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Índice
Lista de Tabela...............................................................................................................................iii
Índice de gráficos............................................................................................................................iv
Índice de figuras..............................................................................................................................v
Lista de Abreviaturas e Siglas........................................................................................................vi
Declaração.....................................................................................................................................vii
Agradecimentos............................................................................................................................viii
Dedicatória......................................................................................................................................ix
Resumo............................................................................................................................................x
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
1.1. Tema e delimitação do tema de pesquisa...........................................................................11
1.2. Problematização..................................................................................................................12
1.3. Justificativa.........................................................................................................................13
1.31. Objectivos da pesquisa.........................................................................................................14
1.3.1.1. Objectivo geral............................................................................................................14
1.3.2. Objectivos específicos.....................................................................................................14
1.4. Hipótese..............................................................................................................................14
CAPÍTULO II. REVISÃO DA LITERATURA............................................................................16
2.1. Malária – transmissão, tratamento e prevenção......................................................................16
2.2. Panorama da malária no mundo e país e a propagação da malária.........................................17
2.3. Panorama da malária na Província, Distrito e bairro e a propagação da malária...................18
2.4. Doenças relacionadas com a falta de saneamento básico.......................................................19
2.5. Doenças relacionadas com o lixo...........................................................................................20
2.6. Disposição do lixo..................................................................................................................20
2.7. O saneamento e sua importância para a saúde da humanidade..............................................21
CAPÍTULO III. METODOLOGIA DA PESQUISA....................................................................22
3.1. Tipo de pesquisa.....................................................................................................................22
Método de abordagem...................................................................................................................23
3.2. Descrição do local de pesquisa...........................................................................................23
ii
Lista de Tabela
Tablea1. Hipótese e variáveis……………………………………..…………………………….15
Índice de gráficos
Grafico1. Casos de malária n o bairro da moagem no ano 2021.……………………………….34
Índice de figuras
H1 Hipótese 1
H2 Hipótese 2
MR1 Morador 1
MR2 Morador 2
MR3 Morador 3
SC Secretario de Célula
LB Líder do Bairro
RSM Representante da área de Saneamento e Malaria
vii
Declaração
Declaro que esta monografia é resultado de uma pesquisa feita por mim e das orientações do meu
supervisor. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho científico da licenciatura em ensino de Biologia não foi
apresentado em nenhuma outra instituição de ensino para obtenção de qualquer grau académico.
Agradecimentos
Ao Jeová, Deus todo-poderoso e altíssimo sobre toda terra (Salmos 83: 18), pela vida, protecção,
perseverança e saúde, vão os meus mais sinceros agradecimentos. Agradecimentos calorosos vão
aos meus progenitores, aos quais sou muito grata pela educação, ensinamentos de casa, pelo
esforço envidado com a finalidade de hoje eu tornar-me quem sou. Nada seria possível sem o
apoio deles.
Agradecimentos especiais vão para Xavier Salvador Filipe pelo amor, compreensão apoio,
amizade e paciência.
Agradecimentos extensos vão ao irmão Estélio Selvina Mateus e sua família, pelo apoio prestado
durante os últimos anos.
Aos meus filhos Márcia e Abel, meus irmãos, familiares, amigos e amigas, e a todos que directas
ou indirectamente ajudaram-me nesta jornada académica, o meu muito obrigado.
Aos docentes da UCM- delegação de Nampula, ao meu supervisor, dr. Orlando Valada
Mussaguê e demais colaboradores, vai o meu muito obrigado pelo apoio e pelo aprendizado
colhido durante estes últimos anos.
ix
Dedicatória
Dedico este estudo aos meus pais, irmãos, marido e aos meus filhos Márcia e Abel.
