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IOT Aplicada à Automação: um protótipo de alimentador

automatizado

Universidade Paulista
Jundiaí - SP RESUMO

O presente documento apresenta um projeto referente à cri-


Autor(es): ação de um mecanismo automatizado cuja utilização se
Lucas Henrique Santos torna possível através de uma aplicação que se comunica
Nascimento
lucas.nascimento56@aluno.unip.br via web com intuito de alimentar pets e aliviar rotinas cheias,
Pietro Macho Pacanaro de Oliveira de forma simples e viável. As pesquisas bibliográficas feitas
pietro.oliveira2@aluno.unip.br
Vinícius Henrique dos Santos auxiliaram para a clareza de informações e maior entendi-
Pereira
mento dos temas como sistemas embarcados, comunicação
vinicius.pereira51@aluno.unip.br
Vinícius Rodrigues de Oliveira sem fio, computação em nuvem e internet das coisas. Ao
vinicius.oliveira67@aluno.unip.br fim, a criação se apresenta de forma satisfatória pela utiliza-
ção de componentes potentes e validar seu objetivo princi-
Orientador(a):
Prof. Peter Jandl Junior pal.
peter.junior@docente.unip.br
Palavras-Chave: IOT. Automatização. ESP32. Internet.

ABSTRACT

The present document introduces a project regarding the


creation of an automated mechanism whose use becomes
possible through an application that communicates via the
web, aiming to feed pets and alleviate busy routines in a
simple and viable manner. Bibliographic research has helped
to clarify information and enhance understanding of topics
such as embedded systems, wireless communication, cloud
computing, and the Internet of Things. In the end, the
creation is presented satisfactorily by utilizing powerful
components and validating its main objective.

Keywords: IOT, Automation,


Arduino, Internet

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1. INTRODUÇÃO

A vida moderna está em constante mudança, impulsionada pelo crescimento da po-


pulação, o aumento do tráfego e a crescente demanda por atividades diárias. À me-
dida em que a rotina se torna cada vez mais corrida, a automação surge como uma
solução para simplificar e otimizar tarefas, tornando a vida mais eficiente e menos
estressante. Este artigo mostra como a automação se tornou uma saída para a com-
plexidade rotineira, que alivia a pressão de uma agenda cheia e permite encontrar um
equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida.

Os sistemas embarcados tiveram seu início no fim da década de 1960, em um sistema


de controle funcional de telefones e exigia uma interação contínua com o ambiente.
Este, solicitava que o projetista tivesse conhecimento em programação, sistemas, e
processos, além de amplo conhecimento na tecnologia da informação. (STUART,
2005)

É denominado um sistema embarcado aquele que é projetado para ser independente


de fontes de energia fixas como tomada. Sua capacidade computacional e sua inde-
pendência operacional são as principais características, assim como seu tamanho e
consumo de energia, que é extremamente baixo. (CHASE, 2007)

Sua estrutura se baseia principalmente em uma unidade de processamento, como um


microprocessador ou um microcontrolador, que combinam um processador, memória,
portas de entrada e saída e conectividade em placa de circuito impresso. O sistema
processa informações vindo de um software interno que coleta e envia dados automa-
ticamente. (STUART, 2005)

Os dispositivos de Internet das coisas (IoT – Internet of Things) utilizam primariamente


a nuvem por ser uma ponte que facilita a comunicação entre os dispositivos para que
tenham um ponto central ou vários pontos onde consigam fazer o processamento sem
um atrapalhar o outro. Além disso, o fato dos dados se armazenarem na nuvem aca-
bam tornando os dispositivos IoT mais seguros, como por exemplo em uma Smart
Home, onde se tem vários dispositivos conectados, se o armazenamento de dados
fosse interno, alguém de fora poderia quebrar a segurança de uma fechadura smart e
abrir a casa, mas como os dados na nuvem são protegidos por criptografia, não teria
como acessá-los tão facilmente. (PEDROSA E NOGUEIRA, 2011).

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Os autores citam diferenças entre o funcionamento das tecnologias de computação


em nuvem. A infraestrutura como serviço (IaaS – Infraestructure as a Service) foi cri-
ada com o intuito de ser uma infraestrutura física para servidores de serviços contra-
tados, Plataforma como serviço (PaaS – Platform as a Service) já tem o intuito de ser
uma plataforma para serviços, onde ela se desenvolve em um ambiente digital onde
os usuários têm liberdade para desenvolver e implementar um programa, e o Software
como Serviço (SaaS – Software as a Service) é o serviço mais conhecido pois junta
vários softwares e os controla com pouca entrada de dados.

