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Resumo

Curso Especial básico de combate a incêndio (ECIN)

Capítulo 01: Teoria do fogo


- Fogo: Reação química com desprendimento de luz e calor (controlada)
- Incêndio: Fogo fora de controle
Elementos do fogo:
- Combustível – Tudo que queima em contato com O2 e fornecimento de calor. Podem
ser encontrados na natureza nos estados: sólido, líquido e gases.
- Sólidos: Transformam-se em vapores que reagem com O2 e pegam fogo
- Líquidos: Hidrocarbonetos – Pouca solubilidade/ álcool e acetona – grande
solubilidade/ OBS: voláteis (evaporam abaixo de 20ºC = Temperatura ambiente) – maior
possibilidade de fogo ou explosão./ OBS2: Não voláteis (não evaporam em temperatura
ambiente. Necessitam de fonte de calor)
- Gases – Ocupam todo o espaço onde estão confinados
- Comburente (O2) – Elemento que se combina quimicamente com o combustível para
que haja combustão.
- Calor (temperatura de ignição) – Temperatura necessária para haver reação química
entre combustível e comburente.
- Principais fontes de calor:
O Ambiente, chama, o atrito, reações químicas, energia elétrica
- Processo de queima: Fornece-se calor ao combustível, que evapora e reage com o
comburente (O2).
- Pirólise: Processo de decomposição química da matéria através do aquecimento
- Tipos de combustão:
- Completa – Combustão na forma de chamas. Ocorre com um mínimo de 16% de O2
na atmosfera.
- Incompleta – Pode ou não apresentar chamas. Ocorre com até 9% de O2 (Ex.: carvão
sob forma de brasa)
- Espontânea – Ocorre por irradiação ou ração química.
- Explosiva – Explosão provocada por fornecimento de energia ou comburente (O2) a
grande quantidade de gás ou vapor.
OBS: No ar atmosférico há aproximadamente 21% de O2.
- Quadrilátero do fogo:
Combustível, calor, comburente e reação química em cadeia (produzida durante a combustão,
gera produtos instáveis que liberam calor, sustentando e propagando o fogo. Ao ser quebrada,
extinguisse a combustão).
- Causas de incêndio:
- Naturais – Qualquer forma de combustão espontânea que ocorre na natureza
- Artificiais – Ocorrem por meio das seguintes causas:
- Atrito (Ex.: peças metálicas sem lubrificação);
- Falhas humanas;
- Origem química (combinação de reagentes liberando calor) e;
- Fenômenos causados por eletricidade (transformação da energia elétrica em
calorífica. Ex.: curto-circuito, sobrecarga, etc)
- Classificação dos incêndios:
- Quanto à proporção:
- Princípio de incêndio – Início de um foco de incêndio. Extintores dão conta.
- Pequeno incêndio – Exige pessoal especializado e material (extinto com
facilidade).
- Médio incêndio – Necessita de um socorro básico de incêndio para sua
extinção. Apresenta grande perigo de propagação.
- Grande incêndio – Necessita de mais de um socorro básico de incêndio para
sua extinção. Apresenta elevado rico de propagação e extensa área atingida.
- Incêndio extraordinário – Provocado por fenômenos da natureza ou por
bombardeios. Ex.: terremotos, vulcões, furacões, guerras, etc.
- Quanto ao combustível:
- Classe A – sólidos inflamáveis (madeira, papel, plástico, etc) → Água e
espuma (Tipos de extintores) – Triângulo vermelho
- Classe B – Líquidos inflamáveis (gasolina, querosene, etc) → Espuma, CO2 e
PQS (Pó químico) – Quadrado vermelho
- Classe C – Aparelhos elétricos energizados → CO2 e PQS – Círculo azul
- Classe D – Metais inflamáveis (pó de Al, Mg, K, Ti, etc) → PQS – Estrela
amarela
Classe K – Óleos e gorduras inflamáveis provenientes de cozinha. Preto
OBS: Pó ABC → multi-uso! (usado na classe A)
OBS2: - Água → Resfriamento
- Espuma, CO2, PQS → Abafamento
- Pontos de temperatura:
- Temperatura de ignição: Temperatura necessária para liberar vapores
- Ponto de fulgor: Temperatura necessária para chegar na 1ª chama, que logo se apaga
ao cessar a fonte de calor
- Ponto de combustão: Temperatura necessária para chegar na chama que não se
apaga ao cessar a fonte de calor
- Ponto de ignição: Temperatura mínima para haver uma combustão, independente de
fonte de ignição (chama, faísca, etc). Nessa temperatura, o simples contato do combustível
com o comburente é o suficiente para estabelecer a reação (Ex.: Riscar um fósforo em sua
caixa)
- Fases do incêndio:
- Fase inicial: É o início do incêndio, determinando o foco inicial.
- Fase intermediária: É a fase de desenvolvimento pleno do incêndio. Característica
das chamas: Grande intensidade, dando origem a focos secundários.
- Fase final: É a fase onde ocorre a decadência e a extinção do incêndio. Ocorre o risco
de explosões, pois há muito vapor inflamável no ambiente sem O2 suficiente reagir. Ao
fornecer O2 repentinamente, ocorre a explosão.
- Processos de transmissão de calor:
- Condução: Ocorre de molécula a molécula em um corpo ou de um corpo para outro.
- Convecção: Ocorre através de um fluido, devido à sua circulação no ambiente.
- Irradiação: Ocorre através de ondas caloríficas (não há necessidade de contato)
- Processos de extinção de incêndios:
- Isolamento: Retirada do material combustível
- Abafamento: Retirada do comburente (O2)
- Resfriamento: Diminuição da temperatura através da diminuição da quantidade de
calor
- Interrupção da reação em cadeia: Uso de agentes extintores para reagirem com os
produtos instáveis gerados durante a combustão, extinguindo o incêndio.

