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[MATERIAL COMPLETO]

[PARTE 01]
[TEORIA]
[UNIDADE I]
[FONOLOGIA]
CAPÍTULO 01
FENÔMENOS FONOLÓGICOS

A Fonologia é uma grande área da Linguística e da Gramática responsável pelo estudo dos sons.
No âmbito gramatical, que é o nosso foco, trata-se do destaque dado ao som que cada letra possui em uma
determinada palavra, bem como sua capacidade de variação em diferentes ambientes. Em outras palavras,
a Fonologia é a responsável por nos fazer entender quando um S terá o som “tradicional” do S e quando ele
terá som de Z, por exemplo.
Normalmente, a Fonologia aparece sendo estudada em conjunto com a Fonética e as articulações
da fala, mas não as associaremos aqui. Nosso trabalho nesta apostila é focar no que cai nas provas, afinal
é para isso que você está aqui, para aprender a acertar questões, certo? Então, vamos juntos desmistificar
o primeiro conteúdo.
Cola no pai!

1. FONEMA:
Vamos começar do princípio. E, quando digo princípio, quero dizer a partir da unidade mais básica
da Fonologia: o fonema. Como se fosse a célula para um grande organismo, o fonema é a menor unidade
de som que uma palavra possui.
É importante destacar que suas principais funções são formar as palavras e diferenciá-las umas
das outras, o que ocorre porque uma simples troca de uma letra por outra (e, consequentemente, de um
som por outro) muda totalmente o significado de um vocábulo. Dá uma olhada:

A garota passou a [b]ola para o colega.


A garota passou a [c]ola para o colega.

Percebeu como a troca de um único som por outro (B por C) mudou o sentido completo de uma
mesma oração? Fala sério, é bem legal, né? Mas é preciso ter cuidado. Lembre-se de que, aqui, estamos
falando de sons, não de letras.

– Tá, Willer, então qual é a diferença? O que são as letras?

É o que eu vou explicar agora. Vem comigo!

2. LETRA:
A letra é a representação gráfica do som.

– Espera! Então quer dizer que os sons vieram antes e as letras vieram depois, para ilustrá-los?

Exato! Por isso, é totalmente possível que uma palavra tenha mais letras do que fonemas. Veja:

Ca[r]o = 4 letras e 4 fonemas


Ca[rr]o = 5 letras e 4 fonemas

Perceba que apenas quatro fonemas aparecem na palavra carro, isso faz do segundo R, que não
aparece pronunciado, uma letra diacrítica. Ou seja, só está lá para auxiliar a formar o som que desejamos.
Exemplos:
Q[u]eijo = 6 letras e 5 fonemas – u diacrítico
Aq[u]ático = 8 letras e 8 fonemas

3. DÍGRAFO:
Agora que entendemos que duas letras podem formar um único som, podemos dar nome a esse
fenômeno: dígrafo!
Existem dois tipos de dígrafos: os consonantais, que são mais comuns e mais facilmente
lembrados, e os vocálicos (ou nasais), que muitas vezes passam despercebidos pelos concurseiros e
vestibulandos despreparados. Não é o seu caso!
a) Dígrafos consonantais: formados por um fonema consonantal e uma letra diacrítica. São eles:
gu- (guerra), qu- (querido), ch- (chalé), lh- (ilha), nh- (caminho), rr- (barro), ss- (assistir), sc- (ascender), sç-
(desça), xc- (exceção) e xs- (exsudar).
b) Dígrafos vocálicos (ou nasais): formados pelas vogais (A, E, I, O ou U) seguidos de M ou N
na mesma sílaba. É preciso ter um cuidado especial com este tipo de dígrafo, pois não é qualquer
nasalização que o configura. Eu explico: a palavra banana, por exemplo, tem a vogal A seguida de N duas
vezes, mas nenhuma delas pode ser considerada dígrafo, uma vez que o N não é diacrítico, sendo
pronunciado na sílaba seguinte. Porém, a palavra ventilador apresenta o dígrafo -en, no qual as duas letras
formam o som único de ẽ.

IMPORTANTE: Se uma palavra TERMINA em -AM, -EM


ou -ENS, tais terminações NÃO são consideradas
dígrafos, mas ditongos descrescentes nasais. Vamos já
entender o que significa isso! ;)

4. CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS:


Bem, estamos falando sobre dígrafos vocálicos, dígrafos consonantais, mas... o que são vogais e
consoantes, afinal? No que elas, de fato, se diferem? Existe alguma outra classificação que ainda não foi
citada? Vamos esclarecer todas essas questões agora!
a) Consoantes: são fonemas pronunciados com interferência na passagem do ar. Tal obstrução
ocorre na língua, nos dentes ou nos lábios, e a forma como é feita influencia diretamente no som que será
produzido. As consoantes jamais funcionam sozinhas na Língua Portuguesa, precisando sempre de uma
vogal para que formem uma sílaba.
Nosso alfabeto tem 20 consoantes, representadas pelas letras: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q,
R, S, T, V, W (quando tem som de V), X e Z, sendo que o H é considerado uma letra etimológica por ter se
mantido desde o latim até o português atual, mesmo que não possua som próprio. Exemplos:
família = as consoantes são F, M e L
hora = as consoantes são H e R (mesmo que o H não tenha som)

b) Vogais: diferente das consoantes, as vogais são fonemas pronunciados sem qualquer
interferência na passagem do ar e são autossuficientes em relação às sílabas, ou seja, podem sustentar
uma sílaba sozinhas, sem a necessidade de serem acompanhadas por uma consoante. São os núcleos de
suas sílabas. O alfabeto da Língua Portuguesa tem 5 vogais, representadas pelas letras A, E, I, O e U.
Exemplos:

zona = as vogais são O e A


saúde = as vogais são A, U e E (perceba que o U, sozinho, sustenta uma sílaba)

c) Semivogais: eis aqui o nosso conceito novo. As semivogais são sons que se “apoiam” nas
vogais para que possam existir. São sons mais fracos em sua pronúncia e são representados pelas
seguintes letras do alfabeto da Língua Portuguesa: I, U, E (com som de I), O (com som de U), M, N, W (com
som de U) e Y. Exemplos:

pai = o A é a vogal (o núcleo) e o I é a semivogal (menos tônica)


chapéu = o E é a vogal (o núcleo) e o U é a semivogal (menos tônica)
mãe = o A é a vogal (o núcleo) e o E é a semivogal (som de I, menos tônica)

IMPORTANTE: O fonema A sempre será considerado


vogal, mas os fonemas E e O, por assumirem os sons I e
U em algumas palavras, podem ser semivogais, como
em cães e pão. Portanto, fique atento!

O fonema Y é um caso curioso na Língua Portuguesa.


Apesar de ser popularmente considerado consoante, ele
figura entre as semivogais e também pode atuar como
vogal, sendo núcleo de sílaba. Veja os termos office boy
e hobby, por exemplo. Temos um fonema semivocálico
no primeiro e um fonema vocálico no segundo. Mas
cuidado: o Y sempre aparece em vocábulos de origem
estrangeira que passaram a fazer parte do nosso
vocabulário (como nos exemplos) ou em nomes próprios.

Situação parecida ocorre com o W, que pode ser


consoante, como em Wagner (som de V), ou semivogal,
como no meu nome, Willer (som de U apoiado no som I).
Assim como o Y, o W sempre aparece em nomes
próprios ou palavras de origem estrangeira. ;)
5. ENCONTROS VOCÁLICOS:
Pois bem, conhecendo os tipos de fonemas, posso dizer a você que os encontros vocálicos são as
ocorrências de contato entre fonemas vocálicos em uma palavra. Existem três tipos, vamos estudar cada
um deles.
a) Ditongo: ocorre quando há dois sons vocálicos em uma mesma sílaba. O ditongo pode ocorrer
de duas formas: crescente, sob a fórmula semivogal + vogal; e descrescente, sob a fórmula vogal +
semivogal. Ditongo decrescente nasal: trata-se de um fenômeno no qual as uniões -AM e -EM, ao fim das
palavras, atuam como -ão e -ẽi. Exemplos:

faç[am] = faç[ão]
exist[em] = exist[ẽi]

b) Tritongo: o encontro mais simples de ser entendido é o que ocorre entre três sons vocálicos na
mesma sílaba. Para que isso ocorra, é necessário lembrar que só pode haver um núcleo na sílaba, ou seja,
um som vocálico e que, portanto, a ordem deverá ser: semivogal + vogal + semivogal. Saca só:

sag[uão] = o U é a primeira semivogal, o A é a vogal (núcleo) e o O é a segunda semivogal (som de U)


Paraguai = o U é a primeira semivogal, o A é a vogal (núcleo) e o I é a segunda semivogal

IMPORTANTE: Existe o caso do tritongo nasal, que


ocorre quando um M faz o papel da segunda semivogal.
Quer um exemplo? Veja a palavra deságuam: o U é uma
semivogal, o A é a vogal (núcleo de sua sílaba) e o M
atua como um O semivocálico, de modo que a palavra é
pronunciada como “deságuão”. ;)

c) Hiato: ocorre quando dois sons vocálicos aparecem seguidos em uma palavra. Como cada
sílaba só pode ter uma única vogal, elas acabam separadas. Observe:

saúde = sa – ú – de
ruim = ru – im

IMPORTANTE: Existe um fenômeno chamado glide, que


ocorre em palavras como praia e joio. Nelas, a semivogal
se prolonga da primeira para a segunda sílaba, soando
como prai – ia e joi – o, por exemplo. Não é muito
comum, mas meus meninos não serão surpreendidos se
um dia cair em prova! ;)
6. ENCONTROS CONSONANTAIS:
São as ocorrências de dois sons consonantais em uma mesma palavra. Podem ser classificados
em perfeitos (inseparáveis, permanecem na mesma sílaba) e imperfeitos (separáveis, sílabas diferentes).
Exemplos:

[pr]ocurar = encontro consonantal perfeito


e[sc]ola = encontro consonantal imperfeito

7. SÍLABA:
Agora que você entendeu a unidade sonora básica das palavras e suas interações, posso dar um
passo adiante e explicar o que são as tais sílabas tanto citadas até agora. As sílabas são conjuntos de
fonemas que giram em torno de um som vocálico e que são pronunciados em uma única emissão de voz.

– Espera aí, Willer! Mas eu não paro para respirar a cada sílaba que falo!

Eu sei, irmão, eu sei. Essa é apenas uma forma um pouco mais didática de dizer que as sílabas
são os fenômenos que ocorrem entre uma interrupção da passagem de ar e outra. Deu ruim? Calma!
Vamos dar uma olhada na prática para ficar mais fácil, olha só:

menino = me – ni – no
biscoito = bis – coi – to

ou, se você preferir...

bolacha = bo – la – cha

As palavras são classificadas de acordo com seu número de sílabas, sendo:


a) Monossílabas: as palavras formadas por uma única sílaba, como céu, de, pai e mãe. Pode ser
átona (de pronúncia fraca) ou tônica (de pronúncia forte).
b) Dissílabas: as palavras formadas por duas sílabas, como papel, vento, tênis e dedo.
c) Trissílabas: as palavras formada por três sílabas, como caderno, cadeira, impresso e estojo.
d) Polissílabas: as palavras formadas por quatro ou mais sílabas, como computador, travesseiro,
fotografia e dicionário.
Curiosidade: a palavra mais longa da Língua Portuguesa, pelo menos até agora, possui vinte
sílabas! É o nome dado a quem fica doente pela inalação de fumaça vulcânica. Tente pronunciá-la bem
rápido:

pneu – mo – ul – tra – mi – cros – co – pi – cos – si – li – co – vul – ca – no – co – ni – ó – ti – co

Ufa! Acredita se eu disser que consigo em dois segundos? Tenho testemunhas! Enfim...
A partir de agora, começaremos a aprofundar ainda mais o nosso estudo e daremos gancho para
o próximo tópico da nossa apostila: a acentuação. Mas, primeiro, precisamos falar um pouco sobre as
sílabas mais fortes e as sílabas mais fracas das palavras.

8. TONICIDADE:
É a característica da sílaba que mais fortemente é pronunciada em uma palavra. A tonicidade
também é uma das formas de classificar as palavras, podendo separá-las em:
a) Oxítonas: cuja sílaba tônica é a última, como em Chapecó e amador.
b) Paroxítonas: cuja sílaba tônica é penúltima, como em mochila e caneta.
c) Proparoxítonas: cuja sílaba tônica é a antepenúltima, como em época e bárbaro.
Precisamos deixar claro que não importa a quantidade de sílabas que uma palavra tem, a
tonicidade máxima sempre poderá ir somente até a antepenúltima.

E agora? Que tal darmos uma olhada em como os concursos costumam abordar o assunto da
Fonologia e resolvermos juntos algumas questões? Não esqueça: temos uma seção inteirinha só de
exercícios nesta apostila para você praticar o que estudamos aqui. Lembre-se de que a prática leva à
perfeição. Vamos ao exercício resolvido deste capítulo. Cola no pai!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Em qual alternativa as palavras apresentam, cada uma, o
número de letras igual ao número de fonemas?
a) produtividade – ambiente
b) Califórnia – histórico
c) cerebrais – econômico
d) Marcos – excesso
e) conquistados – nacional

Muito bem. Esta é uma questão simples, mas que pode eliminar muitos candidatos. Pensa só:
quando se fala de dígrafos, normalmente o concurseiro ou vestibulando volta ao passado, na aulinha da Tia
Doriscleide, e só se lembra dos dígrafos consonantais. Mas não os meus meninos! Vocês já sabem que as
vogais também formam dígrafos quando seguidas de M ou N na mesma sílaba! Sabendo disso, vamos lá!
A palavra produtividade traz 13 letras e 13 fonemas, atendendo ao que o enunciado pede. Não é o
que acontece, porém, com a palavra ambiente. Perceba a presença de dois dígrafos vocálicos (ou nasais) e
saberá que, apesar de apresentar 8 letras, temos apenas 6 fonemas, em uma leitura que soa como “ ãbiẽte”.
Portanto, a alternativa A está ERRADA. A opção B traz o nome próprio Califórnia, com 10 letras e 10
fonemas, e o vocábulo histórico, com 9 letras e apenas 8 fonemas, visto que a letra H não possui som na
Língua Portuguesa. Ou seja, ainda não temos nossa resposta.
Em compensação, a alternativa C traz o termo cerebrais com 9 letras e 9 fonemas, assim como a
palavra econômico, que também tem 9 letras e 9 fonemas. Deu bom? Deu bom! Temos a nossa resposta!
Observe que, apesar da nasalisação do som do primeiro O da segunda palavra, não temos um dígrafo
nasal, pois o som representado pela letra M aparece nitidamente na sílaba seguinte.
A letra D apresenta Marcos, com 6 letras e 6 fonemas, mas também traz excesso, com 7 letras e 5
fonemas, devido aos dois dígrafos -xc- e -ss-. Por fim, a letra E apresenta erro por conquistados, com 12
letras e 10 fonemas, graças aos dígrafos -on e qu-, mesmo que nacional tenha 8 letras e 8 fonemas.
2. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Referente aos aspectos fonológicos, assinale a
alternativa correta:
a) Em gera[ç]ão e preci[s]arem, as letras destacadas representam o fonema s.
b) Em impregnam, destaca-se um encontro consonantal perfeito e um ditongo nasal.
c) Em afetuosa, há quatro vogais e um hiato.
d) Em encerra, as vogais e possuem a mesma pronúncia, evidenciando a mesma abertura vocálica.
e) Em sobrevieram, identifica-se um hiato, um encontro consonantal e dois ditongos.

Certo, vamos à explicação desta questão! Destaco que esta, assim como a primeira, é uma
questão voltada para candidados de nível superior e, ainda assim, extremamente simples. Basta que você
preste atenção aos detalhes que o seu concorrente ignora. Vamos lá!
A alternativa A diz que os dois destaques trazem a mesma pronúncia – o s –, mas nós sabemos
que a palavra precisarem soa como “preci[z]arem”, o que torna a opção errada.
A opção B, porém, traz a análise perfeitamente correta do vocábulo impregnam. Temos a nossa
resposta! Lembrando o conceito, o encontro consonantal perfeito é aquele em que as duas consoantes
ficam juntas na separação silábica e isso ocorre com o encontro pr-. Já o ditongo nasal ocorre quando um
som vocálico é seguido por M ou N na mesma sílaba, o que ocorre em im-. ATENÇÃO: o encontro -am, no
fim da palavra, configura um ditongo descrescente nasal, lembra? Como se fosse “ão”. Não vá confundir!
Ah, uma coisa importante: a pronúncia de impregnam é “imprégnam”, ok? A tonicidade está no e, não no g,
como muitos fazem ao dizer “impre[gui]nam”.
A opção C nos diz que há quatro vogais na palavra afetuosa e é esse o erro da questão. De fato,
há um hiato formado por u e o, exatamente por isso todos os sons vocálicos presentes são VOGAIS.Não há
semivogal neste vocábulo. O erro da alternativa D é semelhante ao da opção A, pois as ocorrências de e
são totalmente diferentes uma da outra – uma é nasal e a outra é oral.
Por fim, a alternativa E traz como erro a afirmativa de que há dois ditongos no vocábulo
sobrevieram. Na verdade, há apenas um e ele é o decrescente nasal -am. O hiato está em i-e e o encontro
consonantal ocorre em br-.

IMPORTANTE: Existe um fenômeno na Língua


Portuguesa chamado DÍFONO, que é exatamente o
oposto do dígrafo. Nesse fenômeno, uma única letra
exerce dois sons. A letra que tem tal capacidade no
Português é o X. Exemplos: tóra[x] = tóra[ks], a[x]ila =
a[ks]ila. ;)
CAPÍTULO 02
ACENTUAÇÃO

Pois bem, meus filhos, para falar de acentuação gráfica, preciso que tenham em mente que
trabalharemos sempre com o Novo Acordo Ortográfico, que trouxe mudanças para a grafia de algumas
palavras da Língua Portuguesa a fim de unificá-la em todos os países que a falam. Venham comigo!
A acentuação é a colocação dos acentos gráficos em palavras que deles necessitam. É um
assunto que costuma cair muito em todos os tipos de provas, então peço que preste bastante atenção a ele.
A primeira coisa que preciso deixar clara para vocês é que somente o acendo agudo ( ´ ), o acento
circunflexo ( ^ ) e o acento grave ( ` ) são acentos gráficos. As outras marcas, como til ( ~ ), cedilha (ç),
apóstrofo ( ' ) e trema ( ü), são chamados apenas de sinais. Portanto, se, por exemplo, alguma questão na
sua prova afirmar que a palavra órfão recebe dois acentos e não apenas um, tenham certeza de que se
trata de uma afirmativa ERRADA.

IMPORTANTE: As palavras da Língua Portuguesa só


podem receber UM acento gráfico. Contudo, não se
assustem se um dia chegarem a ver, em algum
dicionário muito bom, a palavra démodé. Trata-se de um
vocábulo francês incorporado à Lingua Portuguesa
devido ao uso. Existe, inclusive, a forma aportuguesada,
demodê, mas não é tão comum, considerando o meio
em que a palavra original é utilizada. ;)

1. PROPAROXÍTONAS:
Nestas palavras, conforme vocês já aprenderam, a antepenúltima sílaba é a mais forte. Escolhi
listá-las primeiro porque não há mistério para sua acentuação, afinal todas, TODAS as proparoxítonas são
acentuadas. Sem exceção. Vejam: ótica, básico, cômico, síndicos, hélices.

2. OXÍTONAS:
Só para relembrar, oxítonas são as palavras nas quais a última sílaba é a mais forte. São
acentuadas todas as oxítonas terminadas em:
a) -a e seus plurais: Pará, ingás, maracás, Macapá, etc.
b) -e e seus plurais: axé, pajés, mané, cabarés, etc.
c) -o e seus plurais: cipós, abricó, jiló, avó, etc.
d) -em e -ens: também, parabéns, além, etc.
e) Ditongos decrescentes abertos e seus plurais: chapéu, arpéu, heróis, etc.
f) -i e -u, somente quando em hiato, e seus plurais: baús, açaí, Piauí, Maraú, etc.
Percebam a ênfase em somente quando em hiato no caso das terminações em -i e -u. Que fique
claro que palavras como caqui e caju, que são oxítonas, não devem ser acentuadas!
3. PAROXÍTONAS:
Mais uma vez relembrando, as paroxítonas são as palavras com tonicidade na penúltima sílaba, e
sua acentuação ocorre, na maioria dos casos, de forma contrária à das oxítonas. Não recebem acento
gráfico as paroxítonas:
a) terminadas em -a e seus plurais: casa, mesa, chama, filas, dias, etc.
b) terminadas em -e e seus plurais: padre, caule, filmes, etc.
c) terminadas em -o e seus plurais: beijo, sonho, livros, jogos, etc.
d) terminadas em -em e -ens: pajem, vagem, viagens, etc.
e) com tonicidade em ditongo aberto e seus plurais: heroico, assembleia, jiboias, etc.
Porém, são acentuadas as paroxitonas com qualquer terminação diferente das listadas acima (-N,
-R, -L, -X, -NS, -I, -IS, -UM, -US e -PS) e as que forem:
f) terminadas em ditongo crescente: dicionário, ambíguo, espécies, etc.
g) terminadas em ditongo decrescente: águam (lê-se águão), órgãos, jóqueis, etc.

IMPORTANTE: Embora a acentuação não mude, as


palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente
podem ser separadas de duas formas, criando o que
chamamos de proparoxítona acidental. Vou mostrar! A
palavra secretária, por exemplo, é regularmente
separada nas quatro sílabas: se – cre – tá – ria; mas
pode ser separada assim: se – cre – tá – ri – a. Perceba
que essa segunda forma de separação a transformou em
uma proparoxítona. Aí o estudante me pergunta: por que
você está me dizendo isso, Willer? Simples: as bancas
de concurso simplesmente ADORAM cobrar isso, e um
aluno meu não vai se deixar ser pego de surpresa.
Confio em vocês! Vamos em frente! ;)

Prestem muita atenção às palavras terminadas em -en, pois elas possuem dois plurais e
demandam um cuidado com a acentuação que precisa ser triplicado. Deem uma olhada:
Singular: hífen, glúten, abdômen, pólen.
Plural feito com -s: hifens, glutens, abdomens, polens (não são acentuadas, pois se encaixam na
regra de acentuação das paroxítonas terminadas em -ens).
Plural feito com -es: hífenes, glútenes, abdômenes, pólenes (são acentuadas por se tornarem
proparoxítonas, que SEMPRE serão acentuadas).
IMPORTANTE: Muito cuidado com as palavras Méier e
destróier. Embora sejam paroxítonas com tonicidade em
ditongo aberto, elas se encaixam na regra das
terminadas em -r e, por causa disso, DEVEM SER
ACENTUADAS. ;)

4. MONOSSÍLABOS ÁTONOS x MONOSSÍLABOS TÔNICOS:


Os monossílabos átonos são palavras compostas por uma única sílaba e que não têm autonomia
fonética (seu som se “apoia” em outra palavra) e, normalmente, têm sua pronúncia alterada. Querem ver?
Apresento a vocês, neste momento, uma frase nunca vista antes, juro que é um exemplo inédito:

[O] menino lavou [o] carro.

Percebem a pronúncia alterada das palavras destacadas (“O” soa como “U”) e a pronúncia das
demais? São os monossílabos átonos! A diferença deles para os tônicos é justamente a independência
fonética que estes últimos possuem, por isso os tônicos são acentuados. Observe a seguinte frase e note a
diferença entre as palavras destacadas:

[Dê] água a ele ou sofrerá [de] desidratação.

Em “Dê” (verbo), temos uma palavra com absoluta autonomia fonética, ao contrário do que
acontece em “de” (preposição). Outros exemplos de monossílabos tônicos são: céu, pé, lá, mês, pôs...

5. HIATOS TÔNICOS (I e U) E VOGAIS REPETIDAS:


Bem, as vogais I e U, formando hiatos, só serão acentuadas quando estiverem sozinhas na sílaba
ou acompanhadas de S. Outros casos proíbem o uso do acento gráfico. Veja:

pa[í]s: pa – ís
ju[í]zes: ju – í – zes
ju[i]z: ju – iz
ra[i]nha: ra – i – nha (o i está sozinho na sílaba, mas o dígrafo -nh repele o acento)

Já as ocorrências de vogais repetidas, EE e OO, que antes eram acentuadas, perderam tal
característica. Portanto, palavras como vôo, enjôo e lêem passaram a ser escritas como voo, enjoo e leem.

Tudo certo até aqui? Muito bom! Antes de encerrarmos esta unidade, trago mais uma curiosidade:
vocês sabiam que somente UM verbo da Língua Portuguesa é acentuado em sua forma infinitiva (sem
conjugação)? É o verbo pôr. Isso acontece porque os verbos no infinitivo são palavras oxítonas terminadas
em -r (falarei mais sobre as características verbais em breve) e, portanto, não devem ser acentuadas!
– Tá, Willer, então por que o verbo pôr tem acento?

Para diferenciá-lo da preposição por. Isso é algo abordado pelo tema dos acentos diferenciais.
Vamos conversar um pouquinho sobre eles?

6. ACENTOS DIFERENCIAIS:
São acentos que servem para estabelecer distinção de significado entre palavras escritas da
mesma maneira (homógrafas). Pois bem, antes do Novo Acordo Ortográfico, existiam várias ocorrências de
acentos diferenciais, como em pêlo (substantivo) / pelo (preposição por + artigo o) e pára (verbo parar) /
para (preposição). Agora, apenas três casos mantêm o acento diferencial:
a) Diferenciando classes gramaticais: pôr (verbo) / por (preposição);
b) Diferenciando tempos verbais: pôde (pretérito perfeito do indicativo do verbo poder) / pode
(presente do indicativo do verbo poder);
c) Diferenciando plural de singular: tem (forma singular do verbo ter conjugado) / têm (forma
plural do verbo ter conjugado) e vem (forma singular do verbo vir conjugado) / vêm (forma plural do verbo vir
conjugado). Isso também ocorre com os derivados desses verbos, como obter (obtém / obtêm), manter
(mantém / mantêm), intervir (intervém / intervêm), convir (convém / convêm)...

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (FGV – 2017 – Adaptada) Os vocábulos cuja acentuação gráfica pode ser justificada
simultaneamente por duas regras são:
a) herói – papéis
b) econômico – histórico
c) pátria – tênue
d) gás – três
e) têm – vêm

Muito bem, vamos à resolução! Entendamos, primeiro, que a questão pede as palavras que
possuem DUAS regras de acentuação ao mesmo tempo. Com base em tudo o que já estudamos, qual é o
único caso em que isso acontece? Isso mesmo! O das paroxítonas terminadas em ditongo crescente! São
elas que estamos buscando.
A primeira alternativa traz duas palavras oxítonas terminadas em ditongo aberto, não é nossa
resposta. A alternativa B apresenta duas palavras proparoxítonas, e nós sabemos que estas palavras
SEMPRE são acentuadas. Sendo essa a justificativa, continuamos sem a nossa resposta.
A alternativa C, por sua vez, mostra exatamente aquilo que estamos procurando. Observem que
pátria e tênue, pela regra das paroxítonas terminadas em ditongo crescente, têm as seguintes separações
silábicas: pá – tria e tê – nue. Porém, pela classificação de proparoxítonas acidentais, podemos separá-las
assim: pá – tri – a e tê – nu – e. Temos a nossa resposta!
A regra que aparece representada pelas palavras da alternativa D é a dos monossílabos tônicos,
acentuados devido à autonomia fonética que possuem. Por fim, a alternativa E traz exemplos acentos
diferenciais para representar as formas plurais dos verbos ter e vir. CUIDADO! Muitos podem achar que
também se tratam de monossílabos tônicos, mas não é esse o caso.
2. (FGV – 2017 – Adaptada) Com relação aos ditongos -ei e -oi, o Novo Acordo Ortográfico
retirou os acentos do seguinte par de palavras:
a) destróier – caracóis
b) jibóia – Odisséia
c) Méier – alcalóide
d) constrói – colméia
e) pastéis – ovóide

Vamos responder à segunda questão da unidade de Acentuação! A alternativa A traz duas


palavras que não tiveram seus acentos retirados. Lembre-se de que destróier, apesar de ser paroxítona, é
terminada em -r e, por isso, deve ser acentuada. Já a regra para caracóis é a das oxítonas terminadas em
ditongo aberto, que também devem ser acentuadas. Vamos para a próxima.
A opção B é a que apresenta a resposta que queremos. Vejam que temos aqui duas palavras
paroxítonas com tonicidade em ditongo aberto. Tais palavras não devem mais receber acentuação gráfica.
Temos a nossa resposta!
A alternativa C traz Méier, que é acentuada pela mesma regra de destróier, e alcaloide (grafia
correta), que perdeu o acento. Como queremos as duas palavras da alternativa, não podemos considerar
esta opção como correta.
A opção D e a opção E trazem exatamente a mesma análise. Os vocábulos constrói e pastéis
permanecem acentuados por se encaixarem na regra das oxítonas terminadas em ditongo aberto. Já
colmeia (grafia correta) e ovoide (grafia correta) perderam o acento por serem paroxítonas com tonicidade
em ditongo aberto.

Excelente, pessoal! Sinto que estamos avançando muito bem no conteúdo. Acreditem, essas duas
primeiras partes foram as mais suaves. Isso não quer dizer que vocês não devem dar a devida atenção a
elas. Pelo contrário: é justamente por serem as mais simples que muita gente as subestima e acaba errando
questões bobas por negligência. Sei, porém, que vocês não farão isso. Também não quer dizer que devem
ter medo do que vem pela frente. Não temam o desafio, encarem-no de frente, pois tenho certeza de que
vocês conseguem.
[UNIDADE II]
[MORFOLOGIA]
CAPÍTULO 03
A PALAVRA E SUA FORMAÇÃO

Agora entraremos em uma parte mais profunda do estudo da Gramática: a Morfologia. É aqui que
está a base para tudo que estudaremos mais adiante, em Sintaxe, e faço questão dividir esta área em
algumas unidades de estudo, para que não fique confuso ou mesmo cansativo para você. Precisamos
entender muito bem o que será tratado a partir de agora para que, lá na frente, possamos aplicar as funções
certas nos lugares certos. Vamos começar a brincadeira?

A Morfologia é o estudo da estrutura das palavras, de como elas se formam, quais processos
sofrem e em que grupos se encaixam.

IMPORTANTE: Existe uma diferença entre palavra e


vocábulo. De maneira simples, a palavra é como um “ser
mais evoluído” e tem significação própria e
independente, carregando informação válida mesmo que
apareça sozinha em uma frase. O vocábulo não
necessariamente possui tal propriedade. Exemplo:

– Então, seu bebê é um menino ou uma menina?

– Menino! (exemplo de palavra)

Resumindo, toda palavra é um vocábulo, mas nem todo


vocábulo é uma palavra. ;)

1. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS:


As palavras são formadas a partir da combinação das chamadas formas presas, que são os afixos
(prefixo e sufixo), o radical (parte principal da palavra, a raiz), as desinências e a vogal temática (falaremos
destas duas últimas mais tarde). Mas o que realmente importa aqui é entender as principais maneiras pelas
quais esse processo de formação pode acontecer, afinal é isso que as bancas irão cobrar. Antes de
chegarmos lá, porém, permita-me explicar alguns conceitos básicos:
Palavra primitiva: trata-se da palavra que dá origem a outras, não derivando de nenhuma outra
da Língua Portuguesa. Exemplos: flor, pedra, casa.
Palavra derivada: é a que resulta, após a interferência de algum processo de formação, de uma
palavra primitiva. Exemplos: florista, pedregulho, caseiro.
Palavra simples: só possui uma raiz (radical) e não sofreu processo de composição. Exemplos:
menino, carro, azul, terra.
Pois bem, podemos (finalmente!) partir para os processos de formação propriamente ditos!
Existem dois grandes grupos de processos: composição e derivação. Vamos a eles!
a) Composição por aglutinação: dois ou mais radicais se unem e ocorre perda de elementos
fonéticos e estruturais. Não há hífen nestas formações. Exemplos:

alvinegro = alvo + negro


nordeste = norte + leste
vinagre = vinho + acre
embora = em + boa + hora

b) Composição por justaposição: dois ou mais radicais se unem e NÃO ocorre perda de
elementos fonéticos ou estruturais. Podem aparecer com hífen em sua grafia ou não. Exemplos:

guarda-chuva = guarda + chuva


passatempo = passa + tempo
paraquedas = para + quedas

c) Derivação prefixal: ocorre quando o afixo é posicionado ANTES do radical de uma palavra
primitiva. Exemplos:

arqui-inimigo = o prefixo é arqui-


autoavaliação = o prefixo é auto-
subgerente = o prefixo sub-

d) Derivação sufixal: ocorre quando o afixo é posicionado DEPOIS do radical de uma palavra
primitiva. Exemplos:

criancice = o sufixo é -ice


gentileza = o sufixo é -eza
harmonioso = o sufixo é -oso

e) Derivação prefixal e sufixal: ocorre quando um prefixo e um sufixo são SIMULTANEAMENTE


adicionados ao radical de uma palavra primitiva. É importante destacar que, se um dos afixos for retirado, a
palavra restante ainda existe na Língua Portuguesa. Observe:

re- + produzir + -ção = reprodução (prefixo e sufixo adicionados ao mesmo tempo)


re- + produzir = reproduzir (somente prefixo adicionado)
produzir + -ção = produção (somente sufixo adicionado)

des- + leal + -dade = deslealdade (prefixo e sufixo adicionados ao mesmo tempo)


des- + leal = desleal (somente prefixo adicionado)
leal + -dade = lealdade (somente sufixo adicionado)
f) Derivação parassintética: podendo aparecer com o nome de circunfixação, também recebe
prefixo e sufixo simultaneamente, mas o detalhe especial aqui é que, na retirada de um dos afixos, a palavra
restante simplesmente não existe na Língua Portuguesa. Olha só:

a- + cebola + -ado = acebolado (prefixo e sufixo adicionados ao mesmo tempo)


a- + cebola = acebola (oi?? Isso não existe!)
cebola + -ado = cebolado (isso também não!)

em- + pobre + -cer = empobrecer (prefixo e sufixo adicionados ao mesmo tempo)


em- + pobre = empobre (mais uma vez, isso não existe!)
pobre + -cer = pobrecer (nem isso!)

g) Derivação regressiva: ocorre quando a palavra formada deriva de um verbo que indica ação.
Essa palavra será um substantivo abstrato (calma, falarei das classes de palavras daqui a pouco) e também
indicará ação. Esta derivação é chamada de regressiva porque há uma diminuição no número de elementos
quando a nova palavra surge. Veja os exemplos:

dançar → dança
debater → debate
chorar → choro

h) Derivação imprópria: acontece quando uma palavra muda de classe de gramatical (e,
consequentemente, de sentido) devido ao contexto. A justificativa para o nome desta derivação se dá pelo
simples fato de não haver qualquer mudança na forma da palavra em questão, somente na classe
gramatical em que ela se encontra. Observe as palavras destacadas nos exemplos abaixo:

O príncipe achou aquela plebeia [linda]. (adjetivo, qualidade)


José disse à sua filha [Linda] que o parque não abriria naquele dia. (substantivo próprio, nome)

Muito bem, esses são os processos de formação mais cobrados pelas bancas de concursos e
vestibulares, mas existem ainda alguns outros que valem a pena ser citados. Vem comigo, que eu te
mostro:
i) Onomatopeia: palavra que imita um som. Exemplos: bangue-bangue, tique-taque e bem-te-vi.
j) Abreviação: redução de uma palavra. Exemplos: Floripa (Florianópolis) e pneu (pneumático).
k) Abreviatura: representação de um nome através de suas iniciais (sigla, lendo-se letra por letra)
ou das primeiras sílabas das palavras que o compõem (acrônimo, lendo-se silabicamente). Exemplos:
ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) e DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito). As
reduções de palavras que parecem “interrompidas no meio do caminho” também são abreviaturas.
Exemplos: Gram. (Gramática), nov. (novembro), jun. (junho).
l) Neologismo: palavra inventada, não reconhecida pelo VOLP (olha aí a abreviatura para
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e nem pelos dicionários. Exemplos: willerização (nem vem,
seria legal se todo mundo willerizasse a forma de ensinar Português!) e embuchar (engravidar).
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (UECE – 2018 – Adaptada) Assinale a opção em que os três exemplos seguem o mesmo
processo de formação de palavras:
a) contracheque – impunidade – firmemente
b) estradinha – igualmente – poderosos
c) desgraça – intocável – servidão
d) firmemente – contracheque – igualmente

Vamos analisar a primeira questão, que é um exemplo bem fiel de como o assunto estudado nesta
primeira unidade de Morfologia é cobrado nas provas de concurso. A primeira alternativa traz a palavra
contracheque, formada a partir de derivação prefixal (contra-), e impunidade e firmemente, formadas a partir
de derivação sufixal (-idade e -mente). Como um dos três elementos difere dos demais, temos uma opção
errada.
A opção B, porém, traz os três elementos formados por derivação sufixal: estradinha, com o sufixo
-inha; igualmente, com o sufixo -mente; e poderosos, com o sufixo -osos. É exatamente o que buscamos,
então temos a nossa resposta!
O impedimento na opção C está na última palavra: servidão, formada por derivação sufixal com
-idão. As palavras desgraça e intocável são formadas por derivação prefixal, trazendo com elas os prefixos
des- e in-. Já na opção D, o elemento que difere é contracheque, que já vimos que é formado por derivação
prefixal. Tanto firmemente quanto igualmente, como também já vimos, são formadas por derivação sufixal e
apresentam o sufixo -mente.

2. (IADES – 2018 – Adaptada) De acordo com o processo de formação de palavras, assinale


a alternativa que indica, respectivamente, uma palavra formada por derivação parassintética e uma
formada por derivação prefixal e sufixal:
a) nutricional – desequilibrada
b) fundamental – cientificamente
c) regularmente – intocável
d) mergulhador – dificilmente
e) enfraquecer – infelizmente

Antes de analisarmos as opções trazidas por esta questão precisamos nos lembrar da diferença
básica entre a derivação parassintética e a prefixal e sufixal: na primeira, a retirada de um dos afixos ou até
mesmo dos dois ao mesmo tempo impossibilita a existência da palavra restante; na segunda, ao contrário,
podemos retirar qualquer um dos dois (ou, novamente, os dois ao mesmo tempo) e o que sobra ainda é
uma palavra existente e com sentido na Língua Portuguesa. Vamos lá!
A opção A é invalidada pela palavra nutricional, formada por derivação sufixal a partir de nutrição.
A palavra desequilibrada é formada por derivação prefixal e sufixal a partir de equilíbrio, como o enunciado
solicita, mas ter somente um dos pedidos atendidos não é o suficiente.
A opção B apresenta duas palavras formadas por derivação sufixal: fundamental, a partir de
fundamento, e cientificamente, a partir de ciência. Nenhuma das duas atende à solicitação feita pelo
enunciado da questão e, portanto, a opção está errada.
A alternativa C é invalidada por dois motivos: regularmente é uma palavra formada a partir de
derivação sufixal a partir de regular; já intocável é uma palavra de derivação parassintética, uma vez que a
retirada do sufixo -ável faria sobrar a palavra intoque (que não existe na Língua Portuguesa), mas, apesar
disso, ela deveria ser o primeiro elemento da alternativa.
A opção D é invalidada por mergulhador, que é um vocábulo formado por derivação regressiva – a
palavra de origem é o verbo de ação mergulhar –, e por dificilmente, que deriva de forma sufixal da palavra
difícil. Duplamente errada.
Por fim, temos a nossa resposta na alternativa E, que traz corretamente, inclusive na ordem
pedida pelo enunciado, as palavras enfraquecer, por derivação parassintética (visto que nem enfraque e
nem fraquecer são palavras existentes), e infelizmente, por derivação prefixal e sufixal (note que tanto
infeliz quanto felizmente são vocábulos válidos para o léxico da Língua Portuguesa).

Bem legal, né? Nem vem, é muito legal, sim! Às vezes, falamos as coisas e nem percebemos a
quantidade de processos que cada palavra sofreu até chegar ao que pronunciamos. Agora que passamos
por esta primeira parte aqui e vimos como o assunto é cobrado nas provas, creio que posso seguir com
você para o estudo das classes de palavras.
Muito cuidado: finalmente mergulharemos no assunto mais essencial para tudo o que virá depois!
Peço que dê toda a atenção que puder para este estudo e que retorne a ele quantas vezes precisar para a
compreensão. Não tenha medo e muito menos vergonha de revisar e revisar, fazer exercícios e revisar mais
um pouco. Acredite em mim: você vai precisar muito do que estudaremos a partir de agora. Vamos com
tudo!
CAPÍTULO 04
CLASSES DE PALAVRAS

As classes são agrupamentos nos quais as palavras da Língua Portuguesa são encaixadas.
Preciso deixar claro que, embora haja a propriedade de serem variáveis ou invariáveis, essas classes não
são necessariamente estáticas.

– Willer, o que você quer dizer com isso?

Simples. Uma palavra vai receber classificação de acordo com o contexto em que se encontra,
com os elementos que a cercam. Existem dez classes de palavras, e, às vezes, um verbo pode virar um
substantivo ou um substantivo pode virar um adjetivo, por exemplo.
Calma!! Eu sei que estou usando vários termos técnicos e ainda não expliquei o que cada um
deles é realmente, mas não se preocupe. Não deixo meus meninos na mão! Antes de começarmos a falar
das classes separadamente, dê uma olhada em alguns exemplos do que acabei de falar (recomendo que,
depois de ler todas as descrições, volte aqui e releia os exemplos):

VERBO – EM DESTAQUE:
Tudo soa lindo quando aquela moça começa a [cantar].
VERBO TRANSFORMADO EM SUBSTANTIVO – EM DESTAQUE:
O [cantar] daquela moça é lindo!

SUBSTANTIVO – EM DESTAQUE:
A [pimentinha] que estava sobre a mesa, tão inocente, era a mais forte de todas.
SUBSTANTIVO TRANSFORMADO EM ADJETIVO – EM DESTAQUE:
Dênis é realmente um pimentinha!

Conseguiu perceber a diferença de aplicações? Você vai entender ainda melhor a partir de agora.
Vamos começar a falar de cada classe gramatical e dar exemplos de suas aplicações. Lembre-se de prestar
bastante atenção e revisar quantas vezes forem necessárias. Observação importante: deixarei o verbo e o
pronome por último, pois precisarei dar um foco especial a eles mais tarde, beleza? Só vem!

IMPORTANTE: A variabilidade de uma palavra ocorre


principalmente em três áreas: gênero, número e grau.
a) Gênero: masculino e feminino;
b) Número: singular e plural;
c) Grau: aumentativo e diminutivo (para os
substantivos), comparativo e superlativo (para os
advérbios e para os adjetivos). ;)
1. SUBSTANTIVO:
É uma das classes mais importantes para a construção das frases. Semanticamente, ou seja,
falando sobre significado, o substantivo é a palavra variável que determina os nomes dos seres. “Seres”,
para a Língua Portuguesa, equivalem a tudo o que existe ou imaginamos que exista, ou seja, tudo o que
você consegue nomear de alguma maneira.
Quanto à Morfologia (forma, grafia), o substantivo pode variar em gênero, número e grau, sendo
bastante versátil em sua aplicação nas frases. Quer ver um exemplo? Lá vai:

O menino lavou o carro. (Frase original e inédita)


As meninas lavaram os carrinhos. (Variações de gênero, número e grau)

Por fim, em relação à Sintaxe (conjunto de regras que regem as relações entre os termos nas
orações), o substantivo pode exercer a função de núcleo dos termos sintáticos. Em outras palavras, é no
substantivo que está a informação principal do sujeito, dos objetos, dos adjuntos, etc. Falarei de cada um
destes termos futuramente, não vamos colocar a carroça na frente dos bois.
Existem vários tipos de substantivos. Vejamos exemplos de cada um deles:
a) Comum: é a palavra que nomeia seres de um mesmo tipo de maneira genérica. Veja, por
exemplo, que o nome cadeira tem o poder de evocar VÁRIAS imagens na sua cabeça, mas todas elas
apresentam um móvel com encosto, banco e pernas para que se possa sentar, certo? Essa é a ideia.
b) Próprio: já o substantivo próprio é o que designa seres únicos. Enquanto cadeira pode trazer à
tona vários modelos de um mesmo “ser”, o nome Roraima só representa um único estado do Brasil, não
podendo ser atribuído a outro lugar. O mesmo ocorre com os nomes das pessoas. Tá certo que existem
vários Leonardos, várias Silvias e vários Willers (ok, nem tantos...) por aí, mas não podemos usar esses
nomes para generar todos os homens e mulheres do mundo. Portanto, mesmo que repetidos, os nomes de
pessoas são únicos à sua maneira.
c) Concreto: esqueça aquela historinha da tia Doriscleide que dizia que “concreto é o que a gente
pegar”. Pode até “funcionar” quando somos crianças, mas não podemos carregar isso para a vida por ser
um conceito incompleto. Substantivo concreto designa os seres que não dependem de outros seres para
que possam existir. E, sim, podem ser criaturas do mundo imaginário ou coisas que não conseguimos tocar.
Calma, não é complicado. Olha só, homem, mulher, cachorro, papagaio, cimento, ventilador,
oxigênio... nenhuma dessas coisas necessita de outro ser para que possam existir. Da mesma forma ocorre
se eu disser elfo doméstico, vampiro ou sereia, pois são criaturas independentes, mesmo que imaginárias.
d) Abstrato: agora, perceba a diferença que existe quando falo de amor, saudade, carinho, raiva,
irritação, beleza, vida... Todas essas coisas só existem se um ser humano, por exemplo, possuí-las. Não
são, portanto, independentes e, por isso, são considerados substantivos abstratos! Tá entendendo?
e) Coletivo: muito cuidado aqui para não confundir com a definição dos substantivos comuns. O
substantivo coletivo é aquele que nomeia CONJUNTOS de seres iguais. Em outras palavras, podemos ter
um lobo (substantivo comum) caminhando pela floresta, mas também podemos ter uma alcateia
(substantivo coletivo que nomeia um conjunto de lobos).
f) Primitivo e derivado: você se lembra dos processos de formação das palavras? Pois bem, o
substantivo primitivo é aquele que dá origem a outras palavras a partir de um mesmo radical. As palavras
geradas, por sua vez, são os substantivos derivados! É exemplo clássico que você quer? Então veja a
palavra primitiva pedra, por exemplo. Dela derivam pedreiro, pedregulho, pedraria, pedreira... todos com a
mesma origem em pedra.
g) Simples: ainda na linha dos processos de formação das palavras e de suas raízes, apresento o
substantivo simples, que é formado por um único radical. Ou seja, o substantivo simples tem uma única
palavra primitiva por origem, como carro, computador, armário...
h) Composto: já o substantivo composto tem mais de um elemento ou radical em sua formação.
Exemplos desse tipo de substantivo são as palavras embora (em + boa + hora) e beija-flor (beija + flor).

2. ARTIGO:
Falando inicialmente dentro do campo da Semântica, o artigo não tem significação se o
analisarmos sozinho. Esse é o erro de muitos linguistas e até mesmo gramáticos, que chegam a questionar
a posição deste elemento como classe de palavra.
O questionamento morre quando unimos um artigo a um substantivo. Sua importância fica clara
nessa situação, uma vez que é ele o responsável por determinar ou indeterminar um substantivo, bem como
individualizá-lo ou generalizá-lo, mostrar intimidade e apreciação – ou a falta delas – e até mesmo mudar
completamente seu significado a depender do gênero do artigo. Observe:

João era [o cabeça] daquela reunião. (“o líder”)


Maria, em compensação, sentia [a cabeça] doer. (parte do corpo)

Em relação à análise morfológica, o artigo é uma classe composta por palavras também variáveis,
mudando sua escrita de acordo com gênero (como já foi demonstrado no exemplo acima) e número:

[O] feriado foi maravilhoso! (singular)


[As] férias acabaram, mas meu organismo ainda não percebeu isso... (plural)

Por fim, em relação à Sintaxe, o artigo sempre funcionará como um adjunto adnominal. A presença
do artigo é o que, em inúmeros casos, vai ajudar você a identificar se uma palavra atua ou não como
substantivo na oração analisada. Isso significa que o artigo é o responsável pela possível ocorrência do
fenômeno da substantivação de um termo, do qual falei lá no início desta unidade. Eles são agrupados em:
a) definidos: normalmente indicam um substantivo já conhecido pelo enunciador e pelo ouvinte
ou leitor. Os artigos definidos individualizam e determinam o substantivo que os acompanham. São eles: o e
a (no singular), os e as (no plural). Exemplo:

“Fui até [a] escola com [as] minhas sobrinhas ontem.” (artigos “a” e “as”)
“[Os] rapazes farão [o] churrasco!” (artigos “o” e “os”)

b) indefinidos: são exatamente o contrário dos definidos. Estes aqui indicam algo desconhecido,
para o enunciador e para o ouvinte ou leitor. Os artigos indefinidos generalizam, indeterminam, a informação
trazida na oração. São eles: um e uma (no singular), uns e umas (no plural). Exemplos:

“Fui até uma escola ontem para levar umas apostilas.” (artigos “uma” e “umas”)
“Ontem vi [uns] rapazes perto de [um] parque abandonado.” (artigos “um” e “uns”)

IMPORTANTE: O uso do hífen é irremediavelmente


necessário quando substantivamos uma locução (mais
de uma palavra atuando como termo único de uma
classe). Tome como exemplo a seguinte saudação: “Bom
dia!” Sem hífen, certo?

Agora veja a seguinte frase: “Ela me disse um bom-dia


bastante animado hoje.” Percebe que o que antes era
uma saudação agora se tornou apenas o nome dela?
Isso é a substantivação! E, nesses casos, é necessário o
uso do hífen!

CUIDADO: Nem sempre a presença do artigo causará


uma substantivação. Observe que a frase “Desejo um
bom dia a você!” tem o mesmo valor de “Desejo que
você tenha um dia bom.” Nesse caso, a palavra bom
está atuando como um adjetivo para a palavra dia.
Falaremos dos adjetivos a seguir! ;)

3. ADJETIVO:
Semanticamente, trata-se da classe de palavras responsável por trazer características a um ser,
representado por um substantivo (na maioria dos casos), por uma expressão substantivada, por um
pronome ou por uma oração substantiva (falaremos dos tipos de orações quando chegarmos à Sintaxe).
Em relação à Morfologia, os adjetivos são variáveis em gênero (masculino e feminino), número
(singular e plural) e, embora nem sempre apareça, grau (comparativo e superlativo). Observe:

“Aquela casa [bonita] é minha.” (feminino, singular, sem variação de grau)


“Eles são [mais altos] que eu.” (masculino, plural, grau comparativo)
“Os atores são [famosíssimos]!” (masculino, plural, superlativo)

Já em relação à Sintaxe, o adjetivo pode exercer as funções de adjunto adnominal, predicativo do


sujeito ou predicativo do objeto na oração em que se encontra. Você vai entender tudo isso na nossa seção
de estudos sintáticos. Vamos ver, agora, as classificações dos adjetivos:
a) Simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: casa azul, casa verde.
b) Composto: apresenta mais de um radical. Exemplo: casa azul-esverdeada.
c) Primitivo: não tem afixos (prefixo e/ou sufixo) em sua grafia. Exemplo: camisa amarela.
d) Derivado: apresenta afixos em sua grafia. Exemplo: camisa amarelada (sufixo -ada).
e) Restritivo: acrescenta um sentido NÃO inerente ao ser, um estado passageiro. Pode vir com
sinal de pontuação ou sem, o que pode mudar completamente o sentido da oração. Exemplos: “A jovem
feliz chegou à cidade.” / “A jovem, feliz, chegou à cidade.”
f) Explicativo: acrescenta um sentido inerente ao ser, que sempre pertenceu a ele. SEMPRE vem
com algum sinal de pontuação. Exemplos: prédio grande, carro motorizado.
g) Pátrio e gentílico: pátrio é referente aos países, cidades, regiões, etc.; gentílico é referente aos
povos e raças. Exemplos: europeu, japonês, gaúcho, nordestino, indígena, negro, pardo, etc.

IMPORTANTE: Existe um tipo de adjetivo que não muito


comum para outras bancas, mas bem modinha para a
FGV desde 2015, chamado adjetivo de relação. Trata-se
do adjetivo que não expressa subjetividade ou opinião
pessoal, vem sempre depois de um substantivo, deriva
de um substantivo por sufixação e não varia em grau
superlativo (não pode ser intensificado). Quer um
exemplo? “Expansão [acelerada]” pode virar “expansão
[aceleradíssima]” (adjetivo derivado), porém “economia
[mundial]” não pode virar “economia [mundialíssima]” e
teremos, portanto, um adjetivo de relação. Eles podem
ser classificados em tempo (aulas semanais), origem
(rapaz chileno) e pertencimento (camisa masculina) . ;)

4. NUMERAL:
É uma das classes de palavras menos cobradas em concursos e vestibulares, mas, dependendo
da aplicação, pode aparecer em uma questão extremamente traiçoeira. Quer um exemplo? Dentro dos
artigos, existe o indefinido um, certo? É exatamente aí que mora o perigo. A banca que cobrar numeral vai,
provavelmente, tentar te confundir. Lembre-se de que o artigo indefinido um indica uma informação incerta,
indeterminada, desconhecida, já o numeral um vai indicar quantidade! A semântica dos numerais é esta:
indicar quantidades ou posições em uma organização.
Em relação à área da Morfologia, os numerais são palavras que podem ser variáveis ou
invariáveis. Daqui a pouco eu mostrarei onde isso se aplica. Já no campo da Sintaxe, o numeral pode atuar
como um adjunto adnominal quando acompanha substantivo. Caso ele esteja substituindo um substantivo,
sua função será de núcleo do sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento
nominal, agente da passiva, adjunto adverbial ou aposto.
IMPORTANTE: Tenha muito cuidado nessa parte da
substantivação do numeral. Uma prova, certa vez, trouxe
a seguinte questão: “Os três atravessaram o salão [...]”.
O avaliador pedia para classificar o termo três. A
presença do artigo faz parecer que se trata de um
substantivo, certo? É esse o equívoco, pois estamos
falando sobre quantidade – pode significar “os três
dançarinos”, “os três rapazes”, “os três amigos”, etc.

Minha dica para você é: coloque a palavra “número”


antes do termo que está causando dúvida. Se fizer
sentido, é um substantivo. Vamos ver um exemplo:

“O [dois] que escrevi ficou bonito.” → “O [número dois]


que escrevi ficou bonito.”

Sacou? Lembre-se sempre de ter cautela. As bancas


gostam de tentar confundir os despreparados. ;)

Os numerais podem ser classificados em:


a) Cardinais: são os nomes INVARIÁVEIS (em sua maioria) dos números naturais e indicam
quantidade. Os únicos cardinais que variam em gênero são um (para uma), dois (para duas) e as centenas,
a partir de duzentos, (duzentas, trezentas, etc.). Exemplos: um/uma, dois/duas, três, quatro, cinco,
quinhentos/quinhentas.
b) Ordinais: são os termos VARIÁVEIS em gênero, número e grau (na oralidade) que indicam
posição, ordem (como o próprio nome diz). Exemplos: primeiríssimo lugar, segundo em comando, terceiras
intenções, quarto colocado, etc.
c) Multiplicativos: indicam, é claro, os múltiplos. Também são INVARIÁVEIS. Exemplos: dobro,
triplo, quádruplo, etc.
d) Fracionários: indicam quantidades repartidas, não inteiras. São VARIÁVEIS em número e
metade é o único termo de gênero feminino. Exemplos: o meio, a metade, os terços, três quartos, etc.
OBSERVAÇÃO: após o indicativo fracionário de dez (décimo), utilizamos o nome do número de forma
cardinal e acrescentamos a palavra avos. Exemplos: onze avos, vinte e três avos, quarenta e cinco avos...
Isso só não ocorre nas centenas, ficando centésimo, ducentésimo, trecentésimo... exatamente como ocorre
com os ordinais.
e) Coletivos: indicam uma quantidade exata em um conjunto, uma porção. São VARIÁVEIS em
gênero e número. Exemplos: par de brincos, dúzia de bananas, centos de salgados.
5. ADVÉRBIO:
Uma das classes de palavras mais importantes da Língua Portuguesa é a dos advérbios.
Semanticamente, são palavras (ou locuções) que indicam circunstâncias e que atuam como modificadores
ou ampliadores de sentido. Além disso, os advérbios são extremamente versáteis em sua possibilidade de
significação. Um mesmo advérbio pode trazer ideia de modo em um contexto e de intensidade em outro, por
exemplo.
Morfologicamente, o advérbio é uma palavra INVARIÁVEL para número e gênero! Faço questão
de deixar isso bem enfatizado porque a fala trai muita gente. Quer um exemplo? Atire a primeira pedra
aquele que nunca ouviu alguém dizer “Estou meia cansada...”! Irmão do céu, não faça isso, não. As únicas
aplicações de meia que são aceitáveis na Língua Portuguesa são o substantivo (sim, aquela peça de tecido
que nós calçamos) e o numeral fracionário que indica metade. Estamos entendidos? Ótimo! (Só pra constar:
menos também não existe.)
Quanto ao ponto de vista sintático, o advérbio exerce apenas a função de adjunto adverbial,
fazendo referência (leia-se: modificando ou ampliando o sentido) a verbos, adjetivos, a outros advérbios ou
a orações inteiras que exerçam uma das funções citadas.
Existem MUITAS circunstâncias adverbiais a serem estudadas, mas apenas algumas são
realmente cobradas nos concursos e vestibulares. Vejamos quais são agora:
a) Modo: retrata de que forma a situação exposta no enunciado ocorre. Exemplos: assim, bem,
mal, depressa, devagar, de propósito, à toa, cara a cara...
b) Tempo: indica o período em que a situação exposta no enunciado acontece, aconteceu ou
acontecerá. Exemplos: agora, sempre, nunca, um dia, em breve, temporariamente, atualmente,
constantemente...
c) Lugar: indica a localização da informação. Exemplos: aqui, lá, acima, abaixo, em cima,
embaixo, internamente, à distância...
d) Causa: indicam o motivo para que algo venha a acontecer ou tenha acontecido. Exemplos: “O
turista sofria com o calor de Roraima.” / “Ele estuda por prazer.”
e) Conformidade: indica que a situação exposta no enunciado ocorre de acordo com alguma
premissa. Exemplos: “De acordo com o edital, Português terá um peso grande.” / “Segundo o cantor, a
música é uma declaração para a família.”

Outros, também importantes e que aparecem um pouco menos, são:


f) Afirmação: indica uma informação positiva. Exemplos: sim, decerto, com certeza,
indubitavelmente, verdadeiramente, de fato...
g) Negação: é o oposto do advérbio de afirmação. Ou seja, apresenta uma informação negativa.
Exemplos: não, tampouco, de jeito nenhum, de forma alguma, por nada...
h) Intensidade: é, como o próprio nome diz, o termo intensificador do enunciado. Exemplos:
bastante, tanto, quanto, quase, de todo, por completo, extremamente, demasiadamente...
i) Dúvida: apresenta a ideia de incerteza. Exemplos: acaso, talvez, quiçá, por acaso,
possivelmente...
j) Concessão: apresenta uma oposição ao fato principal do enunciado, mas NÃO o anula.
Exemplos: “Terminei o trabalho com folga, apesar do tempo curto.” / “Mesmo aparentando saúde, a garota
não parava de tossir.”
k) Finalidade: indica o objetivo a ser alcançado. Exemplo: “Estudo para alcançar minha
estabilidade.” / “Economizei para aproveitar as férias.”
j) Condição: limita a situação do enunciado, permitindo que ela aconteça apenas dentro de
determinados requisitos. Exemplo: “Na dúvida, estude mais um pouco.”

Os advérbios seguintes são muito mais raros, realmente não costumando aparecer. Por isso,
apenas irei citá-los aqui para que você saiba quem são (os nomes, inclusive, são autoexplicativos): meio,
instrumento, assunto, companhia, preço, quantidade, referência, ordem, medida, peso, matéria,
proporção, reciprocidade, favor, exclusão, inclusão, conclusão. Qualquer dúvida que você venha a ter
sobre eles, recomendo que dê uma lida n'A Gramática para Concursos Públicos, do meu amigo Fernando
Pestana.
A variação em grau (intensidade) dos advérbios ocorre com o uso de outros advérbios ou de
sufixos. Existem duas possibilidades: comparativo e superlativo. Observe:

“Ela é [tão] alta [quanto] ele.” (comparativo de igualdade)


“Ela é [mais] alta [que] ele.” (comparativo de superioridade)
“Ela é [menos] impulsiva [que] ele.” (comparativo de inferioridade)

“O bebê era [muitíssimo] grande para sua idade.” (superlativo sintético, sufixo -íssimo)
“Apesar da dúvida de certas pessoas, eu cozinho [muito] bem.” (superlativo analítico, uso de outro advérbio)

6. PREPOSIÇÃO:
A preposição é a palavra invariável responsável por estabelecer relações de sentido entre dois
termos, criando efeito de subordinação entre eles. Ou seja, um dos termos é regido pelo outro. É importante
lembrar que todos os efeitos semânticos trazidos pelas preposições vão depender do contexto em que se
inserem. Observe os seguintes exemplos:

“Maria falou [com] José.”


“Maria falou [de] José.”
“Maria falou [contra] José.”

Embora não exerça nenhuma função sintática por si só, a preposição é a responsável por
estabelecer o sistema de transitividade, introduzindo os complementos verbais e nominais, ou pela
construção de adjuntos adnominais e adverbiais.
Resumindo toda carga técnica que falei aqui: a preposição é aquela palavrinha que se faz
necessária para que você possa complementar um verbo, um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. Sem
ela, a oração fica sem sentido, não funciona. Duvida? Responda, então: você diz “preciso dinheiro” ou
“preciso de dinheiro”? Hein? Esse de que apareceu aí, totalmente necessário, é a preposição!
Existem duas classificações para as preposições:
a) Essenciais: são as preposições propriamente ditas, as aplicações clássicas. Exemplo: “Gosto
de estudar por videoaulas!”
b) Acidentais: são palavras que pertencem a outras classes gramaticais, mas que atuam como
preposições em determinados contextos. Exemplos: “Ele tinha a honra e a coragem como lema...” (“por
lema”).

As preposições também possuem algumas habilidades especiais, chamadas de CONTRAÇÃO e


COMBINAÇÃO. Basicamente, ocorrem quando uma preposição se une a um artigo definido, a determinados
pronomes ou a um advérbio.
Contração: há perda fonética, ou seja, um ou mais sons desaparecem na união das palavras. É o
caso mais comum e alguns exemplos são:

“Os lutadores já estão [no] ringue.” (em + o)


“A maioria dos meus alunos é [daqui] do meu estado.” (de + aqui)

OBSERVAÇÃO: Quando a preposição a se une ao artigo definido feminino a, ocorre uma


contração chamada CRASE, representada graficamente pelo acento grave (`) sobre a letra A. Não se
preocupe! Teremos uma unidade inteira só para o estudo desse assunto!

Combinação: não há perda fonética. É a união da preposição a com o artigo o ou com o advérbio
de lugar onde. Veja:

“Levarei meu afilhado [ao] jogo de futebol amanhã.”


“Diga-me [aonde] você está indo para que eu possa encontrá-lo!”

IMPORTANTE: O conselho clássico para saber quando


usar onde ou aonde é a “ideia de movimento”. Minha
dica para você escolher a opção correta é substituir pela
locução para onde. Se fizer sentido, use aonde. Veja:

“Para onde você vai?” → “Aonde você vai?”


“Para onde você mora?” (feião) → “Onde você mora?”

7. CONJUNÇÃO:
A conjunção é um dos assuntos mais cobrados em provas, especialmente nos concursos públicos.
Mas não pense que as questões aparecerão para você perguntando, simplesmente, o que é uma conjunção
ou pedindo para você apontá-la em um período. A banca vai querer saber funções das orações, análises de
períodos, e, para isso, você precisa saber qual conjunção se faz presente em cada um dos enunciados.
Mas não se assuste. É exatamente para isso que estou aqui: para simplificar as coisas e fazer
você aprender de verdade. Vamos juntos?
Muito bem! No campo semântico, a conjunção é a palavra com sentido próprio responsável por
conectar termos ou orações. CUIDADO: a preposição une dois termos para que eles tenham sentido,
estabelecendo-os como regente e regido; a conjunção dá o tom do período que a contém, trazendo o
sentido necessário embutido nela mesma (a exceção é a conjunção integrante).
Em relação ao seu estudo morfológico, trata-se de uma palavra invariável. E, em relação ao
aspecto sintático, é importante frisar que a conjunção não tem função, mas participa ativamente das
construções de coordenação e de subordinação, ligando parágrafos, períodos, orações e termos de mesma
função sintática. Observe o exemplo:

“Preto [e] branco são opostos, [mas] se complementam.”

Vê que os termos destacados são os responsáveis pelas ligações que ocorrem? São conjunções!
O primeiro destaque traz o sentido de adição de um termo a outro na oração em que se encaixa, o segundo
destaque traz sentido de oposição entre uma oração e outra. Viu? Não é difícil identificá-las!

IMPORTANTE: Algumas conjunções trabalham em


duplas, formando uma unidade de sentido, ocasionando
o que chamamos de CORRELAÇÃO. Exemplo:

“[Tanto] me dedico à leitura [quanto] aos exercícios!”

Vamos falar sobre as classificações?


a) Coordenativas: as conjunções coordenativas são as que ligam orações ou termos que
possuem INDEPENDÊNCIA sintática. Isso significa que podemos retirá-las das construções sem que haja
qualquer prejuízo. Dê uma olhada:
“Naquele mercado, comprei uvas, morangos [e] cerejas.” (com conjunção)
“Naquele mercado, comprei uvas, morangos, cerejas.” (sem conjunção)

Dividem-se em:
I. Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo. São elas: e (pode ter outras aplicações),
tampouco, bem como, nem, “nem... nem”, “não só... mas”, “não só... como”, “não só... senão”, “tanto...
como”, “tanto... quanto” e “mais” (em linguagem matemática ou coloquial). Exemplos:

“[Não só] fiz o ensino médio lá, [como também] voltei para dar aula.”
“Não gosto [nem] de uva-passa [nem] de maçã na maionese!”

II. Adversativas: apresentam oposição, contraste, quebra de expectativa, compensação,


restrição. Também podem realçar o conteúdo das orações nas quais estão introduzidas. São elas: mas,
porém, contudo, todavia, entretanto, senão (no sentido de mas sim), agora, antes, no entanto, não obstante,
ainda assim. Exemplos:

“Querer passar no concurso é fácil, agora fazer sacrifícios é difícil.”


“João é bagunceiro, [mas] é bom aluno.” (realce)
III. Alternativas: exprimem ideia de exclusão, inclusão, escolha, alternância, retificação.
São elas: ou, “ou... ou”, “ora... ora”, “quer... quer”, “seja... seja”, “já... já”, “umas vezes... outras vezes”,
“talvez... talvez”. Exemplos:

“Não sei se uso a camiseta laranja [ou] a preta.” (exclusão/alternativa)


“[Ou] vou à festa [ou] entrego o trabalho.” (sempre exclusão)
“[Ora] mexe no computador, [ora] brinca no celular.” (sempre alternância)

IV. Conclusivas: dão a ideia de desfecho ou consequência. São elas: logo, portanto, pois,
assim, então, com isso, por isso, por conseguinte, em vista disso. Exemplos:

“Eu a amo, [então] farei tudo por ela.”


“Perderam muito tempo assistindo a filmes, por isso não estudaram.”

V. Explicativas: trazem ideia de justificativa e, muitas vezes, aparecem depois de verbos


no imperativo. São elas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo). Exemplos:

“Aceita, [que] dói menos.”


“José deve estar com calor, porque não para de se abanar!”

b) Subordinativas: as conjunções subordinativas ligam orações que possuem DEPENDÊNCIA


sintática. Ou seja, a construção fica totalmente sem sentido sem a conjunção. Fica incompleta. Veja:
“Não sei [se] ela virá hoje.” (com conjunção)
“Não sei ela virá hoje.” (sem conjunção e totalmente sem sentido)

Dividem-se em:
I. Integrantes: são as responsáveis por introduzir orações com valor de subtantivo, que
completarão o sentido de outras orações. Falarei mais sobre isso quando estivermos trabalhando a Sintaxe.
Por ora, quero que tenha uma pequena dica em mente: para identificar uma conjunção integrante, tente
trocar a oração iniciada por ela por isto ou isso e, se fizer sentido, você conseguiu. Só existem duas: que e
se! Exemplos:

“Quero [que] estudem com disciplina.” → “Quero ISSO.”


“Maria não sabe se vai conseguir.” → “Maria não sabe ISSO.”

II. Adverbiais causais: introduzem orações com valor de advérbio de causa, denotam a
razão para que algo aconteça. São elas: porque, que, porquanto, pois, como (só no início da oração), pois
que, dado que, visto que, visto como, já que, sendo que, uma vez que, na medida em que. Exemplos:

“[Como] gostava muito de Informática, virou programador.”


“Conseguiu nadar mais rápido, [visto que] treinou incansavelmente.”
III. Adverbiais comparativas: iniciam orações com valor de advérbio e exprimem ideia de
analogia, podendo ser quantitativa ou qualitativa. São elas: qual, como, tal qual, tal e qual, tal como, assim
como, como se, “tão... como”, “tão... quanto”, “tanto... como”. Também se encaixam aqui as construções
mais (do) que, menos (do) que, maior (do) que, menor (do) que, melhor (do) que, pior (do) que. Exemplos:

“Português é [mais] fácil [que] matemática.”


“Gosto [tanto] de sushi [quanto] de churrasco.”

IV. Adverbiais concessivas: exprimem contrariedade a uma ideia sem, contudo, torná-la
inválida. São elas: embora, malgrado, conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, posto que, nem
que, em que pese (muito raro), se bem que, apesar de que. Também aparecem aqui, indicando grau, as
formas por mais que, por menos que, por menor que, por maior que, por melhor que, por pior que, por muito
que. Exemplos:

“Gosto de Português [mesmo que] precise fazer muitos exercícios.”


“[Ainda que] eu fale a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria.”

V. Condicionais: exprimem a ideia de hipótese, condição para que algo aconteça. São
elas: se, caso, contanto que, exceto se, salvo se, desde que (seguido de subjuntivo), sem que (com sentido
de se não), a menos que, uma vez que (seguido de subjuntivo), a não ser que. Exemplos:

“[A menos que] comece a se exercitar desde já, José terá sérios problemas!”
“[Se] eu te contar, você tem que prometer que materá em segredo.”

VI. Conformativas: exprimem ideia de acordo, de um modelo que deve ser seguido. São
elas: conforme, segundo, como, consoante (não é muito comum). Exemplos:

“[Conforme] indicado pelo edital, o candidato deve apresentar o RG para fazer a prova.”
“[Segundo] o médico, ela deve tomar o antibiótico a cada oito horas.”

VII. Consecutivas: exprimem ideia de resultado, consequência de algo. São elas: de sorte
que, de maneira que, de modo que, de forma que, “tão... que”, “tanto... que”, “tamanho... que”, “tal... que”,
“de tal modo/maneira... que”, “a tal ponto... que”, “tanto assim... que”. Exemplos:

“[Tal] foi seu empenho [que] conseguiu a aprovação.”


“[Tamanha] era a amizade [que] se entendiam só pelo olhar.”

VIII. Finais: apresentam a ideia de objetivo, propósito a ser alcaçado. São elas: para que,
porque (com sentido de para que, não é muito comum), de modo que, de maneira que, de forma que, de
sorte que, a fim de que. Exemplos:

“Levantaram as espadas e formaram um corredor [para que] o rei passasse.”


“Chego sempre cedo [a fim de que] não me atrase para os outros compromissos.”

IX. Proporcionais: apresentam ideia de simultaneidade, proporcionalidade. São elas: à


propoção que, à medida que, ao passo que, "quanto mais/menos/maior/menor/melhor/pior... (tanto)
mais/menos/maior/menor/melhor/pior". Exemplos:

"Seu conhecimento cresce [à medida que] você se esforça em seus estudos."


"[Quanto mais] alto o brinquedo, [maior] a adrenalina!"

X. Temporais: exprimem ideia de tempo (que surpresa, não?). São elas: quando, enquanto,
mal (com sentido de logo que), apenas (com sentido de logo que, mas não é muito usual), logo que, depois
que, antes que, sempre que, assim que, agora que, até que, desde que, primeiro que (com sentido de antes
que, mas também não é muito comum), cada vez que, todas as vezes que, ao mesmo tempo que.
Exemplos:

“[Mal] cheguei, começou a confusão!”


“[Assim que] isso acabar, ela voltará para nós.”

8. INTERJEIÇÃO:
Chegamos à classe de mais fácil entendimento! A interjeição é palavra ou expressão pronunciada
com entonação característica, a fim de transmitir alguma emoção. Desse modo, é possível atribuir vários
significados a uma interjeição, dependendo apenas do contexto em que ela se insere.
Morfologicamente, podemos dizer que a interjeição é uma palavra INVARIÁVEL. Por fim, dentro do
estudo da Sintaxe, a interjeição não desempenha qualquer função.
Dá uma olhada nestes exemplos:

“[Ah], como eu queria passar logo naquele concurso!”


“[Cuidado]! Tem um cachorro nessa casa!”
“[Poxa]... é uma pena que acabou.”

A respeito da pontuação, normalmente veremos o ponto de exclamação (!) acompanhando a


interjeição. Porém, é muito comum que haja apenas uma vírgula (,) ou simples reticências (…) na
construção. É importante frisar que, quando houver interjeição com exclamação seguida de uma frase
igualmente exclamativa, a frase deverá começar com letra minúscula. Assim:

“Ah! como ela é linda!”

Viu como é simples? Vamos falar sobre as classificações! As interjeições são agrupadas em:

a) Advertência: “cuidado!”, “atenção!”;


b) Afugentamento: “fora!”, “rua!”;
c) Alegria: “oba!”, “viva!”;
d) Alívio: “ufa!”, “arre!”;
e) Animação: “coragem!”, “avante!”;
f) Aplauso: “bravo!”, “bis!”;
g) Aprovação: “boa!”, “apoiado!”;
h) Chamamento: “olá!”, “alô!”;
i) Desagrado: “puxa!”, “francamente!”;
j) Desejo: “oxalá!”, “tomara!”;
k) Dor ou prazer: “ai!”, “ui!”;
l) Espanto: “eita!”, “céus!”;
m) Impaciência: “Hm/Hum!”, “aff!”
n) Indignação: “fora!”, “raios!”;
o) Saudação: “ave!”, “viva!”;
p) Silêncio: “silêncio!”, “shh!”;
q) Terror: “cruzes!”, “credo!”

Além dessas classificações, existem também as locuções interjetivas, como: “puxa vida!”, “não
diga!”, “meu Deus!” e, duas que eu uso muito, “irmão do céu!” e “deu ruim!” (ou “deu bom!”).

9. PRONOME:
Chegamos à penúltima das classes de palavras! Tá acabando a preparação! Daqui a pouco
chegamos à brincadeira de verdade e vou precisar de toda a sua atenção, ok? Tá comigo ainda? Excelente!
Então vamos começar a falar desta belezinha aqui: o pronome.
Semanticamente, o pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um nome,
podendo apresentar vários sentidos dependendo do contexto. Do ponto de vista morfológico, o pronome é
uma palavra VARIÁVEL em gênero e número apenas. Por fim, em relação à sintaxe, o pronome pode
funcionar como substantivo (ao substituir um outro substantivo) ou como adjunto adnominal (ao
acompanhar um substantivo, é chamado de pronome adjetivo nesses casos).

IMPORTANTE: Os pronomes servem para marcar as


pessoas do discurso. O discurso é um enunciado
comunicativo, oral ou escrito, que depende de um
emissor (1ª pessoa), de um receptor (2ª pessoa) e de um
referente (3ª pessoa, que pode ser um indivíduo ou não).
Ou seja, o discurso é formado por aquele que fala, por
aquele que ouve e pelo assunto falado. ;)

Existem seis classificações para que possamos identificar os pronomes. Vamos descobri-las!
a) Pessoais: servem para apontar as pessoas do discurso, aparecendo no singular e no plural.
Dividem-se em retos e oblíquos.
I. Pronomes pessoais do caso RETO: são os responsáveis por conjugar os verbos,
normalmente exercendo função de sujeito na oração. Também pode atuar como aposto, vocativo e
predicativo do sujeito. O pronome reto NÃO exerce função de complemento para os verbos. Quer ver um
exemplo? Observe a letra de música a seguir:

“O nome dela é Jenifer, eu encontrei [ela] no Tinder...”

Feião, né? Ridículo! Mas todo mundo fala assim no dia a dia. Eu falo, você fala, todo mundo
fala. Costumo dizer que é um mal do brasileiro, pois somos acostumados a falar errado desde cedo. Tanto
que, muitas vezes, o errado parece até soar mais bonito aos nossos ouvidos, mas o certo seria:

“... eu [a] encontrei no Tinder...”

Os pronomes retos são:

eu – 1ª pessoa do singular
tu – 2ª pessoa do singular
ele, ela – 3ª pessoa do singular
nós – 1ª pessoa do plural
vós – 2ª pessoa do plural
eles, elas – 3ª pessoa do plural

II. Pronomes pessoais do caso OBLÍQUO: podendo ser átonos ou tônicos, são os que
atuam, normalmente, como complemento para os verbos (embora os átonos raramente também possam
aparecer como sujeito, complemento nominal e adjunto adnominal). Não se preocupe com todos esses
nomes estranhos que estou falando aqui. Logo, logo, quando começarmos a falar de cada parte das
orações, explicarei um por um. Os pronomes oblíquos átonos são:

me – 1ª pessoa do singular
te – 2ª pessoa do singular
se, o, a, lhe – 3ª pessoa do singular
nos – 1ª pessoa do plural
vos – 2ª pessoa do plural
se, os, as, lhes – 3ª pessoa do plural (sim, o se também aparece aqui)

Os pronomes oblíquos tônicos, que normalmente vêm precedidos de uma preposição, são:

mim, comigo – 1ª pessoa do singular


ti, contigo – 2ª pessoa do singular
si, consigo – 3ª pessoa do singular ou do plural
nós, conosco – 1ª pessoa do plural
vós, convosco – 2ª pessoa do plural
a ele(s), a ela(s) – 3ª pessoa do singular ou do plural

IMPORTANTE: Os pronomes de tratamento são


pronomes pessoais utilizados para fazer referência às
pessoas do discurso de forma respeitosa. Também
conhecidos como axiônimos, são estudados na parte do
Português que chamamos de Redação Oficial. Alguns
dos pronomes de tratamento mais importantes são
Vossa Excelência (V. Ex.ª – para altas autoridades dos
três poderes e militares acima do posto de general),
Vossa Santidade (para o papa) e Vossa Eminência (V.
Em.ª – para cardeais). ;)

b) Possessivos: são os responsáveis por criar relação de posse entre os termos da oração e as
pessoas do discurso. Concordam sempre com o substantivo a que se ligam, variando em gênero e número.
Olha lá a nossa oração tradicional passando por uma pequena alteração para trazer sentido de posse:

“O menino lavou o carro.” → “O menino lavou [seu] carro.”

Percebeu como o pronome possessivo concordou com o substantivo carro? Para não restar
dúvidas, tente trocar o termo por casas, por exemplo. Você vai ver que o pronome muda totalmente, mas
seu sentido continua o mesmo: Os pronomes possessivos são:

meu, minha – 1ª pessoa do singular


teu, tua – 2ª pessoa do singular
seu, sua – 3ª pessoa do singular ou do plural
nosso, nosso – 1ª pessoa do plural
vosso, vossa – 2ª pessoa do plural

c) Indefinidos: são os pronomes que fazem referência à 3ª pessoa do discurso de forma


imprecisa, genérica, indeterminada. Veja este exemplo:

“[Todos] os meus alunos passaram.”

Note que o termo todos não deixa claro o número exato de alunos, apenas generaliza, deixando
tudo em um único grupo de informação imprecisa quanto à quantidade. É este o papel dos pronomes
indefinidos, que se dividem em invariáveis e variáveis (em gênero e número). São eles:
I. Invariáveis: algo, tudo, nada, mais, menos, quem, alguém, ninguém, outrem, (os)
demais, cada, que.
II. Variáveis: algum(ns), alguma(s), nenhum(ns), nenhuma(s), todo(s), toda(s), outro(s),
outra(s), muito(s), muita(s), bastante(s), pouco(s), pouca(s), certo(s), certa(s), vários, várias, diversos,
diversas, quanto(s), quanta(s), tanto(s), tanta(s), qualquer, quaisquer, qual, quais, um(ns), uma(s), tal, tais.

d) Interrogativos: apresentam um questionamento direto (com ponto de interrogação) ou um


questionamento indireto (sem ponto de interrogação). São eles: que, quem, qual, quais, quanto(s),
quanta(s). Exemplos:

“Não sabemos [quem] é aquele rapaz.” (Pergunta possível: “[Quem] é aquele rapaz?”)
“Gostaria de saber [que] horas são.” (Pergunta possível: “[Que] horas são?”)

e) Demonstrativos: são os que marcam a posição de um ser em relação a uma das pessoas do
discurso em tempo e espaço, seja fora ou dentro de um texto. Os principais pronomes demonstrativos são:

este, esta – 1ª pessoa do singular


esse, essa – 2ª pessoa do singular
aquele, aquela, aquilo – 3ª pessoa do singular
estes, estas – 1ª pessoa do plural
esses, essas – 2ª pessoa do plural
aqueles, aquelas – 3ª pessoa do plural

Existem outras palavras na Língua Portuguesa que também são consideradas pronomes
demonstrativos e é preciso tomar certo cuidado para utilizá-las. São os termos mesmo(s), mesma(s),
próprio(s), própria(s), tal, tais, semelhante(s), o(s) (substituindo aquele(s)) e a(s) (substituindo aquela(s)).
Agora observe a seguinte construção:

“Antes de entrar no elevador, verifique se o [mesmo] se encontra no andar.”

Tenho certeza de que você já viu uma frase como essa em algum elevador por aí. Irmão do céu,
isso está errado! Os termos mesmo e próprio (bem como suas variações em feminino e plural) servem como
REFORÇADORES e aparecem junto de artigo, têm sentido de igual, exato, idêntico ou em pessoa.
Portanto, meu caro, a forma correta de utilizar essas palavras é:

“Silvia pegou o [mesmo] elevador que eu.”


“A [própria] professora disse que daria aquela aula ontem.”

O outro jeito é FEIÃO! Não cometa um erro desse!

f) Relativos: são o tipo de pronome que mais costuma ser cobrado em provas devido à sua
aplicação sintática. O pronome relativo é o elemento que faz referência a um termo já citado anteriormente
(ou seja, tem valor anafórico) e também é o responsável por introduzir as orações subordinadas adjetivas.
Não se preocupe, teremos uma parte da apostila para falar só deste tipo de oração. São eles:
que – para coisas ou pessoas
quem – para pessoas ou personificações
quanto – aparece após tudo, todo e tanto (e suas variações), valor de sujeito e objeto direto
como – após as palavras modo, maneira, forma e jeito
quando – para tempo
onde – para lugares (reais ou virtuais)

Gosto de deixar separado desses acima o pronome relativo cujo, pois é muito comum vermos seu
uso ocorrer de forma errada quando uma pessoa simplesmente decide “falar bonito”. Irmão, aprenda uma
coisa: falar bonito é falar certo, não difícil e nem com palavras diferentes, ok? O que eu quero dizer com isso
é que construções como “O assunto [cujo] foi abordado na última sessão era importante” são
completamente erradas!

– Tá, Willer, mas por quê?

Simples: o pronome cujo possui algumas regrinhas básicas e não pode atuar como um sinônimo
de o/do qual. Ele traz ideia de posse e vem entre dois substantivos, sendo que o primeiro é o que possui e o
segundo é o objeto de posse. Por esse motivo, não pode haver artigo antes ou verbo depois de cujo. Além
disso, ele sempre concorda com o termo à frente (o objeto de posse). Observe:

“A família [cuja] casa é amarela é antiga na cidade.”

Percebe que a casa amarela PERTENCE à família antiga na cidade? É esse o jogo! Podem
acontecer casos em que uma preposição vai aparecer imediatamente antes do cujo, mas isso tem a ver
com a exigência que determinado verbo fará e NÃO com o uso do pronome. Olha só:

“A família [de] [cuja] casa falei se mudou.”

Veja que a preposição une o verbo falar à casa que foi citada (“falei da casa”) e nada tem a ver
com o pronome relativo que estamos estudando. Nesses casos, é permitida a presença de outro elemento
depois do primeiro substantivo, mas só nesses casos!

10. VERBO:
Finalmente chegamos à classe de palavras mais importante de todas: o verbo! É ele que vai dizer
o que vai acontecer na oração, é ele que vai concordar com o sujeito e fazer as exigências necessárias de
complemento (se for o caso) para que o sentido fique completo. Também é o verbo que vai dizer quantas
orações há em um enunciado.
Mas o que é o verbo, afinal de contas? Vamos a ele!
Semanticamente falando, é a classe de palavras responsável por indicar ação, estado (ou
mudança de estado) ou fenômeno da natureza. O verbo SEMPRE estará intimamente ligado a uma
perspectiva temporal, indicando-a em sua própria conjugação. Veja alguns exemplos de verbos:
“O menino [lavou] o carro.”
“Toda vez [trago] esse exemplo.”
“E você [gostará] disso sempre.”

Em relação ao campo da Morfologia, o verbo é uma palavra variável em modo, tempo, número e
pessoa. Esses quatro aspectos de variação formam, juntos, o que chamamos de flexão verbal, ou seja, o
verbo precisa concordar em modo, tempo, número e pessoa para estar perfeitamente de acordo com as
necessidades demandadas por quem emite a mensagem.
Por fim, em relação à Sintaxe, o verbo é o termo essencial para que exista uma oração. Sim, sem
verbo, não tem oração! Ele é o núcleo do predicado, a parte mais importante daquilo que se fala sobre o
sujeito ou daquilo que é feito pelo sujeito. E acredite: até mesmo se não houver um sujeito em uma oração,
haverá um verbo. Mas calma, falaremos disso detalhadamente adiante. Um passo de cada vez.
Identificar um verbo em sua forma neutra não é difícil: são as palavras com as terminações
(conjugações) -ar, -er e -ir, nas quais as letras A, E e I são chamadas de vogais temáticas. Claro que nem
todas as palavras assim terminadas são verbos. Meu nome, Willer, por exemplo, termina em -er, mas não
indica ação, nem estado (ou mudança de estado) e nem fenômeno da natureza (há quem discorde...
hahaha, brincadeirinha!). É preciso preencher todos os requisitos. Além disso, todo verbo é uma palavra
oxítona.

– Beleza, espertinho, mas e os verbos terminados em -or?

Calma, jovem, relaxa! Os verbos com essa terminação se encaixam na segunda conjugação, -er.
Tratam-se de verbos muito antigos e derivados de poer, que, hoje, conhecemos como pôr. Todos os que
vêm desse verbo (como depor, transpor, contrapor, etc.) recebem a mesma conjugação e a mesma flexão.
Vamos começar a falar sobre elas? Trabalharemos uma a uma para que o entendimento fique bem
claro, ok? Vem comigo!
a) Número: é a variação entre singular e plural que você já viu em várias outras classes
gramaticais, não tem mistério!
b) Pessoa: variação entre as pessoas do discurso – 1ª, 2ª e 3ª do singular ou do plural. Também
não tem mistério, você já conhece cada uma delas. É importante apenas lembrar que os pronomes
utilizados para a conjugação verbal são os pessoais RETOS!
c) Flexão em MODO: é a maneira como o verbo é apresentado para indicar a mensagem que se
pretende passar. Existem três modos pelos quais podemos expressar um verbo.
I. Indicativo: traz certeza do acontecimento trazido pelo verbo, ideia de verdade e
convicção. Exemplo:

“José [passou] naquele concurso.”

II. Subjuntivo: exatamente o contrário do indicativo. O modo subjuntivo traz a incerteza, a


dúvida. O leitor ou ouvinte não tem como saber se a ação trazida pelo verbo de fato acontece. Exemplo:

“Desejo que José [passe] naquele concurso.”


Percebe a diferença entre o verbo destacado no exemplo acima e o que citei para o modo
indicativo? Aqui, não há certeza se José passará ou não no referido concurso, apenas a possibilidade.
A grafia dos verbos passa por uma mudança na transformação da forma infinitiva para o
modo subjuntivo: os verbos terminados em -ar passam a ter terminação em e; os verbos terminados em -er,
-or e -ir passam a ter terminação em a. Exemplos:

fal[ar] → fal[e]
com[er] → com[a]
comp[or] → componh[a]
imprim[ir] → imprim[a]

III. Imperativo: exprime uma sugestão, um pedido ou uma ordem, dependendo do tom
utilizado ao expressar o verbo em questão. Exemplos:

“[Faça] isso para mim, sim?”


“Não me [deixe]!”

Algo importante a ser dito sobre o modo imperativo é que ele não tem conjugação em
primeira pessoa. Pensa só: não posso dar uma ordem para eu, certo? No momento em que me olho no
espelho e decido me dar uma palavra de motivação, por exemplo, é como se estivesse falando com outra
pessoa, não comigo mesmo. Quer ver? Imagine a cena:

“Eu, [paro] de beber cerveja se quiser perder minha minúscula protuberância abdominal!”

Primeiro: você me deixe e deixe minha cervejinha em paz! Segundo: feião, pô! Ninguém
fala desse jeito, simplesmente não funciona! Observe como a fala poderia fazer sentido:

“Willer, [pare] de beber cerveja se quiser perder sua minúscula protuberância abdominal!”

Viu só? É só você se imaginar diante do espelho e vai perceber que dará a ordem ou fará o
pedido como se estivesse falando com outra pessoa.

d) Flexão em TEMPO: lembra que, lá no início da nossa conversa sobre verbos, eu disse que
esta classe gramatical sempre estará intimamente ligada a uma perspectiva temporal? Pois é. É aqui que eu
explico a você o que eu quis dizer.
Você já sabe que os verbos indicam ação, estado (ou mudança de estado) ou fenômenos da
natureza, certo? Mas tais acontecimentos ocorrem em algum momento determinado em relação a quem
transmite a mensagem, a quem a recebe e ao assunto do qual se trata. Vamos ver cada um dos tempos
agora. Peço que imagine uma linha temporal para que isso ocorra.
I. Pretérito mais-que-perfeito: é o que se refere ao ponto mais antigo da linha e,
praticamente, só aparece na literatura. Trata-se de um fato ocorrido no passado de algo que já está no
passado. Confuso? Calma. Imagine que estou contando uma história e começo a falar de algo que ocorreu
antes dos fatos dessa história. Isso é o pretérito mais-que-perfeito. Olha o exemplo:

“Maria começou a falar aos netos sobre as aventuras que [vivera] em sua juventude.”

Percebeu que o verbo destacado traz a ideia de um fato ocorrido antes de todo o contexto e
que esse contexto também está no passado? Essa é a ideia. Verbos regulares (sem mudança no radical) no
pretérito mais-que-perfeito do indicativo conjugados na 3ª pessoa do singular (ele/ela) terminam em -ara
(infinitivo -ar), -era (infinitivo -er) ou -ira (infinitivo -ir).
II. Pretérito perfeito: trata-se da ação que começou e terminou em um único ponto da linha
do tempo. Ou seja, não era uma ação usual, mas algo que aconteceu em determinado momento e não
aconteceu mais. Veja:

“Maria [começou] a falar aos netos sobre as aventuras...”

Observe o verbo que foi destacado agora. A forma apresentada por ele indica que a ação
de começar a falar ocorreu unicamente naquele momento, não se estendendo para outras situações.
Verbos regulares no pretérito perfeito do indicativo conjugados na 3ª pessoa do singular terminam em -ou
(infinitivo -ar), -eu (infinitivo -er) ou -iu (infinitivo -ir).
III. Pretérito imperfeito: exprime a ação que começou no passado e não terminou
completamente assim que foi iniciada, mas durou por algum tempo. Exemplo:

“Em seguida, levantou-se e foi para a cozinha, onde [fazia] seus deliciosos biscoitos.”

Note que o verbo destacado agora traz a ideia de um costume, algo que fazia parte do dia a
dia. Os verbos no pretérito imperfeito do indicativo conjugados na 3ª pessoa do singular terminam em -ava
(infinitivo -ar) ou -ia (infinitivos -er e -ir).

IMPORTANTE: Como gostam de ser os diferentões, os


verbos terminados em -or em sua forma infinitiva têm as
seguintes terminações quando conjugados na 3ª pessoa
do singular: -usera (pretérito mais-que-perfeito do
indicativo, como em opusera, compusera, propusera);
-ôs (pretérito perfeito do indicativo, como em opôs,
compôs, propôs) e -unha (pretérito imperfeito do
indicativo, como em opunha, compunha, propunha).

Que fique claro que todos os exemplos que dei aqui e


acima servem para verbos REGULARES e são apenas
exemplos comuns para que você identifique mais
facilmente, mas a 3ª pessoa do singular não é a única
conjugação possível. ;)
IV. Futuro do pretérito: parece esquisito misturar futuro e passado em um único tempo
verbal, mas não é difícil. Este é o tempo da ação que tinha tudo para acontecer, mas não aconteceu. É uma
hipótese que já não pode mais ser comprovada ou refutada. Observe o exemplo:

“Eles [comemorariam] cinco anos de casados amanhã.”

V. Presente: é o tempo atual. O verbo conjugado no presente denota uma ação ocorrida no
momento em que a frase é escrita, lida ou falada. Exemplo:

“[Quero] um sorvete.”

VI. Futuro (do presente): é o futuro como nós bem conhecemos, o que ainda irá acontecer,
que está nos planos e ainda não foi executado. Exemplo:

“[Darei] uma aula amanhã.”

Muito bem. Nossa conversa sobre verbos ainda não acabou. Preciso explicar brevemente algumas
coisas importantes sobre a estrutura verbal. Não se assuste se aparecerem alguns termos aqui dos quais já
falei lá nos processos de formação de palavras.
O primeiro aspecto estrutural que preciso citar é o radical. É nele que está todo o sentido da
palavra, toda a ideia da mensagem que se quer passar. Sem radical, sem verbo, sem mensagem. O
segundo aspecto é a vogal temática, que são as letras A, E/O ou I que aparecerão no verbo. O terceiro
aspecto é a desinência modo-temporal, que é marca indicadora de qual tempo verbal está sendo utilizado e
em que modo. Por fim, o quarto aspecto é a desinência número-pessoal, que é a marca responsável por
indicar se o verbo está conjugado no singular ou no plural e a que pessoa ele se refere.
Além das partículas estruturais, apresento aos senhores as formas nominais dos verbos:
Infinitivo: é o nome da ação, a forma neutra do verbo. Termina em -ar, -er/-or ou -ir. Exemplos:
andar, comer, sobrepor, falir.
Particípio: muitas vezes, parece um adjetivo. Indica, normalmente, passado e aparece sempre
nas locuções verbais de voz passiva, de tempos compostos e em orações reduzidas. Termina, nos verbos
regulares, em -ado e -ido. Exemplos: andado, comido, falido.
Gerúndio: indica uma ação em curso, simultânea a alguma outra, anterior a alguma outra ou
posterior a alguma outra. Termina em -ndo. Exemplo: andando, comendo, sobrepondo, falindo.

IMPORTANTE: Apesar do uso extremamente comum,


especialmente na área de telemarketing, o gerúndio
NÃO deve ser utilizado para indicar ações futuras. Tenho
certeza de que você já disse algo como “Não poderei ir,
[estarei estudando] para o concurso.” Irmão do céu, não
cometa esse pecado. Diga estudarei ou vou estudar,
mas gerúndio no futuro é feião! ;)
Preste EXTREMA atenção ao que explicarei agora: transitividade verbal, a importante relação de
dependência entre os verbos e seus complementos. Os verbos podem ser:
Intransitivos (VI): não exigem complemento algum. Exemplos: nascer, cair, chorar...
Transitivos diretos (VTD): exigem complemento SEM preposição, o objeto direto. Exemplos:
lavar (quem lava, lava algo), comer (quem come, come algo), amar (quem ama, ama algo ou alguém)...
Transitivos Indiretos (VTI): exigem complemento COM preposição, o objeto indireto. Exemplos:
precisar (quem precisa, precisa de algo ou de alguém), gostar (quem gosta, gosta de algo ou de alguém),
simpatizar (quem simpatiza, simpatiza com algo ou com alguém)...
Transitivos Diretos e Indiretos (ou Bitransitivos) (VTDI): exigem complemento direto (sem
preposição) e apenas pedem complemento indireto (com preposição), não sendo indispensável o seu
aparecimento. Exemplos: falar (quem fala, fala algo a alguém), dar (quem dá, dá algo a alguém), pagar
(quem paga, paga algo a alguém)...
De Ligação (VL): verbos que indicam característica ou estado do sujeito, seu complemento é o
predicativo do sujeito. Exemplos: ser (“O menino é rico.”), estar (“A mulher está grávida.”)...

Nem acredito nisso... Terminamos o capítulo sobre as classes de palavras!!! Foi longo, eu sei, mas
eram informações que eu realmente precisava passar para vocês. Vamos resolver alguns exercícios só pra
fixar? Entraremos, em seguida, na parte realmente pesada da nossa brincadeira, mas não se assustem. Sei
que vocês conseguirão entender tudinho.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Leia o trecho: “Marcando o tempo que demora para o
planeta passar em frente à estrela, a diminuição do brilho e, se possível, o período da órbita (...), é
possível determinar o tamanho e a massa do planeta. Com isso, a missão estima que cerca de 5,4%
dos planetas na nossa galáxia têm massa semelhante à da Terra (...)” A expressão destacada
estabelece que tipo de relação entre o período por ela iniciado e o anterior?
a) Adição c) Explicação
b) Conclusão d) Adversidade

Certo, a primeira coisa que precisamos lembrar é que a expressão destacada (“Com isso”) é uma
locução conjuntiva e tem como função conectar duas palavras, duas orações ou mesmo dois períodos,
como o que vemos no trecho.
Sabendo disso, podemos fazer as seguintes análises: se substituirmos a expressão por “e”, a
oração seguinte muda totalmente de significado, então não podemos considerar como uma adição; porém,
se substituirmos por “deste modo”, “por isso” ou “portanto”, por exemplo, o sentido se mantém e fica claro
que temos aqui a nossa resposta.
O erro da opção C é dar a ideia de que a segunda oração apresenta um motivo para que os fatos
da primeira ocorram, quando é justamente o contrário – é por causa do que é apresentado na primeira
oração que temos os fatos da segunda. Já o erro da opção D é dar a ideia de que uma oração vai contra a
outra, sendo que, na verdade, elas concordam e se complementam.
2. (FGV – 2018 – Adaptada) “Mas valores como este não são bem desenvolvidos nas
escolas do Brasil, _____ indica um relatório divulgado ontem com pesquisas do Programa
Internacional de Avaliação dos Estudantes.” O conectivo que preenche corretamente a lacuna no
trecho é:
a) pois c) conforme
b) mas também d) todavia

Vamos analisar as opções e descobrir que sentido cada uma delas traz. A opção A apresenta uma
ideia de explicação, que não se aplica ao trecho. Tanto que o verbo “indicar”, logo em seguida, não
concorda com o sujeito da oração anterior como deveria, se fosse o caso.
A opção B também apresenta a falta de concordância verbal como uma evidência de erro.
Observe que os valores citados não indicam um relatório, mas fica claro que são indicados por ele. É esse o
sentido que estamos procurando.
Temos a nossa resposta na opção C, que apresenta uma conjunção conformativa. Observe que
podemos trocar a expressão por “como” ou por “segundo” e o sentido se manterá. O erro da opção D é
apresentar a ideia de contrariedade, e o que buscamos como resposta é exatamente o contrário disso.

3. (FGV – 2018 – Adaptada) O par em que a troca de posição entre substantivo e adjetivo
não é possível, por se tratar de um caso de adjetivo de relação, é:
a) desidratação frequente d) cultura brasileira
b) generalização equivocada e) crises graves
c) mapeamento contínuo

Olha aí um exemplo do que coloquei no quadrinho de IMPORTANTE dos adjetivos! A FGV


realmente adora esse negócio, gente, sem brincadeira. Vamos lá!
A opção A traz desidratação frequente: há variação em grau para frequentíssima, mostra opinião
pessoal (é frequente para algo específico) e pode ser invertido sem prejuízo (frequente desidratação).
A opção B traz generalização equivicada: há variação para equivocadíssima, mostra opinião
pessoal (é equivocada para algo específico) e pode ser invertido sem prejuízo (equivocada generalização).
A opção C traz mapeamento contínuo: há variação para muito contínuo (superlativo analítico),
mostra opinião pessoal (é contínuo para algo específico) e pode ser invertido sem prejuízo ( contínuo
mapeamento).
A opção D traz cultura brasileira: pode até existir o termo brasileiríssima na oralidade, mas não há
possibilidade de aplicação neste tipo de construção, apresenta ideia de origem (do Brasil) e não uma
opinião pessoal ou subjetiva e não pode ser invertido (brasileira cultura, não faz sentido). Temos a nossa
resposta!
A opção E traz crises graves: há variação para gravíssimas, mostra opinião pessoal (são graves
para algo específico) e pode ser invertido sem prejuízo (graves crises).

Pois bem, chegamos realmente ao fim do capítulo das classes gramaticais! Acredito que estamos
indo muito bem em nossos estudos. Falaremos a seguir sobre colocação pronominal e finalizaremos a
unidade de Morfologia tratando sobre vozes verbais e o uso da partícula “se”. Continuem comigo!
CAPÍTULO 05
COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Agora a parada ficou séria, meu irmão! Quer dizer, antes já era séria, mas agora é muito mais...
delicada. O que eu quero dizer é que, sabendo todas as classes de palavras (como eu sei que você sabe),
podemos começar a ver suas aplicações possíveis e quais são os requisitos para cada uma dessas
aplicações. A primeira da qual falarei é a colocação pronominal!
Trata-se da posição onde os pronomes oblíquos átonos podem ficar em relação ao verbo. Sim,
para formular uma oração, é necessário saber que cada coisa tem o seu lugar e que, se alguma mudança
for feita, será necessário tomar algumas atitudes para que fique tudo certinho.
Existem três tipos de colocação pronominal. Cola no pai e vem descobrir quais são e como cada
uma delas funciona!

1. PRÓCLISE
A próclise ocorre quando o pronome oblíquo átono é posicionado antes do verbo. Para saber se
você pode usar a próclise ou não, é preciso verificar algumas coisas:
a) Palavras negativas: as palavras que indicam algum tipo de negação funcionam como um
atrativo para o pronome oblíquo átono. Exemplo:

“Por que você não [me] disse?”

b) Conjunções subordinativas: as conjunções que ligam orações sintaticamente dependentes


também funcionam como atrativo. Exemplo:

“Quero que [me] conte seu segredo.” (“que” – conj. subord. integrante)

c) Advérbio: mais um atrativo para o pronome oblíquo átono. Observe:

“Certamente [te] fiz compreender.”

d) Pronomes pessoais retos, relativos, demonstrativos ou indefinidos: basicamente, todos os


pronomes atraem o oblíquo átono, exceto o possessivo. Não coloquei aqui os interrogativos porque eles se
encaixam no próximo caso. Exemplos:

“Ela [o] amou com todo o seu coração.” (“Ela” – pronome pessoal reto)
“Foi João quem [lhe] disse essas coisas.” (“quem” – pronome relativo)
“Aquilo [me] arrepia os cabelos da nuca!” (“Aquilo” – pronome demonstrativo)
“Disseram que alguém [a] viu saindo daquela casa.” (“alguém” – pronome indefinido)

e) Orações interrogativas: aqui aparecem os pronomes interrogativos e quaisquer outras


expressões que denotem perguntas, também atuando como causadores de próclise. Exemplos:
“Quem [te] deu isso de presente?”
“Por que [me] rejeita tanto?”

f) Orações exclamativas ou que exprimem desejo: também causam próclise. Exemplos:

“Seria bom se [te] dissessem isso antes!”


“Quero [me] aperfeiçoar nessa técnica ainda hoje.”

g) Verbo no gerúndio antecedido de “em”: é normal, principalmente na fala, que haja algumas
construções deste tipo, e elas também causam a próclise. Exemplo:

“Em [se] tratando de Português, só confio no Willer Lira!”

IMPORTANTE: Nunca, JAMAIS haverá próclise no início


de uma oração. O pronome oblíquo átono não tem
nenhuma permissão gramatical para iniciar as frases.
Portanto, por mais que soe mais bonito aos nossos
ouvidos brasileiros mal-acostumados, não diga “Te amo!”
quando quiser se declarar para alguém, a menos que
queira fazer o(a) infeliz sair correndo! ;)

2. MESÓCLISE:
É a colocação do pronome oblíquo átono entre o radical do verbo e a desinência modo-temporal.
Não tem colocação pronominal mais fácil que a mesóclise. Primeiro, porque é de uso formal, então você
provavelmente nunca vai usar no dia a dia. Segundo, porque ela só pode ocorrer nos futuros (do pretérito e
do presente). Nenhum outro tempo verbal admite o uso da mesóclise. Veja os exemplos:

“Realizar-[se]-á uma reunião extraordinária amanhã.”


“Contar-[te]-ia uma história, se não fosses tão antipático!”

3. ÊNCLISE:
A última colocação pronominal é a que posiciona o pronome oblíquo átono depois do verbo.
Obviamente, ele aparece em todos os casos não contemplados pela próclise e pela mesóclise, ou seja:
a) Imperativo afirmativo: quando for dar uma ordem a alguém, use a ênclise. Exemplo:

“Envie-[lhe] o relatório amanhã cedo!”

b) Gerúndio: qualquer caso de gerúndio que não traga a preposição “em” antes. Exemplo:

“Viviam persuadindo-[nos] com suas falsas promessas.”


c) Infinitivo impessoal com preposição “a”: é o verbo no infinitivo que não se refere a um
sujeito específico. Quando ele aparece e exigir a preposição “a”, devemos usar a ênclise. Exemplo:

“A história sobre a qual José me perguntou, decidi contar-[lhe].”

d) Início de frase: como eu disse no quadro IMPORTANTE ainda há pouco, o pronome oblíquo
átono não inicia frases, portanto use a ênclise! Exemplo:

“Asseguro-[lhe] que Português é fácil, apesar de tantas regras.”

IMPORTANTE: Existem alguns momentos em que você


poderá escolher livremente entre usar próclise,
mesóclise ou ênclise, basta ter certeza absoluta de que
há um atrativo ou causador para que isso ocorra.
Exemplo:

“Ele [me] ensinará isso.” (pronome pessoal atrativo)


“Ele ensinar-[me]-á isso.” (futuro do presente)

Outros casos possíveis ocorrem quando o verbo estiver


no infinitivo e quando o sujeito da frase estiver claro.
Nessas situações, você pode escolher entre próclise e
ênclise. Veja:

“Maria [se] cortou com um caco de vidro.” (sujeito claro)


“Maria cortou-[se] com um caco de vidro.” (sujeito claro)
“Não queria o magoar.” (infinitivo)
“Não queria magoá-lo.” (infinitivo)

Muito legal, né? Nem é difícil. Se você se lembrar das regras da próclise e não esquecer que os
futuros, em geral, à mesóclise pertencem, o resto é tudo ênclise ou facultativo. Agora olha que caso
engraçado: você conhece aquela música Eu Sei Que Vou Te Amar? Essa música tem um verso (que, por
sinal é o título) genial, porque você pode colocar o pronome oblíquo átono “te” em vários lugares sem
qualquer prejuízo gramatical. Olha só:

“Eu sei que amar-[te]-ei.” (mesóclise causada pelo futuro do presente, eliminação do “vou”)
“Eu sei que [te] vou amar.” (próclise em relação a “vou” atraída pelo “que”)
“Eu sei que vou te amar.” (próclise em relação a “amar”, que está no infinitivo)
“Eu sei que vou amar-te.” (ênclise causada por “amar”, que está no infinitivo)
O único problema do último período é que o seu objeto de afeição pode entender que você tá
cantando “Eu sei que vou a Marte...” e aí pode sentir uma baita sensação de abandono. Melhor deixar a
ênclise de lado nesse caso!

CASO ESPECIAL – VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO:


Em casos de locuções verbais nas quais o verbo principal está no particípio, o pronome oblíquo
átono JAMAIS poderá ser colocado em ênclise. Ainda assim, há duas posições nas quais ele pode ficar:
próclise ou ênclise, ambas em relação ao verbo auxiliar, ou próclise em relação ao verbo principal Observe:

“Não [me] haviam avisado da reunião.” (próclise relacionada ao auxiliar)


“Tinham-[me] mostrado seu boletim.” (ênclise relacionada ao auxiliar)
“Deveria ter me falado sobre o caso.” (próclise em relação ao principal)

Bem, uma última coisa antes de finalizarmos: o pronome “lhe(s)”, além de se referir somente à 3ª
pessoa, só pode ser utilizado em casos de verbos que exigem preposição em seus complementos. Então,
quando você for sair da sua casa e pedir a bênção aos seus pais, diga a eles que o certo é “ Que Deus [te]
abençoe”, ok? Vamos ver um exercício resolvido!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a mudança na posição do
pronome destacado, como consta nos colchetes, está de acordo com a norma-padrão de colocação
pronominal:
a) Relacionando-se com seus pares! [Se relacionando com seus pares!]
b) Eles têm se desenvolvido... [Eles têm desenvolvido-se...]
c) Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? [Como eles aprendem a relacionar-se, por exemplo?]
d) E como se aprenderia a ter a privacidade? [E como aprenderia-se a ter a privacidade?]
e) Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens. [Não é à toa que já expôs-
se na rede a privacidade de tantas crianças e jovens.]

Muito bem, vamos analisar. A opção A traz a possibilidade de iniciar a frase com o pronome
oblíquo átono, o que está completamente errado! A opção B traz um verbo no particípio e ele não admite
que a colocação pronominal seja feita em ênclise, o que torna a opção também errada.
A alternativa C traz um verbo no infinitivo e, nesse caso, é FACULTATIVO o uso de próclise ou
ênclise, mostradas na frase original e na sugestão de mudança, portanto temos a nossa resposta!
A alternativa D traz um verbo no futuro do pretérito, um caso que exige mesóclise (a menos que
haja algum fator atrativo de próclise). Por fim, a opção E tem um que atrativo de próclise, não há
possibilidade de ênclise na construção e, portanto, a alternativa está errada.

O capítulo de sobre colocação pronominal caba por aqui. Não esqueça que temos uma seção
inteira de exercícios só para você praticar. Vamos para o próximo assunto!
CAPÍTULO 06
PARTÍCULA “SE” E AS VOZES VERBAIS

Agora que estudamos os pronomes, os verbos e as formas de colocação pronominal, posso


conversar com vocês a respeito das vozes verbais. Antes, porém, preciso mostrar as principais funções
(mais frequentes em provas) desta belezinha que é a partícula “se”.
Para essa explicação, quero apresentar aos senhores uma criação da qual tenho muito orgulho. É
um mapa mental que vai guiar seus estudos a respeito das funções do “se” de forma infalível. Venham ver!

Sim P.R.

Sim sujeito = objeto?

Não P.I.V.
FUNÇÕES
O agente é claro?
DO “SE”
Sim
P.A.
Não Tem VTD?

Não
I.I.S.

1. FUNÇÕES DO “SE”:
Para entender as funções mais comuns da partícula “se”, montei o mapa mental acima. Basta
fazer duas perguntas e seguir os caminhos das respostas para chegar à função que a partícula exerce na
ocasião analisada.
a) Pronome Reflexivo (P.R.): o sujeito agente é também quem recebe a ação. Exemplo: “José
[se] cortou.” = “José cortou José.” / “José cortou a si mesmo.”
b) Parte Integrante do Verbo (P.I.V.): é aquela situação que não nos permite tirar o “se” de perto
do verbo, mas a ação realizada não reflete no agente. Exemplo: “João desculpou-[se] com seu pai.” = “João
pediu desculpas a seu pai.”
c) Partícula Apassivadora (P.A.): de todas as funções do “se”, esta é a que mais cai em prova. É
a característica principal da voz passiva sintética, da qual falarei daqui a pouquinho. Só aparece em casos
de transitividade direta e o verbo concorda com o sujeito paciente. Exemplos: “Vendem-[se] casas.” =
“Casas são vendidas.”
d) Índice de Indeterminação do Sujeito (I.I.S.): toda vez que o agente do verbo não for claro e
que esse verbo for qualquer coisa diferente de um VTD, teremos um sujeito indeterminado e o “ se” será o
fator de marcação de tal indeterminação. Em casos como esse, o verbo deve ser conjugado na 3ª pessoa
do singular. É a segunda função mais comum. Exemplos: “Precisa-[se] de ajudantes.”

Além das funções acima, o “se” também costuma ser cobrado em provas como:
e) Conjunção condicional: exprime uma condição para que determinado fato aconteça. Exemplo:
“[Se] você for, eu vou.”
f) Conjunção integrante: inicia uma oração subordinada (dependente sintaticamente) do tipo
substantiva. Exemplo: “Pergunte [se] trouxe de volta o livro que emprestei.” = “Pergunte ISSO.”
g) Expletivo ou Partícula de Realce: como o próprio nome diz, só serve para realçar. Não exerce
nenhuma função sintática e pode ser retirado da construção sem qualquer prejuízo gramatical. Exemplo:
“Pedrinho [se] sentou no formigueiro.” = “Pedrinho sentou no formigueiro.”

Muito bem. Agora que estudamos as principais funções da partícula “se”, posso seguir em direção
às vozes verbais. Ainda está comigo? Ótimo! Vamos juntos!

2. VOZES VERBAIS:
São formas assumidas pelo verbo que podem indicar se o sujeito é agente e/ou paciente da ação
verbal. Tome cuidado, as vozes verbais devem ser analisadas a partir do aspecto morfossintático da oração.
O fato de o sujeito ser agente e/ou paciente nas vozes verbais é uma mera consequência da construção
analisada.
a) Voz Ativa (V.A.): não possui nenhuma marca característica para a identificação, o sujeito
pratica a ação e o objeto a recebe. Exemplo (clássico):

“O menino lavou o carro.”

Note que quem lava é o sujeito (”O menino”) e o objeto direto (“o carro”) é quem sofre tal ação.
b) Voz Passiva Analítica (V.P.A.): só ocorre com VTD. Podemos identificar uma V.P.A. a partir da
fórmula verbo “ser” conjugado + verbo principal no particípio. Na transposição de uma V.A. para uma V.P.A.,
ocorre uma inversão na ordem de escrita dos termos e na classificação que eles recebem. Observe
atentamente:

“O menino (sujeito agente) lavou (VTD) o carro (obj. direto).” (voz ativa)

“O carro (sujeito paciente) foi lavado (ser conjugado + particípio) pelo menino (agente da passiva).”

c) Voz Passiva Sintética (V.P.S.): por fim, temos a forma reduzida da V.P.A. (por isso o nome
“sintética”). Na V.P.S., o agente da ação desaparece e o verbo concorda com o sujeito paciente. É
identificada pela presença do VTD e do “se” como partícula apassivadora. Exemplos:

“Perdeu-se o sinal.” (“O sinal foi perdido.”, não se sabe por quem, sujeito singular e verbo singular)
“Alugam-se salas.” (“Salas são alugadas.”, não se sabe por quem, sujeito plural e verbo plural)

d) Voz Reflexiva (V.R.): identifica-se por um sujeito agente que é igual ao objeto da ação e pela
presença de um “se” reflexivo. Quando há mais de um sujeito ou a ideia de que haja mais de um ser
exercendo a ação um sobre o outro, a voz é chamada de reflexiva recíproca. Exemplos:

“Júlia se vestiu.” (voz reflexiva)


“O rapaz e a moça se abraçaram com saudade.” (voz reflexiva recíproca)

IMPORTANTE: Existe algo chamado sujeito em


passividade, que funciona principalmente com seres
inanimados (que, por sua vez, nunca são agentes).
Lembra-se de quando eu disse, ali no início do tópico de
vozes verbais, que a condição de agente e/ou paciente
do sujeito é uma mera consequência da construção da
oração? Então, a passividade é uma característica
semântica (de significado, apenas) e pode ocorrer
mesmo quando o sujeito sofre a ação do verbo e não há
NENHUMA marca que indique voz passiva. Exemplos:

“A bola caiu no lago.”


“A janela quebrou.”

É claro que a bola não decidiu cair no lago e que a janela


não decidiu quebrar a si mesma. Porém, tanto a bola
quanto a janela sofrem a ação dos verbos de suas
orações. Não há um agente claro, mas o sujeito está em
passividade. ;)

Viu só? Nem é tão difícil assim! Peço que deem absoluta atenção ao fato de que o verbo SEMPRE
concorda com o sujeito. Eu sei que é possível ver quinhentas mil placas espalhadas pela cidade dizendo
coisas como “Aluga-se salas.” Pô, feião, cara! Se são “as salas”, no plural, o verbo também DEVE estar no
plural! Vamos resolver alguns exercícios agora?

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (FGV – 2018 – Adaptada) Assinale a frase em que o “se” sublinhado pode ter não só o
valor de reflexividade, mas também o de reciprocidade:
a) “Nas grandes coisas, os homens se mostram como lhes convém se mostrar; nas pequenas, mostram-se
como são.”
b) “Com as roupas rasgadas mostram-se os vícios menores; as vestes de cerimônia e as peles escondem
todos eles.”
c) “Os maiores males sempre se infiltraram na vida dos homens sob a ilusória aparência do bem.”
d) “Ao lermos os grandes filósofos, temos a impressão de que todos se conheciam muito bem.”
Vamos analisar uma a uma! Na alternativa A, temos a expressão “os homens” trazendo a ideia de
humanidade e não de um amontoado de pessoas do sexo masculino. Assim, quando “os homens mostram a
si mesmos”, não se mostram um ao outro. Há, portanto, a reflexividade, mas não a reciprocidade.
Na alternativa B, temos um exemplo de voz passiva sintética. Observe que o agente não é claro,
pois não sabemos quem mostra, e que há um verbo transitivo direto (“mostrar”) ligado à partícula “se”, que
atua como apassivadora.
Na opção C, temos um caso de “se” como parte integrante do verbo. Veja que o agente é claro
(“Os maiores males”), mas o sujeito não é igual ao objeto do verbo.
Por fim, temos a nossa resposta na alternativa D. O sujeito analisado é “todos”, trazendo a ideia
é de que todos os grandes filósofos anteriormente citados conhecem muito bem uns aos outros, não a si
mesmos.

2. (Instituto QUADRIX – 2018 – Adaptada) Em “quando se estabelece um equilíbrio”, a


partícula “se” indica que o sujeito da oração é indeterminado:
a) Certo
b) Errado

Bem, façamos a análise que propus no mapa mental. Não sabemos quem está estabelecendo o
equilíbrio, portanto o agente não é claro. O próximo questionamento a fazer é se há um verbo transitivo
direto na construção. A resposta é sim, uma vez que quem estabelece, estabelece algo. Assim, o “se” atua
como uma partícula apassivadora e a resposta para a nossa questão é a alternativa B.

Bem, terminamos aqui o nosso capítulo sobre o uso da partícula “se” e as vozes verbais. Também
encerramos por aqui a unidade de Morfologia! Agora, passaremos para a parte da Sintaxe (inclusive, já até
temos algumas pinceladas em alguns termos por aqui), que é a área mais trabalhosa da Gramática. Se,
antes, eu já tinha pedido a sua atenção, agora ela se faz imprescindível! Vamos lá!
[UNIDADE III]
[SINTAXE]
CAPÍTULO 07
CONSTRUÇÕES FRASAIS

Finalmente chegamos à Sintaxe! É aqui que estudaremos todas as funções e aplicações das
classes gramaticais, como as orações se formam, quais são seus componentes principais e coadjuvantes e
como as orações se relacionam umas com as outras. Além disso, também estudamos mais a fundo as
exigências feitas pelos verbos e pelos substantivos e as relações entre as classes dentro das construções.
Vamos conhecer os conceitos básicos para o nosso estudo. Cola no pai!

1. FRASE:
É a construção que possui sentido completo. A frase, sendo a formação textual mais básica da
Língua Portuguesa, pode ser composta por uma ou mais palavras, por presença ou ausência de verbo, por
uma ou mais orações. Em outras palavras, a única exigência da frase é ter sentido. Assim, toda oração e
todo período são frases, mas nem toda frase será uma oração ou período.
Para entender melhor, observe o seguinte diálogo como exemplo:

“– Você fez aquilo que pedi?


– Sim!”

A segunda fala possui apenas uma palavra, mas podemos facilmente entender que a pessoa fez o
que foi pedido sem que ela tenha dito com todas as palavras possíveis. Não há sequer um verbo na
construção, mas temos o sentido completo.
Uma frase pode ser afirmativa, negativa, interrogativa, exclamativa ou interrogativa e deve ser
finalizada por pontuação,

2. ORAÇÃO:
Também chamada de período simples, é a construção frasal que gira em torno de um verbo para
formar uma mensagem completa. Ou seja, enquanto a frase precisa minimamente de uma palavra com
sentido, a oração exige um conjunto de palavras que, juntas, formarão o significado completo da ideia
trazida pelo verbo. Observe o nosso mantra mais uma vez:

“O menino lavou o carro.”

Temos cinco palavras que atuam em total concordância umas com as outras na oração acima,
sendo dois artigos, dois substantivos e um verbo, no mensagem está centrada. Cada palavra exerce uma
função, e a oração possui algumas análises especiais a serem feitas:
a) Termos essenciais da oração: são a subdivisão básica feita em sujeito e predicado. É o
sujeito que dita a conjugação que o verbo fará e o predicado é tudo aquilo que se refere ao sujeito.
I. Sujeito simples: tem apenas um núcleo (palavra principal, responsável por informar a
que pessoa do discurso o sujeito se refere, seja no singular ou no plural), que pode ser um substantivo, um
pronome ou uma palavra substantivada. Exemplo:
“[A criança] quer chocolate.” (“criança” é o núcleo)

II. Sujeito composto: tem mais de um núcleo e obriga o verbo ser conjugado no plural.
Exemplo:

“[Eu e ela] somos amigos.” (“eu” e “ela” são os núcleos)

III. Sujeito oculto (desinencial): é o sujeito que não tem seu núcleo explícito na
construção frasal, mas que pode ser identificado pela desinência número-pessoal do verbo. Exemplo:

“[Fizemos] uma bela festa de aniversário para ele.” (o pronome “nós” é o sujeito oculto)

IV. Sujeito indeterminado: ocorre quando não é possível identificar com exatidão quem é o
sujeito da oração. É representado pelo verbo conjugado na 3ª pessoa do singular e acompanhado pela
partícula “se” como índice de indeterminação ou na 3ª pessoa do plural. Ambas as situações ocorrem dentro
de um contexto sem agente claro. Exemplos:

“[Precisa-se] de funcionários.”
“[Falaram] bem de você.”

V. Sujeito inexistente (oração sem sujeito): ocorre na presença de verbos impessoais


(dispensam agentes) ou que representem fenômenos da natureza. Exemplo:

“[Há] cinco pessoas nesta sala.” (o verbo “haver” no sentido de “existir”é impessoal
e, por isso, deve ser conjugado na 3ª pessoa do singular)

VI. Predicado verbal: é o mais comum, tem como núcleo (palavra principal, responsável
pela mensagem trazida pela oração) um verbo que denota ação. Exemplo:

“Manuel [comprou um computador novo].” (“comprou” é o núcleo)

VII. Predicado nominal: tem como núcleo um substantivo ou um adjetivo (predicativo do


sujeito) trazido por um verbo de ligação, que denota estado (temporário ou permanente) ou característica do
sujeito. Exemplo:

“Maria [é inteligente].” (“inteligente” é o núcleo)

VIII. Predicado verbo-nominal: indica, ao mesmo tempo, uma ação do sujeito e um estado
(temporário ou permanente) ou característica, que pode ser do sujeito ou do complemento do verbo. Assim,
este predicado tem como núcleos um verbo de ação e um substantivo ou adjetivo (que atuam como
predicativo do sujeito ou predicativo do objeto). Exemplos:
“Juliana [chegou cansada].” → (“chegou” é o verbo de ação e “cansada” é o predicativo do sujeito)
“Eles [terminaram aquele relacionamento desgastante].” (“terminaram” é o verbo de ação
e “desgastante” é o predicativo do objeto)

b) Termos integrantes da oração: são as palavras necessárias para complementar o sentido de


um verbo ou de um nome na oração.
I. Complementos verbais: objeto direto (sem preposição), para o verbo transitivo direto, e
objeto indireto (com preposição), para o verbo transitivo indireto. Exemplos:

“O menino lavou [o carro].” (objeto direto)


“Preciso [de você].” (objeto indireto)

II. Complemento nominal: termo preposicionado que complementa o sentido de um


substantivo abstrato, de um adjetivo ou de um advérbio. Exemplo:

“Meu irmão esteve alheio [aos problemas].” (complementando o sentido de “alheio”)

III. Agente da passiva: é o elemento que pratica a ação sofrida pelo sujeito em uma voz
passiva analítica. Geralmente, aparece preposicionado. Exemplo:

“O bolo foi comido rapidamente [pelos convidados].” (= “Os convidados comeram...”)

c) Termos acessórios da oração: são termos que podem ser descartados da estrutura oracional
por não interferirem sintaticamente, mas que são importantes para uma compreensão mais completa do
sentido trazido pela mensagem.
I. Adjunto adverbial: indica uma circunstância. Pela ordem direta da escrita (sujeito – verbo
– complementos), vem ao fim das orações. Quando aparece no meio ou no início, demanda certo cuidado
com a pontuação. Para adjuntos adverbiais deslocados curtos (até duas palavras), o isolamento é
facultativo. Para adjuntos adverbiais deslocados longos (a partir de três palavras), o isolamento é
obrigatório. Exemplos:

“A nova funcionária chegará [amanhã].” (adjunto adverbial de tempo


posicionado ao fim da oração, ordem direta)
Meu sobrinho, [com cuidado], montou seu quebra-cabeça.” (adjunto adverbial de modo
curto e deslocado, facultativamente isolado por vírgulas no meio da oração)
“[Ainda com incertezas], Paula aceitou a proposta do estranho rapaz.” (adjunto adverbial de dúvida
longo e deslocado, obrigatoriamente isolado por vírgula no início da oração)

II. Adjunto adnominal: identifica e atribui características ao substantivo que acompanha,


podendo ser um artigo, um adjetivo, uma locução adjetiva, um pronome adjetivo ou um numeral adjetivo.
Exemplo:
“[Aquele] carro [novo] é meu.” (o pronome “aquele” identifica e o adjetivo “novo” caracteriza)

III. Aposto: responsável por trazer novas informações sobre o elemento ao qual se conecta
na oração, na maioria das vezes aparecendo isolado por vírgulas, travessões, parênteses ou, em alguns
casos, dois pontos. Existem sete tipos diferentes de aposto, além do que vem em formato de oração (do
qual falarei dentre os períodos compostos), veja um exemplo para cada um deles:

“Alice, [a professora mais dedicada da escola], recebeu um prêmio.” (explicativo)


“Visitei alguns países da Europa: [Inglaterra, Bélgica e Alemanha].” (enumerativo)
“A escritora J. K. Rowling é uma das pessoas mais ricas do mundo.” (especificativo)
“Fui à feira e comprei banana, laranja e maçã, [tudo] para a sala de frutas que me pediu.” (resumidor)
“Os filhos dela são bem diferentes: [um] é dedicado, [outro] é preguiçoso.” (distributivo)
“Seus olhos, [estrelas brilhantes], encantavam-me.” (comparativo)

IMPORTANTE: é comum que os estudantes confundam


o complemento nominal com o adjunto adnominal.
Vamos sanar esse problema agora.

Adjunto adnominal Complemento


nominal
Comple- subst. concreto ou subst. abstrato,
menta... abstrato adjetivo ou
advérbio
Com ativa passiva
ideia...

Por exemplo, em “A construção [do pedreiro]...”, o termo


destacado é um adjunto adnominal, pois traz ideia ativa
(o pedreiro constói, não é construído). Já em “A
pronúncia [do inglês]...”, o termo destacado é um
complemento nominal, pois traz ideia passiva (o inglês
não pronuncia, mas é pronunciado). ;)

OK, MAS... E O VOCATIVO?!


O vocativo é um termo que configura um chamamento, uma invocação, e que é sintaticamente
independente de todo o restante da oração. Por causa disso, é extremamente obrigatório que ele seja
isolado por vírgula! Preste atenção, isso é muito sério! Já vi casos de ausência de vírgula que geraram
frases constrangedoras e até mesmo blasfêmias, tipo esta:

“Não vejo a hora de comer Jesus!”

Irmão do céu, não faça isso, não! Por tudo que há de mais sagrado na sua vida, coloque a vírgula
para isolar esse vocativo antes que um raio caia na sua cabeça! O correto para expressar a fome absurda
desse infeliz seria:

“Não vejo a hora de comer, Jesus!”

Pelo amor de Deus...

3. PERÍODO:
Trata-se de um sentido ainda mais abrangente para a construção frasal. O período é um conjunto
de palavras que vão girar em torno de um ou mais verbos. Quando há um verbo só, é chamado de período
simples, que é exatamente o conceito de oração, que acabamos de estudar.
Porém, quando o período tem mais de um verbo, significa que ele tem mais de uma oração e, por
isso, é chamado de período composto. O período composto pode ser formado por coordenação (quando
não há dependência sintática entre as orações) ou por subordinação (quando há dependência sintática e
uma das orações é chamada de principal).
Como é um assunto bastante extenso, resolvi dedicar um capítulo unicamente para o período
composto, no qual detalharei cada classificação possível e como você poderá identificá-las.

E chegamos ao fim de mais um capítulo!!! Nossos estudos estão ficando cada vez mais
aprofundados. Começamos lá nos sons e já estamos montando orações! Veja só que evolução tivemos!
Espero que você esteja gostando. Lembre-se de que você sempre poderá voltar pelas páginas para revisar
os conteúdos que ficarem nebulosos em sua mente. Não deixe que as dúvidas reinem. Vamos resolver
exercícios?

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (FGV – 2018) Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como sujeito:
a) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos”.
b) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.
c) “Não faltam, também, os arautos 'do quanto pior, melhor'.”
d) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo
funcionando.”
e) “Numa democracia, é livre a expressão.”

Pois bem, sabemos que o sujeito é aquele de quem se fala em um período e, para identificá-lo,
precisamos apenas perguntar ao verbo quem executa ou sofre os efeitos da ação que ele traz, ou seja, a
quem ele se refere. Com esse pensamento, já podemos descartar completamente as opções A e B, visto
que o verbo “haver” é impessoal quando tem o sentido de “existir” e, por isso, não admite um sujeito.
Temos a nossa resposta na opção C. Se perguntarmos “Quem não falta?”, a resposta será “Os
arautos do 'quanto pior, melhor'.”
Na alternativa D, devemos perguntar a cada um dos verbos novamente. Quem atravessou? A
greve. Quem estrangulou as vias de suprimento? A greve. Quem mantêm o sistema funcionando? As vias
de suprimento. Esses são os únicos sujeitos que existem no período analisado. Na verdade, a parte
sublinhada é um objeto direto, pois quem mantém, mantém algo (sem preposição).
Por fim, a alternativa E traz uma pequena oração que também não está em ordem direta e que
tem um verbo de ligação como elemento a ser questionado. O termo sublinhado é uma característica, um
predicativo do sujeito. Quem é livre? A expressão.

2. (Instituto QUADRIX – 2018 – Adaptada) O sujeito indeterminado, evidenciado no emprego


do índice “se”, no período “Era a primeira vez que se viam fatalidades com números”, confere um
tom impessoal ao texto.
a) Certo
b) Errado

A resposta para essa questão é a alternativa B. Calma, que eu explico. Aqui temos uma pequena
revisão sobre o uso da partícula “se”, vozes verbais e os tipos de sujeito que podem aparecer. Vamos por
partes. Primeira pergunta: o verbo é “ver”, no pretérito imperfeito do indicativo, o agente dessa ação é claro?
Não. Eu realmente não faço a menor ideia de quem via ou deixava de ver as fatalidades. Segunda pergunta:
o verbo é transitivo direto? Sim! Quem vê, vê algo ou alguém!
Portanto, o “se” é uma partícula apassivadora nessa contrução, não um índice de indeterminação
(o que já nos dá a resposta sem nem identificar o sujeito). Sendo assim, temos uma voz passiva sintética e
o sujeito é paciente da ação. Quer uma prova? Basta transpor a oração para a voz passiva analítica e
teremos “Fatalidades com números eram vistas...”, provando que “fatalidades com números” é o nosso
sujeito simples (cuidado: ter mais de uma palavra não significa sujeito composto, mas sim ter mais de um
núcleo).

Tudo certo até aqui, senhores? Maravilha! Vamos continuar nossos estudos em Sintaxe com um
capítulo especialmente focado nos períodos compostos. Só vem!
CAPÍTULO 08
PERÍODO COMPOSTO

Como eu disse anteriormente, o período composto possui mais de um verbo em sua construção.
Ou seja, existe mais de uma oração e elas podem se relacionar sintaticamente ou não. Vamos estudar cada
caso possível agora!

1. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO:


Possui, no mínimo, duas orações que não dependem sintaticamente uma da outra. Em outras
palavras, essas orações apresentam fatos que não precisam um do outro para que possam acontecer.
a) Orações coordenadas sindéticas: são as orações independentes ligadas uma a outra por
uma conjunção. Recebem classificação de acordo com o tipo de conjunção que apresentarem.
I. Aditivas: exprimem ideia de acréscimo. Normalmente aparecem trazendo fatos em
sequência. As principais conjunções aqui são “e” e “nem”. Exemplos:

“Marcela comprou os pães [e] João fez o molho para o cachorro quente.”
“Não fez os deveres de casa [nem] estudou para as provas.”

II. Adversativas: exprimem ideias contrárias. O “mas” é a conjunção mais comum nestes
casos. Exemplo:

“O amor pode doer, às vezes, [mas] é a única coisa que eu sei fazer.”
(“Photograph”, Ed Sheeran)

III. Alternativas: apresentam opções possíveis, escolhas. Normalmente aparecem a


conjunção “ou” e os pares “ora... ora” e “quer... quer”. Exemplos:

“Supere seus problemas [ou] morra tentando.”


“[Ora] quer um abraço, [ora] quer distância...”
“Estarei ao seu lado, [quer] você queira, [quer] não queira.”

IV. Conclusivas: exprimem conclusão ou consequência. As conjunções mais comuns são


“portanto” e “pois” (posposto ao verbo) e a locução conjuntiva “por isso”. Exemplos:

“Concursos são competições acirradas, [portanto] estude muito!”


“A cidade está perigosa, devemos, [pois], ter cuidado.”
“A festa ocorrerá em um lugar longe, [por isso] vou me arrumar com antecedência.”

V. Explicativas: indicam uma justificativa. As conjunções mais comuns são “que”, “porque”
e “pois” (obrigatoriamente anteposto ao verbo). Exemplos:
“Aceita, [que] dói menos.”
“Luís estava feliz, [porque] não parava de sorrir.”
“Seja sempre gentil, [pois] você pode precisar de alguém a qualquer momento.”

b) Orações coordenadas assindéticas: são as orações independentes sintaticamente que se


ligam uma a outra apenas por uma pausa, SEM a presença de conjunção. Exemplo:

“A cortina se abriu, o show começou.”

2. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO:


Possui, no mínimo, duas orações que são sintaticamente dependentes. Para que isso ocorra, uma
das orações é chamada de principal, ditando as regras do período. As outras orações são chamadas de
subordinadas e dividem-se em grupos, de acordo com as funções que desempenham.
a) Orações subordinadas substantivas: são iniciadas por conjunção integrante (normalmente o
“que”) e atuam como substantivos, que podem ter diferentes funções. É fácil identificar uma oração
subordinada substantiva: basta substituí-la pela palavrinha “isso” e, se fizer sentido, você conseguiu!
I. Subjetivas: desempenham função de sujeito. Exemplo:

“Ficou provado [que ele era inocente].” → “Ficou provado [isso].”


→ “[Isso] ficou provado.” (em ordem direta)

II. Objetivas diretas: desempenham função de objeto direto, complementando um verbo


transitivo direto SEM preposição. Exemplo:

“Desejo [que passe no concurso dos seus sonhos].” → “Desejo [isso].”


(quem deseja, deseja algo ou alguém)

III. Objetivas indiretas: desempenham função de objeto indireto, complementando um


verbo transitivo indireto COM preposição. Exemplo:

“Minha tia não gosta [de que a chamem de senhora].” → “Minha tia não gosta [disso].”
(quem gosta, gosta de algo ou alguém)

IV. Completivas nominais: desempenham função de complemento nominal para um


adjetivo, um advérbio ou um substantivo abstrato, sendo acompanhado por preposição e trazendo ideia de
passividade. Exemplo:

“Sinto orgulho [do sucesso que você teve].” → “Sinto orgulho [disso].”

V. Predicativas: funcionam como predicativos do sujeito da oração principal e aparecem


sempre depois do verbo “ser”. Exemplo:
“Ensinar Português é [o que eu amo].” → “Ensinar Português é [isso].”

VI. Apositivas: funcionam como aposto para a oração principal. Facilmente identificável
pela presença do sinal de dois pontos. Exemplo:

“Só tinha um desejo: [rever seu filho perdido].”

b) Orações subordinadas adjetivas: são iniciadas por pronome relativo (normalmente o “que”) e
atuam como adjetivos para a oração principal.
I. Explicativas: generalizam o sentido trazido pela oração, caracterizando todos os
elementos analisados de forma igual. Exemplo:

“Naquela festa, Eduardo beijou todas as meninas, [que eram feias].”

Observe que, no contexto analisado, provavelmente havia pessoas do sexo masculino e do


feminino. O alegre (e sem filtro) Eduardo beijou todas as meninas que lá estavam e todas elas eram feias.
Dica: EXPLI[C]ATIVAS → [C]OM ISOLAMENTO (normalmente vírgula).
II. Restritivas: restringem, como o próprio nome diz, o sentido trazido pela oração,
caracterizando apenas uma parte dos elementos analisados. Exemplo:

“Naquela festa, Eduardo beijou todas as meninas que eram feias.”

Observe que, agora, podemos entender que, além de haver pessoas do sexo masculino e
do sexo feminino na ocasião, também havia uma diferença entre meninas bonitas e meninas feias, mas o
nosso alegre (e sem filtro) herói Eduardo escolheu beijar somente a parcela feia das convidadas do
evento... Dica: RE[S]TRITIVAS → [S]EM ISOLAMENTO.
c) Orações subordinadas adverbiais: exprimem valor de advérbio em relação à oração principal
e são iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas. Deste modo, as classificações ocorrem de acordo
com o tipo da conjunção que aparece na construção.
I. Causais: exprimem ideia de motivo para o fato ocorrido na oração principal. Exemplo:

“Vamos tomar banho de piscina [já que está calor].”

II. Comparativas: apresentam, como o próprio nome sugere, uma comparação entre fatos.
Exemplo:

“Fazer academia é tão cansativo [quanto praticar corrida].”

III. Concessivas: apresentam uma contradição ao fato exposto na oração principal.


Exemplo:

“O rapaz foi aprovado, [embora não tenha estudado por tanto tempo].”
IV. Condicionais: apresentam uma condição para que o fato da oração principal possa
ocorrer. Exemplo:

“Eu participarei do jogo [se você participar].”

V. Conformativas: apresentam concordância, o fato da oração subordinada está de acordo


com o que foi exposto na oração principal. Exemplos:

“Comprarei os materiais [conforme você me indicou].”

VI. Consecutivas: exprimem ideia de consequência, um resultado para a ação ocorrida na


oração principal. Exemplo:

“Fez tanto barulho [que deixou os próprios ouvidos zumbindo].”

VII. Finais: exprimem ideia de objetivo a ser alcançado a partir da ação executada na
oração principal. Exemplo:

“Natália se dedicou muito [a fim de ser aprovada naquele seletivo].”

VIII. Temporais: como o próprio nome sugere, indica ideia de tempo em relação à oração
principal. Exemplo:

“Lembro-me de você [quando escuto esta música].”

3. ORAÇÕES REDUZIDAS:
Irmão do céu, chegamos à fase da estrelinha! Sabe aquele momento da infância que todo mundo
jogava Mario Bros. e todo dia chegava alguém dizendo que tinha zerado? Aí sempre vinha um nerd que
fazia pouco caso e perguntava: “Tá, mas você já chegou à fase da estrelinha?” Você ficava feito louco atrás
de descobrir como atingia esse nível e, quando descobria... ah, cara, ninguém parava você! Você tinha a
moral!
Bem, as orações reduzidas são a sua fase da estrelinha na Gramática. Quando você entende que
os períodos compostos podem ficar menores e como essa redução funciona, ninguém mais consegue parar
o seu avanço. Nem os nomes vão te assustar mais! Seu concorrente vai dizer: “Eu sei identificar uma
oração sem sujeito!”; e você vai responder: “Ah, é? Mas eu sei identificar uma oração subordinada
substantiva subjetiva reduzida de infinitivo!” TOMA ESSE FATALITY!
As orações reduzidas apresentam o verbo da oração subordinada em suas formas nominais, ou
seja, infinitivo, gerúndio e particípio (dentre as coordenadas, somente as aditivas aparecem, reduzidas de
gerúndio). Além disso, elas nunca são iniciadas por conjunções (no caso das substantivas e adverbiais) ou
por pronomes relativos (no caso das adjetivas). Em compensação, podem ser iniciadas por preposição ou
locução prepositiva sem qualquer problema, o que normalmente acontece quando as desenvolvemos.
a) Orações subordinadas reduzidas de infinitivo: aqui constam as orações que possuem o
verbo em sua forma infinitiva. Lembre-se de que o verbo concorda com o sujeito, a menos que seja
impessoal (aí nem tem sujeito...).
I. Substantivas subjetivas:

“É preciso [que se ame].” (desenvolvida)


→ “É preciso [amar].” (reduzida)
(“É preciso [isso].” / “[Isso] é preciso.”)

II. Substantivas objetivas diretas:

“Deixe [que eu resolva o seu problema].” (desenvolvida)


→ “Deixe-me [resolver o seu problema].” (reduzida)
(“Deixe [isso].”)

III. Substantivas objetivas indiretas:

“Ela o aconselhou [a que estudasse mais].”


→ “Ela o aconselhou [a estudar mais].
(“Ela o aconselhou [a isso].”)

IV. Substantivas completivas nominais:

“Tenho a esperança [de que você passe no concurso.]” (desenvolvida)


→ “Tenho a esperança [de você passar no concurso].” (reduzida)
(“Tenho a esperança [disso].”)

V. Substantivas predicativas:

“O melhor é [que se esforce mais].” (desenvolvida)


→ “O melhor é [se esforçar mais].” (reduzida)
(“O melhor é [isso].”)

VI. Substantivas apositivas:

“Só quero uma coisa: que eu aprenda a lição!” (desenvolvida)


→ “Só quero uma coisa: [aprender a lição].” (reduzida)
(“Só quero uma coisa: [isso].”)
VII. Adjetivas explicativas:

“Encontrei seu amigo, [que bebia na esquina].” (desenvolvida)


→ “Encontrei seu amigo, [a beber na esquina].” (reduzida)

VIII. Adjetivas restritivas:

“O ator [que faz esta peça] foi meu vizinho.” (desenvolvida)


→ “O ator [a fazer esta peça] foi meu vizinho.” (reduzida)

IX. Adverbiais causais:

“Não fiz o trabalho [porque estava doente].” (desenvolvida)


→ “Não fiz o trabalho [por estar doente].” (reduzida)

X. Adverviais concessivas:

“[Embora eu não conheça o caso], acredito que não foi assim.” (desenvolvida)
→ [Sem conhecer o caso], acredito que não foi assim.” (reduzida)

XI. Adverbiais condicionais:

“[Se o seu quarto não estiver arrumado], você não sairá com seus amigos.” (desenvolvida)
“[Sem arrumar seu quarto], você não sairá com seus amigos.” (reduzida)

XII. Adverbiais consecutivas:

“Ele bebeu tanto [que até desmaiou].” (desenvolvida)


→ “Ele bebeu tanto [a ponto de até desmaiar].” (reduzida)

XIII. Adverbiais finais:

“Rafaela entrou [para que pudesse descansar].” (desenvolvida)


→ “Rafaela entrou [para poder descansar].” (reduzida)

XIV. Adverbiais temporais:

“[Quando chegou à sua casa], Felipe se concentrou nos estudos.” (desenvolvida)


→ “[Ao chegar à sua casa], Felipe se concentrou nos estudos.” (reduzida)
b) Orações coordenadas reduzidas de gerúndio: aqui constam as orações coordenadas que
possuem o verbo em sua forma no gerúndio.
I. Aditivas:

“Pagou a conta [e recuperou o produto].” (desenvolvida)


→ “Pagou a conta, [recuperando o produto].” (reduzida)

c) Orações subordinadas reduzidas de gerúndio: aqui constam as orações subordinadas que


possuem o verbo em sua forma no gerúndio.
I. Substantivas apositivas:

“Sempre dava orgulho aos pais: [dedicava-se ao máximo em suas provas].” (desenvolvida)
→ “Sempre dava orgulho aos pais: [dedicando-se ao máximo em suas provas].” (reduzida)

II. Adjetivas:

“Vi cinco ciclistas [que cortaram caminho para a chegada].” (desenvolvida)


→ “Vi cinco ciclistas [cortando caminho para a chegada].” (reduzida)

III. Adverbiais causais:

“[Como escolheu mentir], ficou desmoralizada ao descobrirem a verdade.” (desenvolvida)


→ “[Escolhendo mentir], ficou desmoralizada ao descobrirem a verdade.” (reduzida)

IV. Adverbiais concessivas:

“[Ainda que peça demissão da empresa], precisará trabalhar mais alguns dias.” (desenvolvida)
→ “[Demitindo-se da empresa], precisará trabalhar mais alguns dias.” (reduzida)

V. Adverbiais condicionais:

“[Caso precise de ajuda], saiba que pode contar comigo.” (desenvolvida)


→ “[Precisando de ajuda], saiba que pode contar comigo.” (reduzida)

VI. Adverbiais temporais:

“[Quando eu chegar à minha casa], ligarei para você.” (desenvolvida)


→ “[Chegando à minha casa], ligarei para você.” (reduzida)

d) Orações subordinadas reduzidas de particípio: aqui constam as orações que possuem o


verbo em sua forma no particípio.
I. Adjetivas:

“A notícia [que eles publicaram] era excelente!” (desenvolvida)


→ “A notícia [publicada por eles] era excelente!” (reduzida)

II. Adverbiais causais:

“[Como se recuperou], conseguiu voltar a nadar.” (desenvolvida)


→ “[Recuperado], conseguiu voltar a nadar.” (reduzida)

III. Adverbiais concessivas:

“[Mesmo que isso seja resolvido], ainda precisaremos lidar com a próxima fase.” (desenvolvida)
→ “[Resolvido isso], ainda precisaremos lidar com a próxima fase.” (reduzida)

IV. Adverbiais condicionais:

“[Se cumprir o combinado], deixo o resto por sua conta.” (desenvolvida)


→ “[Cumprido o combinado], deixo o resto por sua conta.” (reduzida)

V. Adverbiais temporais:

“[Assim que cheguei ao trabalho], os alunos apreceram.” (desenvolvida)


→ “[Chegado ao trabalho], os alunos apareceram.” (reduzida)

Viu como não é difícil? O segredo é aprender bem as classes de palavras, porque, aqui na
Sintaxe, nós revisitamos cada uma daquelas funções trabalhando com as orações. Portanto, se você
precisar voltar lá e reler o capítulo, sinta-se à vontade. O importante é conhecer o assunto bem o suficiente
para se sentir seguro no dia da prova e mostrar ao avaliador da banca que você é quem manda! Agora,
vamos resolver alguns exercícios, para não perder o costume!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) “Portanto, mesmo que existam outras 'Terras' pela
galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe.”
Considerando o parágrafo, analise as afirmativas a seguir:

I. “mesmo que existam outras 'Terras' pela galáxia” é uma oração subordinada adverbial
concessiva de “defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe”.
II. Trata-se de um período composto por coordenação e subordinação.
III. “que nele existe” é uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.

Pois bem, vamos analisar as afirmativas propostas. A primeira coisa que precisamos fazer antes
disso é descobrir qual é a oração principal, onde está a mensagem principal desta construção. Lendo o
período, fica claro que é a oração iniciada por “defendo”. Sabendo disso, vamos começar a análise.
A primeira opção diz que a oração iniciada por “mesmo” é concessiva em relação à oração
principal. Está correto! Lembre-se de que a oração subordinada adverbial concessiva apresenta uma
contrariedade ao fato da oração principal e é justamente isso que temos no trecho.
A segunda opção diz que se trata de um período composto por coordenação e por subordinação.
Errado. Só temos casos de subordinação no trecho analisado. Por fim, a terceira afirmativa diz que “que
nele existe” é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Quase lá! Na verdade ela é restritiva! Temos a
nossa resposta na alternativa A.

2. (AOCP – 2018 – Adaptada) O termo destacado em “Aos oito, já ordenhava vacas, mas
ainda não conhecia um abraço”, tem como função estabelecer:
a) uma relação de adição entre duas orações coordenadas.
b) a subordinação da oração que introduz em relação à principal, que o antecede.
c) uma ligação coordenada entre a oração conclusiva e a anterior.
d) uma ligação coordenada entre a oração explicativa e a anterior.
e) uma relação de contraste entre as orações que são coordenadas.

O termo destacado no período dessa questão é a conjunção adversativa “mas”. Sabemos que só
há conjunção não integrante em orações coordenadas sindéticas e em orações subordinadas adverbiais,
então precisamos primeiro avaliar se a oração introduzida pelo termo funciona como um advérbio.
Não funciona, não há qualquer indicativo de circunstância. Sabendo, então, que temos um caso de
período composto por coordenação, já eliminamos a alternativa B. Vamos olhar as outras agora: não há
ideia de adição, como sugere a alternativa A; não há ideia de conclusão, como sugere a alternativa C; não
há ideia de explicação, como sugere a alternativa D. Temos a nossa resposta na alternativa E, pois a oração
traz justamente a adversidade entre uma situação e outra.

Muito legal, né? Estamos avançando muito bem no nosso conteúdo e o próximo assunto que a ser
abordado é a concordância verbal. Vamos juntos!
CAPÍTULO 09
CONCORDÂNCIA VERBAL

Desde que começamos a falar de verbos e sujeitos, falamos sobre concordância verbal, mas... o
que ela é, afinal de contas?
A concordância verbal é a relação perfeitamente harmoniosa entre o sujeito e o verbo. Ou seja, se
o sujeito estiver no plural, o verbo deve estar no plural. Se o sujeito estiver no singular, o verbo deve estar
no singular. Embora as orações girem em torno do acontecimento trazido pelo verbo, normalmente é o
sujeito quem verdadeiramente dita as ordens da casa.

1. REGRAS PARA O SUJEITO SIMPLES:


a) Sujeito coletivo: se não houver especificação, o verbo vem sempre no singular. Exemplo:

“A alcateia [perseguiu] a presa com ferocidade.”

b) “Mais de”, “menos de”, “cerca de”: o verbo deverá concordar com o numeral. Exemplos:

“Mais de mil pessoas [vieram] ao evento.”


“Menos de um dia [é] suficiente.”
“Cerca de trinta pessoas [chegaram] ontem.”

c) Nomes próprios: a concordância é feita com base na presença ou ausência de artigo.


Exemplos:

“Os Estados Unidos [são] a maior potência do mundo.”


“Estados Unidos [é] a maior potência do mundo.”

d) Pronome relativo “que”: o verbo deverá concordar com o pronome pessoal que antecede o
“que”. Exemplo:

“Fui eu que [tirei] essa foto.”

e) Pronome indefinido “quem”: o verbo poderá concordar com “quem”, ficando na 3ª pessoa do
singular, ou com o pronome que antecede o “quem”, concordando com ele. Exemplos:

“Fui eu quem [discordou] de você desde o início.”


“Fui eu quem [discordei] de você desde o início.”
IMPORTANTE: Existe um fenômeno na Língua
Portuguesa chamado de “expressão partitiva”. Trata-se
da expressão que indica apenas uma parcela de um
grupo analisado. Em casos assim, o verbo pode
concordar tanto com o núcleo do sujeito quanto com o
adjunto adnominal. Exemplos:

“Grande parte dos convidados [se retirou].”


→ “Grande parte dos convidados [se retiraram].”

O mesmo ocorre com a expressão “um dos que”. Veja:

“Um dos que mais [se destacou] foi aquele rapaz.”


→ “Um dos que mais [se destacaram] foi aquele rapaz.”

2. REGRAS PARA O SUJEITO COMPOSTO:


a) Sujeitos sinônimos, formados por gradação ou enumeração e ligados por “não só, mas
também”, “tanto, quanto” e “não só, como”: o verbo pode ficar no plural ou no singular (concordando
com o mais próximo). Exemplos:

“Lentidão e lerdeza [reprovou] aquele aluno.


“Lentidão e lerdeza [reprovaram] aquele aluno.”
“Um dia, uma semana, um mês [é] mais do que suficiente.”
“Um dia, uma semana, um mês [são] mais do que suficientes.”
“Tanto Willian quanto Wallessa [são] meus irmãos.”
“Não só meus primos, mas também meu tio [participou] da festa.”

b) Sujeitos formados por pessoas diferentes do discurso: verbo vai para o plural e concorda
com a pessoa que vem primeiro na ordem do discurso (1ª pessoa → 2ª pessoa → 3ª pessoa). Exemplo:

“Eu, tu e meu irmão [teremos] sucesso em nossas ideias!”


(“eu” é a pessoa que aparece primeiro e seu equivalente no plural é “nós”,
portanto o verbo concorda com “nós”)

c) Sujeitos ligados por “ou”: no plural se a partícula se referir a todos os elementos; no singular
se a ação verbal se aplicar apenas a um elemento; concorda com o último elemento em retificações.
Exemplos:

“Gel ou água do mar [ressecam] o cabelo.”


“O aluno ou os alunos [foram aprovados].”
“Manuela ou Joana [vencerá] essa competição.”

d) Sujeitos ligados por “nem”, “como”, “assim como” e “bem como”: o verbo fica no plural.
Exemplos:

“Nem você nem ele [são] culpados.”


“José, assim como Maria, eram bem devotos.”

e) Sujeitos ligados por “com”: se “com” tiver sentido de “e”, o verbo vai para o plural; se “com”
tiver sentido de “na companhia de”, fica entre vírgulas e o verbo vai para o singular. Exemplos:

“O cantor com seus convidados [chegaram] dedo.”


“O pintor, com seus equipamentos, [fez] uma obra de arte.”

f) Sujeitos seguidos por “nada”, “tudo”, “ninguém”, “nenhum” e semelhantes (que são
resumitivos), e locuções como “é muito”, “é pouco”, “é mais de” e “é menos de” (indicando preço):
o verbo fica no singular. Exemplo:

“João, Marcelo, Camila, nenhum se [feriu] no acidente.”


“Cinquenta reais [é muito] para este produto!”

3. VERBOS NO INFINITIVO:
a) Impessoais: não são flexionados de nenhum modo quando têm valor de substantivo, em
orações imperativas, quanto são verbos principais em locuções e quando são regidos por preposição.
Exemplos:

“[Dormir] é muito bom!”


“Vá [estudar]!”
“Queríamos [chegar] cedo à palestra.”
“Pedrinho aprendeu a [ler].”

b) Pessoais: são flexionados quando os sujeitos são diferentes e bem definidos. Exemplo:

“Fiz um bolo para eles [comerem].”

4. OUTROS CASOS:
a) Partícula “se”: como já vimos, fica na 3ª pessoa do singular se for índice de indeterminação do
sujeito; ou concorda com o sujeito paciente se for partícula apassivadora. Exemplos:

“[Cuida]-se de idosos.”
“[Alugam]-se apartamentos.”
b) Verbos impessoais (com flexão): sempre aparecem conjugados na 3ª pessoa do singular.
Exemplo:

“[Havia] seis semanas que não a via.”

c) Verbos “dar” / “soar” / “bater” + hora(s): concordarão com o sujeito. No caso, o numeral
indicativo de horas. Exemplos:

“Parece que [deu] uma hora há trezentos anos!”


“[Soaram] cinco horas quando cheguei.”

d) Indicativo de datas: é muito comum ouvir por aí as pessoas corrigindo umas às outras dizendo
“O certo é 'hoje são' e não 'hoje é'!” Pois bem, senhores, digo-vos que as duas colocações estão corretas,
pois você pode concordar com o numeral indicativo ou com a palavra “ dia”, que pode estar explícita ou
subentendida. Exemplos:

“Hoje são 13 de fevereiro.”


“Hoje é (dia) 5 de maio.”

Muito bem, chegamos ao fim do capítulo de concordância verbal. Tudo muito simples, é só decorar
essas regrinhas. Mas, como eu disse lá em cima, a regra geral é concordar com o sujeito. Normalmente,
não vai aparecer nada mais bizarro do que isso. Você só precisa saber qual conjugação é feita com qual
pessoa e o resto é sucesso! Vamos ver uns exercícios resolvidos!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (MS Concursos – 2018) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal:
a) Fomos nós quem pagou a conta.
b) Bebida ou fumo prejudica a saúde.
c) Nem Brasil nem Argentina venceu a Copa de 2006.
d) Na fase final, França ou Itália seriam o campeão.
e) O Ministro do Trabalho ou o da Justiça anunciarão a nova lei.

Pois bem, vamos analisar uma a uma, lembrando das regras que já estudamos aqui. Temos a
nossa resposta já na alternativa A. Lembre-se que o pronome indefinido “quem” permite que o verbo
concorde com ele ou com o pronome pessoal que o antecede. Portanto, a construção está correta. Outras
formas possíveis seriam “Fomos nós que pagamos...” ou “Fomos nós quem pagamos...”
O erro da alternativa B ocorre porque o “ou” faz referência a todos os elementos nesse caso.
Todos nós sabemos que tanto a bebida quanto o fumo fazem mal à saúde, não poderia ser uma escolha
entre um e outro. Caso semelhante acontece na alternativa C, pois apesar de “nem” soar como uma palavra
negativa, ela indica adição quando vem em par, como um equivalente a “bem como”.
Já as alternativas D e E são o contrário da B. Nos dois casos, as ações dos verbos só poderiam
ser aplicadas a um dos sujeitos de suas respectivas frases e, portanto, o verbo deveria estar unicamente no
singular.

2. (MS Concursos – 2018) Quanto à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta:


a) Os boias-frias saem bem cedo para o trabalho.
b) Tu e ele levareis a proposta ao professor.
c) Carlos e tu fotografastes tudo naquele passeio.
d) Um bando de andorinhas alegravam a praça.
e) Os Lusíadas narram as conquistas portuguesas do século XVI.

Essa é uma questão que teve sua correção feita de forma totalmente equivocada pela banca.
Vamos analisar uma a uma e, ao fim, eu direi a você como os avaliadores pisaram feio na bola.
A opção A traz o exemplo regular da concordância. Sujeito no plural, verbo no plural. Está
corretíssima, nem tem o que contestar. A opção B requer uma análise mais detalhada, exigindo de você que
se lembre daquela regrinha sobre sujeitos pertencentes a pessoas diferentes do discurso. Em casos como
esse, você deve ver quem aparece primeiro na ordem das pessoas e concordar com esse elemento (no
caso da alternativa, o “tu”. Exatamente a mesma análise deve ser feita na alternativa C, que, assim como a
anterior, está correta.
A opção D traz uma expressão partitiva e o verbo pode concordar tanto com o núcleo do sujeito
quanto com seu adjunto adnominal. Por fim, temos a nossa resposta na alternativa E. O termo “Os
Lusíadas” não é um sujeito composto, mas o nome de uma obra. Fica implícita a expressão “ O livro” antes
do nome e, portanto, o verbo deveria estar no singular.
O erro da banca foi marcar a letra D como incorreta e não a letra E.

Ok, finalizamos de verdade o capítulo sobre concordância verbal, mas o tema ainda se estende
para os nomes. Cola no pai e vamos juntos descobrir o que a concordância nominal quer dizer.
CAPÍTULO 10
CONCORDÂNCIA NOMINAL

Ora, se a concordância verbal é a relação harmoniosa entre o verbo e o sujeito que o comanda, a
concordância nominal é a relação entre os nomes, ou seja, o comum acordo que deve existir entre as
classes de palavras em uma construção frasal. Obviamente, existem regras para que isso aconteça. Dê
uma olhada!

1. ADJETIVO x SUBSTANTIVO(S) / SUBSTANTIVO(S) x ADJETIVO:


Basicamente, o adjetivo deve concordar com o substantivo em gênero e número. Porém, nós bem
sabemos que as frases podem ser construídas em diferentes ordens e isso interfere na grafia do adjetivo
nessa relação.
a) Adjetivo antes de dois ou mais substantivos: aqui, a característica dele aparecer em
concordância com o primeiro termo, pois ele estará mais próximo. Exemplo:

“Que [bela] horta e jardim!”

b) Adjetivo depois de dois ou mais substantivos: quando, porém, a característica vem depois,
a concordância pode ser feita tanto com o mais próximo, quanto com os dois (assumindo forma no plural e
no masculino). Exemplos:

“Que música e poema [bonito]!”


“Que poema e música [bonita]!”
“Que música e poema [bonitos]!”
“Que poema e música [bonitos]!”

2. SUBSTANTIVO x ADJETIVOS:
Quando há mais de um adjetivo para caracterizar um único substantivo e indicar dois elementos, a
concordância pode ser feita de duas maneiras:
a) Com artigo: colocamos um mesmo artigo (definido ou indefinido) antes dos dois adjetivos, a fim
de criar um paralelismo e conectá-los. Exemplo:

“Quero [uma] camiseta azul e [uma] branca.”

b) Plural: podemos pluralizar o substantivo (com artigo definido) e, então, adicionar as duas
características no síngular. Exemplo:

“Quero [as camisetas] azul e branca.”

É importante ressaltar que, se colocarmos os adjetivos também no plural, teremos a ideia de pegar
todas as camisetas brancas e azuis da loja, não apenas uma específica de cada modelo.
3. NUMERAIS ORDINAIS:
Também pode ocorrer de duas formas. Observe:
a) Numerais antes do substantivo: aqui, o substantivo pode ficar tanto no singular quanto no
plural. Observe:

“Eles costumam se sentar na segunda e na terceira [cadeira].”


“Eles costumam se sentar na segunda e na terceira [cadeiras].”

b) Numerais depois do substantivo: já aqui, o substantivo só pode aparecer em sua forma


plural. Exemplo:

“[As cadeiras] segunda e terceira são deles.”

4. VERBO “SER” + ADJETIVO:


Este é um caso comum de engano, porque não é algo tão intuitivo para nós, brasileiros, que
adoramos falar errado. Há duas formas corretas de concordar esses dois tipos de nomes, veja:
a) Sem artigo: se não definirmos o substantivo, o adjetivo deverá permanecer no masculino. Em
outras palavras, uma das placas corretas que você deve ver nos estabelecimentos por aí é:

“[É proibido entrada] de pessoas não autorizadas.”

b) Com artigo: quando definimos, porém, o substantivo, a flexão em gênero para o adjetivo se
torna permitida. Exemplo:

“[É proibida a entrada] de pessoas não autorizadas.”

5. “UM E OUTRO” / “NEM UM NEM OUTRO”:


Quando estas expressões acompanharem um substantivo sozinho, esse substantivo deve
permanecer no singular. Porém, se ele estiver junto a um adjetivo, é o adjetivo que vai flexionar em número
(e, com ele, a conjugação verbal que se fizer necessária). Observe:

“[Um e outro rapaz] esteve aqui para treinar hoje.”


“[Um e outro rapaz fortes] estiveram aqui para treinar hoje.”

Viu só que assunto curtinho? Ainda assim, muitas pessoas ainda o erram por simples falta de
atenção. Para não cometer mais esse erro, venha ver alguns exercícios resolvidos.
IMPORTANTE: Há alguns vocábulos no Português que
demandam maior atenção, são os casos de “bastante”,
“bastantes”, “demais” e “de mais”.
a) Bastante: quando a palavra tem o sentido de
advérbio de intensidade, não temos variação em número
e gênero. Exemplo: “Comi [bastante] hoje.” → “Comi
[muito] hoje.”
b) Bastantes: quando há o sentido de quantidade, o
termo deverá flexionar em plural. Exemplo: “Havia
bastantes talheres na mesa.” → “Havia talheres
[suficientes] na mesa.”
c) Demais: quando tem sentido de advérbio de
intensidade, deve ser escrito junto. Exemplo: “Choveu
[demais] naquele dia.” → “Choveu [muito / intensamente]
naquele dia.”
d) De mais: indica quantidade, é o posto de “de
menos”, e deve ser escrito separado. Exemplo: “Caiu
chuva [de mais] naquele dia.” → “Caiu [muita] chuva
naquele dia.” ;)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CBM – 2018 – Adaptada) Analisar os itens abaixo quanto à concordância nominal:

I - Seus argumentos são os mais inválidos possíveis.


II - Essa situação se repetiu bastantes vezes no mês passado.
III - O representante da turma está conversando a só com o professor.
IV - Querem que as pessoas daquela região fiquem alertas.

Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item II.
b) Somente os itens I e II.
c) Somente os itens I e III.
d) Somente os itens II e IV.
e) Nenhum dos itens.

Pois bem, vejamos as afirmativas. A primeira deixa claro que os argumentos da pessoa com quem
se fala, dentre um grupo de argumentos inválidos possíveis, são os piores de todos. Tudo corretamente
flexionado. A segunda afirmativa faz uso do termo “bastantes”, que fiz questão de destacar ali acima.
Observe que, se eu mudar o termo para “várias”, a oração continua fazendo perfeito sentido.
A terceira afirmativa tem um erro em “a só”. Se são duas pessoas conversando, a expressão
deveria ser “a sós”. E a quarta traz um exemplo polêmico, pois a palavra “alerta” pode aparecer em
construções muito parecidas com classificações totalmente diferentes. No caso da frase em questão, trata-
se de um advérbio e, portanto, não deveria variar (“Querem que as pessoas daquela região fiquem [de
modo] alerta.”) – está incorreta. A outra classificação possível seria a de adjetivo, mais precisamente de
predicativo do sujeito, como em “Ele está alerta às possibilidades.” Temos a nossa resposta na alternativa
B.

2. (Instituto QUADRIX – 2018 – Adaptada) Julgue o seguinte trecho de acordo com as regras
de concordância nominal e verbal e a ortografia oficial: “Crianças e idosos tem menos anticorpos
que as demais pessoas e são mais suscetíveis à infecção alimentar.”
a) Certo.
b) Errado.

Muito bem, pessoal, esta é uma questão facilmente possível de ser detectada como errada, de
modo que temos a nossa resposta na letra B. Isso acontece porque, embora todos os nomes estejam em
perfeita concordância, o verbo “ter” deveria estar flexionado no plural, já que há um sujeito composto (e,
ainda que fosse simples, só com um dos substantivos, ele estaria no plural da mesma forma, obrigando o
verbo a flexionar).

Estamos chegando aos últimos assuntos da parte teórica da nossa apostila. Depois virá uma série
de exercícios apenas para você praticar em conjunto com as minhas aulas. Está pronto para continuar?
Então vamos!
CAPÍTULO 11
REGÊNCIAS

Regência é a necessidade de um complemento que um nome ou um verbo podem apresentar


para que tenham seu sentido perfeitamente completo. A regência pode ser verbal ou nominal. Observe a
seguir:

1. REGÊNCIA VERBAL:
Indica a relação entre o verbo (termo regente) e seus complementos (termos regidos) para haver
sentido. Como já vimos anteriormente, mas com o nome de transitividade, os complementos dos verbos são
chamados de objetos.
a) Objeto direto: complemento do verbo sem preposição. Exemplo (eu sei que você já tava com
saudade):

“O menino lavou [o carro].”

Lembre-se de que quem lava, lava algo. É um verbo transitivo direto e, portanto, não faz a menor
exigência por preposição.
b) Objeto indireto: complemento do verbo com preposição. Exemplo:

“Preciso [de você], meu amor.”

Lembrando mais uma vez: quem precisa, precisa de algo ou de alguém, com inegável exigência
da preposição.

2. REGÊNCIA NOMINAL:
Indica a relação entre um nome (termo regente) e seu complemento (termo regido) para haver
sentido. O termo regido por um nome é chamado de complemento nominal. Exemplo:

“Costumo dizer que sou especialista [em concursos públicos].”

IMPORTANTE: Existem alguns casos em que verbos


transitivos diretos apresentarão complemento com
preposição. São os chamados objetos diretos
preposicionados. São casos como “beber [do] vinho”,
“amar [a] Deus” e “ofender [a] todos”. ;)
Certo, esse foi o capítulo mais curto de todos! Mas é porque nós meio que já vimos o tema em
minúcias durante todo esse tempo que estamos mergulhados na Sintaxe. Não é difícil. Vamos ver alguns
exercícios resolvidos agora!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CBM – 2018) Em relação à regência verbal, assinale a alternativa incorreta:
a) O verbo ASPIRAR é transitivo direto no sentido de sugar, respirar e é transitivo indireto no sentido de
pretender.
b) O verbo ASSISTIR é transitivo direto no sentido de ver e de pertencer e é transitivo indireto no sentido de
ajudar.
c) O verbo QUERER é transitivo direto no sentido de desejar e é transitivo indireto no sentido de amar,
gostar.
d) O verbo VISAR é transitivo direto no sentido de mirar e de por visto e é transitivo indireto no sentido de
objetivar.

Pois bem, aqui precisaremos trazer um pouco de conhecimento prévio sobre os significados e
possíveis aplicações dos verbos em destaque. Vamos lá!
A primeira alterntiva está correta. É só lembrar de aspirador de pó! Ele suga o pó, certo? E, sim, é
transitivo direto com essa aplicação. Já a forma em transitivo indireto pode ter como exemplo a seguinte
frase: “Aspiro ao sucesso nesta empreitada.” Temos a nossa resposta na segunda alternativa, que traz os
conceitos possíveis de assistir invertidos. É exatamente o contrário do que aparece. Exemplos: “ Assisti ao
filme da Capitã Marvel.” / “O médico assistiu o paciente em sua casa.”
A terceira alternativa também está correta. Como exemplos, posso mostrar: “Quero chocolate
agora.” / “Espero que saiba o quanto quero a você.” Por fim, temos a quarta alternativa, também correta.
Observe as aplicações: “Ele visou o alvo e acertou em cheio.” / “Luís visou ao concurso desde que dele
soube.”

2. (CESGRANRIO – 2018) A regência do verbo destacado está de acordo com as exigências


da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
a) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos e limites e baratear o
financiamento da casa própria.
b) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento familiar, o que envolve
ao ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis.
c) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao
comprador que pesquise melhores condições de mercado.
d) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os prazos dos
empréstimos bancários.
e) Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos bancários aspiram a construção da casa
própria.
A nossa segunda questão de regência traz a seguinte análise: o verbo “costumar” não exige
preposição, por mais que alguém possa acabar confundindo com “estar acostumado a”; o verbo “envolver”
também é transitivo direto, portanto o uso da preposição foi completamente equivocado; temos a nossa
resposta na alternativa C, que mostra o verbo transitivo direto e indireto “recomendar” (quem recomenda,
recomenda algo a alguém); o verbo “acatar” também é transitivo direto e não aceita preposição, portanto a
crase (preposição + artigo) não pode ocorrer aí; já o verbo “aspirar” com sentido de desejar, pretender,
sonhar, exigem a preposição e deveria ocorrer crase nessa questão.

Eu sei, calma. Crase é um conceito que ainda não vimos, mas é exatamente o que trabalharemos
a seguir. Por isso falei dele com tanta naturalidade. Você vai ver que não tem qualquer mistério, pois já sabe
o que é uma preposição, um artigo e entende muito bem sobre regências. Então cola no pai e vamos juntos!
CAPÍTULO 12
CRASE

Muita gente tem sério pânico deste assunto, mas quero que, depois de estudarmos juntos, você
não seja uma dessas pessoas. Mas a verdade é que muita gente usa crase para fingir que sabe escrever
bonito e acaba falando bobagem.
Isso me faz lembrar de algo que eu sempre costumo contar em sala, um ensinamento que serve
para a vida! É sério! Quando eu era criança, minha mãe pregou os Mandamentos do Lar na porta do meu
quarto. O primeiro deles dizia “Se você não sabe para que serve, não mexa!” É exatamente essa a lição que
trago para vocês hoje. Se, por algum motivo, você se esquecer de como onde a crase se encaixa, nem use.
Pelo menos, se alguém perguntar, vai ter a desculpa de dizer que esqueceu!

1. MAS O QUE É A CRASE, AFINAL DE CONTAS?


Primeiro: crase é o nome do fenômeno, não do acento. Aquele “acento agudo virado pro outro
lado” se chama acento grave! A crase é a união do som da preposição “a” com o som do artigo “a(s)”. É o
mesmo que ocorre com “a” (prep.) + “o(s)” (artigo), o que gera “ao(s)”, mas não existe o vocábulo “aa” na
Língua Portuguesa. Assim, dizemos apenas “à”, com o acento grave indicando a contração.
Sabendo disso, quero que tenha em mente que a crase é um fenômeno de regência. Em outras
palavras, vai haver uma palavra que exigirá uma preposição antes do seu complemento e esse
complemento exigirá um determinante feminino – o artigo definido “a(s)”. Mas essa não é a única forma que
a crase pode aparecer. Vou colocar tudo organizadinho aqui para você não se perder. Lá vai:
a) Crase obrigatória: sempre que houver a união de “a” (preposição) + “a(s)” (artigo definido
feminino), teremos “à”. Exemplo:

“Assisti [à] peça que você indicou.” (assisti a + a peça)

b) Crase facultativa: antes de nome de mulher, antes de pronome possessivo feminino e na


expressão “até a / até à”, é facultativo o uso de crase. Sendo bem honesto, eu prefiro colocar o acento nos
dois primeiros casos, porque olha só a confusão que isso pode causar:

“Vendi a minha irmã.”


“Vendi a Maria.”

É óbvio que eu quero dizer que vendi alguma coisa para a minha irmã ou para a Maria, mas fica
parecendo que eu peguei as coitadas e as coloquei à venda! Nessas colocações, meu conselho é que você
coloque, só para evitar a ambiguidade. Veja:

“Vendi à minha irmã.”


“Vendi à Maria.”

Fala sério, fica mil vezes melhor assim! Quanto à expressão “até a / até à”, você escolhe. Muitas
vezes nem chega a ser necessário, mas não tem problema usar ou não. Exemplo:

“Irei até a fazenda da minha amiga hoje.” / “Irei até à fazenda da minha amiga hoje.”

c) Crase proibida: antes de verbo, antes de termos masculinos, antes da maioria dos pronomes,
antes de palavras repetidas, antes de palavras no plural... enfim, antes de quaisquer expressões que não
preencham o requisito “a” (prep.) + “a” (art.) ou que não se encaixem nas facultativas, não devemos usar o
acento indicativo de crase. Exemplos:

“Contei à ele o meu segredo.” (FEIÃO!!!)


“Contei a ele o meu segredo.” (agora sim!!!)

IMPORTANTE: Só podemos permitir a ocorrência de


crase antes de termos masculinos se a expressão “à
moda de” estiver implícita. Essa expressão significa,
grosso modo, “feito como _____ fez”. Ou seja, não
podemos dizer “bife à cavalo” porque nenhum cavalo na
face da Terra faz bife! Eu te dou um prêmio se me
apresentar a algum! Porém, se eu disser “bife à Erick
Jacquin”, estarei certo em minha construção, pois estou
dizendo que o bife foi feito da mesma maneira que o chef
francês em questão fez! ;)

Além de todos esses casos, preciso destacar alguns pontos especiais:


Horas: quando tivermos caso de paralelismo sintático e para fazer referência a alguma hora
exata, que possa ser apontada no relógio, devemos usar a crase. Exemplos:

“O evento ocorrerá das 14h às 16h.” (paralelismo: de + as → a + as)


“Estarei lá a partir das 12h.” (hora exata)

Lugares: para lembrar da regra, costumo usar um mnemônico (um versinho pra memorizar): “Se
vou 'a' e volto 'da', crase há! Se vou 'a' e volto 'de', crase pra quê?” Em outras palavras, é isto que acontece:

“Venho [de] Brasília.” → “Vou [a] Brasília.”


“Venho [da] Itália.” → “Vou [à] Itália.”

Um detalhe: se a cidade estiver especificada, acompanhada por um adjunto adnominal, podemos


utilizar crase sem problemas. Veja:

“Vou [à] Boa Vista dos meus sonhos.” (aquela Boa Vista específica)
“Terra” e “casa”: quando os termos “terra” e “casa” aparecem determinados ou acompanhados
por um adjunto adnominal (ou com sentido de planeta, no caso do primeiro), deve haver crase. Exemplos:

“A nave retornou [à] Terra há duas semanas.”


“Voltei [à] terra dos meus pais.”
“A fazenda tem [a] terra vermelha de que precisávamos.”
“Cheguei [a] casa.”
“Cheguei [à] casa da minha amiga.”

Mais mnemônicos: só pra você se lembrar...

“'A' no singular, palavra no plural, crase nem a pau!”


“Se troco 'a' por 'ao', crase nada mau!”

Viu só como nem é difícil? Tenho certeza de que você já aprendeu! (Calma, se ainda entendeu
bem, não tem problema, é só reler!) Vamos exercitar um pouquinho vendo algumas resoluções de questões
de concursos!

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CESPE – 2018 – Adaptada) A supressão do sinal indicativo de crase em “A polícia
parisiense é extremamente hábil à sua maneira” manteria a correção gramatical do texto.
a) Certo.
b) Errado.

Está certíssimo! Temos a nossa resposta na letra A. Lembre-se de que a crase é facultativa
antes de pronomes possessivos femininos, como é o caso, antes de nome de mulher e na expressão “até
a / até à”. Portanto, se o autor da frase optasse por retirar o acento grave, não haveria qualquer erro
gramatical em seu texto.

2. (COPESE – 2018 – Adaptada) No excerto: “Gastos de família excessivos, a princípio por


servir a parentes, e depois por agradar à mulher”, justifica-se o emprego ou não da crase, pois:
a) “a” está diante de palavra masculina; “a” está diante de palavra no plural; “à” está diante de palavra
feminina.
b) “a” está diante de palavra masculina, sendo facultativo seu emprego; “a” está diante de palavra no plural;
“à” está diante de palavra feminina e tem seu uso facultativo.
c) “a” está diante de palavra masculina; “a” está diante de palavra no plural e deveria estar acentuada; “à”
está diante de palavra feminina.
d) “a” está diante de palavra masculina e deveria estar acentuada; “a” está diante de palavra no plural; “à”
está diante de palavra feminina.
Mais uma vez, temos a nossa resposta na letra A. De fato, o primeiro “a” se justifica pela palavra
masculina “princípio” e nós sabemos que a crase é probida antes de termos masculinos, a menos que a
expressão “à moda de” esteja implícita. O segundo “a” entra na regra de “'a' no singular, palavra no plural,
crase nem a pau”. E a terceira ocorrência é justificada pela construção contraída “agradar a + a mulher”, e
como não existe o vocábulo “aa”, temos o fenômeno da crase!

Antes de partirmos para o último conteúdo da nossa apostila (aaaaah!), quero mostrar a você uma
questão que serve de revisão para alguns assuntos que abordamos. Olha só:
3. (IADES – 2018 – Adaptada) Considerando as regras de acentuação da Língua Portuguesa,
bem como os conhecimentos acerca do uso do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa
correta:
a) No trecho “dois surtos reverteram a tendência de queda na incidência da infecção”, falta o acento
indicativo de crase no complemento do verbo reverter.
b) No trecho “novos casos de hepatite A vêm diminuindo no Brasil”, o uso do acento circunflexo na forma
verbal “vêm” justifica-se pela diferenciação do plural e do singular.
c) O uso do acento na palavra “País” (linha 6) é classificado como diferencial, uma vez que há necessidade
de diferenciação da palavra “pais”.
d) No trecho “Ainda em 2016, diversos países começaram a registrar casos de hepatite A”, a crase em “a
registrar” é considerada facultativa pela norma culta.
e) A palavra “clínicos” tem a acentuação justificada, pois todas as paroxítonas terminadas em -o, seguido ou
não de -s, são acentuadas.

Vamos lá! A alternativa A apresenta erro ao dizer que o verbo “reverter” exigiria um complemento
com crase nessa aplicação. É claro que ele tem algumas leituras diferentes, pois quem reverte, reverte algo
(no sentido de desfazer, voltar ao ponto de partida – VTD) ou quem reverte, reverte algo a alguém (no
sentido de devolver a alguém – VTDI) ou quem reverte, reverte-se em (no sentido de transformar – VTI). No
caso em questão, estamos falando sobre desfazer os dados, voltar ao ponto de partida., o que torna o
complemento direto e sem preposição, logo sem crase.
Temos a nossa resposta na alternativa B, já que os verbos “ter” e “vir”, bem como suas
derivações, recebem acentuação diferencial de plural. Os outros casos que recebem são “pode” / “pôde” e
“por” (prep.) / “pôr” (verbo).
Como acabamos de falar sobre os acentos diferenciais e suas aplicações, você sabe que a
alternativa C não pode se justificar por isso. O acento em “país” se deve ao fato de que as vogais “a” e “i”
formam um hiato. E sempre que o “i” for tônico em hiato e estiver sozinho ou acompanhado por um “s”,
deverá ser acentuado (exceto quando seguido de “-nh”, como em ra – i – nha).
A opção D sugere crase antes de verbo, o que está totalmente errado, já que que o verbo não
admite artigo definido feminino para determiná-lo. E a alternativa E erra duas vezes: a primeira ao dizer que
“clínicos” é paroxítona (na verdde, ela é proparoxítona e deve ser acentuada por isso); e a segunda ao dizer
que paroxítonas terminadas em “-o(s)” são acentuadas (e não são).

Pois bem, vamos para o nosso último capítulo de teoria. Depois é só correr para o abraço e
mergulhar nas questões! Cola no pai!
CAPÍTULO 13
PONTUAÇÃO

Sobre pontuação, preciso deixar claro que nem todos os pontos irão cair na sua prova, então não
tem motivo para pegarmos aquela página do dicionário que mostra todos os pontos e copiar para cá. O que
realmente cai é vírgula (ah, a vírgula...!), o ponto e vírgula e o travessão (junto com os parênteses).

– Willer, por quê?

Porque são os elementos que mais causam confusão para escrever e as bancas sabem disso.
Mas estou treinando você para ser mais esperto que a banca, então ela não vai te pegr de surpresa. Vem
comigo!

1. VÍRGULA:
Primeiro de tudo: esqueça a ladainha da tia Doriscleide sobre vírgula ser uma pausa pra respirar.
Você não faz isto: “Bom dia *respira* professor!” A vírgula marca SINTAXE, isso mesmo. Os limites
sintáticos muitas vezes podem ser marcados com vírgula, um termo fora de lugar pode ser isolado para
evitar confusões na interpretação e, como precisamos ler corretamente para entender a mensagem,
acabamos fazendo as pausas naturais. A vírgula é o motivo da pausa, não o contrário.
a) No período simples:
I. Separa termos de mesma função sintática em enumeração:

“Comprei [laranja], [banana], [limão]...” (objetos diretos)

II. Separa o aposto explicativo:

“Willer Lira, [o professor de Português], viajou para participar do evento.”

III. Separa o vocativo:

“[Pedestre], cuidado ao atravessar a rua.”


(Eu sei que já falei do vocativo antes, então, pelo amor de Deus, não esqueça!)

IV. Separa predicaticativos do sujeito deslocados (obrigatório), separa adjuntos


adverbiais deslocados longos (de três palavras em diante – obrigatório), separa adjuntos adverbiais
deslocados curtos (de duas palavras ou menos – facultativo), separa “para mim”, “para ti”, “para si”
(com sentido de posse ou benefício próprio – facultativo) e separa objetos deslocados (facultativo):

“[Calmo], o rapaz aguardava o início da prova.” (predicativo do sujeito)


“[Ontem à noite], estive com ela.” (adj. adverbial deslocado longo)
“[Aqui], você será aprovado!” (adj. adverbial deslocado curto)
“[Para mim], só o que importa é ter quem eu amo.” (benefício próprio)
“[Para ti], acho melhor aquela camiseta vermelha.” (posse)
“[Paciência], o jovem padawan deve ter.” (objeto direto deslocado)

V. Separa termos repetidos:

“[Logo], [logo] estarei de volta.”

VI. Separa expressões retificativas, explicativas, exemplificativas:

“Quero que fale claramente, [ou seja], que não esconda nada!”

b) No período composto:
I. Marca a elipse (omissão) de um verbo:

“No ano passado, ele ganhou o campeonato; [neste ano, eu].”

II. Separa as orações coordenadas assindéticas:

“[Levantei-me], [tomei um banho], [iniciei mais um dia]...”

III. Separa as orações coordenadas sindéticas adversativas, alternativas (“ou... ou”,


“ora... ora”, “quer... quer”), conclusivas e explicativas:

“Gostaria de ver você[,] mas estou ocupado agora.” (adversativa)


“Ora come morangos[,] ora come chocolates.” (alternativa)
“Os professores deram a melhor aula de suas vidas[,] por isso foram tão aplaudidos.” (conclusiva)
“Deveria vir comigo[,] pois o assunto lhe interessa.” (explicativa)

IV. Separa as orações subordinadas substantivas deslocadas (segundo Sacconi e


Faraco & Moura), adjetivas explicativas e adverbiais (especialmente se vierem antes da oração
principal ou no meio do período):

“Que você estuda[,] eu já sei.” (substantiva deslocada)


“Estudei com aquele rapaz[,] que está de amarelo.” (adjetiva explicativa)
“Quando passei por sua casa, vi seu cachorrinho novo.” (adverbial)

V. Separa as orações reduzidas de gerúndio, particípio ou infinitivo (adverbiais e


coordenadas aditivas):

“Enviando o e-mail[,] avise-me.” (gerúndio)


“Terminada a aula[,] apague o quadro.” (particípio)
“Apesar de ter chorado[,] consegui sorrir.” (infinitivo)

Além de tudo isso...


a vírgula não pode separar o sujeito do predicado, nem o verbo do seu complemento ou do
predicativo do sujeito, nem entre o substantivo e seu complemento nominal ou adjunto adverbial e nem
entre locução verbal de voz passiva e seu agente.

2. PONTO E VÍRGULA:
Marca uma pausa maior que a da vírgula, servindo para colaborar com a clareza do texto. Aparece
em enumerações (listas) e para separar trechos frasais que já possuem vírgulas em sua formação.
Exemplos:

“Pauta da 3ª reunião:
I. Contratações[;]
II. Demissões[;] e
III. Investimentos.” (lista)

“As leis, em qualquer caso, não podem ser infringidas[;] mesmo em caso
de dúvida, portanto, devem ser respeitadas.”

3. TRAVESSÕES:
Aprendemos, na escola, somente que servem para marcar a fala, mas este não é o único uso dos
travessões. Observe todos:
a) Mudança de interlocutor: troca de falas. Exemplo:

“– Quantos dias você passará fora?


– Apenas três, voltarei logo.”

b) Destacar certos termos, orações ou expressões: substitui as vírgulas, dois pontos,


parênteses ou colchetes. Exemplo:

“Trouxe para você – sem querer ser careta – um buquê de flores.”

4. OUTRAS PONTUAÇÕES:
a) Ponto: marca o fim de uma oração, de um período ou de um parágrafo.
b) Dois pontos: precede uma fala direta, uma citação, uma enumeração, um esclarecimento ou
uma síntese do que foi dito antes.
c) Interrogação: marca principal de uma pergunta, finalizando o período.
d) Exclamação: indica uma fala de entonação ou significado mais forte.
e) Aspas: indica, em geral, citação direta, estrangeirismos ou gírias.
f) Reticências: indica que ainda há mais coisas a serem ditas.
Vamos exercitar?

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1. (CESPE – 2018 – Adaptada) A mesma regra de pontuação justifica o emprego do sinal de
dois-pontos em “Ao machucar-se, pedia: mãe, beija aqui!” e em “enxergava o mundo com o mais
absoluto e sucessivo milagre: fogo, terra, água, ar e o impiedoso tempo.”
a) Certo.
b) Errado.

Temos a nossa resposta na alternativa B. A afirmação está errada porque o primeiro caso
apresenta uma fala direta e o segundo apresenta uma enumeração. Embora seja o mesmo sinal e embora
essa fala não apareça com travessão, os dois pontos executam seu papel corretamente nesta questão.

2. (CESPE – 2018 – Adaptada) O uso de vocativo e de pontuação expressiva constitui


recurso textual que colabora para atribuir ao texto tom característico da oratória, próprio da poesia
condoreira, por exemplo.
a) Certo.
b) Errado.

Desta vez, temos a nossa resposta na alternativa A. De fato, o uso do vocativo para chamar um
interlocutor traz exatamente a ideia de fala em um texto, ou em um poema (mais comumente). Isso ocorre
porque, na fala, costumamos conversar falando o nome das pessoas, chamando-as para introduzir um
assunto. Quando isso ocorre nos textos, temos a ideia de que o autor não apenas escreve, mas conversa.
Seja com o leitor ou com algum personagem que lhe sirva de interlocutor.

TERMINAMOS!
Nem acredito, mas terminamos toda a parte teórica da nossa apostila! Agora virá a seção de
exercícios e peço que vocês se dediquem com toda a garra. Separei os assuntos mais importantes para
serem revisados aqui e você sempre poderá contar com as minhas aulas para saber mais. Obrigado por
terem me acompanhado neste estudo. Agora é com vocês!
[PARTE 02]
[EXERCÍCIOS]
ACENTUAÇÃO

1. (CESPE – 2016 – Adaptada) Os vocábulos “caráter”, intransferível” e “clímax” são acentuados em


decorrência da regra gramatical que classifica as palavras paroxítonas.
a) Certo. b) Errado.

2. (FUNDATEC – 2016 – Adaptada) Assinale a alternativa em que há uma palavra que NÃO segue a
mesma regra de acentuação gráfica que as demais:
a) Além, têm, também. d) Auxiliá-los, inglês, até.
b) Universitária, docência, língua. e) Pública, artísticos, rápida.
c) Altruístas, saíram, amiúde.

3. (Prefeitura de Bodoquena/MS – 2016 – Adaptada) O acento gráfico empregado nas palavras


“psiquiátrico”, “saudável” e “saúde” justifica-se, respectivamente, pelos mesmos motivos que os
vocábulos da alternativa:
a) Ânsia, herói, faísca. d) Chapéu, elétron, balaústre.
b) Íamos, tórax, rápido. e) Biquíni, automóvel, baú.
c) Friíssimo, bíceps, saída.

4. (Prefeitura de Santa Cecília/SC – 2016) Com novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa,
muitas palavras perderam a sua acentuação. Assinale a assertiva onde todas as palavras
apresentadas perderam o acento:
a) Réis, herói, heróis, idéia, faísca. c) Faísca, véus, idéia, colméia.
b) Colméia, perdôo, vôo, asteróide. d) Idéia, vôo, enjôo, faísca, fôrma.

5. (CESPE – 2015) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma


regra de acentuação gráfica.
a) Certo. b) Errado.

6. (UFRJ – 2015 – Adaptada) Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas com
base na mesma regra:
a) Comércio, nível. d) Móvel, está.
b) Também, supérfluo. e) Herói, próprio.
c) Há, trás.

7. (CESPE – 2015) O vocábulo “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego do acento no vocábulo “três”.
a) Certo. b) Errado.
8. (CESPE – 2015 – Adaptada) “O fator mais importante para prever a 'performance' de um grupo é a
igualdade da participação na conversa. Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têm
desempenho pior do que aqueles em que há mais troca. O segundo fator mais importante é a
inteligência social de seus membros, medida pela capacidade que eles têm de ler os sinais emitidos
pelos outros membros do grupo. As mulheres têm mais inteligência social do que os homens, por
isso grupos mais diversificados têm desempenho melhor.”
Gustavo Ioschpe. Veja, 31/12/14, p. 33 (com adaptações).

Em todas as ocorrências de “têm” no texto, é exigido o uso do acento circunflexo para marcar o
plural.
a) Certo. b) Errado.

9. (AOCP – 2014 – Adaptada) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à


acentuação, assinale a alternativa em que asduas palavras devem ser acentuadas obedecendo às
mesmas regras da palavra “denúncia”:
a) Diplomacia, vitima d) Maledicencia, compendio.
b) Quiromancia, martir. e) Satelite, ferias.
c) Malevolencia, satirico.

10. (CETRO – 2014 – Adaptada) Assinale a alternativa que contém duas palavras acentuadas
conforme a mesma regra:
a) Hambúrgueres, repórter. d) Inacreditáveis, atribuídos.
b) Inacreditáveis, repórter. e) Atribuídos, índice.
c) Índice, dólares.

11. (CONSULPLAN – 2014 – Adaptada) Assinale a alternativa em que todas as palavras são
acentuadas pelo mesmo motivo:
a) Avô, deverá, até. c) Infância, pássaros, está.
b) Além, táxi, silêncio. d) Sensível, símbolo, gráfica.

12. (CESPE – 2014 – Adaptada) As palavras “língua”, “Júlio”, “ínício”, “série” e “convivência” são
classificadas ora como paroxítonas terminadas em ditongo crescente, ora como proparoxítonas
eventuais ou relativas.
a) Certo. b) Errado.

13. (IADES – 2014 – Adaptada)“Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de Clubes


Esportivos Norte, está a Concha Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada
oficialmente em 1969 e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília, destinada a espetáculos
ao ar livre.” Os vocábulos “Paranoá” e “está” são acentuados graficamente por serem:
a) Proparoxítonos. d) Oxítonos terminados em hiato.
b) Paroxítonos terminados em vogal. e) Proparoxítonos terminados em “a”.
c) Oxítonos terminados em “a”.
14. (CESPE – 2014 – Adaptada) O emprego do acento gráfico nos vocábulos “índice” e “período”
justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica.
a) Certo. b) Errado.

15. (IADES – 2014 - Adaptada) São acentuados pela mesma regra os vocábulos:
a) Ministério, saúde. d) É, país.
b) Saúde, órgãos. e) País, único.
c) Referência, área.

16. (FCC – 2014) Acentuam-se pela mesma regra os seguintes vocábulos:


a) Também, mantêm, experiências. d) Políticas, história, Pará.
b) Indígenas, séculos, específico. e) Até, três, índios.
c) Acúmulo, importância, intercâmbio.

17. (CONSULPLAN – 2014 – Adaptada) Analise a palavra destacada no trecho “[...] enfrentaram
corajosamente os governos militares pela salvaguarda [...]”. Considerando que essa palavra está
adequada quanto à acentuação gráfica, assinale a alternativa INCORRETA a respeito da sua
pronúncia:
a) A palavra não é proparoxítona. Se fosse, teria acento no “va”, já que toda proparoxítona é acentuada
graficamente.
b) Ela é oxítona e, como termina em “a”, não é acentuada, pois oxítonas com essa terminação não recebem
acento gráfico.
c) Ela é paroxítona e, como termina em “a”, não é acentuada, pois paroxítonas com essa terminação não
recebem acento gráfico.
d) Não há possibilidade alguma de “sal” ser a sílaba tônica, já que a tônica nunca se posiciona à esquerda
da antepenúltima sílaba.

18. (CONSULPLAN – 2014) Considerando a acentuação gráfica das palavras, analise as afirmativas a
seguir:
I. As palavras “rápido” e “últimas” são acentuadas em decorrência de mesma regra
gramatical.
II. As palavras “décadas” e “fenômenos” são acentuadas em decorrência de diferentes
regras gramaticais.
III. O plural de “indiscutível” é acentuado em decorrência de mesma regra gramatical que
justifica o acento gráfico em “sustentáveis”.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):


a) I. c) I e II.
b) II. d) I e III.
19. (CESGRANRIO – 2014 – Adaptada) No trecho “tenho a impressão de que entrei numa estação de
metrô”, a palavra em destaque é acentuada graficamente segundo a mesma regra que a palavra:
a) Funcionário. d) Até.
b) Recaída. e) Incrédulo.
c) Safári.

20. (CESPE – 2014 – Adaptada) O emprego do acento gráfico nas palavras “fenômeno” e “próximo”
atende à mesma regra de acentuação gráfica.
a) Certo. b) Errado.

21. (MPE/GO – 2018) A palavra “pároco” tem acento gráfico pela mesma razão de:
a) após d) mantém
b) mágica e) jiló
c) aquém

22. (MPE/GO – 2018) Analise as frases abaixo elencadas:


I – Assim como os humanos, chimpanzés também _____ em conflitos.
II – Você pode _____ os seus pertences naquele armário _____ uns dias.
III – Eu o ______ sempre que toco nesse assunto.
Preenchem adequadamente as lacunas, respectivamente:
a) intervém – por – por – magoo d) intervém – por – por – magôo
b) intervêm – pôr – por – magôo e) intervêm – pôr – por – magoo
c) intervem – pôr – pôr – magôo

23. (SEDUC/AM – 2018) "Diante desta iminência, todos se uniriam". Assinale a opção em que todos
os vocábulos são acentuados obedecendo à mesma regra de acentuação aplicada na palavra em
destaque:
a) Delírios, persistência, mistério. d) Açúcar, artérias, Antártida.
b) Só, cipó, demônio. e) Irresistível, mágico, imprevisível.
c) História, tênue, fácil.

24. (CRP/PE – 2018 – Adaptada) A palavra “responsável” é acentuada de acordo com a mesma regra
que justifica a acentuação de:
a) “abará” e “ônibus” d) “látex” e “repórter”
b) “júri” e “relógio” e) “lá” e “café”
c) “órgão” e “último”

25. (VUNESP PC-SP – 2018) Assinale a alternativa em que as palavras estão acentuadas obedecendo
à mesma regra que determina a acentuação, respectivamente, das palavras “vários” e “análogas”:
a) Dívidas; há. d) Deploráveis; inclassificável.
b) Josés; água. e) País; máxima.
c) Antônios; multiétnica.
26. (SEDUC/PA – 2018) De acordo com as regras de acentuação vigentes, obedecem à mesma regra
de acentuação os vocábulos grifados a seguir, com EXCEÇÃO de:
a) “Eu vi uns patins para você.” c) “Tem um japonês atrás de mim.”
b) “Não dá pra falar muito, não.” d) “Tomei a costeira em Belém do Pará.”

27. (CRF/SC – 2018) A justificativa para a acentuação da palavra destacada está incorreta em:
a) “Para familiares de suicidas, o sentimento de culpa é inescapável.” - Palavra paroxítona terminada em L.
b) “Morrer é uma certeza sobre a qual as dúvidas prevalecem.” - Palavra proparoxítona.
c) “Quase ninguém sabe como, quando, onde ou de quê irá morrer.” - Palavra oxítona terminada em EM.
d) “Segundo o alerta (…) da Organização Mundial de Saúde (...)” - Palavra paroxítona terminada em E.
e) “Negar a existência dessas ocorrências é um equívoco tão grande (...)” - Palavra proparoxítona.

28. (VUNESP PC-SP - 2018) Assinale a alternativa correta quanto à acentuação, considerando os
enunciados adaptados da Folha de S. Paulo, de 26/04/2018:
a) “Ambientes arejados e higiêne das mãos ajudam na prevenção de doenças infecciosas.”
b) “Eleita capital da cultura, Palérmo é opção de destino imperdivel no sul da Itália.”
c) “Pela primeira vez na História, líderes das Coreias se encontram no lado sulcoreano.”
d) “Estilo Transformers: robô humanóide se transforma em carro no Japão.”
e) “Além de falar e pensar, até nosso silencio é em português.”

29. (CESGRANRIO – 2018) Em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa


vigente, atendem às regras de acentuação todas as palavras em:
a) andróide, odisseia, residência d) feiúra, enjoo, maniqueísmo
b) arguição, refém, mausoléu e) sutil, assembléia, arremesso
c) desbloqueio, pêlo, escarcéu

30. (CRESS/PR – 2018) As palavras "países" e "ciência" são acentuadas graficamente de acordo com
a mesma regra de acentuação gráfica – a que se refere às vogais tônicas provenientes de hiato.
a) Certo b) Errado

31. (CRN/7ª região – 2018 – Adaptada) Ao observar a acentuação das palavras “árvores”, “própria”,
“única” e “possuímos”, pode-se dizer que:
a) Têm-se duas palavras proparoxítonas, uma paroxítona e uma oxítona.
b) Têm-se duas palavras proparoxítonas e duas paroxítonas.
c) Têm-se duas palavras paroxítonas e duas palavras oxítonas.
d) Têm-se três palavras proparoxítonas e uma palavra paroxítona.
e) Têm-se três palavras paroxítonas e uma oxítona.

32. (CRO/MT – 2018) Os vocábulos “imitá-lo” e “até” são acentuados de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica:
a) Certo b) Errado
33. (CRF/PE – 2018) Na frase “As pessoas sofrem enormemente quando se veem agredidas em sua
vida privada”, a ausência de acentuação na palavra destacada justifica-se pelo fato de, segundo as
regras de acentuação gráfica:
a) não se acentuarem ditongos tônicos de palavras paroxítonas.
b) não se acentuarem hiatos seguidos da consoante m.
c) não se acentuar a primeira vogal dos hiatos formados por “ee”.
d) não se acentuarem ditongos subtônicos.
e) não se acentuar a segunda vogal dos hiatos em palavras dissílabas.

34. Assinale a alternativa em que os vocábulos foram acentuados pela mesma regra de “dicionário”:
a) fácil, amigável, táxi, pífio. d) câmbio, várzea, cárie, ingênuo.
b) Sicília, insígnia, Romário, difícil. e) hífen, bíceps, tórax, vírus.
c) jóquei, túneis, órfão, álbum.

35. (FUNDEP – 2018 – Adaptada) Leia o trecho a seguir: “[...] além de contribuir para maior projeção
de Caxambu e Minas Gerais no segmento turístico [...]” Entre as palavras destacadas a seguir,
assinale aquela que NÃO é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra destacada no
trecho anterior.
a) “[...] iluminação e instalações elétricas […]"
b) “Empresa pública indutora do desenvolvimento de Minas Gerais […]"
c) “A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais […]"
d) “[...] a Codemig atua em prol do crescimento econômico sustentável […]"

36. Segundo o Novo Acordo Ortográfico, assinale a alternativa INCORRETA:


a) Somente são acentuadas as oxítonas terminadas em “i” e “u” em caso de hiato com tonicidade nestas
letras.
b) Paroxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “em” e seus plurais não são acentuadas.
c) Oxítonas com tonicidade em ditongos abertos são acentuadas, como em “herói” e “chapéu”.
d) Não são acentuadas as paroxítonas terminadas em “i” e “u”.
e) Paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas, como em “alívio”.

37. Sobre o acento diferencial, segundo o Novo Acordo Ortográfico:


a) “pode” (verbo “poder” no passado) não é mais um vocábulo acentuado.
b) as palavras “por” (preposição) e “pôr” (verbo) têm, agora, a mesma grafia e não são acentuadas.
c) somente os verbos “ter” e “vir” são acentuados quando conjugados na 3ª pessoa do plural.
d) os verbos “ter” e “vir”, bem como seus derivados, são acentuados quando conjugados na 3ª pessoa do
plural.
e) “pêlo” e “pelo” (preposição) mantém o acento diferencial.
38. (FUNDATEC – PC/RS – 2018 – Adaptada) Sobre a acentuação gráfica de palavras retiradas do
texto, afirma-se que:
I. Sustentável, climáticas e reciclá-los são acentuados em virtude da mesma regra.
II. A regra que determina o acento gráfico em país e contribuído é diferente da que justifica
o acento gráfico em resíduos e início.
III. O vocábulo viés é acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em e – acrescido
de s.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. d) Apenas I e II.
b) Apenas II. e) Apenas II e III.
c) Apenas III.

39. A respeito dos hiatos, segundo o Novo Acordo Ortográfico, acentuam-se:


a) as vogais “i” e “u” – somente quando formarem sílabas sozinhas ou com a consoante “S”.
b) as vogais “i” e “u” – quando sucedidas de “NH”.
c) apenas a vogal “i” – quando sucedida de “NH”, “M”, “R” e “L”.
d) apenas a vogal “u” – quanto sucedida de “NH”, “M”, “R” e “L”.
e) todos os casos.

40. Após a instituição do Novo Acordo Ortográfico, o sinal trema caiu de todas as palavras da Língua
Portuguesa.
a) Certo b) Errado.

GABARITO

1 A 6 C 11 A 16 B 21 B 26 B 31 B 36 D
2 A 7 B 12 A 17 B 22 E 27 D 32 A 37 D
3 C 8 A 13 C 18 D 23 A 28 C 33 C 38 B
4 B 9 D 14 A 19 D 24 D 29 B 34 B 39 A
5 B 10 C 15 C 20 A 25 C 30 B 35 D 40 A
VERBO

1. (CESPE – 2018 - Adaptada) “Nesse futuro não tão remoto, teremos conquistado a utopia de uma
verdadeira justiça social.”
Isaac Roitman. Corrupção e Democracia. Internet: <https://noticias.unb.br>. (com adaptações)
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do trecho apresentado, julgue o item a seguir:
A substituição de “teremos conquistado” por “conquistaremos” manteria os sentidos originais do
texto.
a) Certo. b) Errado.

2. (FEPESE – 2018 – Adaptada) Considere as frases abaixo:


I. “Só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas
coisas.”
II. “Não confunda erro com negligência.”
III. “Quem inventou a lâmpada elétrica de corrente contínua foi Thomas Edison.”
IV. “E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já
tínhamos.”
V. “Bons músicos não fazem uma boa orquestra a menos que eles tenham sintonia.”

Agora analise as afirmativas abaixo:


1. Em I, as formas verbais “souber” e “sabe” estão conjugadas no futuro do modo
subjuntivo e no presente do modo indicativo, respectivamente.
2. Em II e IV, as formas verbais “confunda” e “coloquemos” estão conjugadas no modo
imperativo.
3. Em III e IV, as formas verbais “inventou” e “tínhamos” estão conjugadas no pretérito
perfeito e no pretérito imperfeito do modo indicativo, respectivamente.
4. Em V, as formas verbais “fazem” e “tenham” estão conjugadas no presente do modo
subjuntivo.
5. Em IV e V, as formas verbais “coloquemos” e “tenham” podem ser substituídas por
“colocamos” e “têm”, sem prejuízo de significado temporal e sem desvio da norma culta da língua.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas:


a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. e) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 3 e 5.

3. (FCC – 2018 – Adaptada) “uma tendência que já coroava as edições anteriores do prêmio.” O
verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do que se encontra acima está sublinhado em:
a) “o novo prêmio atenderia ao mercado.” d) “o leitor elegerá títulos apenas entre os finalistas.”
b) “ou o que o contraria.” e) “por meio do qual definia uma suposta obra de arte.”
c) “ele contempla os títulos com mais chances.”
4. (FUNDEP – 2017 – Adaptada) Releia os trechos a seguir:
I. “A história de Hans, um cavalo alemão, mostra bem a capacidade de observação e
associação dos animais que criamos.”
II. “Eles reparam, associam e memorizam tudo.”
III. “Isso porque os dois evoluíram caçando roedores, então conseguem captar os sinais
hiperagudos que os ratinhos emitem para se comunicar.”

Estão conjugados no mesmo tempo verbal todos os verbos destacados em:


a) I e II, apenas. c) II e III, apenas.
b) I e III, apenas. d) I, II e III.

5. (Câmara de Santa Rosa/RS – 2017) No período a seguir, o verbo destacado está conjugado no
tempo _____: “Segundo ele, os golpistas nem precisariam de equipamentos avançados para recriar
os traços dos dedos – principalmente se a área da digital estiver iluminada.”
a) Pretérito mais-que-perfeito. c) Futuro do presente.
b) Futuro do pretérito. d) Nenhuma das alternativas.

6. (Câmara de Santa Rosa/RS – 2017) O verbo indica um processo localizado no tempo. Podemos
distinguir: presente, pretérito e futuro. Analise a sentença e assinale a alternativa CORRETA: “As
libélulas apresentam cores e tamanhos variados.”
a) A sentença está no presente do indicativo. c) A sentença está no futuro do pretérito.
b) A sentença está no pretérito perfeito. d) Nenhuma das alternativas.

7. (VUNESP – 2018 – Adaptada) O modo verbal em “não digite” expressa um conselho, assim como
ocorre com a expressão destacada em:
a) “Como não haverá expediente bancário na sexta-feira, oboleto poderá ser pago na segunda-feira.”
b) “O morador não autorizou a entrada do técnico para a medição do consumo de gás no imóvel.”
c) “Atenção: não se esqueçam de usar o cinto de segurança também no banco de trás do automóvel.”
d) “Pesquisadores canadenses descobriram que o macarrão não induz o ganho de peso.”
e) “Os candidatos que não apresentarem um documento com foto não poderão realizar a prova.”

8. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) “O tempo escasseia e os mesmos exatos 60 minutos que a
física diz que uma hora contém viram uma fração ínfima do tempo de que precisamos.” O verbo
empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase apresentada está grifado em:
a) “O tempo é uma grandeza física.”
b) “Ah, se pudéssemos ao menos ver o tempo (...)”.
c) “(...) efetivamente estou me lembrando da situação”.
d) “(...) como se os ponteiros do relógio (alguém ainda usa modelo analógico?) parecessem pesados.”
e) “(...) você estará no Largo do Boticário, no Rio de Janeiro (...)”.
9. Analise as frases a seguir:
I. “A equipe entregou os presentes durante uma ação social ocorrida dias antes do feriado.”
II. “As crianças amaram a surpresa e disseram ter sido o melhor dia das crianças que
tinham vivido em muito tempo.”
III. “Espectadores que assistiram ao noticiário no dia do lançamento da campanha também
participaram.”

Possuem a mesma transitividade os verbos destacados:


a) apenas na frase I. d) nas frases II e III.
b) apenas na frase II. e) em todas as frases.
c) nas frases I e II.

10. (FAURGS – 2006 – Adaptada) Quanto à transitividade verbal, é correto afirmar que:
a) “atuam” é transitivo direto. d) “sustentar” é transitivo indireto.
b) “perguntou” é transitivo direto e indireto. e) “despreza” é transitivo indireto.
c) “perdem” é intransitivo.

11. (IFCE – 2017 – Adaptada) O verbo “mergulhar” em “(...) tinha o gosto do óleo em que mergulhara”
está empregado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e assinala:
a) uma ação habitual.
b) uma ação anterior a outro fato do passado.
c) um fato passado, mas de incerta localização no tempo.
d) um acontecimento que ocorria com frequência no passado.
e) um fato já concluído em determinado momento do passado.

12. (UFRR – 2018 – Adaptada) Observe a análise dos termos destacados a seguir:
I. “O homem confiará no homem” – no homem (objeto indireto).
II. “O homem confiará no homem” – no homem (objeto direto)
III. “Dá à planta o milagre da flor” – o milagre da flor (objeto indireto)
IV. “(...) como um menino confia em outro” – em outro (objeto indireto)
Estão corretas:
a) II e III. d) I e IV.
b) III e IV. e) II e IV.
c) I e III.

13. (PUC/SP – Adaptada) No trecho: “Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe
explicasse que é necessário vivermos em paz…”, os verbos destacados são, respectivamente:
a) VTD – VTI – VTD – VTI. d) VTDI – VTD – VI – VTI.
b) VTDI – VTD – VTDI – VI. e) VTD – VTD – VI – VI.
c) VTI – VTD – VTD – VI.
14. (IBFC – 2017) Considere o fragmento para responder à próxima questão: “Juntando-se as duas
mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-
se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos.” Os verbos
que se encontram na forma nominal de gerúndio contribuem para a representação de uma ação que
sinaliza:
a) um processo. d) uma possibilidade.
b) uma interrupção. e) uma descontinuidade.
c) um passado remoto.

15. (DPE – 2017) Assinale a alternativa cuja estrutura de frase apresente um verbo de ligação:
a) “Ele é um fracassado!” d) “Recentemente, assisti a uma situação muito difícil.”
b) “Vou sair do aluguel!” e) “Quero que minha menina tenha o que eu não tive.”
c) “O valor dos apartamentos subiu.”

16. (CONSULPLAN – 2017 – Adaptada) “Nessa guerra ou guerrilha, usamos muitas armas...” A forma
verbal que apresenta a mesma transitividade da sublinhada na frase anterior está destacada em:
a) “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica.”
b) “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.”
c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.”
d) “(...) palavras como 'judeu', 'turco', 'alemão', carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.”

17. (IBFC – 2018 – Adaptada) Ao analisar a flexão do verbo destacado em “Fernando Pessoa faria
'sim' com a cabeça”, nota-se que se trata de uma ação no seguinte tempo do modo indicativo:
a) pretérito imperfeito. c) futuro do pretérito.
b) futuro do presente. d) pretérito perfeito.

18. (CESPE – 2018 – Adaptada) Considere o fragmento “(...) com o Juca a coisa não era assim tão
simples.” Caso a forma verbal “era” fosse substituída por “seria”, a respectiva afirmação sobre o
comportamento de Juca seria mais categórica que a que se verifica no texto.
a) Certo. b) Errado.

19. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Exprime ideia de possibilidade a expressão verbal destacada na
passagem:
a) “Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 14,8 milhões de brasileiros são
miseráveis (...)”
b) “(...) dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho.”
c) “(...) é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a
recessão.”
d) “(...) a qualidade das vagas geradas deixa a desejar.”
e) “(...) reverteram uma trajetória de avanços sociais que jácompletava uma década.”
Tirinha para a próxima questão:

20. (VUNESP – 2018) Considerando a correlação entre as formas verbais, conforme a norma-padrão,
as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) visse – reporta. d) vir – reporte.
b) ver – reporte. e) verá – reporta.
c) veria – reporte.

21. (CONSESP – 2018) Marque a opção em que o verbo esteja no imperativo:


a) Espere mais um pouco. c) Quando eu tiver mais dinheiro, farei esta viagem.
b) Se eu soubesse o endereço, seria mais fácil. d) Espero entendam que estão aqui de passagem.

22. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em relação aos verbospresentes nos trechos, assinale a
alternativa correta:
a) Em “(...) como se ninguém mais precisasse de ninguém”, o verbo “precisasse” está no pretérito imperfeito
do indicativo.
b) Na sequência “Cada geração se encerra dentro de si própria (...)”, o verbo “encerra” está no presente do
indicativo.
c) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem (...)”, o verbo “perder” está no infinitivo
pessoal, pois recebe desinência número-pessoal em consonância com o sujeito “filhos”.
d) No trecho “Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e
valores (...)”, os verbos “existe” e “comungam” são transitivos diretos.
e) Na frase “um número grande de filhos não mais é bem-vindo (...)”, o verbo “é”, de ligação, deveria estar
no plural para concordar com “filhos”.
23. (CESPE – 2018 – Adaptada) Assinale a opção que apresenta uma forma / locução verbal que
denota uma ação que ocorreu repetidamente no passado e que se prolonga até o momento da
narração do texto:
a) “tenho largado” d) “haja fugido”
b) “fui possuído” e) “narrasse”
c) “tem o poder”

24. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta:


a) Em “(...) vivemos em promiscuidade há dezenas de milhares de anos”, os verbos em destaque estão
conjugados, respectivamente, no presente do subjuntivo e no pretérito perfeito do indicativo.
b) Em “(...) esses modelos foram utilizados para explicar com certo sucesso a obesidade (...)”, o primeiro
verbo em destaque está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo e o segundo está na forma de
infinitivo.
c) Em “(...) os pesquisadores foram ficando ambiciosos e agora falam no eixo cérebro-intestino (...)”, o
primeiro verbo em destaque está conjugado no presente do indicativo e o segundo está conjugado no
presente do subjuntivo.
d) Em “(...) nós perdemos um pouco de nós para nos tornarmos um superorganismo (...)”, o primeiro verbo
em destaque está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo e o segundo está na forma de infinitivo
pessoal.
e) Em “Não é que bactérias causem essas moléstias, mas modulam a manifestação (...)”, o primeiro verbo
em destaque está no presente do subjuntivo e o segundo está no presente do indicativo.

25. (FCC – 2018 – Adaptada) “Thomas Jefferson pretendia que o bom jornalismo (...)” O verbo
flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está também sublinhado em:
a) “(...) as bases materiais do jornalismo profissional deslizam (...)”
b) “(...) os eleitores haveriam de aprender a exercer a democracia.”
c) “Algo parecido ocorre agora com as redes sociais (...)”
d) “(...) mais raro ainda que sejam reconhecidos como tais.”
e) “Desde quando os tabloides eram o principal veículo de massas (...)”

26. (FCC – 2018 – Adaptada) “Primeiro, é necessário institucionalizar a aliança entre Olinda e Recife.”
Se essa frase for iniciada com “Primeiro, será necessário que”, a forma verbal destacada deve ser
substituída por:
a) se institucionalizarão d) se institucionalize
b) se institucionaliza e) se institucionalizara
c) se institucionalizavam
27. (RBO – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa em que as palavras destacadas possuem,
respectivamente, o mesmo tempo e modo verbal que as palavras em destaque no trecho: “Como
disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev (...). Eu não amara ninguém, até então.”
a) Não houvera uma só pessoa que tenha se sentido à vontade ali.
b) Se eu comprasse as passagens para amanhã, não teria tempo de arrumar as malas.
c) É preciso imprimir todo material; só assim será possível a resolução dos exercícios.
d) Ele estava bem, e a prova é que arrumara tudo para receber a família.
e) Amaro imporá suas regras aos novos alunos, que se esforçarão para cumpri-las.

28. (CONSULPLAN – 2017 – Adaptada) Assinale, a seguir, os segmentos que apresentam verbos
conjugados nos mesmos tempo e modo:
a) “Tal como ocorreu com a história do direito de liberdade (...) / “A expressão seria extremamente genérica
(...)”
b) “(...) a liberdade não consiste mais na ausência de leis (...)” / “Também o conceito de igualdade é
extremamente amplo (...)”
c) “(...) a história do direito à igualdade também se desenvolveu por sucessivos enriquecimentos.” / “(...) se
não devesse ser entendida (...)”
d) “A primeira ampliação do conceito de liberdade ocorreu com a passagem da teoria (...)” / “(...) os seres
humanos são iguais em dignidade e direitos.”

29. (Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica – 2017) Na relação entre termos regentes e
termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de uma preposição para estabelecer um nexo
de dependência sintático-semântica entre as palavras, como em: “Os povos indígenas respondem
às indagações da natureza”. Em qual das frases abaixo o verbo apresenta a mesma transitividade
daquele que aparece no exemplo dado?
a) Muitos refugiados perderam tudo durante a guerra insana.
b) Os vizinhos não viram o eclipse lunar noticiado pelos jornais.
c) A verdadeira cidadania consiste em direitos iguais para todos.
d) Ontem, as notícias mais inesperadas se espalharam rapidamente.

30. (CREFITO – 2017 – Adaptada) Observe o seguinte diálogo:


“– O amor é uma grande loteria.
– Você sempre aposta?
– Sempre aposto que não vai dar certo.”
Na última fala, a locução verbal “vai dar”, de acordo com a norma culta, só pode ser substituída por:
a) daria d) dará
b) dá e) dava
c) deu

31. (IBFC – 2017 – Adaptada) A locução verbal “venho afinando” constrói um sentido de ação:
a) passada que não mais se realiza. c) que ainda será realizada. e) passada e concluída.
b) pontual e ocorrida no presente. d) com ideia de continuidade.
32. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Analise a forma verbal destacada no trecho a seguir e
assinale a alternativa que apresenta a classificação adequada: “Portanto, mesmo que existam outras
'Terras' pela galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe.”
a) Presente do indicativo. c) Pretérito perfeito do indicativo.
b) Presente do subjuntivo. d) Pretérito imperfeito do subjuntivo.

33. (UECE – 2018 – Adaptada) Mantendo o mesmo modo do verbo em destaque na frase “(...) quando
existir sinalização (…)” e passando para o pretérito imperfeito, teremos:
a) existisse c) existiu
b) existia d) existiria

34. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Em “Este processo foi tão intenso que é estimado que a
crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade”, a locução verbal
destacada está no:
a) futuro do presente do subjuntivo. c) presente do indicativo.
b) imperativo afirmativo. d) pretérito perfeito composto do subjuntivo.

35. (IBFC – 2018 – Adaptada) Em “Talvez por medo de que ela se materializasse aqui ao meu lado e
exigisse o 'Dona'”, o caráter hipotético do que se afirma no fragmento é introduzido pelo “talvez” e
reforçado pelos verbos flexionados no:
a) pretérito perfeito do indicativo. c) pretérito imperfeito do subjuntivo.
b) futuro do pretérito do indicativo. d) futuro do subjuntivo.

36. (IBFC – 2018 – Adaptada) A ação inicial no trecho “Vejam só: aos nove anos e três meses de
idade, Serginho está deitado embaixo das cobertas (...)” cria uma aproximação com o leitor através
do emprego do:
a) gerúndio. c) indicativo.
b) imperativo. d) subjuntivo.

37. (FAUEL – 2018 – Adaptada) A respeito do verbo “ensinaram”, presente no trecho “( ...) na escola
as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado aum futuro grandioso (...)”, analise as
assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA:
I. Está conjugado a partir da terceira pessoa do plural (eles/elas).
II. Está empregado no pretérito perfeito, o que significa que a ação aconteceu e terminou no
passado.
III. O verbo, na sua forma infinitiva, ou seja, sem conjugar, é “ensinar”.
IV. No texto, o sujeito que executa a ação do verbo “ensinaram” é “as professoras”.

a) Somente a afirmativa I está correta.


b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
38. (FCC – 2018) Ambos os verbos sublinhados estão empregados nos mesmos tempo e modo em:
a) “O processo exigiria visitas periódicas ao médico, mas, após essa etapa, tal uso funciona sem problema
algum.”
b) “(...) ao mesmo tempo em que ele faz com que você veja o mundo literalmente com outros olhos, a
mudança de estilo nem sempre é bem-vinda (...)”
c) “Quando se descobre a necessidade do uso de óculos, uma grande questão pode surgir (...)”
d) “(...) apesar de não ficarem aparentes, poderão causar incômodo (...)”
e) “Em casos de uso indispensável, são sugeridas as lentes de contato, que, apesar de não ficarem
aparentes nos olhos (...)”

39. Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:


a) O projeto foi relegado porque nele as prioridades humanas não se sobreporam às demais.
b) Caso não intervissem as restrições ambientais, a lei acabaria sendo incrementada.
c) Se advierem resultados insatisfatórios, não será o caso de revogar a lei, mas de aperfeiçoá-la.
d) Seria preciso que as medidas jurídicas contessem maior relevância para que se as aprovasse.
e) À medida que se deterem no exame, haverá de constatar-se se ela apresenta falhas.

40. (VUNESP – 2018 – Adaptada) O verbo destacado está no tempo futuro em:
a) “Muitos ficam indignados...” d) “(...) não repetem o que outros fizeram.”
b) “Isso criará uma corrente (...)” e) “(...) avançou em cima daquela faixa (...)”
c) “(...) era manobrar até deixar o carro reto (...)”

GABARITO

1 B 6 A 11 B 16 D 21 A 26 D 31 D 36 B
2 B 7 C 12 D 17 C 22 B 27 D 32 B 37 D
3 E 8 A 13 B 18 B 23 A 28 B 33 A 38 C
4 A 9 C 14 A 19 C 24 E 29 C 34 D 39 C
5 B 10 B 15 A 20 D 25 E 30 D 35 C 40 B
COLOCAÇÃO PRONOMINAL

1. (CESGRANRIO – 2015 – Adaptada) Na frase “É importante informá-lo dos seus direitos” emprega-
se o verbo informar seguido do pronome oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por
empregar, em vez de “lo”, o pronome “lhe”. A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e
respeitando-se a norma-padrão, seria:
a) É importante informar-lhe os seus direitos. d) É importante lhe informar a respeito dos seus direitos.
b) É importante informar-lhe dos seus direitos. e) É importante lhe informar acerca dos seus direitos.
c) É importante informar-lhe sobre os seus direitos.

2. (CESGRANRIO – 2011 – Adaptada) Em que sentença o pronome assinalado está empregado de


acordo com a norma-padrão?
a) O professor vai convidar-lhe para o meu primeiro recital.
b) Na vida, só se pode concordar com si mesmo.
c) Nós nunca se lembramos dos endereços eletrônicos de todos os amigos.
d) Um amigo pediu para mim indicar uma boa escola de música.
e) O fato de ela aprender piano depois dos 50 anos não surpreendeu.

3. (CESGRANRIO – 2011 – Adaptada) O termo destacado na sentença é substituído corretamente


pelo pronome da expressão ao lado, de acordo com a norma-padrão, em:
a) “A Internet não usa papel” – não o usa d) “em que reinava a Rainha Vitória” – reinava-a
b) “permitia às pessoas” – permitia-as e) “faz isso com o imediatismo do telefone” – faz-lo
c) “provocou a maior revolução”– provocou-lhe

4. (VUNESP – 2015) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal:


a) Ainda têm-se notícias de pessoas afetadas pelas diversas formas contemporâneas de escravidão.
b) A sociedade não conscientizou-se plenamente ainda da importância do combate à escravidão.
c) Se encontram no mundo contemporâneo muitas pessoas afetadas pelas diversas formas de escravidão.
d) A sociedade contemporânea agora se vê com o grande desafio de combater a escravidão.
e) O mundo atual tem caracterizado-se por uma série de ações de combate a todas as formas de
escravidão.

5. (VUNESP – 2015 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o pronome substitui corretamente a


expressão em destaque e atende às regras de colocação estabelecidas pela normapadrão:
a) “(...) e outro formado só pelas que mais produziam ovos” – produziam-nos.
b) “(...) o isolamento das superprodutivas aumentaria a quantidade de ovos gerada” – aumentaria-a.
c) “Pessoas colaborativas tornam as empresas mais inteligentes” – tornam-lhes mais inteligentes.
d) “Para alguns, a competitividade serve para criar uma atmosfera mais produtiva” – lhe criar.
e) “(...) deu fama a seus rankings, que dividiam os funcionários entre os 20% potenciais” – os dividiam.
6. (Fundação La Salle – 2017) Observe as frases abaixo:
I. Estimo aquele policial.
II. Resistimos aos ladrões.
III. Considero Paulo o melhor policial.
Substituindo as palavras destacadas por um pronome oblíquo, temos:
a) Estimo-o; Resistimo-lhes; Considero-o. d) Estimo-lo; Resistimo-los; Considero-lhe.
b) Estimo-lo; Resistimos-lhes; Considero-lhe. e) Estimo-lhe; Resistimo-lhes; Considero-o.
c) Estimo-lhe; Resistimos-lhes; Considero-lhe.

7. (FCC – 2014 – Adaptada) A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente foi
realizada de modo INCORRETO em:
a) que permitiu à civilização – que lhe permitiu d) que desviava a água – que lhe desviava
b) envolveu diferentes fatores – envolveu-os e) supriam a necessidade – supriam-na
c) para fazer a dragagem – para fazê-la

8. (CESPE – 2014 – Adaptada) Em “servindo para avaliar-lhes o valor”, o pronome “lhes” equivale,
em sentido, ao pronome “seu”.
a) Certo b) Errado

9. (CESPE – 2014 – Adaptada) Em “começam a se parecer”, o pronome “se” poderia ser deslocado
para imediatamente após a forma verbal “parecer”, escrevendo-se “começam a parecer-se”.
a) Certo b) Errado

10. (FCC – 2014 – Adaptada) O segmento grifado está corretamente substituído pelo pronome
correspondente em:
a) “Sem precisar atravessar a cidade...” – atravessar-lhe.
b) “Eles serviriam para receber a enorme quantidade de lixo...” – recebê-lo.
c) “Um grupo de pesquisadores da USP tem um projeto...”– tem-los.
d) “O primeiro envolve a construção de uma série de portos...” – envolve-lhe.
e) “O Hidroanel Metropolitano pretende resolver o problema em São Paulo...” – resolvê-lo

11. (CESGRANRIO – 2010 – Adaptada) Em cada um dos trechos abaixo, analise o deslocamento do
pronome oblíquo:
I. “(...) que vai me levar” – “(…) que vai levar-me”;
II. “Eu me explico: (...)” – “Eu explico-me: (...)”;
III. “Ninguém se lembra” – “Ninguém lembra-se”;
IV. “Pouco se lixam...” – “Pouco lixam-se (...)”;
V. “(...) sente-se constrangido” – “(…) se sente constrangido”;
VI. “Que se mudem!” – “Que mudem-se!”
Conforme o registro culto e formal da língua, está correto APENAS o que ocorre em:
a) I, II e V. c) II, IV e VI. e) III, IV e V.
b) I, III e VI. d) II, V e VI.
12. (FCC – 2017 – Adaptada) “Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob
os conectores modernos, tornamos esses conectores modernos nossos deuses implacáveis, sob o
comando desses conectores modernos trocamos escandalosamente todas as informações mais
pessoais.” Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos
sublinhados, na ordem dada, por:
a) enterramo-la; tornamo-los; sob cujo comando.
b) enterramos-lhe; tornamo-lhes; sob cujo comando.
c) enterramo-la; os tornamos; sob o qual comando.
d) a enterramos; tornamos-lhes; sob o comando deles.
e) enterramo-lhe; lhes tornamos; sob o comando dos quais.

13. (CESPE – 2013 – Adaptada) No trecho “não importar-se com o que ocorra”, é opcional a
colocação do pronome “se” antes de “importar-se” (“não se importar com o que ocorra”).
a) Certo b) Errado

14. (VUNESP – 2014 – Adaptada) Quanto à colocação do pronome, assinale a alternativa que está de
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa:
a) Jamais tirou-se tanta foto que valesse a pena ficar na memória do laptop.
b) Em 2014, o número de fotos chegará a 3 trilhões e muitos nem verão-nas.
c) Quanto às fotos, famílias antigas guardavam-nas como um tesouro.
d) Minha avó falou para mim guardar as fotos e nunca desprezá-las.
e) As fotos pertenciam às famílias, que atribuíam-lhes muito valor.

15. (VUNESP – 2014 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa:
a) “Se criou na China, com o acordo de transição, a fórmula de um país e dois sistemas.”
b) “Por um período de 50 anos, manteriam-se o arcabouço democrático e a livre-iniciativa.”
c) “O governo chinês recentemente se arrogou o direito de aprovação prévia dos candidatos.”
d) “Os chineses têm questionado-se se o país pretende intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong.”
e) “Não respeitaram-se os princípios que presidiram a passagem de Hong Kong à China.”

16. (VUNESP – 2014 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à aplicação dos termos
destacados:
a) “Se vê uma dualidade de estilos no debate ideológico brasileiro, cujo pode se diferenciar em alguns
aspectos do americano.”
b) “Os Estados Unidos são um país que não poupa-se o governo de Barack Obama da agressividade da
oposição parlamentar.”
c) “Blogueiros e comentaristas brasileiros se valem de uma linguagem virulenta onde querem questionar o
governo.”
d) “Nas semanas sufocantes deste verão, reservam-se claros sinais de que a política terá tons que a
transformarão.”
17. (VUNESP – 2013 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa:
a) “O passageiro ao lado jamais imaginou-se na situação de ter de procurar a dona de uma bolsa perdida.”
b) “O homem se indignou quando propuseram-lhe que abrisse a bolsa que encontrara.”
c) “Nos sentimos impotentes quando não conseguimos restituir um objeto à pessoa que o perdeu.”
d) “Para que se evite perder objetos, recomenda-se que eles sejam sempre trazidos junto ao corpo.”
e) “Em tratando-se de objetos encontrados, há uma tendência natural das pessoas em devolvê-los a seus
donos.”

18. (VUNESP – 2014 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à colocação proniminal:
a) “Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente a ignoram.”
b) “Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente lhe ignoram.”
c) “Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente ignoram-na.”
d) “Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente ignoram-lhe.”
e) “Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente ignoram-la.”

19. (VUNESP – 2014 – Adaptada) Na frase “Mal o carrasco desferiu o golpe fatal, o santo levantou-
se...”, é possível, segundo a norma-padrão, colocar o pronome destacado também antes do verbo.
Assinale a alternativa em que as duas possibilidade existem:
a) “Forçaram-me a aceitar um acordo muito desvantajoso.”
b) “Entenderam-se, finalmente, acerca da partilha.”
c) “Encontraram-se os restos mortais da vítima.”
d) “Quando Ana chegou de viagem, o pai buscou-a no aeroporto.”

20. (VUNESP – 2013 – Adaptada) Considerando as normas da colocação pronominal e a substituição


da expressão destacada em “(...) que abrem a cabeça (...)” por um pronome, a alternativa correta é:
a) que abrem-a d) que lhe abrem
b) que abrem-na e) que abrem-lhe
c) que a abrem

21. (CESGRANRIO – 2016 – Adaptada) O pronome átono destacado está colocado de acordo com a
norma-padrão em:
a) “Meu caro, me não engano dizendo que antigamente o tempo do carnaval era obrigatório.”
b) “As pessoas não davam-se conta de que o tempo do carnaval era obrigatório.”
c) “Quando o tempo do carnaval era obrigatório, meu pai me levava a bailes à fantasia.”
d) “O tempo do carnaval era obrigatório, mas não havia deixado-me muitas lembranças.”
e) “Os foliões divertiriam-se mais se soubessem que o tempo do carnaval era obrigatório.”
22. (CESGRANRIO – 2017 – Adaptada) Atendendo à norma-padrão na variedade formal da língua, o
pronome oblíquo átono está corretamente colocado em:
a) Farei-lhe uma proposta de viagem irrecusável.
b) Quero que acompanhem-me nessa viagem de férias.
c) Não nos traga a refeição durante período de turbulência, por favor.
d) Em tratando-se de qualidade, aquela companhia aérea é imbatível!
e) Se aproximem do portão de embarque, senhores passageiros do voo 2189.

23. (CESGRANRIO – 2016 – Adaptada) A posição do pronome se destacado atende às exigências da


norma-padrão da Língua Portuguesa em:
a) É preciso que os estados em que há maior degradação ambiental não neguem-se a tomar as
providências necessárias para enfrentar o problema.
b) Há uma grande pressão social para que as pessoas mantenham-se felizes e sintam-se realizadas
permanentemente.
c) Se os órgãos responsáveis pela proteção ambiental dedicarem-se mais à sua missão, as matas
brasileiras poderão sobreviver à degradação.
d) Quando os institutos de pesquisa se preocuparem em analisar o grau de felicidade da população,
descobrirão que os índices são muito baixos.
e) Livros de autoajuda fazem muito sucesso atualmente porque ensinam as pessoas a nunca sentirem-se
infelizes ao enfrentarem dificuldades.

24. (CESGRANRIO – 2016 – Adaptada) O pronome oblíquo está colocado de acordo com a norma-
padrão em:
a) Eles estão por toda parte, mas ninguém nota-os.
b) Vivemos em uma sociedade que pouco se importa com essa questão.
c) Encontraremo-los em muitas cidades.
d) Nos sensibilizamos, porém nada fazemos.
e) É preciso trabalhar para que resolva-se o problema.

25. (VUNESP – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está
empregado com o mesmo sentido de posse que tem o pronome “lhe”, na passagem “Ele, um dos
garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe
pelos cabelos...”:
a) Faça-a ver que ninguém está questionando sua atitude.
b) Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
c) Não vá forçá-lo a assumir função para a qual não se acha preparado.
d) Não esperávamos entregar-lhes nossos documentos naquele momento.
e) Chegou-nos a notícia do desaparecimento do helicóptero.
Tirinha para a próxima questão:

26. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que a frase baseada nas falas dos quadrinhos
apresenta emprego e colocação de pronomes de acordo com a norma-padrão:
a) O garoto respondeu à menina, perguntando-a onde estava o advogado dela.
b) A menina afirmou ao garoto que poderá processar ele, caso este não ajudar-lhe com a lição de casa.
c) A menina afirmou ao garoto que poderia processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa.
d) Em resposta à menina, o garoto resolveu perguntá-la onde estava o advogado dela.
e) A menina ameaçou processar-lhe, caso o garoto não ajudasse-a com a lição de casa.

27. (RBO – 2017) Atenção às frases a seguir:


I. Compraram meus bilhetes para as próximas viagens.
II. Ele jamais procurou seus pertences no setor de achados e perdidos.
III. Não perguntem para ele onde fica a saída da estação; ele não é daqui.
Assinale a alternativa em que, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa, os pronomes
substituem corretamente as expressões em destaque:
a) compraram-no; procurou-os; perguntem-lhe. d) compraram-nos; procurou-os; perguntem-lhe.
b) compraram-lo; procurou-nos; lhe pergunte. e) compraram-nos; os procurou; lhe perguntem.
c) compraram-lhes; procurou-lhes; perguntem-lo.

28. (EXCELÊNCIA – 2018) Assinale a alternativa em que a sequência está CORRETA quanto a
colocação pronominal das palavras em destaque nas orações:
I. “Não há tempo para contá-los."
II. “(...) um inferno onde há dias não se vê a luz do sol.”
III. “Dão-lhes sepultura em valas comuns…"
IV. “Aqui não se vê o sol nem de dia nem de noite"
a) I – Ênclise; II – Próclise; III – Ênclise; IV – Próclise.
b) I – Próclise; II – Ênclise; III – Próclise; IV – Ênclise.
c) I – Mesóclise; II – Ênclise; III – Próclise; IV – Ênclise.
d) I – Próclise; II – Mesóclise; III – Próclise; IV – Ênclise.

29. (Ministério da Defesa – 2017) A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais
oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem. Observe e considere
apenas os pronomes em destaque:
I. “Dar-lhe-ei todo o meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”
II. “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”
III. “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele vilarejo.”
IV. “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”
Qual das alternativas apresenta a sequência correta?
a) mesóclise; ênclise; mesóclise; ênclise.
b) mesóclise; próclise; ênclise; próclise.
c) ênclise; próclise; mesóclise; mesóclise.
d) mesóclise; mesóclise; ênclise; próclise.

30. (IESES – 2017) Analise as proposições a seguir sobre colocação pronominal e assinale a
alternativa que contenha análise correta:
I. Em “O efeito dele se dá a partir disso”, tem-se ocorrência de próclise obrigatória.
II. Em “Se estiver no fundo do útero, atrás do embrião, não se deve retirar”, há a ocorrência
de próclise obrigatória.
III. Em “Muitas mulheres se perguntam sobre a diferença entre o DIU de cobre e o
hormonal”, tem-se a ocorrência de próclise, mas a ênclise também estaria correta.
IV. Em “deverá realizar um exame para saber em que local o dispositivo se perdeu”, tem-se
a ocorrência de próclise, entretanto, de acordo com as normas vigentes, a ênclise seria obrigatória.

a) Há erro de análise em todas as proposições.


b) Há erro de análise em duas das proposições, apenas.
c) Há erro de análise em apenas uma das proposições.
d) Há erro de análise em três das proposições, apenas.

31. (MS Concursos – 2017) Leia os itens quanto à colocação pronominal e assinale a alternativa
correta.
I - Faça-me o favor de não chegar atrasado para a aula.
II - Nossos parentes do interior chegaram ontem, trazendo-nos muitas notícias da família.
III - Convém dar-lhes o aviso agora mesmo.
IV - Ninguém me contou que eles haviam sido expulsos do colégio.
V - Conformar-nos-emos em ser para sempre o país do futuro?
a) Apenas I, II, III e IV estão corretos. c) Apenas I, III e IV estão corretos.
b) Apenas II, III, IV e V estão corretos. d) Todos os itens estão corretos.
32. (VUNESP – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de
acordo com a norma-padrão:
a) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio
crescera.
b) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro.
c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio a achava mais simpática, com algo que o encantava.
d) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.
e) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.

33. (FUNECE – 2017 – Adaptada) É correto afirmar que, quanto à colocação pronominal da frase “Te
dana”:
a) trata-se de um caso de ênclise e está de acordo com a variedade padrão.
b) trata-se de um caso de próclise e está de acordo com a variedade padrão.
c) é uma construção típica da linguagem coloquial, garantindo informalidade ao texto.
d) é uma construção típica da linguagem culta, garantindo formalidade ao texto.

34. (IESES – 2017) Sobre a colocação pronominal, as alternativas a seguir contêm justificativas ou
análises sobre a forma como os pronomes foram empregados. Assinale a correta:
a) Em “Quem deveria me dizer...?”, a mesóclise seria a forma correta para empregar o pronome, pois o
verbo está no futuro do pretérito.
b) Em “Pedem-me budget e eu penso na antiga, sólida e útil palavra orçamento”, a próclise empregada é a
única forma correta.
c) Em “Surgem 'adevogados', trocam-se 'pineus' e o monstro verde irritadiço é o incrível 'Hulki'...”, a ênclise
está correta, mas a próclise também poderia ser empregada sem prejuízo à correção.
d) Em “Esperneiam gramáticos, exasperam-se puristas, descabelam-se professores”, a ênclise empregada
nas duas ocorrências é obrigatória.

35. (FEPESE – 2017) Assinale a alternativa em que o pronome pessoal está corretamente empregado:
a) Nós três vamos com ele e ele vai com nós.
b) Este é um relatório para mim escrever, tal é sua importância.
c) Entre eu e tu nada mais pode haver, chegamos ao limite.
d) Para mim, viajar é uma questão de qualidade de vida.
e) Espere um pouco mais, pois quero falar consigo sobre a reunião da diretoria.

36. (VUNESP – 2016 – Adaptada) Leia o trecho: “___________ uma aluna da Sorbonne que a
recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título que __________
de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas extravagantes, recusei
algumas, aceitei outras. Mas não __________.” Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas
da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) Pediu-me; serviria-lhe; lhe quis decepcionar. d) Me pediu; o serviria; quis decepcionar-lhe.
b) Me pediu; servir-lhe-ia; quis decepcioná-la. e) Pediu-me; serviria-o; quis decepcioná-la.
c) Pediu-me; lhe serviria; a quis decepcionar.
37. (VUNESP – 2016) No trecho “satisfeito de ter meu ritmo” (Também já fui brasileiro, Carlos
Drummond de Andrade), ao substituir a expressão destacada por um pronome, a reescrita correta,
de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, é:
a) satisfeito de lhe ter. d) satisfeito de tê-lo.
b) satisfeito de ter-no. e) satisfeito de ter-o.
c) satisfeito de ter-lhe.

38. (AOCP – 2017 – Adaptada) Quanto à colocação pronominal, informe se é verdadeiro (V) ou falso
(F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta:
( ) Em “O que há de tão difícil de se compreender nisso?”, tem-se um caso de próclise, que
se dá em função da presença da preposição “de”;
( ) Em “Enfim, imaginando-se uma gaivota [...]”, tem-se um caso de ênclise, justificado pela
presença do artigo “uma”;
( ) Em “[...] que viagem ao inusitado mais lhe compraz”, tem-se um caso de próclise, que se
dá em função da presença do advérbio “mais”;
( ) Em “[...] qual a serventia dessas asas enormes, que lhe conferem enorme envergadura?”,
tem-se um caso de próclise, devido à presença da partícula “que”.

a) F; F; V; V. d) V; F; V; F.
b) V; V; V; V. e) V; F; V; V.
c) V; F; F; V.

39. (MPE – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a colocação pronominal de Chico
Buarque NÃO corresponde ao que determina a norma-padrão da Língua Portuguesa:
a) “Entrega-me o pratinho coberto com um papel de pão”
b) “Penso que o ver assim, à queima-roupa, com excessiva nitidez...”
c) “Se pudesse, eu pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora”
d) “Christian nos cumprimenta com a cabeça”
e) “Se escafede escada acima”
40. (CESPE – 2017) Julgue os itens seguintes, a respeito do texto:
“Meu querido neto Mizael,
recebi sua cartinha. Ver que você tem se adiantado muito me deu muito prazer. Fiquei muito
contente quando sua mãe me disse que em princípio de maio estarão cá, pois estou com muitas
saudades de vocês todos. Vovó te manda muitas lembranças. A menina de Zulmira está muito
engraçadinha. Já tem 2 dentinhos. Com muitas saudades te abraça sua Dindinha e Amiga,
Bárbara.”
A próclise observada em todas as ocorrências dos pronomes oblíquos átonos no texto é atestada no
português brasileiro coloquial.
a) Certo b) Errado

GABARITO

1 A 6 A 11 A 16 D 21 C 26 C 31 D 36 C
2 E 7 D 12 A 17 D 22 C 27 E 32 C 37 D
3 A 8 A 13 A 18 A 23 D 28 A 33 C 38 A
4 D 9 A 14 C 19 D 24 B 29 B 34 D 39 E
5 E 10 E 15 C 20 C 25 B 30 B 35 D 40 B
VOZES VERBAIS E USO DO “SE”

1. (CESPE – 2018 – Adaptada) Dado o emprego da partícula “se”, em “esperava-se que (...) as
células-tronco adultas pudessem originar vasos sanguíneos e células cardíacas” e “sabe-se que as
células-tronco adultas não são tão versáteis quanto prometiam", é impossível determinar de modo
preciso quem esperava e quem sabe.
a) Certo b) Errado

2. (CESPE – 2018 – Adaptada) O vocábulo “se” recebe a mesma classificação em “Eles se julgam
(...)” e “(...) como é, então, que se castigam aqueles que não confessam (…)?”.
a) Certo b) Errado

3. (AOCP – 2018 – Adaptada) Considerando as diferentes funções que o vocábulo “se” pode exercer
em um texto, assinale a alternativa em que esteja INCORRETA a classificação apresentada para os
termos destacados:
a) “(...) nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo (...)” – pronome reflexivo.
b) “Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza (...)” –
partícula apassivadora.
c) “À pedra que por natureza se move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir para cima.” – pronome
reflexivo.
d) “Sendo, pois, de duas espécies a virtude – intelectual e moral. A primeira, por via de regra, gera- se e
cresce graças ao ensino (...)” – índice de indeterminação do sujeito.

4. (FGV – 2018 – Adaptada) A frase em que o vocábulo “se” mostra a função de indeterminar o
sujeito é:
a) “(...) somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco (...)”
b) “Se deveriam servir para mostrar indignação, não têm desempenhado tal papel (...)”
c) “No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente (...)”
d) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa...”

5. (CESPE – 2018 – Adaptada) Nos trechos “Florence preparou-se” e “Florence entregou-se” , a


partícula “se” classifica-se como pronome apassivador.
a) Certo b) Errado

6. (CESPE – 2018 – Adaptada) Nos trechos “Autores importantes se debruçaram (…) ” e “(...) têm
hipóteses concretas para se chegar ao objetivo” , a partícula “se” recebe classificações distintas.
a) Certo b) Errado
7. (FCC – 2018 – Adaptada) “Essas visitas dos turistas em busca de distrações desnaturam o
significado real desses museus e monumentos.” Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a
forma verbal resultante será:
a) desnaturam-se d) foi desnaturada
b) é desnaturado e) tenham desnaturado
c) são desnaturadas

8. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Leia: “Em poucas décadas, o sistema foi adotado oficialmente
em todo o mundo.” A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja construção
permite a omissão do agente podendo ser expressa por meio da formulação:
a) Em algumas décadas, o mundo adotou oficialmente o sistema.
b) Em algumas décadas, adotou-se o sistema oficialmente em todo o mundo.
c) Em todo o mundo, adotaram-se em algumas décadas o sistema oficialmente.
d) O sistema que se adotou oficialmente em todo o mundo, em algumas décadas.

9. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa cuja forma verbal NÃO pode ser apassivada:
a) “(...) você abriu sua mente (...)”
b) “(...) repensou suas crenças (...)”
c) “O ser humano se preocupa com o futuro.”
d) “(...) traz benefícios inquestionáveis (...)”
e) “(...) aumenta todo o processamento (...)”

10. (FCC – 2018 – Adaptada) Uma forma verbal na voz passiva está em:
a) “É uma das últimas palavras em tecnologia.”
b) “A ferramenta é capaz de transmitir para o computador alguns sinais (...)”
c) “(...) a chegada e a difusão de novas tecnologias vão revolucionar o futuro do campo brasileiro.”
d) “(...) a Embrapa Gado de Corte está lançando um cabresto de sensores.”
e) “(...) a carne do futuro poderá mesmo ser produzida em laboratório.”

11. (FCC – 2018 – Adaptada) A transposição de “A região do atual estado do Maranhão era povoada
por diferentes tribos indígenas” para a voz ativa resultará na seguinte forma verbal:
a) povoavam d) povoara
b) povoarão e) povoariam
c) povoaram

12. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que há uma forma verbal que NÃO
pode ser apassivada:
a) sente d) apresenta
b) pensar e) defende
c) determinou
13. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) A correta conversão da frase “Os dados do IBGE comprovam o
interesse na situação atual.”, retirada do texto, para a voz passiva é:
a) “Os dados do IBGE têm comprovado o interesse na situação atual.”
b) “O interesse na situação atual comprova os dados do IBGE.”
c) “O interesse na situação atual é comprovado pelos dados do IBGE.”
d) “O interesse na situação atual será comprovado pelos dados do IBGE.”
e) “Comprovado o interesse na situação, há dados do IBGE.”

14. (FGV – 2018 – Adaptada) O segmento “O flagrante foi divulgado pelas redes sociais” é exemplo
de voz passiva. Se a mesma frase fosse colocada na voz ativa, a forma verbal adequada seria:
a) divulgaram d) divulgam-se
b) divulgaram-se e) divulga-se
c) divulgou-se

15. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere o trecho: “O departamento de engenharia da


computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia desenvolveu um estudo (...)” Esse trecho
está reescrito, conforme a norma-padrão, com a forma verbal na voz passiva correspondente em:
a) Um estudo foi desenvolvido pelo departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de
Ciências e Tecnologia.
b) Um estudo foi que desenvolveu o departamento de engenharia da Academia Árabe de Ciências e
Tecnologia.
c) Foi o departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia que
desenvolveu o estudo.
d) O departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia tinha
desenvolvido um estudo.
e) Veio desenvolvendo um estudo o departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de
Ciências e Tecnologia.

16. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) O seguinte excerto “(o povo) vai, talvez, reivindicar o direito
ao grito”, ao ser transposto para a voz passiva analítica, terá como resultado:
a) “reivindicará o direito ao grito.” d) “o direito ao grito será, talvez, reivindicado.”
b) “irá talvez reivindicar o direito ao grito.” e) “o direito ao grito vai, talvez, ser reivindicado.”
c) “o direito ao grito, talvez, reivindicar-se-á.”

17. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que se transpôs corretamente para a
voz passiva a seguinte frase: “Esse excesso de trabalho causa danos significativos.”
a) Causa danos significativos esse excesso de trabalho.
b) Danos significativos eram causados por aquele excesso de trabalho.
c) Danos significativos sao causados por esse excesso de trabalho.
d) Esse excesso de trabalho e causado por danos significativos.
e) Por esse excesso se causa danos significativos.
18. (FCC – 2018 – Adaptada) “E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner...” Transformando-se o
segmento sublinhado em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:
a) é ouvido. d) fomos ouvidos.
b) se ouvem. e) foram ouvidas.
c) é ouvida.

19. (FCC – 2017 – Adaptada) Há construção verbal na voz passiva e adequada articulação entre
tempos e modos verbais na frase:
a) Se queremos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares-
comuns.
b) Frases como a indicada no texto são capazes de nos convencer de sua sabedoria, ainda quando nada
tivessem a dizer.
c) Ao localizar a força de um lugar-comum na fala de um político, o autor do texto mostraria certa aversão a
determinados discursos.
d) Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus
ingênuos ouvintes.
e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original,
recorramos à mesmice dos chavões.

20. (Ministério da Defesa: Comando da Aeronáutica – 2017) Qual alternativa indica corretamente a
passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações a seguir?
a) O livro foi lido por muitas crianças da escola. → Leu-se o livro.
b) O mundo girou rapidamente. → Girou-se o mundo, rapidamente.
c) O galo cantou ao raiar o dia. → Raiou-se o dia com o canto do galo.
d) Os garis comeram a sobremesa. → A sobremesa foi comida pelos garis.

21. (FCC – 2017 – Adaptada) Um segmento foi transposto de modo plenamente adequado para a voz
passiva em:
a) Muitas máquinas despertaram terror nos homens → Os homens foram despertados pelo terror das
máquinas.
b) Elas aumentavam a potência → A sua potência era por elas aumentada.
c) Era impossível não ver como viventes os grandes bracos. → Não se veria como viventes os grandes
barcos.
d) A engrenagem oculta que as fazia funcionar (...) → Eram funcionadas pela engrenagem oculta.
e) As máquinas pareciam quase humanas. → As máquinas eram parecidas com humanos.
22. (FCC – 2018 – Adaptada) Indeterminar o agente é um dos efeitos de sentido produzido pela voz
passiva analítica, a qual pode ser observada em:
a) “Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.”
b) “É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo.”
c) “Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da
ciência.”
d) “É diversão certa para quem gosta de grandes questões.”
e) “Só que cientistas não se saem muito melhor.”

23. (FGV – 2018 – Adaptada) A frase do texto que se apresenta na voz passiva é:
a) “A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso.”
b) “(...) a gestão pública do setor vem sofrendo (...)”
c) “É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião (...)”
d) “(...) políticas públicas para a cultura devem ser prioritárias.”
e) “Combater essa generalização equivocada é urgente.”

24. (FCC – 2018 – Adaptada) Ao ser flexionada uma forma verbal na voz passiva, respeitou-se
plenamente a concordância com seu sujeito na frase:
a) Não são oferecidas a um motorista preso no transito algumas alternativas viáveis, ainda que muito menos
rápidas.
b) Caminhadas sem pressa oferecem-nos momentos e espaços de revelação, mesmo em lugares há muito
familiares.
c) E bastante famosa a bela passagem dos versos a que se aludiram, do grande poeta Antônio Machado.
d)Por que não tomar os mais alegres ou surpreendentes, entre todos os caminhos de nossas idas ou
regressos?
e) Sempre nos surpreenderão, em nossos longos deslocamentos pela cidade, o tempo gasto em meio aos
congestionamentos.

25. (FGV – 2018 – Adaptada) A frase do texto que NÃO exemplifica a ocorrência de voz passiva é:
a) “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...”
b) “...corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”
c) “No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa...”
d) “Preconceito não se tolera, se combate”
e) “...muitas ocorrências que deveriam ser registradas como ‘intolerância religiosa’...”

26. (FCC – 2018 – Adaptada) “(...) era no antigo teatro grego que os atores, antes de entrar em cena,
pregavam ao rosto uma máscara que representava pela expressão o que o papel de cada um deles
iria exprimir.” Fazendo-se as devidas alterações na frase acima, caso o segmento uma máscara seja
transformado em sujeito da oração a que pertence, o verbo por ele regido deverá assumir a seguinte
forma:
a) pregavam-se c) era pregada e) havia sido pregada
b) seria pregada d) eram pregados
27. Passando a oração “Envio cartas ao meu irmão” para a voz passiva analítica, temos:
a) Enviam-se cartas por mim ao meu irmão. d) Se envia por mim cartas ao meu irmão.
b) Cartas se enviam ao meu irmão por mim. e) Cartas são enviadas por mim ao meu irmão.
c) Envia-se cartas para o meu irmão por mim.

28. No período “Vê-se da praia um pequeno trecho (...)”, a partícula “se” tem função de:
a) pronome reflexivo c) conjunção integrante
b) pronome pessoal reto d) partícula apassivadora

29. (EPCAR – Adaptada) O “se” é índice de indeterminação do sujeito na opção:


a) “(...) e não se ouvia o som plangente do sino.”
b) “Assiste-se, na rua, a espetáculos degradantes.”
c) “Alguém se arrogava o direito de protestar.”
d) “Adquiriu-se muita experiência neste trabalho.

30. A alternativa que traz o “se” com a mesma função de “João se cortou com um caco de vidro” é:
a) Gostaria de saber se ela vai à festa.
b) Precisa-se de funcionários especializados.
c) Ele se sentou diante do professor.
d) Alugam-se salas para escritório.
e) Abracou-se para afastar o frio.

31. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Na frase: “evita-se que os materiais acabem em aterros e lixões”,
o “se” funciona como:
a) Pronome reflexivo.
b) Partícula apassivadora.
c) Índice de indeterminação do sujeito.
d) Conjunção integrante.
e) Conjunção adverbial condicional.

32. (FUMARC – 2018 – Adaptada) Com relação ao uso do item lexical “se”, atente para as explicações
(1ª coluna) e os fragmentos (2ª coluna), em que se destacaram as ocorrências a serem analisadas:

1ª coluna – classificações do vocábulo “se”:


I. Pronome apassivador: relaciona-se a verbos transitivos diretos (V.T.D) ou bitransitivos
(V.T.D.I), que se encontra na voz passiva sintética;
II. Indeterminador do sujeito: relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de
ligação, conjugados na 3ª pessoa do singular;
III. Conjunção subordinativa condicional: estabelece sentido de condição, equivale a
“caso”, “desde que”;
IV. Conjunção subordinativa integrante: introduz uma oração substantiva, isto é, oração que
desempenhe papel próprio dos substantivos.
2ª coluna – fragmentos do texto:
( ) “Se ele infartar e sobreviver, no outro dia você vai vê-lo, às 6 horas da manhã, andando.”
( ) “Todas as vezes nas quais se tem a sensação de se ser 'dois', isto é, de existir de forma
dividida, desponta o perigo de se ter de escolher um entre ambos e relegar o outro.
( ) “E precisamos pensar se estamos nos dedicando ao importante em vez de ao urgente.”
( ) “É necessário também praticar o que se ensina, de forma a deixar clara a coerência de
postura, o equilíbrio entre o dito e o feito, e a disposição para assumir com segurança aquilo que
adota como correto.”

A ordem CORRETA da segunda coluna, de cima para baixo, é:


a) IV – III – I – II
b) III – II – IV – I
c) II – IV – I – III
d) I – II – III – IV

33. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Na passagem “(...) fica faltando dizer que se encerrou a escravidão
negra (...)”, o pronome “se” é empregado indicando que o sujeito é paciente da ação verbal, como
ocorre também em:
a) Querem saber se serão pagos pelo trabalho prestado.
b) Os homens não se deixam escravizar e buscam seus direitos.
c) Ali se trabalha como escravo, em péssimas condições.
d) Lamentavelmente, ainda hoje se escravizam pessoas.
e) Todos se sentem submetidos a condições degradantes.

34. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) Considere a ocorrência da palavra “se” no trecho “O opaco da
enganação se torna transparente”. A frase em que a palavra destacada pertence a uma classe
gramatical diferente da do trecho mencionado é:
a) Lemos com compreensão, se conferimos sentido ao texto.
b) Alguns se arrependem de não terem lido mais na infância.
c) Leem-se narrativas literárias para desenvolver a criticidade.
d) Aprende-se muito lendo textos literários de todos os gêneros.
e) Os jovens mais cultos são os que se movem na direção dos livros.

35. (VUNESP – 2017 – Adaptada) Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do


Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra “se” tem o mesmo emprego que se verifica em:
a) Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.
b) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
c) Precisa-se de técnico em informática, com referencias atualizadas.
d) Se houve restrições ao seu projeto, e porque precisa de melhorias.
e) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas ferias de verão.
36. (FEPESE – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a conjunção estabelece uma relação
de condição:
a) Aqui se vendem frutas frescas.
b) Perguntou se eu poderia fazer o relatorio.
c) Nao sei se vou conseguir terminar a prova.
d) A jovem se desculpou pela ofensa proferida.
e) Se houvesse tempo, examinaria mais outro processo.

GABARITO

1 A 7 B 13 B 19 E 25 B 31 B
2 B 8 B 14 C 20 D 26 C 32 B
3 D 9 C 15 A 21 B 27 E 33 D
4 D 10 E 16 E 22 A 28 D 34 E
5 B 11 A 17 C 23 C 29 B 35 B
6 A 12 B 18 C 24 A 30 E 36 E
PERÍODO SIMPLES – SUJEITO E PREDICADO

1. (IBFC – 2018 – Adaptada) Considere o trecho para responder à questão: “A Morte me informa
sobre o que realmente importa. Me daria ao luxo de escolher as pessoas com quem conversar. E
poderia ficar em silêncio, se o desejasse.” A classificação sintática CORRETA dos sujeitos dos
verbos em destaque é, respectivamente:
a) Simples e indeterminado. c) Oculto e inexistente.
b) Oculto e indeterminado. d) Simples e oculto.

2. (FCC – 2018 – Adaptada) “(...) cair no abismo onde se perdem suas raízes (...)” O segmento
sublinhado possui a mesma função sintática do que se encontra também sublinhado em:
a) “(...) que inverte o sentido original de suas práticas.”
b) “O filósofo, principalmente o iniciante, precisa não perder de
vista que (...)”
c) “Se aceita consagrar-se ao estudo das ideias (...)”
d) “(...) para que o estudioso se comprometa com uma prática
moral e política mais consciente de si mesma (...)”
e) “Às vezes participa do jogo da mídia.”

3. (VUNESP – 2018 – Adaptada) No trecho “Foi com as tropas romanas que o latim chegou à face sul
do continente europeu”, o termo que exemplifica a definição, sendo um substantivo como núcleo do
sujeito da oração, é:
a) tropas. d) latim.
b) face. e) romanas.
c) continente.

4. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Com relação aos sujeitos das orações destacadas no período “(I)
Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. (II) Ninguém lhes cobrava aluguel,
imposto predial, taxa de condomínio (...)”, é correto afirmar:
a) em I, o sujeito é claro, sendo expresso pelo substantivo “lugar”; em II, o sujeito é indeterminado, sendo
expresso pelo substantivo “aluguel”.
b) em I e II o sujeito é oculto, sendo sinalizado respectivamente pelos pronomes indefinidos “se” e
“ninguém”.
c) em I, o sujeito é indeterminado, sendo sinalizado pela partícula “se”; em II, o sujeito é claro, sendo
expresso pelo pronome indefinido “ninguém”.
d) em I o sujeito é claro, sendo expresso pelo pronome relativo “onde”; em II, o sujeito é indeterminado,
sendo sinalizado pelo pronome indefinido “ninguém”.
e) em I e II o sujeito é claro, sendo expresso respectivamente pelos pronomes “onde” e “ninguém”.
5. (NUCEPE – 2018 – Adaptada) Todos os segmentos oracionais em destaque nas opções abaixo
constituem complementos verbais. Entretanto, no que se refere à natureza da vinculação entre verbo
e seu complemento, apenas um deles difere dos demais. Assinale-o:
a) “(...) para definir como querem gastar seu tempo e seu dinheiro (...)”
b) “(...) é preciso sair de seus limites atuais e aceitar desconfortos temporários (...)”
c) “(...) somadas e bem usadas, dão novo sentido ao conceito de prosperidade.”
d) “Tempo bem usado pode nos fazer ganhar mais dinheiro.”
e) “(...) Alguém apaixonado sempre atrai novas oportunidades.”

6. (NUCEPE – 2018 – Adaptada) Possui o mesmo status sintático que “os”, em “O homem não os
inventou”, o termo marcado em:
a) “Trata-se do criminoso desperdício do mais importante fator de produção de qualquer sociedade.”
b) “Lembremos que esta só pode consumir o que ela mesma produziu.”
c) “Se soubermos empregá-la com um aumento da demanda global sem apelar para as despesas públicas
(...)”
d) “Ele, com todos os seus inconvenientes (...)”

7. (CESPE – 2018) O termo destacado em “João Goulart promulgou a primeira LDB brasileira” exerce
a função de:
a) sujeito c) objeto direto
b) predicado d) objeto indireto

8. (IBFC – 2018 – Adaptada) Em “Há uma estátua do Carlos Drummond de Andrade” e “estamos há
meia hora com você”, o verbo “haver” é impessoal. Assinale a alternativa em que esse verbo NÃO
apresenta tal comportamento:
a) Houve um problema na reunião. c) Tinha havido um desencontro na fala.
b) Há dois dias chegaram. d) A aluna havia feito o texto.

9. (IBFC – 2018 – Adaptada) “Quando você proíbe, acham um jeito de fazer de uma forma clandestina
(...)” Considerando o contexto em que o verbo “acham” está inserido, seu sujeito deve ser
classificado sintaticamente como:
a) composto. c) inexistente.
b) indeterminado. d) desinencial.

10. (FCC – 2018 – Adaptada) A expressão que apresenta função sintática idêntica à da sublinhada em
“As questões importantes, porém, cabe a mim determinar (...)” está também sublinhada no trecho:
a) “(...) se eu sou o mestre do meu destino (...)”
b) “(...) os seres humanos não podem ser definidos pelas suas propriedades.”
c) “(...) nós, seres humanos, podemos gerar (...)”
d) “(...) podemos autocriar nossas propriedades físicas.”
e) “(...) essas palavras de Sartre venceriam.”
11. (CESPE – 2018 – Adaptada) O sujeito da oração “Destaca-se como a principal diferença o efeito
que cada instrumento busca neutralizar” é indeterminado, portanto não está expresso.
a) Certo. b) Errado.

12. (FCC – 2018 – Adaptada) “(...) nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas
relacionadas ao controle do estresse.” O verbo sublinhado acima possui, no contexto, o mesmo tipo
de complemento do que se encontra em:
a) “(...) organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano (...)”
b) “O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para (...)”
c) “(...) os gramados estão cada vez mais verdes (...)”
d) “(...) à medida que retrocedemos no tempo (...)”
e) “Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos (...)”

13. (FCC – 2018 – Adaptada) “Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões
de atenção.” O elemento que, no contexto, possui a mesma função sintática do sublinhado acima
encontra-se também sublinhado em:
a) “Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda de uma nova forma.”
b) “Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto do público quanto da crítica (...)”
c) “(...) em que ele declarou que o cinema estava morto (...)”
d) “Cineastas sempre flertaram com a televisão.”
e) “(...) em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios.”

14. (FCC – 2017 – Adaptada) “Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior (...)” O
elemento sublinhado acima possui, no contexto, a mesma função sintática que o sublinhado em:
a) “(...) que o planeta estava sob ataque de marcianos.”
b) “Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico (...)”
c) “Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força (...)”
d) “(...) veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras (...)”
e) “(...) em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais.”

15. (CESPE – 2017 – Adaptada) No trecho “Fala-se, às vezes, na necessidade que tem a democracia
de se defender do que lhe possa ameaçar”, o verbo “falar” possui sujeito indeterminado:
a) Certo. b) Errado.

16. (IBFC – 2017 – Adaptada) Na oração “Estão acontecendo coisas estranhas”, em função da
concordância verbal, podese concluir que “coisas estranhas” exerce a função sintática de:
a) objeto direto c) objeto indireto
b) sujeito d) complemento nominal
17. (IBFC – 2017) Leia o fragmento a seguir:
“Família, família
Papai, mamãe, titia,
Família, família
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão!”
Família (Titãs, 1986)
Em relação ao verso “Almoça junto todo dia” (v.4), percebe-se que a palavra “família” exerce a
função sintática de:
a) sujeito. c) objeto indireto.
b) objeto direto. d) predicado.

18. (CESPE – 2017 – Adaptada) Em “Faz parte da autonomia da universidade pública essa relação
intrínseca com a cultura”, a expressão “essa relação intrínseca com a cultura” exerce a função de
sujeito da oração iniciada pela forma verbal “Faz”.
a) Certo. b) Errado.

19. (CESPE – 2017 – Adaptada) “Quando indaguei a alguns escritores de sucesso que manuais de
estilo tinham consultado durante seu aprendizado, a resposta mais comum foi 'nenhum'. Disseram
que escrever, para eles, aconteceu naturalmente.” O sujeito da oração iniciada pela forma verbal
“Disseram” é indeterminado.
a) Certo. b) Errado.

20. (FCC – 2017 – Adaptada) “Já Aristóteles dedicou um livrode sua Ética ao fenômeno.” No
contexto, o mesmo tipo de complemento verbal grifado acima também se encontra em:
a) “(...) porque foram grandes sistematizadores do conhecimento.”
b) “(...) e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes (...)”
c) “(...) lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo.”
d) “Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles (...)”
e) “(...) o resgate das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico (...)”

21. (CONSESP – 2018) Em “Faz dois dias que não estudo.”, temos:
a) um sujeito composto. c) um sujeito simples.
b) uma oração sem sujeito. d) um sujeito desinencial.
22. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, na classificação do
predicado das orações retiradas do texto:
( ) “Essa mesma política ajudaria o meio ambiente (…) – predicado verbal
( ) “(...) e tornaria as pessoas mais felizes – predicado verbo-nominal.
( ) “O trabalho pode ser uma atividade satisfatória.” – predicado verbo-nominal.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é:
a) V – V – F d) V – V – V
b) V – F – F e) F – F – V
c) F – V – V

23. (CONSESP – 2018) Tendo como referência a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à
classificação do sujeito das orações, considere a oração a seguir e, marque a alternativa correta:
“Estou muito feliz por ter reencontrado a Bernadete.”
a) Sujeito simples. c) Sujeito indeterminado.
b) Sujeito composto. d) Sujeito elíptico.

24. (CESPE – 2018 – Adaptada) No período “Elevam-se muitos aspirantes (...)”, o termo “muitos
aspirantes” exerce função de sujeito.
a) Certo b) Errado

25. (CKM Serviços – 2018) “O inacabado templo católico transcende a religião (...)” Considerando a
frase anterior, como ela ficaria caso seu sujeito fosse “templos católicos”?
a) Os inacabados templos católicos transcendem a religião.
b) Os inacabados templos católicos transcendem as religiões.
c) Os inacabado templos católicos transcende as religiões.
d) O inacabado templos católicos transcendem a religiões.
e) O inacabado templos católicos transcendem as religião.

26. (FCC – 2018 – Adaptada) O verbo e seu sujeito estão sublinhados em:
a) “Jones Barsou, diretor do espetáculo, diz que esse olhar sobre a mulher é feito de forma brutal (...)”
b) “Uma montagem solo amapaense traz à reflexão a figura da mulher contemporânea (...)”
c) “A peça tem a assinatura da Associação Artística Casa Circo (...)”
d) “(...) a mulher é obrigada a impor uma política que valide o seu corpo e o seu discurso (...)”
e) “Essa condição seria desnecessária se a vida de cada pessoa fosse restrita a ela (...)”

27. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Na oração “Freud era um neurologista”, o predicado é:


a) nominal, e o sujeito é “neurologista”. d) verbal, e o sujeito é “Freud”.
b) nominal, e o sujeito é “Freud”. e) verbo-nominal, e o sujeito é “Freud”.
c) verbal, e o sujeito é “neurologista”.
28. (FAURGS – 2018 – Adaptada) Identifique abaixo o excerto que NÃO tem um caso de predicado
nominal:
a) “O filme desse diretor, que já ganhou o Oscar, é muito bom.”
b) “Se é que viu, Godard odiou.”
c) “O filme é irônico na medida certa.”
d) “O Formidável é um filme para sair feliz do cinema.”
e) “O segundo filme, O Artista do Desastre, é tão bom quanto o primeiro.”

29. (CRESCER – 2018) Marque a oração sem sujeito:


a) Trataram de assuntos importantes na reunião.
b) Trabalha-se bastante na construção da nova ferrovia.
c) Ninguém sabe o resultado das eleições na Itália.
d) Era primavera quando a conheci.

30. (FUNIVERSA – 2014 – Adaptada) A respeito do período “Chamaram-se os socorros e prestaram


ao enfermo os cuidados necessários”, assinale a alternativa correta:
a) Ambos os sujeitos são indeterminados.
b) O sujeito da forma verbal “chamaram-se” refere-se a “cuidados necessários”.
c) Os termos “os socorros” e “os cuidados necessários” exercem a função de complemento verbal nas
orações em que ocorrem.
d) O trecho “Chamaram-se” poderia ser corretamente substituído por “Foram chamados” e tem como sujeito
“os socorros”.
e) O termo “ao enfermo” complementa o sentido do adjetivo “necessários”.

31. (CONSESP – 2018) Na frase: “Anda-se rápido nesta hora do dia”, o sujeito é:
a) inexistente c) oculto
b) simples d) indeterminado

32. (CONSESP – 2018) Na frase: “Havia crianças no parque do clube.”, o sujeito é:


a) oculto c) inexistente
b) indeterminado d) simples

33. (PR4-UFRJ – 2018) Quanto à sintaxe da oração “O século XXI promove revoluções movidas a
likes”, é correto afirmar que o predicado em destaque é:
a) verbo-nominal d) nominal
b) verbal e) composto
c) simples
34. (AOCP – 2018 – Adaptada) Em relação aos aspectos sintáticos dos trechos, assinale a alternativa
correta:
a) Em “Estamos vivendo um movimento que lembra a força de uma epidemia”, o sujeito é composto e o
predicado é nominal.
b) Na frase “O amadurecimento é tomar posse da própria vida”, o sujeito é simples e o predicado é nominal.
c) Em “Existe uma legião de perdidos num limbo da infância emocional eterna (...)”, o sujeito é composto e o
predicado é nominal.
d) Na sentença “Crescer é um direito!”, o verbo é intransitivo, o que configura um predicado verbo-nominal.
e) Em “O grande nó para o qual eu convido a uma boa reflexão (…)”, o verbo “convido” é impessoal já que
não possui um sujeito definido.

35. (IBFC – 2018 – Adaptada) Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte: “Já
outra professora quase destruiu para sempre qualquer pretensão minha à originalidade literária.” O
termo destacado no fragmento exerce, sintaticamente, a função de:
a) sujeito. c) objeto direto.
b) complemento nominal. d) predicativo do sujeito.

36. (IBFC – 2018 – Adaptada) Em “Eu era um falso. Um santo falsificado!”, pode-se concluir, em
função do paralelismo sintático, que “um falso” e “Um santo falsificado” exercem a função sintática
de:
a) adjunto adnominal. c) sujeito.
b) predicativo do sujeito. d) complemento verbal.

37. (FAUEL – 2018) Na oração “O homem medíocre não acredita no que vê”, o termo que realiza a
função de núcleo do sujeito é:
a) vê. c) acredita.
b) não. d) homem.

38. (FAUEL – 2018 – Adaptada) A respeito da frase “Não sabemos pensar”, analise as afirmativas a
seguir, verifique quais são verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa correta.
I. Na frase, o termo “pensar” funciona sintaticamente como objeto direto.
II. O sujeito da frase é “pensar”.
III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural (nós).

a) Todas as assertivas são falsas.


b) As assertivas I e III são verdadeiras. A II é falsa.
c) Somente a assertiva III é falsa.
d) Todas as assertivas são verdadeiras.
39. (IESES – 2018 – Adaptada) Em “Ele sabia responder”, a palavra “Ele” é classificada como,
segundo os termos essenciais da oração:
a) objeto direto. c) sujeito.
b) predicado. d) objeto indireto.

40. Observe a frase “O governo criando leis e começando a punir quem agride o meio ambiente (...)”
e avalie as afirmações seguintes:
I. O sujeito das formas verbais “criando” e “começando” é o mesmo.
II. O sujeito de “punir” é inexistente.
III. O sujeito de “agride” é representado pelo pronome indefinido, portanto, classifica-se
como indeterminado.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

GABARITO

1 D 6 B 11 B 16 B 21 B 26 A 31 D 36 B
2 B 7 C 12 A 17 A 22 A 27 B 32 C 37 D
3 D 8 D 13 D 18 A 23 D 28 B 33 A 38 B
4 C 9 B 14 D 19 B 24 A 29 D 34 B 39 C
5 C 10 D 15 A 20 B 25 A 30 D 35 C 40 A
PERÍODO SIMPLES – DEMAIS FUNÇÕES

1. (CESPE – 2018 – Adaptada) Leia: “A realização de ações voltadas à proteção de dados,


conhecimentos, infraestruturas críticas — comunicações, transportes, tecnologias de informação —
e outros ativos sensíveis e sigilosos de interesse do Estado e da sociedade (...)” Os travessões que
delimitam o trecho “comunicações, transportes, tecnologias de informação” isolam um adjunto
adnominal, tendo sido empregados para dar-lhe ênfase.
a) Certo. b) Errado.

2. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Analise sintaticamente o período apresentado a seguir: “Os


melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite Kepler”. Marque V para
as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) “planetas” é o núcleo do sujeito da oração.
( ) “de outros planetas” é complemento nominal de “dados”.
( ) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas” é o sujeito da oração.
( ) “do satélite Kepler” é complemento verbal do tipo objeto indireto do verbo “vir”.

A sequência está correta em:


a) V, F, V, F. c) F, V, V, F.
b) V, V, F, V. d) F, F, V, V.

3. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Analise a frase aseguir: “Querida, eu juro que não era eu.” A
palavra destacada exerce, no período que compõe, a função sintática de:
a) Aposto. c) Vocativo.
b) Sujeito. d) Predicativo do sujeito.

4. (IBFC – 2018 – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão:


O Mundo é Um Moinho (Cartola)
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Analisando sintaticamente ambos os textos, quanto aos termos destacados podemos afirmar que:
I. Se equivalem sintaticamente.
II. Não se equivalem, pois “amor” e “querida” não podem ser considerados sujeitos
nucleares dentro do contexto que estão inseridos.
III. Estão descolados sintaticamente da oração, não pertencem ao sujeito ou predicado e
servem para chamar, ou seja, invocar o receptor da mensagem.
IV. São considerados apenas acessórios da oração, complementos que não são utilizados
como integrantes, ou seja, não participam como essenciais para o esclarecimento da oração.

Estão corretas as afirmativas:


a) II, apenas. c) I e III, apenas.
b) IV, apenas. d) I e IV, apenas.

5. (FCC – 2018 – Adaptada) “Vi a propaganda no mesmo dia em que anunciaram uma nova categoria
do prêmio Jabuti (...)” Possui a mesma função sintática que o elemento sublinhado acima o que está
também sublinhado em:
a) “Ou seja, pela via do meio, o novo prêmio atenderia ao mercado (...)”
b) “Os prêmios literários são asserções (...)”
c) “(...) exceção e subjetividade não fazem parte do vocabulário.”
d) “É claro que há diferenças.”
e) “Um filme publicitário traz um ator interpretando um boçal (...)”

6. (IBFC – 2018 – Adaptada) Considere a passagem para responder à questão seguinte: “O bichinho,
atingido na curva da virilha, relinchou, ficou nas patas do coice, deu meia volta e levou Ponciano a
sítio seguro.” Em “levou Ponciano a sítio seguro”, nota-se a presença da preposição “a”, que
introduz a seguinte função sintática:
a) um objeto direto exigido pela regência do verbo.
b) um objeto direto preposicionado que cumpre papel estilístico.
c) um adjunto adverbial que expressa circunstância de lugar.
d) um complemento nominal que tem o substantivo “sítio” como núcleo.

7. (FUMARC – 2018 – Adaptada) Observe os excertos retirados do texto, atentando para os itens
grifados:
I. “(...) não teria havido ataque ao "Charlie Hebdo”.
II. “Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa.”
III. “Ataques com drones matam inocentes mundo afora.”
IV. “É justificável o terror contra o 'Ocidente'.”
Exercem a mesma função sintática os itens grifados em:
a) I e II. d) II e III.
b) I e III. e) III e IV.
c) I e IV.
8. (IBFC – 2018 – Adaptada) “– Fizeram estátuas justamente do que menos interessa em nós: nossos
corpos mortais.” Quanto à classificação sintática do sujeito da primeira oração, é correto afirmar
que se trata de um sujeito:
a) composto, que aponta para agentes plurais que esculpiram as estátuas.
b) indeterminado, que não explicita, especificamente, o autor da ação.
c) desinencial, que retoma os sujeitos explicitados anteriormente.
d) passivo, que aponta para as estátuas que foram feitas.

9. (IBFC – 2018 – Adaptada) Os termos destacados em “E ficaram os três, desolados e em silêncio”


exercem funções sintáticas distintas. São elas, respectivamente:
a) adjunto adnominal e complemento verbal. c) predicativo do sujeito e adjunto adverbial.
b) vocativo e predicativo do sujeito. d) adjunto adnominal e adjunto adverbial.

10. (FCC – 2018 – Adaptada) Os termos sublinhados têm a mesma função sintática em:
a) “A criatividade muitas vezes é atiçada pela colisão de ideias surgidas em disciplinas e culturas
diferentes.”
b) “O que um dia foi um meio anônimo transformou-se numa ferramenta dedicada a analisar dados
pessoais.”
c) “A tarefa de examinar essa torrente cada vez mais ampla em busca das partes realmente importantes, ou
apenas relevantes, já demanda dedicação integral.”
d) “Os filtros de personalização servem como uma espécie de autopropaganda invisível, doutrinando-nos
com as nossas próprias ideias.”
e) “Na bolha dos filtros, há menos espaço para os encontros fortuitos que proporcionam novas percepções.”

11. (FCC – 2018 – Adaptada) O segmento destacado em “Há livros que apenas terão isso dos seus
autores” exerce a mesma função sintática do segmento destacado em:
a) “Eu conheço de vista e de chapéu.” d) “Vê se deixas essa caverna do Engenho Novo.”
b) “A viagem era curta.” e) “A casa é a mesma da Renânia.”
c) “São muito bonitos.”

12. (FCC – 2017 – Adaptada) No segmento “(...) e não intocada, como muita gente acredita”, o termo
em destaque exerce a mesma função sintática que o termo sublinhado em:
a) “(...) eles passaram a ficar cercados por florestas antropogênicas (...)”
b) “(...) conta só parte da história, porém.”
c) “(...) a região amazônica já estava fortemente domesticada.”
d) “(...) plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas (...)”
13. (CESPE – 2017 – Adaptada) Nos trechos “Graças a Deus que não vejo neste tão doce retiro (...)” e
“Não me entram nesta palhoça (…)”, as expressões destacadas exercem, respectivamente, as
funções sintáticas de:
a) adjunto adverbial de lugar e adjunto adnominal.
b) complemento nominal e adjunto adverbial de lugar.
c) adjunto adverbial de tempo e predicativo do objeto.
d) adjunto adnominal e adjunto adverbial de tempo.
e) adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de lugar.

14. (FUNDATEC – 2017 – Adaptada) Das alternativas abaixo, qual apresenta a relação INCORRETA
entre o termo destacado e sua classificação?
a) “os episódios de desrespeito.” – Complemento nominal.
b) “Dados registram um aumento de 544,16%.” – Objeto indireto.
c) “O conflito com a lei somente germina e floresce onde, dentre outros aspectos, a educação familiar falta.”
– Complemento nominal.
d) “Para permitir que este fundamental papel seja exercido pela família (...)” – Agente da passiva.
e) “Sabidamente, muitos dos atos infracionais são fruto da cooptação feita por imputáveis, que aliciam
menores, induzindo-os, instigando-os e auxiliando-os a infracionar.” – Objeto direto.

15. (IBFC – 2017 – Adaptada) Ao encerrar seu texto, “Entre Palavras”, Drummond reforça a ampla
importância atribuída às palavras na existência humana. Na oração “e palavras somos”, o termo
destacado exerce a função sintática de:
a) objeto direto. d) adjunto adverbial.
b) sujeito. e) adjunto adnominal.
c) predicativo do sujeito.

16. (IBFC – 2016 – Adaptada) A análise sintática da oração “entre outras coisas, dava-lhe o direito à
primeira classe nos voos” permite concluir que o termo preposicionado em destaque exerce a
função de:
a) objeto direto. d) objeto indireto.
b) adjunto adverbial. e) predicativo.
c) complemento nominal.

17. (IDECAN – 2017 – Adaptada) Considerando as relações sintáticas estabelecidas entre os termos
das orações, pode-se afirmar que, dentre os grifados em “Dirigi-me para (I) o terraço de mármore do
outão. (II) Lá estava Aristarco, tresnoitado, o infeliz. (III) No jardim continuava (IV) a multidão dos
basbaques”, ocorre a mesma classificação para:
a) I, II, III e IV. c) III e IV, apenas.
b) II e IV, apenas. d) I, II e III, apenas.
18. (FCC – 2017 – Adaptada) Em “Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia
(...)”, o segmento grifado exerce a mesma função sintática que o segmento também grifado em:
a) “(...) guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se (...)”
b) “(...) o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão.”
c) “Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo (...)”
d) “(...) conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão.”
e) “(...) só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites (...)”

19. (ESAF – 2017 – Adaptada) O termo destacado e que se encontra entre vírgulas no trecho “William
Godwin (1756-1835), um dos fundadores da filosofia política liberal, escreveu” é um:
a) aposto. d) predicativo do sujeito.
b) vocativo. e) adjunto adverbial deslocado.
c) sujeito posposto.

20. (IDECAN – 2017 – Adaptada) O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo
grifado em: “Não serei o poeta de um mundo caduco.” está destacado em:
a) “Estou preso à vida.” c) “(...) considero a enorme realidade.”
b) “Não nos afastemos muito” d) “(...) mas nutrem grandes esperanças.”

21. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Para responder à questão, considere o seguinte fragmento: “A
partir das cinzas da Guerra Civil, o sindicalismo americano se reuniu para pleitear um dia de oito
horas.” Assinale a alternativa INCORRETA sobre o fragmento dado:
a) “o sindicalismo americano” é sujeito. d) “um dia de oito horas” é complemento verbal.
b) “de oito horas” é complemento nominal. e) o verbo “reuniu” é intransitivo.
c) “A partir das cinzas da Guerra Civil” é adjunto
adverbial de tempo.

22. (CESPE – 2018 – Adaptada) Em “A corrupção é uma doença que deve ser combatida por meio de
uma vacina: a educação”, os dois-pontos empregados introduzem um aposto.
a) Certo. b) Errado.

23. (CONSESP – 2018) Leia: “Uma nova série de incêndios florestais deixou pelo menos 35 mortos
nas regiões do centro e do norte de Portugal.” O termo destacado classifica-se, sintaticamente,
como:
a) predicativo do sujeito. c) sujeito.
b) adjunto adnominal. d) complemento nominal.

24. (CONSESP – 2018) Leia: “A tempestade tropical Ophelia chegou à costa sul da Irlanda com
ventos de até 176 km/h.” O termo destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) objeto direto. c) adjunto adverbial.
b) sujeito. d) adjunto adnominal.
25. (CONSESP – 2018) Leia para responder ao que se pede: “Joesley e Wesley Batista, controladores
da JBS, tornaram-se réus sob acusação de uso de informação privilegiada e manipulação de
mercado.” O termo destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) sujeito. c) adjunto adnominal.
b) predicativo do sujeito. d) complemento nominal.

26. (CONSESP – 2018) Leia a seguinte frase: “Tenho muitas coisas: saúde, amigos, dinheiro.” O
trecho destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) aposto. c) objeto direto.
b) vocativo. d) complemento nominal.

27. (CONSESP – 2018) Leia a seguinte frase: “Ela votou favoravelmente à ditadura.” O termo
destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) objeto direto. c) complemento nominal.
b) adjunto adnominal. d) objeto indireto.

28. (CESPE – 2018 – Adaptada) O trecho destacado em “Foram registradas 4.040 ações judiciais
sobre assédio sexual no trabalho” tem a mesma função sintática do trecho destacado em:
a) “As pessoas não falam por medo de serem culpabilizadas (...)”
b) “(...) surgem mais e mais casos de assédio sexual (...)”
c) “(...) o anonimato ajuda, já que as pessoas se sentem mais protegidas para falar.”
d) “A lei só tipifica o crime quando há chantagem de um superior sobre um subordinado (...)”
e) “Os canais de denúncia já recebem queixas de assédio (...)”

29. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o termo destacado exerce função
sintática diferente dos demais:
a) “A tecnologia que mudará o mundo está nas mãos de alguém.”
b) “Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo.”
c) “Qualquer pessoa poderá inventar mundos.”
d) “Esta tecnologia permitirá um aumento considerável da qualidade de vida.”
e) “Os demais humanos que não a detiverem em suas mãos terão conhecimento inferior.”

30. (PR4 / UFRJ – 2018 – Adaptada) Em “Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a
personalidade livre e contemporânea de Primavera (...)”, o termo entre vírgulas é um(a):
a) vocativo. d) complemento nominal.
b) adjunto adverbial. e) aposto.
c) adjetivo.

31. (PR4 / UFRJ – 2018 – Adaptada) Há um vocativo em:


a) “Rio, quando estou feliz.” d) “Sofro, como qualquer um.”
b) “No céu, no horizonte.” e) “Olha, ainda estou aqui.”
c) “Nos raios de sol.”
32. (FCC – 2018 – Adaptada) Ambos os elementos sublinhados constituem exemplos de uma mesma
função sintática na frase:
a) “A mediação e a conciliação são termos por vezes empregados sem qualquer critério.”
b) “O autor do texto considera eminentemente retórica a função da conciliação.”
c) “É bizarra, por vezes, a tentativa de conciliar posições inteiramente antagônicas.”
d) “O mediador parece estar sempre mais apto a compreender o que divide as opiniões.”
e) “Os conciliadores tendem a suprimir ou ocultar as diferenças, ao examinarem posições opostas.”

33. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em “'Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela
uma santa', escreveu o Daily Mirror”, as expressões em destaque funcionam como:
a) predicativo. d) adjunto adverbial.
b) sujeito. e) adjunto adnominal.
c) predicado.

34. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Nas orações “(...) escreveu o Daily Mirror”, “(...) criticou o
jornal The Sun” e “(...) advertiu o jornal The Guardian”, tem-se:
a) predicado nominal e sujeito composto. d) predicado verbal e sujeito desinencial.
b) predicado nominal e sujeito simples. e) predicado verbal e sujeito simples.
c) predicado nominal e sujeito desinencial.

35. (FAUEL – 2018) POEMINHO DO CONTRA: “Todos esses que aí estão / Atravancando o meu
caminho / Eles passarão… / Eu passarinho!” A respeito do trecho “o meu caminho”, presente no
segundo verso do poema, assinale a alternativa que classifica corretamente seu uso:
a) No texto, “o meu caminho” funciona como objeto direto da locução verbal “estão atravancando”,
completando o sentido da ação desempenhada pelo verbo.
b) “O meu caminho” não pode ser classificado gramaticalmente, pois trata-se de linguagem poética, livre de
classificações sintáticas.
c) No poema, o trecho “o meu caminho” funciona como “objeto intransitivo”, visto que a locução verbal
“estão atravancando” é intransitiva.
d) No texto, “o meu caminho” funciona sintaticamente como sujeito indeterminado da locução verbal “estão
atravancando”.

36. (FGV – 2018 – Adaptada) O termo sublinhado abaixo que exerce uma função sintática diferente
das demais é:
a) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes (...)”
b) “Somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se
irracionalmente intolerante.”
c) “O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial.”
d) “Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais
irracionalmente intolerantes.”
e) “No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana.”
37. (FGV – 2018 – Adaptada) O segmento sublinhado que exerce uma função sintática diferente das
demais é:
a) “Tenho comentado aqui na Folha, em diversas crônicas, os usos da internet.”
b) “(...) que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos.”
c) “A maioria dos abusos seriam crimes já especificados em lei.”
d) “(...) como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias.”
e) “Como digo repetidas vezes, a comunicação virtual está em sua pré-história.”

38. (IADES – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta termo sublinhado com a mesma
função sintática de “um atirador de elite” no trecho “O sniper é um atirador de elite”:
a) “Colocadas sobre o uniforme, as vestimentas imitam, em seus padrões, as folhagens.”
b) “Esse tipo de soldado costuma treinar horas a fio com fuzis de alta precisão.”
c) “Suas principais defesas são a camuflagem e a ocultação.”
d) “O sniper também se especializa em camuflagem.”
e) “A técnica de camuflagem compreende a criação de vestimentas improvisadas.”

39. (FCC – 2018 – Adaptada) São exemplos de uma mesma função sintática os elementos
sublinhados no segmento:
a) “Sua vida sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas.”
b) “Resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa entrevista que Braga tivesse me concedido.”
c) “Grande parte dos relatos do livro não tem a pretensão de ser uma reconstituição fiel dos fatos.”
d) “Toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo.”
e) “A vida não basta, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora.”

40. (CESPE – 2018 – Adaptada) Leia o trecho: “Quando um chamado chega via 192, as informações
nem sempre vêm de acordo com a real situação. Às vezes, é menos grave do que se dizia.” O sujeito
da forma verbal “é” está elíptico e retoma “um chamado”, o que justifica a flexão verbal na terceira
pessoa do singular.
a) Certo. b) Errado.

1 B 6 C 11 D 16 C 21 E 26 A 31 E 36 E
2 D 7 B 12 C 17 D 22 A 27 C 32 E 37 C
3 C 8 B 13 E 18 A 23 B 28 B 33 C 38 C
4 C 9 C 14 B 19 A 24 C 29 C 34 E 39 E
5 D 10 E 15 C 20 A 25 B 30 E 35 A 40 B
PERÍODO COMPOSTO – COORDENAÇÃO

1. (CESPE – 2007 – Adaptada) “O modelo dos IAPs representou uma expansão de cobertura, para
vincular aos institutos boa parte dos trabalhadores urbanos formais e autônomos. No entanto,
alguns segmentos do próprio mercado formal de trabalho não estavam cobertos.” A expressão “no
entanto” no trecho acima liga logicamente dois períodos sintáticos cujas ideias estão em oposição.
a) Certo. b) Errado.

2. (CESPE – 2007 – Adaptada) “Se você contribui para a previdência social todos os meses, pode
solicitar o auxílio-doença e obter um rendimento.” A oração destacada representa uma condição
para a ocorrência dos fatos da segunda oração.
a) Certo. b) Errado.

3. (FCC – 2007 – Adaptada) “(...) pois, a menos que sejamos especialistas no assunto, não
saberemos, de início, em quem acreditar.” A frase grifada estabelece uma _____ no contexto e pode
ser substituída, com o mesmo sentido original, por _____.” As lacunas da afirmativa acima estão
preenchidas de forma correta, respectivamente, por:
a) conclusão – ainda que sejamos d) finalidade – para que sejamos
b) explicação – em que pese o fato de sermos e) ressalva – exceto se formos
c) causa – tendo em vista que somos

4. (AEDB – 2007 – Adaptada) Em “(...) o Padre Cabral tomou-me sob sua proteção e colocou em
minhas mãos livros de sua estante”, a oração destacada é classificada como:
a) assindética. d) sindética explicativa.
b) sindética aditiva. e) sindética alternativa.
c) sindética adversativa.

5. (AEDB – 2007 – Adaptada) Aponte a alternativa em que a frase destacada apresenta um fato
anterior a outro:
a) Assim que o professor chegar falarei com ele.
b) Se você o encontrar, dê-lhe minhas lembranças.
c) Se você quiser, falarei com ele.
d) Enquanto você estudava, eu ouvia música.
e) Quando o professor chegou em sala de aula, os alunos já haviam saído.

6. (CESPE – 2007 – Adaptada) “O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos


esportivos, tanto em escala mundial (…) quanto regional.” O emprego de “tanto” está articulado ao
emprego de “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sentido de comparação.
a) Certo. b) Errado.
7. (CETRO – 2007 – Adaptada) A conjunção “e”, no trecho “(...) a busca pela promoção de saúde e o
desejo pela qualidade de vida (...)”, indica:
a) adição. d) consequência.
b) adversidade. e) concessão.
c) conclusão.

8. (NUCEPE – 2006 – Adaptada) “Perplexa diante desse quadro muito grave, parte de nossas elites
insiste em seguir o esquema dos antigos 'amos ausentes'; ou seja, tenta manter-se à distância,
cercada de muros (...)” A expressão em destaque, introduz uma seqüência que tem por finalidade:
a) conferir veracidade à seqüência anterior.
b) esclarecer a ideia apresentada anteriormente.
c) opor-se ao que foi apresentado na seqüência anterior.
d) confrontar teses.
e) corrigir o pensamento expresso anteriormente.

9. (FCE – 2006 – Adaptada) “Há um caminho simples: proibir. Há o caminho correto: educar. Pois
cidadãos responsáveis e consumidores conscientes se forjam com informação.” O período grifado
funciona como:
a) justificativa do primeiro período. d) exemplificação do segundo período.
b) explicação do segundo período. e) conclusão dos dois períodos anteriores.
c) causa do segundo período.

10. (FEPESE – 2005) Considere as frases abaixo:


I. “Ao chegar à partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.”
II. “Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano.”
III. “Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.”
IV. “Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada.”
V. “O amo abrandou e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo o tijolo.”
Pode-se afirmar que nesses trechos de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, temos orações
coordenadas sindéticas aditivas em:
a) 1, 2, 3. c) 1, 3, 5.
b) 1, 3, 4. d) 2, 4, 5.

11. (VUNESP – 2005) Assinale a alternativa que contém uma oração coordenada sindética
adversativa:
a) É polêmica a proposta de antecipar o início dos programas de educação sexual nas escolas.
b) Há, entretanto, dados estatísticos e considerações epidemiológicas que merecem atenção.
c) Atualmente, o projeto é voltado para jovens de 13 a 24 anos.
d) Quando o assunto é moral sexual, todo cuidado é pouco.
e) É conhecida a correlação entre a maior precocidade da vida sexual e a maior suscetibilidade a DSTs.
12. (FEPESE – 2005) No período “Penso, logo existo”, a oração em destaque é:
a) coordenada sindética aditiva.
b) coordenada sindética conclusiva.
c) coordenada sindética alternativa.
d) coordenada sindética adversativa.

13. (AECP – 2004) No período “Os banqueiros já puderam comemorar o investimento, pois o índice
de risco e de instabilidade do Brasil caiu”, a conjunção “pois” estabelece uma relação de:
a) explicação. d) causa.
b) oposição. e) comparação.
c) condição.

14. (CESPE – 2003 – Adaptada) Em “O Senhor cuida da vida dos honestos, e para sempre durará
essa proteção”, a relação entre as orações do período é de coordenação.
a) Certo. b) Errado.

15. (CESPE – 2002 – Adaptada) O período “Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu
com a noite” é composto por coordenação.
a) Certo. b) Errado.

16. (IBFC – 2017 – Adaptada) Considere o período, analise as afirmativas a seguir e assinale a
alternativa correta: “No dia seguinte, não houve concentração juvenil, mas já na outra tarde, meio
cautelosos, eles reapareceram.”
I. Trata-se de um período com duas orações, composto por coordenação.
II. “Meio” é adjetivo e modifica a palavra “cautelosos”.

a) As afirmativas I e II são corretas. c) Apenas a afirmativa II é correta.


b) Apenas a afirmativa I é correta. d) Nenhuma afirmativa é correta.

17. (CESPE – 2017 – Adaptada) O período “Ao se discutir uma proposta educacional baseada em
competências, é importante especificar o conceito (...)” exprime uma ideia de:
a) finalidade. d) consequência.
b) conclusão. e) tempo.
c) causa.

18. (CESPE – 2017 – Adaptada) Leia o seguinte texto, retirado de um cartaz publicitário: “O
transporte é público, o corpo da mulher não. Assédio sexual no ônibus é crime. Se você for vítima ou
vir alguém sendo assediado, ligue 190 e denuncie.” No primeiro período do texto, há uma relação de
oposição, construída com ênfase na palavra “não” e com omissão da expressão “é público” na
segunda oração desse período.
a) Certo. b) Errado.
19. (MS Concursos – 2017) Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:
a) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética adversativa.
b) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética alternativa.
c) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética conclusiva.
d) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética conclusiva.

20. (MS Concursos – 2017 – Adaptada) “Trabalho muito duro. Sou perfeccionista. Escrevo minhas
músicas, tenho minhas próprias ideias, ajudo com minhas roupas.” (Mick Jagger, vocalista dos
Rolling Stones) No período, temos:
a) Apenas orações coordenadas sindéticas.
b) Apenas orações coordenadas sindéticas alternativas.
c) Orações coordenadas sindéticas e assindéticas.
d) Apenas orações coordenadas assindéticas.

21. (FEPESE – 2017) Classifique as orações destacadas na coluna 2 com as coordenadas


discriminadas na coluna 1:
I. Sindética aditiva
II. Sindética adversativa
III. Sindética alternativa
IV. Sindética conclusiva
V. Sindética explicativa
VI. Assindética

( ) O médico atendia no hospital, os professores escreviam na biblioteca.


( ) Havia uma multidão, mas não existia tumulto.
( ) “Deixa em paz meu coração, que ele é um poço até aqui de mágoa.”
( ) Sou especialista, logo, só posso atender a casos específicos.
( ) Siga o mapa ou peça informação nos postos.
( ) O rapaz despediu-se de mim e tomou a rua para sua casa.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo:
a) 1 – 3 – 4 – 5 – 6 – 2 d) 6 – 2 – 4 – 3 – 5 – 1
b) 2 – 6 – 5 – 4 – 1 – 3 e) 6 – 2 – 5 – 4 – 3 – 1
c) 4 – 6 – 2 – 1 – 3 – 5

22. (ConRio – 2014) “Vives mentindo; logo, não mereces fé.” O período possui oração coordenada
sindética:
a) Adversativa. c) Conclusiva.
b) Alternativa. d) Explicativa.
23. (CONSULPLAN – 2014 – Adaptada) Leia o parágrafo do texto “Vinte e cinco anos depois”, de
Stephan Schwartzman, e responda à questão: “(I) Há 25 anos, quando meu amigo e colega Chico
Mendes foi assassinado, eu temi que tudo por que ele havia lutado estivesse perdido. (II) Não
poderia ter me enganado mais.” O parágrafo é composto, em sua estrutura, por duas frases em que:
a) a 1ª é a causa da 2ª. d) a 2ª faz oposição à informação da 1ª.
b) a 1ª é uma consequência da 2ª. e) as informações são complementares.
c) a 2ª confirma a informação da 1ª.

24. (CONSULPLAN – 2014 – Adaptada) A oração sublinhada em “Estão ficando velhas, mas não
estão ficando sábias.” estabelece, com a oração anterior, uma relação de:
a) causa. d) conclusão.
b) adição. e) explicação.
c) oposição.

25. (CESPE – 2013 – Adaptada) No período “Como é simples transportá-las, os custos logísticos são
baixos”, a primeira oração expressa, em relação à segunda, circunstância de:
a) conformidade. d) causa.
b) comparação. e) consequência.
c) tempo.

26. (CESPE – 2009 – Adaptada) No trecho “referida a um corpo físico, portanto natural”, os adjetivos
“físico” e “natural” mantêm entre si uma relação de adição, o que se pode verificar pelo uso da
conjunção “portanto”.
a) Certo. b) Errado.

27. (FUNRIO – 2009 – Adaptada) Marque a opção que expressa a relação existente entre os períodos
seguintes: “(I) Tornou-se consensual que Machado de Assis não se apaixona pela política. (II)
Inegavelmente nunca a ignorou como cronista ou romancista.”
a) adição d) condição.
b) adversidade. e) explicação.
c) causa.

28. (UFRJ – 2012 – Adaptada) “De repente pode chegar uma mensagem, aparecer uma notícia, surgir
a necessidade de uma consulta no Google.” Apesar de as orações do período acima não estarem
ligadas por conectores, encerram uma relação semântica de:
a) oposição. d) alternância.
b) explicação. e) adição.
c) condição.
29. (FCC – 2009 – Adaptada) Identifica-se relação de causa (I) e consequência (II) entre os
segmentos:
a) (I) Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto os níveis de consumo crescem
mais rapidamente (II) do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais.
b) (I) Atualmente três quartos da população mundial vivem em países (II) que consomem mais recursos do
que conseguem repor.
c) (I) Graças à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou, (II) estão paulatinamente ganhando
projeção os grandes expoentes da ecoeconomia.
d) (I) Para essa escola, as novas métricas para medir o crescimento não bastam, (II) embora sejam bem-
vindas em um processo de transição.
e) (I) Embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, (II) são
pouquíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócio.

30. (CETRO – 2007 – Adaptada) Observe o trecho: “E como aos papagaios não é dado o dom de
improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio.” Assinale a alternativa cuja conjunção
NÃO possui o mesmo valor sintático do vocábulo grifado:
a) Porém. d) Todavia.
b) Contudo. e) Entretanto.
c) Embora.

GABARITO

1 A 6 A 11 B 16 B 21 E 26 B
2 A 7 A 12 B 17 E 22 C 27 B
3 E 8 B 13 A 18 A 23 D 28 D
4 B 9 B 14 A 19 A 24 C 29 C
5 E 10 C 15 A 20 D 25 D 30 C
PERÍODO COMPOSTO – SUBORDINAÇÃO

1. (VUNESP – 2017 – Adaptada) No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a
oração em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão destacada em:
a) “(...) não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha
em casamento (...)”
b) “Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha.”
c) “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal (...)”
d) “A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.”
e) “Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita.”

2. (VUNESP – 2017 – Adaptada) “Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é
bastante díspar como aumentou nos últimos anos.” O parágrafo adaptado da Folha de S. Paulo
contém um período composto por:
a) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjetiva e a última oração adverbial comparativa.
b) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva objetiva direta e a última oração
coordenada aditiva.
c) coordenação e por subordinação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última oração
adverbial conformativa.
d) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última coordenada aditiva.
e) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva predicativa e a última oração
coordenada adversativa.

3. (CESPE – 2017 – Adaptada) A oração destacada em “É necessário que as suas contas sejam
analisadas à luz da estrita legalidade” exerce a função de complemento do adjetivo “necessário”.
a) Certo. b) Errado.

4. (FEPESE – 2017) Leia o texto a seguir para responder à questão:


O pai nota que seus dois filhos estão muito quietos e vai verificar.
— O que vocês estão falando? — Perguntou o pai.
— Encontramos uma moeda de 1 real — diz o mais velho. — Fizemos uma aposta:
aquele que contar a maior mentira ganha a moeda.
— Mas isso é muito feio! – Disse o pai.
— Quando eu era criança NUNCA contava mentiras.
Os meninos se entreolharam surpresos. O mais novo diz:
— Tudo bem, pai, a moeda é sua.

Avalie as afirmativas abaixo feitas sobre o texto:


1. O primeiro período do texto é composto por coordenação.
2. A oração sublinhada no primeiro período é subordinada substantiva objetiva direta.
3. Em “perguntou o pai”, a expressão sublinhada é sujeito simples.
4. A última oração do texto é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
5. Na oração “Os meninos se entreolharam surpresos”, temos um predicado verbo-nominal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas:


a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5. e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

5. (IBFC – 2017 – Adaptada) “Mas quando os fãs perceberam que uma verdadeira ressurreição se
tinha operado, passaram a incentivá-lo.” As duas conjunções destacadas no fragmento introduzem,
respectivamente, as seguintes orações:
a) subordinada adverbial e subordinada substantiva.
b) coordenada sindética e subordinada adjetiva.
c) subordinada substantiva e subordinada adjetiva.
d) subordinada substantiva e coordenada sindética.

6. (Instituto AOCP – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa cuja oração subordinada em destaque
exerça função de sujeito da oração principal:
a) “O estilo de vida atarefada e a dificuldade de conciliar compromissos profissionais com relações sociais
dão uma nítida impressão de que o tempo voa.”
b) “Hoje temos várias tarefas que não tínhamos.”
c) “Parece que não temos mais intervalos.”
d) “As demandas exigem que as pessoas tenham inúmeras habilidades (...)”

7. (Instituto AOCP – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a oração destacada é uma
subordinada substantiva:
a) “Eu não tenho muito tempo porque meu professor de inglês avançado me deu um livro (...)”
b) “Se você ainda não leu, acho que deve (...)”
c) “(...) acho que deve, porque é muito interessante.”
d) “O professor me disse para ler alguns capítulos de cada vez, mas eu não gosto de ler os livros dessa
forma.”
e) “Minha mãe começou a chorar, e meu pai colocou o braço em seu ombro.”
8. (AOCP – 2017 – Adaptada) Analise o seguinte trecho e assinale a alternativa INCORRETA: “Novos
estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais impulsivos, mais
narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos outros.”
a) Trata-se de um período composto por duas orações.
b) Os sujeitos das orações são, respectivamente, “Novos estudos” e “o uso frequente do Facebook”.
c) Existe uma oração principal, não iniciada por conjunção, e uma oração subordinada, iniciada por
conjunção integrante.
d) Existem duas orações e, em uma delas, o sujeito está oculto para evitar repetições desnecessárias.
e) A locução verbal “estão mostrando” poderia ser substituída por “mostram” sem prejuízo de entendimento
à oração em questão.

9. (FUMARC – 2017 – Adaptada) Em “É verdade que muitas pessoas chegaram à mendicância por
causa da droga”, temos um período composto, em que a oração destacada exerce a função de:
a) complemento nominal. c) predicativo.
b) objeto direto. d) sujeito.

10. (INDEPAC – 2017 – Adaptada) Dentre as frases de Luiz Fernando Veríssimo abaixo, assinale a
alternativa que apresenta a mesma função sintática do trecho em destaque: “Sonhou que amanhava
a terra e de repente, numa enxadada certeira, a terra escorreu (...)”
a) “A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final.”
b) “Os tristes acham que o vento geme; os alegres acham que ele canta.”
c) “Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um
grande grupo de profissionais construiu o Titanic.”
d) “Até onde a revelação do seu dom milagroso seria um sinal de que ele tinha uma missão a cumprir na
Terra?”

11. (UFJF – 2017 – Adaptada) Compare os dois períodos a seguir:


I. “Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer.”
II. “Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos
soubessem o que desejam.”
Assinale a única afirmativa INCORRETA:
a) As sequências sublinhadas apresentam o mesmo valor semântico.
b) “Sem ler” tem valor causal.
c) No primeiro período, a sequência destacada tem acepção negativa.
d) “Sem ler” pode mudar de posição sem modificar o sentido do período.
e) “Se todos os seres humanos soubessem o que desejam” pode mudar de posição sem modificar o sentido
do período.
12. (Câmara de Santa Rosa/RS – 2017) “Desta vez, os ladrões estão usando uma nova tecnologia
para roubar impressões digitais de fotografias.” De acordo com os conteúdos sintáticos relativos
aos tipos de período, assinale a alternativa CORRETA:
a) O trecho é formado por um período simples.
b) O trecho é formado por um período composto por subordinação.
c) O trecho é formado por um período composto por coordenação.
d) Nenhuma das alternativas.

13. (Câmara de Santa Rosa/RS – 2017 – Adaptada) No período “É um ultraje que pessoas de seis
anos não possam votar!”, a oração destacada é classificada como:
a) Subordinada adverbial concessiva. c) Subordinada substantiva subjetiva.
b) Coordenada explicativa. d) Nenhuma das alternativas.

14. (IADES – 2017 – Adaptada) No trecho “Se for capaz de perceber as vantagens prováveis, as
dificuldades poderão ser resolvidas”, a oração sublinhada é subordinada adverbial:
a) temporal. d) consecutiva.
b) concessiva. e) conformativa.
c) condicional.

15. (FCC – 2016 – Adaptada) “(…) vale lembrar que em Roma o chumbo era usado em canalizações
de distribuição de água (...)” Na frase, a oração sublinhada exerce a função de:
a) Aposto, e pode ser substituída por um advérbio.
b) Advérbio, e pode ser substituída por um verbo.
c) Adjunto adnominal, e pode ser substituída por um adjetivo.
d) Objeto direto, e pode ser substituída por um substantivo.
e) Objeto indireto, e pode ser substituída por um nome preposicionado.

16. (FCC – 2015 – Adaptada) No segmento “(...) hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um
prazer diferente (...)”, a oração sublinhada complementa o sentido de um:
a) substantivo, e pode ser substituída por um verbo.
b) verbo, e pode ser substituída por outro verbo.
c) substantivo, e pode ser substituída por um adjetivo.
d) verbo, e pode ser substituída por um substantivo.
e) verbo, e pode ser substituída por um adjetivo.

17. (FUNCAB – 2015 – Adaptada) Pode-se afirmar que a oração destacada em “Às vezes, tenho a
impressão de que estou ficando neurótico” é subordinada:
a) adverbial consecutiva. d) substantiva objetiva direta.
b) adverbial causal. e) substantiva objetiva indireta.
c) substantiva completiva nominal.
18. (IBFC – 2014 – Adaptada) No fragmento “Além do lançamento de eletrodomésticos que trazem
praticidade”, o termo em destaque é um pronome relativo que exerce a função sintática de:
a) objeto direto c) objeto indireto
b) sujeito d) predicativo

19. (ACAFE – 2014) Na frase “Os filmes que lhe recomendei são muito bons”, o pronome relativo
“que” tem a função sintática de:
a) complemento nominal. d) objeto indireto.
b) sujeito. e) predicativo.
c) objeto direto.

20. (CESPE – 2013 – Adaptada) No trecho “(...) passamos boa parte da vida tendo de optar entre o
que consideramos bom e o que consideramos mau”, o vocábulo “que” classifica-se como pronome
e exerce a função de complemento da forma verbal “consideramos”.
a) Certo. b) Errado.

21. (CONSESP – 2018) “Eu queria que você desse uma olhada na carta.” A oração destacada é uma
oração:
a) principal. c) subordinada substantiva objetiva indireta.
b) subordinada substantiva objetiva direta. d) subordinada substantiva subjetiva.

22. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Em relação à frase “Será interessante observar se irá tomar as
atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais” retirada do
texto, afirma-se que:
I. Evidencia-se no período a ocorrência de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
II. A palavra “que” poderia ser substituída por “as quais”.
III. A substituição de “transformem” por tornem implicaria alteração de regência.
Está(ão) INCORRETA(S):
a) apenas I. d) apenas I e II.
b) apenas II. e) apenas II e III.
c) apenas III.

23. (UFRJ – 2018 – Adaptada) Em “tento melar o emprego indiscriminado de agrotóxicos, frear o
degelo das calotas polares”(...) há uma oração subordinada:
a) adjetiva. c) predicativa.
b) adverbial. d) substantiva.

24. (IBFC – 2018 – Adaptada) Em “dizer que sua mãe já volta”, nota-se que a oração em destaque
cumpre, em relação ao verbo “dizer” a função sintática de:
a) objeto direto. c) objeto indireto
b) sujeito. d) complemento nominal
25. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta:
a) Em “(...) esses modelos foram utilizados para explicar com certo sucesso a obesidade (...)”, a oração em
destaque é subordinada substantiva objetiva direta.
b) Em “É preciso dar um desconto (...)”, a oração em destaque desempenha a função de sujeito da oração
principal.
c) Em “(...) falam no eixo cérebro-intestino, que parece desempenhar um papel em várias doenças mentais
(...)”, a oração em destaque é coordenada sindética explicativa.
d) Em “Não é que bactérias causem essas moléstias, mas modulam a manifestação e a severidade dos
sintomas (...)”, a oração em destaque é subordinada adverbial concessiva.
e) Em “(...) mas não há dúvidas de que é um campo promissor”, a oração em destaque desempenha a
função de objeto indireto da oração principal.

26. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) “(...) um estudo recente feito por cientistas da Universidade
de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o
desaparecimento de toda a água que existia no planeta.” De acordo com o período transcrito, analise
as afirmativas a seguir:
I. “que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água
que existia no planeta” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
II. “a perda do campo magnético não permite” é a oração principal de “explicar o
desaparecimento de toda a água que existia no planeta”.
III. “explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta” também é uma
oração subordinada substantiva objetiva direta.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III. c) I e III, apenas.
b) I e II, apenas. d) II e III, apenas.

27. (FCC – 2018 – Adaptada) A palavra destacada na frase “Ninguém sabia se acreditava ou não”:
a) introduz oração com a função de sujeito.
b) introduz oração com a função de objeto direto de “sabia”.
c) introduz oração que expressa uma condição.
d) expressa ideia de reflexividade, como em “Machucou-se com o martelo”.
e) expressa ideia de reciprocidade, como em “Pedro e Maria se amam”.

28. (FCC – 2018 – Adaptada) Em “Roland Barthes escreveu que, na França, os homens de letras
tinham todos se educado na 'arte de morrer em público'”, a oração sublinhada complementa o
sentido de um:
a) substantivo e pode ser substituída por um adjetivo.
b) nome e pode ser substituída por um complemento nominal.
c) verbo e pode ser substituída por um substantivo.
d) verbo e pode ser substituída por um advérbio.
e) nome e pode ser substituída por um advérbio.
29. (CESPE – 2017 – Adaptada) A oração destacada em “É claro que a gramática do inglês não é a
mesma gramática do português” exerce a função de complemento do vocábulo “claro”.
a) Certo. b) Errado.

30. (COMPERVE – 2017 – Adaptada) A questão refere-se ao parágrafo a seguir: “Mais de 37% dos
adultos pesquisados afirmaram que regularmente dormiam menos que sete horas por noite e
consumiam elevadas quantias de bebidas alcoólicas. Somente um terço dos voluntários tinha peso
adequado.” No primeiro período do parágrafo, há três orações, sendo uma principal e duas
subordinadas:
a) substantivas objetivas diretas. c) adjetivas restritivas.
b) substantivas objetivas indiretas. d) adjetivas explicativas.

31. (CESPE – 2016 – Adaptada) Funciona como complemento nominal a oração destacada em:
a) “Um erro na análise do fenômeno é a suposição que tudo é crime organizado.”
b) “A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas.”
c) “Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado.”
d) “Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações.”
e) “É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack.”

32. (CESPE – 2016 – Adaptada) Em “A problemática exige que sua retirada seja feita em condições
de aproveitamento útil”, a oração destaca exerce a função de:
a) adjunto adnominal. d) predicativo do objeto.
b) objeto direto. e) sujeito.
c) predicativo do sujeito.

33. (FCC – 2016 – Adaptada) A oração sublinhada exerce a função de sujeito no seguinte período:
a) “Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós.”
b) “A internet derrubou a crença de que somos tolerantes.”
c) “As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas.”
d) “Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância.”
e) “Quando se acessa uma rede social, depara-se com uma onda de intolerância.”

34. (AOCP – 2016 – Adaptada) Em “Não basta fazer críticas à Internet (...)”, a oração destacada
exerce função sintática de:
a) sujeito. d) predicativo do sujeito.
b) objeto direto. e) complemento nominal.
c) objeto indireto.

35. (MS Concursos – 2017 – Adaptada) “Não sei ficar sem minhas viagens nas férias.” Neste período
composto por subordinação, temos uma oração _____ e uma subordinada _____:
a) principal – substantiva objetiva direta. c) principal – adverbial temporal.
b) principal – substantiva subjetiva. d) principal – adverbial causal.
36. (CESPE – 2018 – Adaptada) No período “As células imploram pelo açúcar que não conseguem
receber, e que sai, literalmente, na urina", o vocábulo “que”, nas duas ocorrências, tem o mesmo
referente e desempenha a função sintática de sujeito nas orações em que se insere.
a) Certo. b) Errado.

37. (CESPE – 2015 – Adaptada) Em “(...) acostumadas a ver em nosso país tantas leis que não saem
do papel (...)” e “(...) em relação ao novo papel que as leis desempenharam (...)”, o pronome relativo
“que”, embora retome elementos distintos, desempenha a mesma função sintática nos períodos em
que ocorrem.
a) Certo. b) Errado.

38. (IBFC – 2017 – Adaptada) Considere o período e as afirmativas a seguir: “Há pessoas práticas e
previdentes que costumam ter uma espécie de lar em conserva; num canto do armário, ao lado de
outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas esperadas.”
I. Trata-se de um período composto apenas por coordenação.
II. O pronome relativo “que” (em destaque.) refere-se a pessoas e exerce a função de sujeito
do verbo “costumam”.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas. c) I e II.
b) II, apenas. d) nenhuma das duas afirmativas.

39. (CESPE – 2014 – Adaptada) No trecho “O setor passa por uma desindustrialização que podemos
chamar de silenciosa” o termo “silenciosa” denota uma qualidade atribuída ao complemento direto
da forma verbal “chamar”, função exercida pelo pronome “que”.
a) Certo. b) Errado.

40. (CESPE – 2014 – Adaptada) Em “observa-se que os adolescentes são o único grupo etário que
deixa de citar qualquer hortaliça e que inclui doces, bebida láctea e biscoitos doces entre os itens de
maior prevalência (...)”, o termo “que” desempenha a mesma função sintática nas ocorrências em
que aparece sublinhado.
a) Certo. b) Errado.

GABARITO

1 B 6 C 11 B 16 D 21 B 26 A 31 C 36 B
2 B 7 C 12 B 17 C 22 B 27 B 32 B 37 B
3 B 8 D 13 C 18 B 23 D 28 C 33 A 38 B
4 E 9 D 14 C 19 C 24 A 29 B 34 A 39 A
5 A 10 B 15 D 20 A 25 B 30 A 35 A 40 A
CONCORDÂNCIAS

1. (FAUEL – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a concordância está correta:


a) Fazem três anos que não chove no sertão.
b) Ajudam na colheita do algodão, toda a família do sertanejo.
c) Muitos enriqueceram, no Brasil, com a plantação de algodão.
d) As plantações de algodão atrai muitos moradores do sertão.

2. (FAUEL – 2018 – Adaptada) Leia a frase de Mário Quintana a seguir e responda à questão: “Os
verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.” A frase “Os verdadeiros
analfabetos são os que aprenderam a ler” está no plural. Assinale a alternativa que apresenta a
mesma frase corretamente no singular:
a) Os verdadeiros analfabetos é o que aprendeu a ler.
b) O verdadeiro analfabeto são os que aprenderam a ler.
c) Os verdadeiro analfabeto são os que aprendeu a ler.
d) O verdadeiro analfabeto é o que aprendeu a ler.

3. (FCC – 2018 – Adaptada) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a
concordar com o elemento sublinhado na frase:
a) Se não se _____ (considerar) os efeitos práticos desse novo planejamento urbano, a cidade tornar-se-á
um caos em que todos estaremos mergulhados.
b) A administração de algumas pequenas cidades, de modo bisonho, _____ (simular) problemas de
mobilidade urbana para encontrar soluções desnecessárias.
c) É preciso que se _____ (cobrar) do poder público medidas gerenciais que garantam uma aceitável
qualidade de vida para a maioria da população.
d) Transitar em espaços ambientais ou amplos calçadões não _____ (constituir) privilégios, mas condições
dignas de mobilidade urbana.
e) Há resoluções que não _____ (caber) ao poder público tomar sem antes averiguar quais sejam os reais
interesses da maior parte dos cidadãos.

4. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concordância:


a) Disseminados indiscriminadamente em programas de TV, valores culturais distorcidos são incorporados
durante nossa formação.
b) Assistido por um grande número de espectadores, alguns programas de TV são, inclusive, formadores de
opinião.
c) Não raro, algumas músicas tem letras contaminadas por um forte apelo à violência, além de pregarem o
consumismo.
d) Os valores e a arte são cada vez menos frequente nos filmes, dada a necessidade de estarem alinhados
à cultura de massa.
e) A realidade e a ficção acaba se misturando, sendo por vezes difícil entender qual dos dois influencia ou
sofre influência.
5. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concordância, segundo a
norma-padrão:
a) Os negócios envolvendo tecnologia e o desempenho da Ásia farão com que a atual Era Dourada se
prolongue por até 20 anos.
b) De acordo com os autores do relatório da UBS, os próximos anos será necessário para a conclusão da
atual Era Dourada.
c) Algumas das maiores fortunas dos Estados Unidos havia obtido grande retorno econômico investindo em
ferrovias, petróleo e aço.
d) Os autores do relatório da UBS consideram que ocorreu duas Eras Douradas: uma entre 1870 e 1910, e
outra que começou em 1980.
e) O investimento das famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller em ferrovias, petróleo e aço trouxeram-
lhes grandes retornos.

6. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a


forma destacada está corretamente empregada em:
a) A destruição de biomas e a redução da biodiversidade acelerados resultam em um perigo irreversível
para o planeta.
b) Os órgãos de proteção ambiental e as instituições de pesquisa brasileiros empenham-se em estudar a
preservação de espécies naturais.
c) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de florestas foram consideradas uma ameaça ao
equilíbrio dos ecossistemas.
d) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em certas regiões como consequência de
mudanças no clima.
e) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação entre as espécies realizadas ultimamente são
importantes para as futuras gerações.

7. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a


forma verbal destacada está adequadamente empregada em:
a) O Brasil tem frutas para todos os gostos, mas outros produtos também são importantes nesses tempos
em que se valorizam as propriedades funcionais dos alimentos.
b) As pesquisas indicam que a economia melhorou um pouco, mas os jovens que se formam ainda tem
dificuldade para conseguir emprego.
c) A produção de material didático e a possibilidade de comparar imagens de órgãos ou tecidos sadios
promete melhorar a formação de profissionais de medicina.
d) Os Estados Unidos e alguns países europeus vem investindo nas últimas décadas em programas de
observação de asteroides potencialmente perigosos.
e) O crescimento pode melhorar os diversos dilemas do mercado de trabalho no Brasil, mas não vão
resolver a situação econômica a médio prazo.
8. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com
a norma-padrão:
a) Quando se fala em língua escrita, é preciso lembrar que existe duas coisas que a criança tem de
aprender.
b) É desejável práticas de ensino que se fundamente no contexto de letramento, com textos reais.
c) A codificação e a decodificação eram práticas comuns na alfabetização tradicional, que tinha o código
como foco.
d) Quando se oferece tecnologias para as crianças, é preciso entender que elas só fazem sentido para ser
usada.
e) O domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade são objetivo da alfabetização e do
letramento.

9. (VUNESP – 2018 – Adaptada) A frase redigida segundo os princípios da norma-padrão de


concordância é:
a) Confirma-se, com a experiência dessa ONG, o que quaisquer cidadãos das grandes cidades já
constataram.
b) Fazem 28 anos que já acontece toda semana reuniões de um grupo de pessoas da ONG Anjos da Noite.
c) Aplacar as carências dos moradores de rua põem-se como incumbência importante dos voluntários.
d) Para os voluntários, não se tratam de ações de caridade, mas de exercício responsável de ações
cidadãs.
e) Forma-se filas do pessoal carente querendo receber alimentos que os voluntários lhe fornece.

10. (FCC – 2018 – Adaptada) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na
frase:
a) Nunca ocorreram aos grandes cronistas, em seus textos, basearem-se tão somente nas experiências de
fato vividas por eles.
b) Devem haver mentiras montadas de forma tão convincente e elegante que são possíveis de soarem
como se fossem verdades.
c) Deve-se a um bom biógrafo as elucidações que cabem para se associarem uma obra aos
acontecimentos de uma vida.
d) Não é de se esperar que provenham de um cronista de jornal, de um discreto Rubem Braga, confissões
como as que dele emergiam.
e) A nenhum dos leitores de Rubem Braga conviriam julgar que a imaginação dos fatos pode ser mais forte
do que a sua verdade imediata.

11. (FCC – 2018 – Adaptada) O verbo que pode ser flexionado em uma forma do plural, sem que
nenhuma outra modificação seja feita na frase, encontra-se em:
a) “A maioria das pessoas não consome hoje outra forma de cultura (...)”
b) “A distinção entre preço e valor se apagou.”
c) “(...) a cultura do grande público arrebatou a vida cultural à pequena minoria (...)”
d) “Em um trabalho de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, defende-se a ideia de que (...)”
e) “(...) a cultura-mundo, que cria denominadores culturais (...)”
12. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere o seguinte trecho: “_____ pela psiquiatra Bandy Lee, a
obra traz um longo e instigante debate sobre a suficiência ou não dos argumentos _____ para tentar
impedir que _____ opiniões sobre o estado de saúde mental de pacientes por profissional de saúde
que não _____ tenha examinado.” De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, as lacunas
devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) Organizada – existente – seja divulgada – os
b) Organizado – existentes – sejam divulgados – o
c) Organizada – existentes – sejam divulgadas – os
d) Organizado – existente – sejam divulgadas – os
e) Organizada – existentes – seja divulgado – o

13. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) A concordância do verbo destacado foi realizada de acordo
com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
a) Com a corrida desenfreada pelas versões mais atuais dos smartphones, evidenciou-se atitudes
agressivas e violentas por parte dos usuários.
b) Devido à utilização de estratégias de marketing, desenvolveu-se, entre os jovens, a ideia de que a posse
de novos aparelhos eletrônicos é garantia de sucesso.
c) É necessário que se envie a todas as escolas do país vídeos educacionais que permitam esclarecer os
jovens sobre o vício da tecnologia.
d) É preciso educar as novas gerações para que se reduza os comportamentos compulsivos relacionados
ao uso das novas tecnologias.
e) Nos países mais industrializados, comprovou-se os danos psicológicos e o consumismo exagerado
causados pelo vício da tecnologia.

14. (VUNESP – 2018) A alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-
padrão da Língua Portuguesa, é:
a) Chegou, conforme foi solicitado, todas as documentações.
b) A funcionária pareceu meia chateada com os comentários.
c) Estão ocorrendo discriminações religiosas em nosso país.
d) Anexos aos documentos, foram todas as fotografias.
e) Fazem oito meses que ele retornou a sua cidade.

15. (CESPE – 2018 – Adaptada) Seria mantida a correção gramatical do texto caso o trecho “Nenhum
daqueles filhos de operários, meus irmãos ou eu havia ido ao pediatra” fosse assim reescrito:
“Nenhum daqueles filhos de operários, nem meus irmãos nem eu tínhamos ido ao pediatra.”
a) Certo. b) Errado.

16. (CESPE – 2018 – Adaptada) Em “Ao voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de
borracha na porta da fábrica em frente parou, e a molecada correu até nós”, o sujeito da forma
verbal “parou” é “fábrica”.
a) Certo. b) Errado.
17. (Objetiva Concursos – 2018 – Adaptada) Assinalar a alternativa com concordância verbal
CORRETA:
a) Tratavam-se de poemas difíceis. c) Comprou-se calçados novos.
b) Reformam-se apartamentos nesta rua. d) Precisam-se de professores de Português.

18. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) “Pense no longo prazo – estamos chegando a um ponto em que,
em breve, (_______) cinco gerações trabalhando juntas.” Relativamente ao uso do verbo “haver” na
lacuna do trecho acima, pode-se afirmar que, tendo em vista o contexto, ele deve ser flexionado na
_____ do _____, assumindo a forma _____.
a) terceira pessoa do plural – pretérito imperfeito do indicativo – haverão
b) terceira pessoa do singular – futuro do presente do modo indicativo – haverá
c) terceira pessoal do singular – pretérito imperfeito do indicativo – houvera
d) terceira pessoal do plural – futuro do pretérito do indicativo – haverão
e) terceira pessoal do plural – imperativo afirmativo – haverá

19. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Considerando-se as regras de concordância verbal e nominal


de acordo a normapadrão da língua, identifique o trecho em que há incorreção gramatical:
a) “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, (...)”
b) “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.”
c) “(...) quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, (...)”
d) “Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.”

20. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Dentre os segmentos a seguir, há exemplos cuja


concordância não segue as normas da linguagem escrita, registro da norma padrão, com EXCEÇÃO
de:
a) “Sou poeta das brenha” c) “Trabaio na roça, de inverno e de estio.”
b) “Da lida pesada, das roça e dos eito.” d) “Que chora pedindo o socorro dos home”

21. (FGV – 2018 – Adaptada) Leia o primeiro parágrafo do texto “Do que as pessoas têm medo?”, de
Simone Kemenetz: “A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros
de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm
sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar
por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos
ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas
a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.” O
primeiro parágrafo do texto apresenta uma incorreção, segundo a norma-padrão. Assinale a opção
que a apresenta:
a) O segmento “Para a maioria dela” deveria ser substituído por “Para a maioria delas”.
b) O segmento “têm sentido diferente” deveria ser substituído por “têm sentidos diferentes”.
c) O segmento “a falta desses direitos” deveria ser substituído por “a falta desse direito”.
d) O segmento “É possível existir” deveria ser substituído por “É possível existirem”.
e) O segmento “devem-se essas prerrogativas” deveria ser substituído por “deve-se essas prerrogativas”.
22. (CONSESP – 2018) Considerando o registro culto e formal da Língua Portuguesa, marque a
oração que apresenta a concordância correta:
a) Qual de nós ireis representá-lo?
b) O ouro, os diamantes, as pérolas, tudo serviu para atraí-la ao palácio.
c) Ele ou seu irmão pagaram a conta.
d) Cerca de trinta alunos se inscreveu para o vestibular.

23. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) “Isso será ainda mais importante quando a automação, em
setores como a manufatura e o varejo, _____ ainda mais trabalhos _____ remunerados e mais
subemprego. E isso não é uma sugestão que atrapalha a economia. Funcionários alemães e
holandeses, por exemplo, _____ menos horas de trabalho do que nós, brasileiros, e suas economias
são bem mais fortes do que a nossa.” Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas:
a) criar – mal – têm d) criar – mau – têm
b) criarem – mal – tem e) criarem – mal – têm
c) criar – mau – tem

24. (CONSESP – 2018) Tendo como referência a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às
regras da concordância dos verbos, indique a oração em que estas não apresentam desvios:
a) Vinte e cinco por cento dos alunos preferiu faltar.
b) Nenhum deles pretenderam ofender a professora.
c) Quaisquer que seja os motivos, nenhum justifica tanta rebeldia.
d) Um dos meninos que contam com minha simpatia é o Rui.

25. (CESPE – 2018 – Adaptada) Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos originais caso o
trecho “O 'jeitinho' se confunde com corrupção” fosse reescrito da seguinte forma: “Confunde-se o
'jeitinho' e a corrupção.”
a) Certo. b) Errado.

26. (CESPE – 2018 – Adaptada) A correção gramatical e os sentidos seriam preservados em


“Embora, infelizmente, tais metas não tenham sido atingidas, ocorreram diversos avanços”, caso a
forma verbal “ocorreram” fosse substituída por:
a) existiu. d) tiveram.
b) aconteceu. e) houveram.
c) sucederam.
27. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Considerando as ocorrências da forma verbal sublinhada em “Há
três críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia” e em “Há também algumas boas
respostas de engenharia”, avalie as seguintes assertivas, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se
falsas:
( ) Nas duas ocorrências, a referida forma verbal poderia ser substituída por Existem,
mantendo-se a correção dos respectivos períodos.
( ) Em ambas as ocorrências, o verbo haver assume a forma de 3ª pessoa do singular, visto
ser impessoal.
( ) Se as expressões “três críticas primordiais” e “algumas boas respostas” fossem
passadas para o singular, nenhuma alteração ocorreria com as respectivas formas verbais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – F d) F – V – F
b) F – F – V e) V – V – V
c) V – V – F

28. (CESPE – 2018 – Adaptada) No período “É um orgulho poder contar com você”, a terceira pessoa
do singular empregada na forma verbal “É” justifica-se por tratar-se de um verbo impessoal, como
em “É tarde”.
a) Certo. b) Errado.

29. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo
com a norma-padrão:
a) A cada ano, vende-se mais de 240 000 robôs industriais no mundo, e dados mostram que esse número
têm crescido.
b) Computadores e algoritmos, nos próximos dez ou 20 anos, pode pôr em risco 702 profissões nos
Estados Unidos.
c) Nos últimos anos, a automação de tarefas antes feitas por humanos vem se acelerando nas empresas.
d) Segundo pesquisadores, está ameaçado pelos computadores, nos Estados Unidos, muitos dos
empregos.
e) Embora já hajam algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de emprego, muito mais estão
por vir.

30. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com a
norma-padrão da língua:
a) Pessoas com HSAM apresenta cérebro com o lobo temporal maior.
b) Os cérebros de pessoas com HSAM têm o lobo temporal maior.
c) As pessoas com HSAM dispõe de cérebro com lobo temporal maior.
d) O lobo temporal nos cérebros de pessoas com HSAM parecem ser maior.
e) Ter cérebro com lobo temporal maior são comuns em pessoas com HSAM.
31. (PR4/UFRJ – 2018 – Adaptada) Analise a seguinte estrofe retirada do poema “Canção Negreira”,
de José Craveirinha:
“E derrotas de fome
nas minhas mãos de bronze
florescem languidamente na velha
e nervosa cadência marinheira
do cais donde os meus avós negros
embarcaram para hemisférios da escravidão”
A forma verbal “florescem”, na segunda estrofe do poema dado, concorda com a expressão:
a) “minhas mãos” d) “hemisférios da escravidão”
b) “os meus avós negros” e) “embarcaram”
c) “derrotas de fome”

32. (FCC – 2018 – Adaptada) Está correta a redação deste livre comentário sobre o texto
“Ponderação, a mais desmoralizada das virtudes”:
a) “Ao menos existe nas redes sociais alguns momentos de ponderação, onde o ódio irrefletido cede lugar à
dúvida quanto à possibilidade de julgar.”
b) “Tendo em vista à irracionalidade predominante, incensam-se aqui e ali profundas controvérsias,
verdadeiros fogos selvagens irredutíveis.”
c) “Por mais inflamadas que sejam as nossas razões, supõem-se que de algum modo façam justiça ao que
possa haver neles de mais imponderável.”
d) “Assim como há linchadores do que é visto como diferente, assim também podem haver turbas que
defendem o oposto, perpetrando o mesmo tipo de violência.”
e) “Por falta da necessária ponderação, estão sendo vistas como naturais atitudes extremadas, que
constituem verdadeiros linchamentos públicos.”

33. (FCC – 2018 – Adaptada) Todas as formas verbais atendem às normas de concordância e
articulam-se em tempos e modos adequados na frase:
a) Ao se evitarem as ponderações que devem anteceder qualquer julgamento, abre-se o caminho para o
arbítrio e a violência de graves preconceitos.
b) Devem-se aos juízos preconceituosos esse tipo de violência, disseminada nas redes sociais, que nada
mais seriam que verdadeiros linchamentos públicos.
c) Às turbas linchadoras nunca ocorreriam que, por conta de sua violência irracional, muitos inocentes terão
sido vitimados de forma cruel.
d) Não parece abalar a pessoa irracional as razões levantadas pelo autor do texto para que, com a
ponderação, refreássemos nossos instintos violentos.
e) Quando se leva em conta as diferenças pessoais, seria de se imaginar que a tal cuidado deva
corresponder julgamentos mais prudentes e generosos.
34. (FCC – 2018 – Adaptada) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a
concordar com o elemento sublinhado na frase:
a) “Em tais estabelecimentos, _____ (constituir) principal atração a música ao vivo, que impossibilita
qualquer conversa.”
b) “A essas extravagâncias ruidosas não _____ (competir) ao cliente insatisfeito opor-se com energia e
indignação.”
c) “Não se _____ (imaginar) que os clientes mais compenetrados continuem a frequentar tais
estabelecimentos.”
d) “O pior é quando se _____ (associar) aos ruidosos decibéis da música a ação magnética de um grande
televisor ligado.”
e) “Parece que o lazer sereno e a sociabilidade nada _____ (representa) para os donos desses
estabelecimentos.”

35. (FCC – 2018 – Adaptada) As normas de concordância verbal encontram-se plenamente


respeitadas na frase:
a) “Não convêm aos cientistas em geral e aos físicos em particular acreditar em fenômenos cuja ocorrência
não possa ser analisada de modo objetivo.”
b) “Depreendem-se dessas observações que existe condições necessárias para que a observação dos
fenômenos tenham validade científica.”
c) “Reservam-se aos esotéricos de todo tipo a restrição que cabe levar em conta quando se quer apurar a
evidência de um fenômeno real.”
d) Atribuem-se às pessoas mais crédulas o fascínio que sobre elas exercem os fenômenos que julgam tão
mágicos quanto verdadeiros.
e) Constituem-se como méritos reais da ciência as leis invariáveis que comprovam a materialidade de um
fenômeno adequadamente observado.

36. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Considerando as afirmações a seguir, assinale a única
correta:
a) Em “A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos (...)”, o termo em
destaque deveria estar no plural, concordando com o sujeito “suicídios”, conforme as regras de
concordância da Língua Portuguesa.
b) Em “Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco”, o termo em
destaque poderia estar no singular, pois se trata do uma ocorrência impessoal do verbo “haver”, como
ocorre no trecho “(...) há outras mortes passíveis de prevenção (...)”.
c) Em “Com a mudança do perfil das famílias (...) faltam cuidadores em casa”, o termo em destaque
concorda em número com a palavra “famílias”, que está no plural.
d) Em “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram
suporte e orientação nos sistemas de saúde”, o termo em destaque concorda em número com a expressão
“desafios ainda maiores”, que está no plural.
e) Em “(...) é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir
dependências (...)”, o termo em destaque concorda com “políticas públicas” e “profissionais de saúde”, que
funcionam como sujeito desse verbo.
37. (FCC – 2018 – Adaptada) As regras da concordância padrão estão plenamente respeitadas na
frase:
a) Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que eram
produzidos na olaria.
b) De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhado de outros africanos
livres.
c) A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em
1855.
d) O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perderam, mas a contribuição deles para a
história do Brasil é indelével.
e) Ainda que reste muitas zonas de silêncio, já se percebe esforços no sentido de evidenciar a importância
dessas pessoas.

38. (FAUEL – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa que indica corretamente o motivo do uso do
acento circunflexo, presente no termo “têm”, na frase “Todos os meus conhecidos têm sido
campeões em tudo”:
a) O verbo “têm” deve portar acento circunflexo quando o sujeito está no singular.
b) O uso do acento circunflexo está equivocado neste termo, pois deveria ser o til.
c) O acento circunflexo, neste caso, indica que o sujeito está no plural.
d) No plural ou no singular, o termo “têm” deve sempre estar acompanhado de acento.

39. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptado) “Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em
cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um
milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio (...)”. Assinale a alternativa correta
quanto ao que se afirma a respeito dos verbos em destaque no fragmento apresentado:
a) “declarava” está no singular para concordar com “uma pesquisa”, e “acompanharam” está no singular
para concordar com “pessoas”.
b) “declarava” deveria estar no plural para concordar com “quatro britânicos”, e “acompanharam” deveria
estar no singular para concordar com “um milhão”.
c) “declarava” está no singular para concordar com “um”, e “acompanharam” está no plural para concordar
com “pessoas”.
d) Ambos os verbos deveriam estar no singular para concordar com os sujeitos pospostos “abolição da
monarquia” e “cortejo fúnebre”, respectivamente.
e) Ambos os verbos deveriam estar no plural para concordar com “quatro britânicos” e “pessoas”,
respectivamente.
40. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) A concordância da palavra destacada foi realizada de acordo
com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
a) A visibilidade da Via Láctea e o brilho das estrelas eram necessárias para a tradição dos povos primitivos.
b) O caroço e a casca da manga, descartadas na natureza, em 2016, começaram a servir para a criação de
um tipo de plástico.
c) O milho e a soja plantadas em solo fértil são fontes de renda para muitas famílias em variadas regiões do
Brasil.
d) O soro e a vacina contra picada de abelha foram pesquisadas nos últimos 20 anos para o
desenvolvimento antiapílico.
e) As frutas e os legumes orgânicos passaram a ter muita procura nos grandes centros urbanos na
atualidade.

GABARITO

1 C 6 B 11 A 16 B 21 D 26 C 31 C 36 E
2 D 7 A 12 C 17 B 22 B 27 E 32 E 37 C
3 C 8 C 13 B 18 B 23 A 28 B 33 A 38 C
4 A 9 A 14 C 19 B 24 D 29 C 34 D 39 C
5 A 10 D 15 A 20 C 25 B 30 B 35 E 40 E
REGÊNCIAS E CRASE

1. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a
norma-padrão:
a) Quando se trata de escrita em contexto de letramento, pretende-se levar a criança aos usos sociais da
linguagem.
b) Tradicionalmente, a alfabetização visava no foco, apenas naquilo que a criança deveria aprender.
c) Pierre Bourdieu defende de que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.
d) A criança está apta em usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.
e) As camadas populares devem se conscientizar que a linguagem é um instrumento fundamental de poder.

2. (IADES – 2018 – Adaptada) Leia o trecho a seguir para responder à questão: “Prolongamento das
campanhas sanitárias, as expedições científicas do Instituto Oswaldo Cruz, no início do século 20,
permitiram um maior conhecimento das moléstias que assolavam o País e possibilitaram a
ocupação e a integração do interior brasileiro ao litoral, mais desenvolvido.” Ambos os verbos
sublinhados no fragmento acima são:
a) intransitivos e, por isso, não precisam de complementos.
b) transitivos diretos e indiretos e, por isso, o primeiro é acompanhado por um objeto direto e o segundo por
um objeto indireto.
c) transitivos diretos e, por isso, ambos são acompanhados dos respectivos objetos diretos.
d) transitivos diretos preposicionados e, por isso, ambos são acompanhados dos respectivos objetos diretos
com preposição.
e) intransitivo e transitivo direto, respectivamente, e, por isso, o primeiro não tem complemento e o segundo
é acompanhado de objeto direto.

3. (CESPE – 2018 – Adaptada) O sentido do texto seria prejudicado, embora sua correção gramatical
fosse preservada, caso a preposição destacada no trecho “O trabalho desenvolvido pela
contrainteligência tem foco na defesa contra ameaças” fosse substituída pela preposição “de”.
a) Certo. b) Errado.

4. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) “(...) estamos chegando a um ponto em que, em breve, haverá
cinco gerações trabalhando juntas.” Em destaque, o uso da preposição “a” é justificado em virtude:
a) da regência do verbo “chegar”. d) da construção do sentido.
b) de regra de concordância nominal. e) de o vocábulo “ponto” exigir o uso da preposição.
c) de regra de concordância verbal.
5. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Em relação ao uso da combinação “ao” na frase “(...) avaliar o
quanto o futuro colaborador pode agregar ao time”, analise as seguintes assertivas:
I. O uso da preposição “a” é obrigatório em virtude da regência do verbo “agregar”.
II. O uso da preposição “a” é facultativo, face à linguagem informal utilizada no trecho,
podendo ser suprimida.
III. A referida combinação poderia ser substituída por “a”, desde que o vocábulo “time”
fosse substituído por “equipe”, palavra do gênero feminino.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

6. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Em relação à transitividade verbal demonstrada nos trechos


destacados a seguir, assinale aquele que se DIFERENCIA dos demais:
a) “(...) carne tem vitamina.”
b) “(...) o céu está em cima, (...)”
c) “(...) e vê um pouco do outro lado, (...)”
d) “(...) faz barulho de um pouco de vidro (...)”

7. (Objetiva Concursos – 2018 – Adaptada) Quanto à regência verbal, marcar C para as afirmativas
certas, E para as erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Me interessei muito com literatura na faculdade.
( ) Prefiro torta mais do que pudim.
( ) Visamos a um ótimo salário.
a) C – C – C
b) E – E – C
c) E – C – E
d) C – E – E

8. (VUNESP – 2018 – Adaptada) O pronome que substitui a expressão destacada em conformidade


com a regência padrão da língua está indicado entre colchetes em:
a) “(...) ensinar nossas crianças a descobrir seus potenciais (...)” [lhes]
b) “(...) mostrar a elas o impacto positivo (...)” [lhes]
c) “As escolas também oferecem treinamento aos alunos (...)” [lhe]
d) “Professores também podem contatar os estudantes (...)” [lhes]
e) “(...) quando determinada lição envolve o uso de tecnologia.” [lhe]
9. (VUNESP – 2018 – Adaptada) “No mundo atual, há profissões de que não _____ mais, e há outras
com que nem _____ .” Em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa, as lacunas da
frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:
a) necessitamos – sonhamos d) dependemos – pensamos
b) praticamos – acreditamos e) aceitamos – conjeturamos
c) valorizamos – supomos

10. (IBFC – 2018 – Adaptada) Ao observar as duas ocorrências do verbo “lembrar” em “Me lembro
com clareza de todas as minhas professoras” e “mas não consigo lembrar o quê”, nota-se que eles
apresentam regências distintas em função:
a) de serem ou não verbos pronominais. c) de apresentarem sujeitos com classificações distintas.
b) da flexão em tempos verbais diferentes. d) de suas alterações semânticas.

11. (FCC – 2018 – Adaptada) Afirma-se corretamente:


a) No segmento “(...) que talvez sejam essenciais para a realização criativa”, o elemento sublinhado pode
ser suprimido, uma vez que se encontra diante da preposição “a”.
b) Caso o elemento sublinhado em “A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação (...)” seja
substituído por “arte de imitar”, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido.
c) Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado em “As crianças (…) firmam-se no que
lhes é conhecido e seguro” pode ser substituído por “à elas”.
d) Na frase “(...) vemos em todo ser humano e em muitos animais propensões psicológicas, e até
fisiológicas, à imitar”, o uso do sinal indicativo de crase é adequado.
e) O sinal indicativo de crase no segmento “(...) fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta”
é facultativo e pode ser suprimido.

12. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em “(...) recebeu material educativo impresso, além de
mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências (...)” utiliza-
se a crase porque “prática” se trata de uma palavra feminina determinada pelo artigo feminino “a” e
a regência nominal de “incentivo” exige o uso da preposição “a”. Assinale a alternativa que
apresenta outro caso no qual se deve utilizar acento indicativo de crase:
a) Antes de palavras masculinas. d) Antes de verbos.
b) Antes do artigo indefinido feminino. e) Antes de pronome de tratamento.
c) Diante de numerais com referência a horas.

13. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Acerca do termo destacado em “Recentemente, estive
cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marcapasso”, é correto
afirmar que:
a) possui acento grave indicativo de crase entre duas preposições.
b) é composto por um artigo e por uma preposição que introduz um complemento verbal.
c) possui acento grave indicativo de crase entre dois artigos.
d) é composto por um artigo e por uma preposição os quais acompanham complemento nominal.
e) possui acento agudo indicativo de crase entre preposição e artigo indefinido.
14. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Analise os trechos a seguir:
I. “(...) o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à
‘princesa do povo’.”
II. “O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o
silêncio da família real (...)”
Assinale a alternativa correta quanto ao acento indicativo de crase presente nos fragmentos
apresentados:
a) No primeiro fragmento, a crase se justifica tendo em vista a fusão da preposição “a”, exigida pelo
substantivo, com o artigo feminino “a” antes de “princesa do povo”. No segundo, a crase ocorre por tratar-se
de locução conjuntiva.
b) No primeiro fragmento, a crase se justifica tendo em vista a fusão da preposição “a”, exigida pelo verbo,
com o artigo feminino “a” antes de “princesa do povo”. No segundo, a crase ocorre para atender à regência
do verbo “aumentava”.
c) No primeiro fragmento, a crase ocorre para atender à regência do verbo “prestou”, já que quem presta
algo sempre presta a alguém. No segundo, a crase ocorre para atender à regência do verbo “aumentava”.
d) Nos dois fragmentos, a crase se justifica tendo em vista a fusão da preposição “a”, exigida pelos verbos,
com o artigo feminino “a” antes de “princesa do povo” e de “medida”.
e) No primeiro fragmento, a crase é facultativa. No segundo, a crase ocorre por se tratar de locução
conjuntiva.

15. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o “a” sublinhado poderia levar
o acento grave indicativo de crase:
a) “(...) em especial em relação a sua interação com espécies microscópicas (...)”.
b) “(...) vem ganhando espaço na biologia e na medicina a ideia de que precisamos pensar (...)”.
c) “(...) quando tentamos circunscrevê-la a um cérebro humano (...)”.
d) “(...) nesses modelos é que a flora intestinal é, em princípio, algo fácil (...)”.
e) “(...) esse modelo acrescenta a nós mesmos (...)”.

16. (AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que se justifica corretamente o uso do
acento grave na seguinte frase: “Por exemplo, à pedra, que por natureza se move para baixo, não se
pode imprimir o hábito de ir para cima (...)”
a) A crase ocorre para atender a regência do verbo “ir” que, no período, exige um complemento adverbial
preposicionado.
b) A crase ocorre para atender a regência do verbo “imprimir” que, no período, exige um objeto indireto
como complemento.
c) A crase ocorre para atender a regência do verbo ‘mover’ que, no período, exige um objeto indireto como
complemento.
d) A crase ocorre por introduzir um adjunto adverbial feminino.
e) A crase ocorre por constituir uma locução prepositiva feminina.
17. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, o acento indicador
de crase é obrigatório na palavra destacada em:
a) A história da iluminação começou quando o homem construiu, para transportar o fogo, as tochas
primitivas, que pouco a pouco foram aperfeiçoadas.
b) A melhoria nas tecnologias de iluminação pode estar agravando a poluição luminosa principalmente nos
grandes centros urbanos.
c) A poluição luminosa causa a saúde efeitos negativos, reduz a visibilidade das estrelas e interfere na
observação astronômica.
d) A privação das horas de sono torna-se um problema a longo prazo e pode até resultar em distúrbios
crônicos na saúde.
e) O mundo da iluminação não foi mais o mesmo depois da invenção da lâmpada elétrica, logo depois da
invenção da iluminação a gás.

18. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que, no trecho que completa a frase a
seguir, o acento indicativo da crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão
da língua: “Uma competência leitora insuficiente acaba criando obstáculos para a vida em
sociedade, especialmente quanto...”
a) à algumas atividades requeridas por novas formas de trabalho.
b) à ser capaz de praticar a leitura eficiente de livros e de jornais.
c) à compreensão eficiente de responsabilidades e de direitos sociais.
d) à novas exigências praticadas no mercado de trabalho atual.
e) à uma aprendizagem escolar rica e plenamente satisfatória.

19. (VUNESP – 2018) Leia o texto para responder à questão: “No começo do século 20, a rápida
industrialização nos Estados Unidos deu origem _____ algumas das maiores fortunas que o mundo
já viu. Famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller investiram em ferrovias, petróleo e aço, obtendo
um grande retorno, e passaram _____ ostentar sua riqueza. O período ficou conhecido como Era
Dourada. A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o que mostra um relatório da UBS,
companhia de serviços financeiros, feito em parceria com a consultora PwC. Para os autores do
documento, a primeira Era Dourada aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual começou em
1980 e deve se estender pelos próximos 10 a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico da
Ásia e de negócios ligados _____ tecnologia.” (IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado) Em conformidade com a
norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) a – a – a d) à – à – a
b) à – à – à e) a – a – à
c) a – à – à
20. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve
ser utilizado obrigatoriamente em:
a) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no planeta.
b) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é maior ameaça a
população do que a violência urbana.
c) O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir da Revolução
Industrial, no século 18.
d) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito
estufa.
e) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irreversíveis para a humanidade.

21. (CESPE – 2018 – Adaptada) Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto se o
trecho sublinhado em “Também não escapou aos médicos de outrora o fato de que a pessoa
diabética urina muito e emagrece” fosse reescrito como “dos médicos”.
a) Certo. b) Errado.

22. (PR4/UFRJ – 2018 – Adaptada) Sobre o termo em destaque na frase “Os homens desempregados
substituíram os corvos”, pode-se afirmar que se trata de verbo:
a) intransitivo. d) auxiliar.
b) de ligação. e) transitivo direto.
c) transitivo indireto.

23. (CESPE – 2018 – Adaptada) Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, a
forma verbal “deseje” em “É de se supor que quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha
(...)” poderia ser substituída por “aspire a”.
a) Certo. b) Errado.

24. (CESPE – 2018 – Adaptada) “Preferirá falar, gaguejando, uma língua estranha, mas natural, do
que falar, com relutante perfeição, uma língua artificialmente construída.” A regência do verbo
“preferir” observada no quarto período do texto é típica da variedade culta do português europeu,
sendo pouco frequente na variedade brasileira do português, principalmente em textos informais.
a) Certo. b) Errado.

25. (FUMARC – 2018 – Adaptada) “Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de
seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade
para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.” NÃO está
correto o que se afirma em:
a) “poder” exige objeto indireto iniciado pela preposição “de”.
b) “agradar”, com sentido de “afagar” ou “prestar carinho”, rege objeto direto.
c) “dispor”, irregular e derivado de “pôr”, rege preposição “de” iniciando seu complemento.
d) “distinguir”, no sentido de “diferenciar”, é VTDI: rege dois objetos, um deles preposicionado.
e) O verbo “livrar”, no excerto, é pronominal e tem o sentido de “eximir-se”.
26. (VUNESP – 2018) Leia o trecho a seguir: “No passado, a mão de obra oriunda do campo era
absorvida _____ indústria. Em um passado mais recente, o setor de serviços encarregou-se _____
ocupar boa parte dos trabalhadores que perderam espaço na indústria, que tem investido
sistematicamente _____ automatização e outras tecnologias. Atualmente, dispersos _____ diferentes
campos de atuação, o desafio dos trabalhadores consiste _____ se adaptar à era da internet e da
informática.” Considerando as regras de regência verbal e nominal, conforme a norma-padrão da
língua, as lacunas do texto devem ser preeenchidas, correta e respectivamente, com:
a) na – de – de – com – de d) da – de – em – com – em
b) pela – de – em – por – em e) com a – por – em – de – por
c) pela – a – de – por – com

27. (PR4/UFRJ – 2018 – Adaptada) No trecho “A ideia é que a contemplação desses lugares permite
uma resposta intuitiva à questão (...)”, o verbo em destaque, quanto à sua regência, é:
a) transitivo direto. d) intransitivo direto.
b) intransitivo. e) transitivo direto e indireto.
c) transitivo indireto.

28. (FCC – 2018 – Adaptada) “(...) eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado
ou a particulares por 14 anos até sua emancipação.” A expressão destacada pode ser antecedida –
sem prejuízo do sentido, da coesão e da correção gramatical – por:
a) alcançarem à. d) lhe sucederem.
b) fizerem juz a. e) que os fosse concedido.
c) que ocorresse.

29. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o termo rege a mesma
preposição que o termo “perseguido”.
a) insensível. d) ansioso.
b) carecido. e) prejudicial.
c) misericordioso.

30. (CESGRANRIO – 2018) A frase em que o verbo destacado apresenta a regência de acordo com a
norma-padrão da Língua Portuguesa é:
a) “A população daquela região não aprovou às restrições impostas pelos órgãos governamentais para a
preservação do meio ambiente.”
b) “As instituições financeiras costumam a diminuir as taxas de juros para favorecer as possibilidades de
empréstimos dos clientes.”
c) “O esportista lembrou-se que estava atrasado para o compromisso assumido, no dia anterior, durante o
treinamento da equipe.”
d) “O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta de dados pelos estudiosos, resultando em benefícios
para a ciência.”
e) “O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao escutar, ainda nos primeiros anos de sua vida, as
histórias lidas pela mãe.”
31. (CONSESP – 2018) Segundo a gramática normativa ou prescritiva e em relação à ocorrência do
acento grave indicativo de crase, marque a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as
lacunas da oração a seguir: “Ficaram frente _____ frente, _____ se olharem, pensando no que dizer
uma _____ outra.”
a) a – a – à c) à – a – à
b) à – à – à d) a – à – a

32. (CESPE – 2018 – Adaptada) No trecho “Diga não às corrupções do dia a dia”, seria correto o
emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.
a) Certo. b) Errado.

33. (CONSESP – 2018) Assinale a alternativa que apresenta um erro quanto ao uso da crase:
a) Atende à súplica e vem. c) “(...) nestas ruas coloniais onde começam à aparecer.”
b) Você já foi àquele lugar? d) Dizem, à boca miúda, que são trezentas e sessenta.”

34. (CESPE – 2018 – Adaptada) O emprego do acento indicativo de crase em “(...) os desafios éticos
de pesquisas com esse tipo de células levaram a atenção de muitos cientistas às células-tronco
adultas” é facultativo, dada a presença de termo masculino na palavra composta “células-tronco”.
a) Certo. b) Errado.

35. (CESPE – 2018 – Adaptada) “Um zoológico serve para muitas coisas, algumas delas edificantes.”
Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão “serve
para” poderia ser substituída por “convém à”.
a) Certo. b) Errado.

36. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Leia as frases:


I. Com a BNCC, busca-se chegar _____ um modo preciso de progressão do ensino.
II. A BNCC assemelha-se _____ Constituição de 1988: detalhista, arrojada e generosa.
III. Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas _____ partir da existência de um
padrão.
IV. Estados e municípios se dedicarão _____ elaboração de seus respectivos currículos.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) a – a – à – à c) a – à – a – à e) a – à – à – a
b) à – à – a – a d) à – a – a – à

37. (VUNESP – 2018 – Adaptada) O acento indicativo da crase está corretamente empregado em:
a) “O leitor aludiu à escrita como se ela fosse questão de talento: quem não tem, não vai nunca aprender.”
b) “A escrita deve levar o texto à uma riqueza, marcada pela clareza e precisão, afastando o leitor da
confusão ou tédio.”
c) “De parte à parte, o texto precisa organizar-se como um tecido coeso e claro, instigando, assim, o leitor.”
d) “Existem aquelas pessoas que chegam à conclusões semelhantes, no entanto elas seguem pelo lado
oposto.”
38. (VUNESP – 2018) Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado
corretamente:
a) Algumas pessoas com supermemória chegam à sofrer com dores de cabeça.
b) Há lembranças tão vivas que nos fazem voltar à episódios de nosso passado.
c) Lembrar-se do passado pode ser uma tarefa muito difícil à determinadas pessoas.
d) Ela referiu-se à vontade de esquecer completamente os momentos dolorosos.
e) Ao nos atermos à uma experiência ruim, desconsideramos o que ela traz de bom.

39. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que, no trecho que completa a frase a
seguir, o acento indicativo da crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão
da língua. “A internet tem se consolidado como uma ferramenta indispensável na sociedade atual,
especialmente no que diz respeito...
a) … à algumas atividades mais recentes do mercado de trabalho.
b) … à quem pretende ingressar em novos campos de trabalho.
c) … à novas formas de produção e de geração de riquezas.
d) … à capacidade da rede em diminuir distâncias entre pessoas e empresas.
e) … à eliminar ineficiências que impedem a produtividade.

40. (VUNESP – 2018) “Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas,
uma tela esverdeada que perturba _____ linhas. Ele está sentado diante da janela, a porta fechada
_____ costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas passadas para chegar _____ essa
quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer
500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de
linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e,
aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um
personagem fala _____ outro personagem.” Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do
texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) as – às – à – à
b) às – as – a – a
c) as – as – à – à
d) as – às – a – a
e) às – às – à – à

GABARITO

1 A 6 B 11 E 16 B 21 B 26 B 31 A 36 C
2 C 7 B 12 C 17 C 22 E 27 A 32 B 37 A
3 A 8 B 13 B 18 C 23 A 28 C 33 C 38 D
4 A 9 A 14 A 19 E 24 B 29 D 34 B 39 D
5 A 10 A 15 A 20 B 25 A 30 E 35 B 40 D
PONTUAÇÃO

1. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere os seguintes trechos do texto:


I. “(...) boa parte dos 'descontos' oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações.”
II. “(...) para depois oferecer descontos 'irresistíveis'.”
As aspas são empregadas nas palavras em destaque, nesse contexto, com a finalidade de:
a) relativizar o sentido dessas palavras, indicando que a ideia de descontos irresistíveis é questionável.
b) ironizar o resultado do estudo em que se defende que alguns descontos são apenas aparentes.
c) enfatizar a ideia de que os consumidores são criteriosos e resistem às promoções oferecidas pelo
comércio.
d) indicar que essas informações destacadas foram extraídas do estudo referido no texto e que devem ser
creditadas a ele.
e) indicar que são citações do jornal que fez o levantamento e do autor do experimento, respectivamente.

2. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Na passagem... “Por esse método, ficavam de fora do quadro os
rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes, que não o salário – a
renda do capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras, participação em empresas e
propriedade de imóveis.” … o travessão pode ser substituído, sem prejuízo de sentido e conforme a
norma-padrão, por:
a) ponto de interrogação. d) dois-pontos.
b) ponto final. e) reticências.
c) ponto-e-vírgula.

3. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere o seguinte trecho para responder à questão: “Num mundo
em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a venderlhe as
fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.”
Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme
a norma-padrão da língua:
a) “Não é tão espantoso que, num mundo, em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas (...)”
b) “Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente, sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas (...)”
c) “Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas (...)”
d) “Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas (...)”
e) “Não é tão espantoso que num mundo em que, o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas (...)”
4. (CESPE – 2018 – Adaptada) Leia o trecho: “Após espiões poloneses terem roubado uma cópia da
máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na
base militar de Bletchey Park.” A vírgula logo após o termo “máquina” poderia ser eliminada sem
prejuízo para a correção gramatical do período no qual ela aparece.
a) Certo. b) Errado.

5. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) No trecho “As principais causas desse crescimento alarmante
de gases de efeito estufa estão associadas à queima de combustíveis fósseis, às mudanças no uso
do solo, à extinção de florestas”, as vírgulas foram usadas para separar os elementos de uma
enumeração. O mesmo ocorre em:
a) “Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do
século 21, a concentração de CO2 pode chegar ao dobro da atual.”

b) “Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos
obtidos em um ambiente não serão necessariamente os mesmos em outros ambientes onde as espécies
são diferentes e organizadas de maneiras distintas.”
c) “Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estresse pela elevação de temperatura em determinadas
fases do desenvolvimento, o resultado pode ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas.”
d) “Esse é um dos aspectos mais preocupantes, no contexto de mudanças climáticas, por afetar
diretamente a disponibilidade de alimentos e a segurança alimentar da humanidade.”
e) “O Brasil tem em seu território mais de 55 mil espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em
biomas bastante distintos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.”

6. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa cuja frase apresenta a correta pontuação, de
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa:
a) “Nas palavras de uma criança pode estar, a inspiração para um escritor, escrever sua crônica.”
b) “A menininha que parecia um animalzinho, aguarda que seu pai, acenda as velinhas.”
c) “Ela sopra com força as velinhas, e apaga as chamas repousando, o queixo no mármore.”
d) “A família, célula da sociedade, é a base para uma boa formação do ser humano.”
e) “Três velinhas brancas, são espetadas na fatia triangular do bolo, amarelo-escuro.”

7. (FCC – 2018 – Adaptada) As vírgulas foram empregadas para isolar um segmento explicativo em:
a) “Diferente da notação matemática, que é neutra e exata, a linguagem se presta a vieses de todo tipo (...)”
b) “O jornalismo pode ser qualificado, embora com certo exagero, como um mal necessário.”
c) “(...) os veículos, desde que comprometidos com o debate dos problemas públicos, servem como arena
de ideias e soluções.”
d) “(...) de forma que, se são incomuns textos de fato isentos, mais raro ainda que sejam reconhecidos
como tais.”
8. (FCC – 2018 – Adaptada) As frases abaixo referem-se à pontuação do texto “Persona”, de Clarice
Lispector:
I. Em “(...) a máscara de guerra de vida cresta-se toda no rosto como lama seca, e os
pedaços irregulares caem com um ruído oco no chão”, a vírgula colocada após “lama seca”
justifica-se pelo fato de separar duas orações de sujeitos diferentes.
II. Em “Escolher a própria máscara é o primeiro gesto involuntário humano. E solitário.”, o
ponto final imediatamente após “humano”, embora possa ser substituído corretamente por
uma vírgula, presta-se a dar ênfase ao segmento posterior.
III. Em “(...) à medida que vão vivendo fabricam a própria máscara”, pode-se acrescentar uma
vírgula após o segmento “vão vivendo”, sem prejuízo da correção e do sentido da frase.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III. d) II, apenas.
b) I e II, apenas. e) III, apenas.
c) I e III, apenas.

9. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as


exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
a) “A conexão é feita por meio de uma plataforma específica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos
dispositivos móveis dos passageiros.”
b) “O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito grande, porém não é capaz de absorver uma
presença maior de produtos vindos do exterior.”
c) “Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares, as notícias estarão disponíveis em voos
internacionais.”
d) “Os últimos dados mostram que, muitas economias apresentam crescimento e inflação baixa, fazendo
com que os juros cresçam pouco.”
e) “Pode ser que haja uma grande procura de carros importados, mas as montadoras vão fazer os cálculos
e ver, se a importação vale a pena.”

10. (VUNESP – 2018) Assinale a alternativa em que a pontuação está de acordo com a norma-padrão
da Língua Portuguesa:
a) O tratamento feito por elas, teve, um excelente resultado.
b) Pedro, o irmão do paciente, pediu informações ao médico.
c) Assim que, voltou a enxergar, fez uma viagem ao Nordeste.
d) Parece que esses, são problemas, relacionados à vida.

11. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade
tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores,
ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que
quase ninguém ainda possui.”, os dois pontos poderiam ser substituídos, sem alterar a relação entre
as ideias, por:
a) “mas” c) “embora” e) “portanto”
b) “para” d) “porque”
12. (VUNESP – 2018 – Adaptada) No trecho “(...) uma macieira (cujas descendentes ainda existem!)”,
o emprego do sinal gráfico de exclamação pode sinalizar que o fato de ainda existirem descendentes
da macieira sob a qual Newton pensou em uma explicação para a lei da gravidade, segundo a autora,
é:
a) impossível. d) corriqueiro.
b) hipotético. e) surpreendente.
c) duvidoso.

13. (CESPE – 2018 – Adaptada) Leia o trecho: “Naquela época, os hospitais curavam tão pouco e
eram tão perigosos (por causa da sujeira, do risco de infecção) que os ricos preferiam tratar-se em
casa. Hospitalizados eram só os pobres, e Florence preparou-se para cuidar deles (...)” A inserção de
uma vírgula logo após o termo “Hospitalizados” manteria a correção gramatical do texto.
a) Certo. b) Errado.

14. (VUNESP – 2018) Assinale a alternativa em que a pontuação está em conformidade com a norma-
padrão:
a) Os alunos, ocasionalmente, dão aulas sobre como usar diferentes ferramentas.
b) Ocasionalmente os alunos, dão aulas sobre como usar diferentes ferramentas.
c) Os alunos dão ocasionalmente, aulas sobre como usar diferentes ferramentas.
d) Os alunos dão, aulas ocasionalmente, sobre como usar diferentes ferramentas.
e) Os alunos dão aulas sobre como usar ocasionalmente, diferentes ferramentas.

15. (UECE – 2018 – Adaptada) Na frase “Ainda assim, o país se preocupa agora com um novo perigo:
as distrações pelo uso de celular”, o emprego dos dois pontos, após a palavra “perigo”, se justifica
por:
a) indicar o início de uma enumeração. c) separar orações.
b) antecipar uma citação. d) introduzir um esclarecimento.

16. (AOCP – 2018 – Adaptada) No fragmento “(...) o instrumento graças ao qual o homem modela seu
pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (...)”, a
vírgula é usada para:
a) isolamento de orações coordenadas. d) separação do verbo e de seus complementos.
b) isolamento de adjuntos adverbiais. e) separação de palavras de mesma função sintática.
c) separação de orações subordinadas.

17. (UECE – 2018 – Adaptada) Na frase “...se eu vejo um carro estacionado em local proibido, eu
uso”, o emprego da vírgula, após a palavra “proibido”, justifica-se:
a) pelo isolamento do vocativo. c) pelo deslocamento de uma expressão adverbial.
b) pela anteposição de uma oração condicional. d) pela sequência de termos de mesma ordem sintática.
18. (FUNDEP – 2018 – Adaptada) Leia o excerto a seguir: “A Companhia de Desenvolvimento
Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do empreendimento, assume a administração do
espaço (...)”. Em relação ao trecho destacado, assinale a alternativa CORRETA:
a) Está isolado por vírgulas por se tratar de aposto explicativo.
b) Trata-se de termo integrante da oração deslocado, por isso foi separado por vírgulas.
c) Por se tratar de vocativo, deve ser isolado por vírgulas.
d) Foi separado por vírgula por ser um termo essencial da oração.

19. (FCC – 2018 – Adaptada) Em “Os primeiros habitantes desse estado faziam parte de dois grupos:
os tupis e os jês”, os dois-pontos introduzem duas noções, simultaneamente, denominadas:
a) enumeração e exemplificação. d) explicação e exclusão.
b) enumeração e justificativa. e) exclusão e enumeração.
c) exemplificação e justificativa.

20. (FCC – 2018) É plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:


a) Não obstante, as opiniões em contrário, há quem admita que, o ser humano, jamais pode ser explicado,
mas tão somente compreendido.
b) O escritor Machado de Assis notadamente um mestre da ironia, já comparou o fenômeno da traição
amorosa, com a naturalidade de uma pedra que cai.
c) O autor do texto em foco, Hélio Pellegrino, era, além de escritor muito talentoso, um renomado, inquieto e
politizado psicanalista.
d) Uma tragédia humana a rigor, não se explica, tal como a entende o autor do texto, no qual aliás, nos
lembra a diferença entre explicar e compreender.
e) Distinguir entre explicar e compreender, constitui uma obrigação especialmente para aqueles, que narram
os fatos, e interpretam uma notícia.

21. (CESPE – 2018 – Adaptada) Observe os trechos:


I. “Há também(b) quem caracterize a História como uma ciência da mudança no tempo (...)”
II. “Além disso, se ao longo do tempo(c) se destacam as alterações cumulativas de fatos e
ocorrências, não é difícil notar, também, a presença de problemas (...)”
III. “Nessa lista(d) seria possível mencionar os racismos (...)”
IV. “Desigualdade não é uma contingência e nem um acidente qualquer, tampouco uma
decorrência natural e mutável de um processo(e) que não nos diz respeito.”
V. Quando se trata de enfrentar a desigualdade, não há saída fácil ou receita de bolo. Prefiro
apostar nos alertas(a) que nós mesmos somos capazes de identificar.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se inserisse uma vírgula logo
após:
a) “alertas” d) “lista”
b) “também” e) “processo”
c) “tempo”
22. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em relação à pontuação utilizada, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial (...)”, as vírgulas marcando o
deslocamento do adjunto adverbial “coletivamente” são facultativas.
b) No trecho “Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, (...)”, as duas
vírgulas foram utilizadas pelo mesmo motivo, marcando adjuntos adverbiais deslocados.
c) Na sequência “O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros?”, as vírgulas que
isolam “pais e filhos” marcam uma inversão sintática.
d) Em “Conversar, trocar ideias não é dialogar.”, a vírgula utilizada tem a função de elencar elementos com
a mesma função sintática e é facultativa.
e) Em “– e é para isso que se prestam as racionalizações –”, os travessões utilizados assinalam uma
explicação.

23. (CESPE – 2018 – Adaptada) Observe os trechos:


I. “O açúcar é fonte de energia, uma substância capaz de proporcionar um instantâneo
“barato” que reconforta nervos abalados.”
II. “'As carnes se dissolvem na urina', diziam os gregos.”
As aspas foram empregadas em “barato” e em “As carnes se dissolvem na urina” por motivos
distintos.
a) Certo. b) Errado.

24. (CESPE – 2018 – Adaptada) Leia o texto retirado de um anúncio:


Prezado(a) senhor(a),
O Comitê Estadual de Prevenção às Drogas tem a honra de convidá-lo(a) para participar da
solenidade de lançamento do projeto Parceiros da Paz e da campanha Maranhão na
Prevenção às Drogas.
A vírgula logo após “Prezado(a) senhor(a)” foi empregada para isolar um vocativo.
a) Certo. b) Errado.

25. (CESPE – 2018 – Adaptada) Observe o trecho: “Está demonstrado, portanto, que o revisor errou,
que se não errou confundiu, que se não confundiu imaginou.” As orações “se não errou” e “se não
confundiu” poderiam ser isoladas por vírgulas, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
a) Certo. b) Errado.

26. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que a expressão em destaque é uma
exemplificação no texto, razão pela qual está separada por vírgula(s):
a) “A cada ano, mais 240.000 robôs industriais são vendidos (...)”
b) “Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas (...)”
c) “Diante desse cenário, especialistas vêm se perguntando (...)”
d) “(...) não é se o trabalho é manual, mas se as tarefas executadas pelas pessoas são repetitivas.”
e) “Um famoso estudo publicado em 2013 por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido,
analisou (...)”
27. (CESPE – 2018 – Adaptada) Observe o excerto: “O ano de 2017 foi o mais seguro da história da
aviação comercial, de acordo com a organização holandesa Aviation Safety Network (ASN). Foram
dez acidentes — nenhum deles envolvendo linhas comerciais regulares —, com 79 mortos, 44 entre
passageiros e tripulantes e outras 35 pessoas que estavam em terra. (…) 'Desde 1997 a média de
acidentes tem caído de forma contínua e persistente', disse o presidente da ASN (…).” A pontuação
empregada no texto permaneceria correta se:
I. O segundo travessão fosse eliminado.
II. Fosse inserida vírgula logo após “2017”.
III. Fosse inserida vírgula logo após “1997”.
IV. A vírgula logo após “persistente” fosse eliminada.
Assinale a opção correta:
a) Nenhum item está certo. d) Apenas os itens I e II estão certos.
b) Apenas o item III está certo. e) Todos os itens estão certos.
c) Apenas o item IV está certo.

28. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere o seguinte trecho: “Mas a mulher australiana de 27 anos
não tem uma memória comum – ela foi diagnosticada com uma síndrome rara chamada 'Memória
Autobiográfica Altamente Superior', ou HSAM na sigla em inglês, também conhecida como Síndrome
da Supermemória.” O travessão introduz, com relação ao que se afirma anteriormente, uma
informação com sentido:
a) explicativo. d) contraditório.
b) hipotético. e) concessivo.
c) corretivo.

29. (PR4/UFRJ – 2018 – Adaptada) No trecho “— Qual, doutor? (...)”, a vírgula está empregada para:
a) marcar uma pausa respiratória. d) assinalar a separação do aposto “doutor”.
b) isolar o vocativo “Qual”. e) isolar o vocativo “doutor”.
c) separar o substantivo “doutor” do pronome
demonstrativo “Qual”.

30. (PR4/UFRJ – 2018 – Adaptada) Em relação à vírgula no trecho “(...) De manhã, pus-me a
recapitular todos esses episódios; (...)” – considerando o que estabelece a norma culta da língua –,
pode-se afirmar que seu emprego é:
a) obrigatório, já que ela isola adjunto adnominal anteposto.
b) desnecessário, tendo em vista que ela separa adjunto adverbial intercalado.
c) eletivo, porque ela separa locução adjetiva.
d) facultativo, uma vez que ela isola adjunto adverbial de pequena extensão anteposto.
e) obrigatório, pois ela separa o vocativo deslocado.
31. (FCC – 2018 – Adaptada) Está plenamente correta a pontuação da seguinte frase:
a) Espante-se, quem quiser, mas a música alta é proposta como atração irresistível, em alguns, desses
estabelecimentos modernos.
b) As boas e saudosas conversas já não podem ter lugar quando, em certos estabelecimentos, impera a tal
da música ao vivo, ruidosa e invasiva.
c) Durante uma boa conversa não importa onde se esteja, as palavras são também música, a voz é em si
mesma, carregada de expressão.
d) Existe realmente, quem ache um privilégio frequentar os bares, cuja principal atração, é a música
incrivelmente ruidosa?
e) Caso alcance mais, do que hegemonia uma unanimidade, essa tendência crescente da música ao vivo,
ficaremos em casa para poder conversar.

32. (FCC – 2018 – Adaptada) A supressão da vírgula altera o sentido da frase:


a) Tenham toda a nossa admiração os velhos aposentados, aos quais não faltou lutar por seus sonhos.
b) Em seus textos de circulação internacional, Simone de Beauvoir batalhou muito pelos direitos das
minorias.
c) Muitos têm lutado com vigor, apesar das adversidades que poderiam desanimá-los.
d) Como prova mesmo de nossa humanidade, devemos nos engajar nas lutas pelos mais desprotegidos.
e) Não pode haver plena reparação, no caso de uma injustiça ter sido perpetrada por tantos e tantos anos.

33. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em “No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu
em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral (...)”, as vírgulas foram
utilizadas para:
a) separar termos de mesmo valor sintático.
b) enfatizar e separar orações coordenadas.
c) isolar adjunto adnominal antecipado.
d) isolar adjunto adverbial antecipado.

34. (FCC – 2018 – Adaptada) As vírgulas indicam a elipse de um verbo em:


a) “(...) e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época.”
b) “Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros (...)”
c) “O arremedo (...) é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a
mimese, apenas no ser humano.”
d) “Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo.”
e) “O termo 'arremedo' pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são
propensões (…) universais.”
35. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) "A condição socioeconômica está associada ao nível de
atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no
trabalho ou como forma de deslocamento." Assinale a alternativa que explica corretamente o uso da
vírgula neste trecho do texto:
a) Está separando a expressão explicativa "ou seja" e os elementos de uma enumeração.
b) Está separando a expressão explicativa "ou seja" e os elementos com idêntica função sintática.
c) Além de separar a expressão explicativa "ou seja", indica omissão do verbo "exercitar".
d) Separa a expressão explicativa "ou seja" e as orações coordenadas assindéticas justapostas.
e) O uso justifica-se pela separação entre elementos enumerados, mas não procede na expressão
explicativa.

36. (FCC – 2018 – Adaptada) O acréscimo de uma vírgula mantém a passagem do texto reescrita de
acordo com a norma-padrão em:
a) “A história de Apolinária, nos ajuda a colocar problemas novos (...)”
b) “Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque, ela desapareceu
da documentação (...)”
c) “(...) a olaria foi fechada para se transformar, em uma nova escola: os Educandos Artífices.”
d) “Seres humanos verdadeiros, que fazem a História, acontecer todos os dias.”
e) “A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.”

37. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em “O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava
'profundamente entristecido'. Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson,
'consternado', cancelou um show na Bélgica”, as aspas presentes em “profundamente
entristecido”e em “consternado” foram utilizadas para:
a) imprimir ironia às expressões.
b) sinalizar a citação de palavras que não pertencem ao autor do texto.
c) destacar palavras e expressões fora de seus contextos de uso.
d) marcar o uso de neologismo e de estrangeirismo.
e) marcar o título de obras literárias.

38. (AOCP – 2018) Leia a tirinha:

A vírgula empregada em “O que tem nesse recorte de jornal, Manolito?” justifica-se pela presença
de:
a) adjunto adnominal. c) vocativo. e) sujeito.
b) aposto. d) adjunto adverbial.
39. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que o uso de vírgulas antes e
depois do excerto sublinhado causaria prejuízo gramatical ao texto:
a) “Com efeito, já há alguns anos vem ganhando espaço na biologia e na medicina a ideia de que
precisamos pensar o corpo humano (...)”
b) “(...) esses modelos foram utilizados para explicar com certo sucesso a obesidade (...)”
c) “Vale destacar quanto de complexidade esse modelo acrescenta a nós mesmos (...)”
d) “Mas os pesquisadores foram ficando ambiciosos e agora falam no eixo cérebro-intestino (...)”
e) “(...) incluindo transtornos de ansiedade, do afeto, autismo e até mesmo surtos psicóticos e Alzheimer.”

40. (FAUEL – 2018) Leia a frase de Mário Quintana a seguir e responda à questão: “Os verdadeiros
analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.” A respeito das aspas, é correto afirmar que:
a) estão incorretas. c) têm a mesma função do ponto de exclamação.
b) não têm nenhuma utilidade. d) servem para citar o pensamento de alguém.

GABARITO

1 A 6 D 11 D 16 E 21 D 26 B 31 B 36 E
2 D 7 A 12 E 17 B 22 D 27 B 32 A 37 B
3 D 8 A 13 B 18 A 23 A 28 A 33 D 38 C
4 B 9 C 14 A 19 A 24 A 29 E 34 C 39 C
5 E 10 B 15 D 20 C 25 A 30 D 35 A 40 D
REVISÃO GERAL!!!

1. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa em que todas as palavras seguem a
mesma regra de acentuação:
a) Manifestação – várias – milhões d) Moléstias – psicobióticos – fácil
b) Princípio – bactéria – consciência e) Fácil – bactéria – cérebro
c) Cérebro – nós – cardíacas

2. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) A palavra “tecnológicos” recebe acento gráfico de acordo com
as regras da norma-padrão da Língua Portuguesa. O grupo em que todas as palavras devem ser
acentuadas pela mesma regra é:
a) fácil – orgânico – vítimas d) saúde – possível – biológicos
b) satélites – altíssimos – vítimas e) vulneráveis – luminárias – incontável
c) fotossíntese – atraídos – domínio

3. (CESPE – 2017 – Adaptada) No trecho “(...) o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da
honra, a ter vergonha de ser honesto”, o elemento “se” foi empregado em “rir-se” para indicar:
a) realce. d) reflexividade.
b) reciprocidade. e) indefinição.
c) apassivação.

4. (IBFC – 2017 – Adaptada) O pronome “se” presente em “O homem que se cuida não perde o
melhor da vida” deve ser classificado, em função do papel que exerce, como:
a) pronome apassivador. c) pronome reflexivo.
b) parte integrante do verbo. d) índice de indeterminação do sujeito.

5. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Considere a seguinte passagem: “É claro que isso só dá certo se
não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as
partes.” Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto
ao pronome e sua colocação, de acordo com a norma-padrão da língua, em:
a) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-lhes.
b) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.
c) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.
d) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-os.
e) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.

6. (CESPE – 2016 – Adaptada) Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do trecho “O


rapaz entrara na vida tendo como fardo o infeliz trocadilho proporcionado pela junção de seu nome
com seu sobrenome (...)” caso a forma verbal “entrara” fosse substituída por:
a) entrava. c) tinha entrado. e) entraria.
b) haveria entrado. d) há de entrar.
7. (CESPE – 2014 – Adaptada) A correção gramatical do trecho “Pedi a um dos homens ao lado da
parede que me contasse como tinha sido sua viagem” seria preservada caso se substituísse a
locução “tinha sido” pela forma verbal fora.
a) Certo. b) Errado.

8. (FCC – 2018 – Adaptada) “(...) e se estivermos educando as crianças para que queiram desde
pequenas renunciar aos prazeres da vida?” Transformando-se o elemento sublinhado acima em
sujeito da frase, a forma verbal resultante será:
a) estivessem educando-se. d) estar-se-iam educando.
b) estejam sendo educadas. e) estiverem sendo educadas.
c) educam-se.

9. (FCC – 2018 – Adaptada) Há construção na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e
formas verbais na seguinte frase:
a) O favorecimento do transporte coletivo terá melhores resultados caso o administrador viesse a fazer um
correto diagnóstico da demanda existente.
b) Ainda que as medidas tomadas sejam insuficientes, os entraves na circulação de veículos desta cidade
seriam menos sérios no caso de haver real planejamento.
c) É comum que os segmentos mais prestigiados da população queiram manter seus privilégios, conquanto
os direitos alheios sejam injustamente negligenciados.
d) Uma das novas medidas que teriam causado maior discussão é a instauração de faixas exclusivas, nas
quais os ciclistas gozassem de maior segurança.
e) Caso o transporte público não constitua uma prioridade, os problemas de circulação nas grandes
metrópoles continuariam a atormentar os cidadãos.

10. (CONSESP – 2018) Em “O presidente Michel Temer enviou uma carta a deputados e senadores da
base aliada (...)”, o termo destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) sujeito. c) agente da passiva.
b) objeto direto. d) objeto indireto.

11. (CONSESP – 2018) Em “Uma nova série de incêndios florestais deixou pelo menos 35 mortos nas
regiões do centro e do norte de Portugal”, o termo destacado classificase, sintaticamente, como:
a) predicativo do sujeito. c) sujeito.
b) adjunto adnominal. d) complemento nominal.

12. (INAZ do Pará – 2014 – Adaptada) “Ao usufruir o estudante das modalidades cultas, não está o
professor de Português impondo-lhe um código arbitrário, mas simplesmente habilitando-o a que
possa utilizar o extraordinário instrumento que é uma língua de civilização.” No trecho, a palavra em
destaque inicia uma:
a) oração subordinada adjetiva explicativa. d) oração coordenada sindética explicativa.
b) oração subordinada substantiva subjetiva. e) oração coordenada sindética adversativa.
c) oração coordenada assindética.
13. (CESPE – 2013 – Adaptada) Em “Glauber tornou-se uma figura conhecida no meio cultural
brasileiro, tendo redigido manifestos e artigos na imprensa, rejeitado o cinema popular das
chanchadas e defendido uma arte revolucionária”, as orações nas quais estão presentes os verbos
destacados são coordenadas entre si e relacionam-se, semanticamente, à primeira oração.
a) Certo. b) Errado.

14. (CONSESP – 2018) “Eu queria que você desse uma olhada na carta.” A oração destacada é uma
oração:
a) principal. c) subordinada substantiva objetiva indireta.
b) subordinada substantiva objetiva direta. d) subordinada substantiva subjetiva.

15. (AOCP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa que possui a classificação correta para a oração
em destaque na seguinte frase: “Na atualidade, temos a impressão de que só existem
successaholics”:
a) Oração subordinada adjetiva explicativa. d) Oração subordinada adverbial causal.
b) Oração coordenada conclusiva. e) Oração coordenada explicativa.
c) Oração subordinada substantiva completiva
nominal.

16. (DÉDALUS – 2018 – Adaptada) “Os médicos costumam dizer que, quando alguém sofre um
ataque cardíaco, o tempo é músculo.” É correto afirmar que o termo destacado no trecho do texto
introduz uma:
a) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Oração subordinada substantiva objetiva indireta.
c) Oração subordinada substantiva predicativa.
d) Oração subordinada substantiva completiva nominal.
e) Oração subordinada adjetiva restritiva.

17. (FCC – 2018 – Adaptada) O verbo que, no contexto, pode ser flexionado em uma forma do plural,
sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:
a) “Apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis.”
b) “A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação.”
c) “A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes (...)”
d) “A maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa.”
e) “Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre (...)”
18. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a
forma destacada está corretamente empregada em:
a) “A destruição de biomas e a redução da biodiversidade acelerados resultam em um perigo irreversível
para o planeta.”
b) “Os órgãos de proteção ambiental e as instituições de pesquisa brasileiros empenham-se em estudar a
preservação de espécies naturais.”
c) “As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de florestas foram consideradas uma ameaça ao
equilíbrio dos ecossistemas.”
d) “As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em certas regiões como consequência de
mudanças no clima.”
e) “As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação entre as espécies realizadas ultimamente são
importantes para as futuras gerações.”

19. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a
norma-padrão:
a) “Quando se trata de escrita em contexto de letramento, pretende-se levar a criança aos usos sociais da
linguagem.”
b) “Tradicionalmente, a alfabetização visava no foco, apenas naquilo que a criança deveria aprender.”
c) “Pierre Bourdieu defende de que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.”
d) “A criança está apta em usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.”
e) “As camadas populares devem se conscientizar que a linguagem é um instrumento fundamental de
poder.”

20. (OBJETIVA CONCURSOS – 2018 – Adaptada) Quanto à regência verbal, marcar C para as
afirmativas certas, E para as erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:
( ) Eu me interessei muito com literatura na escola.
( ) Prefiro torta mais do que pudim.
( ) Visamos a um ótimo salário.
a) C – C – C. c) E – C – E.
b) E – E – C. d) C – E – E.

21. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Em “E não foi ensinada _____ criar _____ partir da dor”, as
lucunas devem ser preenchidas respectivamente com:
a) a – a c) à – a
b) a – à d) à – à

22. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Em “(...) a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos
socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.” A correção da ocorrência de
crase seria corretamente mantida em:
a) “a gíria liga-se à linguagem” c) “a gíria está mais ligada à grupos”
b) “à gíria liga-se à linguagem” d) “à linguagem está mais ligada à gíria”
23. (FUNDEP – 2018 – Adaptada) “São afetos ligados à projeção de um horizonte de expectativas.”
Sobre o acento indicativo de crase nesse trecho, assinale a alternativa CORRETA:
a) O acento é obrigatório, pois o substantivo “projeção” não está determinado.
b) O acento é facultativo em função da regência do verbo “ligar”.
c) O acento é facultativo, apesar da regência de “ligados”.
d) O acento é obrigatório e resulta da contração de um artigo com uma preposição.

24. (AOCP – 2018 – Adaptada) No trecho “Tem imensa importância, ou melhor: tudo depende disso”,
a vírgula e o sinal de dois-pontos são utilizados, respectivamente, para:
a) separar um elemento com a mesma função sintática e para anunciar uma citação.
b) separar uma oração reduzida e para enunciar enumeração.
c) separar um aposto e para enunciar um esclarecimento.
d) separar uma expressão explicativa e para anunciar citação.
e) separar uma expressão retificativa e para enunciar um esclarecimento.

25. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) No trecho “São vetores de doenças, como o barbeiro (doença
de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o mosquito-prego (malária)”, os parênteses foram
utilizados com o objetivo de:
a) acrescentar uma informação relacionada ao termo anterior.
b) expressar a opinião do autor sobre a temática do texto.
c) inserir um sinônimo para explicar o sentido de um termo.
d) introduzir uma crítica ao que foi mencionado antes.
e) provocar a reflexão do leitor sobre um termo científico.

26. (Instituto AOCP – 2018 – Adptada) Em relação à acentuação gráfica, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) “órfãos” recebe acento por ser uma paroxítona terminada em ditongo decrescente.
b) “quiçá” recebe acento por ser uma oxitona terminada em “a”.
c) “têm” recebe acento circunflexo por ser oxítona terminada em “m”.
d) “ninguém” recebe acento a partir da regra das oxítonas.
e) “genuína” recebe acento por haver um hiato tônico com a letra “i” sozinha na sílaba.

27. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Quais das palavras listadas abaixo continuam a existir na Língua
Portuguesa sem o acento gráfico?
( ) atrás ( ) conteúdo ( ) também ( ) irá ( ) último ( ) três ( ) está

a) atrás – três – está d) três – está – conteúdo


b) último – irá – está e) último – também – conteúdo
c) irá – também – conteúdo
28. (CESPE – 2017 – Adaptada) No seguinte parágrafo, a partícula “se”, em todas as suas
ocorrências, foi empregada para indeterminar o sujeito das orações em que ocorre:
“Assim, caminha-se em direção ao controle do mérito das atividades governamentais.
Quando se anula um contrato ou se edita medida preventiva, impedindo-se a sua consumação por
ser antieconômica, afirma-se que os benefícios decorrentes do projeto ou da ação governamental
não justificam os custos. Anula-se, em outras palavras, por má gestão administrativa.”

a) Certo. b) Errado.

29. (CESPE – 2017 – Adaptada) “O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde
substância e energia vital toda vez que o ser humano se sente plenamente confortável com a
maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na
acomodação.” No trecho “rendendo-se”, o pronome “se” indica que o sujeito dessa forma verbal é
indeterminado:
a) Certo. b) Errado.

30. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Sobre a colocação pronominal dos trechos a seguir, assinale
a alternativa correta:
a) Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo”, o pronome
destacado poderia ser utilizado, segundo a norma gramatical, também antes do verbo “Irritam”.
b) Em “(...) e suas dificuldades de se organizar no tempo”, o pronome destacado poderia ser colocado na
ênclise do verbo “organizar”, uma vez que o verbo está no infinitivo e é precedido de preposição.
c) Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira”, o pronome “se” está proclítico devido à
presença do sujeito explícito “Pais órfãos”.
d) Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial (...)”, o pronome destacado
tem colocação facultativa, podendo ocorrer tanto a ênclise quanto a próclise.
e) Em “As pessoas se enxergam como recursos ou clientes”, o pronome é obrigatoriamente proclítico, o que
nos permite afirmar que a próclise seria impossível nesse caso.

31. (Instituto AOCP – 2018 – Adaptada) Em relação aos verbos presentes no texto, assinale a
alternativa correta:
a) Na sequência “Cada geração se encerra dentro de si própria”, o verbo “encerra” está no presente do
indicativo e ocorre a voz verbal reflexiva.
b) Em “(...) como se ninguém mais precisasse de ninguém”, o verbo “precisasse” está no pretérito imperfeito
do indicativo e a frase está na voz ativa.
c) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem (...)”, o verbo “perder” está no infinitivo
pessoal, pois recebe desinência número-pessoal em consonância com o sujeito “filhos”.
d) No trecho “Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e
valores”, os verbos “existe” e “comungam” são transitivos diretos.
e) Na frase “um número grande de filhos não mais é bem-vindo”, o verbo “é” deveria estar no plural para
concordar com “filhos”.
32. (FAUEL – 2018 – Adaptada) “(...) as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a
um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas (...). O que me disseram
equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas.” A
respeito dos verbos “ensinaram” e “disseram”, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa
correta:
I. Estão conjugados na terceira pessoa do plural.
II. Estão empregados no pretérito perfeito, o que significa que as ações aconteceram e
terminaram no passado.
III. Suas formas infinitivas são “ensinar” e “dizer”.
IV. No texto, o sujeito que executa a ação do verbo “ensinaram” é “as professoras”.

a) Somente a afirmativa I está correta. c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.


b) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas.

33. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Qual das seguintes formas verbais admite conversão para a voz
passiva?
a) “Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal.”
b) “As redes sociais prometem acabar com a solidão, mas, na verdade, promovem o aumento do
isolamento.”
c) “Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação social, mas também
levam a interações mais frágeis.”
d) “os adolescentes estão muito menos propensos (...)”
e) “(...) muito menos propensos a sair com os amigos, a namorar e a trabalhar.”

34. (FCC – 2018 – Adaptada) Houve adequada transposição da voz ativa para a passiva, mantendo-se
ainda a correção e o sentido da frase, neste caso:
a) “O fogo selvagem, como costuma ocorrer, inflamou as turbas.” → “Inflamou-se às turbas com o fogo
selvagem, como costuma ocorrer.”
b) “O parágrafo anterior satiriza a ponderação de forma fácil.” → “A forma fácil da ponderação e satirizada
no parágrafo anterior.”
c) “É preciso que as pessoas justas venham a reabilitar a ponderação.” → “É preciso que a ponderação
venha a ser reabilitada pelas pessoas justas.”
d) “Tal exposição de comportamentos representa um avanço civilizatório.” → “Representa-se tal exposição
de comportamentos como um avanço civilizatório.”
e) “Esse avanço se dá à custa de uma supressão do direito de defesa.” → “A supressão do direito de defesa
é dado como custa desse avanço.”

35. (CONSESP – 2018) Em “Faz dois dias que não estudo”, temos:
a) uma oração sem sujeito. c) um sujeito simples.
b) um sujeito composto. d) um sujeito desinencial.
36. (CESPE – 2018 – Adaptada) No período “As células imploram pelo açúcar que não conseguem
receber, e que sai, literalmente, na urina”, o vocábulo “que”, nas duas ocorrências, tem o mesmo
referente e desempenha a função sintática de sujeito nas orações em que se insere.
a) Certo. b) Errado.

37. (CONSESP – 2018) “Vim, vi, venci.” O período é formado por:


a) duas orações coordenadas e uma subordinada.
b) uma oração principal e duas subordinadas.
c) uma oração principal, uma coordenada e uma subordinada.
d) três orações coordenadas.

38. (IBFC – 2015 – Adaptada) Considere o trecho para responder a questão: “Não a quero
sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente adivinha, nem interromper sua
risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu.” Os dois fragmentos destacados no
trecho relacionam-se sintático-semanticamente. Assinale a opção que indica, corretamente, o tipo de
relação sintática que há entre eles e o valor semântico explicitado:
a) dependência sintática; oposição. c) dependência sintática; tempo.
b) independência sintática; adição. d) independência sintática; conclusão.

39. (VUNESP – 2016 – Adaptada) No trecho “– Bilac, preciso vender minha chácara, que só dá dor de
cabeça”, a oração em destaque expressa sentido de:
a) adição, assim como a destacada em: “Minha filha trabalha que trabalha sem parar naquela loja.”
b) consequência, assim como a destacada em: “Falou tanto durante a festa que saiu de lá rouca.”
c) comparação, assim como a destacada em: “Ela é uma pessoa mais mal-humorada que o Zangado.”
d) explicação, assim como a destacada em: “Viajei para Goiás de avião, que é bem mais rápido.”

40. (FGV – 2018 – Adaptada) “Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os desastres ou pelo
menos minimizar suas consequências”. Assinale a opção que apresenta a forma de reescrever esse
período do texto de modo a manter o sentido original, a correção e o paralelismo na construção:
a) “Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos desastres ou pelo menos a minimização de
suas consequências.”
b) “Dirigir defensivamente é essencial para que se previnam os desastres ou pelo menos a minimização de
suas consequências.”
c) “Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos desastres ou pelo menos para que minimizem
suas consequências.”
d) “Dirigir defensivamente é essencial para que se previna os desastres ou pelo menos se minimize as suas
consequências.”
e) “Dirigir defensivamente é essencial para que seja prevenido os desastres ou pelo menos sejam
minimizadas as suas consequências.”
41. (FGV – 2018 – Adaptada) Um dos conselhos para uma boa escrita é que as frases de um texto
tenham a mesma organização sintática numa enumeração. No fragmento “Se hoje é possível existir
redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos (...)”, para que as duas frases
tenham a mesma organização, a mudança adequada seria:
a) a primeira frase deveria ser “Se é possível que existam redes sociais”.
b) a primeira frase deveria ser “Se é possível a existência de redes sociais”.
c) a segunda frase deveria ser “se é possível a organização de pessoas em grupos”.
d) a segunda frase deveria ser “se é possível que pessoas sejam organizadas em grupos”.
e) a segunda frase deveria ser “se é possível pessoas organizando-se em grupos”.

42. (CESPE – 2018 – Adaptada) “Embora, infelizmente, tais metas não tenham sido atingidas,
ocorreram diversos avanços (...)” A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados
caso a forma verbal “ocorreram” fosse substituída por:
a) existiu. d) tiveram.
b) aconteceu. e) houveram.
c) sucederam.

43. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Considerando as ocorrências da forma verbal “Há” em “Há três
críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia” e em “Há também algumas boas
respostas de engenharia”, avalie as seguintes assertivas, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se
falsas:
( ) Nas duas ocorrências, a referida forma verbal poderia ser substituída por “Existem”,
mantendo-se a correção dos respectivos períodos.
( ) Em ambas as ocorrências, o verbo haver assume a forma de 3ª pessoa do singular, visto
ser impessoal.
( ) Se as expressões “três críticas primordiais” e “algumas boas respostas” fossem
passadas para o singular, nenhuma alteração ocorreria com as respectivas formas verbais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – F. d) F – V – F.
b) F – F – V. e) V – V – V.
c) V – V – F.

44. (FGV – 2018 – Adaptada) O segmento abaixo que apresenta dois complementos (direto e indireto)
é:
a) “garantir aos cidadãos o acesso pleno”.
b) “coloca a população em risco”.
c) “investindo poucos recursos nos serviços públicos”.
d) “haja risco para a vida das pessoas”.
e) “conseguem atuar em regiões de conflitos”.
45. (FCC – 2018 – Adaptada) Está plenamente correto o emprego de ambos os elementos
sublinhados em:
a) “É patente a admiração à qual o autor do texto se vê tomado pelo cronista Rubem Braga, de cujo estilo
também analisa a perfeição.”
b) “Não se deve assumir como boas qualidades os vãcios que, tao diligentemente, pretendem-se assim
mascarar-se.”
c) “É comum que se registre no estilo de um escritor sincero como Rubem Braga as marcas que em sua
linguagem se impõe como testemunho de coragem.”
d) “As grandes experiências e sentimentos, de cujo peso nos curvamos, costumam refletir-se na linguagem
em cuja nos confessamos.”
e) “Não será por medos tolos ou inseguranças pueris que Rubem Braga deixará de expor, nas crônicas
pelas quais se notabilizou, suas confissões mais pessoais.”

46. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Leia as frases:


I. A criança precisa aprender o código sabendo _____ que ele se destina.
II. Não basta que a criança obedeça _____ tecnologia da escrita: ela só tem sentido para ser
usada.
III. Magda Soares refere-se _____ Pierre Bourdieu como seu grande guru.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) a – à – à d) à – à – a
b) à – a – à e) a – a – à
c) a – à – a

47. (VUNESP – 2018) A alternativa redigida segundo a norma-padrão de regência e de emprego do


sinal indicativo de crase é:
a) Os pilares das democracias são o respeito à lei e a obediencia às instituicoes.
b) Os cidadãos obrigam-se à seguir a princípios moral e legalmente instituídos.
c) Predomina entre as pessoas a suposição que a lei deve ser aplicada à todos os cidadãos.
d) Alguns ainda tem pretensão à posar de herói, opondo-se à padrões estabelecidos.
e) Há normas que poucos obedecem, mesmo estando sujeitos à sanções severas.

48. (CESGRANRIO – 2018 – Adaptada) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, o


acento grave indicativo da crase deve ser empregado na palavra destacada em:
a) “Os novos lançamentos de smartphones apresentam, em geral, pequena variação de funções quando
comparados a versões anteriores.”
b) “Estudantes do ensino médio fizeram uma pesquisa junto a crianças do ensino fundamental para ver
como elas se comportam no ambiente virtual.”
c) “O acesso dos jovens a redes sociais tem causado enormes prejuízos ao seu desempenho escolar,
conforme o depoimento de professores.”
d) “Os consumidores compulsivos sujeitam-se a ficar horas na fila para serem os primeiros que comprarão
os novos lançamentos.”
e) “As pessoas precisam ficar atentas à fatura do cartão de crédito para não serem surpreendidas.”
49. (PR4/UFRJ – 2018) Leia o trecho de “Pérola Negra”:
Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar, pois estou te amando
Baby, te amo, nem sei se te amo
Tente usar a roupa que estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo
Nos versos destacados, as vírgulas são empregadas, respectivamente, para separar:
a) uma oração coordenada sindética; o vocativo; elementos da mesma função sintática; o vocativo;
expressão repetida.
b) uma oração coordenada assindética; o aposto; termos que vêm em ordem inversa; o predicativo
deslocado; uma expressão conclusiva.
c) uma oração subordinada; o predicativo deslocado; uma expressão de retificação; o aposto; um termo
antecipado e repetido por pronome enfático.
d) uma oração coordenada sindética; o predicativo deslocado; uma expressão concessiva; o vocativo; uma
expressão de retificação.
e) uma oração subordinada; o vocativo; uma expressão conclusiva; o predicativo deslocado; expressão
repetida.

50. (CESPE – 2018 – Adaptada) A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais ainda” em “A
busca do consenso e o sonho de uma sociedade harmônica, sem disputa de interesses, estão
presentes no discurso político e, mais ainda, alimentam a desconfiança (...)” não prejudicaria a
correção gramatical do texto, mas alteraria os seus sentidos originais.
a) Certo. b) Errado.

51. (CONSULPLAN – 2018 – Adaptada) Assinale a opção que apresenta o grupo de palavras
acentuadas de acordo com a mesma regra:
a) é – colégios c) média – fácil
b) há – línguas d) matéria – patrimônio

52. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) “(...) são menos ativas que as contas dos que tuítam informações
verdadeiras.” Avalie as afirmações acerca do vocábulo “tuítam”:
I. Não se constitui em vocábulo da Língua Portuguesa, deveria, pois, ser colocado entre
aspas.
II. É acentuado em virtude da regra que determina o acento do “i” e do “u” tônicos em hiato
com vogal, formando sílaba sozinhos, com ou sem “s”.
III. É vocábulo da Língua Portuguesa, podendo ser substituído adequadamente por teclar.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. c) Apenas III. e) Apenas II e III.
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
53. (FGV – 2018) “A sociedade é que produz cultura. O Estado não pode produzir cultura, nem
substituir a sociedade nessa tarefa. Mas ao Estado cabe o papel de animador, de difusor e promotor
da democratização dos bens culturais.” (Celso Furtado) Em termos de língua culta, a substituição do
termo sublinhado é INADEQUADA em:
a) “é que produz cultura” → “é que a produz”
b) “não pode produzir cultura” → “não a pode produzir”
c) “nem substituir a sociedade” → “nem substituí-la”
d) “Mas ao Estado cabe” → “Mas lhe cabe”
e) “cabe o papel de animador” → “cabe-lhe”

54. (CESPE – 2018 – Adaptada) A próclise observada em “crescem e se multiplicam as agências


governamentais (...)” e “Essa modalidade de guerra se desenvolve entre agências (...)” é opcional, de
modo que o emprego da ênclise nesses dois casos também seria correto — multiplicam-se e
desenvolve-se, respectivamente.
a) Certo. b) Errado.

55. (VUNESP – 2018 – Adaptada) “A beleza física _____. _____ é o que as pessoas _____ no seu
interior.” De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) me interessa – O que me importa – têm d) me interessa – O que mim importa – tem
b) interessa a mim – Me importa – tem e) interessa a mim – O que importa-me – têm
c) interessa-me – O que importa a mim – têm

56. (CESPE – 2014 – Adaptada) O sentido original do trecho “No passado, os escravos eram
capturados e vendidos como mercadoria” seria preservado caso a forma verbal “eram capturados”
fosse substituída por “foram capturados”.
a) Certo. b) Errado.

57. (CESPE – 2014 – Adaptada) Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto
caso a locução “têm enviado” fosse substituída por “enviaram” em “Há décadas, países como China
e Índia têm enviado estudantes para países centrais, com resultados possitivos.”
a) Certo. b) Errado.

58. (FGV – 2018 – Adaptada) A frase do texto que se apresenta na voz passiva é:
a) “A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso.”
b) “(...) a gestão pública do setor vem sofrendo (...)”
c) “(...) generalize-se a opinião (...)”
d) “As políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias.”
e) “Combater essa generalização equivocada é urgente.”
59. (CONSULPLAN – 2014 – Adaptada) Leia: “Em algumas décadas, o sistema foi adotado
oficialmente em todo o mundo.” A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja
construção permite a omissão do agente, podendo ser expressa por meio da formulação:
a) “Em algumas décadas, o mundo adotou oficialmente o sistema.”
b) “Em algumas décadas, adotou-se o sistema oficialmente em todo o mundo.”
c) “Em todo o mundo, adotaram-se em algumas décadas o sistema oficialmente.”
d) “O sistema que se adotou oficialmente em todo o mundo, em algumas décadas.”

60. (CONSULPLAN – 2018) Leia a seguir: “A tempestade tropical Ophelia chegou à costa sul da
Irlanda com ventos de até 176 km/h, derrubando árvores e fios elétricos e causando ondas de dez
metros.” O termo destacado classifica-se, sintaticamente, como:
a) objeto direto. c) adjunto adverbial.
b) sujeito. d) adjunto adnominal.

61. (VUNESP – 2017 – Adaptada) Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão da
Língua Portuguesa:
a) A velhice é um período da vida para o qual todos nós, em princípio, vamos chegar.
b) Para os septuagenários esportistas do Leblon, cujos saques e cortadas são mortíferos, a vida nunca
parou.
c) Nelson Rodrigues, cuja a carreira literária e jornalística e notória, criou a expressão “a razão da idade”.
d) Em 1968, onde o Poder Jovem chegou ao apogeu, ser velho era quase uma ofensa.
e) As tradicionais bandas de rock, onde o grupo de fãs é formado por moças e rapazes, continuam fazendo
sucesso.

62. (UECE – 2013 – Adaptada) Na passagem “Ir mais vezes às compras, destinar recursos ao
consumo regular do que é importante e diminuir a verba para outros itens”, há relações oracionais:
a) somente por coordenação.
b) somente por subordinação, com a presença de elemento de coesão.
c) somente por subordinação, sem a presença de elemento de coesão.
d) por coordenação e por subordinação.

63. (AOCP – 2009 – Adaptada) Em “Sandro tenta cutucá-la, arrisca até uns tapinhas de alerta”, temos
uma:
a) oração subordinada adverbial causal.
b) oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) oração coordenada sindética conclusiva.
d) oração coordenada sindética explicativa.
e) oração coordenada assindética.
64. (FUNDATEC – 2018 – Adaptada) Em relação à frase “Será interessante observar se irá tomar as
atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais” retirada do
texto, afirma-se que:
I. Evidencia-se no período a ocorrência de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
II. A palavra ‘que’ poderia ser substituída por ‘as quais’.
III. A substituição de ‘transformem’ por tornem implicaria alteração de regência.
Quais estão INCORRETAS?
a) Apenas I. d) Apenas I e II.
b) Apenas II. e) Apenas II e III.
c) Apenas III.

65. (IBFC – 2018 – Adaptada) Considere a passagem: “O bichinho, atingido na curva da virilha,
relinchou, ficou nas patas do coice, deu meia volta e levou Ponciano a sítio seguro.” A análise
sintática de uma oração depende da relação que ela estabelece no enunciado em que se encontra.
Desse modo, nota-se que a oração destacada no fragmento cumpre valor:
a) adjetivo. c) substantivo.
b) adverbial. d) pronominal.

66. (CONSESP – 2018) Em “É o que eu diria e direi, se ela me consultar algum dia.” (Rui Barbosa) A
oração destacada exerce a função de subordinada adverbial:
a) causal. c) concessiva.
b) condicional. d) temporal.

67. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a


forma verbal destacada está adequadamente empregada em:
a) O Brasil tem frutas para todos os gostos, mas outros produtos também são importantes nesses tempos
em que se valorizam as propriedades funcionais dos alimentos.
b) As pesquisas indicam que a economia melhorou um pouco, mas os jovens que se formam ainda tem
dificuldade para conseguir emprego.
c) A produção de material didático e a possibilidade de comparar imagens de órgãos ou tecidos sadios
promete melhorar a formação de profissionais de medicina.
d) Os Estados Unidos e alguns países europeus vem investindo nas últimas décadas em programas de
observação de asteroides potencialmente perigosos.
e) O crescimento pode melhorar os diversos dilemas do mercado de trabalho no Brasil, mas não vão
resolver a situação econômica a médio prazo.
68. (VUNESP – 2018 – Adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo
com a norma-padrão:
a) Quando se fala em língua escrita, é preciso lembrar que existe duas coisas que a criança tem de
aprender.
b) É desejável práticas de ensino que se fundamente no contexto de letramento, com textos reais.
c) A codificação e a decodificação eram práticas comuns na alfabetização tradicional, que tinha o código
como foco.
d) Quando se oferece tecnologias para as crianças, é preciso entender que elas só fazem sentido para ser
usada.
e) O domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade são objetivo da alfabetização e do
letramento.

69. (IADES – 2018 – Adaptada) “(...) as expedições científicas do Instituto Oswaldo Cruz permitiram
um maior conhecimento das moléstias que assolavam o país e possibilitaram a ocupação e a
integração do interior brasileiro ao litoral.” Ambos os verbos sublinhados no parágrafo são:
a) intransitivos e, por isso, não precisam de complementos.
b) transitivos diretos e indiretos e, por isso, o primeiro e acompanhado por um objeto direto e o segundo por
um objeto indireto.
c) transitivos diretos e, por isso, ambos são acompanhados dos respectivos objetos diretos.
d) transitivos diretos preposicionados e, por isso, ambos são acompanhados dos respectivos objetos diretos
com preposição.
e) intransitivo e transitivo direto, respectivamente, e, por isso, o primeiro não tem complemento e o segundo
e acompanhado de objeto direto.

70. (VUNESP – 2018 – Adaptada) O pronome que substitui a expressão destacada em conformidade
com a regência padrão da língua está indicado entre colchetes em:
a) “(...) ensinar nossas crianças a descobrir seus potenciais (...)” [lhes]
b) “(...) mostrar a elas o impacto positivo (...)” [lhes]
c) “As escolas também oferecem treinamento aos alunos (...)” [lhe]
d) “Professores também podem contatar os estudantes (...)” [lhes]
e) “(...) quando determinada lição envolve o uso de tecnologia.” [lhe]

GABARITO

1 B 6 C 11 B 16 A 21 A 26 C 31 A 36 B 41 A 46 C 51 D 56 B 61 B 66 B
2 B 7 A 12 E 17 D 22 A 27 B 32 D 37 D 42 C 47 A 52 B 57 B 62 D 67 A
3 A 8 E 13 A 18 B 23 D 28 B 33 B 38 B 43 E 48 E 53 E 58 C 63 E 68 C
4 C 9 C 14 B 19 A 24 E 29 B 34 C 39 D 44 A 49 A 54 A 59 B 64 B 69 C
5 C 10 D 15 C 20 B 25 A 30 B 35 A 40 A 45 E 50 A 55 A 60 C 65 A 70 B
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_____. Questões para os exercícios. Estude Grátis. Disponível em:


https://www.estudegratis.com.br.

_____. Questões para os exercícios. TEC Concursos. Disponível em


https//www.tecconcursos.com.br.

NEVES, Flávia. Orações reduzidas. Disponível em


https://www.normaculta.com.br/oracoes-reduzidas. Acesso em fevereiro de
2018.

PESTANA, Fernando. A Gramática para Concursos Públicos. 1. ed.


Elsevier: 2013.
[MUITO OBRIGADO!]
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