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SOCORRISTA - APH

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

 PRIMEIROS SOCORROS  CONVULSÃO


 VÍTIMA CLINICA  EPILEPSIA
 VITIMA DE TRAUMA  FRATURA
 CINEMÁTICA DO TRAUMA  QUEIMADURA
 AVALIAÇÃO DE CENÁRIO  TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA  MÉTODOS DE TRANSPORTE
 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA  FERIMENTOS E TIPOS DE
 IAM CURATIVOS
 PCR E RCP  ENVENENAMENTO
 TONTURA E DEMAIO  LESÕES MUSCULARES
 CONTROLE DE HEMORRAGIA  AVE E AVC
 OVACE  RMC – RESTRIÇÃO DO
MOVIMENTO DA COLUNA
ACIDENTES:
 Uma das principais causas da mortes entre crianças e jovens.
 Umas das principais causas de óbitos em todos os grupos etários.
 Geram repercussão social, financeira e psicológica em milhões de
famílias em todo o mundo.
 Mais ou menos 50% das vítimas, necessitam de cuidados médicos
hospitalares.
 Destes, mais ou menos 25% ficam inválidos por lesões cerebrais ou
de medula espinhal em área cervical.
 1 em cada 8 leitos hospitalares, é ocupado por vítimas de trauma.
QUANDO A FUNÇÃO PROFISSIONAL EXIGE A
PRESTAÇÃO DOS PRIMEIROS SOCORROS ÀS
VÍTIMAS DE ACIDENTES:
 Técnico de Enfermagem na Emergência.
 Médico no Hospital.
 Soldado do Corpo de Bombeiros.
 O Salva Vidas.
 Brigadista.
 Bombeiro Civil
 etc...
QUANDO PRÉ-EXISTE RESPONSABILIDADE:

 Pai e mãe são obrigados a socorrer seus


filhos
 Motorista de ônibus ou particular são
obrigados a socorrer passageiros
 Diretor e professor são obrigados a
socorrer aos alunos
PRINCÍPIOS LEGAIS E ÉTICOS

ÉTICA: Ética, geralmente, é um valor social que


identifica, qualifica e guia princípios universais e
crenças e ações humanas.
VALORES ÉTICOS PARA UM SOCORRISTA:
 INTEGRIDADE DO PACIENTE;
 COMPAIXÃO;
 RESPONSABILIDADE;
 RESPEITO;
 EMPATIA
PRINCÍPIOS LEGAIS E ÉTICOS
 ABANDONO: Deixar o paciente ferido ou doente antes
da chegada do socorro especializado.
 SIGILO: Tratamento dado as informações que o
paciente divulga na relação de confiança com o seu
provedor (Socorrista)
 Proteção ao direito de privacidade do paciente;
 As informações somente poderão ser divulgadas com
autorização por escrito do paciente;
 A autorização não é necessária para passar
informações do paciente para outros provedores de
cuidados.
OMISSÃO DE SOCORRO
 ASPECTOS LEGAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS
 OMISSÃO DE SOCORRO
 ART. 135
 Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo;
ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
 PENA: detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
 PARÁGRAFO ÚNICO
 A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
PRIMEIROS SOCORROS,
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 INTRODUÇÃO:
 É todo o atendimento no local, antes da chegada de ajuda qualificada ;
 Os primeiros socorros, não substituem a necessidade de atendimento
médico ;
 Um atendimento eficaz significa a diferença entre “a vida e a morte”,
 entre a “recuperação rápida e a hospitalização prolongada”
 ou entre “a invalidez temporária e a permanente”.
 “Socorrer com as técnicas erradas é o mesmo que não socorrer.”
 OBJETIVOS DOS PRIMEIROS SOCORROS
 Estabilizar a vítima, evitar lesões adicionais e agravamento das já existentes.
 SAIBA CHAMAR POR SOCORRO, DAR INFORMAÇÕES CORRETAS
SOBRE O ACIDENTE OU PEDIR QUE ALGUÉM O FAÇA. INFORMAR
SEMPRE:
 Tipo de acidente
 Local e pontos de referência
 Número de vítimas
 Gravidade das lesões
ETAPAS BÁSICAS DO SOCORRO:

 Avalie o cenário identificando riscos para


você e/ou para a vítima;
 Identifique as condições emergentes e
urgentes.
 Chame socorro (192 ou 193)
 Faça triagem;
PROTOCOLO START
 A triagem é uma etapa de grande importância onde o socorrista
deverá priorizar a vítima viável.
 START (Simple Triage and Rapid Treatment)
 Os parâmetros de avaliação do sistema START:
Legenda: COR:
 Preta: Vítima inviável.
 EX: A vítima apresenta parada cardiorrespiratória;
 Vermelha: Vítima viável emergencial para atendimento imediato;
 EX: Vítima com hemorragia
 Amarela: Vítima viável urgente para atendimento em até 1h;
 EX: Vítima de fratura
 Verde: Vítima viável estável para atendimento em 3h ou mais.
 EX: Vítima de tontura , desmaio.
TRAUMA X CLÍNICO
VITIMAS CLÍNICAS: VITIMAS DE TRAUMA:
As emergências clínicas são são os danos causados ao
situações graves de saúde paciente por conta de
que não foram causados traumas, ou seja, fatores
por nenhum fator externo e externos. Os traumas são
são, normalmente, lesões provocadas no
consequencia de doenças corpo exposto a energias
pré-existentes. Nestes que não são suportadas
casos, os pacientes pela nossa fisiologia.
costumam se apresentar Ex: acidente
com palidez, perda de automobilístico, queda,
consciência, respiração facada etc.
difícil, contraturas
musculares, entre outros
sintomas.
Ex: Desmaio, hipotensão
,ataque cardíaco, PCR ,
convulsão, etc.
CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação da cena do trauma com observação das circunstâncias


do evento:
Que tipo de Sinistro Aconteceu?
Qual a altura da queda?
Qual a velocidade dos corpos?
Quando aconteceu?
SUSPEITE SEMPRE DE...
Quedas > 6 m
Colisões a mais de 32 km/h
Expulsão da vítima para fora do veículo
Morte de um ocupante do veículo
Danos severos ao veículo
Uma boa história revela mais de 90% das lesões antes mesmo de
se ter contato direto com a vítima.
Tontura e Desmaio

Desmaio(ou síncope) é a perda abrupta da consciência


e do tônus postural que pode ocorrer em decorrência de
fatores como doenças cardiovasculares, distúrbios
metabólicos, uso de medicamentos, entre outros.

Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa


da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. De modo
geral, costumam ser de curta duração e bom
prognóstico. Trata-se de um evento clínico comum, que
atinge mais as pessoas idosas, os portadores de
cardiopatias e as mulheres jovens. O problema é que,
na queda associada ao desmaio, com frequência as
pessoas podem sofrer traumatismos e fraturas ósseas.
Tontura e Desmaio
 Causas:
 O desmaio em si não é uma doença, mas pode ser manifestação de
inúmeras alterações orgânicas, tais como:
 Doenças cardiovasculares: arritmias, distúrbios hemodinâmicos,
paradas cardiorrespiratórias, porque comprometem o fluxo normal
do sangue para os tecidos, em especial para o cérebro;
 Distúrbios metabólicos: hipoglicemia (falta de açúcar no sangue
causada por jejum prolongado ou diabetes descompensado),
anemia intensa, hemorragias, desidratação e desequilíbrio na
composição dos sais minerais da corrente sanguínea;
 Uso de medicações: diversos medicamentos, entre eles os
diuréticos, podem provocar desmaios, quando usados em doses
mais altas;
 Hipotensão ortostática: a queda brusca da pressão arterial
provocada pela mudança repentina de posição (a pessoa estava
sentada ou deitada e fica em pé de repente). A hipotensão
ortostática frequentemente está associada à desidratação, ao uso
de diuréticos a aos distúrbios cardiovasculares;
 Outras causas: cansaço extremo, emoções súbita, nervosismo
intenso, dores fortes e permanência prolongada em lugares
fechados e quentes
Tontura e Desmaio

