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1-FONOLOGIA
- conceitos:
. Fonética – estuda os fonemas do ponto de vista da sua produção, pelos seus aspectos
articulatórios, acústicos e auditivos dos dons da fala.
. Fonema - unidade sonora ou a menor unidade sonora. Pode ser fonema vocálico – produzido
sem interrupção na cavidade bucal (existem 12 fonemas vocálicos no português).
Pode ser fonema consonantal: produzido com interrupção na cavidade bucal, existe obstrução
na passagem de ar.
. Sílaba – é formada por uma ou mais fonemas pronunciados em uma só emissão de voz. Cada
sílaba deve ter necessária e obrigatoriamente pelo menos 1 vogal.
Vogais – são fonemas pronunciados sem obstáculos a passagem de ar. Toda silaba tem uma
vogal.
Ex: De tudo o que ele precisa. O De tem acento ( DÊ). Aqui ele é verbo.
Ex: ela é bela, mas é perversa. ( MAS é conjunção adversativa), não tem acento.
2 – ditongo decrescente: primeiro se tem a vogal e depois a semivogal. Ex: mãe - o ‘’a’’ é
vogal e o ‘’e’’ é semivogal. Pai. Também.
3 – ditongo fonético: é um ditongo somente foneticamente porque não possui na sua grafia a
presença de vogal e de semivogal. Ex: dizem, amam.
Acento agudo deixa a vogal aberta, o acento circunflexo deixa a vogal fechada.
FAISCA - FA-IS-CA.
Para descobrir qual é a vogal ( que é aquela que tem a pronuncia mais forte) da palavra e a
semivogal se segue o mecanismo abaixo.
A = 4; O = 3. E = 2. I,U = 1.
Vôlei = vo-lei. E=2. I=1. Já que 2 é maior que 1 a vogal sera a letra E e a semivogal sera a
letra I. Já que o E tem valor 2 e o número 2 decai para 1, se tem um ditongo decrescente.
São 2 sons representados por apenas 1 letra. O dífono só ocorre com letra X no português, ela
tem o som de k + s.
OBS: quando o AM/EM ou AN/EM ou OM/ON vierem na ultima sílaba da palavra, não vai ter
dígrafo vocálico, mas sim ditongo. Ex: TAMBEM – é um ditongo decrescente. CANTAM –
ditongo decrescente (AM) e não dígrafo vocálico. BEM – ditongo (EM).
OBS – palavra JÓQUEI - vai ser um ditongo decrescente porque o QU tem o som de K, não
será um tritongo.
OBS: o QU e GU só vão ser dígrafos se depois deles tiver a letra E ou I e não a letra A.
. Divisão silábica
Regras gerais: . 1 – não se separam ditongos e tritongos. Ex: niteroi - ni-te-roi. Paraguai –
pa-ra-guai. Foice - foi-ce. ( ditongo OI).
Separam-se as letras que representam os dígrafos consonantais, sendo os: RR, SS, SC, SÇ e XC.
5 – não se separam os encontros consonantais que iniciem palavras. Ex: pneumonia - pneu-
mo-nia. Psiquiatria - psi-qui-a-tria.
Não pode ficar mais de uma letra com a vogal na 2º sílaba. Ex: BISAVO = BI-SA-VO e não BIS-
A-VO.
OBS – palavras terminadas em ditongo, deve-se olhar para a penúltima sílaba pra ver se tem
algum acento agudo. Se tiver as letras que formam o ditongo ficarão juntas.
SECRETÁRIA - SE-CRE-TÁ-RIA
ESTAGIÁRIOS - ES-TA-GI-Á-RIOS
OBS: primeiro tentar identificar o significado das palavras que iniciam com SUB para depois
poder fazer a divisão.
ABRUPT0 : AB-RUP-TO
Unidades -
VOCÁBULO EXPRESSIVO: não imita ruído ou sons como faz ONOMATOPEIA, mas ele emprega
termos ou palavras que emitem uma ideia ou aspecto psicológico do que quer se designar.
Cacofonia: é o encontro de palavras na frase que assim vao formam um som estranho.
Ex:
. emprego do X: palavras iniciadas por E e seus derivados, tem que ter vogal depois do X.
Após a sílaba inicial – EN. ENXAME, ENXADA, ENXERTO, ENXURRADA. Exceção: verbo
ENCHER e os seus derivados. Substantivo ENCHOVA ( sinônimo de masmorra).
. emprego do Z: verbos com sufixo –IZA. HUMANO – HUMANIZAR. REAL – REALIZAR. Desde
que a palavra primitiva não tenha S.
Verbos com diminutivo – ZINHO, desde que a palavra primitiva não contenha S. – PÉ –
PEZINHO. PÃO – PAOZINHO.
. emprego do CH: prefixo EN que se une com um radical iniciado por CH. ENCHARCAR.
ENCHAPELAR.
Por razoes etmologicas – pechinchar / bochecha / flecha/ pichar / chope / broche/ mochila/
chalé/ fantoche
. Emprego do g - palavras terminadas em – ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO.
ASCENDER - ASCENSÃO
COMPREENDER – COMPREENSÃO
EXPANDIR - EXPANSÃO
CEDER – CESSAO.
AGREDIR – AGRESSÃO.
ADERIR – ADESÃO.
IMPRIMIR – IMPRESSÃO.
REPRIMIR – REPRESSÃO.
OBTER – OBTENÇÃO
ABSTER – ABSTENÇÃO
CONDUZIR – CONDUÇÃO
INTERVI – INTERVENÇÃO
PREVENIR – PREVENÇÃO
Homônimos e Parônimos:
. Homônimos – são palavras de escrita ou de pronuncia iguais, mas o seu significa é diferente.
SEÇAO – divisão.
. Homônimos homógrafos – a grafia é igual, mas a escuta é diferente. A escuta vai variar
conforme o emprego na oração do substantivo ou do verbo.
Ex: O COMEÇO FOI BOM. Substantivo começo. EU COMEÇO AMANHA. Verbo começar.
. Parônimos: são palavras parecidas na graia e na pronuncia, mas tem significados diferentes.
DESCRIÇÃO – descrever.
CUMPRIMENTO – cumprimentar.
CACOÉPIA - ocorre erro na pronuncia dos fonemas. Ex: POBLEMA. O correto é PROBLEMA.
SILABADA – erro na pronuncia do acento tônico. Ex: RÚBRICA. O correto é sem acento –
RUBRICA, a silaba tônica é no BRI.
ESTRANGEIRISMO – também ocorre o barbarismo quando se emprega palavras de idiomas
estrangeiros quando já existe uma palavra correspondente no idoma português.
- EM ZED DE / AO INVÉS DE
POR QUE - vêm no inicio da frase fazendo pergunta. POR QUE você não veio ?
Pode vir no meio da frase com o sentido de PELA QUAL/ PELO QUAL MOTIVO. A ponte POR
QUE (PELA QUAL) viemos caiu.
POR QUÊ – vêm no final da frase. Ela não veio POR QUÊ?
PORQUE - equivale a uma conjunção explicativa ou causal. PORQUE estava chovendo, não
foi a festa. Não chore, meu filho, PORQUE já estou aqui.
PORQUÊ – vem depois de artigo, o, a . não sei o PORQUÊ ela não veio.
- MAL/ MAU
O mal pode também equivaler a uma conjunção temporal. MAL chegou e já saiu.
- ONDE/ AONDE
- SOBRE / SOB
SOBRE – quando quer dizer que algo esta em cima de alguma coisa. O livro está SOBRE a
mesa ( em cima da mesa).
Quando estiver falando a respeito de alguma coisa. O menino falou SOBRE a menina.
SOB - para indicar coisas que estão em baixo. Os sapatos estão SOB a cama.
- ACERCA DE / CERCA DE / HÁ CERCA DE
ACERCA- significa em face de ou sobre alguma coisa. Ex: falamos ACERCA DE coisas muito
estranhas.
CERCA DE – exprime ideia de aproximadamente, usada para metros, km. Estamos CERCA DE
15 km.
- MAS/ MAIS
- HÁ / A
Há = indica tempo transcorrido ou passado. Também pode ser usado no sentido de existir.
- AO ENCONTRO / DE ENCONTRO
Ao encontro = em conformidade.
De encontro = contradição
- SENÃO / SE NÃO
- A FIM DE / AFIM
A fim de: indica finalidade. Pode ser substituída por PARA. É uma locução prepositiva;
- DE MAIS / DEMAIS
Ex: OS DEMAIS SAIRAM. OS DEMAIS CANDIDATOS VOTARAM. ELE NÃO VEIO, DEMAIS,
COMEÇAREMOS MESMO ASSIM. VOCE ESTÁ PERTO DEMAIS DO FOGO.
Tao pouco - é o contrário de tão muito. ELE TEM TÃO POUCO DINHEIRO.
Tampouco = pode ser substituído por TAMBÉM ( obs: é um ditongo decrescente e o EM não é
um dígrafo vocálico).
- DAI A DIA – ele perdeu o hífen por causa do novo acordo ortografico( dia-a-dia), da ideia de
DIARIAMENTE.
- REGRAS DO HÍFEN
- se a ultima vogal do prefixo for igual a primeira vogal do sufixo, deve colocar o hífen. Ex:
CONTRA-ALMIRANTE.
- prefixos PAN ou CIRCUM seguidos de palavras que começam com vogal, H, M,N.
PAN-AMERICANO.
Nos demais casos a palavra fica junta. Ex: HIPERINFLAÇÃO, SUPERDOTADO, INTERGRUPAL.
- tem hífen quando o prefixo for BEM ou MAL e a primeira letra do sufixo se iniciar com vogal
H ou L. ex: BEM-HUMORADO. MAL-HUMORADO. MAL-ESTAR.
- com PÓS, PRÓ. Pós-operatório.
-TEM HÍFEN NAS PALAVRAS QUE TEM COCMO PREFIXO ESSES TERMOS: agro-, ante-,
anti-, arqui-, auto-, bio-, co-, contra-, eletro-, entre-, eco-, extra-,
ex-, geo-, hidro-, hiper-, inter-, infra-, macro-, maxi-, micro-, mini-,
multi-, neo-, proto-, pan-, psudo-, pluri-, retro-, semi-, super-, sub-
, supra-, tele-, ultra-, vice-,
- prefixo SUB, antes de B, H,R.
- CO – não precisa de hífen. COOBRIGAÇAÕ, COOBRIGADO. COORDENADO.
- palavras que tem o prefixo que termina em vogal e depois o sufixo começar com R ou S,
deve-se juntar os termos e dobras o R ou o S.
ACENTUAÇÃO
. Vocábulos paroxítonos terminados em: X, I (s), UM, UNS, U, L, N, R, Ã (s), ÃO (s, PS.
CARÁTER, AMÁVEL, ABDÔMEM, TÓRAX, BÍCEPS, TÁXI, ÁLBUM, MÉDIUNS, BÔNUS, IMÃ,
ÓRGÃO. FÓRCEPS.
. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente: OA, EA, IA, UA, EO, IE, IO,
EU, UO.