Capítulo 02: Prevenção de incêndios


Definição: Qualquer ação de evitar um dano ou prejuízo causado por um incêndio.
Princípios básicos da prevenção de incêndios:
- Fumo – Em local permitido pelo cmte
- Equipamentos elétricos portáteis – Não usar em compartimentos com vapores inflamáveis
- Equipamentos de comunicação – Não usar o transmissor principal da estação rádio durante
op de carga
- Trabalho a quente, marteletes e ferramentas – Antes de iniciar os trabalhos, examinar a área
- Tubulações e equipamentos desgaseificados – Antes de começar os trabalhos, atentar para
as aberturas, devido ao escapamento de vapor ou líquido e examinar toda a área.
- Ferramentas anticentelhas – Não produzem redução significativa nos riscos de centelha em
presença de vapores de inflamáveis
- Equipamento de alumínio – Nunca arrastar e utilizar equipamento portátil de alumínio em
locais onde exista acúmulo de misturas no ar ambiente
- Ligação Navio-Terra – Deve-se assegurar descontinuidade elétrica entre o navio e o terminal
com uso de flange isolante ou mangote não-condutor equipados em mangotes ou braços de
carregamento
- Auto-Ignição – Evitar que os líquidos inflamáveis se incendeiem quando em contato com
superfícies aquecidas
- Combustão espontânea – Combustão de alguns materiais que ocorre sem contato com
chamas.
- Eletricidade estática – Acúmulo de potencial elétrico de um corpo em relação a outro. Evita-
se aterrando os equipamentos à terra por um condutor em contato com a estrutura do navio
- Telas corta-chamas – Colocadas em saídas de tubulações e aberturas de tanques para isolar
as chamas
- Portas corta-fogo – Possuem o objetivo de impedir a passagem das chamas, isolando o local
que ainda não pegou fogo.
- Tempestades elétricas – Devem ser interrompidas nas op de cargas que envolvem alívio de
vapores inflamáveis
- EPI – Devem ser adequados ao tipo de situação.
- Ambiente da superestrutura – Alguns navios especiais possuem ambiente interno na
superestrutura isolado com pressão interna superior à do ambiente externo.
- Cozinha – Limpa e sem vapores de carga
- Portas e vigas – Fechadas em operações de carga, lastro, lavagem de tanques e
desgaseificação
- Movimentação do Navio – Em caso de emergência nas operações de cargas perigosas, o
navio deve ter condições de se movimentar por seus próprios meios no terminal em que
estiver operando.
- Postos de combate a incêndio – Ficam próximos a uma tomada de saída d’água da rede de
incêndio. Neles, encontramos: caixas especiais com mangueiras, conexões para as mesmas,
chaves de mangueira e esguichos de água.
- Casa de bombas – Locais onde encontramos as bombas de incêndio, que puxam a água do
mar e bastecem a rede de incêndio
- Redes de incêndio – São dutos abordo que conduzem a água do mar. As tomadas de incêndio
são as válvulas, nas extremidades das redes onde as mangueiras de incêndio são conectadas.
- Redes de borrifamento – Geralmente ficam no convés principal. Oriundas das redes de
incêndio, quando acionadas realizam trabalho de borrifamento de água.
- Compartimentos de CO2, Halon, espuma e nitrogênio – Locais onde encontramos ampolas
contendo esses agentes extintores, bem como os dispositivos de acionamento do sistema
- Centrais de acionamento elétrico (que ficam no CCM – Centro de controle de máquinas) –
Locais onde ficam quadros elétricos de acionamento de diversos sistemas de combate a
incêndio.
- Sinalização especial – Sinais e avisos utilizados no apoio ao combate a incêndio, podendo ser,
inclusive, luminosos ou refletivos no escuro.

