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Regra geral: escreve-se com “s” derivados de palavras em “s”, e com “z” de “z
ÊS
ESA
EZA
SS
SC
Palavras latinas
ÇÃO
EZ
Obs:
charco = encharcar
rabo = rabicho
cochilo = cochilar
pechincha = pechinchar
cochicho = cochichar
fuxico = fuxicar
sucesso / suceder = sucessão
faisão
tigela, gengiva, ojeriza, gorjeta, berinjela
empecilho, privilégio, incipiente, disenteria, crânio, periquito, requisito, digladiar
discrição (discreto)
iminente (prestes a acontecer) / eminente (célebre)
dicente (alunos) / docente (professores)
ele possui, ele distribui, ele conclui, ele constitui
flecha / encher / mexer
talvez / através
xingar
agito = agitar
batismo = batizar, deslize = deslizar
ressuscitar, pêssego, carrossel
pus, muçulmano
trás = traseiro
obséquio, irrequieto
brasa, balsa
esplêndido, espontâneo, misto, escasso, displicência, obceno, maciço, sumiço
erva, úmido, ágil
bueiro, bujão, curinga, cutia
viaje (verbo) / viagem (substantivo)
seção (departamento) / sessão (da assembléia) / cessão (doação)
cassada (“licença”)
censo (Ibge) / senso (consciência)
afim (relacionado) / a fim (em iminência de)
(importante)
infrigir (deserespeitar) / infligir (impor)
cela (prisão) / sela (de cavalo)
flagrante (no flagra)
USO PORQUE
POR QUE
POR QUÊ
Final de frase
Antes de pontuação (ex: fui, por quê?)
PORQUE
Resposta = “pois”, “visto que”, “para que”: (ex: fiz porque quis)
PORQUÊ
MAU E MAL
Exemplos:
Eduardo é um mau garoto.
Ela está sempre de mau humor.
MAL Pode ser: - advérbio de modo: usado como contrário de bem. - substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça,
tragédia. - conjunção temporal: com o sentido de quando.
Exemplos:
AO ENCRONTRO DE E DE ENCONTRO A
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Com essas medidas saneadoras, o governo vai ao encontro da sociedade.
O objetivo do Diretório olindense é proporcionar ao eleitor uma alternativa que vá ao encontro dos anseios do povo.
Andrade cobrou escanteio da esquerda, e a bola foi ao encontro de Carlinhos Bala, que, embaixo da barra, estufou a rede.
A decisão irrefletida do diretor-presidente foi de encontro ao pensamento racional dos demais diretores.
DIVISÃO SILÁBICA
Monossílabas - aquelas que possuem uma só sílaba: dó, mão, cruz, etc.
Dissílabas - aquelas que possuem duas sílabas: sa/pé, fo/lha, te/la, etc.
Trissílabas - aquelas que possuem três sílabas: fun/da/ção, mé/di/co, etc.
Polissílabas - aquelas que possuem mais de três sílabas: ve/te/ra/no, na/tu/re/za, pa/la/ci/a/no, etc.
Divisão silábica
A fala é o primeiro e mais importante recurso usado para a divisão silábica na escrita.
Regra geral:
Regras práticas:
Os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos), quando incorporados à palavra, obedecem às regras gerais.
Consoante não seguida de vogal permanece na sílaba anterior. Quando isso ocorrer em início de palavra, a consoante se
anexa à sílaba seguinte.
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Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas
as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com
regras de acentuação.
EXERCÍCIOS
01. USF – SP
1) des – a – ten – to
2) sub – es – ti – mar
3) trans – tor – no
A. apenas em 1.
B. apenas em 2.
C. apenas em 3.
D. em todas as palavras.
E. n.d.a
GABARITO
1. E
2. C
PONTO DE INTERROGAÇÃO
O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija resposta:
(José de Alencar)
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PONTO DE EXCLAMAÇÃO
O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que
normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc.
- Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito repousante, Jacinto!
O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Vimos anteriormente que toda palavra da
língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte, gentil,
táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final
em mocotó. Além disso, você notou que a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com
duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala)
assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia).
OXÍTONAS
1. São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com acento circunflexo as
que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s:
a já, cajá, vatapá
as ás, ananás, mafuás
e fé, café, jacaré
es pés, pajés, pontapés
o pó, cipó, mocotó
os nós, sós, retrós
e crê, dendê, vê
es freguês, inglês, lês
o avô, bordô, metrô
os bisavôs, borderôs, propôs
NOTA
Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-
lo, pô-los etc.
OBSERVAÇÃO: Nunca se acentuam: (a) as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes - ali, caqui, rubi, bambu, rebu,
urubu, sutil, clamor etc.; (b) os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las - fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-
las.
Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens: alguém, armazém, também, conténs,
parabéns, vinténs.
PAROXÍTONAS
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ão/aos bênção, órfão, órgãos
Us bônus, ônus, vírus
L amável, fácil, imóvel
um/uns álbum, médium, álbuns
N albúmen, hífen, Nílton
Os bíceps, fórceps, tríceps
R César, mártir, revólver
X fênix, látex, tórax
NOTAS
a) O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico.
b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente: anti-rábico, anti-séptico,
inter-humano, inter-racial, semi-árido, semi-selvagem, super-homem, super-requintado.
c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas ou fechadas: espelho,
famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela etc.
PROPAROXÍTONAS
Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente: abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política,
relâmpago, têmpora etc.
Casos especiais
Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éi, éu, ói: boléia, fiéis, idéia, céu, chapéu, véu, apóio, herói, caracóis etc.
Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s: aí, balaústre,
baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, etc.
Acentua-se com acento circunflexo o primeiro o do hiato ôo, seguido ou não de s: abençôo, enjôo, corôo, perdôo, vôos etc.
Mantém-se o acento circunflexo do singular crê, dê, lê, vê nas formas do plural desses verbos - crêem, dêem, lêem, vêem - e
de seus compostos - descrêem, desdêem, relêem, revêem etc.
Acentua-se com acento agudo o u tônico pronunciado precedido de g ou q e seguido de e ou i, com ou sem s: argúi, argúis,
averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes etc.
Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s: área, ágeis, importância,
jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis etc.
Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q, sempre que for seguido de e ou i: agüentar, argüição,
ungüento, eloqüência, freqüente, tranqüilizante etc.
Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc.
EXERCÍCIOS:
01. (IBGE) Assinale a opção cuja palavra não deve ser acentuada:
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02. (IBGE) Assinale a opção que contém as três, dentre as cinco palavras sublinhadas, que devem receber acento gráfico:
A. Eles tem de, sozinhos, aparar o pelo do animal e prepara-lo para a exposiçao.
B. A estrategia utilizada pelo jogador pos a rainha em perigo em tempo recorde.
C. Saimos do tribunal mas, por causa do tumulto, não conseguimos a rubrica dos juizes.
D. A quimica vem produzindo novas cores para as industrias de tecido.
E. Eles não veem o apoio que se da a qualquer pessoa que aqui vem pedir ajuda.
03. (EPCAR) Assinale a série em que todos os vocábulos devem receber acento gráfico:
A. eclípse
B. juíz
C. agôsto
D. saída
E. intúito
A. 5 acentos
B. 4 acentos
C. 3 acentos
D. 2 acentos
E. 1 acento
A. o
B. lhe
C. e
D. luz
E. com
A. pêso
B. pôde
C. êste
D. toda
E. cêdo
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A. atrai-la
B. supo-la
C. conduzi-la
D. vende-la
E. revista-la
9. (BB) Noite:
A. hiato
B. ditongo
C. tritongo
D. dígrafo
E. encontro consonantal
10. (UF-PR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
A. paletó, avô, pajé, café, jiló
B. parabéns, vêm, hífen, saí, oásis
C. você, capilé, Paraná, lápis, régua
D. amém, amável, filó, porém, além
E. caí, aí, ímã, ipê, abricó
GABARITO
1. A
2. A
3. A
4. D
5. A
6. D
7. B
8. C
9. B
10. A
Concreto: quando indica os seres concretos, tudo aquilo que se pode ver.
Ex: homem, cão, escola.
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Primitivo: que não se origina de outra palavra.
Ex: café, rico, velho.
Coletivo: quando, mesmo estando no singular, exprime a idéia de conjunto de seres da mesma espécie.
Flexões do substantivo
Os Gêneros do substantivo
Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:
Biformes: são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com apenas um
radical.
Ex: menino – menina, traidor - traidora.
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Substantivos heterônimos: são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino,
com dois radicais diferentes.
Ex: homem – mulher, bode - cabra.
Substantivos uniformes: são os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os substantivos
uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes:
Os comuns-de-dois de dois gêneros: são os que têm uma só forma para ambos os gêneros, com artigos
distintos.
Ex: o / a estudante, o / a imigrante.
Sobrecomuns: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros:
Ex: o cônjuge, a criança.
Epicenos: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais, acrescentando
as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal.
Ex: a girafa, a andorinha.
Número do Substantivo
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Só o primeiro elemento vai para o plural:
Nos substantivos compostos por dois substantivos, em que o segundo caracteriza o primeiro.
Ex: mangas-rosas, pombos-correio.
Nos substantivos compostos formados por verbos ou palavras invariáveis, seguidas de substantivo ou
adjetivo.
Ex: ex-diretores, beija-flores.
