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Universidade Paulista
Jundiaí - SP RESUMO
ABSTRACT
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com Gong (2020), atualmente as comunicações sem fio com conectividade
a rede de internet de alta velocidade e taxas de dados extremamente altas estão em
alta, e são um fator importante quando se trata de digitalização da sociedade como
um todo. Sabe-se que a comunicação sem fio de dispositivos que também se conec-
tam à internet é a principal tendência da construção do mundo inteligente. A comuni-
cação massiva com as máquinas, significa objetos mais conectados, são exemplos,
um edifício inteligente ou a infraestrutura de uma cidade, cujos custos devem ser os
mais baixos possíveis para tornar a comunicação viável e segura.
De maneira geral, a internet das coisas é entendida como uma interconexão de obje-
tos físicos pela internet por sensores que criarão um tipo de ecossistema computaci-
onal que será utilizado para facilitar o uso destes pelo usuário. (FACCIONI FILHO,
2016).
Sistemas mais simples irão aproveitar a existência de sensores para emitir um simples
alerta, como sensores de presença que emitem um barulho a partir do momento que
uma pessoa entra em uma conveniência. Sistemas mais complexos utilizarão a cap-
tura destes sinais para serem armazenados em uma base de dados (big data) para
posterior análise de resultados, como um medidor cardíaco que captura todos os ba-
timentos do coração do paciente e, com regras pré montadas, dão um relatório de
inconsistências e até mesmo vereditos sobre os dados. MAGRANI (2021).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Metodologia
Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica para obtenção de uma visão geral
mais consistentes e aprofundada de temas como sistemas embarcados, tecnologias
de comunicação em sem fio, computação em nuvem, Internet das Coisas, além de
elementos de eletrônica e programação de dispositivos como o Arduíno.
As dimensões físicas são importantes pois cada vez mais os sistemas estão tendo
uma miniaturização e a escolha de componentes menores se faz importante para um
encaixe mais agradável. O consumo de energia se faz extremamente importante pois
Por fim são selecionados os componentes que tem maior resistência e durabilidade,
pois serão os fatores conclusivos em um sistema embarcado. Quanto maior sua re-
sistência em condições adversas, melhor sua “aparência” entre tantos, além disso,
são de extremo significado para sistemas críticos, que são sistemas onde uma tarefa
deve ser executada independentemente das suas adversidades, em tempo ótimo e
sem comprometimento dos dados obtidos/enviados.
Surgido nos anos 1990, tecnologia mais popular dentre todas, por estar presente em
diversos lugares do globo terrestre, fazendo parte do cotidiano da humanidade. O Wi-
Fi tem velocidade mais rápida, melhor segurança e maior alcance em comparação
com as tecnologias sem fio padrão. (EMBARCADOS, 2021). No início dos anos 1990
nos seus estágios iniciais de implementação o Wi-Fi, já começava a mostrar o seu
potencial, sendo utilizado na época por:
A maior parte dos dispositivos hoje tem interfaces de wi-fi integradas, como aparelhos
celulares, computadores, vídeo games etc. Conectando-se a recursos como a
internet, utilizando um ponto que permite acesso a rede sem fio. O Wi-Fi foi
desenvolvido como uma alternativa ao padrão cabeado Ethernet, com pouca
preocupação com dispositivos que possuem consumo energético limitado, como é o
caso das aplicações para IoT. (EMBARCADOS, 2021). Desde o seu lançamento em
1997, já foram propostas novas versões do padrão IEEE 802.11 e, atualmente, a
versão IEEE 802.11ac prevê taxas de comunicação de 600 Mbps ou 1300 Mbps.
(SANTOS, ET AL, 2016).
