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CURSO
Hormônios e METABOLISMO
A Dinâmica da Linguagem Metabólica
1
METABOLISMO
ALIMENTAÇÃO
Micronutrientes Macronutrientes
Co-Fatores
Vitaminas, Minerais, Carboidratos, Gorduras
Fitoquímicos e outros e Proteínas
Estado
Vias de de Saúde
Doenças Sinalização Fisiológico e
Psicológico
Drogas Variações
Genéticas Controle
Fisiológico
Toxinas
- Energia (ATP)
- Reparo Tecidual
- Moléculas Bioativas
- Detoxificação
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
COMUNICAÇÃO,
SINALIZAÇÃO CELULAR E
SEGUNDOS MENSAGEIROS
A boa comunicação é tão estimulante quanto uma xícara
de café preto e tão difícil quanto dormir após esta.
- Anne Morrow Lindbergh (escritora e aviadora americana, 1906-2001)
Em: O Presente do Mar (1955)
Receptor Substância B
de B
Receptor
Substância A de A
Endócrina Neuro-endócrina
10
11
➢ Respostas Lentas.
✓ Mudanças nas quantidades de proteínas específicas produzidas pela célula, mais comumente
por meio de modificações de fatores de transcrição que estimulam ou reprimem a expressão
gênica.
12
13
S ISTEMA
S UBTIPO 3 DO R ECEPTOR E FETOR Z
14
15
L IGANTE A R ECEPTOR A
L IGANTE C R ECEPTOR C
16
Receptor de
Glucagon
AC
Gs
AMPc
FÍGADO PKA
Glicogênio
G LICOGEN ÓLISE
Fosforilase
Gs
Receptor β1
AC
Adrenérgico
A DRENALINA
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Q UINASE
Fosforilação
Desfosforilação
F OSFATASE
Fechado Aberto
26
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
MODULAÇÃO DA SINALIZAÇÃO CELULAR
27
28
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
INTERAÇÃO HORMÔNIO-RECEPTOR
29
Receptores
Receptores proteicos Intracelulares
de membrana
Receptores
Enzimas
30
Canais
iônicos
31
1) Receptor Ionotrópico
Efeito rápido
2) Receptor Metabotrópico
32
33
FECHADO
ABERTO
Mudança da Voltagem
Ligação do Ligante Estresse Mecânico
através da Membrana
34
Ligante
Íons
Receptor
Canal Iônico
Enzima Efetora
35
Exterior
Membrana
Citosol
Interação com
a proteína G
36
NH3+
Exterior
Ligante
Membrana
Citosol
COO-
37
miristoil geranilgeranil
Receptor
Domínio
Domínio GTPase
GTPase
α β α
Domínio
Helicoidal
ϒ
Domínio
β
Helicoidal
38
Receptor
Adenilato Ciclase
GDP GTP
Proteína G AMPc
Estado Estado
Subunidade alfa- GDP Subunidade alfa- GTP
Inativo Ativo
39
40
Gi.
Membrana
Alça α3-β5
Citosol
GTP
AMPc
Comutador II
Gαs
41
AC
Adenilato
Ciclase
ATP AMPc
Trifosfato de adenosina Monofosfato cíclico de adenosina
42
AMPc
Subunidades Regulatórias
43
44
45
C3 COO-
AC AC
C1 C2 C4
as
b
A
I Proteína G
AMPc
AMPc
AMPc
AMPc R R
C C
PKA PO43-
46
47
48
49
PLCβ3
PLC
DAG
Fosfolipase C
1,2-Diacilglicerol
Gαq-GTP
50
❖ Difunde-se na célula
hidrofílico
❖ Age nos receptores para IP3
no RE (Canais de Ca++)
[Ca2+]i
IP3
Trifosfato de Inositol
51
❖ Mantém-se na membrana
lipofílico
❖ Ativa PKC
DAG
1,2-Diacilglicerol
52
53
Receptor
Receptor
b1 adrenérgico
Efetor Adenilato
Transdutor GS
Primário Ciclase
2º Mensageiro AMPc
Efetor Secundário PKA
54
55
56
➢ São os que possuem atividade enzimática ➢ São os que não possuem atividade enzimática
intrínseca no seu domínio citoplasmático. intrínseca no seu domínio citoplasmático. Mas
possuem tirosina-quinases associadas ao
➢ Auto-trans-fosforilam-se em resíduos tirosina. receptor.
Ou seja, o domínio intracelular de um
➢ São fosforilados pelas quinases associadas. P.
monômero fosforila o outro em tirosinas.
ex as JAKs.
➢ Essa fosforilação desencadeia a agregação de ➢ Essa fosforilação tbm desencadeia a agregação
várias proteínas de sinalização nas caudas do de várias proteínas de sinalização nas caudas
receptor. As tirosinas fosforiladas servem do receptor. As tirosinas fosforiladas servem
como sítios de ligação para uma série de como sítios de ligação para uma série de
proteínas adaptadoras e sinalizadoras, as proteínas adaptadoras e sinalizadoras, as quais
quais se ativam após essa ligação. se ativam após essa ligação.
57
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
RECEPTORES TIROSINA-QUISAE
58
59
60
Captação
de Glicose
Vesículas
com GLUT4
Atividade Enzimática,
Função Transportadora e
Expressão Gênica
Crescimento e
Metabolismo
Síntese Proteica
Expressão Gênica, crescimento
celular, motilidade e proliferação Sobrevivência Celular
61
T RANSDUÇÃO
INICIAL
T RANSMISSÃO
TRANSDUÇÃO E
AMPLIFICAÇÃO
Pequenas moléculas
mensageiras intracelurares
INTEGRAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
RESPOSTA
CELULAR
62
Membrana Plasmática
Receptor dos
O hormônio pode se ligar
hormônios no receptor antes ou
tireoidianos depois da dimerização.
(TR)
Receptor X
Dimerização Retinóide (RXR)
RNA
Polimerase II
DNA
63
Hormônio
HSP Dímero do complexo
Hormônio-Receptor (DH-R) Mudança da
função celular
Proteína
Complexo
Hormônio-Receptor
Poro nuclear RNAm
Complexo (H-R)
Receptor-HSP Ribossomo
(R-H)
Co-ativador
Envelope
Citoplasma RNAm
RNA polimerase nuclear
Dímero (H-R)
HRE Genes-alvo
Membrana
celular
64
65
Proteína
Envelope nuclear
RNAm
Nucleo Ribossomo
RNAm
DLL
DLD
66
67
68
69
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
70
PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO
D EFINIÇÃO
➢ Metabolismo é a soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula, ou
seja, é o conjunto de todas as rotas metabólicas catalisadas por enzimas. Sendo o conjunto das
rotas que degradam nutrientes orgânicos em produtos finais simples para assim extraírem energia
química e convertê-la em formas úteis à célula, chamado de catabolismo, ou seja, é a fase de
degradação do metabolismo, e o conjunto das rotas metabólicas de moléculas precursoras
pequenas convertidas progressivamente em moléculas maiores e mais complexas, chamado de
anabolismo, ou seja, é a fase de biossíntese do metabolismo. O ATP é o elo entre os componentes
catabólicos e anabólicos dessa rede. O termo Metabolismo Intermediário é mais aplicado às
atividades combinadas de todas as vias metabólicas de todas as células que se interconectam.
71
PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO
F INALIDADE
72
PRINCÍPIOS GERAS
METABOLISMO
Anabolismo durante
o estado prandial e
pós-absortivo
agudo
Catabolismo durante
o estado de Jejum
73
α γ
β
74
Adenilato
ATP AMP Quinase ADP
AMPK
75
Ativadores
- Metformina
- Resveratrol
- Quercetina
- AICAR
AMP/ATP
- Exercício
AMPK
76
STRAD
Ca2+ MO25 ATP
Lipólise
AMP
CaMKKβ
LKB1 AMP Captação de Glicose
1 Glicólise
β-Oxidação
3 Vias
Ativação de Metabolismo Oxidativo
Quinases Catabólicas
Biogênese Mitocondrial
α P α
γ γ Autofagia
β β
Ativação de Síntese de Ácidos Graxos
AMPK Fosfatases AMPK
(Inativa) (Ativa) Síntese de TG, FL e Glicose
Vias Síntese de Esteróides
2 ATP Anabólicas
Síntese de Glicogênio
AMP
Síntese de RNAr
ADP
Síntese de Proteínas
77
Secreção de Insulina
Oxidação de ácidos graxos
Captação de glicose Fígado
Glicólise Tecido adiposo
78
AMPc
79
80
81
82
83
Sinalizadores Sistêmicos
Nutrientes (Fatores anabólicos)
intracelulares Macromoléculas
NUTRIENTE A PRODUTO A
Crescimento
NUTRIENTE B PRODUTO B
Celular
NUTRIENTE C PRODUTO C
Autofagia
84
Sinalizadores Sistêmicos
Nutrientes (Fatores anabólicos)
intracelulares Macromoléculas
NUTRIENTE A PRODUTO A
Crescimento
NUTRIENTE B PRODUTO B
Celular
NUTRIENTE C PRODUTO C
Autofagia
85
Nutrientes
Ativação total
Fatores de da mTORC1
Crescimento
Nutrientes
Ativação Basal
Fatores de
Crescimento
Nutrientes
mTORC1 Inibida
Fatores de
Crescimento
86
87
88
Fator de
crescimento
Receptor de Fator
de crescimento
HODEs e 4-HNEs
Anti-câncer
Moduladores
Co-ativadores Anti-Inflamatório
Lipolítico
Genes Alvos
89
Intestino
Adrenalina Tecido Adiposo
Lipídio
da dieta AGL
Glicose
da dieta
Glucagon
Insulina Pâncreas
Glicose
Glicólise AMP
MAPK AcCoA
Lipogênese mTORC1 AMPK
mTORC1 PKC PKA
TG AG
β-Oxidação FGF21
AcCoA
Gliconeogênese
Corpos
Glicose
Cetônicos
Fígado
“Energizar”
os tecidos
periféricos
90
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
MECANISMOS GERAIS
DA AÇÃO HORMONAL
91
DEFINIÇÃO
➢ Hormônio é um mediador químico secretado por uma célula (geralmente
glandular) que possui uma ação endócrina, ou seja, é secretado na corrente
sanguínea e atua em receptores localizados em células-alvo “distante” do seu
local de secreção, regulando funções metabólicas e tróficas destas células-alvo.
92
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
93
AÇÕES
Regulação da
disponibilidade Hormônios
energética
94
95
CLASSIFICAÇÃO
96
CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS
H ORMÔNIOS P EPTÍDICOS S ÍNTESE
Os Hormônios Derivados da Síntese Proteica
97
CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS
H ORMÔNIOS E STEROIDES S ÍNTESE
Os Hormônios Derivados do Colesterol
A maioria dos hormônios esteroides são produzidos no córtex da glândula suprarrenal e nas
gônadas (ovários e testículos). Os hormônios esteroides não são estocados nas células
endócrinas, devido à sua natureza lipofílica. Estes são produzidos sob demanda e se difundem
para fora da célula endócrina.
98
CLASSIFICAÇÃO
HORMÔNIOS AMÍNICOS
D ERIVADOS DA T IROSINA S ÍNTESE
Hormônios Hormônios
Hidrossolúveis Lipossolúveis
99
TRANSPORTE
100
MECANISMO DE AÇÃO
101
102
103
Receptores Receptores
de Membrana Intracelulares
Receptores Receptores
Receptores Receptores Citoplasmáticos Nucleares
Acoplados Associados
à Proteínas G à Enzimas
Ativação
de Genes
Ativação de
Abertura ou Enzimas Existentes
Fechamento de Síntese de Novas
Canais Iônicos e Proteínas ou Enzimas
Ativação de
Enzimas Existentes
Resposta Celular
104
105
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
EIXOS HORMONAIS
106
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
➢ Estação central de coleta integrador do sinal de diversas fontes para
a hipófise
➢ Aferências:
✓ Tálamo, sistema límbico, olhos, neocórtex...
➢ Influenciado por:
✓ dor, estado de alerta, medo, raiva, sensações olfatórias e luminosas,
pensamentos
➢ Áreas funcionais
✓ Hipotálamo lateral
✓ Hipotálamo anterior
✓ Hipotálamo médio-basal
107
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
N ÚCLEOS
108
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
C ONEXÕES
109
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
E MOÇÕES
110
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DO SNA
111
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DA T EMPERATURA Inibição
Ativação
112
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
R EGULAÇÃO DO P ESO
113
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
S INCRONIZADOR
114
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
HIPÓFISE
➢ Divisões
✓ Lobo Anterior (Adeno-Hipófise) – Pars Distalis
✓ Lobo Intermediário – Pars Intermedia
✓ Lobo Posterior (Neuro-Hipófise) – Pars Nervosa
➢ Relação com o hipotálamo
✓ Adeno-Hipófise Humoral
– Neurônios parvocelulares (Sistema porta-hipotálamo-hipofisário)
✓ Neuro-Hipófise Neural
– Neurônios magnocelulares
115
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
Células
neurossecretórias Núcleo
Neurônios com grandes corpos
paraventricular
celulares sintetizam AVP e OT e
transportam esses hormônios Núcleo
descendentemente por seus axônios em dorsomedial
direção à hipófise posterior, onde
Núcleo Área
os hormônios são liberados. posterior hipotalâmica
Núcleo pré-óptico
Artéria
hipofisária
superior
Trato hipotálamo-
Veias portais longas hipofisário
Pedúnculo
Veias portais curtas Plexo primário do hipofisário
sistema portal
Trabécula
hipofisário
Hormônios (tecido fibroso)
da hipófise
anterior
Hormônios da
hipófise posterior
Células
tróficas
Lobo anterior
da glândula
hipófise
Hormônios Artéria
da hipófise hipofisária inferior
anterior
116
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
P ROJEÇÕES N EURONAIS H IPOTALÂMICAS
Neurônios Magnocelulares Neurônios Parvicelulares Neurônios de Projeção
NSO, PVH ADH e OXI PeVH, PVH TRH, CRH e SST PVH ADH e OXI
Projeção para a Neuro-Hipófise Arqueado GHRH, GnRH, Dop AHL MCH e ORX
Projeção para a Adeno-Hipófise Arqueado POMC e AgRP
Projeção para Outro Neurônio
Hipotálamo
Hipotálamo
Hipotálamo
Diversos alvos
neurais no SNC
(Neurônios pré-
ganglionares
Fatores de Simpáticos)
Hipófise Liberação/
Posterior Inibição
Hipófise
Anterior
117
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -N EURO -H IPÓFISE
118
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -A DENO -H IPÓFISE
119
RELAÇÕES HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
RELAÇÕES
R ELAÇÃO H IPOTÁLAMO -A DENO -H IPÓFISE
120
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
HORMÔNIO DO
CRESCIMENTO (GH)
E OS IGFS
121
122
Hormônios
da Tireoide
Hormônio do
crescimento
Androgênios
e
Estrogênios
Nascimento 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Idade (Anos)
123
124
➢ O receptor de GH monomérico é
uma proteína de 620 aminoácidos Domínio Domínio de
Extracelular Dimerização
com um único segmento (Contendo D170H)
(DEC) 19-262
transmembrana.
CEED
Domínio Justamembrana
259-262 (DJM) 251-262
➢ É um receptor associado à
tirosina quinase relacionado com Domínio Transmembrana
vários receptores de citocinas. (DTM) 263-288
Membrana
➢ O receptor de GH forma um
BOX 298-304
dímero quando uma molécula de
GH simultaneamente se liga a
sítios de dois monômeros e atua Domínio Citoplasmático
como uma ponte. A ocupação do (DCT) 289-638
Citoplasma
receptor aumenta a atividade de
uma tirosina quinase (JAK da
família 2) à qual está associado.
125
Captação
de Glicose
Vesículas
com GLUT4
Atividade Enzimática,
Função Transportadora e
Expressão Gênica
Crescimento e
Metabolismo
Síntese Proteica
Expressão Gênica, crescimento
celular, motilidade e proliferação Sobrevivência
Celular
126
Deficiência de
Hormônios
Substratos Energéticos
Hipoglicemia Glucagon
Exercício Grelina
Jejum Estrogênio
Ácidos Graxos GHRH Testosterona
T3 e T4
Aumento sanguíneo de
certos substratos Outras Condições
Ingesta Proteica
Sono de Ondas Lentas
Arginina
Alfa-adrenérgicos
127
Sono REM
Hiperglicemia
Ácidos Graxos
Cortisol
Somatostatina
Insulina
IGF-1
Velhice
Obesidade
128
129
130
Padrão da secreção de GH durante a vida. Os níveis de GH são mais altos nas crianças que nos
adultos, e ocorre uma fase de pico durante a puberdade. A secreção de GH declina com a idade.
131
GHRH
Receptor de GHRH
Adenilato Ciclase
AMPc Fosfolipase C Acromegalia
PKC Canais Iônicos
Canais Iônicos Antiportador Na+-H+
MAPK PTP
Proliferação
Síntese de GH Inibição do GH
Secreção de GH
Somatotrofo
GH
132
133
134
135
Insulina, IGF-1 e IGF-2 compartilham três domínios (A, B e C), que têm em comum um elevado grau
de homologia entre as sequências de aminoácidos. A região C da insulina é clivada (como o
peptídeo C) durante o processamento, mas não é clivada a de IGF-1 ou IGF-2. Adicionalmente, o
IGF-1 e o IGF-2 também têm um domínio D curto.
136
137
Hepatócito
Complexo
ALS Ternário
Espaço
Intravascular
A maioria dos IGFs é encontrada em circulação como integrante de um complexo ternário de 150
kDa, formado por uma proteína transportadora (IGFBP-3) e uma subunidade proteica ácido-lábil
(ALS). Cerca de 85% a 90% dos IGFs circulantes encontram-se nesse complexo.
