Você está na página 1de 42

CONCEITO DE PRIMEIRO

SOCORRO

É o pronto atendimento a partir de um sinistro até a chegada


de uma equipe especializada. Geralmente se presta
atendimento no mesmo local.
Não é um atendimento médico porém, representa a diferença
entre a vida e a morte.
HERÓIS MORTOS, NÃO SALVAM VIDAS

1º PASSO PARE UM MINUTO, RESPIRE E MANTENHA A CALMA

Observe o ambiente;

Chame Ajuda - Tenho um celular, onde fica um telefone mais próximo? Alguém
possui celular?

Certifique-se de que o local seja Seguro para você e para a vítima.;


Preocupe-se em primeiro lugar com a sua segurança, depois da
Sua equipe e de populares e, não menos importante, com o acidentado.
BIOSEGURANÇA

2° PASSO:

Sangue, saliva ou fluidos corpóreos, objetos


perfuro-cortantes contaminados podem
acarretar:

 Hepatite, HIV, Tuberculose...

 Recolhimento do material utilizado durante


o socorro para descarte correto

 Proteção facial (luvas, mascaras, óculos),


roupas adequadas (macacões, gandolas,
etc.)
PENSE RÁPIDO

3° PASSO:

1- Existem outras pessoas à sua volta que possam ajudar?

2 - Existe algum perigo para a vítima?

3- Quantas pessoas estão feridas? Como se feriram?

4- Qual é sua localização?


CONHEÇA SEUS LIMITES E NÃO SE TORNE
VÍTIMA

Não tente resgatar uma vítima se você não se sentir seguro do


que irá fazer.
RESPONDA AS PERGUNTAS DO
MÉDICO REGULADOR

Onde é a emergência e qual é o número do telefone de onde você está


ligando?

Qual é a situação de

emergência? Qual é seu nome?

A vítima está responsiva?

A vítima está respirando


normalmente?

Você é capaz de prestar


socorro, realizando RCP?

Você tem acesso a um


Desfibrilador Externo
Automático (DEA)?
TIPOS DE UNIDADES DE SOCORRO
E TRANSPORTE

USB - Unidade de Suporte Básico;

USA - Unidade de Suporte Avançado;

AEROMÉDICO - Veiculo de asas rotativas ou fixas;

AMBULÂNCHA - Lancha ou barco motorizado destinado

afim; MOTOLÂNCIA - Equipe sobre motocicleta destinado

afim;
TENHA SEMPRE EM MENTE
QUE
CONVULÇÃO – ESPARMOS
MUSCULARES
A convulsão ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar
todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são:
traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC),
tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas,
infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas.
Na criança, as causas mais comuns são fatores ou doenças
genéticas, problemas de oxigenação cerebral ocorridos durante a
gestação ou parto, malformações cerebrais, infecções /
meningites, e por último as tão conhecidas convulsões febris
(decorrentes de
febre alta em crianças menores).
CONVULÇÃO – ESPARMOS
MUSCULARES
SINAIS
VITAIS
São evidencias que devem ser encontradas em todo ser
humano e que através de sua avaliação poderão ser
estabelecidos parâmetros de normalidade e anormalidade.

Serão os mais importantes para nos;


 Pulso
 Temperatura
 Respiração
SINAIS VITAIS -
RESPIRAÇÃO

Crianças de meses: 30 a 60 MRPM; Crianças até seis anos: 20 a 25


MRPM; Adultos: 12 a 20 MRPM; Idosos: menos de 16 MRPM;
SINAIS VITAIS -
PULSO

Infantis: 100 à 160


BPM;

Crianças (02 a 10 anos): 80 a 120


BPM;

Adultos : 60 a 100 BPM;

Idosos : 60 ou menos
SINAIS VITAIS -
PULSO

Expansão rítmica de uma artéria causada pela ejeção de sangue no ventrículo


cardíaco esquerdo. Pode sentido onde uma artéria estiver mais próxima da
superfície.

