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Aplicações
Rodrigo Borges
A história do
PROFINET:
O desenvolvimento de sensores inteligentes começou na
década de 80, assim como o controle digital integrado a
esses sensores.
• Associação Regional (RPA): as associações regionais representam a organização PI ao redor do mundo. Cada
RPA age independentemente para apoiar a disseminação da tecnologia PROFIBUS e Profinet em sua própria
região. Atualmente existem 25 RPAs espalhadas pelo globo.
• Centro de Competência PI (PICC): os centros de competência são centros especializados e trabalham com a
RPA. Esses centros oferecem suporte técnico para qualquer empresa ou usuário final da tecnologia e
frequentemente prestam seminário e workshops para difundir as tecnologias certificadas pela organização PI.
Atualmente há 63 PICCs em 29 países.
• Centro de Treinamento PI (PITC): os centros de treinamentos são centros que fornecem sessões de
treinamentos específicos com o objetivo de certificar pessoas em relação às tecnologias apoiadas pela
organização PI. Todos esses centros operam de acordo com o padrão internacional imposto e auditado pela PI
para garantir a qualidade e desempenho. Atualmente existem 32 centros de treinamento em mais de 20 países.
• Laboratórios de Testes PI (PITL): os laboratórios de testes são centros autorizados pela PI para certificar
equipamentos e dispositivos que suportam as tecnologias desenvolvidas pela organização PI. Eles garantem que
todo dispositivo certificado está de acordo com os padrões impostos pela organização e garantem a
interoperabilidade entre as marcas, além de garantir para o usuário final livre escolha de fornecedores. Todos os
dispositivos Profinet devem ser certificados por um PITL. Atualmente existem 11 PITLs em seis países.
Noções Básicas
de Redes
Ethernet:
Desenvolvido em 1973;
Normatizado através da IEEE 802.3;
Definição de camada física;
Definição de acesso a camada física;
Capacidade de integrar diversos equipamentos;
Capacidade de integrar equipamentos de
O padrão diversos fornecedores.
Ethernet:
Modelo OSI:
A subcamada MAC
É nesta camada que possibilita a conexão de diversos computadores em uma
rede. Cada máquina conectada na rede tem um endereço físico, conhecido
como endereço MAC. É esse endereço que a camada utiliza para identificar e
enviar os pacotes.
Essa camada atua como uma interface entre a camada física e a subcamada
LLC.
Já a subcamada LLC
É nesta camada que temos o controle de fluxo dos dados na rede. É por conta
dessa camada que conseguimos ter vários protocolos da próxima camada
convivendo dentro de uma mesma rede.
Camada 3 - Rede
Quando estamos enviando uma carta, os correios
verificam quem é destinatário e quem é o remetente
da mensagem.
Se existirem muitas mensagens para serem enviadas,
eles podem priorizar quais serão enviadas primeiro e
qual é o melhor caminho para enviar essa carta.
Isso é justamente o que a camada 3 faz, ela atua
como uma central dos correios. Esta é talvez a
camada mais atuante nas redes, principalmente na
internet.
É com esta camada que nós, usuários, temos mais contato, já que funciona
como uma porta de entrada da rede, dando o acesso aos serviços dessa rede.
Ela é utilizada pelos softwares que costumamos usar, como aplicativos de
mensagens instantâneas, servidores de e-mails, browser etc., sendo
a interface direta para inserir ou receber dados.
A unidade aqui são os dados, e alguns protocolos de aplicação são HTTP, SMTP
e FTP.
Modelo OSI
Endereço MAC:
255.0.0.0 – Classe A /8
A máscara de rede pode se comparada com um bairro que abriga várias casas
(Endereços Ips).
Métodos de
Transmissão:
Half-Duplex: A comunicação pode
ocorrer em ambas as direções,
mas apenas uma direção de cada
vez.
Em redes Profinet, é muito comum a utilização de elementos que atuam como nós centrais de rede.
As vantagens de se usar esses elementos é a priorização da transmissão de alguns pacotes na rede e a detecção
de algumas falhas de comunicação, permitindo um melhor desempenho da rede.
