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SUMÁRIO
FONÉTICA X FONOLOGIA ................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FONEMA ........................................................................................................................................................ 2
LETRA ............................................................................................................................................................. 2
DÍGRAFO E DÍFONO ................................................................................................................................... 3
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS................................................................................................................. 3
SÍLABA ....................................................................................................................................................... 4
ENCONTROS VOCÁLICOS ........................................................................................................................... 4
ENCONTROS CONSONANTAIS ................................................................................................................... 5
SEPARAÇÃO SILÁBICA ................................................................................................................................ 5
ORTOEPIA E PROSÓDIA ................................................................................................................................. 6

MUDE SUA VIDA!


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FONÉTICA X FONOLOGIA
CONCEITO
O estudo deste módulo tem como objetivo, a priori, diferenciar o que é Fonética e o que é
Fonologia. Porém, não nos aprofundaremos no que não se faz necessário para o nosso objetivo
final, a prova do EsPECEx.
É fundamental a compreensão de que Fonética e Fonologia estudam os aspectos físico-
fisiológico da nossa língua. Isso significa que há uma preocupação voltada para os aspectos
fônicos do nosso idioma. Porém, a Fonética se preocupa com os aspectos acústicos e
fisiológicos dos sons reais e concretos durante os ATOS LINGUÍSTICOS: reprodução, articulação
e variedades. Já para a Fonologia, o que está em jogo não é a articulação, mas o estudo dos
fonemas, vistos como a menor unidade sonora que desempenha a função linguística distintiva
de unidades superiores dotadas de significado. Como exemplo, podemos diferenciar as
expressões a seguir: Mola/ Mula. Os fonemas representados pelas letras / O/ e / U / têm o poder
de mudar, não só de forma sonora, o significado da expressão.
Nesses casos, não podemos confundir letra com som da fala; letra é a representação
gráfica com que se procura reproduzir na escrita o som, o que não significa identificá-lo
somente por isso. O nosso sistema fonológico tem sete fonemas vocais orais tônicos para cuja
representação temos apenas cinco letras ( a – e – i – o – u) . No que tange à complexidade do
conteúdo, não há uma forte tradição de questões que envolvam diretamente a Fonética em
provas de concurso, por outro lado, há um domínio relativo e explícito sobre a Fonologia da
língua. Visto isso, minuciaremos toda Fonologia a seguir.

FONEMA
O fonema é a menor unidade sonora da palavra e desempenha duas funções principais:
formar palavras e distinguir uma palavra de outra.
Quando os fonemas se combinam, formam palavras, que formam significado: L + A + T
+A= LATA. // L + U + T + A = LUTA. Assim como no modelo introdutório do capítulo, o exemplo
anterior possui uma diferença básica em um único fonema que altera totalmente o significado
das expressões.
Você percebeu como funciona a alteração dos fonemas? Fácil, não é? Mas segue uma tabela
para auxiliar melhor.

Forca Força

Bula Bola

Causa Pausa

Moco Moço

Bonito Bonita

LETRA
A letra é um símbolo que representa um som, é a representação gráfica dos fonemas da
fala. Porém, faz-se necessário entender duas peculiaridades a respeito dela: 1º pode
representar mais de um fonema ou pode aparecer em uma palavra apenas para “ajudar” na
pronúncia de um fonema.

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Como exemplo, a letra X pode representar os sons de X (enxague), Z (exausto), S ( têxtil)


e KS ( táxi) Nesse último caso, a letra X representa dois fonemas: K/S. Com isso, podemos
concluir que uma letra poderá representar dois fonemas.
Em contrapartida ao caso anterior, existe uma letra chamada de DIACRÍTICA. O que são
letras diacríticas? Simples; é uma letra que vem à direita de uma consoante para representar
um fonema só. Como exemplo de tal fenômeno linguístico, a palavra coCHilo, a letra H não
representa nenhum som, mas, nessa situação ajuda-nos a perceber o fonema CH com som de X.
Isso nos leva a entender que nem sempre a mesma quantidade de fonema poderá ser
representada pela mesma quantidade de letras.
Ø Ex.: Luta > 4 letras, 4 fonemas.
Águia > 5 letras, 4 fonemas. Adrenalina > 9 letras, 8 fonemas.
No exemplo em ÁGUIA, você percebeu que a letra U não tem som? Porque é uma letra
diacrítica. Porém, em água, o U é pronunciado, portanto não é mais uma letra diacrítica.
DÍGRAFO E DÍFONO
Dígrafo -> duas letras que representam um só fonema. A segunda letra é diacrítica,
aparece só para auxiliar a pronúncia.
Exemplo: Jarro/ ilhama / guerreiro / chá
• Há dois tipos de dígrafo.
Ø Consonantais: GU/ QU/ CH/ LH/ NH/ RR/ SS/ SC/ SÇ/ XC/ XS.
Queda, chuva, filha, nhoque, carro, assado, crescente, cresça, excitado, exsudar.
Ø Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de M/ N na mesma sílaba.
Campo, sentido, importar, onde, umbigo.
Obs.:
1º O M e N usado após as vogais, nasalizando-as, não são fonemas nem
consoantes, são partículas nasalizadoras, funcionam como um til (~) Porém, será
fonema se vier antes de vogal (natal) ou em outra sílaba (ma- na).
2º sempre que uma palavra tiver dígrafo, o número de letras será maior que o
número de fonemas.
3º Se as palavras terminarem em –AM, -EM, EN (s), tais terminações não são
dígrafos vocálicos, mas sim ditongos decrescentes nasais.
4º A letra H isolada não representa fonema algum.

CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS


Ø Vogais: são fonemas produzidos livremente, sem obstrução da passagem do ar. São
tônicos, ou seja, têm a pronúncia forte. Funcionam como o centro da toda sílaba.
Podem ser orais ou nasais. São elas: A, E, I, O, U.

A: casa (oral), cama (nasal)


E: hélio (oral), estrada (oral, timbre fechado), centro (nasal)
I: amigo (oral), índio (nasal)
O: pode (oral), olho (oral, timbre fechado), longe (nasal)
U: saúde (oral), untar (nasal)
Y: hobby (oral)

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Ø Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma


vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) que as
vogais. São representados pelas letras I, U, E, O, M, N, W , Y .
Ex.:
pai: note que a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada em uma
vogal, na mesma sílaba.
mouro: note que a letra U representa uma semivogal, pois está apoiada em
uma vogal, na mesma sílaba.
mãe: note que a letra E representa uma semivogal, pois tem som de I e está
apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
pão: note que a letra O representa uma semivogal, pois tem som de U e está
apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
cantam: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de U e
está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= cantãu).

Por fim, num encontro vocálico com I e U, o que vier após outro será, normalmente, vogal.
Uma maneira de perceber isso é colocando um acento agudo hipotético em cima desses
fonemas;
Ex.: partíu (i, vogal; u, semivogal); gratúito (u, vogal; i, semivogal); saguí (u,
semivogal; i, vogal). Esta última palavra era escrita com trema, segundo a antiga
ortografia.

Ø Consoantes são fonemas produzidos com interferência de um ou mais órgãos da


boca (dentes, língua, lábios). Todas as demais letras do alfabeto representam, na
escrita, os fonemas consonantais: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W ( com
som de V, Wagner) , X,Z.
SÍLABA
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas centrados numa vogal, aliás, a base da
sílaba é a vogal e sem ela não há sílaba. Há palavras em que a vogal representa uma sílaba, mas
você não encontrará uma consoante sozinha ser uma sílaba;
Quanto ao número de sílabas, as palavras classificam-se em:
• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão, mãe, flor, lá, meu
• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra, ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-
da-ir
• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três sílabas): man-guei-ren-se, a-ve-ni-da, a-
ve-ri-guar
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só podem ser:
• Oxítonas (última sílaba tônica): condor, só, café
• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica, dicionário, escola.
• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): ínterim, médico, exército, trânsito.
ENCONTROS VOCÁLICOS
Não precisa ser nenhum gênio para entender que essa parte da Fonologia falará sobre os
encontros dos fonemas vocálicos, que acontecem de três formas: ditongo, tritongo e hiato.
Ø Ditongo:
Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).

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Crescente (SV + V , na mesma sílaba):


Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral), enquanto
(nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal)...
Decrescente (V + SV , na mesma sílaba):
Ex.: item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral),
veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral).
Ø Tritongo
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; pode ser oral ou nasal.
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem (nasal), averiguou (oral), deságuam
(nasal), aguei (oral).
Ø Hiato
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que acabam ficando em sílabas
separadas (V – V), porque só pode haver uma vogal por sílaba.
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or.
ENCONTROS CONSONANTAIS
Assim como nos encontros vocálicos, existem os encontros consonantais que é a
sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na
mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba). Geralmente, os
encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r.
Ex.:
Floco/ FRango/ Pluma/ Trânsito = perfeitas.
quaR-To/ áR-Vo-re/ aD-Vo-ga-do/ aD-Mi-tir = imperfeitas.
SEPARAÇÃO SILÁBICA
Trata da adequada separação das sílabas de uma palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de
apresentar uma vogal.
Ø Separam-se:
• Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na, cu-ri-o-so, ál-co-ois (ou al-
coóis)...
• Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-
so, ex-sicar...
• Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd,
cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal,
fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-
dão, ins-pi-rar, cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to.
• A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.),
quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go,
ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co, su-pe-res-pe-ci-al, e-xan-gue, in-te-res-ta-du-al.
Ø Não se separam:
• Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o (proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to,
pleu-ra, bai-xa, cou-ro, gra-tui-to, men-tiu, a-guen-tar, bai-a-no, coi-o-te, fei-o-so,
plêi-a-de, Cui-abá, boi-a-da, U-ru-guai, i-guais, en-xa-guou.
• Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-cha, quei-jo, guer-ra...
• Encontros consonantais perfeitos no início de palavras, normalmente: gno-
mo, mne-mô-ni-co, pneu-má-ti-co, psi-có-lo-go, pro-ble-ma, cni-dá-rio..

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• A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.),
se seguida de consoante, não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-dân-
cia, sub-li-nhar (cai muito em prova!), cis-pla-ti-no, trans-por-tar, su-per-ho-
mem, ex-car-ce-rar, in-ter-na-cional.

ORTOEPIA E PROSÓDIA
Ortoepia ou Ortoépia trata da pronúncia adequada das palavras. Já a Prosódia trata,
basicamente, da correta acentuação tônica das palavras, ou seja, da posição adequada da sílaba
tônica das palavras. Quando alguém comete um desvio de prosódia, damos a isso o nome de
silabada – deslocamento da sílaba tônica.
Nós, falantes cultos da língua, devemos nos preocupar muito em pronunciar adequadamente as
palavras, sem acrescentar ou retirar partes das palavras, ou ainda deslocar a posição da sílaba tônica
delas. Nossa ascensão social depende disso, seja em uma entrevista de emprego seja em uma prova
de concurso. Fique ligado nisso!
Leia e releia os desvios mais clássicos:

ADEQUADO INADEQUADO
Admissão Adimissão*

Absoluto Abissoluto

Advogado Adevogado

Aforismo Aforisma

Aleijar Alejar

Aterrissagem Aterrizagem

Adivinhar Advinhar

Apropriado Apropiado

Bandeja Bandeija

Bugiganga Buginganga

Beneficente Beneficiente

Bebedouro Bebedor

Bochecha Buchecha

Boteco Buteco

Braguilha Barguilha

Bueiro Boeiro

Cabeleireiro Cabelereiro

Caranguejo Carangueijo

Cutucar Cotucar

Creolina Criolina

Descarrilar Descarrilhar

Digladiar Degladiar

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Disenteria Desinteria

Empecilho Impecilho

Engajamento Enganjamento

Estourar Estorar

Estupro Estrupo

Esteja Esteje

Etimologia Etmologia

Fratricídio Fatricídio

Freada Freiada

Fragrância Fragância

Frustração Frustação

Intitular Entitular

Lagarto Largato

Lagartixa Largatixa

Manteigueira Mantegueira

Mendigo Mendingo

Meritíssimo Meretíssimo

Meteorologia Meterologia

Mortadela Mortandela

Prazerosamente Prazeirosamente

Privilégio Previlégio

Problema Pobrema/Poblema

Proprietário Propietário

Prostrar Prostar

Reivindicar Reinvidicar

Salsicha Salchicha

Seja Seje

Sobrancelha Sombrancelha

Supetão Sopetão

Superstição Supertição

Tábua Talba

Tóxico Tóxico (ch)

Umbigo Imbigo

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SUMÁRIO
ORTOGRAFIA ..................................................................................................................................................... 2
ORTOGRAFIA ................................................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
ALGUMAS REGRAS......................................................................................................................................... 2

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ORTOGRAFIA
ORTOGRAFIA
CONCEITO
A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de regras e padrões que definem a forma
correta de escrita das palavras, bem como o uso correto dos sinais de acentuação e dos sinais
de pontuação. As regras ortográficas têm como base características etimológicas e fonológicas
da língua portuguesa, encontrando-se convencionadas em acordos ortográficos.
O novo acordo ortográfico oficial da língua portuguesa, datado de 1990, está em vigor no
Brasil desde 2009. Contudo, o seu uso passou a ser obrigatório somente a partir do dia um de
janeiro de 2016. Este acordo, visando unificar a escrita nos diversos países falantes de
português, definiu novas regras ortográficas para a língua portuguesa.

ALGUMAS REGRAS
EMPREGO DO X E DO CH:
➢ Ocorre X:
a) Normalmente depois de ditongo: faixa – peixe – encaixe
b) Depois de ME- inicial: mexer – mexerica – mexicano
c) Depois de EN- inicial: enxada – enxaqueca - enxugar
d) Palavras de origem indígena e africana: Xangô – xará – xavante – xexéu
➢ Ocorre CH
a) Palavras derivadas dos vocábulos com ch: Cheio: encher, enchimento, enchente,
preencher Chumaço: enchumaçar, Charco: encharcar, encharcado
b) Na grafia das palavras: Chá, chave, mochila, bochecha, cochilo, cochilar, chuchu,
charque, bucha, flecha, chalé, deboche, fachada, ficha, etc.

ATENÇÃO ATENÇÃO ... ...


Exceções: caucho, recauchutar, recauchutagem; mecha (de cabelo, de balão)
e seus derivados; encher – encharcar – enchumaçar.

EMPREGO DO J E DO G:
➢ Ocorre J:
a) Em palavras de origem africana ou ameríndia: canjica – cafajeste – canjerê – pajé –
jerimum – jibóia

b) Em palavras derivadas de outras que já têm J: laranjal – enrijecer – anjinho – granjear


c) Em formas verbais que têm o infinitivo em –JAR: despejar: despejei, despeje arranjar:
arranjei, arranje viajar: viajei, viaje
d) Na terminação –AJE: laje – traje – ultraje
e) Em algumas formas dos verbos terminados em –GER e –GIR, que mudam o G em J
diante de A e O: reger → rejo, reja/ dirigir → dirijo, dirija

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➢ Ocorre G:
a) Nos substantivos terminados em –AGEM, –IGEM, –UGEM: coragem – vertigem –
ferrugem
b) Nos finais –ÁGIO, –ÉGIO, –ÍGIO, –ÓGIO, –ÚGIO: estágio – colégio – relógio – prodígio –
refúgio
c) Nos verbos em – GER E –GIR: constranger – proteger – fugir – fingir
d) Nos finais –ÁGIO, –ÉGIO, –ÍGIO, –ÓGIO, –ÚGIO: estágio – colégio – relógio – prodígio –
refúgio
e) Nos verbos em – GER E –GIR: constranger – proteger – fugir – fingir
f) Em palavras derivadas de outras que já têm G: rabugem → rabugento
vertigem → vertiginoso
g) Após a letra A inicial: ágil – agente

ATENÇÃO ATENÇÃO ... ...


Exceções: pajem – lambujem

EMPREGO DO E E DO I:
➢ Ocorre E:
a) Quando há ocorrência entre o E e o ditongo EI: estréia – estrear; receio – receoso;
passeio – passear
b) No prefixo ANTE- (antes): ante-sala
c) Nos verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar:odeio – medeio – anseio
d) Nas terceiras pessoas do plural: saem – constroem – averigúem
e) No subjuntivo dos verbos em –OAR e –UAR: continue – perdoem – abençoe – habitue.
f) E, ainda, nas seguintes palavras:
sequer – quase – disenteria – empecilho – irrequieto – marceneiro – mexerica – prevenir
➢ Ocorre I:
a) No final –IANO: camoniano – machadiano

ATENÇÃO ATENÇÃO ... ...


Substantivos e adjetivos relacionados ao verbo TER e derivados são escritos
com Ç: ter/tenção, abster/abstenção, ater/atenção, deter/detenção, reter/retenção.

b) Nos verbos em –IAR: vario – adio – vadio


c) No prefixo ANTI (contra): antidemocrático – antiaéreo
d) Nos verbos em –AIR, –OER, –UIR: cai – rói – possui
e) E, ainda, nas seguintes palavras: aborígine – privilégio – crânio – pátio – criar

EMPREGO DO O E DO U:
➢ Ocorre O:
Nas palavras: boate, boteco, botijão, bússola, coalhar, engolir, goela, explodir, lombriga,
mágoa, mochila, polir, zoar
➢ Ocorre U:
Nas palavras: bujão, bueiro, bulir, esculhambar, jabuticaba, lóbulo, míngua, tabuada.

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SUMÁRIO
ACENTUAÇÃO I .................................................................................................................................................. 2
PARA RELEMBRAR: ACENTUAÇÃO TÔNICA ............................................................................................... 2
PALAVRAS COM DUAS OU MAIS SÍLABAS ................................................................................................. 2
MONOSSÍLABOS OU PALAVRAS COM UMA ÚNICA SÍLABA ........................................................................... 2
PARA RELEMBRAR: ENCONTRO VOCÁLICO ............................................................................................... 2
REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................. 2
OXÍTONAS .................................................................................................................................................. 2
ACENTUAÇÃO DE FORMAS VERBAIS OXÍTONAS COM PRONOMES ENCLÍTICOS ...................................... 4
PAROXÍTONAS............................................................................................................................................ 5
PROPAROXÍTONAS..................................................................................................................................... 8

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ACENTUAÇÃO I
PARA RELEMBRAR: ACENTUAÇÃO TÔNICA
A palavra “possível” tem três sílabas: pos-sí-vel. Ao lermos a palavra, colocamos maior
força na sílaba “si”. Ou seja, acentuamos – destacamos, enfatizamos, sonoramente – esta sílaba.
Ela é, portanto, a sílaba tônica da palavra, pois é sobre ela que recai o acento da fala.
Já as duas outras sílabas “pos” e “vel” são chamadas de átonas, pois são pronunciadas com
menor intensidade do que a tônica. Veja outros exemplos, em que destacaremos as sílabas
tônicas: ca-fé, pás-sa-ro, mo-ra-da, qua-dro, Pa-ra-ti, tam-bém.
Nos seis exemplos apresentados, a sílaba tônica existe, mas nem sempre é marcada pelo
acento gráfico. Há regras de acentuação gráfica, que estabelecem quando uma sílaba é ou não
acentuada graficamente. Para entendê-las, é preciso saber que existe uma classificação das
palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.
PALAVRAS COM DUAS OU MAIS SÍLABAS
1.As palavras cuja acentuação tônica recaem na última sílaba chamam-se oxítonas.
Exemplos: Paraná, urubu, pajé, vovô, jabuti, guaraná, guarani, robô.
2.As palavras que têm acentuação na penúltima sílaba chamam-se paroxítonas.
Exemplos: camelo, carro, automóvel, barco, revólver, serpente, fênix, álbum.
3.As palavras acentuadas na antepenúltima sílaba chamam-se proparoxítonas.
Exemplos: antepenúltima, sílaba, pássaro, esdrúxula, vítima, cântico, romântico.

MONOSSÍLABOS OU PALAVRAS COM UMA ÚNICA SÍLABA


As palavras formadas por uma única sílaba podem ser tônicas ou átonas, de acordo com a
intensidade com que são pronunciadas em uma frase. Pronunciado fracamente, o monossílabo
átono, na prática, se junta à palavra que vem antes ou depois dele.
Exemplo: “Esse é um problema de cada um de nós.”
Note que os dois “de” quase são pronunciados como se fosse um “di” e forma uma espécie
de sílaba átona da palavra anterior: “dicada” e “dinós”. Na mesma frase, entretanto,
encontramos monossílabos tônicos: “é” e “nós”, cuja pronúncia é fortemente marcada.
PARA RELEMBRAR: ENCONTRO VOCÁLICO
Encontro vocálico é o agrupamento de duas ou mais vogais em uma palavra. Em
português, há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, tritongo e hiato.
Ditongo: é a combinação de uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba.
Exemplos: faixa, história, beijo, sério.
Tritongo: é a combinação de uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, formando uma
única sílaba. Exemplos: Paraguai, quais, saguão.
Hiato: é o encontro de duas vogais, em sílabas separadas. Exemplos: saúde, hiato, joelho.

REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA


OXÍTONAS
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

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a(s): sofá, sofás


e(s): jacaré, vocês
o(s): paletó, avós
em, ens: ninguém, armazéns
éis, éu, éus, ói, óis (ditongo papéis, herói, heróis, troféu,
aberto) troféus.
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -r:
 Cantar (can-tar);
 Melhor (me-lhor);
 Amor (a-mor);
 Computador (com-pu-ta-dor);
 Hangar (han-gar).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -l:
 Legal (le-gal);
 Civil (ci-vil);
 Anzol (an-zol);
 Anel (a-nel);
 Cristal (cris-tal).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -z:
 Talvez (tal-vez);
 Capaz (ca-paz);
 Eficaz (e-fi-caz);
 Arroz (ar-roz);
 Rapaz (ra-paz).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -x:
 botox (bo-tox);
 duplex (du-plex);
 durex (du-rex);
 Pirex (pi-rex);
 Xerox (xe-rox).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -i:
 ali (a-li);
 guri (gu-ri);
 saci (sa-ci);
 abacaxi (a-ba-ca-xi);
 frenesi (fre-ne-si).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -u:
 guru (gu-ru);
 tabu (ta-bu);
 jururu (ju-ru-ru);
 menu (me-nu);
 urubu (u-ru-bu).

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Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -im:


 ruim (ru-im)
 aipim (ai-pim);
 assim (as-sim);
 capim (ca-pim);
 boletim (bo-le-tim).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -um:
 atum (a-tum);
 algum (al-gum);
 nenhum (ne-nhum);
 jejum (je-jum);
 bumbum (bum-bum).
Exemplos de palavras oxítonas terminadas em -om:
 bombom (bom-bom);
 crepom (cre-pom);
 marrom (mar-rom);
 cupom (cu-pom);
 chifom (chi-fom).
Nota: Serão acentuadas as palavras oxítonas terminadas em -u e -i se essas
vogais vierem precedidas de outra vogal, como: baú, Maraú, açaí, Piraí, Piauí,
Itajaí, ...

ACENTUAÇÃO DE FORMAS VERBAIS OXÍTONAS COM PRONOMES


ENCLÍTICOS
São acentuadas graficamente as formas verbais oxítonas terminadas em -a, -e, -o tônicos
ligados às formas pronominais enclíticas -lo, -la, -los, -las.
Exemplos de formas verbais terminadas em -a:
 Conservá-lo;
 Prepará-lo;
 Acariciá-lo.
Exemplos de formas verbais terminadas em -e:
 Vendê-lo;
 Dizê-lo;
 Fazê-lo.
Exemplos de formas verbais terminadas em -o:
 Pô-lo;
 Repô-lo;
 Dispô-lo.
Atenção!
Quando terminadas em i, apenas são acentuadas graficamente se a vogal i fizer
parte de um hiato, não sendo acentuadas se o i estiver numa sílaba com uma
consoante.

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Exemplos de formas verbais terminadas em i com hiato:


 Possuí-lo;
 Substituí-lo;
 Atraí-lo.
Exemplos de formas verbais terminadas em i:
 Dividi-lo;
 Garanti-lo;
 Abri-lo.

MONOSSÍLABOS TÔNICOS
Os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) o(s) são sempre acentuados.
Exemplos: vá, pás, pé, mês, pó, pôs.
PAROXÍTONAS
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
Fácil
L
Pólen
N
Cadáver
R
Bíceps
Ps
Tórax
X
vírus
Us
júri, lápis
i, is
iândom, íons
om, ons
álbum, álbuns
um, uns
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ã(s), ão(s)
jóquei, túneis
ditongo oral (seguido ou não de s)
Observações:
Não recebem acento gráfico as paroxítonas terminadas em:
 a(s): bola, fora, rubrica, bodas, caldas;
 e(s): neve, aquele, cortes, dotes;
 o(s): solo, coco, sapato, atos, rolos;
 em, ens: nuvem, item, hifens, ordens;
 am: falam, estavam, venderam, cantam.
No novo acordo ortográfico, não se acentuam mais os ditongos abertos tônicos ei e oi das
palavras paroxítonas. Exemplo: ideia, heroico, assembleia, androide.
Regras de acentuação das palavras paroxítonas
 PALAVRAS PAROÍITONAS ACENTUADAS

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TERMINADAS EM R:
 ímpar;
 cadáver;
 caráter;
 fêmur;
 lêmur;
 revólver;
 açúcar;
TERMINADAS EM L:
 fóssil;
 réptil;
 têxtil;
 túnel;
 tátil;
 cônsul;
TERMINADAS EM N:
 hífen;
 éden;
 dólmen;
 glúten;
 pólen;
 abdômen;
 líquen;
TERMINADAS EM X:
 córtex;
 tórax;
 fênix;
 clímax;
 látex;
TERMINADAS EM PS:
 bíceps;
 tríceps;
 fórceps;
TERMINADAS EM Ã, ÃS, ÃO, ÃOS:
 órfã;
 órfão;
 ímã;
 órgãos;
 sótão;
 bênção;
TERMINADAS EM UM, UNS, OM, ONS:
 álbum;
 fórum;
 pódium;
 prótons;

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TERMINADAS EM US:
 vírus;
 húmus;
 bônus;
 câmpus;
 ônus;
TERMINADAS EM I, IS:
 júri;
 íris;
 tênis;
 lápis;
 práxis;
TERMINADAS EM EI, EIS:
 jóquei;
 hóquei;
 fizésseis;
 falásseis;
 amáveis;
 saudáveis;
O Novo Acordo Ortográfico e as palavras paroxítonas
Segundo as regras de acentuação do atual acordo ortográfico, diversos acentos foram
abolidos nas palavras paroxítonas:
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei;
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos;
O acento circunflexo nos ditongos oo e ee.

PALAVRAS COM ÓI (ANTES DO ACORDO):


jibóia; bóia; paranóia; heróico; jóia;
PALAVRAS COM OI (DEPOIS DO ACORDO):
jiboia; boia; paranoia; heroico; joia;
PALAVRAS COM ÉI (ANTES DO ACORDO):
idéia; européia; alcatéia; geléia; platéia;
PALAVRAS COM EI (DEPOIS DO ACORDO):
Ideia; europeia; alcateia; geleia; plateia;
PALAVRAS COM Í OU Ú (ANTES DO ACORDO):
baiúca;feiúra;
PALAVRAS COM I OU U (DEPOIS DO ACORDO):
baiuca; feiura;
PALAVRAS TERMINADAS EM ÔO (ANTES DO ACORDO):
abençôo;perdôo;vôo;magôo;enjôo;

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PALAVRAS TERMINADAS EM OO (DEPOIS DO ACORDO):


abençoo; perdoo; voo; magoo; enjoo;
PALAVRAS COM ÊE (ANTES DO ACORDO):
eles dêem; eles crêem; eles lêem; eles vêem
PALAVRAS COM EE (DEPOIS DO ACORDO):
eles deem;eles creem;eles leem; eles veem
PROPAROXÍTONAS
Sílaba tônica: antepenúltima
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente.
 Exemplos de palavras proparoxítonas
• acadêmico (a-ca-dê-mi-co);
• ácaro (á-ca-ro);
• acústica (a-cús-ti-ca);
• álibi (á-li-bi);
• ângulo (ân-gu-lo);
• antídoto (an-tí-do-to);
• dinâmico (di-nâ-mi-co);
• dúvida (dú-vi-da);
• física (fí-si-ca);
• gráfico (grá-fi-co);
• íngreme (ín-gre-me);
• ínterim (ín-te-rim);
• lâmpada (lâm-pa-da);
• líquido (lí-qui-do);
• matemática (ma-te-má-ti-ca);
• míope (mí-o-pe);
• música (mú-si-ca);
• plástico (plás-ti-co);
• próximo (pró-xi-mo);
• público (pú-bli-co);
• sonâmbulo (so-nâm-bu-lo);
• trôpego (trô-pe-go);
• último (úl-ti-mo);
 Proparoxítonas aparentes
São chamadas de proparoxítonas aparentes as proparoxítonas que terminam em -ea, -eo,
-ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, entre outros. São assim chamadas porque, antes da entrada em vigor do
Novo Acordo Ortográfico, podiam ser consideradas paroxítonas ou proparoxítonas. O presente
acordo considera-as proparoxítonas.
• exíguo (e-xí-gu-o);
• gênio (gê-ni-o);

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• glória (gló-ri-a);
• lírio (lí-ri-o);
• mágoa (má-go-a);
• série (sé-ri-e);
• tênue (tê-nu-e);
• início (i-ní-ci-o);
• rádio (rá-di-o);
• régua (ré-gu-a);
• cárie (cá-ri-e);
• miséria (mi-sé-ri-a);
• história (his-tó-ri-a);

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SUMÁRIO
ACENTUAÇÃO II ................................................................................................................................................. 2
ACENTUAÇÃO DIFERENCIAL ...................................................................................................................... 2
HÍFEN ............................................................................................................................................................. 2
SITUAÇÕES NAS QUAIS CABE O EMPREGO DO HÍFEN:.............................................................................. 3
CASOS EM QUE NÃO SE EMPREGA O HÍFEN ............................................................................................. 3

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ACENTUAÇÃO II
ACENTUAÇÃO DIFERENCIAL
O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras
homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial -
agudo ou circunflexo - em vocábulos como pára(forma verbal), a fim de não confundir com
para (a preposição), entre vários outros exemplos.
Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado
nesse caso e também nos que estão a seguir:

 Permanece o acento diferencial em:


• Pôde (passado do verbo poder) e pode (presente do verbo poder). Exemplo:
Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
• Pôr (verbo) e por (preposição):
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
a) permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir e de
seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de
Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
b) Não se usa mais o acento que diferenciava os pares: pára/para, péla(s)/, pela(s),
pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era – Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar
polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra. Comi uma
pera.
c) é facultativo o uso do acento para diferenciar as palavras forma/fôrma. Exemplo: Qual
é a forma da fôrma d o bolo?
d) Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era – Como fica
lêem (verbo ler) leem
vêem (verbo ver) veem
perdôo (perdoar) perdoo
vôos voos

HÍFEN
O hífen é um sinal gráfico cujas funções estão relacionadas à conexão de palavras
compostas ou de algumas palavras precedidas de prefixos, ao emprego mesoclítico ou
enclítico dos pronomes oblíquos átonos, à separação das sílabas de uma determinada palavra
e à translineação de vocábulos.
A aplicação do hífen sofreu algumas alterações com a Nova Reforma Ortográfica.
Veremos, de forma sucinta, algumas dessas aplicações.

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SITUAÇÕES NAS QUAIS CABE O EMPREGO DO HÍFEN:


Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal.

São exceções a essa regra os prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
seja iniciada por vogal igual à que finaliza o prefixo. coobrigar – coadquirido - coordenar –
reeditar – proótico - proinsulina...
Quando o prefixo vem seguido de palavras iniciadas com “h”.
anti-higiênico – anti-histórico – co-herdeiro - extra-humano – pró-hidrotópico - super-
homem.
Quando o prefixo terminar em consoante igual à que começa a palavra seguinte.
inter-regional – sub-bibliotecário – super-resistente...
Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”.
sub-regional – sub-raça – sub-reino...
Diante dos prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice.
além-mar – aquém-mar – recém-nascido – sem-terra – vice-diretor - bem-humorado
Diante do prefixo “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal, “l” ou “h”.
mal-humorado – mal-intencionado – mal-educado...
Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”.
circum-navegador - pan-americano – circum-hospitalar – pan-helenismo...
Em casos relacionados à ênclise e à mesóclise.
entregá-lo – amar-te-ei – considerando-o...
Com sufixos de origem tupi-guarani, representados por “-açu”, “-guaçu”, “- mirim”.
jacaré-açu – cajá-mirim – amoré-guaçu...
CASOS EM QUE NÃO SE EMPREGA O HÍFEN
Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a
palavra seguinte.

aeroespacial – antiamericano – socioeconômico..


