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II Simpósio Nacional de Gestão e Engenharia Urbana

ABORDAGEM SISTÊMICA, ESCALAS E INTERSETORIALIDADE:


DESAFIOS E POTENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL

Gestão Urbana Integrada para Cidades Inteligentes através da


Infraestrutura de Iluminação Pública com a implantação da
Internet das Coisas (IoT) 1

Integrated Urban Management for Intelligent Cities through the


Public Lighting Infrastructure with the Internet of Things (IoT)
Paredes Muse, Larissa¹; Souza, Ana Carolina Dias Barreto de2; Fonseca,
Wellington da Silva3
1 Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, larissaparedes@poli.ufrj.br
2 Universidade Federal do Pará – UFPA, caroldias.arq@gmail.com
3 Universidade Federal do Pará – UFPA, fonseca.ufpa@gmail.com

<title>RESUMO/title>

Este artigo descreve como implantação da tecnologia da Internet das Coisas (IoT) na
infraestrutura de Iluminação Pública pode contribuir para gestão urbana integrada para
Cidades Inteligentes. Para isso, este trabalho contextualiza o desenvolvimento da IoT e sua
implantação nas cidades especificamente na Infraestrutura de Iluminação Pública, discute
como essa tecnologia pode contribuir para a formação de cidades inteligentes e aponta os
principais implicações da adoção da IoT nessa infraestrutura considerando seus impactos
positivos e negativos. Utilizou-se a metodologia qualitativa de caráter exploratório e descritivo
do estado da arte e observação das melhores práticas do setor, além de normas técnicas e
legislação relativas à Cidades Inteligentes e Internet das Coisas. O objetivo deste trabalho é
a elaboração de uma Matriz de Implicações para auxílio à tomada de decisão dos gestores
urbanos para incorporação de tecnologias IoT na infraestrutura de Iluminação Pública para
Gestão Urbana Integrada. Este artigo é resultado da pesquisa da dissertação de mestrado da
autora principal.

Palavras-chave: Iluminação Pública, Internet das Coisas, Cidades Inteligentes, Gestão Urbana
Integrada.

<ABSTRACT

This article describes how the deploying of the Internet of Things (IoT) technology in Public Street
Lighting infrastructure can contribute to integrated urban management for Smart Cities. This
work contextualizes the development of IoT and its implementation in cities specifically in the
Public Street Lighting Infrastructure, discusses how this technology can contribute to the
formation of smart cities and points out the main implications of adopting IoT in this
infrastructure considering its positive and negative impacts. The qualitative methodology was
used based on exploratory and descriptive of the state of the art and observation of the best

1
PAREDES MUSE, Larissa; SOUZA, Ana Carolina; FONSECA, Wellington da Silva. Gestão Urbana Integrada para
Cidades Inteligentes através da Infraestrutura de Iluminação Pública com a implantação da Internet das Coisas
(IoT). In: II SIMPÓSIO NACIONAL DE GESTÃO E ENGENHARIA URBANA: SINGEURB, 2019, São Paulo. Anais... Porto
Alegre: ANTAC, 2019.
practices of the sector, as well as technical norms and legislation related to Smart Cities and
Internet of Things. The aim of this work is the elaboration of a Matrix of Implications to aid the
decision making of the urban managers for incorporation of IoT technologies in the
Infrastructure of Public Street Lighting for Integrated Urban Management. This paper is the result
of the master’s dissertation research of the main author.

Keywords: Public Street Lighting, Internet of Things, Smart Cities, Integrated Urban
Management.

1 INTRODUÇÃO
A complexidade dos problemas decorrentes do crescimento urbano acelerado e
desordenado exige novas alternativas para gerir o território urbano. Nesse contexto, os
gestores buscam por soluções para as diversas demandas da sociedade na tecnologia. O
desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como o aumento
exponencial da capacidade de processamento e armazenamento de dados nos
microcomputadores em dimensões cada vez menores (miniaturização dos componentes dos
microchips de circuitos integrados) e a evolução da internet – aumento da infraestrutura de
telecomunicações, difusão da telefonia celular e consequente aumento da velocidade e
disponibilidade, e diminuição do seu custo – conformaram o arcabouço tecnológico para o
desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT – sigla em inglês).
Nesse contexto, este artigo busca descrever o ambiente da IoT e suas aplicação nas cidades,
especificamente na Infraestrutura de Iluminação Pública e discute seus principais benefícios
e oportunidades, riscos e ameaças.

2 DEFINIÇÕES DE IoT E SUA APLICAÇÕES NAS CIDADES


Nesse ambiente hiperconectado, diversos objetos – desde uma cafeteira até maquinário
industrial pesado – podem adquirir funcionalidades, através de dispositivos (sensores,
atuadores e gateways) acoplados ou embutidos que permitam sua conexão à uma rede de
comunicação (internet), que lhes dá a capacidade de se comunicar uns com os outros
(máquinas), com pessoas e com sistemas adicionais e com os quais é possível coletar,
transmitir e processar informações do ambiente físico que se convertem em dados em um
ambiente virtual. Depois de analisados (em tempo real) numa plataforma de serviços e
aplicações (nuvem), esses dados fornecem instruções para que esses objetos possam atuar
sobre si e no ambiente físico de forma autônoma baseadas em parâmetros preestabelecidos
(programados), ativando funções remotamente com o objetivo de oferecer soluções e
serviços úteis que facilitem os processos nos diversos setores da sociedade (ITU, 2012), (IEEE,
2015), (BNDES, 2017), (MAGRANI, 2018), (ISO, 2018).
A Figura 1 ilustra a configuração Básica de um Sistema IoT.

Figura 1 – Configuração Básica de um Sistema IoT

Fonte: CURTIN UNIVERSITY (2018) - Adaptação própria


Apesar das diversas definições atribuídas à IoT ao longo dos últimos anos, por conta da sua
complexidade, convencionou-se a definição mais ampla e consistente contida na recente
Norma Internacional ISO/IEC 20924:2018. Segundo essa Norma, a IoT pode ser definida então
como uma “infraestrutura interconectada de entidades, pessoas, sistemas e recursos de
informação em conjunto com serviços que processam e reagem a informações do mundo
físico e do mundo virtual” (ISO, 2018).
Vermesan e Friess (2013) afirmam que as diversas aplicações da IoT podem estar presentes
em qualquer área da vida cotidiana dos indivíduos, das empresas e da sociedade como um
todos. O potencial de aplicação da IoT nas diversas esferas da sociedade cresceu
dramaticamente nos últimos anos, graças à evolução tecnológica e do mercado do setor e
diminuição dos custos de implantação dessas tecnologias. A figura 2 ilustra as necessidades
da sociedade versus segmentos de mercado onde a IoT pode ser aplicada.

Figura 2 – Matriz de aplicações: necessidades da sociedade versus segmentos de mercado

Fonte: Os autores com base em Vermesan e Friess (2013)

3 CIDADES INTELIGENTES ATRAVÉS DA INFRAESTRUTURA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


Um dos maiores desafios das cidades ao redor do mundo reside na dificuldade aplicação dos
recursos de forma a garantir seu desenvolvimento de forma sustentável e responsável. As
Cidades Inteligentes buscam a interrelação entre os serviços urbanos para que sejam
prestados de forma mais eficiente.

De acordo com a recém publicada norma ISO 37122:2019 – Desenvolvimento Sustentável em


Comunidades: Indicadores de Cidades Inteligentes, as cidades são inteligentes quando
promovem de sustentabilidade com maior rapidez, respondem a desafios urbanos de caráter
social, natural, econômico e políticos, aplicam métodos colaborativos, e utilizam dados e
tecnologias modernas para oferecer melhores serviços e qualidade vida para aqueles na
cidade residem, trabalham ou visitam, na atualidade e no futuro, sem injustiça social e
degradação do ambiente natural (ISO, 2019).

Essa Norma faz parte do conjunto de Normas para Desenvolvimento Sustentável em


Comunidades da ISO que contém, além dos Indicadores de Cidades Inteligentes, os
Indicadores para Serviços Urbanos & Qualidade de Vida (ISO 37120:2018), e Indicadores para
Cidades Resilientes (ISO/DIS 37123 – ainda em fase de consulta pública). A Figura 3 ilustra a
hierarquia das normas.

Figura 3 – 1 Conjunto completo de indicadores para Cidades Inteligentes

Fonte: ISO (2019) - Adaptação própria

A Norma 37122:2019 foi criada para nortear e fornecer uma abordagem uniforme para definir
com precisão o que é uma cidade inteligente, suas características, definindo os indicadores
e metodologia para identificá-las com o objetivo de “ajudar as cidades a orientar e avaliar a
gestão do desempenho dos serviços urbanos, bem como a qualidade de vida” (ISO, 2019, p.
2).

2.1 Iluminação Pública Inteligente

A Iluminação Pública tem sido mundialmente o ponto de partida para implantação de


projetos de Cidades Inteligentes. As soluções para gerenciamento remoto dos Parques de
Iluminação Pública nas cidades são uma tendência forte no setor intensificada com a
evolução das tecnologias IoT. Também chamada no setor de telegestão, pode proporcionar
redução nos custos da operação através da identificação automática de problemas, do
controle das funcionalidades ópticas como a dimerização dinâmica e mudança na
temperatura de cor das luminárias e da medição do consumo energético em tempo real
(ANTUNES, 2017), (BNDES, 2017). A telegestão é um dos indicadores de Cidades Inteligentes
na Norma ISO 37122:2019. A aplicada a essa infraestrutura, a IoT pode ser utilizada tanto para
controlar as funcionalidades da luminária e monitoramento da operação do sistema, quanto
para agregar equipamentos que monitoram os serviços urbanos.
2.2 Infraestrutura de Gestão Urbana Integrada

De acordo com Antunes (2017), a Iluminação Pública é uma infraestrutura de serviço público
que está presente em todo o território urbano e possui fonte de energia constante e
posicionamento privilegiado dos postes (no que tange à altura de montagem dos
equipamentos). Com a tendência recente de gerir os parques de Iluminação Pública com
equipamento de telegestão, essa infraestrutura poderá dispor de uma infraestrutura
secundária de transmissão de dados seja via cabeamento seja por transmissão de dados via
wireless (sem fio). Com isso, torna-se atrativa para implantação de dispositivos IoT para
monitorar a dinâmica da cidade.

Esses dispositivos IoT podem ser desde câmeras para monitoramento do tráfego e segurança
nas ruas, sensores que detectam poluição ambiental, até sensores que podem detectar
eventos específicos, como deslizamentos, acidentes e até disparos de armas de fogo. Os
dispositivos coletam dados em tempo real que são transmitidos para os para uma plataforma
central (nuvem, data center) onde são processados e analisados. Esses sistemas também
permitem maior interatividade com os habitantes e habilitam maior participação da
população através do sensoriamento participativo (VERMESAN e FRIESS, 2013) por meio de
seus aparelhos celulares e aparelhos GPS em seus veículos. Esse conjunto de dispositivos e seu
processamento e análise nos Centros de Controle e Monitoramento completam essa
infraestrutura de Gestão Urbana Integrada. A Figura 4 ilustra um Sistema de Gestão Urbana
Integrada incorporado à Infraestrutura de Iluminação Pública.

Figura 4 – Sistema de Gestão Urbana Integrada incorporado à Infraestrutura de Iluminação Pública

Fonte: GREEN IDEAS TECHNOLOGY CO., LTD., (2015) - Adaptação própria

A partir da análise dos dados coletados pelos dispositivos acoplado aos postes é possível
captar indicadores urbanos dentro de suas variáveis temporais e espaciais, já que a cidade
é um organismo dinâmico. Com esses dados, é possível a tomada de decisões mais efetivas
por parte do poder público. Para isso, é necessário que esses dados sejam interoperáveis. A
tendência das cidades em se afastar de soluções pontuais e dedicarem-se à busca de
soluções para gestão integrada ocasiona a aquisição de plataformas de monitoramento,
gestão e planejamento das cidades de forma centralizada. A interoperabilidade dessa
informações permitem que sejam utilizadas para gestão de outros serviços e utilidades
públicas municipais que envolvam equipamentos situados nas vias públicas e que possam ser
melhoradas ou utilizadas a partir da gestão remota em tempo real (ANTUNES, 2017). A Figura
5 ilustra a interoperabilidade nas aplicações da IoT nos diversos elementos urbanos.

Figura 5 – Interoperabilidade nas Cidades Inteligentes

Fonte: BNDES (2018)


Essa infraestrutura de Gestão Urbana Integrada permite através da interoperabilidade que a
população seja informada caso haja complicações nos diversos sistemas urbanos, risco ou
perigo iminente, aumentando a resiliência da cidade e responsividade do poder público.
Com a correta análise, ajudam na gestão inteligente de múltiplas e distintas utilidades
públicas municipais e pode-se gerar economia na aplicação dos recursos públicos e melhor
coordenação do seu território (VERMESAN e FRIESS, 2013).

Se por um lado, o uso da IoT para Gestão Urbana Integrada traz diversos benefícios e
oportunidades, essa tecnologia pode dar espaço para ações que podem acarretar em riscos
e ameaças para a sociedade e para o poder público: seja na mudança na demanda e perfil
e qualificação de mão de obra, seja questões relacionada ao orçamento público, entre
outros, mas sobretudo na possibilidade da ocorrência de Cyberattacks – que podem causar
a interrupção dos serviços, entre outros riscos. Os ataques cibernéticos podem ter como alvo
desde a aquisição de dados pessoais e institucionais que demandam confidencialidade.

3 RESULTADOS
A pesquisa resultou no desenvolvimento de uma matriz de implicações contendo os principais
impactos da incorporação da IoT na Infraestrutura de Iluminação Pública para Gestão
Urbana Integrada. O Quadro 1 reúne essas implicações.

Quadro 1 – Matriz de Implicações da Incorporação de Tecnologias IoT na Infraestrutura de Iluminação


Pública

BENEFÍCIOS / OPORTUNIDADES AMEAÇAS / RISCOS


▲ Análise em tempo real ▲ Requisitos de Confiabilidade
▲ Processamento automático ▲ Complexidade
▼ Perda de dados (computação na ▲ Riscos de ataques cibernéticos e à
nuvem) Privacidade
▲ Coleta de dados da dinâmica ▼ Capacidade técnica
urbana ▲ Custo de implantação
▲ Indicadores temporais e espaciais ▼ Financiamento
▲ Indicadores climáticos e de ▲ Escala
vulnerabilidade ▲ Risco do investimento
IoT para Gestão ▲ Identificação de riscos ▼ Privacidade e Segurança
Urbana Integrada ▲ Responsividade e Resiliência ▲ Custo
Urbana ▲ Risco de falhas
▲ Monitoramento integrado ▲ Risco da apropriação ou
▲ Planejamento e gestão eficaz alienação dos dados
▲ Mesma infraestrutura para ▲ Autorizações legais para coleta de
diferentes serviços urbanos dados na cidade
▼ Custos Operacionais ▲ Risco de sobrecarga do sistema de
▼ Gasto público telecomunicações
▲ Conectividade ▲ Risco de afetar os serviços de
▲ Participação e Interação Cidadã emergência
Fonte: Autora principal

4 CONCLUSÕES

Este artigo conclui que a implantação da IoT no meio urbano oferece desafios e
potencialidades para a governança urbana, já que interfere em aspectos técnicos, sociais,
econômicos e regulatórios. É fundamental considerar todos esses aspectos para que essa
tecnologia seja incorporada da melhor forma possível, visando colaborar para uma gestão
urbana mais eficaz. A aplicação da IoT na infraestrutura de Iluminação Pública é uma das
mais viáveis formas de realizar projetos de Cidades Inteligentes, pois já estão instaladas por
todo território das cidades. As Normas ISO utilizadas para análise dos aspectos mais relevantes
da IoT e das Cidades Inteligentes devem ser prioritários para qualquer desenvolvimento de
políticas urbanas alinhadas ao tema. Deve-se priorizar a segurança e privacidade cidadã na
escolha das tecnologias aplicáveis ao meio urbano.

AGRADECIMENTOS

Os autores gostariam de agradecer à ABNT na pessoa do Gerente de Projetos de


Normalização, Sr. Cláudio Guerreiro por gentilmente ceder o projeto da norma ISO 37122:2018
e pela SPIN - Soluções Públicas Inteligentes pela doação do livro Parcerias Público-Privadas
para Smart Cities.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, V. A. Parcerias Público-Privadas para Smart Cities. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro :
Lumen Juris, 2017. 260 p.

BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTÁVEL. Estudo


"Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil" - Produto 7A: Aprofundamento de
Verticais – Cidades. Rio de Janeiro: BNDES, 2017. 68 p. Disponível em:
<https://www.bndes.gov.br/wps/wcm/connect/site/776017fa-7c4a-43db-908f-
c054639f1b88/relatorio-aprofundamento+das+verticais-cidades-produto-
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CURTIN UNIVERSITY. Portal edX Courses. Estrutura básica da IoT, 2018. Disponível em:
<https://prod-edxapp.edx-
cdn.org/assets/courseware/v1/2ea51c340747063af1214f570b0b250f/asset-
v1:CurtinX+IOT2x+3T2018+type@asset+block/1_1.png>. Acesso em: 28 abril 2018.

GREEN IDEAS TECHNOLOGY CO., LTD. Green Ideas Technology Introduces Blind-spot-free
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<https://www.cens.com/cens/html/en/news/news_inner_48111.html>. Acesso em: 11
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IEEE INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS. Towards a Definition of the


Internet of Things (IoT). Piscataway: IEEE, 2015. 86 p. Disponível em:
<https://iot.ieee.org/images/files/pdf/IEEE_IoT_Towards_Definition_Internet_of_Things_Revision
1_27MAY15.pdf>. Acesso em: 11 janeiro 2019.

ISO INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 37122:2019(en): Sustainable


development in communities - Indicators for Smart Cities. Genebra, 2019.

______. ISO/IEC 20924: 2018(en): Information technology — Internet of Things (IoT) —


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MAGRANI, E. A Internet das Coisas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018. 192 p.

VERMESAN, O.; FRIESS, P. Internet of Things: Converging Technologies for Smart Environments
and Integrated Ecosystems, Aalborg: River Publishers, 2013. 363 p.

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