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ÁCIDO ÚRICO.................................................................................................................................... 3
ALBUMINA ........................................................................................................................................ 3
BILIRRUBINAS TOTAL E FRAÇÕES ............................................................................................. 4
CÁLCIO TOTAL................................................................................................................................. 4
CLORETOS ......................................................................................................................................... 5
COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES................................................................................................ 6
CREATININA ..................................................................................................................................... 8
ERITROGRAMA ................................................................................................................................ 9
FERRITINA ......................................................................................................................................... 9
FERRO ............................................................................................................................................... 10
GLICOSE ........................................................................................................................................... 10
HEMOGRAMA ................................................................................................................................. 11
PROTEÍNA C REATIVA.................................................................................................................. 12
PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES ................................................................................................ 13
SÓDIO ............................................................................................................................................... 13
TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALACÉTICA - TGO .......................................................... 14
TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA - TGP..................................................................... 14
TRANSFERRINA ............................................................................................................................. 15
URÉIA ............................................................................................................................................... 15
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ÁCIDO ÚRICO
ALBUMINA
Sinonímia: Albuminemia
Material: Soro, líquido pleural e ascítico.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Colorimétrico automatizado
Valor de referência:
Adultos: 3,5 a 4,8 g/dL
Crianças: 0 a 5 dias (<2,5 kg) 2,0 – 3,6g/dL
0 a 5 dias (>2,5 kg) 3,6 – 3,6g/dL
1 a 3 anos 3,4 – 4,2g/dL
4 a 6 anos 3,5 – 5,2g/dL
3
7 a 9 anos 3,7 – 5,6g/dL
10 a 19 anos 3,7 – 5,6g/dL
Nos líquidos corporais os valores de referência são correlacionados com o soro.
Principais Aplicações Clínicas: Exame útil na avaliação do estado nutricional, da capacidade de
síntese hepática e da perda renal de proteínas. Nos líquidos cavitários, ajuda a estabelecer o
diagnóstico diferencial entre transudatos e exudatos. Aumentada: na desidratação. Diminuída: em
edema, doença hepática, má absorção, diarréia, queimadura, eclampsia, IRC, desnutrição, estresse,
hiperhidratação, câncer, gestação, envelhecimento, síndrome nefrótica.
CÁLCIO TOTAL
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Sinonímia: Calcemia, calciúria, Ca.
Material: Soro, urina 24 horas.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4 horas. Urina 24h, uso facultativo de HCl 50% -
20mL/L urina. Não refrigerar. Dieta à critério médico.
Método: Methylthymol Blue (MTB) – automatizado.
Valor de referência:
Sangue: 8,5 a 10,4 g/dL
Urina 24 horas:
Sem dieta: até 280 mg/24h
Com dieta: 60 a 180 mg/24h
Urina (outras): à critério médico.
Principais Aplicações Clínicas: Diagnósticos e segmento de distúrbios o metabolismo de cálcio e
fósforo, especialmente na avaliação de pacientes com cálculo renal.
O cálcio sérico é mantido dentro dos limites fisiológicos pela ação combinada do paratormônio e
vitamina D através de seus efeitos sobre os ossos, intestino e rins.
Na maioria das vezes a hipercalcemia indica a presença de hiperparatireoidismo ou de doenças
malignas. A hipercalcemia está associada ao uso de drogas como os tiazidicos, vitaminas A e D,
antiácidos alcalinos e carbonato de lítio. A imobilização (fraturas), doença de Paget e doenças
granulomatosas (Sarcoidose) são causas de hipocalcemia.
As causas mais comuns de hipocalcemia são:
1. Hipoparatireoidismo idiopático ou cirúrgico,
2. Pseudo hipoparatireoidismo,
3. Insuficiência renal,
4. Desordens do metabolismo da vitamina D,
5. Deficiência de magnésio,
6. Drogas,
7. Tetania neonatal,
8. Pancreatite aguda,
9. Transfusões sangüíneas múltiplas.
CLORETOS
Colesterol LDL:
Ideal: menor que 130 mg/dL
Intermediário: 130 a 159 mg/dL
Elevado: maior que 160 mg/dL
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Colesterol HDL:
Homem:
Ideal: mair que 55 mg/dL
Intermediário: 35 a 55 mg/dL
Diminuído: menor que 35 mg/dL
Mulher:
Ideal: mair que 65 mg/dL
Intermediário: 45 a 65 mg/dL
Diminuído: menor que 45 mg/dL
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CREATININA
Creatinina plasmática:
A constância na formação e excreção da ceatinina faz dela um marcador muito útil de função renal,
principalmente da filtração glomerular, em virtude da sua relativa independência de fatores como
dieta, grau de hidratação e metabolismo protéico. A determinação da creatinina plasmática é um
teste de função renal mais seguro do que a uréia. Nas doenças renais a creatinina se eleva mais
vagarosamente do que a uréia, e se reduz mais vagarosamente com a hemodiálise. Fatores extra
renais como insuficiência cardíaca congestiva, choque, obstrução mecânica do trato urinário,
provocam elevação da creatinina plasmática.
Creatinina urinária:
É útil na avaliação de adequação da coleta de urina 24h, no uso de índices de várias substâncias em
relação a excreção de creatinina, tida como relativamente constante. Em pacientes renais agudos a
relação creatinina urinária /sérica pode ser usada como índice de diagnóstico (em geral, é menor que
10 na necrose tubular aguda). Creatinina urinária aumenta com dietas hiperprotéicas.
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ERITROGRAMA
FERRITINA
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Quimioluminescência automatizada
Valor de referência:
Homens: 18 a 370 ng/mL
Mulheres: 9 a 120 mg/mL
Principais Aplicações Clínicas: Indicado no diagnóstico diferencial de anemia. Seu nível reflete
estoques celulares de ferro. Eleva-se, inespecificamente, nos processos inflamatórios. Usado ainda
no diagnóstico e segmento terapêutico de pacientes com hemocromatose.
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FERRO
GLICOSE
HEMOGRAMA
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Nascimento 9-34 17-22,5 50-65 93-100 33-37 31-35
1 a 7 dias
Idade Global de Neutrófilo Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Linfócitos Monócitos
Leucócitos Segmentado bastonetes
3) 3)
(x10 (x10 (x103) /mm3 /mm3 (x103/mm3) /mm3
Ao nascer 9-34 6-26 Até 4,23 20-850 Até 600 2-11 400-1800
1 a 7 dias 9,4-34 1,5-10 Até 4,01 20-850 Até 600 2-17 400-1800
8 a 14 dias 5 -21 1-9,5 Até 2,2 20-850 Até 600 2-17 400-1800
15 a 30 5 -20 1-9 Até 1,9 20-850 Até 600 2,5-16,5 50-1100
dias
2-5m 5-15 1-8,5 Até 1,34 20-850 Até 600 4-13,5 50-1100
6 - 11m 5-11 1,5-8,5 Até 0,91 50-700 Até 200 4-10,5 50-1100
1 - 2 anos 5-11 1,5-8,5 Até 0,89 Até 650 Até 200 1,5-7 Até 800
3 - 5 anos 5-11 1,5-8,5 Até 0,96 Até 650 Até 200 1,5-7 Até 800
6 -11 anos 4,5-11 1,5-8,5 Até 0,86 Até 500 Até 200 1,5-6,5 Até 800
12-15 anos 4-11 1,8-8 Até 0,73 Até 500 Até 200 1,2-5,2 Até 800
> 16 anos 3,8-10 1,7-8 Até 0,84 50-500 Até 100 0,9-2,9 300-900
RDW% (anisocitose): 11,5-15%
Plaquetas: 150 a 450 x 103/mm3
Principais Aplicações Clínicas: Exame útil na avaliação de anemias, infecções bacterianas e
viróticas, inflamações, leucemias, processos tóxicos e alterações plaquetárias.
PROTEÍNA C REATIVA
Sinonímia: PCR.
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 6h.
Método: Turbidimetria, látex.
Valor de referência: inferior a 5 mg/dL
Principais Aplicações Clínicas: Proteína de fase aguda, elevando-se precocemente nos processos
inflamatórios, infecciosos, infarto do miocárdio, neoplasias. É útil na monitoração terapêutica da
artrite reumatóide e das vasculites sistêmicas.
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PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES
Sinonímia: Albumina e globulina, proteínas T e F.
Material: Sangue (soro). Líquido ascítico, pleural e sinovial.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4h.
Método: colorimétrico automatizado
Valor de referência:
Proteínas totais: 6,1 – 7,9g/dL
Albumina: 3,5 – 4,8g/dL
Globulinas: 0,8 – 2,8g/dL
Relação A/G: 1,2 – 2,2g/dL
Líquido sinovial: 1,2 – 2,5g/dL
Líquidos ascítico/pleural: 505 menor que o plasmático
Principais Aplicações Clínicas: O teste no sangue é útil na avaliação do estado nutricional e nas
doenças com alterações de proteínas. Na urina é importante na caracterização de doenças renais,
tanto glomerulares quanto tubulares. Ajuda no diagnóstico de derrames cavitários (pleural, ascítico,
pericárdico), diferenciando transudato (proteína inferior a 3g/dL) e exudato (proteína superior a
3g/dL). No líquor visa a detecção de processos inflamatórios, dentre outros.
SÓDIO
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O teste é útil na avaliação do equilíbrio hidro-salino. Importante no diagnóstico diferencial entre
oligúria pré-renal (na urinária inferior a 10mEq/L) e renal (na urinária freqüentemente superior a 10
mEq/L). Sódio urinário elevado pode estar presente na insuficiência adrenal, acidose tubular renal,
diureticoterapia. A quase totalidade do sódio recebido pelo organismo é, em condições normais,
excretado pelos rins. Informação adicional pode ser obtida pela medida da fração de excreção do
sódio (normal: 0,5 a 1%). Tal medida implica na determinação do sódio urinário e sérico e
creatininas urinária e sérica.
TRANSFERRINA
URÉIA
Sinonímia: uremia.
Material: Sangue (soro). Urina 24h. Urina amostra recente.
Preparo do paciente: Sangue: jejum obrigatório de 4h.
Urina 24h: sem conservante – refrigerar.
Método: Enzimático em UV UREASI/GLDH automatizado
Valor de referência:
Sangue: 10 – 50mg/dL
Urina 24h: 20.000 – 35.000mg/24h
Clearence de uréia:
Com diurese superior a 2mL/min 75mL/min
Com diurese inferior a 2mL/min 54mL/min
Urina amostra recente e urina 6 ou 12h: a critério médico
Principais Aplicações Clínicas: Fisiologicamente a uréia se eleva devido a dieta hiperprotéica ou
com a idade. Diminui com a gravidez normal e nos indivíduos submetidos a dieta com baixo valor
protéico e alto teor glicídico. Elevações da uréia ocorrem por formação excessiva: dieta rica em
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proteínas, catabolismo elevado (febre, septicemia) e hemorragias internas. As elevações por defeito
de excreção se devem a causas pré-renais (ICC), causas renais como nefrite, pielonefrite e
insufuciência renal aguda. A uréia começa a se elevar no sangue quando a velocidade de filtração
glomerular é menor a 10mL/min.
As causas pós-renais são obstruções no trato urinário (cálculos, carcinomas ou pólipos).
Diminuições da uréia não tem expressão clínica e são encontradas na soro terapia com carboidratos,
devido a problemas de diluição, redução do catabolismo protéico e aumento da diurese.
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