Em determinadas palavras que perderam a noção de composição.

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Observação:
O hífen ainda permanece em palavras compostas desprovidas de elemento de
ligação, como também naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.
azul-escuro – bem-te-vi – couve-flor – guarda-chuva – erva-doce – pimenta-de-
cheiro

Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em
vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas.

minissaia – minissubmarino - minissérie...


Observações importantes:
O hífen será mantido quando os prefixos terminarem com “r” e o segundo
elemento começar pela mesma letra.
hiper-requintado – inter-regional – super-romântico – super-racista.

• Em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais,


prepositivas ou conjuntivas.
fim de semana – café com leite...
 Exceções:
• O hífen ainda permanece em alguns casos, expressos por
água-de-colônia – água-de-coco – cor-de-rosa...
• Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por
consoante diferente de “r” ou “s”.
anteprojeto – autopeça – contracheque – extraforte – ultramoderno...
• Quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal
ou outra consoante diferente da que finaliza o prefixo.
hipermercado – hiperacidez - intermunicipal – subemprego – superinteressante
– superpopulação.
• Diante do prefixo “mal”, quando a segunda palavra começar por consoante
diferente de “h” ou “l”.
malfalado – malgovernado – malpassado – maltratado – malvestido...

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SUMÁRIO
NOTAÇÕES LEXICAIS .......................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
ACENTO AGUDO ( ´ ) .................................................................................................................................. 2
ACENTO CIRCUNFLEXO ( ^ ) ....................................................................................................................... 2
ACENTO GRAVE ( ` ) ................................................................................................................................... 2
TIL ( ~ ) ....................................................................................................................................................... 2
CEDILHA ( , ) ............................................................................................................................................... 2
APÓSTROFO ( ' ) ......................................................................................................................................... 2
TREMA ( ¨ )................................................................................................................................................. 2
SIGLAS ............................................................................................................................................................ 3
COMO UTILIZAR AS SIGLAS? ...................................................................................................................... 3
SIGLAS E SIGNIFICADOS ................................................................................................................................. 4
SIGLAS DOS ESTADOS BRASILEIROS............................................................................................................... 5
ABREVIATURAS .......................................................................................................................................... 5

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NOTAÇÕES LEXICAIS
CONCEITO
A Língua Portuguesa utiliza alguns sinais gráficos para indicar a pronúncia correta das
palavras e auxiliar na escrita. Esses sinais recebem o nome notações léxicas.
ACENTO AGUDO ( ´ )
Emprega-se sobre as vogais tônicas e abertas a, e e o ou sobre as vogais tônicas i e u.
Exemplos: Macapá, médico, tórax, língua, múltiplo.
ACENTO CIRCUNFLEXO ( ^ )
Emprega-se sobre as vogais tônicas a, e e o para indicar o timbre fechado.
Exemplos: lâmpada, você, vovô.
ACENTO GRAVE ( ` )
Indica a crase, ou seja, a fusão do artigo a com a preposição a.
Exemplos: Vamos à padaria.
Observação: ver regras de uso da crase no capítulo 3 – Acentuação gráfica.

TIL ( ~ )
Indica a nasalidade das vogais a e o.
Exemplos: pão, mamões, ímã.
Observação: Indica a sílaba tônica, funcionando como acento diferencial.

Exemplos: anã - Ana


CEDILHA ( , )
Emprega-se unicamente com a letra c diante de a, o e u para indicar o som do fonema
/s/.
Exemplos: maçã, estação, espaço, açúcar.
APÓSTROFO ( ' )
É empregado para indicar a supressão de um fonema na palavra, a fim de evitar a
repetição ou cacofonia.
Exemplos: cobra-d’água, galinha-d’angola.
Observação: Não se usa apóstrofo para indicar pluralidade.

TREMA ( ¨ )
Suprimido de palavras portuguesas ou aportuguesadas, conserva-se em palavras
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Exemplos: Müller - mülleriano, Hübner - hübneriano.
Observação: Era empregado no u átono dos grupos gue, qui, que e qui,
quando a vogal u é pronunciada.

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SIGLAS
Sigla é o conjunto de letras iniciais de palavras que são usadas para nomear empresas e
organizações, estados, países, entre outros.
 Exemplos:
• ONU - Organização das Nações Unidas
• FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
• CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
• USP – Universidade de São Paulo
• CNH – Carteira Nacional de Habilitação
• BR - Brasil
• EUA - Estados Unidos da América
COMO UTILIZAR AS SIGLAS?
1. As siglas que tenham até três letras são todos elas grafadas em maiúsculas.
Exemplos:
• CBF (Confederação Brasileira de Futebol)
• CPF (Cadastro de Pessoas Físicas)
• RS (Rio Grande do Sul)
2. Quando têm mais de três letras, somente a primeira é grafada em maiúscula, a não ser que
todas as letras sejam pronunciadas de forma separada.
Exemplos:
• Petrobras (Petróleo Brasileiro, S.A.)
• Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica)
• BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
3. As formas consagradas devem ser respeitadas.
Exemplos:
• ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e não EBCT
• CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
• MoMA (Museu de Arte Moderna)
4. Nunca use pontos entre as letras de uma sigla.
Exemplos:
• Masp (Museu de Arte de São Paulo) e não M.a.s.p.
• CEP (Código de endereço postal) e não C.E.P.
• DF (Distrito Federal) e não D.F.
5. O plural das siglas é feito com o acréscimo da letra s minúscula e não é antecedida de
apóstrofo.
Exemplos:
• CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) e não CPI's
• ONGs (Organizações não-governamentais)
• PMs (Polícias Militares)

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6. Esteja atento às palavras para concordar as siglas de acordo com o gênero masculino ou
feminino.
Exemplos:
• A OMS (Organização Mundial da Saúde)
• O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância)
• a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)

7. As siglas estrangeiras devem ser explicadas


• O caso está sendo investigado pelo FBI, a polícia federal norte-americana.
• O novo presidente do FED, o banco central norte-americano, foi apresentado
hoje.
• Aqueles eram os dados da FAO, a Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura.

SIGLAS E SIGNIFICADOS
A
Alca - Área de Livre Comércio das Américas
ABI - Associação Brasileira de Imprensa
AVC - Acidente Vascular Cerebral
B
BN - Biblioteca Nacional
Bovespa - Bolsa de Valores do Estado de São Paulo
BR - Brasil
C
CBF - Confederação Brasileira de Futebol
CEP - Código de endereço postal
CPF - Cadastro de Pessoas Físicas
D
DDD - Discagem Direta a Distância
DIU - Dispositivo Intrauterino
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
E
Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica
Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunicações
EUA - Estados Unidos da América
F
FAB - Força Aérea Brasileira
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
Funai - Fundação Nacional do Índio
I
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Inepro - Instituto Nacional de Educação Profissional
INSS - Instituto Nacional de Seguro Social
O
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
ONG - Organização não-governamental
ONU - Organização das Nações Unidas

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P
Petrobras - Petróleo Brasileiro, S.A.
PIB - Produto Interno Bruto
PUC - Pontifícia Universidade Católica
S
Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SI - Sistema Internacional de Unidades

SIGLAS DOS ESTADOS BRASILEIROS


AC - Acre
AL - Alagoas
AM - Amazonas
AP - Amapá
Bahia - BA
Ceará - CE
Distrito Federal - DF
Espírito Santo - ES
Goiás - GO
Maranhão - MA
Minas Gerais - MG
Mato Grosso do Sul - MS
Mato Grosso - MT
Pará - PA
Pernambuco - PE
Paraíba - PB
Piauí - PI
Paraná – PR

Rio de Janeiro - RJ
Rio Grande do Norte - RN
Roraima - RR
Rio Grande do Sul - RS
Santa Catarina - SC
Sergipe - SE
São Paulo - SP
Tocantins - TO
Há siglas que também são acrônimos. Os acrônimos são as siglas que podem
ser lidas como uma palavra. É o caso de ONU, Unesco, PUC, Anatel e Petrobras, por
exemplo.

ABREVIATURAS
Abreviatura é uma contração da palavra, um resumo do vocábulo. É uma facilidade
utilizada para resumir a palavra e dinamizar a escrita sem prejudicar o conteúdo da
mensagem.

As abreviaturas são usadas em palavras de uso cotidiano e em pronomes de tratamento.


Exemplos:
• Av. (avenida)
• Cine (cinema)
• V. Exa. (Vossa Excelência)

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SUMÁRIO
ESTRUTURA DAS PALAVRAS .............................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
I - RADICAL ................................................................................................................................................. 2
II - DESINÊNCIA .............................................................................................................................................. 2
VOGAL TEMÁTICA ...................................................................................................................................... 2
AFIXOS ....................................................................................................................................................... 3
SUFIXOS: .................................................................................................................................................... 5
POSPOSTOS AO RADICAL. ....................................................................................................................... 5

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ESTRUTURA DAS PALAVRAS


CONCEITO
Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado. A essas
chamamos de elementos mórficos ou morfemas.
A palavra menininhos, por exemplo, é formada por quatro morfemas:
Menin Inh O S
Grau do diminutivo Ind. Genero Masculino Indica o número Plural
Base do Significado

Os morfemas que constituem as palavras são os seguintes: radical, desinência, vogal


temática, afixos, vogais e consoantes de ligação.
I - RADICAL
O radical é a parte fundamental da palavra, esse contém seu sentido básico, é comum a
um grupo de palavras do idioma.
Exemplos:
Pastel, pasteleiro, pastelaria.

II - DESINÊNCIA
Em Português, as desinências são de dois tipos:
 Nominal: a desinência nominal indica o gênero (masculino/feminino) e o número
(singular/plural) dos substantivos, adjetivos e alguns pronomes.
Exemplo: noss-os, mania-s, absurd-as.
 Verbal: a desinência verbal indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número
(singular/plural), o tempo e o modo (indicativo…, presente...).
Exemplo: cant – radical
á – vogal temática
sse – desinência que marca tempo imperfeito e modo subjuntivo
mos – desinência que marca 1ª pessoa, número plural.
VOGAL TEMÁTICA
É a vogal que torna possível a ligação entre o radical e a desinência.
Observe o verbo cantar:
Cant: radical
A: vogal temática
R: desinência de infinitivo.
A junção do radical cant- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal
temática “a” que torna possível essa ligação.
 Vogais temáticas nominais: são –a, -e e –o, quando átonas finais, como em escola,
dente, livro, essas vogais ligam as desinências indicadoras de plural, como escolas,
dentes, livros. Os nomes terminados em vogais tônicas não apresentam vogal
temática, como café, cipó, caju, saci.
 Vogais temáticas verbais: são –a, -e e –i, essas caracterizam três grupos de verbos
denominados conjugações. Os verbos cuja vogal temática é –a pertencem à

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primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é –e pertencem à segunda


conjugação e por fim aqueles que tem vogal temática –i pertencem à terceira
conjugação.
Segunda Conjugação Terceira Conjugação
Primeira Conjugação
Beb-ssem Fug-i-rem
Am-a-va
Estabelec-e-sse Imped-i-sse
Atac-a-va

AFIXOS
São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação
básica. São divididos em:
PREFIXOS
Antepostos ao radical.
Exemplo: impossível, desleal.
Obs.: Tipos de prefixos:
PREFIXO – EXEMPLOS
PREFIXO SENTIDO EXEMPLOS
ab-, abs- afastamento, separação abster-se
ad-, a- aproximação, direção adjunto, abeirar
ambi- Duplicidade ambidestro
ante- posição anterior antepor
bene-, ben-,bem- bem, muito bom benemérito
bis-bi- duas vezes bisneto, bisavô, bípede
in-, im, i- negação inútil, ilegal
de-, des-,dis- movimento para baixo, decapitar, desviar, desleal,
afastamento, negação discordar
extra- posição exterior, extraterrestre, extraviar
superioridade
in-, im-, i-, em- en movimento para dentro, imigrar, embarcar, enlatar
posição interna

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Há também, na língua portuguesa, um número considerável de prefixos gregos:


PREFIXOS SENTIDO EXEMPLOS
privação, negação amoral, ateu, anarquia
a- an-
repetição, separação análise, anacrônico
ana-
duplicidade Anfíbio
anfi-
duas vezes Dígrafo
di-
através de Diálogo
dia-
metade Hemisfério
hemi-
movimento para fora êxodo, éctipo, exógeno
ex- ec- exo-
posição superior, excesso Hipertensão
hiper-
Prefixo – Usos
Usos do hífen em palavras formadas por prefixos ou por falsos prefixos.
Prefixos e falsos prefixos são elementos que não existem isoladamente como palavra da
Língua Portuguesa.
EIS ALGUNS EXEMPLOS:
ab, ad, aero, agro, além, alfa, ante, anti, aquém, arqui, auto, bem, beta, bi, bio, circum, co, contra,
di, eletro, entre, ex, extra, foto, gama, geo, giga, grã, grão, hetero, hidro, hiper, hipo, homo, infra,
intra, inter, lacto, lipo, macro, mal, maxi, mega, meso, micro, mini, mono, morfo, multi, nefro, neo,
neuro, ob, paleo, pan, peri, pluri, poli, pós, pré, pró, proto, pseudo, psico, recém, retro, sem, semi,
sob, sub, sobre, super, supra, tele, termo, tetra, tri, ultra, etc.
1) Prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal:
Com hífen se o segundo elemento for iniciado por H ou pela mesma vogal:
anti-higiênico, mini-horta, proto-história, sobre-humano,
ultra-humano, anti-imperialista, anti-inflacionário,
anti-inflamatório, auto-observação, contra-ataque,
micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato
Obs. 1: Os prefixos co-, re-, pro- (o fechado), pre- (e fechado) aglutinam-se, sem hífen, com o
segundo elemento:
coobrigação, coordenar, cooperar, coautor, coerdeiro,
reescrever, reeleger, reospitalizar, preencher, preeminente
Obs. 2: Se o segundo elemento se iniciar por R ou por S essas letras se duplicam:
antirreligioso, antissocial, contrarregra, minissaia,
multissecular, neorrealismo, semirreta, ultrassom, ultrassonografia.
Essa regra é insolentemente ignorada pelos brasileiros quando se trata de construir uma
palavra que indique ser contra alguém, algum país ou empresa: invariavelmente se constrói
com o nome próprio com letra maiúscula e se usa o hífen inadequadamente: anti-Collor, anti-
Lula, anti-Globo, anti-Cristo, enquanto se deveria escrever anticollor, antilula, antiglobo,
anticristo.
2) Prefixos ou falsos prefixos terminados em consoante:
Com hífen se o segundo elemento for iniciado por H, R ou mesma consoante:

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hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário,


super-racista, super-resistente, ab-rogar, ob-reptício,
sob-roda, sub-bibliotecário, ad-digital, ad-rogar,
inter-regional, super-homem, hiper-humano
Facultativamente, porém, se escreve ab-rupto ou abrupto.
Exceção: não ocorre hífen quando o primeiro elemento for des-, in-, trans-
ou an-: desumano, inumano, inábil, transumano, transexual, anistórico

PALAVRA COMPOSTA INICIADA POR PREFIXO


Formação de palavras compostas:
 Sem hífen:
1.Prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia-se por consoante: antevéspera
anticaspa anticorrosivo antiético antiferrugem microcirurgia retroescavadeira semideus, etc.
Nota: Nas formações em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo inicia-se por ‘s’
ou ‘r’, duplicam-se essas consoantes: antirradical antirreflexo antirretroviral antirroubo
antissensual antissemita antisséptico antissoro antissocial autossupressão contrarreforma
contrassaudação extrarrenal extrassístole infrassom minissaia semirracional semirreta
semissintético suprarrenal suprassensorial, etc.
2. Prefixo termina em vogal diferente da vogal inicial do segundo elemento: antiaéreo
antieconônico autoajuda autoescola autoestima autoestrada autoimune contraestima
contraestudo extraescolar extraeuropeu extraescolar semierótico semiesférico semioculto,
etc.
3. Nas palavras com os prefixos ‘co’, ‘re’, ‘pre’ e ‘pro’, mesmo que tenham encontros de
vogais iguais: coadaptação coautor coeditor coadaptação coexistência copiloto coocupante
coerdeiro coorientador preanunciar preaquecimento precognição predefinição
preestabelecido preexistência proativo prodiagnóstico proembrionário reabilitar reescrever,
etc.
SUFIXOS:
POSPOSTOS AO RADICAL.
Exemplo: lealdade, felizmente.
Obs: Tipos de sufixos.
SUFIXOS QUE FORMAM NOMES DE AÇÃO
-ez(a) - sensatez, beleza
-ada - caminhada
-ismo – civismo
-ança - mudança
-mento – casamento
-ância - abundância
-são - compreensão
-ção - emoção
-tude - amplitude
-dão - solidão
-ura - formatura
-ença - presença
 Sufixos que formam nomes de agente
• -ário(a) – secretário
• eiro(a) – ferreiro

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• -ista – manobrista
• -or – lutador
• -nte - feirante
Além dos sufixos acima, tem-se:
• Aria – churrascaria
• Ário – herbanário
• Eiró – açucareiro
• il – covil
• or – corredor
• tério – cemitério
• tório - dormitório
Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção
• aço – ricaço
• ada – papelada
• agem – folhagem
• al – capinzal
• ame - gentame
• ario(a) - casario,
• edo – arvoredo
• eria – correria
• io – mulherio
• ume - negrume
Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência
bronquite, hepatite (inflamação)
-ite
mioma, epitelioma, carcinoma (tumores)
-oma
sulfato, cloreto, sulfito (sais)
-ato, eto, ito
cafeína, codeína (alcaloides, álcalis artificiais)
-ina
fenol, naftol (derivado de hidrocarboneto)
-ol
amotite (fósseis)
-ite
granito (pedra)
-ito
morfema, fonema, semema, semantema (ciência
-ema
linguística)

-io - sódio, potássio, selênio (corpos simples)


Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas filosóficas, sistemas políticos
• ismo
• Budismo
• Kantismo
• comunismo
 Vogais ou consoantes de ligação
As vogais ou consoantes de ligação ocorrem eventualmente entre um morfema e outro
por motivos eufônicos, facilitando ou até possibilitando a leitura de uma palavra.
Exemplos: paulada, cafeteira, gasômetro.

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SUMÁRIO
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .............................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
DERIVAÇÃO PREFIXAL. ............................................................................................................................... 2
DERIVAÇÃO SUFIXAL.................................................................................................................................. 3
DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL ............................................................................................................... 4
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.................................................................................................................... 4
DERIVAÇÃO REGRESSIVA E IMPRÓPRIA .................................................................................................... 5
COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO E AGLUTINAÇÃO. .................................................................................. 6
AGLUTINAÇÃO ........................................................................................................................................... 6

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FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


CONCEITO
A língua portuguesa dispõe de diferentes processos de combinação de morfemas para
formar novas palavras. Para compreender esses processos precisamos retomar alguns
conceitos:
Palavras primitivas: são aquelas que não derivam de outras palavras. Exemplos: dia, casa,
flor
Palavras derivadas: são aquelas que derivam de outras palavras. Exemplos: diário (de
dia), casarão (de casa), floreira (de flor)
Os principais processos de formação de palavras são a derivação e a composição.
DERIVAÇÃO PREFIXAL
A derivação prefixal é um dos processos de formação de palavras existentes. Na derivação
prefixal ocorre a junção de um prefixo a um radical ou palavra simples já existente, que atua
como palavra primitiva. O prefixo é colocado antes da palavra primitiva, alterando o seu sentido
e formando uma palavra derivada, com um significado próprio.
No português existem prefixos de origem grega e prefixos de origem latina. Diferentes
prefixos transmitem diferentes significados: negação, superioridade, inferioridade, repetição,
simultaneidade,…
Exemplos de palavras formadas por derivação prefixal:
• afiliar (a- + filiar);
• anaeróbico (an- + aeróbico);
• antemão (ante- + mão);
• anti-inflamatório (anti- + inflamatório);
• através (a- + través);
• autoavaliação (auto- + avaliação);
• bicarbonato (bi- + carbonato);
• contracorrente (contra- + corrente);

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DERIVAÇÃO SUFIXAL
A derivação sufixal é um dos processos de formação de palavras existentes. Na derivação
sufixal ocorre a junção de um sufixo a um radical ou palavra simples já existente, que atua como
palavra primitiva. O sufixo é colocado depois da palavra primitiva, alterando o seu sentido e
formando uma palavra derivada, com um significado próprio.
No português existem, principalmente, sufixos que formam substantivos, sufixos que
formam adjetivos, sufixos que formam advérbios e sufixos que formam verbos. Existem
também sufixos que atribuem um grau aumentativo ou diminutivo às palavras.
EXEMPLOS DE PALAVRAS FORMADAS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• analisar (análise + -ar);
• assessoria (assessor + -ia);
• bimestral (bimestre + -al);
• catalisador (catalisar + -dor);
• chatice (chato + -ice);
• coceira (coçar + -eira);
• criancice (criança + -ice);
• empresário (empresa + -ário);
• encefálico (encéfalo + -ico);
 Sufixos nominais, verbais e adverbiais
Sufixos nominais dão origem a substantivos e adjetivos.
Sufixos verbais dão origem a verbos.
Sufixos adverbiais dão origem a advérbios.

SUFIXOS NOMINAIS SUFIXOS VERBAIS SUFIXOS ADVERBIAIS

-dor
-ada
-eiro -ear
-oso -ecer
-izar -mente
-ável
-al -ar
-ão
-aço
-inho

EXEMPLOS DE SUBSTANTIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:


• gritaria;
• aprendizagem;
• investidor;
• esquecimento;
• incansável;
EXEMPLOS DE ADJETIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• vergonhoso;
• narigudo;
• incansável;

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• animado;
• brilhante;
EXEMPLOS DE AUMENTATIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• garotão;
• homenzarrão;
• corpaço;
• cabeçorra;
• mulherona;
EXEMPLOS DE DIMINUTIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• casinha;
• animalzinho;
• maleta;
• namorico;
• filhote;
EXEMPLOS DE VERBOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• memorizar;
• folhear;
• caprichar;
• tapar;
• amolecer;
EXEMPLOS DE ADVÉRBIOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO SUFIXAL:
• lentamente;
• felizmente;
• rapidamente;
• docemente;
• ferozmente;
DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à
palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a
palavra continua tendo significado.
PALAVRA INICIAL PREFIXO RADICAL SUFIXO PALAVRA FORMADA
leal des leal dade deslealdade
feliz in feliz mente infelizmente
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra,
pois em nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA
A derivação parassintética é um dos processos de formação de palavras existentes.
Sendo uma forma de derivação, ocorre a junção de afixos a uma palavra simples ou radical,
formando uma nova palavra com significação própria. Na derivação parassintética ocorre a
junção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um adjetivo ou substantivo para a formação
de um verbo.

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EXEMPLOS DE PALAVRAS FORMADAS POR PARASSÍNTESE


• abençoar (a- + bênção + -ar);
• ajoelhar (a- + joelho + -ar);
• amaldiçoar (a- + maldição + -ar);
• amanhecer (a- + manhã + -ecer);
• amotinar (a- + motim + -ar);
• anoitecer (a- + noite + -ecer);
• apodrecer (a- + podre + -ecer);
• desgelar (des- + gelo + -ar);
• esbugalhar (es- + bugalho - -ar);
• espairecer (es- + pairar + -ecer);
• esquentar (es- + quente + -ar);
OBS: É essencial entender que na derivação parassintética a junção do prefixo e do sufixo
ocorre sempre ao mesmo tempo, sendo inseparável, ou seja, caso se retire o prefixo ou o sufixo,
não fica formada nenhuma palavra reconhecida na língua portuguesa.
DERIVAÇÃO REGRESSIVA E IMPRÓPRIA
A derivação regressiva é um dos processos de formação de palavras existentes.
Contrariamente às outras formas de derivação, que ocorrem por acréscimo, sendo a palavra
derivada uma ampliação da palavra primitiva, na derivação regressiva, ocorre a redução da
palavra primitiva para a formação da palavra derivada.
A forma mais habitual de derivação regressiva é a formação de substantivos a partir de
verbos, pela supressão do -r final dos verbos. Esses substantivos são chamados de substantivos
deverbais.
EXEMPLOS DE SUBSTANTIVOS FORMADOS POR DERIVAÇÃO REGRESSIVA
• abalo (do verbo abalar);
• agito (do verbo agitar);
• ajuda (do verbo ajudar);
• alcance (do verbo alcançar);
• amasso (do verbo amassar);
• amostra (do verbo amostrar);
• amparo (do verbo amparar);
• ataque (do verbo atacar);
• atraso (do verbo atrasar);
Embora essa seja a forma maioritária de derivação regressiva, também é possível a
formação de substantivos a partir de outros substantivos:
• boteco (de botequim);
• comuna (de comunista);
• portuga (de português);
• cine ( de cinema)
A derivação imprópria é um processo de formação de palavras em que não há alteração
da palavra primitiva, que mantém a mesma forma, havendo apenas alteração da classe
gramatical a que a palavra pertence.
Assim, na derivação imprópria, verbos passam a ser substantivos, adjetivos passam a ser
substantivos, substantivos passam a ser adjetivos, advérbios passam a ser adjetivos, entre
outros.

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Com a mudança da classe gramatical ocorre, consequentemente, mudança de significado.


EXEMPLOS DE DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA
Existem diversas possibilidades de mudança de classe gramatical. As mudanças principais
são:
 Verbos que se convertem em substantivos
• O saber não ocupa lugar.
• Você já reparou no falar daquele senhor?
• Meu vizinho tem um andar engraçado.
• Quando o meu olhar encontra o teu, fico com borboletas no estômago.
• Venham todos! O jantar já está pronto!
 Adjetivos que se convertem em substantivos
• Os bons serão bem-vindos.
• O nervosinho ali não se controla.
• Os jovens andam perdidos.
• Estou contemplando o azul do céu.
 Adjetivos que se convertem em advérbios
• Por que você grita alto?
• A menina falou baixo, cheia de vergonha.
• Fala sério!
 Advérbios que se convertem em substantivos
• Estou esperando o sim da direção.
• A esse menino falta ouvir um não.
 Substantivos que se convertem em adjetivos
• Meu filho sempre foi um menino prodígio.
• Esta cidade fantasma é assustadora!
 Numerais que se convertem em adjetivos
• Estou num estado de tolerância zero em relação a meus filhos.
• Você é uma amiga dez!

COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO E AGLUTINAÇÃO


AGLUTINAÇÃO
Na composição por aglutinação ocorre a fusão de duas ou mais palavras ou radicais,
havendo alteração de um desses elementos formadores. Assim, além da alteração no
significado, os elementos formadores perdem sua identidade ortográfica e fonológica, havendo
troca ou supressão de fonemas e apenas um acento tônico na nova palavra composta.
EXEMPLO DE PALAVRAS COMPOSTAS POR AGLUTINAÇÃO
• aguardente (água + ardente);
• destarte (desta + arte);
• dessarte (dessa + arte);
• embora (em + boa + hora);

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• fidalgo (filho + de + algo);


• pernalta (perna + alta);
• planalto (plano + alto);
• vinagre (vinho + acre).
Na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais,
sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e
acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado.
Muitas palavras compostas por justaposição são ligadas através do hífen. Contudo, o hífen
é apenas uma convenção ortográfica, uma vez que os compostos por justaposição podem ser
escritos unidos ou sem o hífen.
EXEMPLOS DE PALAVRAS COMPOSTAS POR JUSTAPOSIÇÃO
• amor-perfeito;
• arco-íris;
• beija-flor;
• bem-me-quer;
• cachorro-quente;
• cavalo-marinho;
• couve-flor;
• guarda-roupa;
• guarda-chuva;
• peixe-espada;
• roda-viva;

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SUMÁRIO
MORFOLOGIA .................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
ARTIGO ...................................................................................................................................................... 3
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS......................................................................................................... 3
QUAIS SÃO OS ARTIGOS INDEFINIDOS? .................................................................................................... 4
CONTRAÇÃO DE ARTIGOS COM PREPOSIÇÕES ......................................................................................... 4
OUTRAS FUNÇÕES DOS ARTIGOS .............................................................................................................. 5

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MORFOLOGIA
CONCEITO
A morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de forma isolada, sem estarem
necessariamente inseridas num contexto frásico.
A análise morfológica é, assim, a análise de cada uma das palavras de uma oração, que são
classificadas de forma individual, conforme a classe gramatical a que pertencem.
Pode ser feita uma análise morfológica mais básica, indicando as diferentes classes
gramaticais de cada uma das palavras da oração ou uma análise morfológica mais detalhada,
indicando, além da classe gramatical, todas as características da palavra.
Exemplos de análise morfológica básica:
O LIVRO DO JOSIVANDO FICOU RASGADO
o: artigo definido
livro: substantivo comum
de: preposição
Josivaldo: substantivo próprio
ficou: verbo ficar
rasgado: adjetivo
TU CHEGARÁ DURANTE A MANHÃ.
tu: pronome pessoal
chegará: verbo chegar
durante: preposição
a: artigo definido
manhã: substantivo comum
EXEMPLOS DE ANÁLISE MORFOLÓGICA DETALHADA
O livro do Josivaldo ficou rasgado.
O: artigo definido masculino no singular
Caderno: substantivo comum masculino e concreto, no singular e no grau normal
Do: contração da preposição essencial de com o artigo definido masculino singular o
Josilvado: substantivo próprio feminino no singular
Ficou: verbo ficar conjugado na 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
Rasgado: adjetivo masculino, no singular e no grau normal.
Tu chegarás durante a manhã.
tu: pronome pessoal reto, na 2.ª pessoa do singular
chegaras: verbo chegar conjugado na 2.ª pessoa do singular do futuro do presente do indicativo
durante: preposição acidental
a: artigo definido feminino no singular
manhã: substantivo comum feminino e concreto, no singular e no grau normal

Classes gramaticais usadas na análise morfológica

Na análise morfológica, as palavras são analisadas e classificadas nas dez classes de


palavras ou classes gramaticais existentes: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral,
verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.

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ARTIGO
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o seu número (singular
ou plural) e o seu gênero (masculino ou feminino). Podem ser classificados em artigos definidos
e indefinidos.
Artigos definidos determinam os substantivos: o garoto.
Artigos indefinidos indeterminam os substantivos: um garoto.
Quais são os artigos definidos?
Os artigos definidos são o, a, os, as. Determinam os substantivos de forma particular,
objetiva e precisa, individualizando seres e objetos:
• O vizinho ganhou a loteria.
• A criança caiu na praça.
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS
 Em alguns nomes de cidades, estados, países:
• o Rio de Janeiro;
• a Bahia;
• a Alemanha;
• o Canadá.
 Em nomes de estações do ano:
• o inverno;
• o verão;
• a primavera;
• o outono.
 Em nomes de pontos cardeais:
• o norte;
• o sul;
• o leste;
• o este.
 Em nomes de feriados e datas comemorativas:
• o Natal;
• a Páscoa;
• o Dia da Bandeira Nacional.
 Em cognomes e títulos:
• O senhor;
• O doutor;
• O professor;
• A louca.
 Em nomes próprios, transmitindo conhecimento e familiaridade:
• O Paulo;
• A Carla;
• O Mateus.
Nota: O uso do artigo neste caso é facultativo.

