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SUMÁRIO
FONÉTICA X FONOLOGIA ................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FONEMA ........................................................................................................................................................ 2
LETRA ............................................................................................................................................................. 2
DÍGRAFO E DÍFONO ................................................................................................................................... 3
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS................................................................................................................. 3
SÍLABA ....................................................................................................................................................... 4
ENCONTROS VOCÁLICOS ........................................................................................................................... 4
ENCONTROS CONSONANTAIS ................................................................................................................... 5
SEPARAÇÃO SILÁBICA ................................................................................................................................ 5
ORTOEPIA E PROSÓDIA ................................................................................................................................. 6
FONÉTICA X FONOLOGIA
CONCEITO
O estudo deste módulo tem como objetivo, a priori, diferenciar o que é Fonética e o que é
Fonologia. Porém, não nos aprofundaremos no que não se faz necessário para o nosso objetivo
final, a prova do EsPECEx.
É fundamental a compreensão de que Fonética e Fonologia estudam os aspectos físico-
fisiológico da nossa língua. Isso significa que há uma preocupação voltada para os aspectos
fônicos do nosso idioma. Porém, a Fonética se preocupa com os aspectos acústicos e
fisiológicos dos sons reais e concretos durante os ATOS LINGUÍSTICOS: reprodução, articulação
e variedades. Já para a Fonologia, o que está em jogo não é a articulação, mas o estudo dos
fonemas, vistos como a menor unidade sonora que desempenha a função linguística distintiva
de unidades superiores dotadas de significado. Como exemplo, podemos diferenciar as
expressões a seguir: Mola/ Mula. Os fonemas representados pelas letras / O/ e / U / têm o poder
de mudar, não só de forma sonora, o significado da expressão.
Nesses casos, não podemos confundir letra com som da fala; letra é a representação
gráfica com que se procura reproduzir na escrita o som, o que não significa identificá-lo
somente por isso. O nosso sistema fonológico tem sete fonemas vocais orais tônicos para cuja
representação temos apenas cinco letras ( a – e – i – o – u) . No que tange à complexidade do
conteúdo, não há uma forte tradição de questões que envolvam diretamente a Fonética em
provas de concurso, por outro lado, há um domínio relativo e explícito sobre a Fonologia da
língua. Visto isso, minuciaremos toda Fonologia a seguir.
FONEMA
O fonema é a menor unidade sonora da palavra e desempenha duas funções principais:
formar palavras e distinguir uma palavra de outra.
Quando os fonemas se combinam, formam palavras, que formam significado: L + A + T
+A= LATA. // L + U + T + A = LUTA. Assim como no modelo introdutório do capítulo, o exemplo
anterior possui uma diferença básica em um único fonema que altera totalmente o significado
das expressões.
Você percebeu como funciona a alteração dos fonemas? Fácil, não é? Mas segue uma tabela
para auxiliar melhor.
Forca Força
Bula Bola
Causa Pausa
Moco Moço
Bonito Bonita
LETRA
A letra é um símbolo que representa um som, é a representação gráfica dos fonemas da
fala. Porém, faz-se necessário entender duas peculiaridades a respeito dela: 1º pode
representar mais de um fonema ou pode aparecer em uma palavra apenas para “ajudar” na
pronúncia de um fonema.
Por fim, num encontro vocálico com I e U, o que vier após outro será, normalmente, vogal.
Uma maneira de perceber isso é colocando um acento agudo hipotético em cima desses
fonemas;
Ex.: partíu (i, vogal; u, semivogal); gratúito (u, vogal; i, semivogal); saguí (u,
semivogal; i, vogal). Esta última palavra era escrita com trema, segundo a antiga
ortografia.
• A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.),
se seguida de consoante, não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-dân-
cia, sub-li-nhar (cai muito em prova!), cis-pla-ti-no, trans-por-tar, su-per-ho-
mem, ex-car-ce-rar, in-ter-na-cional.
ORTOEPIA E PROSÓDIA
Ortoepia ou Ortoépia trata da pronúncia adequada das palavras. Já a Prosódia trata,
basicamente, da correta acentuação tônica das palavras, ou seja, da posição adequada da sílaba
tônica das palavras. Quando alguém comete um desvio de prosódia, damos a isso o nome de
silabada – deslocamento da sílaba tônica.
Nós, falantes cultos da língua, devemos nos preocupar muito em pronunciar adequadamente as
palavras, sem acrescentar ou retirar partes das palavras, ou ainda deslocar a posição da sílaba tônica
delas. Nossa ascensão social depende disso, seja em uma entrevista de emprego seja em uma prova
de concurso. Fique ligado nisso!
Leia e releia os desvios mais clássicos:
ADEQUADO INADEQUADO
Admissão Adimissão*
Absoluto Abissoluto
Advogado Adevogado
Aforismo Aforisma
Aleijar Alejar
Aterrissagem Aterrizagem
Adivinhar Advinhar
Apropriado Apropiado
Bandeja Bandeija
Bugiganga Buginganga
Beneficente Beneficiente
Bebedouro Bebedor
Bochecha Buchecha
Boteco Buteco
Braguilha Barguilha
Bueiro Boeiro
Cabeleireiro Cabelereiro
Caranguejo Carangueijo
Cutucar Cotucar
Creolina Criolina
Descarrilar Descarrilhar
Digladiar Degladiar
Disenteria Desinteria
Empecilho Impecilho
Engajamento Enganjamento
Estourar Estorar
Estupro Estrupo
Esteja Esteje
Etimologia Etmologia
Fratricídio Fatricídio
Freada Freiada
Fragrância Fragância
Frustração Frustação
Intitular Entitular
Lagarto Largato
Lagartixa Largatixa
Manteigueira Mantegueira
Mendigo Mendingo
Meritíssimo Meretíssimo
Meteorologia Meterologia
Mortadela Mortandela
Prazerosamente Prazeirosamente
Privilégio Previlégio
Problema Pobrema/Poblema
Proprietário Propietário
Prostrar Prostar
Reivindicar Reinvidicar
Salsicha Salchicha
Seja Seje
Sobrancelha Sombrancelha
Supetão Sopetão
Superstição Supertição
Tábua Talba
Umbigo Imbigo
SUMÁRIO
ORTOGRAFIA ..................................................................................................................................................... 2
ORTOGRAFIA ................................................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
ALGUMAS REGRAS......................................................................................................................................... 2
ORTOGRAFIA
ORTOGRAFIA
CONCEITO
A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de regras e padrões que definem a forma
correta de escrita das palavras, bem como o uso correto dos sinais de acentuação e dos sinais
de pontuação. As regras ortográficas têm como base características etimológicas e fonológicas
da língua portuguesa, encontrando-se convencionadas em acordos ortográficos.
O novo acordo ortográfico oficial da língua portuguesa, datado de 1990, está em vigor no
Brasil desde 2009. Contudo, o seu uso passou a ser obrigatório somente a partir do dia um de
janeiro de 2016. Este acordo, visando unificar a escrita nos diversos países falantes de
português, definiu novas regras ortográficas para a língua portuguesa.
ALGUMAS REGRAS
EMPREGO DO X E DO CH:
➢ Ocorre X:
a) Normalmente depois de ditongo: faixa – peixe – encaixe
b) Depois de ME- inicial: mexer – mexerica – mexicano
c) Depois de EN- inicial: enxada – enxaqueca - enxugar
d) Palavras de origem indígena e africana: Xangô – xará – xavante – xexéu
➢ Ocorre CH
a) Palavras derivadas dos vocábulos com ch: Cheio: encher, enchimento, enchente,
preencher Chumaço: enchumaçar, Charco: encharcar, encharcado
b) Na grafia das palavras: Chá, chave, mochila, bochecha, cochilo, cochilar, chuchu,
charque, bucha, flecha, chalé, deboche, fachada, ficha, etc.
EMPREGO DO J E DO G:
➢ Ocorre J:
a) Em palavras de origem africana ou ameríndia: canjica – cafajeste – canjerê – pajé –
jerimum – jibóia
➢ Ocorre G:
a) Nos substantivos terminados em –AGEM, –IGEM, –UGEM: coragem – vertigem –
ferrugem
b) Nos finais –ÁGIO, –ÉGIO, –ÍGIO, –ÓGIO, –ÚGIO: estágio – colégio – relógio – prodígio –
refúgio
c) Nos verbos em – GER E –GIR: constranger – proteger – fugir – fingir
d) Nos finais –ÁGIO, –ÉGIO, –ÍGIO, –ÓGIO, –ÚGIO: estágio – colégio – relógio – prodígio –
refúgio
e) Nos verbos em – GER E –GIR: constranger – proteger – fugir – fingir
f) Em palavras derivadas de outras que já têm G: rabugem → rabugento
vertigem → vertiginoso
g) Após a letra A inicial: ágil – agente
EMPREGO DO E E DO I:
➢ Ocorre E:
a) Quando há ocorrência entre o E e o ditongo EI: estréia – estrear; receio – receoso;
passeio – passear
b) No prefixo ANTE- (antes): ante-sala
c) Nos verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar:odeio – medeio – anseio
d) Nas terceiras pessoas do plural: saem – constroem – averigúem
e) No subjuntivo dos verbos em –OAR e –UAR: continue – perdoem – abençoe – habitue.
f) E, ainda, nas seguintes palavras:
sequer – quase – disenteria – empecilho – irrequieto – marceneiro – mexerica – prevenir
➢ Ocorre I:
a) No final –IANO: camoniano – machadiano
EMPREGO DO O E DO U:
➢ Ocorre O:
Nas palavras: boate, boteco, botijão, bússola, coalhar, engolir, goela, explodir, lombriga,
mágoa, mochila, polir, zoar
➢ Ocorre U:
Nas palavras: bujão, bueiro, bulir, esculhambar, jabuticaba, lóbulo, míngua, tabuada.
SUMÁRIO
ACENTUAÇÃO I .................................................................................................................................................. 2
PARA RELEMBRAR: ACENTUAÇÃO TÔNICA ............................................................................................... 2
PALAVRAS COM DUAS OU MAIS SÍLABAS ................................................................................................. 2
MONOSSÍLABOS OU PALAVRAS COM UMA ÚNICA SÍLABA ........................................................................... 2
PARA RELEMBRAR: ENCONTRO VOCÁLICO ............................................................................................... 2
REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................. 2
OXÍTONAS .................................................................................................................................................. 2
ACENTUAÇÃO DE FORMAS VERBAIS OXÍTONAS COM PRONOMES ENCLÍTICOS ...................................... 4
PAROXÍTONAS............................................................................................................................................ 5
PROPAROXÍTONAS..................................................................................................................................... 8
ACENTUAÇÃO I
PARA RELEMBRAR: ACENTUAÇÃO TÔNICA
A palavra “possível” tem três sílabas: pos-sí-vel. Ao lermos a palavra, colocamos maior
força na sílaba “si”. Ou seja, acentuamos – destacamos, enfatizamos, sonoramente – esta sílaba.
Ela é, portanto, a sílaba tônica da palavra, pois é sobre ela que recai o acento da fala.
Já as duas outras sílabas “pos” e “vel” são chamadas de átonas, pois são pronunciadas com
menor intensidade do que a tônica. Veja outros exemplos, em que destacaremos as sílabas
tônicas: ca-fé, pás-sa-ro, mo-ra-da, qua-dro, Pa-ra-ti, tam-bém.
Nos seis exemplos apresentados, a sílaba tônica existe, mas nem sempre é marcada pelo
acento gráfico. Há regras de acentuação gráfica, que estabelecem quando uma sílaba é ou não
acentuada graficamente. Para entendê-las, é preciso saber que existe uma classificação das
palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.
PALAVRAS COM DUAS OU MAIS SÍLABAS
1.As palavras cuja acentuação tônica recaem na última sílaba chamam-se oxítonas.
Exemplos: Paraná, urubu, pajé, vovô, jabuti, guaraná, guarani, robô.
2.As palavras que têm acentuação na penúltima sílaba chamam-se paroxítonas.
Exemplos: camelo, carro, automóvel, barco, revólver, serpente, fênix, álbum.
3.As palavras acentuadas na antepenúltima sílaba chamam-se proparoxítonas.
Exemplos: antepenúltima, sílaba, pássaro, esdrúxula, vítima, cântico, romântico.
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
Os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) o(s) são sempre acentuados.
Exemplos: vá, pás, pé, mês, pó, pôs.
PAROXÍTONAS
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
Fácil
L
Pólen
N
Cadáver
R
Bíceps
Ps
Tórax
X
vírus
Us
júri, lápis
i, is
iândom, íons
om, ons
álbum, álbuns
um, uns
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ã(s), ão(s)
jóquei, túneis
ditongo oral (seguido ou não de s)
Observações:
Não recebem acento gráfico as paroxítonas terminadas em:
a(s): bola, fora, rubrica, bodas, caldas;
e(s): neve, aquele, cortes, dotes;
o(s): solo, coco, sapato, atos, rolos;
em, ens: nuvem, item, hifens, ordens;
am: falam, estavam, venderam, cantam.
No novo acordo ortográfico, não se acentuam mais os ditongos abertos tônicos ei e oi das
palavras paroxítonas. Exemplo: ideia, heroico, assembleia, androide.
Regras de acentuação das palavras paroxítonas
PALAVRAS PAROÍITONAS ACENTUADAS
TERMINADAS EM R:
ímpar;
cadáver;
caráter;
fêmur;
lêmur;
revólver;
açúcar;
TERMINADAS EM L:
fóssil;
réptil;
têxtil;
túnel;
tátil;
cônsul;
TERMINADAS EM N:
hífen;
éden;
dólmen;
glúten;
pólen;
abdômen;
líquen;
TERMINADAS EM X:
córtex;
tórax;
fênix;
clímax;
látex;
TERMINADAS EM PS:
bíceps;
tríceps;
fórceps;
TERMINADAS EM Ã, ÃS, ÃO, ÃOS:
órfã;
órfão;
ímã;
órgãos;
sótão;
bênção;
TERMINADAS EM UM, UNS, OM, ONS:
álbum;
fórum;
pódium;
prótons;
TERMINADAS EM US:
vírus;
húmus;
bônus;
câmpus;
ônus;
TERMINADAS EM I, IS:
júri;
íris;
tênis;
lápis;
práxis;
TERMINADAS EM EI, EIS:
jóquei;
hóquei;
fizésseis;
falásseis;
amáveis;
saudáveis;
O Novo Acordo Ortográfico e as palavras paroxítonas
Segundo as regras de acentuação do atual acordo ortográfico, diversos acentos foram
abolidos nas palavras paroxítonas:
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei;
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos;
O acento circunflexo nos ditongos oo e ee.
• glória (gló-ri-a);
• lírio (lí-ri-o);
• mágoa (má-go-a);
• série (sé-ri-e);
• tênue (tê-nu-e);
• início (i-ní-ci-o);
• rádio (rá-di-o);
• régua (ré-gu-a);
• cárie (cá-ri-e);
• miséria (mi-sé-ri-a);
• história (his-tó-ri-a);
SUMÁRIO
ACENTUAÇÃO II ................................................................................................................................................. 2
ACENTUAÇÃO DIFERENCIAL ...................................................................................................................... 2
HÍFEN ............................................................................................................................................................. 2
SITUAÇÕES NAS QUAIS CABE O EMPREGO DO HÍFEN:.............................................................................. 3
CASOS EM QUE NÃO SE EMPREGA O HÍFEN ............................................................................................. 3
ACENTUAÇÃO II
ACENTUAÇÃO DIFERENCIAL
O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras
homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial -
agudo ou circunflexo - em vocábulos como pára(forma verbal), a fim de não confundir com
para (a preposição), entre vários outros exemplos.
Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado
nesse caso e também nos que estão a seguir:
HÍFEN
O hífen é um sinal gráfico cujas funções estão relacionadas à conexão de palavras
compostas ou de algumas palavras precedidas de prefixos, ao emprego mesoclítico ou
enclítico dos pronomes oblíquos átonos, à separação das sílabas de uma determinada palavra
e à translineação de vocábulos.
A aplicação do hífen sofreu algumas alterações com a Nova Reforma Ortográfica.
Veremos, de forma sucinta, algumas dessas aplicações.
São exceções a essa regra os prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
seja iniciada por vogal igual à que finaliza o prefixo. coobrigar – coadquirido - coordenar –
reeditar – proótico - proinsulina...
Quando o prefixo vem seguido de palavras iniciadas com “h”.
anti-higiênico – anti-histórico – co-herdeiro - extra-humano – pró-hidrotópico - super-
homem.
Quando o prefixo terminar em consoante igual à que começa a palavra seguinte.
inter-regional – sub-bibliotecário – super-resistente...
Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”.
sub-regional – sub-raça – sub-reino...
Diante dos prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice.
além-mar – aquém-mar – recém-nascido – sem-terra – vice-diretor - bem-humorado
Diante do prefixo “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal, “l” ou “h”.
mal-humorado – mal-intencionado – mal-educado...
Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”.
circum-navegador - pan-americano – circum-hospitalar – pan-helenismo...
Em casos relacionados à ênclise e à mesóclise.
entregá-lo – amar-te-ei – considerando-o...
Com sufixos de origem tupi-guarani, representados por “-açu”, “-guaçu”, “- mirim”.
jacaré-açu – cajá-mirim – amoré-guaçu...
CASOS EM QUE NÃO SE EMPREGA O HÍFEN
Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a
palavra seguinte.
Observação:
O hífen ainda permanece em palavras compostas desprovidas de elemento de
ligação, como também naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.
azul-escuro – bem-te-vi – couve-flor – guarda-chuva – erva-doce – pimenta-de-
cheiro
Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em
vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas.
SUMÁRIO
NOTAÇÕES LEXICAIS .......................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
ACENTO AGUDO ( ´ ) .................................................................................................................................. 2
ACENTO CIRCUNFLEXO ( ^ ) ....................................................................................................................... 2
ACENTO GRAVE ( ` ) ................................................................................................................................... 2
TIL ( ~ ) ....................................................................................................................................................... 2
CEDILHA ( , ) ............................................................................................................................................... 2
APÓSTROFO ( ' ) ......................................................................................................................................... 2
TREMA ( ¨ )................................................................................................................................................. 2
SIGLAS ............................................................................................................................................................ 3
COMO UTILIZAR AS SIGLAS? ...................................................................................................................... 3
SIGLAS E SIGNIFICADOS ................................................................................................................................. 4
SIGLAS DOS ESTADOS BRASILEIROS............................................................................................................... 5
ABREVIATURAS .......................................................................................................................................... 5
NOTAÇÕES LEXICAIS
CONCEITO
A Língua Portuguesa utiliza alguns sinais gráficos para indicar a pronúncia correta das
palavras e auxiliar na escrita. Esses sinais recebem o nome notações léxicas.
