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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1
2. Objectivos..............................................................................................................................2
3. Metodologia...........................................................................................................................2
5. Geohistoricidade da Internet................................................................................................11
7. Conclusão.............................................................................................................................16
8. Referências bibliográficas....................................................................................................17
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1. Introdução
No presente trabalho abordaremos sobre o estudo das redes sociais na Internet, assim, foca o
problema de como as estruturas sociais surgem, de que tipos são, como são compostas através
da comunicação mediada pelo computador e como essas interações mediadas são capazes de
gerar fluxos de informações e trocas sociais que impactam essas estruturas.
O advento da Internet trouxe diversas mudanças para a sociedade, entre essas mudanças,
temos algumas fundamentais. A mais significativa, para este trabalho, é a possibilidade de
expressão e sociabilização através das ferramentas de comunicação mediada pelo computador
(CMC).
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2. Objectivos
Geral:
Específicos:
3. Metodologia
Este trabalho foi elaborado com recurso a revisão de literatura.
Para Lakatos & Marconi (2007,160) pesquisa bibliográfica é elaborada a partir do material já
publicado, constituído principalmente de - livros, revistas, publicações em periódicos e
artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico,
internet, com o objectivo de colocar o pesquisador com o contacto directo com todo material
já escrito sobre o assunto da pesquisa.
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A internet, esse vasto ecossistema digital que conecta bilhões de pessoas e dispositivos em
todo o mundo, está em constante evolução. À medida que avançamos, é crucial entender
quais conceitos ainda são relevantes e moldam nosso uso diário da rede.
A internet tal como percebemos hoje foi concebida em 1994 com a implementação da World
Wide Web (WWW), criado pelo inglês Tim Berners-Lee, no Centro Europeu de Investigação
Nuclear (CERN), em Genebra (CASTELLS, 2003). Apesar de ser de origem norte-
americana, a tecnologia se desenvolveu nas principais universidades e núcleos tecnológicos
do mundo, com destaque para os institutos dos EUA, Grã-Bretanha, França e Inglaterra.
Protocolos e Padrões:
Os protocolos são regras que governam a comunicação na internet. Eles definem como os
dados são formatados, transmitidos e recebidos. O TCP/IP é o protocolo mais fundamental,
sendo a base para a maioria das comunicações na internet. Outros protocolos importantes
incluem HTTP (para a web), SMTP (para e-mail), FTP (para transferência de arquivos) e
DNS (para resolução de nomes de domínio). Em 2024, essas estruturas continuam sendo a
espinha dorsal da transmissão de dados, permitindo a comunicação entre dispositivos em
redes globais.
IP e DNS:
O DNS (Domain Name System) é um serviço que traduz nomes de domínio legíveis por
humanos (como www.google.com) em endereços IP, facilitando a navegação na web.
Segurança e Privacidade:
Neutralidade da Rede:
A ideia de que todos os dados na internet devem ser tratados de forma igualitária, sem
discriminação por provedores de serviços, continua a ser um conceito importante. A
neutralidade da rede preserva a equidade no acesso à informação e serviços, garantindo um
ambiente online mais democrático.
O papel da inteligência artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT) na internet está em
ascensão. Em 2024, a integração dessas tecnologias molda a automação e a personalização de
serviços online, proporcionando uma experiência mais eficiente e adaptativa aos usuários.
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O Futuro da Internet:
A internet continua a evoluir, com avanços tecnológicos como a 5G, a Internet das Coisas
(IoT), e a realidade virtual e aumentada (VR/AR) prometendo transformar a forma como
interagimos com a tecnologia. A internet de 2024 será caracterizada por uma maior
integração entre dispositivos, maior velocidade e capacidade de processamento, e uma maior
conscientização sobre a importância da segurança e privacidade.
Em 2024, muitos dos conceitos fundamentais que sustentam a internet como protocolos, IP,
DNS, segurança e privacidade, ainda mantêm sua relevância. A compreensão desses
princípios é vital para usuários, desenvolvedores e legisladores que desejam navegar com
sucesso na era digital em constante evolução. A busca por inovação deve estar alinhada com
a preservação dos valores essenciais que tornam a internet uma ferramenta valiosa para a
sociedade. À medida que a tecnologia avança, é crucial continuar a educar e conscientizar
sobre a importância de usar a internet de maneira segura e responsável.
A web é um serviço da internet que tem revelado um grande potencial para criar ambientes de
aprendizagem inovadores e desafiantes ao facilitar o acesso a diversas fontes de informação
que por outros meios seriam mais difíceis de aceder, assim como a grandes quantidades de
recursos multimédia. A Web além de permitir aceder e a diversos materiais, também
disponibiliza fóruns electrónicos que facilitam a comunicação e potenciam o trabalho
colaborativo o que, segundo Souza (2005, p. 130) “reforça a concepção de aprendizes como
agentes activos no processo de aprendizagem, e não receptores passivos de conhecimento”. O
contributo da internet na educação é visível a vários níveis, quer nos modelos de formação
presencial quer, e em especial, nos modelos de formação a distância e ou mistos – blended
learning (Silva, 2002). Na educação presencial, a internet desmistifica o conceito de ensino-
aprendizagem localizado e temporalizado, modificando o conceito de aprendizagem, esta
pode ocorrer em vários lugares, ao mesmo tempo, online e offline, e on ou offline. A
implementação das redes, possibilita ao ensino à distância a comunicação instantânea, a
criação de grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a de grupo. Por
outro lado, o ensino presencial começa a utilizar tecnologias, que até aqui, eram exclusivas
do ensino à distância. A interação e a comunicação “sem hora e local marcado” amplificam
as possibilidades de exploração de novas experiências interpessoais, profissionais, culturais e
educacionais, além de fomentar o estabelecimento de novas formas de socialização. Neto
(2006) refere os aspectos mais importantes da utilização da web como facilitadora de
aprendizagens:
⮚ Flexibilidade de tempo – o utilizador não está sujeito aos horários rígidos, tendo a
com colegas que partilhem as suas preocupações e se interessem pelos mesmos temas
independentemente do local onde se encontrem;
⮚ Partilha do saber – a internet permite que o trabalho realizado pelos alunos salte os
por outros, são estimulados a produzi-los com rigor, não só para alcançarem uma boa
classificação, mas também por uma questão de realização pessoal e social;
⮚ Educação global – o uso da internet facilita uma visão do mundo como uma
Hoje, as ONGs, movimentos sociais e ativistas podem propagar suas ideias para todo o
mundo, oferecendo a informação à sua maneira. Agências de notícias alternativas e
independentes surgem para contestar as versões da imprensa tradicional, a exemplo da
mídia NINJA, Jack Media Independente e diversos blogs e websites contra-hegemônicos.
