Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
José Maria
Língua Portuguesa para Auditor do ISS Curitiba Aula 00
Resumão Direcionado
Língua Portuguesa p/ INSS
Prof. José Maria C. Torres
Amigos,
1 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Preparei este Resumão Direcionado, com todos os resumos de cada um dos capítulos que arduamente
estudamos. Imprima esse arquivo e o tenha em mãos até o dia da sua prova.
Ele será muito útil para uma rápida revisão.
A partir de hoje, meus queridos, serei um ferrenho torcedor pelo sucesso de vocês! Agradeço a confiança
em mim depositada e quero aqui registrar o enorme orgulho que tenho de ter caminhado essa acidentada trilha
com vocês.
Minha mensagem final é:
Sejam felizes!
Busquem melhorar dia a dia!
Sigam a DIREÇÃO CERTA!
Contem sempre comigo!
2 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Resumão Direcionado
São dígrafos ocasionais: SC = /S/; XC = /S/; QU = /K/; GU = /G/; AM/AN = /Ã/; OM/ON = /Õ/, etc.
No entanto,
c) se houver dífono (x = /k//s/), contabiliza-se 1(um) fonema a mais para cada dífono presente;
PASSO A PASSO
Passo 1: O jogo começa empatado!
Ora, que jogo? O jogo entre letras e fonemas. Parta do princípio que o número de letras é igual ao de fonemas.
Passo 2: Pergunte se a palavra inicia com “H”. Se sim, contabilize 1 fonema a menos e atualize o placar.
Passo 3: Pergunte se a palavra possui dígrafos. Se sim, contabilize 1 fonema a menos para cada dígrafo e
atualize o placar.
Passo 4: Pergunte se a palavra possui dífono. Se sim, contabilize 1 fonema a mais e atualize o placar.
3 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
ENCONTROS VOCÁLICOS
3) HIATO: V - V
IMPORTANTE!
Existe uma figura inusitada na fonética, chamada de falso hiato ou ditongo duplo. Vixe, professor! O que
é isso? Calma, jovem! Consiste na sequência V-SV-V.
Deixe-me explicar melhor. Em palavras como PRAIA, temos a vogal /A/, a semivogal /I/ e novamente a
vogal /A/. Na separação silábica, convencionou-se que a semivogal fica com a primeira vogal, resultando em:
PRAI - A
Como as gramáticas tratam esse encontro de duas vogais com uma semivogal entre elas? Muitas
denominam esse fato como um “falso hiato” e o tratam, para efeito de acentuação gráfica, da mesma forma
que um hiato tradicional (V-V).
Já outras gramáticas consideram a formação de um duplo ditongo, como se a semivogal /I/ pertencesse
às duas sílabas, gerando-se o seguinte efeito: /p//r//a//I/ - /I//a/
É como se a pronúncia da semivogal /i/ deslizasse para a sílaba seguinte. No entanto, para efeito de
contabilização de fonemas, consideramos esse deslize /i/-/i/ como apenas um fonema. Nunca vi nenhuma
questão de concurso ir tão a fundo nessa discussão. Mas o que fica de importante é que tratamos, para fins de
acentuação gráfica, o falso hiato (ou ditongo duplo) da mesmíssima forma que um hiato tradicional,
formado pelo encontro V-V.
4 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
OXÍTONAS
- Acentuam-se as terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.
Exemplos: cajá, café, cipó, amém, parabéns.
PAROXÍTONAS
- Acentuam-se todas as paroxítonas, exceto as terminadas em A(S),
E(S), O(S), EM, ENS.
REGRAS Exemplos: tórax, álbum, caráter, razoável, infalível, bíceps, júri, etc.
GERAIS DE - Acentuam-se as paroxítonas terminadas em DITONGO, seguidas ou
ACENTUAÇÃO não de S.
Exemplos: colégio, relógio, privilégio, série, glória, etc.
PROPAROXÍTONAS
- Todas sao acentuadas.
Exemplos: gráfico, sílaba, médico, lâmpada, ínterim, etc.
ATENÇÃO!!!
Alguns gramáticos “pegam no pé” dos ditongos crescentes em final de palavra, propondo o desfazimento
destes e a conversão em hiato. Isso impacta a justificativa de acentuação em palavras como “memória”, “glória”,
“história”, etc.
Pela corrente majoritária, a separação silábica dessas palavras é “me-mó-ria”, “gló-ria”, “his-tó-ria”. Elas
são acentuadas graficamente por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
Note, no entanto, que os ditongos que encerram tais palavras são crescentes. De acordo com uma corrente
minoritária, esses ditongos crescentes em final de palavra devem ser desfeitos e transformados em hiatos,
resultando nas seguintes separações silábicas: “me-mó-ri-a”, “gló-ri-a”, “his-tó-ri-a”. Tais palavras seriam
acentuadas graficamente por serem proparoxítonas. É o que a Gramática chama de PROPAROXÍTONAS
ACIDENTAIS, EVENTUAIS OU APARENTES.
5 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
REGRA DO HIATO
- Acentuam-se o I e o U tônicos, que formam hiato com vogal anterior,
que estão sozinhos na sílaba ou acompanhados de S, sem dígrafo NH
na sílaba seguinte.
Exemplos: saída, saúde, viúva, insubstituível, veículo, etc..
IMPORTANTE!
Vocês lembram dos falsos hiatos? Lembram que falei que, para efeito de acentuação gráfica, tratamos os falsos
hiatos da mesma forma que os hiatos tradicionais? Pois bem, tivemos uma mudança com o advento do Novo
Acordo Ortográfico. O que mudou, professor? Galera, somente acentuaremos os falsos hiatos em oxítonas, e
não mais em paroxítonas. Para explicar isso melhor, trarei dois exemplos: Piauí e Feiura. A primeira continua
acentuada, pois o falso hiato está numa oxítona. A segunda, não mais, pois o falso hiato está numa paroxítona.
6 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE!!!
Cuidado, pessoal! Cuidado para não dobrar o “e” nessas formas verbais. Escrever teem nem pensar, pelo amor
de Deus! Professor, mas quem dobra o “e”, você pode dizer? Lógico que eu posso. Tome nota aí
São oxítonas: Nobel, cateter, ureter, mister (É mister = É necessário), ruim, sutil, etc.
São paroxítonas: látex, gratuito, filantropo, pudico, fluido, rubrica, etc.
Cuidado com algumas palavras que admitem dupla prosódia! Como assim, professor? Traduzamos: palavras
de dupla prosódia são palavras que admitem mais de uma posição para sílaba tônica! A principal figurinha é a
palavra “xérox”, que admite a pronúncia “xerox”. Tanto pode ser paroxítona, como oxítona. Outras palavras
que se destacam: acróbata ou acrobata; hieróglifo ou hieroglifo; zangão ou zângão; Oceânia ou Oceania;
ambrósia ou ambrosia, réptil ou reptil, projétil ou projetil, etc.
7 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR. Quantas vezes você já viu
grafias como “quiz”, “quizesse”, etc.!
Exemplos: pôs, pusesse, puser quis, quisesse, quiser, usou, usava, usasse
Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do
radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical
terminado em s:
Exemplos:
“Teresa” tem “s”, logo “Teresinha” se grafa com “s”.
“mulher” não tem “s”, logo “mulherzinha” se grafa com “z”.
8 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
ADIVINHAR: Uma das palavras mais presentes em questões de correção e clareza. A galera confunde muito com
a grafia de advogado e erroneamente escreve “advinhar”, com o popular “d” mudo.
BANDEJA: Muitos se equivocam e pronunciam “bandeija”. Repara que tem um “i” sobrando, gente!
PRIVILÉGIO: Quantos eu já vi falando “previlégio”, achando que estavam falando bonito! Já ouviu também, né?
Capricha na pronúncia do “i”, pessoal!
RECEOSO: Nada de “receioso”! Não tem “i” no adjetivo, mas no substantivo “RECEIO”, sim
REIVINDICAR: Nada de “reinvindicar”! E o substantivo fica “REIVINDICAÇÃO”.
ULTRAJE: Vem do verbo “ultrajar” ( = ofender), daí o motivo de grafar com “j”. Aparece muito nos concursos a
forma “ultrage”.
9 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
POR QUE
1) Pronome Interrogativo em Interrogativas Diretas e Indiretas
(= POR QUE MOTIVO)
Exemplos:
POR QUE (= POR QUE MOTIVO) você não gosta de Português?
Queria entender POR QUE (POR QUE MOTIVO) você não gosta de
Português.
2) Preposição POR + Pronome Relativo QUE
(= PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS)
Exemplos:
Os sofrimentos POR QUE (PELOS QUAIS) passamos foram inúmeros.
POR QUÊ
1) Pronome Interrogativo EM FINAL DE FRASE OU ORAÇÃO.
(= POR QUE MOTIVO)
Uso dos Exemplos:
PORQUÊS
Você não gosta de Português POR QUÊ (= POR QUE MOTIVO)?
PORQUE
1) Conjunção Explicativa/Causal.
(= POIS)
Exemplos:
Não gostava de Português, PORQUE (=,POIS) não tinha tido aula ainda
com o Zé
PORQUÊ
1) Substantivo.
(= O MOTIVO, A RAZÃO)
Exemplos:
Diga-me o PORQUÊ de você não gostar de Português.
10 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo. Exemplos: coobrigar,
coadquirido, coordenar, reeditar, reescrever, reeditar, coabitar, etc.
Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen.
Exemplos: sub-regional, sub-raça, sub-reino...
Cuidado com sub-humano (ou subumano) e ab-rupto (ou abrupto)
Casos Diante dos prefixos “além-, aquém-, bem-, ex-, pós-, recém-, sem-, vice-”, usa-se o hífen.
Exemplos: além-mar, aquém-mar, recém-nascido, sem-terra, vice-diretor...
Particulares
Usa-se hífen com “circum-“ e “pan-“ quando seguidos de elemento que começa por
vogal, m, n, além do já citado h: Exemplos: circum-navegador, pan-americano, circum-
hospitalar, pan-helenismo...
Diante do advérbio “mal”, quando a segunda palavra começar por vogal ou “h”, o hífen
está presente. Exemplos: mal-humorado; mal-intencionado; mal-educado,....
