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Análise

International Journal of Distributed

Sensor Networks 2019, Vol. 15(6)

Pesquisa de cidades inteligentes: O(s) Autor(es) 2019

DOI: 10.1177/1550147719853984

tecnologias, domínios de aplicação e journals.sagepub.com/home/dsn

desafios para as cidades do futuro

Ruben Sanchez-Corcuera , Adriano Nuñez-Marcos,

Jesus Sesma-Solance, Aritz Bilbao-Jayo, Rubén Mulero,
Unai Zulaika, Gorka Azkune e Aitor Almeida

Abstrato
A introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação ao longo das últimas décadas criou uma tendência de dotar os objetos do
quotidiano com inteligência, com o objetivo de tornar a vida humana mais confortável. O paradigma das Smart Cities surge como resposta ao
objetivo de criar a cidade do futuro, onde (1) sejam garantidos o bem-estar e os direitos dos seus cidadãos, (2) a indústria e (3) o planeamento
urbano seja avaliado a partir de uma visão ambiental e sustentável. Smart Cities ainda enfrentam alguns desafios em sua implementação,
mas gradualmente mais projetos de pesquisa de Smart Cities são financiados e executados. Além disso, cidades de todo o mundo estão
implementando recursos de Smart City para melhorar os serviços ou a qualidade de vida de seus cidadãos. Através deste artigo, (1) passamos
por várias definições de Smart Cities na literatura, (2) revisamos as tecnologias e metodologias utilizadas atualmente, (3) resumimos os
diferentes domínios de aplicações onde essas tecnologias e metodologias são aplicadas ( por exemplo, saúde e educação), (4) mostramos
as cidades que integraram o paradigma Smart City em seu funcionamento diário e (5) fornecemos uma revisão dos desafios de pesquisa em
aberto. Por fim, discutimos sobre as oportunidades futuras para as Smart Cities e as questões que devem ser abordadas para avançar em
direção às cidades do futuro.

Palavras-chave
Pesquisa, estado da arte, cidade inteligente, definições, desafios, melhores práticas

Data de recebimento: 19 de dezembro de 2018; aceito: 8 de maio de 2019

Editor de Manipulação: Paolo Bellavista

Introdução vida e padrões mais elevados que as cidades proporcionam aos

seus residentes. Por exemplo, mais ofertas de emprego com
Segundo o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das
melhores oportunidades econômicas, cobertura de necessidades
Nações Unidas, DESAP,1 na década de 1950 cerca de 30% da
básicas, melhor educação, serviços de saúde e transporte público e
população mundial residia em áreas urbanas. Em 2014, esse valor
equipamentos urbanos, entre outros.
subiu para 55% e deve continuar crescendo nas próximas décadas
No entanto, o crescimento rápido e descontrolado das cidades
(https://www.unfpa.org/migration), chegando a 68% até o ano de
traz à tona novas questões que os governos locais
2050 (https://population.un .org/wup/ Publications/Files/WUP2018-
PressRelease.pdf).
DeustoTech, Universidade de Deusto, Bilbao, Espanha
Essa mudança do meio rural para o urbano ocorre devido a
Autor correspondente: Ruben
dois fatores principais: (1) o crescimento natural da população local
S'nchez-Corcuera, DeustoTech, Universidade de Deusto, Avenida de las
e (2) a migração. Este último é motivado pela busca de melhores Universidades, 24, Bilbao 48007, Espanha.
oportunidades, pela melhoria da qualidade de E-mail: ruben.sanchez@deusto.es

Creative Commons CC BY: Este artigo é distribuído sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 (http://www.creativecommons.org/
licenses/by/4.0/) que permite qualquer uso, reprodução e distribuição do trabalho sem maiores permissão desde que o trabalho original seja
atribuído conforme especificado nas páginas SAGE e Open Access (https://us.sagepub.com/en-us/nam/open-access-at-sage).
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2 International Journal of Distributed Sensor Networks
Figura 1. Metodologia utilizada para selecionar os municípios para a seção de Estudos de Caso. O critério de localização utilizado é que as cidades de cada
continente devem ser amostradas.
e as partes interessadas precisam prestar atenção, como o
aumento do congestionamento do tráfego e dos acidentes, a
degradação do ar e do meio ambiente devido à maior quantidade
de poluentes, maior custo de vida, superlotação, maior
disseminação de doenças, crime e preocupações com a segurança. cidade como cidade inteligente e localização geográfica da cidade
Além disso, a par da evolução da sociedade, tem-se assistido para que fossem amostradas cidades de cada continente.
a um desenvolvimento exponencial das Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC).
Tecnologias como Big Data, Internet, Internet das Coisas (IoT),
Cloud Computing e Mobile Computing vêm ganhando importância
nos últimos anos, tornando-se parte fundamental na evolução das
cidades. A urbanização e as TICs resultaram na concepção do
paradigma Smart City (SC). Um conceito que cada vez mais
cidades estão se esforçando para adotar desenvolvendo novas
iniciativas de SC.
Este trabalho inclui mais de 200 artigos, a maioria deles
publicados recentemente, sobre uma ampla variedade de tópicos
em torno de SCs, por exemplo, arquiteturas, abordagens teóricas,
aplicações ou projetos de domínio específico. Para encontrar os
trabalhos mais relevantes, o Google Acadêmico foi consultado por
artigos contendo 'Smart City' em seu título ou resumo, ordenando-
os por relevância. Além disso, também consultamos o Google
Scholar e o ArXiv para trabalhos com cidade anexados a termos
pertencentes a domínios ou aplicativos específicos (como 'saúde'
ou 'educação'). A bibliografia dos artigos selecionados também foi
analisada a fim de extrair referências relevantes que pudessem
enriquecer nosso estudo.
Para selecionar as cidades na seção de estudos de caso, foi
utilizada a seguinte metodologia: primeiro, criamos uma lista das
Smart Cities mais relevantes, selecionando aquelas que receberam
o maior número de prêmios (Figura 1). Depois disso, foi realizada
uma análise minuciosa de cada uma das cidades reunidas para
diferenciar os comunicados de imprensa das implementações da
vida real, a fim de estudar apenas as Smart Cities já em
funcionamento. Para isso, buscamos cenários específicos de
casos reais de cidades inteligentes em cada uma das cidades
reunidas usando fontes confiáveis de informação: sites da
prefeitura, ferramentas desenvolvidas
sites ou desenvolveu projetos de pesquisa de cidades inteligentes
na cidade. Além disso, outros dois fatores foram levados em
consideração para selecionar os casos de uso: cidades com um
departamento específico responsável pelo desenvolvimento da
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o trabalho realizado
até o momento na área de SCs. O artigo está dividido nas
seguintes partes: (1) a seção 'Definições de cidade inteligente'
reúne as múltiplas definições de SC que foram formuladas na
literatura; (2) a seção 'Arquiteturas de cidades inteligentes'
descreve o pipeline geral de dados tecnológicos de um SC e
algumas arquiteturas específicas; (3) na seção 'Domínios de
Aplicação', revisamos as taxonomias das aplicações para domínios
específicos da cidade (como saúde e educação); (4) a seção
'Estudos de caso' fornece exemplos reais que implementam o
paradigma SC; (5) a seção 'Desafios em aberto' apresenta
questões ainda não resolvidas na literatura que necessitam de
mais pesquisas; e, por fim, (6) a seção 'Discussão' compila uma
discussão de cada uma das seções anteriores e um resumo das
melhores práticas para a implementação de SCs, incluindo os
próximos passos que devem ser dados dentro do campo de
pesquisa.
Definições de cidade inteligente
Embora o paradigma SC seja uma abordagem promissora, há
pouco consenso sobre quais características ou requisitos definem
um SC ou o que os humanos devem esperar de um SC, conforme
discutido em Cocchia.2 Nesta seção,
revisamos a literatura sobre as diferentes definições de inteligência
de uma cidade. Para organizar esta seção, seguimos a taxonomia
de definições de outros autores.
Especificamente, Cocchia2 categoriza as definições entre (1)
dimensão tecnológica, (2) dimensão humana e (3) dimensão
institucional. Javidroozi et al.3 apresentam sua revisão das
definições de acordo com as seguintes categorias: (1) tecnologia,
(2) visões de bem-estar no futuro (abreviado como pessoas), (3)
sistemas
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Sanchez-Corcuera et ai.
integração e (4) processo. Da mesma forma, Yin et al.4 fazem
uso de quatro categorias: (1) infraestrutura técnica, (2)
aplicação de domínio, (3) integração do sistema e (4) dados
em processamento. Nas duas primeiras propostas, uma definição pode
tem vários focos, portanto, pode ser colocado em várias categorias.
Nosso objetivo é fornecer uma taxonomia de
definições para evitar essa atribuição múltipla. Nós optamos
para a seguinte taxonomia proposta por Yin et al.4 para
evitar a questão posterior: (1) definições baseadas em tecnologia,
(2) definições baseadas em domínio, (3) definições baseadas em
a integração do sistema e (4) definições focadas
sobre os dados.
Definições baseadas em tecnologia
As definições nesta seção estão centradas em torno do
importância da tecnologia, ou seja, a única inclusão
das TICs é suficiente para tornar uma cidade inteligente. Autores
como Coe et al.5 definem um SC como a resposta para o
pressão crescente da globalização. As comunidades
ao redor do mundo começam a esboçar os primeiros rascunhos do
comunidades em rede, isto é, redes de indivíduos
e empresas ligadas eletronicamente. Para Palmisano,6 um SC é
definido pelo uso de TICs para detectar, analisar e integrar as
informações-chave dos sistemas centrais em execução.
cidades. Para Washburn et al.,7 o que torna uma cidade inteligente é
o uso combinado de sistemas de software, hardware e
tecnologias de rede (referidas como computação inteligente
tecnologias) para melhorar os serviços em sete áreas principais:
(1) administração municipal, (2) educação, (3) saúde, (4)
segurança pública, (5) imobiliário, (6) transporte e (7)
Serviços de utilidade pública. Da mesma forma, Hall et al.8 também reconhecem a
importância dos sensores, redes, algoritmos e
outros avanços tecnológicos para projetar, construir e manter a
infraestrutura da cidade (energia, água, transporte etc.). Seu objetivo
é criar um ambiente seguro,
cidade ambientalmente verde e eficiente. Apesar de
duas definições anteriores visam melhorar o desempenho da cidade
em alguns domínios (o que pode apontar
que eles têm uma definição baseada em domínio), sua ênfase é
colocada nas tecnologias e, assim, elas são categorizadas como
definições tecnológicas. Harrison et al.9
definem SC como uma área urbana que explora
dados, ou seja, dados extraídos de tráfego, consumo de energia e
assim por diante, a fim de otimizar as operações. Em sua definição,
eles enfatizam a importância de
três características da cidade: (1) os dados quase em tempo real
obtidos a partir de sensores físicos e virtuais, (2) o
interconexão entre diferentes serviços e tecnologias dentro da cidade
e (3) a inteligência do
análise dos dados e o processo de otimização e
visualizando-o. Su et al.10 explicam que, em geral, um SC é
o produto de uma cidade digital combinada com a IoT.
Por fim, Harrison e Donnelly11 definem um SC como um
ambiente atraente para as novas gerações.
Esta cidade deve interagir com seus cidadãos usando
3
interfaces, permitindo um acesso instantâneo às
informações em vez de usar soluções tradicionais como
esperando em uma longa fila ou usando formulários de papel para
solicitações de.
Definições baseadas em domínio
Uma cidade compreende vários domínios, como saúde,
educação e governo. Há uma parte da literatura que visa explicar as
CS do ponto de vista da
esses domínios. Por exemplo, Odendaal12 define a CS como uma
região que capitaliza as oportunidades apresentadas pelas TICs na
promoção da sua prosperidade
e influência. O autor mostra a importância do
e-governance como forma de conectar os cidadãos com a cidade
e governos e melhorar a governança da cidade.
Caragliu et al.13 acreditam que a inteligência de uma cidade é
alcançado quando o capital humano e social combinados
com sistemas de comunicação tradicionais e modernos
(transportes e TICs, respectivamente) aumentam o crescimento
econômico sustentável e a qualidade de vida, levando
em conta a gestão dos recursos naturais e
por meio da governança participativa. Outros autores como
Lazaroiu e Roscia14 propõem uma definição geral de
a SC: uma cidade que tem bom desempenho em algumas
domínios. Para o caso de Lazaroiu e Roscia,14 o
domínios são economia inteligente, governo, mobilidade,
ambiente, vida e pessoas. Da mesma forma, Giffinger
et al.15 argumentam que um SC é composto ou definido por 6
características, 31 fatores e 74 indicadores. As características são
domínios amplos como governança ou meio ambiente, enquanto os
fatores e indicadores são mais
específico. Na seção 'Domínios de aplicativos', uma revisão da
literatura de aplicativos de domínio é fornecida para
estender as possíveis definições de um SC com base em uma
taxonomia de domínios.
Definições focadas na integração do sistema
Nesta categoria, as definições estão voltadas para a integração de
todos os elementos que compõem uma cidade.
Portanto, mesmo que a cidade tenha TICs
incluídos em todos os setores, se o sistema não estiver integrado
como um todo, a cidade não pode ser considerada inteligente. Cozinhar
e Youngblood16 estabeleceram a base dos SCs criando o
conceito de casas inteligentes (blocos de construção
SCs), que são casas inteligentes onde ambientes inteligentes podem
ser desenvolvidos. Em seu conceito, eles não
definir diretamente o que é um SC; em vez disso, eles definem o que é um
Smart Home é: uma casa capaz de adquirir e aplicar conhecimento
sobre seus habitantes e seus arredores para
adaptar-se ao primeiro e cumprir os objetivos de conforto e
eficiência. Isso pode ser usado como ponto de partida para
desenvolver o conceito de SCs baseados em sistemas inteligentes.
Moss Kanter e Litow17 veem a cidade como um sistema conectado,
não apenas como elementos separados. Portanto, em
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4 International Journal of Distributed Sensor Networks
contraste com a importância dada aos nós ou
domínios da rede (saúde, educação etc.)
em diante), a atenção nessa abordagem é colocada nas conexões
(entre saúde e educação, por exemplo).
Em Dameri,18 o autor faz uma revisão da literatura sobre
as definições de SCs e relata uma definição abrangente baseada
nelas: um SC é uma área geográfica bem definida onde a
cooperação entre TICs, logística,
produção de energia e assim por diante são capazes de
proporcionar benefícios aos cidadãos como bem-estar, inclusão,
qualidade ambiental e desenvolvimento inteligente, entre
outros. Com um novo ponto de vista, Javidroozi et al.3 ver
a cidade como empresa. Em sua analogia, os fornecedores de
a empresa são os prestadores de serviços da cidade, os
integração de sistemas da empresa (vendas, marketing,
finanças e assim por diante) é a integração dos sistemas da cidade
(transporte, saúde, educação e assim por diante) e a
os clientes são os cidadãos. Além disso, o governo ou autoridades
locais são os gestores da empresa.
Monzon,19 com o objetivo de ter um critério para selecionar
projetos SC, sintetiza as definições da literatura,
fornecendo o seguinte: um SC é um sistema integrado onde o
capital humano e social são combinados
usando as TICs para alcançar um
desenvolvimento resiliente com alta qualidade de vida.
Embora não forneçam sua própria definição,
Petrolo et al.20 assumem a definição de um
e cidade inteligente graças à integração dos serviços e infraestrutura
em um todo e ao uso de dispositivos inteligentes para monitoramento
e controle.
Definições focadas nos dados
Nessas definições, os autores colocam a ênfase no
transmissão ou o uso dos dados. Por exemplo, Al Hader et al.21
definem a esperteza como a habilidade de
transmitir e receber os dados usando os protocolos de comunicação.
Embora isso possa ser classificado como
uma definição baseada em tecnologia, uma vez que a ênfase é colocada no
dados, ela é classificada como uma definição focada em dados.
Yamamoto et al.22 argumentam que a fundação de um SC é
coletar os dados primeiro e, em seguida, fornecer serviços usando
isto. Além disso, eles enfatizam que é fundamental usar
dados de casas, pois estes são os blocos de construção de um
cidade.
Arquiteturas de cidades inteligentes
Nesta seção, as arquiteturas comuns em SCs são
apresentados, bem como arquiteturas específicas e adaptações de
arquiteturas comuns utilizadas em diversos projetos de SC.
Arquiteturas comuns
Desde a criação do paradigma SC, diferentes
pesquisadores abordaram a criação da arquitetura mais adequada
baseada em solução de TIC. Devido às diferentes exigências e
situações cotidianas nas cidades que
implementaram arquiteturas SC, essas implementações não
seguem um padrão e, portanto, possuem características diferentes.
Ou seja, existe
não uma arquitetura única e padronizada para SCs;
no entanto, existem alguns paradigmas populares que cumprem
os requisitos que as cidades podem ter. Essas arquiteturas
são diferenciados pelas características das camadas em
encarregado de adquirir, processar e fazer uso do
dados. Entre eles, podemos destacar os mais populares: (1) cloud
computing, (2) fog computing e
(3) computação de borda. Essas arquiteturas são complementares
e podem ser implementadas na mesma cidade, veja
Longo et al.,23 para diferentes projetos ou aplicações. Como
Almeida et al.24 discutem, as decisões de projeto em nível de
arquitetura devem ser analisadas adequadamente, a fim de
efeito no sistema final.
Arquitetura de computação em nuvem. A computação em nuvem é definida
pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias
(NIST)25 da seguinte forma:
A computação em nuvem é um modelo para permitir acesso de rede
onipresente, conveniente e sob demanda a um conjunto compartilhado de
recursos de computação configuráveis (por exemplo, redes, servidores,
armazenamento, aplicativos e serviços) que podem ser rapidamente
provisionados e liberados com o mínimo esforço de gerenciamento ou
interação do provedor de serviços.
Esta arquitetura, por padrão, é dividida em vários
camadas, por exemplo, Infraestrutura como Serviço (IaaS)
ou camadas de plataforma como serviço (PaaS). Cada um dos
camadas consome os serviços fornecidos das outras
camadas e também fornece-lhes os seus próprios serviços.
Devido à arquitetura ser dividida em serviços, o
suas bases estão na descentralização e computação
das informações.
Em relação aos projetos que utilizaram essa arquitetura,
Kaur e Maheshwari26 propuseram um framework de saúde
baseado na arquitetura apresentada. Biswas e
Muthukkumarasamy27 desenvolveu um framework para
segurança em cidades inteligentes que integram blockchain com
Dispositivos IoT por meio da arquitetura de computação em nuvem. Mazza
et al.28 apresentam uma estrutura de computação em nuvem móvel
descrevendo os fluxos de dados e operações que ocorrem
na cidade inteligente. Khanna e Anand29 propuseram uma
sistema de estacionamento monitorado baseado em IoT e nuvem
arquitetura de computação.
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Sanchez-Corcuera et ai. 5

Tabela 1. Projetos usando arquitetura de computação em nuvem para projetos de Smart City.

