Manual ATEX

Capa Manual
Segurança ATEX
IMP.GF035_Rev00_22.09.2014
Conteúdo Programático
1. Atmosferas Potencialmente Explosivas

1.1 Tipos de Zonas e/ou Tipos de produtos considerados explosivos.
2. Identificação de Perigos e Analise dos Riscos

2.1 Zonas circundantes à empresa que possam formar atmosferas explosivas;
2.2 Identificação dos Riscos nos trabalhos executados em zonas Atex.
3. Medidas de Prevenção e Proteção

3.1 Contributo pessoal na minimização do risco Atex;
3.2 Medidas de Proteção;
3.3 Critérios de seleção dos equipamentos de proteção (coletiva e individual).
4. Estudo de caso
4.1 Avaliação de uma situação de risco.
3
Objetivos da Formação
No final da formação os formandos devem estar aptos a:
 Identificar uma atmosfera explosiva;
 Identificar os locais onde existe o perigo potencial de atmosferas explosivas;
 Implementar e cumprir procedimentos seguros.
1 Segurança ATEX
Introdução
A proteção contra explosões tem particular importância no âmbito da segurança, os seus efeitos
podem causar danos de elevada gravidade nas pessoas, instalações e ambiente.
Este tipo de acidentes não são as causas mais frequentes de acidentes de trabalho, embora tenham
consequências profundas e dramáticas em termos de perda de vida humanas e de custos
económicos.
A necessidade de diminuir a incidência de explosões e incêndios nos locais de trabalho, levou o

Parlamento Europeu e o Conselho, à publicação da Diretiva ATEX, para a proteção de trabalhadores
e instalações sujeitas a atmosferas explosivas.
1. Atmosferas Potencialmente Explosivas
2 Segurança ATEX
Atmosferas Potencialmente Explosivas
Hidrocarbonetes
♫
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3 Segurança ATEX
A necessidade de diminuir a incidência de explosões e incêndios nos locais de trabalho, levou o

Parlamento Europeu e o Conselho, à publicação da Diretiva ATEX, para a proteção de trabalhadores e
instalações sujeitas a atmosferas explosivas.
DIRETIVA 1999/92/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

(de 16 de Dezembro de 1999)
Relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da proteção da segurança e da

saúde dos trabalhadores suscetíveis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas explosivas.
Decreto-Lei 236/2003 de 30 de Setembro
12
O presente diploma é aplicável:
√ Administração pública central, regional e local
√ Institutos públicos e demais pessoas coletivas de direito público
√ Todos os ramos de atividade dos setores privado, cooperativo e social
√ Trabalhadores independentes.
Trabalhos suscetíveis de expor os trabalhadores a riscos derivados de atmosferas explosivas.
13
4 Segurança ATEX
1.1 Tipos de Zonas Atex e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos
Entende-se por atmosfera explosiva:
√ Uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis, sob a forma de gases,
vapores, névoas ou poeiras, na qual, após a ignição, a combustão se propague a toda a mistura não
queimada.
Entende-se por área perigosa:
√ Uma área na qual se pode formar uma atmosfera explosiva em concentrações que exijam a adoção de
medidas de prevenção especiais a fim de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores abrangidos.
Classificação das áreas perigosas

As áreas perigosas são classificadas, em função da frequência e da duração da presença de
atmosferas explosivas:
15
1.1 Tipos de Zonas ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos
Gases, Vapores, Névoas Poeiras explosivas

Zona 2 Zona 22
Zona 1 Zona 21
Zona 0 Zona 20
16
5 Segurança ATEX
1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos
Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa
Zona 0 - área onde existe permanentemente ou durante longos períodos de tempo ou com frequência
uma atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a
forma de gás, vapor ou névoa;
Zona 1 - área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de uma
atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de
gás, vapor ou névoa;
Zona 2 - área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma
atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de
gás, vapor ou névoa, ou onde essa formação, caso se verifique, seja de curta duração.
17
0
2
1 1
Material inflamável
0
Zona 0
Zona 1
Zona 2
18
6 Segurança ATEX
Classificação das Zonas ATEX nos AEROPORTOS