Existem dois modelos de switches que podem ser utilizados em redes Profinet: os switches Store and
Forward e os switches Cut-Through.
• Store and Forward: esse tipo de switch, quando recebe um telegrama para fazer o direcionamento, espera
todo o telegrama chegar, armazena em um buffer e verifica todos os erros antes de fazer o direcionamento,
se não houver erros no telegrama o mesmo será encaminhado ao destino; caso contrário, o telegrama será
descartado. Esse processo garante um alto nível de confiabilidade, porém inclui um tempo de atraso na
rede. O tempo de atraso incluído na rede torna a utilização desse switch não indicada para redes Profinet,
sendo utilizado então switches Cut-Throgh.
• Cut-Through: quando esse tipo de switch recebe um telegrama, somente o endereço de destino é checado
e o telegrama é encaminhado para a porta do dispositivo de destino. Não há nenhuma verificação de erro
nesse tipo de switch, portanto, a verificação tem que ser feita no próprio dispositivo de destino.
O protocolo ARP
O protocolo mensagem.
• O switch atualiza sua tabela de endereços com esse novo dispositivo
e encaminha o telegrama para a porta que o dispositivo está
ARP conectado.
Topologia de Rede
Um roteador (router,
em inglês) é um
dispositivo que
encaminha pacotes de
dados entre redes de
computadores, criando
um conjunto de redes
de sobreposição.
Um roteador é
conectado a duas ou
mais linhas de dados
de redes diferentes. ...
Os roteadores são os
responsáveis pelo
"tráfego" na Internet.
Noções
Básicas do
PROFINET:
PROFINET
PROFINET é um mecanismo para troca de dados entre Controladores e
dispositivos.
Os controladores podem ser CLPs, SDCDs ou PACs (controladores lógicos
programáveis, sistemas digital de controle distribuído e controladores de
automação programáveis).
.......já os dispositivos de fábrica fornecem atualizações mais rápidas (<10 milissegundos) e a sincronização do controle de movimento é
ainda mais exigente.
Seja por meio de elétrons saltando por um fio, ondas de rádio se movendo
Canais de
pelo ar ou fótons movendo-se através de uma fibra óptica ... existem várias
maneiras de implementar a camada Física.
PROFINET (802.11).
PROFINET
a 100 ms.
Jitter é a variação na latência de um pacote para o
próximo.
Por exemplo, se um pacote chegasse ao destino 20 ms
após a transmissão e o próximo chegasse 30 ms depois,
seria dito que a rede apresentava uma grande quantidade
de jitter.
Canal em tempo real (RT)
Latência e instabilidade são más notícias para um protocolo de automação
industrial em "tempo real". Portanto, a PROFINET projetou o canal "Tempo
real" para tentar reduzir esses dois valores. O canal RT ignora as etapas de
encapsulamento nas camadas Rede, Transporte e Sessão. Isso significa que os
quadros trocados pelo canal RT têm baixa latência e baixa instabilidade, mas
também há uma desvantagem real: não há endereço IP. E isso significa que os
quadros RT não podem ser roteados entre LANs.
O PROFINET usa o canal NRT para comunicações menos sensíveis ao tempo, como
configurar uma conexão entre um dispositivo e um controlador ou acessar dados
de diagnóstico de uma rede externa. Mas essa flexibilidade adicional vem com
maior sobrecarga de dados - 108 bytes extras em cada pacote.
Tão reduzido quanto o canal RT, ele ainda tem
um jitter inevitável na transmissão através de
switch Ethernet padrão. Os switch podem agir
como interseções de tráfego, canalizando vários
fluxos de dados para uma conexão. E, assim
Canal em tempo como um cruzamento movimentado, os
comutadores podem adicionar atrasos
real isócrono inesperados ao tráfego.