De acordo com Gong (2020), atualmente as comunicações sem fio com conectividade
a rede de internet de alta velocidade e taxas de dados extremamente altas estão em
alta, e são um fator importante quando se trata de digitalização da sociedade como
um todo. Sabe-se que a comunicação sem fio de dispositivos que também se conec-
tam à internet é a principal tendência da construção do mundo inteligente. A comuni-
cação massiva com as máquinas, significa objetos mais conectados, são exemplos,
um edifício inteligente ou a infraestrutura de uma cidade, cujos custos devem ser os
mais baixos possíveis para tornar a comunicação viável e segura.

A comunicação inteligente oferece inúmeras possibilidades no futuro sistema de co-


municação que será rápido e seguro, e terá muitos dispositivos conectados. Para im-
plantar o 5G e suas vantagens, elas devem ser profundamente investigadas. Para ter
a infraestrutura 5G generalizada, o desenvolvimento em relação à arquitetura, as tec-
nologias facilitadoras e seus desafios, bem como as medidas de segurança devem
ser conhecidas primeiro. A implantação do 5G IoT gerará uma forma diversificada de
tráfego, confiabilidade, taxas de bits, consumo de energia e segurança e privacidade.
(GONG, 2020).

De acordo com Magrani (2021), com o avanço da tecnologia, os sistemas automati-


zados tenderam, ao longo do tempo, a facilitar a interação com os usuários de formas
simples, mas eficazes. Ao ligar a webcam, por exemplo, é sinalizado com uma luz que
ela está ativa e capturando imagens. Alguns dispositivos fazem o uso da mesma ideia
para indicar presença, peso, temperatura, entre outros.

De maneira geral, a internet das coisas é entendida como uma interconexão de obje-
tos físicos pela internet por sensores que criarão um tipo de ecossistema computaci-
onal que será utilizado para facilitar o uso destes pelo usuário. (FACCIONI FILHO,
2016).

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Sistemas mais simples irão aproveitar a existência de sensores para emitir um simples
alerta, como sensores de presença que emitem um barulho a partir do momento que
uma pessoa entra em uma conveniência. Sistemas mais complexos utilizarão a cap-
tura destes sinais para serem armazenados em uma base de dados (big data) para
posterior análise de resultados, como um medidor cardíaco que captura todos os ba-
timentos do coração do paciente e, com regras pré montadas, dão um relatório de
inconsistências e até mesmo vereditos sobre os dados. MAGRANI (2021).

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Metodologia

Este trabalho foi desenvolvido conforme a metodologia descrita a seguir.

Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica para obtenção de uma visão geral
mais consistentes e aprofundada de temas como sistemas embarcados, tecnologias
de comunicação em sem fio, computação em nuvem, Internet das Coisas, além de
elementos de eletrônica e programação de dispositivos como o Arduíno.

Após as pesquisas bibliográficas foram discutidas algumas opções de dispositivos que


poderiam ser construídos para mostrar a conveniência e viabilidade da adoção de
dispositivos conectados na vida das pessoas, que resultou na escolha do alimentador
automático, visto a grande quantidade de pessoas que possuem animais de
estimação como cães e gatos, que precisam ser alimentados com regularidade,
mesmo quando seus tutores estão ausentes para realização de suas atividades
cotidianas.

Com a escolha do dispositivo a ser construído, foram determinados seus requisitos


mínimos e, a partir deles, elaborado um projeto simples para determinar os materiais
necessários, a organização do software requerido e os testes necessários.

2.2. Fundamentação Teórica

2.2.1. Sistemas embarcados

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Um sistema embarcado é um sistema computacional composto por hardware e sof-


tware projetado principalmente para executar um serviço ou tarefa específico em um
sistema maior. Souza (2022) menciona que são integrados a equipamentos e produ-
tos para monitorar uma função específica e que são simples e baratos para serem
utilizados com uma composição limitada de componentes.

Diferente dos computadores gerais, como computadores e celulares, os sistemas em-


barcados realizam tarefas pré-estabelecidas com requisitos avaliados necessários.
Essa condição favorece a criação de microprocessadores, já que suas funções não
são necessariamente complexas, o que auxilia na utilização de recursos computacio-
nais e na redução do tamanho dos componentes. (UFPR, 2023)

Seu tamanho e capacidade de processamento, juntamente com o consumo de energia


auxiliam na sua distribuição, já que lidam com restrições de espaço e recursos, como
memória. São encontrados em diversas aplicações, tais quais automóveis, aparelha-
gem médica, sistemas de segurança, satélites, entre outros. (SOUZA, 2022)

O autor menciona sobre sua programação:

Os sistemas embarcados são programados com um conjunto de instruções, cha-


mado de código de programação, que especifica como o sistema deve funcionar.
O código de programação é escrito em uma linguagem de programação, como C,
C++ ou Assembly, sendo carregado no microcontrolador do sistema embarcado
para ser executado.

