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Cidades Inteligentes Brasileiras: Usando um Modelo de Maturidade para


Medir e comparar a desigualdade nas cidades

Ricardo Alexandre Afonso12 Kellyton dos Santos Brito24 Alexandre Álvaro23


1 3
Universidade Federal de Clóvis Holanda do Nascimento2 Universidade Federal de São
Alagoas Arapiraca, Vinícius Cardoso Garcia2 Carlos Sorocaba, Brasil
Brasil raa4@cin.ufpe.br 2 alexandre.alvaro@ufscar.br
Universidade Federal de
Pernambuco 4Universidade Federal
Rural de Pernambuco
3ª afiliação do autor
Recife, Brasil ksb@cin.ufpe.br 1ª linha do endereço
chn2@cin.ufpe.br 2ª linha do endereço
Número de telefone, incl. código do
vcg@cin.ufpe.br
país 3º e-mail

RESUMO community”, espaço “e-community” entre outros termos.


Atualmente existem diversas publicações sobre cidades inteligentes Uma das dificuldades em estabelecer indicadores claros que orientem a
e melhorias oferecidas à rotina de seus habitantes e otimização de definição de uma cidade inteligente é baseada nas diferenças
recursos, porém, ainda não há consenso sobre a definição de “Smart socioeconômicas regionais que caracterizam as cidades.
Cities”, seus domínios e indicadores. A falta de uma definição clara
e amplamente utilizável e como áreas de delimitação e indicadores A criação de métodos de extração e comparação de dados públicos pode
dificulta a comparação ou mensuração das cidades neste contexto. auxiliar não só na caracterização dessas cidades, mas também na criação
Este artigo compara alguns indicadores de capitais brasileiras e de políticas públicas que visem uma sociedade mais igualitária.
apresenta um modelo de maturidade denominado br-SCMM
O objetivo deste artigo é apresentar um método que usa dados públicos
(Brazilian Smart City Maturity Model) desenvolvido para permitir que para definir indicadores para medir o quão inteligente uma cidade pode ser
indicadores extraídos de bancos de dados públicos possam ser e, assim, propor mecanismos que auxiliem os gestores a melhorar as
utilizados para auxiliar os gestores municipais. políticas sociais e econômicas.

Categorias e Descritores de Assuntos J.1 [Aplicações Para alcançar os resultados esperados, este artigo revisitou alguns autores
Informáticas]: Processamento Administrativo de Dados – Governo. a fim de encontrar definições mais atualizadas de Cidades Inteligentes
(Seção 2). Na Seção 3 são apresentados os Domínios e Indicadores
utilizados para comparar as cidades brasileiras com base na mineração de
Termos Gerais dados públicos. Para isso utilizamos alguns conceitos inerentes ao método
Medição, Documentação, Economia, Padronização. Mapeamento Sistemático. Nesta Seção também é apresentado o modelo
de maturidade denominado br-SCMM (Brazilian Smart City Maturity Model)
Palavras -chave e realizada uma discussão sobre os resultados obtidos a partir da
Cidade Inteligente, Governo Inteligente, Modelo de Maturidade, Dados Públicos. comparação dos dados e da validação do modelo. A seção 4 conclui este
artigo propondo soluções para que os futuros cidadãos usem esses
1. INTRODUÇÃO Segundo
indicadores para alcançar maior igualdade nas condições de vida nas cidades inteligentes.
Brousell [1] o conceito de Smart Cities ainda não tem uma definição
clara. Embora o autor sugira a utilização de cenários relacionados a 2. CIDADES INTELIGENTES: UM BREVE PESQUISA O
transporte, tecnologia, infraestrutura, sustentabilidade e governança, há termo "Cidades Inteligentes" pode ter originado o termo "Crescimento
outros autores como [2,3,32] referindo-se ao termo “Smart Cities”, com Inteligente" que foi proposto no livro de Bollier [52], que evocava
diferentes nomenclaturas, contextos, domínios e significados. O termo novas práticas políticas para um melhor planejamento urbano.
“Smart Cities” apresenta uma história evolutiva que se iniciou na década
de 90, quando [4] apresentou a ideia de que uma Smart City era vista Quase dez anos depois, Komninos [53] apresentou uma nova definição
para o termo "Smart Cities". Neste trabalho ele afirmou que essas cidades
como a reconstrução virtual de uma cidade, ou uma “Cidade Virtual”. A
partir daí, o termo passou a ser utilizado como “cidade digital”, “cidade são construídas como clusters multidimensionais, combinando três
da informação”, “cidade conectada”, “telecidade”, “cidade eletrônica dimensões principais: Pessoas (inteligência, inventividade e criatividade),
baseada no conhecimento”. Inteligência Coletiva (conhecimento e inovação) e Inteligência Artificial
(infraestrutura e comunicação).
A permissão para fazer cópias digitais ou impressas de todo ou parte deste
trabalho para uso pessoal ou em sala de aula é concedida sem taxa, desde Chourabi [4] propôs uma estrutura que identificou oito fatores críticos:
que as cópias não sejam feitas ou distribuídas com fins lucrativos ou vantagens gestão e organização, tecnologia, governança, ambiente político, pessoas
comerciais e que as cópias contenham este aviso e a citação completa na e comunidades, economia, infraestrutura construída e ambiente natural.
primeira página . Os direitos autorais dos componentes deste trabalho Esses fatores formam a base de uma estrutura integrada que pode ser
pertencentes a terceiros que não a ACM devem ser respeitados. Abstraindo
usada para examinar como os governos locais estão prevendo iniciativas
com crédito é permitido. Para copiar de outra forma, ou republicar, postar em
destinadas a criar uma cidade inteligente.
servidores ou redistribuir para listas, requer permissão
uma taxa.específica
Solicite permissões
prévia e/ou
de
Permissions@acm.org. dg.o 2015, 27–30 de maio de 2015, Phoenix, AZ, EUA.
© 2015 ACM. ISBN 978-1-4503-3600-0/15/05$15.00 DOI: http://dx.doi.org/
10.1145/2757401.2757426