ARMAZENAGEM
ÁREA PERIGOSA ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

Reservatórios diários de Interior do reservatório
gasóleo dos GGE’s (PT2) de gasóleo
3m em redor do bocal de 3m em redor do
Reservatórios exteriores de abastecimento; respiradouro
GPL 1,5m em redor do indicador de
nível
Reservatório diário de Interior do reservatório 1,5m em redor do bocal de
gasóleo no SLCI de gasóleo abastecimento
19

EQUIPAMENTOS

GGE fixo com depósitos de Interior do reservatório 1m em redor do gerador
combustível acoplado (PT3) de Gasóleo
Interior do separador Câmara de acesso 1m em redor do respirador;
ao separador 2m em redor da câmara de acesso
Separadores de
ao separador (somente acima da
hidrocarbonetos
superfície)
P˃1 1m em redor de flanges e válvulas
PRM
0,2m em redor de flanges e
P˂1 válvulas
Carregadores de Baterias - 1m em redor da zona de
Oficinas carregamento
20
7 Segurança ATEX

EQUIPAMENTOS

Bombas 0,3m em redor da bomba 2m em redor da Zona 1
Bomba de Abastecimento dos 0,3m em redor da bomba 1.2m em redor da Zona 1
Reservatórios de Gasóleo do SLCI
Condutas/Tubagens não soldadas
Pressão  1 bar 1m em redor de flanges e válvulas
0,2m em redor de flanges e válvulas
Pressão  1 bar
4m em redor do topo do respiro, com
Respiradores
extensão vertical até ao solo
21
Zonas Perigosas – Poeiras
Zona 20 - área onde existe permanentemente ou durante longos períodos e tempo ou com
frequência uma atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível;
Zona 21 - área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de

uma atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível;
Zona 22 - área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma
atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível, ou onde essa formação,
caso se verifique, seja de curta duração.
22
8 Segurança ATEX
Aeroporto de LISBOA
Z Fi Fe G R
Áreas/ Locais Perigosos
(zona) (Freq. ignição) (Freq.Explosão) (Gravidade) (Risco)
Reservatório enterrado de gasóleo (junto
0 Baixa Provável Moderado Baixo
ao posto de abastecimento ANA)
Reservatório enterrado de gasolina 95
0/1 Baixa Provável Grave Médio
(junto ao posto de abastecimento ANA)
Reservatório de gasóleo em habitáculo de
betão (abaixo do nível do solo) junto ao 0 Baixa Provável Moderado Baixo
CAP Norte – CEE 1.3
Reservatórios diários de gasóleo dos
GGE’s (Terminal 2 – CEE 4.3)
Armazenagem de produtos perigosos
0/1/2 Baixa Provável Grave Médio
(Edifício 71)
24
Aeroporto de LISBOA
Z Fi Fe G R
Grupo Gerador de Emergência com
depósito de gasóleo acoplado (Complexo 0 Baixa Provável Moderado Baixo
de Carga – CEE 4.2)
Separadores de hidrocarbonetos 0/1/2 Baixa Provável Moderado Baixo
Carregamento de Baterias (edifício 71) 1 Baixa Provável Moderado Baixo
PRM 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Condutas/ tubagens não soldadas (gás
natural) 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
(Flanges, válvulas.)
25
9 Segurança ATEX
Aeroporto de LISBOA
Z Fi Fe G R
Respiradores 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Bombas 1/2 Baixa Não provável Moderado Baixo
Grupo Geradores Móveis de Emergência
com depósito de gasóleo acoplado 0 Baixa Provável Moderado Baixo
(SSLCI)
Grupo Motobomba de Emergência com
depósito de gasóleo acoplado (SSLCI)
GGE’s (CAP Sul – CEE 1.2)
26
Aeroporto de LISBOA
Zonas Perigosas – Poeiras
Z Fi Fe G R
Equipamentos (Carpintaria) 21/ 22 Baixa Não Provável Grave Baixo
27
10 Segurança ATEX
Porto; Faro; Beja; Ponta Delgada; Santa Maria; Horta; Flores;

