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Introdução

Desde as primeiras etapas do desenvolvimento das técnicas de Processamento de Linguagem Natural


(PLN), sua adoção permitiu uma maior interação do usuário com a máquina. Além disso, sobre o
processamento de linguagem natural podemos afirmar que:

Um subcampo da ciência da computação chamado "processamento de linguagem


natural" (PLN) emprega técnicas computacionais para aprender, entender e até
sintetizar linguagem humana. Além de facilitar o humano-humano e o humano-
computador comunicação (como em bots de conversação), a PNL também pode ser
usada para um intervalo de outras aplicações. A fim de antecipar as necessidades dos
clientes e reduzir dependência de operações de call center, mineração de texto e
processamento de linguagem natural são frequentemente utilizados em aplicações de
apoio ao cliente. (Srinivasan; Kavitha 2023, p.2).

Com os avanços nas pesquisas no tratamento computacional da linguagem humana e em bases textuais,
segundo Shawar e Atwell (2007, p. 1) “chatbots são programas de computador que interagem com
usuários que usam linguagens naturais”, com a união desses elementos foi possível desencadear novas
formas de inovação nos ramos da tecnologia por meio de insights, operações e aprendizagem.

O uso crescente de chatbots na educação tem sido cada vez mais relevante, especialmente em
ambientes virtuais de aprendizagem. Como destacado por Srinivasan e Kavitha (2023), os chatbots
oferecem uma série de vantagens para alunos, instrutores e instituições educacionais. A possibilidade de
proporcionar aprendizagem personalizada é apenas uma das várias aplicações dessas ferramentas no
contexto educacional. Além disso, os chatbots podem oferecer apoio aos alunos em várias áreas, como
aconselhamento acadêmico, profissional e saúde mental, bem como fornecer assistência aos
professores em tarefas como correção de trabalhos e desenvolvimento de materiais de curso. Essas
funcionalidades não só melhoram a experiência de aprendizado individual, mas também contribuem
para a eficácia geral do processo educacional, promovendo uma interação mais eficiente e
personalizada entre alunos, professores e instituições educacionais.

O uso de chatbots na educação tem sido cada vez mais relevante, especialmente em ambientes virtuais
de aprendizagem. Como destacado por Srinivasan e Kavitha (2023), os chatbots oferecem uma série de
vantagens para alunos, instrutores e instituições educacionais, incluindo a possibilidade de proporcionar
aprendizagem personalizada. Essa abordagem individualizada não apenas melhora a experiência de
aprendizado dos alunos, mas também contribui para a eficácia do processo educacional como um todo.

Segundo Pereira et al (2007), dada a vasta gama de aplicações dos bots e seus benefícios, para
aumentar a eficiência e proatividade dos usuários, têm surgido extensões focadas em tratar dificuldades
encontradas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que é uma ferramenta de ensino com o
objetivo de facilitar a interação entre alunos e professores durante o ensino remoto. Entre as
dificuldades relacionadas a esse ambiente de ensino, estão atrasos na notificação de atividades,
informações ocultas a alguns usuários e falta de comunicação entre o ambiente de ensino-
aprendizagem e o discente.

No mesmo sentido, de acordo com Dehon et al. (2018), a incorporação de um chatbot no aplicativo do
Facebook Messenger para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle destaca-se como um
aspecto crucial neste estudo. Contudo, apesar de a ferramenta ter sido disponibilizada para um grupo
de usuários e ter passado por um período de testes, os resultados obtidos por meio de um questionário
de opinião apresentam limitações em relação ao verdadeiro impacto observado no aprendizado dos
alunos ou na redução da inadimplência em relação às suas atividades e trabalhos. Assim, a
determinação precisa dos resultados permanece desafiadora.
"O estudo de Polyportis et al. (2024) destaca que a adoção de chatbots pelos alunos no
ensino superior é influenciada por diversos fatores, como antropomorfização,
confiança, novidade do design e políticas institucionais. Os autores argumentam que a
antropomorfização, ou seja, a percepção do chatbot como um ser humano, aumenta a
confiança dos alunos na ferramenta e, consequentemente, sua propensão a utilizá-la.
A novidade do design também pode ser um fator importante, pois chatbots com
interfaces mais atraentes e interativas podem ser mais atraentes para os alunos. Por
fim, as políticas institucionais que incentivam ou restringem o uso de chatbots podem
ter um impacto significativo na sua adoção." (Polyportis et al., 2024, p. 1)

A citação de Polyportis et al. (2024) complementa a discussão sobre o uso de chatbots na educação,
fornecendo uma visão mais aprofundada dos fatores que influenciam a adoção dessa tecnologia pelos
alunos. Os autores identificam quatro fatores principais que podem influenciar a adoção de chatbots:

 Antropomorfização: A percepção do chatbot como um ser humano pode aumentar a confiança


dos alunos na ferramenta e, consequentemente, sua propensão a utilizá-la.
 Confiança: A confiança dos alunos na capacidade do chatbot de fornecer informações precisas
e úteis é essencial para sua adoção.
 Novidade do design: Chatbots com interfaces mais atraentes e interativas podem ser mais
atraentes para os alunos.
 Políticas institucionais: As políticas institucionais que incentivam ou restringem o uso de
chatbots podem ter um impacto significativo na sua adoção.

Esses fatores podem ser considerados por desenvolvedores de chatbots, instituições de ensino e outros
stakeholders que desejam promover a adoção dessa tecnologia na educação.

Referências:

1. Bayan Abu Shawar and Eric Atwell. 2007. Different measurements metrics to evaluate a chatbot
system. In Proceedings of the Workshop on Bridging the Gap: Academic and Industrial Research in
Dialog Technologies (NAACL-HLT-Dialog '07). Association for Computational Linguistics, USA, 89–96.

2. PEREIRA, Alice Theresinha Cybis; SCHMITT, Valdenise; DIAS, M. R. A. C. Ambientes virtuais de


aprendizagem. AVA-Ambientes Virtuais de Aprendizagem em Diferentes Contextos. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna Ltda, p. 4-22, 2007.

3. R. Srinivasan, M. Kavitha e EUA, "Natural Language Processing: Concepts and Applications using
Chatbot", 2023 7ª Conferência Internacional sobre I-SMAC (IoT em Social, Mobile, Analytics and Cloud)
(I-SMAC) , Kirtipur , Nepal, 2023, pp. palavras-chave: {Medição;Bancos de
dados;Organizações;Chatbots;Software;Internet;Fatores temporais;Chatbot;Processamento de
linguagem natural;Pesquisa Google;Correspondência de padrões;Inteligência artificial},

4. DEHON, Paulo et al. CVChatbot: Um Chatbot para o Aplicativo Facebook Messenger Integrado ao AVA
Moodle. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na
Educação - SBIE), [S.l.], p. 1623, out. 2018. ISSN 2316-6533.

5. Polyportis, A. 2024. “A Longitudinal Study on Artificial Intelligence Adoption: Understanding the


Drivers of ChatGPT Usage Behavior Change in Higher Education.” Frontiers in Artificial Intelligence
6:1324398. https://doi.org/10.3389/frai.2023.1324398.

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