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O Centre of Regional Science [8] elaborou uma lista onde aponta 70 cidades No entanto, estabelecer critérios definindo cidades inteligentes apenas com
europeias de média dimensão que cumprem os requisitos especificados no base no número de habitantes pode levar a equívocos por não considerar as
seu modelo de Smart City. Esse modelo é dividido em seis características e características regionais, políticas, sociais e econômicas dessas cidades.
consiste em conjuntos de fatores que detalham a capacidade de Portanto, este trabalho considerou diferentes trabalhos que levantaram áreas
competitividade, aspectos sociais, participação pública na tomada de decisões, e áreas de Smart Cities ao redor do mundo, para que se adequassem à
qualidade de vida, transporte e recursos humanos. realidade brasileira.

A “Roda das Cidades Inteligentes” proposta por Cohen [6] identifica seis De acordo com o ranking Global Index of Open Data 2014, produzido pela
fatores chave para o desenvolvimento das Cidades Inteligentes, que são: Open Knowledge [54], o Brasil ocupa a vigésima sexta posição entre os
Pessoas Inteligentes, Economia Inteligente, Ambiente Inteligente, Governo países que adotaram a filosofia de compartilhamento de dados públicos
Inteligente, Vida Inteligente e Mobilidade Inteligente. Para cada um destes abertos. A intenção deste trabalho é, futuramente, ampliar a comparação
fatores-chave, foram definidos indicadores específicos que visam atingir as entre cidades inteligentes dos países pertencentes aos BRICS, que ocupam
metas pré-estabelecidas. respectivamente as posições: Brasil (26), Rússia (45), Índia (10), China (57) e
Sul África (36). No entanto, dentre os países desse grupo, o Brasil foi escolhido
A mais recente iniciativa, a ISO 37120 criada pela International Standards por possuir mais iniciativas públicas de transparência, como a criada pela
Organization (ISO) [51] foi desenvolvida para fornecer 100 diferentes Transparência Brasil [55].
indicadores de desempenho para cidades que pretendem se tornar "Cidades
Sustentáveis". Especificamente, o padrão ISO 37120 é composto por 17
temas contendo 46 indicadores centrais e 54 indicadores de assistência que Assim, chegamos a um modelo composto por 10 domínios denominados
podem ajudar a definir políticas públicas com base em diferentes domínios. “Domínios Básicos” onde cada domínio possui seu respectivo “Indicador
Básico”. O principal objetivo desses domínios e indicadores básicos é entender
o cenário em que a cidade está inserida, e assim entender as fragilidades
Na busca por uma melhor definição, este trabalho revisitou diversos autores estruturais que precisam de maior atenção para que a cidade seja comparável
na tentativa de tentar identificar sua diferença entre as cidades como a uma smart city. São apresentados na Tabela 1 esses domínios e seus
usualmente conhecemos e as novas cidades denominadas "inteligentes". indicadores básicos.
O que os estudos mostram é que o uso de dados públicos sobre áreas (ou
Tabela 1. Domínios Básicos e seus Indicadores
dimensões) possibilita a criação de indicadores para medir o desempenho.
Os principais indicadores referem-se à otimização de recursos, melhoria dos domínios Indicadores Básicos Artigos Fontes de dados
serviços públicos e maior participação cidadã nas decisões políticas e Água Água encanada [4,6,31] [10,36,40]
estratégicas. A próxima seção apresenta uma série de domínios e indicadores Educação IDH-Educação [19,25,28,30] [10,39,18,12]
usados para comparar cidades inteligentes no Brasil. Energia Acesso a energia [6,17,27,29] [10,41]
Governança IDH/Emprego [5,12,30] [11,35,38]
Habitação Residência privada [5,6,25] [10,46,12] [24]
Meio Ambiente Lixo coletado [14,12,25] [16, [10,12,37,44]
3. MEDINDO AS CIDADES BRASILEIRAS Esta seção apresenta
Saúde IDH – Saúde 22,23] [18,27,30] [10, 43,45] [10]
a definição dos domínios e indicadores utilizados para comparar as cidades Segurança Homicídios/1000 [5,25,31] [25,42]
inteligentes. Para fazer uma comparação, foi necessário adaptar a metodologia Tecnologia Computadores/casa [6,12,30]
usada em mapeamentos sistemáticos [34], para obter um cruzamento de Transporte Transporte em massa

informações qualitativas e quantitativas:

• Planejamento: foi definido um protocolo com o objetivo de coletar Para desenvolver os domínios e seus indicadores foram considerados os
dados em artigos científicos e bancos de dados públicos para estudos levantados tanto na Seção 2 quanto na área de Cidades Inteligentes.
responder à questão de pesquisa: (RQ1) Quais são os critérios O cruzamento dos domínios apresentados em vários estudos possibilitou a
para medir e comparar cidades inteligentes? Para a resposta criação desta lista contendo 10 domínios.
criamos uma consulta na forma de string de texto que foi realizada
Para criar a lista de indicadores para cada um dos domínios apresentados na
em alguns buscadores científicos para os dados populacionais
Tabela I, foram considerados dois fatores importantes: a disponibilidade de
necessários para extração e critérios de qualidade;
informações públicas para a medição e a compatibilidade dos dados locais
• Avanço: após a aplicação dos critérios de qualidade, extração e com o mesmo conjunto de dados coletados em outras cidades do mundo.
avaliação, a revisão resultou nos estudos e bases de dados
apresentados na Tabela I deste trabalho e
Esses indicadores são chamados de indicadores básicos e para cada um
• Apresentação e análise dos dados: para responder à questão de
deles, existem também dois indicadores secundários associados ao domínio.
pesquisa (RQ1) o primeiro tópico desta lista, os resultados foram Embora matematicamente não haja diferença no cálculo do ranking entre os
compilados e resultaram na seção seguinte, que detalha a municípios, este trabalho apresenta apenas os indicadores básicos e a
definição de cidades inteligentes e a origem dos dados públicos definição dos indicadores secundários está sendo elaborada de acordo com
avaliados.
os critérios utilizados para os indicadores primários.

