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21/09/2019

CURSO
Hormônios e METABOLISMO
A Dinâmica da Linguagem Metabólica
1

METABOLISMO
ALIMENTAÇÃO
Micronutrientes Macronutrientes
Co-Fatores
Vitaminas, Minerais, Carboidratos, Gorduras
Fitoquímicos e outros e Proteínas

Estado
Vias de de Saúde
Doenças Sinalização Fisiológico e
Psicológico
Drogas Variações
Genéticas Controle
Fisiológico
Toxinas
- Energia (ATP)
- Reparo Tecidual
- Moléculas Bioativas
- Detoxificação

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

COMUNICAÇÃO,
SINALIZAÇÃO CELULAR E
SEGUNDOS MENSAGEIROS
A boa comunicação é tão estimulante quanto uma xícara
de café preto e tão difícil quanto dormir após esta.
- Anne Morrow Lindbergh (escritora e aviadora americana, 1906-2001)
Em: O Presente do Mar (1955)

COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


COMANDOS

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


TIPOS
Autócrina Parácrina Neural

Receptor Substância B
de B

Receptor
Substância A de A

Endócrina Neuro-endócrina

COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


TRANSDUÇÃO DE SINAL
C ONCEITO
➢ É a capacidade das células receberem, reagirem e traduzirem os sinais oriundos do lado
externo da membrana plasmática ou da interação ligante-receptor, resultando em uma
resposta celular. É a capacidade de responder as alterações de energia do meio externo
com uma resposta bioquímica interna, visando se adaptar a elas e manter a homeostase.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


TRANSDUÇÃO DE SINAL

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
R ESPOSTAS B IOQUÍMICAS
➢ Respostas Rápidas.
✓ Alterações na atividade ou função de enzimas específicas e outras proteínas já existentes no
interior da célula, como canais e transportadores, geralmente por meio de modificações por
fosforilações ou ligações de segundos mensageiros.

➢ Respostas Lentas.
✓ Mudanças nas quantidades de proteínas específicas produzidas pela célula, mais comumente
por meio de modificações de fatores de transcrição que estimulam ou reprimem a expressão
gênica.

➢ A função de um sistema de sinalização intracelular é a de detectar e quantificar um


estímulo específico em uma região da célula e gerar uma resposta no tempo certo e na
medida certa em outra região.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
S EGUNDOS M ENSAGEIROS
➢ São moléculas sinalizadoras intracelulares de baixo peso molecular que se ligam a outras
proteínas, modificando suas atividades, servindo assim para transmitirem e amplificarem
os sinais dos receptores de membrana a estas.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
D IVERGÊNCIA

S UBTIPO 1 DO R ECEPTOR S ISTEMA


E FETOR X

L IGANTE S UBTIPO 2 DO R ECEPTOR S ISTEMA


E FETOR Y

S ISTEMA
S UBTIPO 3 DO R ECEPTOR E FETOR Z

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
D IVERGÊNCIA

M ÚSCULO E SQUELÉTICO C ONTRAÇÃO


R ECEPTOR N ICOTÍNICO N M M USCULAR
A CETILCOLINA

M ÚSCULO C ARDÍACO R ELAXAM ENTO


M USCULAR
R ECEPTOR M USCARÍNICO M 2

V ASO S ANGUÍNEO C ONTRAÇÃO


R ECEPTOR α1 A DRENÉRGICO M USCULAR
A DRENALINA

V ASO S ANGUÍNEO R ELAXAM ENTO


M USCULAR
R ECEPTOR β2 A DRENÉRGICO

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
C ONVERGÊNCIA

L IGANTE A R ECEPTOR A

L IGANTE B R ECEPTOR B S ISTEMA E FETOR

L IGANTE C R ECEPTOR C

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
C ONVERGÊNCIA
G LUCAGON

Receptor de
Glucagon
AC

Gs
AMPc

FÍGADO PKA
Glicogênio
G LICOGEN ÓLISE
Fosforilase

Gs

Receptor β1
AC
Adrenérgico

A DRENALINA

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL
Cascata de Amplificação

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL
Canais Iônicos

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL
Ca2+

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL
Resumo

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
O RGANIZAÇÃO G ERAL
Resumo

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
M ODULAÇÃO

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


SINALIZAÇÃO CELULAR
M ODULAÇÃO

Q UINASE
Fosforilação

Desfosforilação

F OSFATASE
Fechado Aberto

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REPRESENTAÇÃO MEMEAL
MODULAÇÃO DA SINALIZAÇÃO CELULAR

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES
C ONCEITO
➢ Uma macromolécula ou parte de uma macromolécula que possui a capacidade de
reconhecer e interagir com uma substância química, codificar o sinal gerado pela ligação
dessa substância ou que dessa interação resulte uma cadeia de eventos que leve a
alterações bioquímicas/fisiológicas.

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REPRESENTAÇÃO MEMEAL
INTERAÇÃO HORMÔNIO-RECEPTOR

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES
T IPOS

Receptores
Receptores proteicos Intracelulares
de membrana

Receptores

Enzimas

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES
T IPOS R ECEPTORES DE M EMBRANA

Canais
iônicos

Receptores de Receptores Acoplados


Transpordadores
Membrana a Proteína G

Receptores associados Ativadores de


à enzimas Vias de sinalização

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES
T IPOS R ECEPTORES DE M EMBRANA
Também podem ser classificados como:

1) Receptor Ionotrópico

O ligante se liga no receptor, o


qual é um canal iônico.

- Associados com alterações do


potencial de membrana.

Efeito rápido

2) Receptor Metabotrópico

O ligante se liga no receptor e


leva a uma alteração metabólica
profunda.
- frequentemente, presença de
2º mensageiro para modificar
as atividades celulares

Efeito mais demorado.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


CANAIS
T IPOS D E ACORDO COM SUA ABERTURA
➢ Regulados por Ligantes Extracelulares (Receptores Ionotrópicos)
➢ Regulados por Voltagem (VOCs)
➢ Regulados por Ligantes Intracelulares (Segundos Mensageiros e Proteínas G)
➢ Regulados por Estímulos Mecânicos

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


CANAIS
T IPOS D E ACORDO COM SUA ABERTURA
Ligante-Dependente
(Ligante extracelular) Mecano-
Voltagem- Dependente
Ligante-Dependente
Dependente
(Ligante intracelular)

FECHADO

ABERTO

Mudança da Voltagem
Ligação do Ligante Estresse Mecânico
através da Membrana

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


CANAIS
T IPOS D E ACORDO COM SUA ABERTURA
Canal Regulado por Proteína G/Segundo Mensageiro

Ligante

Íons

Receptor
Canal Iônico

Enzima Efetora

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
E STRUTURA

Exterior

Membrana

Citosol
Interação com
a proteína G

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
E STRUTURA

NH3+
Exterior

Ligante
Membrana

Citosol

COO-

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G

miristoil geranilgeranil
Receptor

Domínio
Domínio GTPase
GTPase

α β α
Domínio
Helicoidal
ϒ
Domínio
β
Helicoidal

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G

Receptor
Adenilato Ciclase

GDP GTP

Proteína G AMPc

Estado Estado
Subunidade alfa- GDP Subunidade alfa- GTP
Inativo Ativo

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G
Tipos

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs
Adenilato Ciclase (AC)
Extracelular
➢ A adenilato ciclase é uma proteína
transmembranar, uma enzima, que
atravessa a membrana plasmática 12
vezes. Citosol
COO-
NH3+
➢ Catalisa a transformação do ATP em Domínio
Catalítico
AMPc.
Extracelular Adenilato
➢ É ativada pela proteína Gs e inibida pela Ciclase

Gi.
Membrana
Alça α3-β5

Citosol

GTP
AMPc

Comutador II

Gαs

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs
Via AC/AMPc

AC
Adenilato
Ciclase

ATP AMPc
Trifosfato de adenosina Monofosfato cíclico de adenosina

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs
Proteína Quinase Dependente de AMPc (PKA)

PKA Inativa PKA Ativa


Subunidades Catalíticas

AMPc

Subunidades Regulatórias

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs
Proteína de Ancoragem da quinase A (AKAP)

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs
Proteína de Ligação ao Elemento de Resposta ao AMPc (CREB)

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S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαs


NH3+
Adenilato Ciclase E1 E2 E3 E4
Receptor

C3 COO-
AC AC
C1 C2 C4
as
b

A
I Proteína G

AMPc

ATP AMPc AMPc


AMPc
AMPc

AMPc

AMPc

AMPc R R

C C
PKA PO43-

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
T OXINA DA CÓLERA X P ROTEÍNA G
➢ A toxina da cólera impede a hidrólise do GTP da subunidade α da proteína Gs das
células do epitélio intestinal, o que leva secreção de sais no lúmen intestinal.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq
Fosfolipase C (PLC)

PLCβ3

PLC
DAG
Fosfolipase C
1,2-Diacilglicerol
Gαq-GTP

➢ A fosfolipase C é uma proteína periférica de


PIP2 membrana, uma enzima, que converte um
Fosfatidilinositolbifosfato
fosfolipídio membranar, o PIP2, em duas
IP3 moléculas que desempenham o papel de
Trifosfato de Inositol
mensageiros secundários no interior da célula.
O IP3 e o DAG.

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq
Trifosfato de Inositol (IP3)

❖ Difunde-se na célula

hidrofílico
❖ Age nos receptores para IP3
no RE (Canais de Ca++)

 [Ca2+]i

IP3
Trifosfato de Inositol

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq
Diacilglicerol (DAG)

❖ Mantém-se na membrana

lipofílico

❖ Ativa PKC

DAG
1,2-Diacilglicerol

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
P ROTEÍNA G S INALIZAÇÃO DA P ROTEÍNA Gαq
Calmodulina

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G
R ESUMO

Sinal Externo - NT Adrenalina

Receptor
Receptor
b1 adrenérgico
Efetor Adenilato
Transdutor GS
Primário Ciclase

2º Mensageiro AMPc
Efetor Secundário PKA

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS
T IPOS
Receptor Receptores
Receptor Serina/
Guanilato Receptor Tirosina-quinase Associados à
Treonina Quinase
Ciclase Quinases

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS
T IPOS
Receptores Tirosina-Quinase Receptores Associados a Quinase

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS

Receptores Tirosina-Quinase Receptores Associados a Quinase

➢ São os que possuem atividade enzimática ➢ São os que não possuem atividade enzimática
intrínseca no seu domínio citoplasmático. intrínseca no seu domínio citoplasmático. Mas
possuem tirosina-quinases associadas ao
➢ Auto-trans-fosforilam-se em resíduos tirosina. receptor.
Ou seja, o domínio intracelular de um
➢ São fosforilados pelas quinases associadas. P.
monômero fosforila o outro em tirosinas.
ex as JAKs.
➢ Essa fosforilação desencadeia a agregação de ➢ Essa fosforilação tbm desencadeia a agregação
várias proteínas de sinalização nas caudas do de várias proteínas de sinalização nas caudas
receptor. As tirosinas fosforiladas servem do receptor. As tirosinas fosforiladas servem
como sítios de ligação para uma série de como sítios de ligação para uma série de
proteínas adaptadoras e sinalizadoras, as proteínas adaptadoras e sinalizadoras, as quais
quais se ativam após essa ligação. se ativam após essa ligação.

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REPRESENTAÇÃO MEMEAL
RECEPTORES TIROSINA-QUISAE

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS
R ECEPTORES T IROSINA -Q UINASE R ECEPTOR DE I NSULINA

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS
R ECEPTORES ASSOCIADOS À Q UINASE

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES ASSOCIADOS À ENZIMAS
R ECEPTORES ASSOCIADOS À Q UINASE R ECEPTOR DE GH

Captação
de Glicose

Vesículas
com GLUT4

Atividade Enzimática,
Função Transportadora e
Expressão Gênica

Crescimento e
Metabolismo

Síntese Proteica
Expressão Gênica, crescimento
celular, motilidade e proliferação Sobrevivência Celular

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES DE MEMBRANA
S INALIZAÇÃO E TAPAS

T RANSDUÇÃO
INICIAL

T RANSMISSÃO

TRANSDUÇÃO E
AMPLIFICAÇÃO
Pequenas moléculas
mensageiras intracelurares

INTEGRAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

RESPOSTA
CELULAR

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES INTRACELULARES
T IPOS
Receptores Citoplasmáticos Receptores Nucleares
Receptores de Glicocorticóide Receptores dos Hormônios Tireoideanos

Hormônio Glicocorticóide Hormônio da Tireoide

Membrana Plasmática

Receptor de Glicocorticóide (GR) Difusão Carreador


Hsp90

Domínio de ligação ao DNA


Citoplasma
Sinal de localização
nuclear
Núcleo

Receptor dos
O hormônio pode se ligar
hormônios no receptor antes ou
tireoidianos depois da dimerização.
(TR)
Receptor X
Dimerização Retinóide (RXR)
RNA
Polimerase II

DNA

Elemento de resposta aos Início da Elemento de resposta aos Início da


glicocorticóides (GRE) transcrição hormônios tireoidianos (TRE) transcrição

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES INTRACELULARES
R ECEPTORES C ITOPLASMÁTICOS R ECEPTOR DE C ORTISOL

Hormônio
HSP Dímero do complexo
Hormônio-Receptor (DH-R) Mudança da
função celular

Proteína
Complexo
Hormônio-Receptor
Poro nuclear RNAm
Complexo (H-R)
Receptor-HSP Ribossomo
(R-H)

Co-ativador
Envelope
Citoplasma RNAm
RNA polimerase nuclear

Dímero (H-R)

HRE Genes-alvo

Membrana
celular

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES INTRACELULARES
R ECEPTORES C ITOPLASMÁTICOS R ECEPTOR DE C ORTISOL
Domínios de Ligação

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES INTRACELULARES
R ECEPTORES N UCLEARES R ECEPTOR DE T3 E T4
Hormônio da Mudança da
tireoide função celular

Proteína
Envelope nuclear

RNAm
Nucleo Ribossomo

RNAm

DLL

DLD

HRE Genes-alvo HRE Genes-alvo

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES INTRACELULARES
R ECEPTORES N UCLEARES R ECEPTOR DE T3 E T4
Domínios de Ligação

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


CURSO TEMPORAL DA SINALIZAÇÃO CELULAR
R ECEPTORES DE M EMBRANA X R ECEPTORES I NTRACELULARES

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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR


RECEPTORES
C ROSS -T ALK

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HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

VIAS DE SINALIZAÇÃO QUE


REGEM O METABOLISMO

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PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO
D EFINIÇÃO
➢ Metabolismo é a soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula, ou
seja, é o conjunto de todas as rotas metabólicas catalisadas por enzimas. Sendo o conjunto das
rotas que degradam nutrientes orgânicos em produtos finais simples para assim extraírem energia
química e convertê-la em formas úteis à célula, chamado de catabolismo, ou seja, é a fase de
degradação do metabolismo, e o conjunto das rotas metabólicas de moléculas precursoras
pequenas convertidas progressivamente em moléculas maiores e mais complexas, chamado de
anabolismo, ou seja, é a fase de biossíntese do metabolismo. O ATP é o elo entre os componentes
catabólicos e anabólicos dessa rede. O termo Metabolismo Intermediário é mais aplicado às
atividades combinadas de todas as vias metabólicas de todas as células que se interconectam.

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PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO
F INALIDADE

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PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO

Anabolismo durante
o estado prandial e
pós-absortivo
agudo
Catabolismo durante
o estado de Jejum

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VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


AMPK
P ROTEÍNA-Q UINASE D EPENDENTE DE AMP
O Indicador do Nível de Combustível da Célula
➢ A AMPK é o reguladora principal da homeostasia metabólica. Ela ativa as rotas catabólicas que
geram ATP ao mesmo tempo em que inibe as rotas anabólicas de forma que poupa o ATP para
processos mais vitais. Ela é um heterotrímero com atividade quinase em serina e treonina, ou seja,
fosforila as suas proteínas alvo nesses locais.

α γ
β
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VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


AMPK
P ROTEÍNA-Q UINASE D EPENDENTE DE AMP Inibição
O Indicador do Nível de Combustível da Célula
Ativação

Adenilato
ATP AMP Quinase ADP
AMPK

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VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


AMPK
P ROTEÍNA-Q UINASE D EPENDENTE DE AMP Inibição
O Indicador do Nível de Combustível da Célula
Ativação

Ativadores
- Metformina
- Resveratrol
- Quercetina
- AICAR
AMP/ATP
- Exercício

AMPK

Consumo de ATP Produção de ATP

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VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


AMPK
P ROTEÍNA-Q UINASE D EPENDENTE DE AMP
O Indicador do Nível de Combustível da Célula Inibição
Ativação

STRAD
Ca2+ MO25 ATP
Lipólise
AMP
CaMKKβ
LKB1 AMP Captação de Glicose

1 Glicólise
β-Oxidação
3 Vias
Ativação de Metabolismo Oxidativo
Quinases Catabólicas
Biogênese Mitocondrial
α P α
γ γ Autofagia
β β
Ativação de Síntese de Ácidos Graxos
AMPK Fosfatases AMPK
(Inativa) (Ativa) Síntese de TG, FL e Glicose
Vias Síntese de Esteróides
2 ATP Anabólicas
Síntese de Glicogênio
AMP
Síntese de RNAr
ADP
Síntese de Proteínas

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VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


AS AÇÕES DA AMPK
Cérebro [AMP]
(Hipotálamo) [ATP]
Leptina
Adiponectina Exercício
Músculo Esquelético

Captação de ácidos graxos, oxidação


Ingestão de Alimento Captação de glicose
Biogênese mitocondrial
Coração

AMPK Célula β pancreática

Secreção de Insulina
Oxidação de ácidos graxos
Captação de glicose Fígado
Glicólise Tecido adiposo

Síntese de ácidos graxos


Síntese de ácidos graxos Síntese de colesterol
Lipólise Síntese de Glicose

78

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9
21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PKA
P ROTEÍNA -Q UINASE D EPENDENTE DE AMP C
O Mobilizador de Substrato das Respostas ao Estresse
➢ A PKA é uma enzima heterotetramérica, que fosforila resíduos específicos de Ser e/ou Thr de
várias proteínas celulares, e é ativada por aumento da concentração de AMPc. Na ausência de
AMPc, a PKA é um heterotetrâmero inativo formado por duas subunidades regulatórias (R) e duas
subunidades catalíticas (C), R2C2.

AMPc

79

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PKA
P ROTEÍNA-Q UINASE D EPENDENTE DE AMP C
O Mobilizador de Substrato das Respostas ao Estresse
Respostas Celulares

80

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0
21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia
➢ A Ser/Thr- cinase mTORC1, altamente conservada, é ativada por fornecimento abundante de
nutrientes e energia (tal como altas concentrações de aminoácidos de cadeia ramificada). Essa
proteína, quando ativada, fosforila vários fatores de trans-crição, levando ao aumento na
expressão de genes que co-dificam enzimas da síntese de lipídeos e proliferação mitocondrial e
aumento da biogênese de ribossomos.

81

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia

82

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1
21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia
Ativação

83

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia
Com nutrientes adequados

Sinalizadores Sistêmicos
Nutrientes (Fatores anabólicos)
intracelulares Macromoléculas

NUTRIENTE A PRODUTO A
Crescimento
NUTRIENTE B PRODUTO B
Celular
NUTRIENTE C PRODUTO C

Autofagia

84

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2
21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia
Com depleção de nutrientes

Sinalizadores Sistêmicos
Nutrientes (Fatores anabólicos)
intracelulares Macromoléculas

NUTRIENTE A PRODUTO A
Crescimento
NUTRIENTE B PRODUTO B
Celular
NUTRIENTE C PRODUTO C

Autofagia

85

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


M TOR
A P ROTEÍNA ALVO DA R APAMICINA EM M AMÍFEROS
A Coordenadora do Crescimento Celular com o Fornecimento de Energia
Padrão Geral

Nutrientes
Ativação total
Fatores de da mTORC1
Crescimento

Nutrientes
Ativação Basal
Fatores de
Crescimento

Nutrientes
mTORC1 Inibida
Fatores de
Crescimento

86

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21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PPAR
R ECEPTORES ATIVADOS POR P ROLIFERADORES DE P EROXISSOMOS
Os Coordenadores da Massa Corporal com o Fornecimento de Energia
➢ É uma família de fatores de transcrição ativados por ligantes, que respondem a mudanças nos
lipídeos da dieta e no microambiente tecidual com a alteração da expressão de genes envolvidos
no metabolismo de gorduras e de carboidratos.

87

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PPAR
R ECEPTORES ATIVADOS POR P ROLIFERADORES DE P EROXISSOMOS
Os Coordenadores da Massa Corporal com o Fornecimento de Energia

88

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4
21/09/2019

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PPAR
R ECEPTORES ATIVADOS POR P ROLIFERADORES DE P EROXISSOMOS
Os Coordenadores da Massa Corporal com o Fornecimento de Energia
Ligantes

Fator de
crescimento

Receptor de Fator
de crescimento

HODEs e 4-HNEs

Anti-câncer
Moduladores

Co-ativadores Anti-Inflamatório

Lipolítico

Genes Alvos

89

VIAS DE SINALIZAÇÃO IMPORTANTES PARA O METABOLISMO


PPAR
R ECEPTORES ATIVADOS POR P ROLIFERADORES DE P EROXISSOMOS
Os Coordenadores da Massa Corporal com o Fornecimento de Energia
Alimentado Jejum
Glicocorticóide

Intestino
Adrenalina Tecido Adiposo
Lipídio
da dieta AGL
Glicose
da dieta

Glucagon
Insulina Pâncreas

Glicose
Glicólise AMP

MAPK AcCoA
Lipogênese mTORC1 AMPK
mTORC1 PKC PKA
TG AG

β-Oxidação FGF21

AcCoA
Gliconeogênese

Corpos
Glicose
Cetônicos
Fígado
“Energizar”
os tecidos
periféricos

90

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

MECANISMOS GERAIS
DA AÇÃO HORMONAL

91

DEFINIÇÃO
➢ Hormônio é um mediador químico secretado por uma célula (geralmente
glandular) que possui uma ação endócrina, ou seja, é secretado na corrente
sanguínea e atua em receptores localizados em células-alvo “distante” do seu
local de secreção, regulando funções metabólicas e tróficas destas células-alvo.

92

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6
21/09/2019

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

93

AÇÕES

Funções gerais: Mecanismos de ação:


Crescimento e
desenvolvimento
formação de 2 o
mensageiro:
Reprodução ativação de AMPc
ativação de IP3/Ca ++

Regulação da
disponibilidade Hormônios
energética

Manutenção ativação direta


do meio do gene
interno
Modulação do
comportamento

94

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7
21/09/2019

ESPECIFICIDADE DA RESPOSTA HORMONAL


➢ A forma e a natureza química de cada sítio do receptor permitem que apenas
certos hormônios se liguem. Essa relação é chamada de especificidade.
Adicionalmente, para que a célula-alvo responda ao seu hormônio, este deve se
ligar ao seu receptor específico.

95

CLASSIFICAÇÃO

96

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21/09/2019

CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS
H ORMÔNIOS P EPTÍDICOS S ÍNTESE
Os Hormônios Derivados da Síntese Proteica

97

CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS
H ORMÔNIOS E STEROIDES S ÍNTESE
Os Hormônios Derivados do Colesterol

A maioria dos hormônios esteroides são produzidos no córtex da glândula suprarrenal e nas
gônadas (ovários e testículos). Os hormônios esteroides não são estocados nas células
endócrinas, devido à sua natureza lipofílica. Estes são produzidos sob demanda e se difundem
para fora da célula endócrina.

98

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9
21/09/2019

CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS AMÍNICOS
D ERIVADOS DA T IROSINA S ÍNTESE

Hormônios Hormônios
Hidrossolúveis Lipossolúveis

99

TRANSPORTE

Hormônios hidrossolúveis Hormônios lipossolúveis

100

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0
21/09/2019

MECANISMO DE AÇÃO

Hormônios hidrossolúveis Hormônios lipossolúveis


Receptores de membrana Receptores intracelulares

101

FORÇA DA COMUNICAÇÃO HORMONAL


Pela Amplitude do Sinal Pela Frequência do Sinal

Sistema de amplitude modulada. A Sistema de frequência modulada. A força do


concentração de um hormônio determina a força sinal depende de sua frequência, não da
do sinal e da magnitude da resposta. Para a intensidade do potencial de ação. Todos os
maioria dos hormônios, uma pequena potenciais são de mesmo tamanho em um
concentração de hormônio é um sinal fraco e dado tecido. Uma frequência baixa de um
produz uma resposta pequena, enquanto uma potencial de ação é um estímulo fraco, e
grande concentração é um sinal forte e resulta uma alta frequência é um estímulo mais
em uma grande resposta. forte.

102

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1
21/09/2019

PADRÕES DE SECREÇÃO HORMONAL


Secreção Hormonal Crônica Secreção Hormonal Aguda

Secreção Hormonal Episódica

103

PANORAMA GERAL DAS RESPOSTAS HORMONAIS


Hormônio

Receptores Receptores
de Membrana Intracelulares

Receptores Receptores
Receptores Receptores Citoplasmáticos Nucleares
Acoplados Associados
à Proteínas G à Enzimas
Ativação
de Genes

Ativação de
Abertura ou Enzimas Existentes
Fechamento de Síntese de Novas
Canais Iônicos e Proteínas ou Enzimas
Ativação de
Enzimas Existentes
Resposta Celular

104

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2
21/09/2019

CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL


SISTEMAS DE FEEDBACK
Feedback Negativo Feedback Positivo

105

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

EIXOS HORMONAIS

106

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3
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
➢ Estação central de coleta integrador do sinal de diversas fontes para
a hipófise
➢ Aferências:
✓ Tálamo, sistema límbico, olhos, neocórtex...
➢ Influenciado por:
✓ dor, estado de alerta, medo, raiva, sensações olfatórias e luminosas,
pensamentos
➢ Áreas funcionais
✓ Hipotálamo lateral
✓ Hipotálamo anterior
✓ Hipotálamo médio-basal

107

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
N ÚCLEOS

108

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4
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
C ONEXÕES

Devido à sua participação em


múltiplas funções, o hipotálamo
recebe conexões aferentes de muitas
regiões neurais (representadas em
marrom claro), e projeta eferentes
para várias outras (em azul).

109

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
E MOÇÕES

110

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5
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DO SNA

111

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DA T EMPERATURA Inibição
Ativação

112

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6
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DO P ESO

113

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
S INCRONIZADOR

114

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7
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPÓFISE
➢ Divisões
✓ Lobo Anterior (Adeno-Hipófise) – Pars Distalis
✓ Lobo Intermediário – Pars Intermedia
✓ Lobo Posterior (Neuro-Hipófise) – Pars Nervosa
➢ Relação com o hipotálamo
✓ Adeno-Hipófise Humoral
– Neurônios parvocelulares (Sistema porta-hipotálamo-hipofisário)
✓ Neuro-Hipófise Neural
– Neurônios magnocelulares

115

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
Células
neurossecretórias Núcleo
Neurônios com grandes corpos
paraventricular
celulares sintetizam AVP e OT e
transportam esses hormônios Núcleo
descendentemente por seus axônios em dorsomedial
direção à hipófise posterior, onde
Núcleo Área
os hormônios são liberados. posterior hipotalâmica

Núcleo pré-óptico

Neurônios de pequenos corpos


celulares produzem hormônios
estimuladores ou inibidores da
liberação de outros hormônios, Núcleo
os transportam por seus axônios ventromedial
e os secretam em plexos capilares
primários. Núcleo
supraóptico
Núcleo supra- Núcleo arqueado
quiasmático
Núcleo infundibular
Hipotálamo
Eminência mediana
Quiasma óptico

Artéria
hipofisária
superior
Trato hipotálamo-
Veias portais longas hipofisário
Pedúnculo
Veias portais curtas Plexo primário do hipofisário
sistema portal
Trabécula
hipofisário
Hormônios (tecido fibroso)
da hipófise
anterior
Hormônios da
hipófise posterior

Células
tróficas

Lobo anterior
da glândula
hipófise

Plexo secundário Lobo posterior


do sistema portal da hipófise
hipofisário

Hormônios Artéria
da hipófise hipofisária inferior
anterior

116

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8
21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
P ROJEÇÕES N EURONAIS H IPOTALÂMICAS
Neurônios Magnocelulares Neurônios Parvicelulares Neurônios de Projeção
NSO, PVH ADH e OXI PeVH, PVH TRH, CRH e SST PVH ADH e OXI
Projeção para a Neuro-Hipófise Arqueado GHRH, GnRH, Dop AHL MCH e ORX
Projeção para a Adeno-Hipófise Arqueado POMC e AgRP
Projeção para Outro Neurônio

Hipotálamo
Hipotálamo
Hipotálamo

Diversos alvos
neurais no SNC
(Neurônios pré-
ganglionares
Fatores de Simpáticos)
Hipófise Liberação/
Posterior Inibição

Hipófise
Anterior

ADH e Hormônios Tróficos Alvos Neuronais


Ocitocina (ACTH, TSH, GH, LH, FSH, Prolactina) Diversos

117

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -N EURO -H IPÓFISE

118

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21/09/2019

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -A DENO -H IPÓFISE

119

RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -A DENO -H IPÓFISE

120

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

HORMÔNIO DO
CRESCIMENTO (GH)
E OS IGFS

121

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


CRESCIMENTO

122

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1
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


CRESCIMENTO
I MPORTÂNCIA R ELATIVA DOS H ORMÔNIOS NO C RESCIMENTO

Hormônios
da Tireoide

Hormônio do
crescimento

Androgênios
e
Estrogênios

Nascimento 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Idade (Anos)

123

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
➢ O GH é um hormônio peptídico de 191
aminoácidos. Ele ocorre em várias isoformas
moleculares. É liberado dos somatotropos, um
tipo celular presente na adeno-hipófise em
quantidades abundantes. A liberação ocorre
em surtos pulsáteis, e a maior parte da
secreção é noturna, ocorrendo em associação
ao sono de ondas lentas e também durante
exercícios físicos.

