a série Base TOP SET falha concêntrica ou total
SEMANA 4 4x10/8/6/4 1 warm up/ 1 feeder set/ 2 hard set Progressão de carga série a série ( rest pause na abdutora) Base HARD SET falha concêntrica ou total
SEMANA 5 5x10/8/8/6/3x4 1 warm up/ 1 feeder set / 3 hard set Progressão de carga série a série e cluster na última set choque WORKING SET 1-3 RIR ou falha concêntrica
SEMANA 6 5x10/8/8/6/3x4 1 warm up/ 1 feeder set/ 3 hard set Progressão de carga série a série e cluster na última set choque

treino a - QUADRÍCEPS / GLÚTEOS


SÉRIES
WARM UP WORKING SET hard set
TEMPO DE
EXERCÍCIOS SÉRIE 1 SÉRIE 2 SÉRIE 3 SÉRIE 4 SÉRIE 5 SÉRIE 6 SÉRIE 7 SÉRIE 8 OBSEVAÇÃO
DESCANSO
Elevação pélvica unilateral 1 a 5min
Levantamento terra sumô 1 a 5min
Extensão de quadril no cabo 1 a 5min
Stiff 1 a 5min
Cadeira flexora 1 a 5min
Mesa flexora 1 a 5min

treino B - Push
SÉRIES
WARM UP WORKING SET hard set
TEMPO DE
EXERCÍCIOS SÉRIE 1 SÉRIE 2 SÉRIE 3 SÉRIE 4 SÉRIE 5 SÉRIE 6 SÉRIE 7 SÉRIE 8 OBSEVAÇÃO
DESCANSO
Puxada alta barra reta 1 a 5min
Puxada alta barra romãna 1 a 5min
Remada baixa 1 a 5min
Rosca alternada 1 a 5min

treino C - Quadriceps e glúteo.


SÉRIES
WARM UP WORKING SET hard set
TEMPO DE
EXERCÍCIOS SÉRIE 1 SÉRIE 2 SÉRIE 3 SÉRIE 4 SÉRIE 5 SÉRIE 6 SÉRIE 7 SÉRIE 8 OBSEVAÇÃO
DESCANSO
Agachamento 1 a 5min
Leg press 1 a 5min
Extensora 1 a 5min
Agachamento Búlgaro 1 a 5min
Abdução de quadril na caneleira deitada 1 a 5min
Cadeira abdutora 45° 1 a 5min

treino D - Pull
SÉRIES
WARM UP WORKING SET hard set
TEMPO DE
EXERCÍCIOS SÉRIE 1 SÉRIE 2 SÉRIE 3 SÉRIE 4 SÉRIE 5 SÉRIE 6 SÉRIE 7 SÉRIE 8 OBSEVAÇÃO
DESCANSO
Desenvolvimento 1 a 5min
Elevação lateral com halteres 1 a 5min
Elevação frontal na corda 1 a 5min
Triceps pulley 1 a 5min

treino E - Perna completa


SÉRIES
WARM UP WORKING SET hard set
TEMPO DE
EXERCÍCIOS SÉRIE 1 SÉRIE 2 SÉRIE 3 SÉRIE 4 SÉRIE 5 SÉRIE 6 SÉRIE 7 SÉRIE 8 OBSEVAÇÃO
DESCANSO
Passada lateral c/band 1 a 5min
Elevação pélvica 1 a 5min
Agachamento articulado 1 a 5min
Cadeira abdutora 1 a 5min
4 apoios na caneleira + ponte de glúteos 1 a 5min
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panturrilhaS
TOTAL DE SÉRIES 12 séries na semana. Variando os exercícios. Boa amplitude e contração máxima.
REPETIÇÕES 10 a 30 repetições por série
DIVISÃO Dividir as 12 séries em 2 a 4 dias na semana, no final dos treinos ou em um horário separado.

ABDÔMEN
TOTAL DE SÉRIES 12 séries na semana. Metade das séries em prancha isométrica.
REPETIÇÕES 10 a 30 repetições por série
DIVISÃO Dividir as 12 séries em 2 a 4 dias na semana, no final dos treinos ou em um horário separado.