Capítulo 03: Detecção de incêndios


- Detectar incêndios – É perceber indícios de combustão, logo em seu princípio.
- Sistemas de detecção de incêndio – Equipamentos utilizados na detecção de princípios de
incêndios, de gases voláteis e de gases tóxicos.
- Explosímetros – São indicadores do percentual da concentração de vapores de
hidrocarbonetos (derivados do petróleo = gasolina, óleos, álcool, ácidos, etc que possuem
pouca solubilidade) num compartimento de navio
- Tankscope – Indicador do percentual em volume de gases inflamáveis num
compartimento de navio
- Oxímetro – Analisador de O2. Mede a concentração de O2 nos compartimentos
- Interpretação das indicações da lâmpada de segurança:
- Chama apagada – Deficiência de O2 (menos de 16%)
- Chama apagada com estado – Baixa concentração de gases inflamáveis
- Chama resplandece brilhantemente e apaga – Alta concentração de gases
inflamáveis
- Câmera de imagem térmica (TIC) – Equipamento que funciona com sensores
infravermelhos a fim de detectar diferentes perfis de temperatura em um ambiente. Permite
detectar pontos mais quentes ou mais frios em um local, diferenciando-os pelo tipo de
apresentação. Usos: localizar focos de incêndio; localizar homens em ação de salvamento; etc.
- Detectores de fumaça e calor – Informa princípios de incêndio, com presteza, por
sinal de alarme. Eles indicam a existência e o local do sinistro, mas não acionam sistemas
automáticos de extinção de incêndio. Os sensíveis a calor são mais rápidos que os sensíveis à
fumaça na detecção.
- Alarmes de detecção de fumaça ou calor – Detectam princípios de incêndio em
diversos compartimentos do navio através da fumaça.
- Alarme geral – Indica qualquer emergência ou sinistro com o navio, alertando todos a
bordo para o início dos procedimentos.
- Alarme de incêndio – Indica a existência de fogo abordo. Geralmente é seguido do
local e do tipo de incêndio para facilitar as ações iniciais.
- Alarme de aviso do acionamento de CO2 – Indica que o sistema fixo de CO2 foi
acionado para aquele compartimento onde o alarme está soando. Deve-se abandonar o local
- Lâmpada de emergência – Acende em caso de falta de energia e incêndio
- Alarmes do passadiço – Alarmes sonoros e visuais que monitoram sistemas vitais de
bordo.
- Alarmes da praça de máquinas – Encontrados no Centro de Controle das Máquinas
(CCM), indicam situações de emergência com o navio.
- Alarmes das acomodações – Alarmes que tocam nos camarotes ou em locais de
concentração da tripulação, na superestrutura, para indicar certos problemas com o navio,
inclusive em situações de ações de emergência.
- Alarmes de detecção de gases – Alarmes sonoros e visuais que compõem um sistema
de detecção de gases para diversos compartimentos do navio.
- Alarme do sistema de CO2 e Halon – Indicam que os sistemas foram ativados. Deve-
se evacuar e isolar o local, para que o gás atue no incêndio.

Capítulo 04: Sistemas fixos de extinção de incêndio


- Rede de incêndio – Sistema de canalização que se estende por toda a embarcação e são
destinadas a alimentar as tomadas de incêndio, os sistemas de borrifo, a rede sanitária e
sistema de resfriamento das máquinas auxiliares. Vai de proa a popa e de boreste a
bombordo.
- Tomadas de incêndio – Instaladas na rede de incêndio. Estão localizadas dentro das caixas de
incêndio ou próximo a elas, juntamente com uma ou 2 seções d mangueiras, um esguicho e
uma chave de mangueira.
- Válvulas – Normalmente instaladas na rede de incêndio. Podem ser: de interceptação,
redutora e de segurança
- Interceptação – Permite a interrupção de rede para repara, por exemplo
- Redutora – Reduzem a pressão da rede de incêndio, antes da água entrar na rede
sanitária
- De segurança – instaladas nas descargas das bombas e nas redes sanitárias com a
finalidade de aliviarem a rede, caso a pressão chegue ao limite de prejudicar o sistema.
- Sistema de borrifo – Protege áreas contra o fogo e, quando operando automaticamente,
possui a vantagem de atuar logo no início do incêndio. A válvula da rede do sistema de borrifo
(válvula de interceptação da rede) deve ficar na posição aberta.
- Sprinklers – Chuveiros automáticos com válvula de abertura sensível ao calor (ação de
abafamento e resfriamento). A válvula do elemento sensível ao calor que fica no sprinkler deve
ficar na posição fechada (depois se rompe e tem que trocar).
- Sistema fixo de CO2 – Utilizam ampolas de CO2 que permitem saturar o compartimento,
através de difusores (forma de lançamento no compartimentos), extinguindo o incêndio por
abafamento. Utilizados quando o incêndio fica descontrolado.
- Sistema fixo de Halon – Utilizados quando o incêndio fica descontrolado. Possui ampolas que
permitem o alagamento do compartimento e a extinção do incêndio pela interrupção da
reação em cadeia. O lançamento nos compartimentos ocorre por meio de difusores. Os
sistemas de Halon usados na marinha para extinção de incêndios são
Bromoclorodifluormetano (1211) e bromotrifluormetano (1301). Ambos são tóxicos.

→ Cuidados com os sistemas fixos:


- Evacuação de todo o pessoal do compartimento;
- Parada do sistema de ventilação e exaustão com acionamento de alarme;
- Isolamento total do compartimento com fechamento dos acessórios que permitem a
comunicação do local com a atmosfera.
- Desligamento de diversos equipamentos
- Sistema fixo de pó químico seco (PQS) – Utilizam grande quantidade de ampolas de pó
químico (agente extintor classe B), extinguindo o fogo por abafamento e por interrupção da
reação em cadeia. Formas de lançamento sobre o fogo: Tomadas de PQS com mangote
apropriado; canhões de lançamento direcional; dispositivo de duplo agente.
- Sistema fixo de gás inerte (nitrogênio) – Utiliza gases como o nitrogênio, CO2 e outros, nas
proporções de 84%, 15% e 1%, respectivamente, podendo ser obtido por meio de um “gerador
de gás inerte” ou acondicionados em várias ampolas. Em alguns navios pode ser encontrado
em ampolas, como no sistema de CO2 e Halon.
- Sistema fixo de espuma (estação geradora de espuma) – Utilizado em locais de elevado risco
de incêndio classe B, extinguindo o fogo por abafamento. Produz a mistura água-líquido
gerador de espuma (AFFF). A geração de espuma dependerá de uma pressurização no
misturador de 100 a 150 lb/pol², proporcionando um mínimo de 70 a 80 lb/pol² de pressão.
- Bomba de incêndio de emergência (motobomba) – A rede de incêndio é pressurizada por
uma série de bombas centrífugas acionadas por motores elétricos, devendo cada bomba ser
capaz de manter a pressão na rede em cerca de 100 lb/pol², cuja capacidade de vazão pode
variar de 100 a 250 galões por minuto (GPM)
- Bomba de incêndio de emergência (motobomba à diesel) – Devem ser isoladas de
dispositivo de corte de combustível (óleo diesel) a distância, fora do compartimento em que se
situa, permitindo a sua parada, mantendo-a inertizada e isolada dos vapores da carga.

Capítulo 05: Equipamentos de combate à incêndio


- Mangueiras de incêndio –
- Conexões –
- União macho e fêmea – Juntas, unem mangueiras de mesmo diâmetro.
- União macho (sozinha) – Une a mangueira a um esguicho
- União fêmea (sozinha) – Une aa mangueira a uma tomada de incêndio
- União de redução de 2 ¹/² ‘’ para 1 ¹/² ’’ – Conecta mangueiras de diâmetros
diferentes. Também conecta uma mangueira a uma tomada de diâmetro maior que o seu.
- União duplo fêmea – Facilita a ligação de dois terminais de rosca macho
- União duplo macho – Facilita a ligação de dois terminais de rosca fêmea
- União de aumento –
- Aparelho divisor
- União de redução em Y – Conecta 2 mangueiras de 1¹/²’’ a uma tomada de incêndio
ou uma mangueira de 2¹/²’’. OBS: Se uma tomada de incêndio tem rosca macho e conectamos
uma redução em Y nessa tomada, a rosca dessa redução será FÊMEA.
- Mangueiras
- Procedimentos para o aduchamento das mangueiras
- Transporte de mangueiras de incêndio
- Conservação das mangueiras
- Esguicho universal
- Equipamentos para combate a incêndio
1 – Monitor(não é comum a bordo)
2 – Aplicador de neblina
3 – Universal
4 – Regulável
5 – Tronco cônico
6 – Aplicador de espuma
7 – Proporcionador de espuma
- Tipos de equipamentos para combate a incêndio
- Bombonas de líquido gerador de espuma (AFFF) – A bombona de AFFF (recipientes
de líquido gerador) possui capacidade de 5 galões de LGE ou 20 L de LGE. A bombona de AFFF
é capaz de produzir 3000 L de espuma, com duração de 90 seg cobrindo uma área de 20 m²
(Questão de cálculo)
Ex.: Incêndio com óleo no convés principal e estrutura externa atingindo área de 420 m²:
- Classe do incêndio: B
- Extintor: Espuma
- Quantas bombonas usar? Quanto tempo de duração do combate?
1 bombona = 20 m² em 90 seg
420/20 = 21 bombonas.
20 m² ------ 90 seg
420 m² ------ x
X = 31 min 30 seg
- Esguichos FB 5x – Usado para misturar água com AFFF. Produz 50 galões (225L) de
espuma por min. Com pressão de 80 lb/pol²
- Esguichos FB 10x – Produz 100 galões (450L) de espuma por min.

- Extintores portáteis
- Pesagem de extintores portáteis de CO2:
De tempos em tempos. OM de navio: mensalmente. OM de terra: semestralmente. Não pode
perder mais de 10% da capacidade extintora. Cálculo:
Peso cheio 20kg/ Peso vazio 15kg
PC – PV = 20 - 15 = 5kg -->
10% 5kg = 0,5kg ->
PC – 10%(PC – PV) = 20 – 10% (20 – 15) = 20 – 10% . 5 = 20 – 0,5 = 19,5
19,5 kg = limite de peso para uso. Abaixo, mandar para recarga
- Extintor de água – Classe A. Ação por resfriamento.
- Extintor de espuma química – Ação por abafamento, direcionando o jato de espuma
para uma parede ou antepara (classe B)
- Extintor de espuma mecânica – Princípios de incêndio de classes B e A. Ação por
abafamento e resfriamento, direcionando o jato de espuma para uma parede ou antepara
(classe B) e para a base do fogo (classe A).
- Extintor de pó químico seco – Princípios de incêndio classe C e B. Ação por
abafamento lançando o PQS paralelamente à superfície em chamas.
- Extintor de dióxido de carbono (CO2) – Princípios de incêndio classe C e B. Ação por
abafamento.
- Extintor a Halon – Princípios de classe B e C. Ação pela quebra da reação em cadeia.
- Extintor a pó químico seco especial – Princípios de incêndio classe D (metais
inflamáveis) Ação por abafamento.
- Equipamentos de proteção individual (EPI)
- Proteção contra queimaduras
- Roupa básica
- Roupa de aproximação – Usada todas as que for necessário combater um
incêndio de maior porte
- Roupa de penetração
- Aparelhos de respiração autônoma – Equipamentos de uso individual no combate a
incêndio, capazes de suprir a necessidade de ar ao usuário, em locais com falta de oxigênio ou
ambientes com gases tóxicos.
- MSA – Autonomia 30 min (respiração normal). Capacidade de 1270 L de ar.
- Drager lubeca – Autonomia 50 min. Capacidade 1400 L de ar.
- Máscara com tambor gerador de O2
- Máscara de escape de emergência
- EEBD – Descartável – 15 min de autonomia
- ELSA – Recarregável – 200 bar – 8 min de autonomia

Capítulo 06: Organização de combate a incêndio a bordo


- Acionamento dos alarmes geral e de incêndio – Esses alarmes constam d tabela de fainas e
instruções de emergência do navio, a qual deve detalhar os procedimentos a serem adotados
em casos de emergência, inclusive em casos de incêndio a bordo.
- Alarme geral – Ao ser ouvido, todos a bordo deverão conhecer os
procedimentos padrões, de acordo com o tipo de emergência e devem ocupar seus
postos de emergência, exercendo suas respectiva funções, conforme determinado na
Tabela de Fainas e Instruções de Emergência.
- Alarme de incêndio
- Plano de segurança e combate a incêndio
- Meios de comunicação interna de segurança
- Telefone auto-excitável
- VHF portátil
- Walky-talky
- Megafones
- Fonoclama (boca-de-ferro)
- Tubos acústicos
- Procedimentos de segurança pessoal
- Exercícios periódicos de combate a incêndio
- Organização
- Treinamento
- Manutenção do material
- Instrução
- Simbologia padrão
- Inspeção e patrulha para prevenção de incêndios
Capítulo 07: Métodos de combate a incêndio
- Identificação dos arranjos estruturais de combate a incêndio
- Ações iniciais ao soar o alarme de incêndio
- Identificar
- Distinguir
- Avaliar
- Conhecer
- Cortar
- Desligar
- Evacuar
Selecionar
- Ações de combate a incêndio
- Identificar
- Retirar
- Proteger
- Promover
- Selecionar
- Concentrar
- Conectar
- Combater o incêndio;
- Manter
- Após a extinção

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