NÓDOA, PÁSCOA, ÁREA, GLÓRIA, ÁGUA, ESPONTÂNEO, CÁRIE, CONDOMÍNIO, TÊNUE, VÁCUO,
ÁRDUO. SECRETÁRIA
. ditongos abertos: ÉI, ÉU, ÓI. Desde que sejam oxítonas e não paroxítonas. Não se
ancetuam – HEROICO, PLATEIA, IDEIA. Mas se ancetuam CHAPÉU, ANÉIS. HERÓI.
FAÍSCA – BALAÚSTRE.
Não pode o hiato ser precedido de ditongo na palavra paroxítona, se tiver o ditongo antes do
I ou do U não existira o acento. Ex: FEIURA – FEI – U – RA.
- BECHARA - mas se o ditongo for crescente vai ter acento – GUA-Í-BA - UA = ditongo
crescente.
- Acento diferencial: ele era usado para diferenciar certas palavras ( como os 5 pares de
palavra que já não são mais acentuados), mas a regra do acento diferencial já não mais existe,
somente existe para o caso do verbo POR.
Colocar o acento ^ no caso de plural.
- Verbo POR - só quando é verbo ele precisa de acento. Essa é a regra do acento diferencial,
que somente persiste para esse caso que é obrigatório.
Aqui ele não é verbo - O JORNAL FOI LIDO POR TODOS – aqui o por é preposição e não verbo,
daí não tem acento.
- 5 pares de palavras que não possuem acento: não possuem acento, porque o acento
diferencial com relação a essas palavras, foi abolido.
Pelo
Pelo (pelar)
Pera
Para
Polo
OBS - notações léxicas – são os sinais gráficos que as palavras recebem para poder um valor
ou significado fonético diferente ou especial.
Hífen;
- translineação: passagem de uma linha para a outra linha.
Gosto. I-
Dade.
- palavra com hífen, repete o hífen para poder continuar a separação da palavra.
Pé-
- de-moleque. Saca-
- rolhas.
. Acento de insistência: é o realce de uma sílaba, sem necessariamente ela precisar de acento.
Dupla Prosódia: tanto faz a pronuncia com ou sem acento, ela será correta.
AERÓBATA ou AEROBATA
AMBRÓSIA ou AMBROSIA
AUTÓPSIA ou AUTOPSIA
BÁLCÃS ou BALCÃS
NECRÓPSIA ou NECRÓPSIA
HIERÓGLIFO ou HIEROGLIFO
OCEÂNIA ou OCEANIA
ORTOÉPIA ou ORTOÉPIA
SÓROR ou SOROR
RÉPTIL ou REPTIL
XÉROXO ou XEROX
PROJÉTIL ou PROJETIL
SAFÁRI ou SAFÁRI
OBS – silabada: é a mudança do acento tônico de lugar, ou seja, se acentua no lugar errado ou
quando não é para acentuar.
CORRETAS ERRÔNEAS
adivinhar advinhar
advogado adevogado
apropriado apropiado
aterrissar aterrisar
bandeja bandeija
bochecha buchecha
boteco buteco
braguilha barguilha
bueiro boeiro
cabeleireiro cabelereiro
caranguejo carangueijo
eletricista eletrecista
empecilho impecilho
estupro, estuprador estrupo, estrupador
fragrância fragância
frustrado frustado
lagartixa largatixa
lagarto largato
mendigo mendingo
meteorologia metereologia
mortadela mortandela
murchar muchar
paralelepípedos paralepípedos
pneu peneu
prazerosamente prazeirosamente
privilégio previlégio
problemas poblemas ou pobremas
próprio própio
proprietário propietário
psicologia, psicólogo pissicologia, pissicólogo
salsicha salchicha
sobrancelha sombrancelha
superstição supertição
OBS - a palavra ITEM – não tem acento. ITENS – não tem acento.
2 – MORFOLOGIA
Os morfemas podem ser: radical, vogal temática, tema nominal, desinência de gênero,
desinência de número e afixo.
Importante definir que todo esse NEOLOGISMO ( surgimento de palavras novas) está ligado
com o progresso cientifico e tecnológico da humanidade, a criação de produtos novos, por
exemplo, surge a necessidade de criação de novas palavras para nomeá-los etc.
Radical - é o principal elemento da palavra, não existe palavra sem radical e as vezes a
palavra só é formada por seu radical, EX: COMO, FÉ, MAR.
Vogal temática: é o morfema representado pelas letras A,E,O. ex: MENIN O. MENIN A.
PARENT E.
Tema nominal: é a soma do radical e a vogal temática. Ex: MENIN ( radical) + A ( vogal
temática).
Afixos: complementos ou acréscimos que palavra pode sofrer no seu processo de derivação,
pode ser no inicio, meio ou fim.
Inicio é o prefixo: Infeliz.
OBS: infixo – são as vogais e consoantes de ligação, que ficam no meio da palavra.
OBS: Cognatos – são os vocábulos que procedem de uma raiz comum, tais palavras se
constituem como uma família etimológica.
. Derivação – formar outras palavras a partir de palavras já existentes. A palavra que se usa
para formar outra é chamada de palavra primitiva e a palavra formada tem o nome de palavra
derivada.
Derivação sufixal: LIVRO + ARIA = LIVRARIA ( nesse caso deve-se identificar o radical, o
radical é LIVR). JORNAL + ISTA = JORNALISTA.
DESALMADO. Radical é ALM – se tirar o prefixo ou o sufixo vai ficar uma palavra
estranha, quando isso ocorre se tem a derivação parassintética. Precisa ser simultânea a
presença do prefixo e do sufixo.
Ex: verbo CASTIGAR - castigo. Verbo – RASGAR - rasgo. Verbo – AMAR – amo.
Derivação impropria – primeiramente, ela não pode ser considerada como um dos processos
de formação de palavra, isso porque não se tem o acréscimo de prefixos ou de sufixos. Se usa
uma palavra para passar uma outra função ou sentido diverso que a palavra normalmente
assume. Por isso é mais ligado a semântica e a estilística.
Ex: O POBRE HOMEM MORREU. ( pobre = coitado, ter pena). AQUELE HOMEM É MUITO
POBRE ( pobre/ rico).
VOCE ESTÁ SE SENTINDO BEM ? ( bem = saudável, sádio) . A LUTA DO BEM CONTRA O MAL (
emprego normal da palavra).
Composição por justaposição: é quando os radicais se unem, sem ter alteração fonética.
Composição por aglutinação: é a união do radical das palavras, mas nesse caso ocorre uma
perda ou uma mudança de fonemas.
Abreviação ou redução: as palavras sofrem uma abreviação, mas isso não muda o seu sentido.
FOTOGRAFIA = FOTO.
MOTOCICLETA = MOTO.
REFFRIGERANTE = REFRI.
PNEUMÁTICO = PNEU.
Hibridismo: processo de formação de palavras em que as mesmas são formadas com
elementos de línguas diferentes, como o latim + português.
Para ocorrer o hibridismo deve ter a mistura de termos de línguas diferentes, a palavra
PATOLOGIA não é hibridismo porque os seus termos são da mesma origem, ou seja, GREGA.
SNTAXE
- SUBSTANTIVO
É tudo aquilo que eu posso ter. o adjetivo é tudo aquilo que eu posso ser.
Classificação dos substantivo:
. Substantivo PRIMITIVO: é aquele que deriva de outra palavra dentro da própria língua.
Ex: nome de pessoa – Maria, João. Nomeia lugares – São Paulo. Brasil etc.
Topônimos – eles nomeiam lugares (cidades, bairros, países). Ex: São Paulo. Brasil.
- flexões do substantivo:
. Substantivo comum de 2 gêneros: é aquele que tem uma forma única para o masculino ou
para o feminino. A sua determinação vai se dar em função do emprego de um artigo,
pronome ou adjetivo.
. Substantivo Biforme ou heterônimos: é aquele que admite ao mesmo tempo uma flexão
para o masculino e para o feminino.
. Substantivo epiceno: é usado para se referir a animais, ele somente tem 1 gênero, mas pode
se referir a masculino ou feminino. Isso pode ser feito com o emprego das palavras MACHO e
FÊMEA.
- palavras substantivadas: são as palavras de outras classes gramaticais que se equiparam aos
substantivos, desde que se coloque o artigo antes delas.
Ex: VIVE E MORRE ( morre é verbo) OS CONTRAS ( contra é preposição). PROVA DOS
NOVES ( nove é numeral).
OBS – é importante verificar se antes da palavra que pode ser o substantivo se tem alguma
preposição contraída com artigo:
Os 2 ficam no plural
DECRETOS-LEIS
GUARDA-NOTURNO / GUARDA-NOTURNOS
CAPITÃO-MOR / CAPITÃES-MORES
GUARDA-CIVIL / GUARDAS-CIVIS
GUARDA-FLORESTAL / GUARDAS-FLORESTAIS
AMORES-PERFEITOS
CURTA-METRAGEM / CURTAS-METRAGENS
MÁS-LINGUAS / MÁS-LÍNGUAS
BEIJA-FLOR / BEIJA-FLORES
. Substantivo + de + substantivo:
PÉ-DE-MOLEQUE / PÉS-DE-MOLEQUE
MÃO-DE-OBRA / MÃOS-DE-OBRA
PÃO-DE-LÓ / PÃES-DE-LÓ
Segundo elemento determina o primeiro:
POMBOS-CORREIO / POMBOS-CORREIO
PEIXE-BOI / PEIXES-BOI
NAVIOS-ESCOLA
GUARDAS-MARINHA
PORCOS-ESPINHO
HOMENS-RÃ
SALÁRIOS-FAMÍLIA
CIDADES-SATÉLITE.
O som que a vogal aberta faz é com o acento agudo e o som que a vogal fechada faz é com o
acento circunflexo.
APOSTO - APOSTOS
CAROÇO- CAROÇOS
CORPO - CORPOS
CORVO - CORVOS
CURIOSO – CURIOSOS
DESTROÇO - DESTROÇOS
ESFORÇO – ESORÇOS
FORNO – FORNOS
FOGO – FOGOS
IMPOSTO - IMPOSTOS
JOGO- JOGOS
MIOLO - MIOLOS
NOVO- NOVOS
OLHO-OLHOS
OSSO – OSSOS
OVO – OVOS
POÇO – POÇOS
PORCO – PORCOS
POVO – POVOS
SOCORRO – SOCORROS
TIJOLO – TIJOLOS
Obs: Somente vai ter metafonia quando a palavra puder ser passada para o plural e o som não
ficar estranho. Ex: SORTE – SORTES – não se tem aqui um plural metafônico.
- Gênero dos substantivos - a passagem do masculino para o feminino quando é feita de
modo que não se obedeça a lógica geral (simplesmente colocando O ou A) o feminino será
feito por heteronímia, ou seja, por palavra de radical diferente.
- Substantivos masculinos:
VERNISSAGEM - OMELETE
CHARLATÃO – CHARLATÃES.
Diminutivo ANÁLITICO – coloca o adjetivo pequeno e outros do mesmo sentido. Ex: CASA
PEQUENA, CHAVE PEQUENA.
OBS – SACCONI
Substantivo abstrato: sua existência depende de outra existência. De um ser por exemplo.
Substantivo sigmático: tem uma única forma e não sofre variações. Ex: LÁPIS – BIS – PARA-
QUEDAS - PARA-RAIOS.
O LENHO – tronco
Conceitos:
A frase pode ou não pode ter verbo. Frase sem verbo - OLÁ, BOM DIA!