➢ Forma de Transporte: Livre (60%). e Ligada


(40%). Tempo de meia-vida: De 20 a 35 min.

124

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2
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
R ECEPTOR DE GH
➢ O GH se liga a receptores GH
específicos na superfície da Sítio 1
membrana celular de múltiplos Sítio 2
tecidos-alvo.

➢ O receptor de GH monomérico é
uma proteína de 620 aminoácidos Domínio Domínio de
Extracelular Dimerização
com um único segmento (Contendo D170H)
(DEC) 19-262
transmembrana.
CEED
Domínio Justamembrana
259-262 (DJM) 251-262
➢ É um receptor associado à
tirosina quinase relacionado com Domínio Transmembrana
vários receptores de citocinas. (DTM) 263-288
Membrana

➢ O receptor de GH forma um
BOX 298-304
dímero quando uma molécula de
GH simultaneamente se liga a
sítios de dois monômeros e atua Domínio Citoplasmático
como uma ponte. A ocupação do (DCT) 289-638
Citoplasma
receptor aumenta a atividade de
uma tirosina quinase (JAK da
família 2) à qual está associado.

125

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
R ECEPTOR DE GH
Via de Sinalização

Captação
de Glicose

Vesículas
com GLUT4

Atividade Enzimática,
Função Transportadora e
Expressão Gênica

Crescimento e
Metabolismo

Síntese Proteica
Expressão Gênica, crescimento
celular, motilidade e proliferação Sobrevivência
Celular

126

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21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO F ATORES QUE E STIMULAM A S ECREÇÃO

Deficiência de
Hormônios
Substratos Energéticos
Hipoglicemia Glucagon
Exercício Grelina
Jejum Estrogênio
Ácidos Graxos GHRH Testosterona
T3 e T4
Aumento sanguíneo de
certos substratos Outras Condições
Ingesta Proteica
Sono de Ondas Lentas
Arginina
Alfa-adrenérgicos
127

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO F ATORES QUE I NIBEM A S ECREÇÃO

Sono REM
Hiperglicemia
Ácidos Graxos
Cortisol
Somatostatina
Insulina
IGF-1
Velhice
Obesidade

128

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4
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO AO L ONGO DO D IA
➢ Com a indução do sono de ondas lentas, vários surtos de pulsos de GH podem
ocorrer; estima-se que mais de 70% da secreção diária total de GH ocorram
durante esses períodos.
Hormônio do Crescimento
(μg/litro)

129

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO AO L ONGO DO D IA
➢ Além do sono de ondas lentas, outro estímulo extremamente potente para
causar liberação de GH é o exercício físico.

130

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5
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO AO L ONGO DA V IDA

Padrão da secreção de GH durante a vida. Os níveis de GH são mais altos nas crianças que nos
adultos, e ocorre uma fase de pico durante a puberdade. A secreção de GH declina com a idade.

131

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO V IAS DE S INALIZAÇÃO ASSOCIADAS

Trato GastroIntestinal GHRH Hipotálamo Controle


Grelina SST

Subtipos de Receptores SRIF


SSTR1, SSTR2
SSTR3, SSTR5
Hipófise
Grelina SST

GHRH

Receptor de GHRH
Adenilato Ciclase
AMPc Fosfolipase C Acromegalia
PKC Canais Iônicos
Canais Iônicos Antiportador Na+-H+
MAPK PTP

Proliferação
Síntese de GH Inibição do GH
Secreção de GH
Somatotrofo

GH

132

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21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
D INÂMICA DA S ECREÇÃO V IAS DE S INALIZAÇÃO ASSOCIADAS
➢ GHBP, proteína de ligação do hormônio do
crescimento; GHRH, hormônio liberador do
hormônio do crescimento; IGFBP, proteína de
ligação dos fatores de crescimento
semelhantes à insulina; IGF-I, fator de
crescimento semelhante à insulina, do tipo I;
SS, somatostatina.

➢ O hipotálamo exerce um controle duplo sobre a


secreção de GH. Ele estimula
predominantemente a secreção de GH por meio
de um peptídio, o hormônio liberador do
hormônio de crescimento (GHRH). O GHRH
intensifica a secreção de GH e a expressão do
gene do GH. O hipotálamo inibe a síntese e a
liberação pituitárias de GH por meio do peptídio
somatostatina. Na pituitária anterior, a
somatostatina inibe a liberação de GH e TSH. A
secreção de GH também é regulada pela
grelina, que é produzida principalmente pelo
estômago, mas também é expressa no
hipotálamo.

➢ A grelina aumenta o apetite e age como um


sinal que coordena a aquisição de nutrientes
com o crescimento.

133

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)
C OMPARAÇÕES

GHr-/-: mutação no receptor para GH, não responde ao GH.


lit/lit: mutação no receptor para o GHRH, não produz GH.
GHA: Antagonista do receptor de GH.
Wt (wild type): sem alterações.
bGH: GH transgênico bovino, excesso de GH.

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21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO OU SOMATOTROFINA (GH)

Comparação das Epífises de ossos tratados com GH e salina depois de 2 meses.

135

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


FATORES DE CRESCIMENTO SEMELHANTES À INSULINA
➢ Os IGFs (IGF-1 e IGF-2) são fatores de crescimento peptídicos, liberados em
resposta ao GH, que apresentam elevado grau de homologia estrutural com a
pró-insulina e têm atividade sobre o metabolismo intermediário, a proliferação, o
crescimento e a diferenciação celular.

➢ São produzidos na maioria dos órgãos e tecidos, sendo o IGF circulante de


origem principalmente hepática. Atuam por meio dos receptores tirosina quinase
(IGF-1R e IGF-2R). São transportados ligados à proteínas, as IGFBPs (90%),
existindo 6 isoformas, a mais importante é a IGFBP-3l

Insulina, IGF-1 e IGF-2 compartilham três domínios (A, B e C), que têm em comum um elevado grau
de homologia entre as sequências de aminoácidos. A região C da insulina é clivada (como o
peptídeo C) durante o processamento, mas não é clivada a de IGF-1 ou IGF-2. Adicionalmente, o
IGF-1 e o IGF-2 também têm um domínio D curto.

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21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


FATORES DE CRESCIMENTO SEMELHANTES À INSULINA

137

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


GH, IGF E IGFB S
Célula Endotelial
IGFBP-3 Tecido Alvo
Sinusoidal
Proteases
GH
IGF-1

Hepatócito
Complexo
ALS Ternário

Espaço
Intravascular
A maioria dos IGFs é encontrada em circulação como integrante de um complexo ternário de 150
kDa, formado por uma proteína transportadora (IGFBP-3) e uma subunidade proteica ácido-lábil
(ALS). Cerca de 85% a 90% dos IGFs circulantes encontram-se nesse complexo.

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21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


GH, IGF E IGFB S

Insulina

Receptor Receptor Receptor


de Insulina de IGF 1 de IGF 2/
M6F

139

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


IGF E IGFBP-3

A IGFBP-3 participa duplamente desse processo, já que, além de controlar a disponibilidade de


IGF para as células, é capaz de interagir com locais específicos na membrana plasmática,
contrapondo às ações de estímulo do crescimento celular promovido pelo IGF.

140

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0
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


COMPARAÇÃO ENTRE RECEPTOR DE INSULINA E IGF

141

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES GLOBAIS DO GH

142

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1
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES GLOBAIS DO GH/IGF S

143

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES DO GH
M ETABOLISMO DOS C ARBOIDRATOS
GH GH

Músculo Tecido
Fígado Esquelético Adiposo
Gliconeogênese Sensibilidade à Insulina
Descompensado

Liberação de Glicose Captação de Glicose


Se

Os 2 efeitos somados levarão à...

HIPERGLICEMIA
Resistência à Insulina

Insulina
144

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2
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES DO GH
M ETABOLISMO DOS C ARBOIDRATOS
GH e Insulina

Receptor associado
à quinase Receptor tirosina-quinase

P P
JAK2 JAK2 P P
P P
IRS TK TK IRS
P P P
P
P P
STAT5 P P85α P P85
P
PI3K
P110
Superexpressão
P STAT5 P85α
STAT5 P

A ativação da via JAK2/STAT5 pelo GH, nos adipócitos e miócitos esqueléticos, suprarregula o gene
da subunidade regulatória P85α da PI3K, que quando aumentada, inibe esta enzima-chave para a
translocação do GLUT-4 na membrana plasmática que seria ativada pelo receptor de insulina.

145

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES DO GH
M ETABOLISMO DOS C ARBOIDRATOS
GH e Insulina Excesso de GH Deficiência de GH

- +

P85α P85α
Atividade da PI3K

Sensibilidade à Insulina

Deposição de Lipídio

Secreção de Adiponectina

146

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3
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES DO GH
M ETABOLISMO DOS L IPÍDIOS

Músculo Esquelético
β-Oxidação
Lipase
Hormônio Ácidos Graxos LIPOLÍTICO
Sensível
Triacilgliceróis

Glicerol

Tecido Adiposo Cetose

147

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


AÇÕES DO IGF-1
AÇÕES T RÓFICAS

•Estimulação do Condrócitos (diferenciação, proliferação e hipertrofia)


•Mitogênicos
•Estimulação de Osteoblastos
•Estimulação da formação de colágeno
•Estimulação da formação da matriz óssea

148

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4
21/09/2019

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) E OS IGFS


RESUMO

149

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

HORMÔNIOS
DA ARENAL

150

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
HIPOTÁLAMO
N EURÔNIOS CRH ÉRGICOS Hipocampo Córtex
Pré-Frontal
Estresse
Psicológico
(Medo, ansiedade) - Receptores de:
Núcleos da Rafe Glicocorticóides
+ Septo NET Aferências Citocinas
Lateral hipotalâmicas Leptina
GABAérgicas 5-HT

AMe GABA
Aferências
hipotalâmicas
Aferências - - + glutamatérgicas Aferências
catecolaminérgica
hipotalâmicas + do tronco encefálico
glutamatérgicas
+ + NTS
Neurônios
Orgão CRHérgicos +
Subfornical,
OVLT,
+ Prostaglandinas Estresse Físico
(Citocinas, hipóxia
APOMe ou hemorragia)
Neurônios POMC
e NPY do
Núcleo Arqueado
Estresse Físico Hipotálamo Vasos do
(mudanças tronco encefálico
osmóticas,
macromoléculas)
+
+ + Para o
SNC
CRH
AVP - IL-1, IL-2,
IL-6, TNF-α

Hipófise
- Células Imunes

+ -
ACTH
Cortisol

Adrenal

151

HORMÔNIOS DA ADRENAL
HIPÓFISE
C ORTICOTROPOS

152

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
GLÂNDULA ADRENAL
H ISTOLOGIA Artéria Capsular HORMÔNIOS

Mineralocorticoide
(aldosterona)

Cápsula Fibrosa Zona Glomerulosa

Zona Fasciculada Córtex


Zona Reticular
Glicocorticoides
(cortisol)

Medula Andrógenos
(DHEA e
androstenediona)

Terminal pré-ganglionar
simpático

Adrenalina e
Noradrenalina

Veia Medular

153

HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
POMC E ACTH
➢ Os corticotrofos na adeno-hipófise sintetizam o Hormônio Adrenocorticotrófico
(ACTH) por um processamento pós-traducional complexo de uma proteína
precursora de grandes dimensões (um pré-pró-hormônio) denominada Pró-
opiomelanocortina (POMC). POMC é o precursor não só para ACTH, mas também
para vários hormônios peptídicos.

Pró-opiomelanocortina (POMC)

Hipófise

ACTH γ-lipotropina β-endorfina Fragmentos

Tecidos não
Hipofisários

α-MSH γ-MSH Fragmentos

Síntese de Resposta Ingestão


Melanina Imune Alimentar

154

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH L IBERAÇÃO

155

HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH
Receptor
➢ No córtex adrenal, o ACTH se liga ao receptor de melanocortina 2 (MC2R) nas
membranas plasmáticas de todos os três tipos de células secretoras de
esteroides. É um receptor acoplado a proteína Gs.
Receptor do ACTH (MCR)

ACTH

156

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH AÇÃO

157

HORMÔNIOS DA ADRENAL
SÍNTESE DOS CORTICOSTEROIDES
E STEROIDOGÊNESE E TAPA C OMUM

Etapas da primeira reação na via esteroidogênica (conversão do colesterol em pregnenolona) nas células da zona fasciculada.
ACAT, acil CoA: colesterol aciltransferase; CE, éster de colesterol; FC, colesterol livre; HDLR, receptor de lipoproteínas de alta
densidade (também denominada de receptor scavenger BI [SR-BI]); IMM, membrana mitocondrial interna; LDLR, receptor de
lipoproteína de baixa densidade; OMM, membrana mitocondrial externa; StAR, proteína esteroidogênica regulatória aguda.

158

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
SÍNTESE DOS CORTICOSTEROIDES

159

HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
C ORTICOSTEROIDES AÇÃO

160

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL P ADRÃO DE L IBERAÇÃO
Cortisol (mg/dl)

ACTH (pg/ml)
Ritmo de ACTH e cortisol. Os corticotrofos liberam ACTH em um ritmo circadiano, maior nas
primeiras horas da manhã e menor no final da tarde e início da noite. Sobrepondo-se ao ritmo
circadiano está o efeito sobre os corticotrofos da secreção pulsátil de CRH pelo hipotálamo. Assim,
os níveis de ACTH exibem comportamento tanto circadiano quanto pulsátil. Embora tanto o ACTH
quanto cortisol sejam secretados episodicamente, a duração dos surtos secretórios de ACTH é
mais breve, o que reflete a meia-vida mais curta do ACTH no plasma.

161

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL T RANSPORTE
CORTISOL - CBG
75% a 80% CBG (Transcortina)

15% Albumina

5% a 10% Forma Livre

CORTISOL LIVRE
CORTISOL
CORTISOL BIODISPONÍVEL
TOTAL

CORTISOL - ALBUMINA

CBG

Globulina Ligadora de
Cortisol Albumina
Cortisol (CBG)

162

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ETABOLISMO

Oxidase
11β-HSD2
O

11β-HSD1
Redutase
Cortisol Cortisona

11β-HSD1 : 11β-Hidroxi-esteroide Desidrogenase tipo 1. Fígado, tecido adiposo e pulmão.

11β-HSD2 : 11β-Hidroxi-esteroide Desidrogenase tipo 2. Rim, cólon e glândula salivar.

163

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ETABOLISMO
O Ciclo Cortisol-Cortisona

164

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ECANISMO DE AÇÃO
Ações Globais

Citoplasma
1
Não-genômica
- Inibição da JNK
- Ativação da eNOS

Translocação
Nuclear

2 2
Transativação Transrepressão
Indução de genes e de fatores Supressão de genes e de fatores
promotores da transcrição. repressores da transcrição.

165

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÃO ANTI - INFLAMATÓRIA
Ativadores da

➢ Pela Transativação (Genes Anti-Inflamatórios) Cortisol


sinalização do NF-κB
TNF-α
Interleucina 1

✓ MKP-1 LPS
Proteínas Virais
Receptores

✓ IL-10
Membrana Celular de Citocinas

✓ Anexina-1 Célula Endotelial

✓ IκB Cortisona
Citoplasma Degradação
do IκB

➢ Pela Transrepressão (Genes Pró-Inflamatórios) 11β-Hidroxiesteroide


desidgenase tipo 2
Ativação
não genômica

✓ NF-κB HSP

✓ AP-1 Proteínas
Anti-Inflamatórias
Inibição

✓ TNF-α
Inibição
Receptor de Receptor de
Glicocorticoide (GR) Glicocorticoide (GR)
Proteínas

✓ IL6 Indução
Inflamatórias

✓ IL1β HSP

✓ iNOS Núcleo
Repressão

✓ COX Sinalização
Nuclear
Elemento de Resposta

✓ PLA2
aos Glicocorticoides (GRE)
RNAm

Regulação
DNA-Dependente

Dímeros do complexo
Cortisol-GR
NF- κB Sem
RNAm

Dímeros do
complexo
Cortisol GR

Repressão da transcrição gênica

166

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS *Em altas doses
**Ao causar falência das ilhotas

Fígado ** Secreção de Insulina


PEPCK/G-6-Pase
* Secreção de Insulina
Síntese de TG Prejudica a porém insuficiente para
sinalização os índices glicêmicos
Acúmulo de Lipídio da insulina
Altera a função Pâncreas
das células β (célula β)
Gliconeogênese

[GCs]

Liberação de AG
( LHS) Perda de massa
Muscular
Acúmulo de AG
( LPL)
Prejudica a
Tecido adiposo sinalização
visceral de insulina
Acúmulo de Gordura
Tecido adiposo
subcutâneo
Aumenta levemente
a sensibilidade Prejudica a sinalização
à insulina de insulina

167

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS
Mecanismos
Fosforilação induzida por
insulina do RI e IRS-1 Atividade da Akt
A atividade induzida por Fosforilação em Ser do IRS-1
Insulina e IRS-1 da PI3K
Atividade 11β-HDS1
A fosforilação da Akt induzida
por insulina com aumento do AMPK
FOXO-1 e MKP-3
LHS e ATGL
As ações negativas são parcialmente
Independentes da dimerização do GR LPL
LXRs são necessários para a regulação Adiponectina
positiva do RNAm da PEPCK

Hepatócito Adipócito

Fosforilação da PKC
Fosforilação da Akt

Fosforilação da GSK-3 e Akt Conteúdo de IRS-2

Conteúdo de PI3K
Fosforilação da GS
A atividade induzida por Responsividade e sensibilidade
Insulina e IRS-1 da PI3K à glicose, porém leva a um maior
Atividade 11β-HDS1 Potencial de exaustão da célula

Fosforilação em Ser do IRS-1

Miócito Esquelético Célula β Pancreática

168

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS M ETABOLISMO DOS C ARBOIDRATOS
Cortisol Cortisol

Músculo Tecido
Fígado Esquelético Adiposo
Gliconeogênese Sensibilidade à Insulina

Descompensado
Liberação de Glicose Captação de Glicose

Se
Os 2 efeitos somados levarão à...

HIPERGLICEMIA
Resistência à Insulina

Insulina
169

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS M ETABOLISMO DAS P ROTEÍNAS
O Cortisol Estimula o Ciclo da Alanina-Piruvato
Cortisol Músculo
Esquelético

Proteólise
Sangue

[ ] de aminoácidos Glicose

[ ] de Alanina

Gliconeogênese
Alanina Piruvato Glicose
PEPCK G-6-Pase

Alanina Alanina

Sangue
Fígado Cortisol

170

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo

171

HORMÔNIOS DA ADRENAL
A REABSORÇÃO ÓSSEA

172

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo Normal
RANKL: Ligante do receptor ativador do NF-kB (Estimula a Osteoclastogênese)
OPG: Osteoprotegerina (Inibe a Osteoclastogênese)

OPG RANKL
Formação Óssea Reabsorção Óssea

Osso Antigo Osso Novo

173

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo Com GC
RANKL: Ligante do receptor ativador do NF-kB (Estimula a Osteoclastogênese)
OPG: Osteoprotegerina (Inibe a Osteoclastogênese)

Osso Antigo Osso Novo

174

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA
➢ É um esteróide produzido pela zona glomerulosa da adrenal em resposta a certos estímulos,
como a angiotensina II, hipovolemia e aumento do K+ sérico.

175

HORMÔNIOS DA ADRENAL
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
D INÂMICA

176

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
APARELHO J USTAGLOMERULAR
Componentes

Pressão de
Perfusão
Renal
Filtrado Tubular


Arteríola Mácula
Aferente Densa
Arteríola
Eferente

Terminais dos
nervos simpáticos

Células musculares
Célula Granular Lisas
1º (Justaglomerular) 3º
Células mesangiais
extraglomerulares

Glomérulo

177

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA S ECREÇÃO
Diminuição do volume
Sanguíneo e da
pressão arterial Estresse

Hipotálamo

CRH
Aumento da pressão
RIM Adeno-hipófise Arterial ou do
Diminuição de Na+ ou Volume sanguíneo
Aumento do K+ sérico
ACTH

Renina
Peptídeo
Efeito indireto Natriurético Coração
(Via Angio II) Atrial (PNA)

Efeito
Estimulante Efeito
Direto Inibitório

Zona Glomerulosa
do córtex da adrenal

Liberação de
Aldosterona

Aumento da reabsorção Aumento da pressão


de Na+ e água; arterial e volume sanguíneo
Excreção de K+

178

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA M ECANISMO DE AÇÃO

Reabsorção de Na+

Reabsorção de H20

Secreção de K+

Reabsorção de H20

Volemia

Pressão Arterial

179

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
AÇÕES FISIOLÓGICAS DA ALTOSTERONA

180

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
Corno intermediolateral da
Substância cinzenta

Nervos esplâncnicos
abdominopélvicos Medula Córtex
(Fibras pré-
ganglionares)
Gânglio renal, Fibras pós-
celíaco e ganglionares que
aorticorenal suprem os vasos
da adrenal

Cadeia de
Medula Espinhal
gânglios
simpáticos

Fibras pré-ganglionares
simpáticas que inervam
a medula da adrenal

181

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
S IMPÁTICO
Gânglio pré-
aórtico

Tronco
simpático

N EURÔNIOSPRÉ -
GANGLIONARES

M EDULA DA ADRENAL

Elevação da
pressão Aumento do Elevação do
arterial débito ritmo
cardíaco metabólico Dilatação brônquica;
ATIVAÇÃO Nicotínica basal Inibição intestinal
Glicogenólise;
Hiperglicemia Excitabilidade
do SNC

Ácidos graxos
livres
Excreção dos seus Lipólise
metabólitos
ADRENALINA E
N ORADRENALINA

182

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS E STRUTURA

HO
H
H H

HO
H NH2

H H
H H
CATECOL AMINA
DI - HIROXI - BENZENO ETIL - AMINA

CATECOL AMINA

183

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS S ÍNTESE

184

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS AÇÕES

Músculo liso Membrana pré-sináptica Coração Músculo liso


α1 Vasos
α2 Neurônios
β1 Rins
β2 Brônquio, Útero,
Esfíncteres Vasos e Pâncreas
Membrana pós-sináptica
(contração) Vasos, intestino, fígado, rins e etc (relaxamento)

β3 Tecido Adiposo (lipólise)

Células
Axônios
Glandulares

185

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS AÇÕES

186

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS M ETABOLISMO

COMT S Fígado, Rim e Periferia


COMT Citoplasmática
COMT M Adrenal

Noradrenalina, Adrenalina e Dopamina

Superfície externa MAO A Serotonina > Noradrenalina e Dopamina


MAO das mitocôndrias MAO B Dopamina > Noradrenalina e Serotonina

Nervos Simpáticos, Fígado, Rim, Adrenal e Periferia

187

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
AÇÕES DAS C ATECOLAMINAS

188

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
N ÍVEIS DE NORADRENALINA E ADRENALINA NO SANGUE VENOSO

189

HORMÔNIOS DA ADRENAL
A RESPOSTA AO MEDO

Estímulo

Estímulo Córtex pre-frontal


inofensivo
+ -
+ Núcleo Locos
+ Cerúleos
Hipocampo Basal
(Amígdala)
+
+
+ Alerta

Tálamo + Núcleo + Núcleo


+
Lateral Central Substância
Anterior (Amígdala) (Amígdala) Cinzenta
+ Periaquedutal
+
Núcleo +
Hipotálamo Nu. Paraventricular
Parabraquial
Lateral Hipotálamo
Paralisia
Aumento
da Ativação Ativação
Respiração do SNA neuroendócrina

190

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

191

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

HORMÔNIOS
DA TIREOIDE

192

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
HIPOTÁLAMO
N EURÔNIOS TRH ÉRGICOS

193

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
C ARACTERÍSTICAS M ORFOLÓGICAS
Folículo Tireoideano

Glândula Tireoide

Istmo
Lobo esquerdo

Célula
Folicular

Célula parafolicular
(Célula C)
Lobo
direito Capilar Sanguíneo

Hemácia

194

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
C ARACTERÍSTICAS M ORFOLÓGICAS
Folículo

Membrana
Apical

TTF-1 Tg junções
TTF-2
Pax-8
Golgi

RE

TSHR

195

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ECEPTOR DE TSH

A ligação de TSH com o domínio aminoterminal extracelular do TSHR estimula várias vias de sinalização,
intermediada pela proteína G que se encontra associada ao receptor. A proteína Gs ativa a Adenilato-ciclase,
enquanto a proteína Gq fosforila e ativa a fosfolipase C. Estudos in vitro indicam que estas vias de sinalização
atuam de maneira seletiva nos diferentes processos atribuídos ao TSH na regulação da célula folicular tireoidiana.
Os efeitos do TSH incluem a estimulação nos processos de síntese e secreção do HT e também no crescimento e
proliferação celular. Adicionalmente, promove o efluxo do iodo, a iodação da TG e a secreção de HT, estimulando a
formação de pseudópodes. Na região promotora dos genes de NIS, TG e TSHR, há locais responsivos à
sinalização via cAMP (locais CRE), que, quando ocupados, ativam a transcrição destes genes.

196

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ESPOSTA AO TSH Morfologia do Folículo Tireoidiano

Ausência de TSH Tireoide Normal Com estímulo do TSH

197

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ESPOSTA AO TSH
Endocitose do coloide/Tireoglobulina

198

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tirosinas

MIT
Tirosinas iodadas

DIT

199

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tironinas Tironina = Duas Tirosinas

MIT DIT

MIT DIT

DIT DIT
200

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tironinas

T4

T3

201

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tireoglobulina (Tg)
➢ É um homodímero de 132 resíduos de tirosina, mas nem todas sofrem iodação e
acoplamento. Apenas 1/3 é iodado, formando MIT, DIT, T3, rT3 e T4. Certas tirosinas são
favorecidas na iodação e no processo de acoplamento formam-se mais T4 (40x mais –
90%) do que T3 (10%). Porém o T4 tem afinidade 100 vezes menor pelo receptor dos
HTs do que T3. A glândula tireoide é capaz de armazenar um suprimento de hormônios
tireoidianos de 2 a 3 meses no reservatório de Tg.

202

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS B IOSSÍNTESE

203

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS B IOSSÍNTESE
Oxidação e Organificação do iodo
Tir MIT
Tir
Tir Tg Tir Tg
T4
DIT
T3
O2 H2O2
Colóide I- TPO
Membrana
apical DuOX
Citoplasma

I- PENDRINA
NADPH NADP+

tireoglobulina
204

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21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS T RANSPORTE
Proteínas Carreadoras

Globulina Ligadora de Tiroxina TBG 70 %

Transtiretina TTR 15 %

Albumina Alb 15 %

99,98 % Ligado
90%
T4 0,02 % Livre
Meia-vida: 8 Dias

99,5 % Ligado
T3 0,5 % Livre
Meia-vida: 1 Dia 10%

205

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Não Genômicas
➢ A ligação de T4 e T3 com a proteína de
membrana integrina αVβ3 ativa a
sinalização MAPK (ERK1/ERK2), que
ativará uma série de proteínas (TRβ1,
ERα, STAT1α) pela fosforilação de
serinas que atuarão na mobilização
das proteínas de tráfego, contribuindo
indiretamente para a ação genômica
do hormônio tireoidiano.