AERÓBICO
TEMPO 3h00 por semana
DIVISÃO Pode dividir as 3h00. Não fazer de estômago cheio, esperar pelo menos 2h para fazer depois de alguma refeição, ou pós treino ou em jejum
INTENSIDADE Moderada a alta

ORIENTAÇÕES
MANTER PRIORIDADE NA TÉCINA E AMPLITUDE AJUSTADA
SENTIR O MÚSCULO ALVO TRABALHAR A CADA REPETIÇÃO
Primeira série de cada exercício um Warm Up/Aquecimento. Não é pra falhar, é pra ser leve para aquecer os músculos e articulações envolvidas no movimento (6 A 15 repetições antes da falha)
Séries intermediárias (working set), ficar dentro da faixa de repetições da série, e ficar 1 a 5 repetições antes de falhar
HARD SET/TOP SET - série até a falha com técnica e amplitude, respeitando a faixa de repetições
Subir a carga sempre que fazer mais repetições do que o estipulado. Sempre respeitar a faixa de repetições de cada série e de cada exercício
Descansar 1-5min entre as séries. Séries mais leves e sem fadiga pode descansar de 1-2min
Busque sempre progredir carga com técnica. Quando não der pra subir a carga, faça com a mesma carga, mas tente fazer mais repetições na próxima série
Sempre com amplitude e técnica
Sentir o músculo trabalhar em cada repetição
Saber os músculos que estão sendo trabalhado em cada exercício
Seguir a ordem dos exercícios e sequência dos treinos
Treinar panturrilhas e abdômen de acordo com as orientações na planilha
Metade das séries de abdômen na semana é prancha isométrica, até a falha
Nas séries normais de abdômen solte o ar para contrair e pegue o ar na volta
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OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE OS GRUPOS MUSCULARES

REGRA GERAL PARA COXAS - Os joelhos devem SEMPRE estar alinhados com a ponta dos pés, seja na fase concêntrica ou excêntrica. Jamais permite que os joelhos
fiquem em valgo, ou seja, seja direcionado para dentro na fase excêntrica dos exercícios para não correr o risco de lesionar os tecidos moles da estrutura (principalmente
agachamentos, hack e leg). É imprescindível a ativação do bracing (contração da região do abdômen) durante os exercícios para proteger a lombar, por isso respire e mantenha
o abdômen firme. Muita atenção na contração dos glúteos em todos os exercícios, não basta apenas querer movimentar o segmento, também deve se concentrar em QUERER
CONTRAIR O MÚSCULO! Muita atenção para o alinhamento dos membros inferiores. Nas flexoras sempre mantenha uma linha perpendicular entre quadril, joelhos e
tornozelos (linha reta), e evite de girar os pés para fora nas flexoras.

REGRA GERAL PARA COSTAS - A primeira ação acontece SEMPRE nas escápulas, fechando até a máxima retração (sentir as costas apertarem) e só em seguida o ombro
se movimenta em extensão/adução (puxando o peso) até o ponto em que os cotovelos não ultrapassem a projeção vertical dos ombros, ou seja, o braço se movimenta até que
fique alinhado ao lado do corpo (nas remadas), ou até que o cotovelo fique ligeiramente à frente dos ombros para que não corra o risco do deslizamento para frente da cabeça do
ombro. Não permita que os cotovelos nas puxadas apontem para trás, sempre direcione eles para baixo nas puxadas, mantendo sempre o punho perpendicular com o cotovelo
(uma linha reta)

REGRA GERAL PARA PEITO - Mantenha as escápulas em constante retração (peito estufado), sinta elas presas no banco e não permite que abduzam(abram) na fase
concêntrica do movimento (empurrar o peso). Caso elas percam a estabilidade, o ombro será pinçado e você sentirá fisgadas na região anterolateral, além de perder a ativação
do peitoral que será roubada pelo serrátil anterior e pelo peitoral menor, piorando o padrão curvado da região superior do corpo. Preste muita atenção para forçar a retração das
escápulas durante a contração do peitoral. Não permite que os cotovelos passem da linha dos ombros (abrir demais os cotovelos), novamente poderá ocorrer pinçamento. Os
cotovelos JAMAIS devem ficar ao lado do ombro, ou seja, não abrir eles em 90º de abdução, os cotovelos devem ficar SEMPRE ligeiramente a frente dos ombros (mais
fechados), ou seja, deixe os ombros em 70º de abdução.