Existem alguns sintomas que prenunciam a perda da consciência e do


tônus postural. Os mais indicativos são:
 Palidez;
 Fraqueza;
 Suor frio;
 Náusea;
 Ânsia de vômito;
 Respiração lenta.
 Pulso fraco;
 Tontura;
 Visão turva;
 Pressão arterial baixa;
O que fazer durante o desmaio?
 Quando você presencia alguém desmaiando, o ideal é afastar a
pessoa de locais ou objetos perigosos, como janelas, escadas,
automóveis ou ferramentas.
 É preciso deitar o corpo da pessoa e manter a cabeça virada para o
lado, preferencialmente com os pés mais elevados do que o
restante do tronco, pois a posição favorece que o fluxo sanguíneo
chegue sem dificuldades ao cérebro.
 Além disso, é necessário arejar e ventilar o ambiente, permitindo
que haja uma boa oferta de oxigênio à pessoa e que ela consiga
respirar adequadamente.
 Deve-se ainda verificar se há roupas ou acessórios apertados que
dificultem a circulação sanguínea.
 Geralmente, se o desmaio for causado por pressão baixa ou má
oxigenação cerebral, essas medidas são suficientes para estabilizar
o organismo.
 A hidratação é indicada, mas é preciso verificar a capacidade da
pessoa em ingerir líquidos, para que não haja engasgamento.
O que não fazer quando alguém desmaiar?

 Não oferecer alimentos ou bebidas enquanto


não houver recuperação total da consciência;
 Não sacudir ou chacoalhar a pessoa;
 Não fazer aglomerações ao redor da pessoa,
pois isso pode diminuir a circulação de ar, além
de aumentar o calor;
 Não forçar a pessoa a se levantar ou se manter
ereta;
 Não jogar água na pessoa.
ATAQUE CARDÍACO (IAM)
 O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte
das células de uma região do músculo do coração por
conta da formação de um coágulo que interrompe o
fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
 Resulta da diminuição ou interrupção brusca do aporte
de sangue ao coração.
 Pode resultar uma PCR
 Sinais/Sintomas:
 Sensação de pressão no peito,
 Aperto no peito
 Dor no peito (por mais de 2 minutos)
 Dor no pescoço e/ou braços,
 Fraqueza, suor, náuseas,
- Respiração curta, vertigem
ATAQUE CARDÍACO
X
PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA PCR
 O ataque cardíaco é diferente da parada
cardiorrespiratória;
 O Ataque Cardíaco pode ser a causa da parada
cardiorrespiratória ou podem se apresentar de forma
isolada;
 O Ataque cardíaco acontece quando parte do coração
não recebe oxigênio em quantidade suficiente. Isto pode
gerar a morte dos tecidos do coração (IAM – Infarto
Agudo do Miocárdio);
 A Parada Cardiorrespiratória é produzida quando o
coração para de bater. Tem causas variadas onde o
Ataque Cardíaco pode ser uma delas.
PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA PCR
 A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a cessação da
atividade mecânica do coração, confirmada pela ausência de sinais de
circulação.

 CAUSAS DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:


 Uso de drogas;
 Fibrilação Ventricular(FV);
 Doenças cardíacas (infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial,
etc...);
 Anemia grave (As anemias podem ser causadas por deficiência de
vários nutrientes como ferro, vitamina B12 e proteínas);
 Doenças pulmonares (Pneumonia, Tuberculose, etc.);
 Eletrocussão;
 Asfixias;
 Hemorragias Severas(Perda excessivas de sangue).
 CAUSAS ACIDENTAIS DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:
 Obstrução das vias aéreas;
 Respiração insuficiente por traumas abertos ou fechados no tórax;
 Respiração insuficiente por intoxicação por monóxido de carbono;
 Choque elétrico;
 Trauma direto penetrante ou contuso sobre o coração, etc...
REANIMAÇÃO CÁRDIO PULMONAR:

CONCEITO:
 Conjunto de medidas que visam a restituir a atividade cardíaca
espontânea e proteger o sistema nervoso central da falta de
oxigênio.
 Manter o Miocárdio Viável
 Manter Perfusão Cerebral
IDENTIFICANDO UMA PCR
 Toque a vítima pelos ombros e fale alto. No
mesmo momento olhe para o peito e rosto para
avaliar a respiração (Avaliação do nível de
consciência);
 Verifique o Pulso Carotídeo
 Se a vítima não responde e não respira, solicite
a uma testemunha que ligue para o número
local de emergências médicas;
 Se estiver sozinho, ligue você mesmo para o
192 ou 193!
 Inicie as compressões
Uma vez iniciada a RCP, o socorrista não deve parar
sob pena de ser responsabilizado caso a vítima venha
a óbito, SALVO quando:

 Chegada do Desfibrilador Externo Automático;


 A vítima recupere os Sinais de vida
(Tossir, Respirar e Movimentar);
 Chegada do Socorro Médico;

 Cansaço extremo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
 Relação: Sopro/Compressão:
01 SOCORRISTA
BEBÊ – CRIANÇA – ADULTO
30 COMPRESSÕES E 2 VENTILAÇÕES
FREQUENCIA:
Aplicar 30 (trinta) compressões seguidas de 2 (dois) ventilações
por 5 ciclos (2 min.)
Manter a frequencia de 100 a 120 compressões por min.
02 SOCORRISTAS
BEBÊ – CRIANÇA
15 COMPRESSÕES E 2 VENTILAÇÕES
FREQUENCIA:
Aplicar 15 (quinze) compressões seguidas de 2 (dois) ventilações
por 5 ciclos (2 min.)
Manter a frequencia de 100 a 120 compressões por min.
PROFUNDIDADE
LOCALIZAÇÃO PARA
COMPRESSÃO TORÁCICA

Adultos e crianças: Linha Bebês: logo abaixo da linha de


inter-mamilar (centro do tórax). conexão dos mamilos.
Usando apenas dois dedos.
DEA
 A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica no coração
de um paciente, com o objetivo de evitar a sua morte por parada
cardíaca. O DEA (Desfibrilador Externo Automático), aparelho
utilizado nesse procedimento, também é indicado para tratar
problemas de arritmias, fibrilação atrial ou ventricular e taquicardia.
 Apesar de a faixa etária mais afetada pelo problema ser de idosos
depois dos 60 anos, a parada cardiorrespiratória também acomete
adultos com mais de 40 anos e até mesmo jovens a partir de 18
anos, matando aproximadamente 300 mil brasileiros por ano.
 Boa parte dessas mortes poderia ser evitada se próximo ao
incidente tivesse um desfibrilador disponível. Tendo isso em mente,
é importante não só ter esse aparelho em locais públicos, como
também saber utilizá-lo ou contar com socorristas que detenham
esse conhecimento .
Utilização do DEA
 O uso do desfibrilador acontece segundo os quatro passos seguintes:
 Ligue o aparelho: ligue o DEA e escute atentamente às instruções sobre como proceder.
 Posicione os eletrodos: normalmente, os eletrodos dos DEAs são adesivos em coxim. O coxim
direito deve ser posicionado embaixo da clavícula da vítima, enquanto o esquerdo deve ser
aderido abaixo do mamilo esquerdo.
 É importante que os eletrodos sejam posicionados corretamente, para que a corrente elétrica
atinja mais fibras cardíacas.
 Aguarde o aparelho analisar a condição do paciente: depois de posicionar os coxins no
paciente, instale o cabo do aparelho na luz indicativa. A partir daí, o DEA irá fazer uma análise do
seu ritmo cardíaco.
 É o resultado dessa análise que determinará se é necessário aplicar o choque ou não. Quando a
análise aponta para a não realização do choque, deve-se prosseguir com a massagem e
aguardar a chegada da emergência.
 Dê o choque: se a análise do desfibrilador apontar que é preciso efetuar o choque no paciente,
veja primeiro se não tem ninguém muito perto ou em contato com o DEA ou com a vítima.
 Assim, pressione o botão de choque. É importante ressaltar que o aparelho dá uma descarga
elétrica por vez. Em um período de dois minutos, é feita uma nova avaliação do ritmo cardíaco do
indivíduo, apontando o próximo passo a ser seguido.
 O desfibrilador não deve ser removido após o procedimento. Aguarde o atendimento médico.
 Preparações especiais
 Antes de posicionar os eletrodos do DEA no paciente, é preciso atentar a alguns detalhes. No
caso em que a vítima é um homem com muito pelo na região peitoral, deve-se raspar a área
antes da colocação dos coxins, a fim de que eles fiquem aderidos diretamente na pele.
 Antes de utilizar um DEA, certifique-se de que o paciente não está molhado. Caso esteja, seque-
o.
 O eletrodo do desfibrilador também não pode ser colado sobre implantes de marca-passo e
medicamentos adesivos, uma vez que pode haver interferência na corrente elétrica. Acessórios
de metal como jóias, pulseiras médicas e sutiãs com aro de metal devem ser removidos da
pessoa.
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA (PLS)
 A Posição Lateral de Segurança deve ser utilizada nas pessoas
inconscientes que mantenham a ventilação. Esta posição previne a
obstrução das vias aéreas superiores, permitindo uma melhor
ventilação. (para impedir a queda da língua para trás e a sufocação
por sangue, vômitos ou secreções)
MANÓBRA DE ELEVAÇÃO
DE QUEIXO (chin lift) MANOBRA DE
JAW TRUST
Vítimas clínicas
Vítimas de trauma
(inconsciente)
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO
ESTRANHO (OVACE)