ACENTO AGUDO ( ´ )
Emprega-se sobre as vogais tônicas e abertas a, e e o ou sobre as vogais tônicas i e u.
Exemplos: Macapá, médico, tórax, língua, múltiplo.
ACENTO CIRCUNFLEXO ( ^ )
Emprega-se sobre as vogais tônicas a, e e o para indicar o timbre fechado.
Exemplos: lâmpada, você, vovô.
ACENTO GRAVE ( ` )
Indica a crase, ou seja, a fusão do artigo a com a preposição a.
Exemplos: Vamos à padaria.
Observação: ver regras de uso da crase no capítulo 3 – Acentuação gráfica.
TIL ( ~ )
Indica a nasalidade das vogais a e o.
Exemplos: pão, mamões, ímã.
Observação: Indica a sílaba tônica, funcionando como acento diferencial.
TREMA ( ¨ )
Suprimido de palavras portuguesas ou aportuguesadas, conserva-se em palavras
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Exemplos: Müller - mülleriano, Hübner - hübneriano.
Observação: Era empregado no u átono dos grupos gue, qui, que e qui,
quando a vogal u é pronunciada.
SIGLAS
Sigla é o conjunto de letras iniciais de palavras que são usadas para nomear empresas e
organizações, estados, países, entre outros.
Exemplos:
• ONU - Organização das Nações Unidas
• FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
• CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
• USP – Universidade de São Paulo
• CNH – Carteira Nacional de Habilitação
• BR - Brasil
• EUA - Estados Unidos da América
COMO UTILIZAR AS SIGLAS?
1. As siglas que tenham até três letras são todos elas grafadas em maiúsculas.
Exemplos:
• CBF (Confederação Brasileira de Futebol)
• CPF (Cadastro de Pessoas Físicas)
• RS (Rio Grande do Sul)
2. Quando têm mais de três letras, somente a primeira é grafada em maiúscula, a não ser que
todas as letras sejam pronunciadas de forma separada.
Exemplos:
• Petrobras (Petróleo Brasileiro, S.A.)
• Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica)
• BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
3. As formas consagradas devem ser respeitadas.
Exemplos:
• ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e não EBCT
• CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
• MoMA (Museu de Arte Moderna)
4. Nunca use pontos entre as letras de uma sigla.
Exemplos:
• Masp (Museu de Arte de São Paulo) e não M.a.s.p.
• CEP (Código de endereço postal) e não C.E.P.
• DF (Distrito Federal) e não D.F.
5. O plural das siglas é feito com o acréscimo da letra s minúscula e não é antecedida de
apóstrofo.
Exemplos:
• CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) e não CPI's
• ONGs (Organizações não-governamentais)
• PMs (Polícias Militares)
6. Esteja atento às palavras para concordar as siglas de acordo com o gênero masculino ou
feminino.
Exemplos:
• A OMS (Organização Mundial da Saúde)
• O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância)
• a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
SIGLAS E SIGNIFICADOS
A
Alca - Área de Livre Comércio das Américas
ABI - Associação Brasileira de Imprensa
AVC - Acidente Vascular Cerebral
B
BN - Biblioteca Nacional
Bovespa - Bolsa de Valores do Estado de São Paulo
BR - Brasil
C
CBF - Confederação Brasileira de Futebol
CEP - Código de endereço postal
CPF - Cadastro de Pessoas Físicas
D
DDD - Discagem Direta a Distância
DIU - Dispositivo Intrauterino
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
E
Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica
Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunicações
EUA - Estados Unidos da América
F
FAB - Força Aérea Brasileira
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
Funai - Fundação Nacional do Índio
I
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Inepro - Instituto Nacional de Educação Profissional
INSS - Instituto Nacional de Seguro Social
O
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
ONG - Organização não-governamental
ONU - Organização das Nações Unidas
P
Petrobras - Petróleo Brasileiro, S.A.
PIB - Produto Interno Bruto
PUC - Pontifícia Universidade Católica
S
Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SI - Sistema Internacional de Unidades
Rio de Janeiro - RJ
Rio Grande do Norte - RN
Roraima - RR
Rio Grande do Sul - RS
Santa Catarina - SC
Sergipe - SE
São Paulo - SP
Tocantins - TO
Há siglas que também são acrônimos. Os acrônimos são as siglas que podem
ser lidas como uma palavra. É o caso de ONU, Unesco, PUC, Anatel e Petrobras, por
exemplo.
ABREVIATURAS
Abreviatura é uma contração da palavra, um resumo do vocábulo. É uma facilidade
utilizada para resumir a palavra e dinamizar a escrita sem prejudicar o conteúdo da
mensagem.
SUMÁRIO
ESTRUTURA DAS PALAVRAS .............................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
I - RADICAL ................................................................................................................................................. 2
II - DESINÊNCIA .............................................................................................................................................. 2
VOGAL TEMÁTICA ...................................................................................................................................... 2
AFIXOS ....................................................................................................................................................... 3
SUFIXOS: .................................................................................................................................................... 5
POSPOSTOS AO RADICAL. ....................................................................................................................... 5
II - DESINÊNCIA
Em Português, as desinências são de dois tipos:
Nominal: a desinência nominal indica o gênero (masculino/feminino) e o número
(singular/plural) dos substantivos, adjetivos e alguns pronomes.
Exemplo: noss-os, mania-s, absurd-as.
Verbal: a desinência verbal indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número
(singular/plural), o tempo e o modo (indicativo…, presente...).
Exemplo: cant – radical
á – vogal temática
sse – desinência que marca tempo imperfeito e modo subjuntivo
mos – desinência que marca 1ª pessoa, número plural.
VOGAL TEMÁTICA
É a vogal que torna possível a ligação entre o radical e a desinência.
Observe o verbo cantar:
Cant: radical
A: vogal temática
R: desinência de infinitivo.
A junção do radical cant- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal
temática “a” que torna possível essa ligação.
Vogais temáticas nominais: são –a, -e e –o, quando átonas finais, como em escola,
dente, livro, essas vogais ligam as desinências indicadoras de plural, como escolas,
dentes, livros. Os nomes terminados em vogais tônicas não apresentam vogal
temática, como café, cipó, caju, saci.
Vogais temáticas verbais: são –a, -e e –i, essas caracterizam três grupos de verbos
denominados conjugações. Os verbos cuja vogal temática é –a pertencem à
AFIXOS
São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação
básica. São divididos em:
PREFIXOS
Antepostos ao radical.
Exemplo: impossível, desleal.
Obs.: Tipos de prefixos:
PREFIXO – EXEMPLOS
PREFIXO SENTIDO EXEMPLOS
ab-, abs- afastamento, separação abster-se
ad-, a- aproximação, direção adjunto, abeirar
ambi- Duplicidade ambidestro
ante- posição anterior antepor
bene-, ben-,bem- bem, muito bom benemérito
bis-bi- duas vezes bisneto, bisavô, bípede
in-, im, i- negação inútil, ilegal
de-, des-,dis- movimento para baixo, decapitar, desviar, desleal,
afastamento, negação discordar
extra- posição exterior, extraterrestre, extraviar
superioridade
in-, im-, i-, em- en movimento para dentro, imigrar, embarcar, enlatar
posição interna
• -ista – manobrista
• -or – lutador
• -nte - feirante
Além dos sufixos acima, tem-se:
• Aria – churrascaria
• Ário – herbanário
• Eiró – açucareiro
• il – covil
• or – corredor
• tério – cemitério
• tório - dormitório
Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção
• aço – ricaço
• ada – papelada
• agem – folhagem
• al – capinzal
• ame - gentame
• ario(a) - casario,
• edo – arvoredo
• eria – correria
• io – mulherio
• ume - negrume
Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência
bronquite, hepatite (inflamação)
-ite
mioma, epitelioma, carcinoma (tumores)
-oma
sulfato, cloreto, sulfito (sais)
-ato, eto, ito
cafeína, codeína (alcaloides, álcalis artificiais)
-ina
fenol, naftol (derivado de hidrocarboneto)
-ol
amotite (fósseis)
-ite
granito (pedra)
-ito
morfema, fonema, semema, semantema (ciência
-ema
linguística)
SUMÁRIO
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .............................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
DERIVAÇÃO PREFIXAL. ............................................................................................................................... 2
DERIVAÇÃO SUFIXAL.................................................................................................................................. 3
DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL ............................................................................................................... 4
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.................................................................................................................... 4
DERIVAÇÃO REGRESSIVA E IMPRÓPRIA .................................................................................................... 5
COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO E AGLUTINAÇÃO. .................................................................................. 6
AGLUTINAÇÃO ........................................................................................................................................... 6
DERIVAÇÃO SUFIXAL
A derivação sufixal é um dos processos de formação de palavras existentes. Na derivação
sufixal ocorre a junção de um sufixo a um radical ou palavra simples já existente, que atua como
palavra primitiva. O sufixo é colocado depois da palavra primitiva, alterando o seu sentido e
formando uma palavra derivada, com um significado próprio.
No português existem, principalmente, sufixos que formam substantivos, sufixos que
formam adjetivos, sufixos que formam advérbios e sufixos que formam verbos. Existem
também sufixos que atribuem um grau aumentativo ou diminutivo às palavras.
EXEMPLOS DE PALAVRAS FORMADAS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• analisar (análise + -ar);
• assessoria (assessor + -ia);
• bimestral (bimestre + -al);
• catalisador (catalisar + -dor);
• chatice (chato + -ice);
• coceira (coçar + -eira);
• criancice (criança + -ice);
• empresário (empresa + -ário);
• encefálico (encéfalo + -ico);
Sufixos nominais, verbais e adverbiais
Sufixos nominais dão origem a substantivos e adjetivos.
Sufixos verbais dão origem a verbos.
Sufixos adverbiais dão origem a advérbios.
-dor
-ada
-eiro -ear
-oso -ecer
-izar -mente
-ável
-al -ar
-ão
-aço
-inho
• animado;
• brilhante;
EXEMPLOS DE AUMENTATIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• garotão;
• homenzarrão;
• corpaço;
• cabeçorra;
• mulherona;
EXEMPLOS DE DIMINUTIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• casinha;
• animalzinho;
• maleta;
• namorico;
• filhote;
EXEMPLOS DE VERBOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• memorizar;
• folhear;
• caprichar;
• tapar;
• amolecer;
EXEMPLOS DE ADVÉRBIOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• lentamente;
• felizmente;
• rapidamente;
• docemente;
• ferozmente;
DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à
palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a
palavra continua tendo significado.
PALAVRA INICIAL PREFIXO RADICAL SUFIXO PALAVRA FORMADA
leal des leal dade deslealdade
feliz in feliz mente infelizmente
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra,
pois em nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA
A derivação parassintética é um dos processos de formação de palavras existentes.
Sendo uma forma de derivação, ocorre a junção de afixos a uma palavra simples ou radical,
formando uma nova palavra com significação própria. Na derivação parassintética ocorre a
junção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um adjetivo ou substantivo para a formação
de um verbo.
SUMÁRIO
MORFOLOGIA .................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
ARTIGO ...................................................................................................................................................... 3
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS......................................................................................................... 3
QUAIS SÃO OS ARTIGOS INDEFINIDOS? .................................................................................................... 4
CONTRAÇÃO DE ARTIGOS COM PREPOSIÇÕES ......................................................................................... 4
OUTRAS FUNÇÕES DOS ARTIGOS .............................................................................................................. 5
MORFOLOGIA
CONCEITO
A morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de forma isolada, sem estarem
necessariamente inseridas num contexto frásico.
A análise morfológica é, assim, a análise de cada uma das palavras de uma oração, que são
classificadas de forma individual, conforme a classe gramatical a que pertencem.
Pode ser feita uma análise morfológica mais básica, indicando as diferentes classes
gramaticais de cada uma das palavras da oração ou uma análise morfológica mais detalhada,
indicando, além da classe gramatical, todas as características da palavra.
Exemplos de análise morfológica básica:
O LIVRO DO JOSIVANDO FICOU RASGADO
o: artigo definido
livro: substantivo comum
de: preposição
Josivaldo: substantivo próprio
ficou: verbo ficar
rasgado: adjetivo
TU CHEGARÁ DURANTE A MANHÃ.
tu: pronome pessoal
chegará: verbo chegar
durante: preposição
a: artigo definido
manhã: substantivo comum
EXEMPLOS DE ANÁLISE MORFOLÓGICA DETALHADA
O livro do Josivaldo ficou rasgado.
O: artigo definido masculino no singular
Caderno: substantivo comum masculino e concreto, no singular e no grau normal
Do: contração da preposição essencial de com o artigo definido masculino singular o
Josilvado: substantivo próprio feminino no singular
Ficou: verbo ficar conjugado na 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
Rasgado: adjetivo masculino, no singular e no grau normal.
Tu chegarás durante a manhã.
tu: pronome pessoal reto, na 2.ª pessoa do singular
chegaras: verbo chegar conjugado na 2.ª pessoa do singular do futuro do presente do indicativo
durante: preposição acidental
a: artigo definido feminino no singular
manhã: substantivo comum feminino e concreto, no singular e no grau normal
ARTIGO
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o seu número (singular
ou plural) e o seu gênero (masculino ou feminino). Podem ser classificados em artigos definidos
e indefinidos.
Artigos definidos determinam os substantivos: o garoto.
Artigos indefinidos indeterminam os substantivos: um garoto.
Quais são os artigos definidos?
Os artigos definidos são o, a, os, as. Determinam os substantivos de forma particular,
objetiva e precisa, individualizando seres e objetos:
• O vizinho ganhou a loteria.
• A criança caiu na praça.
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS
Em alguns nomes de cidades, estados, países:
• o Rio de Janeiro;
• a Bahia;
• a Alemanha;
• o Canadá.
Em nomes de estações do ano:
• o inverno;
• o verão;
• a primavera;
• o outono.
Em nomes de pontos cardeais:
• o norte;
• o sul;
• o leste;
• o este.
Em nomes de feriados e datas comemorativas:
• o Natal;
• a Páscoa;
• o Dia da Bandeira Nacional.
Em cognomes e títulos:
• O senhor;
• O doutor;
• O professor;
• A louca.
Em nomes próprios, transmitindo conhecimento e familiaridade:
• O Paulo;
• A Carla;
• O Mateus.
Nota: O uso do artigo neste caso é facultativo.
• ao (a + o)
• à (a + a)
• aos (a + os)
• às (a + as)
Preposição de
• do (de + o)
• da (de + a)
• dos (de + os)
• das (de + as)
Preposição em
• no (em + o)
• na (em + a)
• nos (em + os)
• nas (em + as)
Preposição por
• pelo (por + o)
• pela (por + a)
• pelos (por + os)
• pelas (por + as)
ARTIGOS INDEFINIDOS CONTRAÍDOS COM PREPOSIÇÕES:
Preposição em
• num (em + um)
• numa (em + uma)
• nuns (em + uns)
• numas (em + umas)
Preposição de
• dum (de + um)
• duma (de + uma)
• duns (de + uns)
• dumas (de + umas)
EXEMPLOS DE CONTRAÇÃO DE PREPOSIÇÕES COM ARTIGOS:
• Hoje de manhã, fui à feira e ao supermercado.
• Do meu lado direito estava estacionado um carro amarelo.
• Na rua onde moro, há um grande jardim.
OUTRAS FUNÇÕES DOS ARTIGOS
Além de definir e indefinir substantivos, indicando o gênero e número destes, os artigos
possuem outras funções muito importantes, como a substantivação de palavras e a distinção
entre palavras homônimas.
Função de substantivação
No processo de substantivação, os artigos criam substantivos a partir de outras classes
gramáticas, transformando, por exemplo, adjetivos e verbos em substantivos.
SUMÁRIO
SUBSTANTIVO .................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS. ....................................................................................................... 2
SUBSTANTIVO
CONCEITO
Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções,
entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), em número (singular e
plural) e em grau (diminutivo, normal, aumentativo).
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS.
Conforme as características que apresentam, os substantivos podem ser classificados em:
SUBSTANTIVO SIMPLES
Substantivos simples são substantivos formados por apenas um radical.
• amor;
• casa;
• felicidade;
• livro;
• roupa.
SUBSTANTIVO COMPOSTO
Substantivos compostos são substantivos formados por dois ou mais radicais, podendo
ocorrer composição por justaposição ou composição por aglutinação.
Substantivos formados por composição por justaposição:
• arco-íris;
• beija-flor;
• malmequer;
• passatempo;
• segunda-feira.
- Substantivos formados por composição por aglutinação:
• aguardente;
• fidalgo;
• planalto;
• vinagre.
Substantivo primitivo
Substantivos primitivos são substantivos cuja origem reside em palavras de outras
línguas (latim, árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos primitivos originam os
substantivos derivados.
• algodão (do árabe al-qutun);
• chuva (do latim pluvial);
• folha (do latim folia);
• pedra (do grego pétra);
• quilo (do grego khylós).
Substantivo derivado
Substantivos derivados são substantivos que derivam de substantivos primitivos
existentes na língua portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, derivação sufixal,
derivação parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria.
• açucareiro;
• chuvada;
• território;
• jardinagem;
• livraria.
Substantivo comum
Substantivos comuns são substantivos que nomeiam genericamente, sem especificar,
seres da mesma espécie, que partilham características comuns.
• mãe;
• uva;
• computador;
• papagaio;
• planeta.
Substantivo próprio
Substantivos próprios são substantivos escritos com letra maiúscula que nomeiam seres
individuais e específicos. Estes substantivos particularizam os seres dentro de sua espécie,
distinguindo-os dos restantes.
• Brasil;
• Carnaval;
• Flávia;
• Nilo;
• Serra da Mantiqueira.
Substantivo coletivo
Substantivos coletivos são substantivos que, escritos no singular, indicam um conjunto de
coisas ou de seres da mesma espécie.
• arquipélago (conjunto de ilhas);
• cardume (conjunto de peixes);
• constelação (conjunto de estrelas);
• pomar (conjunto de árvores de fruto);
• rebanho (conjunto de ovelhas).
Substantivo concreto
Substantivos concretos são substantivos que nomeiam seres com existência própria,
como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, …
• mesa;
• chuva;
• Felipe;
• cachorro;
• samambaia.
Substantivo abstrato
Substantivos abstratos são substantivos que nomeiam conceitos, conceptualizações
abstratas e realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, ações, sentimentos e
sensações de outros seres.