Projeto Descrição

Estacionamento inteligente Um middleware de IoT para detectar onde está o melhor estacionamento gratuito para cada usuário
sistema38
DIMMER39 Coleta dados relacionados à energia para gestão distrital, reduz o consumo de energia e CO2
emissões
FLEXMETTER39 Arquitetura de middleware de medição inteligente para obter dados de diferentes vetores de energia
CiDAP40 Uma implementação top de Big Data do projeto Smart Santander
VITAL41 Uma arquitetura baseada em Cloud of Things para SCs
CityHub42 Uma infraestrutura de nuvem híbrida baseada em hubs IoT para desenvolver aplicativos de hub de dados Smart City
SAaaS43 Uma arquitetura de dispositivos conectados à nuvem IoT chamada Sensing and Actuation as a Service
IoTCloud44 Um middleware de IoT baseado em nuvem que pode ser usado em diferentes arquiteturas baseadas em IoT
Cidade4 Idade45 Um projeto da UE que usa uma solução de armazenamento IoT baseada em nuvem para promover o envelhecimento saudável
Preven IT46 Uma implementação baseada em nuvem para usar dispositivos vestíveis para promover o envelhecimento ativo e saudável
ATIVAÇÃO 47 Este projeto conecta dispositivos IoT a um repositório em nuvem para monitoramento de idosos
NITIC48 Plataforma baseada em IoT que usa tecnologia de banda ultralarga para monitorar cidadãos idosos. Isto
analisa os dados adquiridos em outros para criar padrões comportamentais ou detecção de queda
ALMANAC49 Este projeto desenvolve infraestruturas de redes baseadas em acesso metropolitano e IoT para criar
um sistema de informação Smart City para fornecer serviços de aplicação verdes e sustentáveis
RADICAL50 Uma plataforma baseada em Big Data para analisar dados obtidos de redes sociais e dispositivos IoT para
fornecer diferentes serviços, como monitoramento da pegada de carbono, ruído urbano orientado para o social
aplicativos de medição ou relatórios de cidades para o uso de serviços urbanos
Barulho da Cidade de Nova York51 Uma arquitetura para fazer um modelo do ruído produzido a partir de diferentes fontes de Nova York
Cidade como: reclamações de chamadas para números específicos, sensores de ruído e dados de check-in dos cidadãos

IoT: Internet das Coisas; SCs: cidades inteligentes.

Arquitetura de computação em neblina. A computação em neblina foi criada por
Bar-Magen Numhauser30 na CISCO como extensão do
o paradigma de computação em nuvem. Esta extensão é feita
melhorando o desempenho e as responsabilidades
dos nós finais da rede. Além disso, as diferenças dependem da
localização do armazenamento de dados e
dispositivos de processamento instalando-os na mesma rede local que
os dispositivos que adquirem os dados e, portanto,
criando uma comunicação de baixa latência entre eles.
Devido a essas características, esta arquitetura é utilizada para
aplicações onde é necessária baixa latência, infraestruturas
geograficamente dispersas ou aplicações onde a
dados adquiridos não são práticos para enviar para a nuvem e
aguarde seu processamento.
Em relação aos projetos que utilizaram essa arquitetura,
Bruneo et al.31 apresentam um caso de uso de mobilidade inteligente usando
Paradigma de computação em neblina. Chen et al.32 desenvolveram um
esquema de processamento de fluxo de vídeo dinâmico baseado em névoa
arquitetura de computação para oferecer informações em tempo real
processamento e tomada de decisão. Santos et al.33 propuseram um
sistema de gerenciamento de nós totalmente integrado para
trocar informações de aplicativos entre nós. Barik
et al.34 criaram uma estrutura baseada em fog computing para
análise de mineração de dados geoespaciais.
diferença que o fog foca mais na infraestrutura
e borda no lado das coisas. É importante notar que
a borda nem sempre é o menor sensor em uma rede
mas a ponte entre a rede local e a nuvem.
Em relação aos projetos que utilizaram essa arquitetura,
Shi et al.35 explicam por que esse paradigma é diferente de
os mencionados anteriormente e em que ocasiões
seria conveniente implementá-lo. Taleb et al.36 propõem um projeto
para melhorar a experiência dos usuários de vídeo
streaming em SCs usando computação de borda móvel. Wang
et al.37 apresentam um sistema baseado em nuvem e arquitetura de
borda para sistemas ciber-físicos-sociais.
Vários projetos utilizaram as arquiteturas apresentadas nesta seção.
Esses projetos abordaram o problema dos SCs fornecerem diferentes
soluções para o usuário final. Como
dissemos antes que cada cidade é diferente para que as arquiteturas
possam se adaptar a elas. Além disso, as arquiteturas discutidas acima
não são excluídas umas das outras
para que a mesma cidade possa implementar arquiteturas díspares
para diferentes serviços. As Tabelas 1–3 descrevem vários projetos
e soluções de software propostas na literatura que
implementar ou apoiar a criação de serviços em diferentes cidades
e com diversas arquiteturas.

Domínios de aplicativos
Arquitetura de computação de borda. Edge computing é um paradigma
que segue a afirmação de que, se os dados são gerados na borda da Um SC compreende vários domínios onde a introdução das TIC cria
rede, também devem ser mais uma mudança fundamental. A revisão
eficiente para processar esses dados na borda dele. Isto é um da seção de taxonomias de domínios de aplicação compila as diferentes
abordagem semelhante à computação em neblina, mas com a taxonomias de domínios de aplicação
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6 International Journal of Distributed Sensor Networks

Tabela 2. Projetos usando arquitetura de fog computing para projetos de Smart City.

Projeto Descrição

Pilha4Coisas52 Uma estrutura de IoT baseada em OpenStack que permite gerenciar dispositivos de IoT sem se preocupar com seus
localização, sua configuração de rede ou sua tecnologia subjacente. Isso está sendo usado atualmente em vários
países italianos
Névoa Hierárquica Uma arquitetura de computação em névoa distribuída hierárquica para suportar a integração de um grande número de
Computação 53 componentes e serviços de infraestrutura nos futuros SCs
Vigilância Urbana Um esquema de processamento de fluxo de vídeo dinâmico usando computação em névoa para atender aos requisitos de tempo real
Fluxo de vídeo32 processamento de informações e tomada de decisão
Orquestração de neblina para Um sistema de gerenciamento de nós de névoa totalmente integrado ao lado da camada de aplicativo prevista Peer-to-Peer (P2P)
Aplicativos SC33 fog protocolo baseado no protocolo de roteamento Open Shortest Path First (OSPF) para a troca de
informações de provisionamento de serviço de aplicativo entre nós de névoa
FogGIS34 Uma estrutura baseada em fog computing para análise de mineração de dados geoespaciais

IoT: Internet das Coisas.

Tabela 3. Projetos usando arquitetura de edge computing para projetos de Smart City.

Projeto Descrição

Siga-me-edge35 Uma abordagem para melhorar a experiência dos usuários de streaming de vídeo no contexto de cidades inteligentes usando
o conceito de computação de borda móvel
Siga-me-edge36 Uma abordagem para melhorar a experiência dos usuários de streaming de vídeo no contexto de cidades inteligentes usando
o conceito de computação de borda móvel
CPSS cloud-edge37 Uma estrutura de computação de ponta em nuvem para desenvolver e implementar um sistema ciber-físico-social
aplicações em SCs

SCs: cidades inteligentes.

usado na literatura, enquanto as seções a seguir revisam
a literatura sobre categorias específicas seguindo a taxonomia
apresentada no final da seção 'Revisão das taxonomias de domínios
de aplicação'.
Revisão das taxonomias de domínios de aplicação
Washburn et al.7 referenciam sete infraestruturas críticas
componentes e serviços que podem ser interpretados como
domínios de aplicação: (1) administração municipal, (2) educação,
(3) saúde, (4) segurança pública, (5) imobiliário, (6)
transporte e (7) utilidades.
Giffinger e Gudrun54 definem a inteligência de um
Smart City com seis características, onde a cidade
deve ter um bom desempenho, que pode ser considerado geral
domínios de aplicativos de cidades inteligentes: (1) economia inteligente, (2)
pessoas inteligentes, (3) governança inteligente, (4) mobilidade inteligente,
(5) ambiente inteligente e (6) vida inteligente.
Em camadas, Harrison e Donnelly11 dividem
vários subdomínios em cinco categorias: (1) sistemas sociais, (2)
serviços, (3) recursos, (4) infraestrutura e
(5) ambiente natural.
Neirotti et al.55 criam uma taxonomia de domínios
dividido em duas grandes categorias: (1) duro e (2) macio
domínios. Em domínios difíceis, a melhora na
sustentabilidade é dada pela implantação de sistemas de TIC
(gestão de recursos naturais, segurança
e assim por diante), enquanto em domínios leves os sistemas de TIC
têm um papel limitado e os usuários são livres para usá-los
(educação, governo eletrônico e assim por diante).
Liu e Peng56 classificam as aplicações dos SCs em
três áreas: (1) enriquecimento da vida (casa, comunidade,
saúde e educação), (2) administração pública
e serviço (supervisão de segurança pública, segurança alimentar
supervisão, tráfego inteligente e proteção ambiental) e (3) gestão de
recursos em larga escala (água,
eletricidade e agricultura). A sua abordagem baseia-se
sua definição de Cidade Inteligente: aquela que enriquece a vida
dos cidadãos e atualiza a gestão urbana e industrial, protegendo o
meio ambiente.
Yin et al.,4 com base em sua definição de SC, criam quatro
grandes ramos em que dividem as taxonomias utilizadas
na literatura: (1) categorias relacionadas a negócios, (2)
categorias relacionadas ao cidadão, (3) categorias relacionadas ao
meio ambiente e (4) categorias relacionadas ao governo.
Lombardi et al.,57 após revisão da literatura, reúnem 60
indicadores de dois grupos focais com especialistas. Esses
são divididos entre cinco clusters: (1) governança inteligente,
(2) economia inteligente, (3) indicadores inteligentes de capital humano,
(4) vida inteligente e (5) ambiente inteligente. Albino
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Sanchez-Corcuera et ai. 7

Tabela 4. Taxonomia de domínio usada para categorizar diferentes SCs domínios relacionados e (4) domínios relacionados ao governo.
abordagens seguindo Yin et al.4 Apresentamos também um resumo da literatura sobre domínios de
aplicação na Tabela 4.
Domínio Subdomínio Referências

60–64
Relacionado aos negócios Propaganda
Domínios relacionados a negócios
domínios
65–67
Agricultura Essa categoria, conforme definida em Yin et al.,4 inclui os seguintes
68–70
Empreendedorismo subdomínios: propaganda, agricultura, empreendedorismo, gestão
71–73
Gestão empresarial
74–76 empresarial, logística e
Logística
Transação 21, 27, 77-79 transação. Revisamos as propostas feitas em cada subdomínio uma
80–84
Relacionado ao cidadão Educação a uma.
domínios
85–91
Entretenimento
45, 92-100
Assistência médica Propaganda. A publicidade foi integrada no nosso
101–106
Transporte público vive por meio da tecnologia, pois a cidade se torna
107–113
Tráfego inteligente
114–120
uma vitrine publicitária onde os cidadãos são os
Turismo
Relacionado ao meio ambiente
121–125 alvo principal. Por um lado, faz com que a propaganda alcance
Prédio
domínios uma gama mais ampla da população, mas, por outro lado,
126–129 pode tornar o anúncio invasivo. Este equilíbrio
Habitação
130–132
Controle de poluição
133–135
faz a diferença entre prestar bons serviços
Espaço público
136–139 e criando uma percepção de rejeição. Entendendo como
Energia renovável
140–143 atender a população é primordial para obter
Rede inteligente
144–146
Gestão de resíduos experiências satisfatórias e, consequentemente, aumentar o
147–149
Gerência de água engajamento. Finn e Wadhwa63 analisam a ética da inteligência
Relacionado ao governo 133, 150, 151
Monitoramento da cidade publicidade, pois identificam práticas inteligentes de vigilância por
domínios
152–155 trás das estratégias de publicidade. Os autores mencionam
E-governo
97, 156, 157 problemas com identificabilidade, desigualdade, um efeito assustador,
Resposta de emergência
158–160
Segurança Pública a objetificação, exploração e manipulação de
Serviço público 10, 69, 161-163
consumidores, bem como as assimetrias de informação. Elas
161, 164-166
Governo transparente concluir que as iniciativas regulatórias existentes e propostas não
proporcionam aos consumidores e cidadãos
proteção. Yang et al.62 analisam o modelo de publicidade de