3.1 Definindo Domínios e Indicadores Para a ONU [9], o Veja a seguir cada uma das áreas, seus indicadores e como esses indicadores
número mínimo de habitantes para ser considerada e tornar-se cidade, tem são calculados para compor o conceito de Smart City proposto por este artigo.
que ser um grupo humano com mais de 20.000 habitantes.

3.1.1 (A) Água – Água encanada O domínio


A definição do tamanho das cidades foi dada pela Conferência Internacional
de Estatística em 1887 e é mantida pelo International Statistical Institute (ISI) Água foi apontado nos trabalhos de [4,6,31] como essencial para o
entendimento das Smart Cities. Porém, a realidade encontrada nas cidades
[8]. Segundo o ISI, são consideradas grandes cidades as cidades com
brasileiras pode inviabilizar a classificação completa, pois entre os 5.570
população superior a 100.000 habitantes.
municípios brasileiros, apenas três têm todos os domicílios abastecidos com
água encanada e

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saneamento básico enquanto 2.147 municípios apresentaram índice inferior a 90% de No Brasil, o MEC (Ministério da Educação) [17] utiliza diferentes instrumentos
abastecimento de água residencial. de medição da qualidade da educação dependendo do nível educacional
que precisa ser medido. Um deles é o IDEB (Índice de Educação Básica)
Comparar esse cenário com a realidade de países europeus ou norte-
criado em 2007 é responsável por fornecer dados sobre a qualidade da
americanos pode dificultar o planejamento de políticas públicas de expansão
educação básica (Figura 1). O índice é medido a cada dois anos e a meta
da rede de água e esgoto no país.
é que o país, a partir do alcance de metas estaduais e municipais, alcance
Atualmente, segundo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)
nota igual a 6, que corresponde à qualidade da educação básica em países
por falhas na governança, megacidades como São Paulo e Rio de Janeiro
em desenvolvimento. [18].
enfrentam problemas como desperdício e falta de abastecimento de água.
[47]

Conforme afirmado no relatório de estimativa de água do UNICEF [14], o


acesso à água encanada aumentou de 83% em 1990 para 92% em 2010,
enquanto o acesso ao saneamento aumentou de 71% para 75%. Assim,
este domínio fará uso de indicador que quantifica o percentual de domicílios
atendidos com água encanada no município avaliado.

3.1.2 (B) Saúde – IDH Saúde Para calcular


o indicador que representa a saúde de um município, utilizamos como
indicador o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Esse índice foi
desenvolvido na década de 90 e tem sido utilizado pelos países membros
da ONU, que são classificados como desenvolvidos, em desenvolvimento
ou subdesenvolvidos de acordo com o Relatório de Desenvolvimento
Humano (RDH). Figura 1. Meta para o Índice de Educação Básica (IDEB) nos
municípios brasileiros. [17]
Este índice foi reconstruído em 2010 e passou a utilizar um novo método
de cálculo que se baseia no cálculo de três variáveis diferentes. A primeira
variável é o resultado da equação obtida com a expectativa de vida (1), que Assim como os demais indicadores deste trabalho, o IDEB foi escolhido por
no Brasil é de cerca de oitenta e três. possuir ferramentas semelhantes às utilizadas em outros países, permitindo
assim comparações com as metas alcançadas por outras cidades e países
ÿÿÿÿÿ = ao redor do mundo.
ÿÿÿÿ
,
3.1.4 (D) Energia – Acesso à energia Os artigos de
A segunda variável é o resultado do Índice de Educação (IE) (2), que [6,17,27,29] apresentam a oferta primária de energia como os principais
considera anos médios de escolaridade (MYSI) e anos esperados de indicadores das Cidades Inteligentes quando possuem formas de gerenciar
escolaridade (EYSI). seus recursos e otimizar seu uso.

Iniciativas como o SGMM (Smart Grid Maturity Model) desenvolvido pelo


,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ÿÿ

ÿÿÿÿ SEI (Carnegie Mellon University's Software Engineering Institute) [27]


aponta para um modelo composto por oito domínios, que contém indicadores
A terceira variável considerou o resultado da equação obtida com o índice incrementais com recursos de rede inteligente que representam os aspectos
de renda (3). Essa renda é calculada com base no produto interno bruto por estratégicos da organização , implantação e operação dessas redes.
pessoa com paridade por poder de compra, indexado ao dólar, local apurado.
No Brasil, o Ministério de Minas e Energia [26] é responsável por gerenciar
os dados dos serviços de distribuição de energia elétrica nas cidades.
= ÿÿ() ÿ(ÿÿÿÿÿ)
ÿÿÿ
ÿÿÿÿ Em levantamento feito pelo ministério, ficou explícita a necessidade do país
(.)()
buscar novas formas de produção de energia renovável para equilibrar sua
matriz energética. Este tipo de pesquisa nacional pode ser usado localmente
Por fim, de posse dessas três variáveis, o IDH é calculado como a média como um bom indicador de crescimento e financeiro e político dos municípios
aritmética dos valores obtidos. (4) envolvidos em projetos de geração de energia.