• amor;
• calor;
• beleza;
• pobreza;
• crescimento.
Substantivo comum de dois gêneros
Substantivos comuns de dois gêneros são substantivos que apresentam uma só forma
para o gênero masculino e o gênero feminino.
• o estudante / a estudante;
• o jovem / a jovem;
• o artista / a artista.
Substantivo sobrecomum
Substantivos sobrecomuns são substantivos que nomeiam pessoas e apresentam um só
gênero para o masculino e o feminino.
• a vítima;
• a pessoa;
• a criança;
• o gênio;
• o indivíduo.
Substantivo epiceno
Substantivos epicenos são substantivos que nomeiam animais e apresentam um só gênero
para o masculino e o feminino.
• a baleia;
• o besouro;
• o crocodilo;
• a formiga;
• a mosca.
Substantivo de gênero vacilante
Substantivos de gênero vacilante são substantivos que apresentam oscilação de gênero.
Em alguns casos, ambos os gêneros são considerados corretos. Em outros, é recomendado o uso
do gênero feminino ou do gênero masculino.
• o personagem / a personagem;
• o caudal / a caudal;
• o sabiá / a sabiá;
• a agravante;
• a dinamite;
• a sentinela;
• o champanha;
• o apêndice;
• o guaraná.
SUMÁRIO
SUSBSTANTIVO II ............................................................................................................................................... 2
GÊNERO DO SUBSTANTIVO ........................................................................................................................... 2
PLURAL DO SUBSTANTIVO COMPOSTO. ................................................................................................... 3
NÃO FLEXÃO DOS ELEMENTOS.................................................................................................................. 4
GRAU DOS SUBSTANTIVOS ............................................................................................................................ 4
FORMAÇÃO DO GRAU AUMENTATIVO DOS SUBSTANTIVOS .................................................................... 5
FORMAÇÃO DO GRAU DIMINUTIVO DOS SUBSTANTIVOS ........................................................................ 6
SUSBSTANTIVO II
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
No português, existem dois gêneros gramaticais: o gênero masculino e o gênero feminino.
Gênero masculino:
• O gato, o chão, o amor, o Paulo,…
• Os patos, os garfos, os assuntos, os rios,…
• Um cachorro, um computador, um descanso, um menino,…
• Uns veterinários, uns pregos, uns momentos, uns garotos,…
Gênero feminino:
• A gata, a janela, a amizade, a Ana,…
• As patas, as colheres, as perguntas, as serras,…
• Uma cachorra, uma máquina, uma saída, uma menina,…
• Umas médicas, umas vasilhas, umas situações, umas garotas,…
Substantivos biformes
A maioria dos substantivos apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero
masculino e outra para o gênero feminino, sendo assim chamados de substantivos biformes.
• o aluno - a aluna;
• o advogado - a advogada;
• o pai - a mãe;
• o carneiro - a ovelha.
Substantivos uniformes
Alguns substantivos apresentam a mesma forma para ambos os gêneros, sendo chamados
de substantivos uniformes. Estes substantivos podem ainda ser classificados em comuns de
dois gêneros, sobrecomuns e epicenos.
Substantivo comum de dois gêneros
Os substantivos comuns de dois gêneros apresentam uma só forma para o gênero
masculino e o gênero feminino, sendo a distinção de gênero feita através dos artigos o, a, um,
uma ou de outros determinantes.
• o estudante - a estudante;
• o jornalista - a jornalista;
• o jovem - a jovem.
Substantivos sobrecomuns
Os substantivos sobrecomuns apresentam um só gênero para o masculino e o feminino.
Nomeiam pessoas.
• a criança;
• o cônjuge;
• a pessoa.
Substantivos epicenos
Os substantivos epicenos apresentam um só gênero para o masculino e o feminino.
Nomeiam animais.
• a baleia;
• a águia;
• o mosquito.
MUDANÇA DE SIGNIFICADO COM MUDANÇA DE GÊNERO
Existem alguns substantivos que quando mudam de gênero mudam também de
significado.
• Minha cabeça está doendo.
• Tiago é o cabeça da turma.
• O capital financeiro da empresa está em risco.
• Brasília é a capital do Brasil.
PLURAL DO SUBSTANTIVO COMPOSTO.
Na formação do plural dos substantivos compostos pode ocorrer:
• a flexão dos dois elementos que formam a palavra;
• apenas a flexão do primeiro elemento que forma a palavra;
• apenas a flexão do segundo elemento que forma a palavra;
• a não flexão dos elementos, que se mantêm invariáveis.
FLEXÃO DOS DOIS ELEMENTOS
Nos substantivos compostos formados por palavras variáveis,
especialmente substantivos e adjetivos:
• segunda-feira - segundas-feiras;
• matéria-prima - matérias-primas;
• couve-flor - couves-flores;
• guarda-noturno - guardas-noturnos;
• primeira-dama - primeiras-damas.
Nos substantivos compostos formados por temas verbais repetidos:
• corre-corre - corres-corres;
• pisca-pisca - piscas-piscas;
• pula-pula - pulas-pulas.
Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão apenas do segundo elemento:
corre-corres, pisca-piscas, pula-pulas.
FLEXÃO APENAS DO PRIMEIRO ELEMENTO
Nos substantivos compostos formados por substantivo + substantivo em que o segundo
termo limita o sentido do primeiro termo:
• decreto-lei - decretos-lei;
• cidade-satélite - cidades-satélite;
• público-alvo - públicos-alvo;
• elemento-chave - elementos-chave.
Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão dos dois elementos: decretos-leis,
cidades-satélites, públicos-alvos, elementos-chaves.
NOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS PREPOSICIONADOS:
• cana-de-açúcar - canas-de-açúcar;
• Casa: casarão
• Chapéu: chapelão, chapeirão
• Colher: colheraça
• Copo: copázio, coparrão, copaço
• Corpo: corpanzil, corpaço
• Dente: dentola, dentuça, dentão, dentilhão
• Faca: facalhão, facalhaz, facão
• Festa: festança, festão
• Galé: galera, galeão
• Gato: gatarrão, gatão, gatalhão
• Homem: homenzarrão, homão
• Jornal: jornalaço
• Ladrão: ladravaz, ladravão, ladronaço, ladroaço
• Livro: livrão, livrório
• Lobo: lobaz, lobão
• Luz: luzerna
• Macho: machão
• Mala: malotão
• Mão: mãozorra, manzorra, manápula, manopla
• Menino: meninão
• Moça: mocetona
• Moço: mocetão, moçalhão
• Mulher: mulheraça, mulherona, mulherão
• Muro: muralha
OUTROS USOS DO GRAU AUMENTATIVO
Além de indicar o tamanho aumentado de um determinado substantivo, o grau
aumentativo é usado muitas vezes com sentido pejorativo ou depreciativo.
EXEMPLOS COM SENTIDO PEJORATIVO OU DEPRECIATIVO:
• Nossa, que narigão!
• Êta povão ignorante.
FORMAÇÃO DO GRAU DIMINUTIVO DOS SUBSTANTIVOS
Existem dois processos de formação do grau diminutivo:
• Através da junção de sufixos diminutivos (processo sintético);
• Através da junção de adjetivos que sugerem diminuição (processo analítico).
Os mesmos processos ocorrem também na formação do grau aumentativo dos
substantivos.
Exemplos com os graus dos substantivos
Grau normal: janela
Grau diminutivo sintético: janelinha
Grau diminutivo analítico: janela pequena
Grau aumentativo sintético: janelão
Grau aumentativo analítico: janela grande
SUFIXOS DIMINUTIVOS
O grau diminutivo dos substantivos é maioritariamente formado pelo processo sintético,
ocorrendo a junção de um sufixo diminutivo a um determinado substantivo.
Exemplos de sufixos diminutivos:
• inho/a: casinha, lisinho, lapisinho,…
• zinho/a: animalzinho, pezinho, xicarazinha,…
• ino/a: pequenino, cravina,…
• im: flautim, festim, varandim,…
• acho/a: riacho, populacho, penacho,…
• icho/a: barbicha, canicho,…
• ucho/a: papelucho, gorducha,
• ebre: casebre,…
• eco/a: livreco, jornaleco, soneca,…
• ico/a: namorico, veranico, burrico,…
• ela: ruela, viela,…
• elho/a: aselha,…
• ejo: lugarejo, animalejo,…
• ilho/a: cintilho, vidrilho,…
• ete: diabrete, palacete, lembrete,…
• eto/a: saleta, maleta, poemeto,…
• ito/a: senhorita, casita, sapatito,…
• zito/a: pãozito, jardinzito, florzita,…
OUTROS USOS DO GRAU DIMINUTIVO
Além de indicar o tamanho diminuído de um determinado substantivo, o grau diminutivo
pode ser usado para transmitir uma ideia de carinho, indicando grande valor afetivo, mas
também uma ideia de menosprezo ou troça.
EXEMPLOS INDICANDO CARINHO E MENOSPREZO:
• Você será sempre o filhinho do meu coração. (carinho)
• Você se acha importante mas não passa de uma pessoinha escrevendo um
jornaleco. (menosprezo)
SUMÁRIO
ADJETIVO ........................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
GÊNERO DOS ADJETIVOS:MASCULINO E FEMININO. ................................................................................ 2
NÚMERO DOS ADJETIVOS: SINGULAR E PLURAL....................................................................................... 3
GRAU DOS ADJETIVOS ............................................................................................................................... 3
LOCUÇÃO ADJETIVA................................................................................................................................... 4
DIVERSOS TIPOS DE ADJETIVO................................................................................................................... 4
ADJETIVO
CONCEITO
Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade,
característica, aspecto ou estado.
Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o substantivo casa.
Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o substantivo prédio.
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural)
conforme o substantivo que caracterizam:
• Casa velha;
• Casas velhas;
• Prédio antigo;
• Prédios antigos.
ADJETIVOS SIMPLES E COMPOSTO
Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos,
sendo formados por dois ou mais radicais.
Exemplos de adjetivos simples:
• A maçã é vermelha.
• O menino é muito bonito.
• Minha mãe está zangada.
Exemplos de adjetivos compostos:
• Meu vestido verde-escuro está estragado.
• Meu pai é franco-brasileiro.
• Que menino mal-educado!
GÊNERO DOS ADJETIVOS: MASCULINO E FEMININO
Relativamente ao gênero, os adjetivos podem ser biformes ou uniformes.
ADJETIVO BIFORME
Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma para o gênero masculino e outra para
o gênero feminino.
• Helena é uma menina simpática.
• Paulo é um menino simpático.
• A blusa é vermelha.
• O casado é vermelho.
ADJETIVO UNIFORME
Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos comuns de dois gêneros,
apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino.
• Helena é uma menina feliz.
• Paulo é um menino feliz.
• A blusa é azul.
• O casado é azul.
LOCUÇÃO ADJETIVA
Uma locução adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como
um adjetivo, caracterizando um substantivo. As locuções adjetivas são formadas
maioritariamente pela preposição de mais um substantivo:
• de criança (relativa ao adjetivo infantil);
• de pai (relativa ao adjetivo paterno);
• de mãe (relativa ao adjetivo materna);
• de morte (relativa ao adjetivo mortal);
• de leite (relativa ao adjetivo lácteo);
Exemplos de uso de locuções adjetivas
• Estou com uma dor de abdômen. (dor abdominal)
• Minha tia é especialista em tratamento de cabelo. (tratamento capilar)
• Amor de mãe é insubstituível. (amor materno)
DIVERSOS TIPOS DE ADJETIVO
TIPOS DE ADJETIVOS
Além das informações acima apresentadas, existem outras classificações para os
adjetivos.
Adjetivos primitivos
São adjetivos cuja origem não reside em outras palavras da língua portuguesa, mas sim
em palavras de outras línguas:
• feliz;
• bom;
• azul;
• triste;
• grande;
Adjetivos derivados
São adjetivos cuja origem reside em outras palavras da língua portuguesa, ou seja,
derivam de substantivos ou verbos:
• magrelo;
• avermelhado;
• apaixonado;
Adjetivos explicativos
São adjetivos que expressam uma qualidade própria do ser:
• fogo quente;
• mar salgado;
• céu azul;
Adjetivos restritivos
São adjetivos que expressam uma qualidade que não é própria do ser, tornando-o único
no grupo de referência:
• blusa amarela;
• cantora baiana;
• criança inteligente;
Adjetivos pátrios
São adjetivos que nomeiam as pessoas conforme o local onde nascem ou vivem. São
adjetivos derivados, dado que têm quase sempre sua origem no nome do lugar a que se referem:
• baiano;
• paulista;
• pernambucano;
• cearense;
• alemão;
• francês;
• nipo-brasileiro;
• luso-brasileiro;
SUMÁRIO
NUMERAL E PRONOME - I ................................................................................................................................. 2
NUMERAL ...................................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS ............................................................................................................... 2
FLEXÃO DOS NUMERAIS ............................................................................................................................ 3
PRONOME- I .................................................................................................................................................. 4
CONCEITO .................................................................................................................................................. 4
PRONOMES PESSOAIS ............................................................................................................................... 4
PRONOMES DE TRATAMENTO .................................................................................................................. 5
PRONOMES POSSESSIVOS ......................................................................................................................... 5
PRONOMES DEMONSTRATIVOS ................................................................................................................ 5
PRONOMES INTERROGATIVOS .................................................................................................................. 5
PRONOMES RELATIVOS ............................................................................................................................. 6
PRONOMES INDEFINIDOS.......................................................................................................................... 6
NUMERAL E PRONOME - I
NUMERAL
CONCEITO
Numerais são palavras que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a
ordenação de elementos numa série.
Exemplos de numerais:
• Ontem, eu comprei duas blusas para mim.
• Minha casa é a segunda casa do lado direito.
• Você acredita que eu recebo o dobro no meu novo emprego?
• Quero apenas metade desse sanduíche, por favor.
• O semestre está quase acabando.
CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS
Os numerais são classificados em: numerais cardinais, numerais ordinais, numerais
multiplicativos, numerais fracionários e numerais coletivos.
Numerais cardinais
Os numerais cardinais indicam a quantidade de seres ou coisas:
• 1 - um;
• 7 - sete,
• 28 - vinte e oito;
• 190 - cento e noventa;
• 703 - setecentos e três;
• 1000 - mil;
• 2500 - dois mil e quinhentos;
• 10 000 - dez mil;
Numerais ordinais
Os numerais ordinais indicam o número de ordem, posição ou lugar ocupado em uma
série:
• 1.º - primeiro;
• 7.º - sétimo;
• 15.º - décimo quinto;
• 22.º - vigésimo segundo;
• 50.º - quinquagésimo;
• 100.º - centésimo;
• 1000.º - milésimo;
Numerais multiplicativos
Os numerais multiplicativos se referem ao número de vezes que uma determinada
quantidade foi multiplicada, indicando um aumento proporcional dessa mesma quantidade:
• duplo (2 vezes);
• dobro (2 vezes);
• triplo (3 vezes);
• quádruplo (4 vezes);
• quíntuplo (5 vezes);
• décuplo (10 vezes);
• cêntuplo (100 vezes);
Numerais fracionários
Os numerais fracionários se referem ao fracionamento de uma unidade, de um todo,
indicando assim suas frações, divisões e partes:
• 1/2 - um meio;
• 1/3 - um terço;
• 2/6 - dois sextos;
• 3/10 - três décimos;
• 5/20 - cinco vinte avos;
Numerais coletivos
Os numerais coletivos se referem aos numerais que, no singular, indicam o conjunto de
algo, definindo o número exato de seres que compõem esse conjunto:
• dúzia (12);
• cento (100);
• dezena (10);
• quinzena (15);
• quarteirão (25);
• biênio (2 anos);
• novena (9 dias);
FLEXÃO DOS NUMERAIS
Alguns numerais podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural), outros são invariáveis.
Flexão dos numerais cardinais
Alguns numerais cardinais variam em gênero: um e uma, dois e duas, centenas a partir
de duas: duzentos e duzentas, trezentos e trezentas, quatrocentos e quatrocentas, ...
Alguns numerais cardinais variam em número: milhão e milhões, bilhão e bilhões,
trilhão e trilhões.
Os restantes cardinais são invariáveis:
• Vi quatro meninas entrando na loja.
• Vi quatro meninos entrando na loja.
• Estou precisando de vinte folhas.
• Estou precisando de vinte lápis.
Flexão dos numerais ordinais
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
• Ele foi o primeiro.
• Ela foi a primeira.
• Eles foram os primeiros.
• Elas foram as primeiras.
PRONOME - I
CONCEITO
Pronomes são palavras que substituem ou determinam os substantivos. Existem vários
tipos de pronomes: pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos,
pronomes interrogativos, pronomes relativos e pronomes indefinidos. Além desta
classificação principal, os pronomes também podem ser classificados em pronomes adjetivos
e pronomes substantivos.
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais subdividem-se em pronomes pessoais do caso reto, pronomes
pessoais oblíquos e pronomes pessoais de tratamento.
Pronomes pessoais do caso reto são aqueles que substituem os substantivos e
indicam as pessoas do discurso, assumindo maioritariamente a função de sujeito
da oração.
• Eu fui ao cinema.
• Ele gosta de futebol.
Exemplos de pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, ela, nós, vós,
eles, elas.
Pronomes pessoais oblíquos podem ser tônicos ou átonos. Quando tônicos, são
sempre precedidos de uma preposição e substituem um substantivo que tem
função de objeto indireto. Quando átonos, não são precedidos de uma preposição e
podem substituir um substantivo que tem função de objeto direto ou de objeto
indireto.
• Pedro gosta de mim.
• Eu encontrei-o na praia.
PRONOMES DE TRATAMENTO
São formas mais corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos
falando ou de quem estamos falando.
• Vossa Excelência estará presente na cerimônia de abertura?
• Sua Eminência estará presente no conclave?
Exemplos de pronomes de tratamento: você, senhor, senhora, senhorita,
Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Eminência, Vossa Santidade, Vossa
Reverendíssima, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa
Magnificência, Vossa Paternidade, Vossa Majestade Imperial, Vossa
Onipotência.
PRONOMES POSSESSIVOS
Pronomes possessivos transmitem, principalmente, uma relação de posse, ou seja,
indicam que alguma coisa pertence a uma das pessoas do discurso.
• Não sei onde pus minhas chaves.
• Você pode me emprestar sua caneta, por favor?
Exemplos de pronomes possessivos: meu, minha, meus, minhas, teu,
tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa,
vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes demonstrativos situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no
discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala, com quem se fala, de quem
se fala. Estes pronomes contraem-se com as preposições a, em e de.