et al.58 adaptam a taxonomia posterior e relacionam cada cluster integração que combina o efeito das tecnologias móveis e da própria
publicidade. Em Salo,60 este tipo de
com um aspecto da vida urbana: (1) economia inteligente com
publicidade é chamada de m-publicidade. Eles inspecionam seu valor
indústria, (2) pessoas inteligentes com educação, (3)
do ponto de vista da indústria e do consumidor. Seus
governança com e-democracia, (4) mobilidade inteligente com
estudo aponta que a gestão dos 5Cs é o
logística e infraestruturas, (5) ambiente inteligente
chave do valor da m-publicidade: (1) conteúdo, (2)
com eficiência e sustentabilidade e (6) vida inteligente
marketing de mídia cruzada, (3) gerenciamento de campanha, (4)
com eficiência e sustentabilidade.
banco de dados de clientes e (5) cooperação da transportadora. Outro
Gharaibeh et al.59 apresentam uma taxonomia baseada em suas
tecnologia usada na propaganda é realidade aumentada
revisão de literatura incluindo (1) iluminação inteligente, (2)
(AR), como em Shiva e Raajan,61 onde empregam o
gerenciamento de tráfego, (3) rede inteligente, (4) emergência inteligente
AR para publicidade de diferentes produtos da mesma festa.
e (5) saúde inteligente.
Para mudar comportamentos como o hábito de fumar, Carter Harris
Embora diferentes autores especifiquem categorias semelhantes,
et al.64 recrutam fumantes de longa data para uma análise de câncer
eles acabam definindo subdomínios muito restritos com
de pulmão. Eles descobriram que o Facebook pode ser um bom
extensas descrições. Isso pode representar um problema, pois
meio de recrutamento, pois é mais rentável e
características específicas dos SCs podem ser posicionadas dentro
eficaz, em termos de custos e número de participantes,
de diferentes categorias, ou seja, não pertencem a uma única
do que outros canais.
categoria. Portanto, para nossa revisão de literatura, escolhemos
para dividir os domínios de aplicativos em menos categorias
com uma extensão mais ampla seguindo Yin et al.4 Agricultura. As cidades e sua população estão crescendo em
nas seções seguintes, apresentamos o resumo das aplicações de uma taxa incontrolável (http://www.worldometers.info/
domínios específicos dentro do paradigma SC população mundial/) e uma consequência disso é a
divididos nos seguintes clusters: (1) relacionados a negócios redução da terra usada para colheitas e agricultura. Cidades
domínios, (2) domínios relacionados ao cidadão, (3) ambiente enfrentaram este problema potencial com diferentes
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8 International Journal of Distributed Sensor Networks
abordagens. O primeiro é o controle da agricultura
adicionando sensores e sistemas de gerenciamento a ele. Dentro
Lipper et al.,65 os autores propõem o Climate-smart
Agricultura (CSA) como meio de apoiar e transformar
sistemas agrícolas para garantir a segurança alimentar e
em conta a questão das alterações climáticas. Também em
Baranwal et al.,66 um dispositivo baseado em IoT para garantir a
segurança de colheitas e armazéns de grãos contra doenças
e roedores é proposto. Ambos os sistemas explicados acima
foco na agricultura tradicional localizada fora
cidades. Caso contrário, a segunda abordagem se concentra em
gerar um novo estilo para mitigar a perda de terras férteis por
as expansões das cidades, introduzindo a agricultura no
própria cidade. Em Kalantari et al.,67 os autores revisam a
insights da agricultura vertical através da análise de 62
papéis diferentes. A revisão explica como a introdução da agricultura
nas cidades pode ajudar a reduzir a pobreza alimentar e aumentar
a segurança sobre sua produção, pois
além de gerar empregos para as pessoas que saem das aldeias para
juntar cidades.
Empreendedorismo. Cidades inteligentes, por meio de serviços e dados
gerados pelos cidadãos, fornecem a infraestrutura de suporte para
que novas empresas possam ser criadas, especialmente
serviços e economias do conhecimento. Harvey68 explora
a mudança do gerencialismo (o foco na prestação local de serviços,
instalações e benefícios para as populações urbanas) para o
empreendedorismo (fomentando e incentivando
desenvolvimento local e crescimento do emprego) nas
governança. Com os avanços tecnológicos dos últimos
anos, surgiram novas formas de entender o empreendedorismo
inteligente. Hollands69 discutem se há algum
diferença entre o conceito de um SC e um de alta tecnologia
variação da cidade empreendedora. Datta70 explica
a situação de Dholera, o primeiro SC na Índia. Além disso, os
autores explicam o modelo de urbanização empresarial, focado
em promover
políticas por meio de leis.
Gestão empresarial. SCs podem fornecer lucros
oportunidades para as empresas e sua gestão. Como
eles têm infraestrutura e ferramentas apropriadas,
operação eficiente pode levar a um aumento da
Atividade comercial. Nesse sentido, Mulligan e Olsson73
fornecer uma revisão sobre as implicações arquitetônicas de
Modelos de negócios SC. Eles também dão exemplos de possíveis
modelos de negócios que podem surgir em SCs. Além disso,
eles observam que esses modelos de negócios criam novos
oportunidades, mas também novos desafios para os atores de
telecomunicações e TIC e a liderança da cidade. Dentro
Chourabi et al.,72 a importância de negócios inteligentes e
empresas para SCs é observada. Além disso, eles
identificar a economia como um motor de crescimento para as SCs, pois
não só proporciona riqueza econômica, mas também
promove a criação de empregos e melhora a qualidade de vida dos
seus cidadãos. Autores em Allwinkle e Cruickshank71
também discutir sobre gestão empresarial e a necessidade
para mudar suas arquiteturas e modelos para se encaixar no SC
paradigma.
Logística. Este termo refere-se, em geral, ao fluxo de
coisas de um ponto a outro, envolvendo organização e implementação
de processos complexos. Em SC,
as TIC são um fator chave na logística como fator competitivo. No
entanto, apenas grandes empresas podem arcar com tais sistemas
e, assim, pequenas e médias empresas têm
opções limitadas. Para amenizar isso, Kawa74 propôs o modelo
SMART, baseado em computação em nuvem
e tecnologias de agentes para fazer (1) o gerenciamento de
informação mais fácil e (2) obter acesso mais barato aos sistemas
de gestão logística. Nowicka75 explica que
há um desejo de fazer uma forma mais eficiente e eficaz
gestão logística que leva em conta o custo
e o impacto ambiental (ou seja, poluição, ruído e
assim por diante). Apresentam a logística SC na nuvem
modelo computacional como ferramenta para resolver este problema.
Em relação à logística sustentável, Pelletier et al.76 revisam
o estado atual dos carros elétricos para distribuição de mercadorias.
Eles analisam seus pontos fortes e fracos e concluem que, embora
a otimização possa ser feita para reabastecimento e também para
rotas de entrega, devido à atual
limitações da tecnologia da bateria, seu uso é apenas
adequado para entregas urbanas de última milha.
Transação. As transações estão no centro dos negócios
processos. Simplificá-los e automatizá-los para empresas e negócios
locais é uma característica importante do
SC. Autores em Al-Hader et al.21 identificam a transação
A gestão como um dos principais componentes do processo
gestão em SC. Eles apontam a relevância
realizando transações comerciais ao mesmo tempo
otimizar os aplicativos e a infraestrutura de TI onde
essas transações são executadas. Perera et al.78 investigam o
conceito de sensoriamento como modelo de serviço. No
posteriormente, as transações são de grande relevância, pois
registram comunicações entre dispositivos, sendo negócios
um dos envolvidos. A tecnologia Blockchain77 se encaixa
perfeitamente para transações em SCs. Ele faz
realmente detêm uma lista distribuída de registros usando técnicas
criptográficas de forma verificável e permanente.
Poucos quadros conceituais foram apresentados para
integrando Blockchain em SCs, por exemplo, os
proposto por Sun et al.79 e Biswas e
Muthukkumarasamy.27 Sendo Blockchain em ascensão
tópico, mais trabalhos aparecerão nos próximos anos.
Domínios relacionados ao cidadão
Yin et al.4 definem os seguintes subdomínios dentro deste
categoria: educação, entretenimento, saúde, público
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Sanchez-Corcuera et ai.
transporte, tráfego inteligente e turismo. Revisamos as propostas feitas
em cada subdomínio, uma a uma.
Educação. À medida que as cidades crescem, a importância da
sustentabilidade torna-se mais evidente como meio de resolver problemas urbanos.
questões.
O aumento das iniciativas de SCs revelam como as cidades podem
avançar para um futuro mais sustentável. Alcançar
esse objetivo, Wolff et al.83 afirmam que os CS exigem que os cidadãos
com habilidades do século 21 para poder conduzir SC
inovações ativamente. Portanto, a educação desempenha um papel
fundamental na formação desses cidadãos inteligentes.
Embora a educação tradicional tenha permanecido em
ambientes acadêmicos, como escolas ou universidades,
os ambientes de aprendizagem foram expandidos para mais
lugares ao redor da cidade. Zhuang et al.84 categorizam SC
ambientes de aprendizagem da seguinte forma: (1) famílias, (2)
escolas, (3) comunidades, (4) locais de trabalho e (5)
lugares. A descentralização da educação em diferentes
locais dentro da cidade e a inclusão de elementos de TIC dos SCs na
educação abre uma porta para novas
serviços de educação com múltiplos canais de interação
que visam apoiar os alunos em suas atividades de aprendizagem
online e no mundo real. Como meio de determinar o que
características dos diferentes ambientes de aprendizagem
deveria ter, Hwang82 define uma estrutura de aprendizagem ubíqua
sensível ao contexto para ambientes de aprendizagem inteligentes
capaz de suporte instantâneo e adaptável para
aprendizes. O paradigma das CS também facilita a inclusão de cidadãos
em pesquisas científicas com
Ciência Cidadã (CS). Roy et al.80 definem os cientistas cidadãos como
voluntários que se engajam no pensamento científico, em
todas as etapas do processo científico e cujas contribuições vão além
da coleta e tratamento de dados ecológicos ou ambientais. Graças aos
benefícios
que a CS traz tanto para a comunidade científica como para os
cidadãos, a Comissão Europeia fomentou a CS com
o financiamento de vários projetos que abordam este tema
em torno de iniciativas de Cidades Inteligentes. Como afirmado em Craglia
e Granell, 81
Os SCs não são apenas infra-estruturas de TIC, energia e
transporte. SC são sobre cidadãos inteligentes, que participam de
a governança diária de sua cidade. Eles estão preocupados com
aumentar a qualidade de vida de seus concidadãos e
sobre a proteção de seu meio ambiente. A tecnologia pode
facilitar, mas não é a solução em si. Portanto, projetos de CS em
SC são mais do que coletar dados: eles são sobre levantar
conscientização, capacitação e fortalecimento
comunidades.
Entretenimento. O uso da tecnologia também pode fornecer
novas formas de entretenimento ou aprimorar já existentes
propostas. Por exemplo, melhorar as atividades culturais
através da adição das TICs, como em Prandi
9
et al.91 No último, os autores apontam a não oficial
fonte de dados gerados a partir de turistas em locais tombados pelo
patrimônio cultural. Eles propõem um sistema para gerar caminhos
urbanos personalizados e compartilhar multimídia sobre aqueles
pontos de interesse, engajando usuários usando gamificação
elementos. Um protótipo de aplicativo móvel foi criado
para avaliar a viabilidade de sua abordagem. Nijholt86
investiga como sensores e atuadores na
ambiente pode criar uma cidade jogável e envolver os usuários
em suas atividades diárias. Na verdade, esses dados podem ser posteriormente
usado para analisar os comportamentos e preferências do
cidadãos. Nijholt90 analisa algumas propostas lúdicas da cidade,
analisa se esses projetos são adaptados a usuários não qualificados
como inteligentes e, por fim, compara essas cidades com
aqueles que pretendem ser amigos das crianças. Dentro dos SCs, um
importante fonte de entretenimento vem do uso
de jogos de realidade aumentada (ARGs) que são integrados
com as cidades. Este tipo de aplicações, baseadas na localização,
podem ser benéficas para a saúde dos jogadores (como
eles motivam os usuários a se mover), embora tenham
problemas de usabilidade e privacidade pobres. Andujar et al.87
discutem as implicações da interação humorística de
jogar Pokémon GO no mundo real e fornecer
diretrizes sobre a incorporação de humor em ARGs móveis
com base no que os jogadores experimentaram. Hamari
et al.89 também analisam o caso de Pokémon GO. Com o
resultados de uma pesquisa online, eles argumentam que o jogo
prazer, atividade ao ar livre, facilidade de uso, desafio e
nostalgia estão associadas à intenção de reutilização. Nijholt88
investigou o papel do humor em ambientes de jogos
e comparou-o ao humor que pode aparecer ou é
criados em lúdicos e SCs. Edirisinghe et al.85 tentam ir
um passo além das cidades lúdicas, onde o brincar é um processo
contínuo de vida na cidade que está integrado
a infra-estrutura do SC, adaptando este último ao
antigo.
Assistência médica. A rápida adoção e evolução de dispositivos móveis
dispositivos que permitem a computação ubíqua abriram
novos domínios de pesquisa, como saúde móvel para
monitoramento. A recente conceituação de SCs é
mudando a forma como pensamos sobre a saúde e traz o
oportunidade de oferecer novos serviços de saúde orientados para a
cidade. Em Solanas et al.,95 introduzem o conceito de
saúde inteligente como complemento da saúde móvel; o primeiro
adiciona consciência de contexto da estrutura de detecção
de SC. Além disso, exploram as oportunidades e
desafios da saúde inteligente que ainda precisam ser superados.
Holzinger et al.96 revisam a aplicação do paradigma de estruturas SC
sensíveis ao contexto para ambientes de saúde inteligentes aplicados
ao monitoramento hospitalar. Os primeiros objetivos
potencializar o atendimento emergencial, a autonomia e o conforto dos
pacientes. A tendência atual no monitoramento de pacientes
consiste em implantar uma rede de sensores no corpo
Machine Translated by Google
10
dos pacientes (como no trabalho de Movassaghi et al.94 ou em
torno do ambiente.93 Isso permite a captura de sinais vitais e a
análise comportamental e de atividade dos pacientes para detecção, estão se tornando um evento comum nas cidades.
prevenção e previsão de eventos.92 Como paciente monitorando
casos de uso, Mulero et al.45 e Almeida et al.99 apresentam o
projeto City4Age, cujo objetivo é possibilitar cidades amigas do
idoso, para isso, o projeto criou um conjunto de ferramentas e
serviços de TIC que podem ser implantados em cidades para
melhorar a detecção precoce de risco relacionado à fragilidade e
Deficiências Cognitivas Leves, proporcionando intervenções
personalizadas para promover mudanças de comportamento. .97
propõem uma estrutura de detecção centrada nas pessoas para o
monitoramento em tempo real da saúde e atendimento de
emergência de pessoas idosas e deficientes. A plataforma fornece
uma resposta de emergência orientada a serviços usando
manipulação de contexto de os dispositivos móveis. Bilbao Jayo et
al.98 propõem uma abordagem para o envelhecimento ativo nas
cidades combinando uma rede social com informações inferidas
por meio de sensores domésticos.
Transporte público. Uma das principais adições ao transporte
público nos últimos anos é o uso de cartões inteligentes, que
podem ser uma importante fonte de informação.104 Blythe101
analisa o que são cartões inteligentes, por que estão sendo usados
recentemente e os benefícios e impacto no público domínio de
transporte. Bagchi e White102 consideram seu uso para análise
comportamental. Eles identificam um ponto fraco em seu uso para
analisar comportamentos: a duração ou finalidade da viagem não
é registrada e requer uma pesquisa complementar. Agard et al.,103
com a mesma problemática, apresentam um planejamento de
transporte para sua análise comportamental que combina o uso do
cartão inteligente com mineração de dados. Devillaine et al.105
apresentam um método para detectar e estimar a localização,
tempo, duração e finalidade do uso do transporte público com base
nos cartões inteligentes e outras informações. O método foi
colocado em prática em duas cidades: Santiago, Chile, e Gatineau,
Quebec, Canadá. Yonezawa et al.106 construíram e testaram dois
sistemas, denominados Eno-kama Tnfo Surfboard e um cupom de
sorriso, que visam evitar acúmulos na estação principal da cidade
de Fujisawa. Para isso, os sistemas tentam convencer os potenciais
passageiros a pegar o trem da estação secundária para distribuí-
los em duas estações diferentes. O antigo sistema coleta e visualiza
dados sobre a área da estação secundária (clima, eventos,
temperatura etc.).
Com relação a este último, este sistema oferece cupons para
gastar na outra área dependendo do clima e do sorriso do usuário
quando os passageiros tiram uma foto para o sistema.
International Journal of Distributed Sensor Networks
Tráfego inteligente. Com o aumento do número de veículos, os
problemas de trânsito (engarrafamentos e congestionamentos)
Consequentemente, surgem outros problemas como o número de
acidentes, a poluição, o tempo gasto na estrada, etc. Os sistemas
de gerenciamento de tráfego (TMSs) são fundamentais para
resolver isso, embora precisem ser aprimorados para se tornarem
mais eficientes. Djahel et al.112 apresentam um levantamento
sobre as diferentes tecnologias em TMSs e um estudo sobre as
ameaças à segurança que podem afetar os motoristas e a eficiência
dos TMSs. De Souza et al.113 revisam os TMSs disponíveis na
literatura, classificando-os em três categorias: (1) coleta de
informações, (2) processo de informações e (3) prestação de
serviços. A Cambridge Systematics108 pesquisa tendências de
congestionamento de tráfego, concretamente nos Estados Unidos,
e descreve abordagens para reduzi-lo. Araújo et al.109 propõem o
CARTIM, uma proposta para reduzir o congestionamento de
trânsito localizando-o através de um sistema de lógica fuzzy.
Meneguette et al.107 também mencionam que uma das
consequências do congestionamento do trânsito é econômica, mas
também fragiliza a qualidade de vida dos cidadãos. Eles propõem
um sistema de tráfego inteligente chamado UNCODES, baseado
na comunicação entre veículos. O resultado de sua simulação é
que o sistema reduz o tempo de viagem, a emissão de CO2 e o
consumo de combustível. Da mesma forma, De Souza et al.110 e
De Souza e Villas111 também utilizam a comunicação entre
veículos em sua abordagem para reduzir as emissões de gases de
efeito estufa. Eles afirmam que, em 2012, 28% dessas emissões
nos Estados Unidos vieram do transporte.
Turismo. Mais e mais cidades estão adotando as TICs iniciando
iniciativas de SC. Embora um dos principais objetivos das SCs
seja melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos, esse
paradigma também impacta outras indústrias que focam em
oferecer serviços a pessoas que não residem naquela cidade,
como os turistas. Em Buhalis e Amaranggana,114 introduzem o
conceito de destinos turísticos inteligentes, nos quais os serviços
e amenidades SC podem enriquecer as experiências do turismo
tradicional e, portanto, podem atrair mais turistas.
Além disso, revisam a literatura de SCs voltadas ao turismo,
onde reúnem uma lista de aplicações orientadas ao turismo
inteligente. Em Gretzel et al.,116 eles se aprofundam no domínio
ao definir o turismo inteligente como um todo. Eles identificam três
componentes principais dentro desse conceito: (1) destinos
inteligentes, que são cidades que integram TICs para melhorar não
apenas a qualidade de vida de seus moradores, mas também a
dos visitantes; (2) ecossistema de negócios inteligentes que
promova a colaboração entre organizações públicas e privadas
para compartilhamento de dados; e (3) aprimoramento da
experiência inteligente de monitoramento em tempo real para
previsão de demanda e
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Sanchez-Corcuera et ai.
coordenação de recursos para serviços interativos que são
personalizado e sensível ao contexto. Outra aplicação relacionada
ao turismo é a implementação do smart
quiosques. Trata-se de um tipo de mobiliário urbano que liga o
cidade e seus cidadãos, com o objetivo de abrir a cidade aos
visitantes118 e constituir um meio adequado de
informações localizadas e com reconhecimento de eventos para o público
certo.119 As plataformas de quiosques inteligentes oferecem serviços
aprimorados e sensíveis ao contexto para as cidades, recursos que permitem retirado da rede da cidade.
serviços como localização de rotas, guia da cidade ou eventos locais
informações para apoiar os viajantes.115.117 Um
O caso do smart quiosque, o primeiro do gênero, foi implantado
para substituir todos os telefones públicos nos cinco bairros da
Nova York. 120
Domínios relacionados ao ambiente
Seguindo Yin et al.,4 as seguintes subcategorias são
incluídos neste domínio: construção, habitação, controle de poluição,
espaço público, energia renovável, rede inteligente,
gestão de resíduos e gestão da água. Nós revisamos
propostas feitas em cada subdomínio uma a uma.
Prédio. Nos últimos anos, houve uma grande
investimento em experimentação para criar serviços que
combinar com SCs. Essa experimentação leva a resultados isolados
serviços e experimentos devido à falta de planejamento para criar
um experimento padronizado para criar um
cidade homogênea. Essa situação é descrita por
Cugurullo125 com o exemplo de duas cidades que
falharam em sua estratégia de criar um SC mais ecologicamente correto.
O autor descreve esse fenômeno como Frankenstein
urbanismo pela relação que tem com o monstro
criado no livro escrito por Mary Shelley. Evitar
isso, Rathore et al.123 propõem uma arquitetura baseada em
IoT e Big Data para planejamento urbano e construção em
SC. Os autores afirmam que o uso de um conjunto de dispositivos
interligados para aquisição de dados da cidade e seus
seria útil para a tomada de decisões urbanas futuras. Por exemplo,
os dados coletados de sensores relacionados à água seriam úteis
para criar novas barragens ou
para evitar danos futuros por inundações. Sobre a
edifícios que povoam as cidades, existe uma linha de pesquisa
que tenta torná-los sustentáveis convertendo-os
em edifícios de energia zero (ZEB), que produzem zero
emissões de carbono no período de 1 ano. Em Kylili e
Fokaides,122 os autores demonstram que o ZEB contribui para a
eficiência energética, conservação e geração de energia renovável.
Marszal et al.121 apresentam uma
revisão das definições dadas ao ZEB ao longo do tempo e
propor uma estrutura padrão para calcular sua eficiência. O trabalho
conclui afirmando que o mais
questões importantes a ter em conta são (1) a ligação à infra-
estrutura energética, (2) a eficiência energética, (3) o clima interior
e (4) a rede do edifício
11
interação. Para criar mais auto-sustentáveis
edifícios e focando na grade do edifício,
Kumar et al.124 propõem uma arquitetura baseada em
nano-redes para edifícios. A arquitetura apresentada
gera energia a partir de fontes renováveis como painéis fotovoltaicos
e eólica. A ideia de nano-rede é que
cada edifício é capaz de satisfazer as suas necessidades energéticas
e, nas piores condições, a energia seria
Habitação. Os outros tipos de edifícios que, na sua maioria,
povoar as cidades são as habitações. As casas viram
suas capacidades aumentaram desde a criação da IoT
dispositivos, melhorando a qualidade de vida dos habitantes.
Em Raisul Alam et al.,126 uma casa inteligente é definida como um
aplicação de computação ubíqua ou pervasiva
aplicado em ambiente doméstico. Esta revisão explica
as taxonomias atuais para os dispositivos que podem ser
incluídos em casas inteligentes, bem como a comunicação
protocolo e tecnologias utilizadas. Em termos de uma visão menos
tecnológica das casas inteligentes, Risteska Stojkoska e
Trivodaliev127 expõem a possibilidade de adicionar geradores de
energia renovável às residências para tornar
tornando-os mais ecológicos e eficientes. Eles também discutiram a
falta de uma estrutura unificada para toda a IoT
dispositivos que podem ser adicionados a uma casa. Assim, o
autores propõem uma estrutura baseada em nuvem que unifica
todas as informações coletadas dos dispositivos IoT para
agregar valor a eles. Especificando mais as possíveis aplicações
que as casas inteligentes poderiam ter, Tan et al.128
propor um algoritmo que monitore e classifique o
eventos que ocorrem na porta da frente de uma casa inteligente, isso
aplicativo é muito útil para pessoas que sofrem de
demência ou estão desenvolvendo-a. Graças a este algoritmo,
é possível detectar quando uma pessoa esquece algo
dentro de casa, monitorando as atividades identificadas
na porta da frente e, portanto, pode ser usado para reconhecer
demência em estágio inicial. Em Chen et al.,129 eles propõem outro
conceito para casas inteligentes que permite
usuários para interligar aparelhos com culturas de interior. o
autores explicam como o cultivo de plantas de casa pode ajudar as pessoas
para melhorar a saúde física e mental. Portanto, eles
propor uma arquitetura para criar uma plataforma baseada em
nuvem para gerenciar e visualizar a interação entre
habitantes e plantas.
Controle de poluição. Devido ao aumento do número de
veículos e a população dele derivada, as cidades têm
viram a qualidade do ar degradada. Existem vários SC
pesquisas que propuseram diferentes
abordagens para ter mais controle sobre a qualidade do ar
e, assim, manter os cidadãos informados sobre sua condição. Dentro
Mehta et al.,130 propõem uma arquitetura baseada em
sensor e vídeo analítico para medir as emissões produzidas pelo
tráfego. Além disso, Peng et al.131 focam sua
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12 International Journal of Distributed Sensor Networks