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 Com pronomes possessivos:


• O meu carro;
• A nossa irmã;
• O seu copo.
Nota: O uso do artigo neste caso é facultativo.
 Com a palavra todos, para indicar uma totalidade:
• Todos os alunos;
• Todas as mães;
• Todos os entrevistados.
Após o numeral ambos:
• ambos os amigos;
• ambas as irmãs;
• ambos os candidatos.
QUAIS SÃO OS ARTIGOS INDEFINIDOS?
Os artigos indefinidos são um, uma, uns, umas. Indeterminam os substantivos,
caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar
seres e objetos:
• Um vizinho ganhou a loteria.
• Uma criança caiu na praça.
Emprego dos artigos indefinidos:
 Com números quando indica aproximação numérica:
• umas quarenta;
• uns cem.
 Para enfatizar:
• um verdadeiro amor;
• um encanto.
 Para comparar alguém com uma figura conhecida:
• ela é uma rainha;
• ele é um Dom Juan.
 Para referir obras de um artista:
• comprei um Miró;
• um belíssimo Picasso.
 Para indicar uma pessoa de uma família:
• ele é um Brandão;
• ela é uma Almeida.
CONTRAÇÃO DE ARTIGOS COM PREPOSIÇÕES
Os artigos contraem-se com as preposições a, em, de e por.
ARTIGOS DEFINIDOS CONTRAÍDOS COM PREPOSIÇÕES:
Preposição a

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• ao (a + o)
• à (a + a)
• aos (a + os)
• às (a + as)
Preposição de
• do (de + o)
• da (de + a)
• dos (de + os)
• das (de + as)
Preposição em
• no (em + o)
• na (em + a)
• nos (em + os)
• nas (em + as)
Preposição por
• pelo (por + o)
• pela (por + a)
• pelos (por + os)
• pelas (por + as)
ARTIGOS INDEFINIDOS CONTRAÍDOS COM PREPOSIÇÕES:
Preposição em
• num (em + um)
• numa (em + uma)
• nuns (em + uns)
• numas (em + umas)
Preposição de
• dum (de + um)
• duma (de + uma)
• duns (de + uns)
• dumas (de + umas)
EXEMPLOS DE CONTRAÇÃO DE PREPOSIÇÕES COM ARTIGOS:
• Hoje de manhã, fui à feira e ao supermercado.
• Do meu lado direito estava estacionado um carro amarelo.
• Na rua onde moro, há um grande jardim.
OUTRAS FUNÇÕES DOS ARTIGOS
Além de definir e indefinir substantivos, indicando o gênero e número destes, os artigos
possuem outras funções muito importantes, como a substantivação de palavras e a distinção
entre palavras homônimas.
 Função de substantivação
No processo de substantivação, os artigos criam substantivos a partir de outras classes
gramáticas, transformando, por exemplo, adjetivos e verbos em substantivos.

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• Aquela menina tem um andar gracioso. (Substantivação de um verbo)


• O verde da água do lago é lindíssimo! (Substantivação de um adjetivo)
 Função de distinção entre homônimos
Relativamente à distinção entre substantivos homônimos, é através do artigo que se faz a
distinção entre o feminino e o masculino da palavra e a consequente distinção entre seus
significados.
• Minha cabeça está doendo.
• Tiago é o cabeça da turma.
• O capital financeiro da empresa está em risco.

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SUMÁRIO
SUBSTANTIVO .................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS. ....................................................................................................... 2

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SUBSTANTIVO
CONCEITO
Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções,
entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), em número (singular e
plural) e em grau (diminutivo, normal, aumentativo).
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS.
Conforme as características que apresentam, os substantivos podem ser classificados em:
SUBSTANTIVO SIMPLES
Substantivos simples são substantivos formados por apenas um radical.
• amor;
• casa;
• felicidade;
• livro;
• roupa.
SUBSTANTIVO COMPOSTO
Substantivos compostos são substantivos formados por dois ou mais radicais, podendo
ocorrer composição por justaposição ou composição por aglutinação.
 Substantivos formados por composição por justaposição:
• arco-íris;
• beija-flor;
• malmequer;
• passatempo;
• segunda-feira.
 - Substantivos formados por composição por aglutinação:
• aguardente;
• fidalgo;
• planalto;
• vinagre.
 Substantivo primitivo
Substantivos primitivos são substantivos cuja origem reside em palavras de outras
línguas (latim, árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos primitivos originam os
substantivos derivados.
• algodão (do árabe al-qutun);
• chuva (do latim pluvial);
• folha (do latim folia);
• pedra (do grego pétra);
• quilo (do grego khylós).

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 Substantivo derivado
Substantivos derivados são substantivos que derivam de substantivos primitivos
existentes na língua portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, derivação sufixal,
derivação parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria.
• açucareiro;
• chuvada;
• território;
• jardinagem;
• livraria.
 Substantivo comum
Substantivos comuns são substantivos que nomeiam genericamente, sem especificar,
seres da mesma espécie, que partilham características comuns.
• mãe;
• uva;
• computador;
• papagaio;
• planeta.
 Substantivo próprio
Substantivos próprios são substantivos escritos com letra maiúscula que nomeiam seres
individuais e específicos. Estes substantivos particularizam os seres dentro de sua espécie,
distinguindo-os dos restantes.
• Brasil;
• Carnaval;
• Flávia;
• Nilo;
• Serra da Mantiqueira.
 Substantivo coletivo
Substantivos coletivos são substantivos que, escritos no singular, indicam um conjunto de
coisas ou de seres da mesma espécie.
• arquipélago (conjunto de ilhas);
• cardume (conjunto de peixes);
• constelação (conjunto de estrelas);
• pomar (conjunto de árvores de fruto);
• rebanho (conjunto de ovelhas).
 Substantivo concreto
Substantivos concretos são substantivos que nomeiam seres com existência própria,
como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, …
• mesa;
• chuva;
• Felipe;
• cachorro;
• samambaia.

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 Substantivo abstrato
Substantivos abstratos são substantivos que nomeiam conceitos, conceptualizações
abstratas e realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, ações, sentimentos e
sensações de outros seres.
• amor;
• calor;
• beleza;
• pobreza;
• crescimento.
 Substantivo comum de dois gêneros
Substantivos comuns de dois gêneros são substantivos que apresentam uma só forma
para o gênero masculino e o gênero feminino.
• o estudante / a estudante;
• o jovem / a jovem;
• o artista / a artista.
 Substantivo sobrecomum
Substantivos sobrecomuns são substantivos que nomeiam pessoas e apresentam um só
gênero para o masculino e o feminino.
• a vítima;
• a pessoa;
• a criança;
• o gênio;
• o indivíduo.
 Substantivo epiceno
Substantivos epicenos são substantivos que nomeiam animais e apresentam um só gênero
para o masculino e o feminino.
• a baleia;
• o besouro;
• o crocodilo;
• a formiga;
• a mosca.
 Substantivo de gênero vacilante
Substantivos de gênero vacilante são substantivos que apresentam oscilação de gênero.
Em alguns casos, ambos os gêneros são considerados corretos. Em outros, é recomendado o uso
do gênero feminino ou do gênero masculino.
• o personagem / a personagem;
• o caudal / a caudal;
• o sabiá / a sabiá;
• a agravante;
• a dinamite;
• a sentinela;
• o champanha;
• o apêndice;
• o guaraná.

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 Substantivo de dois números


Substantivos de dois números são substantivos que apresentam uma só forma para o
singular e para o plural.
• o lápis / os lápis;
• o tórax / os tórax;
• a práxis / as práxis.

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SUMÁRIO
SUSBSTANTIVO II ............................................................................................................................................... 2
GÊNERO DO SUBSTANTIVO ........................................................................................................................... 2
PLURAL DO SUBSTANTIVO COMPOSTO. ................................................................................................... 3
NÃO FLEXÃO DOS ELEMENTOS.................................................................................................................. 4
GRAU DOS SUBSTANTIVOS ............................................................................................................................ 4
FORMAÇÃO DO GRAU AUMENTATIVO DOS SUBSTANTIVOS .................................................................... 5
FORMAÇÃO DO GRAU DIMINUTIVO DOS SUBSTANTIVOS ........................................................................ 6

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SUSBSTANTIVO II
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
No português, existem dois gêneros gramaticais: o gênero masculino e o gênero feminino.
Gênero masculino:
• O gato, o chão, o amor, o Paulo,…
• Os patos, os garfos, os assuntos, os rios,…
• Um cachorro, um computador, um descanso, um menino,…
• Uns veterinários, uns pregos, uns momentos, uns garotos,…
Gênero feminino:
• A gata, a janela, a amizade, a Ana,…
• As patas, as colheres, as perguntas, as serras,…
• Uma cachorra, uma máquina, uma saída, uma menina,…
• Umas médicas, umas vasilhas, umas situações, umas garotas,…
Substantivos biformes
A maioria dos substantivos apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero
masculino e outra para o gênero feminino, sendo assim chamados de substantivos biformes.
• o aluno - a aluna;
• o advogado - a advogada;
• o pai - a mãe;
• o carneiro - a ovelha.
Substantivos uniformes
Alguns substantivos apresentam a mesma forma para ambos os gêneros, sendo chamados
de substantivos uniformes. Estes substantivos podem ainda ser classificados em comuns de
dois gêneros, sobrecomuns e epicenos.
Substantivo comum de dois gêneros
Os substantivos comuns de dois gêneros apresentam uma só forma para o gênero
masculino e o gênero feminino, sendo a distinção de gênero feita através dos artigos o, a, um,
uma ou de outros determinantes.
• o estudante - a estudante;
• o jornalista - a jornalista;
• o jovem - a jovem.
Substantivos sobrecomuns
Os substantivos sobrecomuns apresentam um só gênero para o masculino e o feminino.
Nomeiam pessoas.
• a criança;
• o cônjuge;
• a pessoa.
Substantivos epicenos
Os substantivos epicenos apresentam um só gênero para o masculino e o feminino.
Nomeiam animais.

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• a baleia;
• a águia;
• o mosquito.
MUDANÇA DE SIGNIFICADO COM MUDANÇA DE GÊNERO
Existem alguns substantivos que quando mudam de gênero mudam também de
significado.
• Minha cabeça está doendo.
• Tiago é o cabeça da turma.
• O capital financeiro da empresa está em risco.
• Brasília é a capital do Brasil.
PLURAL DO SUBSTANTIVO COMPOSTO.
Na formação do plural dos substantivos compostos pode ocorrer:
• a flexão dos dois elementos que formam a palavra;
• apenas a flexão do primeiro elemento que forma a palavra;
• apenas a flexão do segundo elemento que forma a palavra;
• a não flexão dos elementos, que se mantêm invariáveis.
FLEXÃO DOS DOIS ELEMENTOS
Nos substantivos compostos formados por palavras variáveis,
especialmente substantivos e adjetivos:
• segunda-feira - segundas-feiras;
• matéria-prima - matérias-primas;
• couve-flor - couves-flores;
• guarda-noturno - guardas-noturnos;
• primeira-dama - primeiras-damas.
Nos substantivos compostos formados por temas verbais repetidos:
• corre-corre - corres-corres;
• pisca-pisca - piscas-piscas;
• pula-pula - pulas-pulas.
Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão apenas do segundo elemento:
corre-corres, pisca-piscas, pula-pulas.
FLEXÃO APENAS DO PRIMEIRO ELEMENTO
Nos substantivos compostos formados por substantivo + substantivo em que o segundo
termo limita o sentido do primeiro termo:
• decreto-lei - decretos-lei;
• cidade-satélite - cidades-satélite;
• público-alvo - públicos-alvo;
• elemento-chave - elementos-chave.
Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão dos dois elementos: decretos-leis,
cidades-satélites, públicos-alvos, elementos-chaves.
NOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS PREPOSICIONADOS:
• cana-de-açúcar - canas-de-açúcar;

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• pôr do sol - pores do sol;


• fim de semana - fins de semana;
• pé de moleque - pés de moleque.
FLEXÃO APENAS DO SEGUNDO ELEMENTO
Nos substantivos compostos formados por tema verbal ou palavra invariável +
substantivo ou adjetivo:
• bate-papo - bate-papos;
• quebra-cabeça - quebra-cabeças;
• arranha-céu - arranha-céus;
• ex-namorado - ex-namorados;
• vice-presidente - vice-presidentes.
Nos substantivos compostos em que há repetição do primeiro elemento:
• zum-zum - zum-zuns;
• tico-tico - tico-ticos;
• lufa-lufa - lufa-lufas;
• reco-reco - reco-recos.
Nos substantivos compostos grafados ligadamente, sem hífen:
• girassol - girassóis;
• pontapé - pontapés;
• mandachuva - mandachuvas;
• fidalgo - fidalgos;
Nos substantivos compostos formados com grão, grã e bel:
• grão-duque - grão-duques;
• grã-fino - grã-finos;
• bel-prazer - bel-prazeres.
NÃO FLEXÃO DOS ELEMENTOS
Em alguns casos, não ocorre a flexão dos elementos formadores, que se mantêm
invariáveis. Isso ocorre em frases substantivadas e em substantivos compostos por um tema
verbal e uma palavra invariável ou outro tema verbal oposto:
• o disse me disse - os disse me disse;
• o leva e traz - os leva e traz;
• o cola-tudo - os cola-tudo.

GRAU DOS SUBSTANTIVOS


Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções,
entre outros. Podem ser flexionados em gênero, número e grau.
Relativamente à flexão em grau, existem três graus dos substantivos:
Flexão em grau Exemplo Tamanho indicado
Menino tamanho normal
grau normal
Meninão tamanho aumentado
grau aumentativo
menininho tamanho diminuído
grau diminutivo

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FORMAÇÃO DO GRAU AUMENTATIVO DOS SUBSTANTIVOS


O grau aumentativo pode ser formado através de dois processos:
• No processo sintético, é feita a junção de sufixos aumentativos;
• No processo analítico, é feita a junção de adjetivos que indicam aumento.
Os mesmos processos ocorrem também na formação do grau diminutivo dos
substantivos.
Exemplos com os graus dos substantivos
Grau normal: porta
Grau aumentativo sintético: portão
Grau aumentativo analítico: porta grande
Grau diminutivo sintético: portinha
Grau diminutivo analítico: porta pequena
SUFIXOS AUMENTATIVOS
O grau aumentativo dos substantivos é maioritariamente formado pelo processo
sintético, ocorrendo a junção de um sufixo aumentativo a um determinado substantivo.
Exemplos de sufixos aumentativos:
• ão: garotão, papelão, paredão,…
• ona: mulherona, mocetona, florona,…
• alhão: facalhão, vagalhão, dramalhão,…
• (z)arrão: gatarrão, homenzarrão, canzarrão,…
• eirão: vozeirão, asneirão, toleirão,…
• aça: bigodaça, mulheraça, barcaça,…
• aço: filmaço, corpaço, amigaço,…
• ázio: copázio, balázio, pratázio,…
• uça: dentuça, carduça,…
• anzil: corpanzil,…
• aréu: povaréu, fogaréu,…
• arra: bocarra, naviarra,…
• orra: cabeçorra, manzorra,…
• astro: medicastro, poetastro,…
• az: lobaz, canaz,…
• alhaz: facalhaz, pratalhaz,…
• arraz: pratarraz,…

Exemplos de substantivos no grau aumentativo

• Amigo: amigão, amigaço, amigalhaço


• Animal: animalão, animalaço
• Bala: balaço, balázio
• Barca: barcaça
• Beiço; beiçola, beiçorra
• Bicho: bichão, bicharrão
• Boca: bocarra, bocaça, boqueirão
• Cabeça: cabeçorra, cabeção
• Cão: canzarrão, canaz
• Cara: caraça, carantonha, carão

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• Casa: casarão
• Chapéu: chapelão, chapeirão
• Colher: colheraça
• Copo: copázio, coparrão, copaço
• Corpo: corpanzil, corpaço
• Dente: dentola, dentuça, dentão, dentilhão
• Faca: facalhão, facalhaz, facão
• Festa: festança, festão
• Galé: galera, galeão
• Gato: gatarrão, gatão, gatalhão
• Homem: homenzarrão, homão
• Jornal: jornalaço
• Ladrão: ladravaz, ladravão, ladronaço, ladroaço
• Livro: livrão, livrório
• Lobo: lobaz, lobão
• Luz: luzerna
• Macho: machão
• Mala: malotão
• Mão: mãozorra, manzorra, manápula, manopla
• Menino: meninão
• Moça: mocetona
• Moço: mocetão, moçalhão
• Mulher: mulheraça, mulherona, mulherão
• Muro: muralha
OUTROS USOS DO GRAU AUMENTATIVO
Além de indicar o tamanho aumentado de um determinado substantivo, o grau
aumentativo é usado muitas vezes com sentido pejorativo ou depreciativo.
EXEMPLOS COM SENTIDO PEJORATIVO OU DEPRECIATIVO:
• Nossa, que narigão!
• Êta povão ignorante.
FORMAÇÃO DO GRAU DIMINUTIVO DOS SUBSTANTIVOS
Existem dois processos de formação do grau diminutivo:
• Através da junção de sufixos diminutivos (processo sintético);
• Através da junção de adjetivos que sugerem diminuição (processo analítico).
Os mesmos processos ocorrem também na formação do grau aumentativo dos
substantivos.
Exemplos com os graus dos substantivos
Grau normal: janela
Grau diminutivo sintético: janelinha
Grau diminutivo analítico: janela pequena
Grau aumentativo sintético: janelão
Grau aumentativo analítico: janela grande

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SUFIXOS DIMINUTIVOS
O grau diminutivo dos substantivos é maioritariamente formado pelo processo sintético,
ocorrendo a junção de um sufixo diminutivo a um determinado substantivo.
Exemplos de sufixos diminutivos:
• inho/a: casinha, lisinho, lapisinho,…
• zinho/a: animalzinho, pezinho, xicarazinha,…
• ino/a: pequenino, cravina,…
• im: flautim, festim, varandim,…
• acho/a: riacho, populacho, penacho,…
• icho/a: barbicha, canicho,…
• ucho/a: papelucho, gorducha,
• ebre: casebre,…
• eco/a: livreco, jornaleco, soneca,…
• ico/a: namorico, veranico, burrico,…
• ela: ruela, viela,…
• elho/a: aselha,…
• ejo: lugarejo, animalejo,…
• ilho/a: cintilho, vidrilho,…
• ete: diabrete, palacete, lembrete,…
• eto/a: saleta, maleta, poemeto,…
• ito/a: senhorita, casita, sapatito,…
• zito/a: pãozito, jardinzito, florzita,…
OUTROS USOS DO GRAU DIMINUTIVO
Além de indicar o tamanho diminuído de um determinado substantivo, o grau diminutivo
pode ser usado para transmitir uma ideia de carinho, indicando grande valor afetivo, mas
também uma ideia de menosprezo ou troça.
EXEMPLOS INDICANDO CARINHO E MENOSPREZO:
• Você será sempre o filhinho do meu coração. (carinho)
• Você se acha importante mas não passa de uma pessoinha escrevendo um
jornaleco. (menosprezo)

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SUMÁRIO
ADJETIVO ........................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
GÊNERO DOS ADJETIVOS:MASCULINO E FEMININO. ................................................................................ 2
NÚMERO DOS ADJETIVOS: SINGULAR E PLURAL....................................................................................... 3
GRAU DOS ADJETIVOS ............................................................................................................................... 3
LOCUÇÃO ADJETIVA................................................................................................................................... 4
DIVERSOS TIPOS DE ADJETIVO................................................................................................................... 4

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ADJETIVO
CONCEITO
Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade,
característica, aspecto ou estado.
Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o substantivo casa.
Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o substantivo prédio.
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural)
conforme o substantivo que caracterizam:
• Casa velha;
• Casas velhas;
• Prédio antigo;
• Prédios antigos.
ADJETIVOS SIMPLES E COMPOSTO
Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos,
sendo formados por dois ou mais radicais.
Exemplos de adjetivos simples:
• A maçã é vermelha.
• O menino é muito bonito.
• Minha mãe está zangada.
Exemplos de adjetivos compostos:
• Meu vestido verde-escuro está estragado.
• Meu pai é franco-brasileiro.
• Que menino mal-educado!
GÊNERO DOS ADJETIVOS: MASCULINO E FEMININO
Relativamente ao gênero, os adjetivos podem ser biformes ou uniformes.
ADJETIVO BIFORME
Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma para o gênero masculino e outra para
o gênero feminino.
• Helena é uma menina simpática.
• Paulo é um menino simpático.
• A blusa é vermelha.
• O casado é vermelho.
ADJETIVO UNIFORME
Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos comuns de dois gêneros,
apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino.
• Helena é uma menina feliz.
• Paulo é um menino feliz.
• A blusa é azul.
• O casado é azul.

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Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e -l são adjetivos uniformes.


NÚMERO DOS ADJETIVOS: SINGULAR E PLURAL
Existem regras diferentes para a formação do plural dos adjetivos simples e para a
formação do plural dos adjetivos compostos.
PLURAL DOS ADJETIVOS SIMPLES
Para a formação do plural dos adjetivos simples, são utilizadas as mesmas regras de
formação do plural dos substantivos:
• A pera madura.
• As peras maduras.
• O homem resmungão.
• Os homens resmungões.
• A mochila azul.
• As mochilas azuis.
PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS
Para a formação do plural dos adjetivos compostos, a regra indica que apenas o último
elemento varia em número, indo para o plural. Contudo, o adjetivo composto se mantém
invariável se for formado por um substantivo no último elemento.
Exemplos com flexão do último elemento:
• Minha tia é afro-brasileira.
• Minhas tias são afro-brasileiras.
• Este aluno é mal-educado!
• Estes alunos são mal-educados!
Exemplos com adjetivos compostos invariáveis:
• A parede é amarelo-canário.
• As paredes são amarelo-canário.
• O tecido é vermelho-sangue.
• Os tecidos são vermelho-sangue.

GRAU DOS ADJETIVOS


Além de sofrerem flexão em gênero e número, os adjetivos flexionam-se também em grau.
Assim, adjetivos podem estar no grau normal, no grau comparativo ou no grau superlativo.
Os graus dos adjetivos indicam as diferentes intensidades com que um adjetivo pode
caracterizar um substantivo.
O Mateus é inteligente.
Grau normal
O Mateus é mais inteligente que o Bruno.
Grau comparativo de superioridade
O Mateus é menos inteligente que a Camila.
Grau comparativo de inferioridade
O Mateus é tão inteligente quanto a Luana.
Grau comparativo de igualdade
O Mateus é o mais inteligente da turma.
Grau superlativo relativo de superioridade
O Mateus é o menos inteligente da turma.
Grau superlativo relativo de inferioridade
O Mateus é muito inteligente.
Grau superlativo absoluto analítico
O Mateus é inteligentíssimo.
Grau superlativo absoluto sintético

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LOCUÇÃO ADJETIVA
Uma locução adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como
um adjetivo, caracterizando um substantivo. As locuções adjetivas são formadas
maioritariamente pela preposição de mais um substantivo:
• de criança (relativa ao adjetivo infantil);
• de pai (relativa ao adjetivo paterno);
• de mãe (relativa ao adjetivo materna);
• de morte (relativa ao adjetivo mortal);
• de leite (relativa ao adjetivo lácteo);
Exemplos de uso de locuções adjetivas
• Estou com uma dor de abdômen. (dor abdominal)
• Minha tia é especialista em tratamento de cabelo. (tratamento capilar)
• Amor de mãe é insubstituível. (amor materno)
DIVERSOS TIPOS DE ADJETIVO
TIPOS DE ADJETIVOS
Além das informações acima apresentadas, existem outras classificações para os
adjetivos.
 Adjetivos primitivos
São adjetivos cuja origem não reside em outras palavras da língua portuguesa, mas sim
em palavras de outras línguas:
• feliz;
• bom;
• azul;
• triste;
• grande;
 Adjetivos derivados
São adjetivos cuja origem reside em outras palavras da língua portuguesa, ou seja,
derivam de substantivos ou verbos:
• magrelo;
• avermelhado;
• apaixonado;
 Adjetivos explicativos
São adjetivos que expressam uma qualidade própria do ser:
• fogo quente;
• mar salgado;
• céu azul;
 Adjetivos restritivos
São adjetivos que expressam uma qualidade que não é própria do ser, tornando-o único
no grupo de referência:
• blusa amarela;
• cantora baiana;
• criança inteligente;

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 Adjetivos pátrios
São adjetivos que nomeiam as pessoas conforme o local onde nascem ou vivem. São
adjetivos derivados, dado que têm quase sempre sua origem no nome do lugar a que se referem:
• baiano;
• paulista;
• pernambucano;
• cearense;
• alemão;
• francês;
• nipo-brasileiro;
• luso-brasileiro;

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SUMÁRIO
NUMERAL E PRONOME - I ................................................................................................................................. 2
NUMERAL ...................................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS ............................................................................................................... 2
FLEXÃO DOS NUMERAIS ............................................................................................................................ 3
PRONOME- I .................................................................................................................................................. 4
CONCEITO .................................................................................................................................................. 4
PRONOMES PESSOAIS ............................................................................................................................... 4
PRONOMES DE TRATAMENTO .................................................................................................................. 5
PRONOMES POSSESSIVOS ......................................................................................................................... 5
PRONOMES DEMONSTRATIVOS ................................................................................................................ 5
PRONOMES INTERROGATIVOS .................................................................................................................. 5
PRONOMES RELATIVOS ............................................................................................................................. 6
PRONOMES INDEFINIDOS.......................................................................................................................... 6

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NUMERAL E PRONOME - I
NUMERAL
CONCEITO
Numerais são palavras que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a
ordenação de elementos numa série.
Exemplos de numerais:
• Ontem, eu comprei duas blusas para mim.
• Minha casa é a segunda casa do lado direito.
• Você acredita que eu recebo o dobro no meu novo emprego?
• Quero apenas metade desse sanduíche, por favor.
• O semestre está quase acabando.
CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS
Os numerais são classificados em: numerais cardinais, numerais ordinais, numerais
multiplicativos, numerais fracionários e numerais coletivos.
 Numerais cardinais
Os numerais cardinais indicam a quantidade de seres ou coisas:
• 1 - um;
• 7 - sete,
• 28 - vinte e oito;
• 190 - cento e noventa;
• 703 - setecentos e três;
• 1000 - mil;
• 2500 - dois mil e quinhentos;
• 10 000 - dez mil;
 Numerais ordinais
Os numerais ordinais indicam o número de ordem, posição ou lugar ocupado em uma
série:
• 1.º - primeiro;
• 7.º - sétimo;
• 15.º - décimo quinto;
• 22.º - vigésimo segundo;
• 50.º - quinquagésimo;
• 100.º - centésimo;
• 1000.º - milésimo;
 Numerais multiplicativos
Os numerais multiplicativos se referem ao número de vezes que uma determinada
quantidade foi multiplicada, indicando um aumento proporcional dessa mesma quantidade:
• duplo (2 vezes);
• dobro (2 vezes);
• triplo (3 vezes);

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• quádruplo (4 vezes);
• quíntuplo (5 vezes);
• décuplo (10 vezes);
• cêntuplo (100 vezes);
 Numerais fracionários
Os numerais fracionários se referem ao fracionamento de uma unidade, de um todo,
indicando assim suas frações, divisões e partes:
• 1/2 - um meio;
• 1/3 - um terço;
• 2/6 - dois sextos;
• 3/10 - três décimos;
• 5/20 - cinco vinte avos;
 Numerais coletivos
Os numerais coletivos se referem aos numerais que, no singular, indicam o conjunto de
algo, definindo o número exato de seres que compõem esse conjunto:
• dúzia (12);
• cento (100);
• dezena (10);
• quinzena (15);
• quarteirão (25);
• biênio (2 anos);
• novena (9 dias);
FLEXÃO DOS NUMERAIS
Alguns numerais podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural), outros são invariáveis.
 Flexão dos numerais cardinais
Alguns numerais cardinais variam em gênero: um e uma, dois e duas, centenas a partir
de duas: duzentos e duzentas, trezentos e trezentas, quatrocentos e quatrocentas, ...
Alguns numerais cardinais variam em número: milhão e milhões, bilhão e bilhões,
trilhão e trilhões.
Os restantes cardinais são invariáveis:
• Vi quatro meninas entrando na loja.
• Vi quatro meninos entrando na loja.
• Estou precisando de vinte folhas.
• Estou precisando de vinte lápis.
 Flexão dos numerais ordinais
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
• Ele foi o primeiro.
• Ela foi a primeira.
• Eles foram os primeiros.
• Elas foram as primeiras.

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 Flexão dos numerais multiplicativos


Os numerais multiplicativos são invariáveis enquanto substantivos, mas variam em
gênero e número enquanto adjetivos:
• Essa nova situação tem o duplo da importância da situação anterior.
(substantivo)
• Essa nova situação tem dupla importância em relação à situação anterior.
(adjetivo)
 Flexão dos numerais fracionários
Os numerais fracionários variam em gênero e número conforme o numeral cardinal que
os antecedem:
• Comi um terço do chocolate.
• Comi dois terços do chocolate.
• Comi uma terça parte do chocolate.
• Comi duas terças partes do chocolate.
 Flexão dos numerais coletivos
Os numerais coletivos variam apenas em número:
• Comprei uma dúzia de ovos no supermercado.
• Comprei três dúzias de ovos no supermercado.

PRONOME - I
CONCEITO
Pronomes são palavras que substituem ou determinam os substantivos. Existem vários
tipos de pronomes: pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos,
pronomes interrogativos, pronomes relativos e pronomes indefinidos. Além desta
classificação principal, os pronomes também podem ser classificados em pronomes adjetivos
e pronomes substantivos.
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais subdividem-se em pronomes pessoais do caso reto, pronomes
pessoais oblíquos e pronomes pessoais de tratamento.
 Pronomes pessoais do caso reto são aqueles que substituem os substantivos e
indicam as pessoas do discurso, assumindo maioritariamente a função de sujeito
da oração.
• Eu fui ao cinema.
• Ele gosta de futebol.
Exemplos de pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, ela, nós, vós,
eles, elas.

 Pronomes pessoais oblíquos podem ser tônicos ou átonos. Quando tônicos, são
sempre precedidos de uma preposição e substituem um substantivo que tem
função de objeto indireto. Quando átonos, não são precedidos de uma preposição e
podem substituir um substantivo que tem função de objeto direto ou de objeto
indireto.
• Pedro gosta de mim.
• Eu encontrei-o na praia.

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Exemplos de pronomes pessoais oblíquos tônicos: mim, comigo, ti,


contigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
Exemplos de pronomes pessoais oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, nos,
vos, os, as, lhes.

PRONOMES DE TRATAMENTO
São formas mais corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos
falando ou de quem estamos falando.
• Vossa Excelência estará presente na cerimônia de abertura?
• Sua Eminência estará presente no conclave?
Exemplos de pronomes de tratamento: você, senhor, senhora, senhorita,
Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Eminência, Vossa Santidade, Vossa
Reverendíssima, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa
Magnificência, Vossa Paternidade, Vossa Majestade Imperial, Vossa
Onipotência.

PRONOMES POSSESSIVOS
Pronomes possessivos transmitem, principalmente, uma relação de posse, ou seja,
indicam que alguma coisa pertence a uma das pessoas do discurso.
• Não sei onde pus minhas chaves.
• Você pode me emprestar sua caneta, por favor?
Exemplos de pronomes possessivos: meu, minha, meus, minhas, teu,
tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa,
vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes demonstrativos situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no
discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala, com quem se fala, de quem
se fala. Estes pronomes contraem-se com as preposições a, em e de.
• De quem é aquela mochila?
• Veja esta reportagem.
Exemplos de pronomes demonstrativos: este, esta, estes, estas, isto,
esse, essa, esses, essas, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Exemplos de outras palavras que atuam como pronomes
demonstrativos: o, a, os, as, mesmo, mesma, mesmos, mesmas, próprio,
própria, próprios, próprias, tal, tais, semelhante, semelhantes.

PRONOMES INTERROGATIVOS
Pronomes interrogativos referem-se sempre à 3.ª pessoa gramatical e são utilizados
para interrogar, ou seja, para formular perguntas de modo direto ou indireto.
• Quem chegou?
• Diga-me, por favor, que horas são.

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Exemplos de pronomes interrogativos: que, quem, qual, quais, quanto,


quanta, quantos, quantas.

PRONOMES RELATIVOS
Pronomes relativos relacionam-se sempre com o termo da oração que está
antecedente, servindo de elo de subordinação das orações que iniciam.
• Eu comprei o vestido azul que estava na vitrine.
• A casa onde cresci era enorme.
Exemplos de pronomes relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, os
quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.

PRONOMES INDEFINIDOS
Pronomes indefinidos referem-se sempre à 3.ª pessoa gramatical, indicando que algo
ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa.
• Foi apresentada alguma justificativa para o atraso na entrega da mercadoria?
• Ninguém se quer responsabilizar por esta tarefa.
Exemplos de pronomes indefinidos: alguém, ninguém, outrem, tudo,
nada, cada, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras,
muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta,
quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.