• De quem é aquela mochila?
• Veja esta reportagem.
Exemplos de pronomes demonstrativos: este, esta, estes, estas, isto,
esse, essa, esses, essas, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Exemplos de outras palavras que atuam como pronomes
demonstrativos: o, a, os, as, mesmo, mesma, mesmos, mesmas, próprio,
própria, próprios, próprias, tal, tais, semelhante, semelhantes.
PRONOMES INTERROGATIVOS
Pronomes interrogativos referem-se sempre à 3.ª pessoa gramatical e são utilizados
para interrogar, ou seja, para formular perguntas de modo direto ou indireto.
• Quem chegou?
• Diga-me, por favor, que horas são.
PRONOMES RELATIVOS
Pronomes relativos relacionam-se sempre com o termo da oração que está
antecedente, servindo de elo de subordinação das orações que iniciam.
• Eu comprei o vestido azul que estava na vitrine.
• A casa onde cresci era enorme.
Exemplos de pronomes relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, os
quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
PRONOMES INDEFINIDOS
Pronomes indefinidos referem-se sempre à 3.ª pessoa gramatical, indicando que algo
ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa.
• Foi apresentada alguma justificativa para o atraso na entrega da mercadoria?
• Ninguém se quer responsabilizar por esta tarefa.
Exemplos de pronomes indefinidos: alguém, ninguém, outrem, tudo,
nada, cada, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras,
muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta,
quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.
SUMÁRIO
PRONOME - II..................................................................................................................................................... 2
PRONOMES ADJETIVOS X PRONOMES SUBSTANTIVOS. ............................................................................... 2
PRONOMES ADJETIVOS ............................................................................................................................. 2
PRONOMES SUBSTANTIVOS ...................................................................................................................... 2
LOCUÇÃO PRONOMINAL ............................................................................................................................... 3
EMPREGO DAS LOCUÇÕES PRONOMINAIS ............................................................................................... 3
COLOCAÇÃO PRONOMINAL .......................................................................................................................... 4
USO ESPECÍFICO DE ÊNCLISE, PRÓCLISE OU MESÓCLISE........................................................................... 4
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS .................................................................................. 5
VERBO PRINCIPAL NO GERÚNDIO OU NO INFINITIVO .............................................................................. 5
VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO............................................................................................................. 6
PRONOME - II
PRONOMES ADJETIVOS X PRONOMES SUBSTANTIVOS.
PRONOMES ADJETIVOS
Pronomes adjetivos acompanham, determinam e modificam os substantivos, ou seja,
atribuem particularidades e características ao substantivo, como se fossem adjetivos. Tal
como os substantivos que determinam, variam em gênero (masculino e feminino), número
(plural e singular) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa do discurso).
Exemplos de pronomes adjetivos
Minha prima chega hoje da Europa.
(O pronome adjetivo minha determina o substantivo comum prima.)
Suas dúvidas serão respondidas pela professora.
(O pronome adjetivo suas determina o substantivo comum dúvidas.)
Aqueles estudantes passaram no exame com distinção.
(O pronome adjetivo aqueles determina o substantivo comum estudantes.)
Este livro é muitíssimo bom.
(O pronome adjetivo este determina o substantivo comum livro.)
Classificação de pronomes adjetivos
A classificação em pronome adjetivo não invalida outras classificações como possessivo,
demonstrativo, …
• Aquela caneta é azul. (Pronome demonstrativo adjetivo)
• Meu filho é indisciplinado. (Pronome possessivo adjetivo)
PRONOMES SUBSTANTIVOS
Pronomes substantivos substituem o substantivo numa frase. São utilizados de forma
a tornar o discurso menos repetitivo, mais rico e variado. Tal como os substantivos que
substituem, variam em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e pessoa
(1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso). Podem assumir a função de sujeito da oração.
Exemplos de pronomes substantivos
Pedro sabe tocar piano.
Ele sabe tocar piano.
(O pronome substantivo ele substitui o substantivo próprio Pedro.)
Helena e Paulo foram ao cinema.
Eles foram ao cinema.
(O pronome substantivo eles substitui os substantivos próprios Helena e Paulo.)
Alguns trabalhadores saíram mais cedo que outros trabalhadores.
Alguns trabalhadores saíram mais cedo que outros.
(O pronome substantivo outros substitui o substantivo comum trabalhadores.)
LOCUÇÃO PRONOMINAL
Uma locução pronominal é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um
pronome, mais especificamente como um pronome indefinido.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos na oração pode ser feita de três
formas distintas, existindo regras definidas para cada uma dessas formas.
Em próclise: pronome colocado antes do verbo;
Em ênclise: pronome colocado depois do verbo;
Em mesóclise: pronome colocado no meio do verbo.
Exemplos de colocação pronominal
• Não me deram uma caixa de bombons ontem. (próclise)
• Deram-me uma caixa de bombons ontem. (ênclise)
• Dar-me-ão uma caixa de bombons amanhã. (mesóclise)
Os pronomes pessoais oblíquos átonos são:
1.ª pessoa do singular – me
2.ª pessoa do singular – te
3.ª pessoa do singular – se, o, a, lhe
1.ª pessoa do plural – nos
2.ª pessoa do plural – vos
3.ª pessoa do plural – se, os, as, lhes
USO ESPECÍFICO DE ÊNCLISE, PRÓCLISE OU MESÓCLISE
Existem diversas situações que justificam o uso específico de uma forma de colocação
pronominal.
Ênclise
A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada:
Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e
do futuro do pretérito do indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes
oblíquos.
• Refere-se a um tipo de árvore.
• Viram-me na rua e não disseram nada.
Em orações imperativas afirmativas.
• Sente-se imediatamente!
• Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.
Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em).
• O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança.
• Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados.
Em orações reduzidas do infinitivo.
• Espero dizer-te a verdade rapidamente.
• Convém dar-lhe autorização ainda hoje.
Próclise
A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras
atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como:
Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…).
• Não te quero ver nunca mais!
• Nunca a esquecerei.
Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar
antes da locução verbal ou depois da locução verbal.
• Não te quero ver hoje.
• Não quero ver-te hoje.
VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO
Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar
depois do verbo auxiliar, nunca depois do verbo principal no particípio.
• Tinham-me dito que você não era de confiança.
• Eu tinha-lhe falado sobre esse assunto.
Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar
antes da locução verbal.
• Já me tinham dito que você não era de confiança.
• Eu não lhe tinha falado sobre esse assunto.
SUMÁRIO
VERBO I .............................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS ........................................................................................................................ 2
VERBOS REGULARES .................................................................................................................................. 2
VERBOS IRREGULARES ............................................................................................................................... 2
VERBOS ANÔMALOS .................................................................................................................................. 3
VERBOS DEFECTIVOS ................................................................................................................................. 3
VERBOS IMPESSOAIS ................................................................................................................................. 4
VERBOS UNIPESSOAIS................................................................................................................................ 5
VERBOS ABUNDANTES .............................................................................................................................. 6
VERBOS PRONOMINAIS ............................................................................................................................. 7
VERBOS AUXILIARES .................................................................................................................................. 7
VERBOS PRINCIPAIS ................................................................................................................................... 7
VERBOS DE LIGAÇÃO OU COPULATIVO ..................................................................................................... 7
VERBOS SIGNIFICATIVOS OU DE AÇÃO...................................................................................................... 8
VERBO I
CONCEITO
Verbos são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também
uma ocorrência, um estado ou um fenômeno.
Exemplos de verbos:
• patinar;
• falar;
• demorar;
• correr;
• adormecer;
• fazer;
• cair;
VERBOS IRREGULARES
Verbos irregulares são verbos que não se encaixam nos modelos fixos de conjugação
verbal, possuindo alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados
Exemplos: medir, fazer, ouvir, haver, poder, crer, …
• Eu meço 1,53 m.
• Eu posso experimentar?
Exemplos de verbos com alterações nas terminações:
Verbo dar: eu dou (a desinência verbal da 1.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 1.ª conjugação é –o).
Verbo estar: eu estou (a desinência verbal da 1.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 1.ª conjugação é –o).
Verbo querer: ele quer (a desinência verbal da 3.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 2.ª conjugação é –e).
Ser classificado um verbo irregular não significa que todas as suas formas conjugadas
sejam irregulares. Existem verbos mais irregulares e verbos menos irregulares, havendo
formas conjugadas de verbos irregulares que se encaixam nos modelos de conjugação regular.
VERBOS ANÔMALOS
Verbos anômalos são verbos que apresentam diferentes radicais quando conjugados.
Exemplos: ser (eu sou, eu fui, eu era, …) e ir (eu vou, eu fui, eu irei, …).
• Eu sou adulta.
• Eu fui criança.
EXEMPLOS DE RADICAIS PRIMÁRIOS DIFERENTES:
VERBO SER:
• Eu sou feliz contigo.
• Eu fui feliz contigo.
• Eu era feliz contigo.
VERBO IR:
• Eu vou embora agora.
• Eu fui embora ontem.
• Eu irei embora amanhã.
O verbo ser e o verbo ir são os principais verbos anômalos. Há, contudo, diversos outros
verbos que, apresentando uma irregularidade intensa no seu radical, podem ser considerados
anômalos:
Verbo estar;
Verbo haver;
Verbo pôr;
Verbo saber;
Verbo ter;
Verbo dar;
Verbo poder;
Verbo dizer;
Verbo ver;
Verbo vir;
Verbo caber;
VERBOS DEFECTIVOS
Verbos defectivos são verbos que não apresentam conjugações completas. Não são
conjugados em todas as pessoas verbais, devido a fatores morfológicos, semânticos ou
fonéticos.
Exemplos: falir, banir, reaver, colorir, demolir, adequar, …
• Nós banimos os refrigerantes de nossa alimentação.
• A máquina demole o edifício.
Estes verbos, em sua maioria, são conjugados apenas na primeira e segunda pessoa do
plural do modo indicativo, na segunda pessoa do plural do modo imperativo e não possuem
flexões no presente do subjuntivo.
Porém, a fixação dos modos de se conjugar os verbos depende muito dos falantes e,
portanto, pode ser alterada, conforme os usuários da língua comecem a utilizar determinada
forma.
VERBOS IMPESSOAIS
Verbos impessoais são verbos que não apresentam sujeito, sendo conjugados sempre na
3.ª pessoa do singular.
Exemplos: verbo haver (com sentido de existir), verbo fazer (indicando tempo
decorrido) e verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza (chover, nevar, ventar,
anoitecer, escurecer,…).
• Havia várias crianças correndo no parque.
• Faz duas horas que estou esperando você!
• Todos os dias chove no fim da tarde.
VERBOS INDICATIVOS DE FENÔMENOS DA NATUREZA E ATMOSFÉRICOS
Verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos, como o verbo chover,
anoitecer, nevar, escurecer, ... são verbos impessoais, devendo ser conjugado apenas na 3.ª
pessoa do singular: choveu, anoitece, nevava, escurecerá,
Lista de verbos indicativos de fenômenos da natureza e atmosféricos:
Verbo amanhecer;
Verbo anoitecer;
Verbo escurecer;
Verbo alvorecer;
Verbo chover;
Verbo chuviscar;
Verbo nevar;
Verbo ventar;
verbo relampejar;
verbo trovejar;
verbo estiar;
verbo orvalhar;
verbo saraivar;
verbo garoar;
verbo gear;
VERBOS ABUNDANTES
Verbos abundantes são verbos que possuem duas formas equivalentes no particípio, ou
seja, particípio duplo com uma forma regular e outra irregular.
Exemplos:
Infinitivo: aceitar, ganhar, pagar, morrer, extinguir,…
Particípio regular: aceitado, ganhado, pagado, morrido, extinguido,…
Particípio irregular: aceito, ganho, pago, morto, extinto,…
Eu pensei que ele já tinha ganhado juízo.
Este jogo já está ganho!
Verbos abundantes da 1.ª conjugação
Verbo aceitar: aceitado (regular) e aceito (irregular)
Verbo entregar: entregado (regular) e entregue (irregular)
Verbo ganhar: ganhado (regular) e ganho (irregular)
Verbo matar: matado (regular) e morto (irregular)
Verbo pagar: pagado (regular) e pago (irregular)
Verbo pegar: pegado (regular) e pego (irregular)
Verbo salvar: salvado (regular) e salvo (irregular)
Verbos abundantes da 2.ª conjugação
Verbo acender: acendido (regular) e aceso (irregular)
Verbo eleger: elegido (regular) e eleito (irregular)
Verbo envolver: envolvido (regular) e envolto (irregular)
Verbo morrer: morrido (regular) e morto (irregular)
Verbo prender: prendido (regular) e preso (irregular)
Verbo revolver: revolvido (regular) e revolto (irregular)
Verbo suspender: suspendido (regular) e suspenso (irregular)
Verbos abundantes da 3.ª conjugação
Verbo expelir: expelido (regular) e expulso (irregular)
Verbo exprimir: exprimido (regular) e expresso (irregular)
Verbo extinguir: extinguido (regular) e extinto (irregular)
Verbo frigir: frigido (regular) e frito (irregular)
Verbo imprimir: imprimido (regular) e impresso (irregular)
Verbo incluir: incluído (regular) e incluso (irregular)
Verbo submergir: submergido (regular) e submerso (irregular)
VERBOS PRONOMINAIS
Verbos pronominais são verbos conjugados com os pronomes oblíquos átonos me, te, se,
nos, vos, se. Existem dois tipos de verbos pronominais: essenciais e acidentais.
Verbos pronominais essenciais: Verbos cujo radical já transmite uma ideia de
reflexibilidade, havendo apenas reforço dessa reflexibilidade através do uso dos pronomes
oblíquos átonos. A ação reflexiva recai sempre sobre o próprio.
Exemplos: arrepender-se, suicidar-se, zangar-se, queixar-se, abster-se, dignar-se,…
• O pai se arrependeu de não ter ido ao jogo de futebol do filho.
• Eu me queixei da má atitude da funcionária daquela loja.
Verbos pronominais acidentais: Verbos cujo radical não transmite uma ideia de
reflexibilidade. A reflexibilidade do verbo é transmitida através do uso dos pronomes
oblíquos átonos, apenas em alguns contextos, podendo o verbo ser usado sem os pronomes
oblíquos átonos. Além disso, a ação reflexiva pode recair sobre o próprio ou sobre outra
pessoa.
Exemplos: pentear/pentear-se, sentar/sentar-se, enganar/enganar-se,
debater/debater-se, …
• Minha mãe se sentou na cadeira.
• Minha mãe me sentou na cadeira.
• Minha mãe sentou o bebê na cadeira.
VERBOS AUXILIARES
Verbos auxiliares são verbos que se juntam às formas nominais de um verbo principal,
indicando o tempo, o modo, o número e a pessoa da ação verbal. São usados nos tempos
compostos e nas locuções verbais.
Exemplos: ser, estar, ter, haver, ir,...
Já estou chegando!
Desculpe, mas hei de chegar atrasada.
Àquela hora ele já tinha chegado.
VERBOS PRINCIPAIS
Verbos principais são verbos que, sozinhos, transmitem a totalidade da ação verbal.
Exemplos: comer, dançar, saltar, escorregar, sorrir, rir,…
• O bebê sorriu pela primeira vez.
• Ontem dancei muito!
VERBOS DE LIGAÇÃO OU COPULATIVO
Verbos de ligação são verbos que ligam uma característica ao sujeito, indicando um
estado. Não são significativos, nem indicam uma ação realizada, não sendo o núcleo do
predicado. São também chamados de verbos não nocionais ou copulativos.
Exemplos: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.
• Eu sou estudiosa.
• Mariana parece ansiosa.
Lista dos Verbos de Ligação
Confira abaixo uma lista dos verbos de ligação, seguida de exemplos:
Estado Circunstancial
Estar. Exemplo: Estou exausta!
Parecer. Exemplo: Ela parece feliz com os resultados.
Andar. Exemplo: Desde aquele episódio, andamos sempre contentes.
Estado Permanente
Ser. Exemplo: Eles são capazes de finalizar tudo até amanhã?
Viver. Exemplo: Vivem doentes.
Mudança de Estado
Ficar. Exemplo: Fico feliz com a notícia!
Tornar-se. Exemplo: Ela se tornou um exemplo de vida.
Virar. Exemplo: Depois de tudo, virou um santo...
Continuidade do Estado
Permanecer. Exemplo: Ele permaneceu calado.
Continuar. Exemplo: Ela continuou atenta ao trabalho.
• O peixinho morreu.
• O aluno perdeu a mochila.
• O pintor necessita de ajuda.
• Eu agradeci o presente ao meu marido.
VERBOS SIGNIFICATIVOS E TRANSITIVIDADE VERBAL
Verbos significativos (ou verbos de ação) estabelecem transitividade, podendo ser
classificados em transitivos diretos ou indiretos e intransitivos. Assim, são o núcleo de um
predicado verbal.
EXEMPLOS DE VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS:
• cortar;
• comer;
• ouvir;
• comprar;
• derrubar;
• começar.
SUMÁRIO
VERBO II ............................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FLEXÃO VERBAL ............................................................................................................................................. 2
FLEXÃO EM NÚMERO ................................................................................................................................ 2
FLEXÃO EM PESSOA ................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM MODO .................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM TEMPO ................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM VOZ......................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM ASPECTO................................................................................................................................. 2
CONJUGAÇÃO VERBAL................................................................................................................................... 3
MODOS VERBAIS ........................................................................................................................................... 3
MODO INDICATIVO .................................................................................................................................... 4
MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................................................. 6
MODO IMPERATIVO .................................................................................................................................. 7
TEMPOS VERBAIS........................................................................................................................................... 9
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO INDICATIVO .................................................................................. 9
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO INDICATIVO .......................................................................... 9
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO SUBJUNTIVO ................................................................................ 9
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO SUBJUNTIVO ....................................................................... 10
TEMPOS VERBAIS DO MODO IMPERATIVO ............................................................................................. 10
VERBO II
CONCEITO
Verbos são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também
uma ocorrência, um estado ou um fenômeno.
Exemplos de verbos:
• patinar;
• falar;
• demorar;
• correr;
• adormecer;
• fazer;
• cair;
FLEXÃO VERBAL
Os verbos são uma classe gramatical complexa e abrangente, devido, principalmente, à
pluralidade de flexões que apresenta. Existe flexão do verbo em número, pessoa, modo,
tempo, aspecto e voz.
FLEXÃO EM NÚMERO
singular (um sujeito);
plural (vários sujeitos).
