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Nutrição em Oncologia
em Oncologia
PROF. MSc. ÁBNER SOUZA PAZ
PROF. ÁBNER SOUZA PAZ
Esp. Nutrição Oncológica
Mestre em Cirurgia/Composição Corporal
Plano de Aula
Fisiopatologia do câncer
Epidemiologia
Carcinogênese
Estadiamento e fatores de risco
Tipos de câncer
Tratamentos
Dietoterapia
Tratamento nutricional de sintomas da quimioterapia
Avaliação e Assistência Nutricional
ASG-PPP
O que é câncer? Como desenvolvemos?
Quais fatores estão envolvidos na
progressão?
Por que há metástases? Por que o
indivíduo pode morrer de câncer?
Quais os tratamentos?
Como a Nutrição pode beneficiar o
paciente? Como avaliá-lo?
O que é cancer?
Câncer ou tumor maligno:
+ de 100 doenças, ponto em comum: crescimento
desordenado de células;
perda do controle da divisão celular;
Tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos
(metástases).
Ex:
Tumor benigno do tecido cartilaginoso: condroma
Tumor benigno do tecido gorduroso: lipoma
Tumor benigno do tecido glandular: adenoma
Nomenclatura dos tumores
Malignos
Considera-se a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor:
Quimioterapia
Radioterapia
Hormonioterapia
Cirurgia
Imunoterapia
Dietoterapia:
História
1942: estudos com animais
1968: imigrantes japoneses no Hawaii, mudança no estilo de vida…
1981: notou-se que países cuja população consumia mais gordura
saturada apresentava mais casos de câncer de mama
Embora fatores genéticos sejam bastante importantes, sabe-se que fatores
ambientais, como alimentação, cigarro, atividade física e exposição a alguns
tipos de virus podem propiciar o desenvolvimento do cancer.
Década de 90: estudos de caso-controle apontaram redução de 8 a 30% de
risco para cada 100g de frutas, legumes e verduras consumdos.
Desafios metodológicos nos estudos sobre nutrição e cancer…
Álcool e Tabaco
Dentição (idosos/etilistas)
Parcial ou completa obstrução do TGI
Trismo
Modificação da função e da anatomia pós-cirurgico
Mucosite, disgeusia e xerostomia pós RXT
Náusea, vômito, diarréia decorrente da QT
Causas relacionadas
Aumento na demanda de
nutrientes
Estresse metabólico agudo provocado pelo
tratamento.
Duração e intensidade do estresse é dependente da
duração do tratamento, bem como das suas complicações.
Causas relacionadas
Anormalidades metabólicas produzidas pelo tumor
Alterações no metabolismo do carboidratos, proteínas e lip.
Alteração nos níveis dos neurotransmissores/hormônios levando
a anorexia (NPY, grelina, leptina – bloqueio ao estímulo de ingestão)
Aumento da taxa metabólica basal
Alterações mediadas pelas citocinas
Fator de Necrose Tumoral, IL-1, IL-6
Desnutrição Grave
Estado de caquexia
Complicação freqüente no paciente portador de
uma neoplasia maligna avançada;
Síndrome complexa e multifatorial
Intenso consumo dos tecidos muscular e adiposo;
PP involuntária, anemia, astenia, balanço
nitrogenado negativo (alterações fisiológicas,
metabólicas e imunológicas)
Desnutrição Grave
Disosmia é a percepção distorcida do
olfato, tornando os odores inócuos
desagradáveis.
Disgeusia é a distorção ou diminuição do
senso do paladar.
A xerostomia é uma alteração
quantitativa e/ou qualitativa
da saliva que causa a
sensação de boca seca.
Disfagia
Odinofagia é a condição caracterizada
por deglutição dolorosa, vulgarmente
referida como dor de garganta.
Esofagite
Trismo representa uma
contratura dolorosa da
musculatura da
mandíbula
Desnutrição Grave
Impacto da Desnutrição
Estado nutricional pré operatório Morbidade e qualidade de vida pós-
operatória
complicações pós-operatório, aumento do tempo de internação,
comprometendo a QV e tornando o tratamento mais oneroso.
A história de perda de peso nos últimos seis meses é um bom indicador do risco de
complicações pós-operatórias em indivíduos com câncer de cabeça e pescoço.
Infecções, febre, fistulas, alto tempo de internação, — QLV.
Baixa imunidade
Abordagem Nutricional
www.inca.gov.br
Preparo dos alimentos
www.inca.gov.br
Fibras x gorduras
Alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e calorias
câncer de cólon e de reto
As fibras ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo
o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do
intestino grosso.
Em relação a cânceres de mama e próstata, a ingestão de gordura pode
alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da
doença.
Grãos e cereais, se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses
alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o
qual produz a aflatoxina câncer de fígado.
Publicações nacionais recentes
(nutrição e câncer)
World Cancer Research Fund/American
Institute of Cancer reserch (WCRF/AICR)
Setembro/2017
10 recomendações para prevenção do câncer:
Exercícios
Por que as fibras podem prevenir o câncer?
Quais as recomendações do WCRFI em relação ao estilo de vida para
prevenção de cancer?
Por que o consumo de certos grãos, como o amendoim, pode estar
associado ao câncer de estômago?
O churrasco apresenta mais de um fator de risco pro desenvolvimento
de cancer. Cite-os.
Bibliografia
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS.
Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2011.
118p. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/estimativa/2012
ABC do Câncer – INCA
Livro: Garófolo, A. Nutrição clínica, funcional e preventiva aplicada à
oncologia. 2012. Ed Rubio.
Livro: Dal Bosco, S.M. , Genro, J.P. Nutrigenética e |Implicações na Saúde
Humana. Ed Atheneu, 2014.