trabalhar na poluição do ar e da água, empregando sensores de coletados em um estudo (https://www.eea.europa.eu/data and-

ar e umidade. Além disso, eles propõem um sistema de
videomonitoramento equipado com um sistema de reconhecimento
de imagem para detectar incêndios e notificar rapidamente os
bombeiros quando isso ocorrer. Dutta et al.132 propõem uma
arquitetura chamada AirSense que envolve mais ativamente
os cidadãos na avaliação da qualidade do ar. Seu sistema
é baseado em um dispositivo portátil chamado Air Quality
Monitoring Device que coleta a composição do ar para
determinar a qualidade do ar. Esses dispositivos são
transportados por voluntários que, conectados por meio de
seus telefones, enviam os dados para o projeto AirSense.
Por fim, esses dados são recebidos por todos os cidadãos
que acessam sua plataforma.
Espaço público. Além dos edifícios, as cidades têm que
desenvolver zonas verdes, pois trazem benefícios tanto
para os cidadãos quanto para o meio ambiente. Para
fomentar isso, a Comissão Europeia premiou as cidades
que têm ações consistentes na redução do impacto
ambiental com um título e um prêmio (http://ec.europa.eu/
environ ment/europeangreencapital/index_en.htm) desde 2010.
A Co¨mertler134 revisa as diferentes áreas verdes das
cidades premiadas, que mesmo depois de premiadas,
continuam com o projeto de se tornarem mais amigas do
meio ambiente. Por exemplo, Vitoria-Gasteiz, localizada
no norte da Espanha, recebeu o prêmio em 2012. A
cidade tem 32,67% de sua área coberta por zonas
verdes e é cercada por um conjunto de parques
denominado Cinturão Verde, que está conectado com
maps/indicators/overview-of-the-electricity- production-2/
assessment) escrito em 2017. Mathiesen et al.136 foco em os
métodos reais de geração de energia e como é utilizado o
combustível consumido pelos diferentes elementos nesses
cenários. Ao longo do manuscrito os autores explicam a melhoria
que a introdução de energias renováveis no ciclo de produção de
energia pode trazer e a diminuição das necessidades de
combustível para a mesma geração de eletricidade. Na sequência
deste trabalho, Connolly et al.137 apresentam um estudo sobre o
impacto que o consumo de energia 100% renovável teria na União
Europeia e nele é proposto um plano de transição para um sistema
de energia inteligente. Os autores focam na urgência de diminuir
a energia nuclear até se livrar dela, na importância da economia
de calor e dos veículos elétricos. Para a transição para um modelo
renovável completo, há vários campos a serem considerados: (1)
geração de energia, (2) transporte de armazenamento, (3) consumo
e (4) os modelos que os SCs devem implementar. Essas
categorias, denominadas áreas de intervenção, são definidas por
Calvillo et al.138 Além dos campos citados, os autores propõem
mais três camadas que lhes são transversais: hardware, inteligência.
comunicação e
Ao longo do manuscrito são estudadas as diferentes áreas de
intervenção e feito um resumo das diferentes tecnologias. Por fim,
Kammen139 afirma que como os consumidores de 75% das
energias geradas são as cidades, há a necessidade de introduzir
energias renováveis dentro dos componentes que constroem as
cidades para torná-las energeticamente sustentáveis.

no centro da cidade e contribui fortemente para a redução do impacto ambiental.

Filipponi et al.133 explicam um sistema unificado que
agrega tecnologia aos espaços públicos para sua fiscalização Rede inteligente. Como as cidades estão aumentando em
e gestão. Além disso, os autores apresentam um caso de tamanho, surgiu a necessidade de redes melhores e mais
uso em uma estação de metrô, onde são dadas explicações eficientes. Em vários países, a infraestrutura de rede real
sobre como utilizar o sistema proposto, ao invés de um ainda é unidirecional. Isso acarreta uma grande perda de
antigo em que os dispositivos não estão interligados,
energia devido ao desperdício na distribuição e ao problema
melhora a comunicação de emergências aos passageiros e de retenção de energia. Além disso, esse sistema antigo
operadores. Como afirmam Lau et al.135 , mais longe de
sofre com altos custos de manutenção e problemas de
saber se algo inusitado está acontecendo em um espaço
escalabilidade. Assim, o desenvolvimento do Smart Grid
público, é importante também conhecer o uso que os
(SG) trará vários benefícios para os SCs, como afirma
espaços públicos têm. Nesta pesquisa, os autores propõem
Farhangi.140 Para desenvolver melhores infraestruturas de
um modelo de processamento de dados para espaços
rede, Fadel et al.142 revisam os protocolos de comunicação
públicos baseado em sensores de som e movimento. O
e sensores sem fio mais populares. No manuscrito, os
manuscrito explica como o modelo funciona em um
autores propõem um roteiro para a implementação gradual
experimento feito em um parque público e em diferentes
do SG nas cidades. Eles propõem a integração de serviços
condições climáticas. Concluem também que este sistema
existentes em plataformas modernas para gerar novos
permite à administração pública saber se um espaço público
serviços para cidadãos e consumidores de energia. Um
necessita de alterações para oferecer um melhor serviço aos cidadãos.
desses serviços é proposto por Moon e Lee,143 os autores
desenvolveram um algoritmo para criar uma comunicação
Energia renovável. A energia gerada por energias renováveis bidirecional entre residências e rede geral a fim de diminuir
está a aumentar rapidamente e atingiu os 29% de toda a energia o consumo de energia, alcançado através do modelo de
gerada na União Europeia. No entanto, os combustíveis fósseis resposta à demanda. Este modelo incentiva o uso dos
ainda são os maiores contribuintes para a rede elétrica, sendo os dispositivos que mais consomem energia durante o tempo
42% da energia gerada, em que a demanda de energia é menor, de modo que grandes picos de dem
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Sanchez-Corcuera et ai.
evitado. Mwasilu et al.141 pesquisam o impacto e
interação que os carros elétricos têm com a rede inteligente.
Os autores expõem que os carros podem atuar como reguladores
para tensão e frequência em SGs. Na verdade, a revista
A arquitetura chamada Vehicle-to-Grid cria um fluxo de energia
bidirecional entre os carros e o SG para atender as necessidades de
consumo e demanda de ambos.
eles.
Gestão de resíduos. As cidades estão crescendo em população
e tamanho e o mesmo acontece com os resíduos gerados pelos cidadãos.
A coleta diária desses resíduos gera problemas de trânsito em cidades
lotadas devido à lentidão do processo de coleta do lixo. Anagnostopoulos
et al.146
discutir sobre este problema e apresentar as diferentes
abordagens tomadas por vários SCs para reduzir este problema.
Dentre estes, a maioria dos modelos utiliza sensores
instalados nos contêineres para verificar seu status e
acionar coletas ou reparos, se necessário. Aazam
et al.144 propõem uma infraestrutura para criar contêineres inteligentes
capazes de detectar seu estado de enchimento e notificar os coletores
de lixo quando estiverem quase cheios.
Além disso, através de algumas telas, esses contêineres
mostrar o status de preenchimento aos cidadãos, fazendo-os tomar
participar na reciclagem e mostrar-lhes quais são os recipientes que
ainda têm espaço. Além disso, os dados gerados pelos contêineres e
coletores de lixo são enviados para
as administrações públicas a serem utilizadas no processo de
otimização desses processos e redução do impacto ambiental. No
entanto, nas cidades, nem todos os resíduos
gerado pode ser coletado com caminhão coletor; ampla
resíduos como eletrodomésticos ou móveis são descartados pelos
cidadãos todos os dias. Kro´l et al.145 propõem uma
modelo para minimizar e criar rotas mais eficientes
em grandes processos de coleta de resíduos. A solução deles é
baseados em algoritmos genéticos, e esses algoritmos são
usado para criação de rotas e comunicação baseada na web
para que os cidadãos notifiquem o serviço de recolha de novos
pontos de queda.
Gerência de água. A água sempre foi um dos
recursos mais importantes para as cidades, é por isso que muitos
deles se estabeleceram e cresceram próximos a rios ou
mares. A utilização deste importante recurso tem de ser gerida e
controlada de forma a fazer uma utilização sustentável
disso. Parra et al.147 apresentam um sensor capaz de monitorar a
salinização da água em aquíferos. Este utilitário nos permite
saber quando a água doce está se tornando água salgada
e quais são as causas. Além do problema da salinização da água,
cidades e zonas industrializadas têm
experimentaram o vazamento de metais pesados, que representam
um grave problema de saúde para os seres vivos, inclusive os
humanos. Para enfrentar esse problema, Lin et al.149
desenvolveu um sensor barato que pode identificar a presença
13
de uma variedade de metais pesados em água doce. Tão importante
quanto a detecção da contaminação da água é onde o
contaminação é detectada. Zhao et al.148 estudo sobre
posicionamento ideal do sensor, com o objetivo principal de
gerir adequadamente a distribuição de água para reduzir o consumo
de água contaminada.
Domínios relacionados ao governo
Conforme definido em Yin et al.,4 a categoria compreende os
seguintes subdomínios: monitoramento de cidades, governo eletrônico,
emergência, segurança pública, serviço público e
governo transparente. Analisamos propostas feitas em
cada subdomínio um por um.
Monitoramento da cidade. É tarefa dos governos locais
monitorar o comportamento e as atividades para garantir a
funcionamento da cidade. O monitoramento de serviços habilitados
pelo governo é responsabilidade do governo local e está intimamente
relacionado a outros domínios apresentados
neste inquérito. Batty et al.150 abordam o monitoramento da água
gestão e rede elétrica para melhorar a eficiência, equidade e qualidade
de vida de seus cidadãos em
Tempo. Filipponi et al.133 apresentam uma arquitetura orientada a
eventos para monitoramento de espaços públicos com sensores
heterogêneos. Kitchin151 declara o seguinte:
computação pervasiva e ubíqua e dispositivos instrumentados digitalmente
embutidos no próprio tecido dos ambientes urbanos (por exemplo,
telecomunicações fixas e sem fio).
redes, serviços de utilidade controlados digitalmente e transporte
infraestrutura, redes de sensores e câmeras, sistemas de gerenciamento de
edifícios e assim por diante) que são usados para monitorar,
gerenciar e regular os fluxos e processos da cidade, muitas vezes em
em tempo real e computação móvel (por exemplo, telefones inteligentes) usada
por muitos cidadãos urbanos para se envolver e navegar
cidade que eles próprios produzem dados sobre seus usuários.
Assim, o monitoramento da cidade é feito por meio da captura de dados de
dispositivos digitais localizados na cidade. Processando corretamente
esses dados são um fator chave para uma melhor tomada de decisão e
controle automatizado de SCs.
E-governo. O governo eletrônico (abreviação de governo eletrônico) é
o uso de comunicações eletrônicas
dispositivos, computadores e a Internet para fornecer
serviços aos cidadãos e outras pessoas em um país ou
região. Em Gil-García e Pardo,153 fatores de sucesso para
governos eletrônicos são apresentados. Os autores identificam o risco
compreensão e gestão como propriedades significativas para iniciativas
de governo eletrônico bem-sucedidas. Bonsón
et al.154 introduzem o conceito de governo aberto e
fornecer princípios, funções e capacitadores tecnológicos
para alcançar este modelo participativo de governo eletrônico.
Bernardo155 e Pereira et al.152 passam a abordar o
conceito de governança inteligente que vai além
Machine Translated by Google
14
governo. Isso se refere a um modelo de governança
que permite que as partes interessadas da cidade, particularmente os cidadãos,
participar de forma eficiente nos processos de tomada de decisão que
melhorar a qualidade de vida nas cidades.
Resposta de emergência. Este subdomínio compreende as propostas
de organização e gestão do
recursos e responsabilidades para lidar com todos os aspectos
humanitários das emergências. O objetivo é reduzir
os efeitos nocivos de todos os perigos, incluindo desastres naturais.
Os governos locais precisam ajudar os serviços de emergência e
avaliar seu funcionamento adequado. Como
subdomínios anteriores, a resposta de emergência abrange um
amplo espectro de aplicações. Em Dimakis et al., 156 a
ferramenta de simulação para cenários de resposta a emergências inteligentes
é descrito. Esta ferramenta atende a necessidades exclusivas para
situações de emergência em que a tomada de decisão apropriada
pode salvar a vida de muitas pessoas. Outras abordagens, como
a de Djahel et al.,157 aborda questões de trânsito
como congestionamentos ou acidentes e dar uma solução
reduzir a latência dos serviços de emergência para veículos
como ambulâncias e carros de polícia ao responder a
ligações de emergência. Saúde e atendimento de emergência para o
idosos também foi estudado por Hussain et al.97 Eles
afirmam que um SC deve ser capaz de lidar eficientemente com
cenários de emergência e idosos necessitam de atenção especial.
Segurança Pública. A segurança pública consiste em proteger os cidadãos,
pessoas, organizações e instituições contra possíveis
ameaças ao seu bem-estar. Uma característica desejável para
SCs é a capacidade de fornecer medidas de segurança de alta
qualidade baseadas em TIC para os cidadãos. Várias cidades têm
já iniciou parcerias com empresas como IBM
trabalhar em diferentes áreas, entre elas a gestão da segurança
urbana.159 As cidades podem aplicar as TICs para
segurança pública em diversas formas e domínios, por
exemplo Barba et al.158 sugerem redes ad hoc para
facilitar a comunicação entre os veículos e a cidade
infraestrutura para aumentar a segurança. Em Jin et al.,160 a
é proposta uma estrutura para criar SCs por meio da IoT. Um
dos pontos fortes da estrutura é a capacidade de monitorar
continuamente o ambiente da cidade para garantir
normas adequadas de saúde e segurança ambiental.
Serviço público. Os serviços públicos são aqueles prestados por
governos às pessoas que vivem nas cidades que administram.
Esses serviços podem ser prestados directamente através de
infraestrutura já instalada na cidade ou injetando
dinheiro para desenvolver e fornecer novos serviços para
cidadãos. As TICs são cruciais para o desenvolvimento de um SC.
Nos serviços públicos, como afirma Hollands,69 Nam e
Pardo161 e Su et al.,10 a introdução da tecnologia
dentro desses serviços os aprimora para SC. Por
Por exemplo, Emaldi et al.162 introduzem a cocriação de
International Journal of Distributed Sensor Networks
aplicativos urbanos baseados na colaboração de diferentes partes
interessadas (cidadãos, empresas privadas, institutos de pesquisa e
administrações públicas), enquanto Aguilera
et al.163 criam uma plataforma aberta para a geração de
serviços de Internet orientados ao usuário que fazem uso dos dados
gerados pelos smartphones dos usuários e dos diferentes
plataformas de dados abertos das cidades. Portanto, os usuários atuam
como prosumidores, produtores e consumidores dos dados.
Governo transparente. Governo transparente detém
que os cidadãos têm o direito de acesso a documentos e
procedimentos de governança para supervisão pública.
Segundo Nam e Pardo,161 transparência e
prestação de contas são fatores significativos para a instituição e
SC. Na revisão de Paskaleva,164 a importância de
comunicação entre as diversas partes interessadas
a cidade é abordada. Uma comunicação adequada e contínua é
necessária para uma maior transparência e tomada de decisão. De
fato, nos últimos anos muitos governos
trabalharam para aumentar a abertura e a transparência na
suas ações para reduzir a corrupção. Para enfrentar esse desafio, os
autores de Bertot et al.165 apresentam o
governo transparente como um governo aberto e anticorrupção
ferramenta. Uma visão geral das tecnologias disponíveis para
transparência em SCs e lições aprendidas de estudos de caso são
relatadas em Johannessen e Berntzen.166
Além disso, a análise do discurso político
poderia ser usado para analisar as prioridades dos políticos
Bilbao-Jayo e Almeida.167
Estudos de caso
Durante a última década, muitas cidades tentaram se transformar de
uma área metropolitana tradicional para uma SC.
No entanto, em muitos casos, essas tentativas foram em
em vão, embora tenha havido uma quantidade considerável
de investimentos privados e públicos. Nesta secção,
vamos nos concentrar nas cidades onde o paradigma SC foi aplicado
com sucesso ou tem uma ideia clara
dos quais passos devem ser seguidos para se tornar um (resumo na
Tabela 5).
Bilbau
Bilbao (Espanha) concentrou seus esforços para crescer como SC em
domínios: cidadãos, ambiente e
governo.
Com o objetivo de promover um sistema de transporte sustentável,
Bilbao implantou uma rede de
bicicletas elétricas com 40 pontos de coleta (https://www.el
correo.com/bizkaia/bicicletas-electricas-alquiler-201809
13225311-nt.html) e comprei dois ônibus elétricos
(https://www.europapress.es/euskadi/noticia-ayuntamie
nto-bilbao-destines-12-million-buys -two-electric-
buses-20161201162640.html).
Machine Translated by Google

Sanchez-Corcuera et ai. 15

Tabela 5. Resumo das cidades selecionadas, analisando se cada cidade possui um roteiro desenhado, um departamento específico dedicado exclusivamente
à evolução da cidade como domínios SC e SC que a cidade cobre.

Nome da Cidade Roteiro projetado Departamento SC Domínios

O negócio Cidadão Meio Ambiente Governo

Bilbau Não Não Sim Sim Sim Sim

Birmingham Sim Sim Não Sim Não Sim

Bristol Sim Sim Sim Sim Sim Sim

cidade do Cabo Não Não Não Sim Sim Sim

Cleveland Sim Não Não Sim Sim Sim

Copenhague Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Fujisawa Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Melbourne Não Não Não Sim Não Sim
Ottawa Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Santander Não Não Não Sim Não Sim
Seattle Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Seul Sim Sim Não Sim Não Sim

Cingapura Sim Não Sim Sim Não Sim

Estocolmo Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Toronto Sim Não Não Sim Sim Sim

SC: cidade inteligente.