O IRT elimina esses atrasos adicionando às
(IRT)
regras usadas para alternar o tráfego Ethernet e
criando regras especiais para o tráfego
PROFINET. Ele adiciona algumas extensões à
Ethernet IEEE 802.3 comum para implementar
algo como uma "pista HOV" para tráfego de
IRT. Tecnicamente, transforma uma rede
estocástica de CSMA-CD (acesso múltiplo por
detecção de colisão - detecção de colisão) em
uma rede TDMA (acesso múltiplo por divisão de
tempo) determinística.
Compreendendo os Canais
de Comunicação PROFINET
Essas funções não são baseadas no que um componente está fazendo no mundo
real. Em vez disso, eles se baseiam na maneira como cada componente interage
com todos os outros na rede. Isso é a base para os princípios básicos do PROFINET.
Funções dos
dispositivos PROFINET
Dispositivos
PROFINET Commander, por exemplo, incorpora os
PROFINET
recursos de supervisor e controlador em um pacote de
software.
Aspectos Físicos
A interferência ocorre
quando influências externas
como cabos ou
equipamentos de alta
voltagem e/ou alta
corrente induzem sinais
indesejados em cabos de
rede.
Grandes distâncias;
A fibra monomodo possui uma atenuação menor, sendo a mais utilizada para
grandes distâncias. A desvantagem principal dessa fibra é o custo dos
equipamentos e do cabo. A fibra multimodo, além de ser mais barata, é mais
fácil de manusear em casos de emendas e conectores, porém, a distância de
utilização é limitada devido a maior atenuação na transmissão da luz.
Fibra Óptica em redes Profinet
Fibra Óptica de plástico (POF), que é uma fibra multimodo de baixo custo. Tipicamente, o
núcleo de polímero dessa fibra tem 1 mm de diâmetro e ela é utilizada em limites inferiores
a 50 m.
Fibra Óptica de vidro multimodo, algumas vezes chamadas de Fibra Revestida de Plástico (do
inglês Plastic Clad Fiber – PCF), é uma fibra óptica de vidro com revestimento plástico,
possuindo núcleo de 50 micrômetros ou 62,5 micrômetros. A distância máxima de utilização
dessa fibra é de 2 km, mas pode ser menor, dependendo da taxa de transmissão.
Fibra Óptica de vidro monomodo, utilizada quando é necessária uma distância de até 50 km,
essa fibra possui um núcleo de diâmetro de 9 micrômetros.
Conectores para Rede
Profinet
A descrição técnica Profinet dividiu os conectores de
acordo com duas premissas de instalação: ambientes
internos e ambientes externos.
Os ambientes internos são considerados ambientes
protegidos, como por exemplo, um painel de controle.
Os ambientes externos são aqueles considerados fora dos
ambientes protegidos ou painéis de controle, ou seja, no
campo.
Os conectores utilizados em cabos Profinet são os
modelos RJ45 e M12.
Esses conectores estão disponíveis em diversos graus de
proteção IP (do inglês Ingress Protection).
Os conectores RJ45, muito utilizados em redes de TI, são
também amplamente utilizados em redes Profinet, sendo
disponíveis, normalmente nas versões IP 20 para
utilização em ambientes internos e IP 65/67 para
utilização em ambientes externos, ou campo.
Conectores para Rede
Profinet
Os conectores M12 são disponíveis somente
nos graus de proteção IP 65 e IP 67, ou seja,
eles são utilizados em ambientes externos.
PROFINET CBA
PROFINET IO
Profinet CBA
Resumindo, o CBA foi substituído pelo OPC UA. Inclusive com o Companion
Specification do OPC UA é possível gerar estrutura de dados customizadas,
facilitando a troca de dados entre os controladores das máquinas.
Assim como o Profinet CBA, o Profinet
I/O utiliza software e hardware de
Ethernet tradicional para definir as
tarefas de troca de dados, alarmes e
diagnósticos com Controladores Lógicos
Programáveis (CLP) e outros
controladores de automação. Essa
perspectiva utiliza a transferência de
dados cíclicos para trocar dados com
PROFINET IO Controladores Programáveis no
Ethernet. Assim como em outras redes
industriais, ambos, controlador e
dispositivo, devem possuir uma
configuração prévia da estrutura de
dados e o significado de cada campo do
telegrama. Os dados são organizados
em slots contendo sub-slots com os
dados de I/O.