REGRA GERAL PARA BÍCEPS - A escápula exerce um papel fundamental na ativação do bíceps devido à ação de retração e alongamento desse músculo, favorecendo
então o princípio comprimento-tensão. Portanto, durante a fase concêntrica o ideal é manter as escápulas fechada (peito estufado) e impedir que os cotovelos sejam
direcionados para frente ou para trás de forma exagerada. O braço deve ficar ao lado do corpo durante toda a execução. Durante a fase excêntrica concentrar-se 10x mais nas
escápulas para impedir que a força da carga puxe os ombros e a própria escápula para baixo e para frente (jogando os ombros para frente), portanto, durante a descida do
antebraço exerça um pico de contração constante nas escápulas para segurá-las em posição neutra (peito estufado). Não deixe que os cotovelos sejam direcionados para trás
durante a descida do antebraço, isso também faz com que a cabeça do ombro deslize para frente, tornando ineficiente o exercício.

REGRA GERAL PARA TRÍCEPS - Não abrir as escápulas durante os exercícios de tríceps, porque isso prejudica sua ativação e faz com que compensações substituam sua
ação. Não deixar que o tronco curve para frente junto com a extensão do cotovelo, isso ativa mais o peitoral maior e menor do que o próprio tríceps e agrava a postura cifótica
(ombro arredondado/corcunda, para frente). Quando estender o cotovelo, assim como nos exercícios de bíceps, dar um pico de contração nos músculos que retraem as escápulas
(escapulas em adução e peito estufado). Assim, não há chance do ombro se movimentar junto ao cotovelo, tornando mais eficiente o exercício. Lembre-se que a única estrutura
que deve se movimentar em um exercício é aquela cujo exercício foi desenvolvido para.

REGRA GERAL PARA DELTÓIDE (ombros) - Não abrir as escápulas durante os exercícios de ombros, porque isso prejudica sua ativação e faz com que compensações
substituam sua ação. Manter as escápulas em neutro, manter os ombros alinhados e peito estufado, não permitir que os ombros deslize para frente. Durante os desenvolvimentos
manter os cotovelos direcionados para baixo e levemente a frente da linha dos ombros, evitar deixar os cotovelos abertos. Nos desenvolvimentos manter sempre o punho
perpendicular com o cotovelo (uma linha reta). Nas elevações laterais deixar o cotovelo levemente a frente da linha do ombro, punho alinhado com o cotovelo ou levemente
acima, podendo deixar o dedão levemente apontado para cima. Nos crucifixos inverso manter as escápulas em neutro. Sempre manter a coluna com as curvaturas fisiológicas
preservadas.

periodização

DELOAD - período de 'descarregar', regenerativo, fase do treinamento usada para recuperar por completo a musculatura, e fazer a manutenção dos resultados. Normalmente
aplicado depois do período de choque. Pode suspender totalmente o treinamento por 1-6 semanas, ou diminuir o volume em 40-60% e/ou reduzir a intensidade para uma faixa
tolerável para fazer a manutenção dos resultados. Sem falha muscular, mas pode usar carga alta (sem falha).
.
BASE - período de subida gradual da intensidade e/ou volume, normalmente usado no período pós deload. Aqui já se aplica o aumento do volume load (série x repetição x
carga), buscando aumentar o trabalho total do treino a cada mesociclo. Usando a sobrecarga progressiva, ou seja, aumento gradual da carga de trabalho. Normalmente aumenta
o volume e/ou intensidade a cada 3-6 semanas (mesociclo), subindo cerca de 15-30% do volume de séries a cada mesociclo. A intensidade pode variar até 95% de 1RM,
podendo levar até a falha concêntrica na última série de alguns exercícios e ficar umas 1-5 repetições antes da falha nas outras séries. Em intensidades menores (menos de 60%
de 1RM) levar até a falha ou bem próximo, já que para resposta hipertrófica se igualar a cargas maiores, precisa de levar as séries de intensidade menor até a falha. Período
médio de 4 a 30 semanas.
.
CHOQUE - período de performance máxima. Pode usar intensidade alta e volume alto.
Opção 1 - subir a intensidade para 80-90% de 1RM e manter o volume médio.
Opção 2 - subir 50% do volume de séries e manter a intensidade.
Opção 3 - subir a intensidade para 80-90% de 1RM e subir o volume também.
Período médio de choque até 8 semanas, vai depender da capacidade física de suportar o trabalho.
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orientações para periodização

O treinamento é a sinalização primário para hipertrofia, se ele for limitado por falta de um suporte nutricional, aumente as calorias, oferte maior apoio energético.