FLEXÃO EM PESSOA
1.ª pessoa (quem fala: eu e nós);
2.ª pessoa (com quem se fala: tu e vós);
3.ª pessoa (de quem se fala: ele e eles).
FLEXÃO EM MODO
indicativo;
subjuntivo;
imperativo.
FLEXÃO EM TEMPO
tempos no passado;
tempos no presente;
tempos no futuro.
FLEXÃO EM VOZ
voz ativa;
voz passiva;
voz reflexiva.
FLEXÃO EM ASPECTO
aspecto perfectivo e aspecto imperfectivo;
aspecto pontual e aspecto durativo;
CONJUGAÇÃO VERBAL
Os verbos são formados por um radical mais uma terminação. As terminações são
diferentes, conforme as flexões que ocorrem nos verbos.
Nos verbos regulares, existem três estruturas de conjugação:
1.ª conjugação: verbos terminados em -ar;
2.ª conjugação: verbos terminados em -er;
3.ª conjugação: verbos terminados em -ir.
Nota: O verbo pôr, acabado em -or, pertence à 2.ª conjugação. POER
MODOS VERBAIS
Os modos verbais indicam a forma como o falante se posiciona face à ação verbal.
Indicam diferentes formas dos verbos serem utilizados, mediante a significação que
apresentam. Os diferentes tempos verbais estão inseridos nos modos verbais.
Existem três modos verbais:
• modo indicativo (indica realidade);
• modo subjuntivo (indica possibilidade);
• modo imperativo (indica ordem).
MODO INDICATIVO
O modo indicativo é usado para exprimir uma ação certa e real:
• Eu aprendi a patinar na praça.
• Eu vou ao supermercado agora.
Tempos verbais do modo indicativo:
• Presente do indicativo;
• Pretérito imperfeito do indicativo;
• Pretérito perfeito do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
• Futuro do presente do indicativo;
• Futuro do pretérito do indicativo;
• Pretérito perfeito composto do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
• Futuro do presente composto do indicativo;
• Futuro do pretérito composto do indicativo.
Presente do indicativo
O presente do indicativo indica que a ação ocorre no momento da sua narração. Indica
também uma ação habitual, um estado permanente e um futuro próximo:
• Agora eu estou na academia.
• Meu filho adora brigadeiro.
É um tempo verbal primitivo. Forma o presente do subjuntivo, o imperativo afirmativo e
o imperativo negativo.
Pretérito imperfeito do indicativo
O pretérito imperfeito do indicativo indica que a ação ocorria no passado de forma
repetitiva ou duradoura:
• Ele pegava dois ônibus para ir trabalhar.
• Eu corria todos os dias no calçadão.
Este tempo verbal deriva do infinitivo impessoal.
Pretérito perfeito do indicativo
O pretérito perfeito do indicativo indica que a ação ocorreu num momento específico do
passado:
• Ele visitou seu irmão no hospital na segunda-feira passada.
• Ontem eu vi sua mãe no supermercado.
É um tempo verbal primitivo. Forma o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o
pretérito imperfeito do subjuntivo e o futuro do subjuntivo.
Conjugação de verbos no pretérito perfeito do indicativo
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica que a ação ocorreu antes de outra
ação passada. Tem, contudo, um uso muito reduzido. É usado, maioritariamente, em
exclamações e para indicar uma ação incerta:
• Tomara que tudo se resolva!
Este tempo verbal é formado pelo futuro do pretérito simples do indicativo do verbo ter
mais o particípio do verbo principal.
MODO SUBJUNTIVO
É usado para transmitir uma ação possível, mas incerta. Expressa um acontecimento
hipotético, que ainda não se realizou por estar dependente de outro acontecimento para se
realizar.
O subjuntivo é formado por três tempos verbais simples e três tempos verbais
compostos.
Tempos verbais simples do modo subjuntivo:
• presente do subjuntivo;
• pretérito imperfeito do subjuntivo;
• futuro do subjuntivo.
Tempos verbais compostos do modo subjuntivo:
• pretérito perfeito composto do subjuntivo;
• pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
• futuro composto do subjuntivo.
Presente do subjuntivo
O presente do subjuntivo é usado para expressar hipóteses e desejos:
• Tomara que dê tudo certo!
• Para eu ficar mais calma, eu quero que você vá para casa.
Este tempo verbal deriva do presente do indicativo.
Pretérito imperfeito do subjuntivo
O pretérito imperfeito do subjuntivo é usado para expressar possibilidades e desejos,
estando a ação condicionada por outra:
• Seria tão bom se desse tudo certo!
• Eu ficaria mais calma se você fosse para casa.
Este tempo verbal deriva do pretérito perfeito do indicativo.
Futuro do subjuntivo
O futuro do subjuntivo é usado para expressar a possibilidade de uma ação acontecer no
futuro:
• Será tão bom quando der tudo certo!
• Eu ficarei mais calma quando você for para casa.
Este tempo verbal deriva do pretérito perfeito do indicativo.
Pretérito perfeito composto do subjuntivo
O pretérito perfeito composto do subjuntivo é usado para expressar uma ação passada já
totalmente concluída:
• Embora tenha dado tudo certo, fiquei desiludida.
• Ele não acredita que eu tenha pedido para você ir embora.
Este tempo verbal é formado pelo presente do subjuntivo do verbo ter mais o particípio
do verbo principal.
Conjugação de verbos no pretérito perfeito composto do subjuntivo
IMERATIVO NEGATIVO
TEMPOS VERBAIS
Os tempos verbais indicam o momento em que ocorre a ação verbal, se ocorre no
passado, no presente ou no futuro.
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO INDICATIVO
• presente do indicativo;
• pretérito imperfeito do indicativo;
• pretérito perfeito do indicativo;
• pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
• futuro do presente do indicativo;
• futuro do pretérito do indicativo.
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO INDICATIVO
• pretérito perfeito composto do indicativo;
• pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
• futuro do presente composto do indicativo;
• futuro do pretérito composto do indicativo.
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO SUBJUNTIVO
• presente do subjuntivo;
• pretérito imperfeito do subjuntivo;
• futuro do subjuntivo.
SUMÁRIO
VERBO III ............................................................................................................................................................ 2
LOCUÇÃO VERBAL.......................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
FORMAÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS ................................................................................................... 2
OUTROS VERBOS AUXILIARES.................................................................................................................... 3
FORMAS RIZOTÔNICA E ARRIZOTÔNICA ....................................................................................................... 3
FORMAS RIZOTÔNICA................................................................................................................................ 3
FORMAS ARRIZOTÔNICA ........................................................................................................................... 3
VOZES VERBAIS .............................................................................................................................................. 4
CONCEITO .................................................................................................................................................. 4
ERROS MAIS COMUNS ................................................................................................................................... 5
VERBO VIR E SEUS DERIVADOS.................................................................................................................. 5
VERBO VER E SEUS DERIVADOS ................................................................................................................. 5
VERBO PRECAVER ...................................................................................................................................... 6
VERBO REAVER .......................................................................................................................................... 6
VERBO TER E SEUS DERIVADOS ................................................................................................................. 6
O VERBO PÔR E SEUS DERIVADOS............................................................................................................. 6
VERBO REQUERER ..................................................................................................................................... 7
VERBO IR .................................................................................................................................................... 7
VERBOS TERMINADOS EM IAR .................................................................................................................. 7
VERBOS TERMINADOS EM EAR ................................................................................................................. 7
VERBO III
LOCUÇÃO VERBAL
CONCEITO
é uma forma representada por mais de um verbo na frase, fazendo o papel de um único
verbo. O verbo principal da locução verbal pode ser apresentado em uma das formas nominais,
como o infinitivo, particípio ou gerúndio.
Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar é flexionado. Dessa forma, o modo, a pessoa,
o número e o tempo são indicados pelo verbo auxiliar. Alguns exemplos de locução verbal:
• João foi encontrado pelo cachorro. – Particípio
• Ela havia cantado no evento da escola. – Particípio
• Ela estava conversando com meu primo. – Gerúndio
• Clarice estava comendo quando seu pai chegou. – Gerúndio
• Selma iria falar com sua chefe. – Infinitivo
• Vou renunciar. – Infinitivo
FORMAÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS
O tempo composto é um tipo de locução verbal onde o verbo principal aparece sempre no
particípio e é composto dos verbos auxiliares TER ou HAVER. Veja:
• Por mais que tenha sido difícil, amadurecemos muito.
• Tendo falado sobre o problema, Bianca se sentiu aliviada.
• Rosana teria machucado sua mão ao montar a cama.
• Regina havia procurado seu cachorro.
• Marina tinha pensado muito sobre a decisão
Além disso, é preciso ter uma atenção para os Particípios Regulares e Irregulares na
formação das locuções verbais. Veja:
Para o verbo SER e ESTAR é usado o particípio irregular. Exemplo:
• A proposta foi aceita.
• O fogão estava aceso.
• O texto estava impresso.
Para o verbo TER e HAVER é usado o particípio regular. Exemplo:
• Ele tinha aceitado a proposta.
• Ele tinha acendido o fogão.
• Larissa tinha imprimido o texto.
VOZES VERBAIS
CONCEITO
As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se apresentam na oração
a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Elas podem ser de três
tipos: ativa, passiva ou reflexiva
VOZ ATIVA
Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação.
Exemplos:
• Bia tomou o café da manhã logo cedo.
• Aspiramos a casa toda.
• Já fiz o trabalho.
VOZ PASSIVA
Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.
Exemplos:
• A vítima foi vista ontem à noite.
• Aumentou-se a vigilância desde ontem.
A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Formação da voz passiva analítica
A voz passiva analítica é formada por:
Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo
principal da ação conjugado no particípio + agente da passiva.
Exemplos:
O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.
A casa toda foi aspirada por nós.
O trabalho foi feito por mim.
Formação da voz passiva sintética
A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido
ao uso do pronome se), é formada por:
Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome
apassivador "se" + sujeito paciente.
Exemplos:
Tomou-se o café da manhã logo cedo.
Aspirou-se a casa toda.
Já se fez o trabalho.
Não queremos confundi-lo, porém tenha muita atenção neste verbo que em algumas
conjugações não é igual ao verbo VER. Pret. perf. ind. = provi, proveste, proveu, provemos,
SUMÁRIO
ADVÉRBIO I ........................................................................................................................................................ 2
ADVÉRBIO ...................................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS .................................................................................................................. 3
A NOMENCLATURA /CLASSIFICAÇÕES....................................................................................................... 3
DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO .............................................................................. 4
LISTAGEM ...................................................................................................................................................... 4
EXTRA......................................................................................................................................................... 4
ADVÉRBIO I
ADVÉRBIO
CONCEITO
É um termo modificador que, de maneira independente, expressa uma circunstância (de
lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, dentre outras) e desempenha na
oração a função de adjunto adverbial. Em geral, as gramáticas classificam o advérbio por sua
função como modificador do verbo.
Exemplo:
Ela sempre escrevia notícias de sua cidade. Contava para o mundo como andavam os
acontecimentos ali. Narrava os fatos, descrevia as pessoas, criava algumas mentiras, e
seguia assim a vida.
Palavras que denotam circunstância:
• “sempre”: advérbio de tempo
• “ali”: advérbio de lugar
• “assim”: advérbio de modo
A essa função fundamental de modificador, certos advérbios acrescentam outras que
lhes são privativas.
Assim, os chamados advérbios de intensidade e formas semanticamente correlatas
podem reforçar o sentindo:
a) De um adjetivo:
b) Antes de escrever aquela notícia, ela teve com o cidadão uma profunda conversa, muito
gratificante e ampla.
c) De um advérbio:
d) Senti-me bem mal ao ler aquela notícia.
e) De uma oração:
f) Infelizmente, nenhuma notícia daquele texto lhe oferecia bons acontecimentos.
O uso do advérbio como modificador de uma oração, geralmente ocorre com o termo
destacado no início ou no fim da oração. Deste modo, o advérbio pode se separar por uma
pausa clara na oralidade, ou registrada na escrita por vírgula.
Conforme Evanildo Bechara, em “Moderna Gramática Portuguesa” (2009), os
advérbios também podem exercer a sua função de modificador de
um substantivo, quando este é compreendido como uma característica que a
substância apresenta, por exemplo: Escritores assim não merecem leitores.
Sobre essa função de modificador e a possibilidade do advérbio modificar
diferentes classes de palavras, Bechara cita o estudo de Mattoso Câmara que
afirma: “perturba a descrição e a demarcação classificatória a extrema mobilidade
semântica e funcional que caracteriza os advérbios”. (BECHARA, 2009, p. 288)
Eu corri muito.
LISTAGEM
EXTRA
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá,
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro,
afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima,
à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal,
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente,
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em
quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje
em dia.
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse
modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte
dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente,
amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,
deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de
jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente,
por certo, quem sabe.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado,
quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito,
por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a
propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à
festa.
SUMÁRIO
ADVÉRBIO II ....................................................................................................................................................... 2
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS .................................................................................................................. 2
ADVÉRBIO RELATIVO ................................................................................................................................. 2
FLEXÃO DO ADVÉRBIO ................................................................................................................................... 2
GRAU COMPARATIVO ................................................................................................................................ 2
GRAU SUPERLATIVO .................................................................................................................................. 3
LOCUÇÃO ADVERBIAL .................................................................................................................................... 3
FORMAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS ................................................................................................. 3
CLASSIFICAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS............................................................................................ 4
PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS ......................................................................................................... 5
ADJETIVOS ADVERBALIZADOS. ...................................................................................................................... 6
ADVÉRBIO II
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
Por se empregarem nas interrogações diretas e indiretas, os seguintes advérbios de
causa, de lugar, de modo e de tempo são chamados INTERROGATIVOS:
DE CAUSA: por que?
Por que não vieste à festa?
Não sei por que não vieste à festa.
DE LUGAR: onde?
Onde está o livro?
Ignoro onde está o livro.
DE MODO: como?
Como vais de saúde?
Dize-me como vais de saúde.
DE TEMPO: quando?
Quando voltas aqui?
Quero saber quando voltas aqui.
(Todos os exemplos desta lista foram retirados de: CUNHA, Celso e CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. –
2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.)
Interrogação Indireta
Interrogação Direta
Perguntei como aprendeu.
Como aprendeu?
Indaguei onde morava.
Onde mora?
Não sei por que choras.
Por que choras?
Perguntei aonde ia.
Aonde vai?
Pergunto donde vens.
Donde vens?
Pergunto quando voltas.
Quando voltas?
ADVÉRBIO RELATIVO
O termo "onde", ocorre normalmente como adjunto adverbial (= o lugar em que, no
qual), por esta razão é considerado por alguns gramáticos ADVÉRBIOS RELATIVO, designação
que não consta da Nomenclatura Gramatical Brasileira, mas que foi escolhida pela Portuguesa.
FLEXÃO DO ADVÉRBIO
Outra característica dos advérbios se refere a sua organização morfológica. Os advérbios
são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número.
Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe a seguir.
GRAU COMPARATIVO
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:
• de igualdade: tão + advérbio + quanto (como)
Por exemplo:
Renato fala tão alto quanto João.
• de inferioridade: menos + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala menos alto do que João.
de superioridade:
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala mais alto do que João.
Sintético: melhor ou pior que (do que)
Por exemplo:
Renato fala melhor que João.
GRAU SUPERLATIVO
O superlativo pode ser analítico ou sintético:
Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Por exemplo:
Renato fala muito alto.
muito = advérbio de intensidade
alto = advérbio de modo
Sintético: formado com sufixos.
Por exemplo:
Renato fala altíssimo.
LOCUÇÃO ADVERBIAL
E um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um advérbio,
alterando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
EXEMPLOS DE LOCUÇÕES ADVERBIAIS
O livro está à esquerda do computador.
Meu pai foi caminhar na praia pela manhã.
Em silêncio, os alunos prosseguiram seus estudos.
Tudo, sem dúvida, se resolverá!
De modo algum você poderá contar com minha participação.
Ele comeu em excesso.
Quem sabe se tudo não acabará bem.
ADJETIVOS ADVERBALIZADOS.
O adjetivo, dependendo do contexto, pode ocupar a função de advérbio, permanecendo
invariável e, dessa forma, é chamado de adjetivo adverbializado. Sendo assim, o adjetivo
adverbializado tem o valor de advérbio ao modificar o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio.
É o que acontece quando ele é substituído por advérbios de modo terminados em –mente,
provocando uma mensagem mais rápida, enfática e acessível.
Vejamos alguns exemplos abaixo:
Venha rápido ver o carro da Madona passando. – Rapidamente
Clarice escorregou, caiu e bateu forte no chão. – Fortemente
Daniel chegou apressado no hospital. – Apressadamente
Tocaram leve a campainha do senhor da casa amarela. – Levemente
Os irmãos tratavam todas crianças iguais. - Igualmente
Regina falou diferente na palestra. – Diferentemente
“A cerveja que desce redondo. ” – Redondamente
“Viaje tranquilo, vá pela União. ” – Tranquilamente
Em Adjetivos Adverbializados, a forma adverbial invariável impede a
possibilidade de concordância fazendo aflorar o modo por que se processa a ação
indicada. Embora o adjetivo adverbializado deva permanecer invariável, existem
casos, usados por autores renomados, de sua concordância com o sujeito da
oração. É o caso da passagem abaixo de Machado de Assis:
“...rompendo nestas palavras meias suspiradas. ”
Segundo Celso Cunha, isso acontece pela ampla região de contato existente
entre o adjetivo e o advérbio.
O sufixo –mente representa a condição para a palavra ser classificada como
advérbio. Dessa forma, com o sufixo -mente presente, o adjetivo se transforma em
advérbio.
SUMÁRIO
PREPOSIÇÃO I .................................................................................................................................................... 2
PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES ............................................................................................................... 2
ESSENCIAIS ................................................................................................................................................. 2
ACIDENTAIS................................................................................................................................................ 2
A APLICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES É REALIZADA EM 5 SITUAÇÕES............................................................. 3
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS.......................................................................................................................... 4
EMPREGOS DA PREPOSIÇÃO ..................................................................................................................... 5
PREPOSIÇÃO I
PREPOSIÇÃO
CONCEITO
Trata-se de uma palavra invariável que possui a função de ligar dois termos da oração,
subordinando um ao outro. O termo que requer o emprego da preposição é chamado de
regente, enquanto que o termo introduzido por ela é classificado como regido.
• É um programa impróprio para menores (impróprio = regente.