Existem três canais de comunicação
diferentes para a troca de dados com
controladores programáveis e outros
dispositivos. O canal padrão TCP/IP é
utilizado para parametrização,
configuração e outras operações de
leitura/escrita. O canal RT (Real Time) é
utilizado para transferência de dados
cíclicos de entrada/saída e alarmes e o
terceiro canal, o IRT (Isochronous Real
Time), é utilizado para controle de
movimento com aplicações da ordem de
microssegundos.
Em um ciclo, intervalo de tempo definido,
existem as faixas separadas por prioridade,
ou seja, um ciclo pode ser definido em
várias subdivisões. A primeira subdivisão é
dedicada somente pela transmissão do
canal IRT, as demais subdivisões não
possuem uma definição de prioridade,
portanto, todos os canais podem utilizá-
las.
Configuração de redes Profinet
PROFINET CBA
NRT;
RT;
IRT.
Temporização em uma rede PROFINET
Temporização
atualização de um escravo.
O escravo não precisa se comunicar
em uma rede com o controlador em todos os ciclos.
Essa é uma caracteristica do
PROFINET
PROFINET que evita que informações
desnecessárias ocupem tráfego na
rede!
Temporização em uma rede PROFINET
Analise com Wireshark: Comandos
Analise com Wireshark
Detalhamento das informações
trafegadas no Pacote!
Conteúdo Hexadecimal do quadro ethernet
1º 2º 3º
4º 5º 6º
4º - Dados de Processo.
5º - Contador de Ciclos.
No caso de troca de
equipamento, o IO
Controller busca nos IO
devices o MAC do novo
parceiro.
Endereçamento pela
Topologia
Endereçamento pela Topologia
Nomenclatura e Endereçamento:
Conhecendo os Protocolos DCP e LLDP
PROFINET DCP faz parte do conjunto de protocolos e
significa “ Discovery and
basic Configuration Protocol ”.
DCP - Ele é usado pela ferramenta de engenharia e pelo
Protocolo de controlador para descobrir dispositivos, identificar
informações de dispositivos e definir configurações,
como nome de dispositivo PROFINET e endereço IP em
descoberta e uma rede PROFINET.
Feito isso, o nome do dispositivo deve ser escrito no dispositivo usando uma
função de nomenclatura na ferramenta de engenharia.
Quando a ferramenta escreve o nome, ela usa um comando DCP 'Set'.
DCP Set
Um 'Conjunto' DCP pode ser permanente ou temporário.
Um conjunto permanente (retentivo, o padrão) significa que o nome é armazenado
no dispositivo permanentemente na memória (mesmo durante um ciclo de
energia);
temporário significa que o nome é usado até desligar e ligar a alimentação e, em
seguida, retorna ao valor padrão (Ex: “”, nenhum nome definido).
Normalmente, quando um controlador inicializa um dispositivo, ele tenta
encontrar o dispositivo por seu nome de dispositivo configurado usando um DCP
'Identify', então o controlador verifica o endereço IP configurado que o engenheiro
configurou no projeto PROFINET.
Se o endereço IP não estiver definido ou estiver errado, o controlador gravará o
endereço IP no dispositivo usando um comando DCP ‘Set’.
Se o controlador descobrir que um dispositivo/ou nó diferente já possui o
endereço IP, ele não pode definir uma duplicata.
Nesse caso, o usuário precisaria alterar o IP do dispositivo na configuração de
engenharia ou no nó conflitante.
O IP também pode ser definido como permanente ou temporário.
No caso de temporário após um ciclo de energia, o IP é normalmente retornado às
configurações zero (0.0.0.0); se permanente, o endereço IP é mantido.
'Set/Reset to Factory' (serviço
unicast): O serviço 'Set/Reset to
Factory' é um comando de
configuração especial que pode ser
enviado para o dispositivo após uma
DCP Set/Reset confirmação do usuário que define
o dispositivo para um estado
PROFINET de fábrica (padrão) que é
um nome vazio (“”) e configurações
de IP de 0.0.0.0.