Todos os outros Aeroportos:
Madeira e Porto Santo:
Z Fi Fe G R
NÃO há registo de POEIRAS combustíveis; ZONAS 20, 21 e 22
28
Aeroporto do PORTO
Z Fi Fe G R
Reservatório enterrado de Gasolina Super
Aditivada (Posto de Abastecimento)
Reservatório enterrado de Gasóleo (Posto
de Abastecimento)
Reservatório enterrado de JET A1 (Campo
de Treinos)
Reservatórios diários de gasóleo dos GGE
(CAP Norte)
Reservatório diário de gasóleo dos GGE
(SSLCI)
Tubagens de gás natural 2 Baixa Não provável Moderado Baixo
29
11 Segurança ATEX
Aeroporto do PORTO
Z Fi Fe G R
Armazém AMC – Compartimento de
2 Baixa Não Provável Grave Baixo
substâncias inflamáveis
Armazém AMC – Compartimento de
2 Baixa Não Provável Grave Baixo
armazenagem de bidões de combustíveis
PRM 2 Baixa Não Provável Grave Baixo
Separadores de Hidrocarbonetos 0/ 1/ 2 Baixa Provável Moderado Baixo
Posto de abastecimento 1/ 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Respiradores 2 Baixa Não provável Moderado Baixo
30
Aeroporto de FARO
Z Fi Fe G R
Reservatório enterrado de gasóleo (PT1) 0 Baixa Provável Moderado Baixo
Reservatório superficial de gasóleo (PT2) 0 Baixa Provável Moderado Baixo
Reservatório enterrado de gasolina SC95
(Posto de abastecimento)
GGE’s (PT1)
Reservatórios exteriores de GPL 0/1/2 Baixa Provável Grave Médio
Reservatórios de gasóleo no SLCI 0/1 Baixa Provável Grave Médio
31
12 Segurança ATEX
Aeroporto de FARO
Z Fi Fe G R
GEE fixo com depósito de combustível
acoplado (Novo Gerador de Emergência)
Separadores de Hidrocarbonetos 0/1/2 Baixa Provável Moderado Baixo
PRM 2 Baixa Não provável Moderado Baixo
Posto de Abastecimento 1/ 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Carregadores de Baterias - Oficinas 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
32
Aeroporto de FARO
Z Fi Fe G R
Condutas/ Tubagens não soldadas 2 Baixa Não provável Moderado Baixo
GGE fixo com depósito de combustível
acoplado (PT3)
Bomba de Abastecimento dos
1/2 Baixa Não provável Moderado Baixo
Reservatórios de Gasóleo do SLCI
33
13 Segurança ATEX
Aeroporto de BEJA
Z Fi Fe G R
Camião cisterna e semirreboques 1/2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Armazenagem de produtos perigosos JET
0/1/2 Baixa Provável Moderado Baixo
A1 (Edifício Anexo)
depósito de gasóleo acoplado (GGE1)
depósito de gasóleo acoplado (GGE 0 Baixa Provável Moderado Baixo
ETAR)
34
Aeroporto de S. Miguel - PONTA DELGADA

Z Fi Fe G R
Reservatório enterrado de gasóleo no
exterior do PT5
Reservatórios de reserva de gasóleo junto
a PT6, no compartimento do GGE
Reservatório móvel de abastecimento de
gasóleo
Depósito enterrado de JET A-1 0/1 Baixa Provável Grave Médio
Depósito de combustível acoplado aos
Grupos Geradores de Emergência fixos na 0 Baixa Provável Moderado Baixo
Central Elétrica de Emergência
35
14 Segurança ATEX
Aeroporto de S. Miguel - PONTA DELGADA

Z Fi Fe G R
Depósito de combustível acoplado a
Grupo Gerador de Emergência móvel
parqueado na Central Elétrica de
Emergência
Tubagens de GPL não soldadas 2 Baixa Não provável Moderado Baixo
36
Aeroporto de SANTA MARIA

