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PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros socorros, definição – Prestação de ajuda imediata a uma pessoa doente ou ferida até a
chegada de ajuda profissional.

No atendimento de primeiros socorros é necessário:

Agir com calma e confiança


Ser rápido, mas n precipitado
Usar bom senso
Atender a vítima em local seguro
Usar EPI

Omissão de socorro – Art 135 (Codigo Penal) – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-
lo sem risco pessoal, à criança abandona ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparado ou em grave e iminente perigo, ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública é crime e pode levar a detenção de 1 a 6 meses ou multa.

PLANO DE AÇÃO
1 – Checar Local
2 – Pedir Ajuda
3 – Avaliar a vítima;
4 – Cuidar da vítima;
5 – Manter sinais vitais;

1) Primeiras precauções no local do acidente: Checar o local para garantir sua própria
segurança e a da vítima, mantendo-a fora da zona de perigo. Caso não seja seguro
para o socorrista, não adentrar no cenário;
2) Pedir ajuda informando os dados:
Telefone:
EMPRESA: XXXX
PORTO: XXXX
SAMU: 192
BOMBEIROS: 193
SALVAMAR BRASIL: 185
ANVISA (Casos de intoxicação): 0800-722-6001
Rádio
Sinalizador

Detalhes a serem informados:


•Local exato e tipo de acidente –qual a natureza do acidente?
•Descrição das vítimas –número, sexo, idade aproximada;
•Nível de consciência da vítima;
•Gravidade das lesões e ferimentos!
•Se possível, informar os sinais vitais.

3) Avaliar a vítima;
4) Cuidar da vítima;
5) Manter sinais vitais;

ESTRUTURAS E FUNÇÕES DO CORPO HUMANO


(Anatomia, fisiologia e sistemas do corpo humano) – NÃO VAI CAIR NA PROVA
SINAIS VITAIS
Identificação dos sinais vitais –
Frequência Respiratória – fluxo de ar, boca e narinas – 10 a 15 RPM
Frequência Cardíaca – Pulso nas artérias carótida e radial – 60 a 100 bpm
Temperatura – termômetro
Pressão arterial – Aparelhos de pressão
Temperatura:
Finalidade:
- Verificar o equilíbrio entre produção e eliminação do calor
- Indicar atividade metabólica;
-Auxilia no diagnóstico e posterior tratamento
Parametros – Temp axilar – 35,5 a 36,5 ºC

Frequência Cardíaca:
Frequência - Número de Bpm
Ritmo – padrão ou regularidade dos batimentos;
Amplitude – Sensação captada em cada pulsação relacionada ao grau de enchimento de uma artéria
(“grosso” ou “fino”).
Medição Apalpar- Pressionar alguma artéria principal durante um minuto.
Locas de pulso - Artérias diversas
Fatores que influenciam a FC:
Exercício físico, extremos de temperatura, medicamentos, hemorragias, estresse, emoções extremas.
Frequência Respiratória
Qualidade – avaliar:
- Frequência – Medição: Nariz ou boca, ar entrando e saindo. Abdomen.
- Expansibilidade torácica
- Sons / ruídos
Valores Normais:
- Adulto:12–20irpm
Fatores influenciadores:
Exercícios físicos, dor aguda, Ansiedade, Tabagismo, Afecções respiratórias, Obstruções de vias
aéreas

Pressão Arterial:
Força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob pressão do coração.
Sistólica: Pico máximo de pressão
Diastólica: Pico Min
Medição
i. Certificar que paciente não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físico
e não ingeriu bebida alcoólica, café, alimentos ou fumou até 30 min antes da
medida;
ii. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 min em ambiente calmo com
temperatura agradável;
iii. Paciente deve estar sentado e com o braço levemente flexionado na altura do
coração
iv. Pressão normal = 120x80mmHg

QUEIMADURA
AGENTES CAUSADORES:
FOGO, OBJETOS QUENTES, ÁGUA FERVENTE OU VAPOR, SUBSTÂNCIAS QUIMICOS,
IRRADIAÇÃO SOLAR, CHOQUE ELÉTRICO

AVALIAÇÃO: Realizar após as primeiras 48h, caracterizando em “superficial ou profunda”.