Volume é individual, para alguém 30 séries por grupo muscular pode ser muito, para outro pode ser pouco.

Não precisa mudar a intensidade toda semana, pode trabalhar em progressão de carga, usar as primeiras séries de cada exercício com 60% de 1RM e terminar com 90%,
oferecendo maior segurança para ganhar força, e também para sinalização hipertrófica.
Não é necessário planejar o ANO INTEIRO de treino, respeite as fases do físico, suba a intensidade e volume gradativamente, conforme a resposta do físico. Quando a
recuperação entre um treino e outro estiver sendo insuficiente, dores e dificuldade de manter o ritmo de treino, faça o deload. Caso contrário, continue subindo o trabalho.
Aplicar o período de choque quando o suporte nutricional estiver a favor, e a mente e físico estiverem preparados para isso.
Só se trabalha com o calendário quando se tem competições, ai o planejamento deve ser rigoroso com as datas.

divisão da série

Warm up - séries de 'aquecimento', séries iniciais de 20-30reps, sem necessidade de falhar, apenas séries de introdução ao movimento, aprimoramento e ajuste da técnica,
ativando e aquecendo a musculatura e as articulaões envolvidas. Ficando 6 a 15 repetições antes da falha.
.
Working set/Feeder set - séries de 'preparação', séries depois do warm up, ficando 1 a 5 repetições antes da falha. Pode chegar próximo a falha concêntrica ou até o movimento
não sair mais com perfeição. Séries importantes para saber como está a força no movimento, momento de começar imprimir mais tensão.
.
Hard set/Top set - também considerada uma working set, são as séries 'superiores', séries levadas até a falha, sempre com boa técnica. Aqui o trabalho segue até a falha do
movimento, o momento de usar cargas altas dentro da amplitude e técnica, respeitando a faixa de repetições da série. Colocar o máximo de carga e gerar alta tensão, imprimir
força.

evolução do treino

SOBRECARGA PROGRESSIVA/PROGRESSIVE LOAD Evoluir dentro do treino é aumentar a


carga máxima para a faixa de repetições ou aumentar as repetições para mesma carga, por exemplo, para 10RM (até a falha concêntrica com boa técnica) a carga está em 200kg
no agachamento, para evoluir precisa aumentar a carga ou subir o número de repetições, ou seja, subir para mais de 200kg e manter as 10RM ou subir para mais de 10RM com
os mesmos 200kg.

Não precisa mudar o exercício toda hora, ficar trocando com muita frequência limita a evolução do movimento, pois a evolução vem com a repetição, ou seja, repetir o
movimento milhares de vezes até aperfeiçoar e evoluir a carga. Ninguém sai de 40kg do agachamento para 200kg em 6 meses, por isso os powerlifters passam anos e anos
dentro dos exercícios básicos (supino, terra e agachamento). Normalmente quem gosta de ficar mudando exercício toda hora são pessoas que não gostam realmente de treinar, e
o fato de não gostar do processo limita a evolução também, porque ninguém faz bem feito por muito tempo algo que não gosta.

Conforme a força for aumentando e evoluindo a carga, vai incrementando mais volume de séries no grupo muscular , cerca de 15-30% a cada 3-6 semanas, assim tem tempo de
consolidar a força construída. E sempre que conseguir mais repetições com a mesma carga, aumente mais o peso.