Além disso, a Câmara Municipal de Bilbao tem um Open
Portal de dados (https://www.bilbao.eus/opendata/es/ini
cio) com cerca de 120 conjuntos de dados publicados em vários
para mats. Além disso, quatro aplicativos foram desenvolvidos
e são mantidos pela Câmara Municipal de Bilbao (https://
www.bilbao.eus/opendata/es/aplicaciones): GeoBilbao
(mostra informações em tempo real sobre o status dos
estacionamentos , câmeras de trânsito, status do trânsito e assim por diante.);
iBilbobus (informações sobre paradas de ônibus, horários
e estado); InfoBilbao (mostra informações e notícias
relacionados com a cidade e Câmara Municipal); e Presupostos
Municipales (representação gráfica da Cidade
orçamento do Conselho).
Além disso, Bilbao possui um portal de administração eletrônica
para cidadãos e empresas (https://
www.bilbao.eus/misTramites/ciudadano/preInicioCiud
criar novas oportunidades para o desenvolvimento de
Birmingham (Reino Unido) como SC.
Até agora, a Digital Birmingham desenvolveu os seguintes
serviços:
Eles têm apoiado a inclusão digital dos cidadãos
através de vários projetos como Computadores em
a Casa (http://digitalbirmingham.co.uk/proj
ect/computers-in-the-home/), que consistiu em fornecer um
computador e acesso à internet a mais de 700 famílias para
transformar
transformá-los em alfabetizados em informática; ou Mantendo a TI em
a Família (http://digitalbirmingham.co.uk/proj
ect/mantendo-o-na-família/), onde uma história em
quadrinhos educativa foi usada para ajudar as crianças
ensinar suas famílias habilidades de TI.

adano.do?lang=es) onde uma quantidade considerável de Portal de Dados Abertos (https://data.birmingham.

procedimentos administrativos com a Câmara Municipal podem ser gov.uk/): Uma coleção de 80 conjuntos de dados disponíveis em
feito. Além disso, há pontos de acesso Wi-Fi gratuito vários formatos de dados.

por toda a cidade. Painel Cívico de Birmingham (http://digitalbir

Por último, é de salientar que Bilbau tem quatro edifícios
denominados AuzoFactory onde pessoas ou empresas
com ideias inovadoras podem trabalhar e trocar ideias
(http://bilbaogazte.bilbao.eus/es/espacio/auzofactory/).
Birmingham
Nos últimos anos, Digital Birmingham (http://digital
birmingham.co.uk/about/), parte da cidade de Birmingham
Diretoria de Serviços Estratégicos do Conselho, esteve em
encarregado do desenvolvimento de Birmingham como SC. Para
fazer isso, Digital Birmingham atuou como a ponte
entre a Câmara Municipal e os seus parceiros externos para
mingham.co.uk/project/birmingham-civic-dash
board/): uma plataforma aberta onde os cidadãos podem
colocar informações sobre incidências na cidade
usando seu smartphone.
O acesso Wi-Fi gratuito está disponível em edifícios públicos e em
vários pontos da cidade.
Além disso, eles estão atualmente trabalhando com um roteiro
elaborado pela Câmara Municipal para alcançar uma
Birmingham. De acordo com o roteiro (http://s3-eu
west-1.amazonaws.com/digitalbirmingham/resources/
Birmingham_Smart_City_Roadmap_revised-Nov 2014.pdf),
este novo Birmingham se concentrará em três
eixos fundamentais:
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16 International Journal of Distributed Sensor Networks

Tecnologia e Locais: fornecer conectividade digital acessível e definem a Cidade do Cabo (África do Sul) como SC enquanto incentivam
confiável de qualquer lugar da cidade, investindo em as pessoas a propor novas iniciativas (https://www.iol.co.za/business-
infraestrutura digital, como cabeamento de fibra ótica ou report/technology/cape-town needs-your-ideas-to-become- a-smart-
sensores. city-12869012).
Economia: construir uma cidade energeticamente eficiente usando Algumas dessas iniciativas são (http://ventureburn.com/2017/10/heres-
medidores inteligentes de energia para controlar o consumo de cape-town-using-iot-smarter-safer-sus tainable /):
energia e redes inteligentes, juntamente com uma cidade onde a
mobilidade seja acessível a qualquer pessoa, através de um
planejamento de viagem aprimorado para reduzir o
Portal de Dados Abertos: o portal de Dados Abertos possui
congestionamento do tráfego e a poluição da cidade.
conjuntos de dados sobre orçamentos, rotas turísticas,
Pessoas: promovendo a inclusão digital, construindo uma
licitações, qualidade do ar e níveis de umidade. No entanto,
cidade onde cada cidadão tenha as vantagens de estar online.
outros podem estar disponíveis mediante solicitação.
Para isso, pessoas e empresas devem trabalhar juntas para
Sistema de detecção de tiro: este sistema de detecção de tiro
projetar soluções inovadoras.
em tempo real foi capaz de reduzir crimes com armas (https://
www.cbsnews.com/news/africa watch-gunshot-detection-system-
helping-police-).
Bristol Cape Town FMS: um serviço gratuito que informa sobre os
fluxos de tráfego em algumas estradas.
Premiado como o SC líder no Reino Unido pelo UK SCs Index
CCTV: Cape Town tem um grande número de câmeras CCTV
2017 (https://e.huawei.com/uk/spe cial_topic/solution/
por toda a cidade.
smart_cities_index_2017). Três iniciativas diferentes estão sendo Wi-Fi público: mais de 500 zonas Wi-Fi com 100 MB de dados
realizadas em Bristol (Reino Unido):
gratuitos (https://www.news24.com/ SouthAfrica/Local/Peoples-
Post/connecting-the city-through-wi-fi-20170313).
SC Research and Development–Bristol is Open (https://
www.bristolisopen.com): um esforço conjunto entre a Câmara
Mapa da Água: devido à crise hídrica, a Câmara Municipal
Municipal de Bristol e a Universidade de Bristol, resultando em
da Cidade do Cabo lançou o Mapa da Água que marca
uma plataforma de múltiplas tecnologias de comunicação
as áreas residenciais com cores diferentes dependendo
instaladas em toda a cidade. Além disso, como afirma o site
do gasto de água (https://citymaps.ca petown.gov.za/
Bristol Is Open, a Bristol oferece atualmente três tipos diferentes
waterviewer/).
de redes que são integradas por meio de controles de software:
fibra no solo, rede sem fio e rede mesh de radiofrequência .
Além disso, essa plataforma de comunicação pode ser usada
por empresas para testar suas inovações em um cenário do
Cleveland
mundo real e não dentro de um laboratório. Em 2016, Cleveland (EUA) participou do Beyond Traffic: The SC
Challenge com uma proposta ambiciosa. No entanto, Cleveland não
venceu o desafio e a maioria de suas ideias ainda não foi aplicada (por
exemplo, ainda não existe um portal Open Data).
Centro de Operações da Cidade: este centro de operações
cuida da gestão e controle de tráfego, monitoramento de No entanto, Cleveland realizou duas pequenas
circuito fechado de televisão (CCTV) para segurança e Projetos SC:
proteção, serviços de tele-atendimento e monitoramento de
alarmes. Além disso, os dados estão disponíveis na plataforma
Safe Smart CLE (https://clecityhall.com/ 2018/04/26/mayor-
Open Data da própria cidade.
jacksons-safe-smart-cle-will upgrade-citys-technology-): esta
Soluções Centradas no Cidadão: para isso, criaram o Programa
iniciativa consiste na instalação de LEDs e câmeras com
Bristol Approach para promover o trabalho conjunto das
eficiência energética em 61.000 postes de iluminação para
pessoas para criar novas oportunidades. Além disso, eles estão
aumentar a eficiência energética e proporcionar aos bairros um
realizando alguns projetos para desenvolver distritos inteligentes
melhor sistema de monitoramento que enviará imagens
para ajudar os cidadãos a serem energeticamente eficientes,
diretamente para a delegacia.
usar novas formas de transporte ou ajudar os cidadãos a medir
e combater problemas de umidade.
Câmeras infravermelhas para detectar e avisar os ônibus
conectados se um pedestre ou outro veículo entrar em
suas faixas (https://statescoop.com/cleve land-buses-test-
cidade do Cabo infrared-cameras-to-improve pedestrian-).