x
Resumo
Conviver em harmonia com a natureza é algo que tem sido muito valorizado na actualidade e influencia
até mesmo na economia dos países. Os sistemas de esgoto, a colecta de rejeito, a reciclagem e o
direccionamento das águas pluviais, entre outros pontos, têm um tremendo impacto no dia-a-dia das
populações, especialmente na origem de doenças como a malária. E essa percepção está mudando a
maneira pela qual a população cobra seus governantes. Um dos mais relevantes impactos do saneamento
básico no meio ambiente e, por consequência, para a população, é a propagação de doenças, que poderiam
ser evitadas com o oferecimento de melhores condições para a população. O presente estudo pretende
evidenciar a Influência do Saneamento do meio e sua ligação na ocorrência de casos de malária,
tendo como base, um estudo de caso do bairro da Moagem, localizado no Distrito de Monapo, Província
de Nampula. Propôs-se como objectivo Geral diagnosticar o impacto ou influência do Saneamento do
meio e sua ligação na ocorrência de casos de malária no bairro da Moagem, Distrito de Monapo. O
trabalho tem como objectivos específicos Descrever a influência do saneamento do meio na propagação
da malária no bairro da Moagem, em Monapo. O método do presente trabalho é o Hipotético-dedutivo,
que, de acordo com Ruiz (1996, p. 51), é o método que nasceu da percepção de que não é necessário
sempre se partir dos fenómenos, da observação deles e, então, por indução, produzir uma hipótese. Este
método obedece o seguinte esquema: A pesquisa teve como técnica de colecta de dados a entrevista
semiestruturada. Evidentemente, tratando-se de um estudo qualitativo exploratório, o uso desta técnica,
no entender da proponente, facilitou na recolha de dados para a posterior fase de análise e interpretação
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
A presente Monografia surge no âmbito de cumprimento parcial dos requisitos para a obtenção
do grau académico de Licenciatura em ensino de Biologia pelo Instituto de Educação à Distância
(IED) da Universidade Católica de Moçambique, visando debruçar-se sobre a Influência do
Saneamento do meio e sua ligação na ocorrência de casos de malária no bairro da Moagem,
Distrito de Monapo.
Entende-se ainda, como salubridade ambiental o estado de higidez (estado de saúde normal) em
que vive a população urbana e rural, tanto no que se refere a sua capacidade de inibir, prevenir ou
impedir a ocorrência de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente, como no tocante
ao seu potencial de promover o aperfeiçoamento de condições mesológicas (que diz respeito ao
clima e/ou ambiente) favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem-estar.
Este facto, eleva a concepção de que uma das preocupações primordiais do Governo de
Moçambique é de assegurar o saneamento do meio das comunidades, e como resultado, prevenir
as doenças causadas pela falta de saneamento do meio, incluindo a malária,
Por outro lado, bons investimentos por parte do governo em saneamento básico (criação de locais
próprios de deposição de resíduos recicláveis e não recicláveis, disponibilização de sacos e latas
de deposição de lixo, campanhas de sensibilização em gestão de lixo, etc), também ajudam a
evitar enchentes, especialmente em vilas que investem na manutenção preventiva dos sistemas e
orientam a população sobre a correta utilização das valas pluviais.
A degradação ambiental é um dos impactos mais visíveis que a falta de saneamento básico pode
proporcionar. A poluição urbana continua em franco crescimento e a falta de destinação
adequada para os resíduos segue gerando uma série de prejuízos aos munícipes e para a natureza.
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Independentemente da sua origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo, precisando bem
o assunto geral sobre o qual se deseja realizar a pesquisa. Portanto, delimitar um tema é indicar a
abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do mesmo.
Assim, com o presente estudo, pretende-se pesquisar sob análise por meio de um diagnóstico o
impacto ou influência do saneamento do meio na sua relaç ão com a ocorrência dos casos de
malária, um estudo de caso do bairro da Moagem (2021-2022), no Distrito de Monapo, Província
de Nampula.
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1.2. Problematização
De acordo com a Campanha Global pela Saúde, falar de saneamento do meio, trata-se de um
conjunto de medidas que tem como objectivo preservar o meio ambiente, prevenir doenças e
promover a saúde da população. Essas medidas estão relacionadas ao abastecimento de água
potável, colecta e tratamento de esgoto, limpeza urbana, manejo de resíduo sólidos e controle
patogénico.
Completam o facto de que sabe-se que o deficiente saneamento acarreta uma série de problemas,
como a ocorrência de doenças que geram uma alta mortalidade infantil. Isso resulta em infecções
recorrentes que afectam o desempenho educacional dos jovens, fazendo com que eles fiquem
longos períodos afastados das escolas. Dessa forma, o mau saneamento básico impacta
directamente na economia e desenvolvimento do país, assim como na educação.
Que influências o saneamento do meio tem ligação com a ocorrência de casos de malária no
bairro da Moagem, no Distrito de Monapo?
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1.3. Justificativa
De acordo com Marconi e Lakatos (2002, p.103), “justificativa é o único item do Projecto que
representa a resposta a questão porquê?”.
Desta feita, a autora deste trabalho por ser uma cidadã Moçambicana, funcionária do Ministério
da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), e por ser habitante do bairro da Moagem,
em Monapo, tem acompanhado a ocorrência de muitos casos de malária no bairro e em pessoas
próximas. Por estas razões, constitui um prazer enorme contribuir para o sucesso da instituição e
comunidade, pois até então vem vivendo de perto tal situação, sobretudo no que tange aos casos
de malária.
Outro sim, se torna pertinente estudar a temática em causa, visto que uma conjunção de factores
motivam a realização e a necessidade de se aprofundar nas possíveis causas que poderiam
responder à questão anteriormente colocada e de tomar a iniciativa de discorrer sobre o tema que
se mostrou relevante e actual, pois, de um modo geral, em Moçambique, a população sofre as
consequências do mau saneamento.