Z Fi Fe G R
Reservatório diário de gasóleo para
abastecimento do GGE (Central Elétrica)
Reservatório enterrado de petróleo no
0/1 Baixa Provável Moderado Baixo
exterior (Campo de treinos)
Bidões de petróleo 0/2 Baixa Provável Moderado Baixo
reservatório de combustível acoplado 0 Baixa Provável Moderado Baixo
(Central Elétrica)
Separador de Hidrocarbonetos 0/1/2 Baixa Provável Moderado Baixo
37
15 Segurança ATEX
Aeroporto do Faial - HORTA

Z Fi Fe G R
Reservatório de JET A1 (Campo de
Treinos)
GGE’s (Central Elétrica)
Reservatório de Gasóleo (Armazém –
Central Elétrica)
Reservatório enterrado de gasóleo (Posto
de abastecimento)
38
Aeroporto do Faial - HORTA
Z Fi Fe G R
Grupos Geradores de Emergência fixos
com reservatório de combustível 0 Baixa Provável Moderado Baixo
acoplado, na Central Elétrica
39
16 Segurança ATEX
Aeroporto das FLORES
Z Fi Fe G R
Reservatório enterrado de Gasóleo 0 Baixa Provável Moderado Baixo
Reservatórios diários de gasóleo do GGE
da Central Eléctrica
40
Aeroporto da MADEIRA
Z Fi Fe G R
Reservatório enterrado de gasóleo junto a
Linha de Guiamento
GGE’s (PT2)
2 Baixa Não provável Moderado Baixo
(Edifício da Manutenção)
Armazenagem de produtos perigosos JET
0/1/2 Baixa Provável Grave Médio
A -1 (Edifício SLCI)
Cisterna de Propano 1/2 Baixa Não provável Moderado Baixo
Carregamento de baterias 1 Baixa Não Provável Moderado Baixo
Válvula de entrada de gás 2 Baixa Não Provável Moderado Baixo
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17 Segurança ATEX
Aeroporto de PORTO SANTO

Z Fi Fe G R
GGE’s (Central elétrica)
1/2 Baixa Não Provável Grave Baixo
(Oficina Mecânica)
Carregamento de baterias 1 Baixa Não Provável Moderado Baixo
42
Conclusões:
 Todos os Aeroportos têm Zonas ATEX: 0, 1 e 2, mas apenas o de Lisboa tem zonas 21 e 22;
 As zonas ATEX estão identificadas, classificadas e avaliadas por Aeroporto;
 A Matriz de avaliação dos riscos identifica como níveis de gravidade: Moderado e Grave, e
como níveis de risco: Baixo e Médio;
 Embora a maioria destas zonas ATEX sejam exploradas por outras entidades, as
avaliações, níveis de risco e medidas preventivas estão implementadas e asseguradas
pelos Aeroportos.
♦
44
18 Segurança ATEX
1.1 Tipos de Zonas ATEX e/ou TIPOS DE PRODUTOS considerados Explosivos
Os chamados produtos EXPLOSIVOS são aqueles que têm na sua composição, origem
biológica, química ou radiológica, podem explodir e representam riscos aos seres vivos ou ao
meio ambiente;
 Devem estar acompanhados com a Ficha de segurança;
 O rotulo assume extrema importância na identificação e caraterização do produto, com a

respetiva sinalização:
45
1.1 Tipos de Zonas ATEX e/ou TIPOS DE PRODUTOS considerados Explosivos
Os produtos perigosos existentes nos Aeroportos mais relevantes são:
 Combustíveis (gasolina, gasóleo, gás);
 Produtos perigosos;
 Baterias;
 Hidrocarbonetos.
♦♦
47
19 Segurança ATEX
2. Identificação de Perigos e Análise dos Riscos
48
2.1 Zonas circundantes à Empresa que possam formar Atmosferas Explosivas
Na identificação dos Perigos e Analise de Riscos efetuados aos postos de trabalho ou