CONDUTAS INICIAIS:

- Avaliação da cena;
- Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr;
- Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou casaco, ou faça
rolar no chão;
- Remover roupas, jóias, anéis, piercing, próteses;
- Irrigação com grandes volumes de água à temperatura ambiente;
- Colocar gaze ou pano limpo sobre a área queimada –além de proteger contra contaminações, impede
o fluxo de ar sobre as terminações nervosas expostas;
- Evitar hipotermia -cobertor ou manta térmica;
- Oferecer um analgésico para melhorar a dor.
O QUE NÃO SE FAZER

- Não toque a área afetada.


- Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da roupa que
está sobre a região afetada.
- Não use manteiga, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura.
- Não cubra a queimadura com algodão.
- Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.

EM CASOS GRAVES

SEQUÊNCIA DE CONDUTAS

1- CHAMAR A AJUDA E REALIZAR AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:


A – VIAS AÉRIAS - FORNECER OXIGENIO EM ALTO FLUXO.
SE HOUVER COMPLICAÇÕES INTUBAÇÃO. ATENÇÃO COM
AS MUDANÇAS AO PASSAR DO TEMPO;
B – RESPIRAÇÃO - AVALIAR RESPIRAÇÃO, EXPANSÃO
BILATERAL DO TÓRAX E VERIFICAR SE TEM
QUEIMADURAS NO TÓRAX;
C – CIRCULAÇÃO - HIDRATAR ORALMENTE COM MUITA
ÁGUA E OUTROS LÍQUIDOS ADEQUADOS. AVALIAR O
RISCO DE CHOQUE HIPOVOLEMICO.

NÍVEIS DE QUEIMADURA

1º GRAU – OBS: Epiderme, derme e hipoderme

- Envolvem somente epiderme;


- Vermelhas e dolorosas;
- Resolvem-se em cerca de 1 semana;
- Risco de desidratação.

Tratamento:
1ª semana – Lavar com água corrente; limpar com sabão neutro
2ª semana – aplicar óleo mineral
3ª semana – Filtro solar (FPS 30 ou maior) durante o dia; hidratante neutro à noite até a melhora

2º GRAU

- Atinge a epiderme e porções variadas da derme


- Pode ser superficial ou profunda
- Bolhas, aparência brilhante ou base úmida
- Tendem a cicatrizar em 7 a 21 dias e, se profundas, podem necessitar tratamento cirúrgico.

Tratamento:
1ª semana – Lavar com água corrente; limpar com sabão neutro; aplicar pomada sulfadiazina de prata
1% (pomada, gaze, atadura)
2ª semana – Aplique óleo mineral
3ª semana – Filtro solar (FPS 30 ou maior) durante o dia, hidratante nutro à noite até a melhora

3º GRAU

- Acometem a espessura total da pele;


- São lesões no geral secas, esbranquiçadas, semelhante a couro, independente da raça ou cor;
- O paciente pode sentir dor ou não.
- O tratamento será realizado por profissionais de saúde.
4º GRAU

- Acometem todas as camadas da pele e pode acometer músculos, ossos ou órgãos internos;
- Geralmente é indolor;
- O tratamento será realizado por profissionais de saúde.

QUEIMADURA QUÍMICA

CAMADA DA PELE – LESÕES NA PELE E, QUANDO INGERIDAS OU ABSORVIDAS, CAUSAM


LESÃO NOS ORGÃOS INTERNOS;

AÇÃO –
USAR EPI’S (OCULOS, LUVAS, RESPIRADOR, ETC)
RETIRAR AS ROUPAS E ACESSÓRIO CONTAMINADOS;
LAVAR COM ÁGUA CORRENTTE POR 30 MIN
IDENTIFICAR O PRODUTO E LIGAR PARA UM CENTRO DE INTOXICAÇÃO

RISCOS – Quando inaladas causam danos ao sistema respiratório, podendo levar a falta de ar e até
insuficiência respiratória. Os sinais e sintomas podem se manifestar após dias.