DCP Set/Signal (Flash)
Get' (serviço unicast): O serviço 'Get' pode ser usado para obter informações
de um dispositivo.
Por exemplo, dependendo da configuração ou da ferramenta de diagnóstico,
você pode ler o nome, endereço IP e informações do fabricante.
Outras informações que podem ser solicitadas, por exemplo, são o ID do
fornecedor, ID do dispositivo, tipo de dispositivo, endereço MAC, função do
dispositivo (ex: controlador / dispositivo) e outros.
“Hello” (serviço multicast): O serviço 'Hello' é
usado quando a inicialização rápida também é
empregada e ativada em um dispositivo.
➢ O anel não deve conter mais do que 50 dispositivos. Se for o caso, tempos de
reconfiguração da rede após alguma falha ocorrer pode ser de mais de 200
milissegundos.
➢ Nenhum dos dispositivos do anel pode possuir a opção de Início Priorizado ativa.
O que é “Dispositivo compartilhado
PROFINET”? (Shared Device”)
PROFINET oferece muitos recursos que permitem arquiteturas sob medida e
aplicações de automação.
Uma dessas características é o “Dispositivo compartilhado PROFINET” (Shared
Device), que dá acesso a vários controladores PROFINET IO (PLCs / PACs) ao
mesmo dispositivo IO.
Você provavelmente está pensando por que o PROFINET faz isso? E como isso
poderia ajudar a melhorar os projetos de nossas empresas?
Os conceitos
Primeiro, vamos ver como o compartilhamento funciona em princípio.
Você provavelmente usa o compartilhamento em suas atividades diárias,
especialmente se estiver compartilhando arquivos em um servidor ou entre
colegas.
A primeira pessoa a abrir o arquivo no servidor é o proprietário, que então
bloqueia o arquivo e tem acesso para ler e gravar no arquivo (salvar).
A segunda pessoa que abrir o arquivo terá apenas a opção de abri-lo no modo
'somente leitura'.
Eles não podem escrever porque o primeiro proprietário o bloqueou. No
entanto, o segundo usuário ainda pode ver o conteúdo do arquivo e ler o que
está lá.
Com o PROFINET, podemos levar essa funcionalidade um passo adiante.
Imagine que temos uma pasta de trabalho com várias planilhas.
Todos os usuários podem ler cada planilha, no entanto, apenas um usuário
(em nosso caso o controlador) tem acesso para escrever em sua planilha
atribuída na pasta de trabalho.
Agora podemos ver mais de perto como isso se aplica às aplicações PROFINET.
Como funciona o “Dispositivo
compartilhado PROFINET”?
“Dispositivo compartilhado PROFINET” oferece a capacidade de
um dispositivo suportar conexões a mais de um controlador ao
mesmo tempo. Isso oferece uma arquitetura flexível da rede
PROFINET e tarefas de automação avançadas a serem
realizadas.
Além disso, o “mapeamento de dados” de cada gateway deve ser configurado
para cada gateway individual e deve ser salvo em um formato específico do
fornecedor - uma vez que o PROFINET não sabe o que está do outro lado de
um gateway, ele não pode salvar ou manter esse mapeamento de dados sem
essas ferramentas ou formatos específicos do fornecedor.
Para piorar a situação, também há perda de dados ocorrendo no sentido
contrário.
A maior diferença entre os dois é que os proxies usam um mapeamento de dados padronizado
que foi definido pela PI.
Ao usar um mapa de dados padrão, um proxy é capaz de fazer uma transição quase invisível
entre PROFINET e o protocolo estrangeiro, mapeando não apenas dados de E/S, mas também
alarmes, informações de diagnóstico e até mesmo a topologia e integridade da rede.
Não há dúvidas sobre como os dados são apresentados por meio de um proxy. Cada proxy
implementará o mapa de dados completo definido pelo PI.
CC-Link
IO-Link
PROFIBUS
HART
INTERBUS
Proxies
AS-I
DEVICENET
Foundation Fieldbus
CANOpen
Os gateways são uma solução abrangente que preenche as lacunas entre os proxies.
