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A INTERNET DAS COISAS NA EDUCAÇÃO: BENEFÍCIOS E DESAFIOS

ASSOCIADOS

SCALCO, Adriano1 - IFMT

ROCHA, José Márcio da2 - IFMT

MACEDO, Robson Pinto de3 - IFMT

OLIVEIRA, Rosangela dos Santos4 – IFMT

MELO, Thierry de5 – IFMT

SANTOS, Cleiton Anderson Profilio dos6 – IFMT (Orientador)

Resumo

No presente artigo, objetiva-se em geral: Apresentar e descrever benefícios e desafios


associados à implementação da IoT na educação. Especialmente, objetiva-se: Inferir sobre a
IoT; Identificar alguns desafios associados à implementação IoT na educação; e, Descrever
benefícios na educação com a implementação da tecnologia IoT. Justifica-se o presente
trabalho dado a necessidade latente de implementação e melhoria da qualidade de ensino
inclusivo e acessível a todos. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de artigos
acadêmicos e pesquisas em sites. A Problemática a ser resolvida é: O que fazer para melhorar
a acessibilidade, a inclusão, a qualidade e o alcance da educação? A pesquisa revelou que a
integração oferece oportunidades significativas para personalização e engajamento no
aprendizado, mas também levanta preocupações importantes sobre segurança de dados e
equidade de acesso. Concluiu que, apesar dos desafios, tem um potencial transformador na
educação que necessita ser explorado com responsabilidade e estratégia. As considerações
finais destacam a importância da continuidade da pesquisa no assunto para aprimorar o
conhecimento atual e promover avanços futuros.

Palavras Chaves: Acessibilidade; Educação; Internet das Coisas; Inclusão; IoT.

1
Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistema pelo IFMT: Analista de Sistema. E-mail:
adrianoscalco@gmail.com
2
Graduado em Tecnologia da Informação: Professor de Informática – Realiza estudos sobre redes wifi. E-mail:
jose.marcio@hotmail.com.br
3
MBA em Gestão de Pessoas pela UNOPAR, Servidor Público do TJTO. Realiza estudos sobre serviços
jurídicos e notariais. E-mail: robson_macedo@ufmt.br
4
Graduada em Tecnologia da Informação pela UFMS, Professora de cursos de marketing. Realiza estudos
sobre estudos IoT. E-mail: websetmt@gmail.com
5
Graduado em Análise e de Desenvolvimento de Sistemas pela FAEL, Téc. De Tecnologia da Informação.
E-mail: thierrymelo13@gmail.com
6
Mestre em Tecnologia da Informação pelo IFMT, Professor do curso de Redes da Computação do IFMT.
E-mail: cleiton.profilio@gmail.com
INTRODUÇÃO

É perceptível que há uma grande demanda no setor educacional por melhorias


advindas das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e que buscam auxiliar os
docentes, tutores e gestores nas tomadas de decisões com a finalidade de estabelecer
melhorias nos processos de ensino-aprendizagem tornando-as mais eficazes e eficientes,
objetivando sempre maior inclusão digital e acessibilidade. Tecnologias como, por exemplo,
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), Automação em salas de aulas (SmartClass),
Ferramentas colaborativas, Sistemas Tutores Inteligentes (STI) e Internet das Coisas (do
inglês Internet of Things - IoT), dentre outros.
A necessidade de ferramentas que promovam a acessibilidade e inclusão digital para
um aprendizado mais eficaz e eficiente, aumentou drasticamente com o advindo da Pandemia
do COVID-19, evidenciou ainda mais a problemática a ser resolvida, que é: O que fazer para
melhorar a inclusão, a qualidade e o alcance da educação a todos?
No decorrer da presente pesquisa objetiva-se em geral: Apresentar e descrever
benefícios e desafios associados à implementação da IoT na educação. Especificamente,
objetiva-se: Inferir sobre a IoT; Identificar alguns desafios associados à implementação da
IoT na educação; Descrever benefícios na educação com a implementação da tecnologia IoT.
Justifica-se este, dado a necessidade latente de implementação e melhoria da qualidade de
ensino inclusivo e acessível a todos.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia que será utilizada neste é a revisão bibliográfica de artigos acadêmicos