Lesões por inalação de fumaça: maior causa de morte em incêndios.

Qualquer vítima com: queimadura de face ou fuligem no escarro, rouquidão, chamuscamento de


sobrancelhas ou pelos nasais é suscetível à lesão por inalação.

QUEIMADURA ELÉTRICA

Fatores que influenciam na gravidade:


- Intensidade e natureza da corrente;
- Tempo de duração do contato;
- Trajeto da corrente no corpo;
- Condição orgânica do indivíduo.

Lesões causadas por queimadura elétrica:


- Arritmias cardíacas;
- Parada cardiorrespiratória;
- Queimaduras de pele (entrada e saída);
- Fraturas e traumas associados.

Como socorrer vítima de queimadura elétrica:


- AUTO-PROTEÇÃO;
- Avaliação da cena;
- Isolamento da fonte elétrica;
- Avaliação primária –A B C
- Encaminhar para unidade de saúde urgente.

PCR – Parada cardiorrespiratória

- Definição - PCR é a parada dos batimentos cardíacos. Pode ser dividida em primária e secundária.

- Causas da PCR:
A primária é causada por alteração cardíaca como: doenças do coração, traumas diretos no tórax, etc.
A secundária ocorre a partir de um problema respiratório, circulatório ou a uma causa externa, podendo
ser relacionado a: oxigenação deficiente ou transporte inadequado de oxigênio.
- Sinais presentes antes de uma PCR – dor no peito, suor interno, coração acelerado, tontura,
escurecimento da visão, perda de consciência e alterações neurológicas.

- Sinais de PCR – Inconsciência, não respira e não tem pulso central.


Obs: Parada respiratória: paciente não respira mas tem pulso. Fazer 1 ventilação a cada 5 a 6 seg e
rever o pulso a cada 2 min.

- Procedimentos do Suporte Básico de Vida (SBV):


1 – Verificar se a vítima está consciente (tocar e chamar)
2 – Não estando consciente, pedir ajuda à pessoa mais próxima (pedir para buscar DEA e demais
equipamentos)
3 – Verificar sinais vitais da vítima (pulso central e respiração)
4 – Não havendo batimentos, nem respiração iniciar compressões torácicas e ventilações (30
compressões + 2 ventilações) com revezamento a cada 2 min (5 ciclos). Ritmo = 100 a 120
compressões/min. Comprimir da 5 a 6 cm.
Obs: observar se há elevação do tórax ao executar as 2 ventilações
Obs2: As compressões devem ser realizadas ao mesmo tempo em que se usa o desfibrilador, mas
podem iniciar antes de o mesmo chegar.
Obs3:Cuidados com as pás adesivas do DEA: Tórax molhado, tórax com excesso de pelos, adesivos
de medicação e portadores de marca-passo.
Obs4: Quando para a RCP: na hora de dar o choque, restauração da circulação espontânea, exaustão
da equipe e risco ambiental.
Obs5: Erros comuns na RCP: Situação de grande estresse, falta de liderança, falta de habilidade
técnica e erros na sequência (C compressões torácicas – A abrir vias aéreas – B boa ventilação)
Obs6: prioridades da RCP: compressões torácicas e desfibrilação precoce, quando indicado. Portanto,
se não tiver o dispositivo para ventilar OU se estiver sozinho, realize apenas as compressões (100 a
120/min)

Traumatismo Cranioencefálico – TCE

Lesão cerebral (gravíssimo) – Com o trauma pode haver um inchaço local e sangramento. Com isso,
pode correr um aumento da pressão intracraniana – Herniação (deslocamento do tecido cerebral e até
compressão do tronco cerebral)

Morte cerebral (lesão irreversível) – Causada pela falta de O2 no cérebro por um período de 4 a 6 min.
A falta de O2 por tempo inferior leva a agitação e confusão mental.

