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O Moodle, possui como objetivo, ser uma ferramenta com características próprias, onde
cada plataforma pode ser elaborada conforme a necessidade do curso ou da disciplina.
Como vantagens de utilizar esta plataforma, ela oferece um ambiente que promove a
colaboração e a interação, entre todos os participantes no processo de aprendizagem.
Desta forma considero usar o Moodle, por ser considerada uma plataforma de multimídia
e colabora para o processo transmídia na educação. Para Rodrigues e Bidarra (2014), a
narrativa transmídia envolve a construção de mundos e, nesta perspectiva, pode se
estender à construção de mundos de conteúdo e aos currículos.
A segunda mídia a ser utilizada, seria a rede social Mastodon, para realizar publicar as
sínteses e resultados desenvolvidos na atividade. Para Vasconcelos (2022), o Mastodon
assume uma abordagem descentralizada ao microblogging online, é atualmente a rede
social descentralizada com o maior número de utilizadores, e a plataforma mais popular
do denominado universo federativo ou “fediverse”. Conforme Martins (2021), as redes
descentralizadas como o Mastodon, protegem melhor os dados e possuem maior
segurança, os seus utilizadores também usufruem de autonomia e controlo da rede social.
Figura 1 – Mastodon (2023).
A terceira mídia, seria utilizar um jogo, que possibilita o ensino de lógica de programação,
como por exemplo o jogo CodeCombat. O CodeCombat é um ambiente para
gerenciamento de aprendizagem de programação, destinado para iniciantes e estudantes
com experiência anterior em programação (Kroustalli & Xinogalos, 2021).
Situação hipotética, neste caso será o App Mimo e o IDE Online Python, com objetivo de
ensinar lógica de programação, para alunos iniciantes. Considerando que o Mimo é uma
aplicação que está disponível para sistemas Android e iOS, especificamente para uso de
Smartphone, o aplicativo é de uso gratuito, possui também versões pagas, mas é possível
utilizar sem custos. O aplicativo tem uma pegada um pouco mais objetiva e focada em
projetos que você já busca desenvolver no mundo real. O Mimo também oferece formas
diferentes de aprendizado e traz uma interface simples e amigável. Com pequenas lições
é possível praticar sem ocupar muito tempo, o app usa um sistema de gamificação dos
estudos, com recompensas que incentivam a continuar programando. Com oportunidade
de aprender algumas linguagens e tecnologias, como: Python, JavaScript, Java, HTML,
CSS, SQL, Swift, Kotlin, C++, SQL e PHP (Site Mimo, 2023).
Nesta situação hipotética, será optado pela linguagem de programação python, para o
processo de aprendizagem dos alunos.
A primeira etapa da atividade a ser realizada, será usar o App Mimo, neste deverá cumprir
sete etapas da primeira sessão, finalizar com o desafio de programaçao.
A segunda etapa da atividade será realizar, um trabalho colaborativo em grupo, utilizando
um IDE (Integrated Development Environment), nesta situação poderá ser utilizado a
instância IDE Online Python, para executar as funções básicas propostas na primeira
etapa, variáveis, estrutura de controle e comandos.
Diante disso Popenici e Kerr (2017), definem aprendizado máquina “como um subcampo
da inteligência artificial que inclui software capaz de reconhecer padrões, fazer previsões
e aplicar padrões recém-descobertos. Para Zawacki-Richter et al. (2019), a IA é um termo
que se refere a máquinas que emulam o comportamento de seres inteligentes, cujo
objetivo é compreender como funciona a mente humana e como aplicar os mesmos
princípios em tecnologia projeto.
Popenici e Kerr (2017), sugerem que uma das possibilidades da IA, seria introduzir a
aprendizagem personalizada com um Teacherbot, ou “palestrante na nuvem”, pode ser
adotada para cursos combinados ou cursos totalmente on-line. O uso de ChatBot para
atender questões administrativas, entrega de conteúdos, entrega de Feedbacks básicos
aos alunos, já se apresentam como uma alternativa, é utilizada por instituições
atualmente.
Para Popenici e Kerr (2017), o uso de IA pode auxiliar os alunos a progredir eficazmente
na sua experiência de aprendizagem, alcançar resultados desejados, realizar avaliações e
fornecer Feedback construtivo e personalizado. Estas questões continuam a ser uma
problemática na educação, mesmo com a evolução das tecnologias. Essa personalização,
em atender as necessidades de cada aluno, ficou claro nas análises de Holmes et al.
(2021), é mencionado que os facilitadores mais importantes para “aprender com IA” e
“preparação para IA” incluíam exclusivamente uma abordagem “humanística”. Ao
disponibilizar oportunidades de aprendizagem flexíveis, interativas e personalizadas, com
abordagens de IA, os professores terão menos encargos, como classificar os trabalhos,
atividades rotineiras e administrativas, e poderão se concentrar na sua tarefa real: ensino
humano empático (Zawacki-Richter et al., 2019).
As discussões sobre as possibilidades, aplicabilidades e as flexibilidades da IA no ensino,
não se pode esquecer as questões éticas que envolvem o seu uso na educação. Termos
éticos que precisam considerar os direitos autorais, o uso dos dados dos alunos, precisa-
se estabelecer critérios da sua empregabilidade na educação, vários aspectos precisam
ser abordadas, analisados e garantidos. Nos estudos de Holmes et al. (2021), essa
questão foi abordada no âmbito da “preparação para a IA”, e previsto pelos participantes
que a aprendizagem da ética computacional e robótica se tornará cada vez mais
importante.
Zawacki-Richter et al. (2019), afirmam que apesar das enormes oportunidades que a IA
pode proporcionar para apoiar o ensino e a aprendizagem, novas implicações e riscos
éticos surgem com o desenvolvimento de aplicações de IA no ensino superior. Para
Popenici e Kerr (2017), consideram a necessidade de investigação sobre as implicações
éticas do actual controlo sobre o desenvolvimento da IA.
Neste sentido Popenici e Kerr (2017), descrevem que a privacidade também é uma
preocupação importante na aplicação da educação, pois os agentes(máquinas) aprendem
de forma autônoma, informações pessoais dos alunos, estilo e capacidade de
aprendizagem. Por isso a necessidade urgente em regulamentar o uso da inteligência
artificial na educação, de forma generalizada, seja no ensino presencial ou em modelos
que envolvem educação a distância.
Referencias
Alves, L., Barros, D., Okada, A. (2009). MOODLE: Estratégias Pedagógicas e Estudos de
Caso Editora da Universidade do Estado da Bahia – EDUNEB. Disponível em:
https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2563/3/Livro%20Moodle.pdf. Acessado
em 15 Nov. 2023.
Bidarra, J., & Sousa, N. (2020). Implementing Mobile Learning Within Personal Learning
Environments: A Study of Two Online Courses. International Review of Research in Open
and Distributed Learning, 21(4), 181-198. DOI: https://doi.org/10.19173/irrodl.v21i4.4891.
Acessado em 15 Nov.. 2023.
Holmes, W., Bidarra, J., & Simonsen, H.K. (2021). Artificial Intelligence in Higher
Education: A Roadmap and Future Perspectives. In H. K. Simonsen (Ed.) Forsøg med
uddannelsesdigitalisering og hybride formater (pp. 121-138). Samfundslitteratur. ISBN:
978-87-7209-427-4. Disponível em:
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/3096993/course/section/240729/Artificial
%20Intelligence%20in%20Higher%20Education.pdf. Acessado em 16 Nov. 2023.