Relevância da pesquisa
Quanto a relevância profissional espera-se que este estudo ajude o pessoal da saúde daquela
Distrito a usar os meios para minimizar os casos de malária que tem afectado a comunidade em
estudo.
Já no que se refere a relevância social, espera-se que através desta pesquisa poderá ajudar a
comunidade de moagem adoptar novas medidas para o saneamento do meio e poderá ajudar no
combate a malária e outras doenças que afecta a saúde pública.
Porque o estudo não é acabado, acredita-se que os resultados poderão fornecer importantes linhas
de pesquisa, de forma a conduzir a conclusões complementares e mais aprofundadas sobre como
tornar efectiva a implementação da política sobre o saneamento do meio.
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Considerando as razões que nos levaram a este estudo e os poucos estudos nesta unidade escolar,
foram estabelecidos os objectivos geral e específicos, os quais:
1.4. Hipótese
Muitas definições são propostas para o termo hipótese. Contudo, a autora apresenta o conceito de
Prodanov e Freitas (2013) segundo o qual as hipóteses constituem “respostas" supostas e
provisórias ao problema (p.122).
Hipótese 1: A construção desordenada de casas, que leva a abertura de covas que viram
charcos na época chuvosa e ao posterior depósito de lixo nesses charcos, criando assim um
ambiente propício para a criação e proliferação de mosquitos causadores de malária impactou
negativamente na ocorrência de casos de malária no bairro da moagem no período em estudo.
Hipótese Variável
Independente:
Falta de ordenamento territorial, associado a construção desordenada de casas.
H1 Dependente:
Criação de condições para a proliferação de mosquitos
Independente:
H2 Ciclone Gombe
Dependente:
Criação de condições para a proliferação de mosquitos
Neste capítulo serão abordados assuntos que dizem respeito ao tema, trata-se dos diferentes
pontos de vista dos autores que fizeram abordagens e estudos em torno do tema em alusão.
A malária é uma doença causada por quatro diferentes tipos de protozoário do género
Plasmodium. Três deles estão activos em Moçambique e podem transmitir a doença para as
pessoas que vivem aqui ou que estão visitando o país.
A transmissão da malária, de acordo com Cavinatto (1992, p. 87), acontece de duas formas: por
meio da picada de um mosquito que esteja infectado com o protozoário ou por meio do uso
incorrecto e do compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes.
O mosquito da malária é sempre fêmea e é do género Anopheles, bastante comum nos momentos
do amanhecer e do entardecer. É ele o responsável por perpetuar o ciclo da malária, transmitindo
os protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não
infectado que, por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outro indivíduo. É
importante frisar que a malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio
de um vector intermediário, que é o mosquito.
A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente
por ser transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade
no calor.
O tratamento da malária é feito por meio do uso de medicamentos que matam o protozoário
causador da doença e impedem que ele se reproduza, fazendo com que os sintomas diminuam
cada vez mais, antes de cessar de vez.
A principal forma de prevenção da malária é por meio do controle de seu mosquito, seja com o
uso de insecticidas, seja por meio da eliminação de água parada e de focos que podem ser usados
como ponto de reprodução do mosquito.
Indivíduos que viajam para regiões que possuem muitos casos de malária devem fazer o uso
constante de repelente e de roupas que cubram os membros do corpo, para evitar as picadas de
mosquito.
Existe uma vacina para a malária, que ainda está em processos de desenvolvimento e
aprimoramento para ser aplicada ao público geral. Futuramente, ela pode ser uma solução para
impedir que as pessoas desenvolvam malária.
No momento, existem medicamentos antimaláricos que podem ser usados por indivíduos que vão
viajar para locais onde a malária é mais comum, como as regiões endémicas. Esses remédios
impedem que o protozoário se reproduza no organismo, antes mesmo que a infecção pelo
mosquito aconteça.
No Hospital Geral de Monapo, um dos mais antigos do município de Monapo, casos de malária
tem sido reportado de forma constante. O bairro da moagem tem sido um dos principais bairros
que regista mais casos de malária.
Os parasitas em geral possuem duas fases de vida: uma dentro do hospedeiro e outra no meio
ambiente. Enquanto estão no corpo do hospedeiro, eles possuem condições ideais para seu
desenvolvimento, como temperatura e humidade adequadas, além de dispor de alimento em
abundância. Quando estão no meio ambiente, ao contrário, estão ameaçados e morrem com
facilidade, devido à luminosidade excessiva, à presença de oxigénio, de calor, e à falta de
alimentos. O tempo que esses microrganismos passam fora do hospedeiro deve ser suficiente
apenas para que alcancem novos organismos, continuando seu ciclo de vida.