Embora seu desenvolvimento como SC esteja em um estágio muito

inicial, eles já têm várias iniciativas que podem
Machine Translated by Google
Sanchez-Corcuera et ai.
Copenhague
De acordo com o Índice SC 2017 do Easy Park (https://
easyparkgroup.com/smart-cities-index/), Copenhague (Dinamarca)
foi classificada em 2017 como a melhor SC do mundo. Como afirma
Hashem et al.,168 o objetivo de Copenhague é se tornar a primeira
capital de pegada zero de carbono do mundo até 2025. Para isso,
eles começaram a implementar uma variedade de projetos
inovadores relacionados a transporte, resíduos, água , aquecimento
e fontes alternativas de energia.
Uma das maiores entidades relacionadas a esse sucesso
é o Copenhagen Solutions Lab (https://cphsolution slab.dk/).
De acordo com seu site, Copenhagen Solutions Labs é a
ponte entre empresas externas e o Município de Copenhague
quando se trata de iniciativas ligadas ao desenvolvimento
de Copenhague como SC.
O Lab dividiu seu trabalho em quatro tópicos diferentes:
Pessoas e Fluxos: seu objetivo é criar os melhores espaços
urbanos com base nos dados coletados sobre como as
pessoas usam a cidade (como dados de movimento de
pedestres e ciclistas). Hoje, eles apoiam a priorização do
trânsito para pedestres e ciclistas e proporcionam um
planejamento inteligente das ações físicas da cidade.
Serviços Digitais: fornecem Wi-Fi e telas de informação em
áreas urbanas. Além disso, eles também desenvolveram
serviços digitais para orientar cidadãos e visitantes pela
cidade.
Operação e Supervisão Orientada por Dados: o objetivo
deste processo é coletar informações sobre as tarefas de
manutenção da cidade, que são realizadas manualmente
para buscar oportunidades potenciais onde novos serviços
possam ser projetados para facilitar esses processos
manuais. Por exemplo, eles estão atualmente encontrando
novas maneiras de capturar ratos acima do solo ou
buscando novos procedimentos para melhorar a supervisão
de estradas e sinalização.
Meio Ambiente e Clima: como já foi mencionado
anteriormente, Copenhague tem inspirações ambiciosas no
que diz respeito à sustentabilidade da cidade.
Algumas das soluções em que o Copenhagen Solutions
Lab está trabalhando atualmente são: priorizar o tráfego e
gerenciar a água da chuva.
Além disso, Copenhagen possui uma plataforma Open Data,
um desafio de inovação para projetar uma nova plataforma IoT
para cidades e três laboratórios urbanos onde novas soluções SC
podem ser testadas em um ambiente real.
17
Cidade Inteligente de Fujisawa
A Fujisawa Smart Town (uma área de residência dentro da
cidade de Fujisama no Japão) é um projeto conjunto SC
entre os setores público e privado (Conselho Municipal de
Fujisawa) (https://fujisawasst.com/EN/project/). Seu objetivo
é construir uma cidade inteligente sustentável e baseada no
estilo de vida. Para isso, eles se concentraram em melhorar
os seguintes domínios: meio ambiente, governo e cidadãos.
Todas as casas da Fujisawa Smart Town têm um sistema de
geração de energia solar e baterias de armazenamento.
Além disso, o consumo de energia é gerenciado por um sistema
denominado Smart HEMS (Home Energy Management System).
Além disso, uma vez que o consumo de energia de cada uma das
casas é gerido de forma a promover a eficiência energética e a
sustentabilidade, é prestado apoio às casas que utilizam uma
quantidade excessiva de energia.
No que diz respeito às ações relacionadas à governança da
cidade, eles estão trabalhando com várias iniciativas, como sistema
de TV de notificação push de prevenção de desastres, câmeras de
vigilância, luzes e patrulhas humanas para garantir a segurança da
cidade. Além disso, luzes de rua de LED com sensor são instaladas
na cidade. Essas luzes regulam seu brilho se um transeunte ou um
carro for detectado.
No que diz respeito às iniciativas relacionadas com os cidadãos,
a cidade inteligente de Fujisawa disponibiliza a Praça do Bem-Estar
para promover a interação social. Nesta área, estão disponíveis
vários serviços como farmácias, clínicas, creches, bibliotecas,
centros pós-escolares ou um local onde os residentes podem trocar
conhecimentos. Além disso, uma plataforma comunitária chamada
SOY LINK é usada para se comunicar com outros membros da
cidade.
Melbourne
O Conselho Municipal de Melbourne (Austrália) está atualmente
realizando várias iniciativas relacionadas a SC:
CityLab: consiste em um espaço comunitário para conceber
e testar novos serviços na cidade (redesenhando serviços
municipais, por exemplo). Seu design é focado no design
centrado no ser humano, a fim de maximizar o envolvimento
da comunidade.
Dados abertos: a plataforma de dados abertos de Melbourne
tem cerca de 100 conjuntos de dados (dados relacionados
a vagas de estacionamento, necessidades de acessibilidade,
feeds de sensores de toda a cidade, censo, desenvolvimento
comercial e residencial, meio ambiente e parque de
Melbourne, projeções de emprego, previsões populacionais,
tráfego e em breve).
Wi-Fi gratuito: 250 MB por dispositivo por dia.
Machine Translated by Google
18
Sistema de contagem de pedestres 24 horas para saber
quais são os locais mais movimentados em um determinado
momento.
Ottawa
Ottawa (Canadá) tem um extenso histórico de iniciativas de SC:
Sistema de gestão de sal: os salineiros são geridos por um
sistema automatizado de gestão de sal que tem em conta
vários fatores (temperatura ambiente e da estrada ou
previsão meteorológica) (https://cira.ca/blog/state-Internet/
cana dians- painel de comunidades inteligentes conectadas).
Sistema de medição de água: o sistema é composto
por 210.000 medidores inteligentes de vazão de água
para ter acesso em tempo real aos dados de consumo
de água, vazamentos ou padrões de consumo (https://
www.smart energy.com/regional-news/north-america/
city of-ottawa-selects-itron-s-smart-water-meter
technology/).
No entanto, eles estão atualmente implementando sua
estratégia Ottawa SC 2.0 aprovada pela Câmara Municipal
(https://documents.ottawa.ca/sites/default/files/
smart_city_strategy_en.pdf ). Este último projetou um roteiro
para promover novas iniciativas de SC na cidade em
colaboração com outras organizações locais, como Invest
Ottawa ou Hydro, que historicamente estiveram envolvidas
na criação de iniciativas de SC em outras cidades. Sua
estratégia tem três objetivos:
Cidade conectada: para promover uma cidade onde todos
os negócios e cidadãos estejam conectados, várias
soluções estão sendo implementadas: (1) uma estratégia
de banda larga de fibra com as partes interessadas do
setor, (2) promovendo pilotos comunitários para avaliar
novas iniciativas e suas consequências, (3) expandir sua
implantação de sensores, (4) melhorar seu sistema de
iluminação LED e (5) explorar novas iniciativas relacionadas
à análise de dados.
Economia Inteligente: estimulando empreendedores e start-
ups locais por meio de centros de inovação, comercializando
esforços para promover Ottawa como destino de
investimentos e estabelecendo a cidade como um nó de
agricultura de precisão.
Governo Inovador: melhoria contínua do programa Open
Data, permite que canais online como aplicativos móveis
ou sites tenham fácil acesso às informações e procedimentos
da cidade.
International Journal of Distributed Sensor Networks
Santander
De 2012 a 2014, um dos projetos de pesquisa mais ambiciosos do
SC foi realizado em Santander (Espanha) por Cheng et al.40
Durante este projeto, cerca de 2.000 sensores para monitoramento
ambiental e 400 sensores de estacionamento; 2000 etiquetas RFID
e códigos QR; e foram instalados 60 dispositivos de monitoramento
de tráfego para análise em tempo real no Santander (http://
www.smartsantander.eu/index.php/testbeds/item/132-santander-
summary ). Este projeto promoveu novas iniciativas de SC que
estão sendo aplicadas na cidade de Santander.
Santander City Brain (https://www.santanderci tybrain.com/):
uma plataforma aberta onde os cidadãos podem colocar
suas ideias ou avaliar e comentar sugestões de outros
cidadãos para melhorar a cidade. Desta forma, a Câmara
Municipal de Santander incentiva a participação dos seus
cidadãos.
Portal Santander Open Data (http://datos.san tander.es/):
contém 90 conjuntos de dados em vários formatos . O
portal também promove a criação de aplicativos, divulgando
aqueles que aproveitam os dados oferecidos.
Pulso de la Ciudad (http://maps.smartsantan der.eu/
#page3): uma plataforma aberta onde os cidadãos podem
colocar informações sobre incidências na cidade usando
seu smartphone. As ocorrências que requeiram intervenção
da Câmara Municipal são transferidas para o departamento
competente.
Portal de Administração Eletrônica (https://
sede.santander.es/ )
Seattle
Desde 2016, os esforços de Seattle (EUA) para se tornar um
SC foram centralizados no Departamento de Tecnologia da
Informação de Seattle (Seattle IT) (https://www.seattle.gov/
tech/about/publications/2017-18-strategic-agenda ) .
Sobre como o transporte mudou em
Seattle para se tornar mais inteligente, duas iniciativas principais
foram aplicadas:
Serviço de compartilhamento de bicicletas: existem três
empresas diferentes que fornecem serviços de
compartilhamento de bicicletas por meio de aplicativos para
smartphones (https://www.geekwir e.com/2017/hello-yellow-
bikes-testing-ofo-third bike-sharing-service-hit -seattles-ruas/).
Melhorar o fluxo de tráfego usando dados externos,
como volumes de veículos rodoviários ou tempos de
viagem para ajustar semáforos (https://
w3.usa.siemens.com/mobility/us/en/road-solutions/
traffic-manage ment / Documents/
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Sanchez-Corcuera et ai.
NextGeneration_ITS_Seattle_Flyer.pdf, https://
www.seattletimes.com/seattle-news/transporta
tion/new-software-to-help-seattle-streets respond-
to-traffic/?utm_source=The+ Seattle
+ Horário&utm_campaign=43f7c02a26-manhã
ing_Brief_5_17_2016&utm_medium=email&ut
m_term=0_5beb38b61e-43f7c02a26-121055389).
Em relação aos Dados Abertos e seu uso, Seattle também tem um
Portal de dados abertos (https://data.seattle.gov/) com mais
de 1300 conjuntos de dados e a possibilidade de solicitar novos
conjuntos de dados. Além disso, desde 2017, a Câmara Municipal de Seattle está
promover a utilização de Dados Abertos tanto pela administração
pública como pelas empresas privadas para desenvolver novas
soluções que possam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos (ex.
combater o crime, reduzir os gases de efeito estufa,
desenvolvimento, reduzir o congestionamento do tráfego e assim por diante).
Também é notável como a Câmara Municipal de Seattle está
tentando ganhar a confiança dos cidadãos em como eles coletam e usam
informações com o desenvolvimento de um Programa de Privacidade
(http://www.seattle.gov/Documents/Departments/
SeattleIT/DigitalEngagement/OpenData/FPF-Open Data-Risk-
Assessment-for-City-of-Seattle.pdf) em colaboração com universidades.
Além disso, fizeram
público uma lista de tecnologias de vigilância que são
atualmente em uso (http://www.seattle.gov/tech/initia
tivos/privacidade/tecnologias de vigilância) (por exemplo , cena de
emergência, câmeras de trânsito ou materiais perigosos, placa de licença
leitores e assim por diante) com seu correspondente
Relatórios de Impacto de Vigilância.
Por fim, vale destacar os esforços da Câmara Municipal para
alcançar uma Equidade Digital oferecendo oportunidades aos cidadãos
adquirir competências tecnológicas, melhorando a disponibilidade e
conectividade da Internet e descontos em computadores e
smartphones.
Seul
Criado pelo Metropolitano de Seul (Coreia do Sul)
Governo em 2016, a Seoul Digital Foundation é
responsável pelo desenvolvimento de Seul como SC (http://
sdf.seoul.kr/eng/about/greeting.jsp). De acordo com sua
diretor, Seul tem cinco pilares como SC (https://oascitie s.org/wp-
content/uploads/2018/01/Seoul-Smart-City Initiatives-Cases-_Dr.-
Jungwoo-Lee.pdf): (1) Infraestruturas de TIC , que conectam e
capacitam os cidadãos; (2) um
Governo Aberto focado na comunicação, participação e partilha; (3)
promoção do público-privado
parceria para o desenvolvimento sustentável; (4) o uso de
tecnologias mais recentes (Big Data, IoT, GiS ou Cloud) para
resolver problemas da cidade; e (5) para compartilhar o desenvolvido
soluções.
Entre os serviços disponíveis podemos destacar o
seguintes iniciativas:
19
Open Data Plaza: mais de 4700 conjuntos de dados abertos
em formatos como planilhas, visualizações ou
API aberta.
Configure roteadores de ônibus noturnos depois de analisar 3 bilhões de
dados de chamadas de táxi.
Projeto piloto de IoT: usando IoTs para resolver vários
desafios (por exemplo, prevenção de incêndios, coleta de
lixo, estacionamento compartilhado, segurança etc.)
a cooperação de entidades público-privadas. Por
2020, o projeto será implementado em 50
lugares em Seul.
Comunicação direta entre os cidadãos e o governo por meio
de plataformas eletrônicas, como um aplicativo de smartphone
para votação em toda a cidade nas eleições municipais.
questões ou pedir ideias ou receber feedback
de cidadãos (https://www.clc.gov.sg/docs/
default-source/commentaries/smart-city.pdf).
Cingapura
Atualmente, Cingapura está seguindo os marcos estabelecidos por
Iniciativa Smart Nation em 2014. Esta iniciativa levou
Cingapura para ganhar vários prêmios, como a segunda posição no
Smarty City Index 2017 do Easy Park (https://
easyparkgroup.com/smart-cities-index/) ou o sexto
lugar no IESE Cities in Motion Index (https://
www.ieseinsight.com/doc.aspx?id=2124&ar=&idi=2
&idioma=2).
A Iniciativa de Nação Inteligente de Cingapura consiste em
cinco projetos estratégicos (https://www.smartnation.sg/
porque-Smart-Nation/transforming-singapore) e cada
deles tem vários marcos que são distribuídos
mais de 3 anos:
Identidade Digital Nacional (NDI): o NDI é um
sistema de identidade digital para os cidadãos de Cingapura
e empresas para que possam atuar online
transações com o governo ou outras empresas privadas.
Para usar o NDI,
Cingapura desenvolveu o sistema de autenticação SingPass
com um aplicativo móvel.
Além disso, o sistema NDI oferece aos desenvolvedores a
oportunidade de usar o SignPass como opção de login em
suas aplicações.
Pagamentos eletrônicos: o projeto oferece uma estrutura de
pagamentos eletrônicos aberta, acessível, segura e simples para
cidadãos e empresas. Para isso, criaram a plataforma
PayNow onde tanto os cidadãos
e as empresas podem transferir dinheiro para outros
cidadãos, empresas ou administrações. Além disso,
O governo de Cingapura também lançou o
Código de resposta rápida de Cingapura a ser executado
pagamentos digitalizando códigos QR.
Plataforma de Sensores Smart Nation (SNSP): o
O SNSP é uma plataforma nacional integrada de sensores
cujo objetivo é usar os dados do sensor para
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20
melhorar aspectos como planejamento urbano,
transporte ou segurança pública. Até agora, eles têm
lançou três testes diferentes: (1) uma rede de sensores sem
fio, que está sendo usada por mais de 500
sensores para transmitir dados de uso de água e promover
economia de água; (2) sistema de detecção de afogamento
em piscinas usando visão computacional;
e (3) um alerta pessoal ou botão de ajuda para
pessoas idosas. Em 2019 terá início um novo julgamento; Está
objetivo é colocar diferentes tipos de sensores em
postes de luz.
Mobilidade Urbana Inteligente: o objetivo deste projeto é
aumentar o conforto e a confiabilidade de
O transporte público de Cingapura analisa dados anônimos
coletados de cartões de transporte ou
utilizando a tecnologia de emissão de bilhetes mãos-livres. Inteligente
Nation Singapore afirma que eles foram
conseguiu uma redução de 92% no número
de serviços de ônibus com problemas de lotação ou diminuição
o tempo médio de espera (https://www.smartna
tion.sg/what-is-smart-nation/initiatives/Trans
port/open-data-and-analytics-for-urban-trans
porta-1). Para 2019 eles estão planejando testes
com ônibus autônomos.
Momentos da vida: este projeto tenta entregar
os serviços e informações que os cidadãos precisam
o mais rápido possível e através de uma única plataforma. Um
dos momentos da vida que foi
já testado em um cenário real é o caso de um
casal que tem um novo filho e uma grande lista de
processos administrativos devem ser realizados.
Este primeiro ensaio foi muito bem sucedido entre
nation/initiatives/Strategic-National
(https://www.smartnation.sg/what-is
Projects/moments-of-life).
fathers smart-
Além disso, esta aplicação está a ser criada tendo em conta as
sugestões dos cidadãos.
Estocolmo
Em 2017, a Câmara Municipal de Estocolmo (Suécia) aprovou um
roteiro para o desenvolvimento futuro de Estocolmo como
SC, tendo como objetivo final tornar-se o mais inteligente do mundo
cidade até 2040 (https://international.stockholm.se/govern
ance/smart-and-connected-city/). O roteiro tem
três objetivos principais: (1) segurança para os idosos, (2) mobilidade
eficiente e (3) água potável acessível. Para fazer isso,
foi criada a parceria Digital Demo Stockholm , onde atores do setor
público, academia e
estão trabalhando para cumprir o roteiro.
No entanto, mesmo antes de este roteiro ser aprovado,
Estocolmo já havia trilhado o caminho de SC com iniciativas como
(https://international.stockholm.se/gov
ernance/smart-and-connected-city/como-a-smart-city se desenvolve/):
International Journal of Distributed Sensor Networks
Caixas inteligentes: caixas movidas a energia solar que informam quando
eles estão prestes a ficar totalmente carregados. Além disso,
as lixeiras são capazes de embalar os resíduos.
Faça um aplicativo de sugestões: um aplicativo para
smartphone onde os cidadãos podem relatar diretamente
qualquer incidente relacionado ao trânsito ou ao planejamento urbano que
encontrado na cidade.
Luzes de rua inteligentes: luzes de rua com tecnologia LED e
sensores de movimento capazes de ajustar a luz
intensidade.
Promoção do transporte público controlando o tráfego
luzes: os ônibus são capazes de enviar solicitações para o
TMS para ter prioridade no semáforo
quando estão atrasados.
Portal de dados abertos (http://dataportalen.stoc
kholm.se/dataportalen/).
Toronto
Atualmente, a cidade de Toronto (Canadá) possui diversos
iniciativas inteligentes funcionando (https://www.toronto.ca/city
Government/accountability-operations-customer-ser
vice/city-administration/city-managers-office/key-intia
tivos/smart-cities-challenge-2/):
MyWaterToronto: um site online onde os usuários
podem visualizar seu uso total e médio de água por
dia, mês ou ano. Além disso, os usuários podem
detectar vazamentos usando esta plataforma.
Teste de tecnologia de sinal de trânsito inteligente: esses
sinais de trânsito podem ser ajustados a qualquer momento em
para evitar congestionamentos.
DineSafe: a plataforma mostra em um mapa todas as
estabelecimentos que servem e preparam alimentos com
seus resultados de inspeção correspondentes (aprovado,
aprovado condicional ou fechado).
Parceria com empresa privada proprietária de
aplicativo de navegação: eles têm acesso uns aos outros
dados em tempo real, proporcionando aos motoristas a melhor
rotas para navegar na cidade, dependendo da
tráfego.
Portal de dados abertos (https://portal0.cf.opendata.in
ter.sandbox-toronto.ca/): um recentemente renovado
portal com 30 conjuntos de dados em diversos formatos.
Toronto também enviou uma proposta ao Canadá
SCs Challenge (http://www.infrastructure.gc.ca/cities villes/index-
eng.html) no qual visam reduzir a pobreza entre as crianças capacitando
suas famílias com o
ferramentas necessárias para reduzir o fosso digital.
Desafios abertos
Devido à natureza multidisciplinar intrínseca dos SCs,
surgem vários desafios de pesquisa. Nesta seção, um
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Sanchez-Corcuera et ai.
revisão da literatura de desafios abertos é feita. Como alguns autores
focam seu trabalho em um domínio específico, dividimos esta seção
em duas partes: (1) na Revisão de desafios abertos fizemos uma
revisão de literatura dos diferentes desafios ou taxonomias de desafios
e (2) no Domínio -desafios específicos, analisamos apenas propostas
que focam em um domínio específico, como governo, trânsito e assim
por diante.
Revisão dos desafios em aberto
Chourabi et al.72 separam os desafios em oito categorias,
apresentando desafios dentro de cada uma delas e algumas
estratégias separadas para enfrentá-los:
1. Desafios gerenciais e organizacionais: incluindo o tamanho do
projeto; atitude e comportamento dos gestores; usuários ou
diversidade organizacional; falta de alinhamento de metas e
projetos organizacionais; objetivos múltiplos ou conflitantes;
resistência à mudança; e território e conflitos.
2. Desafios tecnológicos: incluindo competências informáticas
(falta de colaboradores com competências de integração) e
desafios organizacionais (falta de cooperação intersectorial
e coordenação interdepartamental, visão pouco clara das
questões de gestão, política e cultura de TI).
3. Governo: incluindo colaboração; navio líder e campeão;
participação e parceria; comunicação; troca de dados;
integração de serviços e aplicativos; responsabilidade; e
transparência.
4. Contexto político: incluindo os desafios relacionados à
integração das TIC com componentes políticos e
institucionais, pois cada um tem sua própria agenda.
5. Pessoas e comunidades: incluindo brechas digitais; informações
e porteiros comunitários; participação e parceria;
comunicação; Educação; qualidade de vida; e acessibilidade.
6. Economia: incluindo fatores relacionados à competitividade
econômica, como inovação, empreendedorismo, produtividade
e assim por diante.
7. Infraestrutura construída: incluindo infraestrutura de TI
(restrições de sistemas internos; falta de conhecimento
sobre interoperabilidade; disponibilidade e compatibilidade
de sistemas e aplicativos de software); segurança e
privacidade (ameaças de vírus, worms e cavalos de Troia;
privacidade e dados pessoais); e custo operacional (alto
custo de TI, profissionais de TI e consultorias; custo de
instalação e manutenção).
8. Ambiente natural: incluindo todos os desafios relacionados
com a sustentabilidade da introdução das TIC.
21
Monzon19 define os desafios de acordo com a posição geográfica
onde a cidade se encontra. Eles os categorizam dentro da seguinte
taxonomia: governança, economia, mobilidade, meio ambiente,
pessoas e vida.
1. Nas cidades europeias, os modelos de governação devem
tornar-se mais flexíveis, enquanto a economia deve tornar-
se resiliente às recessões (especialmente após uma crise
económica devido ao foco passado num único sector
económico). A mobilidade dentro da cidade tem que
caminhar para um sistema mais sustentável, inclusivo e
eficiente. Para isso e para preservar o meio ambiente, o
autor defende que as cidades devem evitar a expansão
urbana e se tornarem cidades mais densas e habitáveis.
Isso reduziria a necessidade de um carro e, portanto, a
poluição e as emissões de CO2 . Por fim, três grandes
desafios nesse cenário estão relacionados à oferta de
moradia, condições de saúde e situação dos índices de
criminalidade.
2. As cidades mediterrânicas do Sul e do Leste, devido às suas
condições e sendo zonas altamente urbanizadas, devem
centrar-se na prestação de serviços básicos aos seus
habitantes. Além disso, eles também enfrentam alguns
desafios críticos: escassez de recursos, como água potável
e abastecimento de alimentos; pobreza; insegurança urbana;
instabilidade governamental e até altos níveis de violência e
corrupção. Tudo isso afeta a economia também. Para
avançar em direção a um futuro urbano melhor, essas
preocupações devem ser abordadas. Além disso, os países
do Sul têm uma quantidade menor de usuários de
smartphones em comparação com as cidades europeias e
mais pessoas analfabetas em tecnologia, o que pode atrasar
a integração das TIC nas cidades.
Yin et al.4 revisam três grandes desafios em SCs: (1) trânsito da
cidade, (2) comportamento do cidadão e (3) planejamento da cidade.
1. Tráfego da cidade. Há uma variedade de fontes de dados (como
dados GPS ou GIST) e também um desafio nos algoritmos
para usar com eficiência todos eles. Isso inclui o
processamento de dados em tempo real ou a análise das
condições e comportamento do tráfego.
2. Comportamento do cidadão. A pesquisa em modelos
matemáticos para entender o comportamento humano é
revisada. Além disso, com a introdução das TIC, surgiram
novas formas de analisar o comportamento, como o uso de
telefones celulares e o sistema GPS.
3. Planejamento da cidade. Outro grande desafio é como orientar
o desenvolvimento e a construção urbana com base em
dados, pois não há uma função específica para isso. Alguns
pesquisadores primeiro separam as diferentes áreas urbanas
em categorias, como
Machine Translated by Google
22
como área residencial, área industrial e área administrativa;
embora isso não seja adequado para
cidades grandes.
Van den Bergh e Viaene169 exploram alguns desafios que as
cidades enfrentam para se transformarem em
SC. Com base em extensas entrevistas, seis desafios foram
identificaram: (1) definir a posição do ecossistema das
com
administrações municipais; (2) ter uma equipe de especialistas liderando
o SC
crescimento; (3) estabelecer uma coordenação interna
mecanismo (pois não havia estrutura para discutir sobre
projetos SC); (4) gerenciar a relação entre TI e
o negócio; (5) a necessidade de trabalhadores motivados que tenham
uma atitude de visão de futuro é um pré-requisito para um SC;
e (6) passando da fase experimental (na qual
projetos SC ficam presos) a uma implementação real.
Pierce e Andersson170 propõem uma taxonomia para SC
desafios com foco na tomada de decisão municipal,
em que os analisam tanto a partir do referencial teórico quanto a
partir de entrevistas que realizaram. Eles organizaram os desafios
como não técnicos, que incluem (1)
colaboração, (2) financeiro, (3) governança, (4) conscientização e
questões técnicas como (5) interoperabilidade e (6)
privacidade.
1. Colaboração. Inclui colaboração fraca com
Partes interessadas externas.
2. Financeiro. Inclui desafios com fundos limitados
para iniciativas de SC, grande investimento inicial,
falta de modelo de negócio e dificuldades de rentabilização
dos investimentos SC.
3. Governança. Desafios que surgem de regras e regulamentos
desatualizados que interferem
iniciativas SC.
4. Conscientização. Inclui desafios relativos à
falta de conhecimento e experiência em SC
tecnologias.
5. Interoperabilidade. Inclui desafios de
Integração SC.
6. Privacidade. Inclui a problemática do big data
ao mesmo tempo em que preserva o cidadão
privacidade.
Centrados na situação indiana, Anand e
Anand171 analisa vários domínios onde os desafios
para a implementação de SCs surgem. No setor de água, eles não
têm água potável suficiente e carecem de
de um sistema de captação de água da chuva. No setor de energia,
eles também não fornecem eletricidade em todas as áreas urbanas
e não têm hidrocarbonetos suficientes, embora
são amplamente consumidos. No setor de resíduos e saneamento,
não há um sistema eficiente de coleta de resíduos,
questão de defecação a céu aberto, nem todas as casas estão conectadas a
esgoto e não há participação cidadã
gestão e segregação de resíduos. No setor de mobilidade, há um
transporte público inadequado
International Journal of Distributed Sensor Networks
sistema que faz com que os cidadãos dependam do transporte
privado, e isso é ainda pior considerando que a estrada
infra-estrutura não foi adaptada para congestionamentos. Dentro
no setor de ambiente construído, os preços das casas
aumentou levando uma parte desprivilegiada da população a ficar
impossibilitada de possuir uma casa (a consequência é
a criação de moradias informais sem serviços básicos) e as
cidades não atualizaram sua infraestrutura
o crescimento da população. Na educação
setor, a Índia fica para trás na taxa de alfabetização em comparação com
outros países da Ásia e, embora a inscrição
nas escolas aumentou, a qualidade da educação é
ainda é pobre e há uma grande lacuna entre o nível de
a escola e a indústria. Além disso, pouco financiamento é
dado à pesquisa, fazendo com que os pesquisadores deixem a Índia para serem
capaz de continuar sua carreira. No setor de saúde,
faltam serviços públicos e privados, uma pequena
percentagem da população está coberta por um plano de saúde
seguro e seu custo é muito alto, e o governo não promove
programas preventivos de saúde e bem-estar. A maioria desses
desafios pode ser
extrapolados para outras cidades em países em desenvolvimento.
Portanto, todos esses desafios devem ser
para estar mais próximo do paradigma SC onde os cidadãos
ter suas necessidades básicas satisfeitas.
Mais recentemente, Silva et al.172 descrevem 10 preocupações em
projetar um SC realista: (1) conectividade, (2) big data,
(3) gestão de resíduos, (4) desempenho, (5) sustentabilidade, (6)
heterogeneidade, (7) custo de operação, (8) segurança da
informação, (9) falhas do sistema e (10) carbono
pegadas. Um grande desafio é o custo de implantação
da cidade (quanto menor o custo, maiores as chances de
implementá-lo no mundo real) e a manutenção
custo (mais uma vez, quanto menor o custo, maior a probabilidade
de ser sustentável). Outras questões críticas entre
essas 10 preocupações são a capacidade de integrar o software e
o hardware heterogêneos (interoperabilidade) e as preocupações
ambientais, como resíduos
gestão, minimizando a pegada de carbono e a
introdução de energias renováveis.
Desafios específicos do domínio
Agricultura. O setor agrícola recentemente
avançou graças ao desenvolvimento de novos
sistemas e máquinas, mas ainda apresenta alguns problemas
quando se trata de encaixá-lo nos SCs. Entre estes
O problema é que as cidades estão ocupando terras que antes
eram férteis, então elas deveriam ser responsáveis pela geração
de alimentos que poderiam ter sido recebidos da terra.
Além disso, o embarque de alimentos importados do
locais onde são produzidos gastam mais quantidades
de recursos do que eles fornecem nutricionalmente (https://
blogs.scientificamerican.com/plugged-in/10-calories-in 1-calorie-
out-the-energy-we-spend-on-food/). Vertical
agricultura (https://en.wikipedia.org/wiki/Vertical_farming)
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Sanchez-Corcuera et ai.
é um paradigma que tenta resolver esses problemas por meio
de cultivos dentro de edifícios. Al-Chalabi173 realizou um estudo
avaliando a viabilidade de diferentes arquiteturas para edifícios
dedicados à agricultura vertical. O consumo de luz e água e a
dimensão dos edifícios são alguns dos principais desafios na
criação destes edifícios devido à procura de uma solução
ecológica. Riffat et al.174 fazem uma revisão através das
fazendas que já existem hoje no mundo. No manuscrito, os
autores explicam como as cidades com fazendas as estão
usando para ajudar a resolver outros desafios. Por exemplo, em
Vancouver eles desenvolveram um projeto que recupera minerais
de águas residuais para criar fertilizante de solo (http://ostara.com/
about/ ).
Cidadão. Para atingir de forma otimizada os objetivos dos SCs,
o engajamento ou participação dos cidadãos é fundamental.
Desta forma, a cidade pode satisfazer suas necessidades
seguindo seu feedback e/ou incluindo-os como agentes ativos
na cidade. De fato, Simonofski et al.175 identificam três formas
de envolvimento dos cidadãos na cidade: (1) como participantes
democráticos, (2) como cocriadores e (3) como usuários de TIC.
No primeiro caso, por exemplo, Irvin e Stansbury176 analisam
as vantagens e desvantagens de incluir os cidadãos no processo
decisório da cidade. Conforme afirma Arnstein,177 essa
participação pode consistir em: (1), (2) e (3). A pesquisa realizada
em Emaldi et al.162 aposta nos cidadãos como cocriadores da
cidade (segundo caso), ou seja, não são mais agentes passivos,
mas atores cruciais para desenvolver ideias, ferramentas e assim
por diante. Eles também fornecem aos cidadãos (como usuários
de TIC, terceiro caso) dados abertos para permitir que eles criem
aplicativos para oferecer novos serviços para a cidade.
Educação. A educação está sempre mudando e se adaptando
às necessidades da sociedade. À medida que o conceito de SCs
evolui, Zhu et al.178 afirmam que isso criará novos desafios
sobre como estender e interconectar os serviços de aprendizagem industriais foram adaptadas para habitar, causando riscos à
que a educação inteligente fornece com outros sistemas
contextuais de SCs. Além disso, eles também preveem que
novas tecnologias em ambientes de aprendizagem inteligentes
introduzirão novos desafios aos fundamentos da própria educação deve ser criado um plano estratégico para avaliar suas
que exigirão adaptar e introduzir tópicos como: (1) novas teorias consequências. Segundo Gavrilescu et al.,185 os desafios da
pedagógicas, (2) liderança em tecnologia educacional, (3) )
liderança de aprendizagem dos professores, (4) estruturas
educacionais e (5) ideologia educacional.
Além da educação das gerações futuras, há também alguns
desafios em relação à educação dos cidadãos adultos que já
interagem com os serviços que as SCs prestam. Como afirmam
alguns autores , 84.179 SCs estão criando e fornecendo novos
serviços e plataformas para que os usuários participem da vida
das cidades. Esses serviços são baseados nas TIC e, portanto,
devemos educar os cidadãos em duas tarefas diferentes: (1)
mudar a forma
23
interagimos com a cidade e nos tornamos cidadãos proativos e
(2) aprendemos a usar as ferramentas que os governos têm
para participar das decisões das cidades.
Energia. A eficiência energética é também um grande desafio, é
necessário motivar e envolver os cidadãos na redução da
intensidade energética para alcançar a eficiência energética e,
assim, um crescimento sustentável.180 No âmbito doméstico
das CS, a integração das TIC pode ser energeticamente
insustentável e indisponível para todos os cidadãos.181 Isso
reforça a importância de considerar o consumo de energia ao
introduzir as TICs nos CS.
Do ponto de vista das microrredes inteligentes, Yoldasx et
al.182 identificam dois desafios principais: a regulação, que
impede o uso adequado das microrredes, e os desafios técnicos.
Para este último, distinguem as seguintes questões: (1) operação,
(2) componentes e compatibilidade, (3) integração da geração
renovável e (4) proteção.
Meio Ambiente. No que diz respeito aos desafios ambientais,
Colding e Barthel183 oferecem um ponto de vista urbano-
ecológico de várias questões das CS: (1) a resiliência e
cibersegurança do próprio paradigma para evitar surpresas
indesejadas e, principalmente, salvaguardar as necessidades
humanas básicas (alimentação , segurança energética e hídrica);
(2) uma análise de beneficiados e perdedores dentro do
paradigma, pois os SCs podem criar uma parcela segregada da
população tecnologicamente marginalizada; e (3) que os SCs
podem desconectar os humanos da natureza, pois nossos
vínculos com lugares físicos moldam nosso comportamento pró-
ambiental. Assim, são necessárias novas ferramentas para
permitir que os humanos se reconectem com a natureza.
Devido ao rápido crescimento de alguns países como a
China, a necessidade de expansão da área urbana tem se
tornado cada vez mais importante. Assim, antigas áreas
saúde devido à contaminação dessas áreas. Um grande desafio
ambiental é readaptar esses locais para serem seguros para se
viver.184 Além disso, novos poluentes estão surgindo e, portanto,
pesquisa para biomonitorar e avaliar o risco dos poluentes
emergentes são (1) identificação e preparação de listas
abrangentes de contaminantes emergentes; (2) caracterização
das consequências dos poluentes químicos ou biológicos
emergentes nos ecossistemas (por exemplo, solo e água); e (3)
avaliar o sistema de água ou solo com a presença dos poluentes
emergentes (Tabela 6).
A criação de espaços públicos verdes é um desafio de
implementação sem beneficiar uma comunidade abastada e
causar a gentrificação de um bairro (devido ao aumento dos
custos da habitação e da
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24 International Journal of Distributed Sensor Networks

