Você está na página 1de 178

PORTUGUES

1-FONOLOGIA

- conceitos:

. Fonética – estuda os fonemas do ponto de vista da sua produção, pelos seus aspectos
articulatórios, acústicos e auditivos dos dons da fala.

. Fonologia – estuda os fonemas do ponto de vista de sua distintividade (possibilidades de


combinação).

. Fonema - unidade sonora ou a menor unidade sonora. Pode ser fonema vocálico – produzido
sem interrupção na cavidade bucal (existem 12 fonemas vocálicos no português).

Pode ser fonema consonantal: produzido com interrupção na cavidade bucal, existe obstrução
na passagem de ar.

. Sílaba – é formada por uma ou mais fonemas pronunciados em uma só emissão de voz. Cada
sílaba deve ter necessária e obrigatoriamente pelo menos 1 vogal.

Vogais – são fonemas pronunciados sem obstáculos a passagem de ar. Toda silaba tem uma
vogal.

Consoantes – fonemas pronunciados mediante algum obstáculo á passagem de ar. Sem as


vogais as consoantes são apenas ruídos.

. Monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.

Classificação Quanto ao número.

Monossílabas: MÃE, NÃO, PÁ, PÉ, TRÊS.

Dissílabas: RUIM, VIDA.

Trissílaba: LÃMPADA, ÁRVORE, CAMISA.

Polissílaba: 4 ou + sílabas. GUANABARA.

Classificação Quanto a tonacidade

Sílabas tônicas – fortes.

Sílabas átonas – sem força.

. Monossílabos tônicos – são os substantivos, adjetivos, verbos, numeral, advérbios e alguns


pronomes. Os átonos – são os artigos, conjunções, preposição, interjeição e alguns
pronomes.

Ex: De tudo o que ele precisa. O De tem acento ( DÊ). Aqui ele é verbo.
Ex: ela é bela, mas é perversa. ( MAS é conjunção adversativa), não tem acento.

A regra é que os monossílabos não são classificados em oxítonas, paroxítonas e em


proparoxítonas, mas sim em tônicos ou átonos. Todos os monossílabos terminados em A,E,O
são acentuados.

. Existem 3 tipos de encontros vocálicos:

1 – ditongo crescente: encontro na mesma sílaba de vogal + semivogal ou semivogal +vogal.

2 – ditongo decrescente: primeiro se tem a vogal e depois a semivogal. Ex: mãe - o ‘’a’’ é
vogal e o ‘’e’’ é semivogal. Pai. Também.

3 – ditongo fonético: é um ditongo somente foneticamente porque não possui na sua grafia a
presença de vogal e de semivogal. Ex: dizem, amam.

OBS: palavra com ~ - ditongo nasal. Ex: MÃE.

Palavra sem o ~ - ditongo oral. Ex: DOIS.

Acento agudo deixa a vogal aberta, o acento circunflexo deixa a vogal fechada.

. Tritongo: raro em português, se tem na mesma sílaba o encontro sequencial de uma


semivogal + vogal + semivogal. Ex: Paraguai, averiguei, iguais, Uruguai.

. Hiato: é o encontro de vogais próximas no interior da palavra. Ex: mo-e-da. Ru-im.

SINERÉSE: processo em que o hiato se transforma em ditongo. Será um ditongo crescente.

Ex: PIANO – PI-A-NO - tem ditongo decrescente.

DIERÉSE: é o processo em que o ditongo se torna hiato. Se tem um ditongo descente.

FAISCA - FA-IS-CA.

Para descobrir qual é a vogal ( que é aquela que tem a pronuncia mais forte) da palavra e a
semivogal se segue o mecanismo abaixo.

A = 4; O = 3. E = 2. I,U = 1.

Vôlei = vo-lei. E=2. I=1. Já que 2 é maior que 1 a vogal sera a letra E e a semivogal sera a
letra I. Já que o E tem valor 2 e o número 2 decai para 1, se tem um ditongo decrescente.

Policia = po-li-cia . é ditongo crescente. A = 4. I = 1. A é a vogal e o I é a semivogal.

Linguiça = lin-gui-ça - é uma exceção a regra do mecanismo acima. O U e o I tem o mesmo


valor = 1, mas o I é a letra mais forte na palavra, então ele sera a vogal e o U sera a semivogal.
Se tem um ditongo crescente.

OBS: importante lembrar que cada sílaba só pode ter 1 vogal.


OBS: a classificação de crescente e decrescente se aplica exclusivamente para os ditongos, não
se aplica aos tritongos. Neles só se determina qual que é a vogal mesmo.

. Encontro consonantal: grupo consonantal - é o agrupamento de fonemas consonantais que


são inseparáveis em uma mesma sílaba. Ex: claro. Placa. É chamado de encontro consonantal
perfeito.

Encontro consonantal – é o agrupamento de fonemas consonantais, mas eles são separáveis.


Ex: forte – for-te. Admitir - ad-mi-tir. São chamados de encontro consonantal imperfeito.

. Dígrafo - utilização de 2 letras para a representação de um só fonema ( som).

Dígrafo vocálico – é a utilização de 2 letras para a representação de um fonema vocálico. Ex:


sendo.

Dígrafo consonantal – é a utilização de 2 letras para a representação de 1 fonema. Ex: chave.


Exceção.

Dífono – é um encontro consonantal fonético. Ocorre a utilização de uma só letra para


reproduzir mais de um som. Ex: fixo ( o x tem som de ‘’ks’), assim como nas palavras taxi,
anexo, toxico, sexo.

São 2 sons representados por apenas 1 letra. O dífono só ocorre com letra X no português, ela
tem o som de k + s.

OBS: quando o AM/EM ou AN/EM ou OM/ON vierem na ultima sílaba da palavra, não vai ter
dígrafo vocálico, mas sim ditongo. Ex: TAMBEM – é um ditongo decrescente. CANTAM –
ditongo decrescente (AM) e não dígrafo vocálico. BEM – ditongo (EM).

OBS – palavra JÓQUEI - vai ser um ditongo decrescente porque o QU tem o som de K, não
será um tritongo.

OBS: o QU e GU só vão ser dígrafos se depois deles tiver a letra E ou I e não a letra A.

Ex: QUEIJO - qu é dígrafo. GUITARRA - Gu é dígrafo.

GUARDAVA - gu não é dígrafo, isso por causa da letra A.

OBS – as palavras que tem à – ex: CORAÇÃO – o ÃO = 1 fonema.

. Divisão silábica

Regras gerais: . 1 – não se separam ditongos e tritongos. Ex: niteroi - ni-te-roi. Paraguai –
pa-ra-guai. Foice - foi-ce. ( ditongo OI).

2 – separam-se as letras que representam os fonemas vocálicos dos hiatos.

Ex: secretária - se-cre-tá-ria condomínio - com-do-mí-nio.


3 – não se separam letras que representam dígrafos consonantais, sendo os: CH, LH, NH, QU,
GU.

Ex: quero - que-ro. Chuva - chu-va.

Separam-se as letras que representam os dígrafos consonantais, sendo os: RR, SS, SC, SÇ e XC.

Ex: excepcional - ex-cep-ci-o-nal. Exceção – ex-ce-ção.

4 – separam-se as vogais idênticas de uma palavra.

Ex: caatinga - ca-a-tin-ga. Coordenar - co-or-de-nar.

5 – não se separam os encontros consonantais que iniciem palavras. Ex: pneumonia - pneu-
mo-nia. Psiquiatria - psi-qui-a-tria.

OBS: transatlântico ( tran-sa-tlan-ti-co).

OBS: formula para a divisão silábica - LETRA + 1 VOGAL ( na 2º sílaba).

Não pode ficar mais de uma letra com a vogal na 2º sílaba. Ex: BISAVO = BI-SA-VO e não BIS-
A-VO.

BISNETO - BIS-NE-TO. TUNGSTÊNIO – TUNGS-TÊ-NIO

FELDSPATO - FELDS-PA-TO. FLUIDO – FLUI-DO. DIA – DI-A. LUA – LU-A.

PERÍODO - PE-RÍ-O-DO. IDEIA – I-DEI-A.

OBS – palavras terminadas em ditongo, deve-se olhar para a penúltima sílaba pra ver se tem
algum acento agudo. Se tiver as letras que formam o ditongo ficarão juntas.

EX: MÁRIO - MA-RIO. SÁBIA - SÁ-BIA exceção – palavra CONSCIENCIA – CONS-CI-ÊN-CI-A

Se não tiver acento elas ficam separadas. SECRETARIA- SE-CRE-TA-RI-A.

SECRETÁRIA - SE-CRE-TÁ-RIA

RELATÓRIO - RE-LA-TÓ-RIO / SUBÚRBIOS – SU-BÚR-BIOS

ESTAGIÁRIOS - ES-TA-GI-Á-RIOS

OBS: primeiro tentar identificar o significado das palavras que iniciam com SUB para depois
poder fazer a divisão.

Ex: SUBLINHAR - SUB-LI-NHAR / SUBALTERNO – SU-BAL-TER-NO.

ABRUPT0 : AB-RUP-TO

Unidades -

ALITERAÇÃO – é a repetição do fonema vocálico ou consonântico. Dessa forma se tem um


efeito sonoro parecido.
Ex: Três pratos de trigo para três tigres tristes. – ALITERAÇAÕ EM ‘’T’’

O rato roeu a roupa do rei de Roma. – ALITERAÇÃO EM ‘’R’’

"Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpias dos violões, vozes veladas

Vagam nos velhos vórtices velozes

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas." – ALITERAÇÃO EM ‘’V’’.

ONOMATOPEIA – imitação gráfica dos sons da realidade.

Ex: tique taque do relógio. Auau . miau.

ASSONÂNCIA- é a repetição ordenada de vocábulso que são idênticos.

Ex: Ex: "Sou um mulato nato no sentido lato


mulato democrático do litoral."

VOCÁBULO EXPRESSIVO: não imita ruído ou sons como faz ONOMATOPEIA, mas ele emprega
termos ou palavras que emitem uma ideia ou aspecto psicológico do que quer se designar.

Ex: GRITAS, ROMPER, RASTEJAR, MIAR.

- Encontro de fonemas que produzem um efeito desagradável:

Colisão: é o encontro de consoantes iguais que provoca um som estranho ou


dissonância. Ex: sua saia sujou.
Eco: a terminação das palavras são iguais e isso provoca um som estranho ou
dissonância. Ex: coração, grandão, cheião e muitão bonitão.
Hiato: quando se tem um encontro de vogais e isso provoca um som estranho ou dissonância.

Ex: OU EU OU A OUTRA. EU A AMO.

Cacofonia: é o encontro de palavras na frase que assim vao formam um som estranho.

Ex:

uma mão lava a outra ( mamão).


Dei um beijo na boca dela (cadela).
Vi ela na esquina ( viela).
ORTOGRAFIA

. emprego do X: palavras iniciadas por E e seus derivados, tem que ter vogal depois do X.

Ex: EXALTAR – EXALTAÇÃO. EXEMPLO – EXEMPLIFICAR.

Depois de ditongo – CAIXA, BAIXA, FAIXA. Exceção - RECAUCHUTAR.

Após a sílaba inicial – EN. ENXAME, ENXADA, ENXERTO, ENXURRADA. Exceção: verbo
ENCHER e os seus derivados. Substantivo ENCHOVA ( sinônimo de masmorra).

Após a sílaba - ME. MEXERICO, MEXER. Exceção – MECHA.

OBS: xaveco, laxante, xenofobia, faxina, graxa.

. emprego do S: depois de ditongos abertos. COISA, MAISENA, POUSO.

Palavras com sufixo - ESA, ISSO, OSO. BURGUESA, MARQUESA, GASOSO.

Conjugação dos verbos PÔR e QUERER

Verbos com o sufixo - ISAR - FRISAR. PRECISAR

Diminutivos com o sufixo -INHO - LAPISINHO.

. emprego do Z: verbos com sufixo –IZA. HUMANO – HUMANIZAR. REAL – REALIZAR. Desde
que a palavra primitiva não tenha S.

Verbos com diminutivo – ZINHO, desde que a palavra primitiva não contenha S. – PÉ –
PEZINHO. PÃO – PAOZINHO.

. emprego do CH: prefixo EN que se une com um radical iniciado por CH. ENCHARCAR.
ENCHAPELAR.

Por razoes etmologicas – pechinchar / bochecha / flecha/ pichar / chope / broche/ mochila/
chalé/ fantoche
. Emprego do g - palavras terminadas em – ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO.

PRESSÁGIO, PEDÁGIO, PRIVILÉGIO, RELÓGIO, VESTÍGIO, REFÚGIO.

Palavras formadas pelo sufixo - AGEM, UGEM, IGEM.

REMAGEM, BARRAGEM, HOMENAGEM, FERRUGEM. VERTIGEM.

Exceção: lambujem / lajem / pajem.

. Emprego do j – formas verbais terminadas em – JAR , JEAR.

VIAJAR ( VIAJEM). ULTRAJAR (ULTRAJEM). Exceção – homenagem.

OBS: MARACUJA / JEITO / JIBOIA / PAJÉ

. Emprego do S - substantivos derivados de verbos terminados em NDER, NDIR.

ASCENDER - ASCENSÃO

COMPREENDER – COMPREENSÃO

EXPANDIR - EXPANSÃO

. Emprego do ss - substantivos derivados de verbos terminados em EDER, EDIR, MIR, TIR.

CEDER – CESSAO.

AGREDIR – AGRESSÃO.

ADERIR – ADESÃO.

IMPRIMIR – IMPRESSÃO.

REPRIMIR – REPRESSÃO.

. Emprego de ç – substantivos derivados de verbos terminados em TER, ZIR, VIR, NIR.

OBTER – OBTENÇÃO

ABSTER – ABSTENÇÃO

CONDUZIR – CONDUÇÃO

INTERVI – INTERVENÇÃO

PREVENIR – PREVENÇÃO
Homônimos e Parônimos:

. Homônimos – são palavras de escrita ou de pronuncia iguais, mas o seu significa é diferente.

. Homônimos homófonos – a escuta é igual, mas a grafia é diferente.

Ex: APRESSAR - tornar mais rápido.

APREÇAR – ajustar o preço.

CESSÃO – transmitir ou ceder.

SEÇAO – divisão.

SESSÃO - espaço ou intervalo de tempo.

. Homônimos homógrafos – a grafia é igual, mas a escuta é diferente. A escuta vai variar
conforme o emprego na oração do substantivo ou do verbo.

Ex: O COMEÇO FOI BOM. Substantivo começo. EU COMEÇO AMANHA. Verbo começar.

. Homônimos perfeitos – são os iguais na pronuncia e na grafia. Pode tamebem ser um


substantivo ou um verbo, mas a pronuncia e a escrita são iguais.

Ex: FUI SACAR UM DINHEIRO NO BANCO DA CIDADE. SENTEI NO BANCO DA PRAÇA

. Parônimos: são palavras parecidas na graia e na pronuncia, mas tem significados diferentes.

DESCRIÇÃO – descrever.

DISCRIÇÃO – ser discreto.

COMPRIMENTO – extensão, medida.

CUMPRIMENTO – cumprimentar.

OBS: quadro de hormônios e parônimos na página 25 da apostila.

BARBARISMO: é um vício de linguagem. Esse pode ocorrer na grafia da palavra (


CACOGRAFIA – parva escrita de modo errado) – ex: ADVINHEI – errado. ADIVINHEI ou
ADIVINHO.

CACOÉPIA - ocorre erro na pronuncia dos fonemas. Ex: POBLEMA. O correto é PROBLEMA.

CACOFONIA – som estranho que a palavra produz ou dissonância.

SILABADA – erro na pronuncia do acento tônico. Ex: RÚBRICA. O correto é sem acento –
RUBRICA, a silaba tônica é no BRI.
ESTRANGEIRISMO – também ocorre o barbarismo quando se emprega palavras de idiomas
estrangeiros quando já existe uma palavra correspondente no idoma português.

Ex: VAMOS AO SHOW ( espetáculo). VAMOS TOMAR UM DRINK ( bebida).

- EM ZED DE / AO INVÉS DE

EM VEZ DE – significa no lugar de. Estudei para matemática em vez de português.

AO INVÉS DE - significa oposição. Ao invés de subir eu desci. Ao invés de economizar eu


gastei.

- POR QUE, POR QUÊ, PORQUÊ, PORQUE

POR QUE - vêm no inicio da frase fazendo pergunta. POR QUE você não veio ?

Pode vir no meio da frase com o sentido de PELA QUAL/ PELO QUAL MOTIVO. A ponte POR
QUE (PELA QUAL) viemos caiu.

POR QUÊ – vêm no final da frase. Ela não veio POR QUÊ?

PORQUE - equivale a uma conjunção explicativa ou causal. PORQUE estava chovendo, não
foi a festa. Não chore, meu filho, PORQUE já estou aqui.

PORQUÊ – vem depois de artigo, o, a . não sei o PORQUÊ ela não veio.

- MAL/ MAU

MAL - no lugar de bem. O menino é MAL ( bem) educado.

MAU - no lugar de bom. O menino é muito MAU ( bom) coração.

O mal pode também equivaler a uma conjunção temporal. MAL chegou e já saiu.

- ONDE/ AONDE

ONDE – lugar fixo. Onde você mora?

AONDE – ideia de movimento. Aonde você está indo ?

- SOBRE / SOB

SOBRE – quando quer dizer que algo esta em cima de alguma coisa. O livro está SOBRE a
mesa ( em cima da mesa).

Quando estiver falando a respeito de alguma coisa. O menino falou SOBRE a menina.

SOB - para indicar coisas que estão em baixo. Os sapatos estão SOB a cama.
- ACERCA DE / CERCA DE / HÁ CERCA DE

ACERCA- significa em face de ou sobre alguma coisa. Ex: falamos ACERCA DE coisas muito
estranhas.

CERCA DE – exprime ideia de aproximadamente, usada para metros, km. Estamos CERCA DE
15 km.

HÁ CERCA DE - expressão temporal. HÁ CERCA DE 2 anos que não há vejo.

- MAS/ MAIS

Mas = oposição. Mais = adição.

- HÁ / A

Há = indica tempo transcorrido ou passado. Também pode ser usado no sentido de existir.

Ex: VI ELE HÁ 15 ANOS. VOU VER ELE DAQUI A UMA HORA.

ELE ESTAVA ESPERANDO HÁ MUITO TEMPO?

A = empregado normalmente fora dos casos de há.

- AO ENCONTRO / DE ENCONTRO

Ao encontro = em conformidade.

De encontro = contradição

- SENÃO / SE NÃO

Senão = caso contrário.

Se não = caso não.

Ex: É MELHOR VOCÊ CRESCER, SENÃO ( caso contrário) IRÁ MORRER.

- A FIM DE / AFIM

A fim de: indica finalidade. Pode ser substituída por PARA. É uma locução prepositiva;

Afim: indica afinidade e proximidade. Ex: ELE ESTÁ AFIM DELA.

- DE MAIS / DEMAIS

De mais - é o contrário de De menos. Ex: ELE TEM DINHEIRO DE MAIS ou DE MENOS,


Demais: sempre sera empregdo quando não se tem o sentido de + ou -. Então é a regra geral.

Ex: OS DEMAIS SAIRAM. OS DEMAIS CANDIDATOS VOTARAM. ELE NÃO VEIO, DEMAIS,
COMEÇAREMOS MESMO ASSIM. VOCE ESTÁ PERTO DEMAIS DO FOGO.

- TAMPOUCO / TÃO POUCO

Tao pouco - é o contrário de tão muito. ELE TEM TÃO POUCO DINHEIRO.

Tampouco = pode ser substituído por TAMBÉM ( obs: é um ditongo decrescente e o EM não é
um dígrafo vocálico).

- DAI A DIA – ele perdeu o hífen por causa do novo acordo ortografico( dia-a-dia), da ideia de
DIARIAMENTE.

Ex: EU ADOTO O DIA A DIA DO ESCRITORIO ( diariamente no escritório).

- REGRAS DO HÍFEN

- separar vogais ou consoantes iguais: INTER-RACIAL / MICRO-ONDAS / MICRO-ÔNIBUS.

- se o segundo elemento começar com h : SUPER-HEROI / ANTI-HEROI/ MINI-HOTEL/


SUPER-HOMEN.

- se a ultima vogal do prefixo for igual a primeira vogal do sufixo, deve colocar o hífen. Ex:
CONTRA-ALMIRANTE.

- prefixos PAN ou CIRCUM seguidos de palavras que começam com vogal, H, M,N.

PAN-AMERICANO.

- prefixo HIPER, INTER e SUPER, quando o segundo elemento começar com R ou H.

Nos demais casos a palavra fica junta. Ex: HIPERINFLAÇÃO, SUPERDOTADO, INTERGRUPAL.

- tem hífen quando o prefixo for BEM ou MAL e a primeira letra do sufixo se iniciar com vogal
H ou L. ex: BEM-HUMORADO. MAL-HUMORADO. MAL-ESTAR.
- com PÓS, PRÓ. Pós-operatório.

- com sota, soto, vice, ex,

-TEM HÍFEN NAS PALAVRAS QUE TEM COCMO PREFIXO ESSES TERMOS: agro-, ante-,
anti-, arqui-, auto-, bio-, co-, contra-, eletro-, entre-, eco-, extra-,
ex-, geo-, hidro-, hiper-, inter-, infra-, macro-, maxi-, micro-, mini-,
multi-, neo-, proto-, pan-, psudo-, pluri-, retro-, semi-, super-, sub-
, supra-, tele-, ultra-, vice-,
- prefixo SUB, antes de B, H,R.
- CO – não precisa de hífen. COOBRIGAÇAÕ, COOBRIGADO. COORDENADO.

- RÉ – não precisa de hífen – REESCREVER. RELEMBRAR.

- PRÉ – não precisa de hífen - PREEXISTIR. PREESTABELECER. Pré-história – tem hífen.

- palavras que tem o prefixo que termina em vogal e depois o sufixo começar com R ou S,
deve-se juntar os termos e dobras o R ou o S.

Antessala, antessacristia, antirrábico, antirracismo, antirreligioso,


antirrugas, antissemita, antissocial.

- Usa o hífen quando se tem substantivo + substantivo: PUBLICO-ALVO.


PALAVRA-CHAVE.

ACENTUAÇÃO

- classificação das palavras QUANTO a posição da sílaba tônica:

. Oxítonas: possuem a última sílaba tônica. Ex: colher. Saci.

. Paroxítonas: possuem a penúltima silaba tônica. Ex: gratuito.

. Proparoxítonas: possuem a antepenúltima sílaba tônica. Ex: lâmpada.

OBS: o ~ não é aceito grave, ele somente indica a nasalização da palavra.

Regras de acentuação das palavras no português:

. monossílabos tônicos terminados em: A(s), E (s), O (s).


JÁ, LÁ, PÁ, FÉ, LÊ, PÉS, TRÊS, SÓ, PÓ, NÓS, SÓS.

. Vocábulos oxítonos terminados em: A (s), E (s), O (s), EM, ENS.

MARACUJÁ, AMÉM, JILÓ, TAMBÉM, ARMAZÉNS.

. Vocábulos paroxítonos terminados em: X, I (s), UM, UNS, U, L, N, R, Ã (s), ÃO (s, PS.

CARÁTER, AMÁVEL, ABDÔMEM, TÓRAX, BÍCEPS, TÁXI, ÁLBUM, MÉDIUNS, BÔNUS, IMÃ,
ÓRGÃO. FÓRCEPS.

. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente: OA, EA, IA, UA, EO, IE, IO,
EU, UO.

NÓDOA, PÁSCOA, ÁREA, GLÓRIA, ÁGUA, ESPONTÂNEO, CÁRIE, CONDOMÍNIO, TÊNUE, VÁCUO,
ÁRDUO. SECRETÁRIA

. Acentuam-se todas as proparoxítonas: MÉDICO, MÁGICO, MÍNIMO.

. ditongos abertos: ÉI, ÉU, ÓI. Desde que sejam oxítonas e não paroxítonas. Não se
ancetuam – HEROICO, PLATEIA, IDEIA. Mas se ancetuam CHAPÉU, ANÉIS. HERÓI.

. Hiatos - se acentuam o I e o U acompanhados ou não de S na mesma sílaba.

FAÍSCA – BALAÚSTRE.

Mas não tem acento se o I ou o U estiverem na mesma sílaba ou vierem acompanhados de


L,M,N,R,Z.

ATRAIU (A-TRA-IU) / RUIM (RU-IM) / RAIZ ( RA-IZ) / CONTRIBUINTE ( COM-TRI-BU-IN-TE).

Não se acentua o hiato acompanhado de NH – MOINHO.

Não se acentua o hiato com vogal dupla – VADIICE. XIITA.

Não pode o hiato ser precedido de ditongo na palavra paroxítona, se tiver o ditongo antes do
I ou do U não existira o acento. Ex: FEIURA – FEI – U – RA.

- BECHARA - mas se o ditongo for crescente vai ter acento – GUA-Í-BA - UA = ditongo
crescente.

- Acento diferencial: ele era usado para diferenciar certas palavras ( como os 5 pares de
palavra que já não são mais acentuados), mas a regra do acento diferencial já não mais existe,
somente existe para o caso do verbo POR.
Colocar o acento ^ no caso de plural.

Ex: eles TÊM. ELES VÊM. ELES DETÊM.

Se tiver no singular não tem acento. Ele TEM, VEM, DETÉM.

- Verbo POR - só quando é verbo ele precisa de acento. Essa é a regra do acento diferencial,
que somente persiste para esse caso que é obrigatório.

Ex: EU IREI PÔR O LIVRO ALI. – aqui ele é verbo.

Aqui ele não é verbo - O JORNAL FOI LIDO POR TODOS – aqui o por é preposição e não verbo,
daí não tem acento.

PODE - verbo por no pretérito perfeito, tem acento.

ELE NÃO PÔDE ESTUDAR.

- 5 pares de palavras que não possuem acento: não possuem acento, porque o acento
diferencial com relação a essas palavras, foi abolido.

Pelo

Pelo (pelar)

Pera

Para

Polo

- letas duplas nas palavras, não tem acento

LEEM, VEEM, VOO, ENJOO etc.

OBS - notações léxicas – são os sinais gráficos que as palavras recebem para poder um valor
ou significado fonético diferente ou especial.

Ex: acento agudo - a vogal tônica fica aberta - pé.

Acento circunflexo – a vogal tônica fixa fechada – avô.

Acento grave – o que indica a crase. Til – indica vogal nasal.

Cedilha; apóstrofo - indica supressão de vogal – copo ‘d água.

Hífen;
- translineação: passagem de uma linha para a outra linha.

Regras - não se passam os dissílabos. Ex: casa - ca-sa. Ru-a.

- não se faz translineação deixando na sílaba a vogal sozinha. Ex: a-

Gosto. I-

Dade.

- palavra com hífen, repete o hífen para poder continuar a separação da palavra.

Pé-

- de-moleque. Saca-

- rolhas.

. Vocábulos rizotônicos e arrizotônicos: os rizotônicos são aqueles que recebem acentuação


ainda no radical. Os arrizotônicos são aqueles que recebem acentuação fora do radical – ex:
ESCREVERÁ. Radical é ESCREV.

. Acento de insistência: é o realce de uma sílaba, sem necessariamente ela precisar de acento.

Prosódia: trata da correta acentuação das palavras.

São oxítonas: CATETER / HANGAR / GIBRALTAR / NOVEL / URETER / MASSETER / MISTER /


NOBEL / RUIM / SUTIL e SUTIS / OXIMEL / OBUS / NEGUS / CISTER/ CONDOR / HANGAR

São paroxítonas: NECROPSIA / FILANTROPO / CARTOMANCIA / NECROMANCIA / EDITO /


PUDICO / IBERO / EFEBO ( pessoa jovem). / RUBRICA / RECORDE

São proparoxítonas: AERÓDROMOS / AERÓLITO / ANÁTEMA ( maldição) / ÃMAGO /


ARQUÉTIPO / PROTÓTIPO - não tem problema em diferenciar porque todas tem acento.

Dupla Prosódia: tanto faz a pronuncia com ou sem acento, ela será correta.

AERÓBATA ou AEROBATA

AMBRÓSIA ou AMBROSIA

AUTÓPSIA ou AUTOPSIA

BÁLCÃS ou BALCÃS

NECRÓPSIA ou NECRÓPSIA

HIERÓGLIFO ou HIEROGLIFO

OCEÂNIA ou OCEANIA

ORTOÉPIA ou ORTOÉPIA
SÓROR ou SOROR

RÉPTIL ou REPTIL

XÉROXO ou XEROX

PROJÉTIL ou PROJETIL

SAFÁRI ou SAFÁRI

OBS – rubrica – não tem acento. Recorde – não tem acento.

OBS – silabada: é a mudança do acento tônico de lugar, ou seja, se acentua no lugar errado ou
quando não é para acentuar.

Ortoepia – conceito: é a parte da gramatica que trata da correta


pronunciação das palavras.

CORRETAS ERRÔNEAS
adivinhar advinhar
advogado adevogado
apropriado apropiado
aterrissar aterrisar
bandeja bandeija
bochecha buchecha
boteco buteco
braguilha barguilha
bueiro boeiro
cabeleireiro cabelereiro
caranguejo carangueijo
eletricista eletrecista
empecilho impecilho
estupro, estuprador estrupo, estrupador
fragrância fragância
frustrado frustado
lagartixa largatixa
lagarto largato
mendigo mendingo
meteorologia metereologia
mortadela mortandela
murchar muchar
paralelepípedos paralepípedos
pneu peneu
prazerosamente prazeirosamente
privilégio previlégio
problemas poblemas ou pobremas
próprio própio
proprietário propietário
psicologia, psicólogo pissicologia, pissicólogo
salsicha salchicha
sobrancelha sombrancelha
superstição supertição

OBS - a palavra ITEM – não tem acento. ITENS – não tem acento.

HÍFEN – tem acento. HIFENS – não tem. BAÚ.

2 – MORFOLOGIA

Morfema: são unidades significativas mínimas que as palavras tem.

Os morfemas podem ser: radical, vogal temática, tema nominal, desinência de gênero,
desinência de número e afixo.

Importante definir que todo esse NEOLOGISMO ( surgimento de palavras novas) está ligado
com o progresso cientifico e tecnológico da humanidade, a criação de produtos novos, por
exemplo, surge a necessidade de criação de novas palavras para nomeá-los etc.

Radical - é o principal elemento da palavra, não existe palavra sem radical e as vezes a
palavra só é formada por seu radical, EX: COMO, FÉ, MAR.

Palavra MENINA – radical e MENIN. Pode-se formar: MENINO.

Palavra MORAL – radical é MORAL. Pode-se formar: MORALIZAR, MORALISMO.

Vogal temática: é o morfema representado pelas letras A,E,O. ex: MENIN O. MENIN A.

PARENT E.

Tema nominal: é a soma do radical e a vogal temática. Ex: MENIN ( radical) + A ( vogal
temática).

Desinência de gênero: é a variação da vogal temática para O,E,A.

Ex: MENIN O ou MENIN A.

Desinência de número: indica o plural. CASA – CASAS.

Afixos: complementos ou acréscimos que palavra pode sofrer no seu processo de derivação,
pode ser no inicio, meio ou fim.
Inicio é o prefixo: Infeliz.

No fim é o sufixo: felizmente.

OBS: infixo – são as vogais e consoantes de ligação, que ficam no meio da palavra.

Ex: ca F é. Pe Z inho. Gas O duto.

OBS: Cognatos – são os vocábulos que procedem de uma raiz comum, tais palavras se
constituem como uma família etimológica.

Ex: palavra ANIMA - animal, animaDOR, animaÇÃO.

Processo de formação de palavras

. Derivação – formar outras palavras a partir de palavras já existentes. A palavra que se usa
para formar outra é chamada de palavra primitiva e a palavra formada tem o nome de palavra
derivada.

Ex: PEDRA - PEDREIRO. Radical é PEDR.

Formas de derivação: derivação prefixal - IN + FELIZ = INFELIZ. DES + GOSTO =


DESGOSTO.

Derivação sufixal: LIVRO + ARIA = LIVRARIA ( nesse caso deve-se identificar o radical, o
radical é LIVR). JORNAL + ISTA = JORNALISTA.

Derivação prefixal sufixal: DES + leal + DADE = DESLEALDADE. I + moral + IDADE =


IMORALIDADE.

Derivação parassintética: é quando a retirada do prefixo ou do sufixo da palavra primitiva ou


originaria gera uma palavra inexistente. No caso da derivação prefixal sufixal, a retirada do
prefixo ou do sufixo não vai tornar estranho a palavra que permanecer, ela ainda vai existir.

Ex: ACORRENTAR. Radical da palavra CORRENTE = CORRENT

ENTARDECER. Radical da palavra TARDE = TARD.

AMANHECER. Radical da palavra AMANHECER = MANH

DESALMADO. Radical é ALM – se tirar o prefixo ou o sufixo vai ficar uma palavra
estranha, quando isso ocorre se tem a derivação parassintética. Precisa ser simultânea a
presença do prefixo e do sufixo.

Derivação regressiva ou deverbal: ocorrera a transformação de um verbo para um


substantivo.

Ex: verbo CASTIGAR - castigo. Verbo – RASGAR - rasgo. Verbo – AMAR – amo.

Derivação impropria – primeiramente, ela não pode ser considerada como um dos processos
de formação de palavra, isso porque não se tem o acréscimo de prefixos ou de sufixos. Se usa
uma palavra para passar uma outra função ou sentido diverso que a palavra normalmente
assume. Por isso é mais ligado a semântica e a estilística.

Ex: O POBRE HOMEM MORREU. ( pobre = coitado, ter pena). AQUELE HOMEM É MUITO
POBRE ( pobre/ rico).

VOCE ESTÁ SE SENTINDO BEM ? ( bem = saudável, sádio) . A LUTA DO BEM CONTRA O MAL (
emprego normal da palavra).

Obs. – normalmente será derivação impropria, expressões como: O ANDAR, OS CONTRAS –


todas as expressões que tenham artigos antes – OS/AS/ O/A

Composição: também é um processo de formação de palavras, mas neste não ocorre a


presença de prefixos e sufixos. Só ocorre a junção de 2 ou mais radicais.

Composição por justaposição: é quando os radicais se unem, sem ter alteração fonética.

Ex: GIRASSOL, PASSATEMPO, GUARDA-ROUPA. BOMBA-RÉLOGIO. COUVE-FLOR. QUINTA-


FEIRA ( e os outros dias da semana).

Composição por aglutinação: é a união do radical das palavras, mas nesse caso ocorre uma
perda ou uma mudança de fonemas.

Embora ( em boa hora). Fidalgo ( filho de algo). Planalto ( plano+alto).

Vinagre ( vinho + acre). Destarte ( desta + arte). Aguardente.