Normalmente os parasitas são eliminados pelo portador junto com suas excretas, isto é, fezes,
urina e catarros, e então se misturam com os microrganismos que vivem livremente no solo, na
água e no ar. Assim, uma pessoa ainda sadia poderá ficar doente se ingerir água ou alimentos
contaminados e também se andar descalça ou mexer directamente na terra que contenha excretas
de pessoas enfermas.
É comum os parasitas serem disseminados por insectos (moscas, mosquitos, pulgas e baratas),
ratos e outros animais que, por essa razão, são chamados de vectores. Muitas vezes, a transmissão
de doenças ocorre quando estes animais picam uma pessoa enferma e em seguida uma pessoa
sadia.
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Várias doenças podem ser transmitidas quando não há colecta e disposição adequada do lixo. Os
mecanismos de transmissão são complexos e ainda não totalmente compreendidos. Como factor
indirecto, o lixo tem grande importância na transmissão de doenças através, por exemplo, de
vectores que nele encontram alimento, abrigo e condições adequadas para proliferação.
Além do mais, são responsáveis pela poluição do ar, quando ocorre a queima dos resíduos, do
solo e das águas superficiais e subterrâneas. À medida que soluções técnicas são adoptadas, e
quanto mais adequada for a operação dos sistemas de disposição final do lixo, que incorporem
modernas tecnologias de tratamento, menores são os impactos para a saúde pública e para o meio
ambiente.
No que diz respeito aos aterros controlados, embora os problemas sanitários sejam bastante
minimizados em relação aos lixões, pois adoptam a técnica do recobrimento dos resíduos com
terra diariamente, os problemas ambientais ainda persistem, uma vez que são responsáveis pelo
comprometimento das águas subterrâneas e superficiais, pois não adoptam medidas como a
impermeabilização da base do aterro, além de não haver tratamento dos líquidos percolados
Pela decomposição do lixo.
A colecta e o tratamento do biogás também não são feitos, havendo, portanto, a poluição
atmosférica. Já os aterros sanitários incorporam avanços tecnológicos da Engenharia Sanitária e
Ambiental, e por isso mesmo minimizam os impactos em relação aos sistemas anteriores, lixões a
céu aberto e aterros controlados. Além de promoverem a adequada disposição final dos resíduos,
são áreas impermeabilizadas com mantas sintéticas de alta resistência que minimizam o
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comprometimento dos lençóis freáticos. A captação e o tratamento dos líquidos percolados são
outras medidas trazidas pela Engenharia Sanitária e Ambiental que colocam estes sistemas entre
aqueles que podem ser utilizados para a disposição adequada do lixo urbano.
Segundo Cavinatto (1992, p. 53), desde a antiguidade o homem aprendeu intuitivamente que a
água poluída por dejectos e resíduos podia transmitir doenças. Há exemplo de civilizações, como
a grega e a romana, que desenvolveram técnicas avançadas para a época, de tratamento e
distribuição da água. A descoberta de que seres microscópios eram responsáveis pelas moléstias
só ocorreu séculos mais tarde por volta de 1850. A partir de então descobriu-se que mesmo solos
e águas aparentemente limpos podiam conter organismos patogénicos introduzidos por material
contaminado ou fezes de pessoas doentes.
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Assim, o presente capitulo será desenvolvido tendo em conta à classificação da pesquisa quanto:
ao método de abordagem, quanto aos objectivos e procedimentos. Adiante, se apresentam os
participantes da pesquisa (amostra) tendo em conta o universo, as técnicas e instrumentos de
colecta de dados e por fim, o modelo de apresentação, análise de dados e discussão de resultados.
Referente a este ponto, pretende se descrever a pesquisa quanto a forma de abordagem, quanto
aos objectivos e quanto ao objecto.
Suporta a ideia de Marconi e Lakatos (2002. p. 61),) de que “pesquisa explicativa visa identificar
os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Quando realizada nas
ciências naturais requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do
método observacional.”
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-Quanto a Natureza
Quanto ao objecto da pesquisa, apoiou-se da pesquisa aplicada, uma vez que o tema em estudo é
de gerar um conhecimento com vista a sua implantação para limar os problemas em torno do
tema em análise.
Método de abordagem
O método do presente trabalho é o Hipotético-indutivo, que, de acordo com Ruiz (1996, p. 51), é
o método que nasceu da percepção de que não é necessário sempre se patir dos fenómenos, da
observação deles e, então, por indução, produzir uma hipótese. Este método obedece o seguinte
esquema:
O bairro conta com oito (27) locais estratégicos de depósito de lixo, conta também com oito (8)
fontenárias que fornecem água potável aos moradores. Há também no bairro da moagem,
diversas valas de drenagem construídas pelo conselho municipal.