138
Insulina
139
140
141
142
143
Músculo Tecido
Fígado Esquelético Adiposo
Gliconeogênese Sensibilidade à Insulina
Descompensado
HIPERGLICEMIA
Resistência à Insulina
Insulina
144
Receptor associado
à quinase Receptor tirosina-quinase
P P
JAK2 JAK2 P P
P P
IRS TK TK IRS
P P P
P
P P
STAT5 P P85α P P85
P
PI3K
P110
Superexpressão
P STAT5 P85α
STAT5 P
A ativação da via JAK2/STAT5 pelo GH, nos adipócitos e miócitos esqueléticos, suprarregula o gene
da subunidade regulatória P85α da PI3K, que quando aumentada, inibe esta enzima-chave para a
translocação do GLUT-4 na membrana plasmática que seria ativada pelo receptor de insulina.
145
- +
P85α P85α
Atividade da PI3K
Sensibilidade à Insulina
Deposição de Lipídio
Secreção de Adiponectina
146
Músculo Esquelético
β-Oxidação
Lipase
Hormônio Ácidos Graxos LIPOLÍTICO
Sensível
Triacilgliceróis
Glicerol
147
148
149
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
HORMÔNIOS
DA ARENAL
150
HORMÔNIOS DA ADRENAL
HIPOTÁLAMO
N EURÔNIOS CRH ÉRGICOS Hipocampo Córtex
Pré-Frontal
Estresse
Psicológico
(Medo, ansiedade) - Receptores de:
Núcleos da Rafe Glicocorticóides
+ Septo NET Aferências Citocinas
Lateral hipotalâmicas Leptina
GABAérgicas 5-HT
AMe GABA
Aferências
hipotalâmicas
Aferências - - + glutamatérgicas Aferências
catecolaminérgica
hipotalâmicas + do tronco encefálico
glutamatérgicas
+ + NTS
Neurônios
Orgão CRHérgicos +
Subfornical,
OVLT,
+ Prostaglandinas Estresse Físico
(Citocinas, hipóxia
APOMe ou hemorragia)
Neurônios POMC
e NPY do
Núcleo Arqueado
Estresse Físico Hipotálamo Vasos do
(mudanças tronco encefálico
osmóticas,
macromoléculas)
+
+ + Para o
SNC
CRH
AVP - IL-1, IL-2,
IL-6, TNF-α
Hipófise
- Células Imunes
+ -
ACTH
Cortisol
Adrenal
151
HORMÔNIOS DA ADRENAL
HIPÓFISE
C ORTICOTROPOS
152
HORMÔNIOS DA ADRENAL
GLÂNDULA ADRENAL
H ISTOLOGIA Artéria Capsular HORMÔNIOS
Mineralocorticoide
(aldosterona)
Medula Andrógenos
(DHEA e
androstenediona)
Terminal pré-ganglionar
simpático
Adrenalina e
Noradrenalina
Veia Medular
153
HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
POMC E ACTH
➢ Os corticotrofos na adeno-hipófise sintetizam o Hormônio Adrenocorticotrófico
(ACTH) por um processamento pós-traducional complexo de uma proteína
precursora de grandes dimensões (um pré-pró-hormônio) denominada Pró-
opiomelanocortina (POMC). POMC é o precursor não só para ACTH, mas também
para vários hormônios peptídicos.
Pró-opiomelanocortina (POMC)
Hipófise
Tecidos não
Hipofisários
154
HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH L IBERAÇÃO
155
HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH
Receptor
➢ No córtex adrenal, o ACTH se liga ao receptor de melanocortina 2 (MC2R) nas
membranas plasmáticas de todos os três tipos de células secretoras de
esteroides. É um receptor acoplado a proteína Gs.
Receptor do ACTH (MCR)
ACTH
156
HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
ACTH AÇÃO
157
HORMÔNIOS DA ADRENAL
SÍNTESE DOS CORTICOSTEROIDES
E STEROIDOGÊNESE E TAPA C OMUM
Etapas da primeira reação na via esteroidogênica (conversão do colesterol em pregnenolona) nas células da zona fasciculada.
ACAT, acil CoA: colesterol aciltransferase; CE, éster de colesterol; FC, colesterol livre; HDLR, receptor de lipoproteínas de alta
densidade (também denominada de receptor scavenger BI [SR-BI]); IMM, membrana mitocondrial interna; LDLR, receptor de
lipoproteína de baixa densidade; OMM, membrana mitocondrial externa; StAR, proteína esteroidogênica regulatória aguda.
158
HORMÔNIOS DA ADRENAL
SÍNTESE DOS CORTICOSTEROIDES
159
HORMÔNIOS DA ADRENAL
COMPONENTES
C ORTICOSTEROIDES AÇÃO
160
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL P ADRÃO DE L IBERAÇÃO
Cortisol (mg/dl)
ACTH (pg/ml)
Ritmo de ACTH e cortisol. Os corticotrofos liberam ACTH em um ritmo circadiano, maior nas
primeiras horas da manhã e menor no final da tarde e início da noite. Sobrepondo-se ao ritmo
circadiano está o efeito sobre os corticotrofos da secreção pulsátil de CRH pelo hipotálamo. Assim,
os níveis de ACTH exibem comportamento tanto circadiano quanto pulsátil. Embora tanto o ACTH
quanto cortisol sejam secretados episodicamente, a duração dos surtos secretórios de ACTH é
mais breve, o que reflete a meia-vida mais curta do ACTH no plasma.
161
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL T RANSPORTE
CORTISOL - CBG
75% a 80% CBG (Transcortina)
15% Albumina
CORTISOL LIVRE
CORTISOL
CORTISOL BIODISPONÍVEL
TOTAL
CORTISOL - ALBUMINA
CBG
Globulina Ligadora de
Cortisol Albumina
Cortisol (CBG)
162
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ETABOLISMO
Oxidase
11β-HSD2
O
11β-HSD1
Redutase
Cortisol Cortisona
163
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ETABOLISMO
O Ciclo Cortisol-Cortisona
164
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL M ECANISMO DE AÇÃO
Ações Globais
Citoplasma
1
Não-genômica
- Inibição da JNK
- Ativação da eNOS
Translocação
Nuclear
2 2
Transativação Transrepressão
Indução de genes e de fatores Supressão de genes e de fatores
promotores da transcrição. repressores da transcrição.
165
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÃO ANTI - INFLAMATÓRIA
Ativadores da
✓ MKP-1 LPS
Proteínas Virais
Receptores
✓ IL-10
Membrana Celular de Citocinas
✓ IκB Cortisona
Citoplasma Degradação
do IκB
✓ NF-κB HSP
✓ AP-1 Proteínas
Anti-Inflamatórias
Inibição
✓ TNF-α
Inibição
Receptor de Receptor de
Glicocorticoide (GR) Glicocorticoide (GR)
Proteínas
✓ IL6 Indução
Inflamatórias
✓ IL1β HSP
✓ iNOS Núcleo
Repressão
✓ COX Sinalização
Nuclear
Elemento de Resposta
✓ PLA2
aos Glicocorticoides (GRE)
RNAm
Regulação
DNA-Dependente
Dímeros do complexo
Cortisol-GR
NF- κB Sem
RNAm
Dímeros do
complexo
Cortisol GR
166
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS *Em altas doses
**Ao causar falência das ilhotas
[GCs]
Liberação de AG
( LHS) Perda de massa
Muscular
Acúmulo de AG
( LPL)
Prejudica a
Tecido adiposo sinalização
visceral de insulina
Acúmulo de Gordura
Tecido adiposo
subcutâneo
Aumenta levemente
a sensibilidade Prejudica a sinalização
à insulina de insulina
167
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS
Mecanismos
Fosforilação induzida por
insulina do RI e IRS-1 Atividade da Akt
A atividade induzida por Fosforilação em Ser do IRS-1
Insulina e IRS-1 da PI3K
Atividade 11β-HDS1
A fosforilação da Akt induzida
por insulina com aumento do AMPK
FOXO-1 e MKP-3
LHS e ATGL
As ações negativas são parcialmente
Independentes da dimerização do GR LPL
LXRs são necessários para a regulação Adiponectina
positiva do RNAm da PEPCK
Hepatócito Adipócito
Fosforilação da PKC
Fosforilação da Akt
Conteúdo de PI3K
Fosforilação da GS
A atividade induzida por Responsividade e sensibilidade
Insulina e IRS-1 da PI3K à glicose, porém leva a um maior
Atividade 11β-HDS1 Potencial de exaustão da célula
168
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS M ETABOLISMO DOS C ARBOIDRATOS
Cortisol Cortisol
Músculo Tecido
Fígado Esquelético Adiposo
Gliconeogênese Sensibilidade à Insulina
Descompensado
Liberação de Glicose Captação de Glicose
Se
Os 2 efeitos somados levarão à...
HIPERGLICEMIA
Resistência à Insulina
Insulina
169
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS M ETABOLISMO DAS P ROTEÍNAS
O Cortisol Estimula o Ciclo da Alanina-Piruvato
Cortisol Músculo
Esquelético
Proteólise
Sangue
[ ] de aminoácidos Glicose
[ ] de Alanina
Gliconeogênese
Alanina Piruvato Glicose
PEPCK G-6-Pase
Alanina Alanina
Sangue
Fígado Cortisol
170
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo
171
HORMÔNIOS DA ADRENAL
A REABSORÇÃO ÓSSEA
172
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo Normal
RANKL: Ligante do receptor ativador do NF-kB (Estimula a Osteoclastogênese)
OPG: Osteoprotegerina (Inibe a Osteoclastogênese)
OPG RANKL
Formação Óssea Reabsorção Óssea
173
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
C ORTISOL AÇÕES M ETABÓLICAS T ECIDO Ó SSEO
Dinâmica do Tecido Ósseo Com GC
RANKL: Ligante do receptor ativador do NF-kB (Estimula a Osteoclastogênese)
OPG: Osteoprotegerina (Inibe a Osteoclastogênese)
174
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA
➢ É um esteróide produzido pela zona glomerulosa da adrenal em resposta a certos estímulos,
como a angiotensina II, hipovolemia e aumento do K+ sérico.
175
HORMÔNIOS DA ADRENAL
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
D INÂMICA
176
HORMÔNIOS DA ADRENAL
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
APARELHO J USTAGLOMERULAR
Componentes
Pressão de
Perfusão
Renal
Filtrado Tubular
2º
Arteríola Mácula
Aferente Densa
Arteríola
Eferente
Terminais dos
nervos simpáticos
Células musculares
Célula Granular Lisas
1º (Justaglomerular) 3º
Células mesangiais
extraglomerulares
Glomérulo
177
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA S ECREÇÃO
Diminuição do volume
Sanguíneo e da
pressão arterial Estresse
Hipotálamo
CRH
Aumento da pressão
RIM Adeno-hipófise Arterial ou do
Diminuição de Na+ ou Volume sanguíneo
Aumento do K+ sérico
ACTH
Renina
Peptídeo
Efeito indireto Natriurético Coração
(Via Angio II) Atrial (PNA)
Efeito
Estimulante Efeito
Direto Inibitório
Zona Glomerulosa
do córtex da adrenal
Liberação de
Aldosterona
178
HORMÔNIOS DA ADRENAL
CORTICOSTEROIDES
ALDOSTERONA M ECANISMO DE AÇÃO
Reabsorção de Na+
Reabsorção de H20
Secreção de K+
Reabsorção de H20
Volemia
Pressão Arterial
179
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
AÇÕES FISIOLÓGICAS DA ALTOSTERONA
180
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
Corno intermediolateral da
Substância cinzenta
Nervos esplâncnicos
abdominopélvicos Medula Córtex
(Fibras pré-
ganglionares)
Gânglio renal, Fibras pós-
celíaco e ganglionares que
aorticorenal suprem os vasos
da adrenal
Cadeia de
Medula Espinhal
gânglios
simpáticos
Fibras pré-ganglionares
simpáticas que inervam
a medula da adrenal
181
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
S IMPÁTICO
Gânglio pré-
aórtico
Tronco
simpático
N EURÔNIOSPRÉ -
GANGLIONARES
M EDULA DA ADRENAL
Elevação da
pressão Aumento do Elevação do
arterial débito ritmo
cardíaco metabólico Dilatação brônquica;
ATIVAÇÃO Nicotínica basal Inibição intestinal
Glicogenólise;
Hiperglicemia Excitabilidade
do SNC
Ácidos graxos
livres
Excreção dos seus Lipólise
metabólitos
ADRENALINA E
N ORADRENALINA
182
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS E STRUTURA
HO
H
H H
HO
H NH2
H H
H H
CATECOL AMINA
DI - HIROXI - BENZENO ETIL - AMINA
CATECOL AMINA
183
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS S ÍNTESE
184
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS AÇÕES
Células
Axônios
Glandulares
185
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS AÇÕES
186
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
C ATECOLAMINAS M ETABOLISMO
187
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
AÇÕES DAS C ATECOLAMINAS
188
HORMÔNIOS DA ADRENAL
MEDULA
N ÍVEIS DE NORADRENALINA E ADRENALINA NO SANGUE VENOSO
189
HORMÔNIOS DA ADRENAL
A RESPOSTA AO MEDO
Estímulo
190
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
191
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
HORMÔNIOS
DA TIREOIDE
192
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
HIPOTÁLAMO
N EURÔNIOS TRH ÉRGICOS
193
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
C ARACTERÍSTICAS M ORFOLÓGICAS
Folículo Tireoideano
Glândula Tireoide
Istmo
Lobo esquerdo
Célula
Folicular
Célula parafolicular
(Célula C)
Lobo
direito Capilar Sanguíneo
Hemácia
194
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
C ARACTERÍSTICAS M ORFOLÓGICAS
Folículo
Membrana
Apical
TTF-1 Tg junções
TTF-2
Pax-8
Golgi
RE
TSHR
195
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ECEPTOR DE TSH
A ligação de TSH com o domínio aminoterminal extracelular do TSHR estimula várias vias de sinalização,
intermediada pela proteína G que se encontra associada ao receptor. A proteína Gs ativa a Adenilato-ciclase,
enquanto a proteína Gq fosforila e ativa a fosfolipase C. Estudos in vitro indicam que estas vias de sinalização
atuam de maneira seletiva nos diferentes processos atribuídos ao TSH na regulação da célula folicular tireoidiana.
Os efeitos do TSH incluem a estimulação nos processos de síntese e secreção do HT e também no crescimento e
proliferação celular. Adicionalmente, promove o efluxo do iodo, a iodação da TG e a secreção de HT, estimulando a
formação de pseudópodes. Na região promotora dos genes de NIS, TG e TSHR, há locais responsivos à
sinalização via cAMP (locais CRE), que, quando ocupados, ativam a transcrição destes genes.
196
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ESPOSTA AO TSH Morfologia do Folículo Tireoidiano
197
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
R ESPOSTA AO TSH
Endocitose do coloide/Tireoglobulina
198
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tirosinas
MIT
Tirosinas iodadas
DIT
199
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tironinas Tironina = Duas Tirosinas
MIT DIT
MIT DIT
DIT DIT
200
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tironinas
T4
T3
201
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS C OMPONENTES
Tireoglobulina (Tg)
➢ É um homodímero de 132 resíduos de tirosina, mas nem todas sofrem iodação e
acoplamento. Apenas 1/3 é iodado, formando MIT, DIT, T3, rT3 e T4. Certas tirosinas são
favorecidas na iodação e no processo de acoplamento formam-se mais T4 (40x mais –
90%) do que T3 (10%). Porém o T4 tem afinidade 100 vezes menor pelo receptor dos
HTs do que T3. A glândula tireoide é capaz de armazenar um suprimento de hormônios
tireoidianos de 2 a 3 meses no reservatório de Tg.
202
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS B IOSSÍNTESE
203
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS B IOSSÍNTESE
Oxidação e Organificação do iodo
Tir MIT
Tir
Tir Tg Tir Tg
T4
DIT
T3
O2 H2O2
Colóide I- TPO
Membrana
apical DuOX
Citoplasma
I- PENDRINA
NADPH NADP+
tireoglobulina
204
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS T RANSPORTE
Proteínas Carreadoras
Transtiretina TTR 15 %
Albumina Alb 15 %
99,98 % Ligado
90%
T4 0,02 % Livre
Meia-vida: 8 Dias
99,5 % Ligado
T3 0,5 % Livre
Meia-vida: 1 Dia 10%
205
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Não Genômicas
➢ A ligação de T4 e T3 com a proteína de
membrana integrina αVβ3 ativa a
sinalização MAPK (ERK1/ERK2), que
ativará uma série de proteínas (TRβ1,
ERα, STAT1α) pela fosforilação de
serinas que atuarão na mobilização
das proteínas de tráfego, contribuindo
indiretamente para a ação genômica
do hormônio tireoidiano.
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas
Ação genômica dos hormônios tireoidianos nas células-alvo. TRs ligam-se ao DNA nuclear nos elementos
responsivos a hormônios da tireoide na região promotora de genes regulados por hormônios da tireoide. A ligação
de T3 ou T4 ao receptor regula a transcrição desses genes. Do hormônio tireoidiano total acoplado ao receptor,
∼90% são T3. O receptor que se liga ao DNA é preferencialmente um heterodímero de TR e RXR.
207
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas
Na ausência de T3
Genes ligados
ao TRE estão
silenciados.
Na presença de T3
Genes ligados
ao TRE estão
ativados.
A ligação de TR ao TRE acontece independentemente da presença de T3; e, na ausência de T3 ligada ao TR, ocorre
repressão da transcrição dos genes ligados a ele. A desacetilação das histonas, compacta a cromatina e impede a
atuação dos fatores de transcrição basal. A ligação de T3 ao TR, previamente ligados ao TRE, ativa-o, assim
complexo repressor se desliga, ocorrendo uma interação subsequente de diversas proteínas coativadoras.