Para programar um sistema embarcado, o primeiro passo é escrever o código de


programação em uma linguagem de programação. Em seguida, o código é compi-
lado, ou convertido em um formato que o microcontrolador pode entender. Depois
disso, o código compilado é carregado no microcontrolador, onde é executado e
controla o sistema. (SOUZA, 2022, p.1)

Chase (2007) menciona a projeção de um sistema embarcado, que é geralmente for-


mada de um microcontrolador e um software dedicado. Para isso, é necessário esco-
lhê-los com base em qual função o sistema irá proporcionar. Em seguida, é citado
fatores que auxiliam nesta projeção:

As dimensões físicas são importantes pois cada vez mais os sistemas estão tendo
uma miniaturização e a escolha de componentes menores se faz importante para um
encaixe mais agradável. O consumo de energia se faz extremamente importante pois

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quanto maior a autonomia com menor consumo energético, maior a competitividade


do produto.

Por fim são selecionados os componentes que tem maior resistência e durabilidade,
pois serão os fatores conclusivos em um sistema embarcado. Quanto maior sua re-
sistência em condições adversas, melhor sua “aparência” entre tantos, além disso,
são de extremo significado para sistemas críticos, que são sistemas onde uma tarefa
deve ser executada independentemente das suas adversidades, em tempo ótimo e
sem comprometimento dos dados obtidos/enviados.

2.2.2. Comunicação sem fio

Surgido nos anos 1990, tecnologia mais popular dentre todas, por estar presente em
diversos lugares do globo terrestre, fazendo parte do cotidiano da humanidade. O Wi-
Fi tem velocidade mais rápida, melhor segurança e maior alcance em comparação
com as tecnologias sem fio padrão. (EMBARCADOS, 2021). No início dos anos 1990
nos seus estágios iniciais de implementação o Wi-Fi, já começava a mostrar o seu
potencial, sendo utilizado na época por:

• Conectividade em grandes corporações, proporcionando conectividade sem fio em


escritórios. Permitindo que os funcionários se movessem livremente pelos espaços de
trabalho sem depender de conexões com fio.

• Universidades e Instituições Educacionais que começaram a implementar redes Wi-


Fi para oferecer acesso à internet em áreas específicas do campus, como bibliotecas
e salas de aula.

• Casas de Conhecimento Avançado, onde existiam entusiastas de tecnologia


começaram a implementar redes Wi-Fi para conectar computadores e dispositivos em
suas próprias casas, proporcionando uma comunicação sem fio em sua residência.

• Aplicações Específicas em Setores Empresariais, como a indústria de saúde e


manufatura, redes Wi-Fi começaram a ser utilizadas para aplicações específicas,
como monitoramento de equipamentos ou transferência de dados em ambientes
controlados.

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A maior parte dos dispositivos hoje tem interfaces de wi-fi integradas, como aparelhos
celulares, computadores, vídeo games etc. Conectando-se a recursos como a
internet, utilizando um ponto que permite acesso a rede sem fio. O Wi-Fi foi
desenvolvido como uma alternativa ao padrão cabeado Ethernet, com pouca
preocupação com dispositivos que possuem consumo energético limitado, como é o
caso das aplicações para IoT. (EMBARCADOS, 2021). Desde o seu lançamento em
1997, já foram propostas novas versões do padrão IEEE 802.11 e, atualmente, a
versão IEEE 802.11ac prevê taxas de comunicação de 600 Mbps ou 1300 Mbps.
(SANTOS, ET AL, 2016).

O Bluetooth ao final dos anos 1990 pós criação de algumas tecnologias sem fio, ainda
não era comum comunicação via rádio a curto alcance que possibilitasse
comunicação entre vários dispositivos. O grupo chamado Bluetooth SIG (Special
Interest Group) se reuniu para lançar essa tecnologia que substituísse a comunicação
serial RS-232. Ele é o um dos principais no segmento de WPAN O Bluetooth se divide
em dois grupos: Bluetooth clássico que por sua vez se divide em Basic Rate/Enhanced
Data Rate (BR/EDR), que são as versões 2.0 ou anteriores e o Bluetooth High Speed
(HS), versão 3.0; e o Bluetooth Low Energy (BLE), O BLE atualmente possui 4 versões
4.0, 4.1, 4.2 e 5.0 que foram lançadas em 2010, 2013, 2014 e 2016. (SANTOS, ET
AL, 2016).

A taxa de dados Endpoint Detection and response (EDR) de 2-3 bits torna o mesmo
muito eficiente para casos de uso de áudio (Fones de ouvido, amplificadores etc.)
tornando-o ideal para aplicações de IoT. Os beacons Bluetooth são utilizados para
aplicações baseadas em localização interna, detecção de atividade e detecção de
proximidade. O uso de BLE está se tornando muito popular à medida que diferentes
indústrias estão adotando para aplicação, como solução de rastreamento de ativos,
unidades de manufatura, sistema de posicionamento de triangulação tridimensional
usando beacons baseados em BLE. (EMBARCADOS, 2021).