Quanto a amostra resultou de um número de oito (08) participantes que foi descontado do número
total de moradores totalizando três (03) moradores de ambos sexos, um (01) secretário de célula,
um (01) líder do bairro e um (01) representante da área de saneamento e malária do SDSMAS –
Monapo.
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A selecção destes participantes ou da amostra foi feita de forma aleatória, pois dependerá das
condições de aplicação das técnicas de colecta de dados, e ela foi feita aos indivíduos que
estiveram ao alcance da pesquisadora, sem obedecer nenhum critério na selecção, não tendo sido
optado esta pela representatividade, sim por conveniência.
Assim, assegura-se de que quanto ao tipo esta amostra será por conveniência, visto que
pretendeu-se a colher nas ideias dos participantes sobre a Influência do Saneamento do meio e
sua ligação na ocorrência de casos de malária no Distrito de Monapo, bairro da moagem.
A esse tipo de amostra é aquele que não tem o objectivo de ser estatisticamente representativa do
universo, mas que o pesquisador utiliza de métodos subjectivos para seleccionar os membros da
amostra (Marconi & Lakatos, 2002, p. 63).
Assim sendo, a pesquisadora acredita que esta foi uma amostra ideal e por se tratar de um estudo
de caso com amostra não probabilística, mas sim intencional, pois conforme Vilelas (2009, p. 31)
advoga que o objectivo da amostra é o de produzir informações aprofundadas e ilustrativas seja
ela pequena ou grande, o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações.
Outros ainda, defendem que em estudos com abordagem qualitativa, os participantes assumem
um estatuto de “informadores privilegiados” e a selecção destes pode ser feita por conveniência,
tendo os critérios a “representatividade social” (Guerra, 2006 cit. em Canastra, Haanstra &
Vínculos, 2015, p. 19).
Para Marconi e Lakatos (2002, p. 81), pode-se definir a entrevista como um encontro entre duas
pessoas que tem por fim, uma delas obter informações a respeito de determinado assunto por
meio de uma conversa profissional.
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Amado e Ferreira (2013, p. 49), referem que as questões, nesta técnica de recolha de dados,
provêm dum guião onde se regista em ordem lógica para o entrevistador, o essencial daquilo que
se pretende sendo permitido que o entrevistado tenha liberdade de dar respostas ao entrevistador.
Marconi e Lakatos (2002, p. 87), referem ainda que a entrevista semi-estruturada é uma técnica
que permite o entrevistador elaborar um relatório de tópicos relativos ao problema em questão.
Por outro lado, o entrevistador tem a liberdade de fazer as perguntas que quiser; sonda razões e
motivos, do esclarecimento não obedecendo ao rigor de uma fórmula.
Neste contexto, a entrevista foi conduzida a cada participante individualmente por meio de um
esquema previamente estabelecido, sem com isso seguir uma estrutura rígida dos assuntos a
abordar.
Líder do bairro – LB 01
Representante da área de 01
saneamento e malária no
SDSMAS-Monapo - RSM
Total 06 ---------------------
E por questões éticas foram devidamente codificados (os participantes) da seguinte maneira: para
os moradores (“MR1”, - Morador 1, “MR2” – Morador 2, “MR3”, - Morador 3) será usada
uma codificação diferente dos demais participantes, no caso o “MR1”, aos Secretários de células
“SC”, para o Líder do bairro usou-se o código “LB”, para o Representante da área de
saneamento e malária usou-se o código “RSM”, respectivamente.
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Recorrendo aos instrumentos de colecta de dados, que de certa forma foram colocados em
categorias (indicadores de análise) a fim de facilitar o alinhamento com os objectivos da presente
pesquisa, este processo basear-se-á na análise temática, a qual visa trabalhar com a noção de
tema, o qual está ligado a uma afirmação a respeito do assunto em questão e para a análise e
interpretação dos dados utilizamos a técnica de análise de conteúdo.
No discurso de Bardim (2015, p. 91), se esclarece a análise de conteúdo como uma das técnicas
ou métodos mais comuns na investigação empírica realizada pelas diferentes ciências humanas e
sociais. Trata-se de um método de análise textual que se utiliza em questões abertas de
questionários e (sempre) no caso de entrevistas. Utiliza-se na análise de dados qualitativos, na
investigação histórica, em estudos bibliográficos ou outros em que os dados tomam a forma de
texto escrito.
As entrevistas efectuadas aos moradores do bairro eram compostas por 4 (quatro) questões.
Quanto ao tipo, tratava-se de uma pesquisa semi - estruturada, isto é, foi feita na base de
perguntas já programadas para o efeito. A escolha da entrevista deveu-se pelo simples facto de se
pretender colectar dados reiais para a pesquisa por meio de uma conversa frontal.