Tipos de lesão a cabeça: Lesões de Couro Cabeludo, fraturas de crânio, concussão, laceração,
hemorragias.

Lesões de Couro Cabeludo:

• O couro cabeludo possui várias camadas de tecido e é hipervascularizado!


• Uma pequena laceração pode causar hemorragia abundante e até choque hipovolêmico.
• Muito comum na região Norte do país, devido ao motor de embarcações fluviais.
• Barqueiros: devem cobrir o eixo do motor das pequenas embarcações (a cobertura é gratuita, porém
dificulta a retirada de água nas pequenas embarcações
- Realizar compressão em caso de escalpelamento, se não houver fratura

Fraturas de crânio:

• Podem ser resultantes de traumas fechados ou penetrantes.


• Fraturas com afundamento–fragmentos ósseos no tecido cerebral – risco de hemorragias
intracranianas
• Fraturas expostas predispõem a vítima à infecções e meningites
• Não fazer compressão direta nesses casos.

Fraturas de base de crânio:

• Suspeitar quando houver os seguintes sinais:


• Equimose (mancha por extravasamento de sangue) atrás da orelha
• Saída do líquor pelo nariz e pela orelha
• Equimose ao redor dos olhos -“Olho de guaxinim”

Concussão: “Cabeçada”

• Tipo de traumatismo fechado onde ocorrem alterações TRANSITÓRIAS da função neurológica

Caracterizada por:
• perda de memória, com ou sem perda de consciência,
• confusão,
• respostas verbais e motoras lentificadas,
• dor de cabeça,
• enjoos, vômitos, etc.
Causas: Pancada ou agitação violenta da cabeça
Após a pancada e nos dias seguintes, atentar para:
Desmaios, vômitos, sonolência, desequilíbrio, dor de cabeça muito forte, confusão mental,
saída de sangue ou líquido em cavidades, alteração na pupila, convulsão

Laceração: (Corte na cabeça)

• Perda da continuidade do tecido cerebral


• Causada principalmente por ferimentos penetrantes (Arma de fogo)
- Realizar compressão (cuidado com infecção)

COMO ATENDER ESSA VÍTIMA?

X - Hemorragia
A – Airway – Via aérea/ controle da coluna cervical
B – Breathing - Ventilação
C – Circulation - Circulação
D – Disability – Disfunção Neurológica
E – Exposition – Exposição

Seguir o XABCDE + as medidas específicas de cada caso

Trauma abdominal

Traumas abdominais: Empalamento, evisceração, perfuração por arma de fogo (PAF) ou arma
branca, quedas, trauma fechado, hemorragia intra-abdominal.

Empalamento: Fica com objeto encravado.


Remover objeto? Não!
Pode-se cobrir vísceras expostas com gaze humedecida com soro fisiológico

Evisceração: Não fica com objeto encravado.

- NÃO recolocar o órgão para dentro


- Pode-se cobrir vísceras expostas com gaze humedecida com soro fisiológico
- Evacuar a vítima

PAF: Perfuração com arma de fogo (no abdome)


- Empregar oxímetro

Quando pode haver hemorragia interna?


- Trauma em acidentes, quedas, pancadas ...
- Sinal: dor à palpação
Pode haver hemorragia dentro do abdome e pode evoluir para óbito rapidamente se a vítima
apresentar sinais de choque, como:
Pele fria e pegajosa, cianose nas extremidades, pulso rápido e fino, respiração rápida,
confusão mental.

Trauma de extremidades

- É comum, porém raramente representa uma condição de risco imediato de morte;


- O socorrista deve manter as prioridades de avaliação, sem distrair—se com lesões dramáticas, ou
seja, seguir as etapas: ABCDE;
- Sempre imobilizar em prancha longa
COMO ATENDER ESSA VÍTIMA?

X - Hemorragia
A – Airway – Via aérea/ controle da coluna cervical
B – Breathing - Ventilação
C – Circulation - Circulação
D – Disability – Disfunção Neurológica
E – Exposition – Exposição
Seguir o XABCDE + as medidas específicas de cada caso

Luxações:

- Lesão em que um osso é deslocado de uma articulação.