Corpos estranhos podem bloquear a passagem de ar obstruindo total


ou parcialmente as vias aéreas. OBSTRUÇÃO GRAVE
OBSTRUÇÃO LEVE
parcial / moderada total / severa

• presença de som
• sem presença de som
• acalme a vítima
• acione o socorro
• administre oxigênio
• manobra de desobstrução
• indicar a vítima a tossir
• encaminhe ao serviço médico
Obs: a vítima pode desmaiar e
evoluir rapidamente para uma PCR
Obs: a manobra de desobstrução
é contra indicada
MANOBRA DE DESOBSTRUÇAO
DE VIAS AÉREAS
(Manobra de Heimlich)
Manobra de TAPOTAGEM
• Segure a cabeça do bebê e o
mantenha de bruços em seu antebraço;
• Segure contra sua perna;
• Aplique 5 golpes nas costas;
• Gire o bebê até que fique de barriga
para acima;
•Aplique 5 compressões torácicas.
ENVENENAMENTO

Veneno:
É uma substância química (líquida, gasosa ou sólida) que, em
determinadas quantidades, provoca danos ao corpo, podendo
causar a morte.
O veneno pode ser inalado, ingerido, absorvido ou injetado.
ENVENENAMENTO
 Características:
 Dor abdominal, tipo câimbras;
 Náuseas, vômitos;
 Diarréia;
 Ardência, odor e manchas dentro e ao redor da boca;
 Sonolência ou até inconsciência
 Como proceder:
 Procurar socorro médico imediatamente
 Entrar em contato com o centro de intoxicação ( tel 0800-0148110)
 INFORMAR:
 O que? ( Tipo do veneno)
 Quem? (criança, adulto, idoso)
 Quanto?
 Como? (Em que circunstâncias)
 Quando? (A quanto tempo)
QUEIMADURAS
Podem ser Provocadas por:
 Fogo
 Eletricidade
 Química
 Radiação
 Vapor
 Líquido fervente
 Gelo
QUEIMADURA

PRIMEIRO GRAU:
 Atinge apenas a epiderme.
 Provocada por SOL, GELO.
 Pele avermelhada com pouca dor e sensação de
ressecamento.
QUEIMADURA
SEGUNDO GRAU:
 Atinge apenas a epiderme e derme.
 Pele avermelhada com bolhas produzindo dor severa, as
lesões que atingem a derme mais profunda revelam-se
úmidas.
QUEIMADURA

TERCEIRO GRAU:
 Atinge todas as camadas da pele chegando ao tecido
subcutâneo.
 Secas de cor esbranquiçada com aspecto de couro ou
pretas de aspecto carbonizado.
 Geralmente não são dolorosas.
QUEIMADURA

QUARTO GRAU(carbonização):
 Atinge todas as camadas da pele, músculos, ossos ou
ainda os órgãos internos
Regra dos 09 (nove)
O QUE FAZER?