técnicas avançadas

São técnicas avançadas de treinamento, não são para indivíduos iniciantes. São técnicas usadas para aumentar o volume de trabalho do treino, e a maioria usada de uma forma
que economiza tempo, fazendo mais séries ou repetições em um curto espaço de treino, gerando uma fadiga momentânea maior. Mas algumas focam em manter ou aumentar a
intensidade da carga, como no caso da progressão de carga (aumento da intensidade da carga), cluster set (preservando intensidade) e rest pause (preservando a intensidade).
Antes de começar essas técnicas precisa desenvolver o aprimoramento do treinamento, entender o que o exercício trabalha e qual músculo está sendo trabalhado, entender o
processo mecânico de cada movimento, aprimorar a técnica e amplitude, quando o indivíduo tiver um domínio daquele exercício ai pode aplicar a técnica avançada. E
principalmente precisa-se desenvolver força no exercício, e para isso precisa repeti-lo diversas vezes com total segurança, técnica e amplitude.
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processo mecânico de cada movimento, aprimorar a técnica e amplitude, quando o indivíduo tiver um domínio daquele exercício ai pode aplicar a técnica avançada. E
principalmente precisa-se desenvolver força no exercício, e para isso precisa repeti-lo diversas vezes com total segurança, técnica e amplitude.

técnicas mais eficientes

-Pirâmide/ progressão de carga: Método pirâmide crescente ou progressão de carga de série a série, onde se começa com uma serie mais leve, por exemplo, um warm-up
(aquecimento) e vai progredindo a carga de série a série dentro da capacidade de cada um, e conforme a progressão de carga em cada série a faixa de repetições vai diminuindo.
E se não der para progredir a carga pode manter a mesma carga e tentar puxas mais repetições na próxima série ou treino. Nesse método da para evoluir a carga semana após
semana, por exemplo, essa semana o indivíduo pega um peso X para uma faixa de repetições, e semana que vem ele pega um pouco a mais ou faz mais repetições com a mesma
carga, e daqui um mês ele tá pegando mais peso do que mês passado e gerando uma carga de trabalho maior, aumentando o tempo de tensão máxima, consequentemente a
resposta hipertrófica. Ou seja, progressão de carga de série a série para explorar mais a intensidade da carga.

-Cluster set: É como se fosse um rest pause, só que o cluster tem intervalo maior, por exemplo, o indivíduo pega uma série de 8 repetições, ao invés de realizar essa série de
maneira direta e dinâmica, ele vai fazer 3 repetições e guardar o peso e descansar de 10-15 segundos e vai realizar mais 3 repetições, guardar o peso e descansar de 10-15
segundos e realizar mais 2 repetições, totalizando 8 repetições, ou seja, isso foi uma série de forma fracionada para preservar carga (3 repetições - descansa 10-15seg - mais 3
repetições - descanasa 10-15seg - mais 2 repetições - totaliza a série de 8). Você pega uma série do seu treino e fraciona ela. Esse é o cluster set, ele é usado normalmente em
cutting, mas pode ser usado em bullking também. No cutting muitas vezes o indivíduo perde a força pela restrição calórica e esse método ajuda a manter a intensidade. Porque
no cutting muitas vezes você mantém o volume, mas muitas vezes se perde a intensidade pela diminuição da força pela restrição calórica, o indivíduo não conseguiria fazer
repetições direta com a mesma carga que ele fazia antes, nesse caso incrementa o cluster, ou seja, fracionar a série com a mesma carga de antes, assim o indivíduo consegue
manter o volume de 8 repetições totais com a carga alta de antes, como explicado anteriormente. No bullking se usa o cluster para explorar cargas novas e mais pesadas.

-Back off set: nada mais é do que um drop só que com um intervalo maior. Nesse método o indivíduo consegue explorar um volume maior em menos tempo sem perder tanto a
intensidade. Porque no back of set o indivíduo realiza, por exemplo, 8 repartições e ai guarda o peso, descansa 30 segundos e diminui cerca de 20-30% da carga e faz mais
repetições próximo a falha ou até a falha, ou seja, essa é uma única série onde você aplicou o back of set. Isso conta como uma série no treinamento mas sabe-se que foi feito
um trabalho extra (volume maior).

-Rest pause: é uma série onde o indivíduo irá também preserva a intensidade, por exemplo, o indivíduo realiza um agachamento com 6 repetições máximas, guarda o peso e
descansa entre 10-20 segundos, tira a barra e faz até onde der novamente. Esse é o rest pause, normalmente usada sempre na última série de alguns exercícios, nas séries mais
intensas. Pode fazer até 3 rest pause na série. Normalmente para aumentar o volume de trabalho daquele movimento e preservando a intensidade alta.