e de pesquisas em sites, para explicação do conceito de revisão bibliográfica, Lakatos &
Marconi (2011), afirmam que se trata do arrolamento de todas ou algumas bibliografias as
quais já foram publicadas seja em forma de impressa escrita ou publicações avulsas, de
livros, de revistas, etc. O propósito é colocar o pesquisador em contato amplo e direto com
tudo ou grande parte daquilo que já foi escrito sobre aquele determinado assunto pesquisado
[...].
Pode-se inferir que a pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida em
publicações existentes, as quais a coleta de dados foi feita consultando bancos de dados
acadêmicos renomados, como Scielo, Capes e Google Acadêmico, além de livros e revistas
científicas de importância. Também foram incluídos trabalhos escritos em português, inglês e
espanhol.
A IoT conforme Tavares (2020) afirma que o termo Internet of Things foi
originalmente cunhado no ano de 1999 pelo professor Kevin Ashton do MIT ao discorrer
sobre um sistema no qual os equipamentos eletrônicos do mundo físico pudessem ser
interligados à rede Internet por intermédio de sensores.
Um sistema IoT é estabelecido como um paradigma de comunicação no qual
dispositivos/equipamentos do mundo físico se englobam em um ambiente e estes são capazes
de serem identificados, localizados, interligados à rede Internet, realizar processamento e
semântica, além de gerar dados sobre o ambiente em questão e a interação entre eles.
A IoT, conhecida como Internet das Coisas, foi desenvolvida para fazer a
comunicação e integração entre os dispositivos/equipamentos conectados a ela,
proporcionando uma interatividade entre eles o que poderá trazer diversos outros benefícios,
por exemplo: acessibilidade e inclusão, o que facilitará os acessos às pessoas com deficiência
dentre outros.
Os objetos/equipamentos conectados e IoT se inter-relacionam. A definição para cada
um apresentado é fornecida por Dorsemaine et al. (2015, p.17) o qual afirma que, os
atuadores e/ou sensores carregam uma função específica e que sejam aptos, capazes de se
comunicar e ou relacionar com outros objetos/equipamentos. Esse objeto/equipamento é parte
de uma infraestrutura possibilitando o transporte, o armazenamento, processamento, assim
como a anexação aos dados que são gerados pelos usuários e ou ainda outros sistemas.
Dorsemaine et al. (2015, p.17) afirma ainda que, uma definição e explicação para o
IoT(...), Grupo com infraestruturas interrelacionando e ou interconectando
objetos/equipamentos eletrônicos conectados e possibilitando sua gerência, extração e ou
mineração de dados, e a anexação aos dados que eles geram.
O conceito de computação ubíqua foi expresso por Junior (2023, p. 5), é afirmado por
que, abarca a construção de sistemas diferentes dos chamados computadores típicos,
agregados com tamanha intensidade aos nossos ambientes cotidianos de convívio social e de
trabalho, que a conexão e acesso aos dados, às redes e as mídias se torne fácil, incessante,
contínuo, móvel e, especialmente, transparente (CBC, 2011). Desta forma, fez-se
imprescindível apontar diferenças entre os termos computação ubíqua e pervasiva, (...)
(ARAÚJO, 2003).
Segundo Junior (2023, p.5) em seu trabalho, “A computação pervasiva, outro termo
utilizado em alguns contextos como equivalente à computação ubíqua” (ARK & SELKER,
1999), aponta o arranjo de computadores com vários outros objetos, tendo como exemplo:
sensores, em rede ou isolados, e inúmeras interfaces, as quais estão presentes em objetos de
todos e quaisquer tipos (vestuário, mobílias e aparelhos), compartilhados em todos os
ambientes (NIST, 2001).
Estão, portanto, embutidos (embedded) em outros objetos e ou equipamentos, sendo
diversos dos computadores tradicionais, especialmente no que se refere a sua interface e a
maneira mais intuitiva de aplicabilidade, onde as tarefas computacionais são desenvolvidas
de modo implícito.
É afirmado então que, a computação pervasiva, a qual também é conhecida e nomeada
como a computação onipresente e/ou computação obíqua, oferece informações, os contextos,
mídia e poder de processamento para nós, em quaisquer ambientes que estejamos. Ela é
caracterizada por uma classe de tecnologias de vastas redes de microprocessadores os quais
estão conectados e acrescentados em objetos/equipamentos do cotidiano.