. Oração: é o enunciado linguístico que encerra uma declaração, pode ou não ter sentido
completo. Possui normalmente um sujeito e o predicado.
. Período: é a frase que se organiza em 1 oração ou em várias orações. Pode ser simples (
oração absoluta) ou composto, termina sempre em pausa bem definida.
O período simples é constituído de uma única oração, lembrando que toda a oração tem um
verbo. Ex: O AMOR VENCE TUDO.
OBS: somente é possível fazer análise sintática nas frases verbais ( que tem verbo) e não nas
frases nominais ( que não tem verbo). Pra poder descobrir o SUJEITO é só fazer a pergunta
para o VERBO ( O QUE? QUEM?). O PRIMEIRO PASSO PRA FAZER A ANÁLISE SINTÁTICA E
ACHAR O VERBO E DEPOIS O SUJEITO.
Lembrando que e mais essencial o predicado, visto que pode ter frase sem sujeito, mas não
sem o predicado.
SUJEITO - é o ser da frase, é o termo em que o verbo deve concordar.
Sujeito composto: tem mais de núcleo; A MENINA E O MENINO SÃO ESTRANHOS. Menina e
menino = núcleo do sujeito.
Na 3º pessoa do singular o verbo fica sempre com a partícula SE. Ex: VIVE-SE bem. Ou o SE
solto. NO CASAMENTO, SEMPRE SE FICA NERVOSO.
OBS - sujeito formado por pronome indefinido é sujeito expresso. – ALGÚEM LHE FALOU
ISSO. NINGUÉM VIRÁ HOJE.
Quando o verbo está na 3º do pessoa do plural e faz referência a algo antes ou depois da
oração (como pessoas) o sujeito será determinado - HAVIAM CHEGADO TODOS OS
CANDIDATOS. O verbo haver se dirige a todos os candidatos.
OBS – o sujeito vai ser indeterminado quando o verbo for TRANSITIVO INDIRETO, TRANSITIVO
DIRETO E INDIRETO ou VERBO DE LIGAÇAO. Ex: VIVE-SE BEM AQUI. Viver = é verbo e
ligação. O sujeito então é indeterminado.
Ex: Em nossa terra não se vive senão de política - essa partícula SE está ligada ao verbo
intransitivo VIVER – por isso a oração fica com SUJEITO INDETERMINADO.
Oração sem sujeito ou sujeito inexistente: nesses tipos de orações os verbos são impessoais,
isso porque a oração não tem sujeito.
- Verbo HAVER indicando lugar em vez de EXISTIR – não tem sujeito. Mas se tiver o verbo
EXISTIR ai tem sujeito normal.
Ex: SERIAM QUATRO HORAS DA TARDE. – o verbo concorda com o numeral e o sujeito é
inexistente / oração sem sujeito.
O verbo SER quando usado para indicar distancia também ele será IMPESSOAL ou oração sem
sujeito / oração sem sujeito:
Ex: SÃO QUINZE METROS ATÉ AQUI. – oração sem sujeito ou sujeito inexistente.
PREDICADO - é um conjunto de termos que tem a função de declarar alguma coisa a respeito
do sujeito.
Custar é intransitivo, quando significar preço – ESSES SAPATOS CUSTARAM R$ 10,00 reias.
Morar, residir e situar são instransitivos. MORO, RESIDO ou MINHA CASA SITUA-SE NA
CIDADE A.
OBS: normalmente se usa crase depois dos verbos transitivos e quando der também para
colocar o a antes da palavra feminina. Ex: VOU Á BAHIA.
VERBO TRANSITIVO – é aquele que pede complemento. TRANSITIVO DIRETO – é aquele que
pede complemento sem ter preposição. O complemento deles é chamado de O.D– objeto
direto.
TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO - vai ter o verbo na frase que inicialmente na maioria das
vezes será transitivo direto, mais para frente na frase vai ter uma preposição ( de, das, ao). A
frase normalmente é grande.
Verbos de ligação ou copulativo: o verbo não expressa qualquer tipo de ação, ele somente liga
os termos na oração.
OBS: o verbo É, é verbo de ligação. Ex: O LUGAR É LINDO, COM ÁGUAS CRISTALINAS.
O verbo de ligação é aquele que não expressa ação, ele mesmo se encerra.
Para ter verbo de ligação é preciso ter o predicativo do sujeito. Ele liga o sujeito ao
predicativo. Quando tiver o verbo de ligação e o predicativo do sujeito ou predicado nominal,
a classificação do predicado será de PREDICADO NOMINAL.
São verbos de ligação: SER, ESTAR, VIVER, CONTINUAR, FICAR, PERMANECER, TORNAR-SE e
ANDAR.
Já que belas, felizes e lindas estão dentro do sujeito esses termos serão adjunto adnominal.
A BELA NENÉM VIVE FELIZ. Sujeito simples – a bela neném. Vive – verbo de ligação. Feliz –
predicativo do sujeito. Vive feliz – predicado.
A MULHER ESTÁ EM CASA. O está não vai ser verbo de ligação porque não se tem o
predicativo do sujeito na oração.
OBS - alguns verbos vão poder assumir a função de VERBO DE LIGAÇÃO ou de VERBO
INTRANSITIVO, tudo dependendo da semântica:
O MENINO ESTÁ EM CASA - o ESTÁ não vai ser verbo de ligação porque o termo ‘’
EM CASA’’ não expressa característica alguma, ele é um adverbio de lugar, então nesse caso o
ESTÁ será um VERBO INSTRANSITIVO.
Ex: O AVIÃO CAIU NO RIO ( V.I – tem um acréscimo de informação quanto ao local – rio).
O AVIÃO CAIU RAPIDAMENTE ( V.I - tem um acréscimo de informação quanto ao modo que o
avião caiu – rapidamente).
O AVIAO CAIU ONTEM ( V.I – tem um acréscimo de informação quanto ao tempo – ontem).
Classificação do predicado:
Ex: AQUELE MENINO BRINCAVA COM UMA PIPA - aquele menino ( sujeito) / menino
(núcleo do sujeito). Brincava com uma pipa ( predicado). Brincava ( V.T.D e núcleo do
predicado verbal) .
Ex: LAURA PARECE SONHADORA. Sujeito –Laura. Predicado – parece sonhadora. Verbo de
ligação – parece. Sonhadora – predicado nominal ou núcleo do predicado nominal.
OBS: quando tiver verbo de ligação ( SER, ESTAR, FICAR, VIVER, PERMANECER, CONTINUAR,
ANDAR, TORNAR-SE) e tiver o predicativo do sujeito ao mesmo tempo, a classificação que
recebe o predicado é de PREDICADO NOMINAL apenas e não predicado-verbo nominal.
OBS - quando tem agente da passiva na frase o predicativo será sempre NOMINAL.
Ex: O CARRO FOI VENDIDO POR ELE ( por ele – agente da passiva) – predicado nominal.
OBS: ELIPSE - É a omissão do verbo quando este puder ser facilmente subentendido pelo fato
de estar expresso ou não na oração anterior.
Ex: VAMOS JOGAR SÓ NOS 2. VOCE CHUTA PARA MIM E EU PARA VOCÊ. - o verbo chutar esta
subentendido.
A CIDADE PARECIA MAIS ALEGRE; O POVO, MAIS CONTENTE. ( o verbo parecia o povo mais
contente, esta subentendido).
OBS: VERBOS VICÁRIOS - são os que substituem outros verbos na mesma frase e que se
empregam para evitar a repetição do que se foi falado antes. Usam-se como VICÁRIOS os
verbos SER e FAZER.
Ex:
VISITA SEU MESTRE TODOS OS ANOS E O FAZ (faz = visitar)COMO QUEM CUMPRE UM
RITUAL.
- construções enfáticas em que o objeto direto é antecipado para poder dar realce:
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, os, a ,as, lhe, lhes, nós, vós.
Ex: GOSTO DE MÚSICA. Quem gosta, gosta DE alguma coisa. O verbo gostar é V.T.I.
Objeto indireto - de música.
OBS: Se somente é possível fazer a pergunta A ONDE – o verbo vai ser intransitivo. – ex:
TODOS COMPARECERAM A REUNIÃO – compareceram aonde – a reunião. Compareceram –
V.I.
Objeto indireto não preposicionado: é quando eles são representados por um pronome
obliquo e não por uma preposição.
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, os, a ,as, lhe, lhes, nós, vós.
Ex: PARECE-ME A MIM QUE VOCÊ NÃO VAI MAIS PENSAR EM NOSSO PROJETO.
Complemento nominal: é o termo que completa palavras anteriores sempre por meio de
preposição ( DA, DAS, DE, A, AO, AOS, COM, COM O, COM A, CONTRA, PELO, PARA,NA),
pode ser um substantivo abstrato (ele designa sentimentos, noções e ações, além de poder ser
derivado de adjetivo ou de verbo), adjetivo e advérbio ( os advérbios complementados
terminam em – MENTE).
Adjetivo – ELE SEMPRE SERÁ FIEL A SEUS PRINCIPIOS. ELE – sujeito simples. SEMPRE –
adjunto adnominal de tempo. SERÁ – verbo de ligação. FIEL – adjetivo ( predicativo do sujeito
– ELE É FIEL). A seus princípios ( complemento nominal).
Advérbio - ELE FALOU FAVORAVELMENTE AOS GREVISTAS. ELE – Sujeito. FALOU – verbo
intransitivo. FAVORAVELMENTE – adjunto adverbial de modo . AOS GREVISTAS -
complemento nominal. Preposição AOS.
OBS: palavra DEUS - se estiver no sentido de que DEUS foi visto, ai será complemento
nominal. Ex: A VISÃO DE DEUS CONSTRANGEU O HOMEM. DE DEUS = complemento
nominal. Se tiver no sentido de o próprio DEUS ter visto, ai vai ser adjunto adnominal.
Agente da passiva: é o termo na oração que exprime a ação que o sujeito passivo sofre.
Ex: A POLÍTICA É CONQUISTADA PELAS MULHERES – voz passiva – agente da passiva – PELAS
MULHERES.
A GARRAFA FOI ESQUECIDA PELO PROFESSOR – voz passiva – agente da passiva –PELO
PROFESSOR.
A VENCEDORA FOI ESCOLHIDA PELOS JURADOS - voz passiva – agente da passiva -PELOS
JURADOS.
Somente existe voz passiva nos verbos transitivos diretos e nos transitivos diretos e indiretos.
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa, então para descobrir qual é o agente da passiva é
só passar a frase para a voz ativa, então o sujeito será o agente da passiva. Antes do agente
da passiva sempre tem a preposição POR e as vezes a preposição DE.
Ex: PEDRO AMAVA A BELA MULHER. Dessa forma, o PEDRO é o sujeito ativo ou agente da
oração porque ele que está praticando o verbo.
Voz passiva – quando o sujeito sofre a ação do verbo. Vai ter a preposição PELO, POR.
Ex: voz ativa - OS DOIS RAPAZES COMPRARAM AQUELES CARROS USADOS. Objeto direto =
aqueles carros usados.
Voz passiva - AQUELES CARROS USADOS FORAM COMPRADOS PELOS DOIS RAPAZES.