Com o prefixo “bem-”, só não se usa hífen quando este se liga a palavras derivadas de
“fazer” e “querer”. Exemplos: benfeito, benfeitor, benquisto, benquerer, etc. Aqui a confusão
ainda permanece.
Embora essa seja a regra, o VOLP – Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa considera
corretas as grafias bem-querer e bem-fazer.
11 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Não se emprega mais o hífen em palavras compostas unidas por elemento de ligação,
exceto quando a palavra designa uma espécie zoobotânica..
Exemplos: fim de semana, café com leite, dia a dia, pé de moleque, mula sem cabeça, etc.
As exceções ficam a cargo de água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-
perfeito, pé-de-meia. Segundo a Nova Ortografia, essas palavras permanecem com
hífen devido à tradição de uso. São as chamadas expressões consagradas (puro
decoreba).
12 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
COMO
INTERPRETAR CONVERTA A LINGUAGEM CONOTATIVA EM DENOTATIVA.
TEXTOS?
13 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
RADICAL
O radical é a parte indivisível, à qual se somam todos os demais componentes da palavra.
AFIXOS
Os afixos são elementos que, somados à palavra primitiva, inserem novos sentidos ou mudam a
classe gramatical original. Quando esses elementos se ligam no início da palavra primitiva, esses
elementos se denominam prefixos; quando se somam no final da palavra, sufixos.
DESINÊNCIAS
As desinências são elementos que sinalizam flexões da palavra.
VOGAL TEMÀTICA
A vogal temática é o elemento de ligação que liga o radical às desinências e aos sufixos. Nos
nomes, a vogal temática é representada por “a”, “e” e “o” átonos. Já os verbos têm como vogais
temáticas “a” (em verbos de 1ª conjugação, de final “AR”), “e” (em verbos de 2ª conjugação, de final
“ER”) e “i” (em verbos de 3ª conjugação, de final “IR”).
Exemplos:
Na palavra inenarrável, o “e” é vogal de ligação, pois liga o prefixo “in” ao radical “narr”.
Na palavra cafezal, o “z” é consoante de ligação, pois liga o tema “cafe” ao sufixo “al”.
Palavras cognatas compartilham do mesmo radical, têm uma mesma origem, pertencem a uma mesma
família etimológica, ou seja, tiveram a mesma raiz de formação. Observe as palavras locutor, locutório,
elocução, eloquência, interlocutor, locução, etc. Elas compartilham de um mesmo elemento formador - no
caso, loc. Esse elemento formador comum é o radical e as palavras reunidas em torno desse radical são
cognatas.
14 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Prefixal
Exemplos: desleal, desonesto, infiel, etc.
Sufixal
Exemplos: fielmente, benefício, pedreiro, etc.
Prefixal e Sufixal
NÃO há necessidade de acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo para
formar palavra!
Exemplos: desonestidade, ilegalidade, infidelidade, etc.
Parassintética
Derivação O acréscimo de prefixo e sufixo deve se dar de forma SIMULTÂNEA.
Exemplos: esclarecer, entardecer, anoitecer, etc.
Regressiva ou Deverbal
Ocorre em substantivos abstratos derivados a partir de verbos
Exemplos: canto (de cantar), roubo (de roubar), estudo (de estudar), etc.
Imprópria
Ocorre mudança na classe de palavra original.
Exemplo: Fazer o simples não é para qualquer um.
Hibridismo
Exemplos: burocracia, bicicleta, Sociologia, etc.
Estrangeirismo
Exemplos: internet, shopping, site, etc.
Empréstimo Linguístico
Outros Exemplos:
Processos boate, blecaute, hambúrguer, etc.
Neologismo
Exemplo: desemburrecer
Abreviação
Exemplos: moto, foto, pneu, etc.
Siglonimização
Exemplos: INSS, DETRAN, IPTU, etc.
Palavras Valise
Exemplos: futevôlei, portunhol, grenal, etc.
15 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Perceba que “ilegalidade” é formada pelo acréscimo do prefixo “in -” e do sufixo “- dade” à palavra primitiva
“legal”. Note que esse acréscimo não tem a necessidade de ser simultâneo, pois se forma palavra apenas com
o acréscimo de prefixo – é o caso de ilegal – ou apenas com o acréscimo de sufixo – é o caso de legalidade.
Caracteriza-se, assim, o processo de derivação prefixal e sufixal.
Já a palavrar “aterrorizar” é formada pelo acréscimo do prefixo “a -” e do sufixo “- izar” à palavra primitiva
“terror”. Note que, para formar palavra, esse acréscimo deve ser simultâneo, pois não se forma palavra apenas
com o acréscimo de prefixo ou apenas com o acréscimo de sufixo. Caracteriza-se, assim, o processo de
derivação parassintética.
SUBSTANTIVO
Atenção para alguns gêneros que nos causam confusão nas provas!
Podem ser masculinos ou femininos: o/a dengue, o/a agravante, o/a diabetes, o/a personagem, etc.
Como regra geral, devemos passar para o plural aqueles que possuem plural e “deixar quieto” aqueles que não
têm essa flexão. Sendo mais detalhista, variam substantivos, adjetivos, numerais e pronomes e não variam
verbos, advérbios, preposições, conjunções e interjeições. Vejamos:
O plural de guarda-noturno é guardas – noturnos. Note que “guarda” é substantivo e “noturno”, adjetivo.
Como ambos são variáveis, variam os dois.
Já o plural de guarda-roupa é guarda – roupas. Note que “guarda” é flexão do verbo “guardar” e “roupa”,
substantivo. Somente o substantivo varia.
O plural de meio-fio é meios – fios. Note que “meio” é numeral e “fio”, substantivo. Como ambos são variáveis,
variam os dois.
Já o plural de beija-flor é beija – flores. Note que “beija” é flexão do verbo “beijar” e “flor”, substantivo.
Somente o substantivo varia.
O plural de cartão-resposta é cartões – respostas. Note que “cartão” e “resposta” são substantivos. Como
ambos são variáveis, variam os dois.
16 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Já o plural de abaixo-assinado é abaixo – assinados. Note que “abaixo” é advérbio e “assinado”, particípio com
função adjetiva. Somente o particípio varia.
Quando o substantivo composto é formado por dois substantivos e o segundo delimita o primeiro, conferindo a ele
uma ideia de tipo, finalidade ou semelhança, ADMITE-SE a flexão apenas do primeiro substantivo. O plural de
pombo-correio pode ser pombos – correios ou pombos – correio. Note que “pombo” e “correio” são substantivos
e o segundo delimita o primeiro. Dessa forma, admite-se a flexão somente do primeiro substantivo. O plural de
palavra-chave pode ser palavras – chaves ou palavras – chave. Note que “palavra” e “chave” são substantivos
e o segundo delimita o primeiro. Dessa forma, admite-se a flexão somente do primeiro substantivo.
Quando o substantivo composto é formado por palavras repetidas ou onomatopeias (imitação de sons), flexiona-
se apenas o último elemento. É o caso de corre-corres, pula-pulas, bem-te-vis, pingue-pongues, tique-taques.
Quando o substantivo composto é formado por substantivo + preposição + substantivo, flexiona-se apenas o
primeiro elemento. É o caso de pores do sol, fins de semana, pés de moleque, mulas sem cabeça, etc.
Há duas maneiras de formar diminutivos sintéticos. Uma é utilizar os sufixos –zinho ou –zinha. Outra
forma é utilizar os sufixos –inho ou –inha. No primeiro caso, a palavra primitiva não sofre alteração,
somando-se os sufixos –zinho ou –zinha ao final da palavra. É o que ocorre em cinemazinho,
programazinho, motozinha e fotozinha. Já no segundo caso, a palavra primitiva sofre alteração, com a
interposição de “inh” entre a palavra e sua vogal final. É o que ocorre em cineminha (cinem – inh - a),
programinha (program – inh - a), motinho (mot – inh - o) e fotinho (fot – inh - o). Note que, ao acrescentar
os sufixos –inho ou –inha, mantém-se a vogal final da palavra primitiva, independente se ela é masculina ou
feminina. Dessa forma, o diminutivo de foto ou é fotozinha ou é fotinho. Não existe a forma fotinha. Da
mesma maneira, o diminutivo de moto ou é motozinha ou é motinho. Não existe a forma motinha (só
na Dança da Motinha, rsrsrs. Desculpem! Não resisti!).
O plural dos diminutivos terminados em –inho e –inha se faz com a simples soma do S ao final. Dessa forma,
o plural de casinha é casinhas; de asinha é asinhas; de piadinha é piadinhas, etc. Já o plural dos
diminutivos terminados em –zinho e –zinha é mais trabalhoso. Devemos fazer o plural da palavra primitiva,
eliminar o S final e somar os sufixos plurais –zinhos ou –zinhas. Observe os exemplos a seguir:
Exemplos:
17 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
ADJETIVO ADVÉRBIO
Exceção: todo(a)(s).
IMPORTANTE
Algumas palavrinhas merecem destaque, por assumirem mais de uma classe gramatical.
A palavra MEIO pode ser substantivo, numeral fracionário e advérbio. Somente como advérbio, é que essa
palavra será invariável.
Exemplos:
Não encontramos um meio eficaz de combater a criminalidade.
(A palavra “meio” está determinada por artigo “um” e por adjetivo “eficaz”. Trata-se de SUBSTANTIVO.)
A palavra BASTANTE pode ser adjetivo (sinônimo de “suficiente”), pronome indefinido (indicando
quantidade e modificando substantivo) ou advérbio (expressando intensidade e modificando verbo,
adjetivo ou advérbio). Somente como advérbio, é que essa palavra será invariável.
Exemplos:
18 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Causa dúvida o emprego da forma plural BASTANTES, que soa bem estranha aos nossos ouvidos. Uma
dica fácil é substituir pelos sinônimos “muito” ou “suficiente”. Se nessa substituição aparecer uma forma
plural, é sinal de que devemos empregar a forma BASTANTES.
Exemplos:
Não julgamos (bastante/bastantes) essas medidas adotadas pelo Governo para combater a insegurança.
(Substituindo por “suficiente”, teremos “Não julgamos SUFICIENTES essas medidas adotadas pelo Governo...”.