208
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ECANISMO DE A ÇÃO
Ações Genômicas
Genes regulados pelo receptor dos HTs
Positivamente Negativamente
Síntese de AG (ácido graxo sintase) Receptor de EGF
D1 MHC β
Enzima málica PRL
Enzima lipogênica spot 14 TSH α e β
fosfoenolpiruvato carboxiquinase TRH
mGPD desiodade tipo 2
Miosina (cadeia pesada alfa)
GH
UCP1
Mielina básica
209
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Sistema
Nervoso Central
Função
reprodutiva
Temperatura
corporal
Consumo de
oxigênio
Metabolismo de
nutrientes
Atividade de
outros hormônios
Função
cardíaca
210
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
T4 → T3
T3
TR
DNA
Ptns para
crescimento
mRNA e maturação
Mitocôndrias
NaK-ATPase Enzimas da cadeia respiratória outras enzimas e proteínas
O2 substratos
CO2 Termogênese
Débito cardíaco Ingestão alimentar Ventilação Sudorese
Ventilação Mobilização de CH, Uréia Perda insensível
ptn e gordura Massa muscular de água
endógenos Tecido adiposo
211
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Tecido alvo Função Ação fisiológica
212
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismo de desacoplamento mitocondrial
UCP1- TMB
UCP – uncoupling
protein
213
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS A ÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismo de desacoplamento mitocondrial
Termogênese
H+ H+
H+
Membrana
Mitocondrial Cadeia
Interna Respiratória UCP1
H+ H+
ADP ATP
CALOR
214
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
Nos tecidos Periféricos
215
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
No Cérebro
216
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
GLÂNDULA TIREOIDE
H ORMÔNIOS T IREOIDIANOS M ETABOLISMO
Desiodases
D1 Papel Fisiológico
Localização
T4 T4
Figado Produção de T3
T3
Tireóide T3 T3 T3 plasmática
Rim
D2
SNC
Hipófise
Produção de T3
Músculo
Placenta T3 T3 T3 intra-celular e
TAM plasmático
T4 T4
Tireóide
D3
T2
SNC
Placenta T3 Inativação
T3 rT3 de T3
Pele
217
HORMÔNIOS DA TIREOIDE
AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA
E FEITO W OLFF -C HAIKOFF
O2 H2O2 Tg T3
I- T4
IX
endocitose
I- AMPc
TSH
218
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
FEED-BACK E REGULAÇÃO DOS HORMÔNIOS DA TIREOIDE
Hipófise
T3, T4
TSH
Tireoide
Aumentos dos
níveis de T3, T4
219
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
HORMÔNIOS
DO PÂNCREAS
220
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS
C ÉLULAS E H ORMÔNIOS
– Células β (beta)
• Hormônio: insulina
• 70 a 60 %
• Amilina
– Células a (alfa)
• Hormônio glucagon
• 20 a 25%
– Células (delta)
• Somatostatina
• 10%
– Células F (PP)
• Polipeptídio pancreático
• <2%
221
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS
C ÉLULAS E H ORMÔNIOS
Ácinos
Ilhotas Pancreáticas Pancreáticos
Células
(delta)
Somatostatina
Células a
(alfa)
Vasos sanguíneos
Glucagon
Células b (beta) Insulina
222
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
ILHOTAS PANCREÁTICAS
Ilhotas Pancreáticas
(Pâncreas Endócrino)
223
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
INSULINA
Eu: Como um pedaço de bolo.
Pâncreas: Libera insulina para diminuir o nível de açúcar.
Eu: Como outro pedaço de bolo.
Pâncreas:
224
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
E STRUTURA
EP + CP
Cadeia α
Cadeia β
225
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ÍNTESE
226
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
– Indução
• Glicose
• Acetilcolina
• Glucagon
• GLP
• β-adrenérgicos
– Inibição
• Somatostatina
• α-adrenérgicos
227
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Na+ K+
Glicoquinase
K+
- K+
ATP Ca2+
Ca2+
Canal de Ca2+
célula ß Ca2+ Voltagem-Dependente
Ca2+
grânulos insulina
228
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Canais de K+ controlados por ATP nas células β
229
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Apenas Glicose como estímulo secretor
Ca2+
↑ATP/ADP
(GLUT 2)
Transportador Grânulos
de de
Glicose Insulina
Liberação
de
Insulina
GLP-1 Célula β
receptor
230
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Apenas Incretinas como estímulo secretor
Ca2+
Liberação
de
(GLUT 2) Insulina
Transportador
de
Glicose cAMP Grânulos
de
Insulina
GLP-1 ATP
receptor
Célula β
Moens K, et al. Diabetes. 1996;45:257-261.; Gromada J, et al. Pflugers Arch – Eur J Physiol. 1998;435:583-594.; MacDonald PE, et al. Diabetes. 2002;51:S434-S442.
231
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
S ECREÇÃO
Glicose e Incretinas como estímulo secretor
Ca2+
↑ATP/ADP
Ca2+
(GLUT 2)
Liberação
Transportador de
de cAMP Insulina
Glicose Grânulos
de
Insulina
GLP-1
ATP
receptor
Célula β
Moens K, et al. Diabetes. 1996;45:257-261.; Gromada J, et al. Pflugers Arch – Eur J Physiol. 1998;435:583-594.; MacDonald PE, et al. Diabetes. 2002;51:S434-S442.
232
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
C INÉTICA DE L IBERAÇÃO
233
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
M ETABOLISMO
➢Secretada na circulação venosa portal.
234
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR
Estrutura
➢ É um receptor transmembrana tetramérico do tipo tirosina quinase, o qual é formado
por dois pró-receptores homólogos formando um dímero ligado por pontes dissulfeto a
outro dímero, formando assim um tetrâmero de dois dímeros com configuração αβ-αβ.
Uma montagem alternativa do éxon 11, regulada de forma tecido-específica, direciona a
síntese de duas isoformas do receptor, INSRa e INSRb (contém o exon 11).
Subunidade a possui
a a sítios de ligação de
insulina e é extracelular
Membrana
plasmática
Subunidade b tem
b b atividade tirosina-quinase
e é intracelular
235
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR
Estrutura
Dímero αβ Tetrâmero αβ-αβ
236
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina
➢ É uma família de dez proteínas homólogas, chamadas IRS 1-10, são proteínas de
atracamento, porque funcionam como plataformas para o recrutamento de várias
outras moléculas sinalizadoras a jusante em respostas à ativação de seu receptor
correspondente e cada uma delas é expressa de forma tecido-específica.
P P P P P P
PH PTB IRS
P P P P P P
SH2 PTB PH
-pY-X-X-hy- -hy-X-N-P-X-(p)Y- Fosfolipídeos
237
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina
238
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
IRS Substrato do Receptor de Insulina
239
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
240
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
241
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Ações Gerais
242
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Proliferação Celular e Crescimento
A via da MAPK
➢ Essa via de sinalização é usada quando uma
ordem de crescimento é dada a célula. É uma
via de uma série linear de Ser/Thr quinases,
iniciada com a ativação de uma proteína G
monomérica, a Ras.
243
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
➢ É o processo de mobilização das vesículas intracelulares que contém o transportador
GLUT4 com a consequente expressão deles na membrana plasmática.
Sintaxina 4
(t-SNARE) Proteínas de
fusão &
Membrana
acoplamento
Plasmática vesicular
Sortilina
Vesícula
Filamento de
Actina
244
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
A via da PI3K
Sobrevivência
e Crescimento
Crescimento Celular
245
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4
A via da CAP/CBL
246
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
Translocação do GLUT 4 Receptor de Insulina
GLUT 4
247
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Músculo Esquelético
248
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Fígado
249
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
R ECEPTOR V IAS DE S INALIZAÇÃO
No Tecido Adiposo
250
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
T RANSPORTADORES DE G LICOSE G LUTS E S GLTS
➢A glicose é transportada tanto de maneira passiva (GLUTs), via uniporte,
quanto de maneira ativa secundária (SGLTs), via simporte.
Difusão
Facilitada Transporte Ativo 2ª
Uniportadores Co-transportadores
GLUT1 SGLT-1
GLUT2 SGLT-2
GLUT3 SGLT-3
GLUT4 Insulina SGLT-4
GLUT5 SGLT-5
GLUT6 SGLT-6
GLUT7 SMIT
GLUT8
GLUT = GLUcose Transporter
GLUT9 (Transportador de Glicose)
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
T RANSPORTADORES DE G LICOSE G LUTS E S GLTS
Localização
Afinidade pela
Nome Locais de expressão
Glicose
GLUT 1 Rede vascular cerebral, hemácias e todos os tecidos Alta (Km=1mmol/l)
Afinidade pela
Nome Locais de expressão
Glicose
SGLT 1 Duodeno, jejuno, rins (Segmento S2 e S3 do TCP) Alta (Km=0,8 mmol/l)
252
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4 Glicose
253
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Os Tecidos Sensíveis à Insulina
➢São chamados de tecidos sensíveis à insulina aqueles que são capazes, sob
estímulo hormonal insulínico, de aumentar aguda e intensamente a sua
capacidade de transportar glicose. Esses tecidos, tecido adiposo branco e
marrom, musculatura esquelética e cardíaca, expressam além da proteína
GLUT1 uma isoforma específica, o GLUT4, cuja distribuição celular em
condições basais, isto é, na ausência de estímulo insulínico, é cerca de
apenas 10% presente em membrana plasmática e 90% presentes em
membranas microssomais que constituem pequenas vesículas intracelulares.
Ou seja, um tecido insulino-dependente, é aquele que é capaz de translocar o
GLUT 4 em resposta a insulina.
254
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Membrana
Plasmática
Insulina
receptor
Vesículas com GLUT4
Cascata de sinais intracelulares
intracelulares
Insulina
255
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Translocação do GLUT 4
Marcação Fluorescente do GLUT4 em adipócitos
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
GLUT 4
Endocitose do GLUT4
257
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Carboidratos
➢ Captação e metabolismo da glicose pelo músculo
❖ Aumenta os transportadores membranares para glicose (GLUT 4)
❖ Oxidação da glicose (Glicólise)
❖ Induz a síntese de glicogênio muscular (Glicogênese) DIMINUI A GLICEMIA
➢ Captação, armazenamento e uso de glicose pelo fígado
❖ Aumenta os transportadores membranares para glicose (GLUT 4)
❖ Aumento da atividade da glicoquinase
❖ Induz a síntese de glicogênio hepático
❖ Inibição da produção de glicose (pela glicogenólise e gliconeogênese)
➢ Conversão da glicose em excesso e inibição da gliconeogênese pelo fígado
❖ Conversão em glicogênio ou triglicerídeos
❖ Aumento das enzimas glicogênio sintetase
❖ Diminuição da disponibilidade de substratos gliconeogênicos
➢ Metabolismo dos carboidratos em outras células
❖ Facilita a entrada de glicose nas células adiposas fornecendo a porção glicerol da
molécula de triglicerídeos
258
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Carboidratos
Mecanismos
➢ No Fígado
❖ Inibe a Fosforilase Hepática
❖ Inibe a Glicose Fosfatase
❖ Estimula Glicoquinase
❖ Estimula a Fosfofrutoquinase e a Glicogênio sintetase
❖ Excesso ➔ Piruvato → Acetil-CoA → Ac. Graxos → T.G
❖ Inibição da Gliconeogênese
➢ No Tecido Adiposo
❖ Ativa a Lipoproteína Lipase (capilares do tecido adiposo)
❖ Inativa a Lipase Sensível a Hormônio
❖ Estimula Glicoquinase
❖ Aumenta a permeabilidade à glicose ➔ Glicose ➔ α-glicerofosfato
259
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo dos Lipídios
➢ Promove síntese e armazenamento da gordura
❖ Aumenta a utilização da glicose como fonte de energia competindo com a
utilização das gorduras
❖ Promove a síntese de ácidos graxos nas células adiposas
❖ Inibe a lipase hormônio sensível
✓ Evita o aparecimento de ácidos graxos livres no sangue
✓ Inibe a utilização de gordura como fonte energética
AUMENTA A ADIPOSIDADE
260
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Metabolismo das Proteínas
➢ Síntese e armazenamento das proteínas
❖ Transporte de aminoácidos pra o interior das células
❖ (Val., Leu., isoleu., tirosina e fenilalanina)
❖ Aumenta a transcrição gênica – formação de RNAm de enzimas importantes para
o armazenamento dos carboidratos, gorduras e proteínas
❖ Sinergismo com o hormônio do crescimento
❖ Inibição do catabolismo das proteínas
❖ Deprime a gliconeogênese - fígado
AUMENTA O ANABOLISMO E
DIMINUI O CATABOLISMO DAS PROTEÍNAS
261
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA
AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismos Gerais
262
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
PRECISAMOS FALAR SOBRE O GLUCAGON
263
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
S ÍNTESE
Proglucagon
Proglucagon
Células α
das ilhotas Processamento Células L Intestinais
pancreáticas Primário do íleo
+ + + + +
GRPP Glucagon Principal fragmento Glicentina GLP-1 IP-2 GLP-2
de proglucagon
264
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
GLP-1
265
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
S ÍNTESE E S ECREÇÃO
Células α
P
NFATp Enhancers (ativadores da expressão gênica)
CREB IRE HNF-3β da região promotora do gene de glucagon
CRE G3 G2 G4 G1
266
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON S ÍNTESE E S ECREÇÃO
➢ Acondicionado em grânulos secretórios
➢ Células intestinais – pró-glucagon – peptídeos semelhantes ao glucagon
Hipoglicemia Hiperglicemia
267
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON R EGULAÇÃO DA S ECREÇÃO
➢ Regulação da secreção
❑ Principal estímulo para a sua secreção é a baixa glicemia
✓ Hipoglicemia aumenta 2 a 4 vezes os níveis plasmáticos de glucagon
✓ Hiperglicemia diminui em 50% a sua secreção
268
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Ações no Fígado
➢ Aumenta glicogenólise (Fosforilase do glicogênio)
➢ Inibe a sintase do glicogênio
➢ Estimula gliconeogênese (inibe a fosfofrutoquinase)
➢ Aumenta captação de aminoácidos
➢ Inibe glicólise
➢ Aumenta mobilização de AG.
