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INCÊNDIOS
TREINAMENTO BÁSICO
MANAUS / 2009
Introdução
Nenhum sistema de prevenção de incêndio será
eficaz se não houver o elemento humano
preparado para operá-lo.
É um erro pensar que sem treinamento, alguém,
por mais hábil que seja, por mais coragem que
tenha, por mais valor que possua, seja capaz de
atuar de maneira eficiente quando do
aparecimento do fogo.
Teoria do Fogo
FOGO - É uma reação química com o
desprendimento de luz e calor, esta reação é
denominada de combustão.
INCÊNDIO - É todo o fogo não controlado pelo
homem que tenha a tendência de se alastrar e
de destruir.
Para que haja uma combustão ou incêndio
devem estar presente três elementos:
- Combustível
- Comburente
- Fonte de calor
Teoria do Fogo
Combustível: É todo o material ou substância
que possui a propriedade de queimar, ou seja,
entrar em combustão. Podem ser:
Sólidos: São materiais que deixam resíduos
após a queima. Ex.. papel, madeira, tecidos,
etc..
Gasosos: são os diversos gases inflamáveis. O
perigo deste está na possibilidade de vazamento
podendo formar com o ar atmosférico, misturas
explosivas. Ex.. GLP, acetileno, hidrogênio, etc..
Líquido:são os álcoois, éter, gasolina, thinner,
acetona, tintas, etc..
Teoria do Fogo
Comburente:É o gás que serve para manter a
combustão. O comburente mais conhecido é o oxigênio, do
ar atmosférico. O oxigênio encontra-se na atmosfera a uma
concentração de 21%. Em concentrações entre 13% á 16%
de oxigênio no ar não existe combustão.
Fonte de Calor :São todas as fontes de energia
caloríficas capaz de inflamar ou provocar o aumento de
temperatura dos combustíveis, podem ser originadas pelos
seguintes processos:
Chama: fósforo, tocha de balão, velas, etc.
Brasa: fagulhas de chaminé, fogueiras, etc.
Eletricidade: centelhas elétricas, aquecimento,etc.
Mecânica: atrito, fricção, compressão, etc
Química: água em contato com: Potássio, Magnésio, etc.
Teoria do Fogo
Para que haja fogo é necessário que estes três
elementos estejam presentes em quantidades
proporcionais e equilibradas.
Faltando um deles não haverá fogo.
Combustível
Comburente Calor
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO
FOGO
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam dos
outros em relação ao nível de combustibilidade, dependendo da
temperatura a que estiver submetido, liberará maior ou menor
quantidade de vapores.
Exemplo:
A chama de um isqueiro não é o suficiente para levar o carvão
coque (carvão de fundição) à temperatura para que ele libere
vapores combustíveis, devido a baixa temperatura de sua chama.
Para uma melhor compressão do fenômeno precisamos conhecer
algumas variáveis físicas dos materiais:
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO
FOGO
Ponto de fulgor
Ponto de combustão
Ponto de ignição
Exemplo
Combustível Ponto de Fulgor Ponto de Ignição
A busca das possíveis fontes de calor que possam
dar início a um incêndio, constituí uma das colunas
mestras da prevenção, pois se conhecemos a
fonte de calor poderemos tomar as medidas para o
seu controle e/ou eliminação,evitando-se com isso
o incêndio
Combustão
Gases: os gases são encontrados na fumaça e
avariam de acordo com o material que queima.
Um dos elementos constituinte dos combustíveis
mais comum é o carbono “C”.
O átomo de carbono combina com dois átomos
de oxigênio do ar resultando em um gás, que é o
gás carbônico “CO²”.`´E um gás imperceptível,
inodoro mas é ligeiramente picante. Não é
combustível ou tóxico, porém não serve para
respiração.
Em determinadas condições está combinação se
dá com somente um átomo de oxigênio,
formando -se o gás monóxido de carbono. Este
gás é incolor, inodoro e insípido. É explosivo e
altamente tóxico. Se respirado mesmo a baixa
concentração, leva a pessoa a morte.
Combustão
TRANSMISSÃO DO CALOR
O calor é uma espécie de energia e
por isso se transmite, isto é passa de
um corpo para outro. Esta passagem
do calor pode ocorrer de três maneiras
diferentes:
Condução
Convecção
Radiação
Combustão
TRANSMISSÃO DO CALOR
Condução: é o caso de uma
barra metálica que é aquecida em
uma extremidade por uma chama.
