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Prevenção e Combate a
Incêndios
N.º UFCD 4798
Nuno Brito
UFCD 4798
Prevenção e Combate a Incêndios
Módulo 1
MOD.026.01
SUMÁRIO
Módulo 1
Fenomenologia da Combustão
Propagação de Calor
Mecanismos de Extinção / Agentes Extintores
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APRESENTAÇÃO
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MÓDULO 1
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FENOMENOLOGIA DA
COMBUSTÃO
MECANISMOS DE
EXTINÇÃO
AGENTES EXTINTORES
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O QUE É O FOGO?
O fogo, e uma reacão química designada por combustão (oxidacão), acompanhada
pela libertacão de calor. Esta libertacão de calor pode ser lenta, como no caso da
formacão da ferrugem, ou rápida com a producão de chamas, como quando se
acende o bico de gás de um fogão.
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O QUE É O FOGO?
Na linguagem corrente, diz-se que se vê madeira, petróleo ou propano a arder. Sabe-
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O QUE É UMA COMBUSTÃO?
10
O QUE É O COMBUSTÍVEL?
Gasolina
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O QUE É O COMBURENTE?
O2
O2
Um bom exemplo: oxigénio O 2 O2
O2
O2
O hidrogénio arde no seio do cloro, os metais leves (lítio, sódio, potássio, magnésio, etc.) ardem no
seio
do vapor de água e o cobre arde no seio de vapor de enxofre. O magnésio e o titânio, em particular, e se
finamente divididos, podem arder ainda em atmosfera de gases normalmente inertes, como o dióxido de
carbono e o azoto.
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O QUE É A ENERGIA DE ATIVAÇÃO?
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Triângulo do fogo
Podemos afirmar que não pode existir fogo sem a juncão simultânea de três
elementos.
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
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A accão conjunta dos três elementos do triângulo de fogo, necessária para
se iniciar uma combustão, pode não ser suficiente para a manter.
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Tetraedro do fogo
lniciada a combustão, a própria energia de reação ao libertar-se fornece a
energia de ativacão necessária à manutencão da combustão pois
desenvolvem-se radicais livres que levam ao aparecimento da reação em
cadeia.
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COMBUSTÍVEL
É QUALQUER MATERIAL
SUSCEPTÍVEL DE
ARDER
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COMBURENTE
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ENERGIA DE ACTIVAÇÃO
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ELEMENTOS DO FOGO
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Propagação da energia
Radiação
É a emissão contínua de calor (energia) sob a forma de radiação,
essencialmente infravermelha, que se propaga em todas as direções
sem suporte material através do espaço. A energia radiada, ao
encontrar um corpo opaco, transforma-se em calor, aquecendo-o.
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Propagação da energia
Condução
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Propagação da energia
Convecção
A menor densidade dos gases aquecidos provoca correntes ascendentes dos gases
quentes e correntes descendentes do ar circundante, mais frio, deslocando-se desta
forma a matéria aquecida para outros pontos.
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Propagação da energia
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PROPAGAÇÃO POR CONDUÇÃO
QUANDO O CALOR SE
PROPAGA
ATRAVÉS
DO CONTACTO
DIRECTO COM O
COMBUSTÍVEL
QUE ARDE
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PROPAGAÇÃO POR IRRADIAÇÃO
QUANDO O CALOR SE
PROPAGA
ATRAVÉS
DO AR, EM TODAS
AS DIRECÇÕES
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PROPAGAÇÃO POR CONVECÇÃO
QUANDO O AR
AQUECIDO
PELA
COMBUSTÃO SE
ELEVA.
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PROPAGAÇÃO POR DESLOCAMENTO
PELA DESLOCAÇÃO
OU PROJECÇÃO
DE CORPOS
INFLAMADOS
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FORMAS DE PROPAGAÇÃO
1 – CONDUÇÃO
2 – IRRADIAÇÃO
1
3
3 – CONVECÇÃO
4 – DESLOCAMENTO 4
2
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Formas de combustão
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Fontes de energia de ativação
§ Térmica
Fósforos, cigarro, placa de fogão,
etc.;
§ Elétrica
§ Mecânica
§ Química
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Combustíveis
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Produtos da combustão
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Da combustão, para além da libertação de energia, também resultam produtos como o
fumo, os gases e os resíduos sólidos (por exemplo, as cinzas).