Queimadura de 1° grau até 9% da área corpórea


 Lavar em água fria corrente, por no mínimo 10 minutos
Queimadura de 1° grau maior que 9% da área corpórea
 Envolver com gaze ou limpo embebedado em água fria
 Encaminhar para o hospital
Queimadura de 2° grau até 1% da área corpórea
 Lavar em água fria corrente, por no mínimo 10 minutos
 Caso seja no rosto, genitália, palma da mão, planta do pé ou articulações, a vítima
deverá ser encaminhada para o hospital
Queimadura de 2° grau maior 1% da área corpórea
 Envolver com gaze ou limpo embebedado em água fria
 Encaminhar para o hospital
Queimadura de 3°
 Envolver com gaze ou limpo embebedado em água fria
 (dependendo da quantidade da área corpórea)
 Encaminhar para o hospital com a área queimada protegida
 Envolver a vítima em cobertor para evitar a hipotermia
HIPOTERMIA

 Estado em que há o resfriamento da temperatura interna do corpo.


 A temperatura do corpo da vítima determina o tipo de hipotermia.
 O termômetro convencional só lê temperaturas de 35 ⁰C a 44 ⁰C.

Tipos de Hipotermia:
CONVULSÃO
O socorrista deve afastar da vítima, tudo que possa feri-la.
Deve proteger sua cabeça para que não bata no chão durante a crise.

Após o término da crise convulsiva, a vítima deve ser colocada de lado


para que não engasgue com líquidos ou sólidos que por ventura
estejam em sua boca.

O socorrista deve aguardar o final da crise que em geral será rápida e


sem sequelas, no entanto, se perdurar muito, ou começar a se
repetir, a vítima deve ser encaminhada imediatamente para o
hospital de referência mais próximo.

OBS: NUNCA COLOQUE NADA NA BOCA DA VÍTIMA E EM


HIPÓTESE NENHUMA TENTE PUXAR A LÍNGUA DA VÍTIMA.
CONVULSÃO
Causas das convulsões:
 Hipoglicemia;
 TCE (traumatismo crânio-encefálico);
 Disritmias;
 Gravidez;
 Febre alta;
 Envenenamento;
 Intermação (Causada por exposição excessiva ao calor)

CONVULSÕES QUE REPRESENTAM RISCO:


 CRISE >5 MIN
 CRISES SUCESSIVAS
 CRISES DEVIDO TCE
 CRISE ACOMPANHADA DE GRAVIDEZ
EPILEPSIA

 É uma doença neurológica ocasionada por um


transtorno elétrico de causas variadas.
 Não é uma emergência, se não complicar.
 Pode haver ou não convulsões.
 Não é transmissível pelo contato.
DERRAME (AVE/ AVC)

 Características:
 Os sinais e os sintomas dependem da área do cérebro;
 Perda do controle da urina e das fezes;
 Diminuição/perda da força muscular nos braços e/ou pernas;
 Deformidades no rosto;
 Vertigem Alteração do nível de consciência;
 – visão borrada;
 Pupilas desiguais.

COMO RECONHECER UM AVC


Faça o teste SAMU
 Peça para a pessoa dar um Sorriso e verifique se a boca fica torta;
 Peça um Abraço e note se ela consegue levantar os dois braços
 Peça para que cante uma Música e perceba se a voz fica arrastada ou embolada;
 Se você verificar qualquer um deste sinais ligue Urgente para o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência(SAMU) no número 192
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
 Nunca movimente a vítima de acidente, se não for
absolutamente necessário.
 Só a movimente se houver perigo iminente ou potencial.
 Nunca abandone a vítima até a chegada de socorro
profissional.
 As lesões evidentes sempre acompanham lesões
ocultas.
 Realize a avaliação primária até a chegada do socorro.
PRINCIPAIS MNEMÔNICOS
X - HEMORRAGIA
CONCEITO:
 É a perda de sangue que ocorre em razão do rompimento dos
vasos sanguíneos (Sangue fora do sistema circulatório).
 Além dos traumas, algumas enfermidades também podem causar
hemorragias, como, por exemplo, úlceras do estômago.

