Você está na página 1de 18

ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE

ACIDENTE
 Deve ser executado quando a vítima não tiver condições
físicas e psicológicas de cuidar de si mesma.
 O profissional qualificado é denominado: socorrista.
 Evitar perguntas desnecessárias, que causam sentimentos
fortes.
 Primeiros socorros: conjunto de procedimentos de
emegência, que são aplicados as vítimas no momento de
acidente, mal- estar ou perigo de vida.
 Tem por finalidade preservar e manter os sianis vitais.

ATENDIMENTO INICIAL
 Segue uma ordem cronológica: avaliação de permeabilidade das vias
aéreas, avaliação ventilatória, avaliação circulatória, avaliação
neurológica e exame clínico.
 Avaliação primária
 Avaliação secundária

Avaliação primária
 Permeabilidade das vias respirtórias
 Estabilizção cervical
 Respiração eficiente
 Constância da respiração
 Controle de sangramentos internos
Essa etapa deve ser completada em 45 segundos

Vias aéreas: estão obstruídas? ( está falando)


Respiração: existe respiração adequada??
Circulação: existe pulso?? Sangramento grave??

Serve para analisar e corrigir falhas no sistema respiratório e/ou


cardiovascular = risco imediato de vida

Avaliação secundária
 Entrevista com a vítima ou testemunhas: nome, idade, descrição do
fato, se já aconteceu antes, existe outro problema ou enfermidade
atual, está em tratamento, é alérgico, ingeriu algum tipo de droga.
 Conferência dos sinais vitais: respiração, pulso, pressão arterial (PA)
e temeperatura.
 Exame padronizado da cabeça aos pés: inspeção visual- sinais de
lesões ou problemas físicos.

Regras para atendimento inicial


 Não fazer nada por impulso, garantir a segurança, controlar a
situação e isolar o local, fazer análise da situação das vítimas, não
movimentar a vítima sem necessidade, impedir aglomerações, não
oferecer liquídos ou alimentos, acionar emêrgencia, afrouxar roupas e
sapatos, oferecer apoio emocional.
 Identificar os ferimentos e a deficiência, checar os sinais vitais,
conhecer o histórico da vítima.

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

 Existem instituição e setores governamentais


especializados em cuidar das vítimas em situações de
emergência.
 O envolvido no acidente, que tendo condições de solicitar ou
promover socorro, e não fizer está praticando um crime de
omissão de socorro, previsto em lei penal, mesmo que não
seja o causador.

 Corpo de bombeiros: emergência, incêndios em


residências, industrias e no trânsito, no resgate de vítimas.
Responsável pelo transporte de vítima.

 Polícia militar: atendimento inicial, caso seja o primeiro


serviço a chegar. Mantem a ordem do fluxo de trânsito,
investiga o cenário do acidente e se necessário transporta
as vítimas.
 SAMU: serviço específico de atendimento de urgência.
Atendimento ás vítimas de acidentes e situações clínica,
prestando acidente no local ou dentro das ambulâncias.

 Polícia rodoviaria federal: acidentes de trânsito em


rodovias.

 Defesa civil: contenção de desastres naturais, como


providência de transferência das pessoas envolvidas, em
áreas de risco (desmoronamento, deslizamentos e
alagamentos.

 Atendimemento de primeiros socorros por intoxicação:


serviço prestado pela ANVISA.

AVALIAÇÃO DA CABEÇA
 As lesões ao couro cabeludo, no crânio ou cérebro requerem
cuidados especiais, pois podem ser uma pequena batida ou
uma lesão cerebral grande.
FRATURA DE PESCOÇO E COLUNA
VERTEBRAL

Sintomas
 Posicionamento diferente da cabeça ou do pescoço
 Imobilidade ou dormência dos braços, pernas e outras partes do
corpo
 Dor no pescoço ou coluna

Orientações para transporte


 Cabeça, pescoço e coluna alinhados
 Caso não tenha serviço especializado, improvisar um colar, poderá
usar uma toalha
 Quando necessário mover a vítima, garantir que a cabeça e o restante
do corpo estejam retos.
 Fixar a vítima na prancha através de tiras e faixas
 Cobrir a vítima, para manter a temperatura do corpo

FRATURAS E TRAUMAS

Lesão de tórax e membros


 Fratura de costelas
 Tórax instável
 Contusão pulmonar
 Pneumotórax

Fratura nas costelas


 Mais comum, ocorre em mais de 60% dos pacientes com lesão fechada
de tórax
 Dor intensa, sensibilidade e espasmo muscular

Tórax instável
Originado por uma pancada no esterno ou na parede lateral = lesão de
2 ou mais costelas – lesão de grau grave.