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SUMÁRIO
PRONOME - II..................................................................................................................................................... 2
PRONOMES ADJETIVOS X PRONOMES SUBSTANTIVOS. ............................................................................... 2
PRONOMES ADJETIVOS ............................................................................................................................. 2
PRONOMES SUBSTANTIVOS ...................................................................................................................... 2
LOCUÇÃO PRONOMINAL ............................................................................................................................... 3
EMPREGO DAS LOCUÇÕES PRONOMINAIS ............................................................................................... 3
COLOCAÇÃO PRONOMINAL .......................................................................................................................... 4
USO ESPECÍFICO DE ÊNCLISE, PRÓCLISE OU MESÓCLISE........................................................................... 4
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS .................................................................................. 5
VERBO PRINCIPAL NO GERÚNDIO OU NO INFINITIVO .............................................................................. 5
VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO............................................................................................................. 6

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PRONOME - II
PRONOMES ADJETIVOS X PRONOMES SUBSTANTIVOS.
PRONOMES ADJETIVOS
Pronomes adjetivos acompanham, determinam e modificam os substantivos, ou seja,
atribuem particularidades e características ao substantivo, como se fossem adjetivos. Tal
como os substantivos que determinam, variam em gênero (masculino e feminino), número
(plural e singular) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa do discurso).
 Exemplos de pronomes adjetivos
Minha prima chega hoje da Europa.
(O pronome adjetivo minha determina o substantivo comum prima.)
Suas dúvidas serão respondidas pela professora.
(O pronome adjetivo suas determina o substantivo comum dúvidas.)
Aqueles estudantes passaram no exame com distinção.
(O pronome adjetivo aqueles determina o substantivo comum estudantes.)
Este livro é muitíssimo bom.
(O pronome adjetivo este determina o substantivo comum livro.)
 Classificação de pronomes adjetivos
A classificação em pronome adjetivo não invalida outras classificações como possessivo,
demonstrativo, …
• Aquela caneta é azul. (Pronome demonstrativo adjetivo)
• Meu filho é indisciplinado. (Pronome possessivo adjetivo)
PRONOMES SUBSTANTIVOS
Pronomes substantivos substituem o substantivo numa frase. São utilizados de forma
a tornar o discurso menos repetitivo, mais rico e variado. Tal como os substantivos que
substituem, variam em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e pessoa
(1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso). Podem assumir a função de sujeito da oração.
 Exemplos de pronomes substantivos
Pedro sabe tocar piano.
Ele sabe tocar piano.
(O pronome substantivo ele substitui o substantivo próprio Pedro.)
Helena e Paulo foram ao cinema.
Eles foram ao cinema.
(O pronome substantivo eles substitui os substantivos próprios Helena e Paulo.)
Alguns trabalhadores saíram mais cedo que outros trabalhadores.
Alguns trabalhadores saíram mais cedo que outros.
(O pronome substantivo outros substitui o substantivo comum trabalhadores.)

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Minha mãe está quase chegando. E a sua mãe?


Minha mãe está quase chegando. E a sua?
(O pronome substantivo sua substitui o substantivo comum mãe.)
Este livro é muito bom. Leveio livro para a escola.
Este livro é muito bom. Levei-o para a escola.
(O pronome substantivo o substitui o substantivo comum livro.)
 Classificação de pronomes substantivos
A classificação em pronome substantivo não invalida outras classificações como pessoal,
possessivo, demonstrativo, …
Nós vamos embora agora. (Pronome pessoal substantivo)
Aquela caneta é a minha. (Pronome possessivo substantivo)
O meu filho é aquele. (Pronome demonstrativo substantivo)

LOCUÇÃO PRONOMINAL
Uma locução pronominal é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um
pronome, mais especificamente como um pronome indefinido.

 Lista de locuções pronominais


• cada um;
• cada qual;
• qualquer um;
• quem quer que;
• quem quer que seja;
• o que quer que;
• o que quer que seja;
• seja quem for;
• seja qual for;
• quanto quer que;
• todo aquele que;
• nós próprios;
• nós mesmos;
• ele próprio;
• aquele outro;
• o qual;
• o mais;
EMPREGO DAS LOCUÇÕES PRONOMINAIS
As locuções pronominais são, na realidade, locuções pronominais indefinidas, uma vez
que são usadas apenas como formas equivalentes de pronomes indefinidos (alguém, algum,
cada, todo, …). Indicam algo ou alguém de forma indeterminada e imprecisa.
 Exemplos de uso das locuções pronominais indefinidas
• Seja quem for, será bem-vindo em nosso grupo.
• Cada um que se responsabilize pelo seu próprio material.
• Será dada uma oportunidade a todos aqueles que se candidatarem.
• Qualquer um poderá visitar a instituição.
• Tire essa coisa nojenta daqui, o que quer que seja!
• Cada qual que faça o seu pedido

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos na oração pode ser feita de três
formas distintas, existindo regras definidas para cada uma dessas formas.
Em próclise: pronome colocado antes do verbo;
Em ênclise: pronome colocado depois do verbo;
Em mesóclise: pronome colocado no meio do verbo.
 Exemplos de colocação pronominal
• Não me deram uma caixa de bombons ontem. (próclise)
• Deram-me uma caixa de bombons ontem. (ênclise)
• Dar-me-ão uma caixa de bombons amanhã. (mesóclise)
Os pronomes pessoais oblíquos átonos são:
1.ª pessoa do singular – me
2.ª pessoa do singular – te
3.ª pessoa do singular – se, o, a, lhe
1.ª pessoa do plural – nos
2.ª pessoa do plural – vos
3.ª pessoa do plural – se, os, as, lhes
USO ESPECÍFICO DE ÊNCLISE, PRÓCLISE OU MESÓCLISE
Existem diversas situações que justificam o uso específico de uma forma de colocação
pronominal.
 Ênclise
A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada:
Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e
do futuro do pretérito do indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes
oblíquos.
• Refere-se a um tipo de árvore.
• Viram-me na rua e não disseram nada.
Em orações imperativas afirmativas.
• Sente-se imediatamente!
• Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.
Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em).
• O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança.
• Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados.
Em orações reduzidas do infinitivo.
• Espero dizer-te a verdade rapidamente.
• Convém dar-lhe autorização ainda hoje.
 Próclise
A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras
atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como:
Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…).
• Não te quero ver nunca mais!
• Nunca a esquecerei.

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Conjunções subordinativas (embora, se, conforme, logo,...).


• Embora o faça, sei que é errado.
• Cumpriremos o acordo se nos agradar.
Pronomes relativos (que, qual, onde,…).
• Há professores que nos marcam para sempre.
• Esta é a faculdade onde me formei.
Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…).
• Alguém me fará mudar de opinião?
• Poucos nos emocionaram com seus relatos.
Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…).
• Isso me deixou muito abalada.
• Aquilo nos mostrou a verdade.
Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…).
• Quem me chamou?
• Quando nos perguntaram isso?
Frases exclamativas ou optativas.
• Como nos enganaram!
• Deus te guarde!
Preposição em mais verbo no gerúndio.
• Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado.
• Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião.
Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma
vírgula, deverá ser usada a ênclise.
• Aqui se come muito bem!
• Talvez te espere no fim das aulas.
 Mesóclise
A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver
conjugado no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.
• Ajudar-te-ei no que for preciso.
• Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você.
A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso
haja situação que justifique a próclise, a mesóclise não ocorre.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS


A colocação pronominal nas locuções verbais difere caso o verbo principal esteja no
particípio ou no gerúndio e infinitivo.
VERBO PRINCIPAL NO GERÚNDIO OU NO INFINITIVO
Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar após
o verbo principal ou após o verbo auxiliar
• Quero ver-te hoje.
• Quero-te ver hoje.

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Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar
antes da locução verbal ou depois da locução verbal.
• Não te quero ver hoje.
• Não quero ver-te hoje.
VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO
Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar
depois do verbo auxiliar, nunca depois do verbo principal no particípio.
• Tinham-me dito que você não era de confiança.
• Eu tinha-lhe falado sobre esse assunto.
Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar
antes da locução verbal.
• Já me tinham dito que você não era de confiança.
• Eu não lhe tinha falado sobre esse assunto.

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SUMÁRIO
VERBO I .............................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS ........................................................................................................................ 2
VERBOS REGULARES .................................................................................................................................. 2
VERBOS IRREGULARES ............................................................................................................................... 2
VERBOS ANÔMALOS .................................................................................................................................. 3
VERBOS DEFECTIVOS ................................................................................................................................. 3
VERBOS IMPESSOAIS ................................................................................................................................. 4
VERBOS UNIPESSOAIS................................................................................................................................ 5
VERBOS ABUNDANTES .............................................................................................................................. 6
VERBOS PRONOMINAIS ............................................................................................................................. 7
VERBOS AUXILIARES .................................................................................................................................. 7
VERBOS PRINCIPAIS ................................................................................................................................... 7
VERBOS DE LIGAÇÃO OU COPULATIVO ..................................................................................................... 7
VERBOS SIGNIFICATIVOS OU DE AÇÃO...................................................................................................... 8

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VERBO I
CONCEITO
Verbos são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também
uma ocorrência, um estado ou um fenômeno.
Exemplos de verbos:
• patinar;
• falar;
• demorar;
• correr;
• adormecer;
• fazer;
• cair;

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS


Existem vários tipos de classificação verbal.
VERBOS REGULARES
Verbos regulares são verbos que se encaixam nos modelos fixos de conjugação verbal,
não provocando alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados.
Exemplos: cantar, amar, vender, prender, partir, abrir,…
• Eu abro a porta.
• Eu canto muito mal!
Verbos da 1.ª conjugação: verbos terminados em –ar, como: andar, falar,
brincar, namorar, estudar, amar, gostar, …
Verbos da 2.ª conjugação: verbos terminados em –er, como: comer,
correr, ler, saber, esquecer, entender, vender, …
Verbos da 3.ª conjugação: verbos terminados em –ir, como: sorrir, partir,
dividir, abrir, sair, decidir, rir, …
Nota: o verbo pôr, acabado em –or, pertence à 2.ª conjugação.

VERBOS IRREGULARES
Verbos irregulares são verbos que não se encaixam nos modelos fixos de conjugação
verbal, possuindo alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados
Exemplos: medir, fazer, ouvir, haver, poder, crer, …
• Eu meço 1,53 m.
• Eu posso experimentar?
Exemplos de verbos com alterações nas terminações:
Verbo dar: eu dou (a desinência verbal da 1.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 1.ª conjugação é –o).
Verbo estar: eu estou (a desinência verbal da 1.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 1.ª conjugação é –o).

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Verbo querer: ele quer (a desinência verbal da 3.ª pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos da 2.ª conjugação é –e).
Ser classificado um verbo irregular não significa que todas as suas formas conjugadas
sejam irregulares. Existem verbos mais irregulares e verbos menos irregulares, havendo
formas conjugadas de verbos irregulares que se encaixam nos modelos de conjugação regular.
VERBOS ANÔMALOS
Verbos anômalos são verbos que apresentam diferentes radicais quando conjugados.
Exemplos: ser (eu sou, eu fui, eu era, …) e ir (eu vou, eu fui, eu irei, …).
• Eu sou adulta.
• Eu fui criança.
EXEMPLOS DE RADICAIS PRIMÁRIOS DIFERENTES:
VERBO SER:
• Eu sou feliz contigo.
• Eu fui feliz contigo.
• Eu era feliz contigo.
VERBO IR:
• Eu vou embora agora.
• Eu fui embora ontem.
• Eu irei embora amanhã.
O verbo ser e o verbo ir são os principais verbos anômalos. Há, contudo, diversos outros
verbos que, apresentando uma irregularidade intensa no seu radical, podem ser considerados
anômalos:
Verbo estar;
Verbo haver;
Verbo pôr;
Verbo saber;
Verbo ter;
Verbo dar;
Verbo poder;
Verbo dizer;
Verbo ver;
Verbo vir;
Verbo caber;

VERBOS DEFECTIVOS
Verbos defectivos são verbos que não apresentam conjugações completas. Não são
conjugados em todas as pessoas verbais, devido a fatores morfológicos, semânticos ou
fonéticos.
Exemplos: falir, banir, reaver, colorir, demolir, adequar, …
• Nós banimos os refrigerantes de nossa alimentação.
• A máquina demole o edifício.

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Verbo reaver – presente do indicativo:


Eu ---
Tu ---
Ele ---
Nós reavemos
Vós reaveis
Eles ---
Verbo demolir – presente do indicativo:
Eu ---
Tu demoles
Ele demole
Nós demolimos
Vós demolis
Eles demolem

Estes verbos, em sua maioria, são conjugados apenas na primeira e segunda pessoa do
plural do modo indicativo, na segunda pessoa do plural do modo imperativo e não possuem
flexões no presente do subjuntivo.
Porém, a fixação dos modos de se conjugar os verbos depende muito dos falantes e,
portanto, pode ser alterada, conforme os usuários da língua comecem a utilizar determinada
forma.
VERBOS IMPESSOAIS
Verbos impessoais são verbos que não apresentam sujeito, sendo conjugados sempre na
3.ª pessoa do singular.
Exemplos: verbo haver (com sentido de existir), verbo fazer (indicando tempo
decorrido) e verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza (chover, nevar, ventar,
anoitecer, escurecer,…).
• Havia várias crianças correndo no parque.
• Faz duas horas que estou esperando você!
• Todos os dias chove no fim da tarde.
VERBOS INDICATIVOS DE FENÔMENOS DA NATUREZA E ATMOSFÉRICOS
Verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos, como o verbo chover,
anoitecer, nevar, escurecer, ... são verbos impessoais, devendo ser conjugado apenas na 3.ª
pessoa do singular: choveu, anoitece, nevava, escurecerá,
Lista de verbos indicativos de fenômenos da natureza e atmosféricos:
Verbo amanhecer;
Verbo anoitecer;
Verbo escurecer;
Verbo alvorecer;
Verbo chover;
Verbo chuviscar;
Verbo nevar;
Verbo ventar;
verbo relampejar;
verbo trovejar;
verbo estiar;
verbo orvalhar;
verbo saraivar;
verbo garoar;
verbo gear;

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EXEMPLOS COM VERBOS INDICATIVOS DE FENÔMENOS DA NATUREZA E


ATMOSFÉRICOS
• Todas as noites chove na minha cidade.
• Nevará todos os dias durante o inverno?
• Anoitece sempre à mesma hora.
OUTROS VERBOS IMPESSOAIS
Além dos verbos acima referidos, existem outros verbos que possuem impessoalidade
em algumas situações.
VERBO TER
Em linguagem coloquial, o verbo ter é impessoal quando sinônimo de haver, com sentido
de ter existência:
• Há pessoas na fila.
• Tem pessoas na fila.
VERBO PASSAR
O verbo passar é impessoal quando seguido da preposição de, indicando tempo:
• Já passa das sete horas.
• Passava das três da tarde quando ele chegou.
VERBOS BASTAR E CHEGAR
O verbo bastar e o verbo chegar são impessoais quando seguidos da preposição de,
indicando que algo é suficiente:
• Basta de confusões!
• Chega de mentiras!
VERBO TRATAR
O verbo tratar é impessoal quando conjugado pronominalmente, seguido da preposição
de:
• Trata-se de assuntos pessoais.
• Trata-se de problemas familiares.
VERBOS UNIPESSOAIS
Verbos unipessoais são verbos que apresentam sujeito, mas que são conjugados apenas
na 3.ª pessoa do singular e na 3.ª pessoa do plural.
Exemplos: verbos relacionados com as vozes dos animais (latir, miar, cacarejar, mugir,…),
verbos que, na 3.ª pessoa do singular, se relacionam com um sujeito representado por uma
oração (convir, custar, acontecer,…).
• O cachorro latia sem parar.
• Os gatos miaram durante a noite.
• Custa ir trabalhar depois do fim de semana.

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Os verbos unipessoais exprimem ações ou estados relativos às vozes de


animais, tais como: mugir, cacarejar, latir, miar, entre outros. No entanto, na
linguagem conotativa, com exceção da primeira e da segunda pessoa, podem ser
conjugados. Dessa forma, vejamos um exemplo:
Latiam palavrões de toda ordem.
Constamos que o verbo assume o aspecto antes demarcado (permanecendo
na terceira pessoa do plural).
# Estando na terceira pessoa do singular, os verbos se constituem de sujeito
representado por uma oração. Nesse caso, são exemplos: ocorrer, convir, custar,
acontecer, entre outros. É o que podemos observar por meio do exemplo que segue
Custa voltar atrás. O que custa? Voltar atrás.
Tem-se, então, o sujeito, ora representado por uma oração subordinada
substantiva reduzida de infinitivo.:

VERBOS ABUNDANTES
Verbos abundantes são verbos que possuem duas formas equivalentes no particípio, ou
seja, particípio duplo com uma forma regular e outra irregular.
Exemplos:
Infinitivo: aceitar, ganhar, pagar, morrer, extinguir,…
Particípio regular: aceitado, ganhado, pagado, morrido, extinguido,…
Particípio irregular: aceito, ganho, pago, morto, extinto,…
Eu pensei que ele já tinha ganhado juízo.
Este jogo já está ganho!
Verbos abundantes da 1.ª conjugação
Verbo aceitar: aceitado (regular) e aceito (irregular)
Verbo entregar: entregado (regular) e entregue (irregular)
Verbo ganhar: ganhado (regular) e ganho (irregular)
Verbo matar: matado (regular) e morto (irregular)
Verbo pagar: pagado (regular) e pago (irregular)
Verbo pegar: pegado (regular) e pego (irregular)
Verbo salvar: salvado (regular) e salvo (irregular)
Verbos abundantes da 2.ª conjugação
Verbo acender: acendido (regular) e aceso (irregular)
Verbo eleger: elegido (regular) e eleito (irregular)
Verbo envolver: envolvido (regular) e envolto (irregular)
Verbo morrer: morrido (regular) e morto (irregular)
Verbo prender: prendido (regular) e preso (irregular)
Verbo revolver: revolvido (regular) e revolto (irregular)
Verbo suspender: suspendido (regular) e suspenso (irregular)
Verbos abundantes da 3.ª conjugação
Verbo expelir: expelido (regular) e expulso (irregular)
Verbo exprimir: exprimido (regular) e expresso (irregular)
Verbo extinguir: extinguido (regular) e extinto (irregular)
Verbo frigir: frigido (regular) e frito (irregular)
Verbo imprimir: imprimido (regular) e impresso (irregular)
Verbo incluir: incluído (regular) e incluso (irregular)
Verbo submergir: submergido (regular) e submerso (irregular)

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VERBOS PRONOMINAIS
Verbos pronominais são verbos conjugados com os pronomes oblíquos átonos me, te, se,
nos, vos, se. Existem dois tipos de verbos pronominais: essenciais e acidentais.
Verbos pronominais essenciais: Verbos cujo radical já transmite uma ideia de
reflexibilidade, havendo apenas reforço dessa reflexibilidade através do uso dos pronomes
oblíquos átonos. A ação reflexiva recai sempre sobre o próprio.
Exemplos: arrepender-se, suicidar-se, zangar-se, queixar-se, abster-se, dignar-se,…
• O pai se arrependeu de não ter ido ao jogo de futebol do filho.
• Eu me queixei da má atitude da funcionária daquela loja.
Verbos pronominais acidentais: Verbos cujo radical não transmite uma ideia de
reflexibilidade. A reflexibilidade do verbo é transmitida através do uso dos pronomes
oblíquos átonos, apenas em alguns contextos, podendo o verbo ser usado sem os pronomes
oblíquos átonos. Além disso, a ação reflexiva pode recair sobre o próprio ou sobre outra
pessoa.
Exemplos: pentear/pentear-se, sentar/sentar-se, enganar/enganar-se,
debater/debater-se, …
• Minha mãe se sentou na cadeira.
• Minha mãe me sentou na cadeira.
• Minha mãe sentou o bebê na cadeira.
VERBOS AUXILIARES
Verbos auxiliares são verbos que se juntam às formas nominais de um verbo principal,
indicando o tempo, o modo, o número e a pessoa da ação verbal. São usados nos tempos
compostos e nas locuções verbais.
Exemplos: ser, estar, ter, haver, ir,...
Já estou chegando!
Desculpe, mas hei de chegar atrasada.
Àquela hora ele já tinha chegado.
VERBOS PRINCIPAIS
Verbos principais são verbos que, sozinhos, transmitem a totalidade da ação verbal.
Exemplos: comer, dançar, saltar, escorregar, sorrir, rir,…
• O bebê sorriu pela primeira vez.
• Ontem dancei muito!
VERBOS DE LIGAÇÃO OU COPULATIVO
Verbos de ligação são verbos que ligam uma característica ao sujeito, indicando um
estado. Não são significativos, nem indicam uma ação realizada, não sendo o núcleo do
predicado. São também chamados de verbos não nocionais ou copulativos.
Exemplos: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.
• Eu sou estudiosa.
• Mariana parece ansiosa.
 Lista dos Verbos de Ligação
Confira abaixo uma lista dos verbos de ligação, seguida de exemplos:

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Estado Circunstancial
Estar. Exemplo: Estou exausta!
Parecer. Exemplo: Ela parece feliz com os resultados.
Andar. Exemplo: Desde aquele episódio, andamos sempre contentes.
Estado Permanente
Ser. Exemplo: Eles são capazes de finalizar tudo até amanhã?
Viver. Exemplo: Vivem doentes.
Mudança de Estado
Ficar. Exemplo: Fico feliz com a notícia!
Tornar-se. Exemplo: Ela se tornou um exemplo de vida.
Virar. Exemplo: Depois de tudo, virou um santo...
Continuidade do Estado
Permanecer. Exemplo: Ele permaneceu calado.
Continuar. Exemplo: Ela continuou atenta ao trabalho.

VERBOS SIGNIFICATIVOS OU DE AÇÃO


Verbos significativos são verbos que indicam uma ação, sendo o núcleo de um predicado
verbal. Podem ser intransitivos ou transitivos (transitivo direto, transitivo indireto ou
transitivo direto e indireto).
Exemplos:
verbos intransitivos: morrer, nascer, viver, voltar, chegar,...
verbos transitivos diretos: perder, cortar, causar, querer, quebrar,...
verbos transitivos indiretos: necessitar, lembrar, concordar, responder,
acreditar,...
verbos transitivos diretos e indiretos: agradecer, emprestar, dar, devolver,
oferecer,...

• O peixinho morreu.
• O aluno perdeu a mochila.
• O pintor necessita de ajuda.
• Eu agradeci o presente ao meu marido.
VERBOS SIGNIFICATIVOS E TRANSITIVIDADE VERBAL
Verbos significativos (ou verbos de ação) estabelecem transitividade, podendo ser
classificados em transitivos diretos ou indiretos e intransitivos. Assim, são o núcleo de um
predicado verbal.
EXEMPLOS DE VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS:
• cortar;
• comer;
• ouvir;
• comprar;
• derrubar;
• começar.

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EXEMPLOS DE VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:


• concordar;
• lembrar;
• simpatizar;
• duvidar;
• gostar;
• obedecer.
EXEMPLOS DE VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS:
• aconselhar;
• devolver;
• perdoar;
• agradecer;
• ensinar;
• emprestar.
EXEMPLOS DE VERBOS INTRANSITIVOS:
• nascer;
• morrer;
• viver;
• voltar;
• chegar;
• sentar.

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SUMÁRIO
VERBO II ............................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FLEXÃO VERBAL ............................................................................................................................................. 2
FLEXÃO EM NÚMERO ................................................................................................................................ 2
FLEXÃO EM PESSOA ................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM MODO .................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM TEMPO ................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM VOZ......................................................................................................................................... 2
FLEXÃO EM ASPECTO................................................................................................................................. 2
CONJUGAÇÃO VERBAL................................................................................................................................... 3
MODOS VERBAIS ........................................................................................................................................... 3
MODO INDICATIVO .................................................................................................................................... 4
MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................................................. 6
MODO IMPERATIVO .................................................................................................................................. 7
TEMPOS VERBAIS........................................................................................................................................... 9
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO INDICATIVO .................................................................................. 9
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO INDICATIVO .......................................................................... 9
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO SUBJUNTIVO ................................................................................ 9
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO SUBJUNTIVO ....................................................................... 10
TEMPOS VERBAIS DO MODO IMPERATIVO ............................................................................................. 10

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VERBO II
CONCEITO
Verbos são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também
uma ocorrência, um estado ou um fenômeno.
 Exemplos de verbos:
• patinar;
• falar;
• demorar;
• correr;
• adormecer;
• fazer;
• cair;

FLEXÃO VERBAL
Os verbos são uma classe gramatical complexa e abrangente, devido, principalmente, à
pluralidade de flexões que apresenta. Existe flexão do verbo em número, pessoa, modo,
tempo, aspecto e voz.
FLEXÃO EM NÚMERO
 singular (um sujeito);
 plural (vários sujeitos).
FLEXÃO EM PESSOA
 1.ª pessoa (quem fala: eu e nós);
 2.ª pessoa (com quem se fala: tu e vós);
 3.ª pessoa (de quem se fala: ele e eles).
FLEXÃO EM MODO
 indicativo;
 subjuntivo;
 imperativo.
FLEXÃO EM TEMPO
 tempos no passado;
 tempos no presente;
 tempos no futuro.
FLEXÃO EM VOZ
 voz ativa;
 voz passiva;
 voz reflexiva.
FLEXÃO EM ASPECTO
 aspecto perfectivo e aspecto imperfectivo;
 aspecto pontual e aspecto durativo;

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 aspecto inceptivo, aspecto cursivo e aspecto terminativo;


 aspecto contínuo e aspecto descontínuo.
Regra geral, os verbos sofrem flexão, concordando em número e pessoa com
o sujeito verbal. Há, contudo, alguns casos em que a concordância verbal é feita de
forma específica, não obedecendo a essa regra.

CONJUGAÇÃO VERBAL
Os verbos são formados por um radical mais uma terminação. As terminações são
diferentes, conforme as flexões que ocorrem nos verbos.
Nos verbos regulares, existem três estruturas de conjugação:
1.ª conjugação: verbos terminados em -ar;
2.ª conjugação: verbos terminados em -er;
3.ª conjugação: verbos terminados em -ir.
Nota: O verbo pôr, acabado em -or, pertence à 2.ª conjugação. POER

 Exemplo de flexão de um verbo da 1.ª conjugação:


• 1.ª pessoa do singular: Eu ando (and + -o)
• 2.ª pessoa do singular: Tu andas (and + -as)
• 3.ª pessoa do singular: Ele anda (and + -a)
• 1.ª pessoa do plural: Nós andamos (and + -amos)
• 2.ª pessoa do plural: Vós andais (and + -ais)
• 3.ª pessoa do plural: Eles andam (and + -am)
 Exemplo de flexão de um verbo da 2.ª conjugação:
• 1.ª pessoa do singular: Eu escrevo (escrev + -o)
• 2.ª pessoa do singular: Tu escreves (escrev + -es)
• 3.ª pessoa do singular: Ele escreve (escrev + -e)
• 1.ª pessoa do plural: Nós escrevemos (escrev + -emos)
• 2.ª pessoa do plural: Vós escreveis (escrev + -eis)
• 3.ª pessoa do plural: Eles escrevem (escrev + -em)
 Exemplo de flexão de um verbo da 3.ª conjugação:
• 1.ª pessoa do singular: Eu divido (divid + -o)
• 2.ª pessoa do singular: Tu divides (divid + -es)
• 3.ª pessoa do singular: Ele divide (divid + -e)
• 1.ª pessoa do plural: Nós dividimos (divid + -imos)
• 2.ª pessoa do plural: Vós dividis (divid + -is)
• 3.ª pessoa do plural: Eles dividem (divid + -em)

MODOS VERBAIS
Os modos verbais indicam a forma como o falante se posiciona face à ação verbal.
Indicam diferentes formas dos verbos serem utilizados, mediante a significação que
apresentam. Os diferentes tempos verbais estão inseridos nos modos verbais.
 Existem três modos verbais:
• modo indicativo (indica realidade);
• modo subjuntivo (indica possibilidade);
• modo imperativo (indica ordem).

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MODO INDICATIVO
O modo indicativo é usado para exprimir uma ação certa e real:
• Eu aprendi a patinar na praça.
• Eu vou ao supermercado agora.
 Tempos verbais do modo indicativo:
• Presente do indicativo;
• Pretérito imperfeito do indicativo;
• Pretérito perfeito do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
• Futuro do presente do indicativo;
• Futuro do pretérito do indicativo;
• Pretérito perfeito composto do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
• Futuro do presente composto do indicativo;
• Futuro do pretérito composto do indicativo.
 Presente do indicativo
O presente do indicativo indica que a ação ocorre no momento da sua narração. Indica
também uma ação habitual, um estado permanente e um futuro próximo:
• Agora eu estou na academia.
• Meu filho adora brigadeiro.
É um tempo verbal primitivo. Forma o presente do subjuntivo, o imperativo afirmativo e
o imperativo negativo.
 Pretérito imperfeito do indicativo
O pretérito imperfeito do indicativo indica que a ação ocorria no passado de forma
repetitiva ou duradoura:
• Ele pegava dois ônibus para ir trabalhar.
• Eu corria todos os dias no calçadão.
Este tempo verbal deriva do infinitivo impessoal.
 Pretérito perfeito do indicativo
O pretérito perfeito do indicativo indica que a ação ocorreu num momento específico do
passado:
• Ele visitou seu irmão no hospital na segunda-feira passada.
• Ontem eu vi sua mãe no supermercado.
É um tempo verbal primitivo. Forma o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o
pretérito imperfeito do subjuntivo e o futuro do subjuntivo.
Conjugação de verbos no pretérito perfeito do indicativo
 Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica que a ação ocorreu antes de outra
ação passada. Tem, contudo, um uso muito reduzido. É usado, maioritariamente, em
exclamações e para indicar uma ação incerta:
• Tomara que tudo se resolva!

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• Quem dera que eu tivesse um milhão de dólares!


Este tempo verbal deriva do pretérito perfeito do indicativo.
 Futuro do presente do indicativo
O pretérito perfeito do indicativo indica que a ação ocorrerá num momento futuro. Pode
indicar um momento definido ou um momento incerto no futuro:
• A transportadora ainda não sabe quando chegará a encomenda.
• Eles virão no voo das dez horas.
Este tempo verbal deriva do infinitivo impessoal.
 Futuro do pretérito do indicativo
O futuro do pretérito do indicativo indica que a ação poderia ter ocorrido após uma
outra ação passada, estando condicionada a ela:
• Eu ficaria mais feliz se você viesse comigo.
• Eles ouviriam o chamamento se não houvesse barulho.
Este tempo verbal deriva do infinitivo impessoal.
 Pretérito perfeito composto do indicativo
O pretérito perfeito composto do indicativo indica que a ação ocorreu de forma
repetitiva no passado e que se prolonga até ao momento presente:
• O novo diretor tem resolvido muitos problemas na empresa.
• Eu tenho conversado muito com ele, para tentar entender o que aconteceu.
Este tempo verbal é formado pelo presente do indicativo do verbo ter mais o particípio
do verbo principal.
 Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo
O pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo indica que a ação ocorreu no
passado, antes de outra ação também no passado. Além disso, indica uma ação localizada de
forma incerta no tempo passado:
• Ele já tinha resolvido o problema antes de você chegar.
• Os alunos tinham estudado muito antes da prova.
Este tempo verbal é formado pelo pretérito imperfeito do indicativo do verbo ter mais o
particípio do verbo principal.
 Futuro do presente composto do indicativo
O futuro do presente composto do indicativo indica que a ação ocorrerá no futuro, mas
que estará terminada antes de outra ação também no futuro:
• Você já terá terminado seu curso quando eu entrar na faculdade.
• Com certeza eu já terei começado o trabalho na hora que você chegar.
Este tempo verbal é formado pelo futuro do presente simples do indicativo do verbo ter
mais o particípio do verbo principal.
 Futuro do pretérito composto do indicativo
O futuro do pretérito composto do indicativo indica que a ação poderia ter acontecido,
encontrando-se condicionada por uma ação passada:
• Se você tivesse pedido, ele teria chegado mais cedo.
• Eu teria casado com ela se ela tivesse aceitado.

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Este tempo verbal é formado pelo futuro do pretérito simples do indicativo do verbo ter
mais o particípio do verbo principal.
MODO SUBJUNTIVO
É usado para transmitir uma ação possível, mas incerta. Expressa um acontecimento
hipotético, que ainda não se realizou por estar dependente de outro acontecimento para se
realizar.
O subjuntivo é formado por três tempos verbais simples e três tempos verbais
compostos.
 Tempos verbais simples do modo subjuntivo:
• presente do subjuntivo;
• pretérito imperfeito do subjuntivo;
• futuro do subjuntivo.
 Tempos verbais compostos do modo subjuntivo:
• pretérito perfeito composto do subjuntivo;
• pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
• futuro composto do subjuntivo.
 Presente do subjuntivo
O presente do subjuntivo é usado para expressar hipóteses e desejos:
• Tomara que dê tudo certo!
• Para eu ficar mais calma, eu quero que você vá para casa.
Este tempo verbal deriva do presente do indicativo.
 Pretérito imperfeito do subjuntivo
O pretérito imperfeito do subjuntivo é usado para expressar possibilidades e desejos,
estando a ação condicionada por outra:
• Seria tão bom se desse tudo certo!
• Eu ficaria mais calma se você fosse para casa.
Este tempo verbal deriva do pretérito perfeito do indicativo.
 Futuro do subjuntivo
O futuro do subjuntivo é usado para expressar a possibilidade de uma ação acontecer no
futuro:
• Será tão bom quando der tudo certo!
• Eu ficarei mais calma quando você for para casa.
Este tempo verbal deriva do pretérito perfeito do indicativo.
 Pretérito perfeito composto do subjuntivo
O pretérito perfeito composto do subjuntivo é usado para expressar uma ação passada já
totalmente concluída:
• Embora tenha dado tudo certo, fiquei desiludida.
• Ele não acredita que eu tenha pedido para você ir embora.
Este tempo verbal é formado pelo presente do subjuntivo do verbo ter mais o particípio
do verbo principal.
Conjugação de verbos no pretérito perfeito composto do subjuntivo

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 Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo


O pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo é usado para expressar uma ação
anterior a outra ação já terminada no passado:
• Se tudo tivesse dado certo, você ficaria desiludido de igual forma.
• Embora eu já tivesse pedido para ele ir embora, ele não foi.
Este tempo verbal é formado pelo pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo ter mais o
particípio do verbo principal.
 Futuro composto do subjuntivo
O futuro composto do subjuntivo é usado para expressar uma ação no futuro que estará
terminada antes de outra ação no futuro:
• Quando tudo tiver dado certo, você ficará mais feliz.
• Eu ficarei mais calma quando você tiver ido embora.
Este tempo verbal é formado pelo futuro simples do subjuntivo do verbo ter mais o
particípio do verbo principal.
MODO IMPERATIVO
O imperativo é usado na indicação de uma ordem, um pedido, um conselho, uma
súplica, um convite, um comando ou uma exortação. É um modo verbal - modo imperativo, tal
como o modo indicativo e o modo subjuntivo.
 Exemplos de frases no modo imperativo:
• Façam menos barulho!
• Pare imediatamente!
• Arrume essa confusão, por favor.
• Não espere por mim.
IMPERATIVO AFIRMATIVO

IMERATIVO NEGATIVO

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 Formação do imperativo afirmativo


O imperativo afirmativo é formado a partir do presente do indicativo e do presente do
subjuntivo. A 2.ª pessoa do singular (tu) e a 2.ª pessoa do plural (vós) derivam do presente do
indicativo, sem o -s final. As restantes pessoas (ele, nós, eles) verbais derivam do presente do
indicativo.
 Terminações do imperativo afirmativo
Verbos da 1.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -a
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -emos
(Vós) radical + -ai
(Eles) radical + -em
Verbos da 2.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -e
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -ei
(Eles) radical + -am
Verbos da 3.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -e
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -i
(Eles) radical + -am

 Formação do imperativo negativo


O imperativo negativo é formado a partir do presente do subjuntivo em todas as pessoas
verbais.

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 Terminações do imperativo negativo


Verbos da 1.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -es
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -emos
(Vós) radical + -eis
(Eles) radical + -em
Verbos da 2.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -as
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -ais
(Eles) radical + -am
Verbos da 3.ª conjugação:
(Eu) ---
(Tu) radical + -as
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -ais
(Eles) radical + -am

TEMPOS VERBAIS
Os tempos verbais indicam o momento em que ocorre a ação verbal, se ocorre no
passado, no presente ou no futuro.
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO INDICATIVO
• presente do indicativo;
• pretérito imperfeito do indicativo;
• pretérito perfeito do indicativo;
• pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
• futuro do presente do indicativo;
• futuro do pretérito do indicativo.
TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO INDICATIVO
• pretérito perfeito composto do indicativo;
• pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
• futuro do presente composto do indicativo;
• futuro do pretérito composto do indicativo.
TEMPOS VERBAIS SIMPLES DO MODO SUBJUNTIVO
• presente do subjuntivo;
• pretérito imperfeito do subjuntivo;
• futuro do subjuntivo.

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TEMPOS VERBAIS COMPOSTOS DO MODO SUBJUNTIVO


• pretérito perfeito composto do subjuntivo;
• pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
• futuro composto do subjuntivo.
TEMPOS VERBAIS DO MODO IMPERATIVO
• imperativo afirmativo;
• imperativo negativo.

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SUMÁRIO
VERBO III ............................................................................................................................................................ 2
LOCUÇÃO VERBAL.......................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
FORMAÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS ................................................................................................... 2
OUTROS VERBOS AUXILIARES.................................................................................................................... 3
FORMAS RIZOTÔNICA E ARRIZOTÔNICA ....................................................................................................... 3
FORMAS RIZOTÔNICA................................................................................................................................ 3
FORMAS ARRIZOTÔNICA ........................................................................................................................... 3
VOZES VERBAIS .............................................................................................................................................. 4
CONCEITO .................................................................................................................................................. 4
ERROS MAIS COMUNS ................................................................................................................................... 5
VERBO VIR E SEUS DERIVADOS.................................................................................................................. 5
VERBO VER E SEUS DERIVADOS ................................................................................................................. 5
VERBO PRECAVER ...................................................................................................................................... 6
VERBO REAVER .......................................................................................................................................... 6
VERBO TER E SEUS DERIVADOS ................................................................................................................. 6
O VERBO PÔR E SEUS DERIVADOS............................................................................................................. 6
VERBO REQUERER ..................................................................................................................................... 7
VERBO IR .................................................................................................................................................... 7
VERBOS TERMINADOS EM IAR .................................................................................................................. 7
VERBOS TERMINADOS EM EAR ................................................................................................................. 7

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VERBO III
LOCUÇÃO VERBAL
CONCEITO
é uma forma representada por mais de um verbo na frase, fazendo o papel de um único
verbo. O verbo principal da locução verbal pode ser apresentado em uma das formas nominais,
como o infinitivo, particípio ou gerúndio.

Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar é flexionado. Dessa forma, o modo, a pessoa,
o número e o tempo são indicados pelo verbo auxiliar. Alguns exemplos de locução verbal:
• João foi encontrado pelo cachorro. – Particípio
• Ela havia cantado no evento da escola. – Particípio
• Ela estava conversando com meu primo. – Gerúndio
• Clarice estava comendo quando seu pai chegou. – Gerúndio
• Selma iria falar com sua chefe. – Infinitivo
• Vou renunciar. – Infinitivo
FORMAÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS
O tempo composto é um tipo de locução verbal onde o verbo principal aparece sempre no
particípio e é composto dos verbos auxiliares TER ou HAVER. Veja:
• Por mais que tenha sido difícil, amadurecemos muito.
• Tendo falado sobre o problema, Bianca se sentiu aliviada.
• Rosana teria machucado sua mão ao montar a cama.
• Regina havia procurado seu cachorro.
• Marina tinha pensado muito sobre a decisão
Além disso, é preciso ter uma atenção para os Particípios Regulares e Irregulares na
formação das locuções verbais. Veja:
 Para o verbo SER e ESTAR é usado o particípio irregular. Exemplo:
• A proposta foi aceita.
• O fogão estava aceso.
• O texto estava impresso.
 Para o verbo TER e HAVER é usado o particípio regular. Exemplo:
• Ele tinha aceitado a proposta.
• Ele tinha acendido o fogão.
• Larissa tinha imprimido o texto.

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OUTROS VERBOS AUXILIARES


Os verbos auxiliares mais comuns são ser, estar, ter, haver e ir; porém existem outros
verbos que têm a função de verbos auxiliares nas locuções verbais; como: começar a, deixar de,
voltar a, continuar a, poder, dever, querer.
Exemplos:
• Fernanda voltou a ajudar sua mãe.
• Ele deixou de comer alimentos industriais.
• Começou a chover
• Eu quero sair.

FORMAS RIZOTÔNICA E ARRIZOTÔNICA


FORMAS RIZOTÔNICA
Conceituam-se como formas rizotônicas aquelas formas verbais cujo acento recai no
radical, ou seja, naquela parte em que não se opera nenhuma mudança. Assim, de modo a
ilustrar o que estamos afirmando tomemos como exemplo o verbo pular:
Presente do indicativo
Eu pulo
Tu pulas
Ele pula
Eles pulam
Presente do subjuntivo
Que eu pule
Que tu pules
Que ele pule
Que eles pulem
Nota-se que nas pessoas gramaticais do singular, bem como na terceira do plural, tal
ocorrência se manifestou. Sendo assim, afirma-se que para cada verbo existem apenas oito
formas rizotônicas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente
do subjuntivo.
FORMAS ARRIZOTÔNICA
São aquelas em que o acento tônico recai nas terminações, e não no radical. Dessa forma,
voltemos aos exemplos em questão:
Nós pulamos
Vós pulais
Que nós pulemos
Que vós puleis
Nós andamos
Vós andais
Que nós andemos
Que vós andeis

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VOZES VERBAIS
CONCEITO
As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se apresentam na oração
a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Elas podem ser de três
tipos: ativa, passiva ou reflexiva

 VOZ ATIVA
Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação.
Exemplos:
• Bia tomou o café da manhã logo cedo.
• Aspiramos a casa toda.
• Já fiz o trabalho.
 VOZ PASSIVA
Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.
Exemplos:
• A vítima foi vista ontem à noite.
• Aumentou-se a vigilância desde ontem.
A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Formação da voz passiva analítica
A voz passiva analítica é formada por:
Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo
principal da ação conjugado no particípio + agente da passiva.
Exemplos:
O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.
A casa toda foi aspirada por nós.
O trabalho foi feito por mim.
Formação da voz passiva sintética
A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido
ao uso do pronome se), é formada por:
Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome
apassivador "se" + sujeito paciente.
Exemplos:
Tomou-se o café da manhã logo cedo.
Aspirou-se a casa toda.
Já se fez o trabalho.

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ERROS MAIS COMUNS


VERBO VIR E SEUS DERIVADOS
A) NÓS VIEMOS AQUI PARA BEBER OU PARA CONVERSAR? (ERRADO)
NÓS VIMOS AQUI PARA BEBER OU CONVERSAR? (CERTO)
Perceba que neste caso houve confusão entre os tempos presente do indicativo (vimos)
com o pretérito perfeito do indicativo (viemos). Como a ação ocorre no presente a conjugação
está errada.
B) A PROFESSORA INTERVIU COM MUITA COERÊNCIA (ERRADO)
A PROFESSORA INTERVEIO COM MUITA COERÊNCIA (CERTO)
Cuidado com esse tipo de erro, muito comum por sinal. O verbo INTERVIR é derivado do
verbo VIR, portanto deve ser conjugado como tal. Perceba que no caso do verbo VIR você faria
a conjugação corretamente: A professora VEIO até aqui, e não cometeria esse erro: A professora
VIU até aqui.
C) OS POLICIAIS INTERVIRAM NO CASO (ERRADO)
OS POLICIAIS INTERVIERAM NO CASO (CERTO)
Observe que o problema apresentado é semelhante ao do item anterior, pois se substituírmos
INTERVIR por VIR, veremos a maneira correta: Os policiais VIERAM aqui.
D) QUANDO VOCÊ VIR AQUI, NÃO TRAGA PROBLEMAS (ERRADO)
QUANDO VOCÊ VIER AQUI, NÃO TRAGA PROBLEMAS (CERTO)
O verbo VIR é conjugado no presente do subjuntivo da seguinte forma: quando eu vier,
quando tu vieres, quando nós viermos...
VERBO VER E SEUS DERIVADOS
A) NÓS VIMOS AGORA COMO VOCÊ É IMPORTANTE (ERRADO)
NÓS VEMOS AGORA COMO VOCÊ É IMPORTANTE (CERTO)
Como a situação exige um verbo no presente do indicativo, pois a ação ocorre no momento
da fala, o correto é conjugar o verbo dessa maneira: eu vejo, tu vês, ele vê, nós vemos, vós vedes,
eles vêem.
B) ELES VEM MUITO BEM DE PERTO (ERRADO)
ELES VÊEM MUITO BEM DE PERTO (CERTO)
Tome muito cuidado ao usar os verbos VER e VIR no presente do indicativo, sobretudo na
terceira pessoa. Um esquema facilitará a aplicação desses verbos.
VIR = ele vem / eles vêm VER = ele vê / eles vêem
C) QUANDO VOCÊ VER A MARIA, AVISE-A IMEDIATAMENTE (ERRADO)
QUANDO VOCÊ VIR A MARIA, AVISE-A IMEDIATAMENTE (CERTO)
O verbo VER no futuro do subjuntivo é conjugado da seguinte maneira: quando eu vir,
quando tu vires, quando ele vir, quando nós virmos, quando vós virdes, quando eles virem.
Sendo assim flexione o verbo corretamente:
Quando eles virem (e não verem) esta bagunça, ficarão furiosos.
D) A DIREÇÃO REVEU O RELATÓRIO (ERRADO)
A DIREÇÃO REVIU O RELATÓRIO (CERTO)
O verbo REVER é conjugado como o verbo VER, portanto deve seguir a mesma conjugação
no pretérito perfeito do indicativo: eu vi, tu viste, ele viu, nós vimos, vós vistes, eles viram.
E) O GOVERNO PROVIU O POVO DE ESPERANÇAS (ERRADO)
O GOVERNO PROVEU O POVO DE ESPERANÇAS (CERTO)

Não queremos confundi-lo, porém tenha muita atenção neste verbo que em algumas
conjugações não é igual ao verbo VER. Pret. perf. ind. = provi, proveste, proveu, provemos,

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provestes, proveram Pret. mais-que-perf.ind. = provera, proveras, provera, provêramos,


provêreis, proveram.
Pret.imperf.subj. = provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem.
Fut.subj. = prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem.
Nos demais tempo segue a conjugação do verbo VER.
VERBO PRECAVER
A) EU ME PRECAVEJO CONTRA PESSOAS DESONESTAS (ERRADO)
Por ser um verbo defectivo, não possui conjugação em todos os tempos, só pode ser
conjugado no presente do indicativo na primeira pessoa do plural (nós) e segunda pessoa do
plural (vós). Evite conjugá-lo como verbo VER ou mesmo VIR, siga o modelo da página.
VERBO REAVER
ELE REAVEU OS DOCUMENTOS QUE HAVIA PERDIDO (ERRADO)
ELE REOUVE OS DOCUMENTOS QUE HAVIA PERDIDO (CERTO)
Merece um cuidado especial este verbo defectivo, derivado do verbo haver, só é conjugado
nas formas em que este possui a letra “v”. Portanto frases como essas devem ser evitadas:
Eu reavejo... eu reavenho... eu reavi... ele reaveu...
O pretérito perfeito do indicativo e o futuro do subjuntivo costumam pregar algumas
peças também. Veja frases com o emprego correto:
pretérito perfeito: Ele reouve todos os bens perdidos Eles reouveram todos os bens
perdidos Nós reouvemos todos os bens perdidos
Futuro do subjuntivo: Quando ele reouver os bens perdidos Quando nós reouvermos
todos os bens perdidos
VERBO TER E SEUS DERIVADOS
O POLICIAL DETEU O LADRÃO EM FLAGRANTE (ERRADO)
O POLICIAL DETEVE O LADRÃO EM FLAGRANTE (CERTO)
O verbo DETER é derivado do verbo TER, portanto deve ser conjugado da mesma forma.
Perceba que se fosse o verbo ter, o erro não ocorreria:
A seleção Brasileira teve problemas com o time africano
Seria muito difícil alguém dizer que a seleção brasileira “teu” problemas com o time
africano
A BABÁ ENTRETIA A CRIANÇA COM GOSTOSAS BRINCADEIRAS (ERRADO)
A BABÁ ENTRETINHA A CRIANÇA COM GOSTOSAS BRINCADEIRAS (CERTO)
O pretérito imperfeito do indicativo do verbo ter é conjugado da seguinte forma: eu tinha,
tu tinhas, ele tinha, nós tínhamos, eles tinham. Logo ENTRETINHA é a forma correta.
O VERBO PÔR E SEUS DERIVADOS
OS FUNCIONÁRIOS EXPORAM SEUS PROBLEMAS AO DIRETOR (ERRADO)
OS FUNCIONÁRIOS EXPUSERAM SEUS PROBLEMAS AO DIRETOR (CERTO)
O verbo expor assim como: compor, repor, dispor... são derivados do verbo pôr e seguem
a mesma conjugação. Se substituirmos expor pelo verbo pôr, teríamos:
Os funcionários puseram...
Perceba algumas construções equivocadas e a correção
Errada: Se eu suposse CERTA: Se eu supusesse
Errada: Quando eu dispor CERTA: Quando eu dispuser
Errada: Quando depormos CERTA: Quando depusermos
Vale lembrar, também, o plural do verbo PÔR no presente do indicativo:

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Ele põe defeito em tudo Eles põem defeitos em tudo


VERBO REQUERER
EU REQUERO O DOCUMENTO (ERRADO)
EU REQUEIRO O DOCUMENTO (CERTO)
O verbo REQUERER não segue como modelo o verbo querer, na sílaba “que” ocorre o
acréscimo da letra “i” = quei na primeira pessoa do singular do presente do indicativo e nas
outras formas que dela derivam.:
Que eu requeira – presente do subjuntivo
Requeira você – imperativo afirmativo
Perceba outras construções equivocadas e a correção
Errada: Se eu requisesse CERTA: Se eu requeresse
Errada: Quando eu requiser CERTA: Quando eu requerer
VERBO IR
SE VOCÊ IR, EU TAMBÉM IREI (ERRADO)
SE VOCÊ FOR, EU TAMBÉM IREI (CERTO)
Erro muito comum, ocorre por um processo de contaminação; pois os verbos regulares
no futuro do subjuntivo conservam a forma do infinitivo, no entanto os irregulares não a
conservam. Procure sempre se lembrar disso antes de falar ou escrever verbos irregulares.
VERBOS TERMINADOS EM IAR
ESSA OPINIÃO VAREIA MUITO (ERRADO)
ESSA OPINIÃO VARIA MUITO (CERTO)
O verbo variar é conjugado como o verbo copiar (regular), portanto a forma “varia” é a
correta. Veja um exemplo:
Ele copia toda a lição
Ninguém diria: ele copeia toda a lição...
EU ANSIO POR DIAS MELHORES EM NOSSO PAÍS (ERRADO)
EU ANSEIO POR DIAS MELHORES EM NOSSO PAÍS (CERTO)
Muito cuidado com este verbo irregular, pois na forma rizotônica (sílaba forte no radical)
a letra “i” é substituída pelas letras “ei”. Ocorre o mesmo com os verbos: mediar, remediar,
incendiar e odiar.
ESPERO QUE VOCÊ NÃO INCENDEIE A REUNIÃO (CERTO)
ESPERO QUE VOCÊ NÃO COPIE TUDO ERRADO (CERTO)
Perceba que as duas frases estão no presente do subjuntivo, porém no verbo incendiar
houve a substituição da letra “i” por “ei”.
Copie = incendeie
VERBOS TERMINADOS EM EAR
É IMPORTANTE QUE PASSEIEMOS NOS FINAIS DE SEMANA (ERRADO)
É IMPORTANTE QUE PASSEEMOS NOS FINAIS DE SEMANA (CERTO)
Verbos terminados em “EAR” no imperativo seguem a forma do subjuntivo (com exceção
para tu e vós no imperativo afirmativo = presente do subjuntivo), portanto basta trocar a vogal
“a” pela vogal “e” (não existe, portanto, a letra “i” colocada indevidamente):
passeamos = passeemos

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NÓS SORTIAMOS OS PRÊMIOS (ERRADO)


NÓS SORTEAMOS OS PRÊMIOS (CERTO)
Perceba que o verbo não possui em sua formação (SORTEAR) a letra “i”, não havendo,
portanto, necessidade de inventá-la. Segue a mesma regra para os demais.
EU EXPLODO / EU EXPLUDO (AMBAS ERRADAS)
O verbo explodir é defectivo, portanto não possui a primeira pessoa.
CORRELAÇÃO DOS TEMPOS
SE EU FOSSE VOCÊ SÓ COMPRAVA EM FEIRA-LIVRE (ERRADO)
SE EU FOSSE VOCÊ SÓ COMPRARIA EM FEIRA-LIVRE (CERTO)
O pretérito imperfeito do subjuntivo (fosse) é usado sempre com o futuro do pretérito do
indicativo (compraria) e não com o pretérito imperfeito do indicativo (comprava), pois dessa
forma ambas as frases estariam no passado.
QUANDO CHEGUEI À ESTAÇÃO O METRO PARTIU
QUANDO CHEGUEI À ESTAÇÃO O METRÔ JÁ PARTIRA
Na primeira oração o metrô partiu no momento da chegada do falante, já na segunda
oração o metrô partiu antes da chegada do falante, pois se encontra no pretérito mais-que-
perfeito do indicativo que expressa um fato passado em relação a outro fato passado.
EU QUERIA FALAR COM VOCÊ (pretérito imperfeito)
EU QUERERIA FALAR COM VOCÊ (futuro do pretérito)
Na primeira oração a pessoa já não mais deseja falar, pois o verbo se encontra no pretérito
imperfeito. Na segunda oração a pessoa deseja falar, pois o verbo se encontra no futuro do
pretérito. Portanto muito cuidado ao usar o verbo querer.
MENOS A CONHECERA, MAIS A AMARA MENOS A CONHECESSE, MAIS A AMARIA
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo substitui de forma sofisticada o pretérito
imperfeito do subjuntivo (conhecesse) e o futuro do pretérito do indicativo (amaria). Esse tipo
de uso é muito comum em Portugal.

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SUMÁRIO
ADVÉRBIO I ........................................................................................................................................................ 2
ADVÉRBIO ...................................................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS .................................................................................................................. 3
A NOMENCLATURA /CLASSIFICAÇÕES....................................................................................................... 3
DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO .............................................................................. 4
LISTAGEM ...................................................................................................................................................... 4
EXTRA......................................................................................................................................................... 4

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ADVÉRBIO I
ADVÉRBIO
CONCEITO
É um termo modificador que, de maneira independente, expressa uma circunstância (de
lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, dentre outras) e desempenha na
oração a função de adjunto adverbial. Em geral, as gramáticas classificam o advérbio por sua
função como modificador do verbo.
Exemplo:
Ela sempre escrevia notícias de sua cidade. Contava para o mundo como andavam os
acontecimentos ali. Narrava os fatos, descrevia as pessoas, criava algumas mentiras, e
seguia assim a vida.
 Palavras que denotam circunstância:
• “sempre”: advérbio de tempo
• “ali”: advérbio de lugar
• “assim”: advérbio de modo
A essa função fundamental de modificador, certos advérbios acrescentam outras que
lhes são privativas.
Assim, os chamados advérbios de intensidade e formas semanticamente correlatas
podem reforçar o sentindo:
a) De um adjetivo:
b) Antes de escrever aquela notícia, ela teve com o cidadão uma profunda conversa, muito
gratificante e ampla.
c) De um advérbio:
d) Senti-me bem mal ao ler aquela notícia.
e) De uma oração:
f) Infelizmente, nenhuma notícia daquele texto lhe oferecia bons acontecimentos.
O uso do advérbio como modificador de uma oração, geralmente ocorre com o termo
destacado no início ou no fim da oração. Deste modo, o advérbio pode se separar por uma
pausa clara na oralidade, ou registrada na escrita por vírgula.
Conforme Evanildo Bechara, em “Moderna Gramática Portuguesa” (2009), os
advérbios também podem exercer a sua função de modificador de
um substantivo, quando este é compreendido como uma característica que a
substância apresenta, por exemplo: Escritores assim não merecem leitores.
Sobre essa função de modificador e a possibilidade do advérbio modificar
diferentes classes de palavras, Bechara cita o estudo de Mattoso Câmara que
afirma: “perturba a descrição e a demarcação classificatória a extrema mobilidade
semântica e funcional que caracteriza os advérbios”. (BECHARA, 2009, p. 288)

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CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS


Essencialmente, os advérbios são os termos que assinalam a posição do falante ou o
modo como ele verifica a situação. Ou seja, o interlocutor faz uso de expressões adverbiais
para marcar sua posição temporal ou espacial, ou ainda o modo como este vê o que está
contextualizado na oração.
Em geral, as gramáticas apresentam a denominação da circunstância ou de outra ideia
acessória que os advérbios expressam.
A NOMENCLATURA /CLASSIFICAÇÕES
• Advérbios de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.;
• Advérbios de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá,
talvez, etc.;
• Advérbios de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, pouco, muito,
quanto, quão, quase, tanto, tão, etc.;
• Advérbios de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui, atrás,
através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, longe, onde, perto, etc.;
• Advérbios de modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior
e quase todos terminados em –mente: fielmente, levemente, etc.;
• Advérbios de negação: não;
• Advérbios de tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo,
depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora, sempre, tarde, etc.
A classificação dos advérbios se pauta pelos valores léxicos e semânticos das palavras ou
ainda por critérios funcionais. No primeiro caso, os advérbios são denotados pelas
classificações listadas acima (tempo, lugar, por exemplo). Já no critério classificatório
funcional, os advérbios se apresentarão pelo caráter demonstrativo (aqui, aí, então,
agora), relativo (onde, como, quando, etc), e interrogativos (quando?, onde?, como?)
Observação:
Conforme a gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, a Nomenclatura
Gramatical Portuguesa acrescenta a essa lista três espécies:
a) Advérbios de ordem: primeiramente, ultimamente, depois, etc.;
b) Advérbios de exclusão;
c) Advérbios de designação.
Os dois últimos foram incorporados pela Nomenclatura Gramatical Brasileira
compondo um grupo separado, correspondente aos denotadores, em razão de não
apresentarem as características funcionais dos advérbios, quais sejam as de
modificar o verbo, o adjetivo ou o outro advérbio. Permanecem sob a denominação
de PALAVRAS DENOTATIVAS.
Conforme a gramática de Evanildo Bechara, esses denotadores incorporam
um grupo ainda maior de termos correspondente à advérbios para a Nomenclatura
portuguesa, são eles: denotadores de inclusão, exclusão, situação, retificação,
designação, realce, etc.

As nomenclaturas segundo Evanildo Bechara:


• Inclusão – também, até, mesmo
Até o cachorro foi à praia com a família.

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• Exclusão – só, somente, salvo, senão, apenas, etc.

Somente o marido entendia a forma da mulher se expressar.


Situação:
“Mas que felicidade.”
“Então duvida que se falasse latim?”
(BECHARA, Evanildo, Moderna Gramática portuguesa, 2009, Nova Fronteira, RJ. P. 291)
• Retificação: aliás, melhor, isto é, ou antes, etc.
Concluí as matérias do semestre, aliás, concluí todas as matérias.
• Foi embora após a conversa, melhor, fugiu.
Designação:“Eis o homem.”
(BECHARA, Evanildo, Moderna Gramática portuguesa, 2009, Nova Fronteira, RJ. P. 291)
• Realce:
“Nós é que somos brasileiros.”
(BECHARA, Evanildo, Moderna Gramática portuguesa, 2009, Nova Fronteira, RJ. P. 291)
• Expletivo: lá, só, ora, que
Eu sei lá!
Vejam só que coisa!
• Explicação: a saber, por exemplo, isto é, etc:
“Eram três irmãos, a saber: Pedro, Antônio e Gilberto.”
(BECHARA, Evanildo, Moderna Gramática portuguesa, 2009, Nova Fronteira, RJ. P. 291)

DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO


Há palavras como muito, bastante, etc. que podem aparecer como advérbio e como
pronome indefinido.
 Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro advérbio e não sofre flexões.
Por exemplo:

Eu corri muito.

 Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões. Por exemplo:

Eu corri muitos quilômetros.

LISTAGEM
EXTRA
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá,
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro,
afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima,
à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal,
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente,
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em
quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje
em dia.

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Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse
modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte
dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente,
amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,
deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de
jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente,
por certo, quem sabe.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado,
quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito,
por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a
propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à
festa.

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SUMÁRIO
ADVÉRBIO II ....................................................................................................................................................... 2
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS .................................................................................................................. 2
ADVÉRBIO RELATIVO ................................................................................................................................. 2
FLEXÃO DO ADVÉRBIO ................................................................................................................................... 2
GRAU COMPARATIVO ................................................................................................................................ 2
GRAU SUPERLATIVO .................................................................................................................................. 3
LOCUÇÃO ADVERBIAL .................................................................................................................................... 3
FORMAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS ................................................................................................. 3
CLASSIFICAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS............................................................................................ 4
PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS ......................................................................................................... 5
ADJETIVOS ADVERBALIZADOS. ...................................................................................................................... 6

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ADVÉRBIO II
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
Por se empregarem nas interrogações diretas e indiretas, os seguintes advérbios de
causa, de lugar, de modo e de tempo são chamados INTERROGATIVOS:
 DE CAUSA: por que?
Por que não vieste à festa?
Não sei por que não vieste à festa.
 DE LUGAR: onde?
Onde está o livro?
Ignoro onde está o livro.
 DE MODO: como?
Como vais de saúde?
Dize-me como vais de saúde.
 DE TEMPO: quando?
Quando voltas aqui?
Quero saber quando voltas aqui.
(Todos os exemplos desta lista foram retirados de: CUNHA, Celso e CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. –
2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.)

Interrogação Indireta
Interrogação Direta
Perguntei como aprendeu.
Como aprendeu?
Indaguei onde morava.
Onde mora?
Não sei por que choras.
Por que choras?
Perguntei aonde ia.
Aonde vai?
Pergunto donde vens.
Donde vens?
Pergunto quando voltas.
Quando voltas?

ADVÉRBIO RELATIVO
O termo "onde", ocorre normalmente como adjunto adverbial (= o lugar em que, no
qual), por esta razão é considerado por alguns gramáticos ADVÉRBIOS RELATIVO, designação
que não consta da Nomenclatura Gramatical Brasileira, mas que foi escolhida pela Portuguesa.

FLEXÃO DO ADVÉRBIO
Outra característica dos advérbios se refere a sua organização morfológica. Os advérbios
são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número.
Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe a seguir.
GRAU COMPARATIVO
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:
• de igualdade: tão + advérbio + quanto (como)
Por exemplo:
Renato fala tão alto quanto João.
• de inferioridade: menos + advérbio + que (do que)

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Por exemplo:
Renato fala menos alto do que João.
 de superioridade:
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala mais alto do que João.
 Sintético: melhor ou pior que (do que)
Por exemplo:
Renato fala melhor que João.

GRAU SUPERLATIVO
O superlativo pode ser analítico ou sintético:
Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Por exemplo:
Renato fala muito alto.
muito = advérbio de intensidade
alto = advérbio de modo
 Sintético: formado com sufixos.
Por exemplo:
Renato fala altíssimo.

Obs.: as formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) são comuns na língua


popular. Observe:
Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
A criança levantou cedinho. (muito cedo)

LOCUÇÃO ADVERBIAL
E um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um advérbio,
alterando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
EXEMPLOS DE LOCUÇÕES ADVERBIAIS
O livro está à esquerda do computador.
Meu pai foi caminhar na praia pela manhã.
Em silêncio, os alunos prosseguiram seus estudos.
Tudo, sem dúvida, se resolverá!
De modo algum você poderá contar com minha participação.
Ele comeu em excesso.
Quem sabe se tudo não acabará bem.

FORMAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS


As locuções adverbiais são, maioritariamente, iniciadas por uma preposição. Além da
preposição, são normalmente formadas também por um substantivo, adjetivo ou advérbio.

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Preposição + substantivo = com certeza


Preposição + adjetivo = em breve
Preposição + advérbio = por ali

Eles virão com certeza.


Eles virão em breve.
Eles virão por ali.
CLASSIFICAÇÃO DAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS
As locuções adverbiais podem ser classificadas em locuções adverbias de lugar, de
tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de dúvida.
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE LUGAR:
• à esquerda;
• à frente;
• ao lado;
• em cima;
• de fora;
• por perto;
• por aqui;
• em volta;
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE TEMPO:
• pela manhã;
• de noite;
• à tarde;
• de dia;
• em breve;
• às vezes;
• de vez em quando;
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE MODO:
• em silêncio;
• de cor;
• ao contrário;
• às pressas;
• em vão;
• às claras;
• a sós;
• à vontade;
• ao acaso;
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE AFIRMAÇÃO:
• com certeza;
• sem dúvida;
• de fato;
• na verdade;
• por certo;
• com efeito;

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LOCUÇÃO ADVERBIAL DE NEGAÇÃO:


• de modo algum;
• de forma alguma;
• de jeito nenhum;
• de maneira nenhuma;
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE INTENSIDADE:
• de muito;
• de pouco;
• de todo;
• em excesso;
LOCUÇÃO ADVERBIAL DE DÚVIDA:
• com certeza;
• quem sabe;

Atenção: não confunda locução adverbial com a locução prepositiva.