➢ A ativação da via MAPK aumenta a


atividade das proteínas transportadoras
(trocador Na•/H’ e transportador de
aminoácidos). Sugere-se que o T3 atua
ativando a via de sinalização PKC e
PI3K/Akt/PKB.
206

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21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas

Ação genômica dos hormônios tireoidianos nas células-alvo. TRs ligam-se ao DNA nuclear nos elementos
responsivos a hormônios da tireoide na região promotora de genes regulados por hormônios da tireoide. A ligação
de T3 ou T4 ao receptor regula a transcrição desses genes. Do hormônio tireoidiano total acoplado ao receptor,
∼90% são T3. O receptor que se liga ao DNA é preferencialmente um heterodímero de TR e RXR.

207

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas
Na ausência de T3

Genes ligados
ao TRE estão
silenciados.

Na presença de T3

Genes ligados
ao TRE estão
ativados.

A ligação de TR ao TRE acontece independentemente da presença de T3; e, na ausência de T3 ligada ao TR, ocorre
repressão da transcrição dos genes ligados a ele. A desacetilação das histonas, compacta a cromatina e impede a
atuação dos fatores de transcrição basal. A ligação de T3 ao TR, previamente ligados ao TRE, ativa-o, assim
complexo repressor se desliga, ocorrendo uma interação subsequente de diversas proteínas coativadoras.

208

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas
Genes regulados pelo receptor dos HTs

Positivamente Negativamente
Síntese de AG (ácido graxo sintase) Receptor de EGF
D1 MHC β
Enzima málica PRL
Enzima lipogênica spot 14 TSH α e β
fosfoenolpiruvato carboxiquinase TRH
mGPD desiodade tipo 2
Miosina (cadeia pesada alfa)
GH
UCP1
Mielina básica

209

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS

Sistema
Nervoso Central
Função
reprodutiva

Temperatura
corporal
Consumo de
oxigênio

Metabolismo de
nutrientes
Atividade de
outros hormônios
Função
cardíaca

210

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
T4 → T3
T3
TR

DNA

Ptns para
crescimento
 mRNA e maturação

Mitocôndrias
 NaK-ATPase  Enzimas da cadeia respiratória  outras enzimas e proteínas

 Consumo de O2  Taxa metabólica

O2 substratos
 CO2  Termogênese
Débito cardíaco  Ingestão alimentar  Ventilação  Sudorese
 Ventilação  Mobilização de CH,  Uréia  Perda insensível
ptn e gordura Massa muscular de água
endógenos  Tecido adiposo

211

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Tecido alvo Função Ação fisiológica

Músculo esquelético e TAM Metabolismo Termogênese obrigatória e facultativa

Coração Cronotropismo Beta-receptores


Inotropismo Aumento das miosinas e serca
Sistema nervoso Desenvolvimento Maturação normal

Osso Desenvolvimento e Crescimento normal e maturação


remodelação Síntese e reabsorção óssea
Tecido Adiposo Diferenciação e catabolismo Pré-adipócito e lipogênese

Ácidos graxos Metabolismo Síntese e degradação colesterol;


receptores LDL-col
Proteínas Metabolismo Síntese e proteólise

Carboidratos Metabolismo Glicogenólise; gliconeogênse;


captação de glicose

212

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HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismo de desacoplamento mitocondrial

UCP1- TMB

UCP2- Fígado, TMB,


células B pancreáticas

UCP3- músculos estriados


(humanos exclusivamente),
TMB

UCP – uncoupling
protein

213

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismo de desacoplamento mitocondrial
Termogênese

H+ H+

H+
Membrana
Mitocondrial Cadeia
Interna Respiratória UCP1

H+ H+

ADP ATP
CALOR

214

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
Nos tecidos Periféricos

215

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
No Cérebro

216

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21/09/2019

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
Desiodases
D1 Papel Fisiológico
Localização
T4 T4
Figado Produção de T3
T3
Tireóide T3 T3 T3 plasmática
Rim

D2
SNC
Hipófise
Produção de T3
Músculo
Placenta T3 T3 T3 intra-celular e
TAM plasmático
T4 T4
Tireóide

D3
T2
SNC
Placenta T3 Inativação
T3 rT3 de T3
Pele

217

HORMÔNIOS DA TIREOIDE
AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA
E FEITO W OLFF -C HAIKOFF
O2 H2O2 Tg T3
I- T4

IX

endocitose

I- AMPc

TSH

218

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21/09/2019

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
FEED-BACK E REGULAÇÃO DOS HORMÔNIOS DA TIREOIDE

Hipófise
T3, T4

TSH
Tireoide
Aumentos dos
níveis de T3, T4

219

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

HORMÔNIOS
DO PÂNCREAS

220

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS
C ÉLULAS E H ORMÔNIOS
– Células β (beta)
• Hormônio: insulina
• 70 a 60 %
• Amilina
– Células a (alfa)
• Hormônio glucagon
• 20 a 25%
– Células  (delta)
• Somatostatina
• 10%
– Células F (PP)
• Polipeptídio pancreático
• <2%

221

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS
C ÉLULAS E H ORMÔNIOS
Ácinos
Ilhotas Pancreáticas Pancreáticos

Células 
(delta)

Somatostatina

Células a
(alfa)

Vasos sanguíneos
Glucagon
Células b (beta) Insulina

222

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS

Ilhotas Pancreáticas
(Pâncreas Endócrino)

Ácinos (Pâncreas Exócrino)

223

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
INSULINA
Eu: Como um pedaço de bolo.
Pâncreas: Libera insulina para diminuir o nível de açúcar.
Eu: Como outro pedaço de bolo.
Pâncreas:

224

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
E STRUTURA

EP + CP

Cadeia α

Cadeia β

Pró-insulina = peptídeo C + insulina

225

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ÍNTESE

226

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
– Indução
• Glicose
• Acetilcolina
• Glucagon
• GLP
• β-adrenérgicos
– Inibição
• Somatostatina
• α-adrenérgicos

227

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO

Glicose Células ß integram entrada de


vários metabólitos, hormônios e
GLUT2 Na+ neurotransmissores
K+

Na+ K+
Glicoquinase
K+
- K+
ATP Ca2+
Ca2+
Canal de Ca2+
célula ß Ca2+ Voltagem-Dependente
Ca2+

grânulos insulina

228

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Canais de K+ controlados por ATP nas células β

229

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Apenas Glicose como estímulo secretor

Ca2+

Canal de K+ Canal de Ca2+


Regulado por ATP Voltagem-Dependente

↑ATP/ADP

(GLUT 2)
Transportador Grânulos
de de
Glicose Insulina
Liberação
de
Insulina

GLP-1 Célula β
receptor

GLP-1= Peptídeo Semelhante ao Glucagon 1


GIP= Polipeptídeo Insulinotrópico Dependente de Glicose
Gromada J, et al. Pflugers Arch – Eur J Physiol. 1998;435:583-594.; MacDonald PE, et al. Diabetes. 2002;51:S434-S442.

230

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Apenas Incretinas como estímulo secretor

Canal de K+ Canal de Ca2+


Regulado por ATP Voltagem-Dependente

Ca2+

Liberação
de
(GLUT 2) Insulina
Transportador
de
Glicose cAMP Grânulos
de
Insulina

GLP-1 ATP
receptor
Célula β

Moens K, et al. Diabetes. 1996;45:257-261.; Gromada J, et al. Pflugers Arch – Eur J Physiol. 1998;435:583-594.; MacDonald PE, et al. Diabetes. 2002;51:S434-S442.

231

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Glicose e Incretinas como estímulo secretor

Ca2+

Canal de K+ Canal de Ca2+


Regulado por ATP Voltagem-Dependente

↑ATP/ADP
Ca2+

(GLUT 2)
Liberação
Transportador de
de cAMP Insulina
Glicose Grânulos
de
Insulina

GLP-1
ATP
receptor
Célula β

Moens K, et al. Diabetes. 1996;45:257-261.; Gromada J, et al. Pflugers Arch – Eur J Physiol. 1998;435:583-594.; MacDonald PE, et al. Diabetes. 2002;51:S434-S442.

232

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
C INÉTICA DE L IBERAÇÃO

233

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
M ETABOLISMO
➢Secretada na circulação venosa portal.

➢50% da degradação ocorre no fígado (Insulinases).

➢50% da degradação em outros órgãos-alvos e rins.

➢Degradação enzimática acontece após endocitose mediada por receptor.

➢½ vida plasmática : 3 - 5 min.

➢Circula como monômero livre

234

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR
Estrutura
➢ É um receptor transmembrana tetramérico do tipo tirosina quinase, o qual é formado
por dois pró-receptores homólogos formando um dímero ligado por pontes dissulfeto a
outro dímero, formando assim um tetrâmero de dois dímeros com configuração αβ-αβ.
Uma montagem alternativa do éxon 11, regulada de forma tecido-específica, direciona a
síntese de duas isoformas do receptor, INSRa e INSRb (contém o exon 11).

Subunidade a possui
a a sítios de ligação de
insulina e é extracelular

Membrana
plasmática

Subunidade b tem
b b atividade tirosina-quinase
e é intracelular

235

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR
Estrutura
Dímero αβ Tetrâmero αβ-αβ

236

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina
➢ É uma família de dez proteínas homólogas, chamadas IRS 1-10, são proteínas de
atracamento, porque funcionam como plataformas para o recrutamento de várias
outras moléculas sinalizadoras a jusante em respostas à ativação de seu receptor
correspondente e cada uma delas é expressa de forma tecido-específica.
P P P P P P

PH PTB IRS
P P P P P P

SH2 PTB PH
-pY-X-X-hy- -hy-X-N-P-X-(p)Y- Fosfolipídeos

SH2: Domínios 2 de Homologia à Src (Src Homology-domain 2)


➢ Ligam-se especificamente à resíduos de fosfotirosinas com alta afinidade

PTB: Domínios de Ligação à Fosfotirosina (Phospho-Tyrosine Binding)


➢ Ligam-se à resíduos de fosfotirosinas, semelhantes ao domínio SH2 “Os Velcros
PH: Domínios de Homologia com Plequistrina (Pleckstrin Homology)
➢ Ligam-se aos grupos inositol dos fosfoinositídeos
Moleculares”

237

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina

238

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina

239

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO

240

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO

241

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Ações Gerais

Síntese Proteica Sobrevivência Crescimento Ciclo


e Celular
Metabolismo

242

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Proliferação Celular e Crescimento
A via da MAPK
➢ Essa via de sinalização é usada quando uma
ordem de crescimento é dada a célula. É uma
via de uma série linear de Ser/Thr quinases,
iniciada com a ativação de uma proteína G
monomérica, a Ras.

243

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
➢ É o processo de mobilização das vesículas intracelulares que contém o transportador
GLUT4 com a consequente expressão deles na membrana plasmática.

Sintaxina 4
(t-SNARE) Proteínas de
fusão &
Membrana
acoplamento
Plasmática vesicular

Sortilina
Vesícula

Filamento de
Actina

244

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
A via da PI3K

Sobrevivência
e Crescimento
Crescimento Celular

245

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
A via da CAP/CBL

246

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4 Receptor de Insulina

GLUT 4

247

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Músculo Esquelético

248

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Fígado

249

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Tecido Adiposo

250

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
T RANSPORTADORES DE G LICOSE G LUTS E S GLTS
➢A glicose é transportada tanto de maneira passiva (GLUTs), via uniporte,
quanto de maneira ativa secundária (SGLTs), via simporte.
Difusão
Facilitada Transporte Ativo 2ª
Uniportadores Co-transportadores

GLUT1 SGLT-1
GLUT2 SGLT-2
GLUT3 SGLT-3
GLUT4 Insulina SGLT-4
GLUT5 SGLT-5
GLUT6 SGLT-6
GLUT7 SMIT
GLUT8
GLUT = GLUcose Transporter
GLUT9 (Transportador de Glicose)

GLUT10 SGLT = Sodium-GLucose Transporter


(Co-Transportador de Sódio-Glicose)
GLUT11
GLUT12 Insulina
GLUT13
GLUT14
251

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
T RANSPORTADORES DE G LICOSE G LUTS E S GLTS
Localização

Afinidade pela
Nome Locais de expressão
Glicose
GLUT 1 Rede vascular cerebral, hemácias e todos os tecidos Alta (Km=1mmol/l)

GLUT 2 Fígado, células b, rim e intestino Baixa (km= 15 – 20 mmol/l)

GLUT 3 Neurônios cerebrais e em todos os tecidos Alta (Km=1mmol/l)

GLUT 4 Músculo e adipócitos Média (Km=2,25 – 5 mmol/l)

GLUT 5 Jejuno, fígado e espermatozoide Média (Km=6 mmol/l)

GLUT 6 Cérebro, Baço e Leucócitos


GLUT 7 Fígado (transporte de G6P no RE )

Afinidade pela
Nome Locais de expressão
Glicose
SGLT 1 Duodeno, jejuno, rins (Segmento S2 e S3 do TCP) Alta (Km=0,8 mmol/l)

SGLT 2 Rins (Segmento S1 do TCP) Baixa (km= 1,6 mmol/l)

252

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4 Glicose

O transportador Sensível à Glicose


GLUT 4
➢É uma isoforma do GLUT
de média afinidade e
capacidade no transporte
da glicose e que responde a
certas vias de sinalização Exocitose Endocitose
ativadas pela insulina e o
exercício físico.

➢Em baixos níveis de


insulina, cerca de 10% do Translocação
GLUT4 está na membrana Induzida por
Insulina
plasmática e 90% nas
vesículas intracelulares.

➢Expresso nos miócitos


esqueléticos, cardíacos e Vesícula
Reciclada
adipócitos. Internamente

253

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Os Tecidos Sensíveis à Insulina
➢São chamados de tecidos sensíveis à insulina aqueles que são capazes, sob
estímulo hormonal insulínico, de aumentar aguda e intensamente a sua
capacidade de transportar glicose. Esses tecidos, tecido adiposo branco e
marrom, musculatura esquelética e cardíaca, expressam além da proteína
GLUT1 uma isoforma específica, o GLUT4, cuja distribuição celular em
condições basais, isto é, na ausência de estímulo insulínico, é cerca de
apenas 10% presente em membrana plasmática e 90% presentes em
membranas microssomais que constituem pequenas vesículas intracelulares.
Ou seja, um tecido insulino-dependente, é aquele que é capaz de translocar o
GLUT 4 em resposta a insulina.

Músculo Esquelético Tecido Adiposo Coração

254

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4

Membrana
Plasmática

Insulina
receptor
Vesículas com GLUT4
Cascata de sinais intracelulares
intracelulares

Insulina

Vesícula com GLUT4 se


integra na membrana
plasmática
Glicose Glicose entra na célula devido a translocação para
GLUT4 = Transportador de Glicose 4 membrana das vesículas contendo GLUT4

255

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Translocação do GLUT 4
Marcação Fluorescente do GLUT4 em adipócitos

Na Ausência de Insulina 30 minutos após Insulina


256

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Endocitose do GLUT4

257

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Carboidratos
➢ Captação e metabolismo da glicose pelo músculo
❖ Aumenta os transportadores membranares para glicose (GLUT 4)
❖ Oxidação da glicose (Glicólise)
❖ Induz a síntese de glicogênio muscular (Glicogênese) DIMINUI A GLICEMIA
➢ Captação, armazenamento e uso de glicose pelo fígado
❖ Aumenta os transportadores membranares para glicose (GLUT 4)
❖ Aumento da atividade da glicoquinase
❖ Induz a síntese de glicogênio hepático
❖ Inibição da produção de glicose (pela glicogenólise e gliconeogênese)
➢ Conversão da glicose em excesso e inibição da gliconeogênese pelo fígado
❖ Conversão em glicogênio ou triglicerídeos
❖ Aumento das enzimas glicogênio sintetase
❖ Diminuição da disponibilidade de substratos gliconeogênicos
➢ Metabolismo dos carboidratos em outras células
❖ Facilita a entrada de glicose nas células adiposas fornecendo a porção glicerol da
molécula de triglicerídeos

258

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21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Carboidratos
Mecanismos
➢ No Fígado
❖ Inibe a Fosforilase Hepática
❖ Inibe a Glicose Fosfatase
❖ Estimula Glicoquinase
❖ Estimula a Fosfofrutoquinase e a Glicogênio sintetase
❖ Excesso ➔ Piruvato → Acetil-CoA → Ac. Graxos → T.G
❖ Inibição da Gliconeogênese

➢ No Tecido Adiposo
❖ Ativa a Lipoproteína Lipase (capilares do tecido adiposo)
❖ Inativa a Lipase Sensível a Hormônio
❖ Estimula Glicoquinase
❖ Aumenta a permeabilidade à glicose ➔ Glicose ➔ α-glicerofosfato

259

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Lipídios
➢ Promove síntese e armazenamento da gordura
❖ Aumenta a utilização da glicose como fonte de energia competindo com a
utilização das gorduras
❖ Promove a síntese de ácidos graxos nas células adiposas
❖ Inibe a lipase hormônio sensível
✓ Evita o aparecimento de ácidos graxos livres no sangue
✓ Inibe a utilização de gordura como fonte energética

AUMENTA A ADIPOSIDADE

260

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo das Proteínas
➢ Síntese e armazenamento das proteínas
❖ Transporte de aminoácidos pra o interior das células
❖ (Val., Leu., isoleu., tirosina e fenilalanina)
❖ Aumenta a transcrição gênica – formação de RNAm de enzimas importantes para
o armazenamento dos carboidratos, gorduras e proteínas
❖ Sinergismo com o hormônio do crescimento
❖ Inibição do catabolismo das proteínas
❖ Deprime a gliconeogênese - fígado

AUMENTA O ANABOLISMO E
DIMINUI O CATABOLISMO DAS PROTEÍNAS

261

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismos Gerais

Efeito Metabólico Enzima-Alvo


Captação de glicose (músculo, tecido adiposo) Transportador de glicose (GLUT4)
Captação de glicose (fígado) Glicoquinase (expressão
aumentada)
Síntese de glicogênio (fígado, músculo) Glicogênio-sintase
Degradação de glicogênio (fígado, músculo) Glicogênio-fosforilase
Glicólise, produção de acetil-CoA (fígado, PFK-1 (por PFK-2)
músculo) Complexo da piruvato-
desidrogenase
Síntese de ácidos graxos (fígado) Acetil-CoA-carboxilase
Síntese de triacilglicerol (tecido adiposo) Lipase lipoproteica

262

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1
21/09/2019

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
PRECISAMOS FALAR SOBRE O GLUCAGON

263

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
S ÍNTESE
Proglucagon
Proglucagon

GRPP-1 IP-1 GLP-1 IP-2 GLP-2

Células α
das ilhotas Processamento Células L Intestinais
pancreáticas Primário do íleo

+ + + + +
GRPP Glucagon Principal fragmento Glicentina GLP-1 IP-2 GLP-2
de proglucagon

GRPP: Polipeptídeo Relacionado com a Glicentina


IP-1 e 2: Peptídeo Interveniente 1 e 2
GLP-1 e 2: Peptídeo tipo o Glucagon 1 e 2

264

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
GLP-1

Aumenta a sensibilidade à insulina


Aumenta a secreção de Insulina
Aumenta a proliferação das células Beta
Diminui a apoptose das células Beta

265

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
S ÍNTESE E S ECREÇÃO
Células α
P
NFATp Enhancers (ativadores da expressão gênica)
CREB IRE HNF-3β da região promotora do gene de glucagon

CRE G3 G2 G4 G1

Elemento responsivo a AMPc

Molécula Mecanismo Ação

Glicose plasmática, -Glut/Glicoquinase -Regulam a amplitude do


aminoácidos livres (sensor de glicose) pulso de liberação de Imunofluorescência para as células α,
glucagon das ilhotas pancreáticas, secretoras
glucagon. Imagem acidental em
formato de coração. Foi capa do New
Catecolaminas -AMPc, PKA, Ca2+ -Aumento da síntese via England Journal no exemplar dos dias
CREB dos namorados (Images in clinical
Medicine, NEJM 138:435, 1998).
Aminoácidos -Ca2+ /calmodulina (fosfatase -Aumento da síntese via
(arginina) calcineurina) HNF-3β e NFATp;
-Ca2+ /calmodulina quinase -Aumento da síntese via
CREB

Insulina -Receptores de insulina na céls -Diminuição da síntese via


a/PI3K IRE

266

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON S ÍNTESE E S ECREÇÃO
➢ Acondicionado em grânulos secretórios
➢ Células intestinais – pró-glucagon – peptídeos semelhantes ao glucagon
Hipoglicemia Hiperglicemia

Célula α Glicose Célula α

267

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON R EGULAÇÃO DA S ECREÇÃO
➢ Regulação da secreção
❑ Principal estímulo para a sua secreção é a baixa glicemia
✓ Hipoglicemia aumenta 2 a 4 vezes os níveis plasmáticos de glucagon
✓ Hiperglicemia diminui em 50% a sua secreção

❑ Efeito é regulado pela insulina


✓ Baixo nível de insulina associado ao baixo nível de glicose – aumenta mais
a liberação de glucagon
✓ Altos níveis de insulina potencializa o efeito supressor da glicose

❑ Aumento de aminoácidos no sangue estimula a secreção


❑ Exercício estimula a secreção de glucagon (Via Beta-Adrenérgica)

268

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Ações no Fígado
➢ Aumenta glicogenólise (Fosforilase do glicogênio)
➢ Inibe a sintase do glicogênio
➢ Estimula gliconeogênese (inibe a fosfofrutoquinase)
➢ Aumenta captação de aminoácidos
➢ Inibe glicólise
➢ Aumenta mobilização de AG.
Ações sobre o Metabolismo
➢ Hormônio hiperglicêmico
❖ Aumenta a glicogenólise no fígado
❖ Aumenta a gliconeogênese
➢ Outros efeitos – níveis elevados
❖ Potencializa a força do coração (Efeito via PKA)
❖ Aumenta o fluxo sanguíneo em alguns tecidos (rins)
❖ Ativa lipase das células adiposas
❖ Inibe a secreção ácida gástrica

269

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismos Gerais

Efeito Metabólico Efeito sobre o metabolismo Enzima-Alvo


da glicose
Degradação de glicogênio (fígado) Glicogênio Glicose Glicogênio-fosforilase
Síntese de glicogênio (fígado) Menos glicose armazenada Glicogênio-sintase
como glicogênio
Glicólise (fígado) Menos glicose usada como PFK-1
combustível no fígado
Gliconeogênese (fígado) Aminoácidos FBPase-2
Glicerol Glicose Piruvato-quinase
Oxaloacetato
Mobilização de ácidos graxos Menos glicose usada como Lipase sensível a
(tecido adiposo) combustível no fígado e hormônio
músculo PKA (perilipina-P)

Cetogênese Fornece alternativa a glicose Acetil-CoA-carboxilase


como fonte de energia para o
encéfalo

270

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
I NSULINA E G LUCAGON APÓS UMA R EFEIÇÃO R ICA EM C ARBOIDRATOS

Diabetes mellitus não insulino-dependente (n= 12)+


360 Controles sem diabetes (n= 11)
(mg/100 ml)

330
Refeição
Glucose

300
270
240
110
80
150 Resposta de insulina deprimida/retardada
120
(µU/ml)
Insulina

90
60
30
0
140
130
Glucagon
(µµg/ml)

120 Glucagon não suprimido


110
100
90
–60 0 60 120 180 240

+Insulina medida em cinco pacientes. Tempo (minutos)


Adaptado de Müller WA et al N Engl J Med 1970;283:109–115.

271

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
S OMATOSTATINA S ÍNTESE E S ECREÇÃO
➢ Células delta
➢ Meia-vida extremamente curta
➢ Secreção regulada por fatores relacionados a ingestão de
alimentos
❑ Aumento da glicose no sangue
❑ Aminoácidos aumentados
❑ Aumento de ácidos graxos
❑ Concentração aumentada de vários hormônios do
❑ TGI em reposta a ingestão de alimentos

272

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
S OMATOSTATINA AÇÕES F ISIOLÓGICAS
➢ Atua localmente nas ilhotas deprimindo a secreção de insulina
e glucagon
➢ Diminui a motilidade do estômago, duodeno e vesícula biliar
➢ Diminui a secreção absorção pelo TGI

Prolonga o período de tempo durante o qual os nutrientes são assimilados para o sangue
Diminui a utilização dos nutrientes absorvidos pelos tecidos impedindo a rápida utilização
Tornando o alimento disponível por um maior período de tempo

273

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
I NTER -R ELAÇÕES

Influxo de glicose
Influxo de aminoácidos

- Somatostatina +

- -

-
Insulina Glucagon Amilina
+
+
Uso e estocagem de glicose Produção de glicose
Anabolismo de aminoácidos Catabolismo de aminoácidos

274

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLICOSE – DINÂMICA NO NÉFRON

275

HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLICOSE – DINÂMICA NO NÉFRON
Carga filtrada, reabsorção ou excreção de glicose (mg/min)

Concentração de glicose plasmática (mg/dl)


0 10 20 30 40 50
(mM)
276

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

HORMÔNIOS
DA PARATIREOIDE

277

METABOLISMO DO CÁLCIO
Ingestão de cálcio
1000 mg/dia
PTH

Reabsorção
Calcitonina 500 mg/dia

CÁLCIO
Absorção
300 mg/dia EXTRACELULAR
Incorporação
Filtração
Secreção 500 mg/dia
10.000 mg/dia
100 mg/dia
Absorção
9.800 mg/dia

Fezes
800 mg/dia

1,25 (OH)2 Vit D

Urina
200 mg/dia

278

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
O S T ECIDOS ALVOS DOS H ORMÔNIOS C ALCIOTRÓPICOS

HOMEOSTASE DE
SSO CÁLCIO A homeostase de cálcio é
regulada pela transferência
de cálcio entre o sangue e os
Formação
três maiores órgãos alvos
Secreção
Reabsorção Absorção
SANGUE

Filtração
Reabsorção

279

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO
➢ Intracelular: 10-7 M
❖ Livre: 0,2 mg
❖ Pode aumentar de 10 a 100x
✓ Potencial de ação
✓ Contração
✓ Motilidade
✓ Rearranjos do citoesqueleto
✓ Divisão celular
✓ Secreção
✓ Atividade enzimática
❖ Fonte: extracelular ou reservatório intracelular
❖ Reservatórios: Retículo, Mitocôndria, Memb. Plasmática
➢ Extracelular 10-3 M (1g)

280

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO D ISTRIBUIÇÃO NO S ANGUE
Ionizado Ligado a proteínas Complexado
14
12

[Ca ], mg/dL
10
8

++
6
4
Ca+2 Total
2
10 mg/dl
0
Normal Hipoproteinemia

Ligado à proteína Ultrafiltrável


45% 55%

Complexado a íons Ca+2 Ionizado


10% 45%

281

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO D ISTRIBUIÇÃO NO S ANGUE

Efeito dos distúrbios ácido-base na ligação de Ca+2 às


proteínas plasmáticas

Acidemia Alcalemia
H+ H+
H+ Ca+2

H+ Albumina Ca+2
Albumina
Ca+2 Ca+2
Ca+2 Ca+2

[Ca+2] ionizado [Ca+2] ionizado

282

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Passivo A Via Paracelular

Lúmen Interstício

283

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo A Via Transcelular

Ca++ ATP

Ca++ CM

Ca++ CB

Ca++
ATP
Ca++ CM

Ca++ CB

284

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D
1,25(OH)2D3

Ca++ ATP

Ca++ CM

Ca++ CB

Ca++
ATP
Ca++ CM

Ca++ CB

285

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D

Ca++ ATP

Ca++ CM
ATP
Ca++ CB

Ca++
ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB

286

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D

Ca++ ATP

Ca++ CM
ATP
Ca++ CB

Ca++
ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB

287

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO

DISTAL
~5 %

PROXIMAL PTH Vitamina D


~65 %
PORÇÃO ESPESSA
~25 %
CONEXÃO + COLETOR
~3 %

~2 %

288

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Túbulo Contorcido Proximal

289

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Segmento Ascendente Espesso da Alça de Henle

ATPase

+ -

290

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Túbulo Contorcido Distal

Vit D
PTH

ATP
+
TRPV5

Na+
ATP
Cl-
PTH Na+

Na+
PO4 -

291

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
F OSFATO
➢Importância Fisiológica do Fosfato
❖Componentes intermediários do metabolismo
❖de carboidratos, lipídios e proteínas
❖ATP e fosfocreatina
❖Co-fator NAD, NADP
❖AMPc e IP3
❖DNA e RNA
❖Ossos e dentes (85%)