 Contusão pulmonar- pode apresentar hemorragia, diminuindo a


capacidade do pulmão de transferir oxigênio para o sangue
 Pneumotórax hipertensivo- ar no espaço existente entre as pleuras.
Dificuldade de respirar, taquicardia, hipotensão arterial
 Pneumotórax aberto- ferimento profundo liga a superfície pleural
com a atmosfera – o ar tem tendência a entrar pela ferida e não pelas
vias aéreas
 Contusão cardíaca- pode desenvolver lesão no miocárdio. Compressão
do coração – veias do pescoço distendidas e batimentos fracos.

Exame da vítima inconsciente: avaliar o grau de consciência, ou


seja- fala; comunica-se; responde ao estímulo do toque; atende
a dor.

 Respiração artificial
Respiração boca nariz
Manobras para liberação de vias aéreas
Manobras para respiração boca e máscaras
Respiração boca a boca não se faz mais

ASPECTOS LEGAIS DE PRIMEIROS SOCORROS

 Artigo 5- todos são iguais perante a lei


 Artigo 196- a saúde é direito de todos e dever do estado

Omissão de socorro
 Artigo 135 do código penal: “deixar de prestar assistência, mesmo
quando for possível realizar, sem risco pessoal, a criança abandonada
ou extraviada, ou a pessoa invalida ou ferida, em desamparo ou em
momento grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro
da autoridade pública’’.
 Pena com detenção de 1 a 6 meses, ou multa.
Direito da vítima
 Direito de se recusar a ter atendimento, não ser tocada sem
consentimento, direito ao sigilo.
 O seguro de acidentes de trabalho (SAT) visa garantir ao empregado
um seguro contra acidente de trabalho e perícia do empregador.

FUNÇÕES E SINAIS VITAIS DO CORPO HUMANO


 Sinais: visão, tato, audição e olfato – sangramento, inchaço, aumento
de sensibilidade.
 Sinais mais comuns são: pele pálida ou avermelhada, suor,
temperatura elevada e pulso rápido.
 Sintomas: sensações que a vítima sente e é capaz de descrever.

SINAIS VITAIS
Pressão arterial, pulso, respiração e temperatura corporal
 Temperatura corporal: normal 37 graus

pele fria e úmida, cor pálida – traumatismo ou perda de sangue

pele quente e seca, febre – insolação

 Pulso adulto – 60 a 100 batimentos por minuto. Crianças – superior a


80.
Rápido ou fraco – estado de choque por perda sanguínea.
Ausência de pulso – vaso sanguíneo bloqueado ou parada cardíaca.

 Respiração: 12 a 20 vezes por minuto (normal)


Respiração rápida e superficial: estado de choque
Respiração profunda, com dificuldade e esforço: obstrução nas vias
aéreas, doença cardíaca ou pulmonar.

 Pressão arterial: velocidade que o sangue circula sobre as paredes


internas das artérias do corpo.
Leitura feita em milímetros (mm) de mercúrio (Hg)
Normal 120x80 mm Hg.
 Pupilas: indicam estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente
dilatada após uma parada cardíaca.
 Coloração da pele: depende da presença de sangue circulante nos
vasos sanguíneos subcutâneos.
- Pele azulada: insuficiência cardíaca ou envenenamento.

