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ESCOLA POLITÉCNICA
EDIFÍCIOS INTELIGENTES
Rio de Janeiro
2015
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EDIFÍCIOS INTELIGENTES
Rio de Janeiro
2015
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Ficha Catalográfica
EDIFÍCIOS INTELIGENTES
Rio de Janeiro
2015
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Orientador, Prof. Elaine Garrido Vazquez, D. Sc. PEU/UFRJ
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Coordenador, Profa. Rosane Martins Alves, D. Sc. PEU/UFRJ
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................7
1.2. Objetivos..........................................................................................................10
1.3. Justificativa......................................................................................................10
1.4. Metodologia.....................................................................................................11
2.1. Conceituação...................................................................................................12
2.3.2. Luminosidade...................................................................................................20
2.3.4. Implantação.....................................................................................................21
2.3.5. Estruturas.........................................................................................................21
2.3.8. Telecomunicações...........................................................................................23
2.3.9. Automação.......................................................................................................23
2.3.10. Segurança.............................................................................................25
2.7. Iluminação........................................................................................................29
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................54
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1. INTRODUÇÃO
Uma Smart City pode ser entendida como aquela que associa cidades digitais
ao crescimento inteligente, um tipo de desenvolvimento baseado nas tecnologias da
informação e comunicação. "Uma Comunidade Inteligente é uma comunidade que fez
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O conceito de smart building apareceu, enfim, pela primeira vez, nos EUA na
década de 80, quando sistemas de automação de segurança e iluminação começaram
a realizar uma conexão entre si. No final da década surgiam os primeiros edifícios
com automação para fins energéticos.
1.2. Objetivos
1.3. Justificativa
1.4. Metodologia
2.1. Conceituação
“Edifício inteligente” é um termo que não possui uma única definição, mas
várias. É natural que diferentes pessoas possuam diferentes opiniões sobre um
determinado assunto. Por isso, podem-se enumerar algumas definições do que é um
edifício inteligente:
exemplo, diminui a quantidade de calor que seria gerada com a luz artificial, o que
leva à redução do uso dos equipamentos de ar condicionado.
Figura 1 – Todos os serviços devem estar integrados. Fonte: Banco de imagens do Google
Alguns dos serviços que podem ser oferecidos em um smart building: Serviços
diversos (Inventario e Gestão Patrimonial, Controle de Estacionamento de Veículos,
Elevadores, Controle de Irrigação, Gestão e Administração de Sistema, Localização
de Pessoas e Equipamentos); Energia (Gestão Energética, Iluminação, Aquecimento,
Ventilação e Ar Condicionado); Manutenção (Diagnóstico de Falhas e Manutenção de
Sistema, Gestão de Cabeamento, Manutenção do Edifício); Interação com usuário
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Fonte: MESSIAS, A.F., Edifícios inteligentes: A domótica aplicada à realidade Brasileira, 2007
além de utilizar a energia solar para aquecer a água, sendo cada intervenção
específica a cada caso.
É importante também que seja feito um estudo sobre a temperatura média da
região, para que sejam utilizados materiais de construção mais adequados. Assim
pode-se definir a espessura de paredes (que podem tanto fornecer uma isolação
térmica, quanto acústica) ou usar tintas que absorvem ou refletem luz e calor, por
exemplo. Mas é importante que o estudo permita a integração do projeto com os
ventos predominantes e luminosidade.
2.3.2. Luminosidade
2.3.4. Implantação
2.3.5. Estruturas
O sistema estrutural de um edifício inteligente deve estar preparado para se
adaptar às modificações existentes num projeto desse tipo. Questões como a adoção
ou não de pisos elevados, aberturas em lajes para passagem de cabeamento,
modificação de layout através de paredes removíveis, entre outras questões, faz com
que haja uma variação muito grande no projeto, devendo haver integração com o
projeto estrutural.
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2.3.8. Telecomunicações
2.3.9. Automação
Para que se possa afirmar que um edifício é inteligente, é obrigatório que haja
integração de vários sistemas, como iluminação, incêndio, alarme, câmeras de
segurança, controle de acesso, abertura de portas, controle de elevadores, ar-
condicionado, fornecimento de água e outras possibilidades por softwares,
possibilitando um gerenciamento centralizado. Essa automação proporciona conforto,
funcionalidade, economia e segurança otimizando tempo, recursos e trazendo
inúmeras vantagens.
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2.3.10. Segurança
2.7. Iluminação
Figura 9 - Planta Baixa de um pavimento do Pearl River Tower. Fonte: Banco de imagens do Google.
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Figura 10 - Exemplificação de alguns conceitos presentes no Pearl River Tower. Fonte: Banco de imagens do
Google.
Além dos painéis na parte de cima, a Pearl River Tower conta com células
fotovoltaicas instaladas nas persianas. Essas células funcionam de forma parecida
com os painéis, ou seja, captam a energia solar e a transformam em eletricidade.
Figura 14 - Comparativo entre um edifício comum e o Pearl River Tower, quanto ao consumo de energia.
Fonte:SOM
Figura 18 - Passarela de ligação entre o edifício e o shopping. Fonte: Banco de imagens do Google
O edifício ainda possui mais tecnologias que ajudam na redução de gastos com
energia elétrica. Os elevadores possuem um sistema regenerador de energia. Em
cada chegada e partida do elevador, o mesmo gera energia a partir de um dínamo,
fazendo a compensação de um elevador para o outro, ou seja, quando um está
acelerando e o outro desacelerando, o que está desacelerando gera energia para o
que está acelerando. Esse mecanismo é capaz de economizar de 40% a 50% na
energia usada com os elevadores.
ambientes e a sua filtragem por filtros especiais; Sensores de CO2 para monitorar e
assegurar a adequada renovação do ar nos ambientes internos; Seleção e aquisição
de tintas, selantes, vernizes e carpetes com baixa emissão de COV (Compostos
Orgânicos Voláteis), prejudiciais à saúde dos ocupantes; Implantação de um Plano de
Gestão da Qualidade do Ar Interno durante a fase de obra, garantindo o ambiente e
os dutos de ar condicionado limpos para os ocupantes; Grandes áreas envidraçadas
nas fachadas para garantir a integração do usuário com o ambiente externo.