292

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6
21/09/2019

METABOLISMO DO FOSFATO
Ingestão de fósforo
800 a 1400 mg/dia
PTH

Incorporação
350 mg/dia
FÓSFORO
Absorção
1100 mg/dia EXTRACELULAR
Reabsorção
Filtração 350 mg/dia
Secreção 7.000 mg/dia
200 mg/dia
Absorção
6.200 mg/dia

Fezes
300 mg/dia

1,25 (OH)2 Vit D

Urina
800 mg/dia

293

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO
➢ Sensor de cálcio
❖ Receptor presente nas membranas celulares de:
✓ Céls produtoras da Vitamina D Cálcio

✓ Céls da tireóide (calcitonina)


✓ Céls de reabsorção óssea
✓ Céls formadoras de osso
✓ Céls da paratireóide Ativação de
Quinases
✓ Céls tubulares renais Inibição do
crescimento
✓ Céls intestinais
Cálcio
RE

Aumento da Expressão do VDR

Núcleo Inibição da
Secreção
de PTH
Reduz a síntese
de PTH

Paratireoide

294

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21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
P ARATORMÔNIO (PTH)

Paratireóides

Paratormônio
(PTH)

295

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
P ARATORMÔNIO (PTH)
➢ Ações
❖ Aumenta níveis plasmáticos de cálcio e diminui de fosfato
❖ Estimula reabsorção óssea
❖ Estimula reabsorção de cálcio pelos rins
❖ Inibe reabsorção de fosfato nos rins
❖ Estimula a atividade da 1-alfa-hidroxilase nos rins
❖ Estimula síntese de 1,25-(OH)2-D3 – Absorção intestinal de cálcio

PTH
osteoclasto

osteoblasto
Osso

O PTH age sobre os osteoblastos, que possuem um receptor específico para esse
hormônio, fazendo-os emitir aos osteoclastos a informação de que é necessário
iniciar o processo de reabsorção
296

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
Produção

297

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
Produção
Expressão Gênica das
Hidroxilases Renais

298

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D E PTH
Ações

299

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
➢ Metabolização para ativação
➢ Ação semelhante a dos esteróides
➢ Fontes:
❖ Dieta (Vitamina D2 e D3)
❖ Através da irradiação da pele
➢ Excreção biliar e reciclagem enterohepática
➢ Ações básicas:
❖ Absorção no TGI de Cálcio e Fosfato
❖ Reabsorção óssea
❖ Mineralização óssea
➢ Efeito primário: aumenta absorção de cálcio no intestino
❖ Aumento dos canais e bombas de cálcio na membrana apical e basolateral
❖ Calbindina
➢ Efeito primário: aumenta absorção de cálcio no intestino
❖ Osteoblastos – receptores – sinalização parácrina – ativação dos osteoclastos
– reabsorção óssea e também estimula a mineralização

300

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
PTH E C ALCITONINA
Ações

Inibe a liberação de cálcio


Alta pelo osso
concentração de
cálcio no sangue Célula parafolicular
Glândula CALCITONINA
Tireóide

Célula principal Íons


Glândulas
paratireóides PARATORMÔNIO cálcio
Estimula a liberação de
Baixa concentração cálcio pelo osso
de cálcio do sangue

301

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ALCITONINA
➢ Ações
❖ Sintetizada e secretada pelas células parafoliculares ou C da
glândula tireoide
❖ Diminui [cálcio] plasmático
❖ Secreção estimulada por aumento do cálcio
❖ Antagoniza PTH com relação ao cálcio
❖ Mesmo efeito com relação ao fosfato
❖ Inibe reabsorção óssea
❖ Inibe os osteoclastos – via AMPc

302

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Matriz Extracelular (MEC) Mineralizada
(Fibras de colágeno tipo I + SFA + minerais de Ca2+)

Células

303

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO

Fibra de
Colágeno

Cristais de HA

Célula-tronco
Mesenquimal

Osteoblastos

304

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Matriz Extracelular (MEC) Mineralizada

Fase Orgânica Fase Inorgânica


(35%) (65%)
• Colágeno

têm módulo elástico baixo, boa força tênsil, baixa força compressiva.
• A hidroxiapatita é um material rígido e rugoso com boa força compressiva e baixa força tênsil;

confere anisotropia ao osso.

305

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Ósteons


Unidade fundamental do osso compacto.

Composto por lamelas concêntricas de tecido
ósseo compacto que cercam um canal de
Havers central.

O canal de Havers contém o suprimento de
sangue e fibras nervosas.

306

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células

Osteogênica/Osteoprogenitora

Linhagem osteoblástica Osteoblasto

Osteócito

Linhagem monocítica Osteoclasto

307

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteoblastos

Progenitoras da matriz óssea

precursor de osteoblastos precursor de osteoclastos

Osteoblastos
iniciam a
formação óssea

Osteoblastos Osteoclasto

Formação de
osso novo Reabsorção óssea

Osteócito

308

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4
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteócitos

Progenitoras da matriz óssea

precursor de osteoblastos precursor de osteoclastos

osteócitos
monitoram estresse
mecânico ósseo

Osteoblastos Osteoclasto

Formação de
osso novo Reabsorção óssea

Osteócito

309

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteoclastos

Progenitoras da matriz óssea

precursor de osteoblastos precursor de osteoclastos

osteoclastos
reabsorvem osso

Osteoblastos Osteoclasto

Formação de
osso novo Reabsorção óssea

Osteócito

310

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO

ósteons
Osso trabecular
Osso cortical
Epifise

Cavidade medular

endósteo

periósteo

Vasos

endósteo

periósteo

Osso trabecular

Epifise ósteons
Canais Haversianos
Osso cortical

311

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA

TURNOVER

Neoformação Reabsorção

➢ Estado fisiológico
Níveis séricos de Cálcio.

➢ Ação hormonal
Hormônio da Paratireoide (PTH) e Calcitonina.

➢ Necessidade de Reparação
Lesões e traumas.

312

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6
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Osso “Normal”

Trabécula óssea

Medula óssea

313

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Reabsorvendo o Osso Antigo
Forças Mecânicas/hormônios Mobilizam os Osteoclastos

Estímulos hormonais (por exo: PTH)

Osteoclastos

Trabécula óssea
Estímulo mecânico

Medula óssea

314

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7
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Reabsorvendo o Osso Antigo
Osteoclastos “Digerindo” a Matriz Óssea Antiga

Osteoclastos
P

Reabsorção óssea Trabécula óssea

Medula óssea

315

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Fim da Reabsorção
Mobilização dos Osteoblastos

Osteoclastos
Osteoblastos

Trabécula óssea

Medula óssea

316

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8
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Substituindo o Osso Antigo
Formação da Matriz Osteóide

Osteoclastos
Osteoblastos

Trabécula óssea

Formação da matriz osteóide

Medula óssea

317

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Substituindo o Osso Antigo
Início da Mineralização da Matriz Recém-Formada

Osteoclastos

Osteoblastos

Trabécula
Trabécula ó
óssea
Matriz osteóide

Mineralização da matriz
osteóide
Medula óssea

318

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9
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Fim da Mineralização
Mineralização da Matriz Osteóide e Preenchimento da Lacuna

Osteoblastos

Matriz osteóide

Trabécula óssea

Mineralização da matriz osteóide

Medula óssea

319

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Fim da Mineralização
Tecido Ósseo Renovado

NOVA MATRIZ ÓSSEA


Trabécula óssea

Medula óssea

320

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Regulação da Atividade Osteoclástica
CFU-M
RANKL
OPG
Osteoclasto
RANK Pré-Fusão
Inibição da OPG

Osteoclasto
Fatores de Crescimento
Multinucleado
Hormônios
Citocinas
Osteoclasto
Maduro

Linhagem
Osteoblástica Atividade
Osteoclástica OSSO

321

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Regulação da Atividade Osteoclástica

322

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STÁGIOS DE O SSIFICAÇÃO E NDOCONDRAL
➢ É a formação de osso por modificação e utilização da cartilagem hialina como
molde, a partir da diferenciação de células mesodérmicas em células produtoras
de cartilagem (condrócitos). Centro de Cartilagem
ossificação articular
Vaso secundária
Deterioração sanguíneo Osso
da matriz da epifisário esponjoso
Cartilagem cartilagem
hialina
Cartilagem
Formação da placa
de osso epifisária
Centro de esponjoso Cavidade
Ossificação
Medular
Primária

Colar
Vaso
Perióesteo
sanguíneo
do broto
periosteal
1
2
Formação
do colar Cavitação da
3 4
perióesteo cartilagem
em torno da hialina dentro Invasão das A formação da cavidade
5
cartilage do molde de cavidades medular como ossificação
cartilagem continua; aparecimento A ossificação da epífise;
hialina internas pelo
de centros de ossificação quando concluído, a
broto periosteal e
secundárias na epífise em cartilagem hialina
formação de
preparação para a fase 5. permanece apenas nas
osso esponjoso.
placas epifisárias e
cartilagens articulares

323

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C OMPARAÇÃO

Osso Normal Osteoporose


324

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C OMPARAÇÃO

325

HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA

326

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3
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

AMINOÁCIDOS E
NEUROTRANSMISSORES

327

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES

328

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4
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
Dopamina Noradrenalina Serotonina

Humor Alerta Humor


Sono
Afeto Prazer Fome
Concentração Dor
Movimento Dor Medo
Motivação

GABA Glutamato
Acetilcolina
Histamina
Inibição Geral
Excitação Geral

Cognição
Peptídeos Opióides
Fome
Movimento
Alerta
Controle da Dor

329

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES

330

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5
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
CATECOLAMINAS
E STRUTURA

HO
H
H H

HO
H NH2

H H
H H
CATECOL AMINA
DI - HIROXI - BENZENO ETIL - AMINA

CATECOL AMINA

331

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO

332

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6
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
S ÍNTESE DE N ORADRENALINA

Tirosina

T IROSINA H IDROXILASE

DOPA

DO P A D ESCARBOXILASE

Dopamina

DOPAMINA - H IDROXILASE

F ENILETANOLAMINA- Fenda Sináptica


N - M ETILTRANSFERASE

Noradrenalina Adrenalina

333

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
R ECEPTORES ADRENÉRGICOS
Estrutura e Tipos

α1 G αq α2 G αi/0 β G αs

α1A α1D α2A α2C β1 β3


α1B α2B β2
334

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7
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
R ECEPTORES ADRENÉRGICOS

335

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO

336

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8
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
S ÍNTESE DE D OPAMINA

Tirosina
T IROSINA H IDROXILASE

DOPA

DO P A D ESCARBOXILASE

Dopamina

337

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS

338

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9
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS
Família do D1

AC
as
+
AMPc
Fosforilação de PKA
vários substratos Transcrição gênica

PO3 PO3

CREB
DNA

339

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS
Família do D2

AC

K+ +
ai/o
- AMPc

Fosforilação de PKA
Transcrição gênica
vários substratos

PO3 PO3

CREB
DNA

340

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0
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO

341

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
S ÍNTESE DE ACETILCOLINA

CAT
Acetato Colina
Colina
Acetil-Transferase

Acetil Colina

342

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1
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
M ETABOLISMO DA ACETILCOLINA

Colina Acetato
Acetil Colina

Hidrólise rápida
(microsegundos)

Sítio
Acil Sítio
Sítio
Catalítico Aniônico
Acetilcolinesterase (AChE) (Colina)

AChE

Acetil Colina

Acetato Colina

343

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS

Nicotina

Nicotínicos
Ionotrópicos

Muscarina

Muscarínicos
Metabotrópicos

344

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2
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Nicotínicos (nAChRs)

N n/N m

Sódio
Acetilcolina

Nicotina
nAChR nAChR
Fechado Aberto ACh

345

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Nicotínicos (nAChRs) Tipos

N1 N2
ou ou
Nn Nm
Músculo
SNC Medula Ganglionar Esquelético
Adrenal

346

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3
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Muscarínics (mAChRs) Tipos

M 1 /M 3 /M 5 G αq ACh
Muscarina

PLC

Proteína Gq Fosfolipase C

M 2 /M 4 G αi/0 ACh

Proteína Gi

347

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Muscarínics (mAChRs) Locais

M 1 /M 3 /M 5 G αq

M 2 /M 4 G αi/0

348

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4
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Características Via de
Tipo Localização
estruturais Transdução
SNC, pós-gangliores, pré- 7 seg. - proteínas
M1 “neuronal” IP3, DAG
sinápticos Gq

Coração, nervos, músculo 7 seg. - proteínas Inibe AC, ativa


M2 “cardíaco”
liso Gi/o canais de K+

Glândulas, músculo liso, 7 seg. - proteínas


M3 “glandular” IP3, DAG
endotélio Gq
7 seg. - proteínas
M4 “neuronal” SNC e gânglios Inibe AC
Gi/o
7 seg. - proteínas
M5 “neuronal” SNC e gânglios IP3, DAG
Gq
Corpo celular pós- Canal iônico de
N1/NN “neuronal” a2b 2 ou a3b 3
ganglionar, dendritos Na+, K+

Sinapse neuromuscular Canal iônico de


N2/NM “muscular” a2b
esquelética Na+, K+

349

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO

350

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5
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
S ÍNTESE DA S EROTONINA

351

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
R ECEPTORES S EROTONINÉRGICOS
Estrutura e Tipos

5HT1 G αi/o 5HT2 G αq 5HT3 5HT4 G αs 5HT5 G αi 5HT6,7 G αs

5HT1A 5HT1E 5HT2A 5HT2C 5HT5A 5HT5B

5HT1B 5HT1F 5HT2B


5HT1D 5HT1P

352

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6
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
R ECEPTORES S EROTONINÉRGICOS

353

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO

Neocórtex
Núcleos da Base

Tálamo

Hipotálamo
Substância
Núcleo Túberomamilar Núcleos colinérgicos e
Negra
do hipotálamo monoaminérgicos do SARA

Núcleos do trigêmeo, do tronco encefálico,


dos cornos dorsais e ventrais

354

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7
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
S ÍNTESE DA H ISTAMINA

Histidina

Histidina
Descarboxilase

Histamina
355

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
R ECEPTORES DE H ISTAMINA
Estrutura e Tipos

H1 G αq H2 G αs H3 G αi/0 H4 G αi/0

356

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8
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
R ECEPTORES DE H ISTAMINA

357

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRTICO

Estriado

Nucleus
accumbens

Tálamo

Centros de
neurotransmissores
do tronco encefálico

358

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9
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
S ÍNTESE DE G LUTAMATO

359

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
R ECEPTORES G LUTAMATÉRGICOS

AMPA Caianato NMDA Metabotrópicos

Na+ Na+ Ca++

Grupo 3 G αi/o
Grupo 2 G αi/o
Grupo 1 G αq

mGluR5 mGluR4 mGluR8


mGluR2
mGluR1 mGluR3 mGluR6 mGluR7

360

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0
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
R ECEPTORES G LUTAMATÉRGICOS

361

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
S ÍNTESE DE GABA

Glutamato

Glutamato
Descarboxilase
GAD

Ácido Gama-Aminobutírico GABA

362

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1
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA

Ionotrópicos Metabotrópicos

GABAA Cl- GABAC Cl- GABAB G αi/o

363

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA R ECEPTOR GABA A

H2N COOH
GABA

364

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2
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA R ECEPTOR GABA A
Isoformas e Distribuições
Subunidades α 1-6 Subunidades β 1-3 Subunidades γ 1-3 Subunidades δ, ε, π, θ e ρ (1-3)

GABA Benzodiazepínicos (BZs) Neuroesteroides, Etanol, Anestésicos Gerais

(α1)2(β2)2(γ2)1 (α2/3)2(β3)2(γ2)1 (α6/4)2(β2/3)2(δ)1

α1 α2/3 α4/6
β2 β2 β3 β3 β2/3 β2/3

α1 γ2 α2/3 γ2 α4/6 δ
➢ Mais Abundante ➢ Cérebro Anterior e ➢ Tálamo, Hipocampo e
➢ Inibição Fásica Medula Cerebelo
➢ Hipnótico ➢ Inibição Fásica ➢ Inibição Tônica
➢ Sedação ➢ Ansiolítico ➢ Levemente Hipnótico
➢ Anticonvulsivante ➢ Relaxante Muscular e Sedativo
➢ Sináptico ➢ Sináptico ➢ Extrassináptico
➢ Sensível aos BZs ➢ Sensível aos BZs ➢ Insensível aos BZs

365

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA OREXINÉRGICO
O REXINAS /H IPOCRETINAS

366

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3
21/09/2019

AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES

367

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
M ECANISMO B ÁSICO DA I NDUÇÃO DA V IGÍLIA

LAT: Hipotálamo Lateral


NTM: Núcleo Tuberomamilar do Hipotálamo
NSQ: Núcleo Supraquiasmático do Hipotálamo
POVL: Núcleo Pré-Óptico Ventrolateral do Hipotálamo

368

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4
21/09/2019

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
M ECANISMO B ÁSICO DA I NDUÇÃO DO S ONO

LAT: Hipotálamo Lateral


NTM: Núcleo Tuberomamilar do Hipotálamo
NSQ: Núcleo Supraquiasmático do Hipotálamo
POVL: Núcleo Pré-Óptico Ventrolateral do Hipotálamo

369

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
SARA – O S ISTEMA ATIVADOR R ETICULAR ASCENDENTE
Formação Reticular

Receptores α1
Receptores M1
Receptores H1

370

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5
21/09/2019

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS GABA
Glutamato
SA
Núcleo POVL
SSADH

GAD
do Hipotálamo
GHB SS

GABA-T

GABA
GABA

Inibição
GABAT

Núcleo TM
GABAA do Hipotálamo

β α
β
γ
α

371

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS H ISTAMINA

Núcleo TM
do Hipotálamo

Histamina

Ativação
Córtex
Cerebral

372

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6
21/09/2019

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS ADENOSINA
Astrócitos e
Neurônios do PB
Neurônio
Purinérgico
Adenosina
Vesícula

Neurotransmissores
Inibição
Núcleo TM
ATP do Hipotálamo
Núcleo TM
do Hipotálamo
Impedidos de
ADP
AMP
promover
Ectonucleotidases
à vigília
ATP

Receptor Adenosina
P2Y

Receptores P1
Receptor (A1, A2 e A3)
P2X

373

MELATONINA
NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO

374

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7
21/09/2019

MELATONINA
GLÂNDULA PINEAL

Melatonina

375

MELATONINA
LIBERAÇÃO
P ADRÃO

376

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8
21/09/2019

MELATONINA
LIBERAÇÃO
M ECANISMO

377

MELATONINA
METABOLISMO

378

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9
21/09/2019

MELATONINA
METABOLISMO
S INALIZAÇÃO

379

MELATONINA
RECEPTORES

Nucleares Membrana

MT1 Gαi MT2 Gαq


Nucleares do
tipo RZR/ROR
➢ A melatonina também apresenta ações diretas, ou seja, independentes de receptores,
como ações antioxidantes, regula alostericamente diversas enzimas e proteínas
(CAMKs, COXs, microtúbulos, dineínas), modifica a permeabilidade micontrial e
estabiliza os componentes da CTE.
380

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0
21/09/2019

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA
➢ Dificuldades em iniciar (Insônia Inicial) ou manter o sono (Insônia intermediária ou
terminal) ou um sono que não é reparador, ou qualquer combinação entre eles. Com
ocorrência de pelo menos 3x por semana por um período mínimo de um mês.

Insônia

Aguda Crônica
➢2-3 Semanas ➢+ de 3 Semanas
➢Estresse Emocional ➢Ansiedade
➢Jet Lag ➢Depressão
➢Mudanças na Rotina ➢Dor
➢Drogas

381

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA ATIVAÇÃO N OTURNA E XCESSIVA

Benzodiazepínicos
Outros MAPs do GABAA
Antagonistas de H1
Antagonistas de 5HT 2A/2C

ATIVAÇÃO DEFICIENTE ATIVAÇÃO EXCESSIVA

382

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1
21/09/2019

MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA ATIVAÇÃO D IURNA D EFICIENTE

Estimulantes
Modafinila
Cafeína

ATIVAÇÃO DEFICIENTE ATIVAÇÃO EXCESSIVA

383

MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
O ATRASO DE F ASE

A depressão causa defasagem de fase nos ritmos circadianos do ciclo sono/vigília. Os ritmos circadianos descrevem eventos que ocorrem em um ciclo de 24
h. Muitos sistemas biológicos obedecem a um ritmo circadiano; em particular, os ritmos circadianos são fundamentais para a regulação do ciclo sono/vigília.
Nos pacientes com depressão, o ritmo circadiano frequentemente apresenta um “atraso de fase”, o que significa que, como o estado de vigília não é
estimulado pela manhã, esses pacientes tendem a dormir mais tarde. Eles também têm dificuldade em adormecer à noite, o que acentua a sensação de
sonolência durante o dia.

384

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2
21/09/2019

MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
P ARÂMETROS F ISIOLÓGICOS DO C ICLO C IRCADIANO E D EPRESSÃO
Temperatura
Corporal (ºC)
Cortisol
(ng/ml)
Melatonina
(pg/ml)

6h Meio-Dia 18h Meia-Noite 6h Meio-Dia


Parâmetros Fisiológicos do Ciclo Circadiano e Depressão. Os ritmos circadianos são evidentes em várias funções biológicas, como temperatura corporal,
níveis hormonais, pressão arterial, metabolismo, regeneração celular, ciclo de sono/vigília e transcrição e tradução do DNA. A coordenação interna organizada
pelo ritmo circadiano é essencial para a saúde. Na depressão, ocorre alteração das medidas fisiológicas dos ritmos circadianos, com menor flutuação da
temperatura corporal durante o ciclo de 24 h, mesmo padrão, porém com níveis elevados de cortisol durante o período de 24 h e ausência do pico dos níveis de
melatonina à noite.

385

MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
C ICLO CIRCADIANO E M ELATONINA

Melatonina

NSQ
NSQ
Trato Glândula Glândula
retino-hipotalâmico Pineal Trato Pineal
retino-hipotalâmico

Embora vários fatores afetem a configuração dos ritmos circadianos, a luz é o mais poderoso sincronizador. Quando a luz atravessa o olho, ela é transmitida
pelo trato retino- hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático (ou NSQ) dentro do hipotálamo. Por sua vez, o NSQ envia um sinal à glândula pineal para
interromper a produção de melatonina. Durante as horas de escuridão, não há estímulo do trato retino- hipotalâmico para o núcleo supraquiasmático (NSQ)
dentro do hipotálamo. Dessa maneira, a escuridão envia um sinal à glândula pineal para produzir melatonina. Por sua vez, a melatonina pode atuar sobre o
NSQ para reajustar os ritmos circadianos.

386

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3
21/09/2019

MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
M ELATONINA E D EPRESSÃO

Sono e Depressão, parte 3. Nos pacientes com depressão, os ritmos circadianos costumam apresentar “atraso de fase”, o que significa que, como o estado de
vigília não é promovido pela manhã, esses pacientes tendem a dormir mais tarde. Eles também têm dificuldade em adormecer à noite, o que aumenta ainda
mais a sensação de sonolência durante o dia. O atraso de fase observado na depressão pode estar relacionado com o fato de que, mesmo no escuro, parece
haver falta de produção de melatonina no cérebro de pacientes com depressão

387

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

REGULAÇÃO DO
METABOLISMO
INTERMEDIÁRIO

388

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4
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCÍPIOS GERAIS

Lipogênese Lipólise

INS Adr, HT, T


GH, Lep, T Lipídeos
INS

Síntese Proteica Proteólise

GH, IGF 1,T Glu, C, Adr


Glu, C, Adr GH, IGF-1,T
Proteínas

Glicogênese Glicogenólise

INS Adr, Glu, HT


Adr, Glu, HT INS
CHOs

389

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCÍPIOS GERAIS
Enzima 1 Nenhuma síntese
A B líquida da substância
Enzima 2 A ou B

Sem regulação da atividade enzimática, a rota simplesmente cicla de um lado


para o outro (São os chamados ciclos fúteis).

+
Síntese líquida
Glicose Glicogênio de glicogênio
-
Metabolismo no estado alimentado sob influência da insulina.

- Síntese líquida
Glicose Glicogênio de glicose
+
Metabolismo no estado de jejum sob influência da adrenalina.
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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCÍPIOS GERAIS
F ATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE DAS E NZIMAS

391

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


METABOLISMO INTERMEDIÁRIO

392

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DOS CARBOIDRATOS
F ÍGADO
1) Ser desfosforilada pela G6Pase para
gerar glicose livre.

2) Ser convertida em glicogênio.

3) Pela glicólise e ser totalmente oxidada.

4) Pela glicólise, levar a produção de


Acetil-CoA, “exportá-la” para o citosol e
convertê-la em ácidos graxos para a
lipogênese.

5) Pode seguir a via das pentoses-fosfato,


gerando poder redutor para a síntese de
ácidos graxos e colesterol, bem como
ribose.

393

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DOS CARBOIDRATOS
F ÍGADO
➢ O Fígado possui papel central no processamento e distribuição de substratos para os
outros tecidos, esse trabalho só é possível devido ao seu arsenal de enzimas que
evoluíram para realizar certas especializações.

GLUT2
➢ Isoforma do GLUT de alta capacidade.
➢ Permite difusão rápida e abundante de glicose (iguala a concentração do sangue).
Hexoquinase IV (Glicoquinase)
➢ Isoforma da Hexoquinase com alto Km, ou seja, com baixa afinidade porém maior
capacidade.
➢ Essa alta capacidade permite aos hepatócitos continuar fosforilando a glicose quando
sua concentração se eleva muito acima dos níveis que sobrecarregariam outras
hexocinases
➢ Já a baixa afinidade garante que a fosforilação da glicose nos hepatócitos seja mínima
quando a concentração do açúcar é baixa, prevenindo seu consumo via glicólise pelo
fígado, como combustível. Isso poupa glicose para outros tecidos.

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DAS PROTEÍNAS
F ÍGADO
1) Precursores para a síntese proteica hepática.

2) Liberação de aminoácidos para o sangue.

3) Precursores da biossíntese de nucleotídeos e


hormônios.

4) Excretam o excesso de nitrogênio (amônia) pela


sua conversão em ureia e liberação pelo rim.

5) Podem gerar glicose e glicogênio a partir da sua


transformação em piruvato.

6) Podem ser convertidos em Acetil-CoA e daí:

7) Serem oxidados no ciclo de Krebs.

8) Fosforilação Oxidativa.

9) Serem convertidos em lipídeos e armazenados.

10) Serem usados na Gliconeogênese.

11) Receber aminoácidos do músculo como alanina.

395

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DOS LIPÍDEOS
F ÍGADO
1) Convertidos em lipídeos
hepáticos.

2) Serem oxidados a Acetil-CoA.

3) Acetil-CoA oxidada no ciclo de


krebs e 4) fosforilação oxidativa.

5) O excesso de Acetil-CoA é
convertido em corpos cetônicos.

6) Acetil-CoA pode ser usada para


síntese de colesterol.

7) Os ácidos graxos são


convertidos em Fosfolipídeos e TAG
de lipoproteínas.

8) Liberação de Ácidos graxos.

Fonte preferencial de combustível


oxidativo do fígado.

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICONEOGÊNESE
➢ É a rota metabólica através da qual
precursores que não são
carboidratos, tais como lactato,
piruvato, glicerol e aminoácidos, são
convertidos em glicose.

397

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICONEOGÊNESE
O PÇÕES C ATABÓLICAS DOS AMINOÁCIDOS

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE

399

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
G LICOSE E H EXOCINASE O APRISIONAMENTO C ELULAR DA G LICOSE
Fígado

Regulação da hexocina-se IV (glicocinase) por sequestro no núcleo. O inibidor proteico


da hexocinase IV é uma proteína de ligação nuclear que carrega a enzima para dentro do
núcleo quando a concentração da frutose-6-fosfato está alta no fígado e a libera para o
citosol quando a concentração da glicose está alta.

400

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
G LICOSE E G LICOSE -6-F OSFATASE A L IBERAÇÃO C ELULAR DA G LICOSE
Fígado

Hidrólise da glicose-6-fosfato pela glicose 6-fosfatase do retículo endoplasmático (RE). O


sítio catalítico da glicose-6-fosfatase está voltado para o lúmen do RE. Um transportador
(T1) de glicose-6-fosfato (G6P) leva o substrato do citosol para o lúmen, e os produtos,
glicose e Pi, passam para o citosol por meio de transportadores específicos (T2 e T3). A
glicose deixa a célula via transportador GLUT2 da membrana plasmática.