O objectivo da entrevista efectuada aos moradores do bairro era de colectar dados relevantes que
pudessem ajudar na análise da Influência do saneamento do meio e sua ligação na ocorrência de
casos de malária no bairro da Moagem, Distrito de Monapo, nos anos 2021 e 2022.
4.1.1. Resultados das entrevistas efectuadas aos moradores do bairro (MR1, MR2 e MR3)
Com esta questão, pretendia-se avaliar os esforços exercidos pelos moradores do bairro com vista
a eliminação do capim em volta dos quintais para evitar a acomodação de mosquitos.
28
Em gesto de resposta, o MR1 disse que “ Na época chuvosa, a maior parte dos moradores saía
cedo para as machambas, não tendo tempo para limpar o capim em redor do quintal, águas
paradas e lixo, sendo que ao regresso das machambas, cansados e esfomeados, a preocupação tem
sido apenas de confeccionar comida para as crianças e para eles”.
Semelhantemente, o MR2 disse que a maior parte dos moradores do bairro apenas limpava o
capim na época seca, quando o capim já estivesse semi murcho ou seco por completo, depois das
actividades da machamba terem reduzido” também águas paradas e lixo.
Apenas o MR 3 disse que cortava com frequência o capim ao redor do seu quintal e que tapava os
charcos de águas paradas. Importa salientar que o MR 3 é um agente de serviço do Conselho
municipal de Monapo.
Como se pode ver, tanto para o MR1 como para o MR2, não limpam com frequência o capim que
germina ao redor do seu quintal também águas paradas e lixo. Podemos assim dizer que não há
saneamento do meio. Há capim em torno dos quintais e os moradores simplesmente nada fazem.
Na segunda questão da entrevista efectuada aos MR’s visava perceber até que ponto os
moradores têm sido sensibilizados a limpar os seus quintais e tapar todos charcos. Dai que surge
a seguinte questão: Já participou em palestras de saneamento do meio no bairro?
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O MR1 ao responder a questão referenciada no parágrafo afirmou que o bairro tem tido muitas
palestras e campanhas de educação do saneamento do meio, mas que, infelizmente muitos
moradores não acatam as orientações.
O MR2 em resposta, disse que o bairro tem sido contemplado nos programas de incentivo à
limpeza e saneamento, pese embora uma boa parte dos moradores não siga as orientações.
O MR3 afirmou que o facto de o bairro ser composto de pessoas de diversas classes sociais, tem
dificultado a difusão das mensagens de incentivo de limpeza dos quintais e saneamento básico.
Portanto, como se pode observar nas respostas fornecidas pelo MR1, MR2 e pelo MR3, está
provado que o bairro tem sido contemplado no programa de campanhas e palestras de educação
sanitária, mas que uma boa parte dos moradores simplesmente não acata as recomendações. Dai
que analisando as três respostas fornecidas é encontrada uma espécie de unanimidade.
Com a pergunta acima referenciada, pretendia-se que saber se os moradores usam de forma
correcta e com frequência a rede mosquiteira de distribuição gratuita. Abaixo, estão detalhados os
resultados obtidos nesta pergunta.
O MR2, diante da questão acima postulada, disse que sua família tinha o hábito de usar redes
mosquiteiras, mas que parou, pois os causava alergias na pele.
O MR3, foi no único que mostrou saber usar a rede mosquiteira de forma correcta e com
frequência
Como se pode ver, uma boa parte dos moradores do bairro da moagem, não usa redes
mosquiteiras alegando motivos vários. Alguns alegaram que as redes os sufocavam, outros
invocaram que as redes os provocava alergias na pele. De salientar que, durante a pesquisa, a
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proponente constatou que há desvio de aplicação das redes mosquiteiras por parte de alguns
moradores, onde alguns usam as redes como cordas pra quintais, outros as usam para fazer
camas, como ilustra a foto abaixo.
A última questão da entrevista dirigida aos moradores do bairro da moagem, visava perceber até
que pontos os moradores contribuem no saneamento do bairro no geral face a redução dos casos
de malária. Com isto, foi formulada a seguinte questão: Participa nas campanhas de limpeza do
bairro?
O MR1 e MR2, no que concerne a esta última questão, afirmaram que participavam nalgumas
campanhas que decorriam durante a época seca mas não na época chuvosa, pois nesta época
encontravam-se muito ocupados nos seus campos de cultivo, pois é de lá que obtinham o seu
sustento diário.
Quanto ao MR3, disse em resposta que ele e sua família toda, participava em todas campanhas de
saneamento do meio que decorriam no bairro, independentemente da época que elas ocorriam.
A entrevista feita o SC visava aferir até que ponto o SC tem mobilizado os moradores do bairro,
em coordenação com outros SC’s, para campanhas de limpeza do capim no bairro.