Ações sobre o Metabolismo
➢ Hormônio hiperglicêmico
❖ Aumenta a glicogenólise no fígado
❖ Aumenta a gliconeogênese
➢ Outros efeitos – níveis elevados
❖ Potencializa a força do coração (Efeito via PKA)
❖ Aumenta o fluxo sanguíneo em alguns tecidos (rins)
❖ Ativa lipase das células adiposas
❖ Inibe a secreção ácida gástrica
269
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
G LUCAGON AÇÕES F ISIOLÓGICAS
Mecanismos Gerais
270
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLUCAGON
I NSULINA E G LUCAGON APÓS UMA R EFEIÇÃO R ICA EM C ARBOIDRATOS
330
Refeição
Glucose
300
270
240
110
80
150 Resposta de insulina deprimida/retardada
120
(µU/ml)
Insulina
90
60
30
0
140
130
Glucagon
(µµg/ml)
271
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
S OMATOSTATINA S ÍNTESE E S ECREÇÃO
➢ Células delta
➢ Meia-vida extremamente curta
➢ Secreção regulada por fatores relacionados a ingestão de
alimentos
❑ Aumento da glicose no sangue
❑ Aminoácidos aumentados
❑ Aumento de ácidos graxos
❑ Concentração aumentada de vários hormônios do
❑ TGI em reposta a ingestão de alimentos
272
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
S OMATOSTATINA AÇÕES F ISIOLÓGICAS
➢ Atua localmente nas ilhotas deprimindo a secreção de insulina
e glucagon
➢ Diminui a motilidade do estômago, duodeno e vesícula biliar
➢ Diminui a secreção absorção pelo TGI
Prolonga o período de tempo durante o qual os nutrientes são assimilados para o sangue
Diminui a utilização dos nutrientes absorvidos pelos tecidos impedindo a rápida utilização
Tornando o alimento disponível por um maior período de tempo
273
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
I NTER -R ELAÇÕES
Influxo de glicose
Influxo de aminoácidos
- Somatostatina +
- -
-
Insulina Glucagon Amilina
+
+
Uso e estocagem de glicose Produção de glicose
Anabolismo de aminoácidos Catabolismo de aminoácidos
274
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLICOSE – DINÂMICA NO NÉFRON
275
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
GLICOSE – DINÂMICA NO NÉFRON
Carga filtrada, reabsorção ou excreção de glicose (mg/min)
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
HORMÔNIOS
DA PARATIREOIDE
277
METABOLISMO DO CÁLCIO
Ingestão de cálcio
1000 mg/dia
PTH
Reabsorção
Calcitonina 500 mg/dia
CÁLCIO
Absorção
300 mg/dia EXTRACELULAR
Incorporação
Filtração
Secreção 500 mg/dia
10.000 mg/dia
100 mg/dia
Absorção
9.800 mg/dia
Fezes
800 mg/dia
Urina
200 mg/dia
278
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
O S T ECIDOS ALVOS DOS H ORMÔNIOS C ALCIOTRÓPICOS
HOMEOSTASE DE
SSO CÁLCIO A homeostase de cálcio é
regulada pela transferência
de cálcio entre o sangue e os
Formação
três maiores órgãos alvos
Secreção
Reabsorção Absorção
SANGUE
Filtração
Reabsorção
279
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO
➢ Intracelular: 10-7 M
❖ Livre: 0,2 mg
❖ Pode aumentar de 10 a 100x
✓ Potencial de ação
✓ Contração
✓ Motilidade
✓ Rearranjos do citoesqueleto
✓ Divisão celular
✓ Secreção
✓ Atividade enzimática
❖ Fonte: extracelular ou reservatório intracelular
❖ Reservatórios: Retículo, Mitocôndria, Memb. Plasmática
➢ Extracelular 10-3 M (1g)
280
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO D ISTRIBUIÇÃO NO S ANGUE
Ionizado Ligado a proteínas Complexado
14
12
[Ca ], mg/dL
10
8
++
6
4
Ca+2 Total
2
10 mg/dl
0
Normal Hipoproteinemia
281
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO D ISTRIBUIÇÃO NO S ANGUE
Acidemia Alcalemia
H+ H+
H+ Ca+2
H+ Albumina Ca+2
Albumina
Ca+2 Ca+2
Ca+2 Ca+2
282
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Passivo A Via Paracelular
Lúmen Interstício
283
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo A Via Transcelular
Ca++ ATP
Ca++ CM
Ca++ CB
Ca++
ATP
Ca++ CM
Ca++ CB
284
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D
1,25(OH)2D3
Ca++ ATP
Ca++ CM
Ca++ CB
Ca++
ATP
Ca++ CM
Ca++ CB
285
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D
Ca++ ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB
Ca++
ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB
286
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
ABSORÇÃO I NTESTINAL DE C ÁLCIO
Transporte Ativo
Papel da Vitamina D
Ca++ ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB
Ca++
ATP
Ca++ CM
ATP
Ca++ CB
287
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
DISTAL
~5 %
~2 %
288
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Túbulo Contorcido Proximal
289
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Segmento Ascendente Espesso da Alça de Henle
ATPase
+ -
290
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EABSORÇÃO R ENAL DE C ÁLCIO
Túbulo Contorcido Distal
Vit D
PTH
ATP
+
TRPV5
Na+
ATP
Cl-
PTH Na+
Na+
PO4 -
291
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
F OSFATO
➢Importância Fisiológica do Fosfato
❖Componentes intermediários do metabolismo
❖de carboidratos, lipídios e proteínas
❖ATP e fosfocreatina
❖Co-fator NAD, NADP
❖AMPc e IP3
❖DNA e RNA
❖Ossos e dentes (85%)
292
METABOLISMO DO FOSFATO
Ingestão de fósforo
800 a 1400 mg/dia
PTH
Incorporação
350 mg/dia
FÓSFORO
Absorção
1100 mg/dia EXTRACELULAR
Reabsorção
Filtração 350 mg/dia
Secreção 7.000 mg/dia
200 mg/dia
Absorção
6.200 mg/dia
Fezes
300 mg/dia
Urina
800 mg/dia
293
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ÁLCIO
➢ Sensor de cálcio
❖ Receptor presente nas membranas celulares de:
✓ Céls produtoras da Vitamina D Cálcio
Núcleo Inibição da
Secreção
de PTH
Reduz a síntese
de PTH
Paratireoide
294
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
P ARATORMÔNIO (PTH)
Paratireóides
Paratormônio
(PTH)
295
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
P ARATORMÔNIO (PTH)
➢ Ações
❖ Aumenta níveis plasmáticos de cálcio e diminui de fosfato
❖ Estimula reabsorção óssea
❖ Estimula reabsorção de cálcio pelos rins
❖ Inibe reabsorção de fosfato nos rins
❖ Estimula a atividade da 1-alfa-hidroxilase nos rins
❖ Estimula síntese de 1,25-(OH)2-D3 – Absorção intestinal de cálcio
PTH
osteoclasto
osteoblasto
Osso
O PTH age sobre os osteoblastos, que possuem um receptor específico para esse
hormônio, fazendo-os emitir aos osteoclastos a informação de que é necessário
iniciar o processo de reabsorção
296
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
Produção
297
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
Produção
Expressão Gênica das
Hidroxilases Renais
298
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D E PTH
Ações
299
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
V ITAMINA D (C ALCITRIOL )
➢ Metabolização para ativação
➢ Ação semelhante a dos esteróides
➢ Fontes:
❖ Dieta (Vitamina D2 e D3)
❖ Através da irradiação da pele
➢ Excreção biliar e reciclagem enterohepática
➢ Ações básicas:
❖ Absorção no TGI de Cálcio e Fosfato
❖ Reabsorção óssea
❖ Mineralização óssea
➢ Efeito primário: aumenta absorção de cálcio no intestino
❖ Aumento dos canais e bombas de cálcio na membrana apical e basolateral
❖ Calbindina
➢ Efeito primário: aumenta absorção de cálcio no intestino
❖ Osteoblastos – receptores – sinalização parácrina – ativação dos osteoclastos
– reabsorção óssea e também estimula a mineralização
300
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
PTH E C ALCITONINA
Ações
301
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C ALCITONINA
➢ Ações
❖ Sintetizada e secretada pelas células parafoliculares ou C da
glândula tireoide
❖ Diminui [cálcio] plasmático
❖ Secreção estimulada por aumento do cálcio
❖ Antagoniza PTH com relação ao cálcio
❖ Mesmo efeito com relação ao fosfato
❖ Inibe reabsorção óssea
❖ Inibe os osteoclastos – via AMPc
302
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Matriz Extracelular (MEC) Mineralizada
(Fibras de colágeno tipo I + SFA + minerais de Ca2+)
Células
303
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Fibra de
Colágeno
Cristais de HA
Célula-tronco
Mesenquimal
Osteoblastos
304
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Matriz Extracelular (MEC) Mineralizada
305
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Ósteons
●
Unidade fundamental do osso compacto.
●
Composto por lamelas concêntricas de tecido
ósseo compacto que cercam um canal de
Havers central.
●
O canal de Havers contém o suprimento de
sangue e fibras nervosas.
306
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células
Osteogênica/Osteoprogenitora
Osteócito
307
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteoblastos
Osteoblastos
iniciam a
formação óssea
Osteoblastos Osteoclasto
Formação de
osso novo Reabsorção óssea
Osteócito
308
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteócitos
osteócitos
monitoram estresse
mecânico ósseo
Osteoblastos Osteoclasto
Formação de
osso novo Reabsorção óssea
Osteócito
309
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
Células Osteoclastos
osteoclastos
reabsorvem osso
Osteoblastos Osteoclasto
Formação de
osso novo Reabsorção óssea
Osteócito
310
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STRUTURA Ó SSEA C OMPOSIÇÃO
ósteons
Osso trabecular
Osso cortical
Epifise
Cavidade medular
endósteo
periósteo
Vasos
endósteo
periósteo
Osso trabecular
Epifise ósteons
Canais Haversianos
Osso cortical
311
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
TURNOVER
Neoformação Reabsorção
➢ Estado fisiológico
Níveis séricos de Cálcio.
➢ Ação hormonal
Hormônio da Paratireoide (PTH) e Calcitonina.
➢ Necessidade de Reparação
Lesões e traumas.
312
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Osso “Normal”
Trabécula óssea
Medula óssea
313
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Reabsorvendo o Osso Antigo
Forças Mecânicas/hormônios Mobilizam os Osteoclastos
Osteoclastos
Trabécula óssea
Estímulo mecânico
Medula óssea
314
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Reabsorvendo o Osso Antigo
Osteoclastos “Digerindo” a Matriz Óssea Antiga
Osteoclastos
P
Medula óssea
315
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Reabsorção Óssea Fim da Reabsorção
Mobilização dos Osteoblastos
Osteoclastos
Osteoblastos
Trabécula óssea
Medula óssea
316
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Substituindo o Osso Antigo
Formação da Matriz Osteóide
Osteoclastos
Osteoblastos
Trabécula óssea
Medula óssea
317
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Substituindo o Osso Antigo
Início da Mineralização da Matriz Recém-Formada
Osteoclastos
Osteoblastos
Trabécula
Trabécula ó
óssea
Matriz osteóide
Mineralização da matriz
osteóide
Medula óssea
318
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Fim da Mineralização
Mineralização da Matriz Osteóide e Preenchimento da Lacuna
Osteoblastos
Matriz osteóide
Trabécula óssea
Medula óssea
319
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Mineralização Óssea Fim da Mineralização
Tecido Ósseo Renovado
Medula óssea
320
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Regulação da Atividade Osteoclástica
CFU-M
RANKL
OPG
Osteoclasto
RANK Pré-Fusão
Inibição da OPG
Osteoclasto
Fatores de Crescimento
Multinucleado
Hormônios
Citocinas
Osteoclasto
Maduro
Linhagem
Osteoblástica Atividade
Osteoclástica OSSO
321
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
Regulação da Atividade Osteoclástica
322
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
E STÁGIOS DE O SSIFICAÇÃO E NDOCONDRAL
➢ É a formação de osso por modificação e utilização da cartilagem hialina como
molde, a partir da diferenciação de células mesodérmicas em células produtoras
de cartilagem (condrócitos). Centro de Cartilagem
ossificação articular
Vaso secundária
Deterioração sanguíneo Osso
da matriz da epifisário esponjoso
Cartilagem cartilagem
hialina
Cartilagem
Formação da placa
de osso epifisária
Centro de esponjoso Cavidade
Ossificação
Medular
Primária
Colar
Vaso
Perióesteo
sanguíneo
do broto
periosteal
1
2
Formação
do colar Cavitação da
3 4
perióesteo cartilagem
em torno da hialina dentro Invasão das A formação da cavidade
5
cartilage do molde de cavidades medular como ossificação
cartilagem continua; aparecimento A ossificação da epífise;
hialina internas pelo
de centros de ossificação quando concluído, a
broto periosteal e
secundárias na epífise em cartilagem hialina
formação de
preparação para a fase 5. permanece apenas nas
osso esponjoso.
placas epifisárias e
cartilagens articulares
323
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C OMPARAÇÃO
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
C OMPARAÇÃO
325
HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE
METABOLISMO ÓSTEO-MINERAL
A R EMODELAÇÃO Ó SSEA
326
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
AMINOÁCIDOS E
NEUROTRANSMISSORES
327
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
328
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
Dopamina Noradrenalina Serotonina
GABA Glutamato
Acetilcolina
Histamina
Inibição Geral
Excitação Geral
Cognição
Peptídeos Opióides
Fome
Movimento
Alerta
Controle da Dor
329
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
330
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
CATECOLAMINAS
E STRUTURA
HO
H
H H
HO
H NH2
H H
H H
CATECOL AMINA
DI - HIROXI - BENZENO ETIL - AMINA
CATECOL AMINA
331
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
332
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
S ÍNTESE DE N ORADRENALINA
Tirosina
T IROSINA H IDROXILASE
DOPA
DO P A D ESCARBOXILASE
Dopamina
DOPAMINA - H IDROXILASE
Noradrenalina Adrenalina
333
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
R ECEPTORES ADRENÉRGICOS
Estrutura e Tipos
α1 G αq α2 G αi/0 β G αs
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA NORADRENÉRGICO
R ECEPTORES ADRENÉRGICOS
335
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
336
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
S ÍNTESE DE D OPAMINA
Tirosina
T IROSINA H IDROXILASE
DOPA
DO P A D ESCARBOXILASE
Dopamina
337
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS
338
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS
Família do D1
AC
as
+
AMPc
Fosforilação de PKA
vários substratos Transcrição gênica
PO3 PO3
CREB
DNA
339
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA DOPAMINÉRGICO
R ECEPTORES D OPAMINÉRGICOS
Família do D2
AC
K+ +
ai/o
- AMPc
Fosforilação de PKA
Transcrição gênica
vários substratos
PO3 PO3
CREB
DNA
340
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
341
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
S ÍNTESE DE ACETILCOLINA
CAT
Acetato Colina
Colina
Acetil-Transferase
Acetil Colina
342
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
M ETABOLISMO DA ACETILCOLINA
Colina Acetato
Acetil Colina
Hidrólise rápida
(microsegundos)
Sítio
Acil Sítio
Sítio
Catalítico Aniônico
Acetilcolinesterase (AChE) (Colina)
AChE
Acetil Colina
Acetato Colina
343
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Nicotina
Nicotínicos
Ionotrópicos
Muscarina
Muscarínicos
Metabotrópicos
344
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Nicotínicos (nAChRs)
N n/N m
Sódio
Acetilcolina
Nicotina
nAChR nAChR
Fechado Aberto ACh
345
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Nicotínicos (nAChRs) Tipos
N1 N2
ou ou
Nn Nm
Músculo
SNC Medula Ganglionar Esquelético
Adrenal
346
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Muscarínics (mAChRs) Tipos
M 1 /M 3 /M 5 G αq ACh
Muscarina
PLC
Proteína Gq Fosfolipase C
M 2 /M 4 G αi/0 ACh
Proteína Gi
347
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Muscarínics (mAChRs) Locais
M 1 /M 3 /M 5 G αq
M 2 /M 4 G αi/0
348
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA COLINÉRGICO
R ECEPTORES C OLINÉRGICOS
Características Via de
Tipo Localização
estruturais Transdução
SNC, pós-gangliores, pré- 7 seg. - proteínas
M1 “neuronal” IP3, DAG
sinápticos Gq
349
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
350
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
S ÍNTESE DA S EROTONINA
351
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
R ECEPTORES S EROTONINÉRGICOS
Estrutura e Tipos
352
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
R ECEPTORES S EROTONINÉRGICOS
353
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
Neocórtex
Núcleos da Base
Tálamo
Hipotálamo
Substância
Núcleo Túberomamilar Núcleos colinérgicos e
Negra
do hipotálamo monoaminérgicos do SARA
354
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
S ÍNTESE DA H ISTAMINA
Histidina
Histidina
Descarboxilase
Histamina
355
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
R ECEPTORES DE H ISTAMINA
Estrutura e Tipos
H1 G αq H2 G αs H3 G αi/0 H4 G αi/0
356
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA HISTAMINÉRGICO
R ECEPTORES DE H ISTAMINA
357
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRTICO
Estriado
Nucleus
accumbens
Tálamo
Centros de
neurotransmissores
do tronco encefálico
358
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
S ÍNTESE DE G LUTAMATO
359
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
R ECEPTORES G LUTAMATÉRGICOS
Grupo 3 G αi/o
Grupo 2 G αi/o
Grupo 1 G αq
360
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GLUTAMATÉRGICO
R ECEPTORES G LUTAMATÉRGICOS
361
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
S ÍNTESE DE GABA
Glutamato
Glutamato
Descarboxilase
GAD
362
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA
Ionotrópicos Metabotrópicos
363
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA R ECEPTOR GABA A
H2N COOH
GABA
364
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA GABAÉRGICO
R ECEPTORES DE GABA R ECEPTOR GABA A
Isoformas e Distribuições
Subunidades α 1-6 Subunidades β 1-3 Subunidades γ 1-3 Subunidades δ, ε, π, θ e ρ (1-3)
α1 α2/3 α4/6
β2 β2 β3 β3 β2/3 β2/3
α1 γ2 α2/3 γ2 α4/6 δ
➢ Mais Abundante ➢ Cérebro Anterior e ➢ Tálamo, Hipocampo e
➢ Inibição Fásica Medula Cerebelo
➢ Hipnótico ➢ Inibição Fásica ➢ Inibição Tônica
➢ Sedação ➢ Ansiolítico ➢ Levemente Hipnótico
➢ Anticonvulsivante ➢ Relaxante Muscular e Sedativo
➢ Sináptico ➢ Sináptico ➢ Extrassináptico
➢ Sensível aos BZs ➢ Sensível aos BZs ➢ Insensível aos BZs
365
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
SISTEMA OREXINÉRGICO
O REXINAS /H IPOCRETINAS
366
AMINOÁCIDOS E NEUROTRANSMISSORES
367
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
M ECANISMO B ÁSICO DA I NDUÇÃO DA V IGÍLIA
368
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
M ECANISMO B ÁSICO DA I NDUÇÃO DO S ONO
369
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
SARA – O S ISTEMA ATIVADOR R ETICULAR ASCENDENTE
Formação Reticular
Receptores α1
Receptores M1
Receptores H1
370
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS GABA
Glutamato
SA
Núcleo POVL
SSADH
GAD
do Hipotálamo
GHB SS
GABA-T
GABA
GABA
Inibição
GABAT
Núcleo TM
GABAA do Hipotálamo
β α
β
γ
α
371
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS H ISTAMINA
Núcleo TM
do Hipotálamo
Histamina
Ativação
Córtex
Cerebral
372
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
N EUROTRANSMISSORES E NVOLVIDOS ADENOSINA
Astrócitos e
Neurônios do PB
Neurônio
Purinérgico
Adenosina
Vesícula
Neurotransmissores
Inibição
Núcleo TM
ATP do Hipotálamo
Núcleo TM
do Hipotálamo
Impedidos de
ADP
AMP
promover
Ectonucleotidases
à vigília
ATP
Receptor Adenosina
P2Y
Receptores P1
Receptor (A1, A2 e A3)
P2X
373
MELATONINA
NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO
374
MELATONINA
GLÂNDULA PINEAL
Melatonina
375
MELATONINA
LIBERAÇÃO
P ADRÃO
376
MELATONINA
LIBERAÇÃO
M ECANISMO
377
MELATONINA
METABOLISMO
378
MELATONINA
METABOLISMO
S INALIZAÇÃO
379
MELATONINA
RECEPTORES
Nucleares Membrana
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA
➢ Dificuldades em iniciar (Insônia Inicial) ou manter o sono (Insônia intermediária ou
terminal) ou um sono que não é reparador, ou qualquer combinação entre eles. Com
ocorrência de pelo menos 3x por semana por um período mínimo de um mês.
Insônia
Aguda Crônica
➢2-3 Semanas ➢+ de 3 Semanas
➢Estresse Emocional ➢Ansiedade
➢Jet Lag ➢Depressão
➢Mudanças na Rotina ➢Dor
➢Drogas
381
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA ATIVAÇÃO N OTURNA E XCESSIVA
Benzodiazepínicos
Outros MAPs do GABAA
Antagonistas de H1
Antagonistas de 5HT 2A/2C
382
MELATONINA
ESPECTRO DA ATIVAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA
I NSÔNIA ATIVAÇÃO D IURNA D EFICIENTE
Estimulantes
Modafinila
Cafeína
383
MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
O ATRASO DE F ASE
A depressão causa defasagem de fase nos ritmos circadianos do ciclo sono/vigília. Os ritmos circadianos descrevem eventos que ocorrem em um ciclo de 24
h. Muitos sistemas biológicos obedecem a um ritmo circadiano; em particular, os ritmos circadianos são fundamentais para a regulação do ciclo sono/vigília.