-Drop set: é como o back of set com o intervalo mais curto, por exemplo, o indivíduo realiza uma série e sem descanso retira 20-50% da carga, logo em seguida e sem descanso
realiza mais repetições com o peso reduzido, podendo realizar até 3 drops na mesma série. Normalmente se usar a falha nos drops ou próximo dela. É uma maneira de
incrementar volume em menos tempo.

-Strip set: é um avançado do drop set, pois o indivíduo vai retirando peso série após série e sem descanso até não sobrar peso algum. Por exemplo, o indivíduo começa um
agachamento com 200kg e realiza séries consecutivas retirando peso até não sobrar mais, totalmente sem descanso. Então ele é um drop set muito avançado. Usado para
aumentar o volume de trabalho e economizar treino, extremamente exaustivo
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técnicas válidas

-Repetições forçadas: São repetições que o indivíduo vai além da falha do movimento, por exemplo, o indivíduo está realizando a série e falha o movimento e então realiza
repetições a mais com ajuda de alguém. Esse alguém auxilia para completar mais repetições. Usada para aumentar o volume de trabalho.

-Repetições parciais: Onde o indivíduo falha no movimento completo e em seguida o faz uns movimentos mais curtos, porque após falhar o movimento completo ainda é
possível explorar com algumas repetições a mais de forma parcial. Usada para levar a um trabalho extra de forma parcial.

-Exaustão total: É quando o indivíduo falha na fase concêntrica, na excêntrica e na isométrica. Essa é a ordem, por exemplo, o indivíduo está realizando um supino e não
aguentou mais levantar a barra sozinho, nisso um parceiro ajuda na concêntrica e deixa a excêntrica para o indivíduo realizar sozinho, pois a fase excêntrica temos mais força,
assim realiza até não conseguir mais sustentar a barra na excêntrica, e em seguida o indivíduo irá segurar ao máximo a fase isométrica no pico de contração, até falhar na
isométrica, e assim se atinge a falha total. Método para aumentar o volume de trabalho total.

-Negativa: O indivíduo trabalha mais a fase excêntrica, onde alguém o ajuda na concêntrica e o indivíduo realiza a excêntrica sozinho de forma lenta, entre 3-6 segundos.
Assim da pra usar mais carga, pois temos mais força na fase excêntrica, por não estar vencendo a gravidade e sim resistindo a ela, já na concêntrica precisa-se vencer a
gravidade e por isso é mais pesado. Usada para manter uma intensidade mais alta.

-Pré exaustão: Por exemplo, o indivíduo realiza um peck deck e em seguida um supino, ou seja, o indivíduo realizou primeiro um exercício isolado para o peitoral sem falhar e
em seguida um multiarticulado que é o supino. Ou seja, faz uma pré exaustão no exercício isolado para ativar o músculo e pode ficar próxima da falha, e depois vai falhar o
músculo em um multiarticulado. Podendo fazer ao contrário também, primeiro um multiarticulado e depois um exercício isolado até a falha. Temos outro método de pré
exaustão que o Dorian Yates fazia, onde ele realizava todas as séries primeiro em um exercício isolado sem falhar, e depois migrava para o exercícios multiarticulado com o
músculo previamente ativado. Isso serve para pré ativar a musculatura e ter uma melhor percepção nos outros exercícios. Usado para explorar mais volume e atividade muscular.

-Oclusão: Mesmo o indivíduo usando intensidades menores irá gerar uma hipertrofia similar do que cargas maiores. Não tem como fazer em todos os músculos, mas por
exemplo, nos braços o indivíduo coloca o equipamento/faixa de oclusão e prende com uma certa pressão, realizando a oclusão vascular e assim realiza a série.
Consequentemente não vai conseguir realizar com cargas altas, só que a fadiga vai ser maior na musculatura e vai estar gerando resultados similares a cargas maiores. Nesse
método o indivíduo realiza com mais segurança e menos risco de lesões devido a carga estar menor. Usado para aumentar a fadiga de forma segura.

técnicas dispensáveis
Os próximos métodos citados foram criados por alguém com intuito de faturamento, vendendo essas metodologias que são dispensáveis, e não geram resultados
maiores. Mas dá pra ser aplicado em raras exceções.