A primeira questão formulou- se da seguinte forma: Com que frequências os secretários das
células convocam aos moradores para limpeza e tapagem de charcos no bairro?
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Para esta primeira questão, o SC disse que as campanhas de limpeza tem sido efectuadas com
mais frequência na época chuvosa, época esta em que havia capim germinando em todo bairro,
mais disse que, decorriam também campanhas de limpeza do bairro na época seca, mas de forma
não frequente.
Vimos assim que há concordância com o que o MR1 e MR2 responderam diante de uma das
questões relativas a ocorrência de campanhas de limpeza no bairro.
A segunda questão dirigida ao SC foi a seguinte: O que acha da participação e aderência dos
moradores do bairro nas campanhas de limpeza do bairro?
Em resposta, o SC disse que mostrava-se preocupado com a fraca aderência e participação dos
moradores nessas campanhas.
Fica claro mais uma vez que há concordância no que os MR1, MR2 e MR3 afirmaram em relação
a fraca participação dos moradores nas campanhas de limpeza.
A terceira questão estava relacionada com existência de algum projecto ou plano de acção que
visava reverter o fenómeno de fraca participação, tendo assim sido formulada a seguinte questão:
Os SC’s têm algum plano de reversão do fenómeno de fraca participação dos moradores nas
campanhas de saneamento do meio?
Para esta questão, o SC disse que havia um plano sendo traçado por parte dos SC’s e que até a
data do decurso da entrevista, o plano não tinha sido concluído. Mais disse que este plano
reverteria o cenário de forma significante.
A última questão ao SC objectivou perceber se os SC’s das células monitoravam o correcto uso
de rede mosquiteira por parte dos moradores. Para tal, formulou-se a seguinte questão: Sabe dizer
se os moradores sabem usar correctamente as redes mosquiteiras?
Para esta pergunta, o SC disse que uma boa parte dos moradores sabia usar as redes mosquiteiras
de forma correcta, mas que muitos ignoravam seguir as regras e recomendações, por conta de
várias razões.
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A primeira pergunta dirigida ao líder do bairro foi para perceber as razões por detrás da fraca
aderência de participação dos moradores nas campanhas de saneamento do meio.
Nesta ordem de ideias, formulou-se a seguinte pergunta: O que está por detrás da fraca
participação dos moradores nas campanhas de saneamento do meio?
Para esta questão, o líder do bairro deixou saber que uma das principais razões da fraca aderência
dos moradores nas campanhas de saneamento do bairro tem ligação com a passagem de ciclone
Gombe, em finais de 2021 e princípios de 2022, que como resultado, destruiu muitas casas de
moradores, como resultado, a população só ficou mais preocupada em procurar refúgio e abrir
campos de cultivo para auto sustento. Pode se concluir assim, que os moradores, depois de ter
suas casas destruídas pelo ciclone Gombe, preocuparam-se em conseguir abrigo e abertura de
campos de cultivo para auto sustento. Como resultado, os quintais foram tomados pelo capim e
águas paradas que por conseguinte, resultou na criação e proliferação de mosquitos. Com a
proliferação de mosquitos, a ocorrência de casos de malária aumentou drasticamente no bairro da
moagem.
A segunda questão visou perceber o que o LB do bairro, em coordenação com os SC’s tem vindo
a fazer para engajar os moradores nas campanhas de saneamento do meio e para evitar a malária.
Como resultado, formulou se a seguinte questão: O que o líder e os SC’s têm vindo a fazer para a
participação significativa dos moradores nas campanhas de saneamento do meio e redução da
ocorrência de casos de malária?
Em resposta, o líder disse também que havia um plano em elaboração, que visava a participação
massiva dos moradores nas campanhas de saneamento do meio no bairro da moagem.
Para esta pergunta, o LB disse que as comissões de distribuição de redes mosquiteiras, antes de as
distribuir, têm instruído os moradores em como proceder o primeiro uso das redes, sua montagem
e lavagem. Mais disse que, os distribuidores têm incentivado ao seu uso em todas noites.
Na última pergunta, a proponente procurou saber o que se tem feito no bairro, para eliminar
charcos com águas paradas e o que o líder tem feito para reduzir ou estancar a construção
desordenada.
Desta feita, formulou-se a seguinte questão: O que se tem feito no bairro para estancar os
charcos e construção desordenada no bairro da moagem?
Relativamente a esta pergunta, o líder disse que estava em curso andamento um plano do
município de Monapo que visava alocação de material de transporte de saibro para eliminação
dos charcos e covas com águas paradas. O plano visava criar uma equipa que transportaria saibro
de uma região próxima do bairro, com a finalidade de tapar os charcos.