Menores=regido)
• Suas primas moravam em Roma (moravam=regente. Roma=regido)
mediante;
menos;
salvo;
segundo;
senão;
tirante;
visto;
Exemplos de uso de preposições acidentais
• Durante o dia estou no escritório.
• Segundo as instruções, não devemos molhar este equipamento.
• A encomenda apenas será entregue mediante pagamento.
SUMÁRIO
CONJUNÇÕES ..................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES ............................................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ................................................................................................................ 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADITIVAS ................................................................................................ 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS ...................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS....................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS ........................................................................................ 3
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS ........................................................................................ 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ............................................................................................................... 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES ....................................................................................... 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CAUSAIS............................................................................ 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS ................................................................ 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS ............................................................................... 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS TEMPORAIS ...................................................................... 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS ................................................................. 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS ................................................................... 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS ............................................................... 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS............................................................. 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS .............................................................. 6
CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS ............................................................................................... 6
CONJUNÇÕES
CONCEITO
Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos
semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou
de subordinação.
As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração:
Vi sua mãe e seu pai na feira.
Exemplo de conjunção ligando orações:
Estudei muito e aprendi a matéria.
ou;
ou...ou;
já…já;
ora...ora;
quer...quer;
seja...seja;
Exemplo: Venha a minha casa hoje à noite, que estará lá o meu irmão.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
As conjunções são classificadas como subordinativas quando ligam orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo, não tendo existência independente.
Podem ser integrantes, introduzindo orações substantivas, ou adverbiais, introduzindo
orações adverbiais.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES
Introduzem uma oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto e
predicativo, entre outros, e que completa o sentido da oração principal:
que;
se.
porque;
que;
porquanto;
visto que;
uma vez que
já que;
pois que;
como;
Exemplo: Meu filho correu como um louco, tanto que ficou cheio de dores nas pernas.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS
Introduzem uma oração que apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração
principal:
a fim de que;
para que;
que;
Exemplo: Já não quero estudar piano, como já não quero estudar viola.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de conformidade em relação ao
acontecimento da oração principal:
conforme;
como;
consoante;
segundo;
SUMÁRIO
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO .............................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FRASE ......................................................................................................................................................... 2
ORAÇÃO ..................................................................................................................................................... 2
PERÍODO .................................................................................................................................................... 2
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO ............................................................................................. 3
COORDENADAS.......................................................................................................................................... 3
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO............................................................................................. 4
SUBORDINADAS ......................................................................................................................................... 4
ORAÇÃO
Quando há um verbo, as frases são chamadas de orações.
Oração é, portanto, um enunciado com verbo ou locução verbal.
Exemplos de orações
Antônio está doente.
Viajaremos neste fim de semana.
Estou com um problema.
Choveu ontem à noite.
O verbo é a palavra mais importante em uma oração.
PERÍODO
É o enunciado formado por uma ou mais orações.
O período pode ser simples ou composto.
Simples: Quando o enunciado é constituído de uma só oração - oração absoluta.
Período Composto Quando o enunciado for constituído de duas ou mais orações.
As orações podem ser compostas por coordenação ou por subordinação.
Exemplos de período simples
A lua é o símbolo dos apaixonados.
Vamos ao shopping?
Comprei um vestido novo.
Marcos está cortando o cabelo.
Locuções verbais (verbos que se unem para expressar uma ação) são considerados um
só verbo.
Exemplos de período composto
Queria ir à praia, mas está chovendo.
Vamos ao shopping para comprar um presente.
O aluno disse que perdeu o trabalho.
Estudei, estudei, estudei e fui bem nas provas.
SUMÁRIO
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO..................................................................................................................... 2
O QUE E ANÁLISE SINTÁTICA? ....................................................................................................................... 2
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO ................................................................................................................. 2
SUJEITO ...................................................................................................................................................... 2
TIPOS DE SUJEITO .......................................................................................................................................... 2
SIMPLES ..................................................................................................................................................... 2
COMPOSTO ................................................................................................................................................ 3
OCULTO (DETERMINADO) ......................................................................................................................... 3
INDETERMINADO....................................................................................................................................... 3
ORAÇÃO SEM SUJEITO ............................................................................................................................... 3
PREDICADO .................................................................................................................................................... 4
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO .................................................................................................................... 5
SUJEITO
O núcleo do sujeito (isto é, seu elemento fundamental) pode ser constituído de:
Um pronome pessoal do caso reto.
Exemplos: Tu sairáshoje. Nós estivemos em sua fazenda.
Um substantivo ou palavra (ou ex- pressão) substantivada.
Exemplos: O carro passou veloz- mente. O alegre ficou triste. O meu viver tornou-se insuportá-
vel.
Um pronome demonstrativo, relativo, interrogativo ou indefinido.
Exemplos: Aquilo era ouro puro. Não conheço o aluno que entrou. Quem lhe contou isso?
Alguém colocou o livro sobre a mes;a.
Um numeral
Exemplo: Os dois esperavam ansi- osamente asnotícias.
Uma oração (chamada subordinada subjetiva).
Exemplos: É bom que você volte cedo.// É convenientesair.
TIPOS DE SUJEITO
SIMPLES
ocorre quando o sujeito apresenta um só núcleo. Não se deve confundir sujeito simples
com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a
apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural) um pr nome, um numeral ou
uma oração subjetiva.
Exemplos: Os rios correm para o mar.
Todos ficaram quietos.
COMPOSTO
Ocorre quando o sujeito apresenta mais de um núcleo.
Exemplos: Os dias e as semanas passavam rapidamente.
Eu e ela contávamos com sua pre- sença.
É preciso voltar e recomeçar o tra- balho.
OCULTO (DETERMINADO)
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser
identificado.
Exemplos:
Estivemos na fazenda. (Sujeito = nós, identificável pela desinência verbal).
Pedro saiu de casa e ainda não vol tou. (O sujeito da segunda oração é Pedro, expresso na oração
anteior).
INDETERMINADO
Ocorre quando não há referência nenhuma a quem praticou a lição verbal. Observe-se
que o sujeito existe, apenas não pode ser identificado. Esse tipo de sujeito pode ocorrer:
Quando o verbo se apresenta na 3ª pessoa do plural, sem antecedente que o
relacione a algumelemento
Exemplo:
Disseram-me que você tinha viajado. (Não se pode afirmar que o sujeito de disseram é eles; o
que preva- lece é a idéia de indeterminação).
Quando se coloca o verbo na 3ª pessoa do singular, com o pronome se, que funciona
como índice de indeterminação do sujeito.
Exemplo:
Precisa-se de ajudante.
Observação: quando a frase se encontra na voz passiva, o elemento que pratica
a ação é classificado como agente da passiva.
Exemplo: O menino foi ajudado pelo pai.
Quando a voz passiva é construída por meio da partícula se, a análise é feita da
seguinte forma:
Exemplo: Destruiu-se todoo castelo.
o castelo = sujeito (ou sujeito paciente, pois sofre a açãoverbal).
se = partícula apassivadora. agente da passiva = indeterminado.
PREDICADO
Para se estudar a classificação do predicado de uma oração, temos que saber antes, o que é
verbo transitivo, intransitivo e de ligação.
Verbo Transitivo: quando o verbo exige outro termo para que seu sentido fique
completo, é classificado como verbo transitivo.
Exemplo: Ele preparou a tarefa.
Se o termo que completa o sentido do verbo vier regido de preposi- ção, dizemos que
o verbo é transitivo indireto, e seu complemento, objeto indireto.
Exemplo: Ela gosta de doces. gosta = v. transitivo direto.
de =preposição. doces = objeto indireto.
Se o termo que completa o sentido do verbo não vier regido de prepo- sição, dizemos
que o verbo é transitivo direto, e seu complemento objeto indireto.
Exemplo: Eles leram o livro.
leram = v. transitivo direto.
o livro = preposição.
Pode ocorrer que um verbo venha seguido de dois complementos: um regido de
preposição e outro sem proposição. Nesse caso, dizemos que o verbo é transitivo
direto e indireto.
Exemplo: Entregarei a carta ao chefe.
entregarei = v. transitivo direto e indireto.
a carta = objeto direto.
ao chefe (ao = combinação de pre- posição a + artigo o) = objeto indireto.
Verbo Intransitivo: quando o verbo não necessita de nenhum termo que o complete,
encerrando em si mesmo a idéia central da oração, é classificado como verbo
intransitivo.
Exemplo: Todos os turistas já chegaram.
Verbo de Ligação: quando o verbo não expressa idéia de ação, ser- vindo apenas
como elemento de ligação entre sujeito e um termo que o modifica, é classificado
como verbo de ligação.
Exemplo: O dia estáquente. (dia= quente)
Pedro é alto. (Pedro = algo) Nesse caso, o termo que se refere ao sujeito é chamado de
predicativo do sujeito.
Exemplo:Luciana é bonita. Luciana =sujeito.
é = verbo de ligação.
bonita = predicativo do sujeito.
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi Classificação do
Predicado
Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi tivo,
admitindo, portanto, os seguintes esquemas:
• Verbo Intransitivo: não pede complemento para fazer sen- tido dentro da oração.
Exemplo: Os viajentes partiram.
O verbo partir não exige complemento neste caso.
• Predicado Verbo-Nominal: tem dois núcleos - um verbo que indica ação (transitivo
ou intransitivo) e um nome que indica estado ou quali- dade do sujeito ou do
objeto. Admite, portanto, os seguintes esquemas:
Verbo intransitivo
Predicativo do sujeito: Cláudiasaiu contente.
Cláudia =sujeito;
Observações importantes:
– O predicativo do objeto por vir precedido de preposição. Exemplo: Todos os
chamaram de idiota.
Há verbos que podem ser empregados como transiti- vos, intransitivos, ou de ligação.
Antes de classificá-los, é preciso analisar o valor que eles apresentam no contexto em que estão.
Exemplos: Fiquei triste com a notícia (verbode ligação);
Fiquei em casa hoje (verbointransitivo);
Ela continua feliz ( verbo de ligação);
Ela continua sua tarefa ( verbo transitivo direto).
SUMÁRIO
PREDICADO .......................................................................................................................................................2
PREDICATIVO ..................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO .................................................................................................................... 2
PREDICADO VERBAL ................................................................................................................................... 3
PREDICADO NOMINAL ............................................................................................................................... 3
PREDICADO VERBO-NOMINAL .................................................................................................................. 3
OUTROS TIPOS DE PREDICADOS .................................................................................................................... 4
PREDICATIVO DO SUJEITO ......................................................................................................................... 4
PREDICATIVO DO OBJETO.......................................................................................................................... 5
PREDICATIVO
CONCEITO
Para se estudar a classificação do predicado de uma oração, temos que saber antes, o que é
verbo transitivo, intransitivo e de ligação.
Verbo transitivo
Quando o verbo exige outro termo para que seu sentido fique completo, é classificado
como verbo transitivo.
Exemplo: Ele preparou a tarefa.
Se o termo que completa o sentido do verbo vier regido de preposi- ção, dizemos que
o verbo é transitivo indireto, e seu complemento, objeto indireto.
Exemplo: Ela gosta de doces. gosta = v. transitivo direto.
de =preposição. doces = objeto indireto.
Se o termo que completa o sentido do verbo não vier regido de prepo- sição, dizemos
que o verbo é transitivo direto, e seu complemento objeto indireto.
Exemplo: Eles leram o livro.
leram = v. transitivo direto.
o livro = preposição.
Pode ocorrer que um verbo venha seguido de dois complementos: um regido de
preposição e outro sem proposição. Nesse caso, dizemos que o verbo é transitivo
direto e indireto.
Exemplo: Entregarei a carta ao chefe.
entregarei = v. transitivo direto e indireto.
a carta = objeto direto.
ao chefe (ao = combinação de pre- posição a + artigo o) = objeto indireto.
Verbo Intransitivo: quando o verbo não necessita de nenhum termo que o complete,
encerrando em si mesmo a idéia central da oração, é classificado como verbo
intransitivo.
Exemplo: Todos os turistas já chegaram.
Verbo de Ligação:
Quando o verbo não expressa idéia de ação, ser- vindo apenas como elemento de ligação
entre sujeito e um termo que o modifica, é classificado como verbo de ligação.
Exemplo: O dia estáquente. (dia= quente)
Pedro é alto. (Pedro = algo). Nesse caso, o termo que se refere ao sujeito é chamado de
predicativo do sujeito.
Exemplo:Luciana é bonita. Luciana =sujeito.
é = verbo de ligação.
bonita = predicativo do sujeito.
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi Classificação do
Predicado
PREDICADO VERBAL
Tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi tivo, admitindo, portanto, os seguintes
esquemas:
• Verbo Intransitivo: não pede complemento para fazer sen- tido dentro da oração.
Exemplo: Os viajentes partiram.
O verbo partir não exige complemento neste caso.
PREDICADO VERBO-NOMINAL
Tem dois núcleos - um verbo que indica ação (transitivo ou intransitivo) e um nome que
indica estado ou quali- dade do sujeito ou do objeto. Admite, portanto, os seguintes esquemas:
• Verbo intransitivo
+ Predicativo do sujeito: Cláudiasaiu contente.
Cláudia =sujeito;
saiu = verbo intransitivo; contente = predicativo do su- jeito.
PREDICATIVO DO OBJETO.
O predicativo do objeto é o termo da oração que complementa e caracteriza o objeto
direto, atribuindo-lhe uma qualidade. Embora mais raro, pode caracterizar também o objeto
indireto.
O predicativo do objeto é um dos termos integrantes da oração. Aparece apenas em
predicados verbo-nominais, atuando como núcleo da parte nominal do predicado verbo-
nominal.
Exemplos de predicativo do objeto direto
• Nós consideramos esta funcionária dispensável.
SUMÁRIO
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO. ................................................................................................................ 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
COMPLEMENTO VERBAL ............................................................................................................................... 2
OBJETO DIRETO ......................................................................................................................................... 2
OBJETO INDIRETO ...................................................................................................................................... 3
COMPLEMENTO VERBAL
Dentro das classificações que compoem os verbos, encontramos alguns casos em que há
necessidade de uma complementação do seu significado, ou seja, o verbo por sí não possui
sentido completo. Tal caso chama-se de transitividade verbal – transição de sentido do verbo
para seu complemento-, há dois tipos de complementos verbais que são conhecidos como
Objetos diretos e Objetos Indiretos, e suas diferenças são simples, pois o que os diferem é a
preposição complementando o sentido do verbo e causando uma ligação indireta entre verbo
e seu complemento.
OBJETO DIRETO
O objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto, sem a presença
obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento que sofre
a ação verbal.
Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um complemento que conclua o
seu sentido, respondendo principalmente às perguntas o quê? ou quem?. Não necessitam de
preposição para estabelecer regência verbal.
Objetos diretos são representados principalmente por: substantivos, pronomes
substantivos, pronomes oblíquos átonos e orações subordinadas substantivas objetivas
diretas.
Objeto direto representado por um substantivo:
• Mariana comeu o quibe.
• Mirim esperava a irmã.
Objeto direto representado por um pronome substantivo:
• Guarde isto com muito cuidado.
• Os pais fizeram tudo para a festa da filha.
Objeto direto representado por um pronome oblíquo átono (o, a, os, as, me, te, se,
nos, vos):
• O primo deixou-a sozinha.
• Ela ama-o muito.
OBJETO INDIRETO
O objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto, com a presença
obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento ao qual se
destina a ação verbal.
Verbos transitivos indiretos são verbos que necessitam de um complemento que conclua
o seu sentido, respondendo principalmente às perguntas de quê? Para quê? De quem? Para
quem? Em quem? Entre outras. Necessitam obrigatoriamente de preposição para estabelecer
regência verbal.
Objetos indiretos são representados principalmente por substantivos, pelos pronomes
oblíquos lhe e lhes e por orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.
Objeto indireto representado por um substantivo:
• Eu duvidei da opinião do garoto.
• O aluno respondeu à pergunta da professora.
SUMÁRIO
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO II .............................................................................................................. 2
COMPLEMENTO NOMINAL............................................................................................................................ 2
EXEMPLOS DE COMPLEMENTO NOMINAL ................................................................................................ 2
PALAVRAS QUE PEDEM COMPLEMENTO NOMINAL ................................................................................. 2
COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL? ............................................................................. 3
AGENTE DA PASSIVA...................................................................................................................................... 3
RELEMBRANDO AS VOZES DO VERBO. ...................................................................................................... 4
AGENTE DA PASSIVA.................................................................................................................................. 4
AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA ANALÍTICA ................................................................................... 4
AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA SINTÉTICA .................................................................................... 5
AGENTE DA PASSIVA
O agente da passiva é o termo que indica quem pratica a ação de uma oração na voz
passiva. É um termo preposicionado, sendo utilizada maioritariamente a preposição por ou as
suas formas contraídas (pelo, pela, pelos, pelas). O agente da passiva corresponde ao sujeito
de uma oração na voz ativa.
Um verbo está na voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja,
quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal praticada pelo agente da passiva.
Sujeito: o arquiteto
Voz passiva analítica: O esboço do edifício foi desenhado pelo arquiteto.
Agente da passiva: o arquiteto
• Realizaram-se os exercícios.
• Entrevistaram-se os candidatos.
Na voz passiva sintética, o sujeito da voz ativa se transforma na partícula apassivadora
se, não havendo agente da passiva.
Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.
Sujeito: o arquiteto
Voz passiva sintética: Desenhou-se o esboço do edifício.
Agente da passiva: inexistente
SUMÁRIO
ADJUNTO ADNOMINAL.
É o termo da oração que acompanha e modifica um substantivo, conferindo-lhe
características e atributos. Acompanha sempre o substantivo nuclear de uma determinada
função sintática, ou seja, acompanha o núcleo do sujeito, o núcleo do objeto direto,
FUNÇÃO ADJETIVA DO ADJUNTO ADNOMINAL
Como o adjunto adnominal apresenta uma função adjetiva, pode ser representado por
um adjetivo, por uma locução adjetiva, por um pronome adjetivo, por um numeral adjetivo ou
por um artigo.
Adjunto adnominal representado por adjetivo
• Adoro música agitada.
• Aquela casa branca foi vendida.
• Surpreendentemente, foi dada uma resposta inteligente.
Adjunto adnominal representado por pronome adjetivo
• Meu carro está muito longe.
• Minhas amigas prepararam tudo para a festa.
• Aquele professor reprovou o aluno de propósito.
Adjunto adnominal representado por numeral adjetivo
• Vinte candidatos foram selecionados.
• O primeiro atleta foi o vencedor.
• O departamento recebeu mais de mil candidaturas à vaga de estagiário.