Tabela 6. Revisão da literatura dos desafios específicos do domínio.

Domínio Desafio Trabalho relatado

173
Agricultura Incluir a agricultura dentro das cidades
Cidadão 175–177
Envolver os cidadãos nos processos de tomada de decisão
162,
Engajando os cidadãos como cocriadores
162, 175
Engajando os cidadãos como usuários de TIC
Educação Novas necessidades de educação 178

Educação continuada para todos os cidadãos 84, 179

180, 181
Energia Alcance um menor consumo de energia
182
Regulação de micro-redes e desafios técnicos
Meio Ambiente 186
Tendo em conta um ponto de vista urbano-ecológico
184, 185
Readaptação de áreas contaminadas para novos espaços urbanos
162, 175
Proteger a sustentabilidade social ao lado da sustentabilidade ecológica
Governo 153
Desafios do governo eletrônico
187
Desafios da governança baseada em IoT
Assistência médica 188, 189
Desafios do monitoramento da saúde
190
Internet das Coisas Taxonomias de desafios relacionados à IoT
191
Resiliência entre infraestrutura interdependente
192
Desafios com dispositivos portáteis de IoT autônomos
193
Segurança Privacidade relacionada ao armazenamento de dados
194, 195
Tópicos de segurança
196
Sustentabilidade Crescimento sustentável das cidades tendo em conta as TIC
Tráfego 112
Problemas técnicos com sistemas de gerenciamento de tráfego
197
Desafios relacionados com a inteligência das estradas
198
Gestão de resíduos Falta de recursos para implementar um sistema de gestão de resíduos
199
Não ter cultura de reciclagem de lixo eletrônico

IoT: Internet das Coisas; TIC: Tecnologias de Informação e Comunicação.

deslocamento dos moradores). Portanto, sempre que
espaços verdes são criados, eles devem levar em conta
a proteção da sustentabilidade social, além de
a sustentabilidade ecológica.186
Governo. No domínio do governo, centrado no governo, Gil-García
e Pardo153 propõem uma taxonomia para os desafios das
iniciativas governamentais: (1)
informações e dados, (2) tecnologia da informação, (3)
organizacional e gerencial, (4) legal e regulatório
e (5) ambientais e institucionais. AlEnezi
et al.187 apresentam três desafios relacionados à tecnologia baseada em IoT
governança: (1) mindscaping ou o processo de convencer as
entidades a mudar, como os sistemas de administração tendem
ser rígido; (2) investimento em TIC; e (3) segurança e
privacidade para implementar com segurança uma
governo.
Assistência médica. Em relação ao monitoramento da saúde, Chen
et al.188 enfocam os desafios dos sensores vestíveis. Elas
identificar as seguintes questões principais a serem superadas: (1)
fabricação de tecidos inteligentes biônicos, (2) big data de saúde, (3) simulações de modelos que incluem todos os protocolos usados em
projeto de sistema de controle para sensores corporais multimodais, (4)
SC.
residências como um ambiente inteligente para monitoramento de saúde.
Eles distinguem as seguintes questões principais: (1) precisão do
monitoramento, (2) consciência do contexto, (3) fatores humanos,
(4) heterogeneidade, (5) disponibilidade e confiabilidade, (6)
transmissão de dados, (7) segurança e privacidade, (8) intrusão e
(9) consumo de energia.
IoT. A cidade inteligente baseada em IoT introduz um paradigma na
onde todos os dispositivos estão conectados. Isso significa que todos
a infraestrutura crítica em que dependemos, como eletricidade
redes, saúde ou automação residencial, estão conectados a
uma rede única e global. Essa exposição ao
Internet e a interconexão de infra-estrutura introduz o risco de que
uma falha de uma única infra-estrutura
poderia derrubar toda a rede. Para mitigar isso
problema, é essencial incorporar mecanismos de resiliência à
modelagem de arquiteturas SC IoT para garantir
resiliência entre infraestruturas interdependentes.
Sterbenz191 identifica os principais desafios da modelagem
como (1) abstraindo a complexidade da arquitetura para análise
teórica de grafos tratável e (2) a disponibilidade de

comunicação de rede de área intracorporal, (5) impacto de Ahmed et al.190 revisam os desafios dos SCs baseados em
interferência do corpo humano e (6) interpretação de dados IoT como: (1) big data, (2) compatibilidade, (3) investimento, (4)
contextuais. Mshali et al.189 revisam os desafios da precisão e (5) segurança e privacidade. Dentro
Machine Translated by Google
Sanchez-Corcuera et ai.
Além disso, Mehmood et al.200 também contemplam os
seguintes desafios de pesquisa: (6) gerenciamento de risco, (7)
comunicação de baixo custo e baixo consumo de energia, (8)
conectividade e (9) confiança.
Balsamo et al.192 enfocam os desafios dos dispositivos
vestíveis autônomos de IoT para SCs baseados em IoT. Eles
abordam as seguintes perspectivas: (1) infraestrutura e
confiabilidade de comunicação sem fio IoT; (2) gestão de energia;
(3) fabricação eletrônica vestível, interconexão e confiabilidade
na vida cotidiana e na lavagem; e (4) design de software
inteligente que pode lidar com ruídos redundantes ou indesejados,
incentivar a participação e alcançar a consciência da situação.
Segurança. Em relação à segurança de um SC, Elmaghraby e
Losavio193 apontam as principais questões relacionadas à
privacidade com os dados armazenados, como a localização
(dados GPS podem fornecer informações sobre itinerário diário
ou endereço residencial), listas de contatos e mensagens. Baig
et al.194 resumem os desafios para o cenário de dados SC como
(1) redes inteligentes, (2) sistemas de automação predial, (3)
veículos aéreos não tripulados, (4) veículos inteligentes, (5)
sensores de IoT e (6) cloud, na qual listam as fontes de dados e
os threads de segurança. Zhang et al.195 identificam três
desafios de segurança: (1) o crowdsensing (usando dispositivos
de detecção de moradores locais) requer incentivar ou motivar
os cidadãos a participar, mas também levando em consideração
a confiabilidade e sua privacidade; (2) identificar injeções de
dados falsos; e (3) devido à nova era do big data, há necessidade
de novas políticas de privacidade, disponibilidade e gerenciamento
de dados.
Sustentabilidade. A sustentabilidade nas CS é um conceito
pouco desenvolvido que requer a resolução de vários desafios.
Höjer e Wangel196 apresentam cinco questões a serem
abordadas: (1) avaliação estratégica dos indicadores para definir
a importância de um SC e ajudar a definir prioridades; (2) mitigar
o efeito das TIC na melhoria da infraestrutura, pois seus
benefícios vêm também com a deterioração dos ecossistemas;
(3) produtos, serviços e sistemas criados por grandes empresas
podem monopolizar e prejudicar a sustentabilidade da cidade,
enquanto aqueles gerenciados por pequenas iniciativas
dificilmente podem levá-los ao próximo nível para criar uma
grande mudança; (4) o conhecimento de TIC das cidades deve
ser aumentado para igualar as grandes empresas e poder fazer
solicitações de TIC adequadas; e (5) deve ser criado um grupo
especializado para avaliar o investimento em TIC para auxiliar a
prefeitura a focar no crescimento sustentável.
Tráfego. No domínio do tráfego inteligente, no que diz respeito
ao TMS, Djahel et al.112 observam alguns desafios em aberto.
Há um desafio crítico na sincronização de
25
as informações coletadas, pois é difícil correlacionar informações
de diferentes fontes. Alguns passos para a padronização foram
dados, mas sua aplicação ainda é muito limitada. O
armazenamento também é um desafio relacionado à coleta de
dados. Além disso, a quantidade e a complexidade dos dados
estão aumentando exponencialmente, o que representa outro
desafio. De fato, a troca dos dados e seu processamento também
fazem parte do problema. Um domínio dentro do tráfego inteligente
é a inteligência das estradas, por exemplo, para detectar
automaticamente incidentes. Alguns desafios nestas abordagens
são as contingências naturais como claridade, neve, chuva e
sombra.197
Gestão de resíduos. Em países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento, a gestão de resíduos ainda é uma questão a
ser abordada. No entanto, várias lacunas dificultam a
implementação de programas de gestão de resíduos. Por
exemplo, para o caso da Índia, Joshi e Ahmed198 apontam as
seguintes lacunas: (1) não há uma segregação organizada ou
cientificamente planejada dos resíduos em nível domiciliar e
comunitário; (2) as estratégias de coleta devem ser aprimoradas,
uma vez que as lixeiras comunitárias são utilizadas pelas famílias
e pelo setor comercial do entorno; (3) a reciclagem é impossível,
pois todos os resíduos vão para a mesma lixeira, embora o
material possa ser reutilizado para criar novos produtos; (4) os
sistemas de transporte disponíveis não são adequados para
cobrir todo o sistema e não são eficientes; (5) seguem o descarte
não científico de resíduos, alguns deles podem se perder nas
cidades sem nunca chegar ao local de despejo; e (6) a parceria
público-privada geralmente não cumpre os objetivos e aspirações
de ambos os lados com seus stakeholders.
Com relação ao lixo eletrônico (e-waste), na Índia eles
começaram a falar sobre esse tema em 2011 e hoje ainda
existem alguns desafios a serem enfrentados para implementar
plenamente a gestão do lixo eletrônico:199 (1) falta de
infraestrutura, (2) as regras para a gestão de resíduos eletrônicos
devem ser alteradas, (3) treinamento de conscientização ecológica
para cidadãos, (4) pessoas pobres na Índia não podem se
envolver na gestão de resíduos quando estão mais preocupadas
com dinheiro, (5) pessoas na Índia não estão dispostos a entregar
equipamentos eletrônicos obsoletos, (6) os programas de
gerenciamento de resíduos são um custo adicional para o
orçamento da Índia e (7) os produtos têm uma vida útil mais longa
devido a todas as reparações feitas, mesmo que esses produtos
possam ser poluindo o meio ambiente.
Discussão
Ao longo deste documento, revisamos os principais componentes
de um SC: (1) começando com as diferentes definições dadas
ao conceito de SC na seção 'Definições de cidade inteligente';
então (2) os pipelines tecnológicos e fluxos de dados da literatura
na 'Smart city
Machine Translated by Google
26
seção de arquiteturas; depois disso, (3) uma visão geral do
diferentes domínios de aplicações usados na literatura
é fornecido na seção 'Domínios de aplicativos'; (4) o
A seção "Estudos de caso" apresenta um resumo atualizado de
as implementações de SCs em todo o mundo; seguido
por (5) a revisão de desafios e questões de pesquisa aberta
que estão atrasando os SCs para se tornarem uma realidade no
seção 'Desafios abertos'.
Mesmo que os SCs estejam ficando populares e cada vez mais
implementações do mundo real estão sendo desenvolvidas, há
ainda falta uma base adequada; a partir da padronização de uma
definição formal do que é um SC. A partir da revisão da literatura
sobre as definições, fica claro que não há uma
consenso sobre os requisitos ou atributos que caracterizam a
inteligência que essas cidades se esforçam para alcançar.
Portanto, um grande avanço no campo seria dado
aplicando a mesma definição para todas as pesquisas em
para seguir a mesma direção.
Como um esforço para fornecer uma primeira abordagem, podemos
argumentam que a primeira questão é considerar se a introdução
das TICs é o que torna uma cidade inteligente ou se a tecnologia é
um acréscimo fundamental, mas não a base. Autores que
dar suporte a definições baseadas em tecnologia de SCs (1) usar o
As TICs como ferramentas para melhorar seu desempenho em diversos
domínios ou (2) argumentam que o uso de TICs inerentemente
torna a cidade inteligente. No primeiro, a tecnologia é
usado como suporte e não como o principal impulsionador do
esperteza enquanto, neste último, a essência está enraizada na
as TIC. Apesar dos benefícios das TICs, apenas a
introdução de tecnologia não torna uma cidade segura
seguro, não fornece comida, água, eletricidade e
outras necessidades básicas e não protege o meio ambiente por si
só (isso pode ser visto em Monzon,19 em que
afirma-se que regiões específicas sofrem com este problema).
Por exemplo, mesmo que todo o sistema de tráfego possa
monitorados e os dados podem ser compartilhados com os
cidadãos, necessidades e serviços básicos podem não ser fornecidos por
o governo. Uma cidade como essa pode ser considerada uma
SC?
O ponto é que a tecnologia é uma ferramenta importante para
torna uma cidade inteligente, mas não cria um SC apenas
em si. No entanto, ajuda a melhorar serviços como
educação, saúde, segurança e assim por diante, como visto em
a seção 'Domínios de aplicativos' e também para conectar
a cidade e seus cidadãos. Portanto, uma definição de SC
precisa incluir os requisitos de (1) a satisfação
das necessidades básicas (água, comida, eletricidade e assim por diante)
e (2) a introdução das TICs para fazer uma melhoria significativa
em várias áreas. Mesmo assim, ambos
os elementos não são separáveis: sem as necessidades básicas
satisfeitas, a tecnologia é inútil; e sem a tecnologia, ainda que os
cidadãos fiquem plenamente satisfeitos, o
cidade não é inteligente. Resumindo, a integração do
as TIC e a satisfação das necessidades e serviços básicos como
todo, sem separação, criar a base para um SC.
International Journal of Distributed Sensor Networks
Pela revisão de literatura feita nas 'Definições de
smart city', fica claro que a tecnologia
definições ou aquelas que se concentram nos dados ou na
integração de sistemas não se encaixam em nossa cosmovisão de
SCs, uma vez que se concentram na tecnologia e não na
satisfação das necessidades básicas. As definições baseadas em domínio
estão mais próximas da nossa proposta de definição, levando em consideração
em conta as necessidades dos cidadãos e o seu bem-estar. A
definição dada por Caragliu et al.13 seria a mais promissora
seguindo nossa proposta: uma das principais
objetivos é promover a qualidade de vida e a tecnologia é utilizada
em conjunto com o capital humano e social para
atingir esse objetivo.
Além disso, sempre que uma cidade planeja se tornar inteligente,
deve abordar as questões decorrentes da própria definição.
A literatura menciona uma ampla gama de desafios,
dividido por domínios. No entanto, deve haver uma prioridade
atribuído a cada desafio. Em primeiro lugar, seguindo o nosso
proposta de definição, uma cidade deve abranger seus habitantes
necessidades e fornecer serviços básicos. Para subdesenvolvidos
ou países em desenvolvimento esta deve ser a prioridade máxima.
Segundo, seguindo nossa definição de SC, o próximo passo
deveria ser a introdução das TICs. Apesar disso,
isso pode ser um erro em alguns casos, pois pode haver um
desafio a enfrentar antes de dar este passo: treinar o
cidadãos tecnologicamente analfabetos. Caso contrário, as TIC
serão mais um obstáculo do que uma ferramenta útil.
Essas pessoas geralmente são idosos ou pessoas de
países subdesenvolvidos onde o acesso à tecnologia é limitado.19
Embora algumas cidades tenham começado
para resolver esta questão (como mencionado nos 'Estudos de caso'
seção), esse desafio não é amplamente abordado na literatura e
deve ser melhor abordado.201
Além disso, a introdução das TICs vem
domínio, ou seja, eles são aplicados a
domínios (saúde, transporte, educação, etc.)
adiante). Com base nas taxonomias da literatura, alguns
aplicativos podem ser atribuídos a vários domínios,
que seria interessante evitar. Uma solução que propomos aqui é
estabelecer uma hierarquia de domínios em
para evitar o problema (veja a Figura 2). O atômico
domínios seriam domínios relacionados ao cidadão (entretenimento,
turismo ou saúde, entre outros),
domínios relacionados com recursos (gestão de água e resíduos,
gestão de resíduos alimentares, redes inteligentes,
energias e assim por diante) e infra-estrutura (edifício, habitação,
espaços públicos e assim por diante). Estes dependem do
governo da cidade, que os administra. Nós discutimos
que estes domínios devem ser considerados do ponto de vista da
sustentabilidade e da protecção e promoção do ambiente. Na
maioria das taxonomias
proposto na literatura, a proteção do meio ambiente
e sustentabilidade são considerados categorias específicas.
No entanto, outros domínios também levam em conta medidas
ambientais, o que cria o problema de múltiplas atribuições possíveis
de um subdomínio para vários domínios.
Machine Translated by Google