Com V.T.D.I ou bitransitivo - O CURSO OFERECEU AULAS EXTRAS (objeto direto) AOS
ALUNOS (objeto indireto)- voz ativa. Verbo bitransitivo ou V.T.D.I.
Voz passiva - AULAS EXTRAS (objeto direto) SÃO OFERECIDAS AOS ALUNOS PELO CURSO.
Agente da passiva – PELO CURSO.
OBS – existem alguns verbos transitivos indiretos que admitem a passagem para a voz passiva:
PAGAR, PERDOAR, OBEDECER.
PAGAR - JOÃO PAGA O MÉDICO ( pagar – V.T.I) – para a voz passiva - O MÉDICO É PAGO,
PERDOADO, OBEDECIDO POR JOÃO.
Voz passiva sintética – ocorre o verbo na 3º pessoa do singular ou do plural + pronome SE.
Voz passiva analítica: quando se passa a voz passiva sintética para a voz ativa se obtém a voz
passiva analítica.
Sempre vai ter na voz passiva analítica uma LOCUÇÃO VERBAL, ou seja, a presença
de 2 verbos, um do lado do outro.
Voz passiva reflexiva: o sujeito sofre e pratica a ação ao mesmo tempo.
Ex:
As crianças deram-se as mãos.
- As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
- Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
- Os dois falaram-se rapidamente.
O CÃO MORDEU-SE.
OBS– não existe voz reflexiva com relação a verbos que exprimem
sentimentos. Ex: QUEIXAR-SE. INDIGNAR-SE. DECEPCIONAR-SE.
Por sua esposa – agente da passiva ( por causa principalmente do verbo POR).
Predicado verbal.
Os – adjunto adnominal.
Predicado verbo-nominal.
Passar para a VOZ PASSIVA ANÁLITICA - começa pelo O.D – UM BOLO FOI COMPRADO PELO
MENINO.
Passar a voz passiva analítica para a VOZ PASSIVA SÍNTETICA ( também é chamada de voz
passiva pronominal) – começa pelo verbo +SE –
OBS – quando se passa a voz ativa para a voz passiva analítica o verbo TRANSITIVO DIRETO
muda para INTRANSTIVO .
UM BOLO FOI COMPRADO PELO MENINO. Foi comprado – locução verbal e verbo
intransitivo. Voz passiva analítica. Pelo menino – agente da passiva.
OBS - quando se passa a vota ativa para a voz passiva analítica e o verbo é TRANSITIVO
DIRETO E INDIRETO ele muda para TRANSITIVO INDIRETO.
EX: O MENINO PAGOU O ALUGUEL ( O.D) AO HOMEM (O.I) Verbo transitivo direto e
indireto.
O ALUGUEL FOI PAGO AO HOMEM PELO MENINO. Pago – V.T.I. pelo menino – agente da
passiva.
OBS - quando se passa a oração que tem VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO para a VOZ
PASSIVA SINTÉTICA o OBJETO DIRETO virá sujeito e o verbo virá coo sempre em V.T.I.
Ex: PAGOU-SE O ALUGUEL AO HOMEM. O ALUGUEL- virá sujeito. PAGOU-SE – virá VERBO
TRANSITIVO INDIRETO.
O menino – sujeito.
Machucou – V.T.D. SE - objeto direto. Com a faca – adjunto adverbial de instrumento.
Adjunto adnominal: ele tem valor de adjetivo, ele qualifica e determina o substantivo.
Normalmente é o que sobra da analise sintática no sujeito ou no predicado. ELE SO SE LIGA A
SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO.
OBS – já que o adjunto adnominal é termo acessório, para poder saber se o termo é ou não
adjunto adnominal é só retirar ele da oração, se isso não alterar nada significa que o termo é
adjunto adnominal.
.Locução adjetiva – A locução adjetiva também pode exercer função sintática de adjunto
adnominal.
Locução adjetiva é a soma da preposição de + substantivo, que assim terá valor de adjetivo.
O MENINO TEM MEDO DE MÃES. A expressão DE MÃES pode até ser considerada como
uma locução adjetiva, mas o fato é que ela não pode ser trocada por um termo equivalente,
portanto ela não traz a ideia de posse, logo será COMPLEMENTO NOMINAL. Lembrando que é
complemento nominal porque também tem a preposição (termo preposição).
O BRASIL TEM MEDO DA ESPANHA ( complemento nominal). Não pode ser trocado por um
termo equivalente a expressão DA ESPANHA, por isso ela será COMPLEMENTO NOMINAL.
Ex: O BELO MENINO VEIO PARA BRASÍLIA. Sujeito – o belo menino. Belo = adjunto
adnominal.
O - adjunto adnominal.
OBS: O adjunto adnominal pode aparecer como pronome obliquo átono e nesse caso sempre
vai indicar posse.
Ex: FERIU-ME A FACE A SUA PALAVRA. A sua palavra – sujeito simples. A face – O.D. feriu-
me – V.T.D me – adjunto adnominal, ele indica posse.
OBS: pronomes adjetivos também são adjuntos adnominais, os pronomes adjetivos são os que
acompanham o substantivo. Ex: pronomes possessivos ( meu, minha sua, - NOSSO CARRO,
SEU CARRO) . Pronomes demonstrativos ( ESTE, AQUELA, ESTA, ISTO), etc.
Ex: SEU PAI É LEGAL, O MEU NÃO. SUA IRMÃO É LEGAL, A MINHA NÃO.
Ex: LUIS COMEU A BATATA ( a batata – objeto direto) GOSTOSA (será então adjunto
adnominal) - voz passiva > A BATATA GOSTOSA FOI COMIDA POR LUIZ. Agora na voz passiva
o termo GOSTOSA é adjunto adnominal porque ele é um adjetivo e fica sobrando no sujeito.
LUIS ACHOU A BATATA ( a batata – objeto direto) GOSTOSA > voz passiva - A BATATA FOI
ACHADA GOSTOSA POR LUIZ. Nesse caso o GOSTOSA é predicativo do sujeito.
. Advérbio de CAUSA: RIMSO DURANTE TODA A REUNIÃO POR FELICIDADE, PORQUE (já que),
POR CAUSA, DEVIDO.
. Advérbio de CONDIÇÃO: SE NÃO MELHORAR, CASO, NÃO VAI DAR. SEM UM PLANO, NÃO
VAI DAR.
AA/4XC/FDPTIMM.
EX:
Locução ou expressão adverbial: é quando tem preposição ( DE, DAS, A, AOS, AO, COM, COM
O, COM A , PELA, PARA, CONTRA) +adverbio.
EX:
OS MEUS BONS ALUNOS DO RIO DE JANEIRO (sujeito simples) ASSISTIRAM A AULA CURIOSOS
(predicado).
. Aposto enumerativo: quanto tiver as expressões - a saber, isto é, ou seja. Elas sempre
vêm antes do aposto enumerativo.
DRUMOND E GUIMARÃES ROSA SÃO DOIS GRANDES ESCRITORES, AQUELE NA POESIA E ESTE
NA PROSA.
Ex: A CIDADE DE JOÃO PESSOA ( aposto especificativo) FUI VISITIADA PELAS PESSOAS.
Vocativo: ele é um termo que não compõe a oração e não exerce qualquer função sintática,
mas tão só provoca o leitor e o chama a atenção de modo exclamativo.
Ex: MENINO! VÁ ESTUDAR, DEMÔNIO!
PERÍODO COMPOSTO – é aquele que tem pelo menos 2 oração e cada uma delas possui 1
verbo.
Ex: ASSINEI AS CARTAS E METI-AS NOS ENVELOPES- período composto por coordenação.
OBS: as vezes, mesmo se tendo 2 verbos não se tem um período composto. Ex: AS PESSOAS
NÃO PODEM VIVER SEM ESPERANÇA. Podem viver = locução verbal.
. Oração coordenada SINDÉTICA ( ligada) – é aquele que se liga por meio de conjunções
coordenativas ou conectivos.
. Oração coordenada ASSINDÉTICA ( não liga) - é aquele em que as orações somente estão
como justapostas ( normalmente uma do lado da outra e com vírgulas, pode ter ponto e
vírgula e dois pontos.).
Ex de período misto - EXAMINEI A ÁRVORE E CONSTATEI QUE NOS SEUS GALHOS HAVIA
PARASITAS.
EXAMINEI A ÁRVORE - oração coordenada assindética.
ADITIVAS - exprimem ideia de adição/ soma. MAS TAMBÉM, NÃO SÓ, NEM. MAS ATÉ, E
ALTERNATIVAS - exprimem ideia de alternância / exclusão. OU, ORA. JÁ., SEJA, QUER.
Ex: OU ESTUDO PARA A PROVA, OU TIRO NOTA BAIXA. ORA COMO ISSO, ORA AQUILO.
CONCLUSIVAS – exprimem ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS, ENTÃO.
OBS – para diferenciar a oração coordenada explicativa da oração subordinada causal é que a
primeira vem coma virgula antes da conjunção explicativa.
Ex: A CRIANÇA ESTAVA DOENTE, PORQUE CHORAVA MUITO. – oração coordenada explicativa
A CRIANÇA ESTAVA DOENTE PORQUE CHORAVA MUITO. – oração subordinada causal.
. Período composto por subordinação –as orações tem relação sintática de dependência e são
ligas por conjunções subordinativas.
PEDI- oração principal. O oração principal sempre vai estar ligada ao conectivo da oração
subordinada. A oração principal é independente sintaticamente da segunda oração e
somente vai estar presente no período composto por subordinação ou no período misto.
OBS – embora a oração principal tenha esse nome ela não é a principal, ela não exerce
qualquer função sintática na oração e tem o seu sentido completado por outras orações no
período que tenham os conectivos.
Não vai sair – oração principal. Porque está de castigo – oração subordinada adverbial
causal.
COMPARATIVAS – QUE, DO QUE, TAL QUAL, TANTO QUANTO, COMO, COMO TÃO.
CONCESSIVA - EMBORA, QUANDO, QUANO MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE,
POR MAS QUE.
IRÁ CHEGAR ATRASADO À FESTA, EMBORA VÁ DE CARRO.
CONDICIONAIS - SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE,
DADO QUE, A MENOS QUE.
A MENOS QUE VOCÊ PASSE NAS PROVAS, SUAS FÉRIAS ESTÃO CANCELADAS.
TEMPORAL – QUANDO, LOGO QUE, ATÉ QUE, ANTE QUE, MAL, APENAS, AO TEMPO QUE, AO
PASSO QUE.
Obs – quanto tem À MEDIDA QUE, isso faz a outra parte da oração ser subordinada.
OBS – quando a oração for subordinada substantiva DESENVOLVIDA a oração vai ter
conjunção integrante QUE ou SE. Ex: PERCEBI QUE É CORAJOSO - a oração subordinada
começa com o QUE então ela será desenvolvida.
OBS - Quando for subordinada substantiva JUSTAPOSTA ela não tem a conjunção integrante
QUE ou SE e também não tem o verbo no INFINITIVO( AR, ER, IR – verbos com tais terminações
são verbos no infinitivo ) e nem no GERUNDIO. Ex - EU PERCEBI QUANDO VOCÊ CHEGOU -
não tem conjunção integrante e o verbo não esta no infinitivo e nem no gerúndio ( verbo
terminado com ING). Só podem ser justapostas as objetivas diretas e as apositivas.