A esse tipo de activismo nomeia-se activismo digital ou online. Ou seja, o ativismo online
ocorre através da apropriação das ferramentas disponíveis na internet para articulação,
organização, discussão e comunicação entre os ativistas na defesa de suas demandas.
É possível fazer parte de grupos virtuais que possuam uma motivação, uma identidade
colectiva e ali se auto representar, discutir, propor, aprender e organizar acções. Offline,
uma vez que fazendo parte de um grupo social com vínculo identitário o actor pode postar
vídeos, fotos e todo o tipo de conteúdo informacional em tempo real e tornar público
aquele momento que, somente os participantes off-line teriam condições de conhecer,
mas com o uso da internet passa a ser de domínio público, instrumentalizando a
participação político-social.
5. Geohistoricidade da Internet
5.1. Notas sobre o surgimento da internet
Durante a Guerra Fria e em meio a pesquisas militares, por volta do ano 1969 internet surgiu
como decorrência de uma disputa ideológica e política entre a União Soviética e os Estados
Unidos. Uma afinidade possível entre esses países talvez seja o reconhecimento de que os
meios de comunicação são potentes mecanismos de controle e propagação de estratégias
bélicas. Havia naquela época um temor do governo americano, de que ocorresse um ataque
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russo às bases militares dos Estados Unidos e de que tal investida revelasse muitas
informações sigilosas publicamente. Tal receio revelava uma potencial fragilidade dos
Estados Unidos. O que, por outro lado, ocorreu anos mais tarde com o vazamento de outras
informações secretas, por parte de activistas como Edward Snowden e Chelsea Manning .
Ainda sim, diante da competitividade implícita à Guerra Fria, um modelo em rede para
compartilhamento informacional foi criado em 1969 pela Arpa: a rede Arpant.
A Arpanet expandiu sua atuação como um canal de envio de mensagens, ainda que em redes
restritas: “os primeiros nós da rede em 1969 estavam em Institutos de pesquisa da Califórnia
e em 1971 havia 15 nós, a maioria em centros universitários.” (CASTELLS, 2003, p. 14).
Assim, a ênfase à conjuntura militar na criação da internet, é logo dividida com outros
âmbitos e participantes influentes. Como visto, para estabelecer-se como “Rede Mundial de
Computadores” a internet contou com a participação de centros de pesquisa em
Universidades, empresas de tecnologia como a IBM, desenvolvedores e políticos norte-
americanos como Al Gore. Figuras como Ray Tomlinson e Lawrence G. Roberts, entre os
anos 1971 e 1972 foram os responsáveis pela criação do correio electrónico e do correio
electrónico, respectivamente (VASCONCELOS, 2016a).
Algumas instâncias gostariam de ser tomadas como sinônimos de internet. Esse é o caso do
Facebook, por exemplo. Na voz de seu CEO e criador, Mark Zuckerberg, a empresa já
declarou a intenção de se tornar uma plataforma que concentra todas informações e na qual
os usuários encontrem tudo o que precisam - uma espécie de WWW da nova era. Ao longo
do ano de 2016, o Facebook contabilizou mais de 1,5 bilhões de usuários, segundo pesquisa
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do Instituto Quartz, sem contar os usuários do Whatsapp e Instagram que também fazem
parte da empresa. O número de usuários ativos dessa rede implica em uma média de 2,6
milhões de compartilhamentos por minuto, contabilizando apenas o conteúdo que circula
dentro da plataforma.
o Dividendo Digital do espectro por vender poderia ser vendido a preço razoável em linha
com as expectativas do mercado.
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7. Conclusão
A Internet representa uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento económico, social e
cultural de Moçambique e de outras nações ao redor do mundo. No entanto, para aproveitar
plenamente os benefícios da conectividade digital, é essencial superar os desafios de acesso e
infraestrutura enfrentados por muitas comunidades. Este estudo destaca a importância de
compreender o conceito da Internet, sua evolução geohistórica e os padrões de acesso em
contextos específicos, como Moçambique, para informar políticas e estratégias que
promovam a inclusão digital e o desenvolvimento sustentável.
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8. Referências bibliográficas
CASTELLS, M. (2003). "A Galáxia da Internet: Reflexões sobre a Internet, os negócios e a
sociedade." Jorge Zahar Editor.
TURKLE, S. (2012). “Sozinhos. Juntos: Por que esperamos mais da tecnologia e menos uns
dos outros." Editora WMF Martins Fontes.