ZigBee é um padrão de rede sem fio para um conjunto de alto nível de protocolos de
comunicação. O padrão ZigBee foi criado na especificação do protocolo IEEE
802.15.4 para a camada de enlace. As suas principais características são a baixa
vazão, reduzido consumo de energia e baixo custo. O padrão ZigBee pode ser usado
com o protocolo IP (incluindo o IPv6) e utilizando a topologia em malha (Mesh2). O
ZigBee já é adotado em aplicações residenciais e comerciais e sua utilização em IoT

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depende de um gateway, dispositivo responsável por permitir a comunicação entre


dispositivos que usam ZigBee e os que não usam. O ZigBee opera atualmente opera
na frequência 2.4 GHz (faixa ISM), mas é capaz de operar em outras duas
frequências, 868 MHz e 915 MHz. Essa tecnologia pode alcançar uma taxa máxima
de 250 kbps, mas na prática temos taxas inferiores. O ZigBee permite que os
dispositivos que estão sendo utilizados entrem em modo sleep por longos intervalos
de tempo para economizar energia e, assim, estendendo a vida útil do dispositivo.
(SANTOS, ET AL, 2016).

Fundada em 2010 a Sigfox tem um protocolo de rede de baixo consumo de energia e


alta capacidade de dados diretamente ligada a IoT, esse protocolo foi projetado para
conectar dispositivos de forma segura e com segurança e baixo custo e de maneira
eficiente. SigFox a banda de frequência em que opera é de 915 a 928 MHz e a largura
de banda do canal de 100 MHz. Além disso, a Sigfox sustenta a banda ultra estreita e
opera em espectro não licenciado, em que é gerada uma forma celular de
comunicação de rede para indicar uma solução de menor rendimento em IoT.
(CHETTRI; BERA, 2020).

O raio de cobertura oficialmente relatada, em zonas urbanas, está entre 3 km e 10 km


e em zonas rurais entre 30 km à 50 km. A taxa de comunicação varia entre 10 bps e
1000 bps e o MTU utilizado é de 96 bytes. O SigFox possui baixo consumo de energia
e opera na faixa de 900 MHz.

Padronizado em 2015 LoRaWan (Long Range Wide Area Network) foi projetada para
oferecer conectividade de longo alcance e baixo consumo de energia para dispositivos
IoT. A Tecnologia LoRa trata-se de uma camada de “Media Acess Control “(MAC)
(Controle de acesso ao meio) No geral, enquanto o LoRaWan é um protocolo
estrutural que permite comunicação de um sistema de rede, o LoRa serve para
passagem de troca de dados de longo alcance. (SIKIMIĆ et al., 2020).

Padronizado em 2016. Especificação 3GPP para comunicações de banda estreita


otimizada para dispositivos IoT. Com o objetivo de oferecer conectividade a celulares
e com baixo custo. Devido ao crescimento exponencial de dispositivos sem fio, foi
necessário desenvolver técinicas mais eficientes de gerencias os recursos de tantos
dispositivos da geração 5G. (SIKIMIĆ et al., 2020).

2.2.3. Computação em nuvem

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IoT e Cloud Computing trabalham em conjunto de maneira eficiente em outro aspecto


relevante. Ao utilizar dispositivos inteligentes em várias localidades, torna-se
impraticável depender de uma rede local para armazenamento e processamento, pois
seria necessário um trabalho significativo a cada mudança física. “No entanto, ao
utilizar dispositivos IoT que se conectam à nuvem, basta ter acesso à internet” (FWC,
2019). A nuvem age como uma ponte, facilitando a comunicação entre os dispositivos
e os centros de processamento, permitindo que eles se comuniquem tanto entre si
quanto com as centrais de processamento.

Além disso, o fato dos dados se armazenarem na nuvem acabam tornando os


dispositivos IoT mais seguro pela proteção disponibilizada com a criptografia existente
em cada processo. Jardim Barcelos e Vargas (2019) citam que a integridade
disponibilizada pela criptografia na nuvem é fundamental para que informações sejam
armazenadas e circuladas da mesma maneira quando criadas sem interferências para
danificá-las.

Dentro dos serviços da nuvem existem serviços fornecidos por terceiros para que as
empresas possam focar apenas naqueles serviços como desenvolver um código ou
hospedar um servidor. “Cada tipo cloud computing adotada ajuda você a reduzir ainda
mais a infraestrutura on-premise que precisa gerenciar.” Red Hat (2022).