OBS - Toda oração substantiva pode ser trocada pelo pronome ISSO ou ISTO. Ex: CONTA-SE
QUE A LUA BRILHA FORTE NO CÉU. CONTA-SE ISSO.
Que a lua brilha forte no céu – oração subordinada substantiva subjetiva (ela pode ser trocada
por ISSO, por isso ela é subordinada substantiva).
OBS – para poder saber se o QUE exerce a função sintática de pronome relativo é só substituir
ele pelo O QUAL ou A QUAL, se encaixar normal na oração ai o QUE será exerce mesmo
naquele caso a função sintática de pronome relativo. E sempre que esse encaixe acontece a
oração será SUBORDINADA ADJETIVA.
Obs – para saber se o QUE exerce função sintática de conjunção integrante é só substituir ele
pelo termo ISSO, se não alterar o sentido da oração ele sera conjunção integrante.
OBS – o verbo deve ser V.T.D., V.T.D.I, VI ou V.L ( no caso de verbo de ligação não pode ter o
V.L acompanhado da conjunção subordinada, porque ai seria oração predicativa).
Ex: É NECESSÁRIO QUE VOCÊ, TODOS ELA, ELE, NOS VÓS, MARIO, MARTA VENHA AMANHÃ.
. Oração subordinada substantiva objetiva direta: exerce a função sintática de objeto direto
da oração principal. Só existe quando tem V.T.D ou V.T.D.I. + conjunção subordinada.
OBS: para não confundir a objetiva indireta com a completiva nominal deve-se analisar a
transitividade do verbo, se ele for V.T.I ( ex: PRECISA DE ALIMENTOS) – ai sera objetiva
indireta, agora se não for V.T.I ou V.T.D.I poderá ser completiva nominal ( TENHO ESPERANÇA
– Substantivo abstrato DE QUE O TRÂNSITO MELHORE). Tenho – V.T.D.
Dependemos – V.T.I
LMBRO – V.T.D.I
Insistia – V.T.I
SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO + conjunção subordinada. O verbo de ligação é que vai exercer
a função de predicativo do sujeito, mas na verdade não se tem um predicativo do sujeito de
verdade.
QUE ELES NÃO VEHAM É (V.L) O CERTO. - quando tiver com duvida pode converter a oração
para a voz ativa - O CERTO É QUE ELES NÃO VENHAM ( V.L + QUE).
Com – preposição
O FATO DE QUE CONHEÇA A LÍNGUA PORTUGUESA LHE (O.I) ABRIRA (V.T.D.I) MUITAS
PORTAS(O.D) IMPORTANTES.
Estamos – V.L
EXÉRCICIOS DE EXEMPLO:
2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A
oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva
7. (PUC) Nos trechos: "... não é impossível que a notícia da morte me deixasse
alguma tranqüilidade, alívio e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as
lágrimas eram verdadeiras". A palavra "que" está introduzindo, respectivamente,
orações:
a. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva objetiva direta
b. subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta
c. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva predicativa
d. subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva explicativa
e. subordinada adjetiva explicativa, subordinada substantiva predicativa
8. (PUC) Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das
orações é subordinada adjetiva:
a. "... a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como
sou".
b. "Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei."
c. "... em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três
dias um mesmo objeto".
d. "Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano."
e. " - Está romântico!... está romântico... - exclamaram os três..."
Ex: HELENE APENAS DESEJAVA UMA COISA: QUE FOSSE MUITO FELIZ COM SUA FAMÍLIA.
SÓ( adjunto adverbial de modo) TENHO (V.T.D) UMA(adjunto adnominal) TRISTEZA (núcleo do
objeto direto): QUE VOCÊ VAI ME PROCURAR LOGO.
. Orações com agente da passiva: sempre estão apresentada com o POR QUE / POR QUEM
Ex: AQUELE FOI O CACHORRO POR QUE FUI ATACADO. – agente da passiva.
Oração subordinada ADJETIVA. É a oração que exerce função sintática de adjunto adnominal
da oração principal.
Pronomes relativos variáveis: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, CUJO, CUJOS, CUJA,
CUJAS, QUANTO, QUANTA, QUANTOS, QUANTAS.
Ex: COMPREI O CARRO QUE VOCÊ VIU NA CONCESSIONÁRIA. QUE = O QUAL. Nesse caso o
QUE exerce a função sintática de pronome relativo.
Obs - quanto tem preposição antes do QUE ou QUEM, como o DE, eles não vao exercer
função sintática de pronome relativo.
Ex: O CARRO DE QUE VOCE GOSTA SAIU DA LOJA. De que - esse QUE é objeto indireto.
Cuja seiva é utilizada para produzir o álcool combustível – oração subordinada adjetiva
explicativa.
Ex: ELES SÃO UM DOS CASAIS QUE FALARAM (faladores) CONOSCO ONTEM.
Acreditam – V.T.I
No amor – O.I
O – adjunto adnominal
Celular – sujeito
Está – V.I
O – adjunto adnominal.
Admira – V.T.D
A – adjunto adnominal
Vem – V.I
COMO FOSSE UM LAR, SEU CORPO E A VALSA TRISTE ILUMINARAM E A NOITE CAMINHAVA
ASSIM.
Em razão da menina ser muito inocente – oração subordinada adverbial causal reduzida de
infinitivo.
OBS – será CAUSAL JUSTAPOSTA - quando a conjunção causal estar subentendida na oração.
Eu – sujeito simples
Faço – V.T.D
Os meus poemas – O.D
Amam – V.T.D
O.D - você
Oração subordinada adverbial concessiva: se opõe as ideias expressas pela oração principal.
EMBORA, QUANDO, QUANO MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE, POR MAS
QUE.
Eu – sujeito simples.
Ter – V.T.D.I
De aceitar – O.I
O emprego – O.D
NÃO ENCONTRARÁ AMOR MAIS VERDADEIRO, POR MELHOR QUE SEJA, ALÉM DO AMOR DOS
SEUS PAIS.
Sujeito oculto.
Encontrará – V.T.D.I
Oração subordinada adverbial condicional: expressa uma condição para que aconteça tal
coisa.
SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, EM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, DADO QUE, A
MENOS QUE, SEM.
SE TU QUERER QUE EU NÃO CHORE MAIS, DIZ AO TEMPO QUE NÃO PASSE MAIS.
Sujeito oculto
Ao tempo – O.I
Dirija – V.T.D.
Sem primeiro tirar a carteira – oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo.
Oração subordinada adverbial conformativa: expressam conformidade ou acordo com a ação
principal.
FABIANO RASGOU AS CARTAS E AS FOTOS DO SEU CASAMENTO, COMO LUANA, SUA EX-
ESPOSA, SUGERIU.
Fará – V.T.D
As provas – O.D
Era – V.L.
FALARAM TÃO BEM DESSE FILME, DE SORTE QUE O VEREI ESSA NOITE.
Sujeito indeterminado.
Falaram – V.T.I
Oração subordinada adverbial final: indica finalidade ou proposito para que aconteça a
oração principal.
NÃO VOU FECHAR OS PORTOS, PARA QUE VOCÊ POSSA SAIR, PORQUE, A.
Estude muito – oração principal. Porque passe na prova – oração subordinada adverbial final.
À MEDIDA QUE, A PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS, QUANTO MAIOR, TANTO MELHOR.
Ex: QUANTO MAIS VOCÊ FUMAR, MAIS GRAVE FICARÁ SUA DOENÇA.
Fica – V.T.D
Enlouquecia – V.T.D.
Se – O.D
QUANDO, LOGO QUE, ATÉ QUE, ANTE QUE, MAL, APENAS, AO TEMPO QUE, AO PASSO QUE.
Passará – V.T.D
Vemos – V.T.D.
Nós – O.D
OBS - MODAL - oração subordinada adverbial modal: exprimem um modo ou uma maneira
- SEM QUE.
http://www.profeneida.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=302:orac
oes-subordinadas-adverbiais-exercicios&catid=35:sintaxe-pcomposto&Itemid=111
Orações reduzidas - essas orações tem os seus verbos em uma das formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio. Elas não possuem conectivos como pronomes e
conjunções.
. Orações reduzidas de infinitivo: são em sua maioria SUBSTANTIVAS e ADVERBIAIS,
raramente serão ADJETIVAS.
1º - REDUZIDAS DE INFINITIVO:
SUBSTANTIVAS:
Para desenvolver uma oração substantiva reduzida de infinito deve-se colocar o QUE antes do
verbo no infinito e flexionar normalmente a oração:
"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que
faltou na hora... FORMA REDUZIDA
DESENVOLVER a oração reduzida adjetiva de infinitivo tem que colocar o QUE antes do verbo
e normalmente o verbo depois passa para o passado.
ADVERBIAIS :
POR SEREM SIMPLES E CHEIAS DE AMOR, POUCAS PESSOAS REPARAM NESSAS FLORES.
NÃO SAIA SEM FALAR COMIGO – oração subordinada adverbial condicional reduzida de
infinitivo.
POR NÃO TER ESTUDADO, SAIU-SE MAL NO TESTE. – oração subordinada adverbial causal
reduzida de infinitivo.
Forma desenvolvida - PORQUE ESTAVA PREOCUPADO COM A SAÚDE, LOGO FOI PROCURAR
UM MÉDICO.
ESTANDO DE FÉRIAS, RESOLVEU PASSAR UNS DIAS NO SÍTIO – oração subordinada adverbial
causal reduzida de gerúndio.
Forma desenvolvida – PORQUE ESTAVA DE FÉRIAS RESOLVEU PASSAR UNS DIAS NO SÍTIO.
ADJETIVAS:
Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio:
LÁ FORA PODÍAMOS OBSERVAR AS PESSOAS PASSEANDO NO PARQUE – oração
subordinada adjetiva reduzida de gerúndio.
Forma desenvolvida – LÁ FORA PODÍAMOS OBSERVAR AS PESSOAS QUE PASSEAVAM
NO PARQUE – oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).
ADVERBIAIS:
ADJETIVAS
Forma desenvolvida - AS ESTROFES DAQUELE POEMA QUE FORAM ESCRITAS PELO VINICIUS
VENCERAM MUITAS DESAVENÇAS. – oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida.
Forma desenvolvida - AS MÚSICAS QUE FORAM OUVIDAS PELO ALUNO MELHORARAM SEU
ESPANHOL – oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida.
DADA ESSA OFENSA AO NOSSO REI, LUTAREMOS ATÉ O FIM DOS DIAS.
2 – ARTIGO:
É uma classe gramatical que se insere antes de substantivos ou qualquer outra palavra para
poder lhe designar o gênero e o número.
Vermelho e preto – são normalmente adjetivos. Mas já que tem o artigo eles equivalem como
substantivos, estão substantivadas.
Artigo definido – ele especifica pessoas ou coisas, define as mesmas. O, A, OS, AS.
Artigo indefinido – também específica pessoas ou coisas, mas a definição aqui é imprecisa.
UM, UMA, UNS, UMAS.
- antes de verbo no infinitivo principalmente o artigo tem função de preposição porque ele
pode ser substituído por PARA.
- quando o O, A, OS e AS estiverem antes do termo QUE ou da preposição DE, eles não serão
artigos, serão pronomes demonstrativos porque podem ser substituídos por AQUELE,
AQUELES, AQUELA, AQUELAS ou AQUILO.