atividades da empresa devem ser tidos em conta as zonas circundantes à empresa já que
estes podem potenciar e/ou aumentar os riscos já existentes;
Devemos ter em conta a existência, por exemplo, das seguintes zonas:
o Postos de combustíveis;
o Subestações, Postos de Transformação;
o Redes de Transporte de energia (principalmente rede aérea);
o Industrias transformadoras ou consideradas Atex.
49
20 Segurança ATEX
2.2 Identificação dos riscos nos trabalhos executados em Zonas Atex
PREVIMOS todos os riscos?
PREVENIMOS todos os riscos?
PROTEGEMOS todos os riscos?
51
3. Medidas de Prevenção e de Proteção
53
21 Segurança ATEX
3.1 Contributo Pessoal na minimização do Risco Atex
Crio novas atitudes Reparto Momentos de aprendizagem
Colaboro em Equipa
Partilho ideias
Propago o Conhecimento
Critico construtivamente.
Troco Experiencias
54
Aumenta a MOTIVAÇÃO DO GRUPO
Muda COMPORTAMENTOS DO GRUPO
Dê a sua opinião.
Critique.
Discorde.
Intervenha!
55
22 Segurança ATEX
 Cumpro os Procedimentos de Segurança - ATEX estabelecidos pela Empresa;
 Utilizo os Equipamentos de proteção Coletiva e Individual para os Riscos ATEX;
 Comunico as anomalias ou situações irregulares que deteto no meu posto de trabalho e nos
outros;
 Utilizo as Ferramentas de trabalho adequadas à tarefa ou zona ATEX onde estou a executar trabalho;
 Tenho informação e/ou Formação sobre os riscos ATEX do meu trabalho;
 Pergunto sempre que não tenho informação suficiente sobre o trabalho ou as regras de segurança
na zona ATEX onde estou;
 Intervenho de forma construtiva no melhoramento das regras ATEX estabelecidas;
 Utilizo apenas os equipamentos adequados ás zonas ATEX.

♦
56
3.2 Medidas de Proteção
Consideram-se medidas de proteção contra explosões todas as medidas que:
 Previnem a formação de atmosferas explosivas perigosas,

 Evitem a ignição de atmosferas explosivas perigosas;
 Reduzem os efeitos de explosões de modo a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.
As principais Medidas Técnicas e Organizacionais adotadas pela Ana Aeroportos são:
1. Instruções e procedimentos;
 Instruções de segurança em caso de emergência;

 Instruções de trabalho;
 Supervisão dos trabalhadores;
 Sistema de autorização para a execução de certos trabalhos;
 Realização de trabalhos de manutenção;
 Inspeção e controlo;
 Sinalização das áreas perigosas.
57
23 Segurança ATEX
As principais medidas Técnicas e Organizacionais adotadas pela Ana Aeroportos são:
2. Competência Técnica e Formação;
 Qualificação e Formação dos trabalhadores.
3. Obrigação de CSO;
 Modalidades de Coordenação;
 Medidas de Proteção para uma colaboração segura.
4. Prevenção de Atmosferas Explosivas;
 Substituir as substâncias inflamáveis;

 Limitar a concentração;
 Prevenir e/ ou reduzir a formação de atmosferas explosivas em torno das instalações.
58
As principais medidas Técnicas e Organizacionais adotadas pela Ana Aeroportos são:
5. Prevenção de Fontes de Ignição;
 Identificamos todos os pontos de ignição (EN 1127-1);

 Todos os equipamentos instalados têm classificação ATEX adequada aos respetivos locais
6. Limitação dos Efeitos de Explosão (Medidas de Conceção);
 Conceção resistente à explosão;