O fumo deve-se à combustão incompleta dos materiais e tem cor branca ou cinzenta
palida se houver bom acesso do comburente à mistura, e negra ou cinzenta escura
quando o fogo desenvolve grande temperatura e tem falta de comburente, como é o caso
da combustão de plásticos ou em espaços fechados.
Por vezes, verifica-se a presença de fumo colorido, amarelo, roxo ou violeta, indicando a
presença de gases fortemente tóxicos.
De uma forma geral, os gases que se libertam da combustão serão tanto mais perigosos
quanto mais elementos entrarem na composição do combustível.
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A combustão pode libertar gases tóxicos como, por exemplo:
36
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No quadro seguinte apresenta-se um resumo da toxicidade de alguns dos gases
libertados num processo de combustão, indicando-se as possíveis origens desses gases.
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Mecanismos de extinção
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Mecanismos de extinção
40
Arrefecimento ou limitação da temperatura
41
Arrefecimento ou limitação da temperatura
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Limitação do comburente (abafamento ou asfixia)
Energia de eativação
activação
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Limitação do comburente (abafamento ou asfixia)
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Carência ou limitação do combustível
Energia de activação
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Carência ou limitação do combustível
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Inibição ou rotura da reação em cadeia
Consiste em impedir ou limitar a formação de radicais livres ou eliminá-los à medida
que se formam.
Os produtos químicos usados são catalisadores negativos, que inibem ou reduzem a
progressão de reação química (catálise negativa)
Energia de eativação
activação
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Inibição ou rotura da reação em cadeia
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Classes de fogos
Sódio, magnésio,
Fogos que resultam da combustão
D metais leves
titânio, alumínio,
etc.
Óleos e gorduras
F Fogos que envolvem produtos para cozinhar
vegetais ou animais
INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
• 25 de Agosto 1988
Armazém Grandella
1 vítima mortal (electricista)
Origem: Não determinada
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INCÊNDIOS URBANOS
• 31 de Janeiro 2016
Rússia, Moscovo
Fábrica de confecção
12 mortos
Origem: Não determinada, admitindo-se fogo posto
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INCÊNDIOS URBANOS
Habitação unifamiliar
Sem feridos registados
Origem: salamandra de aquecimento
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INCÊNDIOS URBANOS
• 2 de Março 2016
Edifício de escritórios
2 pessoas assistidas com queimaduras ligeiras e intoxicação
por inalação de fumo
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INCÊNDIOS URBANOS
• 26 de Março 2016
Habitação colectiva
6 pessoas assistidas devido a intoxicação por inalação de fumo
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INCÊNDIOS URBANOS
• 15 de Abril 2016
Portugal, Tomar
Habitação unifamiliar
1 vítima mortal
Origem: caldeira de aquecimento
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INCÊNDIOS URBANOS
• 3 de Maio 2016
• 6 de Julho 2016
• 8 de Agosto 2016
Portugal, Porto
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INCÊNDIOS URBANOS
• 6 de Setembro 2016
Portugal, Porto
Habitação colectiva
Destruição dos dois últimos pisos e cobertura
Origem: desconhecida
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INCÊNDIOS URBANOS
• 13 de Setembro 2016
• 22 de Setembro 2016
Armazém de plásticos
8 bombeiros mortos
Origem: violação das normas de segurança
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INCÊNDIOS URBANOS
• 23 de Setembro 2016
Empreendimento turístico
Avultados prejuízos materiais
Origem: curto-circuito em tomada que alimentava o computador e o
telemóvel 64
INCÊNDIOS URBANOS
• 14 de Fevereiro 2017
Portugal, Setúbal
• 13 de Janeiro 2018
Portugal, Tondela
• 20 de Janeiro 2018
Portugal, Anadia
• 20 fevereiro 2018
Portugal, Felgueiras
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/fogo-destroi-fabrica-de-
cordoes-em-felgueiras
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INCÊNDIOS URBANOS
• 09 março 2018
Portugal, Felgueiras