Ex: SÃO OS QUE TIVERAM QUE TRABALHAR. OS = pode ser trocado AQUELES, ele será
pronome demonstrativo.
- quando o A vem colocado em termos e indica modo, ex: A PÉ, A LAPIS, Á MODO – não será
artigo, mas sim preposição.
- admite o uso do artigo UM antes de nomes de meses que são acompanhadas por algum
qualificativo. Ex: FOI UM SETEMBRO NEGRO.
OBS – o A antes do a fim também é preposição porque ele pode ser trocado por PARA.
OBS – os artigos podem se unir com as preposições e ainda assim continuarem a exercer
função morfológica de artigo: DA ( de +a ) ou DAS. DO ( de + o ) ou DOS. NO ou NOS.
NA ou NAS. NUM ou NUNS. PELO ou PELOS. AO ou AOS. À, ÀS, NUMA, NUMAS.
Exercício de exemplo:
Ora, as mazelas da imigração só podem ser resolvidas com a integração dos estrangeiros às
sociedades, associada a uma enfática cooperação internacional, a fim de extrair da miséria e da
desesperança a larga franja demográfica em que nascerá o futuro ser humano a expulsar.” (L.64-
68)
OBSERVAÇÃO SACCONI:
- antes de meses
- antes de dias
Não se usa
- nas expressões - DIA SIM, DIA NÃO, MÊS SIM, MÊS NÃO, SEMANA SIM, SEMANA NÃO, ANO
SIM, ANO NÃO.
Locução adjetiva ( também pode ser chamado de adjetivo de relação) – preposição ( ex: DE e
NO) + substantivo = equivale a um adjetivo.
Obs. – adjetivo erudito – são aqueles que se referem a alguma coisa, as próprias locuções
adjetivas podem ser consideradas como adjetivos eruditas. Pg – 161 do livro do CEGALA.
Adjetivo gentílico: são os que designam o nome das pessoas que vivem em regiões, cidades e
estados.
Adjetivo explicativo – ele determina uma qualidade própria do ser. Ex: NEVE FRIA.
Adjetivo restritivo – ele determina uma qualidade que não é própria do ser. Ex: FRUTA
MADURA.
Número dos adjetivos – assim como nos substantivos, os adjetivos respeitam as mesmas
regras quando se trata de gênero e número.
Empresa luso-brasileiras
Clinica médico-dentárias
Os adjetivos compostos que se referem a cores são invariáveis, quando o segundo elemento
for um substantivo.
MAIOR/ MENOR/ MELHOR/ PIOR QUE ou DO QUE – é a sintética. É O SOL É MAIOR QUE
ou DO QUE A TERRA.
. grau comparativo de igualdade - ESTA ALUNA É TÃO ESTUDIOSA COMO/ QUANTO AQUELA.
ALTO/SUPERIOR BAIXO/INFERIOR.
Grau comparativo ANALÍTICO - - quando se refere a própria pessoa, tais expressões ficam
como corretas:
Ex: ELE É MAIS BOM DO QUE ESPERTO. ELE É MAIS GRANDE DO QUE PEQUENO.
Grao superlativo dos adjetivos -
Relativo:
Absoluto:
MACER – MACÉRRIMO
ADJETIVOS ERUDITOS
OBS - sempre quando tem exercício que pergunta: QUAL É O TERMO QUE EXERCE A FUNÇÃO
ADJETIVO – será o termo que atribui uma qualidade ao substantivo.
Ex:
b)
“As coisas mantêm-se em movimento, por isso evoluem” (linha 19)
c)
“A vida, as sociedades humanas e as biografias das pessoas se caracterizam pelo
movimento” (linha 13)
d)
“Desde a antiguidade encontramos muitas definições” (linha 1)
a)
artigo, verbo e adjetivo.
b)
conjunção, verbo e substantivo.
c)
conjunção, substantivo e adjetivo.
d)
preposição, substantivo e adjetivo.
e)
preposição, substantivo e substantivo.
a)
“Optei pela vida real”.
b)
“Um safado criou um fake de uma mulher sensual.”
c)
“Meu amigo destruiu o perfil e superou a crise matrimonial.”
d)
“É um risco para o equilíbrio psicológico.”
e)
“Quando a gente está mal, inventa bobagem.”
b)
“segmentos DA SOCIEDADE”;
c)
“som DOS TAMBORES”
d)
“imagem DA CORPORAÇÃO”;
e)
“toque DE CAIXA”.
GABARITO - 1 – C 2 – C 3 - E 4 – A
OBS – SACCONI:
4 – NUMERAL
É a classe gramatical que indica a quantidade certa de pessoas e coisas (cardinais), indica a
posição (ordinais), indica a multiplicação ( multiplicativos) e indica a fração (fracionários).
Substantivos coletivos numéricos – são aqueles que indicam a quantidade certa de coisas ou
de seres dentro de um conjunto.
Ex: bimestre, semestre, trimestre, século, década, biênio, par, lustro (período de 5 anos), etc.
Metade é substantivo.
Os números ordinais somente se usam de 1 até 10 – primeiro (1º), segundo (2º), terceiro (3º),
quarto (4º) etc. Depois do décimo (10º) é que se pode usar os números cardinais – onze (11),
doze (12) etc.
2 - AO PAPA PAULO SEIS SUCEDEU JOÃO PAULO PRIMEIRO. O correto seria – AO PAPA
PAULO SEXTO.
14 - CATORZE ou QUATORZE.
70 – SEPTUAGÉSMO ou SETUAGÉSIMO.
DECÊNIO- 10 ANOS
DECÊNDIO – 10 DIAS
HEBDOMADÁRIO – 7 DIAS
MIRÍADE – 10 MIL
LUSTRO – 5 ANOS
FARDO – 10 RESMAS
GROSA - 12 DÚZIAS
5 – PRONOME
Tipos de pronomes:
Podem ser retos: 1º pessoa - EU. 2º pessoa – TU. 3º pessoa – ELE/ELA. SINGULAR.
Pronomes oblíquos: eles podem ser átonos ou tónicos, eles exercem a função de
complemento verbal.
1º pessoa – NOS. 2º pessoa- VOS. 3º pessoa – SE, OS, AS, LHES. PLURAL.
1º pessoa – me, mim, comigo. 2º pessoa – te, ti, contigo. 3º pessoa – se, si, consigo, o, a,
lhe. SINGULAR.
1º pessoa - nós, conosco. 2º pessoa - vós, convosco. 3º pessoa- se, si, consigo, os, as,
lhes PLURAL.
Ex: DEI A ELA O QUE PEDIU - a ela – pronome usado com preposição.
Ex: O, OS, A, AS, LO, LA, LOS, LAS, NO, NA, NOS ,NAS – todos esses funcionam como objeto
direto.
CONVIDEI A GAROTA PARA PASSEAR. CONVIDEI-A PARA PASSEAR. Esse A é objeto direto.
LHE, ME, TE, SE, NOS, VOS exerce a função de objeto indireto. DEI-LHE O RECADO. Lhe –
objeto indireto.
Obs – se o LHE/LHES acompanhar um V.T.D ele pode expressar a ideia de posse, nesse caso
será adjunto adnominal.
Ai para poder descobrir se exerce a função de posse é so colocar o pronome possessivo DELE/
DELA na frase e ver se tem sentido.
Quando ligados com verbos que terminam em ditongo nasal ( - AM, EM, ÃO, ÕE) ficam na
forma de NO, NA, NOS, NAS.
Resolver
a) Basta apresenta-lo.
b) Basta apresentar-lhe.
c) Basta apresenta-lhe.
d) Basta apresentá-la.
e) Basta apresentá-lo. X
- emprego de EU e MIM:
Obs. – O MIM pode vir antes do verbo, desde que seja usado depois da presposição e antes de
uma vírgula.
Função sintática do MIM – pode ser de adjunto adnominal ou de complemento nominal, mas
nunca de sujeito.
A expressão SEU ( COMO VAI SEU PEDRO ?) que é uma abreviatura de senhor, pode ser
considerada como um pronome de tratamento.
- Pronomes demonstrativos: fazem referência de coisas que estão perto ou estão fora do
alcance dos interlocutores.
1º pessoa - ESTE 2º pessoa - ESSE 3º - pessoa - AQUELE SINGULAR
. Usa-se o ESTE/ISTO para referenciar coisas que estão perto de quem está falando.
. Usa-se o ESSE/ISSO para referenciar cisas que estão longe de quem está falando.
. Usa-se o AQUELE/AQUILO para referenciar coisas que estão longe dos interlocutores.
Obs – o TAL também pode ser um pronome demonstrativo, ele equivale ao ISTO/ESTE.
Ex: VAMOS FICAR AQUI ESPERANDO, MESMO QUE TAL ( ESTÁ) ESPERA SEJA LONGA.
Obs – o artigo pode exercer a função de pronome demonstrativo se ele vier antes do termo
QUE e puder ser trocado por AQUILO, AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS.
Ex: É ESTÁ A QUE VOCÊ QUER ? é está aquela (A) que você quer?
A palavra SE pode resultar ambiguidade na oração, por isso se usa o DELE ou DELA no lugar de
SE.
Ex: MARTA E MARIO SAIRAM, MAS MARTA SAI COM O SEU NAMORADO. A ambiguidade
seria retirada se o SE fosse trocado por DELA.
Pronomes indefinidos que funcionam como substantivos - TUDO, TODA, NADA, NINGUÉM,
OUTREM, ALGO, ALGUÉM, FULANO, SICRANO, BELTRANO, QUEM.
Obs. – o QUEM será pronome indefinido e não relativo desde que não tenha termo
antecedente que se refira a pessoa e venha acompanhado de preposição.
Pronomes indefinidos em geral: ALGUM, ALGUNS, BASTANTE (s), MUITO, MAIS, MENOS,
MUITO, NENHUM, OUTRO, POUCO, QUALQUER, QUE, QUAL, QUANTO, QUANTA, TAL, TODA,
VÁRIOS, VÁRIAS, ELE, ELA.
Locuções pronominais indefinidas: CADA QUAL, CADA UM, QUALQUER UM, QUEM QUER,
SEJA QUEM FOR, TAL QUAL, TODO AQUELE.
OBS – quando o pronome indefinido vem posposto ao substantivo isso pode mudar os sentido
da oração e até mesma a sua classe gramatical.
Ex: QUALQUER pessoa pode participar do evento. Aqui o QUALQUER é pronome indefinido.
Pessoa QUALQUER não pode participar do evento. Aqui o QUALQUER não é pronome
indefinido porque ele está no sentido de desqualificar a pessoa.
- Locução Pronominal Indefinida: são as expressões - CADA QUAL, TAL QUAL,
UMA OU OUTRA, TAIS E TAIS.
Os pronomes QUANTO (s) e QUANTA (s) somente terão valor de pronome relativo se antes
deles estiver um pronome indefinido como TUDO, TANTO, TANTA, TODO, TODA.
O termo ONDE será pronome relativo quando poder ser trocado por EM QUE e quando tiver
alguma palavra o antecedendo.
O termo QUEM é pronome relativo sempre quando se dirige a pessoa e antes dele tem uma
preposição, ele equivale O/ A QUAL. Ex: O MÉDICO DE QUEM FALO MORREU.