 Estado de consciência: sinal mais segura na avaliação do sistema


nervoso.
 Capacidade de movimentação:
- Se consciente e não consegue se movimentar: doença ou
traumatismo.
 Incapacidade de mover MI ou MS: lesão na medula espinhal
 MI: lesão medular abaixo do pescoço.
 Apenas de um lado: hemorragia ou AVE
 Princípios de reanimação: ABC da vida
 A= abertura das vias aéreas
 B= respiração
 C= circulação
Parada cardíaca
Cessação instantânea e inesperada na duração dos batimentos
cardíacos.
 Cérebro – começa a morrer após 3 min sem oxigênio.
 Corrigir falha no sistema circulatório
 Compressão torácica: coração ao ser comprimido pelo osso esterno
(que é móvel) elimina o sangue e ao relaxar se enche novamente,
possibilitando uma circulação sanguínea suficiente para assistência a
vida.
 Verificar pulso na artéria carótida

Hemorragias
 Quando o sangue vaza das artérias, veias ou vasos capilares
 Palidez, sudorese, agitação, pele fria, fraqueza, pulso fraco e rápido,
baixa PA e se excessiva.
 Interna: ferimento interno profundo, lesão de um órgão
 Externa: ferimento externo, visualização de sangue
 Artérias: sangue vermelho vivo. Intensa
 Venosas: sangue na cor vermelho escuro, continuo lento.
 Hemorragia nasal (epistaxe): alta temperatura ou choque traumático.
 Hemorragia do conduto auditivo externo (otorragia): fratura do
crânio ou traumatismo do conduto auditivo externo.
 Hemorragia dos pulmões (hemoptise): grave. Causada por
bronquectasia, tuberculose, abcesso pulmonar, tumores pulmonares,
embolia pulmonar. – Tosse com expectoração de escarro
sanguinolento e espumoso, sangue vermelho vivo.
 Hemorragia do sistema digestivo: perda de sangue através de vômito
de origem gástrica – enjoo e vômito de cor escura, como borra de
café.
 Hemorragia intracraniana: parte interna do crânio. Células do cérebro
são destruídas.
 Hemorragia interna: ruptura de vasos ou órgãos importantes como
fígado e baço – pulso fraco ou acelerado. Pele fria, pálida, excesso de
suor.
 Melena: perda de sangue pelo orifício anal.

PRIMEIROS SOCORROS
O QUE É CHOQUE ANAFILÁTICO?
O QUE É HIPERTEMIA MALIGNA?

 A reação alérgica pode ocorrer ou começar a apresentar as


primeiras manifestações em questões de segundos a minutos,
depois da ocorrência de exposição a um determinado alérgeno
(camarão, veneno de abelha, medicamentos, alimentos,
temperos, corantes, dentre outros)
 Hipertermia ou hipertermia maligna, este se refere á elevação
expressiva da temperatura corporal de forma desordenada,
trazendo importante prejuízo ao corpo humano do ponto de
vista funcional, resultando respostas hipermetabólica
(alterações funcionais em nível celular). Considerada
clinicamente como uma condição que traz vulnerabilidade á
pessoa que se depara com tal enfermidade.

Anafilaxia aguda

 Anafilaxia se refere a manifestações clínicas sistêmicas


potencialmente graves, desencadeadas por reações medianas
pela imunoglobulina- E (IgE), após exposição a um determinado
antígeno quando um indivíduo é previamente sensibilizado
(alérgico).
 As reações ditas pseudoalérgicas ou anafilactoides por sua vez,
são clinicamente indistinguíveis da anafilaxia, porém, sem
comprovação de participação da IgE, o que pode ser observado
é o início de manifestações relacionadas ao edema em
determinadas regiões do corpo sendo estas simples em algumas
vezes ou comprometedoras em outra.
 A anafilaxia, inicialmente, afeta pelo menos dois sistemas a
incluir a pele e mucosas com cerca de 80% a 90% dos casos
 Outro alerta importante acerca das reações anafiláticas
(alergias), é quando há acometimento do trato gastrintestinal e
do sistema cardiovascular, tornando-se um maior grau de
emergência clínica, em que se faz necessária a administração
de terapia farmacológica imediata como a adrenalina por via
intramuscular (IM), sendo a primeira linhas de tratamento para
tentativa de reversão dos sintomas que podem se fazer
presente.