Pois o proxy é uma solução que vai render mais ao longo prazo.
Redes Wireless
com PROFINET
Existem quatro tipos de
wireless, ou casos de uso em
automação industrial:
1. Backhaul (como o ISA o
caracteriza)
Normalmente é rádio de longa
distância, ponto a ponto, trazendo
dados de uma Unidade Terminal
Remota (RTU), usado por exemplo
em um poço enviando sinal para
uma sala de controle central.
Os rádios tendem a ser
proprietários, já que não há
padrões e o protocolo costuma ser
Modbus.
Tipos de wireless, ou casos de uso
em automação industrial:
Existem vários motivos pelos quais você normalmente deseja usar a rede sem fio.
❑ Outras
O wireless adiciona opções convenientes para reduzir o desgaste das peças móveis ou
facilitar a conexão, já que não é necessário um cabo, nem o uso de um laptop ou
tablet / smartphone.
Isso seria usado provavelmente com AGVs, anéis coletores, ao ar livre, em aeroportos,
em certas áreas de fábrica, para diagnósticos, operações ou controle móveis.
O wireless está em todo lugar agora, então PROFINET pode suportá-lo também para
todos os tipos de aplicações.
Tecnologias sem fio
Esses registros podem ser gravados com uma ferramenta de programação, uma ferramenta de
engenharia ou por meio de solicitações de registro de leitura / gravação sob o controle do
programa aplicativo.
Registros ❑
❑
I & M1 a I & M3 podem ser gravados na memória de um dispositivo pelo usuário para auxiliar
na documentação
PROFINET ❑
❑
I & M5 fornece informações adicionais do fabricante sobre o dispositivo
Os registros I&M graváveis pelo usuário (I & M1-3) são persistentes e permanecerão até serem
I&M
alterados ou até que o dispositivo seja redefinido para as configurações de fábrica (apagado).
I & M0 é um registro de
dados somente leitura
fornecido pelo fabricante
do dispositivo
Existem três classes de entidades PROFIenergy. As classes um e dois fornecem recursos exclusivos, e
a classe três combina todos eles:
❑ Classe 1: O dispositivo suporta pelo menos um modo de economia de energia (desacelerar um motor,
parar um compressor, resfriar um tanque quente, aquecer um chiller, etc)
❑ Classe 2: O dispositivo suporta pelo menos uma medição de energia trafegada ou consumida pelo
dispositivo (energia consumida por uma unidade, energia passada por uma unidade, etc)
❑ Classe 3: o dispositivo é compatível com as funções da Classe 1 e da Classe 2.
Dentro de um dispositivo PROFIenergy Classe 1, existem duas subclasses que descrevem exatamente
que tipo de economia de energia o dispositivo implementa:
Subclasse 1: O dispositivo é sempre capaz de aceitar e iniciar uma pausa após receber o comando
Start/Pause
Subclasse 2: O dispositivo nem sempre pode aceitar e iniciar uma pausa após receber o comando
Start/Pause. Isso se aplica a máquinas como robôs que podem estar em um modo operacional que
não permite a transição imediata para um estado de baixa energia.
Como realmente funciona
PROFIenergy é uma adição complementar ao protocolo básico e usa os canais de comunicação acíclica e de
alarme para mover dados entre os dispositivos e o PLC. Cada dispositivo implementa o comando
PROFIenergy definido localmente, de modo que o controlador só precisa saber como falar o PROFIenergy
para fazer com que cada máquina se mova entre os estados de consumo de energia.
No entanto, há um truque para este modelo. O controlador pode ser conectado a um conjunto de
dispositivos muito diferentes, cada um com seus próprios recursos e modos de economia de energia (embora
possam estar na mesma classe / subclasse). Um robô de soldagem pode ligar em segundos, mas pode levar
minutos ou horas para aquecer um aplicador de cola, e o perfil PROFIenergy tem que funcionar para ambos.