TIPOS DE HEMORRAGIA
A hemorragia pode ser Externa ou interna
EXTERNA: INTERNA:
É toda hemorragia que você consegue É aquela em que o sangramento ocorre,
visualizar o sangue. porém não está exposto .
•FERIMENTO VISÍVEL •FERIMENTOS PROFUNDOS
•LESÃO NA SUPERFÍCIE DA PELE •LESÃO DE ÓRGÂOS INTERNOS
•HÁ EXPOSIÇÃO SANGUÍNEA •NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SANGUÍNEA
AS HEMORRAGIAS DIVIDEM - SE EM:
HEMORRAGIA ARTERIAL
 É o sangue vindo de artérias, o sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e
a perda é pulsátil, como se o sangue fosse ejetado com certa pressão,
esse tipo de hemorragia é grave pela rapidez com que existe a perda de
sangue.

HEMORRAGIA VENOSA
 Sangue vindo das veias, o sangue é vermelho escuro, pobre em oxigênio e
rico em dióxido de carbono. Hemorragia grave dependendo da gravidade,
sangue escorre.

HEMORRAGIA CAPILAR
 É o sangue de cortes superficiais, não representam risco a vida
dependendo do local afetado.
HEMORRAGIA

 Caso não seja tratada com sucesso, as hemorragias podem causar a disfunção de um órgão,
seguido por vários órgãos simultaneamente, que leva à síndrome de disfunção múltipla de
órgãos.
 A hemorragia interna ou externa superior a 10% da quantidade de sangue corporal provoca
sintomas e sinais:
 1. Taquicardia
 2. Palidez
 3. Sudorese(Suor)
 4. Pele fria
 5. Respiração rápida
 6. Sede
 7. Alteração do nível de consciência
 8. Hipotensão (Baixa da pressão arterial)

VOLUME SANGUÍNEO (ADULTO OU CRIANÇA):
 De 7 a 8% do peso corporal.
 Ex: um adulto com 90kg tem aproximadamente 7,2 litros de sangue
HEMORRAGIA
APLICAÇÃO DO TORNIQUETE
 “Após 2 horas, pode haver risco para o membro lesionado, por isso,
verificar a Possibilidade de remoção do torniquete”
 Ajustar até o controle da hemorragia;
 Aplicar curativo compressivo;
 Pode ser colocado um segundo torniquete acima do primeiro se
necessário;
 Verificar o desaparecimento do pulso distal;
 Anotar á hora da colocação;
 Afrouxar lentamente o torniquete;
 Observar se produz sangramento;
 Se persistir a hemorragia, ajuste novamente o torniquete;
 Não retirar se houver amputação.
A - VIAS AÉREAS E RMC

 Estabilizar coluna cervical


 Abrir as vias aéreas
 Verificar se há objetos ou líquidos na boca da vitima.
(aspiração)
 A vítima está respirando? Está falando? Gritando?
Pedindo socorro?
B – RESPIRAÇÃO

 A vítima está respirando?


 VÍTIMA CONSCIENTE:
 Respiração boa? (acelerada, normal, lenta)
 Respiração com sons estranhos?
 VÍTIMA INCONSCIENTE:
 Manter via aérea aberta.
 Observar movimentação do peito e abdômen
 Vítima apresenta gasping ( respiração agônica)?
C – CIRCULAÇÃO

 O coração está batendo?


 Verifique pulso carotídeo (preferencialmente)
 Roupas apertadas (dificultando a circulação pelo corpo)
 Membro preso dificultando a circulação

 Perfusão periférica (enchimento capilar)


D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA

Nível de consciência
E – EXPOSIÇÃO COM CONTROLE DE AMBIENTE
EXAMES:
CABEÇA/ FACE
 Pupilas, sangramento, rouquidão, dor, deformidade, saída de líquor.
PESCOÇO
 Deformidade, sangramento, dor
TORÁX
 Dor, deformidades, lesões, crepitação
ABDOMEM
 Dor, lesões , rigidez, manchas arroxeadas
QUADRIL
 Dor, deformidade, crepitação
MEMBROS INFERIOR E MEMBROS SUPERIORES
 Pulso, temperatura, deformidades, lesões , dor, movimento (pés/mãos/braços/
pernas)
EXAME DO DORSO;
 Dor, deformidade, sensibilidade

