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1. COMO É CHAMADO O ESTUDO DA PRONUNCIA E GRAMATICA?

O estudo da pronúncia correta das palavras se chama ortoépia; o estudo da sílaba e da


acentuação correta das palavras fica por conta de uma parte da gramática chamada
prosódia.
2. QUAL A DIFERENÇA DE ACENTO TONICO E ACENTO GRAFICO?
Acento Tônico: ocorre na fala. Nem sempre recai sobre uma sílaba originalmente
tônica. Acento Gráfico: ocorre na escrita. Nem sempre se acentua a sílaba tônica. Os
monossílabos tônicos têm autonomia fonética, são pronunciados com mais intensidade,
sem se apoiar em outra palavra: meu, pé, seu, pó, dor. Os monossílabos átonos não
têm autonomia fonética, pois se apoiam em outra palavra e são pronunciados com
menor intensidade. Geralmente aparecem na forma de palavras vazias de sentido
próprio, como artigos, preposições, conjunções, pronomes oblíquos: de, sem, em, a,
com, de, em, por. Veja: Embaixo estão as tarifas de hospedagem em baixa temporada.
3. O QUE É UM FONEMA?
É a menor unidade sonora.
4. O QUE É UMA LETRA?
É uma representação gráfica de um som.
5. QUAL LETRA POSSUI DOIS FONEMAS?
A letra X tem som de KS. Ex.: taxi.
6. CLASSIFICAÇÃO DO NUMERO DE SILABAS?

7. O QUE É UM DITONGO DECRESCENTE?


Ocorre quando a vogal vem antes da semivogal (V/SV). Os ditongos abertos (timbre
aberto) Éi, Ói, Éu são decrescentes, porque a primeira vogal é mais forte
8. O QUE É UM DITONGO CRESCENTE?
Ocorre quando a vogal vem depois da semivogal (SV/V)
9. O QUE É HIATO?
É a sequência de duas vogais em uma mesma palavra, mas pertencem à silabas
diferentes. Sa-í -da.
10. QUAIS SÃO AS ESPECIFICAÇÕES DA VOGAL?
A letra A sempre será vogal. Não existe sílaba sem vogal.
11. O QUE É DÍGRAFO?
Quando duas letras representam apenas um som: cachorro (RR). havendo um dígrafo, a
palavra terá menos fonemas do que letras
12. QUAIS SÃO OS DÍGRAFOS VOCÁLICOS?
M ou N seguindo vogal. Ex.: AM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN. Dígrafos
para as vogais nasais:

13. QUAIS SÃO OS DÍGRAFOS CONSONANTAIS?


CH, LH, NH, RR, SS, GU, QU, SC, SÇ, XC

14. - QUANDO QUE O QU E GU SÃO DÍGRAFOS?


MACETE: gu e qu são dígrafos quando eu escuto o som do U ou estão seguidos de E
ou I e não se ouve o som do U, ex.: seguir, eu não escuto o som do u e a letra após gu é
i, é dígrafo, salvo algumas exceções (linguiça, aguentar....).
Não são considerados dígrafos quando eu escuto o som do U ou seguidos de A ou U.
ex.: guarda tem o gu, porém escuto o som do u, e a letra após gu é a, não é dígrafo,
15. QUAIS AS PALAVRAS SÃO CONSIDERADAS DITONGOS NASAIS?
Palavras terminadas A, E seguidas de M ou N no final da palavra (sempre serão
ditongos nasais e não dígrafo vocálico), amam (amaum), tãbeim (também), ditongo
decrescente nasal. Somente será considerado ditongo nasal: Quando M ou N
estiverem na última letra da palavra, e a letra anterior for vogal ou em casos de
palavras com ~ (til).
16. O QUE É SEMIVOGAL?
É o som do i e u acompanhando a vogal na mesma sílaba,
cai-xa ´= vogal/ semivogal/ ditongo decrescente
mágoa = A letra O tem som de U sendo semivogal / vogal: crescente oral.
mãe= V/SV / decrescente nasal.
17. COMO IDENTIFICAR UM HIATO DE MANEIRA MAIS SIMPLES?
Sempre que rimar com alegria é hiato. Ex.: cantoria, ousadia, filosofia.
18. COMO IDENTIFICAR UMA VOGAL E SEMIVOGAL, NOS CASOS DE UI?
Gratuito: nesse caso quem vem primeiro é a vogal, segundo é a semivogal.
19. O QUE É UM ENCONTRO CONSONANTAL?
É a sequência de duas ou mais consoantes numa mesma palavra e cada uma produz um
som. Os encontros consonantais, por outro lado, representam a sequência de dois
fonemas (sons) consonantais numa palavra. Nesse caso, cada letra representará um som.
Ex.: brado, claro, transtorno. O encontro consonantal pode ocorrer: A) Na mesma
sílaba. Ex.: CLI-MA / FLO-RES B) em sílabas diferentes. Ex.: FÚC-SIA / ÉT-NI-CO.
20. O QUE É UM ENCONTRO VOCÁLICO?
Também encontros de sons vocálicos, os ditongos, tritongos e hiatos.
21. QUAL A DIFERENÇA DE DITONGO NASAL E DIGRAFO NASAL?

22. REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO?

23. EM QUAIS CASOS ACENTUA-SE AS OXÍTONAS?


Terminadas em A, E, 0, EM e ENS. Ex.: Pará, jacaré, também, parabéns.

24. EM QUAIS CASOS ACENTUA-SE PAROXÍTONAS?


Teremos que todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A, E,
O, EM, ENS. Ou seja, as outras terminações (L, N, UM, OM, R, NS, X, I, IS, US, PS,
Ã, ÃO) são acentuadas. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo!
Méier e Destróier são acentuadas, pois terminam em R e caem na regra geral!
MACETE: PSIU NÃO RELAXE (retirar as vogais RLX) UM DITONGO!
Terminada em PS, I (IS), U (US), N, Ã (ÃS), ÃO (ÃOS), R, L, X, UM, UNS.
Terminadas em i ou U; L, N, R, X / Júri terminada em i e penúltima forte/ L, N, R, X
(lona roxa) túnel, hífen, revólver, tórax. Terminadas em Ã, ÃO, UM, UNS E PS (bíceps
exemplos de academia) regra do fanho na academia. Todas as paroxítonas terminadas
em ditongo serão acentuadas. Ex.: Pônei.
Hífen/Hifens não tem acento, cuidado com o plural das palavras paroxítonas. Hífen é
acentuado porque é paroxítono terminado por En (Veja que não está no quadro) Se
estiver no plural, Hifens, sua terminação cai na regra acima (Em, Ens), e, portanto, não
será acentuado
25. EM QUAIS CASOS ACENTUA-SE PROPAROXÍTONAS?
Todas são acentuadas, salvo a expressão per capita, performance, por não pertencerem a
língua portuguesa. POLÊMICA: Algumas paroxítonas terminadas em ditongo
crescente podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais ou aparentes. Por
exemplo, a palavra história, paroxítona terminada em ditongo crescente: his-tó-riA,
poderia, alternativamente, ser considerada também uma proparoxítona, caso se
considerasse sua divisão como: his-tó-ri-a. em todos os casos considerar como
paroxítona.
26. EM QUAIS CASOS ACENTUA-SE OS MONOSSÍLABOS?
Quando for monossílabo tônico terminado em A, E, O, ex.: já, pé. e também em
ditongos abertos (segunda regra): éu, éi, ói (seguidos ou não de S, pois o plural não
afeta a regra).
27. QUAIS SÃO AS EXCEÇÕES DE ACENTUAÇÃO?
a. Não se acentuam os hiatos EEM E OO(S): Creem, deem, leem, enjoo, voo.
b. Hiato do I e do U: REGRA1: Hiato seguido de NH na próxima sílaba, que não
deve ser acentuado: (ra-i-nha). REGRA 2: O “U” OU “I” tônico que venha após um
ditongo decrescente numa PAROXÍTONA não é acentuado: FEi-u-ra, BAi-u-ca (na
sílaba anterior não pode haver ditongo). REGRA 3: Se a palavra for uma oxítona, ou
seja, quando o “i” e “u” tônico após o ditongo estiver na última sílaba (Ex.: Piauí),
HAVERÁ ACENTO! Observe que a regra do hiato se sobrepõe à das oxítonas nas
palavras Piauí, tuiuiú, teiú, tuiuiús, o “u” está após ditongo, no final da palavra. Veja
que, se fôssemos seguir a regra das oxítonas terminadas em o(s), a(s), e(s), em, ens, tais
palavras não deveriam ser acentuadas, pois não têm as terminações acima. Mesmo
assim, são excepcionalmente acentuadas, por apresentarem hiato. REGRA 4: Por não
estarem sozinhos nem com S, não se acentuam os hiatos em Juiz, Ruim, Raul, Ainda.
c. Acentua-se Ditongo aberto, somente se for na última silaba(oxítona). Ex.:
Chapéu, caracóis, céu, mantém. Exemplo de ditongo aberto não acentuado Ex.: heroico
(não se acentua mais, tem ditongo aberto, porém não é na última silaba).
d. Acentos para marcar número plural de TER e VIR, no singular é sem acento, no
plural é com acento circunflexo.
e. Verbos derivados de TER e de VIR, mantém (singular) mantêm (plural).

Do indicativo.. e com seus empregados.. cortou o quadro.


f. Acentos diferenciais que permanecem. Ex.: PÔDE - pret. Perfeito/PODE
presente/ PÔR - verbo/ POR - preposição. Ex.: Ontem ele PÔDE ajudar (passado) pret
perfeito/ PÔR com sentido de colocar (verbo), tem acento. Ex.: eu vou PÔR (colocar)
o material aqui/ Eu fiz tudo POR você (sem acento).

