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FLORIANÓPOLIS, 2019.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA ELÉTRICA
FLORIANÓPOLIS, 2019.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO …………………..………….……...…….
……....……….…..…..03
1.2 Hipóteses...……………………..…………………...….
..….……………………03
1.3 Justificativa……………….……………………….…....…..……………………04
1.6 Metodologia…..……….………………………….…….
….…..…………………04
2 DESENVOLVIMENTO….………………………….…...…..……………………06
2.1.1 Histórico…………..…….…………………………..…......………………………06
2.2 Aplicações………….……………………………….…..….….…………………09
..…….…………………09
2.2.1 Condições para a implementação da IoT………………….….
..…….…………………13
2.2.2 Objetos eletrônicos…………………..……………...….
…..….…………………16
2.2.4 Objetos não elétricos……………………………..….….
2.3.2 Iluminação…………………..……………………...….....…….…………………21
...…….…………………22
2.3.3 Climatização...…………………………………………..
..…….…………………23
2.3.4 Monitoramento…………………………………….…….
...………………………27
2.3.6 Eficiência energética……………………………………
3 CONCLUSÃO….…………….….………..…..…….….
..……..…………………29
REFERÊNCIAS……...….………………..….…….……
..……..…………………30
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1 INTRODUÇÃO
1.2 Hipóteses
1.2 Justificativa
a) Contextualizar a IoT;
b) Apresentar as aplicações gerais da IoT;
c) Relatar as aplicações d em edificações;
1.6 Metodologia
2 DESENVOLVIMENTO
2.1.1 Histórico
interfaces de rede. Porém, John Romkey queria provar que com essa ferramenta o
controle físico era possível, expandindo para um quadro maior que levaria a
controles ambientais. Assim, uma torradeira (ilustrada na figura 1 para fins didáticos)
foi escolhida para o controle físico por ser um aparelho simples e ridículo para ser
controlado pela internet, do qual todos poderiam entender. Portanto, foi nesse
momento que o primeiro dispositivo IoT surgiu apesar de esse nome ainda não ter
sido criado (ROMKEY, 2016).
O termo Iot (Internet of Things) foi usado pela primeira vez em uma
apresentação feita por Kevin Ashton para a Procter & Gamble (P & G) em 1999.
Tudo começou quando Kevin cismou com um tom de batom da sua linha de
cosméticos que apesar de ter nos estoques da P & G, nunca conseguia manter nas
prateleiras da loja local. Mais ou menos na mesma época, varejistas do Reino Unido
estavam investindo em cartões de fidelidade com um sistema de RFID - chips
ativados via rádio em que pequenos pedaços de dados eram transmitidos sem
nenhum fio ou leitor. Kevin teve a idéia de aderiram essa inovação aos produtos
(incorporando microchips nos batons), seguindo a lógica de que se os chips
possibilitam a transmissão de dados de um cartão, aqueles mesmos poderiam dar a
informação à loja do que estava nas prateleiras.
Assim, fez uma apresentação sobre sua idéia, o que levou a reuniões
entre a P & G, Ashton e MIT (Massachusetts Institute of Technology). Com estes, foi
criado o Centro de Auto-ID para estudar e desenvolver o RFID para a criação de
uma ”embalagem inteligente”. Posteriormente, Ashton deu centenas de
apresentações para líderes corporativos sobre o potencial da RFID e como cada
chip era capaz de “falar” com uma rede sem fio e revelar um pouco de dados sobre
si mesmo. E o termo “Internet of Things” usado na sua apresentação com e P & G foi
adotado como conceito. (NEWSWEEK, 2015).
“Vincular a nova idéia de RFID na cadeia de suprimentos da P & G para o
até então tópico quente da Internet era mais do que apenas uma boa maneira de
obter atenção do executivo”. (ASHTON, 2009, tradução nossa).
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2.1.2 Definição
A IoT pode ser definida como a comunicação máquina a máquina (M2M) via
Internet, que permite que diferentes objetos, de carros a máquinas
industriais ou bens de consumo como calçados e roupas, compartilhem
dados e informações para concluir determinadas tarefas. A base para o
funcionamento da IoT são sensores e dispositivos, que tornam a
comunicação entre as “coisas” possível. Além disso, é preciso um sistema
de computação para analisar os dados recebidos e gerenciar as ações de
cada objeto conectado a essa rede. (SAP BRASIL, 2016, p.1)
2.2 Aplicações
sensores no objeto para atingir tal objetivo, por exemplo. Esses sensores levam a
informação para um armazenamento de dados, como por exemplo, a nuvem.
(SANTOS, Bruno P et al, 2016).
Para que a comunicação seja efetivada deve existir uma rede que alcance
todo o espaço do edifício ou casa de forma uniforme e de boa qualidade. Isso
porque apenas dessa forma que a IoT poderia atender com excelência toda sua
capacidade de funcionamento e se tornaria uma alternativa interessante e pronta
para atender às expectativas atuais acerca do seu uso.
A nuvem permite e potencializa o uso da IoT, dado que: é um meio de
armazenamento físico dos dados coletados na rede; nela há um sistema de
segurança e privacidade para que os dados estejam seguros; e ela possibilita a
mobilidade, isso significa que o usuário pode acessar os dados armazenados em
qualquer dispositivo, momento e lugar.
Existem possíveis condições de acesso à rede que podem ser usados
para o trabalho da IoT, para um melhor entendimento será analisado os aspectos de
uma rede referentes à figura 2.
● Protocolo: é uma padronização da linguagem e regras que possibilita a
comunicação entre dispositivos variados. Em uma rede existem
diversos protocolos para que determinadas funções aconteçam. Eles
são os responsáveis por dividir os dados transmitidos pela rede em
pacotes cheios de informações.
● Alcance: distância que o protocolo admite transferência de dados sem
perda de pacotes;
● Frequência: velocidade em que o protocolo opera;
● Taxa: quantidade máxima de dados transferidos por segundos.
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aplicativo, o usuário consiga controlar todo o preparo do café pelo dispositivo móvel
do usuário.
Essa cafeteira trabalha com sensores NFC. Eles vêm como etiquetas que
devem ser coladas nas xícaras para identificar qual tipo de café se pretende fazer.
Quando a xícara é colocada no bocal e o reconhecimento da receita desejada é
feito, e, após isso, o aplicativo da Arist permite a configuração do preparo pelo
próprio smartphone do usuário e à distância. (REDAÇÃO HYPENESS, 2014).
Figura 6 - Nabaztag
2.3.2 Iluminação
2.3.3 Climatização
2.3.4 Monitoramento
Usando a mesma explicação, é possível afirmar que o uso desse sistema ajudaria a
melhorar a segurança do edifício no que se refere à proteção física pois os eventos
incomuns, como a possibilidade de um assalto ou um incêndio, seriam facilmente
detectados e controladas.
Um exemplo de possível aplicação da IoT é ao trancamento de portas e
janelas programados e a abertura mediante reconhecimento ou código, como as
fechaduras eletrônicas oferecem a possibilidade de programar horários para se
manterem fechadas ou por presença do dispositivo. Também pode ser programada
para enviar uma foto do visitante ao smartphone do proprietário para que ele possa
remotamente destrancar a porta caso seja seu desejo.
Um sistema de prevenção e controle de incêndio é uma alternativa
possibilitada com a IoT. A comunicação entre um detector de fumaça, um detector
de temperatura, um sinalizador audiovisual, uma central de alarme de incêndio e
extintores automatizados garantem a segurança dos moradores contra possíveis
eventos. Um sistema que se inclui nesses parâmetros está presente na figura 12,
nele porém, há apenas uma ligação entre o termostato e o detector de fumaça,
servindo apenas como um exemplo simples de comunicação dos objetos.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ASHTON, Kevin. That 'Internet of Things' Thing: In the real world, things matter
more than ideas. 2009. Disponível em:
https://www.rfidjournal.com/articles/view?4986 Acesso em: 12 jun. 2019.
MANEY, Kevin. Meet Kevin Ashton, Father of the Internet of Things. 2015.
Disponível em: https://www.newsweek.com/2015/03/06/meet-kevin-ashton-father-
internet-things-308763.html Acesso em: 12 jun. 2019.
OLIVEIRA, Vinícius G. et al. Internet das Coisas. Portal O Setor Elétrico, São
Paulo, cap. 1, v. 1, n. 135, p.1-4, jan. 2017. Disponível em:
https://www.osetoreletrico.com.br/wp-content/uploads/documentos/fasciculos/Ed-
132-Fascículo-Capitulo-I-Internet-das-coisas.pdf. Acesso em: 10 jun. 2019.
ROMKEY, John. Toast of the IoT: The 1990 Interop Internet Toaster. IEEE
Consumer Electronics Magazine, Online, v. 6, n. 1, p.116-119, 16 dez. 2016.
Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/7786805/authors#authors
Acesso em: 12 jun. 2019.
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SANTOS, Bruno P et al. Da Teoria à Prática. In: SANTOS, Bruno P. et al. Internet
das Coisas. Belo Horizonte: Departamento de Ciência da Computação Universidade
Federal de Minas Gerais, 2016. Cap. 1. p. 1-50. Disponível em:
https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf Acesso
em: 25 maio 2019.
WAKA, Grave Mungunda. Controle remoto das tomadas baseado nos conceitos
de Internet das Coisas. Porto Alegre: Universidade Federal de Rio Grande do Sul,
2015. Disponivel em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/126073/000972344.pdf?seque
Acesso em: 13 jun. 2019.
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