-German Volume Training (GVT): Esse método mexe muito com a percepção subjetiva de esforço. É quando o indivíduo realiza nos exercícios principais 10 séries com 10
repetições e descansos de 30 segundos de intervalo. Por que é dispensável? Primeiro porque o indivíduo vai descansar 30 segundos e isso vai limitar a evolução do treino pela
falta de descanso, o indivíduo não consegue progredir a carga com eficiência. Pode realizar 10 séries com 10 repetições em um exercício? Pode. Precisa descansar 30
segundos? Não, isso é inútil. Usada para aumentar a percepção subjetiva de esforço e volume de trabalho em menos tempo.

-Fascia Strech Training 7 sets (FST-7): O indivíduo vai fazer no final do treino do grupo muscular 7 séries de 10 repetições, realizando 30 segundos de intervalo, podendo
alongar o músculo entre as séries. O indivíduo vai chegar no final do treino com o músculo já em exaustão e vai realizar o Fst-7, assim a fadiga vai ser muito maior, e vai sentir
o músculo “queimar", mas essa queimação e acidez não significa mais hipertrofia, e sim acúmulo de metabólitos nesse local gerado pela contração muscular, principalmente os
íons de H+. Usado parar aumentar o volume de trabalho. Mas o alongamento feito entre as séries, se for feito de forma mais intensa, pode causar estiramento. E não acredite
que irá expandir a fáscia, se fosse assim poderia fazer mais de 7 séries, e não apenas 7.

-Bi-set: Série dupla, o indivíduo realiza dois exercícios ao mesmo tempo e sem descanso de um para o outro, descansando apenas quando fazer uma série em cada exercício, e
repetindo isso conforme a quantidade de séries estipuladas, lembrando que cada bi-set conta apenas uma série. Por exemplo, pode ser um bi-set para o mesmo músculo que é
agonista-agonista, por exemplo, supino-flexão, ou para o músculo oposto sendo agonista-antagonista, por exemplo, supino-remada. Pode ser um bi-set segmentado, por exemplo,
puxada costas-rosca direta. Inútil de qualquer forma, pois o indivíduo não descansa de uma série para a outra, e isso limita a evolução do treino (mais carga ou mais repeções
com a mesma carga), se ele descansa-se iria render muito mais, ou seja, fazendo as séries de forma separada. É válido apenas se tiver sem tempo. E NÃO FAÇA bi-set de
músculo agonista e sinergista, por exemplo, supino-pulley tríceps, ou remada-rosca bíceps, pois assim vai gerar uma fadiga desnecessária no músculo sinergista (tríceps ou
bíceps), e isso vai atrapalhar a evolução nos exercícios do músculo agonista (peito ou costas). Lembrando que fadiga e queimação não significa mais hipertrofia.

-Tri-set: Série tripla, a mesma coisa do bi-set, só que com 3 exercícios seguidos, ou seja, toda a ideia do bi-set se aplica nele, só que pior ainda, pois vai render menos ainda,
porque o indivíduo irá chegar no terceiro exercício completamente fadigado e irá render muito menos, dificultando o seguimento e recuperação para os próximos exercícios.
Lembrando que são três exercícios ao mesmo tempo e sem descanso de um para o outro, descansando apenas quando fazer uma série em cada exercício, e repetindo isso
conforme a quantidade de séries estipuladas, lembrando que cada tri-set conta apenas uma série.

-Super-set: Pode ser conceituado como uma bi-set de agonista e antagonista, por exemplo, um exerício de tríceps e um de bíceps sem descando (mesmo padrão do bi-set), ou
quando o indivíduo realiza vários exercícios e faz uma super série, por exemplo, 3-4 exercícios praticamente sem descanso, e o indivíduo realiza cada um de forma sequencial,
realizando uma super set, depois de realizar todos ai descansa o suficiente para repeti-los. Entra no mesmo contexto de bi-set e tri-set, ou seja inútil. Válido apenas se não tiver
tempo para treinar. Pois seria muito mais vantajoso fazer os exercícios de forma separada e com intervalos seguros de 1 a 5min, podendo evoluir muito mais a carga.
quando o indivíduo realiza vários exercícios e faz uma super série, por exemplo, 3-4 exercícios praticamente sem descanso, e o indivíduo realiza cada um de forma sequencial,
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realizando uma super set, depois de realizar todos ai descansa o suficiente para repeti-los. Entra no mesmo contexto de bi-set e tri-set, ou seja inútil. Válido apenas se não tiver
tempo para treinar. Pois seria muito mais vantajoso fazer os exercícios de forma separada e com intervalos seguros de 1 a 5min, podendo evoluir muito mais a carga.