Sanchez-Corcuera et ai. 27

Figura 2. Nossa taxonomia de domínios proposta, agrupando domínios atômicos dentro de categorias (caixas roxas, verdes e
vermelhas), para evitar a atribuição múltipla de domínios a várias categorias. Exemplos de categorias atômicas são dados na parte
direita da figura. A caixa laranja mostra a exigência de sustentabilidade e proteção ambiental que afeta todas as três categorias e seus domínios.
Em seguida, a caixa amarela inclui todos os domínios e requisitos anteriores, pois o governo é o responsável por gerenciá-los.

categorias. No entanto, se tanto a sustentabilidade quanto a
proteção ambiental são consideradas requisitos e não domínios, a
questão da atribuição múltipla deixa de ser um desafio. Além disso,
todos os desafios que surgem na literatura devem ser ordenados
por prioridades; o trabalho futuro deve cobrir como lidar com essa
tarefa e fornecer diretrizes para ir de uma cidade básica que cobre
necessidades e serviços básicos para um SC.
enviar informações e armazená-las da mesma forma, proporcionando
um formato unificado de representação de dados. Terceiro, a
definição da exploração dos dados, tomando decisões sobre a
granularidade dos dados que podem ser consumidos com base em
diferentes papéis, por exemplo, governos, empresas e pesquisadores.
Isso garantiria que as soluções de terceiros propostas usariam
exclusivamente os dados aos quais tiveram acesso.

Depois de planejar o processo para se tornar um SC, surge a

pergunta: é possível otimizar o pipeline? Na seção 'Arquiteturas
comuns', apresentamos as arquiteturas e paradigmas mais comuns
para construir um SC baseado em IoT. No entanto, dependendo
das cidades, as arquiteturas são modificadas para adaptá-las às
suas necessidades e requisitos específicos. No entanto, acreditamos
que definir a arquitetura e os protocolos que uma cidade inteligente
utilizará antes de iniciar os projetos e obras para sua implementação
ajudará a reduzir custos e problemas no futuro.
Para enfrentar este desafio, existem várias soluções potenciais
que podem ser usadas para padronizar a arquitetura. Primeiro, a
criação de um comitê para definir as melhores práticas para
implementar a estrutura técnica básica em cada cidade196 e
fornecer as ferramentas básicas para coletar dados de diferentes
dispositivos IoT e explorá-los. Esse comitê criaria uma convenção
para unificar a interoperabilidade de comunicação entre dispositivos
IoT, sensores, atuadores e assim por diante com a camada de
armazenamento, conforme apresentado por Kafle et al.202 Segundo,
um acordo entre diferentes empresas de hardware para criar uma
comunicação unificada sistema para consolidar o processo de
extração e armazenamento de dados. Este acordo seria fundamental
para garantir que diferentes dispositivos sejam capazes de
Sobre a forma como o paradigma SC está a ser implementado
nos dias de hoje, após analisar várias cidades, consideramos que é
importante notar que a maioria das cidades ainda não conseguiu ir
além da criação de um portal de dados abertos, disponibilizando Wi-
Fi gratuito e alguns smartphones aplicações para receber feedback
dos cidadãos. Assim, pouquíssimas cidades conseguiram usar seus
próprios dados para oferecer novas utilidades à cidade e seus
cidadãos por meios próprios ou por meio de empresas privadas.
Portanto, acreditamos que os SCs devem ser capazes de usar com
sucesso todos os dados coletados para oferecer serviços inovadores
aos seus cidadãos.
Isso pode ser promovido usando investimento público ou incentivando
empresas privadas por meio de incentivos ao uso de dados ou
infraestruturas publicamente disponíveis para criar serviços públicos
de cidades inteligentes.
Além disso, também acreditamos que é muito importante que
as cidades definam um roteiro de SC onde os passos futuros que a
cidade deve tomar sejam claramente planejados e projetados.
Existem algumas cidades que realizaram algumas iniciativas
interessantes sem relação entre si e sem planejamento de longo
prazo. No entanto, estas abordagens não permitem a manutenção
das iniciativas a longo prazo e impedem qualquer colaboração entre
os diferentes grupos que nelas trabalham.
Machine Translated by Google
28
Portanto, uma das principais conclusões extraídas deste
artigo é que as cidades que pretendem se tornar um SC devem
traçar um roteiro de longo prazo e criar um departamento
específico para coordenar essa tarefa, conforme mencionado
anteriormente nesta seção.
Melhores
práticas Para desenhar melhores roteiros, deve-se levar em
consideração uma análise das melhores práticas na
implementação de SCs. Por exemplo, no caso da privacidade
de dados: o desenvolvimento de SCs envolve a aquisição,
processamento e análise de dados das atividades que as
pessoas realizam nas cidades. A forma como todos os dados
coletados por empresas públicas e privadas são utilizados é
uma preocupação crescente em nossa sociedade. Esses dados
contêm qualquer tipo de informação sensível dos hábitos e
rotinas diárias das pessoas. As entidades públicas e privadas
podem utilizar indevidamente os dados recolhidos dos cidadãos
a seu favor, contrariando as leis de proteção de dados ( https://mundos é uma tarefa que deve ser abordada em um roteiro de
www.google.com/url?q=https://informationisbeautiful.net/
visualizations/worlds-biggest-data -breaches-hacks/
&sa=D&source =hangouts&ust=1544702056223000&usg=AFQjCN Em relação à arquitetura e infraestrutura para desenvolver
E5vYGuF8YpWIAFVCvz_SDo0cTedw). Por exemplo, as
cidades podem usar os dados coletados para criar uma
condição de controle social na qual esses dados são usados
para monitorar os cidadãos e restringir sua liberdade.
Acreditamos que essa abordagem não é eticamente correta,
pois transgride a privacidade das pessoas, direito reconhecido
na Declaração Universal dos Direitos Humanos ( http://
www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/ ).
No entanto, o problema da privacidade de dados não é uma
questão amplamente abordada na maioria das cidades que
analisamos na seção 'Estudos de caso', com exceção de
Seattle, onde essa preocupação está sendo abordada de
maneira muito interessante. O programa de privacidade de
Seattle obriga a analisar, do ponto de vista da privacidade,
qualquer conjunto de dados proposto para se tornar público.
Além disso, Seattle publica um relatório de cada uma de
suas tecnologias de vigilância. Nesses relatórios, são
respondidas perguntas como como e quando os dados são
coletados e usados, como e onde os dados são armazenados
e excluídos ou quem pode usar os dados. Além disso, cada
uma dessas tecnologias é apresentada em reuniões públicas
onde qualquer cidadão pode fazer perguntas ou expressar
suas preocupações em relação à tecnologia.
Portanto, acreditamos que programas como o proposto pela
Câmara Municipal de Seattle são muito necessários para
promover a transparência e facilitar a informação dos cidadãos
sobre o funcionamento dessas tecnologias, reduzindo as
possibilidades de uso indevido das informações por terceiros.
De fato, promover a transparência de procedimentos, tecnologia existentes. Os parágrafos seguintes mostram as linhas de
e dados é fundamental para conquistar a confiança dos
cidadãos no CS.
Outra boa prática importante é a criação de programas
específicos para a inclusão de imigrantes, indivíduos
International Journal of Distributed Sensor Networks
que carecem de habitação e pessoas em risco de exclusão.
Não deve existir cidadãos de segunda classe e o governo da
cidade deve se responsabilizar por eles.
Além disso, as TICs podem facilitar ou dificultar a acessibilidade
para se locomover pela cidade ou acessar sua infraestrutura.
Por exemplo, edifícios sem elevadores, rampas e assim por
diante; aplicações não preparadas para pessoas com problemas
de saúde ou deficiências; e assim por diante. Isso deve ser
considerado dentro dos programas de inclusão como práticas
centrais e, além disso, deve ser considerado também no
planejamento urbano da cidade.
As necessidades e demandas dos empregadores em
constante mudança exigem repensar a educação. Como
afirmam Zhu et al.,178 a educação terá que lidar com a
evolução da tecnologia, o que inclui preparar a população para
as crescentes demandas do mercado em termos de tecnologias
como as IoTs ou a Inteligência Artificial. Mesmo sendo uma
tarefa desafiadora, é preciso conectar a educação com a
evolução da tecnologia. Construir uma ponte entre os dois
SC.
um SC, as cidades devem começar por projetar a arquitetura e
os padrões que os projetos e aplicações implementados na
cidade irão utilizar. Este plano ajudará a implementar projetos
e serviços futuros de forma mais rápida e fácil. Este plano deve
incluir os padrões e requisitos de comunicação que as novas
infraestruturas devem ter. Graças à padronização e planejamento
da arquitetura SC novos projetos terão algumas diretrizes a
serem cumpridas em seu desenvolvimento e a implementação
será mais tranquila.
Oportunidades de pesquisa
Diante do conhecimento adquirido através da revisão de
literatura, apresentamos agora as oportunidades de pesquisa
que acreditamos serem promissoras e relevantes na área.
Como a lista de linhas de pesquisa pendentes foi proposta
levando em consideração as referências apresentadas neste
artigo, não estamos fornecendo referências específicas, pois
trata-se de um conteúdo criado pela junção de todas as ideias
aqui apresentadas. De fato, outros autores também discutiram
oportunidades de pesquisa na área. Por exemplo, Lim et al.203
afirmam que há necessidade de (1) desenvolvimento de
políticas e aplicação de TICs para o desenvolvimento de
cidades inteligentes com big data; (2) mais modelos de
referência de aplicativos com big data, desafios e considerações
devem ser identificados com base em outras análises e
projetos; e (3) mais artigos de revisão que integrem os estudos
pesquisa que ainda precisam de mais análise e desenvolvimento.
Embora mais ações devam ser tomadas para o melhor
gerenciamento de informações sensatas, mais pesquisas
devem ser feitas em técnicas (como IA) que
Machine Translated by Google
Sanchez-Corcuera et ai.
pode lidar com informações criptografadas sem qualquer perda
em termos de desempenho em relação aos dados originais.
Por exemplo, o uso de imagens criptografadas de câmeras de
vigilância aliviaria a sensação de estar sendo monitorado. De fato,
a computação de borda e de névoa (discutida na seção
'Arquiteturas de cidades inteligentes') também pode ajudar a
resolver esse problema mantendo todos os cálculos feitos
localmente, evitando que os dados sejam vazados para uma
terceira pessoa. Além disso, existe uma nova tecnologia que foi
desenvolvida para construir confiança entre diferentes partes
interessadas, o Blockchain. Nesse sentido, o Blockchain também
é uma tecnologia potencial para resolver problemas de privacidade
e gerenciamento de dados no contexto de SCs. No entanto, a
maioria das implementações Blockchain não são concebidas para
SCs e gerenciamento de dados dos cidadãos. Além disso, até
onde sabemos, nenhum desenvolvimento que forneça uma
estrutura para integrar Blockchain com outros serviços SC foi
proposto. Esta é toda uma área onde os pesquisadores podem
contribuir trabalhando em frameworks, padrões e abordagens
teóricas.
Além disso, há algumas pesquisas a serem feitas no campo
da educação. Os SCs estão continuamente adicionando novos
serviços e aplicativos para uso dos cidadãos. No entanto, alguns
cidadãos podem não ter o treinamento para usar esses serviços e
aplicativos habilitados para TIC. Portanto, uma oportunidade de
pesquisa seria buscar uma forma eficaz de as cidades formarem
seus cidadãos e ensiná-los a usar e compreender as novas
conceitos.
É possível que o esforço de pesquisa mais relevante seja feito
na área da saúde, pois áreas do conhecimento como bioinformática
e análise de imagens biomédicas estão se tornando cada vez
mais populares. As TICs estão planejadas para serem incluídas
de forma constante neste domínio, a fim de melhorar os serviços
em clínicas e hospitais, mas são necessárias mais pesquisas para
melhorar o desempenho e a precisão dessa tecnologia para ser
totalmente aceita pelos pacientes e normalizar a introdução de
TICs em o domínio.
De fato, pesquisas feitas no campo da interação humano-
computador podem ser úteis para facilitar a aceitação da tecnologia. ID ORCID
A pesquisa em Visão Computacional é bastante importante no
domínio da saúde, mas pode ser aplicada em outros domínios,
como tráfego inteligente (para melhorar TMSs), monitoramento de
cidades (para fins de segurança, levando em consideração a
questão da privacidade), logística e publicidade. Impulsionar este
campo e aplicar novas técnicas dentro de SCs pode ser uma
grande melhoria.
Outras grandes linhas de pesquisa envolvem a gestão de
alimentos e água em todo o mundo. Em relação a este último,
existem algumas pesquisas feitas no campo da gestão da água e
seu controle em locais onde é um recurso comum, mas poucas
delas têm foco na gestão e seu armazenamento em locais de
difícil acesso a ela. Dentro
29
No campo da alimentação, como dissemos na seção 'Domínios
relacionados ao negócio', houve algumas pesquisas realizadas no
campo da agricultura vertical. Esse campo ainda não foi muito
bem explorado, então é possível avançar nessa linha em várias
áreas (construção de prédios, manejo de cultivos, pesquisa de
transgênicos etc.).
Concluindo, a implantação de SCs ainda carece de algum
embasamento: a definição do conceito e a padronização de seu
pipeline; abordar os maiores desafios (como suprir necessidades
e serviços básicos e promover a sustentabilidade e proteção
ambiental) e seguir um roteiro que satisfaça uma diretriz de boas
práticas ainda não consolidada no campo das CS. Este artigo
compreendeu as informações extraídas do estado da arte para
responder às questões acima e ser um recurso útil para a
comunidade científica.
Agradecimentos
Agradecemos o apoio do Departamento de Educação do Governo
Basco para o financiamento de pré-doutorado de alguns dos
autores.
Declaração de interesses conflitantes
O(s) autor(es) não declarou(m) potenciais conflitos de interesse com
relação à pesquisa, autoria e/ou publicação deste artigo.
Financiamento O(s) autor(es) informou(m) ter recebido o seguinte
apoio financeiro para a pesquisa, autoria e/ou publicação deste
artigo: Este trabalho foi apoiado pelo Governo Espanhol no âmbito
do projeto FuturAAL-Ego: RTI2018- 101045-A- C22 e pelo Governo
Basco no âmbito do projeto Deustek: IT-1078-16-D.
Ruben Sanchez-Corcuera https://orcid.org/0000-0002-
6361-0901
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