Encontrando Pulso normal Classifique o Pulso em

 Pulso Carotídeo - Frequência / normal, rápido ou


lento

 Pulso Radial - Ritmo / regular ou irregular

 Pulso Femural - Força / cheio ou fraco


SINAIS VITAIS – TEMPERATURA RELATIVA DA PELE

Verifique a temperatura da pele na região frontal da vitima usando o


dorso da mão.
Possíveis sinais que serão encontrados
- Pele fria e úmida - Pele quente ou seca
Hemorragia, Febre alta ou
choque ao calor exposição
- Pele fria e seca - Pele quente e
úmida
Exposição ao frio
Infecção
- Pele fria e suor
pegajoso
Choque, ataque cardíaco ou
ansiedade
MANOBRA DE HEIMLICH – VAMOS
PRATICAR
VITIMAS CHOQUE ELÉTRICO
ADOR EXTERNO AUTOMÁTICO –
DEA
1. Corte ou desligue a fonte de
energia, mas não toque na vítima;

2.Afaste a pessoa da fonte elétrica;

3.Acione o SAMU - 192;

4.Observe se a pessoa está


consciente e respirando. Se estiver
consciente: acalme a vítima até a
chegada da equipe médica.

1. Se estiver inconsciente, mas


respirando: deite-a em posição
lateral de segurança;

2. Se estiver inconsciente e não


respira: inicie a massagem
DESFIBRILADORQUEIMADURAS
EXTERNO AUTOMÁTICO –
DEA

São lesões produzidas no tecido do revestimento do corpo,


normalmente por desidratação excessiva por calor ou frio. Têm a
capacidade de destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos.

Classificação
 Quanto à extensão/pequena < 10% grande > 10%;
Quanto à profundidade;
Gravidade
+ de 10%;
 vias aéreas;
 Elétrica;
 em períneo;
QUEIMADURAS – O QUE FAZER
SFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO –
DEA
1 e 2° Grau - Coloque o local afetado
debaixo de água corrente fria por, pelo
menos, 15 minutos;
Lave cuidadosamente a queimadura com
água fria e sabão de pH neutro, evitando
esfregar com muita força;
Cubra a região com uma gaze molhada
durante as primeiras 48 horas, trocando
sempre que necessário;
Não fure as bolhas e procure o médico
se
esta for grande.
Não aplique nenhum produto no local,
para evitar o risco de infecção
3° e 4° Grau – Acione imediatamente o SAMU 192 ou conduza a vítima para o
hospital; Coloque cuidadosamente uma gaze esterilizada ou um pano limpo sobre a
região afetada, até a chegada da ajuda médica;
Não coloque nenhum tipo de produto na região afetada.
LIPOTIMIA - DESMAIO –
SÍNCOPE

LIPOTIMIA - A lipotimia pode ser ocasionada pela sensação iminente de


desmaio sem perda da consciência.

DESMAIO - Um desmaio geralmente dura de alguns segundos a alguns


minutos e faz com que a pessoa caia, devido à falha dos sentidos e do tônus
postural que sustenta o corpo. Em alguns casos, antes do desmaio a pessoa
pode apresentar sensações como vertigem, tontura, fraqueza e náuseas.

SÍNCOPE - Sintoma definido como perda súbita e transitória da consciência


secundária a hipoperfusão cerebral difusa. Normalmente apresenta início
súbito, curta duração e recuperação espontânea. A gravidade do quadro está
na dependência da causa do desmaio.
AFOGAMENTO – O QUE
FAZER?

Grau 1 – Tosse, cansaço – Acalme e aqueça – 0% de possibilidade de morte;


Grau 2 – Aspirou água que afeta a troca de O2 – Oferta O2 – 1% possibilidade
morte;
Grau 3 e 4 – E.A.P, presença de espuma – Ofertar O2 sob máscara (alto fluxo,
pode necessitar entubar) 15l/min transferência para CTI ou UTI, aguarda pelo
menos 48 à 72h com respirador auxiliando – 6 à 20% possibilidade de morte;
Grau 5 – PR por hipóxia. Esta pessoa tem de 30seg à 2min para ser salva, tempo
de parada do coração – 44% de chances de morte.
Grau 6 – PCR por hipóxia. Esta pessoa precisa ser retirada da água sofrer
reanimação plena – 10% de chance de vida.
PROTOCOLO SOBRASA – O QUE
FAZER

• Ventilar adequadamente (5 insuflações iniciais, depois 30


compressões seguida de 2 insuflações. Permita a
elevação do tórax e descompressão torácica)
• Realizar compressões torácicas a uma frequência de
100 a 120/min;
• Comprimir a uma profundidade de, pelo menos, 2
polegadas (5 cm);
• Permitir o retorno total do tórax após cada compressão;
• Minimizar as interrupções nas compressões;.
ACIDENTE VASCULAR CELEBRAL – DERRAME (AVC)
É a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de
70% das pessoas que sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente
vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.
ISQUÊMICO - Ocorre quando há o bloqueio de uma artéria, impedindo que o sangue
chegue
até o cérebro.