3 DESAFIOS ASSOCIADOS

A incorporação da IoT no setor educacional traz consigo desafios críticos


relacionados à segurança e privacidade de dados, que necessitam de uma análise detalhada e
de estratégias cuidadosas para sua gestão. Na era digital, onde uma quantidade significativa é
coletada e transmitida por dispositivos conectados, a proteção dessas informações torna-se
uma questão de primordial importância (CAMARGO, 2021, p.11).
Estes dispositivos, muitas vezes, constituem pontos de entrada para redes mais amplas,
oferecendo potenciais brechas de segurança que podem ser exploradas por agentes
mal-intencionados. A proteção desses dispositivos e das redes a que estão conectados requer
a implementação de protocolos de segurança robustos e de tecnologias de criptografia
avançadas, assegurando assim a integridade e confidencialidade dos dados (CAMARGO,
2021, p.15).
Com a coleta de informações detalhadas sobre o comportamento e o desempenho dos
alunos, existe um risco significativo de que esses dados possam ser usados de maneira
inadequada ou vazem para partes não autorizadas. É imperativo que políticas rigorosas de
privacidade sejam estabelecidas, garantindo que os dados coletados sejam utilizados
exclusivamente para fins educacionais e com o consentimento informado dos envolvidos
(NEVES e BARBOSA, 2020).
De acordo com Vasconcelos et al (2017, p. 8), é de suma importância que se tenha três
pontos bem definidos: dispositivos embarcados, políticas e segurança.
Os dispositivos embarcados utilizados na IoT, são os que realizam a captura e a comunicação
dos dados do ambiente, desta forma contribuindo, processando e enviando aos usuários da
rede em que encontram, as informações do ambiente, criando novas interações entre eles e as
máquinas alocadas na rede. (VASCONCELOS et al., 2017, p. 8)
As políticas uniformemente devem ser instaladas para estimular a utilização da
tecnologia nas salas de aula, assim como a sua integração ao currículo estudantil e acadêmico
de uma instituição de ensino. Igualmente, os docentes devem oferecer novas metodologias de
ensino para que os estudantes utilizem a rede IoT como um todo, e desta forma, eles, os
docentes devem realizar as alterações no conteúdo pedagógico atual utilizado para converter
e transformar o ambiente das salas de aula. (VASCONCELOS et al., 2017, p. 8).
A segurança é um ponto de maior importância e que se destaca e explica que, para a
obtenção de êxito de uma rede IoT. Quanto mais objetos/equipamentos estiverem conectados
a uma rede pervasiva com uma grande abrangência geográfica, mais capaz e eficiente deverá
ser o projeto do esquema de segurança a ser implementado para coibir os acessos indevidos
aos dados pessoais dos usuários. Cada instituição envolvida deve implementar suas políticas
de segurança. Desta forma, estará evitando quebras de privacidade de dados sigilosos na rede.
(VASCONCELOS et al., 20217, p. 8).