SINAIS VITAIS.
 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA;
 FREQUÊNCIA CARDÍACA;
 PRESSÃO ARTERIAL;
 TEMPERATURA;
 OXIMETRIA, SE DISPONÍVEL NA VTR.
SAMPLER

 S – SINTOMAS
 A – ALERGIA
 M – MEDICAMENTOS EM USO
 P – PASSADO MÉDICO CLÍNICO OU CIRÚRGICO
 L - LÍQUIDOS E ALIMENTOS INGERIDOS
 E – EVENTOS (Biomecânica do Trauma)
 R – RISCOS ( Fatores de)

REAVALIAR A CADA 5 MINUTOS


OBJETO EMPALADO OU ENCRAVADO
NUNCA RETIRÁ-LO!
Contenha a hemorragia, estabilize o objeto e leve a vítima para o hospital.
FRATURA DE CRÂNIO
 Sinais/Sintomas:
 Dor no local da lesão;
 Deformidade;
 Sangramento nasal/ouvidos;
 Vasamento de líquor (líquido transparente e denso) pelo
nariz/ouvidos;
 Equimose periorbitária (sinal de guaxinim);
 Equimose mastoidiana (sinal de “Battle”).
TRAUMATÍSMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO (TCE)
 É responsável por mais ou menos 50% dos óbitos de
vítimas de trauma.
 75% das vítimas de acidentes automobilísticos
apresentam TCE.
Sinais/Sintomas de alerta no TCE:
LESÕES CEREBRAIS: Persistência da dor de cabeça por mais
Sinais e Sintomas: de 24 horas;
Perda da consciência; Persistência das náuseas por mai
Amnésia; s de 2 horas;
Cefaléia; Recomeço do vômito após 1 – 2 episódios
Escotomas; que já tenham cessado;
Vertigem; Nível de consciência alterado e progredindo
Anisocoria (pupilas desiguais);
Diplopia;
Diplopia;
Pupilas desiguais; Marcha cambaleante;
Vômitos e náuseas. Impossibilidade/dificuldade de mobiliza
r os membros;
Dificuldade da fala;
Convulsões.
LESÕES
LESÕES TORÁCICAS
São ferimentos contusos e penetrantes.
Características:
 Dor no local do ferimento;
 Dificuldade para respirar;
 Azulamento dos lábios (cianose);
 Tosse;
 Cuspir sangue;
 Falha na expansão de um ou de ambos os lados do peito.

LESÕES ABDOMINAIS
Podem ser abertas ou fechadas
Podem provocar graves lesões internas:
 Rompimento ou laceração de vísceras ocas ou maciças;
 Sangramento por ruptura de vasos.
Características:
 Dor abdominal;
 Pernas encolhidas na altura do peito;
 Ferida na pele;
 Náuseas, vômitos;
 Sangue na urina;
 Sangue nas fezes;
 Pulso rápido;
 Pele fria, pálida e úmida.
FRATURAS
 Sinais/Sintomas:
 Dor no local da lesão;
 Deformidade do membro;
 Edema;
 Hematoma;
 Perda de movimento do membro fraturado;
 Encurtamento;
 Crepitação.

 O QUE FAZER?
 PREVINIR CHOQUE;
 NÃO LAVAR OU PASSAR QUALQUER PRODUTO NO LOCAL;
 COBRIR COM PANO LIMPO;
 RETIRAR APENAS OBJETOS E SUJIDADES SOLTAS;
 NUNCA COLOCAR O OSSO PRA DENTRO.

Em caso de suspeita de fratura, estabilizar o membro suspeito antes e


depois de cada articulação,
Para eu não se movimente. Encaminhe a vítima imediatamente
para um hospital.
Luxação

É a lesão produzida pelo deslocamento de uma


articulação.
 Manifesta-se por:
 Dor,
 Deformação na articulação,
 Impossibilidade de movimento,
 Hematoma.
VAMOS PRATICAR !?

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