Para o fenómeno de construção desordenada, o líder disse que é um assunto que merecia
intervenção das entidades governamentais e municipais do Distrito.
34
4.1.4. Representação dos resultados sobre casos de malária relativos aos anos 2021 e 2022 e
as suas respectivas comparações
Abaixo estão os dados relativos aos casos de malária no bairro da Moagem, Distrito de Monapo,
relativos aos anos 2021 e 2022 e as suas respectivas comparações. A proponente ilustrou os
dados em gráficos da mesma forma que o entrevistado providenciou, com o objectivo de
preservar confidencialidade. Os dados foram extraídos na unidade sanitária ontem a pesquisadora
teve o encontro com os responsáveis daquela instituição, com estes resultados colhidos fez com
que a autora aprofunda – se mais sobre isso.
Casos de malária no bairro da moagem relativos ao ano 2021, Fonte: Representante da área de saneamento
e malária no SDSMAS-Monapo
Casos de malária no bairro da moagem relativos ao ano 2022, Fonte: Representante da área de saneamento
e malaria no SDSMAS-Monapo
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CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Na época chuvosa, a maior parte dos moradores saem cedo para as machambas, não tendo tempo
para limpar o capim em redor do quintal, lixo e águas paradas, sendo que ao regresso das
machambas, cansados e esfomeados, a preocupação tem sido apenas de confeccionar comida para
as crianças e para eles”.
Semelhantemente, o MR2 disse que a maior parte dos moradores do bairro apenas limpava o
capim na época seca, quando o capim já estivesse semi murcho ou seco por completo, depois das
actividades da machamba terem reduzido”.
Pode se concluir assim, que os moradores, depois de ter suas casas destruídas pelo ciclone
Gombe, preocuparam-se em conseguir abrigo e abertura de campos de cultivo para auto sustento.
Como resultado, os quintais foram tomados pelo capim e águas paradas que por conseguinte,
resultou na criação e proliferação de mosquitos. Com a proliferação de mosquitos, a ocorrência
de casos de malária aumentou drasticamente no bairro da moagem.
A vivência neste espaço tem obrigado à tomada de medidas, mais assertivas, para
controlar o foco de mosquito e, consecutivamente, evitar a eclosão da malária. Este processo mais
assertivo mostra claramente que, concordando com os residentes, a sobrevivência a este ambiente
inóspito levou-os a reconfigurarem a sua forma de estar e cuidar dos seus corpos, tornando-o
socializável ao contexto, de modo a superar as dificuldades existentes para manterem-se
saudáveis.
Contudo, o pensar nesta construção social do imaginário sobre o corpo conduziu a fazer
uma leitura na crença que os moradores têm, de que o caminho para não se contagiar pela malária
são medidas preventivas, baseadas no recurso a repelentes contra o mosquito e também no uso de
plantas, como o caso da folha de papaieira, cana-de-açúcar e folhas de eucalipto e outras folha
bem conhecida pela comunidade para o alívio da dor e para o resguardo.
37
Sugestões
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bardim, L. (2015). Análise de conteúdo (4ª ed.). Lisboa, Portugal: Edições 70.
Cavinatto, V. M. (1992). Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed.
Moderna.
Marconi, M. de A. & Lakatos, E. M. (2002). Técnicas de pesquisa (5ª ed). São Paulo: Atlas.
FONTES ORAIS:
Apêndices
41
I. Identificação:
Sexo…..……………Idade…………………Estado civil……………………………………….
Nome do Entrevistador………………………….....……………………………………………
II. Roteiro de perguntas
1. Como trata o capim, águas paradas e lixo ao redor do quintal da sua casa?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Muito Obrigada!
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I. Identificação:
Sexo…..……………Idade…………………Estado civil……………………………………….
Nome do Entrevistador………………………….....……………………………………………
II. Roteiro de perguntas
1. Com que frequência os secretários das células convocam aos moradores para limpeza e
tapagem de charcos no bairro?
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
2. O que acha da participação e aderência dos moradores do bairro nas campanhas de
limpeza do bairro?
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3. Os SC’s tem algum plano de reversão do fenómeno de fraca participação dos moradores
nas campanhas de saneamento do meio?
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Muito Obrigada!
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I. Identificação:
Sexo…..……………Idade…………………Estado civil……………………………………….
Nome do Entrevistador………………………….....……………………………………………
II. Roteiro de perguntas
1. O que está por detrás da fraca participação dos moradores nas campanhas de
saneamento do meio?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
2. O que o líder e os SC’s tem feito para a participação massiva dos moradores nas
campanhas de saneamento do meio?
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3. Tem havido palestras de instrução de como se deve usar a rede mosquiteira?
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4. O que se tem feito no bairro para estancar os charcos e construção desordenada no
bairro da moagem?
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Muito Obrigada!
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Anexos