Pernalta ( perna + alta). Pernilongo (Pernalongo). Quintessência (quinta essência).

Hidrelétrico (hidro + elétrico). Boquiaberto ( boca + aberto).

Abreviação ou redução: as palavras sofrem uma abreviação, mas isso não muda o seu sentido.

Ex: PORNOGRÁFICO = PORNÔ.

FOTOGRAFIA = FOTO.

MOTOCICLETA = MOTO.

REFFRIGERANTE = REFRI.

PNEUMÁTICO = PNEU.
Hibridismo: processo de formação de palavras em que as mesmas são formadas com
elementos de línguas diferentes, como o latim + português.

Ex: SOCIOLOGIA ( sócio – latim / logia – grego).

REPORTAGEM ( report – inglês / agem – português).

FLORIANOPOLIS ( Floriano – português / polis – grego).

TELEVISÃO ( tele – grego / visão - latim).

BUROCRACIA ( buro – grego / cracia - grego).

ALCALOIDE ( álcali – árabe / oide – grego).

ÁLCOOL - ( al – árabe / cool – inglês ).

BICICLETA ( BI – LATIM / cicle - grego / eta – francês)

PSICOMOTOR ( psi – grego / motor - latim)

ZINCOGRAFIA - ( zinco – alemão / grafia - grego).

AUTOMÓVEL. MONOCULTURA. LACTICÍNIO.

Para ocorrer o hibridismo deve ter a mistura de termos de línguas diferentes, a palavra
PATOLOGIA não é hibridismo porque os seus termos são da mesma origem, ou seja, GREGA.

Siglonimizaçao ou acronímia: é a formação de palavras por meio de siglas.

Ex: FGTS, CPF. PT, INSS.

Onomatopeia: é a tentativa de reprodução de sons ou de ruídos. Ex: miau. Tique-taque.


Auau.

A MORFOLOGIA se encontra agrupa em 10 classes, sendo:

1 – SUBSTANTIVO – classe variável

2 – VERBO - classe variável

3 – ADJETIVO - classe variável

4 – PRONOME - classe variável


5 – NUMERAL - classe variável

6 – ARTIGO - classe variável

7 – ADVÉRBIO – classe invariável

8 – CONJUNÇÃO - classe invariável – não possuem função sintática

9 – INTERJEIÇÃO - classe invariável - não possuem função sintática

10 – PREPOSIÇÃO - classe invariável - não possuem função sintática

SNTAXE

1 – SUJEITO – termos essenciais da oração

2 – PREDICADO – termos essenciais da oração

3 – OBJETO DIRETO – termos integrantes

4 – OBJETO INDIRETO - termos integrantes

5 – COMPLEMENTO NOMINAL - termos integrantes

6 – AGENTE DA PASSIVA - termos integrantes

7 – PREDICATIVO DO SUJEITO - termos integrantes

8 – PREDICATIVO DO OBJETO - termos integrantes

9 – ADJUNTO ADNOMINAL – termos acessórios

10 – ADJUNTO ADVERBIAL – termos acessórios

11 – APOSTO – termos acessórios

12 – VOCATIVO - termo independente

- SUBSTANTIVO

É a classe gramatical que nomeia e determina. É variável em gênero, número e grau.


Substantivo é aquilo que eu tenho.

É tudo aquilo que eu posso ter. o adjetivo é tudo aquilo que eu posso ser.
Classificação dos substantivo:

1 – QUANTO A ESTRUTURA E FORMAÇÃO

. Substantivo SIMPLES: é aquele que possui apenas 1 radical em sua estrutura.

Ex: chuva; beijo; amor; saudade;

. Substantivo COMPOSTO: é aquele que possui mais de 1 radical em sua estrutura.

Ex: guarda-chuva; beija-flor; bomba-relógio

. Substantivo PRIMITIVO: é aquele que deriva de outra palavra dentro da própria língua.

Ex: árvore, amor, linha, fácil.

. Substantivo DERIVADO: é aquele que não deriva de outra palavra.

Ex: arvoredo, dentista, sapataria.

2 – QUANTO AO SEU SIGNIFICADO

. Substantivo COMUM: nomeia alguma coisa no seu gênero ou amplitude.

Ex: páis, homem, mulher, linguagem, doença, cor, veículo.

. Substantivo PRÓPRIO: nomeia algo em especifico.

Ex: nome de pessoa – Maria, João. Nomeia lugares – São Paulo. Brasil etc.

Dentro dos substantivos PRÓRPIOS se tem os topônimos e os antropônimos.

Topônimos – eles nomeiam lugares (cidades, bairros, países). Ex: São Paulo. Brasil.

Antropônimos – nomeia pessoas. Ex: Mária, João.

. Substantivo COLETIVO – é um substantivo COMUM que nomeia, no seu singular, um coletivo


ou um conjunto de coisas. Ex: lobos = ALCATEIA. Fotos = ÁLBUNS.

Pode ser COLETIVO específico – alcateia, matilha, carduma.

Pode ser COLETIVO não específico – multidão.

. Substantivo ABSTRATO: é aquele derivado do adjetivo ou do verbo, sendo que o substantivo


deve ter o mesmo significado do adjetivo ou do verbo. Também se considera como
substantivo abstrato os sentimentos, ex: AMOR, ORGULHO, VERGONHA, JUSTIÇA.

Ex: derivado de verbo – ENTENDER - ENTENDIMENTO ( substantivo abstrato).

COMUNICAR – COMUNICAÇÃO ( substantivo abstrato).

Derivado de adjetivo - LIMPO - LIMPEZA ( substantivo abstrato).

BOM - BOMDADE ( substantivo abstrato).

BELO – BELEZA ( substantivo abstrato).


. Substantivo CONCRETO: é o que designa seres de existência real, sendo sempre possível
visualiza-los mentalmente, independentemente de as coisas existirem ou não.

Ex: gato, cachorro, pedra.

- flexões do substantivo:

Flexão de gênero – passagem do substantivo para o masculino ou o feminino. Se acrescenta


O,A,E.

. Substantivo comum de 2 gêneros: é aquele que tem uma forma única para o masculino ou
para o feminino. A sua determinação vai se dar em função do emprego de um artigo,
pronome ou adjetivo.

Ex: artigo - O dentista. A dentista;

Pronome - ESTE dentista. ESTA dentista.

Adjetivo - dentista APLICADA. Dentista APLICADO.

. Substantivos sobrecomuns ou uniforme: é o que designa pessoas, o gênero estará sempre


fixo.

Ex: CÔNJUGE, MEMBRO, INDIVÍDUO, CARRASCO – já está fixo o masculino.

CRIANÇA, TESTEMUNHA, PESSOA, VÍTIMA, CRIATURA. – já está fixo o feminino.

. Substantivo Biforme ou heterônimos: é aquele que admite ao mesmo tempo uma flexão
para o masculino e para o feminino.

Ex: ALUNO – ALUNA. HOMEM – MULHER. CARNEIRO – CARNEIRA.

. Substantivo epiceno: é usado para se referir a animais, ele somente tem 1 gênero, mas pode
se referir a masculino ou feminino. Isso pode ser feito com o emprego das palavras MACHO e
FÊMEA.

EX: A COBRA. A ONÇA. A GARÇA. - A COBRA-MACHO. A ONÇA-MACHO. A GARÇA-


MACHO.

- Substantivos contáveis e incontáveis ( SÓ TEM ISSO NO LIVRO DO BECHARA):

Contáveis: são os que podem ser separados ou individualizados.

Ex: HOMEM - MULHER - CASA – LIVRO


Não contáveis: os que são contínuos e não podem ser separados ou individualizados ou os
próprios substantivos abstratos.

Ex: OCEANO – VINHO – BONDADE – BELEZA

- palavras substantivadas: são as palavras de outras classes gramaticais que se equiparam aos
substantivos, desde que se coloque o artigo antes delas.

Ex: VIVE E MORRE ( morre é verbo) OS CONTRAS ( contra é preposição). PROVA DOS
NOVES ( nove é numeral).

OBS – é importante verificar se antes da palavra que pode ser o substantivo se tem alguma
preposição contraída com artigo:

Ex - ELE CHEGOU AO ALVORECER - preposição A + artigo O.

ELE FALOU DE CONHECIDOS ASSUNTOS - preposição DE + artigo O.

AS PESSOAS POBRES PASSAM NECESSIDADE. POBRES – é substantivo. O artigo AS se


relaciona da mesma forma com PESSOAS e POBRES.

- observações sobre o plural dos substantivos quando se tem 2 elementos:

Os 2 ficam no plural

. Substantivo + substantivo - COUVE-FLOR / COUVES-FLORES

DECRETOS-LEIS

. Substantivo + adjetivo - AMOR-PERFEITO / AMORES-PERFEITOS


CACHORRO-QUENTE / CACHORROS-QUENTES

GUARDA-NOTURNO / GUARDA-NOTURNOS

CAPITÃO-MOR / CAPITÃES-MORES

GUARDA-CIVIL / GUARDAS-CIVIS

GUARDA-FLORESTAL / GUARDAS-FLORESTAIS

AMORES-PERFEITOS

. Adjetivo + substantivo - BOA-VIDA / BOAS-VIDAS

CURTA-METRAGEM / CURTAS-METRAGENS

MÁS-LINGUAS / MÁS-LÍNGUAS

. Numeral + substantivo - TERÇA- FEIRA / TERÇAS-FEIRAS

QUINTA-FEIRA / QUINTAS- FEIRAS

Exceção - GRÃO-MESTRE - GRÃO-MESTRES.

Fica no plural só o 2º elemento

. Verbo + substantivo: GUARDA-ROUPA / GUARDA-ROUPAS. GUARDA-VIDAS

BEIJA-FLOR / BEIJA-FLORES

- Advérbio + adjetivo: ALTO-FALANTE / ALTO-FALANTES

ABAIXO- ASSINADO / ABAIXO-ASSINADOS

SEMPRE- VIVAS e RECÉM-NASCIDOS e VICE-REIS.

- Interjeição + substantivo: AVE-MARIA / AVE-MARIAS.

Fica no plural so o 1º elemento

. Substantivo + de + substantivo:

PÉ-DE-MOLEQUE / PÉS-DE-MOLEQUE

MÃO-DE-OBRA / MÃOS-DE-OBRA

PÃO-DE-LÓ / PÃES-DE-LÓ
Segundo elemento determina o primeiro:

POMBOS-CORREIO / POMBOS-CORREIO

PEIXE-BOI / PEIXES-BOI

NAVIOS-ESCOLA

FRUTAS-PÃO / BANANAS-MAÇA / BANANAS-PRATA

GUARDAS-MARINHA

PORCOS-ESPINHO

HOMENS-RÃ

SALÁRIOS-FAMÍLIA

CIDADES-SATÉLITE.

SEM + substantivo = fica invariável, não fica no plural.

Ex: os SEM-TERRA. Os SEM-TETO.

. Palavras repetidas: Só o 2º termo fica no plural quando se tratar de Palavras


Onomatopeicas ( que representam sons): TECO-TECOS / TICO-TICOS/

BEM –TE-VIS / PINGUE-PONGUES / AU-AUS

Quando for verbos repetidos, pluraliza os 2 : CORRES-CORRES / PISCAS-PISCAS

OBS – prefixos não variam. Ex – prefeitos. Vice- reitores. Co-reitores.

OBS - a palavra ARCO-ÍRIS – é invariável.

OBS - OS BOTA-FORA e OS PISA-MANSINHO - são invariáveis.

OBS - é correto - MICOS-LEÕES-DOURADOS. BEM-ME-QUER / BEM-ME-QUERES. /


VAIVÉNS
- Metafonia: é uma alteração fonológica e não morfológica. É uma alternância no timbre da
vogal. No singular o som é fechado ( com o ^) e no plural o som é aberto ( ´). Esse fenômeno
somente pode ser caracterizado na fala e não na escrita.

O som que a vogal aberta faz é com o acento agudo e o som que a vogal fechada faz é com o
acento circunflexo.

Ex: COM ^ COM ´ - esses são chamados de plurais metafônicos.

APOSTO - APOSTOS

CAROÇO- CAROÇOS

CORPO - CORPOS

CORVO - CORVOS

CURIOSO – CURIOSOS

DESTROÇO - DESTROÇOS

ESFORÇO – ESORÇOS

FORNO – FORNOS

FOGO – FOGOS

IMPOSTO - IMPOSTOS

JOGO- JOGOS

MIOLO - MIOLOS

NOVO- NOVOS

OLHO-OLHOS

OSSO – OSSOS

OVO – OVOS

POÇO – POÇOS

PORCO – PORCOS

POVO – POVOS

SOCORRO – SOCORROS

TIJOLO – TIJOLOS

Obs: Somente vai ter metafonia quando a palavra puder ser passada para o plural e o som não
ficar estranho. Ex: SORTE – SORTES – não se tem aqui um plural metafônico.
- Gênero dos substantivos - a passagem do masculino para o feminino quando é feita de
modo que não se obedeça a lógica geral (simplesmente colocando O ou A) o feminino será
feito por heteronímia, ou seja, por palavra de radical diferente.

AVÔ – AVÓ. HOMEM-MULHER. PAI-MÃE BOI-VACA.

- Substantivos masculinos:

O ECLIPSE - O LANÇA-PERFUME - O DÓ (pena) - O CHAMPANHA - O CLÃ – O HERPES – O


GUARANÁ – O PÚBIS - O GENGIBRE - O ESTIGMA – O APÊNDICE - O MORAL

O ECLIPSE - O TELEFONEMA - O SÓSIA - O PERNOITE - O ÁGAPE

VERNISSAGE – AGAPÉ – AGUAPÉ- ANÁTEMA

Obs – todas as palavras que terminam com MA – ex: O GRAMA ( peso).

- Substantivos femininos: A CATAPLASMA – A OMOPLATA – A GÊNESE – A CAL -

A ELIPSE - A BÍLIS - A CÚTIS - A GRAMA ( de relva). A ALFACE. A LIBIDO.

VERNISSAGEM - OMELETE

- Plural dos substantivos terminados em ÃO: será acrescentado somente o S: MÃOS –


IRMÃOS – CIDADÃOS – ANCIÃOS – GRÃOS – PAGÃOS – CORRIMÃOS ou CORRIMÕES.
AFEGÃOS.

Obs – toda as paroxítonas terminadas em ÃO : ÓRGÃOS – ACÓRDÃOS – BÊNÇÃOS – ÓRFÃOS.

- algumas ficam em ÕES: LIMÕES – BOTÕES – ANÕES – VULCÕES – BALÕES – MAMÕES –


MELÕES – CIRURGIÕES - FOGÕES - ESPIÕES – ALDEÕES - CAIXÕES – FALCÕES – ZANGÕES.
- alguns ficam em ÃES: CAPITÃES – CAPELÃES – TABELIÃES – ESCRIVÃES ALEMÃO – ALEMÃES

SACRISTÃO – SACRISTÃES TABELIÃO – TABELIÃES GUARDIÃO – GUARDIÃES.

CHARLATÃO – CHARLATÃES.

OBS - plural de CÂNON – CÂNONES. ÁLCOOL – ÁLCOOIS.


CAIS – não tem plural, é invariável.

- plural das palavras terminadas em X são invariáveis:


O TÓRAX – OS TÓRAX. O PNEUMOTÓRAX – OS PNEUMOTÓRAX.
O ÔNIS – OS ÔNIX. A FÊNIX – AS FÊNIX. UMA XEROX – DUAS XEROX.

- Grau dos substantivos: se dá de forma SINTÉTICA ou aumentativo sintético – é o normal, ex:


PEDRA - PEDREGÃO. AMIGO – AMIGÃO.
Aumentativo ANALÍTICO - se coloca um adjetivo antes, como grande, enorme e outros do
mesmo sentido: GRANDE PEDRA. ENORME PEDRA.

Diminutivo SINTÉTICO – forma normal. Ex: PEDRA – PEDREGULHO. AMIGO – AMIGUINHO.

Diminutivo ANÁLITICO – coloca o adjetivo pequeno e outros do mesmo sentido. Ex: CASA
PEQUENA, CHAVE PEQUENA.

Obs – o substantivo no diminutivo, às vezes dá ideia de sentido depreciativo ou pejorativo.

Ex: GRITA O POVINHO FURIOSO.

ELE QUIS NÃO CUMPRIMENTAR A GENTINHA ALI DA VILA.

OBS – SACCONI

Substantivo concreto: sua existência é independente de qualquer outra.

Substantivo abstrato: sua existência depende de outra existência. De um ser por exemplo.

Substantivo sigmático: tem uma única forma e não sofre variações. Ex: LÁPIS – BIS – PARA-
QUEDAS - PARA-RAIOS.

Gênero de locução substantiva: será o do primeiro termo. CEA – companhia estadual de


alimentação. A companhia.

OBS do substantivo comum de 2 gêneros:

O ÁGUIA – pessoa esperta O CISMA – separação religiosa O COMA - estado médico

A ÁGUIA - animal A CISMA – receio A COMA – cabeleira

O LENTE – professor O MORAL - estado de espírito/animo

A LENTE- vidro de aumento A MORAL- ética

O RÁDIO - aparelho receptor O CRISMA - óleo santo

A RÁDIO – estação de rádio, transmissora A CRISMA - cerimonia religiosa

O LENHO – tronco

A LENHA – madeira para queimar


Período Simples – Sintaxe ( PG. 144)

Conceitos:

. Frase: é o enunciado linguístico de sentido completo. Pode ter sentido declarativo


(encerra uma declaração sobre alguma coisa), interrogativo ( faz uma pergunta), exclamativo (
surpresa ou entonação), imperativa ( da uma ordem ou proibição), optativa ( exprime um
desejo, opção ou alternativa), imprecativa ( aquela que encerra uma imprecação – praga ou
maldição – ex: MALDITO SEJA QUEM FEZ ISSO COMIGO).

A frase pode ou não pode ter verbo. Frase sem verbo - OLÁ, BOM DIA!

. Oração: é o enunciado linguístico que encerra uma declaração, pode ou não ter sentido
completo. Possui normalmente um sujeito e o predicado.

. Período: é a frase que se organiza em 1 oração ou em várias orações. Pode ser simples (
oração absoluta) ou composto, termina sempre em pausa bem definida.

O período simples é constituído de uma única oração, lembrando que toda a oração tem um
verbo. Ex: O AMOR VENCE TUDO.

Período composto: é constituído de 2 ou mais orações, vai ter 2 ou mais verbos.

Ex: NÃO VOU À SUA CASA PORQUE TEM GATOS.

OBS: somente é possível fazer análise sintática nas frases verbais ( que tem verbo) e não nas
frases nominais ( que não tem verbo). Pra poder descobrir o SUJEITO é só fazer a pergunta
para o VERBO ( O QUE? QUEM?). O PRIMEIRO PASSO PRA FAZER A ANÁLISE SINTÁTICA E
ACHAR O VERBO E DEPOIS O SUJEITO.

Termos essenciais da oração: SUJEITO e PREDICADO.

Lembrando que e mais essencial o predicado, visto que pode ter frase sem sujeito, mas não
sem o predicado.
SUJEITO - é o ser da frase, é o termo em que o verbo deve concordar.

Sujeito simples: só tem um núcleo. A MENINA É BELA. Menina = núcleo do sujeito.

OBS – o pronome relativo QUEM pode funcionar como sujeito.

Sujeito composto: tem mais de núcleo; A MENINA E O MENINO SÃO ESTRANHOS. Menina e
menino = núcleo do sujeito.

Sujeito Expresso – quando está explícito no enunciado. Ex: EU VIAJAREI AMANHÃ.

Sujeito oculto, elíptico ou desinencial: o verbo se encontra flexionado na 1º ou 2º pessoa do


singular ou do plural. Ex: VOTASTE PARA MEU VER ( quem votou? Por isso o sujeito é oculto)
PASSAMOS ALI ONTEM ( quem passou? Por isso o sujeito é oculto).

Sujeito indeterminado: o verbo vai estar na 3º pessoa do singular ou do plural.

Na 3º pessoa do singular o verbo fica sempre com a partícula SE. Ex: VIVE-SE bem. Ou o SE
solto. NO CASAMENTO, SEMPRE SE FICA NERVOSO.

QUANDO SE É JOVEM, A MEMÓRIA É MELHOR. TRATA-SE DE BONS RESULTADOS.

OBS – quanto está no infinitivo o sujeito também é indeterminado. AMAR É BOM.

É DIFIÍL SUBIR A CORRENTE.

OBS - sujeito formado por pronome indefinido é sujeito expresso. – ALGÚEM LHE FALOU
ISSO. NINGUÉM VIRÁ HOJE.

Na 3º pessoa do plural : o verbo ficam com o – am - PROCURAM, ESTÃO, BATERAM,


OLHAVAM-NO.

Quando o verbo está na 3º do pessoa do plural e faz referência a algo antes ou depois da
oração (como pessoas) o sujeito será determinado - HAVIAM CHEGADO TODOS OS
CANDIDATOS. O verbo haver se dirige a todos os candidatos.

OBS – o sujeito vai ser indeterminado quando o verbo for TRANSITIVO INDIRETO, TRANSITIVO
DIRETO E INDIRETO ou VERBO DE LIGAÇAO. Ex: VIVE-SE BEM AQUI. Viver = é verbo e
ligação. O sujeito então é indeterminado.

Ex: 3º pessoa do singular - PRECISA-SE DE PESSOAS HONESTAS – vero na 3º pessoa do


singular ( originariamente, o sujeito é indeterminado, porque se faz a pergunta .... QUEM
PRECISA ? Mas depois de analisar o SE e se ele for I.I.S o sujeito passa para indeterminado).
PRECISA-SE DE SECRETÁRIAS. Nesse caso, o verbo precisar esta na 3º pessoa do singular, ele
é TRANSITIVO INDIRETO ( complemento com preposição – quem precisa, precisa DE alguma
coisa) e o SE é índice de indeterminação do sujeito – I.I.S o SE assume também essa função
de I.I.S no caso de VERBO INSTRANSITIVO e VERBO DE LIGAÇÃO.

Ex: Em nossa terra não se vive senão de política - essa partícula SE está ligada ao verbo
intransitivo VIVER – por isso a oração fica com SUJEITO INDETERMINADO.

"Afinal, lá se está sempre contente - SUJEITO INDETERMINADO.


Ex: 3º pessoa do plural - VENDEM-SE CARROS ( originariamente o sujeito indeterminado, mas
depois de identificar a presença do SE como partícula apassivadora, o sujeito de oculto passa
para sujeito simples). O verbo é TRANSITIVO DIRETO. O SE é partícula apassivadora. O SE
assume também a função de partícula apassivadora no caso de VERBO TRANSITIVO DIRETO E
INDIRETO. No caso da partícula apassivadora ela transforma o OBJETO DIRETO para SUJEITO
SIMPLES.

 OBS: a) Olharam-se com cumplicidade. V.T.D

 b) Barbearam-se todos antes da festa. V.T.D

 c) Trata-se de resolver questões econômicas. V.T.I

 d) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja. V.T.D

 e) Compra-se muita mercadoria em época de festas. V.T.D

A CORRETA É A LETRA C, PORQUE O VERBO É TRANSITIVO INDIRETO, DAÍ O SUJEITO É


INDETERMINADO. AS OUTRAS OPÇÕES O VERBO É TRANSITIVO DIRETO, DAÍ NÃO PODE O
SUJEITO SER INDETERMINADO.

Oração sem sujeito ou sujeito inexistente: nesses tipos de orações os verbos são impessoais,
isso porque a oração não tem sujeito.

- Quando indica fenômenos da natureza. Ex: CHOVEU, TROVEJOU, AMANHACEU,


ANOITECEU, ENTARDECEU.

OBS: quando os verbos que expressão eventos da natureza ou meteorológicos estão


empregados no sentido conotativo ou figurado, existirá o sujeito.

Ex: CHOVERAM ROSAS. CHOVERAM PAPEIS.

- Verbo HAVER indicando lugar em vez de EXISTIR – não tem sujeito. Mas se tiver o verbo
EXISTIR ai tem sujeito normal.

Ex: HAVIAM 4 CRIANÇAS LÁ EM CASA – não tem sujeito.

EXISTEM 4 CRIANÇAS LÁ EM CASA – tem sujeito.

- verbos FAZER, HAVER, IR, SER, PASSAR indicando tempo transcorrido:

Ex: HAVER - HAVIA MUITO TEMPO.

FAZER - FAZ 15 ANOS QUE NÃO SAIO.

IR - ELE ERA UM RAPAZ BOM / O RECORDE DELE VAI PARA 10 ANOS.

SER – ELE SEMPRE SAIA DA SALA, SE LHE DAVA VONTADE.

JÁ PASSAVA DAS 5 HORAS DA TARDE.


O verbo SER quando usado para indicar horas faz a oração ficar sem sujeito ou sujeito
inexistente.

Ex: SERIAM QUATRO HORAS DA TARDE. – o verbo concorda com o numeral e o sujeito é
inexistente / oração sem sujeito.

ERAM QUATRO HORAS DA TARDE. – o verbo concorda com o numeral e o sujeito é


inexistente / oração sem sujeito.

O verbo SER quando usado para indicar distancia também ele será IMPESSOAL ou oração sem
sujeito / oração sem sujeito:

Ex: SÃO QUINZE METROS ATÉ AQUI. – oração sem sujeito ou sujeito inexistente.

PREDICADO - é um conjunto de termos que tem a função de declarar alguma coisa a respeito
do sujeito.

Ex: AS MULHERES COMPRARAM ROUAPS NOVAS. Sujeito – as mulheres. Predicado –


compraram roupas novas.

Classificação quanto a predicação:

Transitividade verbal: VERBO INTRANSITIVO – não se precisa de complemento. O verbo


encerra a ação. Normalmente ele vai estar no passado. Ex: O AVIÃO CAIU. ENCERROU
HOJE.

Obs: existir – é verbo intransitivo. Bastar é intransitivo.

Custar é intransitivo, quando significar preço – ESSES SAPATOS CUSTARAM R$ 10,00 reias.

Proceder é intransitivo, quando significar ter fundamento. – SUAS PALAVRAS NÃO


PROCEDEM.

Morar, residir e situar são instransitivos. MORO, RESIDO ou MINHA CASA SITUA-SE NA
CIDADE A.

Deitar e levantar-se são intransitivos. DEITO AS 6 HORAS e ME LEVANTO AS 9 HORAS.

Ir, vir, voltar, chegar, dirigir-se cair são instransitivos.

OBS: normalmente se usa crase depois dos verbos transitivos e quando der também para
colocar o a antes da palavra feminina. Ex: VOU Á BAHIA.
VERBO TRANSITIVO – é aquele que pede complemento. TRANSITIVO DIRETO – é aquele que
pede complemento sem ter preposição. O complemento deles é chamado de O.D– objeto
direto.

Ex: EU QUERO A SUA PRESENÇA. Quero – V.T.D. a sua presença - O.D.

OBS: admite-se a voz passiva somente nos V.T.D e V.T.D.I.

TRANSITIVO INDIRETO – o complemente do verbo ocorre com a preposição. O seu


complemento é chamado de O.I – objeto indireto.

ELA PRECISA DE UM COMPANHEIRO. Precisa – V.T.I. de um companheiro – O.I.

TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO - vai ter o verbo na frase que inicialmente na maioria das
vezes será transitivo direto, mais para frente na frase vai ter uma preposição ( de, das, ao). A
frase normalmente é grande.

Ex: ELAS NÃO TEMEM A BRUTALIDADE DE ALGUNS HOMENS. Temem – V.T.D.I

A brutalidade – O.D. de alguns homens – O.I.

OS ESTUDANTES VENCERAM AS QUESTÕES DAS PROVAS. Venceram – V.T.D.I.

O.D – as questões. O.I – das provas.

O JUIZ INFORMOU A SENTENÇA AO RÉU. Informou – informou o que? – informou a sentença –


V.T.D; informou a quem? Informou ao réu – VT.I. V.T.D.I. O.D – a sentença. O.I – ao réu.

Verbos de ligação ou copulativo: o verbo não expressa qualquer tipo de ação, ele somente liga
os termos na oração.

Ex: ELE ESTÁ FELIZ. ELE PARECE MORTO.

OBS: o verbo É, é verbo de ligação. Ex: O LUGAR É LINDO, COM ÁGUAS CRISTALINAS.

O verbo CORRER também é verbo de ligação.

O verbo de ligação é aquele que não expressa ação, ele mesmo se encerra.

Para ter verbo de ligação é preciso ter o predicativo do sujeito. Ele liga o sujeito ao
predicativo. Quando tiver o verbo de ligação e o predicativo do sujeito ou predicado nominal,
a classificação do predicado será de PREDICADO NOMINAL.

São verbos de ligação: SER, ESTAR, VIVER, CONTINUAR, FICAR, PERMANECER, TORNAR-SE e
ANDAR.

Ex: AS DUAS BELAS, FELIZES E LINDAS CRIANÇAS FICARAM ANIMADAS NO PARQUINHO.

Sujeito simples – as duas belas, felizes e lindas crianças.


Núcleo do sujeito – crianças.

Já que belas, felizes e lindas estão dentro do sujeito esses termos serão adjunto adnominal.

Ficaram – verbo de ligação.

Ficaram animadas no parquinho – predicado. Animadas – predicativo do sujeito.

A BELA NENÉM VIVE FELIZ. Sujeito simples – a bela neném. Vive – verbo de ligação. Feliz –
predicativo do sujeito. Vive feliz – predicado.

A MULHER ESTÁ EM CASA. O está não vai ser verbo de ligação porque não se tem o
predicativo do sujeito na oração.

A MULHER ESTÁ ESTRESSADA. Sujeito simples – a mulher. Está – verbo de ligação.

Estressada - predicativo do sujeito.

OBS - alguns verbos vão poder assumir a função de VERBO DE LIGAÇÃO ou de VERBO
INTRANSITIVO, tudo dependendo da semântica:

Ex: O MENINO É LINDO - o É – verbo de ligação porque existe o predicativo do sujeito ou


predicado nominal, nesses casos vai ter sim o VERBO DE LIGAÇÃO.

O MENINO ESTÁ EM CASA - o ESTÁ não vai ser verbo de ligação porque o termo ‘’
EM CASA’’ não expressa característica alguma, ele é um adverbio de lugar, então nesse caso o
ESTÁ será um VERBO INSTRANSITIVO.

Verbo intransitivo locativo, circunstancial ou adverbial – é quando se tem um acréscimo de


informações ao verbo intransitivo, informações relacionadas com o local, tempo e modo.

Ex: O AVIÃO CAIU NO RIO ( V.I – tem um acréscimo de informação quanto ao local – rio).

O AVIÃO CAIU RAPIDAMENTE ( V.I - tem um acréscimo de informação quanto ao modo que o
avião caiu – rapidamente).

O AVIAO CAIU ONTEM ( V.I – tem um acréscimo de informação quanto ao tempo – ontem).
Classificação do predicado:

. Predicado verbal - é o próprio verbo da oração ( é o verbo contido dentro do predicado).


Pode ser V.I, V.T.D, V.T.I, V.T.D.I.

Ex: AQUELE MENINO BRINCAVA COM UMA PIPA - aquele menino ( sujeito) / menino
(núcleo do sujeito). Brincava com uma pipa ( predicado). Brincava ( V.T.D e núcleo do
predicado verbal) .

O núcleo do predicado é um verbo.

- predicado nominal: existe quando se tem na oração o verbo de ligação ( normalmente é o


ESTÁ e nos casos em que o verbo não se encontra no passado, assim ele não parece um V.I) o
predicado nominal normalmente será um adjetivo, ou seja, alguma característica que tem o
sujeito.

O núcleo do predicado nominal tem o nome de predicativo do sujeito.

Ex: LAURA PARECE SONHADORA. Sujeito –Laura. Predicado – parece sonhadora. Verbo de
ligação – parece. Sonhadora – predicado nominal ou núcleo do predicado nominal.

- predicado verbo-nominal: tem na frase o verbo (predicado verbal) e alguma característica


do sujeito ( predicado nominal).

Ex: OS ALUNOS CHEGARAM MUITO CANSADOS. Chegaram – verbo intransitivo – V.I. e


predicado verbal. Cansados – predicado nominal.

OBS: quando tiver verbo de ligação ( SER, ESTAR, FICAR, VIVER, PERMANECER, CONTINUAR,
ANDAR, TORNAR-SE) e tiver o predicativo do sujeito ao mesmo tempo, a classificação que
recebe o predicado é de PREDICADO NOMINAL apenas e não predicado-verbo nominal.

Ex: A INSPIRAÇÃO É ( verbo de ligação) FUGAZ, VIOLENTA. O predicativo só pode ser


nominal porque o verbo é de ligação.

AS QUESTÕES DE FÍSICA SÃO ( verbo de ligação) DIFICÉIS. Predicativo do sujeito ou


predicado nominal.

OBS - quando tem agente da passiva na frase o predicativo será sempre NOMINAL.

Ex: O CARRO FOI VENDIDO POR ELE ( por ele – agente da passiva) – predicado nominal.

- predicativo: é uma classificação sintática na oração. Se tem o predicativo do sujeito, ele


ocorre no predicado nominal e no predicado verbo-nominal.

Ex: A MENINA É BONITA – bonita = predicativo do sujeito.


Predicativo do objeto: está contida dentro do objeto direto ou do objeto indireto, como uma
característica ou um adjetivo.

OBS: também ocorre a classificação do predicado em PREDICADO NOMINAL se tiver


predicativo do objeto, não só quando tiver predicativo do sujeito.

Ex: O MENINO COMPROU UM CARRO RÁPIDO. Rápido é o predicativo do objeto porque se


refere a CARRO.

OBS: ELIPSE - É a omissão do verbo quando este puder ser facilmente subentendido pelo fato
de estar expresso ou não na oração anterior.

Ex: VAMOS JOGAR SÓ NOS 2. VOCE CHUTA PARA MIM E EU PARA VOCÊ. - o verbo chutar esta
subentendido.

A CIDADE PARECIA MAIS ALEGRE; O POVO, MAIS CONTENTE. ( o verbo parecia o povo mais
contente, esta subentendido).

OBS: VERBOS VICÁRIOS - são os que substituem outros verbos na mesma frase e que se
empregam para evitar a repetição do que se foi falado antes. Usam-se como VICÁRIOS os
verbos SER e FAZER.

Ex:

O MENINO COME MUITO E O FAZ ( faz=come) COM MUITO PRAZER.

VISITA SEU MESTRE TODOS OS ANOS E O FAZ (faz = visitar)COMO QUEM CUMPRE UM
RITUAL.

AS MOÇAS DEFILAVAM MUITO BEM E O FAZIAM ( faziam = desfilavam) COM NATURALIDADE.

OBS – Verbos TRANSOBJETIVOS - são verbos que vem


acompanhados de um PREDICATIVO DO OBJETIVO – formando
assim o predicado verbo-nominal.
Alguns verbos transobjetivos: julgar – considerar – achar – tornar
etc.

Ex: EU SEMPRE A ( O.D) ACHEI ATRAENTE (predicativo do OB)


OS FUNCIONÁRIOS ACLAMARAM-NO (O.D) LÍDER
(predc.do.OB)
O POVO ACUSAVA-O ( O.D) DE CORRUPTO (predic, do OB)
USARAM O LIVRO E DEIXARAM-NO (O.D) RASGADO (predicat.
Do OB)

OBS – o OBJETO DIRETO será sempre o pronome, ele que é o


termo em que o predicativo do objeto vai se referir.

Termos integrantes da oração: OBJETO DIRETO / OBJETO INDIRETO / COMPLEMENTO


NOMINAL / AGENTE DA PASSIVA / PREDICATIVO DO SUJEITO e PREDICATIVO DO OBJETO –
foram vistos acima

- OBJETO DIRETO: é o complemente do V.T.D, que não tem preposição.

Ex: EU FAÇO O MEU MUNDO. FAÇO – V.T.D. O.D – o meu mundo.

. Objeto direto preposicionado: é quando o objeto direto vem precedido de preposição,


como: A, AOS.

Ex: OFENDERAM A MIM, A PEDRO E A TODOS.

EU TENHO UM AMIGO A QUEM PERGUNTAR ISSO

AMAI-VÓS UNS AOS OUTROS.

AQUELE HOMEM AMA ÀQUELA MULHER.

AMOU A SEU PAI DE MODO MUITO BELO.

Pode ser também nos seguintes casos:


- pronome relativo QUEM: ELE TINHA UM FILHO A QUEM AMAVA.

- nomes próprios de pessoas: ELE AMA A CRISTO, ELE AMA A MÁRIO.

- antes do AMBOS: ELE MOHLOU A AMBOS.

- antes do pronome indefinido: ELE ENGANOU A TODOS, A NINGUÉM, A ALGUÉM.

- construções enfáticas em que o objeto direto é antecipado para poder dar realce:

A VOCÊ É QUE NINGUÉM ENGANA.

. objeto direto pleonástico, enfático ou redundante: é quando ocorre uma repetição do


objeto do verbo, por força da ênfase. Essa repetição se dá através de um pronome obliquo
átono.

Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, os, a ,as, lhe, lhes, nós, vós.

Ex: MARIA, AMEI-A DEMAIS.

AQUELA MÚSICA, OUVI-A MUITO NA MINHA JUVENTUDE.

OS PRESENTES, A MARÍLIA RECEBEU-OS.

Aquela música, ouvi-a muito na minha juventude.

Os presentes, a Marília recebeu-os.

Objeto direto interno ou cognato: quando se utiliza um termo


para evidar a redundância dentro do objeto direto.

Ex: EU SONHEI UM SONHO LEGAL. O legal é colocado para


quebrar a redundância do sonho que aparece 2 vezes.

- OBJETO INDIRETO: é o complemento do verbo transitivo indireto e ele se dá com o emprego


de uma preposição.

Ex: GOSTO DE MÚSICA. Quem gosta, gosta DE alguma coisa. O verbo gostar é V.T.I.
Objeto indireto - de música.

OBS: Se somente é possível fazer a pergunta A ONDE – o verbo vai ser intransitivo. – ex:
TODOS COMPARECERAM A REUNIÃO – compareceram aonde – a reunião. Compareceram –
V.I.
Objeto indireto não preposicionado: é quando eles são representados por um pronome
obliquo e não por uma preposição.

Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, os, a ,as, lhe, lhes, nós, vós.

O MENINO PRECISA LHE INFORMAR SOBRE OS PERIGOS.

Ex: O JUIZ DECLAROU-LHE CULPADA.

TEU PAI DEU-TE UMA PALMADA.

Objeto indireto pleonástico, enfático ou redundante: também é um recurso de


expressividade como no objeto direto pleonástico, aqui também se tem a utilização de um
pronome obliquo átono.

Ex: PARECE-ME A MIM QUE VOCÊ NÃO VAI MAIS PENSAR EM NOSSO PROJETO.

AOS MEUS FILHOS, DEI-LHES MUITO CARINHO

AO FUNCIONÁRIO, PEDI-LHE UM ESCLARESCIMENTO.

Complemento nominal: é o termo que completa palavras anteriores sempre por meio de
preposição ( DA, DAS, DE, A, AO, AOS, COM, COM O, COM A, CONTRA, PELO, PARA,NA),
pode ser um substantivo abstrato (ele designa sentimentos, noções e ações, além de poder ser
derivado de adjetivo ou de verbo), adjetivo e advérbio ( os advérbios complementados
terminam em – MENTE).

Ex: CECÍLIA TEM ORGULHO ( substantivo) DA (preposição) FILHA ( complemento nominal)

Da filha = compleento nominal.

Adjetivo – ELE SEMPRE SERÁ FIEL A SEUS PRINCIPIOS. ELE – sujeito simples. SEMPRE –
adjunto adnominal de tempo. SERÁ – verbo de ligação. FIEL – adjetivo ( predicativo do sujeito
– ELE É FIEL). A seus princípios ( complemento nominal).

Advérbio - A PROFESSORA AGIU FAVORAVELMENTE (advérbio) AOS ( preposição) ALUNOS (


complemento nominal) . aos alunos = complemento nominal. Preposição AOS.

Advérbio - ELE FALOU FAVORAVELMENTE AOS GREVISTAS. ELE – Sujeito. FALOU – verbo
intransitivo. FAVORAVELMENTE – adjunto adverbial de modo . AOS GREVISTAS -
complemento nominal. Preposição AOS.

OBS: adverbio é a classe gramatical invariável que modifica o sentido do verbo.


Pode ser adverbio de tempo ( ELE CHEGOU ONTEM); adverbio de lugar (ELE CHEGOU AQUI);
adverbio de modo ( ELE CHEGOU MAL); adverbio de negação ( ELE NÃO CHEGOU); advérbio
de dúvida ( TALVEZ ELE CHEGUE).

OBS: palavra DEUS - se estiver no sentido de que DEUS foi visto, ai será complemento
nominal. Ex: A VISÃO DE DEUS CONSTRANGEU O HOMEM. DE DEUS = complemento
nominal. Se tiver no sentido de o próprio DEUS ter visto, ai vai ser adjunto adnominal.

Agente da passiva: é o termo na oração que exprime a ação que o sujeito passivo sofre.

Ex: A POLÍTICA É CONQUISTADA PELAS MULHERES – voz passiva – agente da passiva – PELAS
MULHERES.

Voz ativa – AS MULHERES CONQUISTAM A POLÍTICA.

A GARRAFA FOI ESQUECIDA PELO PROFESSOR – voz passiva – agente da passiva –PELO
PROFESSOR.

O PROFESSOR ESQUECEU A GARRAFA – voz ativa.

A VENCEDORA FOI ESCOLHIDA PELOS JURADOS - voz passiva – agente da passiva -PELOS
JURADOS.

OS JURADOS ESCOLHERAM A VENCEDORA – voz ativa.

Somente existe voz passiva nos verbos transitivos diretos e nos transitivos diretos e indiretos.

O agente da passiva é o sujeito na voz ativa, então para descobrir qual é o agente da passiva é
só passar a frase para a voz ativa, então o sujeito será o agente da passiva. Antes do agente
da passiva sempre tem a preposição POR e as vezes a preposição DE.

Voz ativa – é quando o sujeito pratica a ação do verbo.

Ex: PEDRO AMAVA A BELA MULHER. Dessa forma, o PEDRO é o sujeito ativo ou agente da
oração porque ele que está praticando o verbo.

Voz passiva – quando o sujeito sofre a ação do verbo. Vai ter a preposição PELO, POR.

Ex: A BELA MULHER É AMADA POR PEDRO. Pedro é o paciente agora.

Agente da passiva – POR PEDRO.


A transformação da voz passiva para a voz ativa se dá a partir do OBJETO DIRETO e não pelo
final da frase.

Ex: voz ativa - OS DOIS RAPAZES COMPRARAM AQUELES CARROS USADOS. Objeto direto =
aqueles carros usados.

Voz passiva - AQUELES CARROS USADOS FORAM COMPRADOS PELOS DOIS RAPAZES.

Agente da passiva – AQUELES DOIS RAPAZES.

Com V.T.D.I ou bitransitivo - O CURSO OFERECEU AULAS EXTRAS (objeto direto) AOS
ALUNOS (objeto indireto)- voz ativa. Verbo bitransitivo ou V.T.D.I.

Voz passiva - AULAS EXTRAS (objeto direto) SÃO OFERECIDAS AOS ALUNOS PELO CURSO.
Agente da passiva – PELO CURSO.

OBS – existem alguns verbos transitivos indiretos que admitem a passagem para a voz passiva:
PAGAR, PERDOAR, OBEDECER.

PAGAR - JOÃO PAGA O MÉDICO ( pagar – V.T.I) – para a voz passiva - O MÉDICO É PAGO,
PERDOADO, OBEDECIDO POR JOÃO.

Voz passiva sintética – ocorre o verbo na 3º pessoa do singular ou do plural + pronome SE.

SE PRATICAM AÇÕES SOLIDÁRIAS. – voz ativa. PRATICARAM-SE AÇÕES SOLIDÁRIAS – voz


passiva sintética.

COMPROU-SE UM APARTAMENTO – voz passiva sintética. UM APARTAMENTO FOI


COMPRADO – ativa

O SE nesses casos é partícula apassivadora.

Estrutura da voz passiva sintética - VERBO + SE ( pronome apassivador) + sujeito.

Voz passiva analítica: quando se passa a voz passiva sintética para a voz ativa se obtém a voz
passiva analítica.

Voz passiva analítica Voz passiva analítica


Cumpre-se a profecia. A profecia foi cumprida. – 2 verbos.
molha-se a janela pela chuva. - A janela foi molhada pela chuva. – 2 verbos.

Encontra-se a criança. A criança foi encontrada.

Sempre vai ter na voz passiva analítica uma LOCUÇÃO VERBAL, ou seja, a presença
de 2 verbos, um do lado do outro.
Voz passiva reflexiva: o sujeito sofre e pratica a ação ao mesmo tempo.

Ex:
As crianças deram-se as mãos.
- As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
- Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
- Os dois falaram-se rapidamente.

O CÃO MORDEU-SE.

OBS– não existe voz reflexiva com relação a verbos que exprimem
sentimentos. Ex: QUEIXAR-SE. INDIGNAR-SE. DECEPCIONAR-SE.

Outros exemplos de voz passiva:

- A CAMISA DE MÁRCIO FOI COMPRADA POR SUA ESPOSA.

A camisa de márcio – sujeito simples.

Márcio – núcleo do sujeito.

A – adjunto adnominal. Foi comprada – locução verbal e V.I.

Por sua esposa – agente da passiva ( por causa principalmente do verbo POR).

Esposa – núcleo do agente da passiva.

Predicado verbal.

- OS CARROS FORAM COMPRADOS NOVOS PELOS EMPRESÁRIOS

Sujeito simples – os carros foram

Núcleo do sujeito – carros

Os – adjunto adnominal.

Foram comprados – locução verbal e V.I.

Novos – predicativo do sujeito ( carros – novos).

Pelos empresários – agente da passiva, empresários – núcleo do agente da passiva.

Predicado verbo-nominal.

OBS – também pode exercer função de agente da passiva os pronomes:

MUITOS JÁ ESTAVAM DOMINADOS POR ELE.


AQUELE É O CACHORRO PELO QUAL / POR QUE FUI MORDIDO.

AS DIFICULDADES PELAS QUAIS / POR QUE PASSEI FORAM RUINS.

POR QUEM TERIA SIDO ELE DENUNCIADO?

VOZ ATIVA – O MENINO COMPROU UM BOLO

Passar para a VOZ PASSIVA ANÁLITICA - começa pelo O.D – UM BOLO FOI COMPRADO PELO
MENINO.

Passar a voz passiva analítica para a VOZ PASSIVA SÍNTETICA ( também é chamada de voz
passiva pronominal) – começa pelo verbo +SE –

COMPROU-SE UM BOLO PELO O MENINO.

OBS – quando se passa a voz ativa para a voz passiva analítica o verbo TRANSITIVO DIRETO
muda para INTRANSTIVO .

EX: O MENINO COMPROU UM BOLO - comprar – verbo transitivo. Voz ativa.

UM BOLO FOI COMPRADO PELO MENINO. Foi comprado – locução verbal e verbo
intransitivo. Voz passiva analítica. Pelo menino – agente da passiva.

OBS - quando se passa a vota ativa para a voz passiva analítica e o verbo é TRANSITIVO
DIRETO E INDIRETO ele muda para TRANSITIVO INDIRETO.

EX: O MENINO PAGOU O ALUGUEL ( O.D) AO HOMEM (O.I) Verbo transitivo direto e
indireto.

O ALUGUEL FOI PAGO AO HOMEM PELO MENINO. Pago – V.T.I. pelo menino – agente da
passiva.

OBS - quando se passa a oração que tem VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO para a VOZ
PASSIVA SINTÉTICA o OBJETO DIRETO virá sujeito e o verbo virá coo sempre em V.T.I.

Ex: PAGOU-SE O ALUGUEL AO HOMEM. O ALUGUEL- virá sujeito. PAGOU-SE – virá VERBO
TRANSITIVO INDIRETO.

OBS – quando se tem VOZ PASSIVA REFLEXIVA o SE terá função sintática.

Ex: O MENINO MACHUCOU-SE COM A FACA.

O menino – sujeito.
Machucou – V.T.D. SE - objeto direto. Com a faca – adjunto adverbial de instrumento.

Termos Acessórios da oração - ADJUNTO ADNOMINAL / ADJUNTO ADVERBIAL / APOSTO

Adjunto adnominal: ele tem valor de adjetivo, ele qualifica e determina o substantivo.
Normalmente é o que sobra da analise sintática no sujeito ou no predicado. ELE SO SE LIGA A
SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO.

OBS – já que o adjunto adnominal é termo acessório, para poder saber se o termo é ou não
adjunto adnominal é só retirar ele da oração, se isso não alterar nada significa que o termo é
adjunto adnominal.

Ex: CABELOS PRETOS. ANIMAL GRANDE.

Ex: O VENTO BATIA-ME GOSTOSAMENTO NO ROSTO. BATIA ( V.I). ME ( adjunto adnominal


porque nesse caso o pronome oblíquo ME expressa ideia de posse). GOSTOSAMENTE (
adjunto adnominal de modo) NO ROSTO ( adjunto adnominal de lugar).

.Locução adjetiva – A locução adjetiva também pode exercer função sintática de adjunto
adnominal.

Locução adjetiva é a soma da preposição de + substantivo, que assim terá valor de adjetivo.

Ex: de sol = solar ( adjetivo). De lua = lunar (adjetivo).

OBS – a locução adjetiva pode exercer função sintática de ADJUNTO ADNOMINAL ou de


COMPLEMENTO NOMINAL, vai depender da possibilidade de trocar ou não a locução adjetiva
por um termo equivalente:
Ex: O MENINO TEM AMOR DE MÃE ( locução adjetiva - preposição + substantivo = DE MÃE).
De mãe = será adjunto adnominal porque ele dá ideia de posse e pode ser substituído por
MATERNO.

O MENINO TEM MEDO DE MÃES. A expressão DE MÃES pode até ser considerada como
uma locução adjetiva, mas o fato é que ela não pode ser trocada por um termo equivalente,
portanto ela não traz a ideia de posse, logo será COMPLEMENTO NOMINAL. Lembrando que é
complemento nominal porque também tem a preposição (termo preposição).

O MEDO DO BRASIL (adjunto adnominal) É ENFRENTAR A ESPANHA. Medo do Brasil -


pode ser trocado por BRASILEIRO, por isso será ADJUNTO ADNOMINAL.

O BRASIL TEM MEDO DA ESPANHA ( complemento nominal). Não pode ser trocado por um
termo equivalente a expressão DA ESPANHA, por isso ela será COMPLEMENTO NOMINAL.

. adjetivo – ele também pode desempenhar função sintática de adjunto adnominal.

Ex: O BELO MENINO VEIO PARA BRASÍLIA. Sujeito – o belo menino. Belo = adjunto
adnominal.

. Artigo - o artigo também pode exercer a função sintática de adjunto adnominal.

Ex: O AMANHECER. AS PALAVRAS. UNS LIVROS. OS MENINOS.

Obs: normalmente sempre aparece assim. Ex: O MENINO BEIJOI A MENINA.

Sujeito - O MENINO. Núcleo do sujeito - MENINO. V.T.D – BEIJOU. O.D – A MENINA.

O - adjunto adnominal.

. Pronome: os pronomes podem exercer função sintática de adjunto adnominal, qualquer um


deles. Daí eles tem o nome de pronomes adjetivos.

Ex: possessivo - TEUS CABELOS. Indefinido – UMA COISA.

Demonstrativo - ESSES CABELOS. Interrogatório – QUE LIVRO?

Relativo - A MULHER, CUJAS QUALIDADES SÃO BELAS.


. Numeral: os numerais podem exercer função sintática de adjunto adnominal. Daí eles se
chamam de numerais adjetivos.

Ex: PRIMEIRO DIA. TRINTA ALUNOS.

O PRIMEIRO CANDIDATO JÁ SE APRESENTOU.

A DÉCIMA COLOCADA NO CONCURSO É MUITO ESFORÇADA.

OBS: O adjunto adnominal pode aparecer como pronome obliquo átono e nesse caso sempre
vai indicar posse.

Ex: FERIU-ME A FACE A SUA PALAVRA. A sua palavra – sujeito simples. A face – O.D. feriu-
me – V.T.D me – adjunto adnominal, ele indica posse.

OBS: pronomes adjetivos também são adjuntos adnominais, os pronomes adjetivos são os que
acompanham o substantivo. Ex: pronomes possessivos ( meu, minha sua, - NOSSO CARRO,
SEU CARRO) . Pronomes demonstrativos ( ESTE, AQUELA, ESTA, ISTO), etc.

Explicação - o pronome substantivo é aquele que substitui o substantivo.

Ex: SEU PAI É LEGAL, O MEU NÃO. SUA IRMÃO É LEGAL, A MINHA NÃO.

OBS: quando se tiver dúvida para identificar se é PREDICATIVO DO SUJEITO ou se é ADJUNTO


ADNOMINAL, é só passar a oração para voz passiva e analisar os termos.

Ex: LUIS COMEU A BATATA ( a batata – objeto direto) GOSTOSA (será então adjunto
adnominal) - voz passiva > A BATATA GOSTOSA FOI COMIDA POR LUIZ. Agora na voz passiva
o termo GOSTOSA é adjunto adnominal porque ele é um adjetivo e fica sobrando no sujeito.

LUIS ACHOU A BATATA ( a batata – objeto direto) GOSTOSA > voz passiva - A BATATA FOI
ACHADA GOSTOSA POR LUIZ. Nesse caso o GOSTOSA é predicativo do sujeito.

Adjunto adverbial: é um termo que complementa o verbo, adjetivo ou o adverbio para


poder atribuir circunstancias transitórias.

. Advérbio de AFIRMAÇÃO: HOJE, COM CERTEZA, SIM, CERTAMENTE, SEM DÚVIDA,


EFETIVAMENTE, REALMENTE, NA VERDADE, DE FATO, POR CERTO, IREI AO CLUBE.

. Advérbio de NEGAÇÃO: O TRABALHO NÃO FICOU COMO ERA ESPERADO.

. Advérbio de INTENSIDADE: ESTÁ É UMA QUESTÃO MUITO FÁCIL DE SE RESOLVER.

. Advérbio de DÚVIDA: TALVEZ, QUEM SABE, QUIÇÁ EU PRECISE DE VOCÊ.


. Advérbio de TEMPO: DURANTE, HOJE, ONTEM, AMANHÃ, DE TARDE TODO O TEMO ELA SE
MOSTROU FELIZ.

. Advérbio de COMPANHIA: VOLTEI COM, JUNTO, NA COMPANHIA VOCÊ. VOLTEI COM A


SUA MÃE.

. Advérbio de CAUSA: RIMSO DURANTE TODA A REUNIÃO POR FELICIDADE, PORQUE (já que),
POR CAUSA, DEVIDO.

. Advérbio de FINALIDADE: EU ESTUDO PARA OBTER BOAS NOTAS.

. Advérbio de LUGAR: ESTAMOS EM CASA DESDE ONTEM.

. Advérbio de MEIO: ELES SE FERIU COM A FACA, PELO.

. Advérbio de MODO: CALMAMENTE FOMOS NOS DEITANDO.

. Advérbio de ASSUNTO: A MATÉRIA JORNALÍSTICA FALAVA SOBRE O MEIO AMBIENTE, DE, A


RESPEITO DE.

. Advérbio de DIREÇÃO: OLHOU PARA O ALTO.

. Advérbio de CONFORMIDADE: IREI DE PRETO CONFORME, EM ENCONTRO AS EXIGÊNCIAS.

. Advérbio de PREÇO: PAGUEI 3 REAIS.

. Advérbio de CONDIÇÃO: SE NÃO MELHORAR, CASO, NÃO VAI DAR. SEM UM PLANO, NÃO
VAI DAR.

AA/4XC/FDPTIMM.

OBS – adjunto adverbial de matéria - A ESTATUTO É FEITA DE GESSO.

EX:

O adjunto adverbial no caso de verbo - A MENINA BRINCOU (verbo) MUITO ( adjunto


adverbial de intensidade).

Adjetivo - A MENINA É MUITO (adjunto adverbial de intensidade) LINDA ( adjetivo)

Adverbio - A MENINA MORA MUITO (adverbio de intensidade) LONGE (adverbio de lugar).

Locução ou expressão adverbial: é quando tem preposição ( DE, DAS, A, AOS, AO, COM, COM
O, COM A , PELA, PARA, CONTRA) +adverbio.

Ex: ELE RESIDE (verbo) EM SÃO PAULO ( locução adverbial de lugar).

ELE CHEGOU (verbo) DE CARRO ( locução adverbial de modo).

EX:

OS MEUS BONS ALUNOS DO RIO DE JANEIRO (sujeito simples) ASSISTIRAM A AULA CURIOSOS
(predicado).

OS –adjunto adnominal. MEUS - adjunto adnominal. BONS adjunto adnominal. -


ALUNOS - núcleo do sujeito. DO RIO DE JANEIRO - adjunto adnominal. ASSISTIRAM –
V.T.I. A AULA- O.I CURIOSOS - predicado nominal/predicativo do sujeito.
OS DOIS NOVOS CARROS (sujeito simples) CHEGARAM LAVADOS A CONCESSIONÁRIA (
predicado).

OS - adjunto adnominal. DOIS – adjunto adnominal. NOVOS – adjunto adnominal.


CARROS – núcleo do sujeito CHEGARAM – V.I. LAVADOS - predicativo do sujeito /
predicado nominal. A CONCESSIONÁRIA - adjunto adverbial de lugar.

OS DOIS EXPERTOS EXECUTIVOS (sujeito simples) FECHARAM O NEGÓCIO SATISFEITOS.

OS - adjunto adnominal. DOIS - adjunto adnominal. EXPERTOS – adjunto adnominal.


EXECUTIVOS – núcleo do sujeito. FECHARAM – V.T.D. O NEGÓCIO: O.D. SATISFEIROS –
predicado nominal / predicativo do sujeito.

Aposto: é o termo que se liga a um substantivo ou pronome para poder especificá-lo ou


explicá-lo de melhor forma. O aposto vem separado dos demais termos na oração por meio de
vírgula, dois-pontos ou travessão.

. Aposto explicativo - aparece entre vírgulas.

Ex: MARIO, O CARA LEGAL, LAVOU O MEU CARRO.

MARTA, A QUE MORREU, NÃO VEIO HOJE.

MÁRIO, O VIZINHO DO 3º ANDAR, É LEGAL.

. Aposto enumerativo: quanto tiver as expressões - a saber, isto é, ou seja. Elas sempre
vêm antes do aposto enumerativo.

Ex: PARA ELE, É PRECISO 3 COISAS A SABER: ALEGRIA, AMOR E PAZ.

ELE SAIU, OU SEJA, ESTÁ VINDO.

O ou seja É CONSIDERADO UM TERMO EXPLICATIVO.

. Aposto resumidor ou recapitulativo: tudo isso.

Ex: AMOR, BONDADE, FORÇA, TUDO ISSO É IMPORTANTE.

1, 2 E 3, ISSO É O QUE EU QUERO.


. Aposto comparativo: expressa uma comparação que está implícita na oração. A
comparação vai ficar entre vírgulas.

Ex: OS OLHOS, AS JANELAS DA ALMA, SÃO ÓRGÃOS.

OS OLHOS DO GATO, FARÓIS NA ESCURIDÃO, PODIAM-SE VER FACILMENTE.

AQUELA CRIANÇA, UM PEQUENO GENERAL, MANDANVA NO PAI E NA MÃE.

. Aposto distributivo: os termos na oração se encontram distribuídos.

Ex: LIBERDADE E AMOR SÃO IMPORTANTES: ESTE E BUSCO LOUCAMENTE. AQUELE SÓ


QUANDO ENCONTRAR O AMOR.

DRUMOND E GUIMARÃES ROSA SÃO DOIS GRANDES ESCRITORES, AQUELE NA POESIA E ESTE
NA PROSA.

. Aposto circunstancial: demonstra uma época ou um modo.

Ex: EM MENINA, LAURA ERA MÁ.

QUANDO JOVEM, ELE ERA BOM.

COMO NAMORADO, ELE É UM AMOR.

. Aposto de especificação: particulariza um termo genérico. Ele se encontra presente na frase


ligando-se diretamente ao termo por meio de PREPOSIÇAO ou não ( normalmente DE ou DA).
Normalmente são sempre substantivos próprios ( topônimos – nome de lugar ou
antropônimos – nomes de pessoas).

Ex: A CIDADE DE JOÃO PESSOA ( aposto especificativo) FUI VISITIADA PELAS PESSOAS.

O PROFESSOR CHICO (aposto especificativo) SABE MUITO GEOGRAFIA.

A RUA NOSSA SENHORA DE COPACABANA FICA LONGE DAQUI.

O ESCRITOS CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE MORREU JÁ FAZ TEMPO.

Termo Independente - VOCATIVO

Vocativo: ele é um termo que não compõe a oração e não exerce qualquer função sintática,
mas tão só provoca o leitor e o chama a atenção de modo exclamativo.
Ex: MENINO! VÁ ESTUDAR, DEMÔNIO!

EI! CHAMA A MINHA MÃE AÊ!

OBS - quando o período é composto de COORDENAÇÃO – é chamado de PARATAXE.

Quando o período é composto por SUBORDINAÇÃO – é chamado de HIPOTAXE.

PERÍODO COMPOSTO – é aquele que tem pelo menos 2 oração e cada uma delas possui 1
verbo.

. Período composto por coordenação – as orações se encontram independentes e não


subordinadas umas às outras. Elas estão ligadas por meio de conjunções coordenativas ou
conectivos ou podem ficar simplesmente justapostas ( com o uso de vírgulas).

Ex: ASSINEI AS CARTAS E METI-AS NOS ENVELOPES- período composto por coordenação.

GANHOU UM DOCE, UM CARRO, UM PRESENTE E NÃO AGRADECEU. –período composto


por coordenação.

OBS: as vezes, mesmo se tendo 2 verbos não se tem um período composto. Ex: AS PESSOAS
NÃO PODEM VIVER SEM ESPERANÇA. Podem viver = locução verbal.

. Oração coordenada SINDÉTICA ( ligada) – é aquele que se liga por meio de conjunções
coordenativas ou conectivos.

. Oração coordenada ASSINDÉTICA ( não liga) - é aquele em que as orações somente estão
como justapostas ( normalmente uma do lado da outra e com vírgulas, pode ter ponto e
vírgula e dois pontos.).

Ex: INCLINEI-ME, APANHEI O EMBRULHO E SEGUI O MEU CAMINHO.

INCLINEI-ME - oração coordenada assindética.

APANHEI O EMBRULHO - oração coordenada assindética.

E SEGUI O MEU CAMINHO – oração coordenada sindética aditiva.

Ex: O SOL APARECEU, O NEVOEIRO FOI EMBORA. – oração coordenada assindética.

MATAMOS O TEMPO; O TEMPO É CURTO. - oração coordenada assindética.

APERTEI-LHE A MÃO: ESTAVA GELADA. – oração coordenada assindética.

Ex de período misto - EXAMINEI A ÁRVORE E CONSTATEI QUE NOS SEUS GALHOS HAVIA
PARASITAS.
EXAMINEI A ÁRVORE - oração coordenada assindética.

E CONSTATEI – oração coordenada sindética e principal.

QUE NOS SEUS GALHOS HAVIA PARASITAS - oração subordinada.

Conjunções coordenativas ou conectivos:

ADITIVAS - exprimem ideia de adição/ soma. MAS TAMBÉM, NÃO SÓ, NEM. MAS ATÉ, E

Ex: NÃO FUI À ESCOLA NEM A PRAÇA. FUI À ESCOLA E À PRAÇA.

ADVERSATIVAS - exprimem a ideia de oposição / contraste. MAS, PORÉM, CONTUDO,


TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO.

Ex: FUI À ESCOLA, PORÉM NÃO LEVEI MEU CADERNO.

DIZE-ME SUAS QUEIXAS, MAS NÃO SEJAS GROSSEIRA.

ALTERNATIVAS - exprimem ideia de alternância / exclusão. OU, ORA. JÁ., SEJA, QUER.

Ex: OU ESTUDO PARA A PROVA, OU TIRO NOTA BAIXA. ORA COMO ISSO, ORA AQUILO.

ELE JÁ FALAVA UMA COISA E DEPOIS JÁ OUTRA.

QUER SIM, QUER NÃO, VOCE DEVE IR.

CONCLUSIVAS – exprimem ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS, ENTÃO.

Sempre depois ou posposto ao verbo e entre vírgulas.

Ex: EU ME MACHUQUEI, POR ISSO, NÃO VIM.

LUTAMOS POR NOSSOS DIREITOS, ENTÃO, DEVEMOS PRESERVÁ-LOS.

EXPLICATIVAS – exprimem ideia de explicação. PORQUE, JÁ QUE, VISTO QUE, QUE,


PORQUANTO.

Ex: NÃO QUERO IR, PORQUE PASSO MAL.

FAÇO COM AMOR, PORQUE AMO O QUE FAÇO.

OBS – para diferenciar a oração coordenada explicativa da oração subordinada causal é que a
primeira vem coma virgula antes da conjunção explicativa.

Ex: A CRIANÇA ESTAVA DOENTE, PORQUE CHORAVA MUITO. – oração coordenada explicativa
A CRIANÇA ESTAVA DOENTE PORQUE CHORAVA MUITO. – oração subordinada causal.

. Período composto por subordinação –as orações tem relação sintática de dependência e são
ligas por conjunções subordinativas.

Ex: PEDI QUE TIVESSE CALMA.

PEDI- oração principal. O oração principal sempre vai estar ligada ao conectivo da oração
subordinada. A oração principal é independente sintaticamente da segunda oração e
somente vai estar presente no período composto por subordinação ou no período misto.

OBS – embora a oração principal tenha esse nome ela não é a principal, ela não exerce
qualquer função sintática na oração e tem o seu sentido completado por outras orações no
período que tenham os conectivos.

QUE TIVESSE CALMA – oração subordinada.

Ex: ACORDAMOS QUANDO AMANHECIA E PARTIMOS ALEGRES

ACORDAMOS – oração principal, ela está ligada ao conectivo seguinte.

QUANDO AMANHECIA – oração subordinada adverbial temporal.

E PARTIMOS ALEGRES - oração coordenada sindética aditiva.

As orações subordinadas vem ligadas por um conectivo subordinativo.

Ex: EU NÃO ESPERAVA QUE ELE CONCORDASSE.

TINHAMOS CERTEZA DE QUE SERÍAMOS MAL RECEBIDOS.

O TAMBOR SOA PORQUE É OCO.

A COBRA É UM ANIMAL QUE SE ARRASTA.

. Conjunções subordinativas: 10 no total.

INTEGRANTES – QUE, SE. As conjunções subordinativas integrantes equivalem ao substantivo


da oração principal. As outas 9 equivalem a advérbios.

MEU CHEFE NÃO ME DISSE SE EU VOU PODER SAIR.

Meu chefe não me disse – oração principal.

Se eu vou poder sair – oração subordinada substantiva objetiva direta.


CAUSAIS - PORQUE, QUE, POIS, DESDE QUE, UMA VEZ QUE.

NÃO VAI SAIR PORQUE ESTÁ DE CASTIGO.

Não vai sair – oração principal. Porque está de castigo – oração subordinada adverbial
causal.

COMO O FLAMENGO FOI CEMPEÃO, DAREI 2 DIAS DE FOLGA AO PESSOAL.

Como o flamengo foi campeão – oração subordinada adverbial causal.

Darei 2 dias de folga ao pessoal – oração principal.

COMPARATIVAS – QUE, DO QUE, TAL QUAL, TANTO QUANTO, COMO, COMO TÃO.

A BELEZA DE HELENA ERA TÃO TERRÍVEL QUANTO A BRAVURA DE AQULES.

A bravura de helena era tão terrível – oração principal.

Quanto a bravura de aquilis – oração subordinada adverbial comparativa.

TERÁ A RESPOSTA TAL QUAL A PERGUNTA.

Terá a resposta – oração principal.

Tal qual a pergunta – oração subordinada adverbial comparativa.

NÃO SÓ PEÇO SILÊNCIO COMO ENSINO A SAÍDA AO TAGARELA.

Não só peço silêncio – oração principal.

Como ensino a saída ao tagarela – oração subordinada adverbial comparativa.

PARA SALVAR O FILHO DE UM PITBULL, A FORÇA DAQUELA MÃE MULTIPLICOU-SE COMO SE


FOSSE UM VULCÃO.

A força daquela mãe multiplicou-se - oração principal.

Para salvar o filho de um pitbull - oração subordinada adverbial final.

Como se fosse um vulcão – oração subordinada adverbial comparativa.

CONCESSIVA - EMBORA, QUANDO, QUANO MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE,
POR MAS QUE.
IRÁ CHEGAR ATRASADO À FESTA, EMBORA VÁ DE CARRO.

Irá chegar atrasado à festa – oração principal.

Embora vá de carro – oração subordinada concessiva.

NEM QUE EU FALE COM SEU PAI, VOCÊ FARA A PROVA.

Nem que eu fale com seu pai – oração subordinada concessiva.

Você fara a prova – oração principal.

VAMOS ESTUDAR O PERÍODO SIMPLES, APESAR DE QUE NÓS O VIMOS ONTEM.

Vamos estudar o período simples – oração principal.

Apesar de que nós o vimos ontem – oração subordinada concessiva.

CONDICIONAIS - SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE,
DADO QUE, A MENOS QUE.

SE VOCÊ PASSAR, TODOS VÃO QUERER PASSAR.

Se você passar – oração subordinada condicional.

Todos vão querer passar – oração principal.

A MENOS QUE VOCÊ PASSE NAS PROVAS, SUAS FÉRIAS ESTÃO CANCELADAS.

A menos que você passe nas provas – oração subordinada condicional.

Suas férias estão canceladas – oração principal.

CONSECUTIVAS - DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE, DE SORTE QUE, DE MODO QUE.

AS SUAS ATITUDES DE TAL MANEIRA QUE FORAM BOAS.

As suas atitudes – oração principal.

De tal maneiras que foram boas – oração subordinada adverbial consecutiva.

SOCOU O ADVERSÁRIO DE TAL SORTE QUE O LEVOU Á MORTE.

Socou o adversário de tal sorte – oração principal.

Que o levou à morte – oração subordinada adverbial concessiva.


CONFORMATIVAS – COMO, CONFORME, SEGUNDO, DA MESMA MANEIRA QUE, CONSOANTE.

FIZ TODO O MEU TRABALHO CONFORME APRENDI COM ELE.

Fiz todo o meu trabalho – oração principal.

Conforme aprendi com ele - oração subordinada adverbial conformativa.

COMO APRENDIDO NO CURSO, FAÇA TUDO.

Como aprendido no curso – oração subordinada adverbial conformativa.

Faça tudo – oração principal.

CONSOANTE AS PALAVRAS DA DEUSA, MORGANA PREPAROU SEU ENCNATO.

Consoante as palavras da deusa – oração subordinada adverbial conformativa.

Morgana prepaprou seu encanto – oração principal.

FINAIS – PARA QUE, PORQUE A FIM DE QUE.

A FIM DE QUE SE CALASSEM, A PROFESSORA GRITOU.

A fim de que se calassem – oração subordinada adverbial final.

A professora gritou – oração principal.

PORQUE ESTAVA DOENTE, NÃO VEIO A AULA HOJE.

Porque estava doente – oração subordinada adverbial final.

Não veio a aula hoje – oração principal.

TEMPORAL – QUANDO, LOGO QUE, ATÉ QUE, ANTE QUE, MAL, APENAS, AO TEMPO QUE, AO
PASSO QUE.

QUANDO VOCÊ DEIXOU NÓS SAÍMOS.

Quando você deixou – oração subordinada adverbial temporal.

Nos saímos – oração principal.

ENQUANTO ESTIVER AQUI, NÃO DURMA.

Enquanto estiver aqui – oração subordinada adverbial temporal.

Não durma – oração principal.


FAÇA O DITADO ATÉ QUE EU MANDE PARAR.

Faça o ditado – oração principal.

Até que eu mande parar – oração subordinada adverbial temporal.

PROPORCIONAIS - À MEDIDA QUE, A PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS, QUANTO MAIOR,


TANTO MELHOR.

EU SEGUIA SEUS PASSOS À MEDIDA QUE ME PERDIA.

Eu seguia seus passos – oração subordinada.

À medida que me perdia – oração subordinada adverbial proporcional.

Obs – quanto tem À MEDIDA QUE, isso faz a outra parte da oração ser subordinada.

QUANTO PIOR A LEITURA DA PROVA, PIORES SÃO SUAS CHANCES DE PASSAR.

Quanto pior a leitura da prova – oração subordinada adverbial proporcional.

Piores são suas chances de passar – oração principal.

O FOGO CONSUMIA A CASA Á PROPORÇÃO QUE O TEMPO PASSAVA.

O fogo consumia a casa - oração principal.

À proporção que o tempo passava – oração subordinada adverbial proporcional.


Classificação das orações subordinadas: SUBSTANTIVAS - ela pode exercer a função de
sujeito, O.D, O.I. predicativo, complemento nominal e aposto.

OBS – quando a oração for subordinada substantiva DESENVOLVIDA a oração vai ter
conjunção integrante QUE ou SE. Ex: PERCEBI QUE É CORAJOSO - a oração subordinada
começa com o QUE então ela será desenvolvida.

OBS - Quando for subordinada substantiva JUSTAPOSTA ela não tem a conjunção integrante
QUE ou SE e também não tem o verbo no INFINITIVO( AR, ER, IR – verbos com tais terminações
são verbos no infinitivo ) e nem no GERUNDIO. Ex - EU PERCEBI QUANDO VOCÊ CHEGOU -
não tem conjunção integrante e o verbo não esta no infinitivo e nem no gerúndio ( verbo
terminado com ING). Só podem ser justapostas as objetivas diretas e as apositivas.

Os conectivos das JUSTAPOSTAS são pronomes indefinidos, interrogativos ou um adverbio


interrogativo - : quem, onde, quando, quanto, onde, por que, como

OBS - Toda oração substantiva pode ser trocada pelo pronome ISSO ou ISTO. Ex: CONTA-SE
QUE A LUA BRILHA FORTE NO CÉU. CONTA-SE ISSO.

Conta-se – oração principal.

Que a lua brilha forte no céu – oração subordinada substantiva subjetiva (ela pode ser trocada
por ISSO, por isso ela é subordinada substantiva).

OBS – para poder saber se o QUE exerce a função sintática de pronome relativo é só substituir
ele pelo O QUAL ou A QUAL, se encaixar normal na oração ai o QUE será exerce mesmo
naquele caso a função sintática de pronome relativo. E sempre que esse encaixe acontece a
oração será SUBORDINADA ADJETIVA.

Obs – para saber se o QUE exerce função sintática de conjunção integrante é só substituir ele
pelo termo ISSO, se não alterar o sentido da oração ele sera conjunção integrante.

Ex: A CAMERA X PERMITE QUE VOCÊ FAÇA GRAVAÇÕES. Permite ISSO.

OBS: normalmente quando se tem um ARTIGO antes do QUE, a função


morfológica do QUE será a de pronome e não de conjunção, ex:
- VIU O QUE FIZERAM COM ELE.
QUE = será pronome - fica complicado trocar por ISSO/ISTO.
O = pronome demonstrativo.
COM = preposição.
Exemplos :

Vardel pergunte ao filho qual dos amigos dele era o melhor.


(substantiva objetiva direta)

Ricardo nunca desconfiou de quem era amigo sincero. (substantiva


objetiva indireta)

Nunca se sabe quando devemos dizer a verdade. Sei onde fica o


mercado. (subordinada
subjetiva)

Essa atitude não é digna de quem prometeu ajudar os humildes.


(substantiva completiva nominal)

Quem canta espanta seus males. (substantiva subjetiva).

A polícia ainda não compreendia por que o ladrão se


matara. (substantiva objetiva direta)

Na verdade Yuri é quem decide as coisas aqui. (substantiva


predicativa)

O mundo pertence a quem dele sabe usufrir. (substantiva objetiva


indireta)

. Oração subordinada substantiva subjetiva: exerce a função sintática de sujeito da oração


principal.

Conjunção subordinada + pronome que se refere a um nome ou o próprio nome da pessoa ou


a alguma coisa.

OBS – o verbo deve ser V.T.D., V.T.D.I, VI ou V.L ( no caso de verbo de ligação não pode ter o
V.L acompanhado da conjunção subordinada, porque ai seria oração predicativa).
Ex: É NECESSÁRIO QUE VOCÊ, TODOS ELA, ELE, NOS VÓS, MARIO, MARTA VENHA AMANHÃ.

PARECE QUE AS PALAVRAS SE FORAM.

Parece – V.I e oração principal.

Que as palavras se foram - oração subordinada substantiva subjetiva.

É (V.L) ADMIRÁVEL O COMO A EDUCAÇAO MELHORA AS SOCIEDADES.

É admirável – oração principal

O como a educação melhora as sociedades – oração subordinada substantiva subjetiva.

SE ELE PASSA(V.T.D) DE ANO NÃO SE SABE

Se ele passa de ano – oração subordinada substantiva subjetiva.

Não se sabe – oração principal.

. Oração subordinada substantiva objetiva direta: exerce a função sintática de objeto direto
da oração principal. Só existe quando tem V.T.D ou V.T.D.I. + conjunção subordinada.

O objeto direto já se inicia com a CONJUNÇÃO SUBORDINADA.

Ex: QUERO (V.T.D) QUE ESCOLHA UMA OPÇÃO (O.D).

ELES NÃO SABIAM (V.T.D) QUE DIA (O.D) ERA HOJE.

DIZ-ME SE AINDA PENSA NAQUELE HOMEM.

Diz-me ( V.T.D) – oração principal.

Se ainda pensa naquele homem – oração subordinada substantiva objetiva direta.

MANDEI-O (V.T.D) LER OS CONTOS DO MACHADO DE ASSIS.

Mandei-o - oração principal.

Ler os contos do machado de Assis – oração subordinada substantiva objetiva direta.


VOCÊS ESPERAM (V.T.D) QUE A PROVA ACONTEÇA LOGO.

Vocês esperam – oração principal

Que a prova aconteça logo – oração subordinada substantiva objetiva direta.

. Oração subordinada substantiva objetiva indireta: exerce a função sintática de objeto


indireto da oração principal. Somente vai existir quando tiver V.T.I ou V.T.D.I + a conjunção
subordinada.

OBS: para não confundir a objetiva indireta com a completiva nominal deve-se analisar a
transitividade do verbo, se ele for V.T.I ( ex: PRECISA DE ALIMENTOS) – ai sera objetiva
indireta, agora se não for V.T.I ou V.T.D.I poderá ser completiva nominal ( TENHO ESPERANÇA
– Substantivo abstrato DE QUE O TRÂNSITO MELHORE). Tenho – V.T.D.

O objeto indireto complementa o verbo.

O complemento nominal complementa o substantivo.

Ex: ELE PRECISA (V.T.I) QUE MUDEM (O.I) AS COISAS.

NOS DEPENDEMOS DE QUE ELE ESTEJA DORMINDO.

Dependemos – V.T.I

NOS DEPENDEMOS – oração principal.

DE QUE ELE ESTEJA DORMINDO – oração subordinada substantiva objetiva indireta.

NÃO ME LEMBRO DE SE MINHA MÃE LIGOU-ME.

NÃO ME LEMBRO – oração principal.

LMBRO – V.T.D.I

DE SE MINHA MÃE LIGOU-ME – oração subordinada substantiva objetiva indireta.

ELE INSISTIU EM QUE AVANÇÁSSEMOS PELO CAMPO.

Ele insistiu – oração principal.

Insistia – V.T.I

Em que avançássemos pelo campo – oração subordinada substantiva objetiva indireta.


. Oração subordinada substantiva predicativa: exerce a função de predicativo do sujeito e
predicativo do objeto da oração principal.

OBS – o predicativo sempre vem colocado a um verbo de ligação.

SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO + conjunção subordinada. O verbo de ligação é que vai exercer
a função de predicativo do sujeito, mas na verdade não se tem um predicativo do sujeito de
verdade.

Ex: O CERTO SERIA (V.L) + QUE MUDASSEMOS AS COISAS. O verbo de ligação é o


predicativo do sujeito.

SOU ( V.L) EU QUEM A AMA

Sou eu – oração principal.

Quem a ama – oração subordinada substantiva predicativa.

QUE ELES NÃO VEHAM É (V.L) O CERTO. - quando tiver com duvida pode converter a oração
para a voz ativa - O CERTO É QUE ELES NÃO VENHAM ( V.L + QUE).

Que eles não venham - oração subordinada substantiva predicativa.

É o certo – oração principal

. Oração subordinada substantiva completiva nominal: exerce a função sintática de


complemento nominal da oração principal.

Substantivo abstrato ( ações, noções, sentimentos e termos derivados de adjetivo e de


verbo), adjetivo e adverbio + preposição + conjunção subordinada.

Ex: TODOS TEMOS ESPERANÇA (substantivo abstrato) DE QUE A HUMANIDADE MELHORE


AINDA MAIS.

SINTO NECESSIDADE (substantivo abstrato) DE QUE VOCÊ VÁ EMBORA.

ESTOU EM DESACORO COM QUE A LUANA DIZ

ESTOU EM DESACORDO – oração principal


COM QUE A LUANA DIZ - oração subordinada substantiva completiva nominal.

Estou – verbo de ligação.

Com – preposição

O FATO DE QUE CONHEÇA A LÍNGUA PORTUGUESA LHE (O.I) ABRIRA (V.T.D.I) MUITAS
PORTAS(O.D) IMPORTANTES.

O fato – oração principal.

De que conheça a língua portuguesa – oração subordinada substantiva completiva nominal.

Lhe abrirá muitas portas importantes – oração principal.

NOS ESTAMOS INCLINADOS A QUE SEJAMOS VITORIOSOS SEMPRE.

Nos estamos inclinados – oração principal.

A que sejamos vitoriosos sempre – oração subordinada substantiva completiva nominal.

Estamos – V.L

EXÉRCICIOS DE EXEMPLO:
2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A
oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

3. (FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar


meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:
a) objetiva indireta
b) completiva nominal
c) objetiva direta
d) subjetiva
e) apositiva

4. (UC-MG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:

a. Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?


b. Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c. As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d. Em verdade, eu tinha fama e era valsista emérito: não admira que ela me
preferisse.
e. Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

5. (UF-PA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?


a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa nesse mundo.

6. (UF-PA) Há no período uma oração subordinada adjetiva:


a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.

7. (PUC) Nos trechos: "... não é impossível que a notícia da morte me deixasse
alguma tranqüilidade, alívio e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as
lágrimas eram verdadeiras". A palavra "que" está introduzindo, respectivamente,
orações:
a. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva objetiva direta
b. subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta
c. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva predicativa
d. subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva explicativa
e. subordinada adjetiva explicativa, subordinada substantiva predicativa

8. (PUC) Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das
orações é subordinada adjetiva:
a. "... a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como
sou".
b. "Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei."
c. "... em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três
dias um mesmo objeto".
d. "Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano."
e. " - Está romântico!... está romântico... - exclamaram os três..."

9. (F. TIBIRIÇA-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a


oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a

10. (UFSCAR) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva


completiva nominal:
a. "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro
nas ruas da cidade."
b. "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o
Pedro Barqueiro."
c. "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que
só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d. "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia
colhido em sua rocinha, ali perto."
e. "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para
agarrar o Barqueiro pelas costas."
2 –A 3 – B 4 E 5 – A 6 – D 7-A 8-B 9-B 10 - A

. Oração subordinada substantiva apositiva: exerce as funções de aposto da oração principal.

Ex: HELENE APENAS DESEJAVA UMA COISA: QUE FOSSE MUITO FELIZ COM SUA FAMÍLIA.

PEDI UM FAVOR A MEUS AMIGOS: QUE ESPERASSEM POR MIM.

SÓ( adjunto adverbial de modo) TENHO (V.T.D) UMA(adjunto adnominal) TRISTEZA (núcleo do
objeto direto): QUE VOCÊ VAI ME PROCURAR LOGO.

Só tenho uma tristeza – oração principal

Que você vai me procurar logo – oração subordinada substantiva apositiva.

. Orações com agente da passiva: sempre estão apresentada com o POR QUE / POR QUEM

Ex: AQUELE FOI O CACHORRO POR QUE FUI ATACADO. – agente da passiva.

AS DIFICULDADES POR QUE PASSEI FORAM DIFÍCEIS. - agente da passiva.

O QUADRO FOI COMPRADO POR QUEM O FEZ. - agente da passiva.

Oração subordinada ADJETIVA. É a oração que exerce função sintática de adjunto adnominal
da oração principal.

É possível identificar a oração subordinada adjetiva pelo pronome relativo variável ou


invariável contido nela.

Pronomes relativos variáveis: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, CUJO, CUJOS, CUJA,
CUJAS, QUANTO, QUANTA, QUANTOS, QUANTAS.

Pronomes relativos invariáveis: QUE, COMO, ONDE, QUEM.


Para não confundir com conjunção integrante o QUE na orações adjetivas, para saber se a
oração é substantiva é só substituir a oração acessória por ISTO ou ISSO e para saber se é
adjetiva é só substituir a oração acessória por O QUAL ou A QUAL.

Se ocorre o encaixe perfeito do O QUAL ou A QUAL no lugar do QUE ou de QUEM, os mesmos


então exercerão na oração a função sintática de pronome relativo e a oração será
SUBORDIANDA ADJETIVA.

Ex: COMPREI O CARRO QUE VOCÊ VIU NA CONCESSIONÁRIA. QUE = O QUAL. Nesse caso o
QUE exerce a função sintática de pronome relativo.

Obs - quanto tem preposição antes do QUE ou QUEM, como o DE, eles não vao exercer
função sintática de pronome relativo.

Ex: O CARRO DE QUE VOCE GOSTA SAIU DA LOJA. De que - esse QUE é objeto indireto.

AMANDA VENDEU O COMPUTADOR ONDE FICAVAM AS SUAS POESIAS.

Amanda vendeu o computador – oração principal.

Onde ficavam as suas poesias - oração subordinada adjetiva restritiva.

O ALUNO QUE É ESTUDANTE COMPRA GRAMÁTICA E APOSTILA DE EXERCÍCIOS

O aluno compra gramatica e apostila de exercícios – oração principal.

Que é estudante – oração subordinada adjetiva restritiva.

A CANA-DE-AÇUCAR, CUJA SEIVA É UTILIZADA PARA PRODUZIR O ÁLCOOL COMBUSTÍVEL,


AINDA É COLHIDA EM MUITAS FAZENDAS.

A cana ainda é colhida em muitas fazendas – oração principal.

Cuja seiva é utilizada para produzir o álcool combustível – oração subordinada adjetiva
explicativa.

A MULHER POR QUEM APAIXONEI-SE CASOU-SE.

A mulher casou-se – oração principal

Porquem apaixonei-se – oração subordinada adjetiva restritiva.


. Oração subordinada adjetiva restritiva – ela delimita o sentido do que antecede. Os termos
que delimitam o sentido das expressões antecedentes não podem ser retirados porque
prejudica a oração principal.

Ex: ELES SÃO UM DOS CASAIS QUE FALARAM (faladores) CONOSCO ONTEM.

OS IDOSOS QUE GOSTAM DE DANÇAR ( dançarinos) SE DIVERTIRAM MUITO.

ALGUMAS MULHERES QUE SÃO INFELIZES NÃO ACREDITAM NO AMOR

Algumas – adjunto adnominal

Mulheres – sujeito simples

Acreditam – V.T.I

No amor – O.I

Algumas mulheres – oração principal. Não acreditam no amor – oração principal.

Que são infelizes – oração subordinada adjetiva restritiva.

O CELULAR QUE É NOVO ESTÁ DENTRO DA GAVETA.

O – adjunto adnominal

Celular – sujeito

Que é novo – oração subordinada adjetiva restritiva.

Está – V.I

Dentro da gaveta – adjunto adverbial de lugar.

O celular – oração principal. Dentro da gaveta – oração principal.

. Oração subordinada adjetiva explicativa - servem para adicionar características ao


seres que designam, são isoladas então por vírgulas ou antecedidas pela vírgula. A
eliminação da explicação não altera o sentido da frase.
Ex: MEU TIO, QUE ERA ADVOGADO, PRESTOU SERVIÇOS AO RÉU.

EU, QUE NÃO SOU PERFEITO, JÁ COMETI ALGUNS ERROS GRAVES.

OS IDOSOS, QUE GOSTAM DE DANÇAR, SE DIVERTIRAM MUITO.

O HOMEM, QUE É MORTAL, ADMIRA A VITÓRIA.

O – adjunto adnominal.

Homem – sujeito simples

Admira – V.T.D

A – adjunto adnominal

Vitória – núcleo do objeto direto.

O homem – oração principal. Admira a vitória – oração principal.

Que é moral – oração subordinada adjetiva explicativa.

A CHUVA TORRENCIAL, QUE É LÍQUIDA, VEM DAS NUVENS ALTAS.

A – adjunto adnominal. Chuva – adjunto adnominal

Torrencial – adjunto adnominal.

Vem – V.I

Das nuvens altas – adjunto adverbial de lugar.

A chuva torrencial – oração principal

Vem das nuvens altas – oração principal

Que é líquida – oração subordinada adjetiva explicativa.

OBS – entre a oração principal e a oração adjetiva


RESTRITIVA não se coloca vírgula.
Oração subordinada ADVERBIAL - é a oração que funciona como adjunto adverbial da
oração principal, são aquelas que são iniciadas com uma conjunção subordinativa
adverbial.

Oração subordinada adverbial Causal – designam a causa ou o motivo do acontecimento na


oração principal. São iniciados pelas conjunções subordinadas causais - PORQUE, QUE, POIS,
DESDE QUE, UMA VEZ QUE, COMO, PORQUANTO.

ELA CANTOU (verbo) PORQUE OUVIU SUA BANDA FAVORITA.

COMO FOSSE UM LAR, SEU CORPO E A VALSA TRISTE ILUMINARAM E A NOITE CAMINHAVA
ASSIM.

Como fosse um lar – oração subordinada adverbial causal.

Seu corpo – oração principal.

E a valsa triste iluminaram – oração coordenada assindética.

E a noite caminhava assim – oração coordenada sindética aditiva.

ERA ZELOSO COM A FILHA EM RAZAO DA MENINA SER MUITO INOCENTE.

Era zeloso com a filha – oração principal

Em razão da menina ser muito inocente – oração subordinada adverbial causal reduzida de
infinitivo.

OBS – será CAUSAL JUSTAPOSTA - quando a conjunção causal estar subentendida na oração.

Ex: É DIFÍCIL DISTINGUIR UM DO OUTRO, TÃO PARECIDOS SÃO. Normalmente é a vírgula


que expressa o termo subentendido. Nesse caso - PORQUE

NEM SE PODIA PASSAR, TANTAS ERAM AS FORMIGOS. Nesse caso – JÁ QUE.

Oração subordinada adverbial comparativa - estabelece uma comparação com a oração


principal. QUE, DO QUE, TAL QUAL, TANTO QUANTO, COMO, COMO TÃO.

ELA ANDAVA LEVE (adjetivo) COMO UMA BORBOLETA.

EU FAÇO OS MEUS POEMAS COMO AS ABELHAS FAZEM O MEL

Eu – sujeito simples

Faço – V.T.D
Os meus poemas – O.D

Eu faço os meus poemas – oração principal

Como as abelhas fazem o mel – oração subordinada adverbial comparativa.

POUCOS AMAM VOCÊ COMO EU AMO.

Poucos amam você – oração principal.

Como eu amo – oração subordinada adverbial comparativa.

Amam – V.T.D

Poucos – sujeito simples

O.D - você

Oração subordinada adverbial concessiva: se opõe as ideias expressas pela oração principal.

EMBORA, QUANDO, QUANO MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE, POR MAS
QUE.

EMBORA EU A AME MUITO, TEREI DE ACEITAR O EMPREGO EM SALVADOR.

Eu – sujeito simples.

Ter – V.T.D.I

De aceitar – O.I

O emprego – O.D

Em salvador – adjunto adverbial de lugar.

Embora eu a ame muito – oração subordinada adverbial concessiva.

Terei de aceitar o emprego em salvador – oração principal.

NÃO ENCONTRARÁ AMOR MAIS VERDADEIRO, POR MELHOR QUE SEJA, ALÉM DO AMOR DOS
SEUS PAIS.

Sujeito oculto.

Não – adjunto adverbial de negaççao.

Encontrará – V.T.D.I

Amor mais verdadeiro – O.D


Além – adjunto adverbial de lugar.

Do amor dos seus pais – O.I.

Não encontrará amor mais verdadeiro – oração principal.

Por melhor que seja – oração subordinada adverbial concessiva.

Oração subordinada adverbial condicional: expressa uma condição para que aconteça tal
coisa.

SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, EM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, DADO QUE, A
MENOS QUE, SEM.

CASO VOCÊ NÃO ESTUDE, FICARÁ MUITO RUIM PARA VOCÊ.

Caso você não estude – oração subordinada adverbial condicional.

Ficara muito ruim para você – oração principal.

SE TU QUERER QUE EU NÃO CHORE MAIS, DIZ AO TEMPO QUE NÃO PASSE MAIS.

Sujeito oculto

Ao tempo – O.I

Se tu querer – oração principal do 1º período.

Que eu não chores mais – oração subordinada substantiva objetiva direta.

Diz ao tempo – oração principal do 2º período.

Que não passe mais – oração subordinada substantiva direta.

Se tu querer que eu não chore mais – oração subordinada adverbial condicional.

Diz ao tempo que não passe mais – oração principal.

NÃO DIRIJA O MEU CARRO SEM PRIMEIRO TIRAR A CARTEIRA.

Não - adjunto adverbial de negação

Dirija – V.T.D.

O meu carro – O.D

Não dirija o meu carro – oração principal

Sem primeiro tirar a carteira – oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo.
Oração subordinada adverbial conformativa: expressam conformidade ou acordo com a ação
principal.

COMO, CONFORME, SEGUNDO, DA MESMA MANEIRA QUE, CONSOANTE

COMO EU HAVIA TE FALADO, A PROVA NÃO ESTAVA FÁCIL.

FABIANO RASGOU AS CARTAS E AS FOTOS DO SEU CASAMENTO, COMO LUANA, SUA EX-
ESPOSA, SUGERIU.

Fabiano – sujeito simples.

Rasgou – V.T.D. queimou – V.T.D. as cartas e as fotos – O.D.

Do seu casamento – O.I.

Período composto por coordenação e por subordinação.

Fabiano rasgou – oração coordenada assindética.

E queimou as cartas e as fotos do seu casamento – oração coordenada sindética aditiva.

Fabiano rasgou e queimou as cartas e as fotos do seu casamento – oração principal.

Como Luana, sua ex-esposa, sugeriu – oração subordinada adverbial conformativa.

CONFORME O EDITAL, O CANDIDATO FARÁ AS PROVAS EM SÃO PAULO.

O candidato – sujeito simples.

Fará – V.T.D

As provas – O.D

Em São Paulo – adjunto adverbial de lugar.

Conforme o edital – oração subordinada adverbial de conformidade.

O candidato fará as provas em são Paulo – oração principal.

Conjunção subordinativa consecutiva: é a consequência da oração principal.

DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE, DE SORTE QUE, DE MODO QUE.


COMECEI O DIA TÃO ( as vezes pode ser TANTO) MAL QUE NÃO CONSEGUI ME CONCENTRAR
NO TRABALHO.

TAMANHA ERA A SUA GARRA QUE APROVOU-SE NO CONCURSO.

A sua garra- sujeito simples.

Era – V.L.

Tamanha – predicativo do sujeito.

Período composto por subordinação

Tamanha era a sua garra – oração principal.

Que aprovou-se no concurso – oração subordinada adverbial consecutiva.

FALARAM TÃO BEM DESSE FILME, DE SORTE QUE O VEREI ESSA NOITE.

Sujeito indeterminado.

Falaram – V.T.I

Tao bem – adjunto adverbial de modo.

Desse filme – O.I

Período composto por subordinação.

Falaram tao bem desse filme – oração principal.

De sorte que o verei essa noite - oração subordinada adverbial consecutiva.

Oração subordinada adverbial final: indica finalidade ou proposito para que aconteça a
oração principal.

PARA, PARA QUE, AFIM DE QUE

NÃO VOU FECHAR OS PORTOS, PARA QUE VOCÊ POSSA SAIR, PORQUE, A.

ESTUDE MUITO, PORQUE PASSE NA PROVA.

Sujeito oculto. Estude – V.I


Muito – adjunto adverbial de finalidade.

Estude muito – oração principal. Porque passe na prova – oração subordinada adverbial final.

FOI PRECISO SOFRER DE SOLIDAO PARA QUE A VIDA ME FIZESSE SENTIDO.

Foi preciso – V.L

Período composto por subordinação.

Foi preciso – oração principal.

Sofrer de solidão – oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinito.

Para que a vida me fizesse sentido – oração subordinada adverbial final.

Oração subordinada adverbial proporcional: indica proporção, passagem de tempo, aumento


ou diminuição de algo.

À MEDIDA QUE, A PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS, QUANTO MAIOR, TANTO MELHOR.

Ex: QUANTO MAIS VOCÊ FUMAR, MAIS GRAVE FICARÁ SUA DOENÇA.

A MEDIDA QUE O TEMPO PASSA O VINHO FICA MAIS CARO.

Vinho – sujeito simples

Fica – V.T.D

Mais caro – O.D

Período composto por subordinação

A medida que o tempo passa- oração subordinada adverbial proporcional.

O vinho fica mais caro – oração principal.

QUANTO MAIS A ANGELA CANTAVA MAIS A PLATEIA ENLOUQUECIA-SE.

A Plateia – sujeito simples.

Mais – adjunto adverbial de intensidade.

Enlouquecia – V.T.D.

Se – O.D

Período composto por subordinação


Quanto mais a angela cantava – oração subordinada adverbial proporcional

Mais a plateia enlouquecia-se – oração principal.

Oração subordinada adverbial temporal: equivale ao adjunto adverbial da oração principal e


pode indicar tempo passado, presente ou futuro.

QUANDO, LOGO QUE, ATÉ QUE, ANTE QUE, MAL, APENAS, AO TEMPO QUE, AO PASSO QUE.

QUANDO VOCÊ VOLTAR NÓS CONVERSAREMOS COM CALMA.

MUITO PASSARÁ SEM QUE O HOMEM COMPREENSA A INUTILIDADE A FUTILIDADE DA


GUERRA.

Oração sem sujeito.

Passará – V.T.D

Muito tempo – O.D

Período composto por subordinação.

Muito tempo passará – oração principal.

Sem que o homem compreenda a inutilidade a futilidade da guerra – oração subordinada


adverbial temporal.

HÁ MUITO TEMPO NÃO NÓS VEMOS.

Não – adjunto adverbial e negação.

Vemos – V.T.D.

Nós – O.D

Período composto por subordinação.

Há muito tempo – oração subordinada adverbial temporal.

Não nos vemos – oração principal.

AO CHEGAR DO INTERIOR, INOCENTE, PURO E BESTA, FUI MORAR EM IPANEMA.

Sujeito oculto. Fui morar – V.I

Em Ipanema – adjunto adverbial de lugar.

Período composto por subordinação.


Ao chegar do interior, inocente, puro e besta – oração subordinada adverbial temporal
reduzida de infinitivo.

Fui morar em Ipanema – oração principal.

ENTRANDO EM MINHA CASA, ENCONTREI TODAS AS LUZES ACESSAS.

Sujeito oculto. Encontrei - V.T.D. todas as luzes acessas – O.D.

Período composto por subordinação.

Entrando em minha casa – oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio.

Encontrei todas as luzes acessas – oração principal.

OBS - MODAL - oração subordinada adverbial modal: exprimem um modo ou uma maneira
- SEM QUE.

Ex: ENTROU NA SALA, SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.

AQUI VOCÊ VIVERÁ EM PAZ, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.

ORAÇÕES ADVERBIAIS LOCATIVAS - equivalem a um adjunto adverbial de lugar e são iniciadas


pelo adverbio de lugar ONDE.

Ex: ONDE ME ESPETAM, FICO ( Machado de Assis).

Exercício de orações subordinadas adverbiais -

http://www.profeneida.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=302:orac
oes-subordinadas-adverbiais-exercicios&catid=35:sintaxe-pcomposto&Itemid=111

Orações reduzidas - essas orações tem os seus verbos em uma das formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio. Elas não possuem conectivos como pronomes e
conjunções.
. Orações reduzidas de infinitivo: são em sua maioria SUBSTANTIVAS e ADVERBIAIS,
raramente serão ADJETIVAS.

1º - REDUZIDAS DE INFINITIVO:

SUBSTANTIVAS:

Para desenvolver uma oração substantiva reduzida de infinito deve-se colocar o QUE antes do
verbo no infinito e flexionar normalmente a oração:

Ex: É POSSÍVEL TERMINAR O TRABALHO AINDA HOJE - oração subordinada substantiva


reduzida de infinitivo.

Modo desenvolvido - É POSSÍVEL QUE TERMINE O TRABALHO AINDA HOJE.

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que
faltou na hora... FORMA REDUZIDA

FORMA DESENVOLVIDA - QUE SE INSIRA ....

É necessário tratar a questão de formo equilibrada ". – FORMA REDUZIDA

FORMA DESENVOLVIDA - É NECESSÁRIO QUE SE TRATE A QUESTÃO DE FORMA


EQUILIBRADA.

- oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo:

É PRECISO SABER VIVER.

FOI BOM NAMORAR VOCÊ.

- Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo:

ESPERO SEMPRE PODER CONFIAR EM VOCÊ.

QUERIA MUITO ACREDITAR EM SUAS PALAVRAS.

- oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo:

ENCARREGUE-A DE CHEFIAR A SEGURANÇA.

CUIDA DE AMAR TAMBEM O SEUS INIMIGOS.


- Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

ESTOU ANSIOSO POR FAZER A PROVA.

VIVO SEDENTO POR CONHECER MAIS A LÍNGUA PORTUGUESA.

- Oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo:

A MINHA VONTADE ERA ACABAR LOGO AQUELE NAMORO.

- oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo:

A BRAVURA ISSO: CONTROLAR O MEDO DIANTE DO PERIGO!

AMAR E PERDOAR: ISSO É SER HUMANO !.

ADJETIVAS : AS orações reduzidas de infinitivo adjetivas são mais comuns no português


europeu, sendo que as reduzidas de gerúndio são mais comuns no português brasileiro.

DESENVOLVER a oração reduzida adjetiva de infinitivo tem que colocar o QUE antes do verbo
e normalmente o verbo depois passa para o passado.

Ex: ENCONTROU NO SINAL UMA MENINA A VENDER CHOCOLATES. – forma reduzida.

ENCONTROU NO SINAL UMA MENINA QUE VENDIA CHOCOLATES. – forma desenvolvida.

ENCONTREI UM MENINO A CHAMAR PELA MÃE - forma reduzida.

Forma desenvolvida – ENCONTREI UM MENINO QUE CHAMAVA PELA MÃE.

ADVERBIAIS :

Oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo:

POR SEREM SIMPLES E CHEIAS DE AMOR, POUCAS PESSOAS REPARAM NESSAS FLORES.

FICAREI EM CASA POR ESTAR DOENTE.


Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo:

MESMO SEM PODER, CANTAREI Á SUA VELEZA E SINGELEZA, MENINA!.

TERMINAREI ESSA REDAÇÃO SÓ PARA TE VER SORRIR.

Oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo:

A NÃO SER A SUA MÃE, NOSSO AMOR SERIA ETERNO.

Oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo:

DE TANTO LER AQUELES ROMANCES MACABROS, O MENINO TORNOU-SE PADRE.

Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo:

CONCEDO A MAO DA MINHA FILHA PARA FAZER DELA SUA RAINHA.

Oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo:

MEÇA O TOM DA SUA VOZ QUANDO FALAR COMIGO, POÇÍCIA.

LEMBRA-SE DE ERGUER A ESPADA AO FALAR DO MEU PAPAI.

Obs – não constituem orações reduzidas de infinitivo as locuções verbais:

NÃO PODE HAVER DÚVIDAS.

FOI LEVAR O CARRO.

- DESENVOLVER orações adverbiais:

NÃO SAIA SEM FALAR COMIGO – oração subordinada adverbial condicional reduzida de
infinitivo.

Forma desenvolvida – NÃO SAI SEM QUE FALE COMIGO.

POR NÃO TER ESTUDADO, SAIU-SE MAL NO TESTE. – oração subordinada adverbial causal
reduzida de infinitivo.

Forma desenvolvida - PORQUE NÃO TINHA ESTUDADO, SAIUDE-SE MAL NO TESTE.


PREOCUPADO COM A SAÚDE, LOGO FOI PROCURAR UM MÉDICO – oração subordinada
adverbial causal reduzida de particípio.

Forma desenvolvida - PORQUE ESTAVA PREOCUPADO COM A SAÚDE, LOGO FOI PROCURAR
UM MÉDICO.

SAINDO DO TRABALHO, PASSE NA FARMÁCIA – oração subordinada adverbial temporal


reduzida de gerúndio.

Forma desenvolvida - QUANDO SAIR DO TRABALHO PASSE NA FARMÁCIA.

INSISTINDO NESSE PROJETO, VOCÊ IRÁ A FALÊNCIA – oração subordinada adverbial


condicional reduzida de gerúndio.

Forma desenvolvida – SE INSISTIR NESSE PROJETO VOCÊ IRÁ A FALÊNCIA.

ESTANDO DE FÉRIAS, RESOLVEU PASSAR UNS DIAS NO SÍTIO – oração subordinada adverbial
causal reduzida de gerúndio.

Forma desenvolvida – PORQUE ESTAVA DE FÉRIAS RESOLVEU PASSAR UNS DIAS NO SÍTIO.

2º - REDUZIDAS DE GERÚNDIO – podem ser adjetivas ou adverbiais.


OBS – para descobrir se é SUBSTANTIVA ou ADJETIVA a oração, é só verificar em que
ela é reduzida, se for reduzida e GERÚNDIO ou de PARTICÍPIO e não tiver adverbio ela
será adjetiva, isso porque não existe oração subordinada substantiva reduzida de
GERÚNDIO ou de PARTICÍPIO.
Agora se o verbo estiver no PARTICÍPIO e não tiver adverbio, para poder descobrir se a
oração é subordinada ADJETIVA ou SUBSTANTIVA é necessário desenvolve-la (
colocando o QUE antes do verbo no infinitivo) e ver se ele pode ser trocado por
ISTO/ISSO – se der, será ela SUBSTANTIVA. Se der para ser trocado por O QUAL/ A
QUAL – será a oração ADJETIVA.
OBS – para poder DESENVOLVER a oração subordinada adjetiva reduzida de
INFINITIVO, GERÚNDIO ou de PARTICÍPIO é necessário colocar o QUE antes do verbo e
flexionar normalmente a frase.

ADJETIVAS:
Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio:
LÁ FORA PODÍAMOS OBSERVAR AS PESSOAS PASSEANDO NO PARQUE – oração
subordinada adjetiva reduzida de gerúndio.
Forma desenvolvida – LÁ FORA PODÍAMOS OBSERVAR AS PESSOAS QUE PASSEAVAM
NO PARQUE – oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

O ARTISTA, FUMANDO NERVOSAMENTE, FICOU CALADO. – oração subordinada


adjetiva reduzida de gerúndio.
Forma desenvolvida - O ARTISTA, QUE FUMAVA NERVOSAMENTE, FICOU CALADO. –
oração subordinada adjetiva desenvolvida explicativa ( com vírgulas).

ADVERBIAIS:

Oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio:

Ex: DORMIA TRANQUILO OUVINDO CLAIR DE LUNE.


BEBENDO ÁGUA COM AÇÚCAR ELA SEMPRE SE ENGASGAVA.

Oração subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio:


Ex: MINHA MAE TENTOU ACALMAR OS ANIMOS, PRESSENTINDO ALGO INDESEJÁVEL.
ELE ACABOU COM A BRINCADEIRA GUARDANDO OS BRINQUEDOS.

Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio:


AINDA SENDO MEU FILHO, POR SEUS CRIMES, O ENTREGO Á JUSTIÇA.
EM SE TRATAND DA MINHA SORA, EU NÃO POSSO NEGAR ESSE FAVOR.

Oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio:


PENSANDO BEM, ESTUDAREI MAIS A LÍNGUA PORTUGUESA.
CONHECERIA A ALMA HUMANA LENDO OS CLÁSSICOS DA LITERATURA UNIVERSAL.

3º ORAÇÕES REDUZIDAS DE PARTICÍPIO: podem ser adverbiais ou


adjetivas.

ADJETIVAS

Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio:

AS ESTROFES DAQUELE POEMA ESCRITAS PELO VINICIUS VENCERAM MUITAS DESAVENÇAS. –


oração subordinada adjetiva reduzida de particípio.

Forma desenvolvida - AS ESTROFES DAQUELE POEMA QUE FORAM ESCRITAS PELO VINICIUS
VENCERAM MUITAS DESAVENÇAS. – oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida.

AS MÚSICAS OUVIDAS PELO ALUNO MELHORARAM SEU ESPANHOL. – oração subordinada


adjetiva restritiva reduzida de particípio.

Forma desenvolvida - AS MÚSICAS QUE FORAM OUVIDAS PELO ALUNO MELHORARAM SEU
ESPANHOL – oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida.

LI QUATRO LIVROS CENSURADOS PELO GOVERNO BRASILEIRO. – oração subordinada adjetiva


restritiva reduzida de particípio.

Forma desenvolvida - LI QUATRO LIVROS QUE FORAM CENSURADOS PELO GOVERNO


BRASILEIRO. – oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida.
ADVERBIAIS

Oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio:

ACABADO OS AGRADECIMENTOS, DERAM INICIO À SEÇÃO!

ARMADA A TEMPESTADE, TROOU O TROVÃO EM SANHA TREMENDA.

Oração subordinada adverbial causal reduzida de particípio:

APAIXONADO, BEIJAVA-A ENLOUQUECIDO.

Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de particípio:

AINDA ESQUECIDAS AS SUAS PALAVRAS, CONTINUAMOS TERMINADOS.

Oração subordinada adverbial condicional reduzida de particípio:

DADA ESSA OFENSA AO NOSSO REI, LUTAREMOS ATÉ O FIM DOS DIAS.

SO AVANÇAREMOS APOIOADOS PELOS BLINDADOS.


MORFOLOGIA

2 – ARTIGO:

É uma classe gramatical que se insere antes de substantivos ou qualquer outra palavra para
poder lhe designar o gênero e o número.

Qualquer artigo que antecede o substantivo fará dá palavra ser substantivada.

Ex: O VERMLEHO E O PRETO SÃO CORES.

Vermelho e preto – são normalmente adjetivos. Mas já que tem o artigo eles equivalem como
substantivos, estão substantivadas.

OBS: O artigo pode vir contraído com uma preposição - DE = de + o. DA = de +a.

Artigo definido – ele especifica pessoas ou coisas, define as mesmas. O, A, OS, AS.

O MENINO, A MENINA. – como se eles já fossem conhecidos.

Artigo indefinido – também específica pessoas ou coisas, mas a definição aqui é imprecisa.
UM, UMA, UNS, UMAS.

UM MENINO, UMA MENINA – não se sabe quem é.

Regras para uso dos artigos:

1 – usa-se depois do AMBOS e AMBAS.

Ex: AMBOS os e AMBAS as

2 - depois do TODO ou TODA. Para expressar ideia de totalidade.

TODA a casa deve ser limpa.

Se não tiver o artigo depois do TODO existira uma ideia de qualquer.

TODA casa deve ser limpa - qualquer casa.

3 – com numeral- TODOS os SEIS.

É erra da falar - TODOS SEIS.


4 - o artigo antes de pronomes de tratamento, exceto SENHOR, SENHORA, SENHORITA e
DONA, exerce a função de preposição.

Ex: COMUNICAMOS A SUA EXCELÊNCIA, A VOSSA EXCELÊNCIA, A SUA SANTIDADE. - esse A


exerce a função morfologia de preposição e não de artigo.

Ex: a dona, a senhora, o senhor. Aqui o A exerce a função normal de artigo.

- antes de verbo no infinitivo principalmente o artigo tem função de preposição porque ele
pode ser substituído por PARA.

Ex: ELE TINHA CONTAS A ACERTAR. Para acertar. A = preposição.

OBS – esse caso também é conhecido como INFINITIVO SUBSTANTIVADO.

- antes de UM, UMA o A será preposição e não artigo.

Ex: QUERIA ASSISTIR A UMA DESSAS OPERAÇÕES. A = preposição.

- quando o O, A, OS e AS estiverem antes do termo QUE ou da preposição DE, eles não serão
artigos, serão pronomes demonstrativos porque podem ser substituídos por AQUELE,
AQUELES, AQUELA, AQUELAS ou AQUILO.

Ex: SÃO OS QUE TIVERAM QUE TRABALHAR. OS = pode ser trocado AQUELES, ele será
pronome demonstrativo.

- quando o A vem colocado em termos e indica modo, ex: A PÉ, A LAPIS, Á MODO – não será
artigo, mas sim preposição.

- as vezes o UM ou UMA exerce a função de numeral.

Ex: CHAMEI UM FUNCIONÁRIO DAQUELA ESCOLA. UM = artigo.

Ex: DENTRO MUITOS, CHAMEI APENAS UM FUNCIONÁRIO DAQUELA ESCOCLA. UM =


numeral.

- admite o uso do artigo UM antes de nomes de meses que são acompanhadas por algum
qualificativo. Ex: FOI UM SETEMBRO NEGRO.

OBS – o A antes do a fim também é preposição porque ele pode ser trocado por PARA.

Ex: A FIM = PARA.


OBS – quando o ‘’ A’’ vem flexionado com o verbo - COMPREI-A LOGO QUE A VI.

Ele será pronome oblíquo átono.

OBS – os artigos podem se unir com as preposições e ainda assim continuarem a exercer
função morfológica de artigo: DA ( de +a ) ou DAS. DO ( de + o ) ou DOS. NO ou NOS.
NA ou NAS. NUM ou NUNS. PELO ou PELOS. AO ou AOS. À, ÀS, NUMA, NUMAS.

Exercício de exemplo:
Ora, as mazelas da imigração só podem ser resolvidas com a integração dos estrangeiros às
sociedades, associada a uma enfática cooperação internacional, a fim de extrair da miséria e da
desesperança a larga franja demográfica em que nascerá o futuro ser humano a expulsar.” (L.64-
68)

Tem 9 artigos definidos ( cor amarela).

4 ocorrências da preposição A ( cor vermelha).

OBSERVAÇÃO SACCONI:

Uso do artigo definido:

- antes de nomes já conhecidos: PROFESSOR, MÉDICO, POLICIAL, GUARDA.

- antes de nomes de pessoas intimas: O ZÉ, O MÁRIO.

- sobrenomes no plural: OS MAIAS, OS SILVAS.

- antes de nomes de pontos geográficos do mundo: A EUROPA, O BRASIL, O SAARA, O GOLFO,


O RIO AZUL.

- antes de nomes de obras: OS LUSÍADAS, A ILÍADA, A DIVINA COMÉDIA.

- antes de títulos: O DOUTOR, A DOUTORA

- antes de superlativo: O MENINO É O MAIS LINDO DA SALA.

- antes de festas religiosas e profanas: O NATAL, A PÁSCOA, O CARNAVAL

- antes de numerais, o 1, o 2, o primeiro

Não se usa o artigo definido:

- antes de pronome de tratamento, exceto SENHOR / SENHORA.


- antes de palavras como DONA, DOM, FRÉI, SÓROR.

- antes de nomes sagrados: O CRISTO, O SANTO.

- antes de provérbios e ditados populares

- antes de nomes de planetas, exceto A TERRA

- antes de pontos carderais – NORTE, SUL, LESTE, OESTE

- antes de meses

- antes de dias

Uso do artigo indefinido

- seres não determinados ou conhecidos – FUROU UM PNEU DO CARRO

- para reforçar ideias - UMA PENA. UMA FOME

Não se usa

- comparações – A MULHER FALAVA COMO PAPAGAIO

- antes de predicativo – ELE É GATO

- nas expressões - DIA SIM, DIA NÃO, MÊS SIM, MÊS NÃO, SEMANA SIM, SEMANA NÃO, ANO
SIM, ANO NÃO.

- antes de pronomes indefinidos – OUTRO, CERTO e DETERMINADO

- nas locuções – DE MODO GERA, DE MANEIRA GERAL.


3 - ADJETIVO

É a classe gramatical que dá as características e qualidades ao substantivo. Os adjetivos


exercem a função sintática de predicativo do objeto, predicativo do sujeito ou predicado
nominal e adjunto adnominal.

Locução adjetiva ( também pode ser chamado de adjetivo de relação) – preposição ( ex: DE e
NO) + substantivo = equivale a um adjetivo.

Dor no estomago – DOR ESTOMACAL.

De lua – LUNAR. De sol – SOLAR.

PRESENTE DE REI = PRESENTE RÉGIO

AMOR FILIAL = AMOR DE FILIAL

Obs – pg 72 – quadro das locuções adjetivas.

Obs. – adjetivo erudito – são aqueles que se referem a alguma coisa, as próprias locuções
adjetivas podem ser consideradas como adjetivos eruditas. Pg – 161 do livro do CEGALA.

Ex: AÇUCAR – sacarino. ÁGUA – hídrico. ASTRO – sideral.

Quanto a estrutura e formação do adjetivo:

- simples – tem apenas 1 radical. ESCURO. CLARO.

- composto – tem mais de 1 radical. VERDE-CLARO. VERDE-ESCURO. LUSO-BRASILEIRO.

- primitivo - que não deriva de outra palavra. BOM.

- derivado - deriva de outra palavra. BONDOSO.

Adjetivo gentílico: são os que designam o nome das pessoas que vivem em regiões, cidades e
estados.

Ex: quem vive na região NORDESTE - é nordestino.

Quem mora no RJ – é carioca.

Quem mora em Niterói - niteroiense.


Adjetivo pátrio – se referem a países estrangeiros ou nacionalidade de pessoas.

Ex: EQUADOR – equatoriano. ANGOLA - angolano.

Adjetivo explicativo – ele determina uma qualidade própria do ser. Ex: NEVE FRIA.

Adjetivo restritivo – ele determina uma qualidade que não é própria do ser. Ex: FRUTA
MADURA.

Gênero dos adjetivos – é o masculino e o feminino.

Adjetivos uniformes ( equivalem aos substantivos sobrecomuns) – somente existe um termo


para se dirigir ao feminino e ao masculino.

Ex: menino gentil. Menina gentil.

Adjetivos biformes ( equivalem aos substantivos biformes) – existe um termo para o


masculino e um termo para o feminino.

Ex: menino dedicado. Menina dedicada.

Número dos adjetivos – assim como nos substantivos, os adjetivos respeitam as mesmas
regras quando se trata de gênero e número.

Ex: carros bonitos.

Adjetivos compostos: gênero -

Somente o ultimo termo assume a forma feminina.

Ex: empresa luso-brasleira. Clinica médico-dentária.

Exceção – menino surdo-mudo menina surda-muda.

Número – somente o ultimo termo vai para o plural.

Empresa luso-brasileiras

Clinica médico-dentárias

Os adjetivos compostos que se referem a cores são invariáveis, quando o segundo elemento
for um substantivo.

Ex: blusa azul-marino e blusas azul-marinho. Calças verde-mar.

Exceção- surdos-mudos. Os 2 termos ficam no plural.

Adjetivos compostos que tem a expressão ‘’ cor de’’:


Ex: camisa cor de laranja - camisas cor de laranja

Saia cor de uva - saias cor de uva.

São variáveis os adjetivos compostos em que o segundo termo é uma adjetivo.

Ex: olho azul escuro - olhos azul-escuros.

Cabelo castanho-claro - cabelos castanho-claros.

Obs. Fica ssim - SEM-VERGONHAS. MAL-EDUCADOS.

Invariáveis: RAIOS-UTRAVIOLETA. SEM-PAR e SEM-SAL.

Grão comparativo dos adjetivos:

. grau comparativo de superioridade - ESTA ALUNA É MAIS ESTUDIOSA QUE ou DO QUE


AQUELA.

MAIS QUE ou DO QUE - é o analítico.

MAIOR/ MENOR/ MELHOR/ PIOR QUE ou DO QUE – é a sintética. É O SOL É MAIOR QUE
ou DO QUE A TERRA.

. grau comparativo de igualdade - ESTA ALUNA É TÃO ESTUDIOSA COMO/ QUANTO AQUELA.

. grau comparativo de inferioridade - ESSA ALUNA É MENOS ESTUDIOSA QUE ou DO QUE


AQUELA.

Grau comparativo SINTÉTICO – BOM/MELHOR MAU/PIOR GRANDE/MAIOR


PEQUENO/MENOR

ALTO/SUPERIOR BAIXO/INFERIOR.

Ex: O MENINO É SUPERIOR DO QUE A MENINA.

Grau comparativo ANALÍTICO - - quando se refere a própria pessoa, tais expressões ficam
como corretas:

Ex: ELE É MAIS BOM DO QUE ESPERTO. ELE É MAIS GRANDE DO QUE PEQUENO.
Grao superlativo dos adjetivos -

Relativo:

De inferioridade – ELE É O MENOS FRACO DO GRUPO.

De superioridade – ELE É O MAIS FORTE O GRUPO.

Absoluto:

Analítico – a intensificação se faz com o auxilio de um adverbio de intensidade.

Ex: ESSE MENINO É MUITO/ EXTREMAMENTE/ EXCEPCIONALMENTEBELO.

Obs – o termo TREMENDAMENTE – não é considerável como um superlativo absoluto de


forma analítica do adjetivo.

Sintética - a intensificação se faz com o auxilio de um sufixo.

Ex: ESTE MENINO É BELÍSSIMO.

Superlativo absoluto sintético: acrescenta-se o sufixo de acordo com a terminação de cada


palavra, esse também é o caso de FORMA ERUDITA DO ADJETIVO.

Regra geral ou forma popular – colocar o ÍSSIMO. - ALTO / ALTÍSSIMO.

ÉRRIMO- adjetivos terminados em R – PAUPER - PAUPÉRRIMO.

MACER – MACÉRRIMO

Adjetivos terminados em VEL acrescenta-se BILÍSSIMO: ex: confortável – confortabilíssimo.

Adjetivos terminados em Z acrecenta-se CISSIMO. Ex: feliz – felicíssimo.


OBS: ADJETIVOS PÁTRIOS

BAGDÁ – BAGDALI / BUENOS AIRES – PORTENHO / CAIRO-CAIROTA/ CAMPINAS-


CAMPINEIRO/ CAMPOS-CAMPISTA/ CHIPRE-CIPRIOTA/ LAPÔNIA-LAPÃO / EL SALVADOR –
SALVADORENHO / ESTADOS UNIDOS – IANQUE ou NORTE-AMERICANO / GUATEMALA –
GUATEMALCO / LÁCIO – LATINO / LIMA – LIMENHO / LISBOA- LISBOETA / MARAJÓ-
MARAJOARA / MOSCOU – MOSCOVITA/ NÁPOLES-NAPOLITANO / PANAMÁ –
PANAMENHO / PEQUIM – PEQUINÊS / RIO DE JANEIRO ( estado) - FLUMINENSE / RIO DE
JANEIRO ( cidade) - CARIOCA / SÃO PAULO (estado) – PAULISTA / SÃO PAULO ( cidade) –
PAULISTANO.

ADJETIVOS ERUDITOS

AÇÚCAR – SACARINO / ÁGUA-HIDRICO / ÁGUIA – AQUILINO / ALUNO – DISCENTE /


PROFESSOR – DOCENTE / ASNO – ASININO / ASTRO – SIDERAL / BODE-HIRCINO/ BREJO –
PALUSTRE / CHUMBO –PLÚMBEO / COELHO – CUNICULAR / LEBRE – LEPORINO / EIXO –
AXIAL / ENXOFRE – SULFÚRICO / MARFIM – EBÚRNEO / PRATA – ARGÊNTEO / PELE –
CUTÂNEO / POMBO – COLUMBINO / RAPOSA – VULPINO / RATO – MURINO / SONHO –
ONÍRICO / NORTE – SETENTRIONAL / SUL – MERIDIONAL.

SUPERLATIVOS ABSOLUTOS SINTÉTICOS ERUDITOS

ACRE - ACÉRRIMO / ALTO – SUPREMO / PQUENO –MÍNIMO/ BAIXO-ÍNFIMO/ GRANDE –


MÁXIMO/ MAU-PESSÍMO/ ÁGIL-AGÍLMO/ FÁCIL-FACÍLMO/ FIEL-FIDELÍSSIMO/ FRÁGIL –
FRAGÍLIMO / NOBRE – NOBILÍSSIMO / PESSOAL – PERSONALÍSSIMO / AMIGO – AMICÍSSIMO /
ANTIGO – ANTIQUÍSSIMO / ASPERO –ASPÉRRIMO / BENÉFICO – BENEFICENTÍSSIMO /
BENÉVOLO – BENEVOLENTÍSSIMO / MAGNÍFICO – MAGNIFICENTÍSSIMO / COMUM-
COMUNÍSSIMO / CRISTÃO –CRISTIANÍSSIMO / DIFÍCIL-DIFICÍLMO / DOCE-DULCÍSSIMO/ DÓCIL-
DOCÍLMO / NEGRO – NIGÉRRIMO / MAGRO – MACÉRRIMO / POBRE, PAUPER –
PAUPÉRRIMO / SÃO – SANÍSSIMO / SOBERBO – SUPERBÍSSIMO.

OBS - sempre quando tem exercício que pergunta: QUAL É O TERMO QUE EXERCE A FUNÇÃO
ADJETIVO – será o termo que atribui uma qualidade ao substantivo.

Ex:

Exerce função adjetiva o termo destacado em:


a)
“Tudo no universo é movimento” (linha 4)

b)
“As coisas mantêm-se em movimento, por isso evoluem” (linha 19)

c)
“A vida, as sociedades humanas e as biografias das pessoas se caracterizam pelo
movimento” (linha 13)

d)
“Desde a antiguidade encontramos muitas definições” (linha 1)

Analise os termos grifados quanto à classificação gramatical " Nem fotos,


nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede
o acesso aos direitos mais elementares." Os vocábulos são,
respectivamente,

a)
artigo, verbo e adjetivo.

b)
conjunção, verbo e substantivo.

c)
conjunção, substantivo e adjetivo.

d)
preposição, substantivo e adjetivo.

e)
preposição, substantivo e substantivo.

Assinale a alternativa em que o termo destacado não é classificado como adjetivo.

a)
“Optei pela vida real”.

b)
“Um safado criou um fake de uma mulher sensual.”

c)
“Meu amigo destruiu o perfil e superou a crise matrimonial.”

d)
“É um risco para o equilíbrio psicológico.”

e)
“Quando a gente está mal, inventa bobagem.”

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO funciona como adjetivo:


a)
“Vem DE PORTUGAL...”;

b)
“segmentos DA SOCIEDADE”;

c)
“som DOS TAMBORES”

d)
“imagem DA CORPORAÇÃO”;

e)
“toque DE CAIXA”.

GABARITO - 1 – C 2 – C 3 - E 4 – A

OBS – SACCONI:

- grau superlativo de inferioridade e de superioridade - RELATIVO

- grau superlativo analítico e sintético – ABSOLUTO

Posposição e anteposição do adjetivo – implica em significados diferentes, quando o adjetivo


estiver antes do nome ele dá um significado inverso daquele que seria realmente:
Ex: BOM HOMEM – homem de virtudes e princípios. HOMEMBOM – bondoso.

CARO AMIGO – amigo querido. AMIGO CARO – custa dinheiro.

BRAVO HOMEM- corajoso. HOMEM BRAVO – raivoso.

4 – NUMERAL

É a classe gramatical que indica a quantidade certa de pessoas e coisas (cardinais), indica a
posição (ordinais), indica a multiplicação ( multiplicativos) e indica a fração (fracionários).

Cardinais - ERAM VINTE PESSOAS.

Ordinais - ELA CHEGU EM SEGUNDO LUGAR.

Multiplicativo – ISSO CORRESPONDE O TRIPLO.

Fracionários – ISSO PARECE SER MAIS DE 1 TERÇO.

Substantivos coletivos numéricos – são aqueles que indicam a quantidade certa de coisas ou
de seres dentro de um conjunto.

Ex: bimestre, semestre, trimestre, século, década, biênio, par, lustro (período de 5 anos), etc.

Obs: o ZERO e a palavra AMBOS são considerados como numerais.

Ex: ELE TIROU ZERO NA PROVA.

AMBOS OS MENINOS MORRERAM.

Os termos último, penúltimo e antepenúltimo não são numerais, são adjetivos.

Metade é substantivo.

Escrever por extenso os números – se usa o E entre eles.


Ex: 3.655.264 - três milhões e seiscentos e cinquenta e cinco mil duzentos e sessenta e
quatro.

OBS – emprego correto dos numerais –

Os números ordinais somente se usam de 1 até 10 – primeiro (1º), segundo (2º), terceiro (3º),
quarto (4º) etc. Depois do décimo (10º) é que se pode usar os números cardinais – onze (11),
doze (12) etc.

Expressões erradas: 1 - O ARTIGO VIGÉSSIMO FOI REVADO. O correto seria - O ARTIGO 20


ou VINTE FOI REVOGADO. Isso porque até o 10 se conta domo numero ordinal e depois dele
se conta como úmero cardinal ( onze, doze etc.).

2 - AO PAPA PAULO SEIS SUCEDEU JOÃO PAULO PRIMEIRO. O correto seria – AO PAPA
PAULO SEXTO.

3 – correto - A RESPOSTA ESTÁ NA PÁGINA SÉTIMA (7º). – número ordinal.

Errado – A RESPSOTA ESTÁ NA PAGINA 7 ( SETE) - número cardinal.

OBS - resma de papel - 1 resma é igual a 500 FOLHAS DA PAPEL.

1 resma curta é igual a 480 FOLHAS DE PAPEL.

LUSTRO – período de 5 anos.

FORMAS DUPLAS DOS NUMERAIS:

11 - DÉCIMO PRIMEIRO ou UNDÉCIMO.

12 - DÉCIMO SEGUNDO ou DUODÉCIMO.

14 - CATORZE ou QUATORZE.

70 – SEPTUAGÉSMO ou SETUAGÉSIMO.

600 – SEXCENTÉSSIMO ou SEISCENTÉSSIMO.

700 – SEPTINGENTÉSIMO ou SETINGENTÉSIMO.

900- NONINGÉNTESMO ou NONGENTÉSIMO.

TRÍPLICE – É NÚMERO MULTIPLCATIVO.

80 - pronúncia correta – OCTOGÉSIMO.


OBS SACCONI: substantivo numérico coletivo

DECÊNIO- 10 ANOS

DECÊNDIO – 10 DIAS

HEBDOMADÁRIO – 7 DIAS

MIRÍADE – 10 MIL

LUSTRO – 5 ANOS

SEISQUECENTENÁRIO – 150 ANOS

RESMA – 500 FOLHAS DE PAPEL

FARDO – 10 RESMAS

GROSA - 12 DÚZIAS

5 – PRONOME

São termos ou palavras que substituem o substantivo (pronome substantivo) ou o


acompanham, determinam ou o especificam ( pronome adjetivo).

Pronome substantivo – é aquele que substituiu o substantivo.

Ex: AMO PAULO.


AMO ALGUEM. O pronome indefinido alguém substitui o substantivo próprio PAULO.

Pronome adjetivo – é aquele que acompanha o substantivo.

Ex: MEU GATO MORREU. Meu – acompanha o substantivo gato.

Tipos de pronomes:

- pronome pessoal – ele se refere as 3 pessoas do discurso, o pronome exerce a função de


sujeito.

Podem ser retos: 1º pessoa - EU. 2º pessoa – TU. 3º pessoa – ELE/ELA. SINGULAR.

1º pessoa – NÓS. 2º pessoa - VÓS. 3º pessoa – ELES/ ELAS. PLURAL.

Pronomes oblíquos: eles podem ser átonos ou tónicos, eles exercem a função de
complemento verbal.

Átonos - 1º pessoa – ME. 2º pessoa- TE. 3º pessoa – SE, O, A , LHE. SINGULAR.

1º pessoa – NOS. 2º pessoa- VOS. 3º pessoa – SE, OS, AS, LHES. PLURAL.

Os pronomes oblíquos átonos não são acompanhados de preposição.

Ex: NÓS O ENCONTRAMOS NA RUA.

SENTIMO-NOS A VONTADE AQUI.

Pronomes oblíquos tônicos – eles são usados com preposição.

1º pessoa – me, mim, comigo. 2º pessoa – te, ti, contigo. 3º pessoa – se, si, consigo, o, a,
lhe. SINGULAR.

1º pessoa - nós, conosco. 2º pessoa - vós, convosco. 3º pessoa- se, si, consigo, os, as,
lhes PLURAL.

Ex: DEI A ELA O QUE PEDIU - a ela – pronome usado com preposição.

Os pronomes retos funcionam como sujeito da oração.

Os pronomes oblíquos funcionam como objetos e complementos da oração.

Ex: O, OS, A, AS, LO, LA, LOS, LAS, NO, NA, NOS ,NAS – todos esses funcionam como objeto
direto.

CONVIDEI A GAROTA PARA PASSEAR. CONVIDEI-A PARA PASSEAR. Esse A é objeto direto.

LHE, ME, TE, SE, NOS, VOS exerce a função de objeto indireto. DEI-LHE O RECADO. Lhe –
objeto indireto.
Obs – se o LHE/LHES acompanhar um V.T.D ele pode expressar a ideia de posse, nesse caso
será adjunto adnominal.

Ai para poder descobrir se exerce a função de posse é so colocar o pronome possessivo DELE/
DELA na frase e ver se tem sentido.

Ex: .....PARA AGORA SENTIR-LHE O PERFUME. – sentir o perfume DELE/DELA.

FAZ-LHE CRESCER AS ASSAS - as assas DELE/DELA.

Os pronomes O, A, OS ,AS quando associados a palavras que terminam com R, S, Z, ficam na


forma de LO, LA, LOS, LAS.

Ex: PRENDER - PRENDÊ-LO. AJUDAR – AJUDA-LO. FAZER – FAZÊ0LO.

Quando ligados com verbos que terminam em ditongo nasal ( - AM, EM, ÃO, ÕE) ficam na
forma de NO, NA, NOS, NAS.

Ex: TRAZEM - TRAZEM-NO. AJUDAVAM - AJUDAVAM-NO.

EXEMPLO DE EXERCÍCIOS EM QUE OCORREM ESSAS TROCAS:


As leis humanas são falíveis, os homens desrespeitam as leis humanas e destituem as leis
humanas do sentido de uma profunda equidade que deveria reger as leis humanas.

 a) desrespeitam a elas - destituem-nas - deveria reger-lhes

 b) desrespeitam-lhes - as destituem - deveria regê- las

 c) desrespeitam-nas - lhes destituem - lhes deveria reger

 d) lhes desrespeitam - destituem-lhes - deveria regê-las

 e) desrespeitam-nas - destituem-nas - as deveria reger X

Resolver

Caso fosse necessário substituir o termo destacado em “Basta apresentar um documento”

por um pronome, de acordo com a norma-padrão, a nova redação deveria ser

 a) Basta apresenta-lo.

 b) Basta apresentar-lhe.

 c) Basta apresenta-lhe.

 d) Basta apresentá-la.

 e) Basta apresentá-lo. X
- emprego de EU e MIM:

. Formula para o uso do EU - EU + VERBO NO INFINITIVO que indica alguma ação.

Ex: ESTE LIVRO É PARA EU LER.

ESSE TRABALHO É PARA EU FAZER / VENDER / COMPRAR/ BEBER / COMER

ELES PARTIRAM ANTES DE EU PARTIR.

HÁ ALGUMA COISA PARA EU FAZER ?

PRECISO DE FÉRIAS PARA EU VIAJAR.

Função sintática – EU exerce função de sujeito.

. Fórmula para uso do MIM - VERBO + PREPOSIÇÃO + MIM.

Ex: ELA COMPROU PARA MIM O PRESENTE.

OS POLICIAIS VIERAM A MIM.

ELE COMPROU UM LIVRO PARA MIM.

Obs. – O MIM pode vir antes do verbo, desde que seja usado depois da presposição e antes de
uma vírgula.

Ex: PARA MIM, VENEZA É MAIS BONITA DO QUE PARIS.

PARA MIM, COMPRAR PÃES É LEGAL.

ELES PARTIRAM ANTES DE MIM.

Função sintática do MIM – pode ser de adjunto adnominal ou de complemento nominal, mas
nunca de sujeito.

Construções corretas - ENTRE MIM E VOCÊ NÃO HÁ MAIS NADA.

HÁ MUITO TRABALHO PARA EU FAZER.


- Pronomes pessoais de tratamento: eles indicam reverencia e respeito, exceto VOCÊ que é
empregado quando existe intimidade entre as pessoas.

A expressão SEU ( COMO VAI SEU PEDRO ?) que é uma abreviatura de senhor, pode ser
considerada como um pronome de tratamento.

Pg 89 – tabela dos pronomes de tratamento.

Algumas espécies de pronomes pessoais de tratamento:

. Você – para o tratamento familiar/informal.

. Senhor/ seu/ senhora – tratamento de respeito.

. Vossa Senhoria - para correspondência comercial, funcionários graduados e pessoas de


cerimônia.

. Vossa Excelência - para altas autoridades – magistrados e ministros.

. Vossa Santidade – para o papa.

. Vossa Majestade – reis, rainha, imperador.

. Vossa Alteza - príncipes, princesas e duquesa.

. Vossa Eminencia – para cardeais

. Vossa Reverendíssima – para sacerdotes.

. Vossa Magnificência – para reitores.

- Pronomes demonstrativos: fazem referência de coisas que estão perto ou estão fora do
alcance dos interlocutores.
1º pessoa - ESTE 2º pessoa - ESSE 3º - pessoa - AQUELE SINGULAR

1º pessoa - ESTES 2º - pessoa - ESSES 3º - pessoa - AQUELES PLURAL

ISTO, ISSO e AQUILO – são invariáveis.

. Usa-se o ESTE/ISTO para referenciar coisas que estão perto de quem está falando.

. Usa-se o ESSE/ISSO para referenciar cisas que estão longe de quem está falando.

. Usa-se o AQUELE/AQUILO para referenciar coisas que estão longe dos interlocutores.

Obs – o TAL também pode ser um pronome demonstrativo, ele equivale ao ISTO/ESTE.

Ex: VAMOS FICAR AQUI ESPERANDO, MESMO QUE TAL ( ESTÁ) ESPERA SEJA LONGA.

OBS - o PRÓPRIO pode assumir função de pronome demonstrativo - ex: OS PRÓPRIOS


SÁBIOS PODEM ENGANAR-SE.

Obs – o artigo pode exercer a função de pronome demonstrativo se ele vier antes do termo
QUE e puder ser trocado por AQUILO, AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS.

Ex: É ESTÁ A QUE VOCÊ QUER ? é está aquela (A) que você quer?

OBS - aposto distributivo - ESTE - AQUELE.

. Pronomes possessivos – indicam uma ideia de posse relacionadas com as 3 pessoas do


discurso.

1º pessoa – meu, minha, meus, minhas. SINGULAR.

2º pessoa – teu, tua, teus, tuas

3º pessoa – seu sua, seus, suas.

1º pessoa - nosso, nossa, nossos, nossos. PLURAL.

2º pessoa – vosso, vossa, vossos, vossas.

3º - seu, suas, seus, suas.


São também classificados como pronomes possessivos: DELE, DELA, DELES, DELAS.

A palavra SE pode resultar ambiguidade na oração, por isso se usa o DELE ou DELA no lugar de
SE.

Ex: MARTA E MARIO SAIRAM, MAS MARTA SAI COM O SEU NAMORADO. A ambiguidade
seria retirada se o SE fosse trocado por DELA.

- Pronomes indefinidos: são aqueles que se referem a 3º pessoa do discurso, de modo


impreciso ou vago.

Pronomes indefinidos que funcionam como substantivos - TUDO, TODA, NADA, NINGUÉM,
OUTREM, ALGO, ALGUÉM, FULANO, SICRANO, BELTRANO, QUEM.

- Pronome Indefinido Substantivo: QUEM AVISA AMIGO É.

- Pronome Indefinido Adjetivo: CADA MENINO FAZ O QUE QUER.

Obs. – o QUEM será pronome indefinido e não relativo desde que não tenha termo
antecedente que se refira a pessoa e venha acompanhado de preposição.

Pronomes indefinidos que funcionam como adjetivos - CADA, CERTO, CERTA.

Pronomes indefinidos em geral: ALGUM, ALGUNS, BASTANTE (s), MUITO, MAIS, MENOS,
MUITO, NENHUM, OUTRO, POUCO, QUALQUER, QUE, QUAL, QUANTO, QUANTA, TAL, TODA,
VÁRIOS, VÁRIAS, ELE, ELA.

Locuções pronominais indefinidas: CADA QUAL, CADA UM, QUALQUER UM, QUEM QUER,
SEJA QUEM FOR, TAL QUAL, TODO AQUELE.

OBS – quando o pronome indefinido vem posposto ao substantivo isso pode mudar os sentido
da oração e até mesma a sua classe gramatical.

Ex: QUALQUER pessoa pode participar do evento. Aqui o QUALQUER é pronome indefinido.

Pessoa QUALQUER não pode participar do evento. Aqui o QUALQUER não é pronome
indefinido porque ele está no sentido de desqualificar a pessoa.
- Locução Pronominal Indefinida: são as expressões - CADA QUAL, TAL QUAL,
UMA OU OUTRA, TAIS E TAIS.

- Pronomes interrogativos: são empregados em sentenças interrogativas e sempre se


referem a 3º pessoa do discurso de modo impreciso ou vago.

QUAL, QUAIS, QUANTO, QUE, QUEM, QUANTO, QUANTOS, QUANTA, QUANTAS.

Pronome interrogativo substantivo – ele substituiu o substantivo, exerce função de


substantivo.

Ex: QUANTOS IRÃO À AULA?

Pronome interrogativo adjetivo - o pronome vem acompanhando o substantivo.

Ex: QUANTOS FILHOS VOCÊ TEM?

- Pronomes relativos: São pronomes que ligam as orações e evitam a repetição de um


substantivo dito anteriormente.

São os que se referem a substantivos anteriormente mencionados.

Ex: MÁRIO COMPROU UM CARRO, O CARRO QUE MÁRIO COMPROU É VERMELHO.

MÁRIO COMPROU UM CARRO QUE É VERMELHO.

Pronomes relativos variáveis - O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, QUANTO, QUANTA,


QUANTOS, QUANTAS, CUJO, CUJOS, CUJA, CUJAS.

Pronomes relativos invariáveis - QUEM, QUE, COMO, ONDE.


Os pronomes relativos sempre vão estar referenciando ou mencionando termos anteriores,
exceto o cujo que vai referenciar termo posterior e depois dele não pode ter artigos, mas
pode antes dele ter preposição.

OBS: CUJO/CUJA – será sempre adjunto adnominal, sintaticamente.

Ex: A MENINA DE CUJOS CABELOS LHE FALEI JÁ CHEGOU.

Os pronomes QUANTO (s) e QUANTA (s) somente terão valor de pronome relativo se antes
deles estiver um pronome indefinido como TUDO, TANTO, TANTA, TODO, TODA.

Ex: TENHO TUDO QUANTO QUERO. QUANTO – será pronome relativo.

O termo ONDE será pronome relativo quando poder ser trocado por EM QUE e quando tiver
alguma palavra o antecedendo.

Ex: A CASA ONDE MORO É BONITA. Onde = em que.

O termo QUEM é pronome relativo sempre quando se dirige a pessoa e antes dele tem uma
preposição, ele equivale O/ A QUAL. Ex: O MÉDICO DE QUEM FALO MORREU.

Para saber se o QUE é pronome relativo é só fazer a troca dele por O/A QUAL, se encaixar
perfeitamente na frase ele será pronome relativo.

Exercício de exemplo:

Nessa frase, o vocábulo em destaque retoma um termo antecedente e introduz uma oração

adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Também é pronome relativo a palavra

destacada em:

 a) Eles gastaram tanto que ficaram endividados.

 b) Não iremos à festa, que já é tarde.

 c) Esperamos que todos gostem do espetáculo.

 d) Conheci os atores que ganharam o prêmio. X

OS QUAIS GANHARAM O PREMIO.

OBS – para saber quando que se emprega o CUJO ou o DE CUJO – tem que ver a transitividade
do verbo, se for V.T.D – será CUJO, se for V.T.I - será DE CUJO.
O Procurador-Geral de Justiça referiu-se a uma inspeção judicial ___DE CUJA_____execução o
geólogo participou ativamente.

Referir-se - quem se refere, se refere A alguma coisa, logo é V.T.I.

O MESMO OCORRE COM O USDO DO DE QUE:


Havia, entre os especialistas, a preocupação ..DE QUE.... não fosse possível tomar medidas
preventivas contra os desastres naturais naquela região.

Quem se preocupa se preocupa COM alguma coisa – V.T.I.

OBS – funções sintáticas exercidas pelo pronome relativo QUE:

SUJEITO: normalmente o QUE vai estar perto do sujeito.

Ex: Eis os artistas que representarão o nosso país.


Sujeito – os artistas.

As encomendas que estiverem dentro do padrão de qualidade serão despachadas.


Sujeito – as encomendas que.

OBJETO DIRETO: quando estiver depois do objeto direto.

Ex: Trouxe o documento que você pediu.


Trouxe = V.T.D o documento – O.D que - será também objeto direto.

OBJETO INDIRETO: normalmente quando se tem o termo DE + QUE.

Ex: ESTE É O CADERNO DE QUE PRECISO.

Os livros de que preciso estão na última estante.


COMPLEMENTO NOMINAL: igual ao objeto indireto, vai ter a preposição também, mas a
diferença é que o complemento nominal complementa o substantivo abstrato/nome.

Ex: Estas são as informações (substantivo abstrato) de que ele tem necessidade.
ESSAS SÃO OS TEMORES ( substantivo abstrato) DE QUE LHE FALEI.

PREDICATIVO DO SUJEITO: quando tiver o QUE perto da característica que faz alusão ao
sujeito.

Ex: Você é o professor que muitos querem ser

O MEU CARRO É UM DAQUELES QUE É RÁPIDO.

PREDICATIVO DO OBJETO: quando se tem o QUE perto do predicativo do objeto.

Ex: COMPREI UM CARRO QUE É RAPIDO.

ADJUNTO ADVERBIAL: pode assumir qualquer uma das classificações dos adjunto adverbiais.

Ex: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. No dia em que = adjunto adverbial de tempo.

AGENTE DA PASSIVA:

Ex: Este é o animal por que fui atacado.

Algumas funções morfológicas que o QUE tem:

- adverbio de intensidade - QUE DELICIA ESSA LASANHA!

- Conjunção adversativa – OUTRAS COISASM, QUE NÃO SEJAM ESTAS, DEVEM SER
CONSIDERADAS.

- Conjunção causal - VÁ DEPRESSA QUE JÁ VAI CHOVER.

- conjunção comparativa - SOU MAIS FELIZ QUE ANTES.

- Conjunção consecutiva – DORMI TANTO QUE PERDI O SONO.

- conjunção explicativa - A MENINA, QUE É LINDA, FALOU COMIGO.


- conjunção final - ESPERO QUE VOCÊ MELHORE.

- conjunção temporal: ASSIM QUE FOI CHAMADO, ELE SORRIU.

OBS SACCONI:

- VOSSA SENHORIA: patente até de coronel.

- VOSSA EXCELÊNCIA: patente superior À de coronel.

- VOSSA ONIPOTENCIA: para Deus.

- os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS e VOS podem assumir função de objeto direto ou
objeto indireto, deve-se olhar para o verbo para ver:

Ex: ELE ME VIU ( objeto direto), MAS NÃO ME PAGOU ( objeto indireto).

OFENDE-NOS ( objeto direto), AOS VERDADEIROS PATRIOTAS ( objeto indireto).

6 – VERBO - É A CLASSE GRAMATICAL QUE EXPRESSA AÇÃO, ESTADO OU FENÔMENO.

Conjugações verbais – existem 3, sendo terminadas em AR, ER, IR ( INFINITIVO). É chamado


também de infinitivo impessoal.

1º conjugação – é terminada em AR - amar.

2º conjugação – é terminada em ER - vender.

3º - conjugação - é terminada em IR – subir.

Flexões -
Flexão de modo: é a maneira pela qual se manifesta o fato verbal. Se a flexão é objetiva o
modo será o indicativo. Se for subjetiva o modo será o subjuntivo. Se for de ordem, o modo
será o imperativo.

Indicativo – é o modo que expressa certeza e objetividade.

Ex: OS ALUNOS COMERAM O BOLO.

Subjuntivo - gera um incerteza ou subjetividade.

Ex: SE OS ALUNOS COMESSEM O BOLO, SERIA BOM.

Imperativo – expressa ordem ou algum comando.

Ex: OS ALUNOS DEVEM COMER O BOLO.

Flexão de tempo: se expressa pelo passado ou pretérito, presente e futuro.

. Presente: eu como, eu leio, eu durmo. Expressão atemporalidade.

. Passado ou pretérito: comi, dormi, morreu.

- pretérito perfeito – refere-se a ação concluída no passado. EU FIZ, EU COMI, EU DORMI.

- pretérito imperfeito – refere-se a ação que ainda está sendo concluída. ELE FAZIA, DORMIA,
COMIA.

- pretérito mais-que-perfeito – representam 2 passados concluídos. QUANO A ENERGIA


ACABOU EU JÁ TINHA FEITO MEU TRABALHO.

DISSERA, COMERA.

. Futuro: viajo, saio, visito.

- Futuro do presente - EU VIAJAREI. SERÁ ELE MESMO ?

- futuro do pretérito - EU VIAJARIA. EU GANHARIA.


Tempo composto: é formado pela presença do verbo TER ou HAVER + particípio ( que é o
past perfect do english – ex: comido).

Ex: TENHO TRABALHADO MUITO.

HAVIÁMOS SAÍDO CEDO.

TINHAM POSTO A MESA NO SALÃO.

Forma nominal: enunciam um fato de modo vago e impreciso. São 3 as formas nominais.

. Infinitivo - terminações em AR,ER, IR. Plantar. Vender. Subir.

. Gerúndio – terminação em NDO. Fazendo. Comendo.

. Particípio - é o past perfect do english - vendido, comido, subido, plantado.

Classificação do verbo quanto a sua conjugação:

- verbos regulares: são verbos que ao serem conjugados não sofrem variação no seu radical.

Ex: TRABALHAR – radical – trabalh

TRABALHADOR - TRABALHADORES - TRABALHEIRA

- verbos irregulares: sofrem variação no radical. Ex: FAZER; DAR.

- anômalos: são verbos que ao serem conjugados apresentam uma variação máxima em seu
radical.

Ex: verbo SER - sou, és, é, somos, sois, são.

Verbo IR – vou, vais, vai.

Verbo PÔR.

- defectivos: são verbos que não possuem conjugação ou flexão em determinados tempos,
modos e pessoas.

Ex: verbo ABOLIR - não tem como ser conjugado em 1º pessoa ( EU).

Verbo CONSTRUIR – não tem conjugação em 1º pessoa ( EU)

Verbo FALIR - não tem conjugação nas 1º, 2º e 3º pessoa ( EU, TU, ELE).
SÃO VERBOS DEFECTIVOS: DEMOLIR, ABOLIR, FALIR, PRECAVER, REAVER. SOER, ADQUIRIR,
REAVER.

Verbos que expressam fenômenos da natureza não são verbos DEFECTIVOS - CHOVER,
NEVARM VENTAR, TROVEJAR.

- abundantes: são os verbos que possuem mais de uma forma para uma determinada flexão.
São chamados de abundantes os verbos que possuem duplo particípio. Possuem um
particípio regular e um irregular.

Obs – tabela dos verbos abundantes – pg. 249.

Normalmente são verbos que se encontram na forma nominal PARTICÍPIO.

Obs – verbos que somente admitem a forma regular ( conjugação ou flexão que conserva o
radical do verbo): verbo TRAZER - é correto TRAZIDO e não TRAGO.

Verbo CHEGAR - o correto é CHEGADO e não CHEGO.

OBS – locução verbal ou conjugação perifrástica – verbo auxiliar + verbo


principal no gerúndio ou no particípio.
Ex: TENHO DE IR HOJE. ESTAVA LENDO O JORNAL.
ELE VEIO CORRENDO.
7 – ADVÉRBIO

É a classe gramatical que modifica o sentido do verbo, adjetivo ou um outro advérbio.

VERBO - O ALUNO NÃO COMPROU O LIVRO.

Verbo – comprar. Não – advérbio de negação.

ADJETIVO - ELE ANDOU MUITO RÁPIDO.

Adjetivo – rápido.

Muito – advérbio de intensidade.

ADVÉRBIO - ELES CHEGARAM MUITO CEDO.

Muito – advérbio de intensidade.

Cedo - advérbio de tempo.

O advérbio também pode modificar uma oração inteira:

Ex: SAIU ÀS ESCONDIDAS. – locução adverbial de modo.

DE QUANDO EM QUANDO VIAJO PARA O RIO DE JANEIRO. – locução adverbial de tempo.

DE FORMA ALGUMA VOCÊ VIAJARÁ. Locução adverbial de negação.

ADVÉRBIOS –

. Afirmação - SIM, REALMENTE, CERTAMENTE, EFETIVAMENTE.


. Dúvida – TALVEZ, ACASO, PORVENTURA, PROVAVELMENTE, QUIÇA.

. Intensidade - bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, tanto, tão, completamente,
demasiadamente, assaz, quase, quanto.

. Lugar – aqui, alo, acolá, abaixo, acima, atrás, através, dentro, fora, longe perto, onde.

. Modo – bem, mal, depressa, devagar, pior, melhor, assim, felizmente, tranquilamente. Quase
todos os advérbios de modo são terminados em MENTE.

. Negação - não, tampouco, também não.

. Tempo - ainda, hoje, ontem, logo, amanhã, agora, depois, antes, já , anteontem, sempre,
nunca, cedo, tarde, outrora, então, raramente.

LOCUÇÕES ADVERBIAIS - é a soma da preposição com o termo adverbial.

. Afirmação - por certo, sem dúvida, com certeza, de fato.

. Intensidade – por demais, de todo, em excesso, por completo.

. Lugar – à direita, à esquerda, de longe, de perto, para dentro, para fora, por dentro, por ali,
por aqui.

. Modo – às claras, às cegas, à vontade, à toa, às pressas, a pé, às escondidas, aos poucos, em
geral, em vão, passo a passo, frente a frente, lado a lado.

. Negação – de forma alguma, de jeito algum, de modo algum, de jeito nenhum.

. Tempo - à noite, à tarde, de dia, de noite, às vezes, de repente, de manhã, de vez em


quando, de súbito, em breve, a qualquer momento, hoje em dia, de tempos em tempos.

OBS - O MENINO ESTÁ( verbo intransitivo) EM CASA - o termo ‘’ ESTÁ EM CASA’’ – será
sintaticamente um adjunto adverbial de lugar e MORFOLOGICAMENTE – locução adverbial.

Locuções denotativas – são invariáveis, não expressam classificação certa na gramática ( não
tem uma classificação morfológica), por isso são expletivas, se assemelham aos advérbios e
as locuções adverbiais.
- Afetividade: AINDA BEM, FELIZMENTE

Ex: AINDA BEM QUE VOCÊ CHEGOU.

FELIZEMENTE ELE FOI BREVE.

. Inclusão - inclusive, também, mesmo, até, ademais.

Ex: TODOS IRÃO À SOLENIDADE, INCLUSIVE VOCÊ.

. Explicação - isto é, ou seja, por exemplo, a saber.

Ex: ELE, POR EXEMPLO, É UM BOM ALUNO.

. Situação - afinal, então, mas.

Ex: AFINAL, QUEM VOCÊ É ?

. Designação – eis.

Ex: EIS A MINHA QUERIDA FILHA.

. Exclusão - salvo, menos, exceto senão (caso contrário), sequer.

Ex: FIZ TODOS OS EXERCÍCIOS, SALVO OS DE QUÍMICA.

. Limitação – SÓ, APENAS, SOMENTE.

. Retificação – aliás, ou melhor, ou antes.

Ex: TRAGA 2 LITROS DE SUCO, OU MELHOR, TRÊS.

. Realce - É QUE, FOI QUE, ERA QUE - são as chamadas partículas expletivas ou de realce,
elas são totalmente dispensáveis na oração e podem ser retiradas sem prejuízo da
interpretação.

Ex: NÓS É QUE NÃO SAIREMOS DAQUI.

. Explanação: a saber.
Ex: existem 3 coisas importantes a saber: terra, água e ar.

- designação ou indicação: EIS.

OBS – a palavra JAMAIS – expressa ao mesmo tempo um advérbio de tempo e de negação.

8 – PREPOSIÇÃO - ACDEPST

A preposição liga palavras dentro da oração, a conjunção liga orações. Daí tem o termo
antecedente ou regente e o termo consequente ou regido ( este vem depois).

Preposições essenciais - A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA,
POR, PERANTE, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.

Preposições acidentais - são palavras de outras classes e são empregadas eventualmente


como preposição.

COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO, MEDIANTE, DURANTE, SALVO, EXCETO, FORA.

Locução prepositiva: é um advérbio ou locução adverbial + preposição. Para poder ser


locução prepositiva deve vir no ultimo termo uma preposição.

ALEM DE, DEPOIS DE, ANTES DE, ATÉ A , NA CONFORMIDADE DE, JUNTO A, AO MODO DE, À
MANEIRA DE, DENTRO DE, DEVIDO A, ATRAVÉS DE. AO ENCONTRO DE. NÃO OBSTANTE.

- relações expressas pelas preposições:


ASSUNTO: falou SOBRE política.

CAUSA: morreu DE FOME.

COMPANHIA: jantei COM ELE.

ESPECIALIDADE: formou-se EM MEDICINA.

DIREÇão: olhe PARA frente.

FIM ou FINALIDADE: trabalha PARA viver.

FALTA: estou SEM recursos.

INSTRUMENTO: o menino feriu-se COM a própria faca.

LUGAR: moro EM São Paulo.

MEIO: viajei DE avião.

MODO/ CONFORMIDADE: trajava À moderna.

OPOSIÇÃO: João falou CONTRA nós.

POSSE/PERTENÇA/PROPRIEDADE: vi o carro DE Mário.

MATÉRIA: era uma casa DE tijolos.

ORIGEM: descendia DE família ilustre.

TEMPO: viajei DURANTE as férias.

À – da ideia de modo/conformidade -
ex: COMEU UM BIFE À CAVALO.

A ( sem crase), ANTE, ATÉ, APÓS – vão depender de um advérbio


para terem sentido completo – será então uma locução
adverbial.

COM - companhia. Ex: ANDEI COM ELE.


instrumento - FERIU-SE COM A FACA.
CONTRA - contrariedade. ex: ANDEI CONTRA ELE.
DE - meio - ELE VEIO DE CARRO.
Causa - ELE MORREU DE FOME.
Matéria - ELE É FEITO DE PEDRA.
Origem - ELE É DE BOA FAMÍLIA.
Posse - ESSE CARRO É DE MÁRIO.

DESDE – vai ter função quando vir em locução prepositiva.


EM - lugar. MORA EM BRASÍLIA.
Especialidade - FORMOU-SE EM MEDICINA.
ENTRE – vai ter função quando vir em locução prepositiva.

PARA - finalidade. ESSA COMIDA É PARA EU COMER.


Direção - OLHE PARA FRENTE.
PERANTE, POR - vai ter função quando vir em locução
prepositiva.

SEM - falta. ESTOU SEM VOCÊ.


SOBRE - assunto. ELE FALOU SOBRE A NOTÍCIA.

9 - CONJUNÇÃO
São conectivos que ligam as orações, podem ser coordenadas ou podem ser subordinadas.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ou CONECTIVOS –

ADITIVAS - exprimem ideia de adição/ soma. MAS TAMBÉM, NÃO SÓ, NEM. MAS ATÉ, E

Ex: NÃO FUI À ESCOLA NEM A PRAÇA. FUI À ESCOLA E À PRAÇA.

ADVERSATIVAS - exprimem a ideia de oposição / contraste. MAS, PORÉM, CONTUDO,


TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO.

Ex: FUI À ESCOLA, PORÉM NÃO LEVEI MEU CADERNO.

DIZE-ME SUAS QUEIXAS, MAS NÃO SEJAS GROSSEIRA.

ALTERNATIVAS - exprimem ideia de alternância / exclusão. OU, ORA. JÁ., SEJA, QUER.

Ex: OU ESTUDO PARA A PROVA, OU TIRO NOTA BAIXA. ORA COMO ISSO, ORA AQUILO.

ELE JÁ FALAVA UMA COISA E DEPOIS JÁ OUTRA.

QUER SIM, QUER NÃO, VOCE DEVE IR.

CONCLUSIVAS – exprimem ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS, ENTÃO.

Sempre depois ou posposto ao verbo e entre vírgulas.

Ex: EU ME MACHUQUEI, POR ISSO, NÃO VIM.

LUTAMOS POR NOSSOS DIREITOS, ENTÃO, DEVEMOS PRESERVÁ-LOS.

EXPLICATIVAS – exprimem ideia de explicação. PORQUE, JÁ QUE, VISTO QUE, QUE,


PORQUANTO.

Ex: NÃO QUERO IR, PORQUE PASSO MAL.

FAÇO COM AMOR, PORQUE AMO O QUE FAÇO.

OBS – para diferenciar a oração coordenada explicativa da oração subordinada causal é que a
primeira vem coma virgula antes da conjunção explicativa.

Ex: A CRIANÇA ESTAVA DOENTE, PORQUE CHORAVA MUITO. – oração coordenada explicativa

A CRIANÇA ESTAVA DOENTE PORQUE CHORAVA MUITO. – oração subordinada causal.


. Conjunções subordinativas: 10 no total.

INTEGRANTES – QUE, SE. As conjunções subordinativas integrantes equivalem ao substantivo


da oração principal. As outas 9 equivalem a advérbios.

MEU CHEFE NÃO ME DISSE SE EU VOU PODER SAIR.

Meu chefe não me disse – oração principal.

Se eu vou poder sair – oração subordinada substantiva objetiva direta.

CAUSAIS - PORQUE, QUE, POIS, DESDE QUE, UMA VEZ QUE.

NÃO VAI SAIR PORQUE ESTÁ DE CASTIGO.

Não vai sair – oração principal. Porque está de castigo – oração subordinada adverbial
causal.

COMO O FLAMENGO FOI CEMPEÃO, DAREI 2 DIAS DE FOLGA AO PESSOAL.

Como o flamengo foi campeão – oração subordinada adverbial causal.

Darei 2 dias de folga ao pessoal – oração principal.

COMPARATIVAS – QUE, DO QUE, TAL QUAL, TANTO QUANTO, COMO, COMO TÃO.

A BELEZA DE HELENA ERA TÃO TERRÍVEL QUANTO A BRAVURA DE AQULES.

A bravura de helena era tão terrível – oração principal.

Quanto a bravura de aquilis – oração subordinada adverbial comparativa.

TERÁ A RESPOSTA TAL QUAL A PERGUNTA.

Terá a resposta – oração principal.

Tal qual a pergunta – oração subordinada adverbial comparativa.

NÃO SÓ PEÇO SILÊNCIO COMO ENSINO A SAÍDA AO TAGARELA.

Não só peço silêncio – oração principal.


Como ensino a saída ao tagarela – oração subordinada adverbial comparativa.

PARA SALVAR O FILHO DE UM PITBULL, A FORÇA DAQUELA MÃE MULTIPLICOU-SE COMO SE


FOSSE UM VULCÃO.

A força daquela mãe multiplicou-se - oração principal.

Para salvar o filho de um pitbull - oração subordinada adverbial final.

Como se fosse um vulcão – oração subordinada adverbial comparativa.

CONCESSIVA - EMBORA, QUANDO, MESMO, NEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE, POR
MAS QUE.

IRÁ CHEGAR ATRASADO À FESTA, EMBORA VÁ DE CARRO.

Irá chegar atrasado à festa – oração principal.

Embora vá de carro – oração subordinada concessiva.

NEM QUE EU FALE COM SEU PAI, VOCÊ FARA A PROVA.

Nem que eu fale com seu pai – oração subordinada concessiva.

Você fara a prova – oração principal.

VAMOS ESTUDAR O PERÍODO SIMPLES, APESAR DE QUE NÓS O VIMOS ONTEM.

Vamos estudar o período simples – oração principal.

Apesar de que nós o vimos ontem – oração subordinada concessiva.

CONDICIONAIS - SE, CASO, CONTANTO QUE, SALVO SE, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE,
DADO QUE, A MENOS QUE.

SE VOCÊ PASSAR, TODOS VÃO QUERER PASSAR.

Se você passar – oração subordinada condicional.

Todos vão querer passar – oração principal.

A MENOS QUE VOCÊ PASSE NAS PROVAS, SUAS FÉRIAS ESTÃO CANCELADAS.

A menos que você passe nas provas – oração subordinada condicional.

Suas férias estão canceladas – oração principal.


CONSECUTIVAS - DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE, DE SORTE QUE, DE MODO QUE.

AS SUAS ATITUDES DE TAL MANEIRA QUE FORAM BOAS.

As suas atitudes – oração principal.

De tal maneiras que foram boas – oração subordinada adverbial consecutiva.

SOCOU O ADVERSÁRIO DE TAL SORTE QUE O LEVOU Á MORTE.

Socou o adversário de tal sorte – oração principal.

Que o levou à morte – oração subordinada adverbial concessiva.

CONFORMATIVAS – COMO, CONFORME, SEGUNDO, DA MESMA MANEIRA QUE, CONSOANTE.

FIZ TODO O MEU TRABALHO CONFORME APRENDI COM ELE.

Fiz todo o meu trabalho – oração principal.

Conforme aprendi com ele - oração subordinada adverbial conformativa.

COMO APRENDIDO NO CURSO, FAÇA TUDO.

Como aprendido no curso – oração subordinada adverbial conformativa.

Faça tudo – oração principal.

CONSOANTE AS PALAVRAS DA DEUSA, MORGANA PREPAROU SEU ENCNATO.

Consoante as palavras da deusa – oração subordinada adverbial conformativa.

Morgana prepaprou seu encanto – oração principal.

FINAIS – PARA QUE, PORQUE A FIM DE QUE.

A FIM DE QUE SE CALASSEM, A PROFESSORA GRITOU.

A fim de que se calassem – oração subordinada adverbial final.

A professora gritou – oração principal.

PORQUE ESTAVA DOENTE, NÃO VEIO A AULA HOJE.

Porque estava doente – oração subordinada adverbial final.

Não veio a aula hoje – oração principal.


TEMPORAL – QUANDO, LOGO QUE, ATÉ QUE, ANTE QUE, MAL, APENAS, AO TEMPO QUE, AO
PASSO QUE.

QUANDO VOCÊ DEIXOU NÓS SAÍMOS.

Quando você deixou – oração subordinada adverbial temporal.

Nos saímos – oração principal.

ENQUANTO ESTIVER AQUI, NÃO DURMA.

Enquanto estiver aqui – oração subordinada adverbial temporal.

Não durma – oração principal.

FAÇA O DITADO ATÉ QUE EU MANDE PARAR.

Faça o ditado – oração principal.

Até que eu mande parar – oração subordinada adverbial temporal.

PROPORCIONAIS - À MEDIDA QUE, A PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS, QUANTO MAIOR,


TANTO MELHOR.

EU SEGUIA SEUS PASSOS À MEDIDA QUE ME PERDIA.

Eu seguia seus passos – oração subordinada.

À medida que me perdia – oração subordinada adverbial proporcional.

Obs – quanto tem À MEDIDA QUE, isso faz a outra parte da oração ser subordinada.

QUANTO PIOR A LEITURA DA PROVA, PIORES SÃO SUAS CHANCES DE PASSAR.

Quanto pior a leitura da prova – oração subordinada adverbial proporcional.

Piores são suas chances de passar – oração principal.

O FOGO CONSUMIA A CASA Á PROPORÇÃO QUE O TEMPO PASSAVA.

O fogo consumia a casa - oração principal.

À proporção que o tempo passava – oração subordinada adverbial proporcional.


Polissemia conjuntiva: é a mesma conjunção ou locução conjuntiva que te mais de 1
significado.

SEM QUE ( é uma locução conjuntiva):

OS SOLDADOS NÃO SE AUSENTAM DO QUARTEL SEM QUE PEÇAM PERMISSÃO.

Os soldados não se ausentam do quartel – Oração Principal.

Sem que peçam permissão - Oração Subordinada Adverbial Condicional.

NÃ DIZ UMA PALAVRA SEM QUE NOS OFENDA. Não diz uma palavra – Oração Principal.

Sem que nos ofenda – O ração Subordinada Adverbial Consecutiva.

COMO –

COMO ELE FALTOU VÁRIAS VEZES, SERÁ DESPEDIDO.

Como ele faltou várias vezes – Oração Subordinada Adverbial Causal.

Será despedido – Oração Principal.

ELE ESCREVEU POEMAS COMO UM APAIXONADO

Ele escreveu poemas – oração principal.

Como um apaixonado – Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.

OBS – LOCUÇÃO CONJUNTIVA – costuma aparecer mais nas conjunções subordinadas. A


locução conjuntiva é a soma de 2 termos - ex: À MEDIDA QUE, A FIM DE QUE, VISTO QUE.

Construção correta - AO MESMO TEMPO QUE.

Construção errada – AO MESMO TEMPO EM QUE.

10 – INTERJEIÇÃO
Exprimir emoção e surpresas, não são classificadas sintaticamente. Ela não pode ser
classificada sintaticamente como vocativo, mas simplesmente como uma classe gramatical ou
morfológica.

A interjeição pode ser considerada como uma palavra-chave porque sozinha pode constituir
uma mensagem.

Interjeições e seus sentidos: pg 300

Interjeição imitativa ou onomatopeica: imitam sons. PUM PUM / MIAU/ POCOTÓ POCOTÓ
/ AU AU.

Locução interjetiva: são 2 ou mais palavras com valor de interjeição.

Ex: MEU DEUS, CALA BOCA, MINHA NOSSA etc.

OH! VOCÊ ESTÁ BEM.

OH! ELE SE MACHUCOU.

Ó – função apelativa ou de insistência. Ó DE CASA. Ó VOCÊ, PARA AI.


OH! - sentido emotivo, de alegria ou tristeza.
- OH! ELE SE MACHOU.
- OH! QUE BOM.
- OH! QUE LINDO.

EMPREGO DOS TEMPOS E DOS MODOS VERBAIS - pg 245 - só fazer os exercícios.


SINTAXE DE CONCORDÂNCIA - é a relação de harmonia existente entre as palavras
dependentes com as palavras de que dependem. Ela pode ser nominal e verbal.

Concordância nominal - o adjetivo, pronome, artigos e numerais ( termos determinantes)


devem concordar em gênero e em número com os substantivos ( termo determinado) a que
se referem

Concordância verbal: o verbo deve concordar com o sujeito em gênero e em número.

Concordância nominal:

- 2 ou + substantivo (adjetivo posposto aos substantivos): SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO


+ADJETIVO - o adjetivo vai concordar com o substantivo mais próximo. Ele pode ir ou não
para o plural ( as 2 formas estão certas). Ele pode ir para o masculino se pelo menos um dos
substantivos for masculino, se todos forem femininos o adjetivo fica no feminino.

Ex; TERNURA E AMOR HUMANOS.

- adjetivo anteposto que se refere a 2 ou + substantivos – ADJETIVO + SUBSTANTIVO +


SUBSTANTIVO - nesse caso o adjetivo concorda com o + próximo.

Ex: MAU LUGAR E HORA.

MÁ HORA E LUGAR.

VELHAS REVISTAS E LIVROS. VELHOS LIVROS E REVISTAS.

- SUBSTANTIVO + ADJETIVO + ADJETIVO - é correto o substantivo ficar no singular ou no


plural.

Ex: ESTUDO AS LÍNGUAS INGLESA E FRANCESA.

ESTUDO A LÍNGUA INGLESA E FRANCESA.

- ORDINAL + ORDINAL + SUBSTANTIVO – o substantivo vai para o plural e concorda com o


ordinal mais próximo.

Ex: PRIMEIRO E SEGUNDA LIÇÕES.

- SUBSTANTIVO + ORDINAL + ORDINAL - quanto 2 ou + ordinais vêm depois de um


substantivo, determinando-o, ele vai para o plural.

Ex: AS CLÁUSULAS TERCEIRA E QUINTA.


- Expressão UM E OUTRO / NEM UM NEM OUTRO + SUBSTANTIVO – quando depois dessas
expressões se tem um substantivo, este permanece no singular.

Ex: UM E OUTRO ASPECTO.

NEM UM NEM OUTRO ASPECTO.

- UM E OUTRO + SUBSTANTIVO + ADJETIVO – quando tem o substantivo e o adjetivo depois


da expressão UM E OUTRO, o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural.

Ex: UM E OUTRO ASPECTO OBSCUROS.

UM E OUTRA CAUSA JUSTAS.

- o adjetivo POSSÍVEL nas expressões - o mais, o maior, o pior, o melhor – irá permanecer no
singular. Ex: OS DOIS DEFENDEM A MELHOR DOUTRINA POSSÍVEL.

O MÉDICO ATENDEU O MAIOR NÚMERO DE PACIENTES POSSIVEL.

Com as expressões – os mais, os melhores, os piores - irá o adjetivo ir para o plural.

Ex: ESTAS FRUTAS SÃO AS MAIS SABOROSAS POSSÍVEIS.

ELES FORAM OS MAIS INSOLENTES POSSÍVEIS.

COMPREI POUCOS LIVROS, MAS SÃO OS MELHORES POSSÍVEIS.

- as palavras: ANEXO, BASTANTE, INCLUSO, LESO, MESMO, PRÓPRIO. Essas palavras


concordam com o substantivo a que se referem.

Ex: VÃO ANEXAS AS CÓPIAS.

EU TENHO BASTANTES FLORES.

VÃO INCLUSOS OS DOCUMENTOS.

COMETEU UM CRIME DE LESA-PÁTRIA/LESO-PATRIOTISMO.

ELE MESMO MOSTROU A CADEIRA.

ELAS MESMAS MOSTRARAM AS MESAS.

Obs - bastante fica sempre no singular se for utilizado como adverbio, nesse caso é adverbio
de intensidade. .

Ex: AS CORDAS ERAM BASTANTE FORTES PARA O PESO.

Obs - o pronome demonstrativo MESMO não pode ser usado para trocar por ELE, ELA ou ISTO,
ESSE.
Ex: ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE NO ANDAR.

O correto é isso e não - VERIFIQUE-SE SE ELE.

- predicativo do objeto - o predicativo do objetivo concorda com o objeto.

Ex: JULGOU INOCENTES O PAI E O FILHO.

Pai e o filho – objeto direto, ele concorda com o predicativo do objeto que é inocentes.

DEIXA BEM FECHADAS A PORTA E AS JANELAS.

COMPREI UM CARRO RÁPIDO.

Obs - se objeto for composto e formado de elementos de gêneros diversos, o adjetivo


predicativo fica no masculino e no plura.

Ex: ACHEI MUITO SIMPÁTICOS O PRÍNCIPE E SUA FILHA.

TOMEI EMPRESTADOS A RÉGUA E O COMPASSO.

- predicativo do sujeito ou predicado nominal – concorda com o sujeito e o predicado


nominal ou predicativo do sujeito.

Ex: A CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA É DESASTROSA.

Obs – sujeito compostos e com gêneros diferentes, o predicativo concorda no plural e no


masculino.

Ex: O VALE E A MONTANHA SÃO FRESCOS.

- verbo HAVER: quando ele poder ser colocado do modo – HAVERAM/HOUVERAM, sem ter
como caber o HOUVE, estará correto.

Ex: OS CRIMINOSOS HAVIAM FUGIDO DA PRISÃO.

MAIS DE QUINZE PESSOAS HAVIAM DE RESIDIR ALI.

É correto o verbo haver nos seguintes sentidos:

- considerar: TODOS ME HAVIAM POR MILIONÁRIO.

- julgar: OS PROFESSORES HAVIAM-NO COMO O MELHOR DA TURMA.

- entendeu: A JUSTIÇA NÃO HOUVE POR VERDADEIRA A CONFISSÃO.

- entender-se: ELE TERÁ DE SE HAVER ou HAVER-SE COMIGO.

- portar-se: ELE HOUVE-SE COMO UM BOM MENINO.


- sentido de ter e possuir: HAVEMOS MUITAS PROPRIEDADES ALI.

Obs – O verbo FAZER é impessoal quando empregado no sentido de tempo transcorrido ou


tempo passado.

Ex: o correto é FAZ 10 ANOS QUE NÃO A VEJO. É errado FAZEM 10 ANOS.

- casos em que o verbo HAVER fica como impessoal:

No sentido de existir. HÁ MUITOS POBRES NO BRASIL ( EXISTEM).

No sentido de tempo transcorrido. HÁ MESES QUE NÃO A VEJO. E não HOUVERAM.

Obs - quando o verbo que acompanha o HAVER estiver no pretérito perfeito ou no pretérito
mais-que-perfeito deve-se usar o HAVIA e não o HÁ.

Ex: ELE ESTEVE ALI HAVIA TEMPO.

ELE ESTIVERÁ ALI HAVIA MUITO TEMPO.

O verbo HAVER transmite impessoalidade para os verbos que estão próximos a ele.

Ex: DEVE HAVER MUITAS PESSOAS ALI.

COMEÇOU A HAVER RECLAMAÇÕES.

Concordância verbal: como regra geral o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.

Sujeito simples: verbo depois do sujeito.

Ex: OS MENINOS SAIRAM ONTEM A NOITE.

Verbo antes do sujeito - A QUEM PERTENCEM ESSAS TERRAS?

NÃO FALTARAM PESSOAS ALI.

Sujeito composto: quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo ele leva o verbo para o
plural.
Ex: A ESPOSA E O AMIGO SEGUEM SUA MARCHA.

O MENINO E A MENINA MORRERAM ONTEM.

- quando os núcleos do sujeito são sinônimos é facultativo deixar o verbo no singular.

Ex: A DECÊNCIA E A HONESTIDADE AINDA REINAVA.

O MEDO E O TEMOR AINDA ESTÁ PRESENTE.

- quanto os núcleos do sujeito forem uma sequência gradativa:

Ex: UMA ÂNSIA, UMA ANGUSTIA E UMA AFLIÃO REPENTINA COMEÇOU A APARECER.

- caso de sujeito composto que se encontra posposto ao verbo, o verbo vai para o plural
normalmente.

Ex: NÃO FOSSEM O RÁDIO DE PILHA E AS REVISTAS, QUE SERIA DELA?

ALI ESTAVAM O RIO E AS SUAS LAVADEIRAS.

Sujeito composto com pessoas diferentes ( eu,tu, ele), o verbo fica no plural e será flexionado
na pessoa que prevalece ( a 1º pessoa prevalece sobr a 2º e a 3º) e a 2º pessoa prevalece
sobre a 3º.

Ex: FOI O QUE FIZEMOS CAPITU E EU. - nós fizemos.

TU E ELE PARTIRES JUNTOS. 2º pessoa prevalece sobre a 3º.

Casos especiais de concordância verbal:

- núcleos do sujeito unidos pela conjunção OU. O verbo concorda com o núcleo do sujeito
mais próximo.

Nesse caso, se o OU representar exclusão – concordância normal com o verbo no singular.

Ex: O MENINO OU A MENINA IRÁ GANHAR – ideia de exclusão, o verbo fica no singular.

Se o OU representar retificação – o verbo vai para o plural.

Ex: O LADRÃO OU OS LADRÕES NÃO DEIXARAM NADA. – não traz ideia de exclusão.
Fica no plural também quando a ação verbal se referir a todos os elementos do sujeito.

Ex: LARANJA OU MAMÃO FAZEM BEM A SAÚDE.

- núcleo do sujeito ligado pela preposição COM: quando a preposição COM está unindo os
núcleos do sujeito composto o verbo vai para o plural.

Ex: O MENINO COM A MENINA CONSTRUÍRAM UMA CASA.

EU COM OUTRAS PESSOAS VÍNHAMOS DE LÁ.

Quando se quer realçar um dos núcleos do sujeito, o COM fica entre vírgulas e o verbo fica no
singular.

Ex: O BISPO, COM DOIS SACERDOTES, INICIOU A MISSA.

O DIRETOR, COM TODOS OS PROFESSORES, RESOLVEU ALTERAR A AULA.

- núcleos do sujeito ligado no singular pela conjunção NEM usa-se o verbo no plural.

Ex: NEM A RIQUEZA NEM O PODER LIVRARAM DE SEUS AMIGOS.

NEM EU NEM ELE O CONVIDAMOS.

NEM UM, NEM OUTRO - o verbo fica no singular.

Ex: NEM UM, NEM OUTRO RESPONDEU A QUESTÃO.

- as expressões NÃO SÓ, MAS TAMBÉM, NÃO SÓ COMO TAMBÉM, TANTO .....COMO, BEM
COMO – faz o verbo ficar no plural.

Ex: NÃO SÓ A NAÇÃO MAS TAMBÉM O PRÍNCIPE ESTARIAM POBRES.

TANTO A IGREJA COMO O ESTADO ERAM ATÉ CERTO PONTO INOCENTES.

O MENINO, ASSIM COMO A MENINA, FIZERAM SEXO.


- quando o sujeito composto vem resumido por um dos pronomes TUDO, NADA, NINGÚEM.
O verbo concorda no singular com o pronome resumidor.

Ex: JOGOS, ESPETÁCULOS, VIAGENS, DIVERSÕES, TUDO NÃO O AGRADA.

JOGADORES, ÁRBITRO, ASSISTENTES, NIGUÉM SAIU DO CAMPO.

- O verbo fica no singular quando o núcleo do sujeito designa a mesma pessoa ou o mesmo
ser.

Ex: O MÉDICO E MEMBRO DO HOSPITAL AFIRMA CERTA COISA.

O BRASILEIRO, O HOMEM DO POVO, O CARA, AFIRMA CERTA COISA.

- O verbo fica no plural se os núcleos do sujeito forem verbos no infinitivo que exprimem ideias
opostas.

Ex: COMER E BEBER SÃO NECESSÁRIOS.

RIR E CHORAR FAZEM PARTE DA VIDA.

- Sujeito coletivo o verbo fica no singular.

Ex: UM BLOCO DE FOLIÕES ANIMAVA A RUA.

UMA ALCATEIA DE LOOS DESCEU ONTEM.

- Se o sujeito for alguma expressão quantitativa como A MAIOR PARTE DE, GRANDE NÚMERO
DE o verbo fica no plural.

Ex: A MAIOR PARTE DOS INDÍGENAS RESPEITAVAM OS PAJÉS.

GRANDE PARTE DOS MONGES NASCERAM ALI.

- Pronome QUEM e QUE - o verbo concorda ficando na 3º pessoa.

Ex: SOU EU QUEM RESPONDE ( ele responde) PELOS MEUS ATOS.

SOMOS NÓS QUEM LEVA ( ele leva) O PREJUÍZO.

EU SOU O QUE PRESENCIOU ( ele presenciou) O FATO.

Pronomes de tratamento também exigem o verbo na 3º pessoa.

Ex: VOSSA EXCELÊNCIA AGIU (ele agiu) CORRETAMENTE.


- concordância com certos substantivos próprios no plural:

Certos substantivos próprios como ESTADOS UNIDOS, ANDES, CAMPINAS, LUSÍADAS etc levam
o verbo para o plural desde que sejam utilizados com artigos, se não forem o verbo fica no
singular.

Ex: OS ESTADOS UNIDOS SÃO O PÁIS MAIS RICO DO MUNDO.

OS ANDES SE ESTENDEM EM GRANDE PARTE.

CAMPINAS ORGULHA-SE DE SEUS MORADORES. – sem a presença do artigo.

MINAS GERAIS POSSUI GRANDES TERRAS. – sem a presença do artigo.

- concordância do verbo passivo: quando o verbo é apassivado pelo pronome apassivados SE


o verbo concorda normalmente com o sujeito.

Ex: VENDE-SE CASA E COMPRAM-SE DOIS APARTAMENTEOS.

VEMDEM-SE CARROS.

- verbos impessoais: verbo FAZER, HAVER quando indicam tempo transcorrido ou passado e
que indicam fenômenos meteorológicos são impessoais.

Ex: HAVIA 10 ANOS QUE NÃO A VIA. É errado falar HAVIAM.

FAZIA 10 anos que não a via. É errado falar FAZEM.

CHOVEU muito ontem. Quando esses verbos que representam fenômenos da natureza são
usados no sentido figurado ou conotativo eles ficam no plural concordando com o sujeito.

Ex: CHOVIAM PETÁLAS DE ROSAS. CHOVIAM, NEVAVAM, TROVEJAVAM ELOGIOS.

Esses verbos impessoais transmitem a impessoalidade para verbos que estão próximos.

Ex: DEVE HAVER 10 PESSOAS NAQUELA SALA.

DEVE FAZER 10 ANOS QUE NÃO A VEJO.

O verbo existir passa para o plural normalmente. Ex: EXISTEM RAZÕES SUFICIENTES.
- Verbos DAR, BATER e SOAR – eles concordam com o sujeito, se não tiver sujeito eles
concordam com o numeral.

Ex: BATEU 10 HORAS NO RELÓGIO DA CIDADE. Concorda com o sujeito.

BATERAM 10 HORAS NOS TRÊS RELÓGIOS DA CIDADE. Concorda com o sujeito.

BATERAM, DARAM, SOARAM 10 HORAS. Sem sujeito ele concorda com o numeral.

- expressão ERA UMA VEZ – sempre fica assim, é invariável.

Ex: ERA UMA VEZ DOIS CAVALEIROS.

- expressão A NÃO SER, pode ficar no plural A NÃO SEREM.

- expressão correta é HAJA VISTA e não haja visto.

Pode ficar no plura – ex: A SITUAÇAO É PREOCUPANTE, HAJAM VISTA OS INCIDENTES DE


SÁBADO.

SINTAXE DE REGÊNCIA

Regência verbal : é o estudo dos verbos e dos termos eu os complementam ( objeto direto e
objeto indireto) e também os termos que modificam e acrescentam circunstancias aos verbos (
adjuntos adverbiais).

Verbos intransitivos - o seu complemento é feito por adjuntos adverbiais.

- verbos CHERGAR, IR - são complementados por adjuntos adverbiais de lugar. Como A,


PARA, AO, EM.

EX: FUI AO TEATRO. – adjunto adverbial de lugar.

ELE FOI PARA A ESPANHA. – adjunto adverbial de lugar.

CHEGUEI A SÃO PAULO e não EM.


Verbo comparecer - EM, A.

ELE COMPARECEU EM CASA. – adjunto adverbial de lugar.

Verbo transitivo direto e transitivo direto e indireto - não exigem preposição para serem
complementados. Podem ser complementados pelos pronomes oblíquos O,A, OS, AS que vão
atuar como objeto direto. Esses pronomes podem assumir as formas LO, LA, LOS, LAS quando
o verbo terminar em R,S ou Z. Também podem assumir a forma de NO, NA, NOS, NAS
quando o verbo tem som nasal ( ex: amam- amam-no). O ME também pode ser usado como
complemento.

Ex: AMO AQUELE RAPAZ. AMO-O.

AMO AQUELA MOÇA. AMO-A.

ESTIMO AQUELE COLEGA - ESTIMO-O. estimar = V.T.D

CONVIDO OS AMIGOS - CONVIDO-OS. Convidar = V.T.D

DEIXA O MENINO BRINCAR – DEIXA-O BRINCAR. Brincar = V.T.D

OBRIGOU AS FILHAS A TRABALHAR - OBRIGOU-AS A TRABALHAR. Obrigar = V.T.D

CONSIDERO OLÍVIA INTELIGENTE - CONSIDERO-A INTELIGENTE. Considerar = V.T.D

Caso o LHE ou LHES acompanhe um V.T.D ele vai acompanhar para indicar posse e a função
sintática deles será de adjunto adnominal.

Verbo transitivo indireto - seu complemento depende de preposição. Eles podem ser
complementados por LHE e LHES, nesse caso esses termos funcionaram como objeto indireto.

Ex: OBEDECE A TEU SUPERIOR - OBEDECE-LHE . obedecer = V.T.D

O REI PERDOOU AO SERVO - O REI PERDOOU-LHE. Perdoar = V.T.D

O CLIENTE PAGOU AO MÉDICO - O CLIENTE PAGOU-LHE. Pagar = V.T.D

RESISTIMOS AOS INVASORES - RESISTIMOS-LHES. Resistir = V.T.D

RECOMENDO PRUDÊNCIA AOS JOVENS – RECOMENDO-LHES PRUDÊNCIA. Recomendar =


V.T.D

Obs – em um exercício de regência verbal, é necessário analisar a transitividade do verbo para


ver se é correto ou não o emprego da preposição. Ex: A. AOS, DE, DAS, DA, COM, EM etc.

Verbos que admitem ser transitivos diretos e indiretos:


- AGRADAR – V.T.D – no sentido de acariciar / fazer carinho. SEMPRE AGRADA O FILHO
QUANDO O VÊ.

V.T.I - no sentido de ser bom ou agradável a alguém. O CANGOR NÃO AGRADOU AOS
PRESENTES. Preposição – AOS. Poderia colocar o LHES – agrdou-lhes.

- ASPIRAR - V.T.D – no sentido de inspirar / respirar. ASPIRAVA O AROMA.

V.T.I - ASPIRAVA A MELHORES OPORTUNIDADES. Preposição A.

ASPIRAVA AO CARGO. ASPIRAVA A SER MÉDICO.

- ASSISTIR - V.T.D - no sentido de ajudar. MÁRIO ASSITIU JOANA.

V.T.I - no sentido de assistir / ver alguma coisa. MÁRIO ASSISTIU AOS JOGOS.

Preposição AOS.

- CHAMAR – V.T.D - no sentido e convocar. POR FAVOR, VÁ CHAMÁ-LA.

V.T.I no sentido de apelidar. ELE O CHAMOU DE MAU.

Preposição O.

- CUSTAR – V.I – no sentido de determinar valor ou preço. Será acompanhado de adjunto


adverbial. FRUTAS E VERDURAS NÃO DEVERIAM CUSTAR MUITO.

- IMPLICAR - V.T.D - dar a entender ou trazer alguma consequência.

SUAS ATITUDES IMPLICAVAM UM FIRME PROPÓSITO.

LIBERDADE DE ESCOLHA IMPLICA AMADURECIMENTO

No sentido de implicar é V.T - IMPLICAVA COM QUEM ERA FEIO.

- PROCEDER – V.I – no sentido de portar-se / comportar-se.

VOCÊ PROCEDE MUITO MAL – adjunto adverbial de modo.

V.T.I - No sentido de ter origem e de fazer executar alguma coisa.

O AVIÃO PROCEDE DE MACEIÓ. Preposição DE.

O DELEGADO PROCEDEU AO INQUÉRITO. Preposição AO.


- QUERER – V.T.D – no sentido de desejar, ter vontade.

QUERER MELHOR ATENDIMENTO.

V.T.I – no sentido de ter afeição, amor.

ELE QUER O SEU BEM. – preposição O.

- VISAR – V.T.D – sentido de mirar, fazer pontaria.

O HOMEM VISOU O ALVO.

Também é V.T.D no caso de pôr o visto/ rubricar. ELE VISOU AS FOLHAS.

V.T.I - no sentido de ter como objetivo / meta.

O ENSINO DEVE SEMPRE VISAR AO PROGRESSO SOCIAL. Preposição AO.

- PAGAR – V.T.D – se o complemento for coisa. PAGUEI O APARTAMENTO.

V.T.I – se o complemento for pessoa. PAGUEI AOS FUNCIONÁRIOS. – preposição AOS.

- PERDOAR – V.T.D – se o complemento for coisa. PERDOEI A PEDRA.

V.T.I – se o complemento for pessoa. PERDOEI AO MEU AGRESSOR. – preposição AO.

- PERMITIR – V.T.I - permite alguma coisa a alguém. A MENINA PERMITIU AO REPÓRTER QUE
ENTRASSE.

- AJUDAR – V.T.D - ELE AJUDAVA A MENINA NA ROÇA.

- ALUDIR - V.T.I - no sentido de fazer alusão e se referir. Fazer alusão a, se referir a alguma
coisa.

A QUE VOCÊ ESTÁ ALUDINDO. – preposição A.

A QUEM VOCÊ ESTÁ SE REFERINDO. - preposição A.

O verbo ALUDIR não admite complemento com o pronome LHE. O correto é NÃO ALUDI A ELE
e não NÃO LHE ALUDI.

- ANSIAR – V.T.D – no sentido de causar mal-estar, angustiar.


O CANSAÇO O ANGUSTIAVA.

V.T.I - No sentido de desejar.

ANSIAVA PELO NOVO DIA QUE VINHA. - preposição PELO.

ANSIAVA POR ME VER FORA DE CASA. – preposição POR.

- ATENDER - V.T.D - no sentido de receber alguém e responder alguém que se dirige a


pessoa.

O DIRETOR ATENDEU OS ALUNOS.

A PROFESSORA NÃO O ATENDEU.

V.T.I – no sentido de ouvir a outra pessoa, prestar antenção

ATENDA BEM AO QUE LHE DIGO. – preposição AO

ELE ATENDE PERFEITAMENTE ÀS EXIGÊNCIAS DO ENSINO. – preposição AS

VOU ATENDER AO QUE ME PEDE. – preposição AO

- BATER – V.T.I - no sentido de dar pancas em alguém.

OS COLEGAS BATIAM NELE (batiam-lhe).

ELES BATIAM NO MENINO. ( lhe batiam).

- CONTENTAR-SE – V.T.I – necessita sempre da preposição COM, DE, ou EM.

CONTENTAM-SE COM CERTAS COISAS.

- ESQUECER e LEMBRAR – V.T.D – somente quando aparecer sem pronome OBLÍQUO.


ESQUECEU O NOME DELA.

ele será V.T.I somente quando tiver algum pronome ligado a ele. ESQUECEU-SE, ESQUECEU-
ME, ESQUECE-TE. Assim ele vai precisar da preposição. ESQUECEU-SE DE SEU COMPUTADOR.
ESQUECI-ME DE MEU COMPUTADOR.
EXERCICIO DE EXEMPLO:

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à regência verbal, assinale a

alternativa correta.

 a) Aspiro o cargo de Secretária do Diretor Geral.

 b) Lembre-se que ele não virá para a aula

 c) A empresa não paga os funcionários desde janeiro.

 d) Perdoei ao meu agressor, mas não quero vê-lo. X

 e) O caçador visou ao alvo antes de atirar precisamente.

Aspirar – nesse sentido de almejar ou querer algo é V.T.I – o correto seria a preposição AO –
aspiro ao cargo.

Lembra-se – o correto seria lembra-se DE que. Lembrar é V.T.I.

Pagar – nesse caso é V.T.I porque esta relacionado com pessoas – o correto seria AOS
funcionários.

Perdoar – esta certo porque quando o complemento é pessoa o verbo é T.I, dai o
complemento é feito com preposição, nesse caso AO.

Visar – é V.T.D nesse sentido de pontaria/ mira ou de rubricar/visar folhas –o correto seria O
CAÇADOR VISOU O ALVO.

EXERCÍCIO DE EXEMPLO

Assinale a alternativa em que a frase segue a norma culta da língua quanto à regência verbal.

 a) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.

 b) Eu esqueci do seu nome.

 c) Você assistiu à cena toda? X

 d) Ele chegou na oficina pela manhã.

 e) Sempre obedeço as leis de trânsito.

Prefiro uma coisa a outra coisa - prefiro viajar de ônibus a dirigir.

ESQUECER/lLEMBRAR – nesse caso é V.T.D porque não tem pronome oblíquo ( ME, TE, SE). O
correto é EU ESQUECI O SEU NOME.
ASSITIR – é V.T.I – como no caso de ASSISTIU AO JOGO. Nos casos em que não dá pra colocar o
pronome AO, o artigo A deve ser craseado, a crase indica a correta regência do verbo
ASSISTIR.

ELE CHEGOU A OFICINA. V.I.

OBEDECER – V.T.I – é o mesmo exemplo de ASSISTIR, não dá pra colocar o AO, dai deve colocar
a crase pra indicar a correta regência do verbo. ÀS LEIS.

Obs – A expressão ‘’ do que’’ não existe.

Regência nominal: é a relação existente entre o nome ( substantivo, adjetivo ou advérbio) e o


termo regido por esse nome, entre essa regência existe uma preposição.

Quadro na página 230.

EMPREGO DA CRASE

É a contração da preposição A com um outro A.

Casos em que não vão ocorrer crase:

. Antes de palavras no masculino.

. Antes de verbos no infinitivo (terminados em AR, ER, IR).

. Antes de pronomes em geral - pronomes pessoais ( ELE, ELA, TU, VÓS,


NÓS).
Pronome Possessivo ( MEU, SEU, SUA, MINHA, DELE, DELA, NOSSO,
VOSSO).
Pronome Demonstrativo ( ESTE, ESSE, NAQUELE). Exceto – ÁQUELE,
ÀQUELA, ÀQUILO.
Nos casos de indicação de verbo transitivo indireto –
ex: EU ME REFERI ÀQUELA MENINA.

Pronome Interrogativo ( QUE, QUAL, QUEM, QUANDO, ONDE).


Pronome Relativo ( QUEM, CUJO). – mas pode usar crase antes de À QUAL,
ÀS QUAIS.
Obs – vai ter crase antes do pronome QUE quando o A da crase poder ser
trocado pela expressão AQUELA.
Ex: A PESSOA QUE CHEGOU É À QUE ME REFERI. É aquela que me
referi.

Pronome de Tratamento - não tem crase, exceto À SENHORA, À


SENHORITA, À DONA, DAMA.

. Termos repetidos não tem crase. Ex: GOTA A GOTA. FACE A FACE.

. Não tem crase quando o A da crase se encontra no singular o a palavra


seguinte está no plural.
Ex: ELE FALOU A MUITAS PESSOAS.

. Para locais – vou a e volto dá = crase.


Vou a e volto de = sem crase.
Obs. – verbo IR tem crase. VOU À FRANÇA. FUI À FRANÇA.
O verbo VISITAR não tem crase – FUI VISITAR A FRANÇA.

Obs – quando a cidade sofre alguma especificação ai tem a crase. Ex: VOU
Á SÃO PAULO DE BELAS ARTES.
Obs - o BECHARA fala que é facultativo a crase na expressão – VOU A
FRANÇA.

- não tem crase para dias da semana.

Ex: DE SEGUNDA A SEXTA.

- não tem crase para indicar números cardinais representados ou escritos


por extenso.
Ex: VIAJEI A 2.000.00 LEGUAIS. VIAJEI A DUAS MIL LEGUAS.

- pode ter crase para horas, representadas ou por extenso.


Ex: DAS 14:00 ÀS 15:OO. DE DUAS À TRÊS HORAS.
Não pode ser usada crase para tempo incerto.
Ex: ELE VAI CHEGAR DAQUI A UMA HORA E MEIA.

Só não coloca crase para hora quando a hora for o sujeito da oração. Ex:
AS 16:00 H É INSUFICIENTE.

- Pode ter crase nas seguintes expressões - À MEDIDA QUE, À MODA, À


MANEIRA QUE etc.

- pode ter crase para expressões adverbiais femininas.


Ex: CHEGAMOS À NOITE. Noite é adjunto adverbial de tempo.

- uso facultativo da crase: antes de nomes próprios femininos.


Ex: EU FALEI A MARIA. EU FALEI À MARIA.
Vai ter crase obrigatoriamente se o nome no feminino vier adjetivado ( com
alguma característica) - EU FALEI À MARIA DO AÇOUGUE.
Antes de pronome possessivo feminino - Á SUA, Á MINHA, Á DELA.

Pode ter crase se depois do termo ATÉ. O ATÉ + À é chamado de locução


prepositiva.
Ex: VOU ATÉ À MURALHA. Ou VOU ATÉ A MURALHA.

- Crase antes da palavra CASA – no sentido de residência/lar.


Somente vai ter a crase se o termo CASA vier complementado por um adjunto
adnominal.
VOLTE À CASA DOS SEUS PAIS. Ai nesse caso de determinante a
crase é facultativa. É um caso a mais que o BECHARA cita no seu livro.

- crase antes da palavra TERRA - no sentido de chão, em oposição a ar/água.


Somente tem crase se vier complementada por um adjunto adnominal.
Ex: JÁ CEHGARAM A TERRA. Sem crase.
JÁ CHEGARAM À TERRA DOS ANTEPASSADOS.

Obs – se for o planeta terra vai ter sempre a crase.


Ex: OS AUSTRONAUTAS CHEGARAM Á TERRA ( planeta terra).
Algumas construções:
DE SEGUNDA A SEXTA – sem crase. DA SEGUNDA À SEXTA - com
crase.
A AULA SERÁ DE 19:00 A 20:30 - sem crase.
A AULA SERÁ DAS 19:00 ÀS 20:30 – com crase.

Palavra DISTÂNCIA - só vai ter crase antes da palavra DISTÂNCIA se tiver o


especificador.
Ex: FEZ GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA. – sem o especificador não tem crase.
CHEGOU À DISTÂNCIA DE 2 METROS DO GORGILA. – tem crase
porque tem o especificador – 2 metros.

OBS – se coloca crase:


- quando o verbo for transitivo indireto:
Ex: ELE É FAVORÁVEL À DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO.
Quem é favorável é favorável A alguma coisa, por isso tem crase.
Normalmente os termos que vem depois do À da crase serão complemento
nominal. DESCRIMINALIZAÇÃO – complemento nominal.

- quando tem adjunto adverbial:


Ex: Á NOITE, À TARDE.

- palavras que tem crase:


À BALA obs – não tem crase antes de tiro – A TIRO.
À FACA À CANIVETE
À MÁQUINA
À VISTA
À TOA
À ESPERA MÃO

Obs - emprego do HÁ - sempre quando tem tempo transcorrido definido


ou indefinido, como:
- HÁ 2 DIAS. - HÁ 10 ANOS. – HÁ 10 MINUTOS.
- AINDA HÁ POUCO. - HÁ MUITO TEMPO. - HÁ ALGUM TEMPO.
No caso de usar o A antes de POUCO, MUITO, ALGUM vai ter o sentido de
indicar tempo Futuro. Ex: ELE SAIU, MAS VOLTARÁ DAQUI A POUCO
TEMPO.

No sentido de existir: HÁ 2 MENINOS NA SALA. HÁ MUITOS


PROBEMAS ALI.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos


átonos ( ME, TE, SE , O ,OS, A, AS, LHE, LHES, NOS, VOS ) ocupam na
frase em relação ao verbo a que se referem.

Obs –a próclise predomina sobre a mesóclise e a mesóclise predomine sobre a


ênfase.

Posições que o pronome obliquo átono pode assumir na oração em relação ao


verbo:

Próclise - pronome antes do verbo.


Ex: NADA ME FAZ QUERER ALGO.
A ALUNA QUE ME MOSTROU A TAREFA VIVEU.
QUEM ME DISSE ISSO?

Obs - casos de próclise - NARIS DE EIOU EM GERÚNDIO


N - palavras negativas. A – advérbio. R – pronome relativo.
I - pronome indefinido. S – conjunções subordinadas.
DE – pronome demonstrativo. OPT - frases interrogativas e exclamativas.
OU – conjunções alternativas. EM GERÚNDIO – quanto tem o EM e o verbo
no gerúndio.

- palavras negativas ( N): NÃO, NUNCA, NADA. NENHUM, NINGUÉM,


JAMAIS.
Ex: NÃO O MATAREI. NUNCA SE QUEIXEI.
NADA O PERTUBA. NENHUM LUGAR NOS AJUDOU.
NINGUÉM LHE RESISTE.

- advérbio – a próclise fica antes do verbo.


Ex: HOJE ME LIGARAM DO EXÉRCITO. Do exército – adjunto adverbial de
lugar.

- os pronomes relativos ( R) – QUE, QUEM, ONDE também fazem essa


atração.
Ex: HÁ PESSOAS QUE NOS QUEREM BEM.
CONHECE O HOMEM POR QUEM TE APAIXONASTE?
O MENINO ADIVINHOU O QUE SE TERIA PASSADO.

- pronomes indefinidos ( I ) - TUDO, NADA, MUITO, POUCO, ALGO,


ALGÚEM.
Ex: TUDO SE ACABA.
POUCO SE SABE.
ALGO O INCOMODA.

- conjunções subordinadas ( S): também atraem os pronomes oblíquos


átonos:
Ex: SE ME ENSINARES O CAMINHO, CHEGAREI LÁ.
ELA NÃO QUIS OS BRINCOS, EMBORA LHE SERVISSEM.

- pronomes demonstrativos:
AQUILO ME CHAMOU À ATENÇÃO.
Construção correta - AQUILO ME NÃO CHAMOU À ATENÇÃO.

- Nas orações exclamativas ( E) iniciadas por palavras ou expressões


exclamativas:
Ex: COMO TE ILUDES !
QUANTO NOS CUSTA DIZER A VERDADE !

- nas orações interrogativas ( I) que são iniciadas por pronome interrogativo:


Ex: QUANDO ME VISITAS ?
QUEM SE APRESENTA ?
POR QUE VOS ENTRISTECEIS ?

- conjunções alternativas:
Ex: OU ME LIGUE, OU ME ESQUEÇA.
- EM GERÚNDIO: vai ter o EM + pronome + verbo no gerúndio.
Ex: EM SE TRATANDO.
É errado falar – em tratando-se.

Obs - Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o
permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.

“Mais recentemente, me admiro...”

Depois de pausa nas frases com ponto ou vírgula, não se utiliza o pronome
átono.

EXERCÍCIOS DE EXEMPLO PRÓCLISE:

Substituindo o termo grifado pelo pronome átono correspondente,


marque a alternativa em que houve erro na colocação pronominal.

A) Entreguei O BILHETE AO GUARDA. Entreguei-


LHO

B) Ninguém exigiu-ME O SEGREDO. Ninguém


exigiu-MO

C) Dariam UM PRÊMIO AO VENCEDOR. Dar-LHO-


iam.

D) Meu irmão NOS emprestou a bicicleta. Meu


irmão NO-LA emprestou.

Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronome.

A)Preciso vê-lo, me disse o rapaz.


B)Este é um trabalho que absorve-me muito.

C)Em tratando-se frutas, prefiro as cítricas.


D)Tudo se resolve com o tempo.

Quem _____________ estragado que __________ de


______________________.

A)o trouxe, encarregue-se, consertá-lo.

B)O trouxe, se encarregue, consertá-lo.

C)trouxe-o, se encarregue, o consertar.

D)trouxe-o, encarregue-se, consertá-lo.

Assinale a frase gramaticalmente correta.

A)Quando recebe-o em minha casa, fico feliz.

B)Por este processo, teriam-se obtido melhores


resultados.

C)Tudo fez-se como você mandou.

D)Em se tratando disto, podemos contar com ele.