Nos substantivos ligados por três ou mais elementos não ligados por preposição. Ex: bem-me-queres.
Grau aumentativo
Aumentativo analítico: acontece quando se usa o substantivo junto a um adjetivo que indique aumento.
Ex: casa grande, nariz imenso.
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Aumentativo sintético: acontece quando o substantivo recebe sufixos que indiquem aumento.
Ex: cabeça – cabeção.
Grau diminutivo
Diminutivo analítico: acontece quando se emprega junto ao substantivo um adjetivo que indique diminuição.
Ex: casa pequena, nariz pequeno.
Diminutivo sintético: acontece quando o substantivo recebe sufixos que indiquem diminuição.
Ex: casinha, narizinho.
As palavras terminadas em -al, -el, -il (átono), -ol, -ul formam o pluaral acrescentando ais, -eis, -ois, -uis,
agora sem a presença do "l".
O plural dos nomes terminados em -ão pode fazer-se de três modos, de acordo com a etimologia da palavra, em -
ãos, -ães ou -ões.
Atenção: A flexão em número é algo que se vai aprendendo gradualmente com a leitura de vários textos.
Sinonímia
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes -
SINÔNIMOS.
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Ex.: Cômico – engraçado
Débil - fraco, frágil
Distante - afastado, remoto
Antonímia
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários -
ANTÔNIMOS.
Texto
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o
candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico
internalizado.
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas.
Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.
Denotação e Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e
significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo lingüístico (significante +
significado) que se constroem as noções de denotação e conotação.
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso
conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do
contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e
significado.
Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e
provocar reações diferenciadas em seus leitores.
Ainda com base no signo lingüístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações).
Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de
ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto,
e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.
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Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve
ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o
conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idéia central de cada parágrafo. Este
tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da
essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e
manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos
escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência
bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de
palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em
interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto.
Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca
examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca
deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou
frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter
idéia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.
EXERCÍCIOS
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado
quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: “Estou fazendo. Estou
pensando.”
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo
tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas
alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e
sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda
criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em
compensação os bobos ganham a vida.
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02. De acordo com o texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Os espertos não conseguem
passar por bobos. ( ) O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. ( ) Há espertos que se fazem passar por bobos. A
sequência está correta em
A. F, F, V
B. V, V, V
C. V, F, V
D. V, V, F
E. F, V, F
A. Criatividade.
B. Esperteza.
C. Sabedoria.
D. Bobo.
E. Oportunidade.
05. Em “ Os espertos ganham dos outros.” O ponto final ( . ) foi utilizado para
A. realizar questionamento.
B. finalizar o período.
C. demonstrar surpresa.
D. indicar fala no diálogo.
E. demonstrar espanto.
A. Ambição.
B. Não.
C. Criação.
D. Bobão.
E. Compensação.
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A. simpático: proparoxítona.
B. difícil: paroxítona terminada em L.
C. é: monossílaba tônica.
D. célebre: proparoxítona.
E. só: monossílaba átona.
A. utilizam.
B. lembram.
C. perdem.
D. avaliam.
E. vencem.
A. Esperto.
B. Simpático.
C. Outro.
D. Saída.
E. Mundo.
GABARITO
1. D
2. B
3. D
4. A
5. B
6. D
7. B
8. C
9. C
10. D
E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal.
Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver,
nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e
com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o nosso prêmio. A este só se chega quando se experimentou o
poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é
a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta, é a glória própria de minha
condição. A desistência é uma revelação. (www.releituras.com / Clarice Lispector)
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02. Sobre a trajetória, de acordo com o texto, analise. I. Somos nós mesmos. II. Tem que ser uma escolha. III. É uma
revelação. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
A. I, II, III
B. I
C. II
D. II, III
E. I, II
03. “A desistência tem que ser uma escolha.” A palavra destacada apresenta como significado adequado
A. Criançona.
B. Povaréu.
C. Condição.
D. Vozeirão.
E. Amigão.
05. Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no masculino.
A. Escolha.
B. Caminho.
C. Voz.
D. Glória.
E. Desistência.
06. Em “Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida.”, o ponto final ( . ) foi utilizado para
A. marcar um questionamento.
B. denotar exclamação.
C. finalizar o período.
D. isolar expressão.
E. marcar o vocativo.
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A. só: monossílaba tônica.
B. glória: proparoxítona.
C. única: proparoxítona.
D. existirá: oxítona terminada em “a”.
E. insistência: paroxítona terminada em ditongo.
09. “A desistência tem que ser uma escolha.” A palavra destacada apresenta como antônimo
A. experimentação.
B. despessoal.
C. revelação.
D. descaminho.
E. insistência.
10. Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no feminino.