Nos pacientes com depressão, o ritmo circadiano frequentemente apresenta um “atraso de fase”, o que significa que, como o estado de vigília não é
estimulado pela manhã, esses pacientes tendem a dormir mais tarde. Eles também têm dificuldade em adormecer à noite, o que acentua a sensação de
sonolência durante o dia.
384
MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
P ARÂMETROS F ISIOLÓGICOS DO C ICLO C IRCADIANO E D EPRESSÃO
Temperatura
Corporal (ºC)
Cortisol
(ng/ml)
Melatonina
(pg/ml)
385
MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
C ICLO CIRCADIANO E M ELATONINA
Melatonina
NSQ
NSQ
Trato Glândula Glândula
retino-hipotalâmico Pineal Trato Pineal
retino-hipotalâmico
Embora vários fatores afetem a configuração dos ritmos circadianos, a luz é o mais poderoso sincronizador. Quando a luz atravessa o olho, ela é transmitida
pelo trato retino- hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático (ou NSQ) dentro do hipotálamo. Por sua vez, o NSQ envia um sinal à glândula pineal para
interromper a produção de melatonina. Durante as horas de escuridão, não há estímulo do trato retino- hipotalâmico para o núcleo supraquiasmático (NSQ)
dentro do hipotálamo. Dessa maneira, a escuridão envia um sinal à glândula pineal para produzir melatonina. Por sua vez, a melatonina pode atuar sobre o
NSQ para reajustar os ritmos circadianos.
386
MELATONINA
SONO E DEPRESSÃO
M ELATONINA E D EPRESSÃO
Sono e Depressão, parte 3. Nos pacientes com depressão, os ritmos circadianos costumam apresentar “atraso de fase”, o que significa que, como o estado de
vigília não é promovido pela manhã, esses pacientes tendem a dormir mais tarde. Eles também têm dificuldade em adormecer à noite, o que aumenta ainda
mais a sensação de sonolência durante o dia. O atraso de fase observado na depressão pode estar relacionado com o fato de que, mesmo no escuro, parece
haver falta de produção de melatonina no cérebro de pacientes com depressão
387
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
REGULAÇÃO DO
METABOLISMO
INTERMEDIÁRIO
388
Lipogênese Lipólise
Glicogênese Glicogenólise
389
+
Síntese líquida
Glicose Glicogênio de glicogênio
-
Metabolismo no estado alimentado sob influência da insulina.
- Síntese líquida
Glicose Glicogênio de glicose
+
Metabolismo no estado de jejum sob influência da adrenalina.
390
391
392
393
GLUT2
➢ Isoforma do GLUT de alta capacidade.
➢ Permite difusão rápida e abundante de glicose (iguala a concentração do sangue).
Hexoquinase IV (Glicoquinase)
➢ Isoforma da Hexoquinase com alto Km, ou seja, com baixa afinidade porém maior
capacidade.
➢ Essa alta capacidade permite aos hepatócitos continuar fosforilando a glicose quando
sua concentração se eleva muito acima dos níveis que sobrecarregariam outras
hexocinases
➢ Já a baixa afinidade garante que a fosforilação da glicose nos hepatócitos seja mínima
quando a concentração do açúcar é baixa, prevenindo seu consumo via glicólise pelo
fígado, como combustível. Isso poupa glicose para outros tecidos.
394
8) Fosforilação Oxidativa.
395
5) O excesso de Acetil-CoA é
convertido em corpos cetônicos.
396
397
398
399
400
401
Enzimas-chave da gliconeogênese
402
403
404
405
Piruvato
406
Controle da síntese de
glicogênio no músculo, a
partir da glicose
sanguínea. A insulina
afeta três das cinco etapas
desta via, mas é o efeito
sobre o transporte e sobre
a atividade da hexocinase
que aumenta o fluxo para
o glicogênio e não a
mudança na atividade da
glicogênio-sintase.
407
408
409
410
411
412
➢ Sensor de Glicose
413
414
415
Lactato
Sanguíneo Fígado
Lactato Glicose
ATP
ATP usado na síntese de glicose
Sangue
(gliconeogênese) durante a recuperação.
416
Secreção de Insulina
Oxidação de ácidos graxos
Captação de glicose Fígado
Glicólise Tecido adiposo
417
418
1) Glucagon se liga no
receptor
2) Ativa a AC e PKA
4) A PKA fosforila as
Perilipinas
5) A CGI se solta da
perilipina e ativa a
ATGL
7) Perilipina se junta
com a LHS e ativa
mais e hidrolisa DAG
em MAG
8) A MGL hidrolisa os
MAGs e os libera
419
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
DESTINOS DA ACETIL-C O A
420
Os ácidos graxos com comprimento de cadeia maior que 14 carbonos não conseguem
entrar na mitocôndria sozinhos, eles precisam ser transportados. Esse transporte
consiste em 3 passos: 1) Serem ativados a Acil-CoA Graxos, pelas Acil-CoA Sintetases;
2) A enzima CAT 1, faz o Acil-CoA doar seu grupo Acil para a carnitina, formando um
éster de ácido graxo-carnitina que aí pode atravessar a membrana interna pelo
transportador de Acil-Carnitina/Carnitina; 3) O grupo acil-graxo é “devolvido” a CoA pela
CAT 2, liberando assim Acil-CoA graxo e carnitina na matriz mitocondrial, a carnitina
retorna para o espaço intermembranas pelo mesmo transportador.
421
Acil-CoA
422
423
O Acetil-CoA produzido na
mitocôndria não pode passar
livremente através da sua
membrana. Assim, ele é
transformado em citrato, o
citrato sai da mitocôndria,
sofre a ação da citrato-liase e
gera oxalacetato e Acetil-CoA.
O Acetil-CoA vai ser
condensado em AG.
424
425
426
427
Quando a dieta disponibiliza uma fonte imediata de carboidratos como combustível, a β-oxidação
dos ácidos graxos é desnecessária, sendo, portanto, desativada. Duas enzimas são essenciais na
coordenação do metabolismo dos ácidos graxos: a acetil-CoA-carboxilase (ACC), primeira enzima
na síntese dos ácidos graxos, e a carnitina-aciltransferase I, que limita o transporte de ácidos
graxos para dentro da matriz mitocondrial para a β-oxidação. Notem, que o primeiro produto
comprometido com a síntese de AG, o Malonil-CoA, inibie a CAT, impedindo as duas vias de
funcionarem plenamente juntas.
428
429
430
431
432
433
434
período pós-prandial
glucagon
cortisol / GH insulina
adrenalina
glicogênese
25% fígado glicólise
lipogênese
glicose
90% glicogênese
músculo
glicólise
75% anabolismo proteico
10%
cérebro / outros tecidos
435
436
AGEs
437
período de jejum
glucagon/
hemácia cortisol / GH insulina
adrenalina
fígado
glicogenólise (80%-85%)
gliconeogênese (15%-20%)
438
439
440
441
90
Contribuição com a glicose plasmática (%)
80
70
60
50
40
30
20
Glicogenólise
10 Gliconeogênese
5 10 15 20 25 30 35 40 45 60 +65
Tempo (Horas)
442
Aumento da
Massa Magra
Aumento da
Massa Gorda
Diminuição da
Massa Gorda
e Magra
443
HIPOGLICEMIA
insulina
glucagon + glicogenólise
adrenalina hepática / muscular
glucagon
cortisol / GH cortisol +
adrenalina gliconeogênese
glucagon
GH + antagonizam
cortisol ação insulínica
444
445
446
447
448
449
450
451
METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA
A DINÂMICA
METABÓLICA
O TECIDO ADIPOSO E A
FUNÇÃO ENDÓCRINA DO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
452
METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA
O TECIDO ADIPOSO
453
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO
TECIDO ADIPOSO
TA TA TA TA
BRANCO BEGE MARROM RÒSEO
De dissipação de Energia
TAB TAB
subcutâneo Visceral
454
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO Branco Marrom
Morfologia
Gotas lipídicas
Núcleo Róseo
Bege
Grânulos de proteínas
do leite
Mitocôndria
455
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO Distribuição da Gordura Marrom Distribuição da Gordura Branca
Localização
Subcutânea
Cervical Cranial
Facial
Supraclavicular
Outros Sítios
Paravertebral Retro-orbital
Regiões Periarticulares
Medula Óssea
Intramuscular
Pericárdica
Interescapular
Intra-Abdominal
Omental
Retroperitoneal
Visceral
Abdominal
Glútea
456
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C LASSIFICAÇÃO
Localização
457
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO
Branco
Adipócitos
Leptina IL-10 Macrófagos
Adiponectina Adipsina IP10 TGF-β
FIAF Resistina IL-6 MCP1 IL-1
Vaspina RBP4 PAI1 TNF-α
Visfatina RAS
Apelina
Pré-Adipócitos
Cels do Estroma Pref-1
Omentina Inflamação
IL-8 Resistência à Insulina
Ingestão de Alimento Intolerância à Glicose
Oxidação de AGs Hipertrigliceridemia
Sensibilidade à Insulina TA Branco Aterosclerose
458
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO
Marrom Neurônios e ?
Leucócitos
?
Orexina
Noradrenalina Bmp7
RA-β3 Oxr1
Peptídeos
Natriuréticos BmprII
Fgf21
Coração RPN
Fgfr
T3
Fígado
T4
Bmpr
VEGFR2
Alk7
Bmp8b
Receptor
de Irisina
VEGF
Tireóide Irisina
Sangue Músculo
459
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
F UNÇÕES G ERAIS
Cérebro
Fígado Coordena sinais
para a regulação da
Proteção da esteatose saciedade e do
hepática e da gasto energético
sensibilidade à insulina
Pâncreas
Coração Previne a deposição
Proteção contra a deposição de lipídeos no
de gordura intramiocárdica e pâncreas exócrino e a
disfunção dos cardiomiócitos disfunção das células β
460
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
ADIPOCINAS L EPTINA
461
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
462
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Do TA para o SNC
463
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Integração Hipotalâmica
464
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
Do SNC para o TA
465
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
I NTERAÇÃO COM O SNC
466
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
T ECIDO ADIPOSO B RANCO X B EGE /M ARROM
467
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO
468
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO
Diferencia- Remodela-
ção de pré- mento da
adipócitos MEC
469
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO
O Adipócito Estressado
470
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
O TAB NA P ERDA DE P ESO
471
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL
Fígado
Intestino
Lipólise
Remanescentes
dos Quilomícrons
Tecido
Adiposo
Quilomícron
Músculo
472
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL
Deposição de Gordura
Armazenamento sem Comprometimento
Normal Hiperplasia Metabólico Substancial
Deposição Lipídica
Ectópica Deposição de Gordura
com Comprometimento
Armazenamento Disfunção do Metabólico Substancial
Tecido Adiposo
Prejudicial
473
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
P ADRÃO DE ARMAZENAMENTO G ORDURAL
Reguladores da Adipogênese
474
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
O P APEL DAS L IPASES
A Lipase Lipoproteica
475
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
O P APEL DAS L IPASES
A Lipase Hormônios Sensível e as Perilipinas
Citoplasma
Glicerol Glicerol
AG AG
AG
AG AG
AG
AG
TAG TAG
Hipótese 1 Hipótese 2
Condição
Basal Gotícula Lipídica Condição Estimulada
476
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
M OBILIZAÇÃO DE T RIGLICERÍDEOS DO T ECIDO ADIPOSO
1) Glucagon se liga no
receptor
2) Ativa a AC e PKA
4) A PKA fosforila as
Perilipinas
5) A CGI se solta da
perilipina e ativa a
ATGL
7) Perilipina se junta
com a LHS e ativa
mais e hidrolisa DAG
em MAG
8) A MGL hidrolisa os
MAGs e os libera
477
O TECIDO ADIPOSO
A OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS
O T RANSPORTE DE AG PARA M ITOCÔNDRIA
O Papel da Carnitina
Os ácidos graxos com comprimento de cadeia maior que 14 carbonos não conseguem
entrar na mitocôndria sozinhos, eles precisam ser transportados. Esse transporte
consiste em 3 passos: 1) Serem ativados a Acil-CoA Graxos, pelas Acil-CoA Sintetases;
2) A enzima CAT 1, faz o Acil-CoA doar seu grupo Acil para a carnitina, formando um
éster de ácido graxo-carnitina que aí pode atravessar a membrana interna pelo
transportador de Acil-Carnitina/Carnitina; 3) O grupo acil-graxo é “devolvido” a CoA pela
CAT 2, liberando assim Acil-CoA graxo e carnitina na matriz mitocondrial, a carnitina
retorna para o espaço intermembranas pelo mesmo transportador.
478
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
DESTINOS DA ACETIL-C O A
479
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Os Substratos Básicos – Acetil-CoA e NADPH
Os principais substratos para a
síntese dos AG são o Acetil-
CoA e NADPH. O Acetil-CoA é a
fonte da formação do esqueleto
de carbono dos AG. E o NADPH
o principal agente redutor.
O Acetil-CoA produzido na
mitocôndria não pode passar
livremente através da sua
membrana. Assim, ele é
transformado em citrato, o
citrato sai da mitocôndria,
sofre a ação da citrato-liase e
gera oxalacetato e Acetil-CoA.
O Acetil-CoA vai ser
condensado em AG.
480
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
S ÍNTESE DE ÁCIDOS G RAXOS
Regulação da síntese dos ácidos graxos.
Nas células de vertebrados, tanto a
regulação alostérica como a modificação
covalente dependente de hormônios
influenciam o fluxo dos precursores para
a formação de malonil-CoA.
481
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
I NSULINA E ÁCIDOS G RAXOS
482
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E BETA OXIDAÇÂO
I NTEGRAÇÃO
Quando a dieta disponibiliza uma fonte imediata de carboidratos como combustível, a β-oxidação
dos ácidos graxos é desnecessária, sendo, portanto, desativada. Duas enzimas são essenciais na
coordenação do metabolismo dos ácidos graxos: a acetil-CoA-carboxilase (ACC), primeira enzima
na síntese dos ácidos graxos, e a carnitina-aciltransferase I, que limita o transporte de ácidos
graxos para dentro da matriz mitocondrial para a β-oxidação. Notem, que o primeiro produto
comprometido com a síntese de AG, o Malonil-CoA, inibie a CAT, impedindo as duas vias de
funcionarem plenamente juntas.
483
O TECIDO ADIPOSO
LIPOGÊNESE E LIPÓLISE
R EGULAÇÃO DA L IPÓLISE
484
O TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
AS D IFERENTES T ERMOGÊNESES
485
486
487
488
METABOLISMO
UMA ABORDAGEM MECANICISTA
A DINÂMICA
METABÓLICA
Desenvolvimento Intra-uterino,
Reprogramação Epigenética
e Metabolismo
489
Transcriptoma
Proteoma
FENÓTIPO
Ambiente Genoma
490
491
Hiperglicemia Desnutrição
Ambiente Intra-Uterino
Programação
Desenvolvimental
Metabólica
Obesidade Hipertensão
Consequências Fenotípicas
Resistência à Insulina
492
493
494
495
496
497
498
499
METABOLISMO
A DINÂMICA METABÒLICA
500
Relógios Periféricos
(Respostas fisiológicas, genes relógio)
501
502
503
504
Melatonina
505
506
507
Ciclo Atividade-Descanso
Ritmos Endócrinos
Cortisol Plasmático
CGRips
Ciclo Claro-Escuro
Tempo (h)
Ritmo glicocorticoide
Ciclo Alimentação-Jejum
508
Sistema Sistema
cardiovascular Reprodutor
Pressão
Função Arterial
Clock Central Formação de
Cardíaca espermatozoides
(BMAL1, Per1,
(CLOCK) CLOCK) Sistema (BMAL1)
Disfunção Endotelial
Imune Ciclo Menstrual
(BMAL1) Imunidade NF-κB (BMAL1)
Inata (CLOCK)
(Per2, (Cry1/2)
CLOCK)
509
510
511
512
513
514
515
516
517
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-CRESCIMENTO
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
518
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
519
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
Excesso Primário Excesso extra-
Excesso GHRH
de GH hipofisário de GH
Tumor Pancreático
Adenoma Hipofisário
Linfoma Tumor Hipotalâmico
Carcinoma Hipofisário Iatrogênico
520
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
➢ Acromegalia é uma doença crônica provocada por excesso de produção do
hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as epífises dos
ossos longos já estão fundidas.
521
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Grelina
Somatostatina GHRH
Antagonista D2
Ligantes do Receptor de
Somatostatina (SRL) SSTs
Antagonista do
receptor de GH Adenilato Ciclase
GH PLC
Canais Iônicos (Ca++)
Secreção
Antiportador Na+/H+
de GH
PTP
MAPK
Controle do crescimento
somático e disfunção
metabólica
IGF-1
Antagonista do receptor de GH
Antagonista do receptor de GH
Sítio 1 Sítio 2
Sítio 1 Sítio 2
Sem Sinalização
Genes-
Aumento Alvos
IGF-1
IGFBP-3
ALS Proliferação e
diferenciação celular Metabolismo
e crescimento linear da Glicose
522
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Disfunções Metabólicas
➢ Constipação
✓ Aumento da liberação de somatostatina
✓ Inibe a liberação do TSH
✓ TSH T3 e T4
✓ Diminuição da motilidade do TGI
➢ Acantose nigricans, diabetes, polidpsia e poliúria
✓ Síntese de glicose + Resistência a insulina
✓ Hiperglicemia
✓ Diurese Osmótica
✓ Aumento da liberação de Insulina
✓ Hiperinsulinismo
✓ Ativação dos receptores de IGF pela insulina (queratinócitos e fibroblastos)
523
ACROMEGALIA
524
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Acantose Nigricans
➢ É uma condição clínica caracterizada por manchas escuras resultantes de uma
hiperceratose (aumento da camada mais superficial da pele) e hiperpigmentação
(lesões de cor cinza e engrossadas que dão aspecto verrucoso).
525
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Prognatismo
➢ Em antropologia e medicina, chama-se prognatismo (do grego pro, "movimento
para a frente", + gnathós "mandíbula") à proeminência dos dentes em relação ao
plano da face. Em animais com crânio o prognatismo é resultado de uma
hipotrofia óssea da maxila ou hipertrofia óssea da mandíbula - a mandíbula é
mais longa que a maxila.
526
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Macroglossia e aumento das extremidades
➢ É um aumento do tamanho e espessura da língua.
527
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Sinais e Sintomas
528
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
ACROMEGALIA
Comorbidades
529
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
G IGANTISMO
530
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
EXCESSO DE CRESCIMENTO
G IGANTISMO
531
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
FALTA DE CRESCIMENTO
N ANISMO H IPOFISÁRIO 8 anos
Deficiência de GH
9 anos
532
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
FALTA DE CRESCIMENTO
P IGMEUS AFRICANOS
Deficiência de IGF-1
533
534
➢ Nos anos 50, a reserpina foi introduzida para o tratamento da hipertensão e verificou-se que ela
era capaz de induzir depressão o que levou, em 1965, o surgimento da hipótese monoaminérgica
da depressão.
535
536
537
538
Monoaminas
Sinaptogênese
Neuroplasticidade
Sobrevida
da célula
Neurogênese
Sinalização monoaminérgica e liberação do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Segundo a hipótese neurotrófica da depressão, ela pode ser
causada pela redução da síntese de proteínas envolvidas na neurogênese e na plasticidade sináptica. O BDNF promove o crescimento e o desenvolvimento
dos neurônios imaturos, como os neurônios monoaminérgicos, amplia a sobrevida e a função dos neurônios adultos e ajuda a manter as conexões sinápticas.
Como o BDNF é importante para a sobrevida neuronal, sua presença em níveis mais baixos pode contribuir para a atrofia celular. Em alguns casos, o BDNF
em baixos níveis pode, até mesmo, causar perda celular. As monoaminas podem aumentar a disponibilidade do BDNF ao iniciar cascatas de transdução de
sinais que levam a sua liberação. Desse modo, se os níveis de monoaminas estiverem baixos, os do BDNF podem estar correspondentemente baixos. CaMK,
proteinoquinase dependente de cálcio/calmodulina; CREB, proteína de ligação ao elemento de resposta do cAMP; PKA, proteinoquinase A
539
540
Alterações
do peso/
AGI TAÇÃO
apetite ou
Ao menos,
4 ou mais
desses
Culpa sintomas
Ideação
Suicida
541
Falta de Interesse
Falta de Concentração
Fadiga mental
CPFDL
E
T
Nac
BP
Hi
Culpa
C
Tendência Suicida COF
Inutilidade
A
H FR Psicomotor
Correspondência entre os sintomas depressivos e os circuitos. As alterações na atividade neuronal e na eficiência do processamento da informação em cada
uma das 11 regiões cerebrais mostradas aqui podem levar a sintomas de episódio depressivo maior. A funcionalidade em cada região cerebral está associada,
teoricamente, a uma constelação diferente de sintomas. CPF, córtex pré-frontal; BP, parte basal do prosencéfalo; E, estriado; NAc, nucleus accumbens; T,
tálamo; Hi, hipotálamo; A, amígdala; H, hipocampo; NT, centros neurotransmissores do tronco encefálico; ME, medula espinal; C, cerebelo.
542
Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Trauma
emocional leve Trauma
emocional
Retirada
do trauma
Circuitos
cerebrais
Sintomas
543
Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Grande Trauma
(Abuso Infantil)
Progressão
Circuitos
cerebrais
Sintomas
544
Hiperativação
Normal
Estado Basal
Hipoativação
Trauma leve
na infância
Perturbado,
porém resiliente
Trauma
Perturbado, Emocional
porém compensado Considerável
Sem sintomas
durante vários anos
Diversos Estressores
Devido já ser resiliente, é ativado na Vida Adulta
É ativado e perturbado
normalmente pelo estresse, parcialmente pelo estresse, e se
porém se recupera em alguns dias recupera facilmente
545
Excitotoxicidade
Estresse
Monoaminas
Fatores tróficos Estresse Estresse
ESTRESSE
Estresse infantil
Pressão familiar BNDF
Pressão acadêmica
Pressão no trabalho
Hipotálamo Gene do
Pressão
interpessoal CRH BDNF
Hipófise
Locus
Cerúleos
ACTH
Glândula Ponte
adrenal
Resposta Imune
Cortisol
546
N
E
U
R
Ô
N
I
O
P
I
R
A
M
I
D
A
L
BNDF BNDF BNDF
BNDF BNDF BNDF
H
I Monoaminas Monoaminas Monoaminas
P Glutamato Glutamato Glutamato
O CREB Outros Outros Outros
CREB
C
A
M
-
Glicocorticóide
P
A
L
Normal Depressão Depressão Tratada
547
Eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHSR). A resposta normal ao estresse envolve a ativação do hipotálamo e consequente aumento do fator de liberação da
corticotrofina (CRF), que, por sua vez, estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise. O ACTH induz a liberação de
glicocorticoides pela glândula suprarrenal, que retroalimenta o hipotálamo e inibe a liberação de CRF, interrompendo a resposta ao estresse.
548
Atrofia hipocampal e eixo HHSR hiperativo na depressão. Em situações de estresse crônico, a liberação excessiva de glicocorticoides pode causar, em última
análise, atrofia do hipocampo. Como o hipocampo inibe o eixo HHSR, a atrofia dessa região pode levar à ativação crônica do eixo HHSR, o que aumenta o risco
de se desenvolver doença psiquiátrica. Como o eixo HHSR é central para o processamento do estresse, é possível que novos alvos para o tratamento dos
transtornos induzidos pelo estresse residam nesse eixo. Os mecanismos que estão sendo examinados envolvem o antagonismo dos receptores de
glicocorticoides, receptores do fator de liberação da corticotrofina 1 (CRF-1) e receptores de vasopressina 1B.
549
Os sintomas da depressão relacionados com o humor podem ser caracterizados por sua expressão afetiva – isto é, se causam redução do afeto positivo
ou aumento do afeto negativo. Os sintomas relacionados com redução do afeto positivo são humor deprimido; perda de felicidade, interesse ou prazer; perda
de energia ou entusiasmo; redução da vigilância; e diminuição da autoconfiança. A redução do afeto positivo talvez esteja relacionada com a disfunção
dopaminérgica e com a disfunção noradrenérgica. Os sintomas associados ao aumento do afeto negativo são humor deprimido, culpa, aversão, medo,
ansiedade, hostilidade, irritabilidade e solidão. O aumento do afeto negativo pode estar ligado à disfunção serotoninérgica e, talvez, também à disfunção
noradrenérgica.
550
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-ADRENAL
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
551
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada por altos níveis de cortisol no sangue.
Hipersecreção secundária a Hipersecreção secundária a Hipersecreção secundária a
um tumor hipotalâmico um tumor na hipófise um tumor na suprarrenal
me
Doença
de Cushing
de Cushing
rcortisolismo (End
Secund
552
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
C LASSIFICAÇÃO
Síndrome de Cushing
➢ É uma síndrome clínica resultante de uma exposição crônica a níveis elevados de cortisol,
endógenos ou exógenos. Neste último caso, temos a Síndrome de Cushing iatrogênica.
80%
Doença de
Cushing
84%
20%
ACTH-dependente
Síndrome de
ACTH ectópico
Endógena 51%
Harvey Cushing Adenoma
Adrenal
16%
Síndromede ACTH-independente 39%
Cusching Carcinoma
Adrenal
10%
Exógena
Uso de Hiperplasia
(iatrogênica)
glicocorticoides nodular
553
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
HIPERCORTISOLISMO
C LASSIFICAÇÃO
Estado de Pseudo-Cushing
➢ É um estado fenotípico característico de SC, porém devido a um hipercortisolismo
resultante do aumento da secreção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
hipotalâmico no contexto de um eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal hiperativado, mas sem
constituintes tumorais. Esse estado pode ser causado por um grupo heterogêneo de
doenças, incluindo alcoolismo, anorexia nervosa, obesidade visceral, depressão e
ansiedade crônica, que compartilham muitas das características clínicas e bioquímicas da
síndrome de Cushing.
Síndrome de Cushing Cíclica
➢ É uma variação rara da SC, caracterizada por episódios de hipercortisolismo, intercalados
com períodos de secreção normal de cortisol. O seu diagnóstico é complexo e exige
doseamentos laboratoriais frequentes, sendo efetuado pela identificação de 3 picos e 2
vales na produção de cortisol.
554
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Dependente
555
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Dependente
556
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
F ISIOPATOLOGIA
ACTH-Independente
Carcinoma
Adenoma Adrenal
Adrenal
557
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CUSHING
S INAIS E S INTOMAS
%
558
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
SÍNDROME DE CONN (HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO)
559
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FEOCROMOCITOMA
Feocromocitoma
Aumento da secreção
de dopamina sugere
malignidade do tumor
Tumor das células cromafins secretor de
catecolaminas, predominantemente
adrenalina e noradrenalina Hipertensão Sustentada
560
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FALTA DE HORMÔNIOS
I NSUFICIÊNCIA ADRENAL
Doença de Addison
•Pan-hipopituitarismo •Tto com ↑ dose
• Adrenalite Autoimune
glicocorticóide
• Isolada •Defic.isolada ACTH
• S. Poligl. Autoimune tipo I • Após cura da
• S. Poligl. Autoimune tipo II Síndrome de Cushing
• Adrenalite infecciosa
• Cancro metastático
• Hemorragia/Enfarte
• Drogas
• Causas genéticas
35 a 60/milhão
561
DISTÚRBIOS DA ADRENAL
FALTA DE HORMÔNIOS
S INAIS E S INTOMAS
Sintomas Sinais
Dor abdominal severa Hipotensão (++ ortostática)
Náuseas/vómitos Hipoglicemia
Dor/Fraqueza muscular Desidratação
Astenia Pele morena -- ++ pregas cutâneas (+
mãos), mucosa oral
Perda de peso Aspecto emagrecido
Alterações humor/depressão Choque (crise adrenal)
Lipotímia/tonturas
562
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A BIOQUÍMICA DA MODULAÇÃO METABÓLICA
EIXOS HORMONAIS
EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-TIREOIDE
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
563
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
➢ É uma condição clínica caracterizada pelo excesso de atividade da glândula tireoide,
culminando com o excesso da secreção de HTs.
564
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada pelo excesso de atividade da glândula tireoide,
culminando com o excesso da secreção de HTs.
565
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
D OENÇA DE G RAVES - AUTOIMUNE
566
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS
Sintomas: % Sintomas: %
Nervosismo 99 Aumento do apetite 65
Sudorese excessiva 91 Queixas oculares 54
Intolerância ao calor 89 Edema de retro-orbital 35
Palpitação 89 Hiperdefecação 33
Fadiga 88 Diarréia 23
Perda de peso 85 Distúrbios menstruais 20
Dispnéia 75 Anorexia 9
Fraqueza 70 Ganho ponderal 2
567
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS
Sinais: % Sinais: %
Taquicardia 100 Alterações oculares 71
Bócio 97 Fibrilação atrial 10
Tremor 97 Ginecomastia 10
Pele quente e úmida 90 Eritema palmar 8
Sopro sobre a tireóide 77
568
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS
569
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA
570
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA
571
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA
Fisiopatologia
Produção de Citocinas
Produção de Glicosaminaglicanos
Edema Retro-orbital
Hipertrofia musc extra-ocular EXOFTALMOPATIA
572
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS E XOFTALMOPATIA
573
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
➢ É uma condição clínica caracterizada pela diminuição da atividade da glândula
tireoide, culminando com a diminuição da secreção de HTs.
574
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
T IREOIDITE DE H ASHIMOTO - AUTOIMUNE
575
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS
Sintomas Sinais
Cansaço, fraqueza Pele seca e áspera
Queda de pêlos Extremidades frias
Sensação de frio Mixedema
Bradpsiquismo Alopécia
Constipação Bradicardia
intestinal Demora no relaxamento dos
Ganho ponderal reflexos tendinosos
Inapetência Sd. Túnel do carpo
Dispnéia Derrames cavitários e
Voz rouca articulares
Menorragia- Rigidez muscular
amenorréia
Parestesias
Deficiência auditiva
576
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
S INAIS E S INTOMAS
577
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO
➢ Bócio é o termo médico que caracteriza o aumento de volume da glândula tireóidea.
C LASSIFICAÇÃO
FORMA
F UNCIONAL
PIDEMIOLOGI
TÓXICO
NDÊMICO ATÓXICO
SPORÀDIC
Carência deHormonal
Hipersecreção Iodo Causas
Secreção variadas
Hormonal Normal
578
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO
P ATOGENIA
579
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
BÓCIO
580
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
CRETINISMO
➢ Hipotireoidismo congênito
➢ Ausência dos HTs no período neonatal
❑ SINAIS E SINTOMAS
➢ Baixa estatura
➢ Obesidade
➢ Pernas mal formadas
➢ Abdômen proeminente
➢ Nariz achatado
➢ Mandíbula hipoplásica
➢ Retardo mental
➢ Retardo do desenvolvimento ósseo
➢ Puberdade retardada
➢ Fraqueza muscular
581
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
582
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
DIABETES MELLITUS
583
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
D EFINIÇÃO
➢ É uma síndrome clínica, de etiologia múltipla, caracterizada por uma desordem
metabólica que resulta em níveis elevados de glicose no sangue.
C LASSIFICAÇÃO
Tipos
584
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
C LASSIFICAÇÃO
➢ Diabetes Mellitus é o termo diagnóstico para um grupo de doenças caracterizadas pela
homeostase anormal da glicose, que resulta na sua elevação sanguínea cronicamente.
585
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A E PIDEMIA DE D IABETES
84.5
26.5
14.2
132.3
32.9
17.5
+57%
+24%
+23%
9.4
14.1
+50%
15.6 1.0
22.5 1.3
+44% +33%
TOTAIS
2000 : 170 milhões
2010 : 285 milhões
Aumento de 46%
Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001 Projeções para 2030: 550 milhões
586
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A E PIDEMIA DE D IABETES
➢Aumento no impacto econômico relativo aos custos à saúde pública.
❑ Hospitalizações
❑ Invalidez
❑ Absenteísmo
❑ Hemodiálise
❑ Cirurgias
❑ Morte prematura
587
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
P ROGRESSÃO E D ESENVOLVIMENTO DA D OENÇA
588
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
P RINCIPAIS C AUSAS DE M ORTE EM D IABÉTICOS
Pneumonia 4%
Infecções 5%
Outras 13%
Diabetes 13%
Doença
Coronariana
Isquêmica 40%
DCV 65%
Outra doença
Cardíaca 15%
Doença Cerebro-
vascular 10%
589
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
S ENSIBILIDADE À I NSULINA
➢ A Sensibilidade à insulina (SI) é um parâmetro quantificável, medido como a
quantidade de glicose depurada do sangue em resposta a uma concentração de
insulina. Trata-se de um termo relativo, visto que existe uma variabilidade inerente da
SI entre células, tecidos e indivíduos. A SI é afetada por muitos fatores, incluindo
idade, peso, atividade física, doença, medicamentos e ciclo circadiano.
Sensibilidade à Insulina
Afetada por:
Idade Medicamentos
Peso Doença
Atividade Ciclo
Física Circadiano
590
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA
➢ É a incapacidade da insulina em quantidades normais de produzir a resposta esperada.
Ou seja é um estado de sensibilidade reduzida dos tecidos responsivos à ela.