4 BENEFÍCIOS DA IOT NA EDUCAÇÃO

É perceptível o avanço tecnológico nos últimos anos, prevê-se que a tecnologia IoT
deverá se transformar, muito em breve, em uma rede pervasiva global, desta forma sendo
acessada, controlada e monitorada por toda a Internet.
A melhoria na interatividade e no engajamento dos alunos, impulsionada pela
introdução de tecnologias de IoT no ambiente educacional, representa uma virada
significativa na pedagogia moderna. Este avanço não se limita apenas à incorporação de
novas ferramentas tecnológicas; ele redefine fundamentalmente a natureza da interação entre
alunos, educadores e o conteúdo do aprendizado.
Alguns outros benefícios podem ser destacados ainda: Possibilidade de os
dispositivos/equipamentos serem controlados nas Redes IoT; Tarefas que poderão ser
automatizadas: Avaliações, frequência de alunos, etc., Ferramentas adequadas e mais
eficientes para as ministrações de aulas, etc. (VASCONCELOS et al., 2017, p. 12).
A IoT facilita a implementação de um ambiente misto, combinando estratégias de
ensino presencial e online. Dispositivos conectados e plataformas permitem a criação de
experiências híbridas, nas quais podem interagir com materiais educativos tanto dentro
quanto fora da sala de aula. Esta flexibilidade no acesso ao conteúdo é particularmente
benéfica para acomodar diversos estilos de aprendizagem e ritmos individuais (LOBATO et
al, 2020).
Um dos aspectos mais notáveis é o enriquecimento da experiência de aprendizagem
através de dispositivos e plataformas. Estes, que variam de sensores a interfaces de realidade
aumentada, proporcionam uma camada adicional de interação. Por exemplo, a realidade
aumentada, ao sobrepor informações digitais ao mundo físico, oferece uma experiência
imersiva, permitindo explorar conceitos complexos de maneira mais concreta e intuitiva
(CAMARGO, 2021).
Dispositivos conectados incentivam a participação ativa dos estudantes, seja através
de respostas interativas em tempo real durante as aulas ou por meio de projetos práticos que
utilizam dados do mundo real. Este engajamento ativo é fundamental para um aprendizado
mais profundo e eficaz, pois estimula a aplicarem o conhecimento de maneira prática e
significativa (VERZANI e SERAPIÃO, 2020).
Segundo em POWERSCHOOL (2022) é afirmado, temos como exemplos:
metodologias ativas de ensino/educação respaldadas em projetos com uso da IoT no ensino
superior universitário. Essas metodologias onde o cerne do objetivo da aprendizagem está
centralizado no estudante são reconhecidas como Aprendizagem Baseada em Projetos
(Project Based Learning – PBL), a qual é delineada como uma alternativa/possibilidade
instrucional que propicia aos estudantes a oportunidade de crescimento, desenvolvendo
conhecimentos e habilidades por intermédio de problemas que podem estar encontrando no
cotidiano.
Como exemplo de aplicações de IoT empregada na educação podem-se citar as
câmeras, etiquetas RFID, dispositivos e sensores conectados que podem estar monitorando e
vigiando um campus acadêmico inteiro, por exemplo: no caso de anormalidades estar
notificando no mesmo instante aos seguranças da universidade ou a uma central de polícia
mais próxima. (VASCONCELOS, 2017, p.8)
Café (2023, p.1) menciona que: Pretendem utilizar Inteligência Artificial para
promover maior acessibilidade de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), temos a
Apple e o Google. A IA faz uso da voz das pessoas para desenvolver pesquisas e ainda
promover a inclusão. Um outro exemplo citado é da empresa israelense OrCam My Eye, a
qual proporciona às pessoas com deficiência visual, poder ler qualquer livro dos quais
estejam na biblioteca e ainda tenha a viabilidade de reconhecer rostos.
No ambiente educacional as aplicações de IoT podem proporcionar acessibilidade as
quais Café (2023, p.1) cita que:
RRLiane TTS: é capaz de analisar e traduzir textos, com o foco de facilitar a
compreensão e entendimento das pessoas que possuam necessidades especiais;
DosVox e Virtual Vision: auxiliam estudantes com deficiência visual a estar
acompanhando o ritmo dos outros estudantes sem deficiências de forma bem mais fácil;
