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As tecnologias vêm ganhando cada vez mais espaço na educação.

É enorme a
velocidade em que a comunicação e as informações se propagam nos dias atuais e
trouxeram grandes benefícios às instituições de ensino. As salas de aulas passaram a
assumir um caráter mais tecnológico, pela qual percebemos que a utilização do
computador e da Internet já fazem parte de suas práticas pedagógicas para a ministração
de aulas. Mas não basta nos limitarmos apenas ao uso somente de um equipamento
tecnológico, e sim, sabermos que esta área possui uma gama de ferramentas
tecnológicas e como utiliza-las na sala de aula. A partir de tais pressupostos, novas
metodologias de ensino estão sendo desenvolvidas para substituir metodologias
consideradas ultrapassadas na era da modernização. O professor pode utilizar as
ferramentas tecnológicas como recursos auxiliares de suas aulas em qualquer disciplina,
seja na química, na física, na biologia ou no inglês. É possível integrar as tecnologias a
todas as áreas a fim de facilitar o ensino e a aprendizagem.
Dentro deste cenário de evolução tecnológica, observa-se que a aprendizagem
de línguas tem cada vez mais se integralizada com os dispositivos tecnológicos como
smartphone, tablets, Ipads, notebooks etc.. Estes dispositivos possibilitam que o aluno
interaja com um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), os quais são plataformas
virtuais que englobam tanto interface comunicação quanto de informação, a fim de
mediar o desenvolvimento de atividades presentes na Internet (MARTINS; TIZIOTTO;
CAZARINI, 2016). É certo dizer que toda essa facilidade proporciona uma
aprendizagem mais interativa e autônoma, onde o aluno pode realizar suas pesquisas,
organizar seus estudos, compartilhar informações, desde que sejam previamente
selecionadas e filtradas.
Quando Sabota e Pereira (2017) discutem sobre a não finalização deste
discurso sobre a análise do material digital, concordo plenamente quando eles dizem
que as transformações sociais são sempre dinâmicas e se modificam sempre. Ou seja, o
professor mediador deve sempre atentar para estas transformações, pois como a
tecnologia se expande e se modifica muito rápido, temos que sempre nos adaptar a elas
quanto a estas mudanças a fim de promover e facilitar o ensino e aprendizagem por
meio destas ferramentas.
Levando em consideração os critérios de avaliação, proposto por Sabota e
Pereira (2017), acho justo seguir os aspectos sugeridos, uma vez que eles nos trazem
uma avaliação bem organizada e de fácil compreensão de como a ferramenta digital ou
o aplicativo poderia ser apresentado ao usuário e de que forma ela pode auxiliar no
ensino e aprendizagem do usuário. Borges (2018) menciona, em uma pesquisa realizada
na Universidade Federal do Pará sobre o uso de sites e o desenvolvimento da
autonomia, que os critérios Design/layout (aspecto técnico) e afetividade (aspecto
prático) se mostraram mais evidente, uma vez que os dados mostraram que o usuário se
sentia motivado quando o site de aprendizagem de língua inglesa mostrava uma
interface atrativa e bem organizada, fazendo com que este voltasse a utiliza-lo outros
dias e continuando a progressão de suas atividades. Por este motivo, acredito que estes
seriam os primeiros critérios mais relevantes que poderiam ser aplicados para análise do
material digital, pois é geralmente o primeiro contato visual com a ferramenta, seguido
de um olhar crítico sobre ela que este usuário irá ter.

Referências

BORGES, Kleiton de Souza. O aprimoramento da aquisição de vocabulário de alunos


de língua inglesa através do uso de aplicativos. Revista A Palavrada, n. 10, jul./dez.,
2016, p. 131-151.

MARTINS, Diego de Oliveira; TIZIOTTO, Simone Aparecida; CAZARINI, Edson


Walmir. Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) como ferramentas de apoio em
Ambientes Complexos de Aprendizagem (ACAs). In: Revista Brasileira de
Aprendizagem Aberta e a Distância. v. 15, 2016, p. 113-131. Disponível em:
<http://seer.abed.net.br/index.php/RBAAD/article/view/277/219>. Acesso em: 29 ago.
2019.

SABOTA, Barbra; PEREIRA, Ariovaldo Lopes. O uso de ferramentas tecnológicas em


ambientes de aprendizagem: critérios para avaliação de materiais de ensino em formato
digital. Caminhos em Linguística Aplicada, v. 16, n. 2, p. 44-62, 2017. Disponível em:
<http://periodicos.unitau.br/ojs/index.php/caminhoslinguistica/article/view/2292/1698>.
Acesso em: 25 ago. 2019.

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