Resistência à Insulina
Causada por:
Alterações na
Ativação de Alterações na
Ativação de expressão de
serina/treonina fosforilação fosfatases
quinases subunidades
de proteínas
ou proteínas
Receptor IRSs
GLUT4 p85 da PI3K IRSs
591
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Resistência à Insulina
Alterações Epigenéticas
Causadas por:
Fosforilação em
resíduos de
Serina
Receptor IRSs
592
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO
A Apresentação de Antígeno
593
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO
Risco Baixo
Sem Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,01 %
Sem Parentes de Primeiro Grau com DM1 0,4 %
Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,3 %
Risco Intermediário
Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 4%
Um Parente de Primeiro Grau com DM1 5%
Com o Pai com DM1 3%
Com a Mãe com DM1 5%
Com um Irmão com DM1 8%
594
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
O C OMPONENTE G ENÉTICO
Risco Alto
Com um Parente de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 10-20 %
Com vários Parentes de Primeiro Grau com DM1 20-25 %
Com Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA protetivo 0,3 %
Risco Altíssimo
Com vários Parentes de Primeiro Grau com DM1 e (+) para HLA de risco 50 %
Com Irmãos com DM1 e (+) para HLA de risco 30-70 %
Com um irmão gêmeo idêntico com DM1 30-70 %
595
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Modelos de Lesão
Superantígenos Virais com
Mimetismo Molecular Mimetismo de Célula β
Molécula Receptor de Receptor de Molécula
HLA Classe I Célula T Célula T HLA Classe I
Célula β
Linfócito T Infectada
Antígeno Viral Citotóxico (CD8+) Linfócito T
Célula Infectada (Mimetismo antigênico Citotóxico (CD8+) Resposta imune ao vírus
molecular da célula β) com tropismo pela célula β
Vírus Dano Vírus
Antígeno Dano Antígeno
da célula β Viral
Dano
Molécula
Célula β Molécula HLA
HLA Classe II Célula β Infectada
Pancreática Classe II Macrófago
Macrófago
Receptor de
Citocinas Célula T
596
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Papel dos Linfócitos Tregs
Linfonodo Pancreático
Linfócitos T TCR HLA Classe II
CD
Naive CD28 CD80/86
Timo
Autoantígenos
Linfócitos T
CD4+ Ativados
IL-10
TGFβ IL-12
Linfonodo Pancreático
IL2
+ Ilhotas Pancreáticas
nTreg Citocinas
CD4+ CD25+ Anti-inflamatórias
Foxp3+ iTreg Th2
Teff Citocinas
CD4+ CD25+ Crosstalk Treg/Teff Th17 Pró-inflamatórias
CD4+
Foxp3+ Th1
IL-10 IL-2 IL-2
TGFβ TNFα TNFα
IL-10
TGFβ IFNγ
FasL
Ilhotas Pancreáticas
Granzima
Perforina
Linfócitos T CD8+ Disfunção e Destruição
Citotóxicos + Macrófagos IL-1β das Células β
TNFα
IFNγ
Insulite
597
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Papel dos Auto-Anticorpos
598
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA A infecção dependente de CAR de células
β com um enterovírus (1) resulta em
O Papel da Infecção Viral estruturas de RNA enteroviral de cadeia
dupla. O IFIH1 liga-se ao RNA enteroviral
de cadeia dupla e recruta uma proteína
MAVS ligada à mitocôndria (2). O MAVS
1
ativa o fator de transcrição IRF3 (3), que
desencadeia a transcrição de IFN-α e IFN-
β (4). O MAVS também ativa o fator de
transcrição NF-κB (5), que por sua vez
4 desencadeia a transcrição de citocinas
3 inflamatórias CCL-2, CCL-5, CXCL-10 e IL-
15 (6). O IFN-α e o IFN-β são produzidos e
2 se ligam ao seu receptor específico (7). A
via de transcrição do receptor de IFN-α e
6
5 IFN-β ativa a transcrição de IFIH1 (8) e,
consequentemente, a produção da
proteína IFIH1 (9). As proteínas CCL-2,
9 8 CCL-5 e CXCL-10 são quimiocinas
quimioatrativas. A IL-15 ativa as células T
e a função citolítica das células natural
7 killer. Essas citocinas recrutam linfócitos,
monócitos e células dendríticas (10), que
11 contribuem para um estado inflamatório
que leva à ruptura das células β por
células T citotóxicas e células natural
killer (11) . Abreviações: CAR, receptor de
coxsackievirus e adenovirus; IFN,
10 interferon; IRF3, fator 3 regulador do
interferon; MAVS, proteína antiviral
sinalizadora mitocondrial; NF-kB, fator
nuclear kappa B; Célula NK, célula natural
killer.
599
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel da Infecção Viral
Coxsackie B Hepatite
Rubéola Mononucleose
Infecciosa
Caxumba
Citomegalovírus
600
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel do Excesso de Substratos
Hipersecreção de insulina
para compensar a
Insulina
resistência à insulina1,2
Glicotoxicidade2 Lipotoxicidade3
Disfunção das
Células Beta 1Boden
2Kaiser
G & Shulman GI. Eur J Clin Invest 2002; 32:14–23.
N, et al. J Pediatr Endocrinol Metab 2003; 16:5–22.
3Finegood DT & Topp B. Diabetes Obes Metab 2001; 3 (Suppl. 1):S20–S27.
601
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel do Excesso de Substratos Mecanismo
602
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Papel da Microbiota
DISBIOSE Autoimunidade
Microbiota
603
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Modelo Integrado
2 5
4
3 6 9
10 8
11
12
604
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
Resumo Pâncreas
Genes do HLA II
Auto-anticorpos
LT Auto-reativos
Fatores Endógenos
605
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
As Ilhotas Inflamadas A Insulite
➢ Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede a doença clínica e
persiste por semanas ou meses antes que uma destruição significativa das células
beta ocorra.
Fagócitos
Mononucleares
No curso da insulite os macrófagos e células T ativadas secretam mediadores solúveis (citocinas, óxido
nítrico, radicais livres do oxigênio), que provavelmente contribuem para a disfunção e morte da célula
beta.
606
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
O Ataque Imune as Ilhotas
Células Beta
Insulina
607
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
A Morte das Células Beta
Pâncreas Normal
Células
Acinares
Ilhotas
Pancreáticas
608
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
P ATOGENIA A L ESÃO DAS C ÉLULAS B ETA
A Morte das Células Beta
Célula β: “Linfócito T Citotóxico, fui infectada por um
vírus, toma aqui um antígeno viral para você me ajudar.”
Linfócito TC CD8+: “Obrigado por me apresentar esse
antígeno, vou resolver a situação”
Linfócito TC CD8+: “Iniciando procedimento de sacrifício
da célula β infectada pelo vírus”
Célula β:
609
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
A H ISTÓRIA N ATURAL DA D OENÇA
Modelo Tradicional
Liberação de Insulina Normal Perda Progressiva da Liberação de Insulina
Glicose Sanguínea Normal Glicose Progressivamente Aumentada
Evento Intolerância á Glicose
Precipitante
Ambiental
Massa de Células β
ICA
IAA
GADA
Predisposição
Genética
Pré-Diabetes
Precoce
Pré-Diabetes
Tardia Diabetes Evidente
Tempo
610
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO I
A H ISTÓRIA N ATURAL DA D OENÇA
Modelo Moderno
Disfunção Imunológica Progressiva
Gatilhos e Interferentes Ambientais
Liberação de Insulina Normal Perda Progressiva da Liberação de Insulina
Perda do RIPF (TTGIV)
Glicose Sanguínea Normal Anormal Intolerância à Glicose
Massa de Células β
Pré-Diabetes Diabetes
ICA Ausência de
Peptídeo C
IAA
Interações entre GADA
importantes
genes de
susceptibilidade Células β com
e resistência sensibilidade
variável à insulite
por lesão
Diabetes Evidente
Tempo
611
REPRESENTAÇÃO MEMEAL
NÃO FORCE CONSTATEMENTE SEU PÂNCREAS
612
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
P ADRÃO DE R ESPOSTA À I NSULINA
➢ Mais de 80% dos pacientes que evoluem para diabetes tipo 2 são resistentes à insulina.
Resistente à insulina;
Sensível à insulina; boa
baixa secreção de
secreção de insulina (1%)
insulina (54%)
83%
Resistente à insulina; boa
secreção de insulina (29%)
613
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA Encéfalo
Músculo Fígado
Saciedade
Captação de Glicose Gliconeogênese
Secreção de GH
Resistência à Insulina Glicogenólise
Resistência à Insulina
Tecido Adiposo Resistência à Insulina
Resistência à Leptina
Pâncreas
Hiperglicemia
Secreção de Insulina
Captação de Glicose
Secreção de Glucagon
AGL
Adiponectina Disfunção Imunológica
Sensibilidade à Glicose
TNF-α, IL-6 e
Resistina Rim Adrenal Intestino
Resistência à Insulina
Inflamação Gliconeogênese
Reabsorção de Secreção de Secreção
Glicose Glicocorticóides de GLP-1
614
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Normoglicemia
615
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Hiperglicemia
616
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
H IPERGLICEMIA C RÔNICA
Estresse Oxidativo, UCPs e a Secreção de Insulina
Alteração da Sensibilidade da Célula Beta à glicose
Excesso de calorias
Alta produção de EROs
Disfunção da produção
de ATP mitocondrial
617
DIABETES MELLITUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA
➢ É a incapacidade da insulina em quantidades normais de produzir a resposta esperada.
Ou seja é um estado de sensibilidade reduzida dos tecidos responsivos à ela.
Resistência à Insulina
Causada por:
Alterações na
Ativação de Alterações na
Ativação de expressão de
serina/treonina fosforilação fosfatases
quinases subunidades
de proteínas
ou proteínas
Receptor IRSs
GLUT4 p85 da PI3K IRSs
618
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
As Vias Inflamatórias
pY pY
pY pY
SOCS1,3 pY pY PTP1B
pY pY
ERK
IRSs
AMPK
NO
β-Oxidação DAG PKC p110 p85
PI3K
PIP2 PIP3
ROS
PTEN PP2A
SHIP2
Mitocôndria Citocinas
P
IκBα JNK Akt
IKK AP1
p50 p65
Citocinas P AP1
NF-κB p50 p65 mTOR
Fosforilação em
Serina do IRS
Estresse Estresse
do RE do RE
p70S6K
Genes
Pró-Inflamatórios
619
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Excesso de Ácidos Graxos
620
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Excesso de Ácidos Graxos e Inflamação
621
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
Resistina
622
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
Estado Sensível à Insulina
623
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
Estado Resistente à Insulina
624
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
A Hipótese de Randle
625
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Músculo Esquelético
O Achado Experimental
626
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI no Encéfalo
Secreção de
Citocinas
Colesterol Fosfolipídeos
Resistência à Insulina
627
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
M ECANISMOS DE R ESISTÊNCIA À I NSULINA
A RI, Neuroinflamação e o Comportamento Alimentar
628
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
PPAR
629
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
AMPK
630
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
SIRT1
631
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ENSIBILIZAÇÃO À I NSULINA
Lipídeos como Moléculas Sinalizadoras
FAHFA: Ésteres de ácidos graxos ramificados de ácidos
graxos hidroxilados.
SFA: Ácidos Graxos Saturados
PUFA: Ácidos Polinsaturados
632
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
S ECRETAGOGOS DA I NSULINA
As Incretinas
Secreção
de Insulina
Apoptose
Proliferação de células β Apoptose
Diferenciação de células β Proliferação de células β
Diferenciação de células β
Glicose
Secreção de Insulina
Apoptose
633
DIABETES MELLITUS
DIABETES TIPO II
P ROGRESSÃO
634
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
➢ São os desfechos clínicos danosos resultantes da exposição crônica a disfunção
metabólica causada pelo diabetes.
Falta de Resistência
Insulina à Insulina
Hiperglicemia Hiperglicemia
Hiperinsulinemia
Hiperinsulinemia
Exógena
Complicações
Clínicas
do Diabetes
635
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
Glicose
Neuropatia
Formação
Via
de AGEs Hexosamina
Disfunção
Celular Stress ROS
Oxidativo
ROS Dano
Vascular Nefropatia
Dano
Celular
Retinopatia
As Diferentes Complicações se originam de um limitado número de gatilhos perturbando um limitado
número de vias metabólicas
636
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
A Via dos Polióis
637
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
Os Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs)
638
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hiperglicemia – A Glicotoxicidade
A Ativação da Via DAG-PKC
639
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
M ECANISMOS DAS L ESÕES D IABÉTICAS
A Toxicidade da Hipertrigliceridemia – A Lipotoxicidade
640
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
ATEROSCLEROSE Início
Vaso Normal
Crescimento Rompimento
641
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E ATEROSCLEROSE
Hiperglicemia
Dislipidemia
Hipertensão
RI Disfunção Endotelial
Hipercoagulabilidade
Aterosclerose
Inflamação
642
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E ATEROSCLEROSE
A Gênese da Angiopatia Diabética
Células Linha gordurosa Linha gordurosa Núcleo lipídico Núcleo lipídico Placa
espumosas extracelular de placa aterosclerótica
aterosclerótica complicada
envolvido na (Rotura da placa,
fibrose trombose,
hemorragia)
643
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Sinalização da Insulina no Tecido Vascular
644
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Ações da Insulina no Tecido Vascular
645
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
I NSULINA E V ASOS S ANGUÍNEOS
Resistência Seletiva à Insulina em Células Endoteliais
646
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Proliferação, Crescimento e Sobrevivência Celular
A resistência à insulina, quando ainda compensada Insulina
pelo pâncreas, leva a um estado de
hiperinsulinemia, e esta, promove ativação
excessiva de seu receptor em certos tipos celulares Receptor tirosina-quinase
p21Ras mSos
P P
Grb2 IRS TK TK IRS
P
Raf Shc P P
647
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Fatores de Crescimento e Hiperinsulinemia
Farnesil Transferase
Sinalização Farnesil
da MAPK
Aumento do
crescimento, proliferação
e sobrevivência celular
648
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Inflamação, Resistência à Insulina e Proliferação Celular
Macrófagos Citocinas
Ativados
Receptor
de TNF Receptor
Receptor Toll-Like
de Insulina (TLR)
INFLAMAÇÃO
Resistência
à Insulina
Dano ao
DNA
Macrófagos
ROS Proliferação e
Ativados
Sobrevivência Celular
649
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Obesidade, Inflamação, Resistência à Insulina e Câncer
Ácidos Graxos
Não-esterificados
Receptor
Receptor
de TNF
Receptor Toll-Like
de Insulina (TLR)
Aromatase
Estradiol
Leptina
Resistência Adiponectina
à Insulina
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESISTÊNCIA À I NSULINA E C ÂNCER
Obesidade, Resistência à Insulina e Proliferação Celular
Citocinas
OBESIDADE
INFLAMAÇÃO
Receptor
de TNF Receptor
Receptor
Toll-Like
de Insulina Aromatase
(TLR)
Estradiol
Leptina
Adiponectina
Resistência
à Insulina
ROS
SHBG
651
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EUROPATIA D IABÉTICA
➢ Aos 20 anos de evolução da diabetes a neuropatia atinge > 40% doentes.
HIPERGLICEMIA
652
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A D ISFUNÇÃO I MUNOLÓGICA
653
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A Ú LCERA P LANTAR
DIABETES
HAS
MELLITUS DISLIPIDEMIA
TABAGISMO
NEUROPATIA
DOENÇA
SOMÁTICA AUTONÔMICA VASCULAR
Problemas
ortopédicos AUTO-SIMPATICECTOMIA PERIFÉRICA
Perda da Dor
e da • Suor • Alterações de fluxo
Aumento
Propriocepção • Pele seca • Distensão venosa
de Isquemia do Pé
Pressões • Fissuras • Pé quente
Perda de
Massa muscular
654
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
O P É D IABÉTICO
655
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A R ETINOPATIA D IABÉTICA
656
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA
657
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA
658
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA
659
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA
Nefropatia Diabética
660
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
A N EFROPATIA D IABÉTICA
661
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
C ETOACIDOSE D IABÉTICA (CAD)
➢ É uma complicação metabólica aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por
hiperglicemia, acidemia metabólica, desidratação e hipercetonemia, na vigência de
deficiência profunda de insulina. Acomete principalmente pacientes com DM tipo 1
(DM1).
Hiper
glicemia Acidose
CAD
Cetose
662
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
R ESUMO
663
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
ALTERAÇÕES M ETABÓLICAS
664
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
REGULAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
665
Ingesta Gasto
Energética Energético
666
Ingesta Energética > Gasto Energético Ingesta Energética < Gasto Energético
667
668
400
Hipótese Glicostática
300 Ingestão < gasto Hipótese Lipostática
(Inanição)
200
0 30 60 90 120 150 180
Tempo (Dias)
669
Tempo (Minutos)
A teoria glicostática é verdadeira apenas como mecanismo de emergência para situações de grande carência
nutricional. Dentre as evidências que a sustentam está o experimento simples realizado em ratos, através do qual se
verificou a queda da glicemia minutos antes do início do comportamento de ingestão alimentar dos animais.
670
671
resulta em um apetite
descontrolado, que por 18 semanas
leva à obesidade e a um
metabolismo intermediário anormal.
Idade (Semanas)
672
673
Deficiência Reposição
de Leptina com Leptina
5 Anos 9 Anos
674
675
676
Preferências
e Aversões
Aprendidas
Fatores Influências
Hedônicos Culturais
Especificidade
Influências
a um ou +
Metabólicas
Nutriente (s)
Variações
Fisiológicas
Influências
Patológicas
677
678
679
Normal
Lesões do
Hipotálamo Lesões do
Lateral Hipotálamo
Centro Ventromedial
Hipotalâmico Centro
da Fome Hipotalâmico Síndrome Hipotalâmica Ventromedial
da Saciedade
Hiperfagia Animal Obeso
680
Terceiro Ventrículo
Núcleo
Paraventricular
Hipotálamo
Hipotálamo Lateral
Núcleo
Arqueado
681
Área Área
Medial Lateral
682
683
684
685
686
A transdução do salgado (A) ativa um canal para os íons Na+ e H+, a do sabor ácido (B) ativa este mesmo canal e bloqueia um canal de K+. Em
ambos os casos o movimento dos íons provoca despolarização da membrana, e a consequência é a entrada de Ca++ e a liberação de
neurotransmissor na sinapse com a fibra aferente.
687
A transdução das substâncias doces, amargas e temperadas (C) envolve receptores semelhantes das famílias T1R e T2R, que ativam sempre um
segundo mensageiro que fecha canais de K+ despolarizando a célula. Finalmente, a transdução dos sabores amargos (D) é a única que não
envolve despolarização da membrana: tudo se passa dentro da célula, com segundos mensageiros provocando diretamente a liberação de Ca++ no
citosol, e em consequência a liberação de neurotransmissor na fenda sináptica.