O Bluetooth ao final dos anos 1990 pós criação de algumas tecnologias sem fio, ainda
não era comum comunicação via rádio a curto alcance que possibilitasse
comunicação entre vários dispositivos. O grupo chamado Bluetooth SIG (Special
Interest Group) se reuniu para lançar essa tecnologia que substituísse a comunicação
serial RS-232. Ele é o um dos principais no segmento de WPAN O Bluetooth se divide
em dois grupos: Bluetooth clássico que por sua vez se divide em Basic Rate/Enhanced
Data Rate (BR/EDR), que são as versões 2.0 ou anteriores e o Bluetooth High Speed
(HS), versão 3.0; e o Bluetooth Low Energy (BLE), O BLE atualmente possui 4 versões
4.0, 4.1, 4.2 e 5.0 que foram lançadas em 2010, 2013, 2014 e 2016. (SANTOS, ET
AL, 2016).
A taxa de dados Endpoint Detection and response (EDR) de 2-3 bits torna o mesmo
muito eficiente para casos de uso de áudio (Fones de ouvido, amplificadores etc.)
tornando-o ideal para aplicações de IoT. Os beacons Bluetooth são utilizados para
aplicações baseadas em localização interna, detecção de atividade e detecção de
proximidade. O uso de BLE está se tornando muito popular à medida que diferentes
indústrias estão adotando para aplicação, como solução de rastreamento de ativos,
unidades de manufatura, sistema de posicionamento de triangulação tridimensional
usando beacons baseados em BLE. (EMBARCADOS, 2021).
ZigBee é um padrão de rede sem fio para um conjunto de alto nível de protocolos de
comunicação. O padrão ZigBee foi criado na especificação do protocolo IEEE
802.15.4 para a camada de enlace. As suas principais características são a baixa
vazão, reduzido consumo de energia e baixo custo. O padrão ZigBee pode ser usado
com o protocolo IP (incluindo o IPv6) e utilizando a topologia em malha (Mesh2). O
ZigBee já é adotado em aplicações residenciais e comerciais e sua utilização em IoT
Padronizado em 2015 LoRaWan (Long Range Wide Area Network) foi projetada para
oferecer conectividade de longo alcance e baixo consumo de energia para dispositivos
IoT. A Tecnologia LoRa trata-se de uma camada de “Media Acess Control “(MAC)
(Controle de acesso ao meio) No geral, enquanto o LoRaWan é um protocolo
estrutural que permite comunicação de um sistema de rede, o LoRa serve para
passagem de troca de dados de longo alcance. (SIKIMIĆ et al., 2020).
Dentro dos serviços da nuvem existem serviços fornecidos por terceiros para que as
empresas possam focar apenas naqueles serviços como desenvolver um código ou
hospedar um servidor. “Cada tipo cloud computing adotada ajuda você a reduzir ainda
mais a infraestrutura on-premise que precisa gerenciar.” Red Hat (2022).
Cada uma dessas opções oferece vantagens específicas e pode ser utilizada
individualmente ou em conjunto para criar um ambiente de cloud computing que
atenda às necessidades da sua empresa como pode ser visto na Figura 1 a seguir
mostrando as aplicações de cada serviço:
É perceptível que a tecnologia avança rapidamente e que está cada vez mais presente
na vida do ser humano. A interação com esta, também tende a ficar cada vez mais
complicada e, para facilitar essa interação, foi criada a internet das coisas (Internet of
things – IoT).
Machine learning realiza o uso dos dados coletados para que as máquinas conectadas
possam aprender com eles. Crowdsourcing cria um ambiente no qual tudo e todos
possam se unir, para cooperação, contribuição e participação geral. Por fim,
blockchain são: “blocos de informação conectados como uma corrente no ambiente
digital da internet”, que permitem que transações sejam registradas, armazenadas,
recuperadas e vinculadas, permitindo a eliminação de certas informações menos
significantes (ALBERTIN e ALBERTIN, 2017).