Para saber se o QUE é pronome relativo é só fazer a troca dele por O/A QUAL, se encaixar
perfeitamente na frase ele será pronome relativo.
Exercício de exemplo:
Nessa frase, o vocábulo em destaque retoma um termo antecedente e introduz uma oração
adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Também é pronome relativo a palavra
destacada em:
OBS – para saber quando que se emprega o CUJO ou o DE CUJO – tem que ver a transitividade
do verbo, se for V.T.D – será CUJO, se for V.T.I - será DE CUJO.
O Procurador-Geral de Justiça referiu-se a uma inspeção judicial ___DE CUJA_____execução o
geólogo participou ativamente.
Ex: Estas são as informações (substantivo abstrato) de que ele tem necessidade.
ESSAS SÃO OS TEMORES ( substantivo abstrato) DE QUE LHE FALEI.
PREDICATIVO DO SUJEITO: quando tiver o QUE perto da característica que faz alusão ao
sujeito.
ADJUNTO ADVERBIAL: pode assumir qualquer uma das classificações dos adjunto adverbiais.
Ex: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. No dia em que = adjunto adverbial de tempo.
AGENTE DA PASSIVA:
- Conjunção adversativa – OUTRAS COISASM, QUE NÃO SEJAM ESTAS, DEVEM SER
CONSIDERADAS.
OBS SACCONI:
- os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS e VOS podem assumir função de objeto direto ou
objeto indireto, deve-se olhar para o verbo para ver:
Ex: ELE ME VIU ( objeto direto), MAS NÃO ME PAGOU ( objeto indireto).
Flexões -
Flexão de modo: é a maneira pela qual se manifesta o fato verbal. Se a flexão é objetiva o
modo será o indicativo. Se for subjetiva o modo será o subjuntivo. Se for de ordem, o modo
será o imperativo.
- pretérito imperfeito – refere-se a ação que ainda está sendo concluída. ELE FAZIA, DORMIA,
COMIA.
DISSERA, COMERA.
Forma nominal: enunciam um fato de modo vago e impreciso. São 3 as formas nominais.
- verbos regulares: são verbos que ao serem conjugados não sofrem variação no seu radical.
- anômalos: são verbos que ao serem conjugados apresentam uma variação máxima em seu
radical.
Verbo PÔR.
- defectivos: são verbos que não possuem conjugação ou flexão em determinados tempos,
modos e pessoas.
Ex: verbo ABOLIR - não tem como ser conjugado em 1º pessoa ( EU).
Verbo FALIR - não tem conjugação nas 1º, 2º e 3º pessoa ( EU, TU, ELE).
SÃO VERBOS DEFECTIVOS: DEMOLIR, ABOLIR, FALIR, PRECAVER, REAVER. SOER, ADQUIRIR,
REAVER.
Verbos que expressam fenômenos da natureza não são verbos DEFECTIVOS - CHOVER,
NEVARM VENTAR, TROVEJAR.
- abundantes: são os verbos que possuem mais de uma forma para uma determinada flexão.
São chamados de abundantes os verbos que possuem duplo particípio. Possuem um
particípio regular e um irregular.
Obs – verbos que somente admitem a forma regular ( conjugação ou flexão que conserva o
radical do verbo): verbo TRAZER - é correto TRAZIDO e não TRAGO.
Adjetivo – rápido.
ADVÉRBIOS –
. Intensidade - bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, tanto, tão, completamente,
demasiadamente, assaz, quase, quanto.
. Lugar – aqui, alo, acolá, abaixo, acima, atrás, através, dentro, fora, longe perto, onde.
. Modo – bem, mal, depressa, devagar, pior, melhor, assim, felizmente, tranquilamente. Quase
todos os advérbios de modo são terminados em MENTE.
. Tempo - ainda, hoje, ontem, logo, amanhã, agora, depois, antes, já , anteontem, sempre,
nunca, cedo, tarde, outrora, então, raramente.
. Lugar – à direita, à esquerda, de longe, de perto, para dentro, para fora, por dentro, por ali,
por aqui.
. Modo – às claras, às cegas, à vontade, à toa, às pressas, a pé, às escondidas, aos poucos, em
geral, em vão, passo a passo, frente a frente, lado a lado.
OBS - O MENINO ESTÁ( verbo intransitivo) EM CASA - o termo ‘’ ESTÁ EM CASA’’ – será
sintaticamente um adjunto adverbial de lugar e MORFOLOGICAMENTE – locução adverbial.
Locuções denotativas – são invariáveis, não expressam classificação certa na gramática ( não
tem uma classificação morfológica), por isso são expletivas, se assemelham aos advérbios e
as locuções adverbiais.
- Afetividade: AINDA BEM, FELIZMENTE
. Designação – eis.
. Realce - É QUE, FOI QUE, ERA QUE - são as chamadas partículas expletivas ou de realce,
elas são totalmente dispensáveis na oração e podem ser retiradas sem prejuízo da
interpretação.
. Explanação: a saber.
Ex: existem 3 coisas importantes a saber: terra, água e ar.
8 – PREPOSIÇÃO - ACDEPST
A preposição liga palavras dentro da oração, a conjunção liga orações. Daí tem o termo
antecedente ou regente e o termo consequente ou regido ( este vem depois).
Preposições essenciais - A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA,
POR, PERANTE, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.
ALEM DE, DEPOIS DE, ANTES DE, ATÉ A , NA CONFORMIDADE DE, JUNTO A, AO MODO DE, À
MANEIRA DE, DENTRO DE, DEVIDO A, ATRAVÉS DE. AO ENCONTRO DE. NÃO OBSTANTE.
À – da ideia de modo/conformidade -
ex: COMEU UM BIFE À CAVALO.
9 - CONJUNÇÃO
São conectivos que ligam as orações, podem ser coordenadas ou podem ser subordinadas.
ADITIVAS - exprimem ideia de adição/ soma. MAS TAMBÉM, NÃO SÓ, NEM. MAS ATÉ, E
ALTERNATIVAS - exprimem ideia de alternância / exclusão. OU, ORA. JÁ., SEJA, QUER.
Ex: OU ESTUDO PARA A PROVA, OU TIRO NOTA BAIXA. ORA COMO ISSO, ORA AQUILO.
CONCLUSIVAS – exprimem ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS, ENTÃO.
OBS – para diferenciar a oração coordenada explicativa da oração subordinada causal é que a
primeira vem coma virgula antes da conjunção explicativa.
Ex: A CRIANÇA ESTAVA DOENTE, PORQUE CHORAVA MUITO. – oração coordenada explicativa
Não vai sair – oração principal. Porque está de castigo – oração subordinada adverbial
causal.
COMPARATIVAS – QUE, DO QUE, TAL QUAL, TANTO QUANTO, COMO, COMO TÃO.
CONCESSIVA - EMBORA, QUANDO, MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE, POR
MAS QUE.
CONDICIONAIS - SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE,
DADO QUE, A MENOS QUE.
A MENOS QUE VOCÊ PASSE NAS PROVAS, SUAS FÉRIAS ESTÃO CANCELADAS.
Obs – quanto tem À MEDIDA QUE, isso faz a outra parte da oração ser subordinada.
NÃ DIZ UMA PALAVRA SEM QUE NOS OFENDA. Não diz uma palavra – Oração Principal.
COMO –
10 – INTERJEIÇÃO
Exprimir emoção e surpresas, não são classificadas sintaticamente. Ela não pode ser
classificada sintaticamente como vocativo, mas simplesmente como uma classe gramatical ou
morfológica.
A interjeição pode ser considerada como uma palavra-chave porque sozinha pode constituir
uma mensagem.
Interjeição imitativa ou onomatopeica: imitam sons. PUM PUM / MIAU/ POCOTÓ POCOTÓ
/ AU AU.
Concordância nominal:
MÁ HORA E LUGAR.
- o adjetivo POSSÍVEL nas expressões - o mais, o maior, o pior, o melhor – irá permanecer no
singular. Ex: OS DOIS DEFENDEM A MELHOR DOUTRINA POSSÍVEL.
Obs - bastante fica sempre no singular se for utilizado como adverbio, nesse caso é adverbio
de intensidade. .
Obs - o pronome demonstrativo MESMO não pode ser usado para trocar por ELE, ELA ou ISTO,
ESSE.
Ex: ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE NO ANDAR.
Pai e o filho – objeto direto, ele concorda com o predicativo do objeto que é inocentes.
- verbo HAVER: quando ele poder ser colocado do modo – HAVERAM/HOUVERAM, sem ter
como caber o HOUVE, estará correto.
Ex: o correto é FAZ 10 ANOS QUE NÃO A VEJO. É errado FAZEM 10 ANOS.
Obs - quando o verbo que acompanha o HAVER estiver no pretérito perfeito ou no pretérito
mais-que-perfeito deve-se usar o HAVIA e não o HÁ.
O verbo HAVER transmite impessoalidade para os verbos que estão próximos a ele.
Concordância verbal: como regra geral o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.
Sujeito composto: quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo ele leva o verbo para o
plural.
Ex: A ESPOSA E O AMIGO SEGUEM SUA MARCHA.
Ex: UMA ÂNSIA, UMA ANGUSTIA E UMA AFLIÃO REPENTINA COMEÇOU A APARECER.
- caso de sujeito composto que se encontra posposto ao verbo, o verbo vai para o plural
normalmente.
Sujeito composto com pessoas diferentes ( eu,tu, ele), o verbo fica no plural e será flexionado
na pessoa que prevalece ( a 1º pessoa prevalece sobr a 2º e a 3º) e a 2º pessoa prevalece
sobre a 3º.
- núcleos do sujeito unidos pela conjunção OU. O verbo concorda com o núcleo do sujeito
mais próximo.
Ex: O MENINO OU A MENINA IRÁ GANHAR – ideia de exclusão, o verbo fica no singular.
Ex: O LADRÃO OU OS LADRÕES NÃO DEIXARAM NADA. – não traz ideia de exclusão.
Fica no plural também quando a ação verbal se referir a todos os elementos do sujeito.
- núcleo do sujeito ligado pela preposição COM: quando a preposição COM está unindo os
núcleos do sujeito composto o verbo vai para o plural.
Quando se quer realçar um dos núcleos do sujeito, o COM fica entre vírgulas e o verbo fica no
singular.
- núcleos do sujeito ligado no singular pela conjunção NEM usa-se o verbo no plural.
- as expressões NÃO SÓ, MAS TAMBÉM, NÃO SÓ COMO TAMBÉM, TANTO .....COMO, BEM
COMO – faz o verbo ficar no plural.
- O verbo fica no singular quando o núcleo do sujeito designa a mesma pessoa ou o mesmo
ser.
- O verbo fica no plural se os núcleos do sujeito forem verbos no infinitivo que exprimem ideias
opostas.
- Se o sujeito for alguma expressão quantitativa como A MAIOR PARTE DE, GRANDE NÚMERO
DE o verbo fica no plural.
Certos substantivos próprios como ESTADOS UNIDOS, ANDES, CAMPINAS, LUSÍADAS etc levam
o verbo para o plural desde que sejam utilizados com artigos, se não forem o verbo fica no
singular.
VEMDEM-SE CARROS.
- verbos impessoais: verbo FAZER, HAVER quando indicam tempo transcorrido ou passado e
que indicam fenômenos meteorológicos são impessoais.