Passando algum tempo, a outra
extremidade também estará quente.
Combustão
TRANSMISSÃO DO CALOR
Radiação: É a transmissão do
calor por meio de ondas. Todo o
corpo quente emite radiações
que vão atingir os corpos frios. O
calor do sol é transmitido por
esse processo, bem como o
calor de um forno etc.
Classe dos Incêndios
CLASSE A – Fogo em materiais sólidos . Caracteriza-se por
queimar em superfície e profundidade . Após a queima
deixam resíduos. EX. tecido, madeira, papel, capim, etc.
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TECNICAS DE PREVENÇÃO
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Manter sempre que possível, a substância
inflamável longe de fonte de calor e de comburente,
como no caso das operações de solda e oxi-corte.
Manter o local de trabalho com a mínima quantidade
de inflamáveis, apenas para uso diário.
Possuir depósito fechado e ventilado para
armazenamento de inflamáveis e, se possível, longe
da área de trabalho.
Proibir que se fume nas área onde existam
combustível ou inflamável. O cigarro poderá causar
incêndios de graves proporções pois conduz um
dos elementos essenciais ao triângulo do fogo.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
MANUTENÇÃO ADEQUADA
Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou
descascados devem ser evitados, pois podem
ocasionar curtos-circuitos, que serão origem de
focos de incêndio.
No caso de instalações mal projetadas, poderão
provocar aquecimento nos fios.
Máquinas e equipamentos devem sofrer
manutenção e lubrificação constantes, para
evitar aquecimento por atrito em partes móveis,
criando fonte de calor.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
Procure conhecer as condições de segurança do seu local de
trabalho . Não se esqueça de verificar a posição de todas as
saídas.
É importante também conhecer o funcionamento dos extintores e
equipamentos de combate a incêndios e os conserve sempre em
condições de utilização.
Procure identificar as saídas de emergência e a localização dos
equipamentos de proteção. Preocupe-se com sua segurança. As
portas corta-fogo dos edifícios servem para evitar a entrada de
fumaça e calor na escada. Não as fixe com calços ou outros
materiais.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
Não coloque materiais combustíveis ou inflamáveis dentro das
escadas.
Não utilize volume de carga elétrica superior a capacidade
instalada. Evite o uso de benjamins ("T") sobrecarregando uma
única tomada.
Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos. •Não
use tomadas defeituosas e nem faça ligações elétricas
improvisadas ("gambiarras").
Fusíveis quando queimam é sinal de que algo está com defeito.
Nunca os substitua por arame ou moeda.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
Não faça ligações diretas, nem reforce fusíveis. Faça,
periodicamente, revisão das instalações elétricas.
Evite o acúmulo de material inservível ou perigoso: papel,
madeira, tintas, plásticos, etc..
Cuidado com álcool, gasolina, removedores, ceras e aerossóis.
Mantenha-os longe de fontes de calor.
Não ascenda velas em cima de objetos combustíveis.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
Não fume na cama e não jogue fora pontas de cigarro acesas.
Apague completamente os cigarros jogados na lixeira.
Ao sentir cheiro de gás de cozinha (GLP), não risque fósforos,
nem ascenda a luz, você poderá causar uma explosão. Ventile
bem o ambiente abrindo portas e janelas.
Não solte balões, pois poderá provocar uma grande incêndio.
Dê passagem ao Bombeiro, a emergência pode ser na sua
residência.
COMBATE A INCÊNDIOS
Introdução
Os incêndios, em seu princípio são muito fáceis de controlar.
Quanto mais rápido o ataque ás chamas, maiores serão as
possibilidades em reduzi -las.
O ataque consiste em romper o triângulo do fogo, porém um
erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de
combater as chamas ou pode até piorar a situação,
aumentando-as, ou criando novas formas de fogo.
É preciso também conhecer, identificar bem o incêndio para
combater o mesmo.
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Isolamento
Abafamento
Resfriamento
Químico
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Isolamento
Este método consiste na retirada do
combustível inflamado, impedido deste modo
que o campo de propagação do fogo aumente.
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Abafamento
Este método consiste em se impedir que o
comburente – oxigênio – permaneça em
contato com o combustível, numa porcentagem
ideal para a alimentação da combustão.