Causas mais frequentes


 Alimentos 33% a 34%
 Veneno de insetos (abelhas e vespas)
 Medicamentos 13% a 20%
 Exercício 7%
 Imunoterapia 3%
 Látex e transfusão de plasma menos de 1%
 Nenhuma causa identificada ou definida 19% a
37%
 Tais imunoglobulinas, estariam ligadas a
receptores específicos de alta afinidade,
em células circulantes (basófilos) e células
tipicamente teciduais (mastócitos), sendo
produzidas em indivíduos a partir de um
contato prévio e um antígeno (alérgeno –
desencadeador da alergia)
 Numa exposição subsequente, havendo uma
ligação entre os mesmos determinante
antígeno e duas IgEs próximas, seria
desencadeada uma série de cadeias
(reações e ação celulares) culminando com
a liberação de mediadores pré-formados
(estocados nos grânulos daquelas células),
tais como: histamina, triptase, quimase,
heparina, fator liberador de histamina,
citocinas e mediadores derivados de
fosfolipídios da membrana celular-
prostalglandina D2, leucotrienos B4, C4,
D4 e E4)
 A fase efetora da resposta imune depende
basicamente da imunoglobulina IgE,
ocorrendo em três padrões ou reações que
se diferem quanto ao tipo do alérgeno, ao
intervalo de tempo entre a exposição e o
aparecimento de reação e aos tipos
celulares envolvidos.
 As tais reações podem ser classificadas da
seguinte forma: reação aguda, reação
tardia e reação crônica
 Reação aguda: surge de segundos a
minutos após a exposição, e é decorrente
especialmente da ação de mediadores pré-
formados
 Reação tardia: aparece horas depois ao
contato e em resposta ao alérgeno. Nesta
fase, leucócitos circulantes, tais como
eosinófilos, basófilos, neutrófilos,
macrófagos e linfócitos T, são recrutados
por substâncias miotáticos liberadas na
fase aguda e passam a influenciar as
reações locais, pela participação adicional
de citocinas e substâncias pró-
inflamatórias
 Fase crônica: ocorre em tecidos ou órgãos
expostos de forma prolongada e repetida
ao alérgeno. É responsável por mudanças
estruturais e funcionais no local envolvido,
bem como pode envolver estruturas
secundária
 Dentre os mediadores que participam
dessa ação, são os mastócitos, basófilos os
quais realizam recrutamento de células
inflamatórias, sendo a histamina a que mais
se destaca através dos seus respectivos
receptores (H1 e H2), estando presente na
musculatura lisa, no endotélio, nas
glândulas e terminações nervosas,
determinando respectivamente a
existência de vasodilatação e
broncoconstrição, gerando aumento da
permeabilidade vascular, hipersecreção
mucosa e ativação do sistema nervoso
autônomo
 Os mesmos autores ainda destacam
dizendo que as reações anafilactoides,
possuem os seguintes mecanismos:
 Ativação do sistema complemento e
geração de anafilatoxinas, induzidas
por complexos imunes (exemplos:
reação e derivados do sangue com
IgA, em pacientes portadores de IgC
anti-IgA)
 Ativação direta de mastócitos ou do
sistema complemento, por parte da
substância (exemplo: reação a
contraste iodado ou demais terapias
farmacológicas)
 Ação de anafilatoxinas exógenas pré-
formadas, como histamina, C3a e C5a
(exemplo: derivados de sangue)

 a anafilaxia é visada por manifestações clínicas isoladas ou
em diversas combinações, envolvendo algum dos seguintes
sistemas: respiratório, cardiovascular, neurológico, cutâneo
e gastrintestinal
 os sintomas se estabelecem em cerca de minutos a horas
depois do contato com o alérgeno, sendo mais comum na
primeira hora subsequente
 a rapidez com que os sintomas ocorrem, guarda relação com
a gravidade dos sintomas, ou seja, quanto mais intensas
forem percebidas as manifestações iniciais, maior deverá
ser a preocupação em se iniciar a profilaxia o mais
brevemente possível
 após a exposição, pode haver um intervalo de horas que as
manifestações clínicas se iniciem, dependendo da via de
administração do agente
 o quadro clínico pode seguir um curso unifásico, em que os
sintomas aparecem e não retornam, ou curso bifásico,
quando somem ou diminuem, reaparecendo em cerca de 1 a
8 horas após ou mais tarde.