Esses termos estão relacionados ao cloud computing e, apesar de abordarem práticas


distintas, compartilham um mesmo conceito. A tecnologia em nuvem tem conquistado
cada vez mais espaço no mercado devido aos seus excelentes benefícios e à sua
conveniência de uso. Nesse contexto, surgem diversas soluções que visam
potencializar os resultados das empresas, e essas soluções podem ser agrupadas em
três categorias principais: “IaaS, PaaS e SaaS. IaaS se refere a Infraestrutura como
Serviço, PaaS significa Plataforma como Serviço, e SaaS representa Software como
Serviço” (Multiedro, 2021).

Cada uma dessas opções oferece vantagens específicas e pode ser utilizada
individualmente ou em conjunto para criar um ambiente de cloud computing que
atenda às necessidades da sua empresa como pode ser visto na Figura 1 a seguir
mostrando as aplicações de cada serviço:

Figura 1- Aplicações de serviços em ambiente cloud

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Fonte: Red Hat, 2022

2.2.4. Internet das Coisas (IoT)

É perceptível que a tecnologia avança rapidamente e que está cada vez mais presente
na vida do ser humano. A interação com esta, também tende a ficar cada vez mais
complicada e, para facilitar essa interação, foi criada a internet das coisas (Internet of
things – IoT).

A administração de recursos se torna necessária cada vez mais com o crescimento


populacional. Viver confortavelmente, de forma saudável e gratificante, é uma meta
que todos têm para seu futuro. Com a capacidade da IoT e a forma que pessoas tem
de processar informações, o conhecimento e sabedoria abundante auxiliará a
humanidade para sobrevivência e prosperidade por muito tempo. (EVANS, 2011)

Magrani (2021) afirma que interfaces tecnológicas nunca imaginadas há 10 anos


atrás, surgem atualmente para que uma ação rotineira seja mais fácil e prática. Como
exemplo, o autor menciona sistemas automatizados que preparam o jantar todos os
dias no mesmo horário ou acessórios que monitoram suas atividades físicas, criando
relatórios diários.

Comprovando a sentença das interfaces citadas acima, Mattern e Floerkemeier


(2010), mencionam que o termo “Internet” na Internet das coisas, faz a analogia de

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que aparelhos no futuro se comunicariam entre si, coletando dados, realizando


serviços e eventos por este meio. Atualmente vê-se que tudo se comprova, ao analisar
principalmente a Alexa, uma “inteligência artificial” a qual consegue se comunicar com
eletrodomésticos na casa inteira via internet. Com apenas uma solicitação o usuário
é capaz de programar uma rotina completa, dizendo por exemplo, que todo dia às 6:30
da manhã, seja ativo a cafeteira, que por sua vez, tritura os grãos de café, esquenta
a água e passa o café para que ao acordar, o usuário consiga uma economia de tempo
enorme em relação a pessoas que não possuem essa tecnologia.

No cenário de conectividade de aparelhos entre si por meio da internet, a possibilidade


de novas aplicações no mercado surge, o que desencadeia a necessidade de um
aperfeiçoamento de protocolos de conectividade. Os aparelhos criados, também,
terão que realizar ações contra desafios encontrados, como falha em sensores, má
calibragem dos mesmos e inconsistências nos dados obtidos (SANTOS, ET AL,
2016).

Faccioni Filho (2016), cita a utilização do endereçamento de IP, o IPv4 (Internet


Protocol version 4), onde permite no máximo 4,3 bilhões de endereços que já foram
todos utilizados e se encontra esgotado no momento. Pensando nisso, está sendo
utilizado o IPv6, a versão mais recente para identificação e localização de aparelhos
que se conectam na internet, onde ele utiliza um endereço de 128 bits, que irá permitir
cerca de 3,4 x 1038 endereços de IP.

Avanços tecnológicos para a viabilização da IoT e o uso de seu máximo potencial


tiveram que ser criados. Entre esses avanços, Albertin e Albertin (2017) citam a
computação ubíqua, computação em nuvem, computação cognitiva, bring your own
device (BYOD), big data, machine learning, crowdsourcing e blockchain.

Na computação oblíqua, os autores acima explicam: “a tecnologia tem a capacidade


de obter informação do ambiente no qual ela está inserida e utilizá-la para construir
de forma dinâmica modelos e serviços”. Explicando a computação em nuvem, os
autores mencionam que é extremamente necessário para que demandas externas
sejam processadas em todo lugar.

Computação cognitiva entra no contexto das inteligências artificiais, onde além de


processar dados, irão aprender com eles, assim como o cérebro humano, sem
necessidade de programação. BYOD é um avanço no qual todos equipamentos ao

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redor do mundo poderão se interligar independentemente da localização. Big Data é


a utilização de todos dados gerados para que sejam armazenados, tratados e
disponibilizados (ALBERTIN e ALBERTIN, 2017).

Machine learning realiza o uso dos dados coletados para que as máquinas conectadas
possam aprender com eles. Crowdsourcing cria um ambiente no qual tudo e todos
possam se unir, para cooperação, contribuição e participação geral. Por fim,
blockchain são: “blocos de informação conectados como uma corrente no ambiente
digital da internet”, que permitem que transações sejam registradas, armazenadas,
recuperadas e vinculadas, permitindo a eliminação de certas informações menos
significantes (ALBERTIN e ALBERTIN, 2017).

Faccioni Filho (2016), exemplifica o escopo da IoT da seguinte forma visível na Figura
2:

Figura 2– Escopo da IoT

Fonte: FACCIONI FILHO, Mauro, 2016

3. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1. Projeto do Alimentador Automático

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Ao início do projeto, o grupo pensou em formas que deveriam ser feitas para a
confecção de um alimentador para animais domésticos. A ideia geral é de utilizar um
motor de corrente contínua, conectado a uma estrutura de armazenamento que
mantém guardado a ração dos animais domésticos em questão. Ao acionar a
funcionalidade de um botão na aplicação principal, é enviado um sinal ao
microcontrolador que deve estar conectado na mesma rede, realizando a
comunicação com o driver de motor e ao fim liberará uma carga de energia ao motor
por um curto tempo, assim ativando o sistema, que libera a comida e após poucos
segundos o motor volta a posição inicial. A Figura 3 conseguinte representa a estrutura
pensada pelos autores:

Figura 3 - Planejamento da estrutura

Fonte: Dos Autores, 2023

Com o cotidiano extremamente movimentado e o avanço tecnológico em sistemas


embarcados e internet das coisas, a ideia de se criar um dispensador automatizado
tem a intenção de agilizar uma tarefa que se repete algumas vezes durante o dia. A
realização da ideia tende a aliviar um pouco a pressão existente de se ter uma rotina
corrida e apresentar soluções práticas para sua execução.

Antes da confecção do projeto, foi necessário listar os requisitos funcionais e não


funcionais para o protótipo, expressado na tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Requisitos Funcionais e Não Funcionais do Protótipo

Requisitos Funcionais Requisitos Não Funcionais

Aplicação com um botão para ativar a Velocidade de resposta


funcionalidade do dispensador

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Comunicação entre aplicação e Dispositivos com conexão à internet


dispositivos

Alto processamento

Dispositivos compactos

Baixo custo

Fonte: Dos Autores, 2023

Para descrever o aspecto do sistema, foi realizado um diagrama de implantação UML


com informações dos elementos de software que serão implementados pelos
elementos de hardware com a intenção de ilustrar a execução do projeto.
Primeiramente, o cliente remoto irá acessar a aplicação e ao acionar a funcionalidade
do botão (Bloco 1), será realizada a comunicação com o servidor local pelo protocolo
de rede e o mesmo fará a comunicação com o microcontrolador utilizando o IP fixo
preestabelecido (Bloco 2). Ao receber o chamado, será reproduzido o código
armazenado, que enviará um sinal ao driver de motor (Bloco 3), onde realizará a
liberação de carga da fonte de alimentação ao motor de corrente contínua (Bloco 4)
que irá girar e fornecer a comida ao animal (Bloco 5). Visível na Figura 4 abaixo:

Figura 4 – Diagrama de Implantação UML

Fonte: Dos Autores, 2023

3.2. Hardware do Protótipo

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A escolha de um microcontrolador teve como base a possibilidade de conexão em


uma rede wireless para comunicação do circuito com a aplicação. O ESP32, da
empresa Espressif Systems, é considerado um dos mais poderosos disponíveis no
mercado, especialmente em termos de conectividade, pois possui suporte a Wi-Fi e
Bluetooth. Possui uma memória de 4MB, opera em uma tensão de 3.0V a 3.6V e em
uma corrente elétrica média de 80mA, em uma temperatura entre -40 ºC a +80 ºC e
seu tamanho é de 18mm x 25.5mm x 3.10mm com um total de 38 pinos e um peso de
32g.

A utilização de um driver de motor, é necessária para que seja controlado tempo de


rotação do motor de corrente contínua, além de realizar a inversão do movimento
inicial. O modelo L-298 da STMicroelectronics opera em uma tensão de 6V a 35V e
em uma corrente elétrica média de 2A, em uma temperatura entre -20 ºC a +135 ºC,
tem um tamanho de 43mm x 43mm x 27mm e pesa 30g.

O motor de corrente contínua da A&S Electric Motors Co., Ltd. Foi utilizado para a
movimentação do dispensador. Este, opera em uma tensão de 6V a 12V e uma
corrente elétrica média de 550mA, com um tamanho de 57mm x 37,2mm e sua haste
tem um tamanho de 3,17mm x 9,6mm pesando 151g.