(Santa Casa) Há um erro de colocação pronominal em:

A)Sempre a quis como namorada.

B)Os soldados não lhe obedeceram às ordens.


C)Todos me disseram o mesmo.
D)Recusei a ideia que apresentaram-me.

(U.E. Maringá) O oblíquo O coloca-se proclítico (antes do verbo) nos


períodos abaixo, exceto em:

A)Deus ___ livre ___ de um tropeço na prova!

B)Como ___ achou ___ ontem.

C)Não quis o rapaz aqui, _____ mandei ____ embora.

D)Talvez ___ encontre ___ na outra sala.

1–B 2–D 3 - B 4 – D 5 – D 6 –C
Ênclise – pronome depois do verbo.
Ex: AMEM-SE UNS AOS OUTROS.
SIGAM-ME E NÃO TERÃO DERROTAS.
AMO-TE DEMAIS. CALA-TE A BOCA.

Obs – é errado usar ênclise em verbos no particípio. Ex: QUESTIONADO-


SE.
Não tem ênclise quando o verbo se encontra no futuro do presente:
Ex: TORNAREI-ME UM BOM ALUNO.

- é correto usar ênclise com o verbo no infinitivo- ENTREGAR-LHE


- é correto suar ênclise quando o verbo está no presente – COME-LHE
- é correto usar a ênclise quando o verbo estiver no passado – PRETENDEU-
SE
- é correto quando tem gerúndio - ELE FEZ ISSO AVISANDO-LHE SOBRE
AQUILO.

Obs . É errado começar a frase com pronomes oblíquos átonos. Ex: ME


CONTARAM COISAS. Só é licito na conversação familiar, conversação
despreocupada ou na linguagem escrita quando se deseja reproduzir a fala dos
personagens.

Mesóclise: pronome vem no meio do verbo. Quando flexiona o verbo no


futuro do presente ou no futuro do pretérito – todos no futuro do indicativo.
Ela é somente usada na língua culta e na modalidade literária porque na fala
corrente emprega-se a próclise.
A formula é - SE-IA / SE-ÃO
Ex: CONVIDAR-ME-ÃO
CONVIDAR-ME-IAM

Obs -
http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?an=&ar=&at=&cd=&cg=&di
=1&dt=&es=&in=&mc=&md=&ni=&nt=&og=&page=10&pp=20&pv=&rc=&ri=&rs
=&ss=16157&te=&tg=

BECHARA – pg 581.

OBS: construções corretas:


- EU LHE QUERO FALAR. EU QUERO-LHE FALAR
- EU LHE ESTOU FALANDO. EU ESTOU-LHE FALANDO

- EU QUERO FALAR-LHE.
- EU ESTOU FALANDO-LHE.
Exceção a regra: quando o verbo se encontrar no infinitivo ele não precisa vir
ligado a partícula negativa.
- EU NÃO QUERO FALAR-LHE.
- ESPERO QUE NÃO QUEIRA FALAR-LHE.
FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de linguagem ou figuras de estilo são utilizadas para valorizar o texto e


tornar a linguagem mais expressiva.
Dividem-se em figuras de som ou harmonia, figuras de construção (sintaxe),
figuras de pensamento e figuras de palavra.

- figuras de palavra: METÁFORA – ALEGORIA - COMPARAÇÃO –


METONÍMIA – SINEDOQUE – CATACRASE – PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA
– SINESTESIA.

Metáfora - ocorre quando um termo substitui o outro através de uma relação


de semelhança e de subjetividade, é uma comparação implícita ou mental
em sentido figurado ou conotativo.
Ex: ESSE MOÇO É UM GATO.
AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER.
MEU CARRO É RAPIDO COMO UM FOGUETE.

ALEGORIA – figura de linguagem em que vai ter na mesma oração várias


metáforas.

Comparação: consiste em colocar em confronto pessoas e coisas. Na


comparação vão ter elementos próprios para comparar - ASSIM COMO, TAL,
COMO. TANTO, QUANTO etc.
Ex: O MENINO É TÃO BURRO QUANTO UMA PORTA.

Metonímia – ocorre a substituição de um termo pelo outro e há uma


semelhança entre as palavras. É uma variação da sinédoque;
. Autor pela obra - GOSTO DE LER MACHADO DE ASSIS.
. inventor pelo invento – ÉDSON ILUMINOU O MUNDO.
. Símbolo pelo objeto simbolizado - NÃO SE AFASTE DA CRUZ ( cruz =
religião).
. Continente pelo conteúdo – BEBEU TODA A GARRAFA DE SUCO.
. Marca pelo produto – ELA ADORA DANONE ( danone = iogurte).
. Efeito pela causa - ELE BEBEU A MORTE ( tomou veneno).

SINEDOQUE – pode ser considerada como uma metonímia, é quando ocorre a


expressão de uma parte pelo todo ou do todo pela parte / continente pelo
conteúdo.
Ex: A CIDADE TODA ( todas as pessoas) VIU ASSOMABRADA AQUILO.
O PAULISTA É ATREVIDO ( todos os paulistas).

Sinonimos OU Sinonímia – ocorre quando as palavras representam a


mesma ideia ou significado.
Ex: BONITO = LINDO.

ADVERSÁRIO = ANTAGONISTA
TRANSLÚCIDO = DIÁFANO
SEMICÍRCULO = HEMICICLO
CONTRAVENENO = ANTÍDOTO
MORAL = ÉTICA
COLÓQUIO = DIÁLOGO
TRANSFORMAÇÃO = METAMORFOSE
OPOSIÇÃO=ANTÍTESE
Antônimos ou Antonímia - é a relação entre 2 ou mais palavras que
apresentam significados diferentes.
Ex: BEM e MAL

ORDEM – é o contrário de ANARQUIA


SIMPÁTICO – é o contrário de ANTIPÁTICO
CONCÓRDIA – é o contrário de DISCÓRDIA
PRÉ-NUPCIAL – é o contrário de PÓS-NUPCIAL

Homonímia – ocorre quando as palavras tem uma grafia ou um som igual, mas
os seus significados são diferentes.
Homônimos homófonos OU hererográficos: as palavras tem som igual e
grafia diferentes.
Ex: CESSÃO - transmitir/ceder.
SESSÃO – intervalor de tempo. Sessão de cinema ou reunião.
SEÇÃO - dividir.
COZER – cozinhar. COSER – costurar.
CONCERTO – show, música. CONSERTO – consertar.

INTERCESSÃO - ato de interceder/intervir


INTERSEÇÃO – ponto em que 2 linhas se encontram.
ACÉTICO – coisa ácida
ASCÉTICO – coisa mística

ACENTO – notação léxica.


ASSENTO – lugar para sentar.

ACENDER - ato de atear fogo


ASCENDER - ato de subir

APREÇAR - ato de colocar o preço


APRESSAR - acelerar

INCIPIENTE – principiante
INSIPIENTE – ignorante

Homônimos homógrafos OU hererofónicos – a grafia é igual, mas o som é


diferente.
Ex: COLHER - substantivo. COLHER - verbo.

Homônimos perfeitos OU homográfico- tem a mesma grafia e a mesma


pronúncia.
Ex: FUI AO BANCO DA PRAÇA E FUI AO BANCO RETIRAR DINHEIRO.

Parônimos: palavras que tem pronuncia e escrita parecidas, mas o seu


significado é diferente.

COMPRIMENTO – medir a distancia, tamanho.


CUMPRIMENTO – saudação, cumprimentar.
EMERGIR - sair da água.
IMERGIR – afundar.
DESCRIÇÃO – descrever. DISCRIÇÃO - ser discreto.
EMINENTE - pessoa importante. IMINENTE – prestes a acontecer.
INFLINGIR – causar mal a algúem. INFRINGIR – quebrar alguma lei ou regra.
PRESCREVER – ato de passar alguma recomendação para alguém.
PROSCREVER – proibição.
REBULIÇO- causa confusão e desordem. REBOLIÇO – algo redondo.
CÉTICO – descrente. SÉPTICO – limpeza, higiene.
VULTOSO- muito grande. VULTUOSO- congestionado. O trânsito está
vultuoso hoje.
DISTORCER - tirar as coisas da ordem. DESTORCER – organizar.
DEGRADAR – desrespeitar uma pessoa. DEGREDAR – expulsar uma pessoa
de sua pátria.

Pg – 262 da apostila do curso – relação de palavras que são parônimos.

Hiperonímia – é um termo que dá a ideia de um todo. Ela vai do termo maior (


um gênero) para um termo menor ( espécie). Ex: religião- católica, evangélica.
Alimento - arroz, feijão. Raça - vira lata, poodle; Doença - catapora, gripe
etc.
Ex: a relação de mais para menos = HIPERONÍMIA.
A relação entre cachorros ou de cachorros para poodle, pastores alemães e pit
bulls é de = HIPERONÍMIA.
A relação de ou entre poodle, pastores alemães e pit bulls para cachorros sera
de HIPONÍMIA.

Hipónimia – é uma relação estabelecida do menor para o maior. Ex: poodle,


vira-lata = raça.
Eufemismo ( é uma figura de pensamento) – tem o objetivo de suavizar uma
expressão. É quando se troca uma palavra ou termo por outro mais gentil e lve.
Ex: VOCE FALTOU COM A VERDADE – para não chamar a pessoa de
mentirosa.
VOCÊ É DESPROVIDO DE BELEZA – para não chamar a pessoa de feia.
SEU PAI PARTIU DESSA PARA UMA MELHOR- para não falar que a pessoa
morreu.

Pleonasmo – consiste na repetição de ideias de modo redundante, isso pode


ser feito intencionalmente ( pleonasmo literário, daí não consiste em um vício
de linguagem) ou de modo não proposital ( pleonasmo vicioso) daí se tem um
vício de linguagem.
Ex: pleonasmo vicioso - subir para cima. Descer para baixo. Hemorragia de
sangue. Anexar junto, Etc.

Polissemia - é quando uma palavra pode ser empregada com mais de uma
significação.
Ex: ELE TEM UMA MÃO BOA PARA A COZINHA.
ERREI A MÃO DE TINTA. MACHUQUEI A MINHA MÃO.

Vaguidade – A mensagem no texto é muito vaga e obscura, de modo que é


impossível reconhecer o interlocutor.

Ex: COMPREI 3 CASAS E A MINHA CASA FOI ASSALTADA.

HIPÉRBOLE ( é uma figura de pensamento) – é um exagero intencional na


frase.
Ex: ELE CHOROU RIO DE LAGRIMAS. ELE TE FALOU ISSO UMAS MIL
VEZES.

HIPÉRBATO – é a inversão da posição normal de um termos da oração.


Ex: DURANTE A NOITE TODA O MENINO E A MENINA TINHAM SAIDO
PARA COMER BOLO -
Ordem normal: o menino e a menina tinham saído para comer bolo durante a
notie toda.
Obs – a ANÁSTROFE e a SÍNQUESE também tem o mesmo efeito de
inversão dos termos normais da oração. Mas a anástrofe consiste em uma
inversão mais fácil de identificar, o hipérbato é o nível intermediário e a
sínquese é o nível mais difícil se se identificar.

Ambiguidade - é a possibilidade de a mensagem ter mais de 1 sentido,


normalmente isso ocorre pela organização errada dos termos na frase.
O pronome possessivo SEU gera muito ambiguidade.
Ex: ONDE ESTÁ O BANDIDO DO SEU IRMÃO ?

CATACRASE- é a figura de linguagem que significa a adoção de uma


expressão que é emprega pelo costume e é para designar coisas que não tem
vida.
Ex: O BRAÇO DO RIO . O PÉ DA MESA, CADEIRA. DENTE DE ALHO.
SACAR DINHEIRO NO BANCO. ASA DA XÍCARA.
COROA DO ABACAXI. MAÇA DO ROSTO.

PERÍFRASE - designar seres por meio de alguma de suas características ou


atributos.
Ex: O REI DOS ANIMAIS É FEROZ ( o leão).
A CIDADE MARAVILHA CONTINUA LINDA ( o RJ).
O POETA DOS ESCRAVOS MORREU MOÇO ( Castro Alves) – nesse
caso, quando a perífrase designa uma pessoa ela recebe o nome de
ANTONOMÁSIA.

SINESTESIA – seria passar impressões se utilizando de percepções


sensoriais.
Ex: ELA TEM UM GRITO ASPERO.
ELE TEM UM OLHAR GELADO.
ALITERAÇÃO ou COLISÃO – é a figura de linguagem que consiste na
repetição de expressões consonantes idênticas, tendo o mesmo som.
Ex: VOZES, VELADAS, VELOZES, VENCIDAS DE VEZES. Repetição do V e
do S, no caso.
não houve sim que eu dissesse NESSE TRECHO DO POEMA SE TEM A REPETIÇÃO DO SS.
que não fosse o começo
de um esse o esse

ASSONÂNCIA ou HIATO – é a figura de linguagem que consiste na repetição


de sons vocálicos ( sons de vogais).
Ex: João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento.

PERSONIFICAÇÃO ou PROSOPOPEIA ( é uam figura de pensamento)– é


a atribuição de características humanas a seres inanimados. Ex: o jardim
olhava as crianças brincarem.
ONOMATOPEIA - é empregar palavras que representam os sons naturais dos
seres. Ex: pocotó, pocotó do cavalo. Miau do gato. Au au do cachorro.

SILEPSE: é figura de sintaxe ou de construção em que existe uma


concordância não com os termos na oração, mas sim com a ideia que se quer
transmitir (concordância ideológica ou figurada).
De gênero: quando a ideia se prende ao termo que designa uma pessoa ou
um lugar.
Ex: SÃO PAULO É UMA CIDADE MUITO CALOROSA ( quer dizer que as
pessoas que residem lá são calorosas).
VOSSA EXCELÊNCIA ESTÁ EQUIVOCADO – aqui se faz referencia com o
sexo da pessoa e não com o pronome de tratamento.

De número: é quando se tem como sujeito um substantivo coletivo e o verbo


está flexionado para indicar cada um dos indivíduos que integram a
coletividade.
Ex: O CASAL ( substantivo coletivo) RESOLVERAM ( o certo seria –
RESOLVEU) – mas colocando o termo – resolveram, se está indicando as 2
pessoas que comportam o casal) NÃO PAGAR A CONTA.

A TURMA VEIO AQUI EM CASA E DEIXARAMA MAIOR BAGUNÇA. – seria


certo – DEIXOU – mas aqui se está designando todos os que integram a turma,
ou seja, ELES.

De pessoa: é quando a oração dá a entender que a pessoa que está


escrevendo ela também se está incluindo na situação.
Ex: OS CANDIDATOS ESTAMOS PREOCUPADOS COM A PROVA. –
‘’Nos’’ estamos preocupados com a prova – o candidato também está.
OS BRASILEIROS SOMOS BASTANTE PATRIOTAS. Quem está falando
também é patriota, além das pessoas que estão sendo referidas na oração ( os
brasileiros).
Sentido denotativo e sentido figurado ou conotativo:
- sentido denotativo: é o sentido definido no dicionário. É o emprego correto
e real da palavra.
Ex: ELA TEM UM CORAÇÃO SAUDÁVEL.
- sentido conotativo ou figurado: ELA TEM UM CORAÇÃO DE MANTEIGA.

São chamadas de FIGURAS DE CONSTRUÇÃO OU DE SINTAXE - ELIPSE


e ZEUGMA.
ELIPSE – é a omissão de um termo que se encontra subentendido na frase.
Ex: COMO ESTAVAOS COM PRESA, PREFERI NÃO ENTRAR. ( EU – foi
omitido). A vírgula indica a palavra que foi omitida.

ZEUGMA – é a omissão de palavras que antes foram mencionadas, a virgula


indica a omissão do termo ou palavra. Normalmente antes de onde se coloca a
vírgula tem um ponto e vírgula.
Ex: ONTEM SAI COM MEUS AMIGOS E COMI PIZZA; HOJE,
HAMBURGUER. Hoje comi hambúrguer.

OBS – também estão na classificação das figuras de construção ou de


sintaxe– PLEONASMO, ANACOLUTO, ANTECIPAÇÃO, BRAQUIOLOGIA

ANACOLUTO - é a quebra de estrutura lógica da frase, normalmente o termo


vem no início da frase. Acontece muito com provérbios e ditos populares.
Ex: URUBU, QUANDO É CAIPORA, O DE BAIXO SUJA O DE CIMA.
POBRE, QUANDO COMO FRANGO, UM DOS DOIS ESTÁ DOENTE.
EU PARECE-ME QUE TUDO VAI BEM – exemplo do BECHARA.

ANTECIPAÇÃO– é a colocação de um termo fora da sua ordem normal na


oração – sujeito + verbo + O.D ou O.I + complemento.
Ex: O TEMPO PARECE QUE VAI PIORAR. – ordem normal.
PARECE QUE O TEMPO VAI PIORAR - ordem anormal.

BRAQUIOLOGIA - quando se utiliza uma expressão menos ampla do que


outra.
Ex: ELE FEZ AQUILO COMO SE FIZESSE COM MUITO AMOR.
ELE FEZ AQUILO COM MUITO AMOR. – expressão reduzida.

ENTRE EM CASA E DAÍ SAÍ - ENTREI E SAÍ DE CASA. – expressão


reduzida.
Ocorre a braquiologia em expressões comparativas:
O MENINO É TÃO BOM QUANTO A MENINA.
O MENINO É MELHOR DO QUE A MENINA – expressão reduzida.

Ocorre também quando se tem 2 verbos com complementos diferentes:


EU VI O FILME E GOSTE DELE.
EU VI E GOSTEI DO FILME – expressão reduzida.

VÍCIOS DE LINGUAGEM – AMBIGUIDADE, VAGUIDADE, CACOFONIA ou


CACÓFATO, SOLECISMO, BARBARISMO, PRECIOCISMO e PLEBEÍSMO.
- CACOFONIA ou CACÓFATO – som desagradável.
Ex: VOU ME JÁ.

- SOLECISMO – é o erro de concordância, regência ou coocação.


Ex: EU LHE VI - o correto seria – EU O VI.
A GENTE VAMOS - o correto seria – A GENTE VAI.
EU LHE ABRACEI - o correto seria – EU O ABRACEI.

- BARBARISMO - é um vício de linguagem. Esse pode ocorrer na grafia


da palavra ( CACOGRAFIA – parva escrita de modo errado) – ex: ADVINHEI – errado.
ADIVINHEI ou ADIVINHO.

CACOÉPIA - ocorre erro na pronuncia dos fonemas. Ex: POBLEMA. O correto é PROBLEMA.

CACOFONIA – som estranho que a palavra produz ou dissonância.

SILABADA – erro na pronuncia do acento tônico. Ex: RÚBRICA. O correto é sem acento –
RUBRICA, a silaba tônica é no BRI.

ESTRANGEIRISMO – também ocorre o barbarismo quando se emprega palavras de idiomas


estrangeiros quando já existe uma palavra correspondente no idoma português.

Ex: VAMOS AO SHOW ( espetáculo). VAMOS TOMAR UM DRINK ( bebida).

Quando esse importação de expressão vem do inglês o nome é – ANGLICISMO.

Quando vem do francês o nome é – GALICISMO ou FRANCECISMO.

Quando é do alemão – GERMANISMO.

Quando é do espalho - CASTELHANISMO.

PRECIOCISMO – utilização de linguagem com muita precisão e detalhes que


não são importantes, são inconvenientes.
Ex: O MENINO COMEU O BOLO HÁ 1 HORA, 2 MINUTOS E 30 SEGUNDOS.

PLEBEÍSMO – uso de expressões vulgares, comum na linguagem formal mas


é vedada na linguagem formal.
Ex: CARA – pessoa. COROA – velho. TROÇO/TREM – coisa.
- IDIOTISMO ou EXPRESSÃO IDIOMÁTICA: é toda a expressão que é
costumeiramente utilizada pelas pessoas e apesar de estar em choque com a
gramática é ainda aceita. São características peculiares que cada língua tem,
como o emprego de gírias, jargões ou contextos culturais especificas.
Ex: a expressão É QUE.
O infinitismo flexionado - ISSO LEVOU O MENINO A COMER O BOLO.

Exemplo de exercício que pede para assinalar a única opção que não tem uma
expressão idiomática ou idiotismo, ou seja, a única que não vai conter uma
gíria:

Assinale a alternativa em que não ocorre uma expressão idiomática típica do


português do Brasil:
a)
O André nunca dá o braço a torcer, bate boca até ganhar a parada.

b)
Milena e sua amiga Luciana foram comprar pães na padaria. X – essa é a correta
porque não tem uma gíria ou expressão idiomática/idiotismo.

c)
Vamos pôr tudo em pratos limpos e organizar nossa oficina mecânica.

d)
Convidei a Madalena para ir comigo ao jogo pois ela é pé-quente.

e)
Rodrigo deve ter entrado pelo cano desta vez.
ANÁFORA – é a repetição de termos ou palavras que já se mostraram
anteriormente. Muito utilizada na poesia.

Ex: Nem tudo que ronca é porco,


Nem tudo que berra é bode,
Nem tudo que reluz é ouro,
Nem tudo falar se pode. EXISTE A REPETIÇÃO DO NEM TUDO.

Pronomes ANÁFORICOS e pronomes CATÁFORICOS – não são figuras de


linguagem.
Pronomes anafóricos: são pronomes que substituem termos que foram ditos
anteriormente. Ex: ESSE, AQUELE, QUE.
Ex: VI MÁRIO ONTEM, ELE ESTAVA MUITO DOENTE.
COMPREI UM CACHORRO ONTEM, O ANIMAL MORREU.

Pronomes catafóricos: ESTE/ O, eles fazem uma referencia


imediatamente subsequente. Ex: ISTO, CUJO.
Ex: MARIA O VIU ONTEM, JOÃO FALOU QUE ESTAVA MUITO MAL.
COMPREI ESTES LIVROS: HISTÓRIA E GEOGRAFIA.
O TEXTO E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS

Coesão: é a ligação harmoniosa dos termos que se coloca no texto e dos seus
parágrafos. Assim se evitam as repetições.
Ex: O trabalho é uma atividade que enaltece muito o homem.
Não obstante, essa nobre atividade está direcionada para .....

Existem 2 tipos de coesão: coesão referencial e coesão sequencial.


Coesão referencial: existe quando se faz uma retomada a um termo dito
anteriormente se usando de unidades lexicais e gramaticais.
Essa retomada pode ser feita por processos gramaticais: uso de pronomes,
verbos e advérbios.
Pode ser feita também por meio de lexemas: sinônimos ( a menina abriu a
porta, a garotinha era bonita. Hiperonímia ( comprei um carro, o veículo é
rápido).

São os casos de : anáfora – catáfora - elipse – reiteração

Anáfora - ocorra quando um termo posterior faz uma referencia ou repetição


de um termo anterior.
Ex: MÁRIO É MEU AMIGO. VI-O SEMANA PASSADA.
EU TENHO UM CACHORRO, O ANIMAL É LINDO.

A anáfora será temporal quando o termo em que se está usando para fazer a
referencia designar tempo. Ex: A MENINA NASCEU EM 18 DE MARÇO DE
2001, NO DIA SEGUINTE VAI PARA A FRANÇA.

Catáfora: é um termo que vai apresentar algo que ainda não foi dito.
Ex: EU PRECISO FAZER ISTO: TELEFONAR PARA ELA.
O termo isto é costumeiro da catáfora.

Elipse: é omissão ou supressão de um termo ou palavra facilmente


identificável.
Ex: NA SALA, APENAS QUATRO OU CINCO CONVIDADOS. Ex: está se
omitindo o termo HÁ.
Obs. Zeugma – é uma forma particular de Elipse em que o termo subentendido
já foi mencionado.
Ex: O MENINO NÃO ENTROU, PREFIRIU FICAR LÁ FORA. ( ele preferiu
ficar).

Reiteração: é a repetição de um termo ou palavra dito anteriormente, retomada


de itens lexicais e gramaticais.
Ex: CORAGEM NÃO É TER MEDO, CORAGEM É TER SUCESSO.
FELICIDADE NÃO É ISSO, FELICIDADE É AQUILO.

Coesão sequencial: ocorre a medida em que o texto vai progredindo, e dessa


forma vai se estabelecendo relações semânticas e sintáticas entre orações,
períodos, parágrafos a medida que o texto progredi.

Justaposição – estabelece uma sequência no texto indicando uma ordem


temporal, ordem de assuntos etc.
Ex: PRIMEIRO se fala sobre isso .....
SEGUNDO se fala sobre aquilo
Ele é muito bonito, Não obstante .....

Conexão. - são elementos que exercem função de conexão: as preposições


( porque ligam os elementos dentro da oração), conjunções ( porque ligam as
próprias orações) e advérbios.

Coerência: é se manter preso a lógica central do texto, se manter preso ao


que foi pedido. Escrever sobre aquilo que foi pedido e não se desviar, essa é a
coerência interna. A coerência externa – é trazer conceitos, informações e
ideias do mundo para dentro do texto, mas desde que isso não se desvirtue da
ideia principal do que se pede no texto.
Ex: O MAR É BONITO, NO SEU HORIZONTE TEM MUITOS PASSÁROS,
ESSA PARTE DA NATUREZA TEM MUITA ÁGUA E É MUITO PROFUNDA.
ELE SE DESDOBRA PELO GLOBO TERRESTRE.

Intertextualidade: é o diálogo ocorrente entre 2 textos, um texto cita o outro.


Unidades de intertextualidade: epígrafe – citação - Paráfrase – paródia –
tradução.

Epígrafe – é um curta citação colocada no início da obra ou de um capítulo, ela


funciona como um pequeno resumo do que vai se ler em seguida.
Citação – é a transcrição do texto alheio marcado por aspas.

Paráfrase – é quando se diz com outras palavras em um texto B o que contém


no texto A, sem acrescentar ou modificar nada. Pode ser no máximo uma
versão mais sucinta, mas nunca ter o seu sentido modificado.
A paráfrase é a reescrita do texto mantendo-se o seu sentido original.
Ex: IREI AO JAPÃO QUANDO ME FORMAR.
QUANDO ME FORMAR IREI AO JAPÃO.

Paródia: faz uma reflexão crítica do texto. Com um tom de deboche e de


ironia.
Ex: o quadro da monalisa com ela gorda ou diferente do normal.

Tradução: a tradução de um texto literário implica em recriação.

Tipologia textual

Prosa – é a linguagem direta, objetiva e usual.


Poesia - é a linguagem subjetiva, indireta e carregada de emoção e
sentimento.
Texto narrativo: é a narração de fatos que podem ser reais ou fictícios, o
texto narrativo apresenta uma relação de posterioridade e de anterioridade com
os fatos que estão sendo mencionados.
É uma forma de literatura que compreende a novela, romance, conto e a
epopeia – qualquer tipo de história literária que está sendo contado ou
compreende histórias normais contadas no dia a dia.

É feito a narração em 3º pessoa e as vezes em 1º pessoa quando o narrador


também é personagem.
Se o for em 1º pessoa – o texto terá um aspecto subjetivo
Se for em 3º pessoa – o texto terá um aspecto objetivo.

Os elementos estruturais do texto narrativo são personagem, espaço e


acontecimento ou tempo.

O verbo normalmente se encontra no pretérito perfeito: FEZ, COMEU,


BEBEU.

Texto Descritivo: é quando o texto apresenta os fatos descritos de maneira


bastante completa, podendo-se inclusive se utilizar de percepções sensoriais,
descrever o que se viu e ouviu.

O verbo normalmente é de ligação. Verbo no presente do indicativo.


Texto Dissertativo: é a exposição de opiniões baseadas em nossas
experiências, apresentação de ideias e conceitos. Pode ser dissertativo
expositivo – o autor somente expõe a ideia sem defende-la.
Dissertativo argumentativo – o autor expõe a ideia e defensa a mesma,
sustentando-a ou indo de encontra a ela.
Tem expressões como: ALÉM DO MAIS, MAS TAMBÉM, POR
CONSEGUINTE. Expressões que servem para dar uma continuidade na
argumentação.

Texto Injuntivo: é aquele que tem a finalidade de instruir o leitor. Pode ser
injuntivo-instrucional: não estabelece verbos no imperativo e ordens,
somente sugere dicas ao leitor. Ex: manual de instruções, receitas culinárias,
textos de autoajuda.
Injuntivo-prescritivo: já se baseia em um comando ou ordem. Ex: artigos de
lei em geral, edital de concurso público, prescrições médicas.

Texto publicitário: está ligado com a divulgação da propaganda. Outdoor,


placas, cartazes, avisos, folhetos.
O texto publicitário é um tipo de texto injuntivo instrucional.

Texto jornalístico: é aquele que se expressa através de notícias, artigos


opinião, reportagens, revistas, manchetes de noticiários e outros.
OBS: o texto jornalístico tem a característica de ser OBJETIVO, isso porque
ele é uma narração em 3º pessoa..

Texto preditivo: é o texto que faz a previsão de fatos, ou seja, fatos que irão
ocorrer no futuro.
A forma verbal correta é o futuro do presente ou do pretérito.
Ex: previsões meteorológicas e horóscopo.
QUESTÃO DE TIPOLOGIA TEXTUAL – EAOAP:
PROVA DE 2013 - PROVA VERSÃO B - questões – 6, 15 e 20.

PROVA DE 2012 - VERSÃO A - questão de intertextualidade – nº 4 ( é uma


tirinha que se relaciona com um texto principal na prova).
19º - fala sobre o texto jornalístico, o mesmo deve sempre tentar ser objetivo e
direto.

PROVA DE 2009 - questão nº 1 – tipologia textual.

Tipos de discurso que podem estar presentes na NARRAÇÃO:

.DISCURSO DIRETO: o personagem fala sem ter qualquer participação ou


interferência do narrador. É uma linguagem OBJETIVA.

. DISCURSO INDIRETO: o narrador narra o que o personagem falou.


Ex: O MENINO FALOU QUE ......
O narrador usa as suas próprias palavras para descrever a ação dos
personagens.

. DISCURSO INDIRETO LIVRE: é a mistura do discurso direto e indireto.


Existe uma dúvida de quem está falando, podendo ser o personagem ou o
narrador.
Tipos de narrador:
. NARRADOR ONISCIENTE : é o que sabe de tudo dentro da narração e dos
personagens. Ele descreve os pensamentos, sentimentos e ações dos
personagens e coisas que acontecem em 2 lugares ao mesmo tempo.
. NARRADOR OBSERVADOR: ele se comporta como uma testemunha,
somente referencia coisas que ele observou, viu e teve contato. Ele na sabe de
tudo.

PONTUAÇÃO pg – 186

Sinais de pontuação que indicam quebra ou falta de ligação sintática no interior


da frase ou encerra a frase, são: vírgula, ponto e vírgula e o ponto.
Sinais que marcam ou indicam entonação: dois pontos ( : ). ?
! reticencias - ... aspas - “ “ parênteses - ( )
Colchetes - [ ] travessão -

O uso da vírgula:
No período simples ou absoluto

. Se usa a virgula para separar os núcleos do sujeito composto.


Ex: ELE COMPROU LÁPIS, CADERNO, MOCHILAS ....
. Se usa a vírgula para separar o predicativo do sujeito ou predicado nominal
O MENINO COMPROU UM CARRO RÁPIDO, BONITO, VERMELHO, GRADE
...
Quando o predicativo do sujeito vem antes ou no meio tem ele que ser
separado por vírgulas.
Ex: RÁPIDO E FORTE, O BOMBEIRO FOI APAGAR O FOGO.
O BOMBERO, RÁPIDO E FORTE, FOI APAGAR O FOGO.

. Quando se tem as conjunções repetidas E, OU, NEM.


Ex: O MENINO CAÇA OS BANDIDOS POR TERRA OU ÁGUA, OU
FLORESTAS, OU MONTES, OU FAVELAS, OU O CÉU.
A MENINA QUEBROU GARRAFAS, E MESAS, E ESPELHOS.
NEM EU, NEM ELA, NEM VOCÊ GOSTARAM DISSO.

. Para separar o aposto explicativo.


O BRASIL, PAIS EXUBERANTE, FICA NA AMERICA LATINA.

. Separar o vocativo.
PROFESSOR, onde está você.

. Separar o local da data e o nome da rua do número da rua.


Ex: SALVADOR, 15 DE JANEIRO DE 2010.
RUA ESTRELA, 777.

. Separar expressões explicativas - OU SEJA, POIS, POR EXEMPLO,


PORTANTO, CONTUDO. Ficam entre virgulas essas expressões.
Ex: ELE NÃO VEIO, POIS, ESTAVA DOENTE.

. para marcar elipse ou zeugma.


Elipse - VIDA BOA, A NOSSA. – omissão do está.
O MENINO CHEGOU, ESTAVA AQUI ONTEM. – omissão de ele.

Zeugma - MEU PAI ERA PAULISTA, MEU AVÔ PERNAMBUCANO. –


omissão do era.

. Separar termos repetidos. CORRE, CORRE,. TÁ BOM, TÁBOM.

. Expressão etecetera – o uso da vírgula antes dessa expressão é facultativo.


, etc.

USO DO TRAVESSÃO DUPLO NO LUGAR DAS VÍRGULAS

Dos sinais de pontuação, o travessão é um dos mais requisitados atualmente, pelo fato de
proporcionar mais clareza do que as vírgulas nas intercalações longas e maior ênfase nos
destaques. Travessões substituem e são substituíveis por dois-pontos, parênteses ou duas
vírgulas, dependendo do caso.
Emprega-se o travessão duplo para isolar orações intercaladas, assinalar (no meio do
período) uma reflexão ou esclarecimento, um comentário à margem, ou para destacar,
enfaticamente, uma palavra ou frase num contexto:
Um dos programas – monótono – foi sobre a merenda escolar.

Em 83 e 84 – como todos se recordam – houve grandes enchentes em Santa Catarina.

O empréstimo também sofreu o atropelamento – compreensível, eu entendo – do tal plano.

É importante dizer que a preocupação – aliás meritória – é com a qualificação do produtor.

As igrejas florentinas, inclusive a catedral – duomo – Santa Maria del Fiore, ecoam alguma coisa
de San Miniato, o que é muito natural, porque não houve arquiteto entre os grandes que
fizeram Florença – Arnolfo di Cambio, Brunelleschi, Alberti, Michelozzo – que conseguisse
escapar à forte influência daquela obra-prima.

Quando a interrupção é muito longa, dentro da qual já existam vírgulas, prefere-se usar o
travessão duplo em vez de mais duas vírgulas. A frase acima é exemplo disso. Também numa
enumeração explicativa (relação de vários itens), os travessões darão a clareza que as vírgulas
não propiciam, como se constata abaixo:

O movimento geral das disciplinas de comunicação – informática, marketing, design,


publicidade – apoderou-se da palavraconceito e a transformou em mercadoria.

Você também pode gostar