401

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
R EGULAÇÃO E NZIMÁTICA P ELA AÇÃO P ARÁCRINA E E NDÓCRINA
FOXO e a Regulação das enzimas-chave da gliconeogênese

Enzimas-chave da gliconeogênese

402

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
R EGULAÇÃO E NZIMÁTICA P ELA AÇÃO P ARÁCRINA E E NDÓCRINA PEPCK

A região promotora do gene da


fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEP-
CK), mostrando a complexidade da
regulação deste gene.

403

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
R EGULAÇÃO E NZIMÁTICA P ELO S UBSTRATO
Um fator de transcrição importante para o
metabolismo dos carboidratos é a ChREBP
(proteína de ligação ao elemento de resposta
aos carboidratos, de Carbohydrate Response
Element Binding Protein), expressada
principalmente no fígado, no tecido adiposo e
no rim. Ela serve para coordenar a síntese
das enzimas necessárias na síntese dos
carboidratos e das gorduras. ChREBP, no seu
estado inativo, é fosforilada e se localiza no
citosol. Quando a fosfoproteína-fosfatase
PP2A remove o grupo fosforil do ChREBP, o
fator de transcrição pode entrar no núcleo.
Ali, uma PP2A nuclear remove outro grupo
fosforil, e o fator se liga a uma proteína, Mlx,
ativando a síntese de várias enzimas:
piruvato-cinase, ácido graxo-sintase e acetil-
CoA-carboxilase, a primeira enzima da via de
síntese dos ácidos graxos.

404

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
R EGULAÇÃO E NZIMÁTICA F OSFOFRUTOQUINASE (PFK)
A Enzima-chave para a Glicólise

405

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE
A D EFINIÇÃO DE Q UAL R OTA M ETABÓLICA S EGUIR

Piruvato

Na via de piruvato a glicose, o primeiro ponto de controle determina o


destino do piruvato na mitocôndria: sua conversão em acetil-CoA (pelo
complexo da piruvato-desidrogenase) para suprir o ciclo do ácido
cítrico ou em oxaloacetato (pela piruvato-carboxilase) para iniciar o
processo de gliconeogênese. Quando os ácidos graxos estão
disponíveis como combustíveis, sua degradação nas mitocôndrias do
fígado gera acetil-CoA, sinal de que não é necessária oxidação
adicional de glicose para combustível.

406

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
I NSULINA E G LICOGÊNESE

Controle da síntese de
glicogênio no músculo, a
partir da glicose
sanguínea. A insulina
afeta três das cinco etapas
desta via, mas é o efeito
sobre o transporte e sobre
a atividade da hexocinase
que aumenta o fluxo para
o glicogênio e não a
mudança na atividade da
glicogênio-sintase.

407

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
ADRENALINA , G LUCAGON
E G LICOGENÓLISE

Armazenamento de carboidratos em um ser


humano de 70 kg

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
ADRENALINA , G LUCAGON
E G LICOGENÓLISE

409

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
I NSULINA, G LUCAGON E G LICOGÊNIO -S INTASE -Q UINASE 3
A Enzima Ativadora da Glicogênese
➢ A forma ativa, glicogênio-sintase a,
tem três resíduos de Ser próximos à
sua extremidade carboxílica que são
fosforilados pela glicogênio-sintase-
cinase 3 (GSK3). Isto a converte na
sua forma inativa (b).

➢ A ação da GSK3 requer uma


fosforilação prévia (preparação) pela
caseína-cinase (CKII).

➢ A GSK3 fosforila e inativa a


Glicogênio-sintase a (transformando-
a em b).

➢ A insulina desencadeia a ativação da


glicogênio-sintase b por bloquear a
atividade da GSK3 e ativar uma
fosfoproteína-fosfatase (PP1 no
músculo, outra fosfatase no fígado).

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
I NSULINA E G LICOGÊNIO -S INTASE -Q UINASE 3
Mecanismo completo

411

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
I NSULINA, G LUCAGON E G LICOGÊNIO -F OSFORILASE
A Enzima-chave para a Glicogenólise
➢ Foi a primeira fosfatase descrita.
No Músculo Esquelético
➢ A fosforilase do Músculo
Esquelético existe em duas formas
interconversíveis: fosforilase a,
cataliticamente ativa e a fosforilase
b, menos ativa.

➢ Em repouso predomina a fosforilase


b. No músculo em atividade, a
fosforilase a predomina (Adrenalina
ativa).

➢ Regulação hormonal (adrenalina e


glucagon) e Alostérica (Cálcio, AMP
e ATP)

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
I NSULINA, G LUCAGON E G LICOGÊNIO -F OSFORILASE
A Enzima-chave para a Glicogenólise
➢ Regulação Hormonal e
No Fígado Alostérica também

➢ Sensor de Glicose

➢ Quando os níveis de glicose


aumentam, elas se ligam
alostericamente na
fosforilase a, tornando-a alvo
para a PP1, desativando
assim a enzima (em sua
forma fosforilase b)

413

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
P ROTEÍNA DE ASSOCIAÇÃO AO G LICOGÊNIO (GM) E A PP1
O Complexo de Regulação dos níveis de Glicogênio

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CONTROLE DA GLICEMIA
V IAS G LOBAIS E NVOLVIDAS NAS R ESPOSTAS ÀS ALTERAÇÕES G LICÊMICAS

415

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CONTROLE DA GLICEMIA
O P APEL DO F ÍGADO NA R EPOSIÇÃO DE GM – O C LICO DE C ORI
Músculo Músculos extremamente ativos usam o
Esquelético
glicogênio como fonte de energia, gerando
lactato via glicólise. Durante a recuperação,
Glicogenólise para fornecer glicose parte deste lactato é transportada para o
para glicólise para contração rápida. fígado e convertida em glicose via
gliconeogênese. Esta glicose é liberada no
Glicogênio sangue e retorna ao músculo para repor seus
estoques de glicogênio. A via total (glicose ->
Lactato lactato -> glicose) constitui o ciclo de Cori.
ATP
Glicose
Sanguínea

Lactato
Sanguíneo Fígado
Lactato Glicose

ATP
ATP usado na síntese de glicose
Sangue
(gliconeogênese) durante a recuperação.

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


PAPEL DA AMPK
Cérebro [AMP]
(Hipotálamo) [ATP]
Leptina
Adiponectina Exercício
Músculo Esquelético

Captação de ácidos graxos, oxidação


Ingestão de Alimento Captação de glicose
Biogênese mitocondrial
Coração

AMPK Célula β pancreática

Secreção de Insulina
Oxidação de ácidos graxos
Captação de glicose Fígado
Glicólise Tecido adiposo

Síntese de ácidos graxos


Síntese de ácidos graxos Síntese de colesterol
Lipólise Síntese de Glicose

417

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CICLO DE KREBS
O C ICLO ANFIBÓLICO

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
M OBILIZAÇÃO DE T RIGLICERÍDEOS DO T ECIDO ADIPOSO

1) Glucagon se liga no
receptor

2) Ativa a AC e PKA

3) A PKA Ativa a LHS

4) A PKA fosforila as
Perilipinas

5) A CGI se solta da
perilipina e ativa a
ATGL

6) Que converte TAG em


DAG

7) Perilipina se junta
com a LHS e ativa
mais e hidrolisa DAG
em MAG

8) A MGL hidrolisa os
MAGs e os libera

419

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
DESTINOS DA ACETIL-C O A

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
O T RANSPORTE DE AG PARA M ITOCÔNDRIA
O Papel da Carnitina

Os ácidos graxos com comprimento de cadeia maior que 14 carbonos não conseguem
entrar na mitocôndria sozinhos, eles precisam ser transportados. Esse transporte
consiste em 3 passos: 1) Serem ativados a Acil-CoA Graxos, pelas Acil-CoA Sintetases;
2) A enzima CAT 1, faz o Acil-CoA doar seu grupo Acil para a carnitina, formando um
éster de ácido graxo-carnitina que aí pode atravessar a membrana interna pelo
transportador de Acil-Carnitina/Carnitina; 3) O grupo acil-graxo é “devolvido” a CoA pela
CAT 2, liberando assim Acil-CoA graxo e carnitina na matriz mitocondrial, a carnitina
retorna para o espaço intermembranas pelo mesmo transportador.

421

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
A O XIDAÇÃO DOS ÁCIDOS G RÁXOS – A β-O XIDAÇÃO
Ativação e Transporte dos Ácidos Graxos para Matriz Mitocondrial

Acil-CoA

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
A O XIDAÇÃO DOS ÁCIDOS G RÁXOS – A β-O XIDAÇÃO
Oxidações Sucessivas do Esqueleto de Carbono dos AG em Acetil-CoA
Os ácidos graxos com comprimento de cadeia maior que
14 carbonos não conseguem entrar na mitocôndria
sozinhos, eles precisam ser transportados. Esse
transporte consiste em 3 passos: 1) Serem ativados a Acil-
CoA Graxos, pelas Acil-CoA Sintetases; 2) A enzima CAT 1,
faz o Acil-CoA doar seu grupo Acil para a carnitina,
formando um éster de ácido graxo-carnitina que aí pode
atravessar a membrana interna pelo transportador de Acil-
Carnitina/Carnitina; 3) O grupo acil-graxo é “devolvido” a
CoA pela CAT 2, liberando assim Acil-CoA graxo e
carnitina na matriz mitocondrial, a carnitina retorna para o
espaço intermembranas pelo mesmo transportador.

423

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Os Substratos Básicos – Acetil-CoA e NADPH
Os principais substratos para a
síntese dos AG são o Acetil-
CoA e NADPH. O Acetil-CoA é a
fonte da formação do esqueleto
de carbono dos AG. E o NADPH
o principal agente redutor.

O Acetil-CoA produzido na
mitocôndria não pode passar
livremente através da sua
membrana. Assim, ele é
transformado em citrato, o
citrato sai da mitocôndria,
sofre a ação da citrato-liase e
gera oxalacetato e Acetil-CoA.
O Acetil-CoA vai ser
condensado em AG.

O NADPH vem dos ciclo das


pentoses, e da oxidação do
malato.

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Regulação da síntese dos ácidos graxos.
Nas células de vertebrados, tanto a
regulação alostérica como a modificação
covalente dependente de hormônios
influenciam o fluxo dos precursores para
a formação de malonil-CoA.

Praticamente toda a acetil-CoA utilizada


na síntese dos ácidos graxos é formada
na mitocôndria a partir da oxidação do
piruvato e do catabolismo dos esqueletos
de carbono dos aminoácidos.

O citrato, quando em alta concentração,


decorrente do estado alimentado, ativa a
Acetil-CoA-Carboxilase e desvia o Acetil-
CoA para a síntese de AG. A insulina
também a ativa.

O Glucagon e adrenalina inativam ela,


bem como o produto dos Ags, o palmitoil-
CoA.

425

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
G LICERONEOGÊNESE

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
I NSULINA E ÁCIDOS G RAXOS

427

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
I NTEGRAÇÃO

Quando a dieta disponibiliza uma fonte imediata de carboidratos como combustível, a β-oxidação
dos ácidos graxos é desnecessária, sendo, portanto, desativada. Duas enzimas são essenciais na
coordenação do metabolismo dos ácidos graxos: a acetil-CoA-carboxilase (ACC), primeira enzima
na síntese dos ácidos graxos, e a carnitina-aciltransferase I, que limita o transporte de ácidos
graxos para dentro da matriz mitocondrial para a β-oxidação. Notem, que o primeiro produto
comprometido com a síntese de AG, o Malonil-CoA, inibie a CAT, impedindo as duas vias de
funcionarem plenamente juntas.

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
R EGULAÇÃO DA L IPÓLISE

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REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE C OLESTEROL

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS (CETOGÊNESE)
Pessoas saudáveis e bem nutridas produzem corpos
cetônicos a uma taxa relativamente baixa. Quando a acetil-
CoA se acumula (p. ex., como no jejum prolongado ou
diabetes não tratado), a tiolase catalisa a condensação de
duas moléculas de acetil-CoA em acetoacetil-CoA, o
composto que origina os três corpos cetônicos.

As reações da formação de corpos cetônicos ocorrem na


matriz das mitocôndrias do fígado. O composto de seis
carbonos β-hidroxi-β-metilglutaril-CoA (HMG-CoA) também é
um intermediário da biossíntese de esteróis, mas a enzima
que forma HMG-CoA naquela via é citosólica. A HMG-CoA-
liase está presente somente na matriz mitocondrial.

o acetil-CoA formado no fígado durante a oxidação dos


ácidos graxos pode entrar no ciclo do ácido cítrico ou sofrer
conversão a “corpos cetônicos”, acetona, acetoacetato e D-
β-hidroxibutirato, para exportação a outros tecidos. (O termo
“corpos” é um artefato histórico; esse termo é
ocasionalmente aplicado a partículas insolúveis, mas esses
compostos são solúveis no sangue e na urina.)

431

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


EXPORTAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS
Durante o jejum, a gliconeogênese
consome os intermediários do ciclo do
ácido cítrico, desviando acetil-CoA para
a produção de corpos cetônicos. Assim,
no jejum prolongado ou no diabetes não
tratado, os tecidos extra-hepáticos não
podem captar a glicose do sangue de
maneira eficiente, para combustível ou
para conservação como gordura, daí o
fígado exporta os corpos cetônicos para
o sangue e os distribui pelo corpo para
ser usado como fonte de combustível
adicional.

Indivíduos em dietas hipocalóricas,


utilizando as gorduras armazenadas no
tecido adiposo como sua principal fonte
de energia, também têm níveis elevados
de corpos cetônicos no sangue e na
urina. Esses níveis devem ser
monitorados para evitar os riscos da
acidose e da cetose (cetoacidose).

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CORPOS CETÔNICOS COMO FONTE DE ENERGIA
O D-β-Hidroxi-butirato, sintetizado no
fígado, passa para o sangue e, portanto,
para outros tecidos, onde é convertido a
acetil-CoA em três passos. Ele é primeiro
oxidado a acetoacetato, que é ativado com
a coenzima A doada pela succinil-CoA, e
então clivado pela tiolase. A acetil-CoA
assim formada é utilizada para a produção
de energia.

433

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO P ÓS -P RANDIAL O F ÍGADO L IPOGÊNICO
Distribuição da Glicose após a Refeição

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO P ÓS -P RANDIAL O F ÍGADO L IPOGÊNICO

período pós-prandial

glucagon
cortisol / GH insulina
adrenalina
glicogênese
25% fígado glicólise
lipogênese
glicose
90% glicogênese
músculo
glicólise
75% anabolismo proteico
10%
cérebro / outros tecidos

435

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO P ÓS -P RANDIAL O F ÍGADO L IPOGÊNICO

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO P ÓS -P RANDIAL O F ÍGADO L IPOGÊNICO
O Eixo Adipócito-Hepatócito
A Supressão da Produção Hepática de Glicose pela Diminuição da Lipólise no TAB

AGEs

437

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO DE J EJUM O F ÍGADO G LICOGÊNICO

período de jejum

glucagon/
hemácia cortisol / GH insulina
adrenalina
fígado

glicose 2,3 mg / kg / min


neurônio (sangue)

glicogenólise (80%-85%)
gliconeogênese (15%-20%)

438

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9
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO DE J EJUM O F ÍGADO G LICOGÊNICO
Após algumas horas sem alimento, o
fígado torna-se a principal fonte de
glicose para o cérebro. O glicogênio
hepático é degradado, e a glicose-1-
fosfato produzida é convertida em
glicose-6-fosfato e, a seguir, em
glicose livre, que é liberada para a
corrente sanguínea. Os aminoácidos
procedentes da degradação das
proteínas no fígado e no músculo e o
glicerol oriundo da degradação dos
TAGs no tecido adiposo são utilizados
para a gliconeogênese.

O fígado usa os ácidos graxos como


seu combustível principal, e o excesso
de acetil-CoA é convertido em corpos
cetônicos exportados para outros
tecidos; o cérebro é particularmente
dependente deste combustível quando
há deficiência de fornecimento de
glicose. (As setas azuis mostram a
trajetória da glicose; as setas
alaranjadas, a dos lipídeos; e as setas
roxas, a dos aminoácidos.)

439

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO DE J EJUM O F ÍGADO G LICOGÊNICO
O Eixo Adipócito-Hepatócito
A Potencialização da Produção Hepática de Glicose pelo Aumento da Lipólise no TAB

440

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0
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO DE J EJUM P ROLONGADO Após a depleção dos estoques de
carboidratos (glicogênio), a
gliconeogênese no fígado torna-se a
principal fonte de glicose para o
cérebro (setas verdes). A NH3 da
desaminação dos aminoácidos é
convertida em ureia e excretada (setas
verdes). Os aminoácidos glicogênicos
provenientes da degradação das
proteínas (setas roxas) fornecem
substratos para a gliconeogênese, e a
glicose é exportada para o cérebro. Os
ácidos graxos são importados do
tecido adiposo para o fígado e são
oxidados a acetil-CoA (setas cor de
laranja), o material de partida para a
formação dos corpos cetônicos no
fígado exportados para o cérebro para
servirem como a fonte principal de
energia (setas vermelhas). Quando a
concentração dos corpos cetônicos no
sangue excede a capacidade do rim de
reabsorver as cetonas, estes
compostos começam a aparecer na
urina.

441

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
P ERÍODO DE J EJUM O RIGEM DA P RODUÇÃO H EPÁTICA DE G LICOSE
100

90
Contribuição com a glicose plasmática (%)

80

70

60

50

40

30

20
Glicogenólise
10 Gliconeogênese

5 10 15 20 25 30 35 40 45 60 +65
Tempo (Horas)
442

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1
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA

Aumento da
Massa Magra

Aumento da
Massa Gorda

Diminuição da
Massa Gorda
e Magra

443

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA

HIPOGLICEMIA

insulina

glucagon + glicogenólise
adrenalina hepática / muscular
glucagon
cortisol / GH cortisol +
adrenalina gliconeogênese
glucagon

GH + antagonizam
cortisol ação insulínica

444

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2
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
H ORMÔNIOS H IPERGLICÊMICOS

445

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS, GLICOSE E
CORPOS CETÔNICOS DURANTE SEIS SEMANAS DE JEJUM

446

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3
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


REGULAÇÃO GERAL DA GLICEMIA
M ANUTENÇÃO DA G LICEMIA NO J EJUM P ROLONGADO

Origem da Glicose Maior Combustível


Fases Tecidos Usando Glicose
Sanguínea do Cérebro
I Exógena (alimentação) Todos Glicose
Todos (ex. Fígado)
Glicogênio
II Músculo e tecido adiposo em Glicose
Gliconeogênese hepática
taxas reduzidas

Todos (ex. Fígado)


Gliconeogênese hepática
III Músculo e tecido adiposo em Glicose
Glicogênio
taxas intermediárias entre III e IV

Gliconeogênese hepática Cérebro, medula renal, poucos Glicose e corpos


IV
músculos cetônicos
Gliconeogênese hepática Cérebro em taxas reduzidas, Corpos Cetônicos e
V
medula renal glicose

447

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


VARIAÇÕES DOS HORMÔNIOS E COMBUSTÍVEIS

448

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4
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


HIPOGLICEMIA
E FEITOS DO B AIXO N ÍVEL DE G LICOSE S ANGUÍNEA

449

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


HIPOGLICEMIA
R ESPOSTAS C OMPENSATÓRIAS

450

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5
21/09/2019

REGULAÇÃO DO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO


CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DE ALGUNS ÓRGÃOS

451

METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA

A DINÂMICA
METABÓLICA
O TECIDO ADIPOSO E A
FUNÇÃO ENDÓCRINA DO
MÚSCULO ESQUELÉTICO

452

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6
21/09/2019

METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA

O TECIDO ADIPOSO

453

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO
TECIDO ADIPOSO

TA TA TA TA
BRANCO BEGE MARROM RÒSEO
De dissipação de Energia

TAB TAB
subcutâneo Visceral

Camada Camada Intra Retro


Superficial Profunda Peritoneal Peritoneal
Mais de armazenamento que endócrino

Omental Mesentérico Perigonadal

Mais endócrino que de armazenamento

454

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21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO Branco Marrom
Morfologia

Gotas lipídicas

Núcleo Róseo
Bege
Grânulos de proteínas
do leite

Mitocôndria

455

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO Distribuição da Gordura Marrom Distribuição da Gordura Branca
Localização
Subcutânea
Cervical Cranial
Facial
Supraclavicular
Outros Sítios
Paravertebral Retro-orbital
Regiões Periarticulares
Medula Óssea
Intramuscular
Pericárdica
Interescapular
Intra-Abdominal
Omental
Retroperitoneal
Visceral

Abdominal
Glútea

456

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8
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO
Localização

457

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO
Branco

Efeitos benéficos Efeitos Deletérios

Adipócitos
Leptina IL-10 Macrófagos
Adiponectina Adipsina IP10 TGF-β
FIAF Resistina IL-6 MCP1 IL-1
Vaspina RBP4 PAI1 TNF-α
Visfatina RAS
Apelina
Pré-Adipócitos
Cels do Estroma Pref-1
Omentina Inflamação
IL-8 Resistência à Insulina
Ingestão de Alimento Intolerância à Glicose
Oxidação de AGs Hipertrigliceridemia
Sensibilidade à Insulina TA Branco Aterosclerose

458

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9
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO
Marrom Neurônios e ?
Leucócitos
?
Orexina
Noradrenalina Bmp7

RA-β3 Oxr1
Peptídeos
Natriuréticos BmprII
Fgf21
Coração RPN
Fgfr
T3
Fígado
T4
Bmpr
VEGFR2
Alk7
Bmp8b
Receptor
de Irisina
VEGF

Tireóide Irisina

Sangue Músculo

459

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
F UNÇÕES G ERAIS

Cérebro
Fígado Coordena sinais
para a regulação da
Proteção da esteatose saciedade e do
hepática e da gasto energético
sensibilidade à insulina
Pâncreas
Coração Previne a deposição
Proteção contra a deposição de lipídeos no
de gordura intramiocárdica e pâncreas exócrino e a
disfunção dos cardiomiócitos disfunção das células β

Músculo Esquelético Rim Sistema Imunológico Endotélio Vascular


Previne a deposição Previne a Interações parácrinas entre A expansão do TAB
de lipídeos nos deposição de adipócitos e células imunes é coordenada com
miócitos lipídeos nos rins preservam a função imunológica a angiogênese

460

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0
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
ADIPOCINAS L EPTINA

461

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC

462

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1
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Do TA para o SNC

463

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Integração Hipotalâmica

Os depósitos de fibras nervosas sensoriais aferentes que inervam o tecido adiposo


branco (TAB) surgem dos gânglios da raiz dorsal (GRD) proximais à medula espinhal.
RVLM: Medula rostral ventrolateral; IML: Núcleos intermédiolaterais da medula.

464

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2
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Do SNC para o TA

465

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC

CTA: Cél Tronco Adiposa


SAMs: Mácrofagos associados
a neurônios simpáticos

466

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3
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
T ECIDO ADIPOSO B RANCO X B EGE /M ARROM

467

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO

468

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4
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO

Perda de peso Reabastecimento


dos adipócitos

Diferencia- Remodela-
ção de pré- mento da
adipócitos MEC

Encolhido, adipócito estressado Adipócito menor, mas estável

469

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO
O Adipócito Estressado

470

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5
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO

471

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL

Fígado
Intestino

Lipólise
Remanescentes
dos Quilomícrons

Tecido
Adiposo
Quilomícron

Músculo

472

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21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL

Deposição de Gordura
Armazenamento sem Comprometimento
Normal Hiperplasia Metabólico Substancial

Deposição Lipídica
Ectópica Deposição de Gordura
com Comprometimento
Armazenamento Disfunção do Metabólico Substancial
Tecido Adiposo
Prejudicial

473

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL
Reguladores da Adipogênese

BMP: Proteínas morfogenéticas


ósseas
SHH: Sonic Hedgehog

474

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7
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
O P APEL DAS L IPASES
A Lipase Lipoproteica

475

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
O P APEL DAS L IPASES
A Lipase Hormônios Sensível e as Perilipinas

Citoplasma

Glicerol Glicerol
AG AG
AG
AG AG
AG
AG

TAG TAG
Hipótese 1 Hipótese 2
Condição
Basal Gotícula Lipídica Condição Estimulada

476

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21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
M OBILIZAÇÃO DE T RIGLICERÍDEOS DO T ECIDO ADIPOSO

1) Glucagon se liga no
receptor

2) Ativa a AC e PKA

3) A PKA Ativa a LHS

4) A PKA fosforila as
Perilipinas

5) A CGI se solta da
perilipina e ativa a
ATGL

6) Que converte TAG em


DAG

7) Perilipina se junta
com a LHS e ativa
mais e hidrolisa DAG
em MAG

8) A MGL hidrolisa os
MAGs e os libera

477

O TECIDO ADIPOSO
A OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS
O T RANSPORTE DE AG PARA M ITOCÔNDRIA
O Papel da Carnitina

Os ácidos graxos com comprimento de cadeia maior que 14 carbonos não conseguem
entrar na mitocôndria sozinhos, eles precisam ser transportados. Esse transporte
consiste em 3 passos: 1) Serem ativados a Acil-CoA Graxos, pelas Acil-CoA Sintetases;
2) A enzima CAT 1, faz o Acil-CoA doar seu grupo Acil para a carnitina, formando um
éster de ácido graxo-carnitina que aí pode atravessar a membrana interna pelo
transportador de Acil-Carnitina/Carnitina; 3) O grupo acil-graxo é “devolvido” a CoA pela
CAT 2, liberando assim Acil-CoA graxo e carnitina na matriz mitocondrial, a carnitina
retorna para o espaço intermembranas pelo mesmo transportador.

478

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9
21/09/2019

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
DESTINOS DA ACETIL-C O A

479

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Os Substratos Básicos – Acetil-CoA e NADPH
Os principais substratos para a
síntese dos AG são o Acetil-
CoA e NADPH. O Acetil-CoA é a
fonte da formação do esqueleto
de carbono dos AG. E o NADPH
o principal agente redutor.

O Acetil-CoA produzido na
mitocôndria não pode passar
livremente através da sua
membrana. Assim, ele é
transformado em citrato, o
citrato sai da mitocôndria,
sofre a ação da citrato-liase e
gera oxalacetato e Acetil-CoA.
O Acetil-CoA vai ser
condensado em AG.

O NADPH vem dos ciclo das


pentoses, e da oxidação do
malato.

480

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0
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Regulação da síntese dos ácidos graxos.
Nas células de vertebrados, tanto a
regulação alostérica como a modificação
covalente dependente de hormônios
influenciam o fluxo dos precursores para
a formação de malonil-CoA.

Praticamente toda a acetil-CoA utilizada


na síntese dos ácidos graxos é formada
na mitocôndria a partir da oxidação do
piruvato e do catabolismo dos esqueletos
de carbono dos aminoácidos.

O citrato, quando em alta concentração,


decorrente do estado alimentado, ativa a
Acetil-CoA-Carboxilase e desvia o Acetil-
CoA para a síntese de AG. A insulina
também a ativa.

O Glucagon e adrenalina inativam ela,


bem como o produto dos Ags, o palmitoil-
CoA.

481

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
I NSULINA E ÁCIDOS G RAXOS

482

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1
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E BETA OXIDAÇÂO
I NTEGRAÇÃO

Quando a dieta disponibiliza uma fonte imediata de carboidratos como combustível, a β-oxidação
dos ácidos graxos é desnecessária, sendo, portanto, desativada. Duas enzimas são essenciais na
coordenação do metabolismo dos ácidos graxos: a acetil-CoA-carboxilase (ACC), primeira enzima
na síntese dos ácidos graxos, e a carnitina-aciltransferase I, que limita o transporte de ácidos
graxos para dentro da matriz mitocondrial para a β-oxidação. Notem, que o primeiro produto
comprometido com a síntese de AG, o Malonil-CoA, inibie a CAT, impedindo as duas vias de
funcionarem plenamente juntas.