Nesta última, a preposição vem sempre depois do advérbio ou da locução adverbial.
Por exemplo:
perto de, antes de, dentro de, etc.

PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS


São palavras que, embora, em alguns aspectos (ser invariável, por exemplo),
assemelhem-se a advérbios, não possuem, segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira,
classificação especial.
Do ponto de vista sintático, são expletivas, isto é, não assumem nenhuma função; do
ponto de vista morfológico, são invariáveis (muitas delas vindas de outras classes
gramaticais); do ponto de vista semântico, são inegavelmente importantes no contexto em
que se encontram (daí seu nome). Classificam-se em função da ideia que expressam:
• Adição: ainda, além disso, etc. Por exemplo: Comeu tudo e ainda repetiu.
• Afastamento: embora . Por exemplo: Foi embora daqui.
• Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente. Por exemplo:
• Ainda bem que passei de ano
• Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de, etc. Por exemplo:
Ela quase revelou o segredo.
• Designação: eis. Por exemplo: Eis nosso carro novo.
• Exclusão: apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão,
sequer, apenas, etc. Por exemplo: Não me descontou sequer um real.
• Explicação: isto é, por exemplo, a saber, etc. Por exemplo: Li vários livros, a
saber, os clássicos.
• Inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive, etc. Por exemplo:
Eu também vou viajar.
• Limitação: só, somente, unicamente, apenas, etc. Por exemplo: Só ele veio à
festa.
• Realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque, etc. Por exemplo: E você lá sabe essa
questão? O que não diria essa senhora se soubesse que já fui famoso.
• Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. Por exemplo: Somos três, ou
melhor, quatro.
• Situação: então, mas, se, agora, afinal, etc. Por exemplo: Mas quem foi que fez
isso?

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As palavras denotativas frequentemente ocorrem em frases e textos


diretamente envolvidos com as estratégias argumentativas. Por essa razão, fique
atento para o papel de palavras como até, aliás, também, etc. e para os efeitos de
sentido que produzem nas situações efetivas de interlocução. Podem ser difíceis de
classificar, mas isso não impede que sejam importantes e necessárias.

ADJETIVOS ADVERBALIZADOS.
O adjetivo, dependendo do contexto, pode ocupar a função de advérbio, permanecendo
invariável e, dessa forma, é chamado de adjetivo adverbializado. Sendo assim, o adjetivo
adverbializado tem o valor de advérbio ao modificar o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio.
É o que acontece quando ele é substituído por advérbios de modo terminados em –mente,
provocando uma mensagem mais rápida, enfática e acessível.
Vejamos alguns exemplos abaixo:
Venha rápido ver o carro da Madona passando. – Rapidamente
Clarice escorregou, caiu e bateu forte no chão. – Fortemente
Daniel chegou apressado no hospital. – Apressadamente
Tocaram leve a campainha do senhor da casa amarela. – Levemente
Os irmãos tratavam todas crianças iguais. - Igualmente
Regina falou diferente na palestra. – Diferentemente
“A cerveja que desce redondo. ” – Redondamente
“Viaje tranquilo, vá pela União. ” – Tranquilamente
Em Adjetivos Adverbializados, a forma adverbial invariável impede a
possibilidade de concordância fazendo aflorar o modo por que se processa a ação
indicada. Embora o adjetivo adverbializado deva permanecer invariável, existem
casos, usados por autores renomados, de sua concordância com o sujeito da
oração. É o caso da passagem abaixo de Machado de Assis:
“...rompendo nestas palavras meias suspiradas. ”
Segundo Celso Cunha, isso acontece pela ampla região de contato existente
entre o adjetivo e o advérbio.
O sufixo –mente representa a condição para a palavra ser classificada como
advérbio. Dessa forma, com o sufixo -mente presente, o adjetivo se transforma em
advérbio.

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SUMÁRIO
PREPOSIÇÃO I .................................................................................................................................................... 2
PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................................. 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES ............................................................................................................... 2
ESSENCIAIS ................................................................................................................................................. 2
ACIDENTAIS................................................................................................................................................ 2
A APLICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES É REALIZADA EM 5 SITUAÇÕES............................................................. 3
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS.......................................................................................................................... 4
EMPREGOS DA PREPOSIÇÃO ..................................................................................................................... 5

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PREPOSIÇÃO I
PREPOSIÇÃO
CONCEITO
Trata-se de uma palavra invariável que possui a função de ligar dois termos da oração,
subordinando um ao outro. O termo que requer o emprego da preposição é chamado de
regente, enquanto que o termo introduzido por ela é classificado como regido.
• É um programa impróprio para menores (impróprio = regente.
Menores=regido)
• Suas primas moravam em Roma (moravam=regente. Roma=regido)

CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES


As preposições podem ser classificadas em essenciais e acidentais. Vejamos cada uma
delas.
ESSENCIAIS
Consiste naquelas que sempre funcionam como preposição. Elas são:
A
Ante
Após
Até
Com
Contra
De
Desde
Em
Entre
Para
Per
Perante
Por
Sem
Sob
Sobre
Trás
ACIDENTAIS
São palavras que, embora não se tratem efetivamente de preposições, funcionam como
tal. Essas palavras são:
afora;
como;
conforme;
consoante;
durante;
exceto;
feito;
fora;

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mediante;
menos;
salvo;
segundo;
senão;
tirante;
visto;
Exemplos de uso de preposições acidentais
• Durante o dia estou no escritório.
• Segundo as instruções, não devemos molhar este equipamento.
• A encomenda apenas será entregue mediante pagamento.

A APLICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES É REALIZADA EM 5 SITUAÇÕES


1 – As preposições per, a, em e de podem aparecer unidas com outras palavras. Nos casos
em que a junção da preposição com outra palavra não acarreta alteração fonética, ocorre o
que é chamado de combinação. Já nos casos em que ocorre uma alteração fonética, teremos
a contração.
CASOS DE COMBINAÇÃO
Ao (a+o)
Aos (a+os)
Aonde (a+onde)
CASOS DE CONTRAÇÃO
Do (de+o)
No (em+o)
Dum (de+um)
Num (em+um)
Desta (de+esta)
Neste (em+este)
Pelo (per+o)
Pelas (per+as)
Dalguma (de+alguma)
Doutro (de+outro)
2 – A preposição a pode se fundir com outro a (ou as). Essa fusão de dois as deve ser indicada
pelo acento grave que caracteriza crase.
Vou a+a escola.
Vou à escola.
3 – Na norma culta da língua, a preposição de não deve ser contraída com o artigo que
encabeça o sujeito de um verbo.
Está na hora de a gata beber água. (não deve ser utilizado: Está na hora da onça beber
água)
Chegou o momento de ela (não deve ser utilizado: Chegou a hora dela sair)

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4 – Quase todas as preposições assumem diversos valores semânticos:


Era uma sala de dois (quantidade)
Discursava para (finalidade)
Ver de (lugar)
Ela vem de Porto Alegre. (origem)
Veio de avião. (meio)
Saiu com as amigas. (companhia)
Formou-se em (especialidade)
Morreu de (causa)
Falava de política. (assunto)
A casa de Aline está passando por uma reforma. (posse)
Usava um chapéu de (material)
Vivia sem (ausência ou falta)
Sentia-se à (modo)
Ano após ano, ele repete os mesmos resultados. (tempo)
Cortou o fio com uma tesoura. (instrumento)
Puseram-se contra (oposição)
Mensalidade de cinquenta reais. (valor)
Tomou uma xícara de chá. (conteúdo)
5 – A preposição a (quando ocorre a combinação ao ou na contração à) pode ser utilizada para
indicar proximidade:
Luana queria sentar-se à mesa com a família.
Rodrigo descansava à sombra de uma árvore.
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
Locuções prepositivas são duas ou mais palavras em que a última é uma preposição:
abaixo de;
acerca de;
acima de;
a fim de;
além de;
antes de;
ao invés de;
ao lado de;
a par de;
apesar de;
a respeito de;
atrás de;
através de;
de acordo com;
debaixo de;
de cima de;
dentro de;
depois de;
diante de;
em frente de;
em lugar de,
em vez de;
graças a;
perto de;
por causa de;
por entre;

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EXEMPLOS DE USO DE LOCUÇÕES PREPOSITIVAS


• Em vez de irmos ao cinema, que tal irmos à praia?
• Graças a Deus está tudo bem!
• De acordo com o relatório, a empresa está com uma enorme dívida financeira.
EMPREGOS DA PREPOSIÇÃO

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SUMÁRIO
CONJUNÇÕES ..................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES ............................................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ................................................................................................................ 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADITIVAS ................................................................................................ 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS ...................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS....................................................................................... 2
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS ........................................................................................ 3
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS ........................................................................................ 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ............................................................................................................... 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES ....................................................................................... 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CAUSAIS............................................................................ 3
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS ................................................................ 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS ............................................................................... 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS TEMPORAIS ...................................................................... 4
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS ................................................................. 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS ................................................................... 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS ............................................................... 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS............................................................. 5
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS .............................................................. 6
CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS ............................................................................................... 6

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CONJUNÇÕES
CONCEITO
Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos
semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou
de subordinação.
As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração:
Vi sua mãe e seu pai na feira.
 Exemplo de conjunção ligando orações:
Estudei muito e aprendi a matéria.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES


As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação, sendo assim
classificadas em conjunções coordenativas e conjunções subordinativas.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
As conjunções são classificadas como coordenativas quando ligam orações com sentido
completo, que têm existência independente.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADITIVAS
Transmitem uma ideia de adição:
e;
nem;
também;
bem como;
não só...mas também;

Exemplo: Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo.


CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS
Transmitem uma ideia de oposição:
mas;
porém;
contudo;
todavia;
entretanto;
no entanto;
não obstante;

Exemplo: Eu esperei por você, mas você não veio.


CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS
Transmitem uma ideia de alternância:

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ou;
ou...ou;
já…já;
ora...ora;
quer...quer;
seja...seja;

Exemplo: Já chega de televisão: leia um livro ou jogue um jogo.


CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
Transmitem uma ideia de conclusão:
logo;
pois;
portanto;
assim;
por isso;
por consequência;
por conseguinte;

Exemplo: Já fiz todas as tarefas, por isso vou descansar.


CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS
Transmitem uma ideia de explicação:
que;
porque;
porquanto;
pois;
isto é;

Exemplo: Venha a minha casa hoje à noite, que estará lá o meu irmão.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
As conjunções são classificadas como subordinativas quando ligam orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo, não tendo existência independente.
Podem ser integrantes, introduzindo orações substantivas, ou adverbiais, introduzindo
orações adverbiais.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES
Introduzem uma oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto e
predicativo, entre outros, e que completa o sentido da oração principal:
que;
se.

Exemplo: Espero que meu pai chegue rápido.


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CAUSAIS
Introduzem uma oração que apresenta a causa do acontecimento da oração principal:

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porque;
que;
porquanto;
visto que;
uma vez que
já que;
pois que;
como;

Exemplo: Ela não esperou por mim porque já estava atrasada.


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS
Introduzem uma oração que apresenta a consequência do acontecimento da oração
principal:
que;
tanto que;
tão que;
tal que;
tamanho que;
de forma que;
de modo que;
de sorte que;
de tal forma que;

Exemplo: Meu filho correu como um louco, tanto que ficou cheio de dores nas pernas.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS
Introduzem uma oração que apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração
principal:
a fim de que;
para que;
que;

Exemplo: Li muitas vezes a receita, para que não houvesse erros.


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS TEMPORAIS
Introduzem uma oração que apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento
da oração principal:
quando;
enquanto;
agora que;
logo que;
desde que;
assim que;
tanto que;
apenas;

Exemplo: Assim que saí de casa, começou a chover.

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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS


Introduzem uma oração que apresenta uma condição para a realização ou não do
acontecimento da oração principal:
se;
caso;
desde;
salvo se;
desde que;
exceto se;
contando que;

Exemplo: Se você comer tudo, você poderá comer sobremesa.


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de contraste e contradição do
acontecimento da oração principal:
embora;
conquanto;
ainda que;
mesmo que;
se bem que;
posto que;

Exemplo: Embora não concorde, cumprirei com minha parte do plano.


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS
Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração
principal:
como;
assim como;
tal;
qual;
tanto como;

Exemplo: Já não quero estudar piano, como já não quero estudar viola.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de conformidade em relação ao
acontecimento da oração principal:
conforme;
como;
consoante;
segundo;

Exemplo: Nunca soube dividir conforme aprendi na escola.

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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS


Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de proporcionalidade com o
acontecimento da oração principal:
à proporção que;
à medida que;
ao passo que;
quanto mais… mais;

Exemplo: À medida que o tempo ia passando, ela ia envelhecendo rapidamente.


Nota: Apesar de incluir o modo nas circunstâncias expressas por advérbios, a
Nomenclatura Gramatical Brasileira não reconhece as conjunções subordinativas
adverbiais modais.

CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS


Locuções conjuntivas são um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam
como uma conjunção, ligando orações.
A maior parte das locuções conjuntivas terminam em que:
visto que;
dado que;
posto que;
sem que;
até que;
antes que;
já que;
desde que;
ainda que;
por mais que;
à medida que;
à proporção que;
logo que;
a fim de que;
se bem que;
contanto que;

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SUMÁRIO
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO .............................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FRASE ......................................................................................................................................................... 2
ORAÇÃO ..................................................................................................................................................... 2
PERÍODO .................................................................................................................................................... 2
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO ............................................................................................. 3
COORDENADAS.......................................................................................................................................... 3
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO............................................................................................. 4
SUBORDINADAS ......................................................................................................................................... 4

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FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO


CONCEITO
Toda comunicação verbal (oral ou escrita) tem sua expressão básica na frase, que, por
sua vez, se compõe de uma ou mais palavras.
As palavras empregadas pelo falante e/ ou escrevente devem ser selecionadas e
ordenadas para formar adequadamente o sentido de cada frase.
Sem a seleção e a ordenação das palavras não haverá comunicação suficiente entre o
emissor e o receptor.
FRASE
A frase é qualquer elaboração de um enunciado com sentido completo que transmite
determinada mensagem. Pode ser formada por apenas uma palavra ou por várias.
Exemplos de frases:
 Minha avó fez um bolo.
 Socorro!
 Ei, preste atenção!
 Hoje vamos aprender sobre preposições. Elas são essenciais na análise das
orações.
As frases podem ser verbais (possuem verbos - orações) ou nominais (não
possuem verbos).

ORAÇÃO
Quando há um verbo, as frases são chamadas de orações.
Oração é, portanto, um enunciado com verbo ou locução verbal.
Exemplos de orações
 Antônio está doente.
 Viajaremos neste fim de semana.
 Estou com um problema.
 Choveu ontem à noite.
O verbo é a palavra mais importante em uma oração.
PERÍODO
É o enunciado formado por uma ou mais orações.
O período pode ser simples ou composto.
 Simples: Quando o enunciado é constituído de uma só oração - oração absoluta.
 Período Composto Quando o enunciado for constituído de duas ou mais orações.
As orações podem ser compostas por coordenação ou por subordinação.
Exemplos de período simples
 A lua é o símbolo dos apaixonados.
 Vamos ao shopping?
 Comprei um vestido novo.
 Marcos está cortando o cabelo.

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Locuções verbais (verbos que se unem para expressar uma ação) são considerados um
só verbo.
Exemplos de período composto
 Queria ir à praia, mas está chovendo.
 Vamos ao shopping para comprar um presente.
 O aluno disse que perdeu o trabalho.
 Estudei, estudei, estudei e fui bem nas provas.

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO


O período composto por coordenação é constituído de orações coordenadas. Na
coordenação não há relação de dependência entre as orações. Uma oração independe da(s)
outra(s). As orações que as constituem têm sentido por si mesmas, são sintaticamente
independentes.
COORDENADAS
A oração coordenada, dentro do período, vem relacionada ou ligada a outra de igual
função, de hierarquia igual. Elas podem estar ligadas por conjunção coordenativa ou não.
Exemplo
 O carro partiu, ganhou velocidade e sumiu na estrada.
Esse período é composto por três orações: [O carro partiu], [ganhou
velocidade], [e sumiu na estrada].
Do ponto de vista sintático, elas são independentes, ou seja, nenhuma exerce
função sintática em relação a outra, embora a expressão do pensamento do autor
dependa da coordenação (ordenação lado a lado) das orações, portanto são
coordenadas entre si.

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PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO


Todo período composto por subordinação contém uma oração principal, acompanhada
de uma ou mais orações subordinadas. A oração principal é a que encerra o sentido
fundamental do período e tem um ou mais de seus termos sob forma de oração subordinada.
É tão grande a dependência de uma subordinada em relação à principal que, se a dissociarmos
do período, não apresentará sentido algum, ficando completamente vazia de significação.
SUBORDINADAS
Do ponto de vista sintático, as orações subordinadas são termos dependentes da oração
principal.
Exemplo
 Desejo-lhe que sejas feliz.
Esse período é composto por duas orações: [Desejo-lhe] e [que sejas feliz]. A
oração [que sejas feliz] depende da oração principal para estar plena de significado
. O que explica o termo subordinada, que tem por sinônimo dependente,
sujeita a outra, desempenhando a função de um termo da principal.
No caso, a oração subordinada [que sejas feliz] poderia ser substituída pelo
substantivo felicidade. [Desejo-lhe felicidade]. Do ponto de vista sintático, as
orações subordinadas são termos acessórios da oração principal.

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SUMÁRIO
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO..................................................................................................................... 2
O QUE E ANÁLISE SINTÁTICA? ....................................................................................................................... 2
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO ................................................................................................................. 2
SUJEITO ...................................................................................................................................................... 2
TIPOS DE SUJEITO .......................................................................................................................................... 2
SIMPLES ..................................................................................................................................................... 2
COMPOSTO ................................................................................................................................................ 3
OCULTO (DETERMINADO) ......................................................................................................................... 3
INDETERMINADO....................................................................................................................................... 3
ORAÇÃO SEM SUJEITO ............................................................................................................................... 3
PREDICADO .................................................................................................................................................... 4
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO .................................................................................................................... 5

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TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO


O QUE E ANÁLISE SINTÁTICA?
Fazer análise sintática é estudar a es- trutura de um período, reconhecer suas orações,
explicar a relação que há entre os termos que compõem cada oração.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO


O sujeito e o predicado são os termos es- senciais daoração.
O sujeito de uma oração é o elemento a respeito do qual se declara alguma coisa, e o
predicado é aquilo que se de- clara dosujeito.
Exemplo: As crianças correram para o quintal.
Sujeito: as crianças (elemento do qual se declara algo).
Predicado: correram para o quintal ( algo que se declara do sujeito).

SUJEITO
O núcleo do sujeito (isto é, seu elemento fundamental) pode ser constituído de:
 Um pronome pessoal do caso reto.
Exemplos: Tu sairáshoje. Nós estivemos em sua fazenda.
 Um substantivo ou palavra (ou ex- pressão) substantivada.
Exemplos: O carro passou veloz- mente. O alegre ficou triste. O meu viver tornou-se insuportá-
vel.
 Um pronome demonstrativo, relativo, interrogativo ou indefinido.
Exemplos: Aquilo era ouro puro. Não conheço o aluno que entrou. Quem lhe contou isso?
Alguém colocou o livro sobre a mes;a.
 Um numeral
Exemplo: Os dois esperavam ansi- osamente asnotícias.
 Uma oração (chamada subordinada subjetiva).
Exemplos: É bom que você volte cedo.// É convenientesair.

TIPOS DE SUJEITO
SIMPLES
ocorre quando o sujeito apresenta um só núcleo. Não se deve confundir sujeito simples
com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a
apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural) um pr nome, um numeral ou
uma oração subjetiva.
Exemplos: Os rios correm para o mar.
Todos ficaram quietos.

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COMPOSTO
Ocorre quando o sujeito apresenta mais de um núcleo.
Exemplos: Os dias e as semanas passavam rapidamente.
Eu e ela contávamos com sua pre- sença.
É preciso voltar e recomeçar o tra- balho.
OCULTO (DETERMINADO)
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser
identificado.
Exemplos:
Estivemos na fazenda. (Sujeito = nós, identificável pela desinência verbal).
Pedro saiu de casa e ainda não vol tou. (O sujeito da segunda oração é Pedro, expresso na oração
anteior).
INDETERMINADO
Ocorre quando não há referência nenhuma a quem praticou a lição verbal. Observe-se
que o sujeito existe, apenas não pode ser identificado. Esse tipo de sujeito pode ocorrer:
 Quando o verbo se apresenta na 3ª pessoa do plural, sem antecedente que o
relacione a algumelemento
Exemplo:
Disseram-me que você tinha viajado. (Não se pode afirmar que o sujeito de disseram é eles; o
que preva- lece é a idéia de indeterminação).
 Quando se coloca o verbo na 3ª pessoa do singular, com o pronome se, que funciona
como índice de indeterminação do sujeito.
Exemplo:
Precisa-se de ajudante.
Observação: quando a frase se encontra na voz passiva, o elemento que pratica
a ação é classificado como agente da passiva.
Exemplo: O menino foi ajudado pelo pai.

 Quando a voz passiva é construída por meio da partícula se, a análise é feita da
seguinte forma:
Exemplo: Destruiu-se todoo castelo.
o castelo = sujeito (ou sujeito paciente, pois sofre a açãoverbal).
se = partícula apassivadora. agente da passiva = indeterminado.

ORAÇÃO SEM SUJEITO


Ocorre a oração sem sujeito quando não podemos relacionar o predicado a nenhum ser ou
elemento. Nesse caso, o verbo é considerado impessoal e o sujeito inexistente.
Isso acontececom:
 O verbo haver empregado com o sentido de existir ou com referência à passagem do
tempo.
Exs.: Há vários alunos na sala. (Alunos é objeto direto) Quando ele foi embora? Há pelo
menos doismeses.

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 Os verbos ou expressões que indicam fenômenos meteorológicos ou passagem do


tempo.
Exs.: Trovejou muitoontemà noite.
Nesta cidade, faz um calor intenso o anotodo.
Faz dez anos que chegamos aqui.
São duas horas da tarde.
Anoiteceu rapidamente ontem.

PREDICADO
Para se estudar a classificação do predicado de uma oração, temos que saber antes, o que é
verbo transitivo, intransitivo e de ligação.
 Verbo Transitivo: quando o verbo exige outro termo para que seu sentido fique
completo, é classificado como verbo transitivo.
Exemplo: Ele preparou a tarefa.
 Se o termo que completa o sentido do verbo vier regido de preposi- ção, dizemos que
o verbo é transitivo indireto, e seu complemento, objeto indireto.
Exemplo: Ela gosta de doces. gosta = v. transitivo direto.
de =preposição. doces = objeto indireto.
 Se o termo que completa o sentido do verbo não vier regido de prepo- sição, dizemos
que o verbo é transitivo direto, e seu complemento objeto indireto.
Exemplo: Eles leram o livro.
leram = v. transitivo direto.
o livro = preposição.
 Pode ocorrer que um verbo venha seguido de dois complementos: um regido de
preposição e outro sem proposição. Nesse caso, dizemos que o verbo é transitivo
direto e indireto.
Exemplo: Entregarei a carta ao chefe.
entregarei = v. transitivo direto e indireto.
a carta = objeto direto.
ao chefe (ao = combinação de pre- posição a + artigo o) = objeto indireto.
 Verbo Intransitivo: quando o verbo não necessita de nenhum termo que o complete,
encerrando em si mesmo a idéia central da oração, é classificado como verbo
intransitivo.
Exemplo: Todos os turistas já chegaram.
 Verbo de Ligação: quando o verbo não expressa idéia de ação, ser- vindo apenas
como elemento de ligação entre sujeito e um termo que o modifica, é classificado
como verbo de ligação.
Exemplo: O dia estáquente. (dia= quente)
Pedro é alto. (Pedro = algo) Nesse caso, o termo que se refere ao sujeito é chamado de
predicativo do sujeito.
Exemplo:Luciana é bonita. Luciana =sujeito.
é = verbo de ligação.
bonita = predicativo do sujeito.

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CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi Classificação do
Predicado
 Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi tivo,
admitindo, portanto, os seguintes esquemas:
• Verbo Intransitivo: não pede complemento para fazer sen- tido dentro da oração.
Exemplo: Os viajentes partiram.
O verbo partir não exige complemento neste caso.

• Verbo Transitivo Direto


• Objeto Direto: transitivo porque exige complemento para fazer sentido dentro da
oração; direto porque não exige preposição para que se encaixe o complemento
que será chamao de Objeto Direto.
Exemplo: Pedro perdeu a caneta. - Verbo Transitivo Direto: perder (quem perde, perde
algo/alguém); Objeto Direto: a caneta.
• Verbo Transitivo Indireto
ObjetoIndireto: transitivo porque exige complemento para fazer sentido dentro
da oração; indireto porque exige preposição para que se encaixe o complemento
que será chamado de Objeto Indireto.
Exemplo: Ela confia em você.
• Verbo Transitivo: confiar (quem confia, confia em algo/alguém); Preposição:
em; Objeto Indireto: você (alguém).
• Verbo Transitivo Direto e Indireto
Objeto Direto e Indireto: exige dois complementos, um para o verbo e outro para
o complemento do verbo.
Exemplo: Devolva os documentos ao diretor.
- Verbo: devolver (quem devolve, devolve algo(objeto direto à(preposição) alguém(objeto
indireto).
• Predicado Nominal: tem como núcleo um nome, que indica estado ou qualidade
do sujeito. É formado sempre por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.
Exemplos: O menino está alegre. O menino = sujeito; está = verbo de ligação; alegre = predicativo
do sujeito (está + alegre) = predicado nominal.
Renata ficou feliz.
Renata = sujeito; ficou = verbo de ligação; feliz = predicativo do su- jeito (ficou + feliz = predicado
no- minal).
Observação:
Predicado Nominal = Verbo de Ligaçã + Predicativo do Sujeito.

• Predicado Verbo-Nominal: tem dois núcleos - um verbo que indica ação (transitivo
ou intransitivo) e um nome que indica estado ou quali- dade do sujeito ou do
objeto. Admite, portanto, os seguintes esquemas:
Verbo intransitivo
Predicativo do sujeito: Cláudiasaiu contente.
Cláudia =sujeito;

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saiu = verbo intransitivo; contente = predicativo do su- jeito.


(saiu + contente) = predicado verbo-nominal.
Verbotransitivo + Objeto+ Predicativo do objeto:
A notícia deixou o professor preocupado.
A notícia = sujeito;
deixou = verbo transitivo;
o professor = objeto direto;
preocupado =predicativodo objeto.
(deixou +oprofessor+preo- cupado) = predicado verbo- nominal.

Verbo transitivo + Objeto + Predicativo do sujeito:


As pessoas observaram emocionadas aquela cena.
As pessoas = sujeito;
observaram = verbo transi- tivo;
emocionadas =predicativo do sujeito;
aquela cena = objeto direto. (observaram + emocionadas + aquela cena) = predicado
verbo-nominal.

Observações importantes:
– O predicativo do objeto por vir precedido de preposição. Exemplo: Todos os
chamaram de idiota.

Há verbos que podem ser empregados como transiti- vos, intransitivos, ou de ligação.
Antes de classificá-los, é preciso analisar o valor que eles apresentam no contexto em que estão.
Exemplos: Fiquei triste com a notícia (verbode ligação);
Fiquei em casa hoje (verbointransitivo);
Ela continua feliz ( verbo de ligação);
Ela continua sua tarefa ( verbo transitivo direto).

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SUMÁRIO
PREDICADO .......................................................................................................................................................2
PREDICATIVO ..................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO .................................................................................................................... 2
PREDICADO VERBAL ................................................................................................................................... 3
PREDICADO NOMINAL ............................................................................................................................... 3
PREDICADO VERBO-NOMINAL .................................................................................................................. 3
OUTROS TIPOS DE PREDICADOS .................................................................................................................... 4
PREDICATIVO DO SUJEITO ......................................................................................................................... 4
PREDICATIVO DO OBJETO.......................................................................................................................... 5

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PREDICATIVO
CONCEITO
Para se estudar a classificação do predicado de uma oração, temos que saber antes, o que é
verbo transitivo, intransitivo e de ligação.
 Verbo transitivo
Quando o verbo exige outro termo para que seu sentido fique completo, é classificado
como verbo transitivo.
Exemplo: Ele preparou a tarefa.
 Se o termo que completa o sentido do verbo vier regido de preposi- ção, dizemos que
o verbo é transitivo indireto, e seu complemento, objeto indireto.
Exemplo: Ela gosta de doces. gosta = v. transitivo direto.
de =preposição. doces = objeto indireto.
 Se o termo que completa o sentido do verbo não vier regido de prepo- sição, dizemos
que o verbo é transitivo direto, e seu complemento objeto indireto.
Exemplo: Eles leram o livro.
leram = v. transitivo direto.
o livro = preposição.
 Pode ocorrer que um verbo venha seguido de dois complementos: um regido de
preposição e outro sem proposição. Nesse caso, dizemos que o verbo é transitivo
direto e indireto.
Exemplo: Entregarei a carta ao chefe.
entregarei = v. transitivo direto e indireto.
a carta = objeto direto.
ao chefe (ao = combinação de pre- posição a + artigo o) = objeto indireto.
 Verbo Intransitivo: quando o verbo não necessita de nenhum termo que o complete,
encerrando em si mesmo a idéia central da oração, é classificado como verbo
intransitivo.
Exemplo: Todos os turistas já chegaram.
 Verbo de Ligação:
Quando o verbo não expressa idéia de ação, ser- vindo apenas como elemento de ligação
entre sujeito e um termo que o modifica, é classificado como verbo de ligação.
Exemplo: O dia estáquente. (dia= quente)
Pedro é alto. (Pedro = algo). Nesse caso, o termo que se refere ao sujeito é chamado de
predicativo do sujeito.
Exemplo:Luciana é bonita. Luciana =sujeito.
é = verbo de ligação.
bonita = predicativo do sujeito.

CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
Predicado Verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi Classificação do
Predicado

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PREDICADO VERBAL
Tem como núcleo um verbo transitivo ou intransi tivo, admitindo, portanto, os seguintes
esquemas:
• Verbo Intransitivo: não pede complemento para fazer sen- tido dentro da oração.
Exemplo: Os viajentes partiram.
O verbo partir não exige complemento neste caso.

• Verbo Transitivo Direto


• + Objeto Direto: transitivo porque exige complemento para fazer sentido dentro
da oração; direto porque não exige preposição para que se encaixe o
complemento que será chamao de Objeto Direto.
Exemplo: Pedro perdeu a caneta. - Verbo Transitivo Direto: perder (quem perde, perde
algo/alguém); Objeto Direto: a caneta.
• Verbo Transitivo Indireto
ObjetoIndireto: transitivo porque exige complemento para fazer sentido dentro
da oração; indireto porque exige preposição para que se encaixe o complemento
que será chamado de Objeto Indireto.
Exemplo: Ela confia em você.
• Verbo transitivo: confiar (quem confia, confia em algo/alguém); Preposição: em;
Objeto Indireto: você (alguém).
• Verbo Transitivo Direto e Indireto
Objeto Direto e Indireto: exige dois complementos, um para o verbo e outro para
o complemento do verbo.
Exemplo: Devolva os documentos ao diretor.
- Verbo: devolver (quem devolve, devolve algo (objeto direto à (preposição) alguém
(objeto indireto).
PREDICADO NOMINAL
Tem como núcleo um nome, que indica estado ou qualidade do sujeito. É formado sempre
por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.
Exemplos: O menino está alegre. O menino = sujeito; está = verbo de ligação; alegre =
predicativo do sujeito (está + alegre) = predicado nominal.
Renata ficou feliz.
Renata = sujeito; ficou = verbo de ligação; feliz = predicativo do su- jeito (ficou + feliz =
predicado no- minal).
Observação:
Predicado Nominal = Verbo de Ligaçã + Predicativo do Sujeito.

PREDICADO VERBO-NOMINAL
Tem dois núcleos - um verbo que indica ação (transitivo ou intransitivo) e um nome que
indica estado ou quali- dade do sujeito ou do objeto. Admite, portanto, os seguintes esquemas:
• Verbo intransitivo
+ Predicativo do sujeito: Cláudiasaiu contente.
Cláudia =sujeito;
saiu = verbo intransitivo; contente = predicativo do su- jeito.

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(saiu + contente) = predicado verbo-nominal.