A comparação da matriz energética brasileira com a mundial pode ser vista


,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ÿÿÿÿ
na Figura 2 e revela uma grande dependência da energia hidrelétrica.
Conforme descrito no domínio hídrico, o Brasil passa por uma crise hídrica
Este domínio, portanto, fará uso do indicador IDH para medir a qualidade
que tem impacto direto na geração de energia.
da saúde municipal avaliada por ser um indicador de abrangência
internacional e utilizado tanto para municípios quanto para países.

3.1.3 (C) Educação – IDH Educação Do ponto de


vista social, a Educação pode ser vista como responsável pelo aumento de
muitos outros indicadores, pois, na medida em que uma sociedade se torna
mais educada, ela também se torna mais saudável e segura.

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Os resultados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica


Aplicada (IPEA) mostram uma redução do déficit habitacional no país. Com
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2012), o estudo
mostra que 10% do déficit total dos domicílios brasileiros registrado em 2007
caiu para 8,53% em 2012, representando 5,24 milhões de domicílios. [48]

3.1.7 (G) Meio Ambiente – Tratamento de lixo Embora o termo


Cidades Inteligentes tenha múltiplas definições, é quase um consenso que
inclui o domínio relacionado ao meio ambiente. [14,12,25]

Figura 2. Comparação da matriz energética das Uma forma de medir o impacto das cidades no meio ambiente é avaliar se a
cidades brasileiras e globais. [26] cidade possui mecanismos para neutralizar a produção de efeitos danosos à
natureza. Segundo o Ministério do Meio Ambiente [24] os municípios são
responsáveis pela produção diária de aproximadamente duzentas mil toneladas
O indicador utilizado para este trabalho considera o percentual de domicílios de resíduos por dia, totalizando setenta e dois milhões por ano de resíduos
atendidos pela distribuição de energia elétrica no município. É importante domiciliares.
lembrar que a densidade populacional em algumas regiões do Brasil é muito
baixa, dadas as características do relevo e da vegetação.
Para compor esse indicador foi considerado o percentual de domicílios
atendidos pelo serviço de coleta e tratamento de lixo domiciliar. O percentual
encontrado tanto nas grandes quanto nas pequenas cidades atinge quase em
3.1.5 (E) Governança – IDH Renda/ Emprego Os modelos propostos por
sua totalidade índices que chegam a mais de noventa e cinco por cento dos
[23,19,20] utilizam a Governança entre as políticas para a definição de Smart
resíduos coletados e tratados.
City. Com diferentes definições e indicadores, a Governança pode ser resumida
como um conjunto de processos, políticas, leis, regulamentos e instituições que
3.1.8 (H) Segurança – Homicídios por mil Ao escolher o indicador
regulam a forma como os recursos e serviços públicos são geridos.
Segurança foi determinado pelo cálculo do número de óbitos por mil habitantes,
este indicador é chamado de Risco de Homicídios. Segundo a OMS
Uma forma de medir a qualidade da governança das cidades é medir seu (Organização Mundial da Saúde) os estudos em risco de Homicídios podem
produto interno bruto (PIB) e assim conhecer a atividade econômica de uma ser classificados por idade, gênero ou raça. [15,16]
região. O PIB é a soma (em termos monetários) de todos os bens e serviços
acabados produzidos durante um determinado período.
O risco de Homicídios é um índice utilizado especificamente para medir a
violência nas cidades. O número é coletado dividindo-se os óbitos causados
Modelos que visam definir Cidades Inteligentes utilizam questões de gestão e por terceiros pela população da área estudada; depois fizeram a sua
políticas para avaliar a capacidade de governança de um município, portanto, equivalência por 100 mil habitantes.
se um município não apresenta crescimento de seu PIB, isso pode ser um claro
indicador de que ações são necessárias para a retomada do crescimento.
Entre as 50 cidades mais violentas do mundo, 16 estão no Brasil (Tabela II),
A consultoria PricewaterhouseCoopers [22] desenvolveu um ranking das 100 segundo ranking feito por especialistas da organização não-governamental
cidades e/ou suas áreas metropolitanas mais ricas do mundo por PIB. Dessa mexicana Conselho Cidadão [28].
lista, o Brasil tem cinco cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Segurança com base nos números das cidades mundiais em homicídios acima
Alegre e Belo Horizonte ocupando respectivamente as posições: 10, 31, 57, 89 de 300 mil habitantes. Apesar da região nordeste do Brasil concentrar pequenos
municípios cujos índices estão bem acima da média nacional que demandam
e 91 deste ranking. Estudos anteriores mostram que cidades como Porto
Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Brasília buscam alcançar metas para a urgentemente políticas de controle da violência.
construção de cidades mais inteligentes.[49,50]
Tabela II. Dez cidades mais violentas do Brasil. [28]
Posição Cidade Índice
No entanto, a capacidade produtiva de um município está diretamente ligada à
5 Maceió 79,76
sua capacidade de gerir e otimizar seus recursos produtivos.
Assim, este trabalho não se limita a apenas medir o PIB nominal, mas considera 7 Fortaleza 72,81
seu crescimento em períodos anteriores, favorecendo assim também os
9 João Pessoa 66,92
municípios menores.
12 Natal 57,62
3.1.6 (F) Habitação – Residência particular O Domínio
13 salvador 57,51
da Habitação foi definido a partir de um indicador básico comumente utilizado
pelos governos locais: o índice de residências próprias. No Brasil, esse índice 14 vitoria 57,39
é medido pelo IBGE e divulgado por sites como o IPEA [11] e o Portal ODMs 15 são luis 57,04
[12].
16 Belém 48,23
Dentre os municípios estudados, os menores apresentam maiores facilidades
25 campina grande 46,00
na aquisição da residência própria, desde políticas de incentivo ao crédito
residencial próprio até subsídios do governo federal para aquisição de moradias. 28 Goiânia 44,56
[13]