 Medidas construtivas – proteção por afastamento ou isolamento;
 Descarga da explosão;
 Supressão da explosão;
 Prevenção da propagação da explosão;
 Exigências aplicáveis ao equipamento de trabalho;
 Outras medidas.
59
24 Segurança ATEX
+ - - - - +
- + - - - - Armazenamento
- - + - - -
- - - + - - Identificação e
classificação de
- - - - + 0
substâncias
+ - + - 0 +
+ Podem armazenar-se conjuntamente
- Não se devem armazenar conjuntamente
0 Só se podem armazenar conjuntamente se se tomarem medidas preventivas ♦
60
3.3 Critérios de Seleção dos Equipamentos de Proteção (coletiva e individual)
A DIRETIVA 2014/34/EU
Regras e princípios relativos aos processos de disponibilização no mercado e colocação em serviço

dos aparelhos e respetivos sistemas de proteção, destinados a serem utilizados em atmosferas
potencialmente explosivas, dos dispositivos de segurança, controlo e regulação, a utilizar fora das
mesmas atmosferas, mas necessários e ou úteis para o funcionamento dos mesmos aparelhos e
sistemas de proteção no controlo dos riscos de explosão, assim como dos componentes a incorporar
nos mesmos aparelhos, e sistemas de proteção, no mercado.
Decreto-Lei 111-C/2017 de 31 de Agosto
61
25 Segurança ATEX
Tipo de equipamentos (níveis de proteção):
Tipo de zona Marcação de Categorias Tipo de proteção

Símbolo do Grupo
ATEX proteção contra
de aparelhos
explosões
M1 Muito elevado nível de
proteção
Poeiras GI M2 Elevado nível de
proteção
1 Muito elevado nível de
G II proteção
Gases, 2 Elevado nível de
Vapores, proteção
Névoas E
Poeiras 3 Normal nível de
proteção
62
♦♦
63
26 Segurança ATEX
4. Estudo de Caso
Avaliação de uma situação de Risco
64
27 Segurança ATEX

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1. Atmosferas Potencialmente Explosivas

2. Identificação de Perigos e Analise dos Riscos

3. Medidas de Prevenção e Proteção

No final da formação os formandos devem estar aptos a:

 Identificar uma atmosfera explosiva;

 Identificar os locais onde existe o perigo potencial de atmosferas explosivas;

 Implementar e cumprir procedimentos seguros.

A necessidade de diminuir a incidência de explosões e incêndios nos locais de trabalho, levou o

1. Atmosferas Potencialmente Explosivas

Atmosferas Potencialmente Explosivas

A necessidade de diminuir a incidência de explosões e incêndios nos locais de trabalho, levou o

DIRETIVA 1999/92/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da proteção da segurança e da

Decreto-Lei 236/2003 de 30 de Setembro

Atmosferas Potencialmente Explosivas

O presente diploma é aplicável:

√ Administração pública central, regional e local

√ Institutos públicos e demais pessoas coletivas de direito público

√ Todos os ramos de atividade dos setores privado, cooperativo e social

Trabalhos suscetíveis de expor os trabalhadores a riscos derivados de atmosferas explosivas.

Entende-se por atmosfera explosiva:

Entende-se por área perigosa:

Classificação das áreas perigosas

1.1 Tipos de Zonas ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Gases, Vapores, Névoas Poeiras explosivas

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Classificação das Zonas ATEX nos AEROPORTOS

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

ÁREA PERIGOSA ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Classificação das Zonas ATEX nos AEROPORTOS

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

ÁREA PERIGOSA ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

Classificação das Zonas ATEX nos AEROPORTOS

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

ÁREA PERIGOSA ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Zonas Perigosas – Poeiras

Zona 21 - área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Zonas Perigosas – Poeiras

Porto; Faro; Beja; Ponta Delgada; Santa Maria; Horta; Flores;

NÃO há registo de POEIRAS combustíveis; ZONAS 20, 21 e 22

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Aeroporto de S. Miguel - PONTA DELGADA

Aeroporto de S. Miguel - PONTA DELGADA

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Aeroporto de SANTA MARIA

Aeroporto do Faial - HORTA

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Aeroporto do Faial - HORTA

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

Aeroporto das FLORES

Zonas Perigosas – Gás, vapor, Névoa

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

Aeroporto de PORTO SANTO

1.1 Tipos de ZONAS ATEX e/ou Tipos de Produtos considerados Explosivos

 As zonas ATEX estão identificadas, classificadas e avaliadas por Aeroporto;

 Devem estar acompanhados com a Ficha de segurança;