Portanto, quando um controlador diz a um dispositivo de Classe 1 ou Classe 3 para ir para um estado de
baixa energia, ele diz a eles quanto tempo pode durar uma pausa na produção. Esses soldadores podem
ficar off-line imediatamente (subclasse 1), mas se o aplicador de cola souber que será ineficiente desligar e
ligar a alimentação por um curto período de pausa, ele pode retransmitir isso de volta para o controlador e
pular o curto desligamento (subclasse 2). Da mesma forma, quando um controlador pede a um dispositivo de
Classe 2 seus dados de consumo de energia, ele confia que o dispositivo retornará medições que são
aplicáveis para medir a energia usada no processo conectado.
Este modelo de controle distribuído mantém o suficiente da “inteligência” do PROFIenergy fora do software
do controlador para tornar o sistema o mais flexível possível.
Implementação
➢ Pensar nesses tipos de perguntas economizará tempo e dinheiro durante o projeto e tornará muito mais
fácil a manutenção de seu processo de produção com eficiência energética.
O perfil PROFIsafe
Segurança industrial: Visão geral do
perfil PROFIsafe
PROFIsafe ( PROFINET safety) é uma tecnologia de comunicação de segurança
para sistemas discretos de fabricação e automação de processos.
Foi desenvolvido pela PROFIBUS/PROFINET International (PI) para atender aos
requisitos de Segurança Funcional para tecnologias de comunicação PI (PROFINET,
PROFIBUS e PROFIBUS PA).
Como falamos em Safety Basics , o papel do PROFIsafe no universo da segurança
é minimizar a chance de funcionamento incorreto do sistema de controle.
O funcionamento incorreto de uma comunicação PROFsafe seria um erro não
detectado.
Se uma falha não fosse detectada, nenhuma ação de segurança poderia ser
tomada e uma condição insegura poderia ser o resultado.
PROFIsafe reduz a probabilidade de erros não detectados.
O Perfil PROFIsafe contém os detalhes sobre como PROFIsafe atende aos requisitos
de comunicação para Segurança Funcional em um contexto PROFINET.
Princípio de funcionamento do PROFIsafe
O “Black Channel”
PROFIsafe é projetado para ser
independente do canal de transmissão
básico; se esse canal é um fio de cobre,
fibra óptica, wireless ou backplane. A taxa
de transmissão e quaisquer mecanismos de
detecção de erro embutidos do protocolo
de transmissão são considerados "Canais
Negros" (como uma caixa preta onde não
sabemos o que está dentro), eles não
desempenham nenhum papel nas
considerações de segurança. Esta
abordagem libera os usuários PROFIsafe de
ter que se preocupar com a avaliação de
segurança de cada caminho de
comunicação do sistema. PROFIsafe
garante a segurança da comunicação desde
a origem do sinal de segurança até o
destino do sinal (e vice-versa). A camada
PROFIsafe (ou driver PROFIsafe) é um
pacote de codificação / decodificação que
garante a integridade da parte de
segurança da comunicação.
Telegrama PROFIsafe
Detecção de falhas com PROFIsafe
Diferentes tipos de arquiteturas com
PROFIsafe
Os arquivos GSD contêm informações que
permitem aos controladores PROFINET
estabelecer comunicações com dispositivos
PROFINET.
Os dispositivos PROFIsafe requerem o mesmo
tipo de configuração de comunicação com
Arquivos controladores de segurança.
rede
Ferramentas Adicionais
A ferramenta de cálculo de carga mostra apenas os resultados da carga de
comunicação PROFINET no controlador, que normalmente será bem menor do que
os pacotes maiores que normalmente vêm de outros tipos de dispositivos baseados
em TCP/IP como IHMs, sistemas de visão, câmeras de vídeo/streams, telefones IP
ou outros protocolos em execução no PLC, etc.
Essas ferramentas são mais extensas e permitem estimar toda a carga da rede.
Em alguns casos, circuitos de sinal e controle que podem operar com correntes e
tensões baixas.
Uma razão para usar dispositivos intrinsecamente seguros em uma instalação é que
os dispositivos não geram risco de incêndio ou explosão devido ao limite garantido
da energia armazenada.
Ethernet = não intrinsecamente seguro