HEMORRÁGICO - Ocorre quando há ruptura de um vaso intracraniano.

Cerca de 85% dos AVC são isquêmicos e as principais causas são a formação de coágulos
nas artérias do pescoço ou do cérebro, que impedem a circulação normal de sangue e as
embolias que ocorrem quando um coágulo se desprende de outra parte do corpo e migra
até bloquear uma artéria cerebral.

Os AVCs hemorrágicos (15% dos casos) são determinados, principalmente, por rupturas
das artérias cerebrais, por aneurismas cerebrais ou malformações das artérias e veias
AVC – O QUE
FAZER?

 Certifique-se que o local é seguro.


 Telefone ou peça a alguém para ligar para o serviço
médico.
 Se a vítima parar de responder inicie os passos de RCP.
PHTLS (9º EDIÇÃO) SOBRE O USO DO TONIQUETE

Quando utilizar - Em hemorragias ensanguinantes;


Tempo – 120 à 150min;
Quando tirar – Em ambiente hospitalar;
Posso perfusar? – Após 2h mas, somente se não houver outros traumas
e se a vítima estiver estabilizada;
O que não pode faltar – Registro da hora de aplicação;
Avalie – Possibilidade de verificação de pulso periférico no membro
amputado. Caso o ferimento não esteja coberto, não existe a necessidade
disto, uma vez que a eficácia da retenção do fluxo será ainda mais
visível.
FRATURAS -
SINAIS
Dor intensa;
Inchaço ou deformação;
Formação de uma área
arroxeada; ou incapacidade
Sons de crepitação ao de
movimentar movimentar o membro;
Encurtamento do membro afetado.
O QUE FAZER
Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e
confortável;
Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão,
com o uso de talas. Não havendo talas disponíveis, é possível
improvisar com pedaços de papelão, revistas ou jornais
dobrados ou pedaços de madeira, que devem ser acolchoadas
com panos limpos e amarrados ao redor da articulação;
TIPOS DE FRATURAS E O QUE NÃO
FAZER
Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar.
Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com
gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito
intenso, é necessário fazer compressão acima da região fraturada para
tentar impedir a saída do sangue.
AMPUTAÇÕES

Quanto mais próxima do tronco


for a parte amputada, menor o
prazo para se tentar o
reimplante. Em casos de braços
ou mãos amputados, o limite
para aguardar até a cirurgia
para reimplantação é de seis a
oito. No entanto, quando se
perde um dedo ou parte dele, a
literatura médica relata
reimplantes ocorridos até 24h
após o trauma.
COMO CONSERVAR UM MEMBRO AMPUTADO

O ideal é que o segmento amputado seja envolvido em um


tecido limpo, acondicionado em um saco plástico. Este saco
plástico acondicionado em outro saco com água e por último
colocado em outro saco com pequena quantidade de gelo.

Atenção especial a parte amputada. Ela nunca deve ser


colocada em contato direto com água ou gelo, para aumentar
as chances de boas conduções para o reimplante.
ENCRAVAMENTO E
EMPALAMENTO
O que fazer?