- Sinais: deformidades e movimento anormal da articulação com dor intensa.
- NÃO tentar recolocar o osso na articulação –apenas profissionais!
- Evitar massagem,
- Pode oferecer analgésicos.

Entorse:

- Lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de uma articulação.
- Sinais: dor intensa, dificuldade de movimentação ocasionada por distensão de ligamentos e da
cápsula articular.
- Repouso (3dias), imobilizar com tala ou tala gessada, elevação do membro, aplicação de gelo no
local, analgésicos.

Fraturas:

- Fraturas fechadas – Não há rompimento da pele pelo fragmento ósseo


- Fratura aberta ou exposta – É quando o osso perfura a pele. Sua extremidade pode ser contaminada
por bactérias e outros microorganismos.

- Não movimentar o membro.


- Sinais: deformidades, sensibilidade, hematomas, aumento do volume e crepitação.
- Fraturas de fêmur e pelve estão associadas a perdas sanguíneas importantes

Tratamento:

•Fraturas expostas e fechadas:


- Prioridade está no controle da hemorragia e prevenção do choque
- Compressão direta e curativos estéreis umedecidos em extremidades ósseas expostas
- Tentar restaurar aposição anatômica normal para imobilizar – se dor intensa ou resistência,
imobilizar na posição encontrada.

Colocação das talas:

1. Acolchoar as talas rígidas, impedindo a movimentação do membro em seu interior;


2. Remover jóias ou relógios;
3. Avaliar os pulsos distais a fratura antes e após a colocação da tala;

Após a colocação da tala, elevar o membro para redução do inchaço. Gelos também podem ser
usados.

Condições especiais:
Esmagamento: ocorre a destruição do músculo com liberação de uma molécula chamada
mioglobina (proteína que gera a cor vermelha a carne);
A mioglobina tem função de armazenar o oxigênio intracelular, porém quando liberada pelo
músculo lesionado causa dano aos rins –IRA –urina cor de coca-cola.
A lesão traumática dos músculos libera também potássio, que pode causar arritmias cardíacas

Trauma no tórax

Trauma fechado:

• A força é aplicada na parede torácica e transmitida para os órgãos internos


• A onda de choque pode lacerar o tecido pulmonar e os vasos sanguíneos
• Pode levar sangramento para dentro dos alvéolos

Fratura de costelas:

• É a lesão torácica mais comum.


• É mais frequente nas costelas 4-8.
• Pode estar associada a lesão de fígado e de baço.
• Queixas mais comum: dor e falta de ar.

- Repouso e remédio para dor

Ferimentos penetrantes (Trauma penetrante):


Um objeto transfixa a parede torácica

• Pode lesionar os órgãos internos do tórax


• Pode alterar entrada e saída do ar
• Pode haver sangramento no espaço pleural

Hemotórax:

- Presença de sangue no espaço pleural


- Pode acumular até 3000ml de sangue
- Dor torácica, dificuldade para respirar e, geralmente, sinais de perda de sangue intensa.

Pneumotórax:

•É a presença de ar no espaço pleural (proveniente do pulmão ou ambiente externo)


•Pode ser aberto ou fechado (DIFERENÇA?)
•Pode ser simples ou hipertensivo (DIFERENÇA?)
Pneumotórax hipertensivo:

•Causa aumento da pressão dentro do tórax


•Compromete tanto a respiração quanto a circulação (o sangue não consegue entrar no coração para
ser bombeado)
•Deslocamento das estruturas do tórax para o lado oposto à lesão.

Pneumotórax aberto:

• Quando a vítima tenta inspirar, o ar penetra no espaço pleural;


• Ruído característico de aspiração durante a inspiração e borbulhamento na expiração.
• A vítima apresenta respiração rápida e ansiedade
• Tratamento inicial
• Curativo de 3 pontas
• Oxigênio

COMO ATENDER ESSA VÍTIMA?