483

O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
R EGULAÇÃO DA L IPÓLISE

484

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2
21/09/2019

O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
AS D IFERENTES T ERMOGÊNESES

485

CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DOS ÓRGÃOS

486

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3
21/09/2019

CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DOS ÓRGÃOS


A FUNÇÃO ENDÓCRINA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

487

CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DOS ÓRGÃOS


A FUNÇÃO ENDÓCRINA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

488

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4
21/09/2019

METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA

A DINÂMICA
METABÓLICA
Desenvolvimento Intra-uterino,
Reprogramação Epigenética
e Metabolismo

489

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


Epigenoma

Transcriptoma
Proteoma

FENÓTIPO

Ambiente Genoma

490

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5
21/09/2019

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


MECANISMOS GERAIS DA MODIFICAÇÃO EPIGENÉTICA

491

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


DESENVOLVIMENTO INTRA-UTERINO

Hiperglicemia Desnutrição
Ambiente Intra-Uterino

Excesso de AGs Infecções

Programação
Desenvolvimental
Metabólica

Obesidade Hipertensão
Consequências Fenotípicas

Resistência à Insulina

492

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6
21/09/2019

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


DESENVOLVIMENTO INTRA-UTERINO

493

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


REPROGRAMAÇÃO HIPOTALÂMICA

494

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7
21/09/2019

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


REPROGRAMAÇÃO EPIGENÉTICA INDUZIDA PELO PAI

495

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


REPROGRAMAÇÃO EPIGENÉTICA INDUZIDA PELO PAI

496

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8
21/09/2019

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


REPROGRAMAÇÃO EPIGENÉTICA INDUZIDA PELO PAI

497

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS

498

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9
21/09/2019

DESENVOLVIMENTO IU, EPIGENÉTICA E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS

499

METABOLISMO
A DINÂMICA METABÒLICA

Ciclo Circadiano e Metabolismo

500

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0
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
Relógio Central
(Melatonina, cortisol,
Fatores Externos temperatura corporal)
Fatores Internos
Exposição à luz
Hormônios
Projeções Neurais
Ingestão alimentar
Sono/Vigília
Atividade Física

Relógios Periféricos
(Respostas fisiológicas, genes relógio)

501

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS

502

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1
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O O SCILADOR M OLECULAR

503

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O C LOCK C ENTRAL O N ÚCLEO S UPRAQUIASMÁTICO

504

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2
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O C LOCK C ENTRAL O N ÚCLEO S UPRAQUIASMÁTICO
A Glândula Pineal

Melatonina

505

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O C LOCK C ENTRAL O N ÚCLEO S UPRAQUIASMÁTICO
A Glândula Pineal Padrão de liberação de Melatonina

506

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3
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O C LOCK C ENTRAL O N ÚCLEO S UPRAQUIASMÁTICO
A Glândula Pineal Mecanismo de liberação de Melatonina

507

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O ALINHAMENTO CIRCADIANO

Ciclo Atividade-Descanso
Ritmos Endócrinos
Cortisol Plasmático

CGRips
Ciclo Claro-Escuro

Tempo (h)

Ritmo glicocorticoide
Ciclo Alimentação-Jejum

Relógio do Fígado Relógio do TA Relógio do ME

508

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4
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O ALINHAMENTO CIRCADIANO
Fígado e
Pâncreas
Obesidade Diabetes
(Per, CLOCK, (CLOCK,
BMAL1) BMAL1,
Sistema Renal Cry1/2)
Sistema
SIEG Endócrino
(BMAL1,
Sincronia
Reverb-α) Melatonina
de Glico-
e SIEG
corticoide
(Per, Cry)
(Per, Cry)
Reabsorção de Sódio
(CLOCK, Per1)

Sistema Sistema
cardiovascular Reprodutor
Pressão
Função Arterial
Clock Central Formação de
Cardíaca espermatozoides
(BMAL1, Per1,
(CLOCK) CLOCK) Sistema (BMAL1)

Disfunção Endotelial
Imune Ciclo Menstrual
(BMAL1) Imunidade NF-κB (BMAL1)
Inata (CLOCK)
(Per2, (Cry1/2)
CLOCK)

509

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O ALINHAMENTO CIRCADIANO
ALIMENTAÇÃO X J EJUM

510

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5
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O DESALINHAMENTO CIRCADIANO

Alinhamento Circadiano Desalinhamento Circadiano

Clocks Periféricos Clocks Periféricos

Clock Central Clock Central

Radiação solar Exposição


Fatores Externos

“A luz do sol” luminosa a noite

Dormir durante Dormir durante


a noite o dia

Ingestão calórica Ingestão calórica


durante o dia durante a noite

511

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O DESALINHAMENTO CIRCADIANO

512

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6
21/09/2019

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


O DESALINHAMENTO CIRCADIANO
C ONSEQUÊNCIAS

513

CICLO CIRCADIANO E METABOLISMO


REPERCUSSÕES FETAIS

514

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7
21/09/2019

PANORAMA METABÓLICO GERAL

515

PANORAMA METABÓLICO GERAL


EM DÉFICIT ENERGÉTICO

516

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8
21/09/2019

PANORAMA METABÓLICO GERAL


EM GANHO ENERGÉTICO

517

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-CRESCIMENTO

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO

518

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9
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO

Acromegalia. As feições aumentadas características de Akhenaton, o faraó que governou o Egito


nos anos 1379-1362 a.C., sugerindo fortemente que ele sofria de acromegalia.

519

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
Excesso Primário Excesso extra-
Excesso GHRH
de GH hipofisário de GH

Crescimento Crescimento Crescimento


somático e somático e somático e
disfunção disfunção disfunção
metabólica metabólica metabólica

Tumor Pancreático
Adenoma Hipofisário
Linfoma Tumor Hipotalâmico
Carcinoma Hipofisário Iatrogênico

520

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0
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
➢ Acromegalia é uma doença crônica provocada por excesso de produção do
hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as epífises dos
ossos longos já estão fundidas.

➢ A diferença entre acromegalia e gigantismo está no momento em que a doença


se manifesta. Se esse excesso de GH for produzido na infância ou puberdade,
antes do fechamento das epífises, a doença é chamada de gigantismo. Se
depois, como já citado anteriormente, é chamada de acromegalia.

521

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Grelina
Somatostatina GHRH

Antagonista D2

Ligantes do Receptor de
Somatostatina (SRL) SSTs

Antagonista do
receptor de GH Adenilato Ciclase
GH PLC
Canais Iônicos (Ca++)
Secreção
Antiportador Na+/H+
de GH
PTP
MAPK

Controle do crescimento
somático e disfunção
metabólica
IGF-1

Antagonista do receptor de GH
Antagonista do receptor de GH
Sítio 1 Sítio 2
Sítio 1 Sítio 2

Sem Sinalização

Genes-
Aumento Alvos
IGF-1
IGFBP-3
ALS Proliferação e
diferenciação celular Metabolismo
e crescimento linear da Glicose

522

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1
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Disfunções Metabólicas
➢ Constipação
✓ Aumento da liberação de somatostatina
✓ Inibe a liberação do TSH
✓ TSH T3 e T4
✓ Diminuição da motilidade do TGI
➢ Acantose nigricans, diabetes, polidpsia e poliúria
✓ Síntese de glicose + Resistência a insulina
✓ Hiperglicemia
✓ Diurese Osmótica
✓ Aumento da liberação de Insulina
✓ Hiperinsulinismo
✓ Ativação dos receptores de IGF pela insulina (queratinócitos e fibroblastos)

➢ Prognatismo, saliência maxilar e aumento das extremidades dos membros


✓ Crescimento ósseo periosteal
✓ Crescimento em espessura

➢ Crescimento dos órgãos internos


✓ GH IGF-1 Hiperplasia e hipertrofia do tecido conjuntivo e epitelial
✓ Crescimento em espessura

523

ACROMEGALIA

9 ANOS 16 ANOS 33 ANOS 52 ANOS

524

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2
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Acantose Nigricans
➢ É uma condição clínica caracterizada por manchas escuras resultantes de uma
hiperceratose (aumento da camada mais superficial da pele) e hiperpigmentação
(lesões de cor cinza e engrossadas que dão aspecto verrucoso).

525

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Prognatismo
➢ Em antropologia e medicina, chama-se prognatismo (do grego pro, "movimento
para a frente", + gnathós "mandíbula") à proeminência dos dentes em relação ao
plano da face. Em animais com crânio o prognatismo é resultado de uma
hipotrofia óssea da maxila ou hipertrofia óssea da mandíbula - a mandíbula é
mais longa que a maxila.

526

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3
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Macroglossia e aumento das extremidades
➢ É um aumento do tamanho e espessura da língua.

527

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Sinais e Sintomas

528

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4
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Comorbidades

529

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
G IGANTISMO

530

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5
21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
G IGANTISMO

Uma Holandesa de 2,26m e 145kg

531

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
FALTA DE CRESCIMENTO
N ANISMO H IPOFISÁRIO 8 anos
Deficiência de GH

9 anos

532

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21/09/2019

DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
FALTA DE CRESCIMENTO
P IGMEUS AFRICANOS
Deficiência de IGF-1

533

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO

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21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


PATOGENIA
M ONOAMINAS
➢ Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do
humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor,
amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do
sono e do apetite.

➢ Nos anos 50, a reserpina foi introduzida para o tratamento da hipertensão e verificou-se que ela
era capaz de induzir depressão o que levou, em 1965, o surgimento da hipótese monoaminérgica
da depressão.

535

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


MONOAMINAS
E STADO N ORMAL M ONOAMINAS N ORMAIS

De acordo com a hipótese monoaminérgica


clássica da depressão, quando há uma
quantidade “normal” de atividade
neurotransmissora das monoaminas, não ocorre
depressão.

536

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21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


MONOAMINAS
E STADO D EPRESSIVO D EFICIÊNCIA DE M ONOAMINAS

A hipótese monoaminérgica da depressão postula


que, se, por alguma razão, houver redução,
depleção ou disfunção da quantidade “normal” de
atividade neurotransmissora das monoaminas
pode ocorrer desenvolvimento de depressão.

537

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


MONOAMINAS
E STADO D EPRESSIVO S UPRARREGULAÇÃO DOS R ECEPTORES

A hipótese dos receptores monoaminérgicos para


a depressão amplia a hipótese monoaminérgica
clássica da depressão, a qual postula que a
atividade deficiente dos neurotransmissores
monoamínicos provoque suprarregulação dos
receptores pós-sinápticos de neurotransmissores
monoamínicos, levando à depressão.

538

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9
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


NEUROTROFINAS

Monoaminas

Sinaptogênese
Neuroplasticidade

Sobrevida
da célula

Neurogênese

Sinalização monoaminérgica e liberação do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Segundo a hipótese neurotrófica da depressão, ela pode ser
causada pela redução da síntese de proteínas envolvidas na neurogênese e na plasticidade sináptica. O BDNF promove o crescimento e o desenvolvimento
dos neurônios imaturos, como os neurônios monoaminérgicos, amplia a sobrevida e a função dos neurônios adultos e ajuda a manter as conexões sinápticas.
Como o BDNF é importante para a sobrevida neuronal, sua presença em níveis mais baixos pode contribuir para a atrofia celular. Em alguns casos, o BDNF
em baixos níveis pode, até mesmo, causar perda celular. As monoaminas podem aumentar a disponibilidade do BDNF ao iniciar cascatas de transdução de
sinais que levam a sua liberação. Desse modo, se os níveis de monoaminas estiverem baixos, os do BDNF podem estar correspondentemente baixos. CaMK,
proteinoquinase dependente de cálcio/calmodulina; CREB, proteína de ligação ao elemento de resposta do cAMP; PKA, proteinoquinase A

539

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


NEUROTROFINAS

Supressão da produção de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O


BDNF desempenha função no crescimento adequado e na manutenção dos
neurônios e conexões neuronais (à direita). Se os genes para o BDNF forem
Apoptose
desativados (à esquerda), a consequente diminuição do BDNF pode comprometer
a capacidade do cérebro de criar e manter neurônios e suas conexões. Isso talvez
leve à perda de sinapses ou, até mesmo, à apoptose de neurônios.

540

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0
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


SINTOMAS COGNITIVOS

Humor Deprimido Apatia/Perda


do interesse
Um desses
sintomas é
necessários
para o
diagnóstico

Transtornos do sono Fadiga Psicomotora

Alterações
do peso/
AGI TAÇÃO
apetite ou
Ao menos,
4 ou mais
desses
Culpa sintomas

Ideação
Suicida

Disfunção Executiva Inutilidade

541

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


SINTOMAS E CIRCUITOS DA DEPRESSÃO
Falta de Prazer e Energia Fadiga Psicomotora (Física)

Falta de Interesse
Falta de Concentração

Fadiga mental
CPFDL

E
T
Nac
BP
Hi
Culpa
C
Tendência Suicida COF
Inutilidade
A
H FR Psicomotor

Humor Culpa Inutilidade Fadiga (Física)


Tentativa de Suicídio Humor Sono

Correspondência entre os sintomas depressivos e os circuitos. As alterações na atividade neuronal e na eficiência do processamento da informação em cada
uma das 11 regiões cerebrais mostradas aqui podem levar a sintomas de episódio depressivo maior. A funcionalidade em cada região cerebral está associada,
teoricamente, a uma constelação diferente de sintomas. CPF, córtex pré-frontal; BP, parte basal do prosencéfalo; E, estriado; NAc, nucleus accumbens; T,
tálamo; Hi, hipotálamo; A, amígdala; H, hipocampo; NT, centros neurotransmissores do tronco encefálico; ME, medula espinal; C, cerebelo.

542

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1
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


RESILIÊNCIA

Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Trauma
emocional leve Trauma
emocional

Retirada
do trauma

Circuitos
cerebrais

Não Perturbado, Perturbado, Como foi compensado, Perturbado,


normal porém compensado normalizou porém resiliente

Sintomas

Ausência de Sintomas Ausência de Ausência de


sintomas brandos sintomas sintomas

543

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


SENSIBILIZAÇÃO

Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Grande Trauma
(Abuso Infantil)

Progressão
Circuitos
cerebrais

Não mais perturbado,


Não Perturbado, Perturbado de uma
porém sensibilizado
normal maneira não compensada

Sintomas

Ausência de Sintomas Ausência de


sintomas Transitórios sintomas, porém
vulnerável ao estresse

544

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2
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


EVOLUÇÃO PARA DEPRESSÃO

Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Trauma leve
na infância
Perturbado,
porém resiliente

Trauma
Perturbado, Emocional
porém compensado Considerável

Sem sintomas
durante vários anos

Diversos Estressores
Devido já ser resiliente, é ativado na Vida Adulta
É ativado e perturbado
normalmente pelo estresse, parcialmente pelo estresse, e se
porém se recupera em alguns dias recupera facilmente

Ausência de sintomas Depressão


depressivos na vida adulta Maior

545

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


ESTRESSE E FATORES NEUROTRÓFICOS

Excitotoxicidade
Estresse
Monoaminas
Fatores tróficos Estresse Estresse
ESTRESSE
Estresse infantil
Pressão familiar BNDF
Pressão acadêmica
Pressão no trabalho
Hipotálamo Gene do
Pressão
interpessoal CRH BDNF
Hipófise
Locus
Cerúleos
ACTH
Glândula Ponte
adrenal

Resposta Imune
Cortisol

Estresse e fator neurotrófico derivado do cérebro


(BDNF). Um fator passível que contribui para a
NF-κB atrofia potencial do cérebro é o impacto que o
estresse crônico pode exercer sobre o BDNF,
Cadeia de que desempenha função no crescimento
gânglios apropriado e na manutenção dos neurônios e
conexões neuronais. Durante o estresse crônico,
Sistema Imune simpáticos os genes para o BDNF podem ser desativados,
reduzindo sua produção.
Macrófago

546

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3
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


ESTRESSE E FATORES NEUROTRÓFICOS

N
E
U
R
Ô
N
I
O

P
I
R
A
M
I
D
A
L
BNDF BNDF BNDF
BNDF BNDF BNDF
H
I Monoaminas Monoaminas Monoaminas
P Glutamato Glutamato Glutamato
O CREB Outros Outros Outros
CREB
C
A
M
-
Glicocorticóide
P
A
L
Normal Depressão Depressão Tratada

547

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


ESTRESSE E HIPOCAMPO
N ORMAL

Eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHSR). A resposta normal ao estresse envolve a ativação do hipotálamo e consequente aumento do fator de liberação da
corticotrofina (CRF), que, por sua vez, estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise. O ACTH induz a liberação de
glicocorticoides pela glândula suprarrenal, que retroalimenta o hipotálamo e inibe a liberação de CRF, interrompendo a resposta ao estresse.

548

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4
21/09/2019

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


ESTRESSE E HIPOCAMPO
N A D EPRESSÃO

Atrofia hipocampal e eixo HHSR hiperativo na depressão. Em situações de estresse crônico, a liberação excessiva de glicocorticoides pode causar, em última
análise, atrofia do hipocampo. Como o hipocampo inibe o eixo HHSR, a atrofia dessa região pode levar à ativação crônica do eixo HHSR, o que aumenta o risco
de se desenvolver doença psiquiátrica. Como o eixo HHSR é central para o processamento do estresse, é possível que novos alvos para o tratamento dos
transtornos induzidos pelo estresse residam nesse eixo. Os mecanismos que estão sendo examinados envolvem o antagonismo dos receptores de
glicocorticoides, receptores do fator de liberação da corticotrofina 1 (CRF-1) e receptores de vasopressina 1B.

549

ESTRESSE, HORMÔNIOS E DEPRESSÃO


AFETOS E NEUROTRANSMISSORES

Os sintomas da depressão relacionados com o humor podem ser caracterizados por sua expressão afetiva – isto é, se causam redução do afeto positivo
ou aumento do afeto negativo. Os sintomas relacionados com redução do afeto positivo são humor deprimido; perda de felicidade, interesse ou prazer; perda
de energia ou entusiasmo; redução da vigilância; e diminuição da autoconfiança. A redução do afeto positivo talvez esteja relacionada com a disfunção
dopaminérgica e com a disfunção noradrenérgica. Os sintomas associados ao aumento do afeto negativo são humor deprimido, culpa, aversão, medo,
ansiedade, hostilidade, irritabilidade e solidão. O aumento do afeto negativo pode estar ligado à disfunção serotoninérgica e, talvez, também à disfunção
noradrenérgica.

550

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5
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-ADRENAL

DISTÚRBIOS DA ADRENAL

551

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada por altos níveis de cortisol no sangue.
Hipersecreção secundária a Hipersecreção secundária a Hipersecreção secundária a
um tumor hipotalâmico um tumor na hipófise um tumor na suprarrenal
me
Doença
de Cushing
de Cushing
rcortisolismo (End
Secund

552

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6
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
C LASSIFICAÇÃO
Síndrome de Cushing
➢ É uma síndrome clínica resultante de uma exposição crônica a níveis elevados de cortisol,
endógenos ou exógenos. Neste último caso, temos a Síndrome de Cushing iatrogênica.

80%
Doença de
Cushing
84%
20%
ACTH-dependente
Síndrome de
ACTH ectópico

Endógena 51%
Harvey Cushing Adenoma
Adrenal
16%
Síndromede ACTH-independente 39%
Cusching Carcinoma
Adrenal

10%
Exógena
Uso de Hiperplasia
(iatrogênica)
glicocorticoides nodular

553

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
C LASSIFICAÇÃO
Estado de Pseudo-Cushing
➢ É um estado fenotípico característico de SC, porém devido a um hipercortisolismo
resultante do aumento da secreção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
hipotalâmico no contexto de um eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal hiperativado, mas sem
constituintes tumorais. Esse estado pode ser causado por um grupo heterogêneo de
doenças, incluindo alcoolismo, anorexia nervosa, obesidade visceral, depressão e
ansiedade crônica, que compartilham muitas das características clínicas e bioquímicas da
síndrome de Cushing.
Síndrome de Cushing Cíclica
➢ É uma variação rara da SC, caracterizada por episódios de hipercortisolismo, intercalados
com períodos de secreção normal de cortisol. O seu diagnóstico é complexo e exige
doseamentos laboratoriais frequentes, sendo efetuado pela identificação de 3 picos e 2
vales na produção de cortisol.

554

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7
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Dependente

555

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Dependente

556

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8
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Independente

Carcinoma
Adenoma Adrenal
Adrenal

Androgênios Mineralocorticóide Cortisol

557

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
S INAIS E S INTOMAS
%

558

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9
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CONN (HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO)

559

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FEOCROMOCITOMA
Feocromocitoma

Aumento da secreção
de dopamina sugere
malignidade do tumor
Tumor das células cromafins secretor de
catecolaminas, predominantemente
adrenalina e noradrenalina Hipertensão Sustentada

Catecolaminas aumentam demasiadademente a resistência


periférica e assim a pressão arterial

560

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0
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FALTA DE HORMÔNIOS
I NSUFICIÊNCIA ADRENAL

Primária Secundária Terciária


Suprarrenal Hipófise Hipotálamo

Doença de Addison
•Pan-hipopituitarismo •Tto com ↑ dose
• Adrenalite Autoimune
glicocorticóide
• Isolada •Defic.isolada ACTH
• S. Poligl. Autoimune tipo I • Após cura da
• S. Poligl. Autoimune tipo II Síndrome de Cushing
• Adrenalite infecciosa
• Cancro metastático
• Hemorragia/Enfarte
• Drogas
• Causas genéticas

35 a 60/milhão

561

DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FALTA DE HORMÔNIOS
S INAIS E S INTOMAS

Sintomas Sinais
Dor abdominal severa Hipotensão (++ ortostática)
Náuseas/vómitos Hipoglicemia
Dor/Fraqueza muscular Desidratação
Astenia Pele morena -- ++ pregas cutâneas (+
mãos), mucosa oral
Perda de peso Aspecto emagrecido
Alterações humor/depressão Choque (crise adrenal)

Lipotímia/tonturas

562

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A BIOQUÍMICA DA MODULAÇÃO METABÓLICA

EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-TIREOIDE

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE

563

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
➢ É uma condição clínica caracterizada pelo excesso de atividade da glândula tireoide,
culminando com o excesso da secreção de HTs.

564

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2
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada pelo excesso de atividade da glândula tireoide,
culminando com o excesso da secreção de HTs.

565

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
D OENÇA DE G RAVES - AUTOIMUNE

566

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3
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS

Sintomas: % Sintomas: %
Nervosismo 99 Aumento do apetite 65
Sudorese excessiva 91 Queixas oculares 54
Intolerância ao calor 89 Edema de retro-orbital 35
Palpitação 89 Hiperdefecação 33
Fadiga 88 Diarréia 23
Perda de peso 85 Distúrbios menstruais 20
Dispnéia 75 Anorexia 9
Fraqueza 70 Ganho ponderal 2

567

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS

Sinais: % Sinais: %
Taquicardia 100 Alterações oculares 71
Bócio 97 Fibrilação atrial 10
Tremor 97 Ginecomastia 10
Pele quente e úmida 90 Eritema palmar 8
Sopro sobre a tireóide 77

568

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4
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS

569

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA

Normal Exoftalmopatia de Graves

570

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5
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA

571

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA
Fisiopatologia

Antígenos comuns à Diferenciação e atividade


tireoide e músculos dos dos Fibroblastos
olhos
Aumento do Volume

Infiltração por linfócitos T

Produção de Citocinas

Produção de Glicosaminaglicanos

Edema Retro-orbital
Hipertrofia musc extra-ocular EXOFTALMOPATIA

572

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6
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA

573

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada pela diminuição da atividade da glândula
tireoide, culminando com a diminuição da secreção de HTs.

574

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7
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
T IREOIDITE DE H ASHIMOTO - AUTOIMUNE

575

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS

Sintomas Sinais
Cansaço, fraqueza Pele seca e áspera
Queda de pêlos Extremidades frias
Sensação de frio Mixedema
Bradpsiquismo Alopécia
Constipação Bradicardia
intestinal Demora no relaxamento dos
Ganho ponderal reflexos tendinosos
Inapetência Sd. Túnel do carpo
Dispnéia Derrames cavitários e
Voz rouca articulares
Menorragia- Rigidez muscular
amenorréia
Parestesias
Deficiência auditiva

576

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8
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS

577

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO
➢ Bócio é o termo médico que caracteriza o aumento de volume da glândula tireóidea.
C LASSIFICAÇÃO

FORMA

DIFUSO UNINODULAR MULTINODULAR

F UNCIONAL
PIDEMIOLOGI

TÓXICO
NDÊMICO ATÓXICO
SPORÀDIC

Carência deHormonal
Hipersecreção Iodo Causas
Secreção variadas
Hormonal Normal

578

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9
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO
P ATOGENIA

579

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO

580

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0
21/09/2019

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
CRETINISMO
➢ Hipotireoidismo congênito
➢ Ausência dos HTs no período neonatal
❑ SINAIS E SINTOMAS
➢ Baixa estatura
➢ Obesidade
➢ Pernas mal formadas
➢ Abdômen proeminente
➢ Nariz achatado
➢ Mandíbula hipoplásica
➢ Retardo mental
➢ Retardo do desenvolvimento ósseo
➢ Puberdade retardada
➢ Fraqueza muscular

581

REPRESENTAÇÃO MEMEAL

582

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1
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

DIABETES MELLITUS

583

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
D EFINIÇÃO
➢ É uma síndrome clínica, de etiologia múltipla, caracterizada por uma desordem
metabólica que resulta em níveis elevados de glicose no sangue.
C LASSIFICAÇÃO
Tipos

Tipo I Tipo II Gestacional Específica

Defeitos Genéticos das


Células β Pancreáticas
1a 1b Defeitos Genéticos na
Ação da Insulina
Diabetes Neonatal
Doenças do
Pâncreas Exócrino
Endocrinopatias
Acromegalia/Gigantismo Iatrogênica
Síndrome de Cushing
Infecções
Feocromocitoma
Hipertireoidismo Síndromes Genéticas
Glucagonoma
Diversas

584

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2
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
C LASSIFICAÇÃO
➢ Diabetes Mellitus é o termo diagnóstico para um grupo de doenças caracterizadas pela
homeostase anormal da glicose, que resulta na sua elevação sanguínea cronicamente.

➢ Tipo 1: Resultante da Falha da produção de insulina. Corresponde de 5% a 10% dos


pacientes com diabetes. Se essa falha se der por conta de um processo auto-imune, é
o tipo 1A, se não tiver causa definida, for idiopática, é o tipo 1B.

➢ Tipo 2: Resultante da combinação entre resistência à insulina, insuficiência relativa


desse hormônio e outros distúrbios metabólicos da homeostase dos carboidratos.
Abrange a grande maioria dos diabéticos.

➢ Gestacional: Desenvolve-se durante a gravidez, acometendo cerca de 4% das


gestantes.

➢ Específica: Resultante de uma falha específica ou de uma condição específica.

585

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A E PIDEMIA DE D IABETES

2000 (milhões) 2010 (milhões)

84.5
26.5
14.2
132.3
32.9
17.5
+57%
+24%
+23%

9.4

14.1

+50%
15.6 1.0
22.5 1.3
+44% +33%
TOTAIS
2000 : 170 milhões
2010 : 285 milhões
Aumento de 46%

Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001 Projeções para 2030: 550 milhões

586

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3
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A E PIDEMIA DE D IABETES
➢Aumento no impacto econômico relativo aos custos à saúde pública.
❑ Hospitalizações
❑ Invalidez
❑ Absenteísmo
❑ Hemodiálise
❑ Cirurgias
❑ Morte prematura

➢Custos médicos atribuídos ao diabetes, em 2015 (Brasil)

❑ Tratamento do diabetes: 57 bilhões de dólares (190 bilhões de reais)


❑ Estimativa para 2030: 97 bilhões de dólares (406 bilhões de reais)

➢Projeção de gastos para os EUA em 2030: 631 bilhões de dólares


➢Estimativa mundial de gastos em 2030: 2,5 Trilhões de dólares

587

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
P ROGRESSÃO E D ESENVOLVIMENTO DA D OENÇA

588

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4
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
P RINCIPAIS C AUSAS DE M ORTE EM D IABÉTICOS
Pneumonia 4%
Infecções 5%

Outras 13%

Diabetes 13%

Doença
Coronariana
Isquêmica 40%
DCV 65%

Outra doença
Cardíaca 15%

Doença Cerebro-
vascular 10%

589

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
S ENSIBILIDADE À I NSULINA
➢ A Sensibilidade à insulina (SI) é um parâmetro quantificável, medido como a
quantidade de glicose depurada do sangue em resposta a uma concentração de
insulina. Trata-se de um termo relativo, visto que existe uma variabilidade inerente da
SI entre células, tecidos e indivíduos. A SI é afetada por muitos fatores, incluindo
idade, peso, atividade física, doença, medicamentos e ciclo circadiano.

Sensibilidade à Insulina
Afetada por:

Idade Medicamentos

Peso Doença
Atividade Ciclo
Física Circadiano

590

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5
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA
➢ É a incapacidade da insulina em quantidades normais de produzir a resposta esperada.
Ou seja é um estado de sensibilidade reduzida dos tecidos responsivos à ela.

Resistência à Insulina
Causada por:

Alterações Genéticas Alterações Epigenéticas

Mutações Mutações a jusante Alterações nos componentes


no receptor ao receptor da Via de Sinalização

Alterações na
Ativação de Alterações na
Ativação de expressão de
serina/treonina fosforilação fosfatases
quinases subunidades
de proteínas
ou proteínas

Receptor IRSs
GLUT4 p85 da PI3K IRSs

591

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA

Resistência à Insulina
Alterações Epigenéticas
Causadas por:

Disfunção Imunológica Excesso de Nutrientes

JNK1 IKKβ NF-κB mTOR


p70 S6k1 PKC-θ

Fosforilação em
resíduos de
Serina

Receptor IRSs

592

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6
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO
A Apresentação de Antígeno

593

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO

Risco Baixo

Sem Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,01 %
Sem Parentes de Primeiro Grau com DM1 0,4 %
Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,3 %

Risco Intermediário

Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 4%
Um Parente de Primeiro Grau com DM1 5%
Com o Pai com DM1 3%
Com a Mãe com DM1 5%
Com um Irmão com DM1 8%

594

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7
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO

Risco Alto

Com um Parente de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 10-20 %
Com vários Parentes de Primeiro Grau com DM1 20-25 %
Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,3 %

Risco Altíssimo

Com vários Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 50 %
Com Irmãos com DM1 e (+) para HLA de risco 30-70 %
Com um irmão gêmeo idêntico com DM1 30-70 %

595

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Modelos de Lesão
Superantígenos Virais com
Mimetismo Molecular Mimetismo de Célula β
Molécula Receptor de Receptor de Molécula
HLA Classe I Célula T Célula T HLA Classe I

Célula β
Linfócito T Infectada
Antígeno Viral Citotóxico (CD8+) Linfócito T
Célula Infectada (Mimetismo antigênico Citotóxico (CD8+) Resposta imune ao vírus
molecular da célula β) com tropismo pela célula β
Vírus Dano Vírus
Antígeno Dano Antígeno
da célula β Viral

Dano

Molécula
Célula β Molécula HLA
HLA Classe II Célula β Infectada
Pancreática Classe II Macrófago
Macrófago
Receptor de
Citocinas Célula T

Linfócitos T Linfócitos B Linfócitos B Linfócitos T


CD4+ Ativados CD4+ Ativados
Auto anticorpos Auto anticorpos antivirais
Anti-Células β e Anti-Células β

596

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8
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Papel dos Linfócitos Tregs

Linfonodo Pancreático
Linfócitos T TCR HLA Classe II
CD
Naive CD28 CD80/86
Timo
Autoantígenos

Linfócitos T
CD4+ Ativados
IL-10
TGFβ IL-12

Linfonodo Pancreático
IL2

+ Ilhotas Pancreáticas
nTreg Citocinas
CD4+ CD25+ Anti-inflamatórias
Foxp3+ iTreg Th2
Teff Citocinas
CD4+ CD25+ Crosstalk Treg/Teff Th17 Pró-inflamatórias
CD4+
Foxp3+ Th1
IL-10 IL-2 IL-2
TGFβ TNFα TNFα
IL-10
TGFβ IFNγ
FasL

Ilhotas Pancreáticas
Granzima
Perforina
Linfócitos T CD8+ Disfunção e Destruição
Citotóxicos + Macrófagos IL-1β das Células β
TNFα
IFNγ
Insulite

597

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Papel dos Auto-Anticorpos

598

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9
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA A infecção dependente de CAR de células
β com um enterovírus (1) resulta em
O Papel da Infecção Viral estruturas de RNA enteroviral de cadeia
dupla. O IFIH1 liga-se ao RNA enteroviral
de cadeia dupla e recruta uma proteína
MAVS ligada à mitocôndria (2). O MAVS
1
ativa o fator de transcrição IRF3 (3), que
desencadeia a transcrição de IFN-α e IFN-
β (4). O MAVS também ativa o fator de
transcrição NF-κB (5), que por sua vez
4 desencadeia a transcrição de citocinas
3 inflamatórias CCL-2, CCL-5, CXCL-10 e IL-
15 (6). O IFN-α e o IFN-β são produzidos e
2 se ligam ao seu receptor específico (7). A
via de transcrição do receptor de IFN-α e
6
5 IFN-β ativa a transcrição de IFIH1 (8) e,
consequentemente, a produção da
proteína IFIH1 (9). As proteínas CCL-2,
9 8 CCL-5 e CXCL-10 são quimiocinas
quimioatrativas. A IL-15 ativa as células T
e a função citolítica das células natural
7 killer. Essas citocinas recrutam linfócitos,
monócitos e células dendríticas (10), que
11 contribuem para um estado inflamatório
que leva à ruptura das células β por
células T citotóxicas e células natural
killer (11) . Abreviações: CAR, receptor de
coxsackievirus e adenovirus; IFN,
10 interferon; IRF3, fator 3 regulador do
interferon; MAVS, proteína antiviral
sinalizadora mitocondrial; NF-kB, fator
nuclear kappa B; Célula NK, célula natural
killer.

599

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel da Infecção Viral

Vírus relacionados com o DM1

Coxsackie B Hepatite

Rubéola Mononucleose
Infecciosa
Caxumba

Citomegalovírus

600

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0
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel do Excesso de Substratos
Hipersecreção de insulina
para compensar a
Insulina
resistência à insulina1,2

Glicotoxicidade2 Lipotoxicidade3

Hiperglicemia Pancreas Hiperlipidemia


Crônica (AGL)

Disfunção das
Células Beta 1Boden

2Kaiser
G & Shulman GI. Eur J Clin Invest 2002; 32:14–23.
N, et al. J Pediatr Endocrinol Metab 2003; 16:5–22.
3Finegood DT & Topp B. Diabetes Obes Metab 2001; 3 (Suppl. 1):S20–S27.

601

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel do Excesso de Substratos Mecanismo

602

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1
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel da Microbiota
DISBIOSE Autoimunidade
Microbiota

AGCC: Ácidos Graxos de Cadeia Curta


Macrófagos M1 Linfócitos T
Pró-inflamatórios Autorreativos CRAMP: Peptídeo antimicrobiano relacionado à
catelicidina
IL12
EGFR: Receptor do Fator de Crescimento
AGCC CRAMP Epidérmico
CD
TNFα Bactérias intestinais específicas produzem os
AGCCs, sobretudo durante a fermentação de
fibras alimentares. Esses atuando em seus
receptores (acoplados a proteína G) nas ilhotas,
induzem a produção de CRAMPs. Os CRAMPs
NORMAL tem o potencial de indução de um fenótipo
antinflamatório (e regulador) dos macrófagos e
TGFβ células dendríticas capazes de ativarem os
linfócitos T regulatórios. Estes, impedem o
AGCC TGFβ processo inflamatório nas ilhotas, assim,
CRAMP
qualquer processo que altere o perfil e o
EGFR RA
metabolismo das bactérias intestinais pode ter
Macrófagos M2c CD Linfócitos T amplo impacto na imunidade das ilhotas,
Regulatórios Regulatórios levando a formação de linfócitos T reativos
contra ela, mobilizando a imunidade inata,
humoral e celular para causar lesão. A dieta
Microbiota desempenha um papel crucial na produção de
AGCCs no intestino, moldando a composição
Tolerância da microbiota.

603

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Modelo Integrado

2 5

4
3 6 9

10 8

11

12

604

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2
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Resumo Pâncreas
Genes do HLA II

Auto-anticorpos
LT Auto-reativos

Polimorfismos Genéticos Disfunções Imunológicas

Fatores Endógenos

Enterovírus Fast-Food Medicamentos


Toxinas

Destruição das células beta


das Ilhotas Pancreáticas

Infecções Virais Nutrição Inadequada Outros

Fatores Ambientais Diabetes Tipo Ia

605

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
As Ilhotas Inflamadas A Insulite
➢ Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede a doença clínica e
persiste por semanas ou meses antes que uma destruição significativa das células
beta ocorra.

Fagócitos
Mononucleares

No curso da insulite os macrófagos e células T ativadas secretam mediadores solúveis (citocinas, óxido
nítrico, radicais livres do oxigênio), que provavelmente contribuem para a disfunção e morte da célula
beta.

606

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3
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Ataque Imune as Ilhotas

Diabetes Mellitus Tipo


1A ao Diagnóstico 5 Anos Após Diagnóstico

Células Beta

Insulina
607

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
A Morte das Células Beta
Pâncreas Normal

Células
Acinares
Ilhotas
Pancreáticas

Pâncreas no Diabetes tipo I

608

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4
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
A Morte das Células Beta
Célula β: “Linfócito T Citotóxico, fui infectada por um
vírus, toma aqui um antígeno viral para você me ajudar.”
Linfócito TC CD8+: “Obrigado por me apresentar esse
antígeno, vou resolver a situação”
Linfócito TC CD8+: “Iniciando procedimento de sacrifício
da célula β infectada pelo vírus”
Célula β:

609

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
A H ISTÓRIA N ATURAL DA D OENÇA
Modelo Tradicional
Liberação de Insulina Normal Perda Progressiva da Liberação de Insulina
Glicose Sanguínea Normal Glicose Progressivamente Aumentada
Evento Intolerância á Glicose
Precipitante
Ambiental
Massa de Células β

Anormalidades Imunológicas Evidentes

ICA
IAA
GADA

Predisposição
Genética
Pré-Diabetes
Precoce
Pré-Diabetes
Tardia Diabetes Evidente
Tempo
610

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5
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
A H ISTÓRIA N ATURAL DA D OENÇA
Modelo Moderno
Disfunção Imunológica Progressiva
Gatilhos e Interferentes Ambientais
Liberação de Insulina Normal Perda Progressiva da Liberação de Insulina
Perda do RIPF (TTGIV)
Glicose Sanguínea Normal Anormal Intolerância à Glicose
Massa de Células β

Pré-Diabetes Diabetes

ICA Ausência de
Peptídeo C
IAA
Interações entre GADA
importantes
genes de
susceptibilidade Células β com
e resistência sensibilidade
variável à insulite
por lesão
Diabetes Evidente
Tempo
611

REPRESENTAÇÃO MEMEAL
NÃO FORCE CONSTATEMENTE SEU PÂNCREAS

612

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6
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
P ADRÃO DE R ESPOSTA À I NSULINA
➢ Mais de 80% dos pacientes que evoluem para diabetes tipo 2 são resistentes à insulina.

Sensível à insulina; baixa


secreção de insulina (16%)

Resistente à insulina;
Sensível à insulina; boa
baixa secreção de
secreção de insulina (1%)
insulina (54%)

83%
Resistente à insulina; boa
secreção de insulina (29%)

Haffner SM, et al. Circulation 2000; 101:975–980.

613

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA Encéfalo
Músculo Fígado

Saciedade
Captação de Glicose Gliconeogênese
Secreção de GH
Resistência à Insulina Glicogenólise
Resistência à Insulina
Tecido Adiposo Resistência à Insulina
Resistência à Leptina
Pâncreas

Hiperglicemia
Secreção de Insulina
Captação de Glicose
Secreção de Glucagon
AGL
Adiponectina Disfunção Imunológica
Sensibilidade à Glicose
TNF-α, IL-6 e
Resistina Rim Adrenal Intestino
Resistência à Insulina
Inflamação Gliconeogênese
Reabsorção de Secreção de Secreção
Glicose Glicocorticóides de GLP-1

Resistência à Insulina Resistência à Insulina Disbiose

614

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7
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Normoglicemia

615

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Hiperglicemia

616

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8
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Alteração da Sensibilidade da Célula Beta à glicose

Excesso de calorias
Alta produção de EROs

Disfunção da produção
de ATP mitocondrial

Uma menor produção de ATP


a uma dada carga de glicose

Uma menor secreção de insulina


a uma dada carga de glicose

Uma menor sensibilidade à


glicose pela célula beta

617

DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA
➢ É a incapacidade da insulina em quantidades normais de produzir a resposta esperada.
Ou seja é um estado de sensibilidade reduzida dos tecidos responsivos à ela.

Resistência à Insulina
Causada por:

Alterações Genéticas Alterações Epigenéticas

Mutações Mutações a jusante Alterações nos componentes


no receptor ao receptor da Via de Sinalização

Alterações na
Ativação de Alterações na
Ativação de expressão de
serina/treonina fosforilação fosfatases
quinases subunidades
de proteínas
ou proteínas

Receptor IRSs
GLUT4 p85 da PI3K IRSs

618

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9
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
As Vias Inflamatórias

pY pY
pY pY

SOCS1,3 pY pY PTP1B
pY pY

ERK
IRSs
AMPK

NO
β-Oxidação DAG PKC p110 p85
PI3K

PIP2 PIP3
ROS
PTEN PP2A
SHIP2
Mitocôndria Citocinas
P
IκBα JNK Akt
IKK AP1
p50 p65

Citocinas P AP1
NF-κB p50 p65 mTOR
Fosforilação em
Serina do IRS
Estresse Estresse
do RE do RE

p70S6K
Genes
Pró-Inflamatórios

619

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Excesso de Ácidos Graxos

620

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0
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Excesso de Ácidos Graxos e Inflamação

621

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Resistina

622

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1
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
Estado Sensível à Insulina

623

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
Estado Resistente à Insulina

624

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2
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
A Hipótese de Randle

625

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
O Achado Experimental

626

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3
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Encéfalo

Secreção de
Citocinas

Down-regulation da expressão gênica do IRS1, Fosforilação do


p85, PI3K, AKT e GLUT4 e apoptose das células-β IRS em serina
Inibição da fosforilação do IRS1/2
pela insulina (inibição da via)

Colesterol Fosfolipídeos
Resistência à Insulina

627

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI, Neuroinflamação e o Comportamento Alimentar

628

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4
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
PPAR

629

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
AMPK

630

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5
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
SIRT1

631

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
Lipídeos como Moléculas Sinalizadoras
FAHFA: Ésteres de ácidos graxos ramificados de ácidos
graxos hidroxilados.
SFA: Ácidos Graxos Saturados
PUFA: Ácidos Polinsaturados

632

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6
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ECRETAGOGOS DA I NSULINA
As Incretinas

Secreção
de Insulina
Apoptose
Proliferação de células β Apoptose
Diferenciação de células β Proliferação de células β
Diferenciação de células β
Glicose

Secreção de Insulina
Apoptose

633

DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
P ROGRESSÃO

634

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7
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
➢ São os desfechos clínicos danosos resultantes da exposição crônica a disfunção
metabólica causada pelo diabetes.

Disfunções Metabólicas Base

Falta de Resistência
Insulina à Insulina

Hiperglicemia Hiperglicemia

Hiperinsulinemia
Hiperinsulinemia
Exógena
Complicações
Clínicas
do Diabetes

635

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade

Glicose

Neuropatia

Formação
Via
de AGEs Hexosamina

Disfunção
Celular Stress ROS
Oxidativo
ROS Dano
Vascular Nefropatia
Dano
Celular

Retinopatia
As Diferentes Complicações se originam de um limitado número de gatilhos perturbando um limitado
número de vias metabólicas

636

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8
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
A Via dos Polióis

637

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
Os Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs)

638

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9
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
A Ativação da Via DAG-PKC

639

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hipertrigliceridemia – A Lipotoxicidade

640

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0
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
ATEROSCLEROSE Início
Vaso Normal

Crescimento Rompimento

641

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E ATEROSCLEROSE

Hiperglicemia

Dislipidemia

Hipertensão
RI Disfunção Endotelial

Hipercoagulabilidade
Aterosclerose
Inflamação

642

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1
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E ATEROSCLEROSE
A Gênese da Angiopatia Diabética

Grau I Grau II Grau III Grau IV Grau V Grau VI

Células Linha gordurosa Linha gordurosa Núcleo lipídico Núcleo lipídico Placa
espumosas extracelular de placa aterosclerótica
aterosclerótica complicada
envolvido na (Rotura da placa,
fibrose trombose,
hemorragia)

Desenvolvimento da •Crescimento da placa


•Acúmulo de lípides Intra- e Extracelular
fibrose que circunda •Aterotrombose
•Formação de núcleo lipídico •Rotura da placa
o núcleo lipídico

Assintomático Eventos Clínicos eventuais

643

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Sinalização da Insulina no Tecido Vascular

644

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2
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Ações da Insulina no Tecido Vascular

645

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Resistência Seletiva à Insulina em Células Endoteliais

646

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3
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Proliferação, Crescimento e Sobrevivência Celular
A resistência à insulina, quando ainda compensada Insulina
pelo pâncreas, leva a um estado de
hiperinsulinemia, e esta, promove ativação
excessiva de seu receptor em certos tipos celulares Receptor tirosina-quinase

p21Ras mSos
P P
Grb2 IRS TK TK IRS
P
Raf Shc P P

MEK P P85α P P85


PI3K
P110
MAPK

Aumento do crescimento, Akt


proliferação e sobrevivência celular

647

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Fatores de Crescimento e Hiperinsulinemia

Fator de Crescimento Insulina

Receptor do Fator Receptor


de Crescimento de Insulina

Farnesil Transferase

Sinalização Farnesil
da MAPK
Aumento do
crescimento, proliferação
e sobrevivência celular

648

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4
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Inflamação, Resistência à Insulina e Proliferação Celular
Macrófagos Citocinas
Ativados

Receptor
de TNF Receptor
Receptor Toll-Like
de Insulina (TLR)

INFLAMAÇÃO
Resistência
à Insulina
Dano ao
DNA

Macrófagos
ROS Proliferação e
Ativados
Sobrevivência Celular
649

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Obesidade, Inflamação, Resistência à Insulina e Câncer
Ácidos Graxos
Não-esterificados

Competição de Citocinas OBESIDADE


substrato com a glicose

Receptor
Receptor
de TNF
Receptor Toll-Like
de Insulina (TLR)
Aromatase

Estradiol
Leptina
Resistência Adiponectina
à Insulina

Proliferação e Sobrevivência Celular


650

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21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Obesidade, Resistência à Insulina e Proliferação Celular
Citocinas

OBESIDADE
INFLAMAÇÃO

Receptor
de TNF Receptor
Receptor
Toll-Like
de Insulina Aromatase
(TLR)

Estradiol
Leptina
Adiponectina

Resistência
à Insulina
ROS
SHBG

Catalase Dano ao Proliferação e


INFLAMAÇÃO DNA
Sobrevivência Celular

651

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EUROPATIA D IABÉTICA
➢ Aos 20 anos de evolução da diabetes a neuropatia atinge > 40% doentes.

AUTÓNOMA (FIBRAS AMIELÍNICAS)


(Atingidas em primeiro lugar)
NEUROPATIA
SOMÁTICA OU SENSITIVO-MOTORA
(FIBRAS MIELÍNICAS)

HIPERGLICEMIA

• VIA DOS POLIÓIS ( ATPase)


• FORMAÇÃO DE AGE’s DEGENERARAÇÃO
• ACUMULAÇÃO DE RADICAIS LIVRES DAS FIBRAS
• FACTORES IMUNOLÓGICOS (?) NERVOSAS

652

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21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A D ISFUNÇÃO I MUNOLÓGICA

653

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A Ú LCERA P LANTAR
DIABETES
HAS
MELLITUS DISLIPIDEMIA
TABAGISMO

NEUROPATIA

DOENÇA
SOMÁTICA AUTONÔMICA VASCULAR
Problemas
ortopédicos AUTO-SIMPATICECTOMIA PERIFÉRICA

Perda da Dor
e da •  Suor • Alterações de fluxo
Aumento
Propriocepção • Pele seca • Distensão venosa
de Isquemia do Pé
Pressões • Fissuras • Pé quente
Perda de
Massa muscular

Calçado inadequado, não adesão CALOSIDADE


ao tratamento, negligência,
inadvertência, educação terapêutica
ÚLCERA
precária (pacientes e profissionais)

654

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7
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
O P É D IABÉTICO

655

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A R ETINOPATIA D IABÉTICA

656

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8
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA

657

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA

658

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9
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA

659

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA

Mudança Hemodinâmica/SRAA Hiperglicemia


Hipertensão Via dos Via da Via da Estresse Produtos finais de
Hipóxia (glomerular) Poliois Hexosamina PKC Oxidativo glicação avançada

Inflamação Fibrose Apoptose

Nefropatia Diabética

660

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0
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA

661

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
C ETOACIDOSE D IABÉTICA (CAD)
➢ É uma complicação metabólica aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por
hiperglicemia, acidemia metabólica, desidratação e hipercetonemia, na vigência de
deficiência profunda de insulina. Acomete principalmente pacientes com DM tipo 1
(DM1).

Hiper
glicemia Acidose

CAD

Cetose

662

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1
21/09/2019

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESUMO

663

DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
ALTERAÇÕES M ETABÓLICAS

664

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2
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

REGULAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO
CORPORAL

665

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


EQUILÍBRIO ENÉRGETICO
B ALANÇO

Ingesta Gasto
Energética Energético

666

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3
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


EQUILÍBRIO ENÉRGETICO
B ALANÇO

Ingesta Energética > Gasto Energético Ingesta Energética < Gasto Energético

Aumento do Peso Redução do Peso

667

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


EQUILÍBRIO ENÉRGETICO
R EPOSIÇÃO E M OBILIZAÇÃO DAS R ESERVAS DE E NERGIA

Anabolismo durante o Catabolismo durante


estado pós-absortivo agudo o estado de Jejum

668

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4
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
Período de Jejum Período de Alimentação Forçada

Ingestão > gasto


Ingestão = gasto (Obesidade)
(Normal)
500
Peso Corporal (g)

400

Hipótese Glicostática
300 Ingestão < gasto Hipótese Lipostática
(Inanição)

200
0 30 60 90 120 150 180
Tempo (Dias)
669

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
H IPÓTESE G LICOSTÁTICA
(Alteração Percentual)
Glicemia

Tempo (Minutos)
A teoria glicostática é verdadeira apenas como mecanismo de emergência para situações de grande carência
nutricional. Dentre as evidências que a sustentam está o experimento simples realizado em ratos, através do qual se
verificou a queda da glicemia minutos antes do início do comportamento de ingestão alimentar dos animais.

670

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5
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
H IPÓTESE L IPOSTÁTICA

Camundongo Normal Camundongo ob/ob Parabiose

671

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
H IPÓTESE L IPOSTÁTICA
Leptina (-/-)
Leptina (+/-)
Avaliação do peso corporal durante Normal (+/+)
18 semanas para ratos machos
leptina (- / -), (+/–) e (+/+).

No animal nocaute -/- leptina (linha


vermelha), a ausência de leptina
Peso (Gramas)

resulta em um apetite
descontrolado, que por 18 semanas
leva à obesidade e a um
metabolismo intermediário anormal.

Nos animais heterozigotos (+/-)


animais (linha azul) e tipo selvagem
(+/+) (linha marrom), há uma
redução acentuada da obesidade
devido à presença de leptina. Estes
animais geneticamente manipulados
têm sido úteis no estudo do diabetes,
aterosclerose e hipertensão arterial
associados a níveis elevados de
colesterol no soro.

Idade (Semanas)
672

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21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
H IPÓTESE L IPOSTÁTICA

Rato Nocaute Rato


para Leptina Normal

673

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


HOMEOSTASE DO CONTROLE DO PESO CORPORAL
H IPÓTESE L IPOSTÁTICA

A teoria lipostática diz que existe


algum tipo de sinalização entre as
reservas de lipídeos e o
comportamento alimentar.

Deficiência Reposição
de Leptina com Leptina
5 Anos 9 Anos

674

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21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
C ONCEITOS
Fome
➢ Forte desejo por alimento, que está associado a diversas sensações objetivas.
Apetite
➢ Leve desejo por alimento, mas não qualquer alimento, por certos tipos de alimentos.
Saciação
➢ É o processo que resulta na suspensão da alimentação, ou término de uma refeição,
por motivos relacionados com a sensação de plenitude gástrica.
Saciedade
➢ É o período de tempo entre as refeições que não há ingestão de alimentos, por motivo
principal de ausência de fome. Seu início se da na decorrência da sensação de
saciação, e seu término, em consequência da sensação de fome.

➢ A saciedade está intimamente relacionada com o tipo de alimento ingerido. Quando


se trata de alimentos sólidos, segue-se a seguinte hierarquia sacietógena: proteína >
carboidratos > lipídios.

675

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


A REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

O que eu DEVO comer X O que eu GOSTO de comer

676

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8
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
P ANORAMA G ERAL

Preferências
e Aversões
Aprendidas
Fatores Influências
Hedônicos Culturais

Influências APETITE Influências


Farmacológicas “O que eu quero comer?” Ambientais

Especificidade
Influências
a um ou +
Metabólicas
Nutriente (s)
Variações
Fisiológicas

Influências
Patológicas

677

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
H IPOTÁLAMO O G RANDE S ENSOR H OMEOSTÁTICO DO M ETABOLISMO

678

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9
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
H IPOTÁLAMO O G RANDE S ENSOR H OMEOSTÁTICO DO M ETABOLISMO
Conexões

Devido à sua participação em


múltiplas funções, o hipotálamo
recebe conexões aferentes de muitas
regiões neurais (representadas em
marrom claro), e projeta eferentes
para várias outras (em azul).

679

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
H IPOTÁLAMO O G RANDE S ENSOR H OMEOSTÁTICO DO M ETABOLISMO

Síndrome Hipotalâmica Lateral


Hipofagia Animal Anoréxico

Normal

Lesões do
Hipotálamo Lesões do
Lateral Hipotálamo
Centro Ventromedial
Hipotalâmico Centro
da Fome Hipotalâmico Síndrome Hipotalâmica Ventromedial
da Saciedade
Hiperfagia Animal Obeso

680

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
H IPOTÁLAMO O G RANDE S ENSOR H OMEOSTÁTICO DO M ETABOLISMO
Núcleo Arqueado

Terceiro Ventrículo

Núcleo
Paraventricular

Hipotálamo
Hipotálamo Lateral

Núcleo
Arqueado

O Núcleo Arqueado do Hipotálamo é o grande sensor dos mediadores periféricos metabólicos e


endócrinos, sendo assim o transdutor inicial das informações do estado nutricional do organismo.

681

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
H IPOTÁLAMO O G RANDE S ENSOR H OMEOSTÁTICO DO M ETABOLISMO
Interações

Área Área
Medial Lateral

682

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1
21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
➢ É a regulação que determina o início e o término da refeição.

Um modelo hipotético para a regulação à curto prazo do


comportamento alimentar. O gráfico mostra uma possível forma
de regular o consumo de alimento por meio de sinais de saciedade,
os quais surgem em resposta à ingestão de alimentos. Quando os
sinais de saciedade estão elevados, o consumo de alimento é
inibido. Quando os sinais de saciedade caem para zero, a inibição
desaparece, e prevalece o consumo de alimento.

683

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

O QUE NOS FAZ


SENTIR O GOSTO
DO QUE COMEMOS??

684

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2
21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
As Papilas Gustativas
A cavidade orofaríngea (A) é o órgão d
gustação. Nela, a estrutura mai
importante é a língua, que possui grand
número de papilas gustatórias de tipo
diferentes. Cada papila apresent
numerosos botões (B) onde se concentram
os quimiorreceptores em posiçã
estratégica para captar os gustantes. N
botão gustatório (C) ficam não apenas o
receptores mas também outras células e a
fibras aferentes que conduzem
informação para o SNC.

685

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
As Papilas Gustativas
Os Receptores Sensoriais

Umami Doce Amargo Salgado Azedo/Ácido e Alcalino

T1R1 + T1R3 T1R2 + T1R3 ~ 30 T2Rs ENaC PKD2L1 CA IV


L-Glutamato Açúcares Cicloheximida Baixa [NaCl] Ácidos Bases
L-aminoácidos Sacarose (mT2R5) Sais de sódio Ácido Cítrico Carbonato
Glicina Frutose Ácido Tartárico Baixa [H+]
L-AP4 Glicose Denatônio HCL
(mT2R8, hT2R4) H+
Potenciadores Adoçantes
de nucleotídeos Artificiais
Salicilina
IMP Sacarina
(hT2R16)
GMP Acesulfame-k
AMP Aspartame
Estricnina
Ciclamato
Atropina
Sucralose
Xilitol

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
As Papilas Gustativas
A Transdução do Gosto

A transdução do salgado (A) ativa um canal para os íons Na+ e H+, a do sabor ácido (B) ativa este mesmo canal e bloqueia um canal de K+. Em
ambos os casos o movimento dos íons provoca despolarização da membrana, e a consequência é a entrada de Ca++ e a liberação de
neurotransmissor na sinapse com a fibra aferente.

687

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
As Papilas Gustativas
A Transdução do Gosto

A transdução das substâncias doces, amargas e temperadas (C) envolve receptores semelhantes das famílias T1R e T2R, que ativam sempre um
segundo mensageiro que fecha canais de K+ despolarizando a célula. Finalmente, a transdução dos sabores amargos (D) é a única que não
envolve despolarização da membrana: tudo se passa dentro da célula, com segundos mensageiros provocando diretamente a liberação de Ca++ no
citosol, e em consequência a liberação de neurotransmissor na fenda sináptica.

688

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4
21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
A Anatomia do Gosto

Palato Mole

VPM
Córtex Gustativo
Papilas Papilas
Pbn Fungiformes Foliadas Papilas
Circunvaladas

NTS

Palato Mole
Papilas
Circunvaladas
Papilas
Foliadas
Papilas
Fungiformes

689

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE S ENSORIAL A S INALIZAÇÃO DA L ÍNGUA
As Vias Centrais do Gosto

Os neurônios aferentes originam fibras do:


VII par - Facial (2/3 anterior)
IX par - Glossofaríngeo (1/3 posterior)
X par - Vago (epiglote)
Neurônios
Células Aferentes NTS Tálamo Córtex Gustativo
Gustativas VII, IX e X
(Projeção homo e contralateral)

690

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5
21/09/2019

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

O QUE NOS DIZ PRA


SENTIRMOS FOME
OU SACIEDADE??

691

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE N EUROENDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO TGI
Distensão Gástrica Hormônios do TGI

692

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6
21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE N EUROENDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO TGI
A Grelina
Comportamento de

Consumo Energético (kJ)


(Numa refeição padrão)
ingesta de alimento
Neurônios
2 NPY/AgRP

N. do Trato Grelina
Solitário Hipotálamo
(Núcleo Arqueado)
Tronco
Encefálico 1

Sangue Salina Grelina


2
Grelina
Nervo

Consumo Energético (kJ)


(Numa refeição padrão)
Vago

Estômago Salina Grelina

693

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
V ARIAÇÕES H ORMONAIS
Variações dos Níveis de Grelina

Variações dos Níveis de Insulina

Variações dos Níveis de Glicose

694

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À CURTO PRAZO
O C OMPONENTE N EUROENDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO P ÂNCREAS
A Insulina
➢ A insulina age no núcleo arqueado,
regulando a ingestão de
a conservação de energ

Núcleo arqueado
do hipotálamo

695

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
➢ É a regulação que determina os níveis dos estoques energéticos do corpo
(sobretudo de gordura).
Alimento

Síntese de Gordura
(armazenamento)

Estimulação Fatores
Tecido Lipolíticos
Inibição Adiposo
Fatores
Lipogênicos

β-Oxidação da Gordura
(Queima)

Energia, Calor

696

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO

Adipócitos Leptina
Estimulação
Inibição
Núcleo Arqueado Núcleo Arqueado
Medial Hipotálamo Lateral
Sinalização Sinalização
Anabólica Catabólica Núcleo
Paraventricular

Via Via
NPY AgRP α-MSH CART CRH TRH
Orexígena Anorexígena
Orexígenos Anorexígenos

Hipotálamo Hipotálamo
Lateral Ventromedial
Centro da Fome Centro da Saciedade

Comportamento de Comportamento de
Ingesta de Alimento Recusa de Alimento

697

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Leptina
➢ A leptina dispara uma cascata
de sinalização que regula a
expressão gênica e pode ter
evoluído para regular a
resposta à fome.

698

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Leptina

699

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Leptina e Insulina

700

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Adiponectina

Hidrofóbico
Com carga

Adiponectina Adiponectina
Coração

T-caderina

Ceramida

Esfingosina
Esfingosin

Cardioproteção
Metabolismo lipídico e da glicose Apoptose

701

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Adiponectina e AMPK

702

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
Adiponectina e AMPK

703

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
mTOR

704

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
PPAR

705

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
O feedback Simpático

706

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
O feedback dos Hormônios Tireoideanos

T4 → T3

T3
TR

DNA

Ptns para
crescimento e
 mRNA maturação

Mitocôndrias
 NaK-ATPase  outras enzimas e proteínas
 Enzimas da cadeia respiratória

 Consumo de O2  Taxa metabólica

O2 substratos
 CO2
 Ingestão alimentar  Ventilação  Termogênese
Débito cardíaco  Mobilização de CH,  Uréia  Sudorese
 Ventilação ptn e gordura Massa muscular  Perda insensível
endógenos  Tecido adiposo de água

707

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
O feedback dos Hormônios Tireoideanos

O Mecanismo de Desacoplamento Energético

UCP1- TMB

UCP2- Fígado, TMB,


células B pancreáticas

UCP3- músculos estriados


(humanos exclusivamente), TMB

UCP – uncoupling
protein

708

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE E NDÓCRINO A S INALIZAÇÃO DO T ECIDO ADIPOSO
O feedback dos Hormônios Tireoideanos
O Mecanismo de Desacoplamento Energético

CALOR

709

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

O QUE NOS FAZ


COMER MESMO
DEPOIS DE SACIADOS??

710

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Impulsividade

Estriado

CPFVM

Tálamo

O circuito “de baixo para cima” que estimula a impulsividade é uma alça com projeções do estriado ventral para o tálamo, do tálamo para o córtex pré-frontal
ventromedial (CPFVM) e do CPFVM de volta ao estriado ventral. Este circuito costuma ser modulado “de cima para baixo”, a partir do córtex pré-frontal (CPF).
Se este sistema de inibição de resposta de cima para baixo for inadequado ou se for superado pela atividade de baixo para cima do estriado ventral, podem
ocorrer comportamentos impulsivos

711

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Formação de Hábitos

1. Novo Comportamento
Explorado

2. Habituação

3. Hábito Gravado e
Autorizado

712

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Compulsividade

Estriado

CPFOF

Tálamo

O circuito “de baixo para cima” que estimula a compulsão é uma alça com projeções do estriado dorsal para o tálamo, do tálamo para o córtex pré-frontal
orbitofrontal (CPFOF) e do CPFOF de volta ao estriado dorsal. Este circuito costuma ser modulado “de cima para baixo”, a partir do córtex pré-frontal (CPF). Se
este sistema de inibição de resposta de cima para baixo for inadequado ou se for superado pela atividade de baixo para cima do estriado dorsal, podem ocorrer
comportamentos compulsivos.

713

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
O Sistema de Recompensa Cerebral Anatomia

Córtex
Estriado
Pré-Frontal
Córtex
Pré-Frontal
Núcleo
Accumbens Estriado

Núcleo
ATV Accumbens
Via Mesocortical

Via Mesolímbica SNc

Via Nigroestriatal

ATV
Via Mesocortical

Via Mesolímbica SNc

Via Nigroestriatal

714

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
O Sistema de Recompensa Cerebral Neurotransmissores

Regulação da recompensa mesolímbica por meio de


neurotransmissores. Teoricamente, a via final comum
de recompensa no cérebro é a via dopaminérgica
mesolímbica. Esta via é modulada por muitas
substâncias de ocorrência natural no cérebro, a fim de
proporcionar um reforço normal dos comportamentos
adaptativos (como comer, beber, fazer sexo) e,
portanto, produzir “baratos naturais”, como
sentimentos de alegria e realização. Esses impulsos
dos neurotransmissores para o sistema de
recompensa têm a ver com a “morfina/heroína do
próprio cérebro” (i. e., endorfinas, como a encefalina);
a Cannabis, “maconha do próprio cérebro” (i. e.,
anandamida); a “nicotina do próprio cérebro” (i. e.,
acetilcolina); e a “cocaína/anfetamina do próprio
cérebro” (i. e., dopamina), entre outras. As várias
substâncias psicotrópicas de uso abusivo que
ocorrem na natureza desviam-se dos
neurotransmissores do próprio cérebro e estimulam
diretamente os receptores cerebrais no sistema de
recompensa, causando a liberação de dopamina e
consequente “barato artificial”. Assim, o álcool, os
opioides, os estimulantes, a maconha, os
benzodiazepínicos, os sedativos-hipnóticos, os
alucinógenos e a nicotina afetam o sistema
dopaminérgico mesolímbico. CPF, córtex pré-frontal;
PPT/LDT, núcleos pedunculopontino tegmental e
laterodorsal tegmental.

715

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Os Sistemas de Recompensas Sistema Reativo X Reflexivo
Sistema Reativo Sistema Reflexivo
Desejos (O que gosto) Força de vontade (O que eu devo)

CPVM
CPDL

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Condicionamento à Recompensa

Estímulo prazeroso da comida

717

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Adicção (Vício)

Comportamento de busca
de certos alimentos

718

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A REGULAÇÃO À LONGO PRAZO
O C OMPONENTE H EDÔNICO A S INALIZAÇÃO DO “P RAZER ”
Adicção (Vício)
Tentação Força de vontade
Fissura induzida
pela comida

CPDL CPVM CPDL CPVM

Expectativa de
comida

Come o que se deve


Come uma fatia de bolo
Come apenas 2 bombons
Come uma fatia de pizza

719

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

COMO TUDO ISSO


É INTEGRADO???

720

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A I NTEGRAÇÃO H IPOTALÂMICA S IMPLIFICADA

Sistema simplificado de recepção de sinal (input) proveniente dos vários sensores periféricos,
integração do sinal, analisando as ações adequadas àquele “input” e comando para alguma ação
frente aos sinais recebidos

721

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A I NTEGRAÇÃO H IPOTALÂMICA AMPLIADA

722

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
ALÉM DO H IPOTÁLAMO

Ratos submetidos a lesões bilaterais do hipotálamo medial (áreas vermelhas no desenho de cima)
tornam-se obesos (fase dinâmica de ganho de peso, no gráfico de baixo) mas não engordam
indefinidamente (fase estática de obesidade).
723

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
O C OMPONENTE C OGNITIVO

724

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
R ESUMO

725

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
S EROTONINA , ALIMENTO E H UMOR

726

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A M ACONHA E A L ARICA

A ativação de receptores CB1 pelo THC, o ingrediente psicoativo na maconha, ressalta o olfato,
suprimindo a liberação de glutamato a partir de aferências corticofugais às células granulares
inibitórias no bulbo olfatório, o que, somado com o aumento da liberação de NPY, aumenta o
apetite.
727

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
C ICLO C IRCADIANO E C OMPORTAMENTO ALIMENTAR
Orexinas/Hipocretinas

728

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
C ICLO C IRCADIANO E C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

Aumento
Leptina da Fome
Aumento
Grelina do Consumo
Calórico
Aumento da
Oportunidade
de Comer
Privação
OBESIDADE
de Sono
Alteração da
Termorregulação
Redução
do Gasto
de Energia
Aumento
da Fadiga

729

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
E STRESSE E C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

Os ratos manipulados na infância consomem mais rosquinhas doces. É o que mostra o gráfico à direita, que retrata o
consumo de alimento doce de ratos adultos submetidos a uma manipulação breve logo após o nascimento (pontos
vermelhos), em comparação com animais não manipulados (pontos azuis). A medida foi feita em períodos de exposição
repetidos, por 3 minutos a cada vez. Cada ponto representa a média das medidas, e as barras representam o erro
padrão, um parâmetro estatístico que permite avaliar quanto as medidas se afastam da média.

730

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
E STRESSE E C OMPORTAMENTO ALIMENTAR Ativação Neuronal
Aumenta
Estresse crônico + excesso de calorias Diminui

Normal NPY CeA-CKO

Insulina Insulina
Amígdala Central

Anorexígenos
Receptor
de Insulina
Consumo de Comida Consumo de Comida

Gasto de Energia Orexígenos Gasto de Energia

Adiposidade Adiposidade

Núcleo Arqueado

731

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
E STRESSE E C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

Estresse crônico Estresse crônico

Estado Estado
Depressivo Ansioso

Diminuição do Apetite Aumento do Apetite


(Hipofagia) (Hiperfagia - Doce)

Diminuição Aumento
do Peso do Peso

732

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
P RINCIPAIS S INALIZADORES DO APETITE

CCK = colecistocinina, PP = polipeptídeo P, GIP = peptídeo inibidor gástrico, NPY = neuropeptídeo Y, AgRP =
peptídeo relacionado ao gene agouti, POMC = pró-ópio melanocortina, CART = transcritos relacionados à
anfetamina e cocaína, PYY = peptídeo YY, GLP = peptídeo semelhante ao glucagon, MSH = hormônio
melanocorticotrófico, 2AG: 2-aracdonoil glicerol, AMPK = quinase ativada por AMP cíclico.

733

REGULAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

O QUE DITA A TOMADA


DE DECISÃO PARA
COMERMOS???

734

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A E XPRESSÃO DO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR
Córtex Pré-Frontal Divisões

Orbital

Dorsolateral

Medial

735

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A E XPRESSÃO DO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR
Córtex Pré-Frontal Divisões
Subdivisões

dmPFC: Córtex Pré-Frontal Dorsomedial


dlPFC: Córtex Pré-Frontal Dorsolateral
vlPFC: Córtex Pré-Frontal Ventrolateral
vmPFC: Córtex Pré-Frontal Ventromedial
OFC: Córtex Orbitofrontal
ACC: Córtex Cingulado Anterior

736

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A E XPRESSÃO DO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

Informação Informação Informação


Sensorial Afetiva Motivacional
(ASC) (Amígdala) (Hipotálamo)

COF
Integração da informação para
obter o valor do resultado
potencial da recompensa
MEMÓRIA DE
TRABALHO
Melhoram o
processamento CPFDL CPFVM
de informação
Construção do Avaliação da
Receptores plano para a viabilidade e
D1 e D2 obtenção da do esforço do
recompensa plano de ação
Projeções Dopaminérgicas
(Área Tegumentar Ventral)
É quem toma a Decisão!
É quem avalia a Consequência!
É quem dá a Vontade!

737

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A E XPRESSÃO DO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

Comportamento
de consumo
de alimentos

Estímulos
Límbicos e
Cognitivos

738

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21/09/2019

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
C IRCUITOS N EURAIS E NVOLVIDOS NO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR
Mecanismos
Homeostáticos

Tomada de Gosto/odor
decisão/
avaliação

Aprendizado
/memória
Prazer

Motivação
/busca Hormônios
Periféricos
Sinalizadores

Comportamento Alimentar

739

REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


A INTEGRAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ALIMENTAR
A E XPRESSÃO DO C OMPORTAMENTO ALIMENTAR

740

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0
21/09/2019

HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA

FISIOPATOLOGIA
DA OBESIDADE

741

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO
B ALANÇO

Ingesta Energética > Gasto Energético Ingesta Energética < Gasto Energético

Aumento do Peso Redução do Peso

742

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1
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
➢ A Alta Ingestão só leva à obesidade somente se não for compensada com um gasto
energético alto.
➢ O baixo gasto energético só leva à obesidade somente se não houver ao mesmo
tempo uma ingestão energética baixa.

Gasto
Energético

Ingesta
Energética Predisposição
Genética

743

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
V ISÃO E VOLUCIONISTA

A Obesidade é uma doença resultante do conflito entre genes antigos e vida moderna.

744

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2
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
V ISÃO E VOLUCIONISTA

745

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
G ENÓTIPOS
➢ O genótipo é o molde genético sobre o qual a flexibilidade fenotípica será expressa,
assim ele restringe o padrão da expressão do fenótipo.

Genótipos “Adipogênicos Características Fenotípicas

THRIFTY Taxa metabólica baixa e termogênese insuficiente

HIPERFÁGICO Baixa regulação do apetite e saciedade

SEDENTÁRIO Pré-disposição ao sedentarismo

BAIXA OXIDAÇÃO LIPÍDICA Pré-disposição a baixa taxa de oxidação

Alta expansão complementar adipocitária


ADIPOGÊNICO e alta capacidade de estocar energia

746

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3
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
MODELO MODERNO DE PATOGÊNESE
Nível Genético Genética Ambiente
Mudanças Epigenéticas
Metilação do DNA
Alteração da Cromatina Insultos
Intrauterinos
Nível Celular
Alteração dos receptores
e vias de sinalização
Quebra metabólica dos FETO
mensageiros Plasticidade do Desenvolvimento
Fenótipo Econômico
Inflamação/Neuroinflamação
Nível Orgânico
Alteração
estruturais/teciduais Exposição aos Consumo Calórico Radicais
Mudanças no volume glicocorticóides
dos órgãos
Livres

Defesas
Antioxidantes
Nível Sistêmico
Reprogramação dos Mudanças Estresse
eixos hormonais Epigenéticas Oxidativo
Respostas alteradas Inflamação Crônica
ao estresse
Respostas
comportamentais
alteradas
OBESIDADE
747

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
MODELO MODERNO DE PATOGÊNESE

GENÓTIPO
Influências Ambientais
Influências Ambientais Durante o
Durante o Desenvolvimento Desenvolvimento
Intra-uterino Intra-uterino

Fenótipo

Ambiente

NÃO ENCAIXA
ENCAIXA Com disfunções NÃO ENCAIXA ENCAIXA
Sem disfunções metabólicas Com disfunções Sem disfunções
metabólicas metabólicas metabólicas

748

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4
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
F ATORES G ENÉTICOS
Genes Envolvidos com a Obesidade

749

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
F ATORES AMBIENTAIS

Massa de
Gordura
Corporal
Alimentos com Diminuição
alto teor de da atividade
gordura e alta física relacionada
densidade ao trabalho
energética

Diminuição das
Atividades da
Eing Egasta Vida diária

Porções
Alimentos grandes Aumento do
palatáveis, Comportamento
de baixo custo Sedentário
e disponíveis

750

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5
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
I NTERAÇÃO G ENÉTICA E AMBIENTE

Obesidade Genética

Forte predisposição Genética


IMC

Leve predisposição Genética

Resistência Genética

Ambiente “Obesogênico”
751

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS

752

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6
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
Ingestão de alimentos
com bom teor nutritivo

Informação Neuro-humoral

Sistema Tronco
Recompensa Cerebral

Peptídeos Peptídeos
Orexígenos Anorexígenos
Neurônios Hipotalâmicos

Necessidade Necessidade
Hedônica Fisiológica

753

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
Ingestão de alimentos
altamente palatáveis

Informação Neuro-humoral

Sistema Tronco
Recompensa Cerebral

Peptídeos Peptídeos
Orexígenos Anorexígenos
Neurônios Hipotalâmicos

Necessidade Necessidade
Hedônica Fisiológica

754

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7
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a massa corporal

755

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a Gordura Total

756

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a Celularidade

757

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Mudanças na celularidade adiposa associadas a perda ponderal em obesos

Massa Corporal: Massa Corporal: Massa Corporal:


149kg 103kg 75kg

75 Bilhões 75 Bilhões 75 Bilhões

0,9 μg por célula 0,6 μg por célula 0,2 μg por célula

Dados de Hirsch J. Adipose cellularity in relation to human obesity. In: Stollerman GH, ed. Advances in internal medicine, vol. 17.

758

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Adipócito Normal Individuo Magro

759

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Adipócito Hipertrofiado Individuo Obeso

760

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0
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO

761

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO

762

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1
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
Tecido Adiposo “Magro” Tecido Adiposo “Obeso” e Inflamado

Ganho de Peso

Fatores derivados
de Macrófagos
Adipocitocinas Crosstalk
• Resistina
• Adiponectina
• IL-1β
• Leptina
• Resistina

Citocinas e Quimiocinas Pró-Inflamatórias


• TNF-α
• IL-6
• CCL2

763

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO A P OLARIZAÇÃO M ACROFÁGICA

764

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2
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO A P OLARIZAÇÃO M ACROFÁGICA
Tecido Adiposo “Obeso” Tecido Adiposo “Magro”

765

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO

766

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO

767

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO

↑ lipoproteína-lipase hipertensão

↑ IL-6 ↑ angiotensinogênio
inflamação
↑ insulina

↑ AGL Dislipidemia
aterogênica
↑ TNF-α ↑ resistina

↑ leptina
↑ adipsina
(complemento D) ↑ lactato
diabetes
aterosclerose ↑ inibidor de ativação
do tipo 2

↓ adiponectina do plasminogênio-1
(PAI-1)

trombose

768

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE

769

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Angiogênese

770

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Angiogênese

771

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Hipóxia

772

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO E M ÚSCULO

Adipócitos Adipócitos
Pequenos Maiores

Músculo sensível à insulina com Músculo resistente à insulina com


transporte normal de glicose transporte reduzido de glicose

773

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA

774

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA

775

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Relação com o consumo de energia

776

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Disrupção entre consumo e o gasto energético

777

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Vias de Sinalização Envolvidas

778

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Causas

779

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Consequências

780

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0
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Consequências

781

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Espectro de Inflamação

782

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1
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA

Gordura Comidas Sedentarismo


Hiperconsumo
Visceral “Não saudáveis”

Hiperleptinemia Inflamação Crônica Excesso de Lipídeos

SOCS3 PTB1B PCK-θ

Resistência à Leptina
Vulnerabilidade Genética

783

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA

Estado Resistente
Estado não resistente

Leptina

MMP2
Clivagem do domínio
Receptor de
extracelular do
leptina receptor de leptina

Resistência à Leptina
Diminuição da Sinalização do Receptor de Leptina

Hipotálamo
SACIEDADE
Continuar Comendo
Parar de
comer Tecido
Tecido
Adiposo Leptina
Adiposo Leptina

Dieta “Normal” Dieta com alto teor de gordura

784

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2
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Mecanismo
Indivíduos com o Peso Normal Na Obesidade

785

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Mecanismo

Níveis Cronicamente
Receptor Níveis “Normais” de Leptina
Elevados de Leptina
de Leptina

786

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Consequências no Tecido Adiposo

Equilíbrio Energético Obesidade

787

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
ADIPONECTINA

788

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
ADIPONECTINA

789

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPOADIPONECTINEMIA
Hipoadiponectinemia

Estresse Oxidativo/Inflamação Crônica

OBESIDADE
Hiperinsulinemia

Down-regulation dos receptores


Adipo R1/R2

Diminuição dos efeitos da Adiponectina

Músculo Esquelético Fígado Fígado M1 Células Endoteliais Neoplasias

Diabetes tipo 2 Esteatose Hepática Aterosclerose Câncer

790

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPOADIPONECTINEMIA
Mecanismo
Obesidade – Hiperinsulinemia
Estresse Oxidativo TZD – Restrição Calórica
Inflamação

Adipócito

Citosol

Adiponectina

791

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPERATIVAÇÃO DO S ISTEMA E NDOCANABINÓIDE
Dieta rica em lipídios (Desequilíbrio entre ácidos graxos
poli-insaturados ω3/ ω6, leptina/resistência à insulina, fatores genéticos etc.)

Atividade Exagerada do Sistema Endocanabinóide

Vísceras Músculos
Cérebro Sistema Endócrino
Adipócitos Fígado Esqueléticos
Aumento da Pâncreas
Aumento da Aumento da
necessidade
Lipogênese Lipogênese
de comer

Esteatose Desregulação Redução da


Obesidade
Aumento da Níveis altos de da liberação Captação de
Abdominal –
Ingestão de Ácidos graxos de insulina/ Glicose e do
Adiponectina
alimentos livres glucagon Gasto
baixa
energético

Fatores de Risco CV
- Resistência à Insulina
- Intolerância à Glicose
- HDL-c baixo/TG alto

792

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
I NFLAMAÇÃO E T ERMOGÊNESE D IMINUÍDA

Terminação Macrófago M1
Nervosa (pró-inflamatório)
Simpática

Oxidação
Adipócito NA
Bege/Marrom

Lipólise TNFα

LPS
AGLs

Glicose
Captação de Glicose
Expressão de genes
“termogênicos”

793

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C OMPOSIÇÃO C ORPORAL E P ERDA DE P ESO
Tendência geral para a composição porcentual do peso perdido durante 4 semanas de
restrição calórica.

Semana 1

Água Semana 2-3


Gordura 70%
25%
5% Gordura
70%
Semana 4
Proteína Água
10%
20% Proteína
15%
Proteína
Gordura
85%

794

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ENDÊNCIA P ARA O R EGANHO DE P ESO

Tendência geral para o porcentual de pacientes que continuaram com pesos reduzidos
em vários intervalos de tempo após terem conseguido redução de peso.

795

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ELAÇÕES DA RI E D ISTRIBUIÇÃO DE G ORDURA
Magro Obeso
Sensível à Insulina Sensível à Insulina

796

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ELAÇÕES DA RI E D ISTRIBUIÇÃO DE G ORDURA
Magro Obeso Lipodistrofia
Resistente à Insulina Resistente à Insulina Resistente à Insulina

797

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
G ORDURA E CTÓPICA

798

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Gut-Associated Lymphoid Tissue (GALT)

Linfonodo Iniciação das Respostas Imunes


Drenante Adaptativas (diferenciação de
linfócitos T e B)

➢ Uma das principais funções do GALT é nos defender contra os patógenos encontrados no
lúmen intestinal e ser responsável pela resposta de tolerâncias aos alimentos.

799

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Nutrientes e Imunidade da Mucosa Intestinal

Ácidos Graxos Polinsaturados Ácidos Graxos Saturados Vitamina A Vitamina D Indol-3-carbinol/DIM

Tecido Adiposo

Ácido Retinóico

800

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Ácidos Graxos de Cadeia Curta (SCFAs)

Polissacarídeo A

RA
TGF-β SCFAs + GPR43 =
Butirato + GPR109A = Inibição da HDAC9,
Upregulation de RALDH expressão de FOXP3 e
e produção de RA diferenciação em Treg

Hiperacetilação do
Gene Foxp3

➢ Os SCFAs ligam-se a receptores do tipo GPR43 encontrados em linfócitos Tnaive, levando a inibição transitória de Histonas
Deacetilases (HDCA) específica, que acarretará em uma hiperacetilação em uma região gênica para promover a expressão de
FOXP3 e diferenciação em Treg.

801

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
A Permeabilidade da Barreira Intestinal
Saúde Barreira Permeável
LPS

Th1

Inflamação Inflamação
Subclínica Subclínica

802

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1
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Dieta e Disbiose

Metabólitos
Normobiose
Benéficos

(-) Suscetibilidade
de Doenças

High-fat (SFA) (+) Suscetibilidade


Low fibers
de Doenças

Metabólitos
Disbiose
Tóxicos

803

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Microbioma e Doença Inflamatória Intestinal

SAÚDE DII
DISBIOSE
NORMOBIOSE

Mucosa
(-) Firmicutes
(+) Firmicutes Integridade

(+) Bacteroidetes
da mucosa
Disbiose
Permeável (-) Bacteroidetes
Eubiose
(+) Actinobacterias (-) Actinobacterias
_______________
Tolerância Inflamação
(+) Proteobacterias
(-) Proteobacterias
( ) Fusobacterias
γ-Proteobacterias
(+) Fusobacterias

➢ Portadores de DII possuem uma composição alterada dos filos de bactérias gram-positivas e
negativas e uma redução de gêneros produtores de ácidos graxos de cadeia curta.

804

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2
21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Consequências

805

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Consequências

Firmicutes Bacteroides

Tendência a Obesidade Tendência a ser Magro

806

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3
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FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Endotoxemia, Adiposidade e Perfil de Adipocinas

Endotoxemia

Sem LPS Com LPS (+) Com LPS (++)

➢ A endotoxemia pode alterar o perfil de células, citocinas e adipocinas do tecido adiposo.

807

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Dieta e Endotoxemia

Western Diet

808

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO

809

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO
C ICLO M ENSTRUAL

Relógio
biológico

Sinais Sinais
Internos Externos

Integrador
Hipotálamo
Córtex
Pré-Frontal

Núcleo
Neurônio Accumbens
GnRHérgico
Hipotálamo Tronco
Amígdala/
Encefálico
Eminência Mediana Hipocampo
GnRH

Sistema Porta
Imaturo Maduro Esteróides
Sexuais

Testículo
Saliência de estímulos
LH/FSH sexuais e associação
Adeno- sensorial.
Hipófise
Motivação Sexual
Medula
Espinhal
Imaturo Maduro Performance Sexual

Ovário
LH
Características
FSH
Sexuais Secundárias

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21/09/2019

FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO
L EPTINA E C ICLO M ENSTRUAL

Glicose Sanguínea

Estimulação

Inibição
Neurônios Sensíveis
à glicose

--
- Neurônios
- - GnRHérgicos
+ +

-
Leptina Neurônios
Kisspeptinérgicos

Adipócitos
(Gordura)

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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21/09/2019

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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21/09/2019

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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