Não retire o objeto, esteja ele ENCRAVADO OU EMPALADO. A retirada pode


provocar lesões nos órgãos e graves hemorragias, isso pela liberação do ponto de
pressão Proteja a área com pano limpo, fixando-o com “apoios” (rolos de gases ou
esparadrapos, para evitar movimentação durante o transporte e/ou remoção da
vítima até uma unidade de pronto atendimento, ou aguarde a chegada do socorro.
O ABCDE DA VIDA

O termo foi escolhido por Jim Styner, um cirurgião ortopédico que


desenvolveu os protocolos semanas após sofrer um acidente. Na
posição de paciente, o médico percebeu a necessidade de
disponibilizar seus estudos para a criação da metodologia.
A sigla é referente aos seguintes termos:
• A – airway;
• B – breathing;
• C – circulation;
• D – disability (alerta, voz, dor e inconsciência - AVDI);
• E – exposure.
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA DA
AMERICAN HEART ASSOCIATION -
AHA

TIPOS DE LEIGOS, CONFORME PROTOCOLO


AHA

Nunca tiveram treinamento;


Pessoas que já fizeram 1 treinamento – Hand’s
only; Pessoas treinados em reanimação para fazer
RCP .
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO –
DEA
Aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica
determinada no coração, com o objetivo de cessar o
ritmo anormal e reestabelecer as funções normais
(elétricas e mecânicas).

 SITUAÇÕES ESPECIAIS
 Peito peludo;
 Peito molhado;
 Patch medicamentoso;
 Marcapasso;
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO –
DEA

Abrupta e inesperada
interrupção da circulação
sanguínea, consequente
da parada dos batimentos
cardíacos que são
responsáveis pela
manutenção do débito
cardíaco.
EXISTE DIFERENÇA ENTRE CASOS DE
PCR?
SIM, existe basicamente 2 tipos de
PCR.
1.PCR DE ORIGEM CARDÍACA – que leva a imediata parada na
respiração e representam 70% das PCR. Pode ser causado por:
Infarto do miocárdio ou arritmia; Choque; Trauma do coração;
Drogas que provoquem a parada do coração; e Parada
respiratória.

2.PCR DE ORIGEM RESPIRATÓRIA – Leva em alguns segundos a


minutos a parada do coração e representam 30% das PCR. Pode
ser causado por: Afogamento; Obstrução das vias aéreas
superiores; Trauma cerebral ou torácico; Drogas que reduzem ou
O ABCDE DA VIDA -
AHA
As novas Diretrizes da AHA, a alteração no processo A-B-C (via aérea,
respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas,
via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV)
em adultos, crianças e bebês (EXCETO, RECÉM NASCIDOS LACTANTES). A
maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação
ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TVSP) sem pulso. Nestes casos a
sequência A-B-C, acaba sendo atrasadas devido a dificuldade que o
socorrista encontra em abrir a via aérea, para dar início as ventilações de
resgate. Com a alteração para C-A-B as compressões torácicas serão
iniciadas mais cedo o que não trará problemas para ventilação já que o
atraso será mínimo.
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DA
COLUNA
Traumas de coluna cervical representam aproximadamente 3,5% dos
casos de trauma que se apresentam no Departamento de
Emergência ao redor do mundo, sendo que apenas 2% das lesões de
coluna cervical serão clinicamente importantes.
O colar cervical e a prancha rígida para o atendimento de vítimas
com provável trauma raquimedular, tem sido utilizados no mundo há
mais de 50 anos, de tal forma que o emprego destes se tornaram o
ESTADO DA ARTE no atendimento pré-hospitalar. No entanto, nos
últimos anos, inúmeros pesquisadores, de vários países
questionaram se esses dispositivos realmente imobilizariam a
coluna vertebral de forma adequada, além de demonstrar que eles
podem causar inúmeros prejuízos à saúde do paciente,
consequentemente passando a criticar o uso excessivo, robotizado
e não racional dos equipamentos.
TIPOS DE MACA – EXTRICAÇÃO
E
DESLOCAMENTO
O QUE É O ABCDE DO TRAUMA - PHTLS

O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao


paciente politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma,
no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e
fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o
paciente.

Ele foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo,


e é aplicável a todos as vítimas com quadro crítico, independentemente
da idade. O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices de
mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma.
NÃO PERCA O FOCO –

“X – HE”

A (VIA AÉREA) – CHIFT LIFT / JOW

TRUST B (BOA VENTILAÇÃO) – IPPA

C (CIRCULAÇÃO) – HPPP

*D (NÍVEL DE CONSCIÊNCIA) – EC GLAUSGOW / RESP.

PULILAR E (EXPOSIÇÃO, CT) -


NOSSO
COMPROMISS
O
Desenvolvimento

Eficiência

Segurança

OBRIGADO
!

Você também pode gostar