X - Hemorragia
A – Airway – Via aérea/ controle da coluna cervical
B – Breathing - Ventilação
C – Circulation - Circulação
D – Disability – Disfunção Neurológica
E – Exposition – Exposição
Seguir o XABCDE + as medidas específicas de cada caso

Avaliação e atendimento da vítima de trauma

Magnitude do trauma:

- Na maioria dos países os traumas estão entre as 5 principais causas de morte


- É a causa de morte mais comum entre 1 e 44 anos de idade
- Está muito relacionado aos casos de invalidez

Repercussões do trauma:
- É considerado um problema de SAÚDE PÚBLICA
- Severas repercussões socioeconômicas!
- Mortes
- Indenizações
- Invalidez
- Tratamentos longos e caros ...

Trauma: Lesões internas ou externas no corpo causadas por energias que não são suportadas pela
nossa fisiologia/ anatomia.
Prioridades:

1. Avaliação da cena
- Segurança da equipe e do paciente:
“Toda vítima em cena insegura deve ser transportada para uma área segura antes de ser atendido”
- Quantas pessoas estão envolvidas
- Chamar ajuda profissional!!!
- Qual a cinemática do trauma?
- Preciso de mais recursos?

Avaliação primária (inicial):

X - Hemorragia
A – Airway – Via aérea/ controle da coluna cervical
B – Breathing - Ventilação
C – Circulation - Circulação
D – Disability – Disfunção Neurológica
E – Exposition – Exposição

Etapa X – Hemorragia
- Verificar se há hemorragia interna ou externa
- Conter a hemorragia entes de qualquer procedimento

Etapa A – Atendimento da Via Aérea e Controle da Coluna Cervical

- Estabilização da cabeça – Controle da cervical


- Abertura das vias aéreas

Ofertar O2 12 a 151/min para toda vítima de trauma!

Avaliar a permeabilidade de VA:


Paciente fala ou chora?
Sinais de obstrução?
Vítima inconsciente:
Atentar para a queda da língua!!

Dispositivos importantes que devem ter na embarcação para a Etapa A:

(Ambur)
Etapa B – Ventilação:

- A vítima é capaz de falar frases completas?


- Faz muito esforço para respirar? Está em que posição?
- Está usando os músculos do tórax e do pescoço para respirar?
- Como é a frequência e profundidade das respirações?
- O tórax tem lesões? Palpar! Empalamentos?
(Usar curativo de 3 pontas – não faz compressão)
Etapa C – Circulação (Hemorragia e Perfusão):

- Avaliar os 2 “P’s” – Como?


- Pulso: presença, qualidade, regularidade;
- Pele: cor, temperatura, umidade e tempo de enchimento capilar (mau indicador sozinho);
- Avaliar os 2 “H’s”:
- Hemorragia interna e externa – O que fazer?

Hemorragia interna:
- Dor a palpação
- Sinais na pele
- Suspeitar de fraturas
- Imobilizar
(Saída de sangue e de licor do ouvido ou do nariz, indica gravidade)

Hemorragia externa:
- Compressão direta – Cerca de 10 minutos
- Imobilizar fraturas – extremidades/ pelve
Considerar uso do torniquete!
(Sangue saindo de forma lenta a mais escuro, não indica gravidade)

Uso de EPI:
- Nunca se expor a pele não íntegra e/ ou fluidos sem EPI’s
Ex.: Luvas, óculos de proteção e máscaras

Etapa D – Disfunção Neurológica


- AVDI
- A vítima está Alerta?
- Responde a estímulos Verbais?
- Responde a estímulos Dolorosos?
- Não responde a nenhum estímulo? Está Inconsciente.

Avaliação pupilar:
As pupilas deferentes e aumentadas ou diminuídas podem indicar lesão cerebral!!

Etapa E – Exposição e Ambiente

- Retirar (cortar) a roupa da vítima em busca de lesões não evidenciadas


- Prevenir a hipotermia – cobertor/ manta térmica
- Rolamento em bloco para movimentar a vítima

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