-Giant set: É o mesmo conceito de super-set, onde o indivíduo faz vários exercícios diferentes juntos e praticamente sem intervalo. Normalmente alternando os grupos
musculares em cada exercício, e dando intervalos de 30-60seg entre um e outro, e depois de realizar todos ai pode descanar mais para repeti-los. Inútil também pelo mesmo
fator dos demais acima.

-Sarcoplasma Stimulating Training (SST): É uma bagunça de treino que vendeu muito, nele realiza-se uma mistura de métodos de forma seguida, onde realiza drops, rest
pause, exaustão total, progressão. A teoria é priorizar o tempo sob tensão, economizando tempo de treino. Consiste na realização de um exercício, com carga máxima em torno
de 8-10 repetições, após chegar a falha dentro dessa média de repetições, você deverá realizar uma pausa de 10 a 15 segundos e novamente realizar quantas repetições for capaz
com aquela mesma carga, chegando novamente na falha muscular, e então o processo é realizado novamente, e sucessivamente até que você consiga realizar uma única
repetição. Após isso ocorrer, deverá reduzir 20% da carga, e repetir o mesmo processo. O total de diminuições em 20% da carga normalmente não passará de três vezes. Ou
seja, praticamente inútil também. O importante não é só o tempo sob tensão e sim o tempo sob alta tensão. Existe sim uma alta tensão pela fadiga, e é até válido para economizar
tempo, mas se tiver tempo é sempre melhor descansar mais para evoluir melhor as cargas. E hipertrofia sarcoplasmática não acontece isoladamente.

-Circuito: Mesmo contexto do bi- set, tri-set e etc. Onde o indivíduo realiza vários exercícios diferentes e ainda podendo colocar aeróbico no meio. Ou seja, inútil, realizado
muitas vezes para enganar aluno pela alta percepção subjetiva de esforço, dando uma falsa sensação de treino excelente pelo cansaço, e com a promessa de gastar mais calorias.
Mas o gasto calórico é dependente da carga também, se realizar séries sem descanso limita a evolução da carga. Realizar a musculação de forma intervalada irá render muito
mais.

-Isometria: Isometria acima de 5 segundos e de forma proposital também é inútil, não tem estudos que mostre que se o indivíduo ficar segurando, por exemplo, 5 segundos
encima, 3 segundos no meio e 10 segundos embaixo do movimento vai gerar hipertrofia. Aumentar o tempo sob baixa tensão não vai gerar hipertrofia significativa, talvez em
iniciantes (que tudo funciona), tem que ser tempo sob alta tensão. O uso desse método também limita a evolução do treino, principalmente da carga.

-Super slow: Ficar fazendo propositalmente um movimento muito lento, como indivíduos dizem ‘vou pegar uma carga e fazer a carga leve ficar pesada’, NÃO, você vai pegar
a carga pesada, porque ela é pesada. Sempre alta tensão para gerar hipertrofia. Um tempo suficiente de trabalho é até 8 segundos por repetição, contabilizando a fase
concêntrica, excêntrica e isométrica, mas podendo ignorar a fase isométrica. Quem dita a cadência do movimento é a carga. Tente pegar uma carga onde só consiga realizar 4
repetições máximas, por exemplo, um supino, e tenta fazer super lento, você não vai conseguir. Você vai conseguir fazer lento, porque você está tentando freiar o movimento,
evitando que o peso despenque, então a carga impôs o ritmo, isso é válido. Agora pegar uma carga leve e ficar realizando lentamente de modo proposital não vai gerar
hipertrofia, exatamente por limitar a carga e não gerar tempo sob alta tensão, e ainda vai levar mais tempo por série.

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