O protoboard Arduino foi utilizado como jumper para facilitar a ligação eletrônica.
Possui um total de 400 furos, trabalha com uma tensão máxima de 500v AC por
minuto, em uma temperatura entre -20 ºC a +80 ºC e um tamanho de 10mm x 55mm
x 83mm e um peso de 50g.

A série de pilhas que serão utilizadas para alimentação lógica possuem uma tensão
de 1,5V cada, da marca Panasonic e serão utilizadas 3 ao total (4,5V). A bateria
escolhida é da marca Elgin e possui um total de 9V de tensão, suficientes para a
alimentação da bateria. A Figura 5 abaixo apresenta as conexões de todos os
componentes eletrônicos.

Figura 5 – Circuito eletrônico do projeto

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Fonte: Dos Autores, 2023

A estrutura foi montada utilizando materiais recicláveis como o papelão, palitos e latas,
com 21cm x 14cm x 26cm com uma caixa de papelão. As junções foram feitas com o
auxílio de cola e reforçada com palitos de sorvete. Ao meio da estrutura se encontra
a lata que contém a ração, acima tem uma estrutura para apoio ao motor e ao fundo,
uma superfície que protege os componentes eletrônicos.

Atravessando a lata existem palitos que se estendem até próximo as extremidades da


caixa. Estes, serão presos a cordões e ao motor, consecutivamente. A ideia em utilizar
cordões surgiu com a necessidade de fazer a latinha girar, mas com pouca área de
contato. Foi utilizado limitadores de movimento para que não exceda e libere toda a
ração de uma vez. A Figura 6 conseguinte mostra a estrutura do projeto sem os
demais componentes e a Figura 7 logo em seguida mostra a estrutura de apoio do
motor:

Figura 6 – Estrutura do projeto sem componentes

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Fonte: Dos Autores, 2023

Figura 7 – Estrutura de Apoio do Motor

Fonte: Dos Autores, 2023

3.3. Software do Protótipo

Ao fim da montagem do circuito com a estrutura, se deu início à criação do aplicativo


que efetuará a comunicação via rede. Foi desenvolvido uma estrutura com um botão
que chama a função de ativar o sistema. A comunicação com o microcontrolador é
possível pela internet se for utilizado um port forward (redirecionamento de rede) em
um acess point (ponto de acesso), que aciona a inicialização da função programada.

Para que o circuito funcione, foi criado neste arquivo Arduino a função necessária para
que o ESP32 reconheça o chamado feito pela aplicação e mande um sinal ao driver

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de motor para que libere a carga de energia providenciada da bateria ao motor


posteriormente. Este processo faz o motor girar, enrolando uma ponta da corda e
soltando a outra, o que faz a lata girar, parar nos limitadores e dispensar a ração por
um curto tempo até o sistema fazer a reversão do movimento e voltar ao estado inicial

A criação do código para todo o projeto foi feita em blocos utilizando a IDE Arduino
com sua linguagem própria de programação e HTML. Os blocos foram divididos de
formas onde:

No bloco 1 são incluídas as bibliotecas necessárias para manipular conexões Wi-Fi, e


as credenciais da rede (SSID e senha) são definidas para se conectar a uma rede Wi-
Fi.

No bloco 2 o servidor web é configurado na porta 80, e variáveis para armazenar


requisições HTTP e pinos do motor são definidas. Os pinos do motor são
especificados para controlar um motor DC.

O bloco 3 configura propriedades do PWM (Modulação por Largura de Pulso) para


controle do motor e define variáveis relacionadas ao controle do motor, como o status
de ativação do motor e temporização.

Na função setup() do bloco 4, a comunicação serial é inicializada, e os tempos atual e


anterior são configurados para fins de temporização. Os modos dos pinos são
inicializados, a conexão Wi-Fi é estabelecida, e o PWM é configurado e vinculado.

O bloco 5 é o bloco que A função principal loop() fica à espera de clientes e se um


cliente é detectado, ele é manipulado, a requisição HTTP é processada, e uma página
HTML com botões de controle do motor é enviada.

O bloco 6 mantém parte do loop que processa a requisição HTTP recebida, controla
o motor com base na requisição, gera uma página HTML com botões de controle do
motor e envia a página para o cliente.

Por fim, o bloco 7 tem funções que definem a lógica para controlar os movimentos
para frente e para trás do motor DC por uma duração específica.

Cada bloco de código tem um propósito específico, seja inicializar hardware, lidar com
comunicação ou controlar o motor DC. O programa permite ao usuário controlar o

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motor por meio de uma interface web com botões para ações de avanço, retrocesso
e parada.