 o diagnóstico de anafilaxia é eminentemente clínico


 naturalmente, em situações com expressão de clínica menos
grave, não será fácil definir se o quadro em questão é
apenas uma manifestação alérgica localizada ou uma
anafilaxia
 os quadros alérgicos localizados, tais como renite e asma,
surgem comumente após a exposição local ao alérgeno
(aeroalérgeno como ácaros, fungos, alérgenos de animais e
pólen), enquanto a anafilaxia normalmente decorre de
exposição sistêmica ao agente
 da mesma forma, quando as manifestações forem apenas
cutâneas, haverá maior dificuldade para o diagnóstico
 considerando as alterações cutâneas são as mais comuns na
anafilaxia, pacientes/vítimas com urticária idiopática, que
venham a desenvolver broncoespasmo, esforço respiratório,
estão intimamente expostos e sujeitos a evoluírem para
parado cardiorrespiratória se nenhuma medida avançada
como aplicação de oxigenioterapia suplementar,
administração de corticoides e adrenalina forem ofertados.
 Anafilaxia é altamente provável quando, pelo menos, um dos
três critérios a seguir se faz presente, conforme
apresentação clínica aguda (após minutos a horas)
 Acometimento de pele e/ou mucosas (exemplo: urticária
localizada ou generalizada)
 Prurido ou flushing
 Angioedema nos palpeobral, na língua, lábios (protusão) e/ou
úvula
 Em virtude de tais dificuldades no diagnóstico clínico, é
compreensível a procura por marcadores de anafilaxia
 As dosagens de triptase e de histamina podem ser úteis,
particularmente nos casos duvidosos, desde que disponíveis
 Outras investigações podem ser realizadas, envolvendo a
pesquisa in vitro de IgE específica, testes cutâneos ou de
provocação
 No entanto, são passos normalmente praticados fora do
ambiente de emergência, num seguimento ambulatorial que
pode vir requerer a participação de um alergista

As condutas podem variar na dependência da gravidade dos


sintomas:
 Parada cardiorrespiratória: devem ser seguidas as
recomendações do suporte avançado de vida (ACLS),
utilizadas no presente período. Especial atenção deve
ser dada á manutenção de perveabilidade das vias
aéreas superiores, pois, na presença do edema de
glote, pode ser necessária a realização de
cricotiroidotomia de emergência, tal intervenção
deve ser realizada por profissional capacitado,
habilitado e que possua respaldo legal.
IRREGULARIDADE RESPIRATÓRIA OU
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

A insuficiência respiratória (IR) pode ser definida


como a condição clínica na qual o sistema respiratório
não consegue manter os valores da pressão arterial de
oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás
carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade
ou daquilo que é considerado fisiológico
Para tanto, distúrbios V/Q que se refere a
ventilação/ perfusão quando presente, podemos
considerar que há presença de hipoxemia (diminuição
na concentração de oxigênio circulante) e estará
expresso pelas seguintes alterações fisiológicas:
alteração da capacidade funcional do oxigênio pela
membrana alveolocapilar (edema intersticial,
processos inflamatórios intersticiais etc.); elevadas
altitudes; hipoventilação alveolar.
As manifestações clínicas e desconforto respiratório
incluem uma infinidade de sinais e sintomas clínicos
com intensidade bastante variável, a depender da
reserva fisiológica, tempo de instalação e
compensação
Pode se ressaltar os seguintes:
o Alteração no nível de consciência (agitação ou
sonolência)
o Evidência de aumento do trabalho respiratório:
Uso de musculatura acessória a respiração
(batimento de asas do nariz)

A tiragem intercostais, supraesternal e fúrcula

Taquipneia
Hiperpneia
Respiração paradoxal
Cianose
E outras: sudorese, taquicardia, hipertensão
(sinais e descarga adrenérgica)

LESÕES POR CHOQUE ELÉTRICO

A passagem ou percurso da corrente pelo


corpo é determinada pelas estruturas que
foram lesionadas e danificadas, pelo tipo
da corrente alternada (CA), pois ela não
percorre em um sentido único, por isso
usa-se o termo alternada
As lesões mais graves, oriundas do choque
elétrico, são aquelas que geralmente, são
indolores, porque há perda de
sensibilidade; podem apresentar coloração
amarelo acinzentada; estão associadas a
presença de necrose central
Descargas elétricas que atingem alguma via
superior (cabeça, braço por exemplo) e
possui sua via de saída, os membros
inferiores (pés), as vítimas podem
desencadear grandes chances de estimular
a presença de uma arritmia cardíaca de
grande magnitude, tal como fibrilação
ventricular (FV), considerada como um
ritmo de modalidade de parada
cardiopulmonar (PCP).

Você também pode gostar