Jeripe: auxilia estudantes com Síndrome de Down no processo de aprendizagem por
intermédio de jogos interativos, que beneficia no desenvolvimento, exemplo: de raciocínio
lógico durante o tempo em que se divertem jogando;
Seeings IA: A solução permite que as pessoas que possuem deficiência visual possam
utilizar a IoT para conectar a câmera dos seus smartphones e assim entender o que acontece
ao redor.
Pode-se ver que existem alguns excelentes aplicativos que promovem acessibilidade,
grandes benefícios que a IoT proporciona a educação. A capacidade de coletar e analisar
dados específicos dos alunos permite que os educadores adaptem o ensino às necessidades
individuais de cada estudante. Esta personalização não só melhora a compreensão dos
conteúdos, mas também aumenta o interesse dos alunos, pois eles se sentem mais conectados
e envolvidos com um currículo que ressoa com suas preferências pessoais e necessidades de
aprendizado (LOBATO et al, 2020).
Café (2023, p. 1) cita também outras soluções muito interessantes que promovem a
acessibilidade nos ambientes escolares, os quais são citados: Os Smartwatches: que são
capacitados para traduzir alguns conteúdos existentes para o Braille. É citado também os
chamados Wearables reconhecidos como vestíveis, eles possibilitam os estudantes utilizarem
para que tenham por exemplo: os uniformes que os auxiliem a se locomoverem, por
intermédio da combinação entre a IoT e a Inteligência Artificial.
Baseando-se nos fatos e exemplos mencionados acima, acredita-se que, para a
educação, a IoT vem sendo uma das formas de amenizar as desigualdades e promover
também um mundo de mais oportunidades e inclusão àqueles que precisam e buscam o
conhecimento, assim como aprendem e compartilham com outros.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um dos maiores desafios entre os professores é o de descobrir como fazer com que as
suas aulas sejam mais motivadoras e nesta busca, por intermédio da IoT, teve-se ganhos já
relatados anteriormente, como alguns outros.
Conclui-se que, a implementação e o desenvolvimento de sistemas educacionais que
façam uso de tecnologias IoT proporcionarão às instituições de ensino, tanto no sistema
tradicional quanto aos modernos, alguns desafios associados à implementação conforme
foram mencionados brevemente em outro capítulo.
Todo processo de mudança ou implementação de algo novo, sempre surgirão alguns
obstáculos a serem superados, isso é bem comum nos processos de mudança, mas, conforme
visto brevemente em capítulo anterior, os benefícios são diversos e irão deixar no
esquecimento todos os desafios que surgirem quando superados, pois, possibilitará novas
estratégias pedagógicas e avanços antes não alcançados.
O surgimento dos sistemas de tecnologias de informação e comunicação até a presente
data mostram cada vez mais os benefícios que trazem consigo em todas as áreas, em especial,
neste, abordamos um pouco deles na educação.
Ao concluir o estudo, verificou-se ainda que, a integração no ambiente tem potencial
para transformar significativamente os processos de ensino e aprendizagem, corroborando a
suposição inicial. Observou-se que dispositivos e sistemas podem efetivamente contribuir
para a personalização do ensino, adaptando-se às necessidades individuais dos alunos e
melhorando o engajamento e a participação. Além disso, o estudo destacou que a
implementação pode trazer benefícios como maior eficiência operacional nas instituições e
oferecer oportunidades para uma educação mais inclusiva e acessível.
Contudo, é preciso enfatizar que mais investigações são necessárias para melhorar o
entendimento atual e enriquecer o debate em torno do tema. Os desafios associados,
particularmente em relação à segurança dos dados e à equidade no acesso à tecnologia,
requerem atenção especial. Também, a necessidade de desenvolver estratégias de
implementação eficazes e políticas abrangentes que possam lidar com as complexidades
introduzidas pela IoT no ambiente educacional torna-se evidente.

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