Faccioni Filho (2016), exemplifica o escopo da IoT da seguinte forma visível na Figura
2:
Ao início do projeto, o grupo pensou em formas que deveriam ser feitas para a
confecção de um alimentador para animais domésticos. A ideia geral é de utilizar um
motor de corrente contínua, conectado a uma estrutura de armazenamento que
mantém guardado a ração dos animais domésticos em questão. Ao acionar a
funcionalidade de um botão na aplicação principal, é enviado um sinal ao
microcontrolador que deve estar conectado na mesma rede, realizando a
comunicação com o driver de motor e ao fim liberará uma carga de energia ao motor
por um curto tempo, assim ativando o sistema, que libera a comida e após poucos
segundos o motor volta a posição inicial. A Figura 3 conseguinte representa a estrutura
pensada pelos autores:
Alto processamento
Dispositivos compactos
Baixo custo
O motor de corrente contínua da A&S Electric Motors Co., Ltd. Foi utilizado para a
movimentação do dispensador. Este, opera em uma tensão de 6V a 12V e uma
corrente elétrica média de 550mA, com um tamanho de 57mm x 37,2mm e sua haste
tem um tamanho de 3,17mm x 9,6mm pesando 151g.
O protoboard Arduino foi utilizado como jumper para facilitar a ligação eletrônica.
Possui um total de 400 furos, trabalha com uma tensão máxima de 500v AC por
minuto, em uma temperatura entre -20 ºC a +80 ºC e um tamanho de 10mm x 55mm
x 83mm e um peso de 50g.
A série de pilhas que serão utilizadas para alimentação lógica possuem uma tensão
de 1,5V cada, da marca Panasonic e serão utilizadas 3 ao total (4,5V). A bateria
escolhida é da marca Elgin e possui um total de 9V de tensão, suficientes para a
alimentação da bateria. A Figura 5 abaixo apresenta as conexões de todos os
componentes eletrônicos.
A estrutura foi montada utilizando materiais recicláveis como o papelão, palitos e latas,
com 21cm x 14cm x 26cm com uma caixa de papelão. As junções foram feitas com o
auxílio de cola e reforçada com palitos de sorvete. Ao meio da estrutura se encontra
a lata que contém a ração, acima tem uma estrutura para apoio ao motor e ao fundo,
uma superfície que protege os componentes eletrônicos.
Para que o circuito funcione, foi criado neste arquivo Arduino a função necessária para
que o ESP32 reconheça o chamado feito pela aplicação e mande um sinal ao driver
A criação do código para todo o projeto foi feita em blocos utilizando a IDE Arduino
com sua linguagem própria de programação e HTML. Os blocos foram divididos de
formas onde:
O bloco 6 mantém parte do loop que processa a requisição HTTP recebida, controla
o motor com base na requisição, gera uma página HTML com botões de controle do
motor e envia a página para o cliente.
Por fim, o bloco 7 tem funções que definem a lógica para controlar os movimentos
para frente e para trás do motor DC por uma duração específica.
Cada bloco de código tem um propósito específico, seja inicializar hardware, lidar com
comunicação ou controlar o motor DC. O programa permite ao usuário controlar o
motor por meio de uma interface web com botões para ações de avanço, retrocesso
e parada.
Na Figura 8 a seguir, pode ser visualizada a IDE com parte do código escrito pelo
grupo e na Figura 9 logo em seguida é visto a página web criada em HTML para
interação usuário – máquina.
Precisa comentar que tipo de teste (hardware, software) foi feito e os resultados.
Funcionou? sim, não, em que condições.
Após chegar a um circuito agradável, foi iniciado o teste de software pois até então o
esquema estava funcionando com carga direta. Com o motor conectado ao circuito,
os ajustes necessários para seu funcionamento apresentavam respostas instantâneas
que foram de grande auxílio para o comportamento esperado de cada componente
individualmente.
A funcionalidade da lata é possível ser observada nas figuras 10 e 11, onde a Figura
10 apresenta a lata em posição inicial, ou seja, reta na horizontal, para deixar
armazenado a ração sem cair. Na Figura 11 pode-se observar a lata na posição final,
onde despeja a ração no recipiente.
Por fim, a Figura 12 mostra a parte frontal do projeto, onde se vê o recipiente que vai
guiar a comida ao recipiente de alimentação (estrutura de alumínio na base), a lata
presa ao palito que serve como guia e as cordas que estão presas ao motor, os fins
de curso que limitam o movimento e o fundo falso dos componentes eletrônicos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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