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No Brasil há uma grande dificuldade em obter esses dados de segurança, pois A região se destaca nesse indicador, com, respectivamente, 1,74 e 14,85.
não existe uma instituição que centralize os dados estaduais.
Assim, cada conselho estadual (no país são 27 departamentos) é responsável por
O estado do Mato Grosso do Sul tem maior indicador tanto para rodovias
coletar e divulgar dados sobre segurança pública.
pavimentadas quanto para não pavimentadas: 2,56 e 34,18 respectivamente,
Assim, cada Secretaria de Segurança do Estado determina como e quando
porque possui baixa densidade habitacional com uma economia vigorosa. Entre
disponibilizar os dados, daí a clara necessidade de se estabelecer um Big Data
as regiões, o destaque foi a Região Sul, com 1,46 e 10,68 respectivamente.
com informações centralizadas sobre segurança pública.

3.1.9 (I) Tecnologia - Computadores em casa O trabalho de


Além dos indicadores viários, é preciso medir a capacidade do município em gerir
[19,20,21] considera a tecnologia como um fator chave para o desenvolvimento de
o transporte coletivo diário. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Smart Cities. Ambos apontam a tecnologia como domínio necessário, para atuar
[26] é o órgão competente para a concessão e fiscalização das autorizações e
integrando os demais domínios e também para alcançar os resultados esperados
autorizações para a exploração do serviço de transporte público. Para esse
para cidades inteligentes.
indicador, foram utilizados os dados disponibilizados por esse órgão que confirmam
Uma cidade pode ser considerada avançada tecnologicamente quando faz uso de que o transporte rodoviário por ônibus é o principal modal na movimentação
recursos computacionais a fim de aprimorar seus processos e gerenciar seus coletiva de usuários nas cidades brasileiras.
recursos de forma otimizada. Fazer uso da tecnologia criará um ambiente melhor
para os cidadãos permitindo que eles façam parte dos processos e monitorando a
3.2 Br-SCMM (Modelo de Maturidade de Cidade Inteligente)
otimização
Recursos. Nesta seção, propomos um modelo de maturidade brasileiro desenvolvido para
medir e comparar os diferentes níveis que as cidades podem atingir e levar a uma
Para compor os estudos de pontuação do domínio considera-se o número de cidade mais inteligente.
domicílios com computador. O indicador descrito acima é o mais recente, criado há
dez anos. Os modelos de maturidade geralmente visam fazer com que as organizações
mensurem e otimizem a progressão das habilidades e competências desenvolvidas
Aparentemente, as regiões norte e nordeste do Brasil apresentam um déficit em uma determinada área.
tecnológico em relação às regiões sul e sudeste, conforme demonstrado na Figura
3, que têm atraído muitos projetos de inclusão digital nessas regiões. Segundo [CMMi 2002] o modelo de maturidade CMMI (Capability Maturity Model
Integration) é um modelo que utiliza práticas genéricas e específicas e visa
padronizar e medir a qualidade do processo de melhoria corporativa, integrando
diferentes modelos e disciplinas.

Os modelos regionais foram desenvolvidos com base no modelo estabelecido pelo


CMMi. O MPS.BR ou Melhoria do Processo do Software Brasileiro é um modelo
de maturidade utilizado para ampliar o processo produtivo do sistema da qualidade
atendendo a realidade do mercado, e é compatível com o CMMi. [MPS-Br 2009]

O modelo proposto neste trabalho foi denominado Br-SCMM (Modelo Brasileiro de


Maturidade de Cidades Inteligentes), e utiliza os domínios e indicadores
apresentados ao longo desta seção para medir o primeiro nível em uma escala de
1 a 5, a fim de identificar possíveis áreas de melhoria antes os seguintes níveis
são adotados.

Os indicadores tiveram que padronizar os dados e equacionar matematicamente


para atender a essa escala (5). Para o cálculo, utilizamos o método proposto em
[33] que transforma todos os valores do indicador em valores padronizados com
média 0 e desvio padrão 1.
Esses métodos oferecem a vantagem de considerar a heterogeneidade dentro dos
grupos e manter suas informações métricas.
Figura 3. Percentual de domicílios com computador no Brasil segundo o
IBGE [10].
= ÿÿÿÿ
3.1.10 (J) Transporte – Transporte de massa A mobilidade urbana
das cidades geralmente está associada à capacidade de escoamento da produção
O nível inicial deste modelo (Nível S) foi estabelecido considerando que os níveis
e oferta de transporte público de massa. Assim, verifica-se que os municípios mais
seguintes (níveis de gestão) só podem ser alcançados num trabalho de melhoria
desenvolvidos também possuem os melhores indicadores de transporte.
dos indicadores básicos de prestação de serviços públicos como a Educação,
Água e Saúde.
De acordo com o Ministério dos Transportes [25], prevalece o transporte rodoviário
no país, que possui 1,03 km de estrada pavimentada per capita e 7,35 km de
estrada não pavimentada. Centro-Oeste

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Capitais Água Educação Saúde Ambiente Energia 4,95 4,97 Transporte Habitação Governança Segurança Tecnologia Mídia 4,03 1,68 4,13 1,29
Florianópolis 4,95 5,00 4,81 4,94 4,91 4,97 4,975,00
4,91 4,27 3,85 4,16 3,22 1,19 3,33 1,193,39
2,730,68
1,393,27
2,640,81
1,40
4,3
São Paulo 4,93 5,00 4,63 4,95 4,66 4,92 4,865,00
4,58 4,15 3,18 4,22 3,06 0,66 2,53 1,223,38
3,590,49
0,691,23
3,721,48
0,39
4,1
Rio de Janeiro 4,89 5,00 4,63 4,57 4,98 4,80 4,805,00
4,18 4,07 3,57 4,17 3,29 0,55 3,06 0, 81
2,54
3,39
0,71
0,32
3,59
3,45
0,42
0,30
4,1
Brasília 4,72 5,00 4,64 4,47 4,66 4,51 4,75
4,98
4,30 4,05 3,11 4,53 2,99 0,62 2,44 0,413 2,17
,08 0,38
0,730,63
2,220,79
0,46
4,0
curitiba 4,95 5,00 4,71 4,72 4,74 3,80 4,805,00
4,68 4,04 3,54 4,06 0,13 0,50 4,0
Porto Alegre 4,89 5,00 4,76 4,99 4,01 3,30 4,11 4,0
campo grande 4,79 4,92 4,48 4,99 3,95 3,51 3,90 4,0
Goiânia 4,80 4,90 4,58 4,99 3,94 3,24 3,92 3,9
Cuiabá 4,22 4,94 4,52 4,99 3,88 3,99 3,86 3,9
Belo Horizonte 4,90 4,83 4,61 4,99 3,93 3,47 3,86 3,9
Natal 4,70 4,46 4,33 4,98 3,89 3,76 3,61 3,9
boa vista 3,88 4,87 4,28 4,94 3,79 4,03 3,46 3,8
Manaus 3,75 5,00 4,26 4,95 3,78 4,04 3,56 3,8
vitória 4,87 4,88 4,71 4,99 3,89 3,90 3,93 3,9
Belém 4,06 4,74 4,43 4,97 3,79 3,77 3,48 3,8
Aracaju 4,64 4,55 4,37 4,99 3,82 3 3,62 3,54 3,8
Macapá 3, 58 5, 00 4, 25 4, 94 ,68 3,58 3, 72 3, 72 3,
rio branco 2,66 4,64 4,15 4,76 3,75 4,19 3,56 7
salvador 4,65 4,57 4,43 4,99 3,65 3,83 3,42 3,6
teresina 3,88 4,28 4,21 4,94 3,68 3,69 3,34 3,8
Fortaleza 4,43 4,44 4,32 4,98 3,60 3,23 3,39 3,7
porto velho 3,57 4,87 4,20 4,85 3,66 3,96 3,77 3,7
João Pessoa 4,82 4,36 4,31 4,99 3,59 3,34 3,51 3,6
palmas 4,21 4,73 4,40 4,91 3,49 3,06 3,56 3,7
são luis 3,31 4,31 4,28 4,98 3,47 3,32 4,13 3,14 3,6
Recife 4,39 4,46 4,38 5,00 3,35 3,48 3,5
Maceió 4,53 4,17 4,06 4,98 3,59 3,24 3,5 3,3

Figura 4. Todas as capitais brasileiras medidas pelo modelo br-SCMM

Para além do nível inicial, o modelo apresenta quatro níveis não incrementais,
pelo que o município pode optar por evoluir em domínios que tenham maior
capacidade, recursos e interesses estratégicos.

Assim, alguns indicadores podem ser selecionados para serem melhorados,


enquanto outros podem ser medidos em uma segunda etapa ou etapa da
estratégia desejada pelo município.

Independentemente do nível em que se encontram, todas as capitais do Brasil


coletaram seus dados públicos nos dez domínios propostos, e os dados foram
equacionados matematicamente para dar a Figura 4 demonstrando um mapa
de aquecimento dos indicadores municipais.

Os níveis são divididos em cinco categorias e compuseram a palavra


(SMART), para responder a cinco perguntas sobre Cidades Inteligentes:
Figura 5. Recife, localizado no nordeste do Brasil,
• Nível S (Simplificado): A cidade atinge pontuações limiares para os mapeado pelo nível do S-Br SCMM.
chamados indicadores básicos?
• Nível M (Gerenciado): A cidade possui metas e práticas que apontam
para uma gestão otimizada dos recursos? • Nível A (Aplicado): A A avaliação desse nível permite ao avaliador obter uma grande quantidade de
cidade utiliza um modelo de maturidade para estabelecer políticas dados comparativos entre os indicadores e assim orientar o município sobre
públicas? • Nível R (Medido): O município estabeleceu indicadores quais estratégias devem ser utilizadas para aumentos de níveis próximos ao
estratégicos e possui práticas de medição e melhoria de modelo proposto.
desempenho?
Uma das maiores potencialidades desse modelo é permitir que gestores
públicos comparem suas médias nos domínios desejados e busquem políticas
e iniciativas que aprimorem os indicadores básicos.
• Nível T (Turnado): A cidade atingiu as notas desejadas nas áreas
planejadas no nível anterior?
É possível comparar as notas obtidas nas áreas de Educação, Segurança e
Todas as 27 capitais foram mensuradas pelo nível S deste modelo, sendo sua Tecnologia entre as cinco cidades com maior e menor pontuação e, assim,
classificação mapeada de forma idêntica à apresentada na Figura 5, onde estabelecer de forma sistemática uma relação entre a necessidade de melhoria
observar individualmente nos domínios avaliados (a a j), as notas mínimas nos indicadores educacionais e tecnológicos para redução da violência conforme
obtidas em cada domínio (Min) , a nota máxima (Max) e a nota atribuída ao ilustrado na Figura 6. Um exemplo de características regionais está implícito
município avaliado (Attrib). neste

235
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figura: a cidade de Vitória possui indicadores que a tornam comparável à saúde e água também tendem a ter melhores soluções para a legislação
cidade da região nordeste, embora esteja localizada na região sudeste. municipal nos demais indicadores. Ao visualizar a Figura 8, pode-se ver que
há uma clara discrepância entre os indicadores de segurança e tecnologia.
Dessa forma, cada município pode desenvolver políticas públicas com base
A forma como o município planeja seus objetivos e práticas deve ser
nas melhores práticas obtidas em outras cidades da mesma região, ou
considerada para avaliá-lo em relação ao nível do modelo M Br-SCMM.
outras que obtiveram sucesso nesse indicador.

Figura 6. Comparação entre os domínios do Br-SCMM. Figura 8. As cidades que ocupam respectivamente a primeira e a
O próximo nível (Nível M - Gerenciado) verifica se os municípios adotam última posição no Br-SCMM.
políticas e práticas administrativas que indiquem interesse em otimizar Segue-se uma comparação entre os objetivos estabelecidos pelo ODM para
recursos. Este nível, diferente do nível inicial, possui poucas fontes de dados os dois municípios avaliados e os resultados obtidos:
que oferecem quais estratégias de governo dos municípios. Qual estratégia
A. Metas
de municípios o governo deve adotar. Para compor este nível foi necessário
observar as leis locais, o estilo que rege cada capital, e verificar se estão de
1) Educação: Assegurar que até 2015 todas as crianças concluam o
acordo com as boas práticas de gestão.
ensino primário.

Pôde-se observar que cidades maiores têm se preocupado mais com as 2) Água: Reduzir pela metade até 2015 a proporção de pessoas sem
políticas de atendimento aos indicadores básicos de educação, saúde e acesso sustentável à água potável segura.
segurança. As grandes cidades tornaram-se um benchmarking para as
3) Saúde: Até 2015, Deter e começar a reverter a propagação do vírus
pequenas cidades que ainda não haviam priorizado essas ações, agora HIV/SIDA.
essas pequenas cidades estão mudando seus comportamentos
organizacionais. A próxima seção mostra uma comparação entre alguns B. Práticas
municípios e foram classificados quanto a esse modelo de maturidade.
As práticas são definidas individualmente e representam como os municípios
3.3 Validando o modelo br-SCMM Esta seção é dedicada utilizam os instrumentos legais para possibilitar o alcance dos objetivos
estabelecidos. A Tabela III mostra uma relação entre os objetivos e os
a comparar os resultados obtidos por alguns municípios e em particular por
resultados obtidos com as práticas desses municípios avaliados. A tabela
aqueles que adotaram políticas e soluções administrativas para otimizar
compara os resultados obtidos pelos municípios que ocupam respectivamente
recursos e processos. Apresenta-se na Figura 7 uma comparação entre as
capitais brasileiras e suas médias por nível S e nível M. o melhor e o pior lugar no ranking das Smart Cities brasileiras.

TABELA III. Objetivos e Práticas das Cidades Inteligentes


Prática Prática
Objetivo
(Maceió) (Florianópolis)

A taxa de conclusão entre os A taxa de conclusão entre


1 jovens dos 15 aos 17 anos os jovens de 15 a 17 anos
(Educação) aumentou para 47,2%. aumentou para 69,3%.

Nesta cidade, em 2010, Nesta cidade, em 2010,


72,3% dos residentes tinham 93,1% dos residentes tinham
2
acesso à rede geral de água acesso à rede geral de água
(Água)
com canalização em pelo com canalização em pelo
menos uma divisão. menos uma divisão.

De 1986 a 2011, 2.800 casos De 1986 a 2011, 5.284


3
de AIDS foram diagnosticados casos de AIDS foram
Figura 7. Capitais brasileiras avaliadas nos níveis S e M do br- (Saúde)
e tratados. diagnosticados e tratados.
SCMM.

Cidades cujos indicadores de segurança são inferiores às demais cidades


também têm dificuldade em formular políticas e soluções para esse problema
urbano. Por outro lado, as cidades cujos indicadores de educação,

236
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Figura 9. Gráfico comparativo dos domínios nas capitais.

Com base nos resultados apresentados e criando políticas de soluções práticas 6. REFERÊNCIAS [1] Brousell,
para melhorar os indicadores básicos, o Nível M avalia as cidades cujas práticas Lauren. Cinco coisas que você precisa saber sobre cidades inteligentes. Disponível
apresentam o melhor desempenho para atingir as metas. em http://bit.ly/TZRuu9
[2] Hollands, RG 2008. A verdadeira cidade inteligente, por favor, se levantará?
Cidade, 12(3), 303-320
A Figura 9 mostra uma comparação entre as 27 capitais em todos os domínios
[3] Boulton, A., Brunn, SD e Devriendt, L. 2011.
especificados. Entre uma das maiores preocupações nacionais, o indicador de
Ciberinfraestruturas e cidades mundiais “inteligentes”: infraestruturas físicas,
segurança pública ganha destaque nesta Figura. Nota-se que os valores de humanas e leves. Em Taylor, P., Derudder, B., Hoyler, M., & Witlox, F. (Eds.),
upside obtidos por meio das smart cities se refletem em outros indicadores. International Handbook of Globalization and World Cities. Cheltenham, Reino
Unido: Edward Elgar. Disponível em http://bit.ly/V30PCF

Os níveis seguintes não foram testados, pois as cidades precisam se adequar


[4] Chourabi, H.; Taewoo Nam; Walker, S.; Gil-Garcia, JR; Mellouli, S.; Nahon, K.;
aos níveis iniciais, e aumentar sua capacidade de gestão, portanto poderão Pardo, TA; Scholl, HJ; 2012, "Understanding Smart Cities: An Integrative
desafiar novos níveis do modelo. Framework," System Science (HICSS), 2012 45th Hawaii International
Conference on , vol., no., pp.2289-2297, 4-7 Jan. 2012. doi:
2012.615
10.1109/HICSS.
[5] Droege,
A próxima seção apresenta algumas conclusões e o futuro sobre o trabalho e
P. (ed.), 1997 Ambientes Inteligentes -- Aspecto Espacial da Revolução da
como será necessário expandir os resultados e melhorar o modelo aqui proposto.
Informação, Oxford, Elsevier.

4. PESQUISA FUTURA E CONSIDERAÇÕES FINAIS [6] Cohen, Boyd. O que exatamente é uma Cidade Inteligente? 2012 Disponível em
http://www.fastcoexist.com/1680538/what-exactly-is-a-smart-city [7] IBM. Saúde
Este artigo apresentou os domínios e indicadores que
mais inteligente da IBM. 2015 Disponível em
poderiam ser usados para medir a otimização da capacidade e melhoria dos http://ibm.co/bCJpHX [8]
recursos e processos municipais. Instituto Internacional de Estatística. 2015 Disponível http://www.isi-web.org/ no

[9] Organização das Nações Unidas. ONU. 2015 Disponível em


Assim, será oferecida uma ferramenta prática para medir o quão inteligente uma
http://www.un.org/en
cidade pode ser, e identificar quais áreas, objetivos e práticas podem ser
[10] IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015
planejadas estrategicamente para permitir que as cidades sejam realmente
Disponível em http://www.ibge.gov.br
classificadas de acordo com suas habilidades e capacidades.
[11] IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 2015 Disponível em http://
Para criar um modelo de maturidade desse tipo, foi necessário realizar um www.ipea.gov.br
levantamento rigoroso dos dados nas bases de dados do governo, entender a [12] Portal ODM, Acompanhamento municipal dos objetivos do milênio.
dinâmica do serviço público e, sobretudo, estabelecer indicadores passíveis de 2015 Disponível em http://www.portalodm.com.br/ [13]

serem alcançados, independente do tamanho da cidade. Caixa. Programa Habitacional Popular “Minha Casa, Minha Vida”.
2015 Disponível em
http://www.caixa.gov.br/habitacao/mcmv/index.asp [14]
Este modelo está sendo desenvolvido em parceria com três universidades UNICEF. Água é vida, saneamento é gerado. 2015 Disponível em http://www.wssinfo.org/
brasileiras e seus pesquisadores estão articulando com os municípios onde fileadmin/user_upload/resources/BRA_wat. pdf
essas instituições estão localizadas para que possam implementar e testar os
seguintes níveis deste modelo. [15] Fórum Brasileiro de Segurança. 2015 Disponível em http://
www2.forumseguranca.org.br/lista/estatisticas [16] OMS. Organização Mundial
Além disso, a partir de agora nos próximos trabalhos já está definido o uso deste
da Saúde. 2015 Disponível em http://new.paho.org/bra [17] MEC. Ministério da
modelo para cidades de diferentes regiões e portes do país. Educação. 2015 Disponível http://www.mec.gov.br
no

5. AGRADECIMENTOS Este trabalho e de Ricardo


[18] IDEB. Índice da Educação Básica do Brasil. 2015 Disponível em http://
Alexandre Afonso foi parcialmente financiado pela FACEPE (Fundação de
portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=336
Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco), bolsa IBPG-0499-1.03/11.
[19] Lindskog, H. 2004. Iniciativas de comunidades inteligentes. Nos Anais da 3ª
Conferência ISOneWorld (Las Vegas, NV, 14 a 16 de abril).

237
Machine Translated by Google

Disponível em http://www.heldag.com/articles/Smart%20communities%20april%2 [43] Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. 2015. Disponível em
02004.pdf http://www.unodc.org
[44] Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social. Portal da Transparência
[20] Giffinger, R., Fertner, C., Kramar, H., Kalasek, R., Pichler Milanoviü, N., & Meijers, Dataprev.Cidadão.
em http://www.dataprev.gov.br
2015. Disponível em [45] Ministério
2015. da Justiça.
Disponível
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E. 2007. Smart Cities: Ranking of European Medium-Size Cities. Viena, Áustria:
Centro de Ciência Regional (SRF), Universidade de Tecnologia de Viena. Disponível
em http://www.smart-cities.eu/download/smart_cities_final_report.pdf [21] Giffinger, http://portal.mj.gov.br
R., & Gudrun, H. 2010. Classificação das cidades inteligentes: Um instrumento
[46] Fundação SEADE. Fundação do Sistema Estadual de Análise de Dados. 2015.
eficaz para o posicionamento das cidades?ACE: Architecture , Cidade e Meio Ambiente, Disponível em http://www.seade.gov.br [47] 2015. Disponível em Disponível em
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SA_10.pdf 4(12),

Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/
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[54] Fundação de conhecimento aberto. 2014. “Fortalecendo o Conhecimento Aberto”.
3 (3) (2008), pp. 59–64 [30] Siemens. “Cidade do Futuro”. 2015. Disponível em Disponível em http://index.okfn.org/place/ [55] Transparência Brasil. http://
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Disponível em http://www.sebrae.com.br [39] Fundo Nacional de Desenvolvimento
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[42] Agência Nacional de Transportes Públicos. 2015. Disponível em


http://www.antp.org.br

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