CHOVEU muito ontem. Quando esses verbos que representam fenômenos da natureza são
usados no sentido figurado ou conotativo eles ficam no plural concordando com o sujeito.
Esses verbos impessoais transmitem a impessoalidade para verbos que estão próximos.
O verbo existir passa para o plural normalmente. Ex: EXISTEM RAZÕES SUFICIENTES.
- Verbos DAR, BATER e SOAR – eles concordam com o sujeito, se não tiver sujeito eles
concordam com o numeral.
BATERAM, DARAM, SOARAM 10 HORAS. Sem sujeito ele concorda com o numeral.
SINTAXE DE REGÊNCIA
Regência verbal : é o estudo dos verbos e dos termos eu os complementam ( objeto direto e
objeto indireto) e também os termos que modificam e acrescentam circunstancias aos verbos (
adjuntos adverbiais).
Verbo transitivo direto e transitivo direto e indireto - não exigem preposição para serem
complementados. Podem ser complementados pelos pronomes oblíquos O,A, OS, AS que vão
atuar como objeto direto. Esses pronomes podem assumir as formas LO, LA, LOS, LAS quando
o verbo terminar em R,S ou Z. Também podem assumir a forma de NO, NA, NOS, NAS
quando o verbo tem som nasal ( ex: amam- amam-no). O ME também pode ser usado como
complemento.
Caso o LHE ou LHES acompanhe um V.T.D ele vai acompanhar para indicar posse e a função
sintática deles será de adjunto adnominal.
Verbo transitivo indireto - seu complemento depende de preposição. Eles podem ser
complementados por LHE e LHES, nesse caso esses termos funcionaram como objeto indireto.
V.T.I - no sentido de ser bom ou agradável a alguém. O CANGOR NÃO AGRADOU AOS
PRESENTES. Preposição – AOS. Poderia colocar o LHES – agrdou-lhes.
V.T.I - no sentido de assistir / ver alguma coisa. MÁRIO ASSISTIU AOS JOGOS.
Preposição AOS.
Preposição O.
- PERMITIR – V.T.I - permite alguma coisa a alguém. A MENINA PERMITIU AO REPÓRTER QUE
ENTRASSE.
- ALUDIR - V.T.I - no sentido de fazer alusão e se referir. Fazer alusão a, se referir a alguma
coisa.
O verbo ALUDIR não admite complemento com o pronome LHE. O correto é NÃO ALUDI A ELE
e não NÃO LHE ALUDI.
ele será V.T.I somente quando tiver algum pronome ligado a ele. ESQUECEU-SE, ESQUECEU-
ME, ESQUECE-TE. Assim ele vai precisar da preposição. ESQUECEU-SE DE SEU COMPUTADOR.
ESQUECI-ME DE MEU COMPUTADOR.
EXERCICIO DE EXEMPLO:
alternativa correta.
Aspirar – nesse sentido de almejar ou querer algo é V.T.I – o correto seria a preposição AO –
aspiro ao cargo.
Pagar – nesse caso é V.T.I porque esta relacionado com pessoas – o correto seria AOS
funcionários.
Perdoar – esta certo porque quando o complemento é pessoa o verbo é T.I, dai o
complemento é feito com preposição, nesse caso AO.
Visar – é V.T.D nesse sentido de pontaria/ mira ou de rubricar/visar folhas –o correto seria O
CAÇADOR VISOU O ALVO.
EXERCÍCIO DE EXEMPLO
Assinale a alternativa em que a frase segue a norma culta da língua quanto à regência verbal.
ESQUECER/lLEMBRAR – nesse caso é V.T.D porque não tem pronome oblíquo ( ME, TE, SE). O
correto é EU ESQUECI O SEU NOME.
ASSITIR – é V.T.I – como no caso de ASSISTIU AO JOGO. Nos casos em que não dá pra colocar o
pronome AO, o artigo A deve ser craseado, a crase indica a correta regência do verbo
ASSISTIR.
OBEDECER – V.T.I – é o mesmo exemplo de ASSISTIR, não dá pra colocar o AO, dai deve colocar
a crase pra indicar a correta regência do verbo. ÀS LEIS.
EMPREGO DA CRASE
. Termos repetidos não tem crase. Ex: GOTA A GOTA. FACE A FACE.
Obs – quando a cidade sofre alguma especificação ai tem a crase. Ex: VOU
Á SÃO PAULO DE BELAS ARTES.
Obs - o BECHARA fala que é facultativo a crase na expressão – VOU A
FRANÇA.
Só não coloca crase para hora quando a hora for o sujeito da oração. Ex:
AS 16:00 H É INSUFICIENTE.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
- pronomes demonstrativos:
AQUILO ME CHAMOU À ATENÇÃO.
Construção correta - AQUILO ME NÃO CHAMOU À ATENÇÃO.
- conjunções alternativas:
Ex: OU ME LIGUE, OU ME ESQUEÇA.
- EM GERÚNDIO: vai ter o EM + pronome + verbo no gerúndio.
Ex: EM SE TRATANDO.
É errado falar – em tratando-se.
Obs - Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o
permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.
Depois de pausa nas frases com ponto ou vírgula, não se utiliza o pronome
átono.
1–B 2–D 3 - B 4 – D 5 – D 6 –C
Ênclise – pronome depois do verbo.
Ex: AMEM-SE UNS AOS OUTROS.
SIGAM-ME E NÃO TERÃO DERROTAS.
AMO-TE DEMAIS. CALA-TE A BOCA.
Obs -
http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?an=&ar=&at=&cd=&cg=&di
=1&dt=&es=&in=&mc=&md=&ni=&nt=&og=&page=10&pp=20&pv=&rc=&ri=&rs
=&ss=16157&te=&tg=
BECHARA – pg 581.
- EU QUERO FALAR-LHE.
- EU ESTOU FALANDO-LHE.
Exceção a regra: quando o verbo se encontrar no infinitivo ele não precisa vir
ligado a partícula negativa.
- EU NÃO QUERO FALAR-LHE.
- ESPERO QUE NÃO QUEIRA FALAR-LHE.
FIGURAS DE LINGUAGEM
ADVERSÁRIO = ANTAGONISTA
TRANSLÚCIDO = DIÁFANO
SEMICÍRCULO = HEMICICLO
CONTRAVENENO = ANTÍDOTO
MORAL = ÉTICA
COLÓQUIO = DIÁLOGO
TRANSFORMAÇÃO = METAMORFOSE
OPOSIÇÃO=ANTÍTESE
Antônimos ou Antonímia - é a relação entre 2 ou mais palavras que
apresentam significados diferentes.
Ex: BEM e MAL
Homonímia – ocorre quando as palavras tem uma grafia ou um som igual, mas
os seus significados são diferentes.
Homônimos homófonos OU hererográficos: as palavras tem som igual e
grafia diferentes.
Ex: CESSÃO - transmitir/ceder.
SESSÃO – intervalor de tempo. Sessão de cinema ou reunião.
SEÇÃO - dividir.
COZER – cozinhar. COSER – costurar.
CONCERTO – show, música. CONSERTO – consertar.
INCIPIENTE – principiante
INSIPIENTE – ignorante
Polissemia - é quando uma palavra pode ser empregada com mais de uma
significação.
Ex: ELE TEM UMA MÃO BOA PARA A COZINHA.
ERREI A MÃO DE TINTA. MACHUQUEI A MINHA MÃO.
CACOÉPIA - ocorre erro na pronuncia dos fonemas. Ex: POBLEMA. O correto é PROBLEMA.
SILABADA – erro na pronuncia do acento tônico. Ex: RÚBRICA. O correto é sem acento –
RUBRICA, a silaba tônica é no BRI.
Exemplo de exercício que pede para assinalar a única opção que não tem uma
expressão idiomática ou idiotismo, ou seja, a única que não vai conter uma
gíria:
b)
Milena e sua amiga Luciana foram comprar pães na padaria. X – essa é a correta
porque não tem uma gíria ou expressão idiomática/idiotismo.
c)
Vamos pôr tudo em pratos limpos e organizar nossa oficina mecânica.
d)
Convidei a Madalena para ir comigo ao jogo pois ela é pé-quente.
e)
Rodrigo deve ter entrado pelo cano desta vez.
ANÁFORA – é a repetição de termos ou palavras que já se mostraram
anteriormente. Muito utilizada na poesia.
Coesão: é a ligação harmoniosa dos termos que se coloca no texto e dos seus
parágrafos. Assim se evitam as repetições.
Ex: O trabalho é uma atividade que enaltece muito o homem.
Não obstante, essa nobre atividade está direcionada para .....
A anáfora será temporal quando o termo em que se está usando para fazer a
referencia designar tempo. Ex: A MENINA NASCEU EM 18 DE MARÇO DE
2001, NO DIA SEGUINTE VAI PARA A FRANÇA.
Catáfora: é um termo que vai apresentar algo que ainda não foi dito.
Ex: EU PRECISO FAZER ISTO: TELEFONAR PARA ELA.
O termo isto é costumeiro da catáfora.
Tipologia textual
Texto Injuntivo: é aquele que tem a finalidade de instruir o leitor. Pode ser
injuntivo-instrucional: não estabelece verbos no imperativo e ordens,
somente sugere dicas ao leitor. Ex: manual de instruções, receitas culinárias,
textos de autoajuda.
Injuntivo-prescritivo: já se baseia em um comando ou ordem. Ex: artigos de
lei em geral, edital de concurso público, prescrições médicas.
Texto preditivo: é o texto que faz a previsão de fatos, ou seja, fatos que irão
ocorrer no futuro.
A forma verbal correta é o futuro do presente ou do pretérito.
Ex: previsões meteorológicas e horóscopo.
QUESTÃO DE TIPOLOGIA TEXTUAL – EAOAP:
PROVA DE 2013 - PROVA VERSÃO B - questões – 6, 15 e 20.
PONTUAÇÃO pg – 186
O uso da vírgula:
No período simples ou absoluto
. Separar o vocativo.
PROFESSOR, onde está você.
Dos sinais de pontuação, o travessão é um dos mais requisitados atualmente, pelo fato de
proporcionar mais clareza do que as vírgulas nas intercalações longas e maior ênfase nos
destaques. Travessões substituem e são substituíveis por dois-pontos, parênteses ou duas
vírgulas, dependendo do caso.
Emprega-se o travessão duplo para isolar orações intercaladas, assinalar (no meio do
período) uma reflexão ou esclarecimento, um comentário à margem, ou para destacar,
enfaticamente, uma palavra ou frase num contexto:
Um dos programas – monótono – foi sobre a merenda escolar.
As igrejas florentinas, inclusive a catedral – duomo – Santa Maria del Fiore, ecoam alguma coisa
de San Miniato, o que é muito natural, porque não houve arquiteto entre os grandes que
fizeram Florença – Arnolfo di Cambio, Brunelleschi, Alberti, Michelozzo – que conseguisse
escapar à forte influência daquela obra-prima.
Quando a interrupção é muito longa, dentro da qual já existam vírgulas, prefere-se usar o
travessão duplo em vez de mais duas vírgulas. A frase acima é exemplo disso. Também numa
enumeração explicativa (relação de vários itens), os travessões darão a clareza que as vírgulas
não propiciam, como se constata abaixo: