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Sistemas automatizados na indústria 4.

Adelson Talison da Silva Pessoa


Edijadson Rodrigues de Lima
Francisco Flávio Vieira Diniz
Julius Cezar Emidio da Silva
Renato Correia de Lima Filho
Sandy Leislye Botelho da Paz
Vanessa Maria Santos do Nascimento
Palavras   
– chave: Automação, Arduíno, Industria 4.0.
Indústria 4.0

• O termo indústria 4.0 surgiu a partir de um projeto da indústria


alemã, denominado Plattform Industrie 4.0, apresentado na Feira de
Hannover, em 2011, (SACOMANO, 2018).
• Em uma indústria 4.0, as máquinas se comunicam e formam uma
comunidade colaborativa através do uso de ferramentas como,
computação em nuvem, Big Data, Internet das Coisas (IoT) e
inteligência artificial, (MAURA, 2019).
• Em geral, a Indústria 4.0 viabiliza a criação de Fábricas Inteligentes
por meio da conexão e comunicação dos processos, permitindo
assim a previsão e o acesso a informações futuras, (FERNANDES,
2020).
 Internet das coisas (IOT)

Criado em 2010, o termo Internet das Coisas significa, basicamente, ter diversos aparelhos e dispositivos
conectados via internet, que conversam entre si, sem precisar da intervenção humana.

 Sistema ciber fisico (CPS)

É composto da junção de subsistemas em rede com a computação. O sistema ciber físico, geralmente usando
sensores, permite a combinação entre componentes de software com a parte mecânica ou eletrônica das
máquinas.

 Internet de serviços (Ios)


 
A IOS, “Internet of Services”, Internet dos serviços é considerada uma evolução da IoT. A IoS é uma
infraestrutura para serviços, modelos de negócios e os serviços. Dessa forma, a IoS proporciona o
desenvolvimento e fornecimento de novos tipos de serviços de valor perceptível ao cliente conforme Coelho
(2016) e Hermann et al. (2015).
Computação na nuvem
 
A computação na nuvem ou Cloud Computing é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma
grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer lugar e independente da plataforma, bastando para isso ter um
terminal conectado à “nuvem”.

Modelos de Serviços
 
O ambiente de computação em nuvem é composto de três modelos de serviços. Estes modelos são importantes, pois eles
definem um padrão arquitetural para soluções de computação em nuvem.

 
 
Software como um Serviço (SaaS): O modelo de SaaS proporciona sistemas de software com propósitos específicos que são disponíveis para
os usuários por meio da Internet e acessíveis a partir de vários dispositivos do usuário por meio de uma interface thin client como um navegador
Web.
 
Plataforma como um Serviço (PaaS): O modelo de PaaS fornece sistema operacional, linguagens de programação e ambientes de
desenvolvimento para as aplicações, auxiliando a implementação de sistemas de software.
 
Infraestrutura como um Serviço (IaaS): A IaaS torna mais fácil e acessível o fornecimento de recursos, tais como servidores, rede,
armazenamento e outros recursos de computação fundamentais para construir um ambiente de aplicação sob demanda, que podem incluir
sistemas operacionais e aplicativos.

Modelos de Implantação
 
Quanto ao acesso e à disponibilidade, há diferentes tipos de modelos de implantação para os ambientes de computação em nuvem. A
restrição ou abertura de acesso depende do processo de negócios, do tipo de informação e do nível de visão desejado.
 
Nuvem privada: a infraestrutura de nuvem é utilizada exclusivamente por uma organização, sendo esta nuvem local ou remota e administrada
pela própria empresa ou por terceiros.
 
Nuvem pública: a infraestrutura de nuvem é disponibilizada para o público em geral, sendo acessado por qualquer usuário que conheça a
localização do serviço.
 
Nuvem comunidade: fornece uma infraestrutura compartilhada por uma comunidade de organizações com interesses em comum.
 
Nuvem híbrida: a infraestrutura é uma composição de duas ou mais nuvens, que podem ser do tipo privada, pública ou comunidade e que
continuam a ser entidades únicas, mas conectadas por meio de tecnologia proprietária ou padronizada que permite a portabilidade de dados e
aplicações.
 
 
Automação

A automação é um sistema que faz uso de técnicas computadorizadas ou


mecânicas com o objetivo de dinamizar e aperfeiçoar todos os processos produtivos
dos mais diversos setores.

Sistema em que os processos operacionais em fábricas, estabelecimentos


comerciais, hospitais, telecomunicações etc. são controlados e executados por meio
de dispositivos mecânicos ou eletrônicos, substituindo o trabalho humano;
automatização.
Arduíno

Arduíno é uma plataforma de prototipagem eletrônica muito versátil, são


capazes de ler entradas, como por exemplo, a luz de um sensor, um
botão pressionado, ou até mesmo uma mensagem nas redes sociais, e
transformá-las em sinais de saída, como ligar um motor, acender um
LED, ou até publicar algo online.

Com ele é possível criar projetos variados em eletrônica, desde os


mais simples até aplicações intermediárias como Internet das Coisas
(IoT), Robôs, Sistemas de Automação Residencial ou Industrial,
Alarmes e outros.
Alguns tipos de Arduíno

•  Arduíno Uno: O modelo Uno é o mais conhecido e o mais indicado para


quem está começando agora, pois possui uma boa capacidade de
processamento, uma simples utilização com seus periféricos e uma simples
linguagem de programação que se assemelha com C++.

•  Arduíno Mega: O modelo Mega é conhecido pelo seu grande tamanho e


por sua quantidade de pinos de entrada e saída. É indicado para projetos
grandes por conta da sua  uma excelente capacidade de memória. Além
dessa versão, ele possui uma versão compacta que é o Arduíno Mega 2560
pro mini.

• Arduíno Nano: O modelo Nano é ideal para projetos compactos. É uma


placa baseada em torno do microcontrolador Atmega328.

• Arduino Pro Mini: O modelo Pro Mini é destinado a usuários avançados


que exigem flexibilidade, baixo custo e pequeno tamanho. É uma placa
baseada em torno do microcontrolador ATmega32U4.
Sensores
• Sensores inteligentes: São dispositivos com capacidade de captar
entrada de dados referente a algum parâmetro físico presente no
mesmo ambiente, por meio de softwares, sendo os dados processados
e transmitidos a um dispositivo em seguida. Esses sensores facilitam a
assertividade da coleta de dados com uma leitura mais exata, pois são
dispositivos que processam de forma distribuída, coleta de parâmetros
distintos feita paralelamente, proteção a ruídos que eventualmente
possa aparecer nos dados a serem coletados.

• Sensor de Temperatura: É uma tecnologia utilizada para identificar as


variações de temperatura em máquinas, equipamentos e em ambientes
SENSORES
 
• A maioria dos sensores utilizados atualmente são elétricos ou eletrônicos.
Os sensores são largamente usados em automação,controle de processos
industriais e robótica.
SENSOR DE PROXIMIDADE
• O sensor de proximidade é um circuito eletrônico capaz de detectar a aproximação de
peças, fluidos, componentes e elementos de máquinas. O acionamento ocorre sem
que haja o contato físico entre o acionador e o sensor, aumentando com isso a vida útil
do sensor. O estágio de saída deste tipo de sensor é um transistor PNP ou NPN,
podendo ter ainda as seguintes configurações elétricas:
• Função NA (3 terminais)
• Função NF ( 3 terminais)
• Saída complementar (4 terminais acessíveis).
SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO

• Este sensor detecta a aproximação de metais e o seu princípio de


funcionamento baseia-se na detecção da variação do campo
magnético de alta frequência devido à aproximação de um objeto
metálico.
Referências bibliográficas
 Nussey, John. Arduino Para Leigos. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Alta Books, 2019.
 
SOUSA, Arthur Puk; SILVA, Bruno Henrique; VICENTE, Rodrigo Mariano. Automação de um protótipo de elevador. Disponível em: <
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29390>. Acesso em: 21 setembro 2022.
 
HERMINIA, Carla. Modelos e tipos de Arduino. Smart Kits, [S. l.], p. https://blog.smartkits.com.br/tipos-de-arduino/. Acesso em: 21 setembro 202
 
BONACORSO, Nelso Gauze. Automação Eletropneumática. 11° Ed. Editora ÉricaLtda.2004.
SILVA, Marcelo Eurípedes. Apostila de Automação Industrial. Disponívelem:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAepsIAK/ apostila-automacao-
industrial>. Acessado em: 26 Set. 2022.
 
FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luís Arlindo de. ControladoresLógicosProgramáveis:SistemasDiscretos.SãoPaulo:Érica,2008
 
SACOMANO, JB; GONÇALVES, RF; BONILLA, SH Indústria 4.0: conceitos e fundamentos. Editora Blucher, 2018. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521213710/. Acesso em: 03 out. 2022
 
DILMEGANI, C. Predictive Maintenance: In-depth Guide. In: AI Multiple., [S.I.], 21 jan. 2021. Disponível em: https://blog.aimultiple.com/predictive-
maintenance/. Acesso em: 03 out. 2022.
 
MAURA, Sandra. Os caminhos para a transformação das empresas no futuro. In: Indústria 4.0. [S.I.], 12 out. 2019. Disponível em:
https://www.industria40.ind.br/artigo/18906-industria-40-os-caminhosparaa-transformacao-das-empresas-para-o-futuro. Acesso em: 03 out. 2022.
 
FERNANDES, Diogo Filipe Faria Duarte. Uma Abordagem para Manutenção Preditiva baseada em Sistemas Multiagente e Machine Learning. 2020. 84 f.
Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2020.
 
MARTINS, Flavia Justina et al. Uso do sensor inteligente na manutenção preditiva do motor de uma extrusora. Scientia Cum Industria, Caixias do Sul, v.
8, n. 2, p. 1-9, 31 mar. 2020. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/scientiacumindustria/index;. Acesso em: 03 out. 2022.
 
 
Obrigado!
  
 

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