688
Palato Mole
VPM
Córtex Gustativo
Papilas Papilas
Pbn Fungiformes Foliadas Papilas
Circunvaladas
NTS
Palato Mole
Papilas
Circunvaladas
Papilas
Foliadas
Papilas
Fungiformes
689
690
691
692
N. do Trato Grelina
Solitário Hipotálamo
(Núcleo Arqueado)
Tronco
Encefálico 1
693
694
Núcleo arqueado
do hipotálamo
695
Síntese de Gordura
(armazenamento)
Estimulação Fatores
Tecido Lipolíticos
Inibição Adiposo
Fatores
Lipogênicos
β-Oxidação da Gordura
(Queima)
Energia, Calor
696
Adipócitos Leptina
Estimulação
Inibição
Núcleo Arqueado Núcleo Arqueado
Medial Hipotálamo Lateral
Sinalização Sinalização
Anabólica Catabólica Núcleo
Paraventricular
Via Via
NPY AgRP α-MSH CART CRH TRH
Orexígena Anorexígena
Orexígenos Anorexígenos
Hipotálamo Hipotálamo
Lateral Ventromedial
Centro da Fome Centro da Saciedade
Comportamento de Comportamento de
Ingesta de Alimento Recusa de Alimento
697
698
699
700
Hidrofóbico
Com carga
Adiponectina Adiponectina
Coração
T-caderina
Ceramida
Esfingosina
Esfingosin
Cardioproteção
Metabolismo lipídico e da glicose Apoptose
701
702
703
704
705
706
T4 → T3
T3
TR
DNA
Ptns para
crescimento e
mRNA maturação
Mitocôndrias
NaK-ATPase outras enzimas e proteínas
Enzimas da cadeia respiratória
O2 substratos
CO2
Ingestão alimentar Ventilação Termogênese
Débito cardíaco Mobilização de CH, Uréia Sudorese
Ventilação ptn e gordura Massa muscular Perda insensível
endógenos Tecido adiposo de água
707
UCP1- TMB
UCP – uncoupling
protein
708
CALOR
709
710
Estriado
CPFVM
Tálamo
O circuito “de baixo para cima” que estimula a impulsividade é uma alça com projeções do estriado ventral para o tálamo, do tálamo para o córtex pré-frontal
ventromedial (CPFVM) e do CPFVM de volta ao estriado ventral. Este circuito costuma ser modulado “de cima para baixo”, a partir do córtex pré-frontal (CPF).
Se este sistema de inibição de resposta de cima para baixo for inadequado ou se for superado pela atividade de baixo para cima do estriado ventral, podem
ocorrer comportamentos impulsivos
711
1. Novo Comportamento
Explorado
2. Habituação
3. Hábito Gravado e
Autorizado
712
Estriado
CPFOF
Tálamo
O circuito “de baixo para cima” que estimula a compulsão é uma alça com projeções do estriado dorsal para o tálamo, do tálamo para o córtex pré-frontal
orbitofrontal (CPFOF) e do CPFOF de volta ao estriado dorsal. Este circuito costuma ser modulado “de cima para baixo”, a partir do córtex pré-frontal (CPF). Se
este sistema de inibição de resposta de cima para baixo for inadequado ou se for superado pela atividade de baixo para cima do estriado dorsal, podem ocorrer
comportamentos compulsivos.
713
Córtex
Estriado
Pré-Frontal
Córtex
Pré-Frontal
Núcleo
Accumbens Estriado
Núcleo
ATV Accumbens
Via Mesocortical
Via Nigroestriatal
ATV
Via Mesocortical
Via Nigroestriatal
714
715
CPVM
CPDL
716
717
Comportamento de busca
de certos alimentos
718
Expectativa de
comida
719
720
Sistema simplificado de recepção de sinal (input) proveniente dos vários sensores periféricos,
integração do sinal, analisando as ações adequadas àquele “input” e comando para alguma ação
frente aos sinais recebidos
721
722
Ratos submetidos a lesões bilaterais do hipotálamo medial (áreas vermelhas no desenho de cima)
tornam-se obesos (fase dinâmica de ganho de peso, no gráfico de baixo) mas não engordam
indefinidamente (fase estática de obesidade).
723
724
725
726
A ativação de receptores CB1 pelo THC, o ingrediente psicoativo na maconha, ressalta o olfato,
suprimindo a liberação de glutamato a partir de aferências corticofugais às células granulares
inibitórias no bulbo olfatório, o que, somado com o aumento da liberação de NPY, aumenta o
apetite.
727
728
Aumento
Leptina da Fome
Aumento
Grelina do Consumo
Calórico
Aumento da
Oportunidade
de Comer
Privação
OBESIDADE
de Sono
Alteração da
Termorregulação
Redução
do Gasto
de Energia
Aumento
da Fadiga
729
Os ratos manipulados na infância consomem mais rosquinhas doces. É o que mostra o gráfico à direita, que retrata o
consumo de alimento doce de ratos adultos submetidos a uma manipulação breve logo após o nascimento (pontos
vermelhos), em comparação com animais não manipulados (pontos azuis). A medida foi feita em períodos de exposição
repetidos, por 3 minutos a cada vez. Cada ponto representa a média das medidas, e as barras representam o erro
padrão, um parâmetro estatístico que permite avaliar quanto as medidas se afastam da média.
730
Insulina Insulina
Amígdala Central
Anorexígenos
Receptor
de Insulina
Consumo de Comida Consumo de Comida
Adiposidade Adiposidade
Núcleo Arqueado
731
Estado Estado
Depressivo Ansioso
Diminuição Aumento
do Peso do Peso
732
CCK = colecistocinina, PP = polipeptídeo P, GIP = peptídeo inibidor gástrico, NPY = neuropeptídeo Y, AgRP =
peptídeo relacionado ao gene agouti, POMC = pró-ópio melanocortina, CART = transcritos relacionados à
anfetamina e cocaína, PYY = peptídeo YY, GLP = peptídeo semelhante ao glucagon, MSH = hormônio
melanocorticotrófico, 2AG: 2-aracdonoil glicerol, AMPK = quinase ativada por AMP cíclico.
733
734
Orbital
Dorsolateral
Medial
735
736
COF
Integração da informação para
obter o valor do resultado
potencial da recompensa
MEMÓRIA DE
TRABALHO
Melhoram o
processamento CPFDL CPFVM
de informação
Construção do Avaliação da
Receptores plano para a viabilidade e
D1 e D2 obtenção da do esforço do
recompensa plano de ação
Projeções Dopaminérgicas
(Área Tegumentar Ventral)
É quem toma a Decisão!
É quem avalia a Consequência!
É quem dá a Vontade!
737
Comportamento
de consumo
de alimentos
Estímulos
Límbicos e
Cognitivos
738
Tomada de Gosto/odor
decisão/
avaliação
Aprendizado
/memória
Prazer
Motivação
/busca Hormônios
Periféricos
Sinalizadores
Comportamento Alimentar
739
740
HORMÔNIOS E METABOLISMO
A DINÂMICA DA LINGUAGEM METABÓLICA
FISIOPATOLOGIA
DA OBESIDADE
741
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO
B ALANÇO
Ingesta Energética > Gasto Energético Ingesta Energética < Gasto Energético
742
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
➢ A Alta Ingestão só leva à obesidade somente se não for compensada com um gasto
energético alto.
➢ O baixo gasto energético só leva à obesidade somente se não houver ao mesmo
tempo uma ingestão energética baixa.
Gasto
Energético
Ingesta
Energética Predisposição
Genética
743
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
V ISÃO E VOLUCIONISTA
A Obesidade é uma doença resultante do conflito entre genes antigos e vida moderna.
744
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
V ISÃO E VOLUCIONISTA
745
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
G ENÓTIPOS
➢ O genótipo é o molde genético sobre o qual a flexibilidade fenotípica será expressa,
assim ele restringe o padrão da expressão do fenótipo.
746
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
MODELO MODERNO DE PATOGÊNESE
Nível Genético Genética Ambiente
Mudanças Epigenéticas
Metilação do DNA
Alteração da Cromatina Insultos
Intrauterinos
Nível Celular
Alteração dos receptores
e vias de sinalização
Quebra metabólica dos FETO
mensageiros Plasticidade do Desenvolvimento
Fenótipo Econômico
Inflamação/Neuroinflamação
Nível Orgânico
Alteração
estruturais/teciduais Exposição aos Consumo Calórico Radicais
Mudanças no volume glicocorticóides
dos órgãos
Livres
Defesas
Antioxidantes
Nível Sistêmico
Reprogramação dos Mudanças Estresse
eixos hormonais Epigenéticas Oxidativo
Respostas alteradas Inflamação Crônica
ao estresse
Respostas
comportamentais
alteradas
OBESIDADE
747
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
MODELO MODERNO DE PATOGÊNESE
GENÓTIPO
Influências Ambientais
Influências Ambientais Durante o
Durante o Desenvolvimento Desenvolvimento
Intra-uterino Intra-uterino
Fenótipo
Ambiente
NÃO ENCAIXA
ENCAIXA Com disfunções NÃO ENCAIXA ENCAIXA
Sem disfunções metabólicas Com disfunções Sem disfunções
metabólicas metabólicas metabólicas
748
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
F ATORES G ENÉTICOS
Genes Envolvidos com a Obesidade
749
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
F ATORES AMBIENTAIS
Massa de
Gordura
Corporal
Alimentos com Diminuição
alto teor de da atividade
gordura e alta física relacionada
densidade ao trabalho
energética
Diminuição das
Atividades da
Eing Egasta Vida diária
Porções
Alimentos grandes Aumento do
palatáveis, Comportamento
de baixo custo Sedentário
e disponíveis
750
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
I NTERAÇÃO G ENÉTICA E AMBIENTE
Obesidade Genética
Resistência Genética
Ambiente “Obesogênico”
751
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
752
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
Ingestão de alimentos
com bom teor nutritivo
Informação Neuro-humoral
Sistema Tronco
Recompensa Cerebral
Peptídeos Peptídeos
Orexígenos Anorexígenos
Neurônios Hipotalâmicos
Necessidade Necessidade
Hedônica Fisiológica
753
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CAUSAS
Ingestão de alimentos
altamente palatáveis
Informação Neuro-humoral
Sistema Tronco
Recompensa Cerebral
Peptídeos Peptídeos
Orexígenos Anorexígenos
Neurônios Hipotalâmicos
Necessidade Necessidade
Hedônica Fisiológica
754
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a massa corporal
755
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a Gordura Total
756
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Comparação entre a Celularidade
757
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Mudanças na celularidade adiposa associadas a perda ponderal em obesos
Dados de Hirsch J. Adipose cellularity in relation to human obesity. In: Stollerman GH, ed. Advances in internal medicine, vol. 17.
758
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Adipócito Normal Individuo Magro
759
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C ARACTERÍSTICAS C ELULARES DOS ADIPÓCITOS
Adipócito Hipertrofiado Individuo Obeso
760
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO
761
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
762
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
Tecido Adiposo “Magro” Tecido Adiposo “Obeso” e Inflamado
Ganho de Peso
Fatores derivados
de Macrófagos
Adipocitocinas Crosstalk
• Resistina
• Adiponectina
• IL-1β
• Leptina
• Resistina
763
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO A P OLARIZAÇÃO M ACROFÁGICA
764
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO A P OLARIZAÇÃO M ACROFÁGICA
Tecido Adiposo “Obeso” Tecido Adiposo “Magro”
765
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
766
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
767
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO I NFLAMADO
↑ lipoproteína-lipase hipertensão
↑ IL-6 ↑ angiotensinogênio
inflamação
↑ insulina
↑ AGL Dislipidemia
aterogênica
↑ TNF-α ↑ resistina
↑ leptina
↑ adipsina
(complemento D) ↑ lactato
diabetes
aterosclerose ↑ inibidor de ativação
do tipo 2
↓ adiponectina do plasminogênio-1
(PAI-1)
trombose
768
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
769
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Angiogênese
770
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Angiogênese
771
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
O M ICROAMBIENTE DO TA NA O BESIDADE
A Hipóxia
772
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ECIDO ADIPOSO E M ÚSCULO
Adipócitos Adipócitos
Pequenos Maiores
773
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
774
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
775
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Relação com o consumo de energia
776
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Disrupção entre consumo e o gasto energético
777
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Vias de Sinalização Envolvidas
778
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Causas
779
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Consequências
780
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Consequências
781
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
A D ISFUNÇÃO H IPOTALÂMICA
Espectro de Inflamação
782
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Resistência à Leptina
Vulnerabilidade Genética
783
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Estado Resistente
Estado não resistente
Leptina
MMP2
Clivagem do domínio
Receptor de
extracelular do
leptina receptor de leptina
Resistência à Leptina
Diminuição da Sinalização do Receptor de Leptina
Hipotálamo
SACIEDADE
Continuar Comendo
Parar de
comer Tecido
Tecido
Adiposo Leptina
Adiposo Leptina
784
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Mecanismo
Indivíduos com o Peso Normal Na Obesidade
785
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Mecanismo
Níveis Cronicamente
Receptor Níveis “Normais” de Leptina
Elevados de Leptina
de Leptina
786
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ESISTÊNCIA À L EPTINA
Consequências no Tecido Adiposo
787
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
ADIPONECTINA
788
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
ADIPONECTINA
789
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPOADIPONECTINEMIA
Hipoadiponectinemia
OBESIDADE
Hiperinsulinemia
790
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPOADIPONECTINEMIA
Mecanismo
Obesidade – Hiperinsulinemia
Estresse Oxidativo TZD – Restrição Calórica
Inflamação
Adipócito
Citosol
Adiponectina
791
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
H IPERATIVAÇÃO DO S ISTEMA E NDOCANABINÓIDE
Dieta rica em lipídios (Desequilíbrio entre ácidos graxos
poli-insaturados ω3/ ω6, leptina/resistência à insulina, fatores genéticos etc.)
Vísceras Músculos
Cérebro Sistema Endócrino
Adipócitos Fígado Esqueléticos
Aumento da Pâncreas
Aumento da Aumento da
necessidade
Lipogênese Lipogênese
de comer
Fatores de Risco CV
- Resistência à Insulina
- Intolerância à Glicose
- HDL-c baixo/TG alto
792
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
I NFLAMAÇÃO E T ERMOGÊNESE D IMINUÍDA
Terminação Macrófago M1
Nervosa (pró-inflamatório)
Simpática
Oxidação
Adipócito NA
Bege/Marrom
Lipólise TNFα
LPS
AGLs
Glicose
Captação de Glicose
Expressão de genes
“termogênicos”
793
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
C OMPOSIÇÃO C ORPORAL E P ERDA DE P ESO
Tendência geral para a composição porcentual do peso perdido durante 4 semanas de
restrição calórica.
Semana 1
794
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
T ENDÊNCIA P ARA O R EGANHO DE P ESO
Tendência geral para o porcentual de pacientes que continuaram com pesos reduzidos
em vários intervalos de tempo após terem conseguido redução de peso.
795
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ELAÇÕES DA RI E D ISTRIBUIÇÃO DE G ORDURA
Magro Obeso
Sensível à Insulina Sensível à Insulina
796
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
R ELAÇÕES DA RI E D ISTRIBUIÇÃO DE G ORDURA
Magro Obeso Lipodistrofia
Resistente à Insulina Resistente à Insulina Resistente à Insulina
797
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
G ORDURA E CTÓPICA
798
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Gut-Associated Lymphoid Tissue (GALT)
➢ Uma das principais funções do GALT é nos defender contra os patógenos encontrados no
lúmen intestinal e ser responsável pela resposta de tolerâncias aos alimentos.
799
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Nutrientes e Imunidade da Mucosa Intestinal
Tecido Adiposo
Ácido Retinóico
800
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Ácidos Graxos de Cadeia Curta (SCFAs)
Polissacarídeo A
RA
TGF-β SCFAs + GPR43 =
Butirato + GPR109A = Inibição da HDAC9,
Upregulation de RALDH expressão de FOXP3 e
e produção de RA diferenciação em Treg
Hiperacetilação do
Gene Foxp3
➢ Os SCFAs ligam-se a receptores do tipo GPR43 encontrados em linfócitos Tnaive, levando a inibição transitória de Histonas
Deacetilases (HDCA) específica, que acarretará em uma hiperacetilação em uma região gênica para promover a expressão de
FOXP3 e diferenciação em Treg.
801
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
A Permeabilidade da Barreira Intestinal
Saúde Barreira Permeável
LPS
Th1
Inflamação Inflamação
Subclínica Subclínica
802
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Dieta e Disbiose
Metabólitos
Normobiose
Benéficos
(-) Suscetibilidade
de Doenças
Metabólitos
Disbiose
Tóxicos
803
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Microbioma e Doença Inflamatória Intestinal
SAÚDE DII
DISBIOSE
NORMOBIOSE
Mucosa
(-) Firmicutes
(+) Firmicutes Integridade
(+) Bacteroidetes
da mucosa
Disbiose
Permeável (-) Bacteroidetes
Eubiose
(+) Actinobacterias (-) Actinobacterias
_______________
Tolerância Inflamação
(+) Proteobacterias
(-) Proteobacterias
( ) Fusobacterias
γ-Proteobacterias
(+) Fusobacterias
➢ Portadores de DII possuem uma composição alterada dos filos de bactérias gram-positivas e
negativas e uma redução de gêneros produtores de ácidos graxos de cadeia curta.
804
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Consequências
805
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Consequências
Firmicutes Bacteroides
806
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Endotoxemia, Adiposidade e Perfil de Adipocinas
Endotoxemia
807
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
RELAÇÕES
D ISBIOSE E O BESIDADE
Dieta e Endotoxemia
Western Diet
808
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO
809
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO
C ICLO M ENSTRUAL
Relógio
biológico
Sinais Sinais
Internos Externos
Integrador
Hipotálamo
Córtex
Pré-Frontal
Núcleo
Neurônio Accumbens
GnRHérgico
Hipotálamo Tronco
Amígdala/
Encefálico
Eminência Mediana Hipocampo
GnRH
Sistema Porta
Imaturo Maduro Esteróides
Sexuais
Testículo
Saliência de estímulos
LH/FSH sexuais e associação
Adeno- sensorial.
Hipófise
Motivação Sexual
Medula
Espinhal
Imaturo Maduro Performance Sexual
Ovário
LH
Características
FSH
Sexuais Secundárias
810
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL E REPRODUÇÃO
L EPTINA E C ICLO M ENSTRUAL
Glicose Sanguínea
Estimulação
Inibição
Neurônios Sensíveis
à glicose
--
- Neurônios
- - GnRHérgicos
+ +
-
Leptina Neurônios
Kisspeptinérgicos
Adipócitos
(Gordura)
811
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
812
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
813
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
814
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
815
816