Como “suficiente” variou em número, devemos empregar a forma plural BASTANTES.)
A palavra TODO pode funcionar como advérbio, modificando adjetivos. Pode-se empregá-la na forma
invariável, haja vista se tratar de advérbio. Admite-se, no entanto, sua flexão no gênero e número do
adjetivo que modifica. Trata-se de uma excepcionalidade de advérbio variável.
Exemplo:
IMPORTANTE
Cuidado para não confundir LOCUÇÃO ADJETIVA e LOCUÇÃO ADVERBIAL. Uma pequena mudança na
construção, principalmente no emprego das preposições, já é capaz de alterar a classificação.
Exemplos:
Note que “de salão” modifica o substantivo “dança” (Que tipo de dança? A resposta é “dança de salão”.),
funcionando morfologicamente como locução adjetiva. Já “no salão” modifica a forma verbal “praticamos” (Onde
praticamos a dança? A resposta é “praticamos no salão”.)
19 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplos:
intervenção(ões) médico-cirúrgica(s)
aliança(s) político- partidária(s)
Exemplos:
camisa verde-piscina > camisas verde-piscina
terno amarelo-ouro > ternos amarelo-ouro
calça verde-oliva > calças verde-oliva.
20 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Calma, jovem! Isso tudo é verdade, quando estamos falando da comparação clássica – dois seres e um atributo.
Com certeza é errado dizer “Aquele jogador é mais bom do que você nessa posição.”. O certo é “Aquele
jogador é melhor do que você nessa posição.”.
Com certeza é errado dizer “Aquele prédio é mais grande do que este.”. O certo é “Aquele prédio é maior do
que este.”.
No entanto, quando estamos falando da comparação de dois atributos para o mesmo ser, as construções
analíticas “mais bom”, “mais ruim”, “mais grande” e “mais pequeno” são viáveis.
Observe as seguintes redações:
Eu sou MAIS BOM do que justo. (CERTO)
Muita atenção aqui, moçada! Diante de adjetivos ou particípios, deve-se empregar as formas “mais bem” e
“mais mal”, e NUNCA as formas sintéticas “melhor” e “pior”. Mas entenda! Isso somente se as formas
estiverem acompanhando adjetivos ou particípios.
Note que a forma “mais mal” acompanha o particípio “assessorado”. Estranho, né?
21 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Circunstâncias
Exemplos de Advérbios e Locuções Adverbais
Adverbiais
Afirmação sim, certamente, deveras, decerto, indubitavelmente, seguramente, com efeito, etc.
assim, bem, mal, tal, depressa, devagar, adrede (intencionalmente), debalde (em
Modo
vão), etc.
hoje, amanhã, agora, amiúde (frequentemente), antes, depois, outrora (em tempo
Tempo
passado), entrementes (enquanto isso), doravante (de agora em diante), etc.
aqui, lá, acolá, aí, abaixo, acima, afora, algures (e algum lugar), alhures (em outro
Lugar
lugar), nenhures (em nenhum lugar), defronte, longe, perto, etc.
22 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Os pronomes oblíquos o(s), a(s) exercem função de objeto direto. Já os pronomes lhe(s)
funcionam como objeto indireto. Os demais oblíquos átonos – me, te, se, ... - podem atuar
como objeto direto ou indireto, a depender da “vontade” do verbo.
Posso lhe ajudar, senhorita? (ERRADO)
Emprego dos Pronomes Pessoais
Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos, lhes podem ter valor de
possessivo.
Beijei-lhe as mãos. = Beijei as suas mãos.
23 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Foi bom para mim ler este livro. (Está CORRETO, pois “Ler este livro é bom para mim.”. Foi bom para quem?)
É essencial para mim assistir às aulas. (Está CORRETO, pois “Assistir às aulas é essencial para mim.”. É
essencial para quem?)
IMPORTANTE
Os pronomes oblíquos podem, excepcionalmente, exercer função de sujeito acusativo, de verbos no infinitivo
ou gerúndio.
Sujeito acusativo é um tipo especial de sujeito. É um sujeito agente sob a influência de outro sujeito ligado a
verbos causativos ou sensitivos. Causativos são os verbos que exprimem uma relação de causa ("fazer",
"mandar" e "deixar"). Sensitivos são os verbos que indicam a existência de um dos sentidos ("ver", "sentir" e
"ouvir").
O sujeito acusativo será representado por um substantivo ou por um pronome oblíquo átono (me, te, se,
o, a, nos, vos, os, as). É o único caso de sujeito em que não se podem usar os pronomes pessoais do caso
reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas).
Exemplos:
Deixe-me verificar o que ocorre com o serviço. (O pronome me é complemento do causativo “deixar” e sujeito
acusativo do verbo principal “verificar”)
Mande-o sair daqui urgentemente. (O pronome o é complemento do causativo “mandar” e sujeito acusativo de
“sair”)
Vi-a chorar no baile. (O pronome a é complemento do sensitivo “ver” e sujeito acusativo de “chorar”)
24 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE
Esteja atento às proibições ou restrições, enumeradas a seguir:
25 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes Demonstrativos
Exemplos:
Este livro é maravilhoso.
(A expressão “esse ano” dá entender que se trata de um ano passado, não muito distante do atual.)
(A expressão “aquele ano” dá entender que se trata de um ano passado, já relativamente distante
do atual.)
26 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Observações:
Exemplos:
Vai e faz o que deves fazer. (= Vai e faz aquilo que deve fazer)
Leve esse dinheiro – é tudo o que tenho (= é tudo aquilo que tenho)
Exemplos:
Pedro Paulo e René são nossos professores: este, de Geografia, e aquele, de Matemática.
O pronome “este” está retomando o nome mais próximo, ou seja, “René”; já “aquele” retoma o nome mais
distante, ou seja, “Pedro Paulo”.
Os pronomes este(s), esta(s) e isto podem funcionar como pronomes catafóricos, isto é, pronomes que
se referem a algo que ainda vai ser citado. Já esse(s), essa(s) e isso podem funcionar como pronomes
anafóricos, isto é, pronomes que referem a algo que já foi citado.
Exemplos:
Amai-vos uns aos outros. Essas foram as grandes palavras de Cristo.
Podemos citar estas causas para a desigualdade: concentração de renda, desvio de dinheiro público e
individualismo da sociedade.
(O pronome “estas” antecipa os elementos da enumeração, sendo, portanto, catafórico.)
27 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
PRONOMES RELATIVOS
Como o pronome relativo onde só é utilizado na indicação de lugares, são erradas as seguintes construções:
Na época onde ele viveu, tudo era diferente. (ERRADO, pois “época” expressa tempo, não lugar)
Aquele é o cavalo onde apostei todo meu dinheiro. (ERRADO, pois “cavalo” expressa o alvo da aposta, não lugar)
Nesses casos, no lugar de “onde”, devemos utilizar “em que” ou “no(a) qual”:
Se, na segunda oração, for necessária uma preposição antes do termo substituído pelo pronome
relativo, essa preposição deverá ser colocada antes do pronome.
Se desejamos unir essas duas frases em uma só, devemos nos atentar para a preposição “de”,
requerida pelo verbo “falar”. Na linguagem coloquial, é muito comum omitirmos essa preposição,
resultando na frase: Este é o livro que falei.
O correto seria a construção: Este é o livro de que eu falei.
Observe que a preposição “de” é posicionada antes do pronome relativo “que”.
Assim, devemos tomar muito cuidado com esse posicionamento da preposição diante dos pronomes
relativos, pois o uso normativo não corresponde, muitas vezes, ao uso informal presente na linguagem
coloquial.
Assim,
O correto seria: “A garota de que gosto” ou “A garota da qual gosto” ou “A garota de quem gosto”.
Está errado na linguagem culta, pois quem conversa, conversa com alguém.
O correto seria: “A garota com que converso” ou “A garota com a qual converso” ou “A garota com quem
converso”.
28 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Minha namorada é a menina com quem eu saí ontem. (saí com a menina)
O professor ao qual eu entreguei o livro não veio hoje. (entreguei ao professor)
Os remédios dos quais temos necessidade foram entregues. (necessidade dos remédios)
O professor a cuja aula faltei esclareceu muitas dúvidas. (faltei à aula do professor)
O presidente sobre cuja vida escrevi faleceu. (escrevi sobre a vida do presidente)
29 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
1ª conjugação
Assim são classificados os verbos com terminação –AR. Exemplos: amar,
falar, pular, etc.
2ª conjugação
Verbos quanto
Assim são classificados os verbos com terminação –ER e –OR (pôr e
à terminação derivados). Exemplos: fazer, vender, comer, pôr, repor, dispor, etc.
3ª conjugação
Assim são classificados os verbos com terminação –IR. Exemplos: proibir,
permitir, imprimir, etc.
Verbos Regulares
Assim são chamados os verbos que seguem um modelo estabelecido e
não se afastam dele em toda a conjugação. Em termos mais técnicos,
são verbos que preservam intacto seu radical.
Verbos Irregulares
Assim são chamados os verbos que se afastam do modelo geral, por
apresentarem alterações no radical em algumas flexões.
Verbos Defectivos:
Assim são chamados os verbos que não possuem conjugação completa,
ou seja, são defeituosos.
Verbos quanto Verbos Anômalos:
à conjugação Assim são chamados os verbos anormais, pois não possuem radical fixo.
Os exemplos mais citados de verbos anômalos são “ser” e “ir”
Classificação Verbos Abundantes:
dos Verbos Assim são chamados os verbos que apresentam duas ou mais formas
para uma mesma conjugação, normalmente no particípio
Verbos Pronominais
Assim são chamados os verbos empregados acompanhados de
pronome oblíquo átono, que pode exercer função reflexiva (= a mim
mesmo; a ti mesmo; a si mesmo...), recíproca (um ao outro, um para o
outro, um com o outro, etc.) ou simplesmente ser uma parte
integrante do verbo.
Verbos Auxiliares:
Assim são chamados os verbos que se juntam às formas nominais
(infinitivo, gerúndio ou particípio) de um verbo principal, flexionando-se
em número, pessoa, tempo e modo.
Verbos Principais:
Assim são chamados aqueles verbos que conservam seu significado
pleno nas frases em são empregados. Quando acompanhados de
auxiliares, apresentam-se numa das três formas nominais – infinitivo,
Verbos quanto gerúndio ou particípio.
à função Verbos Vicários
Assim são chamados os verbos que substituem outros verbos, com o
intuito de evitar repetições desnecessárias.
30 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Deve-se tomar o devido cuidado com as conjugações de alguns verbos irregulares, principalmente os derivados
de ter, ver, vir e pôr
Exemplos:
Frases do tipo “Eles reveram antigos colegas no churrasco.” e “O governo interviu no preço dos combustíveis”
estão ERRADAS! Veja:
IMPORTANTE
No dia a dia, equivocadamente se utilizam as formas “chego” e “trago” como particípios, acompanhadas
geralmente pelos verbos auxiliares ter e haver. Muito cuidado! Os particípios de “chegar” e “trazer” são
“chegado” e “trazido”, respectivamente!
Exemplos:
31 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Eis uma lista dos principais verbos abundantes: aceitar (aceitado e aceito); acender (acendido e aceso);
eleger (elegido e eleito); entregar (entregado e entregue); expulsar (expulsado e expulso); extinguir (extinguido
e extinto); imprimir (imprimido e impresso); limpar (limpado e limpo); pagar (pagado e pago); pegar (pegado e
pego); prender (prendido e preso); salvar (salvado e salvo); soltar (soltado e solto); suspender (suspendido e
suspenso).
Eis uma lista dos principais verbos que possuem apenas um particípio: abrir (aberto); beber (bebido);
chegar (chegado); cobrir (coberto); escrever (escrito); fazer (feito); trazer (trazido).
No caso de verbos com mais de um particípio (verbos abundantes), emprega-se a forma regular do
particípio (terminada em ADO ou IDO) com os auxiliares TER ou HAVER. Já a forma irregular é utilizada
com a presença dos auxiliares SER, ESTAR ou FICAR.
Exemplos:
Exemplos:
32 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE
Quando inserido numa locução verbal como um dos auxiliares ou como verbo principal, o infinitivo não
admite a forma flexionada. É obrigatório, nesse caso, o emprego da forma não flexionada por razões de
boa sonoridade.
Exemplos:
Cuidado com as redações em que o auxiliar é isolado do principal no infinitivo por alguma expressão intercalada!
Esse distanciamento entre auxiliar e principal pode mascarar erros de flexão do infinitivo. Observe:
Os alunos devem, a partir de hoje até o final da semana que vem, tendo em vista a necessidade de atualização
cadastral periódica, comparecerem aos postos de saúde munidos da documentação comprobatória.
A frase apresenta ERRO no uso da forma flexionada de infinitivo “comparecerem”. Note que ela integra uma
locução verbal, cujo auxiliar é a forma verbal “devem”. Esse erro é mascarado devido às expressões intercaladas
posicionadas entre o auxiliar e o principal. Elas poluem nossa visão e acabam nos induzindo ao erro. Fique
atento, pois é assim que as bancas tentarão enganar você! Se essas intercalações não estivessem presentes,
ficaria bem mais fácil perceber o erro em “Os alunos devem... comparecerem”.
Como dito, não se flexiona infinitivo em locução verbal. A redação correta, portanto, seria:
Os alunos devem, a partir de hoje até o final da semana que vem, tendo em vista a necessidade de atualização
cadastral periódica, comparecer aos postos de saúde munidos da documentação comprobatória.
Emprega-se a forma regular do particípio (terminada em ADO ou IDO) na voz ativa, formando os tempos
compostos com os auxiliares TER ou HAVER. Já a forma irregular (tendo diversas terminações) é utilizada
ao lado dos auxiliares SER, ESTAR ou FICAR.
Exemplos:
Exemplos:
tinha feito, havia feito, está feito, foi feito, tinha aberto, havia aberto, está aberto, foi aberto;
33 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Aceitar (aceitado e aceito); Eleger (elegido e eleito); Entregar (entregado e entregue); Expulsar (expulsado
e expulso); Extinguir (extinguido e extinto); Prender (prendido e preso); Salvar (salvado e salvo); Soltar
(soltado e solto); Suspender (suspendido e suspenso).
Abrir / aberto; Beber / bebido; Cancelar / cancelado; Chegar / chegado; Escrever / escrito; Esquecer /
esquecido; Estudar / estudado; Fazer / feito; Permitir / permitido; Trazer / trazido
Modos Verbais
Indicativo
O modo Indicativo apresenta o fato como certo ou real no momento da fala. Expressa, assim, uma
realidade do ponto de vista de quem fala ou escreve.
Exemplo:
Eu te ligarei depois da aula (Trata-se de um fato tido como certo no momento da fala).
Subjuntivo
O modo Subjuntivo apresenta o fato como duvidoso, provável, incerto no momento da fala. Expressa,
assim, uma hipótese, condição ou um desejo do ponto de vista de quem fala ou escreve.
Uma maneira rápida de se identificar verbos no Subjuntivo é perceber a presença de alguns sinalizadores
desse modo. E o que seriam esses sinalizadores, professor? Seriam palavras ou expressões que, por indicarem
dúvida, possibilidade, desejo, acompanham verbos no Subjuntivo. Seriam elas: se (condicional, equivalendo a
“caso”), caso, talvez, é possível, é provável, pode ser, quem sabe, etc. Aparecendo essas palavras ou expressões,
fatalmente o verbo que as acompanha estará flexionado no Subjuntivo.
Exemplo:
Talvez eu te ligue depois da aula (Trata-se de um fato tido como incerto no momento da fala).
Imperativo:
O modo Imperativo indica ordem, pedido, conselho. Os verbos de Imperativo são de interlocução, ou
seja, são verbos que se dirigem a um falante, expressando uma solicitação, uma sugestão ou um mandamento.
Exemplo:
Pense, fale, compre, beba
34 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Nos versos da cantora Pitty, os verbos em destaque estão no modo Imperativo, pois expressam ordem.
Tempos Verbais
35 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
36 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
37 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
38 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE!
As formas verbais de vir, ver e pôr e derivados no Pretérito Imperfeito e no Futuro do Subjuntivo costumam
gerar dúvidas.
Exemplos:
Quando você compor uma boa música, será recompensado pelo público. (ERRADO)
Quando você compuser uma boa música, será recompensado pelo público. (CERTO)
Se o Governo intervisse menos na economia, haveria mais crescimento econômico. (ERRADO)
Uma flexão que chama bastante atenção e a do FUTURO DO SUBJUNTIVO do verbo VER.
No dia a dia, são comuns as construções “Se eu ver... Quando eu ver ... Se você ver... Quando você ver ... Se
nós vermos... Quando nós vermos...”.
39 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
As flexões previstas pela gramática normativa são “Se eu VIR... Quando eu VIR... Se você VIR... Quando você
VIR... Se nós VIRMOS... Quando nós VIRMOS...”. Esse padrão será seguido por seus derivados. Observe:
Observação:
i) O Pretérito Mais-que-Perfeito indica um fato já concluído e anterior a outro também concluído em
relação ao momento da fala. Em outras palavras, pode-se dizer que se trata de um passado de um passado.
Exemplo:
A família terminara o jantar quando ele chegou.
ii) O Pretérito Mais-que-Perfeito costuma ocorrer com mais frequência em sua forma composta:
Exemplo:
A bola já tinha entrado quando o juiz apitou o final do jogo.
(entrara)
40 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Principais Correlações
Exemplos:
Exemplos:
Se você chegasse mais cedo, seria possível fazer uma
revisão antes de iniciar a aula.
Outras Correlações
Há uma série de outras correlações. Você não precisa decorá-las, pois elas ocorrerão naturalmente. E
qualquer desvio resultará numa ruptura lógica na frase bem perceptível. É muito importante ler os exemplos de
redações e perceber a combinação entre os pares de tempos verbais. Vejamos:
Exemplos:
Eu espero que você me entenda.
Atenção: Construções do tipo “Você quer que eu faço isso?” são consideradas graves equívocos gramaticais
e mostram desconhecimento por parte do falante de regras básicas que regem a norma culta.
41 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Observação:
42 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
VOZES VERBAIS
Podemos resumir, dessa forma, o processo de conversão de voz ativa em passiva analítica da seguinte
maneira:
Não importa a complexidade frase que se queira converter da ativa para a passiva, pois sempre
precisaremos dos mesmos elementos para fazer a conversão: o sujeito agente, o verbo principal (sozinho ou
na companhia de auxiliares) e o objeto direto paciente. Os elementos presentes na voz ativa além desses
citados serão somados à frase resultante após a conversão.
43 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE!
Só é possível voz passiva com verbos que possuam objeto direto, ou seja, os verbos precisam ser VTD
(transitivos diretos) ou VTDI (verbos transitivos diretos e indiretos). Você não precisa nem ficar muito
preocupado em classificar os verbos agora não, ok? Basta que checar se o verbo pede objeto direto. Se sim,
haverá voz passiva; se não, ela não será possível!
DIGA-ME COM QUEM O “SE” ANDA, QUE LHE DIREI QUEM O “SE” É.
Moçada, isso é muito sério. Se o “se” estiver grudado com um verbo que solicite OD, ele assumirá o papel
de PARTÍCULA APASSIVADORA ou PRONOME APASSIVADOR.
Em construções do tipo “Alugam-se casas.”, “Vendem-se apartamentos.”, “Contrata-se professor”, o
pronome SE está ladeado de verbos que pedem objeto direto (Quem aluga aluga ALGO; Quem vende vende
ALGO; quem contrata contrata ALGUÉM). Logo, o SE assume o papel de PARTÍCULA APASSIVADORA e as
frases se apresentam na VOZ PASSIVA SINTÉTICA OU PRONOMINAL.
DIGA-ME COM QUEM O “SE” ANDA, QUE LHE DIREI QUEM O “SE” É.
Uma vez identificado que o SE é apassivador, vamos em busca do OBJETO DIRETO, esteja ele onde
estiver na frase. Esse objeto direto será convertido pelo SE apassivador em SUJEITO PACIENTE.
Observemos exemplos simples por enquanto:
Vamos agora complicar um pouco mais, distanciando sujeito paciente e verbo na frase. Observe:
Descobriu-se, após minuciosa investigação conduzida pela Polícia Federal, em parceria com
autoridades do Ministério Público da Suíça, a fraude contábil na renomada estatal.
44 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Sujeito
Simples
Determinado Composto
Existente
Sujeito Indeterminado Oculto
Inexistente
Entenda que o sujeito oculto existe e é possível determiná-lo por meio da desinência verbal ou do contexto em que
a oração está inserida.
A oferta de novos postos de trabalhos nas principais capitais brasileiras sofreram queda acentuada nos
primeiros meses do ano.
45 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Veja que o artigo “A” está subordinado ao substantivo “oferta”. A este substantivo também estão subordinadas
duas expressões preposicionadas – “de novos de trabalhos” e “nas principais capitais brasileiras”. Galera, o
núcleo do sujeito é “oferta”. O sujeito existe, é determinado e é simples.
Mas veja que o núcleo do sujeito singular “oferta” e a forma verbal plural “sofreram” não estão concordando,
certo?
Como?
A oferta de novos postos de trabalhos nas principais capitais brasileiras sofreu queda acentuada nos
primeiros meses do ano.
Não foi à toa. Os vários “penduricalhos” plurais ligados ao núcleo do sujeito nos induzem a flexionar o verbo no
plural. A gente acaba indo no embalo, na inércia. É a contaminação por plural.
Amigos, as bancas adoram explorar a contaminação por plural nas questões de concordância.
Entendeu agora por que a figura do núcleo do sujeito é tão importante?
SE
Diga-me com quem o SE anda, que
lhe direi quem o SE é.
Partícula Índice de
Apassivadora Indeterminação
>> ladeada de verbos do Sujeito
VTD ou VTDI
>> ladeado de verbos VI,
>> missão: transformar VTI ou VL
o OD em Sujeito
Paciente. >> missão: indeterminar o
sujeito e "escravizar" o
verbo na 3a pessoa do
singular.
46 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Com isso, mapeamos todos os casos de determinação do sujeito. Em todas as frases apresentadas, foi
possível apontar explícita ou implicitamente um termo que atuava como sujeito.
47 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Que história é essa, professor? Deixe-me explicar! Quando um verbo é impessoal, ele transforma o seu
auxiliar em verbo impessoal também (o auxiliar seria, em linguagem popular, um impessoal “por tabela”).
Galera, muito importante esse caso, fartamente cobrado nas provas, viu? Vejamos as seguintes frases:
Note que o auxiliar DEVER, que acompanha os verbos HAVER (no sentido de EXISTIR) e FAZER (indicando
TEMPO DECORRIDO), será conjugado invariavelmente na 3a pessoa do singular, pois ele se tornou impessoal
“por tabela”. A impessoalidade do principal contagia, portanto, o auxiliar.
48 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Galerinha, vale ressaltar que alguns verbos ora podem fazer menção a ações, ou seja, serão nocionais; ora
podem fazer menção a estado, ou seja, serão de ligação. Observe:
O verbo ANDAR é nocional na primeira frase, pois está associado a uma ação (troque “andar” por
“caminhar”). Já na segunda frase é de ligação, pois está associado à ideia de estado (troque “andar” por
“estar”).
O garçom virou a bandeja sobre o cliente.
O verbo VIRAR é nocional na primeira frase, pois está associado a uma ação (dá para imaginar a ação
“virar” a bandeja, correto?). Já na segunda frase é de ligação, pois está associado à ideia de estado (troque
“virar” por “ficar”).
Ele vive naquele bairro há dez anos.
49 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
50 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Vamos aplicar esse útil passo a passo na prática, nas mais diversas orações. Observe as frases a seguir:
Ainda nesta manhã, o aluno deverá enviar para a comissão julgadora, em caráter de urgência, devido ao
prazo exíguo, as propostas de recurso.
Resposta: Quem sobrou após definirmos o sujeito e os complementos? Temos “Ainda nesta manhã”, um
adjunto adverbial de tempo; “em caráter de urgência”, um adjunto adverbial de modo; “devido ao prazo exíguo”,
um adjunto adverbial de causa.
IMPORTANTE!
É muito comum a precipitação na hora de se analisar sintaticamente uma oração.
51 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Calma!
Ocorreu UM ACIDENTE...
Nas provas que você fizer, o demônio vai tentar empurrar os termos em destaque como objetos diretos, o que
está ERRADO!
NÃO ESTAMOS AUTORIZADOS A IR EM BUSCA DOS OBJETOS SEM ANTES IDENTIFICAR O SUJEITO,
SOB RISCO DE COMETER EQUÍVOCOS.
Não passe para o Passo 3 sem passar pelo Passo 2. Você corre o risco de chamar de Objeto Direto um termo
que na verdade funciona como SUJEITO!
52 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Adjunto Adnominal
O Adjunto Adnominal é o termo que modifica um substantivo de forma direta, SEM INTERMEDIAÇÃO
DE UM VERBO. Trata-se de uma função adjetiva, desempenhada por adjetivos e locuções adjetivas, artigos,
pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Em suma, atuarão como adjuntos adnominais todos os satélites de
um substantivo – artigos, numerais, pronomes e adjetivos.
Isso posto, identifiquemos na frase a seguir todos os adjuntos adnominais nela presentes:
Os meus queridos alunos do Direção Concursos conquistaram cem mil aprovações nos mais disputados
concursos públicos do Brasil e do mundo.
Predicativo
O predicativo pode ser do sujeito ou do objeto. Dizer de quem é o predicativo não é tão complicado, pois
basta verificar quem é modificado por ele, se o sujeito ou o objeto. Difícil é afirmar que é predicativo.
Por isso, precisamos definir de uma forma muito precisa esse termo. Podemos assim fazer apontando o
predicativo como um termo que caracteriza um nome (núcleo do sujeito ou do objeto) tendo um verbo como
intermediário. O fato de haver intermediação por parte de um verbo na ligação do nome ao predicativo é o que
diferencia este do adjunto adnominal.
Predicativo do Sujeito
Não temos agora um verbo de ligação explícito na frase, mas é possível subtendê-lo.
Veja que a frase pode ser assim reescrita: O secretário saiu da sala de reuniões (e estava) irritado.
Note a presença implícita do verbo ligação “estar”
O atributo que o acompanha – “irritado” – é o Predicativo do Sujeito
Note que “irritado” modifica “secretário”, intermediado pelo verbo de ligação oculto “estar”.
53 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE!
Eu fiquei em casa.
O verbo “ficar” não é de ligação, pois não está ligado a um predicativo. Como classificá-lo, professor? Vamos
chamá-lo, gente, de INTRANSITIVO. Note que “em casa” é um adjunto adverbial de lugar.
O verbo “ficar” não é de ligação, pois não está ligado a um predicativo. Ele é INTRANSITIVO. Note que “em
casa” é um adjunto adverbial de lugar e “durante esta manhã”, um adjunto adverbial de tempo.
Eu fiquei em casa, durante esta manhã, pensativo.
Agora sim, o verbo “ficar” é de ligação. Ele está ligado ao predicativo do sujeito “pensativo”. Os termos “em
casa” e “durante esta manhã” são adjuntos adverbiais, respectivamente de lugar e de tempo.
Nem sempre, contudo, teremos a presença de um verbo de ligação. Vejamos os exemplos a seguir:
Observe que “Ministro da Fazenda” é atributo de “Beltrano da Silva”, tendo a forma verbal “ser
nomeado” como intermediário. O termo “Ministro da Fazenda” é, portanto, um predicativo do sujeito
“Beltrano da Silva”.
Observe que “improcedente” é atributo de “recurso”, tendo a forma verbal “ser julgado” como
intermediário. O termo “improcedente” é, portanto, um predicativo do sujeito “O recurso”.
Os verbos “julgar” e “nomear” são denominados transobjetivos. A seguir detalharei essa categoria de
verbos, ok?
54 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Predicativo do Objeto
O Predicativo do Objeto ocorre geralmente com os chamados verbos transobjetivos, responsáveis por
indicar julgamento, opinião ou designação. Entre os principais verbos transobjetivos, destacamos julgar, achar,
considerar, deixar, nomear, etc. Esses verbos são assim denominados, porque estarão acompanhados de um
objeto seguido de um predicativo do objeto. Vejamos alguns exemplos:
Chamaram-lhe de impostor.
Mais uma vez, note que o atributo se liga ao nome, intermediado por uma forma verbal.
A primeira e principal diferença é que o adjunto adnominal se liga diretamente ao nome, sem
intermediação de verbo. Já o predicativo se liga ao nome intermediado por verbos de ligação – explícitos ou
implícitos – ou verbos transobjetivos.
A segunda diferença é que o adjunto adnominal é um atributo intrínseco, inerente, pertencente ao ser.
Já o predicativo é, muitas vezes, um atributo momentâneo, circunstancial. No caso do predicativo do objeto,
este representa uma opinião, um juízo de valor, ou uma designação por parte do sujeito ao objeto.
A terceira diferença é que o adjunto adnominal nunca poderá ser isolado do substantivo a que se refere
por vírgulas ou travessões nem poderá sofrer grandes deslocamentos em relação ao substantivo. Já o
predicativo pode ser isolado por vírgulas e distanciado do nome a que se refere.
Note que “irritado” está ligado diretamente ao substantivo comerciante, sem intermediação de
verbo;
Note que “irritado” é uma característica intrínseca, pertencente ao comerciante.
Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.
55 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Note que “irritado” está ligado substantivo comerciante, com intermediação de verbo de ligação
oculto - O comerciante saiu do banco (e estava) irritado;
Note que “irritado” não é um atributo intrínseco, permanente. Trata-se de um atributo de momento.
Não se sabe por que o comerciante estava irritado.
Note que é possível deslocar “irritado” pela frase - Irritado, o comerciante saiu do banco; O
comerciante, irritado, saiu do banco.
Trata-se, assim, de um predicativo do sujeito.
Note que “novo” está ligado diretamente ao substantivo “carro”, sem intermediação de verbo;
Note que “novo” é uma característica intrínseca do “carro”.
Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.