Adjunto adnominal representado por locução adjetiva
• Noites de verão são deliciosas!
• Picadas de abelha doem muito.
• A água do rio está poluída.
Adjunto adnominal representado por artigo
• O aluno passou no teste.
• A menina era extremamente simpática.
• Você aceita uma fatia de bolo?
O ADJUNTO ADNOMINAL E A ANÁLISE SINTÁTICA
O adjunto adnominal é um dos termos acessórios da oração. A classificação de uma
palavra em adjunto adnominal é feita apenas quando há uma análise sintática da frase.
ADJUNTO ADVERBIAL
É um termo acessório da oração, cuja função é modificar um verbo, um adjetivo ou um
advérbio, indicando uma circunstância: tempo, lugar, modo, intensidade,…
O adjunto adverbial ser representado por um advérbio, por uma locução adverbial ou
por uma oração subordinada adverbial. Pode aparecer no início, no meio ou no fim das frases,
sendo separado por vírgulas em algumas situações.
A classificação em adjunto adverbial é atribuída quando há uma análise sintática da
frase.
ADJUNTO ADVERBIAL MODIFICANDO VERBO, ADJETIVO E ADVÉRBIO
O adjunto adverbial muito modifica o verbo correu:
O atleta correu muito.
O adjunto adverbial muito modifica o adjetivo saborosa:
Esta sobremesa é muito saborosa.
O adjunto adverbial muito modifica o advérbio bem:
Meu filho de dois anos já fala muito bem.
ADJUNTO ADVERBIAL REPRESENTADO POR ADVÉRBIO, LOCUÇÃO OU
ORAÇÃO
Adjunto adverbial representado por advérbio:
Ele faz aniversário amanhã.
Adjunto adverbial representado por locução adverbial:
Estou trabalhando de noite.
Adjunto adverbial representado por oração subordinada adverbial:
Quando vi minha casa nova, fiquei muito feliz.
POSIÇÃO DO ADJUNTO ADVERBIAL NA ORAÇÃO
No início da oração:
Rapidamente, o aluno saiu da sala.
No meio da oração:
O aluno, rapidamente, saiu da sala.
No fim da oração:
O aluno saiu da sala rapidamente.
Sendo um termo acessório, o adjunto adverbial pode ser retirado da frase sem alterar
sua estrutura sintática. Poderá, contudo, ser importante e essencial para a compreensão da
mensagem transmitida.
APOSTO
É um termo acessório da oração que, sintaticamente relacionado com outro termo da
oração, serve para explicar, esclarecer, desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir,
comparar,... esse outro termo. O aposto permite o enriquecimento textual, fornecendo
informações novas sobre os termos da oração.
Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou
não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser
precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).
Exemplos de aposto:
• Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os
descobrimentos portugueses.
• Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da
festa.
• A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.
• Visitei a cidade de Salvador e adorei!
• Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser
classificado em:
Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com
o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de
oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.
Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía
anoitecida.
Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na
poesia e este na prosa.
Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado
por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um
substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma
preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco .
Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a
seguinte frase:A obra de Camões é símbolo da cultura portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função de adjetivo: a obra camoniana. É,
portanto, um adjunto adnominal.
Observações:
1) Os apostos, em geral, detacam-se por pausas, indicadas na escrita, por
vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo: Acabo de ler o romance A moreninha.
2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a
saber, isto é, por exemplo, etc.
Por Exemplo: Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram
na sala de aula após o recreio.
3) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere.
Por Exemplo: Código universal, a música não tem fronteiras.
4) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou
adjunto adverbial pode aparecer precedido de preposição.
Por Exemplo: Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o
ingresso na universidade, com as felicitações.
VOCATIVO
É um chamamento, uma invocação ou um apelo. É usado numa situação de comunicação,
quando o falante se dirige ao ouvinte, ou seja, quando quem fala chama, nomeia ou invoca a
pessoa com quem está falando.
É utilizado no discurso direto, apresentando frequentemente uma entonação apelativa e
exclamativa. Deve ser destacado com vírgulas ou com outro sinal que pontuação que
transmita esse destaque, como ponto de exclamação ou reticências. Pode vir acompanhado de
interjeições de apelo, sendo a interjeição ó a mais utilizada pelos falantes.
O vocativo pode aparecer no início, no meio ou no fim das frases, mas não possui
qualquer relação sintática com os outros termos da oração. É um termo independente, não
pertencendo nem ao sujeito, nem ao predicado.
Exemplos de vocativos
• Filho, estou aqui te esperando!
• Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?
• Espera, meu amor, que eu estou chegando!
• Venha, Felipe, está na hora de dormir.
• Não coma tão depressa, menina!
• Você viu a confusão no recreio, professora?
• Ah, filha! Que birra desnecessária!
• Crianças!
• Rodrigo!
SUMÁRIO
PERIODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS. ........................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
PERÍODO SIMPLES ..................................................................................................................................... 2
PERÍODO COMPOSTO ................................................................................................................................ 2
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS E SINDÉTICAS .............................................................................. 2
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS ................................................................................................. 2
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ..................................................................................................... 3
TIPOS DE ORAÇÕES COORDENADAS ............................................................................................................. 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA ............................................................................................ 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA................................................................................... 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ALTERNATIVA ................................................................................... 4
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA .................................................................................... 4
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA..................................................................................... 4
SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA I .......................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ...................................................................................................... 2
AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS PODEM SER ..................................................................... 2
QUE X SE ........................................................................................................................................................ 3
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...................................................................................... 3
CARACTERÍSTICAS DA SUBSTANTIVA SUBJETIVA ...................................................................................... 3
Oração 1: É necessário
Oração 2: [que] todos os alunos realizem a inscrição.
QUE X SE
Observe a seguinte situação comunicativa:
Olívia namora há sete anos com Pedro e, há três anos, eles estão noivos. Ela não vê a
hora de ser pedida em casamento... Chega de enrolação, não é mesmo? Quando é que Pedro
fará o pedido?
Agora, responda: qual das duas opções faria com que Olívia desse pulos de alegria?
Certamente, você concluiu que a opção “b” faria com que Olívia desse pulos de alegria e,
diga-se de passagem, de alívio! Mas, por quê? Primeiramente, propõe-se o desmembramento
das orações que compõem as opções. Veja:
Pode ter:
verbo na voz reflexiva com sentido passivo:
verbos ser, estar, ficar + substantivo/adjetivo:
SUMÁRIO
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS II .................................................................................................... 2
OBJETIVA DIRETA ........................................................................................................................................... 2
OBJETO INDIRETO .......................................................................................................................................... 2
COMPLETIVA NOMINAL................................................................................................................................. 3
PREDICATIVA DO SUJEITO ............................................................................................................................. 3
APOSITIVA...................................................................................................................................................... 3
Por Exemplo:
2- Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas
interrogações indiretas:
Por Exemplo:
O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.
3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas
interrogações indiretas:
Por Exemplo:
Eu não sei por que ela fez isso.
OBJETO INDIRETO
A oração subordinada substantiva objetiva indireta atua como objeto indireto do verbo
da oração principal. Vem precedida de preposição.
Por Exemplo:
COMPLETIVA NOMINAL
Por Exemplo:
Lembre-se:
Observe que as orações subordinadas substantivas objetivas indiretas
integram o sentido de um verbo, enquanto que orações subordinadas substantivas
completivas nominais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma da
outra, é necessário levar em conta o termo complementado. Essa é, aliás, a
diferença entre o objeto indireto e o complemento nominal: o primeiro
complementa um verbo, o segundo, um nome.
PREDICATIVA DO SUJEITO
A oração subordinada substantiva predicativa exerce papel de predicativo do sujeito do verbo da oração
principal e vem sempre depois do verbo ser.
Meu medo é que você não volte.
Obs.: em certos casos, usa-se a preposição expletiva "de" para realce. Veja o
exemplo: A impressão é de que não fui bem na prova.
APOSITIVA
A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.
Por Exemplo:
Esse era meu maior receio: que você não aceitasse meu pedido de casamento.
Não consigo aceitar uma coisa: você não ter comparecido à festa.
SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA ................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FORMA DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS ..................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS ........................................................................ 2
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS............................................................................... 3
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS ................................................................................. 3
TABELA DE DIFERENÇAS ENTRE O.S.ADJ. EXPLICATIVA E O.S.ADJ. RESTRITIVA ........................................ 4
Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde,
cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.
Atenção:
Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo que: ele
sempre pode ser substituído por: o qual - a qual - os quais -as quais
Por Exemplo:
Exemplo 2:
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Nesse período, a oração em destaque não tem sentido restritivo em relação à palavra
"homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida
no conceito de "homem".
Saiba que:
Exemplos:
O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.
Exemplos:
As pessoas que são racistas merecem ser punidas.
SUMÁRIO
CRASE................................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
O USO DA CRASE ....................................................................................................................................... 2
QUANDO USAR CRASE? ................................................................................................................................. 3
QUANDO A CRASE É FACULTATIVA? ............................................................................................................. 4
CASOS ESPECÍFICOS PARA O USO DA CRASE ................................................................................................. 5
CRASE
CONCEITO
A crase é conhecida popularmente por ser uma acentuação da vogal “a”. Mais do que
isso, ela é a contração de duas vogais iguais e a junção da preposição com o artigo. Na
gramática, aparece grafada como “à”. Sua origem vem da Grécia Antiga, cujo significado é
“mistura” ou “fusão”.
Apesar da forma mais comum de aparecer a crase ser na vogal “a”, ela também pode vir
expressa nos pronomes demonstrativos aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo e no pronome
relativo as quais.
O USO DA CRASE
A (preposição) + a (artigo) = à
Esta frase recebeu crase porque ela pode ser substituída pela preposição “para a”
(Afonso viajou para a Região Norte do Brasil).
• Vim da Bahia.
• Estou na Bahia.
• Vou à Bahia no próximo mês.
• Vim de Brasília.
• Estou em Brasília.
• Vou a Brasília no próximo mês.
Nota: Se houver adjunto adnominal que determine a cidade, ocorre crase.
➢ Antes da palavra terra: Ocorre crase apenas com o sentido de Planeta Terra e de
localidade, se esta estiver determinada. Com o sentido de chão, estando
indeterminado, não ocorre crase.
• Fui à terra onde meu pai nasceu. (localidade identificada)
• O astronauta regressou à Terra trinta dias após sua partida. (Planeta Terra)
• Os marinheiros chegaram a terra de madrugada. (chão indeterminado)
➢ Antes da palavra casa: Ocorre crase apenas quando a palavra casa está
determinada com um adjunto adnominal. Sem a determinação de um adjunto
adnominal não há crase.
• Regresso a casa sempre que posso. (Sem adjunto adnominal)
• Regresso à casa de meus pais sempre que posso. (Com adjunto adnominal)
SUMÁRIO
PONTUAÇÃO NO PERÍODO SIMPLES ................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
SINAIS DE PONTUAÇÃO ................................................................................................................................. 2
PONTO ( . ) ................................................................................................................................................. 2
DOIS-PONTOS ( : ) ...................................................................................................................................... 2
RETICÊNCIAS (...) ........................................................................................................................................ 2
PARÊNTESES ( ) .......................................................................................................................................... 3
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! ) .................................................................................................................... 3
PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? ) ................................................................................................................ 4
VÍRGULA ( , ) .............................................................................................................................................. 4
A VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO. ..................................................................................................... 5
PONTO-E-VÍRGULA ( ; ) .............................................................................................................................. 6
TRAVESSÃO ( – ) ......................................................................................................................................... 6
ASPAS ( “ ” ) ............................................................................................................................................... 6
SINAIS DE PONTUAÇÃO
PONTO ( . )
O ponto é usado nas seguintes situações:
a) Indicar o final de uma frase declarativa, ou seja, frases que informam ou declaram
alguma coisa. Essas frases podem ser afirmativas ou negativas;
Ex.: Lembro-me muito bem dele.
b) Separar períodos entre si;
Ex.: Fica comigo. Não vá embora.
c) Nas abreviaturas.
Ex.: Av.; V. Ex. ª
DOIS-PONTOS ( : )
O dois-pontos é usado nas seguintes situações:
a) Iniciar a fala dos personagens
Ex.: Então o padre respondeu:
– Parta agora.
b) Antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que
explicam e/ou resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
c) Antes de citação.
Ex.: Como já dizia Vinícius de Moraes: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas
que seja infinito enquanto dure. ”
RETICÊNCIAS (...)
As reticências são usadas nas seguintes situações:
a) Indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe...eu queria te dizer que...esquece.
b) Interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.
Ex.: – Alô! João está?
– Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )
O ponto de exclamação é usado nas seguintes situações:
a) Após vocativo.
Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Sra, Humberto de Campos)
b) Após imperativo.
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição.
Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional.
Ex.: Que pena!
ATENÇÃO
O modo imperativo expressa ordem, pedido ou conselho.
Ex.: Caminhe todos os dias.
O vocativo é o único termo isolado na oração, pois não se liga ao sujeito. Sua
função é chamar ou interpelar o elemento a quem se está dirigindo a oração.
Ex.: Ana, por favor, traga meu livro amanhã.
A interjeição é o vocábulo de representação das emoções ou sensações dos
falantes.
Ex.: Ufa, não aguentava mais esperar tanto tempo.
PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
O ponto de interrogação é usado nas seguintes situações:
a) Em perguntas diretas.
Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação.
Ex.: – Quem ganhou na loteria?
– Você.
– Eu?!
VÍRGULA ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os
termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
Quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por
meio de vírgula. Vamos conhecer alguns desses casos?
NÃO SE SEPARAM POR VÍRGULA:
a) Predicado de sujeito.
Ex.: José, comprou um presente para seu pai. (Errado)
José comprou um presente para seu pai. (Correto)
b) Objeto de verbo.
Ex.: Ela disse, que ligaria ontem. (Errado)
Ela disse que ligaria ontem. (Correto)
c) Adjunto adnominal de nome.
Ex.: Nosso velho, mestre sempre nos voltava à mente. (Errado)
Nosso velho mestre sempre nos voltava à mente. (Correto)
d) Complemento nominal de nome.
Ex.: A vitória, de um é a conquista de todos. (Errado)
A vitória de um é a conquista de todos (correto)
e) Predicativo do objeto do objeto.
Ex.: Os policiais pediram calma, absoluta. (Errado)
Os policiais pediram calma absoluta. (Correto)
f) Oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem
apareça na ordem inversa).
Ex.: Interessa-me, que você compareça. (Errado)
Interessa-me que você compareça. (Correto)
PONTO-E-VÍRGULA ( ; )
O ponto-e-vírgula é usado nas seguintes situações:
a) Separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência etc.
Ex.: “Art. 127 – São penalidades disciplinares:
I. Advertência;
II. Suspensão;
III. Demissão;
IV. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V. Destituição de cargo em comissão;
VI. Destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades Direito Administrativo)”
b) Separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já
tenha sido utilizada a vírgula.
Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era
pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite
crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios
grossos, o inferior um tanto tenso (...)” (O visconde de Inhomerim, Visconde de Taunay)
TRAVESSÃO ( – )
O travessão é usado nas seguintes situações:
a) Dar início à fala de um personagem.
Ex.: O filho perguntou:
– Pai, quando começarão as aulas?
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos.
Ex.: – Doutor, o que tenho é grave?
– Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerário.
Ex.: A rodovia Belém–Brasília está em péssimo estado.
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.
Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.
ASPAS ( “ ” )
As aspas são utilizadas nas seguintes situações:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,
palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “FEEDBACK” do serviço a mim
requerido.
FEEDBACK: Termo de origem inglesa que significa retroalimentação. Fazer ou dar um
feedback significa fazer um relato de forma resumida, envolvendo as etapas do que aconteceu,
deixando o interlocutor a par da situação. Pode servir como forma de comunicação que auxilia
uma pessoa ou grupo a entender como sua atuação está afetando outras pessoas ou grupo.
b) Indicar uma citação textual.
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face,
desfiz e refiz a mala”.
(O prazer de viajar, Eça de Queirós)
Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas
aspas, estas serão simples ( ‘ ‘ ).
Ex.: “Por falar em maluco, Nietzsche disse que ‘o cinismo é a única forma sob a qual as almas
vulgares se aproximam do que seja a honestidade. ’”
(Rubem Fonseca)
SUMÁRIO
PONTUAÇÃO NO PERÍODO COMPOSTO ............................................................................................................ 2
VÍRGULA NO PERÍODO COMPOSTO .............................................................................................................. 2
QUANDO A VÍRGULA É OBRIGATÓRIA....................................................................................................... 2
QUANDO A VÍRGULA É PROIBIDA .............................................................................................................. 2
A VÍRGULA E AS ORAÇÕES COORDENADAS: ................................................................................................. 2
ORAÇÃO COORDENADA ASSÍNDETICA: ..................................................................................................... 2
ORAÇÕES COORDENADAS SÍNDETICAS. .................................................................................................... 2
A VÍRGULA E A ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA ............................................................................... 3
A VÍRGULA E A ORAÇÃO ADJETIVA. ............................................................................................................... 3
RESTRITIVA ................................................................................................................................................ 3
EXPLICATIVA .............................................................................................................................................. 3
A VÍRGULA E AS ORAÇÕES ADVERBIAIS......................................................................................................... 4
A VÍRGULA E AS FIGURAS DE LINGUAGEM SINTÁTICAS ................................................................................ 4
ZEUGMA .................................................................................................................................................... 4
ELIPSE......................................................................................................................................................... 4
VÍRGULA + CONJUNÇÃO “E” .......................................................................................................................... 5
SUMÁRIO
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS GERAIS ..................................................................................... 2
CONCORDÂNCIA NOMINAL ........................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
PRINCIPAIS REGRAS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL ..................................................................................... 2
ADJETIVO E UM SUBSTANTIVO.................................................................................................................. 2
SUBSTANTIVO E MAIS DO QUE UM ADJETIVO .......................................................................................... 2
NÚMEROS ORDINAIS ................................................................................................................................. 3
CONCORDÂNCIA VERBAL............................................................................................................................... 3
CONCEITO .................................................................................................................................................. 3
REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES.................................................................................................................... 3
NÚMEROS ORDINAIS
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo
pode ser usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas.
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo
deve ser usado no plural.
Exemplo:
As casas segunda e terceira.
CONCORDÂNCIA VERBAL
CONCEITO
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo.
Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o
sujeito estiver no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas
em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram.
3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de"
Nestes casos, o verbo concorda com o numeral.
Exemplo:
Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.
Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
5. Pronome relativo "que"
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.
Exemplo:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o
antecedente do pronome "quem".