http://rd3.videos.sapo.pt/7rNfEuNI1o7BJyTVazwj
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INCÊNDIOS URBANOS
• Causas humanas
• Causas humanas
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INCÊNDIOS URBANOS
• Causas humanas
Não cumprimento das regras de segurança, por
descuido ou desconhecimento
• Causas humanas
Fogo Posto
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
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INCÊNDIOS URBANOS
INTEGRAÇÃO
SADI + Prevenção
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INCÊNDIOS URBANOS
• Conclusão
• As medidas de natureza humana, nomeadamente
a formação e o conhecimento, uma correcta
utilização das instalações e dos equipamentos e
sistemas bem como uma boa organização e
gestão da segurança, são determinantes na
SCI prevenção e protecção contra o risco de incêndio
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INCÊNDIOS URBANOS
• Atenção
• As medidas de segurança contra incêndios, não
garantem a não ocorrência de um incêndio nem,
por si só, a limitação dos seus efeitos
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Tipificação dos incêndios
No que se refere ao local onde se declarou o incêndio, são
considerados normalmente os seguintes tipos:
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Causas de incêndio
Exemplo:
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INCÊNDIOS
FLORESTAIS
• A floresta tem sido ao longo dos últimos anos, alvo de danos
significativos quer em termos de áreas ardidas quer em
destruição de espécies singulares;
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Causas de incêndio (Florestal)
Negligente 65.4%
Intencional 33.4%
Natural 1.2%
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Causas e consequências dos incêndios
INCÊNDIOS
FLORESTAIS
Para além da destruição da floresta os incêndios podem ser
responsáveis por:
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Como proteger a floresta?
ANTES DO INCÊNDIO
Aprenda e ensine as práticas de segurança contra incêndios;
• Tenha sempre um meio para extinguir de imediato e completamente o início
dum incêndio (exemplo: extintor, mangueiras, enxada, pás, etc);
• Utilize materiais resistentes ao fogo na construção ou renovação das suas
habitações;
• Plante árvores que possam contribuir para a contenção mais fácil da linha de um
incêndio;
• Crie uma zona de segurança, nunca inferior a 50 metros, entre a sua habitação e
os materiais combustíveis;
• Sempre que possível, deverá ser criada uma faixa pavimentada de 1 a 2 m de
largura, circundando todo o edifício;
94
Medidas de Autoprotecção
DURANTE O INCÊNDIO
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Causas e consequências dos incêndios
Medidas de Autoprotecção
DURANTE O INCÊNDIO
Medidas de Autoprotecção
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Medidas de Autoprotecção
DEPOIS DE UM INCÊNDIO
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Causas e consequências dos incêndios
Incêndios em Infra-estruturas
01/01 a 24/11 de 2015
Habitacional 4457
Estacionamento de superfície
Estacionamento em profundidade ou silo
Serviços Administrativos
6294 Incêndios
Parque Escolar
Hospitalares e Lares de Idosos
Hotelaria e Restauração 1837
Áreas Comerciais e Gares de Transportes
Desporto e Lazer
Militar, Forças Segur. e Forças Socorro
Indústria, Oficina e Armazém
Edifícios degradados ou devolutos
100
Causas e consequências dos incêndios
Incêndios em Infra-estruturas
01/01 a 24/11 de 2015
Habitacional 4457
Estacionamento de superfície 10
Estacionamento em profundidade ou silo 7
Serviços Administrativos 27
Parque Escolar 25
Hospitalares e Lares de Idosos 40
Espectáculos e Reuniões Públicas 9
Hotelaria e Restauração 389
Estruturais, Equipamentos e produtos
101
Causas de incêndio
102
Consequências dos incêndios
• Danos ambientais;
• Danos de natureza social.
Vítimas
104
Consequências dos incêndios
Total Bombeiros Total Civis Total Civis Total Civis Total Civis
Feridos Mortos Feridos Assistidos Deslocados
105
Consequências dos incêndios
Prejuízos materiais
106
Consequências dos incêndios
Prejuízos materiais
Perdas resultantes de incêndios urbanos e industriais nos EUA:
107
Consequências dos incêndios
Danos ambientais
108
Consequências dos incêndios
110
Consequências dos incêndios
111
Consequências dos incêndios
112
Consequências dos incêndios
113
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Fim do Módulo 1
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