Como já foi visto, no momento em que a
quantidade de oxigênio do ar se encontra
abaixo da proporção de 13% a 16%, a
combustão deixará de existir.
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Resfriamento
É o método pelo qual, através de agentes
extintores próprios, se faz a absorção do
calor do corpo em combustão, baixando a
temperatura a um ponto de insatisfação à
energia de ignição.
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Observação importante !!!!!!!
É evidente que nos incêndios que deixam resíduos como
brasas ou calor, devemos prestar muita atenção no
resfriamento, pois do contrário, uma vez extinto o fogo, as
brasas remanescentes ou o calor concentrado, reiniciam o
incêndio ao entrarem em contato com o comburente
fornecido pelo ar.
O resfriamento deve atingir toda a massa incendiada que se
encontra na profundidade. Um serviço operado
superficialmente não atingirá a parte interna do material
incendiado, o qual continuará lentamente em combustão.
METODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
– RESCALDO
É a operação final de um serviço de extinção de incêndio. Esta
operação consiste na movimentação de todo o material sólido
envolvido pelas chamas, a fim de se ter certeza da não existência
de resíduos e a facilidade de um melhor resfriamento, cuja
complementação poderá ser feita com água, de forma moderada.
Por mais insignificante que seja um incêndio, nunca dê as costas
de imediato para o local do sinistro, pois além do perigo da
reignição, poderá você se ver envolvido pelas chamas.
Equipamento para Combate a Incêndio
Extintor de água
O agente extintor é água. É um cilindro
com água sob pressão. O gás que dá a
pressão que impulsiona a água,
geralmente é o gás carbônico ou o
nitrogênio.
O extintor de água pressurizada deve ser
operado da seguinte forma:
o operador leva o extintor ao local do fogo:
retira a trava ou o pino de segurança;
Resfriamento
empunha a mangueira;
Alcance do jato:
ataca o fogo (classe A), dirigindo o jato de
10m
água para sua base.
Tempo de
acionamento: 60s
Equipamento para Combate a Incêndio
Extintor de gás carbônico - CO²
O gás carbônico é encerrado num cilindro com
uma pressão de 61 atmosferas.
Ao ser acionada a válvula de descarga, o gás
passa por um tubo sifão, indo até o difusor,
onde é expelido na forma de nuvem.
O extintor de gás carbônico (CO²) , deve ser
Abafamento operado da seguinte forma:
Alcance do
leva o extintor ao local do fogo;
jato: 2,5m
retira o pino de segurança;
Tempo de
empunha a mangueira;
acionamento:
ataca o fogo procurando abafar toda a área
25s atingida.
Equipamento para Combate a Incêndio
Extintor de Pó Químico Seco - PQS
Utiliza bicarbonato de sódio não higroscópio, que
não absorve umidade e um agente propulsor que
fornece a pressão, que pode ser o gás carbônico ou o
nitrogênio. É fornecido para uso manual sob pressão
permanente
Estes extintores são mais eficientes que os de gás
Abafamento carbônico, porém deixam resíduos que danificam
Alcance do jato: equipamentos delicados, tendo seu controle feito
2,5m pelo manômetro e, quando a pressão baixa, devem
ser recarregados. São semelhantes, no aspecto, aos
Tempo de extintores de água.
acionamento:
25s
Equipamento para Combate a Incêndio
Extintor de Pó Químico Seco - PQS
Os extintores de pó químico seco devem ser
operados da seguinte forma:
o operador leva o extintor ao local do fogo;
retira a trava ou pino de segurança;
empunha a mangueira;
ataca o fogo procurando formar uma nuvem
de pó, a fim de cobrir a área atingida.
Alcance do
jato: 2,5m
Tempo de
acionamento:
25s
Equipamento para Combate a Incêndio
Hidrante
Os abrigos dos hidrantes geralmente alojam
mangueiras de 15 ou 30 metros e requintes -
bicos - que possibilitam a utilização da água
em jato ou sob a forma de neblina - requinte
tipo Universal.
As mangueiras devem permanecer
desconectadas - conexão tipo engate rápido -
devem estar enroladas convenientemente e
sofrer manutenção constante.
Deve ser proibida a utilização indevida das
instalações de hidrantes.
EX: Lavar pisos
Equipamento para Combate a Incêndio
Hidrante
Como utilizar os hidrantes de parede
7 .4 8
4 .2 5
8 .1 5
9 .9 5
4 .0 5
área= 3 .6 0 m²
Bas e do
2 .00
compres s or
2 .2 0
1 1 .2 0
1 .8 5
1 . 80
4 .95
7 .30
3 .0 0
1 2 .9 5 5 . 90 6 .4 5
1 0 .0 0
1 2 .1 0 7 .9 3
1 .8 0
Oxig ênio
1 .4 5
1 .4 5
5 .0 0
5 .0 0
4.0 3
áre a= 4 ,6 5 m²
4 .5 0
4 .50
3 .05
1 .9 5 1 .9 5
W. C FEM. W. C MASC. LAB.DE QUIMICA LAB.DE QUIMICA LAB. 1 4 Es pectrofotometria LAB. DE ELÉTRICA LAB.DE MECÂNICA LAB.DE IS QUEIRO LAB.DE BRINQUEDOS
Áre a= 8 ,5 0 m² Áre a= 8 , 5 0 m²
Áre a= 1 5 ,0 0 m² Área= 1 5 , 0 0 m² Áre a= 1 5 ,0 0 m² Ár ea= 1 5 ,0 0 m² Áre a= 1 5 ,0 0 m² Áre a= 3 4 ,0 0 m² Áre a= 1 5 ,0 0 m² Áre a= 3 2 ,5 0 m² DITEL TELEF. DIART DES IGN INFOT Sala de Apoio
Área= 2 5 ,6 5 m² Áre a= 1 0 ,1 2 m² Áre a= 1 7 ,7 7 m² Áre a= 1 7 ,3 2 m² Áre a= 1 7 ,3 2 m² Áre a= 1 8 ,0 0 m²
1 .5 5
1 .7 0 1 .7 0 3. 0 0 3 .0 0 3 .0 0 3 .0 0 3 .0 0 6 .8 0 3 . 00 6.5 0 5 . 70 2 .2 5 3 . 95 3 .8 5 3 .8 5 4 .0 0
3 .3 0
LAB.DE BRINQUEDO
Áre a= 1 4 ,8 5 m² W.C. FEMIN.
Áre a= 1 8 ,6 9 m²
4 .5 0
3 .3 0
BANCO REAL
Áre a= 1 4 ,8 5 m²
W.C. Mas c.
Área= 18 . 6 9 m²
4.1 5
4 .4 5
8 .6 5 5 .5 0 2.2 0 2 .1 5
6 .8 5
8 .9 0
5 .8 0
5 .8 0
2 .35
5 .4 5
W. C. MASC. W.C. FEMIN.
S ALA 4 7 Área= 5 ,1 7 m² Áre a= 5 ,0 5 m²
5.2 0
S ALA DE APOIO
SALA 4 8 LABOR. 0 6 SALA 4 6 AS PLA ADMINISTRATIVA SEPES
1 .70
4 . 50
Área= 3 3 ,0 2 m² COFIC/Financias COFIC/Contabilidade
Área= 3 4 ,8 8 m² Áre a= 5 5 ,1 8 m²
1 .6 0
W. C FEM.
Área= 1 1 , 90 m² QUADRO DE FORÇA
Áre a= 7 ,2 0 m²
4 . 40 4 . 15
3 .4 0
6.0 0
6 .3 5
S EPES
Área= 2 0 ,3 2 m²
1 . 05
4 .0 0 3 .5 0 3 . 50
Consultório
6 .50
3.4 5
SALA 5 0
2 .7 0 3 .6 0
SALA 4 9 DEXEC DERIN
Coord . de Ciê ncia
Áre a= 4 5 ,6 0 m² SALA 5 1 AS MAK DIRETORIA DIRETORIA
d a Comp ut . Áre a= 5 0 ,3 7 m² Área= 2 6 ,0 0 m² Área= 2 2 ,7 5 m² Áre a= 2 2 ,7 5 m²
RECEPÇÃO
Área= 2 0 ,8 0 m² Áre a= 3 4 ,6 8 m²
6 .50
4 .0 0
3 .2 0 7 .7 5
6 .0 0 3 .5 0 4 .0 0 4 .0 0 4 .0 0 4 .0 5 4 .0 0
OBRIGADO!