28. QUAIS SÃO AS REGRAS DO HIFEN?


NÃO se usa hífen: REGRA 1: Para unir vogais diferentes: Ex.: autoestrada,
agroindustrial, anteontem, extraoficial, videoaulas. Exceção: *Prefixo “CO”: não tem
hífen, mesmo que a próxima letra seja igual: Ex.: Cooperativa, coobrigado... REGRA
2: Para unir consoantes diferentes. Ex.: Hipermercado, superbactéria, intermunicipal.
REGRA 3: Para unir consoante com vogal Hiperativo; interescolar; supereconômico;
interação. Além disso, temos que saber que se a consoante após a vogal que termina o
prefixo for S ou R, esta deve ser duplicada. Minissaia; contrarregra. USA- SE HIFEN:
Para separar vogais iguais. Micro-ondas; contra-ataque; anti-inflamatório. Usa-se hífen
para separar consoantes iguais: Super-romântico; hiper-resistente; sub-bibliotecário.
OBS.: Repetimos: essa regra se aplica de forma geral para a união de PREFIXOS. Não
é uma regra universal para qualquer palavra composta. Então, palavras como “segunda-
feira”, “mato-grossense”, “bem-te-vi”, “verde-amarelo”, “luso-francês”, “guarda-roupa”
não estão nessa regra geral, porque esses termos destacados não são prefixos.
Não se usa hífen após “não” e “quase”: Ex.: não agressão; não beligerante; não
fumante;
Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação: Ex.: Mão de obra;
dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula; camisa de
força; bicho de 7 cabeças; pé de moleque; cara de pau.
Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris;
guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; pingue-pongue; corre-
corre...
Exceções: arco-da-velha; mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-de-meia;
gota-d’água, ao deus-dará, à queima-roupa. Também recebem hífen espécies botânicas e
zoológicas: bem-te-vi, erva-doce, pimenta-do-reino, cravo-da-índia; bico-de-papagaio...
OBS: Outra hipótese de uso do hífen é o “Encadeamento”, que é a união de duas
palavras que formam uma unidade de sentido particular, sem se tornar um substantivo
composto: Encadeamentos: Ponte Rio-Niterói; Eixo Rio-São Paulo; Percurso casa-
trabalho... POR FIM, VOCÊ DEVE MEMORIZAR: antes de palavra com H, HÁ
HÍFEN!
Com os prefixos Bem e Mal + Palavra iniciada por vogal (ou H): HÁ HÍFEN. grave as
exceções: com o prefixo Bem, HÁ HÍFEN, , exceto em palavras derivadas de querer ou
fazer. com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por
*consoante, caso em que o “mal” se aglutina, sem hífen. Outra forma de gravar essa
regra é a seguinte: o “Mal” não gosta de vogal, então não quer “encostar” nela e insere
um “hífen”: Mal-Vogal. O “bem” não gosta de ninguém, pois deve vir com hífen antes
de vogais ou consoantes. Ex.: Bem-vindo; Bem-querer... Mal-educado; Mal-humorado;
Malfeito; bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar; bem-
criado (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-nascido (malnascido), bem-visto
(malvisto), benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença. *Entre as consoantes,
naturalmente, não se inclui o “H”, pois há uma regra básica de uso do hífen quando a
próxima palavra começa por “H”. Além disso, o “H” acompanha as vogais nessa regra,
por não ter som próprio, mas o som da vogal que acompanha. A nova ortografia
também regula algumas outras regrinhas, vejamos: Com os prefixos Recém, além,
aquém, sem, ex, vice, HÁ HÍFEN! Ex.: Recém-nascido, além-túmulo, vice-presidente,
ex-presidente, sem-terra... Com os prefixos tônicos “pré”, “pró” e “pós”: HÁ
HÍFEN! Ex.: Pré-escolar, pró-americano, pós-graduação. Exceto se for átono, já
aglutinado na palavra seguinte, que não é vista como “independente”. Ex.:
Preestabelecer, preexistente, promover, pospor... Com os prefixos: “Sub” e “sob” +
R/B: HÁ HÍFEN! Ex.: Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor, sub-reptício Seguem a mesma
regra os prefixos “AD/AB/OB”...Com os prefixos: “Circum” e “pan” +
Vogal/”m”/”n”: HÁ HÍFEN! Ex.: Pan-americano; Pan-europeu; Circum-adjacente;
circum-navegação.
HIFEN
Regra 1
Emprega -se hífen quando o 1° elemento terminar por vogal igual à que o segundo
elemento e nas formações em que o 2° elemento começa com h;
Vogal igual coloca se hífen iguais se repelem anti-inflamatorio
Sobre-estimar
Bio-historia
Vogais iguais ou h você ira utilizar hífen
Vogais diferentes se atraem Nos outros casos tudo junto macroeconomia, semiarido,
semiaberto
Em casos de r/s tudo junto dobro o r/s biorritmo, infrassom , antessala
Regra 2
Hiper, inter e super usamos hífen se o 2 elemento iniciar por h ou r
Super- homen, hiper- romântico, inter- racial.
Tudo junto qualquer outro caso: supermãe, superpai, superdica,, hiperinteressado,
hiperinteressante,
Regra 3
Emprega-se hífen nos composto em que o 1 elemento e representado pelas formas além,
aquém. bem, ex, recém, sem, grão, gra, bel, soto, sota, vice, vizo.
Recém- casado, ex- namorado.
Há exceções ..
Regra 4
Emprega-se hífen nos compostos em que o 1 elemento e representado pelas formas pre,
pro e pos (tônicos é). pre- escolar, pos- graduação
Pre pro e pos (atonos e) se aglutinam com o 2 elemento, ex:. precondicionamento,
propor, posposto
Regra 5
Emprega-se o hífen nos compostos formados por substantivo, adjetivo, numeral, verbo,
ex tia- avo, decreto-lei, guarda-noturno.
29. QUAIS SÃO OS TIPOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS?
Existem dois processos de formação de palavras, por derivação e composição.
30. QUAIS SÃO DOS TIPOS DE DERIVAÇÃO?
Derivação prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, parassintética, regressiva, imprópria.
Desleal- derivação prefixal.
Lealdade – derivação sufixal.
Deslealdade - derivação prefixal e sufixal.
31. O QUE É UM AFIXO?
São morfemas gramaticais que modificam o sentido do radical (morfema lexical), a qual
se unem, os afixos podem anteceder(prefixo) ou podem vir pospostos (sufixo).
32. O QUE É UMA DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA?
Ocorre quando há junção de prefixo e sufixo ao mesmo tempo. Ex.: ANOITECER,
removendo o prefixo= não existe noitecer, funciona quando eu tenho o prefixo e o
sufixo juntos.
Macete é so remover o sufixo para descobrir se a palavra é parassintética (tem que ter o
dois, porque sem um deles a palavra não existe)
33. O QUE É UMA DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA?
Quando muda a classe gramatical da palavra. EX.: o meu carro é branco/ o branco do
meu açúcar nesta manhã de Ipanema.
Derivação imprópria, porque trabalha a mudança da classe de palavra. Ex.: NÃO é um
advérbio de negação. O NÃO que ele me deu me fez despertar, passou a ser um
substantivo.
34. O QUE É DERIVAÇÃO REGRESSIVA(DEVERBAL)?
Quando existe uma REGRESSÃO de uma forma verbal à sua forma substantivada, ou
seja, substantivo baseado em um verbo. Exemplo: o verbo lutar, substantivo a luta.
Substantivo que vem diretamente do verbo e indica ação. chamado derivação regressiva,
em que um substantivo abstrato indicativo de ação é formado por uma redução:
CANTAR- CANTO
35. QUAIS SÃO OS TIPOS DE COMPOSIÇÃO DAS CLASSES DE
PALAVRAS?
COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO: Não há perda ou troca de letra ou fonema.
Ex.: Sexta- Feira, passatempo.
COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO: há perdas ou troca de letras. Ex.:
Plano+alto (planalto), água + ardente (aguardente).
36. QUAIS SÃO OS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS CASOS
ESPECIAIS?
Por onomatopeia, sigla, abreviação vocabular, hibridismo.
Onomatopeia: reproduzir um som através de um texto, auau(latino);
Abreviação é o corte da palavra, foto, moto, cine;
Sigla: UFRJ, junta as iniciais de uma palavra, ONU (organizações das nações unidas)
Estrangeirismo; shopping, show;
Hibridismo mistura origens de radicais, grego, latim (verificar tabela). Ex.:
Monocultura= (mono [grego] + cultura [latim].

MACETES ANÁLISE MORFOLÓGICA


ANÁLISE MORFOLÓGICA: classes de palavras, verbo, adjetivo, numeral.
SINTAXE: sujeito, predicado, objeto indireto, objeto direto.
VAN PAS PICA
VAN PAS...Classes variáveis: verbo, adjetivo, numeral, pronome, artigo e substantivo.
PICA ...Invariável: preposição, interjeição, conjunção e advérbio.

37. QUAIS SÃO AS CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS?


PICA ...Invariável: preposição, interjeição, conjunção e advérbio.
38. QUAIS SÃO AS CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS?
VAN PAS...Classes variáveis: verbo, adjetivo, numeral, pronome, artigo e substantivo.
39. O QUE O SUBSTANTIVO FAZ?
DÁ NOME AS COISAS. Nomear. Ex.: relógio, pulseira. Sempre pode vir antecedido
de artigo. Tem competência ou tem a competência.
40. O QUE FAZ UM ADJETIVO?
O adjetivo CARACTERIZA E RESTRINGE, fundo roxo, eu quero assistir a aula da
professora louca. Refere-se ao substantivo. Adjetivo ele é homem inteligente.
Locução adjetiva é invariável: Ele é homem de inteligência.
Ex.: o garoto encontrou uma pedra mais lisa. É uma intensificação da característica,
observação.

41. O QUE FAZ UM PRONOME?


O pronome PODE ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR, a professora chegou (posso
falar ela chegou), acompanhar (minha professora).
PRONOME POSSESIVO: o meu vestido é preto ( PRONOME ADJETIVO
POSSESIVO), o meu é branco, substituindo a palavra vestido, é um PRONOME
SUBSTANTIVO POSSESIVO.
Alguém chegou, pronome substantivo indefinido.
Meu aluno chegou, pronome adjetivo.
42. O QUE FAZ O ARTIGO?
O artigo SUBSTANTIVA E QUALIFICA, ex.: Andar é verbo, caso eu fale: o andar
em que moro é o terceiro, o andar nesse caso é SUBSTANTIVO.
ARTIGO QUALIFICA. Ex.: Cara você precisa provar o café (não é qualquer café).
43. O QUE FAZ O NUMERAL?
O numeral quantifica ou ordena.: comi dois pedaços de bolo, esse é o segundo pedaço
de bolo que eu como. Os dois meninos chegaram (dois refere-se ao substantivo
meninos, sendo numeral adjetivo) Os dois chegaram ( numeral substantivo esta no lugar
exercendo a função de sujeito)
44. QUAIS SÃO AS QUATRO PALAVRAS QUE SEMPRE SE LIGAM AO
SUBSTANTIVO E CONCORDAM COM ELE?
Numeral, adjetivo, pronome, artigo (NAPA)
45. QUAL É A CLASSE VARIÁVEL QUE PODE CONCORDAR COM O
SUBSTANTIVO OU NÃO?
É o verbo.
46. O QUE É VERBO?
O verbo indica AÇÃO/ESTADO/ FENÔMENO DA NATUREZA, e você consegue
conjugar. Flexiona-se em tempo, número, pessoa e modo.
47. O QUE É CLASSE INVARIÁVEL?
As classes invariáveis NÃO TÊM FUNÇÃO SINTÁTICA, nunca vão ser sujeito,
objeto...
48. PARA QUE SERVE A PREPOSIÇÃO?
PARA LIGAR TERMOS / Bolo de chocolate (Ideia de sabor) / Mesa de madeira
(matéria)/ Gol de Neymar(autoria).
As preposições são A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM,
ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.
Essenciais - as preposições puras, que só funcionam como preposição: a, com, de, em,
para, por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem (...) ○ Gosto de ler/Confio em
você/Refiro-me a pessoas específicas.
● Acidentais - aquelas palavras que, na verdade, pertencem a outra classe, mas que,
“acidentalmente”, fazem papel de preposição. ● Tenho que estudar (de)/ Jogo como
goleiro (de). ● Valor semântico das preposições: a dica é verificar o sentido do termo
que vem depois da preposição. Ex: Escrevi à caneta. (instrumento) ○ Ex: Meu violão é
de mogno. (matéria) ○ Ex: Fui ao cinema com ela. (companhia) ○ Ex: Fiquei chocado
com a novidade. (causa) ○ Ex: Estou morrendo de frio. (causa) ○ Ex: Não fale de/sobre
corrupção aqui. (assunto) ○ Ex: Vou para um lugar melhor. (direção; vai e fica lá;
definitivo) ○ Ex: Vou a um lugar melhor. (direção; vai e volta; provisório) ○ Ex: Estudo
para passar em primeiro lugar. (finalidade) ○ Ex: Para Freud, o sonho é um desejo
reprimido. (conformidade) ○ Ex: Devolva-me o livro do aluno. (posse) ○ Ex: Feri-me
com a faca. (instrumento) ○ Ex: Vivo de aluguéis e investimentos. (meio) ○ Ex: Vivo só
com a renda da aposentadoria. (meio) ○ Ex: Estudo com gana. (modo) ○ Ex: Sou contra
o populismo. (oposição) ○ Ex: O prazo para posse é de 30 dias. (tempo) ○ Ex: Não sou
de Campinas. (origem) ○ Ex: Com mais um minuto, resolveria aquele problema.
(tempo) ○ Ex: Resolvi a questão com um macete. (instrumento) ○ Ex: Fui ao cinema
com ela. (companhia). ● Valor semântico das locuções prepositivas: ○ Embaixo de >
sob (lugar) ○ A fim de > para (finalidade) ○ Dentro de > em (lugar) ○ De encontro a >
contra (oposição) ○ Acerca de > sobre (assunto) ○ Devido a > com (causa) ○ Em
virtude de > por (causa) ○ A respeito de > sobre (assunto) ○ Por meio de > através
(meio).
49. PARA QUE SERVE A CONJUNÇÃO?
Tem como finalidade ligar as orações. Termos que tem verbo. Acordei e levantei. Eu
me esforcei mais cheguei atrasado.
Conjunções subordinativas adverbiais:
a) Causais: porque, uma vez que, sendo que, visto que, como, pois, na medida em
que, haja vista que, já que, porquanto.
b) Consecutivas: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), sem que, de modo
que, de forma que, de maneira que.
c) Comparativas: como, tal qual, que ou do que, assim como, mais...(do)..que,
menos...(do) ..que, tão ... como, tanto...quanto, tanto.. quanto, assim como.
d) Conformativas: conforme, segundo, consoante, assim como, segundo.
e) Concessivas: mesmo que, por mais que, ainda que, se bem que, embora, não
obstante, posto que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese,
conquanto.
f) Condicionais: se, caso, contanto que, a menos que, sem que, salvo se, a não ser
que, exceto se, a menos que, desde que.
g) Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, ao
passo que.
h) Finais: a fim de que, para que, para, de modo que, de forma que, de sorte que,
porque.
i) Temporais: quando, enquanto, sempre que, logo que, depois que, assim que, até
que, mal, depois que, eis que.
Conjunções coordenativas:
a) Aditiva: e, nem (nem..nem), não só... mas também, além de, bem como, mas
ainda, não só... como também, além de (disso, disto), quanto (depois de tanto), como
também.
b) Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão
(mas sim), não obstante, ainda assim, apesar disso, mesmo assim, de outra sorte, ao
passo que.
c) Alternativa: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, nem... nem,
talvez... talvez.
d) Conclusiva: logo, pois (depois do verbo), portanto, assim, por isso, por
conseguinte, então, pelo que, por consequência, desse modo, com isso, por isto,
consequentemente, de modo que.
e) Explicativa: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo), por, como, ou seja,
na verdade, isto é, a saber.
1. O QUE É A INTERJEIÇÃO?
É uma expressão de ruido. Eita.
2. O QUE É O ADVÉRBIO?
O advérbio indica uma circunstância: tempo, modo (companhia, negação, lugar).
O Advérbio não concorda com ninguém, sempre singular e masculino. Ele estou
rapidamente. Adverbio de modo. Ele estudou à toa. Loução adverbial
O advérbio nunca se liga ao substantivo, ele pode até ficar do lado, mas cada um
indica o que quer;
Advérbio se liga a um verbo, adjetivo, ou outro advérbio, não concorda com eles.
Exceção (toda), ela deixou a mesa toda suja. Advérbio de intensidade.
A palavra MUITO pode ser um pronome ou advérbio; prestar atenção.
Pronome indefinido Ex.: tenho muito medo/ tenho muitos medos, muito está ligado a
um substantivo, sempre que for para o plural e concordar com o substantivo é pronome
indefinido. Outro Ex.: Muito menino sonha em jogar futebol, muito é pronome e
menino substantivo. Advérbio. Ex.: Ele ainda é muito menino. Muito advérbio e
menino adjetivo.Ex.: Eu sou muito medroso/ Nós somos muito medrosos, medroso é
adjetivo, muito é advérbio.
a) Meio quando significa mais ou menos um pouco, e está ligado a um adjetivo,
advérbio, verbo (nesse caso é adverbio de intensidade).
3. QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DO SUBSTANTIVO?
Primitivo ou derivado: Primitivo é o original: flor; Derivado: deriva da primitiva,
florzinha;
Simples ou composto: Simples têm uma palavra somente / Composto por duas palavras
(por aglutinação ou justaposição)
4. QUAIS SÃO OS SIGNIFICADOS DOS SUBSTANTIVOS?
Comum ou próprio; concreto x abstrato; coletivo.
Comum: nomeia seres de uma única espécie de forma genérica. Ex. país, clube.
Próprio: é aquele que nomeia um ser específico, determinado, individualizando-o. Ex.:
Brasil.
Coletivo é aquele que designa um nome de um grupo de elementos iguais ou bastante
parecidos. Ex.: alcateia= de lobos.
Macete do substantivo Abstrato lista:
Nome da ação: verbo: abraçar; substantivo abstrato: abraço;
Nome da característica: característica: belo, substantivo abstrato: beleza, deriva da
característica;
Fenômeno da natureza: chuva, ventania, tempestade. (fogo, ar.. é concreto);
Nome dos sentimentos: dor, amor;
Nome do evento: aniversário; casamento;
O restante que não estiver na lista é concreto. Bruxa é concreto, alma é concreto.
5. QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DOS SUBSTANTIVOS QUANTO AO
GÊNERO?

Biformes: apresentam duas formas uma para o masculino e outra para o feminino,
muda apenas o radical. Ex.: menino/ menina
Uniformes: são aqueles que possuem apenas uma forma para indicar ambos os gêneros.
Ex.: o estudante/ a estudante. Subdividem-se em três tipos:
Comum de dois gêneros: apresentam uma só forma para ambos os gêneros, a
identificação do sexo fica por conta do determinante (artigo, pronomes ou adjetivos).
Ex.: a dentista/o dentista.
Sobrecomum: apresentam uma só forma para ambos os gêneros, a identificação do ser
a que se refere o substantivo só é possível pelo contexto. Ex.: a criança, a vítima, o
monstro, a testemunha.
Epiceno: refere-se a animais que so tem um gênero para designar tanto o masculino
quanto o feminino. Ex.: girafa macho/ girafa fêmea, barata macho/ barata fêmea.
6. QUAIS SÃO AS FLEXÕES DE GRAU DO SUBSTANTIVO?
Flexão de grau: aumentativo/ diminutivo
Aumentativo Analítico: carro grande,
Aumentativo sintético: carrão,
Diminutivo analítico: casa pequena,
Diminutivo sintético: casinha,
Sentido afetivo e pejorativo do aumentativo ou diminutivo, analisando a frase.
Macete do Plural do diminutivo: papel, papeis, papeizinhos (tira o s)
7. QUAIS SÃO AS REGRAS DE FLEXÃO DE NÚMERO DO SUBSTANTIVO?
Flexão de número:
a. Substantivos simples: Substantivos terminados em vogal, acrescenta-se -s ao
singular. Terminar em som de U, ou terminar em vogal adiciona o S, se termina em
consoante coloca o IES. Ex.: Troféu: troféus; Pastel: pastéis.
b. Terminados em -al, -el, -ol, -ul substitui-se o -l por -is: Ex.: vogal – vogais-
animais – animais- papel – papéis- anel – anéis-álcool - álcoois -paul (pântano) – pauis.
c. Terminados em -il substitui-se o -l por -s em palavras oxítonas: Ex.: cantil -
cantis canil - canis barril – barris. Substitui-se o -l por -eis em palavras paroxítonas e
proparoxítonas. fóssil - fósseis
d. Substantivos terminados em M Substitui-se o -m por -ns: Ex.: item - itens
nuvem- nuvens - álbum - álbuns.
e. Substantivos terminados em N Acrescenta-se -s ou -es: Ex.: hífen - hifens ou
hífenes pólen – polens.
f. Substantivos terminados em R ou Z Acrescenta-se -es: Ex.: caráter –
caráteres- vez – vezes- sênior – seniores- júnior- juniores
g. Substantivos terminados em S acrescenta-se -es em palavras oxítonas. Ex.: ás
– ases deus – deuses-ananás – ananases-freguês – fregueses, já no caso das paroxítonas,
ficam invariáveis. Ex.: o lápis – os lápis o tênis - os tênis o atlas - os atlas.
h. Todas as paroxítonas terminadas em ÃO. Ex.: bênção, bênçãos.
Plural do substantivo composto:
1° Regra: substantivo + preposição+ substantivo. Vai para o plural somente o
primeiro elemento.
a) Quando tem preposição. Ex.: Pé- de- moleque: pés- de – moleque; estrela- do-
mar, estrelas- do – mar,
b) Quando o segundo nome especifica o primeiro. Ex.: navio- escola, navios-
escola, banana-ouro, bananas-ouro. Exceção: bananas nanicas
2° Regra: vai para o plural somente o último elemento.
a) Quando você tem uma onomatopeia. Ex.: tique-taque; tique-taques;
b) Quando você trabalha verbos repetidos. Ex.: pisca-pisca, pisca-piscas;
3° Regra: Casos Invariáveis.
a) Palavra invariável+ palavra variável. Quando o primeiro elemento é um verbo
ou uma palavra invariável (geralmente um advérbio), e o segundo elemento é um
substantivo ou adjetivo, coloca apenas o segundo elemento no plural: bate-boca, vários
bate-bocas; abaixo-assinado (significa eu assinei a baixo) são invariáveis, eu assinei
vários abaixo-assinados, sempre viva- sempre-vivas,
b) Ambos os elementos são palavras variáveis, ambos vão para o plural.
Substantivo é uma palavra variável (adjetivo, pronome e numeral): Ex.: Segunda-
feira; segundas-feiras; pai- nosso; pais- nossos; couve – flor; couves-flores.
4°Regra Bizu do guarda:
a) Nome de profissão os dois vão para o plural. “guarda” é substantivo, ou seja, o
próprio sujeito, o homem. Por isso, nesse caso, como temos substantivo + adjetivo, os
dois termos são flexionados: Ex.: Guarda civil. Guardas civis, guarda florestal, guardas
florestais. substantivo e adjetivo. Exceção: guarda costas e guarda vidas o nome já é
assim no plural.
b) Não for profissão o guardar fica no singular, é verbo e por isso somente o
segundo item se flexiona: Ex.: Guarda roupas, guarda chuvas, guarda sois.
8. QUAIS SÃO AS REGRAS DO ADJETIVO?
1° REGRA: O adjetivo caracteriza outra palavra, cuidado quando o adjetivo
nomeia algum elemento: é substantivo; beleza é substantivo; belo é adjetivo; Força é
substantivo; Ele é forte, é adjetivo. Ex.: Meu lindo chegou, meu pronome possesivo, é
um determinante (sempre se ligam ao substantivo, adjetivo, pronome, artigo e numeral)
sendo lindo um substantivo. A lindona chegou para prova, a lindona está dando o nome
a alguém com o artigo na frente, então é substantivo.
2° REGRA: Adjetivo explicativo ou restritivo. Explicativo serve para esclarecer o
sentido do substantivo. Restritivo: restringe o sentido do substantivo. Ex.: Pedra dura é
o Padrão, Pedra pontuda é uma restrição.
3° REGRA: Primitivo e derivado. Ex.: Azul, azulzinho.
4° REGRA: Simples ou composto. Ex.: Azul, Azul marinho, azul celeste.
5°REGRA: Locução adjetiva: é uma expressão que tem um valor de adjetivo.
Composto por preposição + uma palavra. Ex.: Eu preciso fazer flexões abdominais/
Eu preciso fazer flexões de abdômen/O neném precisa de leite materno/ O neném
precisa do leite da mãe. Exceção: tenha atenção Ex.: Maria é uma menina familiar/
Maria é uma menina de família, cuidado mudou o sentido da frase, não é sempre que a
alteração é válida, eu tenho saudade da voz de Pedro/ eu tenho saudade vocal de Pedro,
não faz sentido
6° REGRA: Adjetivos pátrios: referem-se a lugares, a uma determinada pátria ou
nacionalidade, eu adoro comida japonesa, maça argentina, chapéu mexicano, faz
referência ao local, pais. Houve um acordo luso brasileiro (Portugal e Brasil).
7° REGRA: Flexão de gênero: Uniforme: possui uma só forma tanto para o feminino
quanto para o masculino, inteligente, grande, incrível. Biforme: apresenta duas formas
uma para o feminino e outra para o masculino. Ex.: bonito/ bonita/ cheiroso/cheirosa.
8° REGRA: Flexão número. Simples: concorda com o substantivo. Composto: São
formados por mais de um radical (Dois radicais). Regra geral de plural: verde claro,
castanho escuro, o plural vai ser do último termo. Ex.: Camisa verde clara, Camisas
verde claras, Pele moreno escura, Peles moreno escuras. Exceções: formado por dois
adjetivos, somente o último vai para o plural. Ex.: cabelo castanho-escuro, cabelos
castanho-escuros. Não tem variação de plural: Ex.:azul marinho e azul celeste. Ex.:
Duas blusas azul marinho. Exceção Ex.: surdo-mudo, nesse caso os dois vão para o
plural, meninos surdos-mudos. Regra dos substantivos indicando tom ou tipo do
adjetivo, ninguém vai para o plural. Ex.: Comprei um vestido azul piscina, comprei dois
vestidos azul piscina, azul esmeralda. Quando você tem palavras formadas por
derivação imprópria, o adjetivo não vai ter plural. Ex.: Vinho bebida, calça vinho,
trocou a classe de palavra. Ex.: Calças vinho; Camisas gelo. Quando os adjetivos
indicam cores: tapete laranja, tapetes laranja. Quando formados por locução adjetiva
são invariáveis: vestido cor-de-rosa, vestidos cor-de-rosa.
9° REGRA: Grau do adjetivo: Comparativo ou superlativo. Comparativo estabelece
uma comparação entre dois ou mais seres, elementos justos, duas pessoas.
Superioridade: Maria é mais inteligente que joana; Igualdade: Maria é tão inteligente
quanto joana; Inferioridade: Maria é menos inteligente que joana. Superlativo
Relativo: compara um elemento e um grupo, não é justo. Ex.: esse filme é melhor que
os outros. Superlativo Absoluto: não vai ter comparação alguma, apenas intensifica
uma característica, são dois tipos: Grau Superlativo absoluto analítico se faz com o
auxílio de palavras que dão a ideia de intensidade, João é extremamente inteligente.
Grau Superlativo absoluto sintético se faz por meio do acréscimo de sufixos:
inteligentíssimo. Ex.: João é inteligentíssimo. Bizu Superlativo analítico: essas
palavras não funcionam para o superlativo analítico: bom, ruim, grande, pequeno, mau,
grande. Mais bom, mais mau, mais grande, mais pequeno, não existe. Eu comprei uma
bolsa que era grande e bonita, eu confesso para você que ela era mais grande do que
bonita.
Este exercício é o (sempre que acompanhar o artigo é superlativo) mais fácil de todos
Este exercício é mais fácil que todos (sumiu o artigo)

9. QUAIS SÃO AS REGRAS DOS PRONOMES?


1° REGRA: Pronomes: Pessoais Caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles; Oblíquo: eu:
me/mim/comigo; Tu: te/ti/contigo; Ele: se/si/consigo/o/a/lhe; Nós: nos/ conosco; Vós:
vos/convosco; Eles: se/si/ consigo/ os/as/lhes. Exceção.: vossa majestade e você,
embora estes pronomes pertençam a 2° pessoa do discurso, concordam com o verbo na
3° pessoa.
2° REGRA: Casos de substituição de substantivo/ pronome: se o verbo for comum,
substituir levando em consideração o gênero e o número do substantivo O /A uso:
exemplo comprei a blusa, comprei -a, blusa/ singular e feminino.
3° REGRA: Casos especiais quando o verbo termina em R/S/Z (la ou lo): Quero
comprar a blusa, quero compra-la (ao invés de colocar o ou a, coloca lo ou la); nós
amamos a blusa, amamo-la; eu fiz a pesquisa, eu fi-la.
4° REGRA: Quando o verbo termina em som nasal (ou acaba com (~tio) m ou n),
coloca na ou no. Eles dão a notícia, eles dão-na, elas amam a criança, elas amam-na.
5° REGRA: Bizus pronomes pessoais: Com nós: o diretor quer falar com nós dois.
(utiliza com nós, quando têm a especificação do nós, quantidade, quem); Conosco: o
diretor quer falar conosco (sem especificação).
6° REGRA: Bizu Depois da preposição entre é proibido utilizar eu e tu depois de
entre. O problema é entre mim e João, qualquer pronome pode, menos tu e eu, dica
quando for o pronome entre mim e qualquer outro, colocar o mim primeiro. Para mim
ou para eu.Ex.: Quando tiver uma ação para ser executada e para eu, quando não
executa ação é para mim. Traga o lanche para mim/ Traga o lanche para eu comer/
Para mim, comer é vida, a ação não vai acontecer, na minha opinião/Para mim, viajar é
uma terapia, para mim troca de lugar na frase.
7° REGRA: Pronomes reflexivos: ação que bate e volta. Ex.: Machucar: eu me
machuquei. Parte do sujeito para ele mesmo ...Vamos ao cinema comigo.
8° REGRA: Pronomes reflexivos recíproco: o sujeito tem que dar uma noção de
plural. Ex.: Eles se olharam, as crianças se abraçaram.
9° REGRA: Pronome parte integrante do verbo: você tem aquela ideia de reflexo,
porém não consegue conjugar o verbo, sem usar aquele pronome. Ex.: Eu me
arrependi; Joao se arrependeu; O aluno queixou se na secretaria/ o aluno queixou na
secretaria (bateu o queixo); A ave debateu se até a morte (espasmos), a ave debateu até
a morte (trocar ideia).
10° REGRA: Pronome de Tratamento: Vossa ... falar com (falando diretamente com
a pessoa) / Sua ... falar de.
11° REGRA: Possesivo: Meu, teu, seu, nosso, vosso e seus. Cuidado se o sujeito
estiver moldado com o pronome de tratamento, mesmo que ele comece com vossa, você
não precisa utilizar vossa.......Vossa excelência daria seu apoio/ Você terá sua hora/ Tu
terás tua hora.
12° REGRA: Pronomes demonstrativos: aqueles, esse, este. NA FALA
ORALIDADE emissor é quem fala, receptor é quem ouve, terceira pessoa alguém
referência ao objeto. Perto de quem fala eu uso esta, este ou isto, está caneta. Se a
caneta está com o receptor de quem ouve, essa caneta, não está com ninguém com a
terceira pessoa aquela caneta... NO TEXTO COMO USAR. Se você tiver dois
nomes, você vai fazer referência aos dois, você usa aquele; aquela; aquilo; para o nome
que apareceu primeiro, este, esta, isto, para o nome que apareceu por último. Saúde
e educação são necessárias, está para as crianças (educação), aquela para os
idosos(saúde). Saúde e educação são necessárias. Aquela (saúde) para as crianças e está
para os idosos (educação). Não se usa o pronome esse para o caso acima, referência de
um nome so. Este, esta ou isto, para quando você vai dizer a palavra. Esse, essa ou
isso, para quando você vai retomar a palavra. Ex.: Este é o problema do Brasil
corrupção. Este é o problema do brasil corrupção e isso todo mundo sabe. Este, esta ou
isto para dar uma noção de espaço de tempo. Este vídeo é longo, este país merece
justiça (país que eu me encontro).
13° REGRA: Pronomes interrogativos: Que, quem, como; o que, quando, por que,
onde você mora? (eu quero o lugar); você sabe onde João mora? (Eu quero saber sim ou
não, já não serve como interrogativo).
14° REGRA: Pronomes indefinidos: são aqueles que vão dar uma ideia vaga de
quantidade ou de identidade. Tudo; nada; muito; pouco; ninguém; alguém; bastante;
algum, nenhum, ninguém, outro, outrem, certo, vários, tanto, quanto, qualquer,
quaisquer, cada, algo, Sempre acompanhando ou substituindo um substantivo.
15° REGRA: Pronomes relativos: é aquele que serve para dar uma característica e
evita a repetição do termo, são eles: que, quem, onde, cujo, quando, como, o qual, a
qual, os quais, as quais. A moça é legal, a moça chegou. A moça que chegou é legal. A
moça que gosto é legal, o verbo que gosto pede preposição (quem gosta, gosta de),
correto é a moça de que gosto é legal. A moça que confio chegou. A moça em que
confio, quem confia, confia em, pode utilizar o na qual a moça na qual confio. A moça
por que me apaixonei ou por quem (somente para pessoas quem).
16° REGRA: Cujo/ cuja classificação do relativo (pronome relativo), porém so pode
utilizar quando der a ideia de posse. O menino cuja mochila é verde chegou. A mochila
pertence a ele. Entre o pronome e o possuído não deve ter palavra alguma, o menino
cujas mochilas. O menino de cuja mochila.
17° REGRA: Muito: Quando ele estiver ligado a um substantivo ele é pronome e
concorda com ele (havia muito bichinho ruim); quando ele estiver ligado com um verbo
ou adjetivo, muito é advérbio (Fabiano era muito desconfiado).
10. QUAIS SÃO AS REGRAS DOS VERBOS?
VERBO: Pronome pessoais/ Caso reto eu, tu, ele, nos, vos, eles
Conjugação verbal/ Modos verbais: Indicativo; Subjuntivo; Imperativo.
1° REGRA: Modo Indicativo:
1. Presente: é o tempo em que acontece enquanto você fala. Eu danço (não estou
dançando no momento, mas sei fazer) /Agora eu estudo.
2. Passado: pretérito perfeito, pretérito mais que perfeito, imperfeito/
Pretérito perfeito: ontem: ação concluída. Ontem eu estudei. Pretérito imperfeito: dá
uma ideia de um tempo mais remoto, pode significar um costume. Há 10 anos eu
estudava, uma ação que costumava acontecer. Pretérito mais que perfeito: Termina
em ARA ERA ou IRA. Quando você quiser enfatizar duas ideias do passado, que já
aconteceram, mas uma delas e mais antiga que a outra. Eu já conhecera a professora
quando comprei o curso, antes de comprar o curso eu já conhecera, a compra do curso
também é passado.
3. Futuro do pretérito: certo amanhã eu estudaria, mas eu tenho que ver bla bla
bla. Futuro da presente: possibilidade futuro do presente e amanhã com certeza
estudarei. Ontem nos vimos o filme (ver). Todo ano nos vimos aqui (padrão normativo
vir) todo ano nos viemos aqui (está errado e passado).
2° REGRA: Modo subjuntivo: três tempos. Palavra auxiliar e um pronome desses.
1. Presente: pau mandado da mulher kk ela quer que eu ....Ela quer que eu
estude. Ela quer que eu compre. Que eu alguma coisa, significa modo subjuntivo. Ela
quer que eu estude.
2. Pretérito imperfeito tempo do vacilão. Se eu soubesse. Se eu estudasse. Se
eu .... Tempo do prometedor do político. Quando eu, tu, vos ...Quando eu
estudar ...Quando eu dormir.
3. Futuro do subjuntivo/ Ver/ vir/ Quando eu vir (ver)/ Quando eu vir João darei
o recado a ele/ Quando você vir o meu sinal / Quando eu vier (vir)
4. Modo imperativo aquele que você vai ter ordem /
5. Modo subjuntivo você fica com dúvida e como você sugerisse a ação
(estudasse)
6. Modo indicativo é o modo da certeza (tema que você deve usar na redação
dissertativa).
7. Os verbos podem ser regulares: o radical não sofre variação quando
conjugado. Ex.: vender
8. Os verbos podem ser irregulares: o radical sofre variações quando conjugado.
Ex.: ser
9. Os verbos podem ser defectivos: que não podem ser conjugados em todas as
pessoas. Ex:
10. Os verbos podem ser abundantes que apresentam mais de uma forma no
particípio. Ex.: imprimido impresso.
11. Os verbos podem ser pronominais que existem diante da presença de um
pronome. Ex.: arrepender-se.
12. Formas nominais infinitivo terminados em AR, ER, IR
13. Formas gerúndio terminados NDO
14. Formas particípio ADO ou IDO quando regular
11. QUAIS SÃO AS UTILIZAÇÕES DOS PORQUÊS?
Porque: é usado em respostas, conjunção explicativa causal, por causa de, pois, para
que (finalidade), ou seja, introduz uma explicação ou causa da oração anterior. Ex.:
Estudo porque sei que minha hora vai chegar. Ex.: apurem o passo, porque o ônibus
vem vindo/ sou feliz porque me ouves/ Porque era distraído, riam dele/ O sol devia estar
forte, porque voltaste bem bronzeada.
Por que: Usado início de perguntas ou interrogativa direta. (com ou sem ponto de
interrogação), ou pode ser: Por (preposição) + (Que) pronome relativo, equivalente a
“pelo qual”, “pela qual”, por que motivo, pelo qual motivo, o motivo pelo qual/ Afinal
chegou o dia por que tanto esperei/ Então porque não falas claramente? / por que saíste?
/ Diga-me por que saíste (interrogativa indireta). Ex.: Por que você é grosseiro? (por que
motivo) Não sei por que você se foi... (por que motivo) Só eu sei as esquinas por que
passei. (pelas quais passei). Dica trocar por outro pronome relativo pelo qual. E o
caminho por que costuma passar, troca pelo qual, e o caminho pelo qual costuma passar.
Nesse caso o por que retoma caminho que vem antes dele.
Pronome indefinido referindo-se a substantivo que vem na sua sequência, indica uma
ideia vaga, indeterminada. Ex.: sei por que caminhos passastes. O por que refere-se a
um substantivo que vem depois, trocar por qual.
Pronome interrogativo: referindo -se ao substantivo tambem indica ideia vaga,
indeterminada. A diferença para o pronome interrogativo vem inserido em frases
interrogativas diretas e indiretas. Não sei por que caminho passastes. Por que caminho
passastes? Não sei.
Adverbio interrogativo: referindo-se a verbo, com circunstância ou causa, nas frases
interrogativas diretas ou indiretas. Por que vocês não foram à festa?
Conjectura (não sei, quero saber) fica imaginando pista que demonstram que você está
interrogando indiretamente. Passar para interrogativa direta.

Por quê: Usado no final de frase, por qual motivo, quando ocorre em final de período
ou antes de pausa, antes de alguns sinais de pontuação, ponto, ponto e vírgula, dois-
pontos, ou ponto de interrogação. Ex.: ela está zangada, mas eu não sei por quê/ Você
está assim feliz por quê? /Ela está sentida, mas não sabemos o por quê: não temos
condições de ajudá-la. / Ele é rebelde, sabe-se lá por quê; coisas de criança mimada. É o
mesmo caso acima, O macete é pensar que pontuação final atrai o circunflexo. Ex.:
Nunca fumou e morreu de câncer. Por quê?
Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem com artigo, indagação,
substantivo (acompanhado de artigo, pronome, preposição), não sei o porquê de teu
entusiasmo/ Naquela noite, estavas procurando resposta aos teus porquês/ você se
ocupou apenas dos porquês e não das consequências. Ex.: Não foi aprovado e ninguém
sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo). Quando vier antecedido de um determinante
pronome, artigo, numeral, preposição ele deve ter os seus porquês.
Bizu: depois das palavras daí e eis usar o porquê, ele será sempre separado e sem
acento. Ex.: Ela está bastante desorientada, eis por que estamos preocupados/ Daí por
que estamos tristes. Bizu no início dos títulos, usa-se sempre por que/ POR QUE
ACREDITO EM LOBISOMEN (= por que motivo acredito em ...).
Macete para decorar. Ex.: Se eu pergunto eu separo sem acento (por que), se eu
respondo eu junto sem acento (porque). Se tem artigo, pronome ou preposição, eu junto
e coloco acento (porquê). Se estou no final da frase eu separo e continuo com acento.
12. COMO UTILIZAR ONDE E AONDE?
Onde: Usado para verbos que pedem a preposição “em”. corresponde a expressão "Em
que lugar". Também pode funcionar como pronome relativo. Nesse caso, refere-se a
um antecedente (com valor locativo) e equivale às locuções em que, na qual Ex.: Onde
você mora? Moro em Caxias. Se na sequência tem uma palavra que pede a preposição
em, e dá a ideia de repouso, estática, eu utilizo ONDE, significa o lugar em que se
está ou em que se passa algum fato. Pede a preposição em: O lugar ... eu moro ... quem
mora, mora em; O lugar onde moro é lindo.
Aonde: Usado para verbos que pedem a preposição “a”. Ex.: Aonde quer que eu vá, eu
levo você no olhar. Se na sequência tem uma palavra que pede a preposição A, e dá a
ideia de movimento, eu utilizo AONDE. Pede a preposição a: O lugar ... irei é lindo.
Quem vai, vai a algum lugar; O lugar aonde irei é lindo. So devem ser usadas para
retomar lugares.
Onde - Permanência/Ausência de Mov. (Como, estar, ser, morar, ficar.)
Aonde – Movimento. (Ir, chegar, voltar), quem VAI, vai A algum lugar, vai AONDE?

Errado: na minha infância onde conheci Pedro. Infância e tempo, o correto na minha
infância em que conheci Pedro.
Bizu: aonde você vai? Movimento / Onde você está? Repouso. Bizu: usa-se aonde (e
não onde) sempre que podemos empregar para onde; para onde tu diriges? Bizu: usa-se
onde (e não aonde) quando não podemos empregar para onde; para (o para está errado)
onde colocaste o livro? Onde colocaste o livro? BIZU: concordância com o verbo
ESTAR. quem está, está EM algum lugar, está ONDE?
13. COMO UTILIZAR MAL/MAU?
Mal: oposto de “bem”. Advérbio. e tem como antônimo BEM. Geralmente
acompanha um verbo ou adjetivo. Ex.: Não passou porque estava mal preparado. Ex.:
Ele enxerga mal. Ele enxerga bem. / Dormi mal/ Dormi bem/. Também temos “mal”
como conjunção temporal, com sentido de “logo que”. Ex.: Mal cheguei, fui
interrogado. Como sinônimo de “doença, coisa ruim”, mal é substantivo. Ex.: Morreu
de um mal súbito. É tanto mal que ela fala da amiga, que a considero uma falsa! Pode
ser advérbio, substantivo ou conjunção. Como advérbio, significa irregularmente,
erradamente, de forma desagradável ou inconveniente. Ex.: era previsível que ele se
comportaria mal, era evidente que ele estava mal-intencionado, a seleção brasileira
jogou mal, mas conseguiu vencer a partida. Como substantivo: doença, moléstia, em
alguns casos, aquilo que é prejudicial ou nocivo. Ex.: a febre amarela é um mal.., o mal
é que não se toma nenhuma atitude definitiva/ o mal não compensa (ou conceito moral,
ligado à ideia de maldade). Como conjunção: indica tempo. Ex.: Mal você chegou, ele
saiu.
Mau é adjetivo, ruim, de má índole, de má qualidade, tendo como antônimo bom e
apresenta a forma feminina MÁ. Mau: oposto de “bom”. Adjetivo. Acompanha um
substantivo, dando a ele a qualidade de “maligno”. Ex.: Não passou porque era um mau
candidato. Ex.: o comerciante fez um mau (bom/ruim) negócio. O comerciante fez um
bom negócio. Trata-se de um mau administrador/ tem um coração mau/ Garoto mau/
Garoto bom.
14. COMO UTILIZAR HÁ E A?
HÁ: Verbo impessoal haver, sentido de existir; tempo passado, é usado em expressões
que indicam tempo já transcorrido, passado, equivale a faz. Ex.: há dois meses não
chove no sertão. Ele chegou de São Paulo há dois dias. Ex.: Há dias em que sinto falta
de fumar. Há dez anos não fumo.
A: preposição, sentido de limite, distância ou futuro, é usado para indicar tempo futuro.
Ex.: Daqui a pouco sairemos, partirei daqui a duas horas, o lançamento do satélite
ocorrerá daqui a duas semanas. Ex.: O cinema fica a 2km daqui. Chegaremos daqui a 15
minutos.
15. COMO UTILIZAR, MAS/ MAIS/MÁS?
MAS: é conjunção adversativa, equivalendo a, “porém”. Ex.: tentou, mas não
conseguiu. Ex.: Ela come muito, mas não engorda
Mais: Oposto de menos é advérbio e indica quantidade. Ex.: estudando mais, você
alcançará seus objetivos. Ex.: Estudei um pouco de manhã; à noite estudei mais.
MÁS: é adjetivo, significa mau. Ex.: pessoas más devem acreditar mais no amor.

16. COMO UTILIZAR, SENÃO E SE NÃO?


a. A diferença entre “Senão x Se não” comporta diversas situações. Verifique
sempre se o “não” pode ser retirado e confirme que é uma palavra independente.
Vejamos: Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação) Ex.: Se não
revisar regularmente, esquecerá o conteúdo. Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não
(Adv. Negação) Ex.: João perguntou se não haveria aula. Ex.: “Pensei em fazer alguma
coisa, se não para ajudar, ao menos para distraí-lo.” (quando não ... ao menos) Se não:
Se (Pronome apassivador) + Não (Adv. Negação) Ex.: Há verdades que se não dizem.
(que não são ditas- Essa colocação pronominal “estranha” é muito formal e se chama
apossínclise) Senão: do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Ex.:
“Venha, senão vai se arrepender.” “Ele não é grosseiro, senão verdadeiro.” “Não só
estudo, senão trabalho e cuido dos filhos.” “Não saía senão com os primos.” "Ninguém,
senão Deus, poderia salvá-lo." “Não faz nada o mês inteiro, senão (a não ser) passear.”
Há um caso limítrofe, considerado “facultativo”, no qual podemos subentender um
verbo implícito e usar também o “se não”, separado. * Passar sem estudar é difícil,
senão impossível. * Passar sem estudar é difícil, se não (for) impossível. Obs.: Em
questões de ortografia, a banca também gosta de pedir verbos derivados de ter, ver, vir e
pôr, que faz conjugação com a base “puse”, conforme veremos na aula de verbo. Fique
atento: Eles tiveram>Eles detiveram; Eles puseram>Eles propuseram
b. SENÃO: caso contrário. Ex.: estude, senão saíra reprovado.
c. SE NÃO: caso não. Ex.: irei à cidade, se não chover.
17. COMO UTILIZAR, ACERDA DE/ HÁ CERCA DE/ CERCA DE?
a. Acerca: Sobre, assunto. Ex.: Discutiremos acerca do aumento de seu salário. A
cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex.: A cerca não resistiu ao vento e desabou. “Cerca
de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação com
verbo haver: Ex.: Chegou aqui há cerca de duas horas. Ex.: Estamos a cerca de dois KM
de sua cidade.
b. ACERCA DE: a respeito de, sobre. Ex.: os homens, no bar conversavam
acerca de futebol.
c. HÁ CERCA DE: indica tempo passado. Ex.: o atendado terrorista aos Estados
Unidos ocorreu há cerca de cinco anos.
d. CERCA DE: aproximadamente. Ex.: Na reunião, havia cerca de cinquenta
pessoas.
e. Macete para decorar: Acerca de sem H eu respeito (a respeito de), há cerca de
com H eu passo (passado), e cerca de eu me aproximo (proximidade)
18. COMO UTILIZAR TÃO POUCO E TAMPOUCO?
Tampouco: advérbio equivalente a “também não, nem” Ex.: A piada não foi inteligente,
tampouco engraçada.
Tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido,
com sentido de quantidade, intensidade. Ex.: Como tão pouco, não sei por que
engordo... Ex.: Não sabia que havia tão pouco petróleo naquele país.
19. COMO UTILIZAR TRÁS OU TRAZ?
Traz: verbo que indica a ação de trazer Ex.: Ele traz presentes para os filhos.
Trás: advérbio, indica lugar, direção: Ex.: Chegue para trás, afaste-se do fogo.
20. COMO UTILIZAR AS PALAVRAS AO INVÉS DE X EM VEZ DE?
Ao invés de: fazer o contrário, o inverso, usado com antônimos Ex.: Ao invés de se
entregar ao nervosismo, permaneceu calmo. Em vez de: uma coisa no lugar da outra
Ex.: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim! Na dúvida, nas redações use
sempre “em vez de”, que serve para qualquer caso.
21. COMO UTILIZAR AS PALAVRAS DE MAIS X DEMAIS?
De mais: oposto a “de menos”; Ex.: Não acho nada de mais desse filme.
Demais: muito; o restante Ex.: Esse filme é bom demais! Ex.: O líder fala, os demais
ouvem.
22. COMO UTILIZAR AS PALAVRAS CESSÃO; SESSÃO; SEÇÃO?
Cessão: Ato de ceder. Ex.: Vou assinar um contrato de cessão de direitos com você.
Sessão: Período de tempo que dura uma reunião. Ex.: A sessão legislativa vai atrasar de
novo.
Seção: Ponto ou local onde algo foi cortado ou dividido. Ex.: Procure seu liquidificador
na seção de eletrodomésticos.
23. COMO UTILIZAR, AO ENCOTRO DE/ DE ENCONTRO A?
a. De encontro A: contra; em sentido contrário; sentido de choque, oposição,
discordância. Ex.: O carro desgovernou-se e foi de encontro a um muro. Ex.: Minhas
ideias inovadoras vão de encontro a seu raciocínio conservador. Ao encontro de: a
favor, no mesmo sentido de; ideia de concordância. Ex.: A criança, toda feliz, correu ao
encontro de seu pai! Ex.: Se tudo der certo, a decisão irá ao encontro de nossas
expectativas
b. AO ENCONTRO DE: estar a favor. Ex.: Quando a viu, foi rapidamente ao
seu encontro e a abraçou afetuosamente.
c. DE ENCONTRO A: ser contra. Ex.: O caminhão foi de encontro ao muro.
d. Bizu: ao encontro eu abraço/ de encontro eu bato.
24. COMO UTILIZAR A PAR OU AO PAR?
A par: Informado Ex.: Não estou a par desse novo edital.
Ao par: Equivalente em valor Ex.: Sonhei que o dólar estava ao par do real.
25. COMO UTILIZAR, AFIM/ A FIM DE?
a. A fim de: locução prepositiva com sentido de “propósito”, “para”. Ex.: Estou
aqui a fim de te orientar sobre seu estudo. Afim: Semelhante, correlato. Ex.: Matemática
e estatística são matérias afins.
b. AFIM: semelhante, igual, ideia de afinidade. Ex.: temos ideias afins/sentido
de parecido.
c. A FIM DE: finalidade. Ex.: estudamos, a fim de vencermos na vida. Ele está a
fim de você.
26. REGRAS GERAIS DA ORTOGRAFIA?
Uso da letra Ç: Escrevem-se com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados
em -to, -tor, -tivo e os substantivos derivados de ações. Erudito = erudição Exceto =
exceção Setor = seção Intuitivo = intuição Redator = redação Ereto = ereção Educar - r
+ ção = educação Exportar - r + ção = exportação Repartir - r + ção = repartição.
Escrevem-se -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter
Manter = manutenção Reter = retenção Deter = detenção.
Escrevem-se com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce. Alcance
= alcançar Lance = lançar.
Uso da letra S : Escrevem-se com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -
nder e –ndir. Pretender = pretensão Defender = defesa, defensivo Despender = despesa
Compreender = compreensão Fundir = fusão Expandir = expansão.
Escrevem-se com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -
ergir. Perverter = perversão Converter = conversão Reverter = reversão Divertir =
diversão Aspergir = aspersão Imergir = imersão
Verbos terminados em –pelir formarão substantivos terminados em –pulsExpelir =
expulsão Impelir = impulso Compelir = compulsório
Verbos terminados em -correr formarão substantivos terminados em -cursConcorrer =
concurso Discorrer = discurso Percorrer = percurso.
Usa-se -s- para grafar as palavras terminadas em -oso e -osa. Também se grafam com S
palavras terminadas em -ase, -ese, -ise, –ose, -isa: Exceções: gozo, gaze, deslize, baliza,
coriza. Gostosa Glamorosa Saboroso Horroroso.
A conjugação dos verbos pôr, querer e usar se grafa com –S- (Cai muito!) Eu pus
Ele quis Nós usamos Eles quiseram Quando nós quisermos/pusermos/compusermos Se
eles usassem.
Ç ou S Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos
com -s-, quando houver som de z. Eleição; Neusa ;Coisa.
S ou Z Palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades, títulos ou
nomes próprios devem ser grafadas com –S. Português Norueguesa.
Por outro lado, palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm
de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade devem ser
grafadas com –Z. Embriaguez Limpeza.
Os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -s-, também
serão grafados com –S. Na verdade, receberam a terminação “-AR”. Se a palavra
primitiva não possuir –S, grafase com -Z, pois a palavra recebeu terminação “IZAR”.
Análise = analisar Pesquisa = pesquisar. Exceções: Catequese = catequizar Síntese =
sintetizar Hipnose = hipnotizar Batismo = batizar.
Se palavra primitiva possuir –s, devem-se grafar com -s- os diminutivos terminados
em -sinho e – sito. Casinha Asinha Portuguesinho. Caso não haja –s na palavra
primitiva, grafam-se com –Z os diminutivos. Mulherzinha Arvorezinha Alemãozinho.
Palavras Grafadas com SS Palavras derivadas de verbos terminados em –ceder geram
substantivos com terminação - cessAnteceder = antecessor Exceder = excesso Conceder
= concessão Fique muito atento à palavra: EXCEÇÃO!!! Vocábulos derivados de
verbos terminados em –primir são grafados com -pressImprimir = impressão Comprimir
= compressa Deprimir = depressivo Escrevem-se com -gress- as palavras derivadas de
verbos terminados em –gredir Agredir = agressão Progredir = progresso Transgredir =
transgressor Escrevem-se com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos
terminados em -meter. Comprometer = compromisso Intrometer = intromissão.
São grafadas com SC: acrescentar, acréscimo, adolescência, adolescente, ascender
(subir), ascensão, ascensor, ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência,
crescer, descender, discernimento, discente, disciplina, discípulo, fascículo, fascínio,
fascinante, piscina, piscicultura, imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação,
miscível, nascer, obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão,
ressuscitar, seiscentos, suscitar, transcender. Na conjugação desses verbos o SÇ
permanece: nasço, nasça; cresço, cresça.
Palavras derivadas dos verbos terminados em –jar mantêm o –J: Trajar = traje, eu
trajei. Encorajar = que eles encorajem Viajar = que eles viajem A tendência é a palavra
derivada seguir a grafia da primitiva. Loja = lojista Gorja = gorjeta.
Palavras de origem tupi, africana ou popular (desconhecida) devem ser grafadas com
J. Jeca Jibóia jiboia Jiló Pajé.
Por outro lado, palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio, -gem são
grafadas com G. Pedágio Colégio Sacrilégio Prestígio Relógio Refúgio. A viagem A
coragem A personagem A vernissagem A ferrugem A penugem
Exceções: pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados em –jar (que eles
viajem). Grave também a palavra “Ojeriza”, cai muito em prova.
X ou Ch Palavras iniciadas por mex- ou -enx, com exceção de mecha e enchova, são
escritas com X. Ex: Mexilhão, Mexer, Mexerica, México, Mexerico, Mexido, Enxada,
Enxerto, Enxerido.
Palavra muuuuito cobrada: Enxergar! Atenção: Cheio = encher, enchente Charco =
encharcar Chiqueiro = enchiqueirar Ocorre -x- após ditongo: Ameixa, Deixar, Queixa,
Feixe, Peixe, Gueixa Exceções: recauchutar e guache.
27. QUAIS SÃO AS ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS?
a. Grafam -se com EZ ou EZA os substantivos abstratos. Ex.: escasso; escassez;
estúpido; estupidez.
b. Grafam -se com ÊS ou ESA as palavras que indicam nacionalidade, origem ou
título social. Ex.: Escocês; Chines; francesas; montanhês (origem), burguês, título
sociedade.
c. Usamos ISAR em verbos derivados de palavras com S Ex.: análise; Analisar.
Exceção.: catequese- catequizar.
d. Caso a palavra primitiva não termine em S, usaremos IZAR. Ex.: hospital-
hospitalizar.
e. Depois de EN empregamos X. Ex.: enxada, enxame. Exceção.: encher,
enchente, encharcar.
f. O sufixo OSO é sempre grafado com S. EX.: pretensioso, honroso.
g. O sufixo ISA é sempre grafado com S. Ex.: poetisa, sacerdotisa, papisa.
h. Palavras que se empregam H. Ex.: hábito, hélice, hérnia, hesitar, hilaridade,
homologar, haxixe, hortênsia, hulha.
i. Prof leo .Verbos terminados em ENDER- NDIR-PELIR usa se S:pretender,
pretensão, ascender, ascensão, expelir, expulsão
j. Após ditongo decrescente OI, EU, OU, AI usa-se S: coisa, maisena, lousa,
faisão, adeus, mausoléu.
k. Usa-se S nos derivados de verbos terminados em verter: converter, conversão,
reverter, reversão.
l. Usa-se S, nos verbos pôr e querer e derivados: quiseram, puseram, quis;
m. Usa- se S, após UL: expulsão, impulso;
n. Usa-se Z, nas palavras sem S em seus radicais: áspero= aspereza, civil, civilizar;
o. Usa- se Z, nos sufixos TRIZ: embaixatriz, imperatriz;
p. Usa-se Z nos verbos terminados em UZIR: conduzir, conduzo, deduzir, deduzo.
q. Usa-se G nas palavras com: AGEM, IGEM, UGEM: triagem, vagem,
vertigem, origem, ferrugem (enferrujar), penugem,
r. Usa-se G nas palavras terminadas com ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio, refúgio, ágio, privilégio, prodígio.
s. Usa-se G nas palavras derivadas de termos que já apresentam g: ágio, agiota,
agiotagem.
t. Atenção: pajem, lambujem, agiotagem.
u. Usa-se Ç em palavras terminadas em TO, TOR, IVO: exceto; exceção; isento;
isenção, tributo, tributação, detento, detenção, infrator, infração, relativo, relação.
v. Usa-se Ç em verbos terminados em TER: deter, detenção.
w. Usa-se Ç após ditongo: feição, refeição, louça. Atenção (lousa, repouso, ousa,
cousa, lousa, lousã, pousa, Sousa, repousa)
x. Usa-se Ç nos verbos terminados em ECER: acontecer, aconteçam
28. O QUE SÃO SINÔNIMOS?
São palavras de significação igual ou semelhante. Ex.: atrevido, insolente.
29. O QUE SÃO PALAVRAS ANTÔNIMOS?
São palavras de significação opostas.
30. O QUE SÃO PALAVRAS HOMÔNIMAS HOMÓGRAFAS?
Têm a mesmas escrita, mas pronúncia diferente. Ex.: almoço (verbo), almoço
(substantivo)
31. O QUE SÃO PALAVRAS HOMÓFONAS?
Têm a mesma pronúncia, mas escrita diferente. Ex.: sessão (reunião), Cessão (ato de
ceder), seção (repartição, setor).
32. O QUE SÃO PALAVRAS PARÔNIMAS?
São parecidas na escrita e na pronúncia. Ex.: eminente (célebre), iminente (perigoso,
que está para acontecer)
33. QUAIS SÃO AS OBSERVAÇÕES SOBRE DIVISÃO DE SÍLABAS?
a) Não existe sílaba sem vogal;
b) Não se separam nh, ch, lh, qu, gu;
c) Separam-se rr, ss, sc, sç, xc;
d) Não se separa ditongo e tritongo;
e) Separam-se os hiatos.
f) As consoantes internas não seguidas de vogal (consoantes mudas) pertencem à
silaba anterior. Ex.: af- to-sa;
g) Na divisão silábica, não se levam em conta os prefixos. Ex.: bi-sa- vô (avô);
h) Sub seguido de consoante. Ex.: sub-li-nhar;
i) Sub seguido de vogal. Ex.: su- ben-ten-der;
j) Quando a sílaba for terminada em encontro vocálico, deverá assim proceder. Se
a silaba for tônica cair no encontro, as vogais irão se separar, formando hiato. Ex.: pa-
da- ri- a. Se a silaba tônica não cair no encontro, os sons vocálicos ficarão juntos,
formando ditongo. Ex.: His- tó- ria.
34. O QUE É SILABA TÔNICA?
É a sílaba produzida com mais intensidade.
35. O QUE É SILABA ATONO?
É a sílaba produzida com menos intensidade.
36. O QUE É O SUJEITO?
O sujeito é o termo da oração sobre o qual se diz alguma coisa. O sujeito pode ser
representado por:
1. Substantivo ou palavra substantivada: O calar é ouro.
2. Pronome pessoal reto: Eles não invadiram a Síria.
3. Pronome demonstrativo, relativo, interrogativo ou indefinido: Quem contou
isso para você?
4. Numeral: Os dois foram responsáveis pela bagunça.
5. Pronome pessoal oblíquo: Permitam-me sair. (me → sujeito do verbo sair)
Classificação do Sujeito: determinado, indeterminado e inexistente.
A. Determinado (simples; claro ou explicito, composto, oculto, implícito; elíptico
ou desinencial).
B. Indeterminado (com o verbo na 3° pessoa do plural, sem sujeito identificado;
ou com o verbo na 3° pessoa do plural + partícula se)
C. Inexistente Casos de oração sem sujeito: Verbo haver no sentido de existir.
Ex.: Havia muitos candidatos. Verbo haver e fazer indicando tempo transcorrido. Ex.:
Há dias que não chove. Ex.: Fazia tempo que não estudava gramática. Verbo ser
indicando tempo e distância. Ex.: Eram sete horas. Ex.:De uma cidade a outra seriam
apenas oito quilômetros. Verbos ou expressões que indicam fenômenos da natureza.
Ex.: Fez muito frio. Ex.: Nevou muito em Nova Iguaçu. Ex.: Anoiteceu
repentinamente. Verbo passar indicando tempo. Ex.: Já passa de três da manhã.
Verbos chegar e bastar, seguidos da preposição de, transmitindo ideia de parar. Ex.:
Chega de conversa fiada. Basta de joguinhos!). BIZU: geralmente quando a oração não
tem sujeito o verbo ficar no singular, salvo uma exceção você há de passar na prova/
vocês hão de passar na prova.
37. O QUE É O PREDICADO?
Os predicados contêm necessariamente um verbo, mas seu núcleo pode ser um verbo,
um nome, ou pode ser formado por um verbo e um nome. De acordo com o tipo de
núcleos os predicados se classificam em:
A. Nominal: É aquele que tem como núcleo um nome que indica estado, qualidade
ou característica do sujeito. É formado sempre por um verbo de ligação (VL) e um
predicativo do sujeito. Ex.: Ana estava (verbo) animada (PS).
B. Verbal :Tem como núcleo um verbo que, geralmente, expressa ideia de ação. É
formado por um verbo intransitivo ou por um verbo transitivo e seus objetos. Ex.: Ana
dançava (VI) muito. Ex.: O time discute (VTD) o lançamento do novo uniforme (OD)
C. Verbo-Nominal Tem dois núcleos: um verbo que indica ação e um nome que
indica uma qualidade, estado ou característica do sujeito ou do objeto (predicativo). Ex.;
Ana dançava (VI) animada (PS)
38. O QUE É O PREDICATIVO?
O predicativo é o termo da oração que atribui qualidade ou estado ao sujeito ou ao
objeto.
D. Predicativo do sujeito → Indica qualidade ou estado do sujeito por intermédio
de um verbo de ligação. Aparece no predicado nominal e no verbo-nominal. Ex.:
Monica (sujeito) está (VL) triste (PS).
E. Predicativo do objeto → Indica qualidade ou estado do objeto por intermédio
de um verbo de ação. Pode vir precedido de preposição. Ex.; Eles (sujeito) julgaram
(sujeito) o criminoso (VI) culpado (PO).
F. O predicativo do sujeito pode ser uma característica fixa ou ocasional do
sujeito. João é estudioso. João está estudioso. Já o predicativo do objeto não pode ser
uma característica fixa do objeto. Trata-se de característica que o objeto passou a ter
pelo contexto da frase, opiniões de alguém sobre o objeto, alcunhas etc. O professor
deixou João estudioso. O pai considerou João estudioso. O mestre chamou João de
estudioso.
39. O QUE É O APOSTO?
Aposto – é o termo da oração que se anexa a um substantivo ou a um pronome,
esclarecendo, desenvolvendo ou resumindo-o. O aposto vem separado dos demais
termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. TIPOS DE APOSTO:
A. Enumerativo: é o aposto que enumera ideias que vêm resumidas em um termo
antecedente. Li os seguintes autores para o vestibular: Ex.: Machado de Assis, Fernando
Pessoa e Clarice Lispector.
B. Recapitulador: resume termos que o antecedem. Geralmente se expressa
através de um pronome indefinido. Ex.: Delegado, policial, prefeito, ninguém o
intimidava.
C. Especificador: trata-se de um nome próprio que restringe o significado de um
nome comum. O escritor Guimarães Rosa foi diplomata.
40. O QUE É O VOCATIVO?
Vocativo Trata-se de um termo classificado à parte, pois não pertence nem ao sujeito
nem ao predicado. O vocativo é um termo utilizado para chamar, interpelar algo ou
alguém. Vem sempre separado dos outros termos da oração por vírgula e pode vir
precedido de interjeições como: ó! olá! eh! ei! Ex.: Mariana, meu cachorro está muito
mal.
41. DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO
ADNOMINAL?
O complemento nominal é qualquer termo preposicionado; liga-se a adjetivos, a
advérbios e a substantivos abstratos, termo paciente.
O Adjunto adnominal pode ser os termos que sempre se ligam ao substantivo. Ex.
adjetivo, pronome, numeral e locução adjetiva; liga-se a substantivos; termo agente.
42. O QUE É A ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA?
A oração subordinada substantiva tem valor de substantivo e vem introduzida,
geralmente, por conjunção integrante (que, se). A oração que não apresentar conectivo
será chamada de ORAÇÃO PRINCIPAL e a oração que apresentar conectivo estará
exercendo uma função sintática em relação à principal. Basta descobrir que função é
essa para darmos o seu nome.
a) Subjetiva: exerce a função de sujeito da oração principal. Ex.:É preciso (oração
principal) | que o grupo melhore (oração subordinada substantiva subjetiva). A oração
principal é “É preciso”. Nela, há um verbo de ligação e um predicativo do sujeito. Está
faltando o sujeito – que apareceu em forma de oração em seguida. Podemos substituir
do que em diante pela palavra isso. Teríamos “É preciso isso”. Numa ordem mais
natural “Isso é preciso”, confirmando o papel do sujeito.
b) Predicativa: exercem a função do predicativo do sujeito da oração principal.
Ex.: A dúvida é (oração principal) | se você virá (oração subordinada substantiva
predicativa).
c) Objetiva direta: exercem a função do objeto direto da oração principal.
Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto. Nós queremos (oração principal) |
que você fique (oração subordinada substantiva objetiva direta)
d) Objetiva indireta: exerce a função do objeto indireto da oração principal. As
crianças gostam (oração principal) | de que esteja tudo tranquilo (oração subordinada
substantiva objetiva indireta).
e) Completiva nominal: ocupa a função de um complemento nominal da oração
principal. Tenho vontade (oração principal) | de que aconteça algo inesperado (oração
subordinada substantiva completiva nominal).
f) Apositiva: ocupa a função de um aposto da oração principal. Toda a família tem
o mesmo objetivo: (oração principal) | que eu passe no vestibular (oração subordinada
substantiva apositiva).
a) Agente da Passiva: ocupa a função de agente da passiva da oração principal. O
desafio foi aceito (oração principal) | por quem teve coragem. (oração subordinada
substantiva agente da passiva).
43. QUAIS SÃO OS TERMOS PRESENTES NO PERIODO SIMPLES?
Termos essenciais: sujeito e predicado;
Termos integrantes: objeto direto; indireto; complemento nominal, agente da passiva.
Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo.
A. Lista de adjunto adverbial

Subordinação adverbial bizu para decorar 6 C TPC 6 caixas têm para festa
Teu para o sujeito tu
E seu para o sujeito você, ele.
Conta sua história
Conte tua história
Estude bastante e não desanime (você)
Estuda tu/ estude você/ Tu desamines
Estuda bastante e não desanimes (tu)
44. COLOCAÇÃO PRONOMINAL ?
Próclise - É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é obrigatória quando há
uma palavra atrativa antes do pronome átono. As palavras atrativas são os Pronomes
Indefinidos, Relativos, Interrogativos e Demonstrativos. Orações optativas, palavras
Negativas, Conjunções subordinativas e Advérbios. Para te ajudar a memorizar, una as
letras destacadas e lembre que a mulher mais “atrativa” do mundo é uma PIRIDONCA!
Veja alguns exemplos:
a) Palavras negativas. Ex.: Não se esqueça de mim.
b) Advérbios. Ex.: Agora se negam a depor
c) Conjunções subordinativas. Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos. Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam
desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos. Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos. Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
g) Pronome interrogativo. Ex.: Quem te fez a encomenda?
h) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex.: Que Deus o ajude
Há duas formas verbais que sempre pedem próclise:
O gerúndio precedido da preposição em
Em se tratando disto, podemos contar com ele.
O infinitivo pessoal precedido de preposição.
Por se achar doente, não compareceu à reunião
Mesóclise: É a colocação pronominal no meio do verbo. Não é muito comum ao nosso
cotidiano. Será possível e obrigatória nos seguintes casos: 1) Quando o verbo estiver no
futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos não estejam
precedidos de palavras que exijam a próclise. Realizar-se-á, na próxima semana, um
grande evento em prol da paz no mundo. Não fossem os meus trabalhos, acompanhar-
te-ia nessa viagem.
Ênclise é a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise
e a mesóclise não forem possíveis: 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.
Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos. 2) Quando o verbo estiver no infinitivo
impessoal. Ex.: Não era minha intenção machucar-te. 3) Quando o verbo iniciar a
oração. Ex.: Vou-me embora agora mesmo. 4) Quando houver pausa antes do verbo.
Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo. 5) Quando o verbo estiver no
gerúndio. Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.

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