Note que “novo” está ligado substantivo “carro”, com intermediação de verbo transobjetivo “julgar”;
Note que “novo” não é um atributo intrínseco e permanente do carro. Trata-se de um juízo de valor
manifestado pelo sujeito ao objeto “carro”.
Trata-se, assim, de um predicativo do objeto.
Sabemos que o adjunto adnominal faz parte do sujeito ou do objeto, enquanto que o predicativo é uma
qualidade dada ao sujeito ou objeto pelo verbo, não é verdade? Veja o que vamos fazer para visualizar isso:
A dúvida que fica é sobre a função sintática de “bonito” nos dois casos.
Observe o que acontece quando substituímos o objeto por um pronome substantivo:
Na primeira frase, o pronome oblíquo o está substituindo “um caderno bonito”. Como “bonito” veio “para
dentro” do pronome em companhia do substantivo “caderno”, provamos que “bonito” é um atributo inerente,
pertencente ao substantivo “caderno”. Fica provado, assim, definitivamente se tratar de um adjunto
adnominal.
Na segunda frase, o pronome oblíquo o está substituindo “um caderno”. Como “bonito” ficou “de fora”
do pronome, provamos que “bonito” não é um atributo inerente, pertencente ao substantivo “caderno”. É sim
56 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
um atributo momentâneo, um juízo valor conferido ao objeto pelo sujeito. Fica provado, assim, definitivamente
se tratar de um predicativo do objeto.
Resumindo:
O adjunto adnominal modifica diretamente o nome, sem intermediação de verbo. Trata-se de uma
característica intrínseca do nome.
Já o predicativo modifica o nome com intermédio de um verbo – ligação ou transobjetivo. Trata-se de uma
qualidade momentânea, circunstancial, atribuída ao nome.
Complemento Nominal
Da mesma que os verbos, os nomes também podem pedir complemento. Os Complementos Nominais
preenchem lacunas de sentido deixadas por substantivos, adjetivos ou advérbios. Vamos chamá-los de CNs,
ok? Observe as frases a seguir:
Aposto
O aposto é uma função sintática cujo núcleo é um substantivo ou pronome substantivo e tem por
função explicar, esclarecer, resumir, desenvolver ou especificar outro termo da oração. Possui várias
classificações, entre as quais se destacam o especificador, o enumerativo, o resumidor ou recapitulativo, o
distributivo e, o mais famoso deles, o explicativo.
Numa linguagem matemática, suponhamos que você tenha um termo A na oração e a ele somamos
um termo B que funciona como seu aposto. Teremos, gente, A = B. Que maluquice é essa, professor? Amigos, o
aposto equivale ao termo que representa, essa é a ideia que detalharei a seguir. Observe!
57 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Aposto Especificador
Como o próprio nome diz, esse aposto particulariza um termo, especificando-o. Veja as frases a seguir:
“cidade” = A; “Brasília” = B
A = B, o que faz do termo “de Brasília” um aposto.
Dentre tantas cidades, está-se especificando qual delas: Brasília.
Trata-se de um aposto especificador, portanto.
“mês” = A; “dezembro” = B
A = B, o que faz do termo “de dezembro” um aposto.
Dentre tantos meses, está-se especificando qual deles: dezembro.
Trata-se de um aposto especificador, portanto.
IMPORTANTE
Não confundamos o aposto especificador com o adjunto adnominal. O primeiro guarda uma relação de
equivalência com o nome; o segundo, não! Observe!
A cidade de Brasília está em festa.
(cidade = A; Brasília = B; A = B, o que faz de “de Brasília” um aposto especificador)
Aposto Enumerativo
Como o próprio nome diz, expressa enumerações, introduzidas geralmente por dois pontos ou
expressões de enumeração – como, tais como, a saber, entre os quais, etc.
Várias foram as razões do acidente aéreo: o mau tempo, a imperícia do piloto, a falta de manutenção da
aeronave, o desleixo dos operadores de voo, etc.
O aposto enumerativo é toda a enumeração o mau tempo, a imperícia do piloto, a falta de manutenção
da aeronave, o desleixo dos operadores de voo, etc.
58 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Note que ele está introduzido por dois pontos. Muitas questõezinhas perguntam se é possível trocar os
dois pontos por um conector de enumeração – como, tais como, entre os quais, etc. – antecedido de vírgula. Sim!
É possível. Observe:
Várias foram as razões do acidente aéreo, tais como o mau tempo, a imperícia do piloto, a falta de
manutenção da aeronave, o desleixo dos operadores de voo, etc.
Várias foram as razões do acidente aéreo, tais como: o mau tempo, a imperícia do piloto, a falta de
manutenção da aeronave, o desleixo dos operadores de voo, etc.
Aqui temos um problema, pois há dois caras fazendo um serviço que precisa apenas de um. Ora, o
conector “tais como” introduz uma enumeração; os dois pontos também. Portanto, temos uma redundância.
Por que utilizar os dois, se precisamos apenas de um? Dessa forma, ou se empregam os dois pontos ou se faz
uso do conector para introduzir a enumeração. Os dois, ao mesmo tempo, não!
Aposto Resumidor
O aposto resumidor cumpre uma função oposta à do enumerativo. Enquanto este detalha os termos
componentes da enumeração, aquele aglutina todos os elementos da enumeração geralmente num pronome
indefinido. Observe:
O mau tempo, a imperícia do piloto, a falta de manutenção da aeronave, o desleixo dos operadores de voo,
tudo isso causou o acidente aéreo.
Note que o termo “tudo isso” aglutina toda a enumeração anterior. Trata-se, portanto, de um aposto
resumidor.
IMPORTANTE
Professor, mas pera lá! O sujeito é composto, certo? Sim! E o verbo fica no singular? Sim! Ué?
Querido aluno, temos a noção de que o verbo concordará com o sujeito, não é verdade? Isso ocorrerá sempre?
Ocorrerá em 99,999999% das vezes! Existe uma situação bem particular na qual o verbo não concordará
com o sujeito, e sim com o ... aposto resumidor!
Havendo um aposto resumidor, o verbo concorda não com o sujeito, mas como o aposto resumidor.
Observe mais uma frase
João, Paulo, Francisco, Antônio, todo mundo veio para a aula. (Note que a forma verbal “veio” concorda não
com o sujeito “João, Paulo, Francisco, Antônio”, e sim com o aposto resumidor “todo mundo”.)
59 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Temos um período composto, concorda? Sim, professor! Temos duas estruturas verbais e, portanto, duas
orações no período.
Observe com atenção a primeira oração: “O centroavante avisou à Diretoria”. Minha pergunta a vocês:
essa oração é completa? Queridos, vejam que falta um componente nessa oração. Ao se escrever que o
centroavante avisou à Diretoria, a pergunta que não quer calar é: avisou o quê? Dessa forma, falta na primeira
oração um objeto direto. E quem preenche esse vazio? Em outras palavras, quem cumpre a função de objeto
direto da primeira oração? A resposta é a segunda oração: “que não renovaria o contrato ao final da
temporada”.
Certo, professor! E a oração coordenada? Como a identificamos?
Moçada, se as orações que compõem o período são ambas completas do ponto de vista sintático, não
havendo lacuna qualquer a ser preenchida, dizemos que cada uma delas é COORDENADA ou que as orações
que formam o período são coordenadas entre si. Vamos a um exemplo?
Observe com atenção a primeira oração: “João é um excelente aluno”. Minha pergunta a vocês: essa
oração é completa? Temos o sujeito “João”; o verbo de ligação “é”; e o predicativo do sujeito “um excelente
aluno”. Ora, nela nada falta. Se quiséssemos, poderíamos muito bem pôr um ponto final depois de “aluno”, pois
já temos todos os elementos necessários para formar uma frase.
O mesmo raciocínio vale para a segunda oração. Nela temos o sujeito oculto “João”; o verbo de ligação
“é”; o predicativo do sujeito “preguiçoso”; e o adjunto adverbial de tempo “às vezes”. Mais uma vez, temos uma
estrutura oracional completa. Nela nada falta.
60 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
SUBSTANTIVAS
- Subjetivas
- Objetivas Diretas As orações subordinadas
substantivas são introduzidas
- Objetivas Indiretas tipicaamente por cinjunções
- Predicativas integrantes - QUE ou SE - ou
pronomes interrogativos.
- Completivas Nominais
- Apositivas
ADJETIVAS
- Restritivas - sem vírgulas As orações subordinadas adjetivas
são introduzidas tipicaamente por
- Explicativas - isolada por pronomes relativos - QUE, O(S)
Orações vírgulas, travessões ou QUAL(IS), QUEM, ONDE, CUJO(A)(S)
parênteses.
Subordinadas
ADVERBIAIS
- Causais
- Consecutivas
- Comparativas As orações subordinadas adverbiais
- Condicionais são introduzidas tipicamente por
- Concessivas conjunções subordinativas - vide lista a
- Conformativas seguir.
- Temporais
- Proporcionais
- Finais
61 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Foi decidido que o jogo de volta seria realizado com portões fechados.
62 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE
Nas orações objetivas indiretas e completivas nominais, é normal a elipse (omissão) da preposição.
Eu preciso (de) que você esteja aqui amanhã.
Não me convenci (de) que a proposta do Governo seria aceita pela sociedade.
Tenho uma grande meta para o próximo ano: que nosso PDF seja um dos melhores do Brasil.
É possível reescrever o período da seguinte forma: Tenho uma grande meta para o próximo ano: ISTO.
Logo, a oração “que nosso PDF seja um dos melhores do Brasil” é subordinada do tipo SUBSTANTIVA.
O pronome ISTO exerce a função sintática de APOSTO na oração “Tenho uma grande meta para o
próximo ano: ISTO”.
Logo, a subordinada substantiva “que nosso PDF seja um dos melhores do Brasil” desempenha função de
APOSTO. Sua classificação é ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA
63 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Note que ambas são introduzidas pelo pronome relativo QUE (= OS QUAIS).
Pois bem, na frase I, dá-se a entender que apenas ALGUNS alunos acertaram a questão. Por extensão, é
possível concluir que outros erraram a mesma questão.
Já na frase II, dá-se a entender que TODOS os alunos citados acertaram a questão.
.
Isso significa que a presença ou ausência das vírgulas isolando orações de natureza adjetiva muda o sentido.
Fique atento!
Essa diferenciação tanto sintática como semântica é amplamente cobrada nas provas de concurso!
64 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplos:
Exemplos:
65 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Passo 3: Analise sintaticamente a oração adjetiva, identificando sujeito, complementos, adjuntos, etc.
Passo 4: A função desempenhada na oração pelo termo substituído pelo relativo será a função deste.
Passo 3: Analise sintaticamente a oração adjetiva, identificando sujeito, complementos, adjuntos, etc.
66 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Integrantes QUE, SE
PORQUE, POIS, JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE, DADO QUE, DEVIDO A,
Causais COMO, PORQUANTO, NA MEDIDA EM QUE, TENDO EM VISTA QUE, HAJA
VISTA...
TAL... QUAL, TANTO... QUANTO, TAL ... COMO, QUAL, COMO, ASSIM COMO,
Comparativas COMO SE, MAIS... DO QUE, MENOS... DO QUE, MELHOR... DO QUE, PIOR ...
DO QUE
SE, CASO, DESDE QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, EXCETO SE, UMA VEZ
Condicionais QUE, A NÃO SER QUE, A MENOS QUE, ...
EMBORA, APESAR DE, MESMO QUE, AINDA QUE, SE BEM QUE, NEM QUE,
Concessivas QUANDO, CONQUANTO, A DESPEITO DE, EM QUE PESE, POR MAIS QUE,
POR PIOR QUE, POR MELHOR QUE, POSTO QUE, MALGRADO, ...
QUANDO, LOGO QUE, DESDE QUE, SEMPRE QUE, MAL, BEM, ASSIM QUE,
Temporais CADA VEZ QUE, ATÉ QUE, DEPOIS QUE, ANTES QUE, ENQUANTO, ...
QUANTO MAIS ... MAIS, QUANTO MAIS ... MENOS, À PROPORÇÃO QUE, AO
Proporcionais PASSO QUE, ENQUANTO, À MEDIDA QUE
PARA QUE, A FIM DE QUE, COM O OBJETIVO DE, COM O INTUITO DE, COM
Finais O FITO DE, ...
67 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
A oração em destaque não está introduzida por conjunção e sua forma verbal se encontra no
particípio.
Reescrevendo a frase, é possível identificar nela um sentido de tempo: Quando terminar a aula,
compareça à coordenação.
Trata-se, assim, de uma oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio.
Tendo pouquíssimo tempo disponível, não deixava de dar atenção aos seus fãs.
A oração em destaque não está introduzida por conjunção e sua forma verbal se encontra no
gerúndio.
Reescrevendo a frase, é possível identificar nela um sentido de concessão: Apesar de ter pouco
tempo disponível, não deixava de dar atenção aos seus fãs.
Trata-se, assim, de uma oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio.
PORQUE, POIS, JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE, DADO QUE, DEVIDO A,
Explicativas COMO, PORQUANTO, NA MEDIDA EM QUE, TENDO EM VISTA QUE, HAJA
VISTA...
68 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
PRONOME
Quero saber (O)QUE aconteceu.
INTERROGATIVO
CONJUNÇÃO
Estudou tanto para o concurso QUE ficou louco!
CONSECUTIVA
QUE CONJUNÇÃO
COMPARATIVA
Sou mais esperto (do) QUE você.
CONJUNÇÃO
Estuda QUE estuda, essa é sua rotina.
ADITIVA
CONJUNÇÃO
Dorme, QUE a dor passa. (=Dorme, pois a dor passa.)
EXPLICATIVA
PARTÍCULA DE
REALCE OU QUE Deus te abençoe! (= Deus te abeçoe!)
EXPLETIVA
69 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
ÍNDICE DE
Não SE acredita mais nas pessoas.
INDETERMINAÇÃO
(VI, VTI ou VL + SE )
DO SUJEITO
PARTÍCULA DE
REALCE OU Foi-SE embora minha fé! (= Foi embora minha fé!)
EXPLETIVA
70 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
COMO
71 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Aula 06 – Pontuação
72 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
EMPREGA-SE
... PARA SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
VÍRGULA...
ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS
Exemplo: Tivemos várias crise, mas conseguimos superá-las.
73 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
é PROIBITIVA
... QUANDO O "E" CONCLUI UMA ENUMERAÇÃO.
Exemplo: Estudei Português, Matemática e Direito.
A vírgula antes do E
74 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Ponto e Vírgula
1) Emprega-se ponto e vírgula para separar TERMOS EM ENUMERAÇAO DE GRANDE EXTENSÃO, geralmente
trechos oracionais com termos já isolados por vírgulas.
Exemplo:
Para termos um país melhor, é preciso investir em segurança pública, visando a combater o crime de forma
mais preventiva do que repressiva; em saúde pública, dando à população um melhor bem-estar e contribuindo com
sua produtividade; em educação de ponta, qualificando a mão de obra para o concorrido mercado de trabalho do
século XXI; por fim, em mobilidade urbana, tornando mais confortável e prático o sagrado direito de ir e vir do
cidadão.
Exemplo:
Dormiu muito tarde ontem; chegou atrasado ao trabalho.
(Dormiu muito tarde ontem, por isso chegou atrasado ao trabalho.)
3) Emprega-se ponto e vírgula para separar ORAÇÕES COORDENADAS, quando se deseja ENFATIZAR UMA
COMPARAÇÃO OU UM CONTRASTE.
Exemplos:
Os dois primeiros anos do seu rumoroso governo foram pautados pela exibição de suas façanhas atléticas e
política; o terceiro (e último) foi consumido por denúncias e patifarias.
75 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPORTANTE
Seria equívoco empregar simplesmente uma vírgula no lugar do ponto e vírgula, pois a pausa maior não
pode dar lugar a uma pausa menor.
Ponto Final
Os dois primeiros anos do seu rumoroso governo foram pautados pela exibição de suas façanhas atléticas e
política. Já o terceiro (e último) foi consumido por denúncias e patifarias.
Ponto Final
A pausa menor pode dar espaço para uma pausa maior, com as devidas alterações. Isso significa que o
ponto e vírgula pode ceder espaço para o ponto final.
Dois Pontos
Exemplos:
Exemplo:
Perguntaram a um sábio: “A quem queres mais, a teu irmão ou a teu amigo?”. E o sábio respondeu:
“Quero a meu irmão, quando é meu amigo”.
Exemplos:
= Estava muito preocupado com seu filho, pois há dias não recebia notícias dele.
76 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
4) Emprega-se o sinal de dois pontos para introduzir um APOSTO ou uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA APOSITIVA.
Exemplos:
Exemplos:
Prezados Condôminos:
...
Exemplo:
O filho perguntou:
... para isolar expressões de caráter explicativo, como o aposto explicativo e a oração adjetiva explicativa.
Exemplo:
O Curso Direção – a nova sensação na preparação para concursos – fará diversos eventos ao
vivo gratuitos.
IMPORTANTE!
Após os travessões, é possível empregar vírgulas. Caso o trecho entrecortado pelos travessões exija
vírgulas, elas podem ser empregadas normalmente.
Exemplo:
Estudei vorazmente Português – a disciplina-chave em concursos -, mas ainda sinto que devo aprimorar.
77 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplo:
Vivemos uma época de restrições às liberdades individuais (e, por acaso, já fomos livres um dia?)
... para isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões,
neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Exemplo:
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.
Exemplo:
Houve um presidente que costumava falar frequentemente “Nunca antes na história deste
país...”.
Exemplo:
78 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Aula 07 - Concordância
Concordância com PRONOMES DE TRATAMENTO
79 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
80 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
81 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Concordância envolvendo o SE
XXXIV. Não se acreditou, mesmo com todos os depoimentos de testemunhas de defesa, na sua versão.
Discutimos bastante na Sintaxe da Oração as funções do SE e suas implicações na concordância verbal.
Vamos relembrar o seguinte quadro esquemático:
SE
Diga-me com quem o SE anda, que
lhe direi quem o SE é.
Partícula Índice de
Apassivadora Indeterminação
>> ladeada de verbos do Sujeito
VTD ou VTDI
>> ladeado de verbos VI,
>> missão: transformar VTI ou VL
o OD em Sujeito
Paciente. >> missão: indeterminar o
sujeito e "escravizar" o
verbo na 3a pessoa do
singular.
82 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
XL. É 1h30min.
83 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Concordância do INFINITIVO
84 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem depois destes, a concordância pode se dar
de duas formas:
O adjetivo se flexiona no plural, prevalecendo o masculino, se os gêneros dos substantivos forem
diferentes. Observe:
85 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem antes destes, a concordância pode se dar das
seguintes formas:
O adjetivo concorda obrigatoriamente com o substantivo mais próximo. Observe:
Se houver verbo de ligação, o adjetivo acompanha o verbo. Se este ficar no singular, o adjetivo fica
no singular também, concordando com o substantivo mais próximo; se este ficar no plural, o adjetivo
fica no plural, prevalecendo o masculino se os gêneros dos substantivos forem diferentes.
Quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo, é este que varia. Há duas
possibilidades: o substantivo fica no plural; ou fica no singular, desde que se posicione um determinante
(geralmente artigo) antes do 2º adjetivo.
86 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
É necessário organização.
Pizza é bom. No entanto, como estou de dieta, pizza é proibido lá em casa. Domingo à noite, porém, abro
uma exceção e pizza é permitido.
É necessária a organização.
87 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
As duzentas mil senhoras que perderam suas casas serão assistidas pelo Estado.
88 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
AGRADAR
AGRADECER
Exemplos:
Exemplos:
O cliente agradeceu ao gerente pelo atendimento. (= O cliente lhe agradeceu... ou O cliente agradeceu
a ele...).
89 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
= TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, sendo o OBJETO DIRETO nome de “COISA” e o INDIRETO nome
de “PESSOA”, introduzido pela preposição A.
Exemplos:
ASPIRAR
Exemplo:
Exemplo:
ASSISTIR
Exemplo:
Exemplo:
90 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplo:
Exemplo:
CHAMAR
= no sentido de INVOCAR, PEDIR AUXÍLIO, emprega-se como TRANSITIVO DIRETO ou como INDIRETO,
COM OBJETO INTRODUZIDO PELA PREPOSIÇÃO POR.
Exemplos:
O verbo CHAMAR é TRANSOBJETIVO nesse caso. Além disso, o PREDICATIVO DO OBJETO pode ou não
ser introduzido pela preposição DE.
91 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
CUSTAR
Exemplos:
Alguns gramáticos, no entanto, consideram “10 mil reais” e “seu salário anual” como objetos diretos. Há
divergências, portanto!
Nessa acepção, o sujeito do verbo CUSTAR é a oração reduzida de infinitivo. Já o objeto indireto
introduzido pela preposição A é uma pessoa.
Embora aceita por algumas gramáticas mais modernas, sugere-se evitar construções do tipo "Custei a
acreditar", "Custou a crer". Nelas, toma-se a oração reduzida como o objeto indireto, o que não é muito
bem visto por gramáticos mais tradicionais. Para ficar bem claro, veja os exemplos a seguir:
Exemplos:
92 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
HAVER
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
93 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
IMPLICAR
Exemplos:
Algumas gramáticas mais modernas até admitem a presença da preposição “em”, fazendo menção ao uso
coloquial. Porém, o que notamos nas bancas é o emprego tradicional do verbo implicar. Repetindo:
transitivo direto, no sentido de resultar, acarretar.
Exemplo:
LEMBRAR/ESQUECER
Exemplo:
Exemplo:
É ERRADO DIZER:
94 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplo:
Nela, temos como sujeito a coisa lembrada ou esquecida. Já o verbo é acompanhado de objeto indireto
introduzido pela preposição A.
No caso da primeira frase, o sujeito é “a pauta da reunião” e o objeto indireto é representado pelo pronome
oblíquo ME (= A MIM).
No caso da segunda frase, o sujeito é “o nome dele” e o objeto indireto é representado pelo pronome oblíquo
VOCÊ (= A VOCÊ).
= no caso do verbo LEMBRAR, também é possível empregá-lo como TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO,
com OBJETO INDIRETO INTRODUZIDO PELA PREPOSIÇÃO A OU DE.
Exemplo:
OBEDECER/DESOBEDECER
Exemplos:
Obedecia ao mestre.
O certo seria:
95 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Note que, no último caso, a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de
DESOBEDER – com a artigo A – requerido pelo substantivo SINALIZAÇÃO.
PAGAR/PERDOAR
Exemplos:
Exemplos:
= TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, com o OBJETO DIRETO “COISA” e o OBJETO INDIRETO “PESSOA”,
introduzido pela preposição A.
Exemplos:
96 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
PREFERIR
Diferentemente da linguagem coloquial, este verbo não se constrói com a locução DO QUE, e sim com
a preposição A.
Exemplo:
PROCEDER
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
97 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
QUERER
Exemplo:
Exemplo:
Juro que quero muito a você. (= Juro que lhe quero muito)
VISAR
Exemplo:
Exemplo:
98 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
ABDICAR DESFRUTAR
ATENDER USUFRUIR
ATENTAR GOZAR
DEPARAR
ANSIAR Deparei com um gigantesco problema.
99 de 114| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. José Maria
Língua Portuguesa p/ INSS Resumão Direcionado
Exemplos:
Substituir a palavra
feminina por uma
masculina. Se NÃO aparecer a forma AO ou AOS antes
da palavra masculina, é sinal de que NÃO
haverá crase antes da feminina.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Pedi A esta funcionária uma ajuda.
(= Pedi PARA esta funcionária uma ajuda.).
Contarei A você um segredo.
(= Contarei PARA você um segredo.)
CASO GERAL
À = A (preposição) + A (artigo)
ÀS = A (preposição) + AS (artigo)
... antes de pronomes de tratamento, exceção feita a SENHORA, SENHORITA, DONA, MADAME, ...:
Exemplos:
Atenção!
Por que senhora, senhorita e dona aceitam crase?
Resumindo:
Grande parte dos pronomes NÃO solicita artigo, exceção feita a MESMA (S), PRÓPRIA (S), SENHORA (S),
SENHORITA (S), DONA (S), MADAME (S).
Isso não significa que haverá crase obrigatoriamente antes dessas formas!
CUIDADO! Além do artigo, moçada, é necessário que haja uma preposição, certo? Não havendo preposição, sem
chance de haver crase, gente!
Não vão me pôr crase em “Observei a mesma cena!”, pelo amor dos meus filhinhos! Rs.
Ora, o verbo OBSERVAR não está regendo preposição A, meus amigos! Trata-se de um verbo TRANSITIVO
DIRETO! O A que antecede MESMA é apenas artigo.
E como diz o ditado, um artigo só não faz crase (Nossa! Essa foi péssima! Desculpem-me!).
Porém, não temos a presença do artigo “a”, uma vez que o substantivo feminino “cenas” é plural.
Imaginemos um enunciado assim redigido: “As duas frases acima estão corretas do ponto de vista gramatical e
possuem o mesmo sentido”. O que vocês marcariam? CERTO ou ERRADO?
Corretas do ponto de vista gramatical elas estão, mas não possuem o mesmo sentido.
Na construção “Referi-me a cenas de terror”, a ausência do artigo “as” (a forma “a” é apenas preposição) dá
entender que se trata de cenas de terror quaisquer. Já na construção “Referi-me às cenas de terror”, a presença do
artigo definido “as” especifica as cenas de terror, dando a entender que não se trata de quaisquer cenas.
Além dos dois casos anteriores, existe o caso da preposição “até”, que pode ou não ser acompanhada de
preposição A, o que também torna facultativo o emprego do acento indicador de crase.
Exemplo:
Quando a palavra “casa” é empregada no sentido de “lar” e não vem especificada, não pede artigo. Se, por
sua vez, houver especificação da casa, haverá artigo.
O mesmo ocorre com a palavra “terra”, no sentido de “terra firme”. Só haverá artigo, se vier especificada.
Já a palavra “distância” somente será antecedida de artigo se vier quantificada ou especificada (a distância
de 100m, a distância de um palmo, etc.)
Esse artigo, ao se unir à preposição A, resultará na crase. Observe:
Regressaram a casa para almoçar. (SEM crase, haja vista que CASA não foi especificada)
Regressaram à casa de seus pais. (COM crase, haja vista que CASA foi especificada)
Regressaram a terra depois de muitos dias. (SEM crase, haja vista que TERRA não foi especificada)
Regressaram à terra natal. (COM crase, haja vista que CASA não foi especificada)
Observamos o acidente a distância. (SEM crase, haja vista que DISTÂNCIA não foi especificada)
Observamos o acidente à distância de um quarteirão. (COM crase, haja vista que DISTÂNCIA foi especificada)
Exato! O ponto peculiar dessa locução é que ela muitas vezes está implícita nas frases. Vejam:
Fiz um gol no racha à CR7.
= Fiz um gol à (moda) CR7.
Notem a expressão “moda” subentendida antes de CR7. Quer-se dizer que o gol feito por mim foi em
imitação ao que o CR7 costuma fazer.
Preparei um delicioso virado à paulista.
Notem a expressão “moda” subentendida antes de “paulista”. Quer-se dizer que o virado foi feito em
imitação ao que costuma ser servido em São Paulo.
Dessa forma, a locução À MODA DE somente pode ser subentendida quando estiver associada a uma ideia
de lugar ou pessoa.
Atenção!!!
O topônimo será necessariamente antecedido de artigo, caso venha especificado ou qualificado.
Vou a Paris (sem crase).
Vou à Paris, Cidade Luz. (com crase)
Exemplos:
Exemplos:
Perguntaram, após a aula, ÀQUELE PROFESSOR
seu parecer sobre a polêmica questão. Homenagearam, ao final do cruso, AQUELE
(= Perguntaram, após a aula, A ESTE DEDICADO FUNCIONÁRIO.
PROFESSOR seu parecer sobre a polêmica (= Homenagearam, ao final do curso, ESTE
questão. DEDICADO FUNCIONÁRIO.)
DISCURSO INDIRETO
DISCURSO DIRETO
Verbo no pretérito imperfeito do
Verbo no presente: indicativo:
"Eu não confio mais na Justiça." O detento disse que não confiava mais na
Justiça.
DISCURSO INDIRETO
DISCURSO DIRETO Verbo no pretérito mais-que-perfeito
Verbo no pretérito perfeito: composto ou no pretérito mais-que-
perfeito simples:
"Eu não roubei nada"
O acusado defendeu-se, dizendo que não
tinha roubado (que não roubara) nada
DISCURSO DIRETO
DISCURSO INDIRETO
Pronomes este, esta, isto, esse, essa,
isso: Pronomes aquele, aquela, aquilo:
"Estou aproveitando este momento", disse o O artilheiro do time disse que estava
artilheiro do time. aproveitando aquele momento.
TEXTO NARRATIVO
O objetivo principal de um texto predominantemente NARRATIVO é
CONTAR UMA HISTÓRIA, RELATAR UM FATO.
Sua principal característica é a SUCESSÃO DE FATOS e seus principais
elementos são: TEMPO, AMBIENTE, NARRADOR, ENREDO e
PERSONAGENS.
TEXTO DESCRITIVO
O objetivo principal de um texto predominantemente DESCRITIVO é
CARACTERIZAR UM SER, UM SENTIMENTO, UM AMBIENTE, UMA
ROTINA, ETC.
TEXTO INJUNTIVO
O objetivo principal de um texto predominantemente INJUNTIVO é
EMITIR UM COMANDO. Pode ser INSTRUCIONAL, quando o comando
tem por objetivo INSTRUIR, ORIENTAR. Pode ser PRESCRITIVO, quando
o comando é acompanhado de uma AMEAÇA ou COAÇÃO.
= característica
IDIOSSINCRASIA A Pátria não é capanga de idiossincrasias pessoais.
peculiar
= triste, que falam Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se:
TACITURNO
pouco os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio.
= angustiante,
PREMENTE A votação de uma reforma é uma questão premente.
urgente
Dica!!!
Tenha atenção com quem é igual ou inferior a você! Tenha respeito com quem está
acima de você!
MUITO OBRIGADO!
SUCESSO!
QUE VENHA A PROVA!