A economia de energia e água, além dos outros fatores, foram comprovados e
ajudaram ao projeto receber, em 2009, a certificação LEED C&S Platinum, que é o
mais alto nível de certificação emitido pelo Conselho Americano de Edifícios Verdes.
O Eldorado Business Tower foi a primeira edificação brasileira a receber a certificação.
Essa certificação avalia o projeto e a construção de uma edificação, considerando
soluções e tecnologias que auxiliam na redução de impactos ambientais. Assim, após
aproximadamente dois anos após o término de sua construção, receber tal certificação
comprova a eficácia do projeto e das soluções adotadas.
Finalmente, em números, a eficácia do projeto fica comprovada: Houve uma
redução de 18% no consumo de energia; 33% de economia no consumo de água
potável, comparado ao padrão norte-americano; 30% de todo material empregado é
de origem reciclada; 50% de todo material adquirido é de origem local; 74% de todo
resíduo gerado na obra foi desviado de aterros; 95% de toda madeira certificada pelo
FSC (Forest Stewardship Council); 100% de economia de água potável para irrigação;
25% de redução da vazão e volume de água lançada na rede pública durante as
chuvas.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica claro agora que, os smart buildings são mais econômicos após a
conclusão de sua construção, visto que as técnicas implementadas levam sempre a
uma redução de gastos em energia, uso de água, entre tantas outras. Além disso, os
benefícios ao meio ambiente e aos usuários agregam valor social ao projeto. Por outro
lado, o custo de construção é um pouco maior em relação à obras convencionais.
Mesmo assim, o custo com manutenção e conservação de um smart building
compensa em pouquíssimo tempo o gasto elevado inicial.
O que se pôde verificar é que um edifício inteligente custa até 2% a mais que
um convencional, pois agrega várias equipes voltadas para obtenção da melhor
solução técnica. Essa dedicação demanda um tempo maior de estudo das alternativas
para a escolha da mais adequada para cada tipo de edificação e do impacto que ela
causará no meio ambiente no qual será inserida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTLER, P., KARTAJAYA, H., SETIAWAN, I., Marketing 3.0: as forces que estão
definindo o novo marketing centrado no ser humano, Livro, 2010.
NUNES, R., SÊRRO, C., Edifícios Inteligentes: Conceitos e Serviços, Artigo, Santa
Catarina, 2007.
ARCOWEB. Aflalo & Gasperini Arquitetos. Edifício de escritórios, São Paulo, SP.
Disponível em <www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-
edificio-de-29-05-2008.html>. Acesso em 25/03/2015.
KATS, G., The Costs and Financial Benefits of Green Buildings, 2003. Disponível em
<www,usgbc.org>. Acesso em: 05/03/2015.
PAIVA, Cida; Silva, Jaime. A proposta é ser transparente - Eldorado Business Tower.
Revista Finestra, 53ª edição, Junho de 2008. Disponível
em http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/aflalo-amp-gasperini-a-proposta-18-09-
2008.html. Acesso em 08/08/2015.
Bibliografia Complementar:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u305663.shtml.>. Acesso em
07/04/2015
<http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/988/noticias/aonde-o-futuro-ja-
chegou>.Acesso em 17/04/2015
<http://www.joseclaudio.eng.br/geradores/Diesel_versus_gas.html>.Acesso em
18/05/2015
<http://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/energia-zero-pearl-river-tower---
guangzhou-china>. Acesso em 28/02/2015
<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=636313>.Acesso em 28/02/2015
<http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL389106-6174,00-
PREDIOS+INTELIGENTES+ENXERGAM+PESSOAS+PARA+CONTROLAR+TEMP
ERATURA+E+LUZ.html>.Acesso em 17/04/2015
<http://corporate.canaltech.com.br/noticia/curiosidades/Predios-inteligentes-sao-a-
grande-tendencia-para-o-setor-da-construcao-civil/>.Acesso em 13/05/2015
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<http://www.datacenterdynamics.com.br/focus/archive/2013/11/edif%C3%ADcios-
inteligentes-conceitos-e-componentes>.Acesso em 27/05/2015
<http://www.controleinstrumentacao.com.br/arquivo/ed_197/cv1.html.>.Acesso em
01/04/2015
<http://panorama.jll.com.br/smart-building-e-nova-tendencia-para-o-gerenciamento-
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<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1544133.>.Acesso em
03/04/2015
<https://jonasfederighi.wordpress.com/2009/09/03/eldorado-business-tower-e-o-
primeiro-edificio-certificado-leed%C2%AE-platinum-da-america-latina-
392009/.>.Acesso em 26/07/2015
<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1456152>. Acesso em
26/07/2015
<http://www.josre.org/wp-content/uploads/2012/09/Pearl-River-Case-Study-
China.pdf.>. Acesso em 26/07/2015
<http://www.ctbuh.org/TallBuildings/FeaturedTallBuildings/FeaturedTallBuildingArchi
ve2013/PearlRiverTowerGuangzhou/tabid/6037/language/en-US/Default.aspx.>.
Acesso em 26/07/2015
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u305663.shtml>. Acesso em
02/10/2015