A. Esforço.
B. Prêmio.
C. Poder.
D. Sagrada.
E. Descaminho.
GABARITO
1. D
2. B
3. C
4. C
5. B
6. C
7. E
8. B
9. E
10. D
01. Leia o trecho do poema de Oswald de Andrade abaixo e depois responda as questões que estão a seguir.
Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom
branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixe disso camarada Me dá um cigarro O que diz o poema sobre o uso de
pronomes?
A. Diz que pronomes são pessoais e não devem ser usados para pedir cigarros.
B. Diz que o povo fala errado, porque o correto é como diz a gramática.
C. Diz que, de acordo com a gramática, prevalece a próclise (me dá) em início de oração.
D. Sugere que, cotidianamente, na fala, não há problema que se use próclise (me dá) em início de oração, ao contrário
da ênclise (dê-me) exigida no português formal.
E. Diz que, no português formal, deve prevalecer a próclise (me dá) em início de oração, mas a boa população
brasileira pode usar ênclise (dê-me) no seu dia a dia.
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02. Observe o verso do poema: “Mas o bom negro e o bom branco”. Nele, há duas ocorrências da palavra “bom”, assinale a
alternativa abaixo que contém o uso correto do seu antônimo.
03. Veja o primeiro verso do poema: “Dê-me um cigarro”. O verbo é “dar”, que exige um sujeito que dê algo para alguém.
Ou seja, um sujeito, um objeto direto e um objeto indireto. Assinale a alternativa que descreve corretamente a sintaxe deste
verso.
A. O sujeito é inexistente, o pronome “me” é o objeto direto e “um cigarro” é o objeto indireto.
B. O sujeito é “o cigarro”, o pronome “me” é o objeto indireto e não há o objeto direto.
C. O sujeito é oculto, o pronome “me” é o objeto direto e “um cigarro” é o objeto indireto.
D. O sujeito é você, o pronome “me” é o objeto indireto e “um cigarro” é o objeto direto.
E. O sujeito é oculto, o pronome “me” é o objeto indireto e “um cigarro” é o objeto direto.
04. Observe o diálogo retirado do livro “Espelho dos nomes, do linguista Marcos Bagno. “Um pouco irritado, Gabriel vai
fechar o livro quando escuta uma voz muito fina dizer: - Espere! Que pressa é essa? Gabriel tem certeza que a voz veio do
livro, mas será possível?” - Você disse alguma coisa? (...) - Evidentemente que eu disse alguma coisa! – responde o livro. –
Que mal há nisso?” Qual é a figura de linguagem presente no trecho acima em que o livro fala com o garoto?
A. Elipse.
B. Ironia.
C. Metáfora.
D. Metonímia.
E. Prosopopéia.
05. Observe a frase a seguir: E ela saiu com a 1 inspiração de sempre, pegou o dinheiro que a 2 entregaram e doou a 3
criança que passava. Qual ou quais dos “as”, grifado(s) e numerado(s), deve ou devem levar acento indicativo de crase?
A. O primeiro e o segundo.
B. Somente o primeiro.
C. Somente o segundo.
D. Somente o terceiro.
E. O segundo e o terceiro.
06. Observe a frase abaixo: As alunas sentiram-se feridas com as palavras da professora, pois ela botou o dedo na ferida
com seu discurso. Há quem não se feriu com isso. Qual é a classe gramatical das palavras grifadas na ordem em que estão
postas na frase?
07. Assinale a alternativa abaixo em que a frase está escrita de acordo com a gramática do português formal, seja com
relação à ortografia ou à pontuação.
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A. Porque há tanta violência no mundo?
B. Quem sabe o porquê de tanta violência?
C. As pessoas se desrespeitam por que?
D. Marcela e Paulo, não compareceram porque estavam doentes.
E. O por que da instabilidade ninguém sabe.
08. Veja a frase: Para terminar a obra, falta só colocar os vidros. Como ficaria a frase acima se fôssemos reescrevê-la
substituindo o termo “os vidros” por um pronome e de acordo com as regras do português formal? Assinale a alternativa
correta.
09. A palavra “como” é uma conjunção muito usada em comparações, mas também pode ser usada com outros significados.
Assinale a alternativa em que a palavra “como” NÃO está sendo usada para comparação:
10. Observe as frases: 1. Provavelmente o garoto comeu a maçã. 2. O garoto provavelmente comeu a maçã. 3. O garoto
comeu provavelmente a maçã. Nas orações acima o advérbio aparece em posições diferentes. A carga semântica (de
significado) deste advérbio está ligada à dúvida, à incerteza. Sobre qual palavra de cada oração o advérbio coloca dúvida?
GABARITO
1. D
2. B
3. E
4. E
5. D
6. A
7. B
8. C
9. E
10. A
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