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
7. Expressão "um dos que"
Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no
plural.
Exemplo:
Ele foi um dos que mais contribuiu.
Ele foi um dos que mais contribuíram.
SUMÁRIO
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS ESPECIAIS. ................................................................................ 2
CONCORDÂNCIA NOMINAL ........................................................................................................................... 2
CASOS GERAIS............................................................................................................................................ 2
EXPRESSÕES MAIS COBRADAS. ................................................................................................................. 4
CONCORDÂNCIA VERBAL: CASOS ESPECIAIS. ................................................................................................ 5
REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES................................................................................................................ 5
REGRAS PARA SUJEITO COMPOSTO .............................................................................................................. 7
10. Mesmo, próprio, quite, leso, incluso, anexo, obrigado, entre outros, devem
concordar normalmente com a palavra a que fazem referência:
Ele mesmo disse isso.
Eles mesmos disseram isso.
Ela mesma disse isso.
Elas mesmas disseram isso.
11. Palavras como bastante, meio, caro, barato e só sofrem variação quando
têm valor de adjetivo:
Havia bastante gente no supermercado.
Tenho bastantes discos de vinil.
Tomei meia taça de vinho.
Tomei várias meias taças de vinho.
Ela sempre gostou de sapatos caros.
Ela nunca gostou de roupas baratas.
Meus primos sempre moraram sós.
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Recebemos bastantes telefonemas.
Exemplo:
Eles cantam bastante bem.
4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.
Exemplos:
Exemplo:
4.4. Menos
A palavra "menos" não varia.
Exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Exemplo:
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do
singular tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular
que tem prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós conseguimos".
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser
conjugado na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser
conjugado concordando com o sujeito da oração.
Exemplo:
9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.
Exemplo:
Exemplo:
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre
no singular.
Exemplo:
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo: Vá dormir!
SUMÁRIO
REGÊNCIA VERBAL ............................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA E A TRANSITIVIDADE DOS VERBOS........................................................................................... 2
TIPOS DE REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................... 4
VERBOS QUE ALTERAM O SENTIDO CONFORME ALTERAM A REGÊNCIA: ................................................ 4
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA E O MESMO SIGNIFICADO. ........................................................ 6
VERBOS COM REGÊNCIAS DIFERENTES NO USO POPULAR E NO USO CULTO .......................................... 7
REGÊNCIA VERBAL
CONCEITO
A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre um nome ou verbo e seus
complementos. Há portanto, dois tipos de regência: verbal e nominal.
REGÊNCIA VERBAL
É a maneira como o verbo (termo regente) se relaciona com os seus complementos
(termos regidos)
Os termos regidos serão dependentes da transitividade do verbo,sendo assim, poderão
ser os objetos diretos, objetos indiretos e , em alguns casos, bitransitivo (objeto direto e
indireto) .
REGÊNCIA E A TRANSITIVIDADE DOS VERBOS
VERBO INTRANSITIVO
O verbo não necessita de objeto:
• A estrela brilhou por um segundo (tempo)
• O passáro voa no céu (lugar)
• O navio afundou rapidamente. (Modo)
O adjunto adverbial apresenta as circunstâncias e é opcional.
Há, entretanto, verbos que são considerados intransitivos, mas que, na verdade, exigem
um complemento especial que expressa circunstância locativa.
• A garota mora no outro lado do rio.
• Nosso amigo vai a Porto Alegre.
• Esta aluna vai longe.
PREFERIR: TDI
Constroem-se, na norma culta, assim:
Ocorre como O.D a coisa mais apreciada e como O.I a coisa menos apreciada,
precedida da preposição A.
SUMÁRIO
REGÊNCIA NOMINAL ......................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA NOMINAL ..................................................................................................................................... 2
PALAVRAS E SUAS REGÊNCIAS................................................................................................................... 4
REGÊNCIA NOMINAL
CONCEITO
A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre um nome ou verbo e seus
complementos.há portanto, dois tipos de regência: verbal e nominal.
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é a relação que o nome (substantivo, adjetivo, advérbio) se relaciona
com os seus complementos.
Há nomes que admitem mais de uma preposição sem que o sentido seja alterado.
• Estou habituado a esse tipo de situação.
• Estou habituado com esse tipo de situação.
Há outros nomes, porém, que, depedendo do sentido, pedem uma ou outra preposição.
• Isso reflete sua consideração por pessoas boas (respeito)
• Alencaram sua consideração sobre a saúde no debate (comentário, reflexão.)
Na regência nominal não há tantos desencontros entre a norma culta e a fala
popular.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
A. Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável e estabelece
relação de vários sentidos entre as palavras que liga. Elas não exercem propriamente
uma função: são consideradas conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos
oracionais. As preposições podem introduzir:
• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”.
• Complementos nominais: Continuo obediente “aos meus pais”.
• Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”.
REGÊNCIA DE R- receio [de] - relação [a, com, de, por, para com] - relacionado
[com] - rente [a, de, com] - residente [em] - respeito [a, com, para com, por] –
responsável [por] - rico [de, em]
REGÊNCIA DE S– sábio [em] - satisfeito [com, de, em, por] - semelhante [a] -
simpatia [a, para com, por] - sito [em] - situado [a, em, entre] - solidário [com] -
superior [a] – surdo [a, de] - suspeito [a, de]
REGÊNCIA DE T - tentativa [contra, de, para, para com] – triunfo [sobre]
REGÊNCIA DE U - último [a, de, em] - união, [a, com, entre] – único [em] - útil [a,
para]
REGÊNCIA DE V– vazio [de] - versado [em] – visível [a] - vizinho [a, de, com]
REGÊNCIA DE Z – zelo [a, de, por]
SUMÁRIO
SINTAXE DE COLOCAÇÃO................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
PRÓCLISE........................................................................................................................................................ 2
MESÓCLISE..................................................................................................................................................... 3
ÊNCLISE .......................................................................................................................................................... 4
IMPORTANTE PARA NÃO CONFUNDIR. ..................................................................................................... 4
SINTAXE DE COLOCAÇÃO
CONCEITO
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na
frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida,
algumas normas devem ser observadas, sobretudo, na linguagem escrita.
Temos 3 tipos de colocação pronominal: próclise (pronome antes do verbo); mesóclise
(pronome no meio do verbo); e ênclise (pronome depois do verbo).
Tabela pronominal.
PRÓCLISE
Quando o pronome se posiciona antes do verbo. Ocorre próclise sempre que há palavras
que atraiam o pronome para antes do verbo, como:
A. Palavras de valor negativo.
• Nunca te vi na rua.
• Ninguém me falou nada sobre você.
• Não te interessa.
B. Advérbios.
• Ele sempre nos pega na escola.
• Ontem me ligaram da escola.
• Ela cuidadosamente se vestiu para dormir.
C. Pronomes indefinidos.
• Todos se alegraram com a boa nova.
• Alguém te chamou.
• Tudo te faz lembrar daquela noite.
D. Pronomes relativos.
• Este é o lugar onde me sinto bem.
• A professora que me ajuda com o trabalho de casa.
• O menino o qual o irritava faltou.
E. Pronomes interrogativos.
• Quem me viu chegar?
• Qual lhe interessa?
MESÓCLISE
Quando o pronome se posiciona no meio do verbo. Ocorre mesóclise:
A. Com verbos no futuro do presente.
• Far-lhe-ei uma sugestão.
• A prova realizar-se-á neste sábado.
• Convidar-me-ão para solenidade de posse da nova diretora.
• Mostrar-lhe-ei meus textos.
B. Com verbos no futuro do pretérito.
• Dar-te-ia um beijo se me recitasses um poema.
• Falar-vos-iam a verdade?
• Convidá-la-ia para viajar comigo, se pudesse.
• Enviar-lhe-íamos os arquivos.
Observação:
Nos casos em que a próclise é obrigatória é obrigatória, o pronome fica
proclítico
mesmo diante de verbos no futuro.
Exemplos:
Todos o ajudariam na pesquisa.
Não se aceitarão passaportes vencidos.
ÊNCLISE
Quando o pronome se posiciona depois do verbo. Ocorre ênclise:
A. Nas orações imperativas afirmativas.
• Amem-se uns aos outros.
• Sigam-me.
• Silenciem-se todos.
B. Quando um verbo inicia o período.
• Cansei-me de esperar.
• Diga-lhe que estou aqui.
• Quero-te muito bem.
C. Quando verbo estiver no infinitivo.
• Gostaria de convidar-te para jantar.
• Viver é adaptar-se.
• Esquecer-me será difícil.
D. Quando o verbo estiver no gerúndio.
• Modificou a frase, tornando-a ambígua.
• Alice não prestou atenção, fazendo-se de boba.
• Recusei o convite fazendo-me de desligado.
E. Quando houver vírgula ou pausa antes do verbo.
• Se não tiver outro jeito, alisto-me no exército.
• Em se dizendo coordenador do festival, ofereceu-nos dois ingressos.
• Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
IMPORTANTE PARA NÃO CONFUNDIR.
O,A,OS,AS NO,NA,NOS,NAS
M (AM, EM,) ÃO, ÕE
• Eu pô-lo-ei
• Tu pô-lo-ás
• Ele pô-lo-á
• Nós pô-lo-emos
• Vós pô- lo- eis
• Eles. Pô-lo-ão
SUMÁRIO
SEMÂNTICA DOS VERBOS .................................................................................................................................. 2
CONCEITO. ..................................................................................................................................................... 2
SEMÂNTICA DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS .............................................................................................. 2
MODO IMPERATIVO .................................................................................................................................. 2
MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................................................. 3
MODO INDICATIVO .................................................................................................................................... 3
MAPAS MENTAIS ........................................................................................................................................... 8
Quando falamos em semântica, falamos em significação. Ora, quando digo que vamos
estudar a semântica dos modos e tempos verbais, quero dizer que estudaremos o que eles
significam, quais os significados que carregam.
Estudaremos as semânticas dos modos e tempos verbais, isto quer dizer que estudaremos
o que cada modo e cada tempo significam.
MODO SUBJUNTIVO
O modo subjuntivo está ligado à subjetividade. Subjetividade diz respeito aos nossos
julgamentos de valor, às nossas opiniões, à nossa singularidade de pensamento. O modo
subjuntivo sempre vai exprimir uma avaliação subjetiva das ações expressas pelo verbo;
portanto, ele é o modo da incerteza, do desejo, da possibilidade. A semântica do subjuntivo
nunca será de certeza, mas sempre de possibilidade, dúvida, irrealidade.
Presente do Subjuntivo
Além disso, vimos que o modo subjuntivo somente ocorre em uma estrutura subordinada,
dependente de um nome ou de um outro verbo. O indicativo, por sua vez, pode ou não ocorrer
em uma estrutura subordinada.
Ex.: Eu não sei nada da matéria! (Estrutura sem subordinação, não depende de nenhuma
outra)
Eu quero que tudo dê certo.
O dê está subordinado ao verbo quero, não poderia existir sem ele. Não existe a frase tudo
dê certo, parece que falta algo, não é? Essa sensação de que falta algo é por causa da
subordinação.
O modo indicativo se divide em presente, pretérito e futuro e os tempos pretérito e futuro
se subdividem também. Vamos ver.
Presente do Indicativo
Tempo verbal é a categoria que indica quando aconteceu a ação expressa pelo verbo, em
relação a outro marco temporal. Em geral, os fatos são considerados no tempo em relação à
enunciação, ou seja, ao momento em que se fala. Porém, há dois tempos no modo indicativo um
pouco diferentes e que veremos mais à frente. Por enquanto, vamos nos deter ao presente do
indicativo.
Vimos que o modo indicativo é o mais versátil, devido às variadas semânticas que ele
possui em relação aos outros modos. Agora vamos ver que o presente do indicativo é o tempo
mais versátil em relação aos outros tempos, é o que possui a maior quantidade de
possibilidades semânticas, é o que pode adquirir maior quantidade de significados.
a) Rotina
O presente do indicativo pode indicar um fato rotineiro, que costuma acontecer com
frequência.
O presente do indicativo pode indicar um fato que está acontecendo no momento em que
se fala.
c) Passado
O presente do indicativo pode indicar um fato que já ocorreu. Em geral, o tipo textual
narrativo usa muito o presente com a intenção de aproximar a história do leitor, fazer com que
o leitor sinta que está assistindo à história, participando dela.
d) Futuro
O presente do indicativo pode indicar um fato que ainda vai ocorrer, este uso é muito
comum na linguagem coloquial, no nosso falar cotidiano.
e) Verdade absoluta
O presente do indicativo pode indicar uma verdade absoluta, um fato constante e que
todos concordam, uma verdade universal.
O pretérito perfeito do indicativo é o tempo que indica um passado pontual, um fato que
aconteceu e já está acabado. Porém, ele pode também indicar um fato com aspecto durativo,
com uma semântica de continuidade. Vejamos.
Fato pontual no passado é um fato que aconteceu em um momento e terminou, não teve
uma duração estendida, sendo, por isto, pontual.
Fato durativo é aquele que teve uma duração, ou seja, ocorreu durante algum tempo,
mesmo que pequeno.
O pretérito mais que perfeito do indicativo não está em relação ao momento da fala, mas
a um outro verbo também no pretérito. A ação que o pretérito mais que perfeito indica, ocorreu
antes de uma outra, também no passado, por isso ele é chamado de pretérito mais que perfeito,
pois ele é passado em relação a um outro fato também ocorrido no passado.
A ação expressa pelo verbo no pretérito mais que perfeito acontecera, ocorreu antes da
ação expressa pelo verbo no pretérito perfeito chegou.
Ele já fizera o trabalho quando lhe telefonei. (Pretérito mais que perfeito)
Ele já havia feito o trabalho quando lhe telefonei. (Locução verbal: auxiliar
haver no pretérito imperfeito + particípio)
~> O pretérito mais que perfeito tem outra particularidade. Além de ele ocorrer
em relação a um outro passado, ele pode também ocorrer em expressões
exclamativas, algumas cristalizadas, como, por exemplo, Quem me dera! Algumas
dessas expressões exclamativas ainda permanecem em uso.
O futuro do presente pode indicar um fato que ocorrerá após o momento da enunciação
b) Dúvida
O futuro do presente pode indicar dúvida de quem fala em relação a um fato. Ocorre em
frases interrogativas.
c) Ordem
a) Polidez
O futuro do pretérito pode ser utilizado para pedir um favor, fazer uma solicitação de
forma educada.
b) Dúvida
O futuro do pretérito pode ser utilizado com a finalidade de afastamento do que se diz, o
enunciador (quem fala) produz uma sentença de dúvida, mas como se aquela opinião não fosse
dele, como se aquela opinião fosse de outras pessoas e ele apenas a estaria transmitindo.
MAPAS MENTAIS
SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAIS I ............................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
QUANTO A FORMA .................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL............................................................................. 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL........................................................................................... 2
ORAÇÃO SUBORDINADO CONCESSIVA.......................................................................................................... 4
ORAÇÕES SUBORDINADA TEMPORAL ........................................................................................................... 4
QUANTO A FORMA
Podem ser:
Ex: POR SE TRATAR DE UMA ILHA, deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz.
Exemplo:
Na segunda fase poética, Vinicius de Moraes escreve num tom mais coloquial, porque
sua temática muda,
Dessa forma, para que possamos entender de forma precisa, vejamos alguns
exemplos, a começar por este primeiro:
Continuemos:
Nesse caso, ocorre a mesma situação, pois temos uma explicação (porque
nunca brigamos com ninguém) também para justificar algo suposto (continuamos
sendo queridos).
Exemplo:
Exemplo:
SUMÁRIO
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS II ......................................................................................................... 2
CONTINUAÇÃO .............................................................................................................................................. 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL ................................................................................ 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA ............................................................................... 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA ............................................................................ 3
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL ............................................................................. 3
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA ................................................................................ 4
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL .............................................................................................. 4
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINAÇÃO E COORDENAÇÃO ................................................................................................... 2
PERÍODO MISTO ............................................................................................................................................ 2
TIPOS DE PERÍODO MISTO ......................................................................................................................... 2
ORAÇÕES REDUZIDAS .................................................................................................................................... 3
ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO ........................................................................................................ 3
ORAÇÕES REDUZIDAS DE GERÚNDIO ........................................................................................................ 4
COMO RECONHECER ORAÇÕES REDUZIDAS ................................................................................................. 6
Exemplo:
Ex.: Sabe-se que o homem é inocente e que nunca deveria ter sido colocado em situação
vexatória.
Obs: A conjunção “e” pode vir marcada ou também implícita entre as orações.
Ex.: Certos escritores brasileiros, como Jorge Amado, que escreveu o romance Gabriela,
Cravo e Canela e que escreveu o teatro O Amor do Soldado, eram comunistas.
Ex.: Ainda que a reportagem vá ao ar, ainda que todos os jornais denunciem a lavagem
de dinheiro ou ainda que o Papa dê seu testemunho sobre o fato, nada mudará.
Ex.: Neste dia – que linda manhã faz! – resolva logo os problemas que mais o aborrecem,
que a vida é muito curta.
Ex.: No setor das comunicações, o monopólio não deixa de ser uma tendência natural, já
que, ao contrário do que acontece em outros mercados, uma rede se torna mais valiosa à
medida que mais pessoas a utilizam e a divulgam; uma rede que todo mundo usa, como o
Facebook, vale muito mais que cem redes com usuários pulverizados. (Luciano Trigo)
1ª Oração: o monopólio não deixa de ser uma tendência natural (oração principal da 2ª).
2ª Oração: já que, ao contrário do…uma rede se torna mais valiosa… (oração
subordinada adverbial causal em relação à 1ª e principal em relação à 3ª e à 4ª).
3ª Oração: que acontece em outros mercados… (oração subordinada adjetiva restritiva
da 2ª)
4ª Oração: à medida que mais pessoas a utilizam… (oração subordinada adverbial
proporcional da 2ª)
5ª Oração: e a divulgam… (oração subordinada adverbial proporcional em relação à 2ª; a
4ª e a 5ª estão coordenadas entre si).
6ª Oração: …uma rede….vale muito mais (oração coordenada assindética em relação à 2ª
e principal em relação à 7 e à 8ª)
7ª Oração: …que todo mundo usa… (oração subordinada adjetiva restritiva da 6ª)
8ª Oração: …que (valem) cem redes com usuários pulverizados. (oração subordinada
adverbial comparativa da 6ª).
ORAÇÕES REDUZIDAS
São aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas
formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.
São, assim, diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome
ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.
As orações reduzidas de infinitivo podem ser ou não iniciadas por uma preposição.