Na Figura 8 a seguir, pode ser visualizada a IDE com parte do código escrito pelo
grupo e na Figura 9 logo em seguida é visto a página web criada em HTML para
interação usuário – máquina.

Figura 8 – IDE com parte do código

Fonte: Dos Autores, 2023

Figura 9 – Interface da aplicação WEB

Fonte: Dos Autores, 2023

3.4. Testes do Protótipo

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Precisa comentar que tipo de teste (hardware, software) foi feito e os resultados.
Funcionou? sim, não, em que condições.

Durante a confecção da estrutura do projeto, foram feitos testes de conexão para


funcionamento do circuito antes da integração final. Foi necessário realizar cálculos
de consumo de energia de cada componente para chegar a um resultado satisfatório,
além de tipos de conexão diferentes para cada componente que por fim, levaram ao
sucesso da criação da estrutura final.

Após chegar a um circuito agradável, foi iniciado o teste de software pois até então o
esquema estava funcionando com carga direta. Com o motor conectado ao circuito,
os ajustes necessários para seu funcionamento apresentavam respostas instantâneas
que foram de grande auxílio para o comportamento esperado de cada componente
individualmente.

No momento da integração, foi necessário realizar últimos testes e ajustes para o


funcionamento dentro da estrutura montada. Foram feitos testes com valores
diferentes de tempo para que o motor chegasse à posição esperada de disposição da
ração e voltasse à posição inicial.

A funcionalidade da lata é possível ser observada nas figuras 10 e 11, onde a Figura
10 apresenta a lata em posição inicial, ou seja, reta na horizontal, para deixar
armazenado a ração sem cair. Na Figura 11 pode-se observar a lata na posição final,
onde despeja a ração no recipiente.

Figura 10 – Lata na posição inicial

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Fonte: Dos Autores, 2023

Figura 11 – Lata na posição final

Fonte: Dos Autores, 2023

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Por fim, a Figura 12 mostra a parte frontal do projeto, onde se vê o recipiente que vai
guiar a comida ao recipiente de alimentação (estrutura de alumínio na base), a lata
presa ao palito que serve como guia e as cordas que estão presas ao motor, os fins
de curso que limitam o movimento e o fundo falso dos componentes eletrônicos.

Figura 12 – Projeto finalizado

Fonte: Dos Autores, 2023

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após pesquisas bibliográficas, experimentos, discussões e análises, o grupo


conseguiu chegar à criação de um dispensador de comida para pets com
funcionamento possibilitado por meio de uma aplicação que se comunica através de
um redirecionamento de rede a partir de um ponto de acesso. Este, se apresentou de
forma satisfatória ao realizar todas funções necessárias para a automatização de uma
tarefa simples do cotidiano que é a alimentação de animais domésticos.

A opção de se utilizar a IDE do Arduino se mostrou adequada pela sua facilidade de


uso, compreensão e programação. Sua serventia se torna amplamente versátil por se
comunicar com diversos componentes existentes e possibilita uma grande
flexibilidade ao permitir sua finalidade para criação de uma ampla gama de projetos.

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O ESP32 provou ser absolutamente necessário para a conclusão do projeto por


disponibilizar a conexão sem fio necessária a ser utilizada para comunicação entre
aplicação e componentes. Sua forte capacidade de processamento, baixo custo e
pouco tamanho são características fortes que foram exploradas para criação de um
circuito coerente com funcionalidade adequada para o objetivo principal.

Para uma correta utilização do mecanismo, o motor de corrente contínua necessita de


um driver que realize a liberação de carga no tempo adequado e realize a inversão do
movimento inicial. A escolha do motor de corrente contínua assim como o driver de
motor L-298 foi adequada pois sua utilização equivale à aquela preestabelecida, além
de manter características similares aos demais componentes tais como fácil
instalação, baixo custo e ser compacto.

As fontes de alimentação se tornam mais do que excelente ao serem suficientes tanto


para a alimentação lógica dos componentes principais, como para a alimentação do
motor escolhido. A escolha de ligação em série com pilhas facilita o controle da
corrente que será enviada para o funcionamento do driver de motor e do
microcontrolador. A bateria de 9v se mostrou ótima ao realizar a ativação do motor de
corrente contínua com rapidez e precisão.

O projeto em geral se mostra eficiente com sua simplicidade de criação, visada à


acessibilidade pela utilização de objetos recicláveis como estrutura e componentes
baratos que viabilizam a posse nas residências. Estas escolhas tiveram como base a
opção de tornar o projeto aberto para que qualquer um na sociedade tenha a
possibilidade de ter essa facilidade no cotidiano.

É sugerido que haja a criação de um mecanismo que permite extrair o ambiente de


armazenamento para colocar ração mais facilmente.

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REFERÊNCIAS

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