Verbotransitivo + Objeto+ Predicativo do objeto:
A notícia deixou o professor preocupado.
A notícia = sujeito;
deixou = verbo transitivo;
o professor = objeto direto;
preocupado =predicativodo objeto.
(deixou +oprofessor+preo- cupado) = predicado verbo- nominal.
– Verbo transitivo + Objeto + Predicativo do sujeito:
As pessoas observaram emocionadas aquela cena.
As pessoas = sujeito;
observaram = verbo transi- tivo;
emocionadas =predicativo do sujeito;
aquela cena = objeto direto. (observaram + emocionadas + aquela cena) = predicado verbo-
nominal.
Observações importantes:
O predicativo do objeto por vir precedido de preposição. Exemplo: Todos os
chamaram de idiota.

Há verbos que podem ser empregados como transitivos, intransitivos, ou de ligação.


Antes de classificá-los, é preciso analisar o valor que eles apresentam no contexto em que estão.
Exemplos:
Fiquei triste com a notícia (verbode ligação);
Fiquei em casa hoje (verbointransitivo);
Ela continua feliz ( verbo de ligação);
Ela continua sua tarefa ( verbo transitivo direto).

OUTROS TIPOS DE PREDICADOS


PREDICATIVO DO SUJEITO
O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito,
atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece maioritariamente no predicado nominal, juntamente
com um verbo de ligação.

EXEMPLOS DE PREDICATIVO DO SUJEITO


• Eu estou feliz.
• Minha avó anda cansada.
• Nós somos só duas.
• Meu caderno é este.
Como identificar o predicativo do sujeito?
A função de predicativo do sujeito pode ser desempenhada por:
 Um adjetivo ou uma locução adjetiva:
• Mariana parece ansiosa.
• O pesadelo foi de assustar.
 Um substantivo:
• Roer as unhas é uma mania.

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• Milena foi o motivo da briga.


 Um pronome:
• A responsável é ela.
• Meu carro é aquele.
 Um numeral:
• Somos vinte e quatro para almoçar.
• Eles eram só três.
 Uma oração substantiva predicativa:
• O bom é que ela sempre foi bem comportada.
• A dúvida era se seriam necessários mais ajudantes.
 Predicativo do sujeito e verbos de ligação
O predicativo do sujeito aparece maioritariamente no predicado nominal, juntamente
com um verbo de ligação.
Os verbos de ligação, também chamados de verbos não nocionais ou copulativos, ligam
uma característica ao sujeito, indicando um estado. Não indicam uma ação realizada.
Exemplos de verbos de ligação:
ser;
estar;
parecer;
ficar;
tornar-se;
continuar;
andar;
permanecer;

 Predicativo do sujeito sem verbos de ligação


Apesar do predicativo do sujeito ocorrer principalmente com verbos de ligação, segundo
alguns gramáticos pode ocorrer predicativo do sujeito com a presença de outros verbos
(significativos), chamando-o de anexo predicativo ou atributo predicativo:

Ele falou emocionado.


O bailarino dançou compenetrado.
As crianças corriam alegres.
O menino dorme sossegado.

PREDICATIVO DO OBJETO.
O predicativo do objeto é o termo da oração que complementa e caracteriza o objeto
direto, atribuindo-lhe uma qualidade. Embora mais raro, pode caracterizar também o objeto
indireto.
O predicativo do objeto é um dos termos integrantes da oração. Aparece apenas em
predicados verbo-nominais, atuando como núcleo da parte nominal do predicado verbo-
nominal.
 Exemplos de predicativo do objeto direto
• Nós consideramos esta funcionária dispensável.

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• Ontem vi minha vizinha muito preocupada.


Dispensável e muito preocupada caracterizam os termos funcionária e vizinha, que
desempenham a função de objeto direto na oração.
 Exemplos de predicativo do objeto indireto
• Eu chamei-lhe de falsa.
• Os alunos chamaram-lhe incompetente.
Falsa e incompetente caracterizam o pronome oblíquo lhe, que desempenha a função de
objeto indireto na oração.
Como identificar o predicativo do objeto?
A função de predicativo do objeto pode ser desempenhada por um substantivo ou por
um adjetivo (ou locução adjetiva).
 Exemplo de adjetivo como predicativo do objeto
• Ele a viu sorridente.
• Todos acusaram-no de desmotivado.
 Exemplo de substantivo como predicativo do objeto
• A direção elegeu-o presidente.
• Todos chamam-lhe mãe.

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SUMÁRIO
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO. ................................................................................................................ 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
COMPLEMENTO VERBAL ............................................................................................................................... 2
OBJETO DIRETO ......................................................................................................................................... 2
OBJETO INDIRETO ...................................................................................................................................... 3

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TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO.


CONCEITO
Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si
mesmos. Sua significação só se completa com a presença de outros termos, chamados
integrantes. São eles:
• Complementos verbais (objeto direto e objeto indireto);
• Complemento nominal;
• Agente da passiva.
O predicativo do sujeito e o predicativo do objeto podem também ser
considerados termos integrantes da oração, por atuarem como complementos
nominais e verbais. Essa classificação não é, contudo, unânime.

COMPLEMENTO VERBAL
Dentro das classificações que compoem os verbos, encontramos alguns casos em que há
necessidade de uma complementação do seu significado, ou seja, o verbo por sí não possui
sentido completo. Tal caso chama-se de transitividade verbal – transição de sentido do verbo
para seu complemento-, há dois tipos de complementos verbais que são conhecidos como
Objetos diretos e Objetos Indiretos, e suas diferenças são simples, pois o que os diferem é a
preposição complementando o sentido do verbo e causando uma ligação indireta entre verbo
e seu complemento.
OBJETO DIRETO
O objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto, sem a presença
obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento que sofre
a ação verbal.
Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um complemento que conclua o
seu sentido, respondendo principalmente às perguntas o quê? ou quem?. Não necessitam de
preposição para estabelecer regência verbal.
Objetos diretos são representados principalmente por: substantivos, pronomes
substantivos, pronomes oblíquos átonos e orações subordinadas substantivas objetivas
diretas.
 Objeto direto representado por um substantivo:
• Mariana comeu o quibe.
• Mirim esperava a irmã.
 Objeto direto representado por um pronome substantivo:
• Guarde isto com muito cuidado.
• Os pais fizeram tudo para a festa da filha.
 Objeto direto representado por um pronome oblíquo átono (o, a, os, as, me, te, se,
nos, vos):
• O primo deixou-a sozinha.
• Ela ama-o muito.

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 Objeto direto representado por uma oração subordinada substantiva objetiva


direta:
• Quero que você seja meu marido.
• Os funcionários não sabiam que era dia de despedimentos.
• Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido da preposição a:
• Quando se refere a um substantivo próprio;
• Quando se refere a um pronome oblíquo tônico;
• Quando se refere a um pronome indefinido;
• Quando se refere ao pronome relativo quem;
• Quando se refere aos numerais ambos e ambas;
• Quando se encontra antecipado na frase, sendo uma construção comum em
provérbios;
• Quando se pretende evitar ambiguidade na leitura da frase.
 Exemplos de objeto direto preposicionado:
• Ofenderam a mim, a Pedro e a todos.
• Eu tenho um amigo a quem perguntar isso.
• O diretor contratou a ambas.
• Ao pai o filho ama.
• Objeto direto pleonástico
 Objeto direto pleonástico
Ocorre quando há uma repetição e intensificação do objeto direto, para que seja mais
expressivo, ou seja, quando o objeto direto se encontra no início da oração, sendo repetido
depois do verbo através de um pronome oblíquo átono.
• Aquela música, ouvi-a muito na minha juventude.
• Os presentes, a Marília recebeu-os.
Nota: Por vezes, verbos intransitivos podem aparecer com objetos diretos,
atuando como verbos transitivos diretos:
Durante todo o tempo chorei lágrimas de felicidade.
Ontem choveu uma chuva grossa e constante.

OBJETO INDIRETO
O objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto, com a presença
obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento ao qual se
destina a ação verbal.
Verbos transitivos indiretos são verbos que necessitam de um complemento que conclua
o seu sentido, respondendo principalmente às perguntas de quê? Para quê? De quem? Para
quem? Em quem? Entre outras. Necessitam obrigatoriamente de preposição para estabelecer
regência verbal.
Objetos indiretos são representados principalmente por substantivos, pelos pronomes
oblíquos lhe e lhes e por orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.
 Objeto indireto representado por um substantivo:
• Eu duvidei da opinião do garoto.
• O aluno respondeu à pergunta da professora.

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 Objeto indireto representado por um pronome oblíquo:


• Enviei-lhes toda a correspondência.
• Afasta o cachorro de mim.
 Objeto indireto representado por uma oração subordinada substantiva objetiva
indireta:
• O diretor da empresa necessita de que todos os colaboradores estejam
presentes na reunião.
• A professora insistiu muito em que os alunos tivessem aulas de recuperação.
 Objeto indireto não preposicionado
Alguns objetos indiretos podem aparecer sem preposição, quando são representados
por um pronome oblíquo (me, te, lhe, nos, vos, lhes) ou pelo pronome reflexivo se. Isso ocorre
porque esses pronomes representam as construções: a mim, a ti, a ele, a nós, a vós, a eles e a
si.
• O juiz declarou-me culpada.
• Teu pai deu-te uma palmada.
 Objeto indireto pleonástico
Objeto indireto pleonástico ocorre quando há uma repetição e intensificação do objeto
indireto, para que seja mais expressivo, ou seja, quando o objeto indireto se encontra no início
da oração, sendo repetido depois do verbo através de um pronome oblíquo.
• Aos meus filhos, dei-lhes muito carinho.
• Ao funcionário, pedi-lhe um esclarecimento.

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SUMÁRIO
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO II .............................................................................................................. 2
COMPLEMENTO NOMINAL............................................................................................................................ 2
EXEMPLOS DE COMPLEMENTO NOMINAL ................................................................................................ 2
PALAVRAS QUE PEDEM COMPLEMENTO NOMINAL ................................................................................. 2
COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL? ............................................................................. 3
AGENTE DA PASSIVA...................................................................................................................................... 3
RELEMBRANDO AS VOZES DO VERBO. ...................................................................................................... 4
AGENTE DA PASSIVA.................................................................................................................................. 4
AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA ANALÍTICA ................................................................................... 4
AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA SINTÉTICA .................................................................................... 5

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TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO II


COMPLEMENTO NOMINAL
O complemento nominal é o termo da oração que, sempre precedido por uma
preposição (de, a, com, em, por,…), completa o sentido de um substantivo abstrato, de um
adjetivo ou de um advérbio que, sozinhos, têm significado incompleto, necessitando do
complemento nominal para completar o seu sentido.
Os substantivos, adjetivos e advérbios de sentido incompleto podem ser comparados aos
verbos transitivos, que também necessitam de um termo que complete seu sentido: quem
aumenta, aumenta alguma coisa e quando há aumento, há aumento de alguma coisa. Assim,
podemos concluir que aumentar é um verbo transitivo que pede um objeto direto e aumento é
um substantivo abstrato que pede um complemento nominal.
EXEMPLOS DE COMPLEMENTO NOMINAL
O complemento nominal pode ser representado por um substantivo, por um pronome,
por um numeral e por uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
Exemplo de complemento nominal representado por um substantivo:
• Prédio: Já terminou a construção do prédio.
• Preços: Você já verificou o cálculo dos preços?
Exemplo de complemento nominal representado por um pronome:
• Você: Meu irmão tem saudade de você.
• Ela: O sonho dela é ser uma cantora famosa.
Exemplo de complemento nominal representado por um numeral:
• Ambos: É grandiosa a imaginação de ambos.
• Um: A hesitação de um pode motivar a hesitação de todos.
Exemplo de complemento nominal representado por uma oração subordinada substantiva
completiva nominal:
• Que..: Todos temos esperança de que a humanidade pare de destruir o planeta.
• Que..: Sinto necessidade de que você me deixe descansar um pouco.
PALAVRAS QUE PEDEM COMPLEMENTO NOMINAL
Alguns substantivos abstratos, adjetivos e advérbios pedem complemento nominal.
Exemplos de substantivos abstratos que pedem complemento nominal:
• Ciúmes (ciúmes de): Mariana tem ciúmes de Tatiana.
• Respeito (respeito por): Deve haver respeito por todos!
Exemplos de adjetivos que pedem complemento nominal:
• Consciente (consciente de): Ainda não estou consciente das mudanças.
• Essencial (essencial para): Esta formação é essencial para meu desenvolvimento
profissional.
Exemplos de advérbios que pedem complemento nominal:
• Relativamente (relativamente a): Pedro nada sabe relativamente a essa notícia.
• Longe (longe de): Mantenha-se longe de mim!

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COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL?


Para que não haja confusão entre o complemento nominal e adjunto adnominal, atente
na seguinte distinção:
 Se estiver ligado a um adjetivo ou advérbio, sendo sempre precedido de uma
preposição, é complemento nominal.
 Se estiver ligado a um substantivo concreto, podendo ser ou não precedido de uma
preposição, é adjunto adnominal.
 Se estiver ligado a um substantivo abstrato por qualquer preposição que não seja a
preposição de, é complemento nominal.
Assim, a única construção que pode criar dúvida na distinção entre complemento
nominal e adjunto adnominal é: substantivo abstrato + preposição de + substantivo.
Então…
Se o termo em questão, antes da nominalização do verbo era sujeito, apresentando um
valor agente, é adjunto adnominal.
Se o termo em questão, antes da nominalização do verbo era um complemento verbal,
apresentando um valor paciente, é complemento nominal.
 Complemento nominal:
• Não entendi a explicação da matéria.
• Da matéria é complemento nominal porque a matéria foi explicada.
 Adjunto adnominal:
Não entendi a explicação do professor.
Do professor é adjunto adnominal porque o professor explicou.
Além disso…
Se completar obrigatoriamente o sentido de um nome, é complemento nominal.
Se apresentar informação acessória a um nome, sendo portanto dispensável, é adjunto
adnominal.
 Complemento nominal:
Finalmente estou livre de obrigações.
De obrigações é complemento nominal porque quem está livre está livre de alguma coisa,
sendo obrigatória a presença do complemento.
 Adjunto adnominal:
Isto são brincadeiras de irmãos.
De irmãos é adjunto adnominal porque de irmãos é uma informação acessória, não
sendo indispensável para a compreensão do substantivo brincadeiras.

AGENTE DA PASSIVA
O agente da passiva é o termo que indica quem pratica a ação de uma oração na voz
passiva. É um termo preposicionado, sendo utilizada maioritariamente a preposição por ou as
suas formas contraídas (pelo, pela, pelos, pelas). O agente da passiva corresponde ao sujeito
de uma oração na voz ativa.
Um verbo está na voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja,
quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal praticada pelo agente da passiva.

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RELEMBRANDO AS VOZES DO VERBO.


Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é
agente ou paciente da ação.
São três as vozes verbais:
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
Ele fez o trabalho.
sujeito agente ação objeto (paciente)
b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
O trabalho foi feito por ele.
sujeito paciente ação agente da passiva
c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a
ação. Por exemplo:
O menino feriu-se.
Obs.: não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade.
Por exemplo:
Os lutadores feriram-se. (um ao outro)
AGENTE DA PASSIVA
Termo que indica quem pratica a ação de uma oração na voz passiva. É um termo
preposicionado, sendo utilizada maioritariamente a preposição por ou as suas formas
contraídas (pelo, pela, pelos, pelas). O agente da passiva corresponde ao sujeito de uma
oração na voz ativa.
Um verbo está na voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja,
quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal praticada pelo agente da passiva.
 Exemplos de agente da passiva:
• Este bolo foi feito pela minha mãe.
• Os erros foram corrigidos pelo revisor.
• As provas foram estruturadas por mim.
O agente da passiva é maioritariamente representado por um substantivo ou
por um pronome. Em algumas situações, pode ser omitido:
A documentação foi enviada pela diretora. (substantivo)
A documentação foi enviada por mim. (pronome)
O prédio foi vandalizado. (omissão do agente da passiva)

AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA ANALÍTICA


A voz passiva analítica segue, quase sempre, a mesma estrutura:
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva.

• Os exercícios foram realizados pelos alunos.


• Os candidatos serão entrevistados pelo diretor.
Na passagem da voz ativa para a voz passiva analítica, o sujeito da voz ativa se
transforma em agente da passiva.
Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.

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Sujeito: o arquiteto
Voz passiva analítica: O esboço do edifício foi desenhado pelo arquiteto.
Agente da passiva: o arquiteto

AGENTE DA PASSIVA E A VOZ PASSIVA SINTÉTICA


A voz passiva sintética segue, também, uma estrutura:
verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente.

• Realizaram-se os exercícios.
• Entrevistaram-se os candidatos.
Na voz passiva sintética, o sujeito da voz ativa se transforma na partícula apassivadora
se, não havendo agente da passiva.
Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.
Sujeito: o arquiteto
Voz passiva sintética: Desenhou-se o esboço do edifício.
Agente da passiva: inexistente

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SUMÁRIO

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ................................................................................................................... 2


CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
ADJUNTO ADNOMINAL. ................................................................................................................................ 2
FUNÇÃO ADJETIVA DO ADJUNTO ADNOMINAL ........................................................................................ 2
O ADJUNTO ADNOMINAL E A ANÁLISE SINTÁTICA ................................................................................... 2
SUBSTITUIÇÃO DOS ADJUNTOS ADNOMINAIS POR UM PRONOME ......................................................... 3
ADJUNTO ADNOMINAL OU COMPLEMENTO NOMINAL ........................................................................... 3
ADJUNTO ADVERBIAL .................................................................................................................................... 4
ADJUNTO ADVERBIAL MODIFICANDO VERBO, ADJETIVO E ADVÉRBIO .................................................... 4
ADJUNTO ADVERBIAL REPRESENTADO POR ADVÉRBIO, LOCUÇÃO OU ORAÇÃO..................................... 4
POSIÇÃO DO ADJUNTO ADVERBIAL NA ORAÇÃO ...................................................................................... 4
CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS ........................................................................................... 5
APOSTO.......................................................................................................................................................... 9
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO...................................................................................................................... 9
VOCATIVO .................................................................................................................................................... 10
DISTINÇÃO ENTRE VOCATIVO E APOSTO ................................................................................................ 11

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TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO


CONCEITO
Adjunto adnominal e adjunto adverbial são conceituados como “Termos Acessórios da
Oração”, pois funcionam como complemento da mesma, não sendo indispensáveis para a
compreensão do enunciado.
Especificamente, o Adjunto Adnominal é o termo que tem valor de adjetivo, servindo
para especificar ou delimitar o significado de um substantivo em qualquer que seja a função
sintática exercida por este.

ADJUNTO ADNOMINAL.
É o termo da oração que acompanha e modifica um substantivo, conferindo-lhe
características e atributos. Acompanha sempre o substantivo nuclear de uma determinada
função sintática, ou seja, acompanha o núcleo do sujeito, o núcleo do objeto direto,
FUNÇÃO ADJETIVA DO ADJUNTO ADNOMINAL
Como o adjunto adnominal apresenta uma função adjetiva, pode ser representado por
um adjetivo, por uma locução adjetiva, por um pronome adjetivo, por um numeral adjetivo ou
por um artigo.
 Adjunto adnominal representado por adjetivo
• Adoro música agitada.
• Aquela casa branca foi vendida.
• Surpreendentemente, foi dada uma resposta inteligente.
 Adjunto adnominal representado por pronome adjetivo
• Meu carro está muito longe.
• Minhas amigas prepararam tudo para a festa.
• Aquele professor reprovou o aluno de propósito.
 Adjunto adnominal representado por numeral adjetivo
• Vinte candidatos foram selecionados.
• O primeiro atleta foi o vencedor.
• O departamento recebeu mais de mil candidaturas à vaga de estagiário.
 Adjunto adnominal representado por locução adjetiva
• Noites de verão são deliciosas!
• Picadas de abelha doem muito.
• A água do rio está poluída.
 Adjunto adnominal representado por artigo
• O aluno passou no teste.
• A menina era extremamente simpática.
• Você aceita uma fatia de bolo?
O ADJUNTO ADNOMINAL E A ANÁLISE SINTÁTICA
O adjunto adnominal é um dos termos acessórios da oração. A classificação de uma
palavra em adjunto adnominal é feita apenas quando há uma análise sintática da frase.

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Uma dor intensa atingiu o paciente moribundo.


Sujeito: uma dor intensa
uma: adjunto adnominal
dor: núcleo do sujeito
intensa: adjunto adnominal
Predicado: atingiu o paciente moribundo
atingiu: verbo transitivo direto, núcleo do predicado
objeto direto: o paciente moribundo
o: adjunto adnominal
paciente: núcleo do objeto direto
moribundo: adjunto adnominal
Sendo um termo acessório da oração, o adjunto adnominal pode ser retirado da
frase sem alterar a sua estrutura sintática. Contudo, poderá também ser essencial para
a compreensão da mensagem transmitida.

SUBSTITUIÇÃO DOS ADJUNTOS ADNOMINAIS POR UM PRONOME


Quando o substantivo é substituído por um pronome, todos os adjuntos adnominais são
igualmente substituídos pelo pronome, deixando de aparecer na frase.
• Aquela saia rosa foi vendida = Ela foi vendida.
• Uma bola rápida atingiu o famoso jogador. = Ela atingiu-o.
• Minhas queridas amigas esperaram por mim. = Elas esperaram por mim.
ADJUNTO ADNOMINAL OU COMPLEMENTO NOMINAL
O adjunto adnominal e o complemento nominal apresentam várias diferenças.
 O adjunto adnominal…
• É dispensável, apresentado uma informação acessória a um nome.
• Estabelece relação com um substantivo concreto ou com um substantivo
abstrato.
• Apenas pode ser precedido da preposição de quando representado por uma
locução adjetiva.
 O complemento nominal…
• É obrigatório, sendo utilizado para completar o sentido de um nome que
apresenta uma significação incompleta.
• Estabelece relação com um substantivo abstrato, com um adjetivo ou com um
advérbio.
• É sempre precedido de uma preposição (de, por, para, em, a,…).
Adjunto adnominal: Meu coração de mãe é imenso!
Complemento nominal: Estamos longe de todos.
Esses dois termos são facilmente confundidos quando estabelecem relação com um
substantivo abstrato e quando o adjunto adnominal é representado por uma locução adjetiva,
formada pela preposição de e por um substantivo.
substantivo abstrato + preposição de + substantivo

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Nessas situações, é importante entender que:


• O adjunto adnominal apresenta um valor agente.
• O complemento nominal apresenta um valor paciente.
 Adjunto adnominal:
Você ouviu a explicação do professor?
A leitura do orador foi perfeita.
 Complemento nominal:
Você ouviu a explicação da matéria?
A leitura da poesia foi perfeita.

ADJUNTO ADVERBIAL
É um termo acessório da oração, cuja função é modificar um verbo, um adjetivo ou um
advérbio, indicando uma circunstância: tempo, lugar, modo, intensidade,…
O adjunto adverbial ser representado por um advérbio, por uma locução adverbial ou
por uma oração subordinada adverbial. Pode aparecer no início, no meio ou no fim das frases,
sendo separado por vírgulas em algumas situações.
A classificação em adjunto adverbial é atribuída quando há uma análise sintática da
frase.
ADJUNTO ADVERBIAL MODIFICANDO VERBO, ADJETIVO E ADVÉRBIO
O adjunto adverbial muito modifica o verbo correu:
O atleta correu muito.
O adjunto adverbial muito modifica o adjetivo saborosa:
Esta sobremesa é muito saborosa.
O adjunto adverbial muito modifica o advérbio bem:
Meu filho de dois anos já fala muito bem.
ADJUNTO ADVERBIAL REPRESENTADO POR ADVÉRBIO, LOCUÇÃO OU
ORAÇÃO
Adjunto adverbial representado por advérbio:
Ele faz aniversário amanhã.
Adjunto adverbial representado por locução adverbial:
Estou trabalhando de noite.
Adjunto adverbial representado por oração subordinada adverbial:
Quando vi minha casa nova, fiquei muito feliz.
POSIÇÃO DO ADJUNTO ADVERBIAL NA ORAÇÃO
No início da oração:
Rapidamente, o aluno saiu da sala.
No meio da oração:
O aluno, rapidamente, saiu da sala.
No fim da oração:
O aluno saiu da sala rapidamente.
Sendo um termo acessório, o adjunto adverbial pode ser retirado da frase sem alterar
sua estrutura sintática. Poderá, contudo, ser importante e essencial para a compreensão da
mensagem transmitida.

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CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS


Os adjuntos adverbiais são classificados conforme a circunstância que exprimem.
Existem, assim, diversos tipos de adjuntos adverbiais.
 Adjunto adverbial de afirmação
• Sim;
• Com certeza;
• Claro que sim;
• Sem dúvida;
• De fato,
• Deveras;
• Certamente;
• Realmente;
Exemplo: Pode, com certeza, contar com minha ajuda.
 Adjunto adverbial de negação
• não;
• nunca;
• jamais;
• em hipótese alguma;
• de modo algum;
• de forma alguma;
Exemplo: Jamais poderá contar com minha ajuda.
 Adjunto adverbial de modo
• bem;
• mal;
• melhor;
• pior;
• igual;
• diferente;
• intensamente;
• lentamente;
• devagar;
• depressa;
• carinhosamente;
• educadamente;
• tranquilamente;
• à pressa;
• a custo;
• em silêncio;
Exemplo: Comeu o pastel lentamente, saboreando cada dentada.
 Adjunto adverbial de causa
• porque;
• por causa de;
• devido a;
• por;
• pois;

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Exemplo: Cheguei atrasado por causa da chuva.


 Adjunto adverbial de lugar
• aqui;
• ali;
• lá;
• acolá;
• abaixo;
• acima;
• em cima;
• embaixo;
• atrás;
• dentro;
• fora;
• em;
• longe;
• perto;
• ao lado;
• à direita;
• à esquerda;
Exemplo: Eles deixaram as mochilas ali.
 Adjunto adverbial de tempo
• hoje;
• amanhã;
• ontem;
• cedo;
• tarde;
• agora;
• ainda;
• em breve;
• logo;
• durante;
• à noite;
• de manhã;
• de vez em quando;
Exemplo: Amanhã, começarei a trabalhar em um novo escritório.
 Adjunto adverbial de intensidade
• muito;
• pouco;
• demais;
• bastante;
• mais;
• menos;
• tão;
• quão;
• intensamente;
• extremamente;

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Exemplo: Esta situação é muito complicada!


 Adjunto adverbial de companhia
• junto com;
• com;
• na companhia de;
Exemplo: Vou ao supermercado com minha avó.
 Adjunto adverbial de dúvida
• talvez;
• acaso;
• porventura;
• quiçá;
• provavelmente;
• quem sabe;
• se possível;
Exemplo: Talvez eu acabe o trabalho ainda hoje.
 Adjunto adverbial de concessão
• todavia;
• contudo;
• muito embora;
• apesar disso;
• ainda que;
• se bem que;
Exemplo: Apesar do frio, foi um passeio muito agradável.
 Adjunto adverbial de instrumento
• de faca;
• com uma tesoura;
• com a pá;
• com uma ferramenta;
• a caneta;
Exemplo: O jardineiro abriu o buraco com a pá.
 Adjunto adverbial de meio
• pelo correio;
• de ônibus;
• de carro;
• de moto;
• de trem;
• a pé;
Exemplo: Viajaram de trem pela Europa.
 Adjunto adverbial de condição
• se;
• caso;
• senão;

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Exemplo: Caso ninguém concorde, teremos de pensar em outra hipótese.


 Adjunto adverbial de finalidade
• para que;
• para;
• por;
• a fim de;
Exemplo: Ele estudou muito para passar de ano.
 Adjunto adverbial de assunto
• de;
• sobre;
• a respeito de;
Exemplo: Não discuto com ninguém sobre política e futebol.
 Adjunto adverbial de direção
• para cima;
• para baixo;
• abaixo;
Exemplo: O bebê já consegue atirar a bola para cima.
 Adjunto adverbial de exclusão
• menos;
• com exceção de;
• exceto;
Exemplo: Todos votaram favoravelmente, menos o diretor.
 Adjunto adverbial de frequência
• diariamente;
• frequentemente;
• mensalmente;
• sempre;
• todos os dias;
Exemplo: Meu irmão vai à academia todos os dias.
 Adjunto adverbial de matéria
• de;
• com;
• a partir de;
Exemplo: Estes objetos são feitos de porcelana.
 Adjunto adverbial de conformidade
• conforme;
• de acordo;
• segundo;
Exemplo: Os funcionários agiram conforme o combinado.

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Nota: Existem diversas classificações para os adjuntos adverbias e alguns


podem encaixar, simultaneamente, em várias classificações. Assim, é essencial que
se faça a análise do adjunto adverbial mediante o contexto da frase.

APOSTO
É um termo acessório da oração que, sintaticamente relacionado com outro termo da
oração, serve para explicar, esclarecer, desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir,
comparar,... esse outro termo. O aposto permite o enriquecimento textual, fornecendo
informações novas sobre os termos da oração.
Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou
não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser
precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).
Exemplos de aposto:
• Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os
descobrimentos portugueses.
• Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da
festa.
• A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.
• Visitei a cidade de Salvador e adorei!
• Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser
classificado em:
Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com
o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de
oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.
Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía
anoitecida.
Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na
poesia e este na prosa.
Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado
por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um
substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma
preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco .

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Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a
seguinte frase:A obra de Camões é símbolo da cultura portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função de adjetivo: a obra camoniana. É,
portanto, um adjunto adnominal.

Observações:
1) Os apostos, em geral, detacam-se por pausas, indicadas na escrita, por
vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo: Acabo de ler o romance A moreninha.
2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a
saber, isto é, por exemplo, etc.
Por Exemplo: Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram
na sala de aula após o recreio.
3) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere.
Por Exemplo: Código universal, a música não tem fronteiras.
4) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou
adjunto adverbial pode aparecer precedido de preposição.
Por Exemplo: Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o
ingresso na universidade, com as felicitações.

VOCATIVO
É um chamamento, uma invocação ou um apelo. É usado numa situação de comunicação,
quando o falante se dirige ao ouvinte, ou seja, quando quem fala chama, nomeia ou invoca a
pessoa com quem está falando.
É utilizado no discurso direto, apresentando frequentemente uma entonação apelativa e
exclamativa. Deve ser destacado com vírgulas ou com outro sinal que pontuação que
transmita esse destaque, como ponto de exclamação ou reticências. Pode vir acompanhado de
interjeições de apelo, sendo a interjeição ó a mais utilizada pelos falantes.
O vocativo pode aparecer no início, no meio ou no fim das frases, mas não possui
qualquer relação sintática com os outros termos da oração. É um termo independente, não
pertencendo nem ao sujeito, nem ao predicado.
Exemplos de vocativos
• Filho, estou aqui te esperando!
• Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?
• Espera, meu amor, que eu estou chegando!
• Venha, Felipe, está na hora de dormir.
• Não coma tão depressa, menina!
• Você viu a confusão no recreio, professora?
• Ah, filha! Que birra desnecessária!
• Crianças!
• Rodrigo!

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DISTINÇÃO ENTRE VOCATIVO E APOSTO


O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por Exemplo:
Crianças, vamos entrar.
VOCATIVO
O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por Exemplo:

A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.


Sujeito Aposto

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SUMÁRIO
PERIODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS. ........................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
PERÍODO SIMPLES ..................................................................................................................................... 2
PERÍODO COMPOSTO ................................................................................................................................ 2
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS E SINDÉTICAS .............................................................................. 2
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS ................................................................................................. 2
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ..................................................................................................... 3
TIPOS DE ORAÇÕES COORDENADAS ............................................................................................................. 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA ............................................................................................ 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA................................................................................... 3
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ALTERNATIVA ................................................................................... 4
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA .................................................................................... 4
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA..................................................................................... 4

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PERIODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS


CONCEITO
No português, segundo a gramática, um período é uma frase formada por uma ou mais
orações com sentido completo. Cada oração apresenta apenas uma ação verbal, quer esteja
representada por um único verbo ou por uma locução verbal.
Os períodos podem ser classificados em simples ou compostos, conforme o número de
orações que apresentam.
PERÍODO SIMPLES
Os períodos simples são formados por apenas uma oração, transmitindo apenas uma
ação verbal. Sendo um enunciado com sentido completo, um período simples pode ser
também chamado de oração absoluta.
Exemplos de período simples:
O dia amanheceu frio.
O bebê ainda não adormeceu.
Estuda, filho!
Eu passei na prova.
Meu irmão mudou de emprego.
PERÍODO COMPOSTO
Os períodos compostos são formados por duas ou mais orações. Essas orações
estabelecem entre si relações de coordenação ou de subordinação.
 Período composto por coordenação
Nos períodos compostos por coordenação, as orações são sintaticamente independentes,
estando apenas unidas pelo sentido. Assim, embora estejam unidas por conjunções ou
vírgulas, apresentam sentidos individuais completos e podem ser igualmente entendidas se
estiverem separadas.
As orações coordenadas podem transmitir uma ideia de adição, de oposição, de
alternância, de conclusão e de explicação em relação à oração anterior. São assim classificadas
em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Oração coordenada aditiva: Mariana estudou e passou na prova.
Oração coordenada adversativa: Mariana estudou, mas não passou na prova.
Oração coordenada alternativa: Ou Mariana estuda ou não passa na prova.
Oração coordenada conclusiva: Mariana estudou, logo passou na prova.
Oração coordenada explicativa: Mariana passou na prova porque estudou.

ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS E SINDÉTICAS


ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS
São orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa,
normalmente simbolizada pela vírgula.
Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.

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ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS


São orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções
coordenativas.
Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.

TIPOS DE ORAÇÕES COORDENADAS


ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA
As orações coordenadas sindéticas aditivas transmitem uma ideia de adição à oração
anterior.
Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema.
Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente.
Não gostava de jogar futebol nem de andar de bicicleta.
São utilizadas conjunções coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais
coordenativas aditivas.
 Exemplos de conjunções aditivas:
• e;
• nem;
• também;
• bem como;
• não só...mas também;
• não só...como também;
• tanto…como;
• não só…mas ainda;
• não só...bem como;
• assim...como;
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA
As orações coordenadas sindéticas adversativas transmitem uma ideia de oposição à
oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas
adversativas.
Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.
Gostaria de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade.
São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais
coordenativas adversativas.
 Exemplos de conjunções adversativas:
• mas;
• porém;
• contudo;
• todavia;
• entretanto;
• no entanto;
• não obstante;
• nada obstante;
• antes;
• ainda assim;

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ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ALTERNATIVA


As orações coordenadas sindéticas alternativas transmitem uma ideia de alternância em
relação à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas
sindéticas alternativas. Caso haja apenas uma oração coordenada sindética alternativa o uso
da vírgula é opcional.
Faça o que o juiz manda ou irá preso.
Ora você gosta de mim, ora não gosta.
Quer festeje hoje, quer festeje amanhã, não irei ao seu aniversário.
São utilizadas conjunções coordenativas alternativas ou locuções conjuncionais
coordenativas alternativas.
 Exemplos de conjunções alternativas:
• ou;
• ou...ou;
• já…já;
• ora...ora;
• quer...quer;
• seja...seja;
• nem…nem;
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA
As orações coordenadas sindéticas conclusivas transmitem a conclusão de uma ideia
expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas
sindéticas conclusivas.
Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.
Ela fez um belíssimo trabalho, por isso será contratada novamente.
Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.
São utilizadas conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais
coordenativas conclusivas.
 Exemplos de conjunções conclusivas:
• logo;
• pois;
• portanto;
• assim;
• por isso;
• por consequência;
• por conseguinte;
• consequentemente;
• de modo que;
• desse modo;
• então;
ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA
As orações coordenadas sindéticas explicativas transmitem a explicação de uma ideia
expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas
sindéticas explicativas.

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Vou almoçar agora, pois estou com muita fome.


Sai cedo da festa, porque te estarei esperando em casa.
São utilizadas conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais
coordenativas explicativas.
 Exemplos de conjunções explicativas:
• que;
• porque;
• porquanto;
• pois;
• na verdade;
• isto é;
• ou seja;
• a saber;

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SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA I .......................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ...................................................................................................... 2
AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS PODEM SER ..................................................................... 2
QUE X SE ........................................................................................................................................................ 3
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...................................................................................... 3
CARACTERÍSTICAS DA SUBSTANTIVA SUBJETIVA ...................................................................................... 3

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ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA I


CONCEITO
As sentenças ou orações subordinadas, ao contrário das sentenças coordenadas, são
dependentes entre si, de modo que uma se subordina a outra, para completamentação ou
determinação de seu sentido. Observe:

É necessário que todos os alunos realizem a inscrição.

Ao ser feito o desmembramento das orações, têm-se:

Oração 1: É necessário
Oração 2: [que] todos os alunos realizem a inscrição.

Constate que a primeira oração (chamada de “principal”) precisa de complementação: “É


necessário o quê?”. Dessa maneira, “que todos os alunos realizem a inscrição” funciona como
termo integrante da principal. Vale destacar que, nesse caso, a referida integração é feita por
meio da conjunção subordinativa “que”.

DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS

As orações subordinadas se dividem em: substantivas (quando exercem a função de


substantivo); adjetivas (quando exercem a função de adjunto adnominal) ou adverbiais
(quando desempenham a função de adjunto adverbial).

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS PODEM SER

Subjetivas - funcionam como termo essencial (sujeito) da oração principal: "É


imprescindível que você participe do evento."
Objetivas Diretas - exercem a função de objeto direto do verbo presente na oração
principal: "O prefeito disse que o prazo para as licitações será prorrogado."
Objetivas Indiretas - cumprem a função de objeto indireto do verbo que as antecede:
"Eles gostaram de que fosse feita a pesquisa."
Completivas Nominais - complementam o nome (substantivo) contido na oração
principal: "Tenho convicção de que ele retornará o mais brevemente."
Predicativas - desempenham a função de predicativo do sujeito: "O problema da
monografia é que você não cumpriu com todos os objetivos traçados."
Apositivas – funcionam como aposto (termo explicativo da oração principal): "Desejo-
lhe uma coisa: que tenhas um abençoado 2016!"

É pertinente salientar que, normalmente, as orações subordinadas substantivas são


introduzidas pelas conjunções integrantes “que” e “se”. Porém, podem ser iniciadas, também,
pelos pronomes: quem, que (relativo), quantos, como, onde, por que, quando, qual (is).

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QUE X SE
Observe a seguinte situação comunicativa:

Olívia namora há sete anos com Pedro e, há três anos, eles estão noivos. Ela não vê a
hora de ser pedida em casamento... Chega de enrolação, não é mesmo? Quando é que Pedro
fará o pedido?

Olívia não sabe se Pedro a pedirá em casamento ainda neste ano.


Olívia não sabe que Pedro a pedirá em casamento ainda neste ano.
(Situação elaborada pela autora deste artigo, a fim de abordar o sentido das conjunções
integrantes “que” e “se”.).

Agora, responda: qual das duas opções faria com que Olívia desse pulos de alegria?

Certamente, você concluiu que a opção “b” faria com que Olívia desse pulos de alegria e,
diga-se de passagem, de alívio! Mas, por quê? Primeiramente, propõe-se o desmembramento
das orações que compõem as opções. Veja:

Oração 1: Olívia não sabe


Oração 2: Pedro a pedirá em casamento ainda neste ano.

Constate que a conjunção “que” integrou as orações, relacionando as ideias pré-


existentes (conforme demonstra o desmembramento feito). Note que a segunda oração
contém a resposta para a dúvida de Olívia. Em contrapartida, ao serem unidas pela conjunção
“se”, a oração subordinada apresenta a dúvida de Olívia quanto à decisão do amado. Perceba o
quanto a presença de uma conjunção pode interferir no significado de um enunciado para o
bem e para o mal!

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA


Exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.

É necessário que você se apresente ao serviço amanhã.


Foi anunciado que Pedro é o vencedor do concurso.
CARACTERÍSTICAS DA SUBSTANTIVA SUBJETIVA
1. Sempre tem o verbo da oração principal na 3ª pessoa do singular;

Pode ter:
 verbo na voz reflexiva com sentido passivo:
 verbos ser, estar, ficar + substantivo/adjetivo:

 Apresentam orações com predicados do tipo:


é fundamental que..., é necessário que..., é incrível que..., é possível que..., é verdade que..., acontece
que..., consta que..., comenta-se que..., ficou claro se..., ignora-se quem/se..., importa que..., não admira
que..., não é justo que..., parecia que..., ouve-se que..., verificou-se que... + oração:
 O importante é que ninguém desista do projeto.
 O combinado era que todos esperassem na varanda.
 O certo seria se ele viesse logo.

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SUMÁRIO
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS II .................................................................................................... 2
OBJETIVA DIRETA ........................................................................................................................................... 2
OBJETO INDIRETO .......................................................................................................................................... 2
COMPLETIVA NOMINAL................................................................................................................................. 3
PREDICATIVA DO SUJEITO ............................................................................................................................. 3
APOSITIVA...................................................................................................................................................... 3

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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS II


OBJETIVA DIRETA
A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do
verbo da oração principal.

Por Exemplo:

 Quero que você seja meu marido.


 Os funcionários não sabiam que era dia de despedimentos.
 Você viu se ele estava na festa?
 Quero que todos estejam presentes.

As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":


Por Exemplo:
A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

2- Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas
interrogações indiretas:
Por Exemplo:
O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas
interrogações indiretas:

Por Exemplo:
Eu não sei por que ela fez isso.

OBJETO INDIRETO
A oração subordinada substantiva objetiva indireta atua como objeto indireto do verbo
da oração principal. Vem precedida de preposição.

Por Exemplo:

 O diretor da empresa necessita de que todos os colaboradores estejam


presentes na reunião.
 A professora insistiu muito em que os alunos tivessem aulas de recuperação.
 Não concordo com que ele jogue.
 Meu pai insiste em meu estudo.

Obs.: em alguns casos, a preposição pode estar elíptica na oração. Por


Exemplo: Marta não gosta (de) que a chamem de senhora. Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Indireta

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COMPLETIVA NOMINAL

A oração subordinada substantiva completiva nominal completa um nome que pertence


à oração principal e também vem marcada por preposição.

Por Exemplo:

 Sentimos orgulho de que você se comportou.


 Todos temos esperança de que a humanidade pare de destruir o planeta.
 Sinto necessidade de que você me deixe descansar um pouco.
 Há esperanças de que comemoremos nesta semana.

Lembre-se:
Observe que as orações subordinadas substantivas objetivas indiretas
integram o sentido de um verbo, enquanto que orações subordinadas substantivas
completivas nominais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma da
outra, é necessário levar em conta o termo complementado. Essa é, aliás, a
diferença entre o objeto indireto e o complemento nominal: o primeiro
complementa um verbo, o segundo, um nome.

PREDICATIVA DO SUJEITO
A oração subordinada substantiva predicativa exerce papel de predicativo do sujeito do verbo da oração
principal e vem sempre depois do verbo ser.
Meu medo é que você não volte.

(Oração principal com verbo de ligação + oração subordinada substantiva predicativa)

Nosso maior desejo é que todos sejam aprovados.

(Oração principal com verbo de ligação + oração subordinada substantiva predicativa)

Obs.: em certos casos, usa-se a preposição expletiva "de" para realce. Veja o
exemplo: A impressão é de que não fui bem na prova.

APOSITIVA
A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.

Por Exemplo:

Esse era meu maior receio: que você não aceitasse meu pedido de casamento.

(Oração principal + oração subordinada substantiva apositiva)

Não consigo aceitar uma coisa: você não ter comparecido à festa.

(Oração principal + oração subordinada substantiva apositiva)

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SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA ................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
FORMA DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS ..................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS ........................................................................ 2
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS............................................................................... 3
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS ................................................................................. 3
TABELA DE DIFERENÇAS ENTRE O.S.ADJ. EXPLICATIVA E O.S.ADJ. RESTRITIVA ........................................ 4

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ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA


CONCEITO
As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de
adjetivo.

Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde,
cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

Observe as orações equivalentes abaixo:


“Admiro alunos estudiosos” (adjetivo)
“Admiro alunos que estudam” (oração subordinada adjetiva. Isso porque possui a
função sintática de um adjetivo, que é atribuir qualidade ao nome).

Atenção:

Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo que: ele
sempre pode ser substituído por: o qual - a qual - os quais -as quais

Por Exemplo:Refiro-me ao aluno que é estudioso.Essa oração é equivalente


a:Refiro-me ao aluno o qual estuda.

FORMA DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo
indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas.
Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas
por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa
das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

Por Exemplo:

Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.


Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é


introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do
indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há
pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas
adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes.
Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem,
individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo
chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

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Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o


antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-
se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1:
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele
momento.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da


palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de
homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele
momento.

Exemplo 2:
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

Nesse período, a oração em destaque não tem sentido restritivo em relação à palavra
"homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida
no conceito de "homem".
Saiba que:

A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal


por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso,
que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas
das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as
restritivas, não.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS


Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já
indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.

Exemplos:
O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.

Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.


Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.

João, que é o mais calmo da turma, surpreendeu a todos.

Oração Principal: João surpreendeu a todos.


Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que é o mais calmo da turma.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS


Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o
significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

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Exemplos:
As pessoas que são racistas merecem ser punidas.

Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.


Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.

As pessoas que não praticam esporte costumam ser mais doentes.


Oração Principal: As pessoas costumam ser mais doentes.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que não praticam esporte.

TABELA DE DIFERENÇAS ENTRE O.S.ADJ. EXPLICATIVA E O.S.ADJ.


RESTRITIVA

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SUMÁRIO
CRASE................................................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
O USO DA CRASE ....................................................................................................................................... 2
QUANDO USAR CRASE? ................................................................................................................................. 3
QUANDO A CRASE É FACULTATIVA? ............................................................................................................. 4
CASOS ESPECÍFICOS PARA O USO DA CRASE ................................................................................................. 5

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CRASE

CONCEITO

A crase é conhecida popularmente por ser uma acentuação da vogal “a”. Mais do que
isso, ela é a contração de duas vogais iguais e a junção da preposição com o artigo. Na
gramática, aparece grafada como “à”. Sua origem vem da Grécia Antiga, cujo significado é
“mistura” ou “fusão”.

Apesar da forma mais comum de aparecer a crase ser na vogal “a”, ela também pode vir
expressa nos pronomes demonstrativos aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo e no pronome
relativo as quais.

Assim: a + aquela = àquela; a + aquelas = àquelas; a + aquele = àquele; a + aqueles =


aqueles; a + aquilo = àquilo e a + as quais = às quais.

Embora algumas vezes a crase seja esquecida e, outras, colocada equivocadamente, é


importante saber as regras de inserção. Este assunto é muito explorado em questões objetivas
tanto em provas de acesso às universidades quanto em provas de concurso.

O USO DA CRASE

Há situações em que a crase é obrigatória, facultativa ou proibida. Todas as


determinações são expressas por regras que obedecem a uma lógica.

A (preposição) + a (artigo) = à

➢ Substituição de preposição: a frase deve ser craseada quando a preposição “a”


puder ser substituída por outra preposição e, ainda assim, manter o sentido.

Exemplo: Afonso viajou à Região Norte do Brasil.

Esta frase recebeu crase porque ela pode ser substituída pela preposição “para a”
(Afonso viajou para a Região Norte do Brasil).

➢ Substituição de complemento: na dúvida sobre a necessidade ou não da crase,


pode-se substituir o complemento nominal feminino por masculino. Com isso, se
aparecer a necessidade da inclusão do termo “ao”, significa que a frase deve ser
craseada.

Exemplo: Manoel e Manuela levaram palavras de consolo à comunidade deles.

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Nota-se que o exemplo acima enquadra-se em duas dicas dadas anteriormente.


Primeiro, o artigo pode ser substituído pela preposição “para a”. (Manoel e Manuela levaram
palavras de consolo para a comunidade deles). Também há possibilidade de trocar o termo “a
comunidade” por “ao trabalho”, encaixando-se, assim, à segunda dica, já que substituiu o
complemento nominal feminino por um masculino.

QUANDO USAR CRASE?


Ocorre crase:

➢ Antes de palavras femininas em construções frásicas com substantivos e adjetivos


que pedem a preposição a e com verbos cuja regência é feita com a preposição a,
indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,…

• Aquele aluno nunca está atento à aula.


• Suas atitudes são idênticas às de sua irmã.
• Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa menina!
• É importante obedecer às regras de funcionamento da escola.
• As testemunhas assistiram à cena impávidas e serenas.

➢ Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: à


noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de,
à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à
proporção que,…

• Ligo-te hoje à noite.


• Ele está completamente à parte do grupo.
• A funcionária apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço.
• Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha,
não faz nada.
Nota: Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja
uma palavra feminina que se encontre subentendida, como no caso das locuções à
moda de e à maneira de.

Decisões à Pedro Neves. (à maneira de Pedro Neves)


Estilo à Paulo Sousa. (à moda de Paulo Sousa)

MUDE SUA VIDA!


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➢ Antes da indicação exata e determinada de horas:

• Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã.


• Chegaremos a Brasília às 22h.
• A missa começará à meia-noite.
Nota: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase.

Estou esperando você desde as seis horas.


Marcaram o almoço para as duas horas da tarde.

➢ Em diversas expressões de modo ou circunstância, atuando como fator de


transmissão de clareza na leitura:

• Vou lavar a mão na pia.


• Vou lavar à mão a roupa delicada.
• Ele pôs a venda nos olhos.
• Ele pôs à venda o carro.
• Ela trancou a chave na gaveta.
• Ela trancou à chave a porta.
• Estudei a distância.
• Estudei à distância.

QUANDO A CRASE É FACULTATIVA?


O uso do acento grave indicativo de crase é facultativo:

➢ Antes de pronomes possessivos:


• Na festa de Natal, fizeram referência a minha falecida mãe.
• Na festa de Natal, fizeram referência à minha falecida mãe.

➢ Antes de nomes próprios femininos:


• Enviei cartas a Heloísa.
• Enviei cartas à Heloísa.
Nota: Não ocorre crase em contexto formal e na nomeação de personalidades
ilustres porque nestes casos, segundo a norma culta, não se usa artigo definido.

Em seu discurso sobre poesia, fez referência a Cecília Meireles.


A cerimônia foi em homenagem a Clarice Lispector.

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➢ Depois da preposição até antecedendo substantivos femininos:

• Não desistiremos, iremos até as últimas consequências.


• Não desistiremos, iremos até às últimas consequências.

CASOS ESPECÍFICOS PARA O USO DA CRASE


Em algumas situações, o uso da crase fica sujeito a verificação:

➢ Antes de nomes de localidades: Apenas ocorre crase antes de nomes de localidades


que admitam a anteposição do artigo a quando regidos pela preposição a. Uma
forma fácil de verificar se há anteposição do artigo a é substituir a preposição a
pelas preposições de ou em.

• Contração da preposição a com artigo definido feminino a: a + a = à


• Contração da preposição de com artigo definido feminino a: de + a = da
• Contração da preposição em com artigo definido feminino a: em + a = na

➢ Havendo contração com as preposições de e em, ficando da e na, também haverá


contração com a preposição a, ficando à:

• Vim da Bahia.
• Estou na Bahia.
• Vou à Bahia no próximo mês.

➢ Não havendo contração com as preposições de e em, permanecendo de e em,


também não haverá contração com a preposição a, permanecendo a:

• Vim de Brasília.
• Estou em Brasília.
• Vou a Brasília no próximo mês.
Nota: Se houver adjunto adnominal que determine a cidade, ocorre crase.

Cheguei à Brasília dos políticos corruptos.


Regressei à Curitiba de minha infância.

➢ Antes da palavra terra: Ocorre crase apenas com o sentido de Planeta Terra e de
localidade, se esta estiver determinada. Com o sentido de chão, estando
indeterminado, não ocorre crase.
• Fui à terra onde meu pai nasceu. (localidade identificada)
• O astronauta regressou à Terra trinta dias após sua partida. (Planeta Terra)
• Os marinheiros chegaram a terra de madrugada. (chão indeterminado)

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➢ Antes da palavra casa: Ocorre crase apenas quando a palavra casa está
determinada com um adjunto adnominal. Sem a determinação de um adjunto
adnominal não há crase.
• Regresso a casa sempre que posso. (Sem adjunto adnominal)
• Regresso à casa de meus pais sempre que posso. (Com adjunto adnominal)

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SUMÁRIO
PONTUAÇÃO NO PERÍODO SIMPLES ................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
SINAIS DE PONTUAÇÃO ................................................................................................................................. 2
PONTO ( . ) ................................................................................................................................................. 2
DOIS-PONTOS ( : ) ...................................................................................................................................... 2
RETICÊNCIAS (...) ........................................................................................................................................ 2
PARÊNTESES ( ) .......................................................................................................................................... 3
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! ) .................................................................................................................... 3
PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? ) ................................................................................................................ 4
VÍRGULA ( , ) .............................................................................................................................................. 4
A VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO. ..................................................................................................... 5
PONTO-E-VÍRGULA ( ; ) .............................................................................................................................. 6
TRAVESSÃO ( – ) ......................................................................................................................................... 6
ASPAS ( “ ” ) ............................................................................................................................................... 6

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PONTUAÇÃO NO PERÍODO SIMPLES


CONCEITO
Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que
só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os
sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações
e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.

SINAIS DE PONTUAÇÃO
PONTO ( . )
O ponto é usado nas seguintes situações:
a) Indicar o final de uma frase declarativa, ou seja, frases que informam ou declaram
alguma coisa. Essas frases podem ser afirmativas ou negativas;
Ex.: Lembro-me muito bem dele.
b) Separar períodos entre si;
Ex.: Fica comigo. Não vá embora.
c) Nas abreviaturas.
Ex.: Av.; V. Ex. ª
DOIS-PONTOS ( : )
O dois-pontos é usado nas seguintes situações:
a) Iniciar a fala dos personagens
Ex.: Então o padre respondeu:
– Parta agora.
b) Antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que
explicam e/ou resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
c) Antes de citação.
Ex.: Como já dizia Vinícius de Moraes: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas
que seja infinito enquanto dure. ”
RETICÊNCIAS (...)
As reticências são usadas nas seguintes situações:
a) Indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe...eu queria te dizer que...esquece.
b) Interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.
Ex.: – Alô! João está?
– Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

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c) Ao fim de uma frase gramaticalmente completa, com a intenção de sugerir


prolongamento de ideia.
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-
rosa...” ("Cecília", José de Alencar).
d) Indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade”
("Canteiros", Raimundo Fagner).
PARÊNTESES ( )
Os parênteses são usados na seguinte situação:
 Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Ex.: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreram inúmeras perdas humanas.
Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois
duma grande tormenta no fim do verão.
(O milagre das chuvas no nordeste, Graça Aranha)
Importante: Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o
travessão.
Ex.: Chovia (calmamente) enquanto os pássaros se escondiam nas copas das
árvores naquela tarde.

PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )
O ponto de exclamação é usado nas seguintes situações:
a) Após vocativo.
Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Sra, Humberto de Campos)
b) Após imperativo.
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição.
Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional.
Ex.: Que pena!
ATENÇÃO
O modo imperativo expressa ordem, pedido ou conselho.
Ex.: Caminhe todos os dias.
O vocativo é o único termo isolado na oração, pois não se liga ao sujeito. Sua
função é chamar ou interpelar o elemento a quem se está dirigindo a oração.
Ex.: Ana, por favor, traga meu livro amanhã.
A interjeição é o vocábulo de representação das emoções ou sensações dos
falantes.
Ex.: Ufa, não aguentava mais esperar tanto tempo.

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PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
O ponto de interrogação é usado nas seguintes situações:
a) Em perguntas diretas.
Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação.
Ex.: – Quem ganhou na loteria?
– Você.
– Eu?!
VÍRGULA ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os
termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
Quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por
meio de vírgula. Vamos conhecer alguns desses casos?
NÃO SE SEPARAM POR VÍRGULA:
a) Predicado de sujeito.
Ex.: José, comprou um presente para seu pai. (Errado)
José comprou um presente para seu pai. (Correto)
b) Objeto de verbo.
Ex.: Ela disse, que ligaria ontem. (Errado)
Ela disse que ligaria ontem. (Correto)
c) Adjunto adnominal de nome.
Ex.: Nosso velho, mestre sempre nos voltava à mente. (Errado)
Nosso velho mestre sempre nos voltava à mente. (Correto)
d) Complemento nominal de nome.
Ex.: A vitória, de um é a conquista de todos. (Errado)
A vitória de um é a conquista de todos (correto)
e) Predicativo do objeto do objeto.
Ex.: Os policiais pediram calma, absoluta. (Errado)
Os policiais pediram calma absoluta. (Correto)
f) Oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem
apareça na ordem inversa).
Ex.: Interessa-me, que você compareça. (Errado)
Interessa-me que você compareça. (Correto)

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A VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO.


a) Separar o vocativo.
Exs.: Maria, traga-me uma xícara de café.
A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.
b) Separar alguns apostos.
Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.
Exs.: Chegando de viagem, procurarei por você.
As pessoas, muitas vezes, são falsas.
d) Separar elementos de uma enumeração.
Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestres-de-obras.
e) Isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.
Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
f) Separar conjunções intercaladas.
Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
g) Separar o complemento pleonástico antecipado.
Ex.: A mim, nada me importa.
No complemento pleonástico antecipado, há uma repetição de idéias, por isso
denominado ‘complemento pleonástico’. Observe que há uma redundância no que
foi dito; quando isso ocorre, o complemento é isolado por vírgula.
Ex.: Estas histórias, não as reconheço como as melhores de Clarisse.

h) h. isolar o nome de lugar na indicação de datas.


Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
i) Separar termos coordenados assindéticos; ou seja, separar termos que exercem a
mesma função sintática na oração, caso não estejam ligados por conjunção.
Ex.: “Lua, lua, lua, lua, por um momento meu canto contigo compactua...”
(Caetano Veloso)

j) Marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).


Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (Omissão do verbo preferir)

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PONTO-E-VÍRGULA ( ; )
O ponto-e-vírgula é usado nas seguintes situações:
a) Separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência etc.
Ex.: “Art. 127 – São penalidades disciplinares:
I. Advertência;
II. Suspensão;
III. Demissão;
IV. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V. Destituição de cargo em comissão;
VI. Destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades Direito Administrativo)”
b) Separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já
tenha sido utilizada a vírgula.
Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era
pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite
crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios
grossos, o inferior um tanto tenso (...)” (O visconde de Inhomerim, Visconde de Taunay)
TRAVESSÃO ( – )
O travessão é usado nas seguintes situações:
a) Dar início à fala de um personagem.
Ex.: O filho perguntou:
– Pai, quando começarão as aulas?
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos.
Ex.: – Doutor, o que tenho é grave?
– Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerário.
Ex.: A rodovia Belém–Brasília está em péssimo estado.
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.
Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.
ASPAS ( “ ” )
As aspas são utilizadas nas seguintes situações:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,
palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “FEEDBACK” do serviço a mim
requerido.
FEEDBACK: Termo de origem inglesa que significa retroalimentação. Fazer ou dar um
feedback significa fazer um relato de forma resumida, envolvendo as etapas do que aconteceu,

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deixando o interlocutor a par da situação. Pode servir como forma de comunicação que auxilia
uma pessoa ou grupo a entender como sua atuação está afetando outras pessoas ou grupo.
b) Indicar uma citação textual.
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face,
desfiz e refiz a mala”.
(O prazer de viajar, Eça de Queirós)

Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas
aspas, estas serão simples ( ‘ ‘ ).
Ex.: “Por falar em maluco, Nietzsche disse que ‘o cinismo é a única forma sob a qual as almas
vulgares se aproximam do que seja a honestidade. ’”
(Rubem Fonseca)

c) Indicar o título de uma obra:


Ex.: Acabei de ler “Sonhos de uma noite de verão”, de Shakespeare.
Obs.: Esta indicação também pode ser feita colocando o título da obra em itálico.
Ex.: Acabei de ler Sonhos de uma noite de verão, de Shakespeare.

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SUMÁRIO
PONTUAÇÃO NO PERÍODO COMPOSTO ............................................................................................................ 2
VÍRGULA NO PERÍODO COMPOSTO .............................................................................................................. 2
QUANDO A VÍRGULA É OBRIGATÓRIA....................................................................................................... 2
QUANDO A VÍRGULA É PROIBIDA .............................................................................................................. 2
A VÍRGULA E AS ORAÇÕES COORDENADAS: ................................................................................................. 2
ORAÇÃO COORDENADA ASSÍNDETICA: ..................................................................................................... 2
ORAÇÕES COORDENADAS SÍNDETICAS. .................................................................................................... 2
A VÍRGULA E A ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA ............................................................................... 3
A VÍRGULA E A ORAÇÃO ADJETIVA. ............................................................................................................... 3
RESTRITIVA ................................................................................................................................................ 3
EXPLICATIVA .............................................................................................................................................. 3
A VÍRGULA E AS ORAÇÕES ADVERBIAIS......................................................................................................... 4
A VÍRGULA E AS FIGURAS DE LINGUAGEM SINTÁTICAS ................................................................................ 4
ZEUGMA .................................................................................................................................................... 4
ELIPSE......................................................................................................................................................... 4
VÍRGULA + CONJUNÇÃO “E” .......................................................................................................................... 5

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PONTUAÇÃO NO PERÍODO COMPOSTO


VÍRGULA NO PERÍODO COMPOSTO
QUANDO A VÍRGULA É OBRIGATÓRIA
 Entre as orações coordenadas. (Assindética e sindética)
 Oração subordinada adverbial anteposta a oração principal.
 Oração subordinada adjetiva explicativa.
QUANDO A VÍRGULA É PROIBIDA
 Oração subordinada substantiva.
 Oração adjetiva restritiva.
 Orações com sujeitos diferentes ligados pela conjunção E

A VÍRGULA E AS ORAÇÕES COORDENADAS:


ORAÇÃO COORDENADA ASSÍNDETICA:
São orações que aparecem ligadas semanticamente a outra, mas sem a conectivos, sem
síndeto, sem conjunção.
Ex:
• Chegou, gostou, ficou para sempre.
• O menino foi à loja, comprou várias coisas, foi embora.
• Está escuro, fique atento.
ORAÇÕES COORDENADAS SÍNDETICAS.
As orações coordenadas sindéticas são ligadas às outras através de um conectivo,
conjunção. Elas podem ser classificadas em cinco, são elas:
• Aditivas.
• Adversativas.
• Alternativas.
• Explicativas.
• Conclusivas.
Obs.: todas elas são virguladas, menos as aditivas.
 Explicativa:
• É bom ser criticado, porque assim crescemos interiormente.
• Vou sair, que aqui está muito abafado.
• Dei-lhe um presente, pois era seu aniversário.
 Adversativas:
• A população queria falar ao repórter, mas não foi atendida.
• Aquela estrada é perigosa, entretanto era muito usada.
• Muitos viajam, porém, poucos voltam.
 Conclusiva.
• Falta carne no mercado, conheça, pois, a comida vegetariana.
• Algumas propagandas são de mau gosto, portanto precisam ser mudadas.

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• Ele está sabendo a matéria, logo será aprovado.


 Alternativa.
• Procurei chegar a tempo, ou não será atendida pelo médico.
• Ora chama pela mãe, ora procura o pai.
• Quer comprar um livro, quer escolher um CD.

A VÍRGULA E A ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA


Não é recomendável o uso da vírgula entre a oração subordinada substantiva e a principal,
pois a o.s.s. funcionam como complementos verbais (objetiva indireta, objeto direto)
complemento nominal, predicado do sujeito, ou como o próprio sujeito da oração.
Exemplos:
• Esperamos que você concorde com nossas ideias.
• Necessito de que ele volte.
• Tenho desejos que ela me ligue.
Contudo, quando se trata das subordinadas apositivas, faz-se necessário o uso de pontuação.
Exemplo:
• Há na vida um regulamento, que não podemos deixar de ser felizes.
• Espero somente isto: que ele volte.
• Existe essa regra: que ninguém usa.

A VÍRGULA E A ORAÇÃO ADJETIVA.


São orações que possuem valor de adjetivação. As dividimos em duas: Restritiva e
Explicativa.
RESTRITIVA
São orações que restringem o significado dos temos que se referem.
Ex:
• Os homens que são bons merecem respeito.
• Os alunos que se destacaram na prova devem ser premiados.
• Os jogadores que fizeram gol ganharam férias.
Percebe-se que a finalidade das orações não está compactuando com o ideal da vírgula,
por isso, não usamos a pontuação em orações Subordinadas Adjetivas Restritivas.
EXPLICATIVA
São orações que referem-se ao seu sentido amplo, destacando suas características
principais, ou esclarecendo sua significação à semelhança com o aposto.
• Os homens, que são honestos racionais, merecem nosso diálogo.
• Os alunos, que são estudiosos, farão a prova bem preparados.
• Os jogadores, que se esforçam em campo, serão convocados para seleção.

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A VÍRGULA E AS ORAÇÕES ADVERBIAIS.


Em se tratando delas, nem sempre é obrigatório o uso da vírgula, mas é sempre correto
utilizá-la entre as subordinadas adverbiais e a oração principal. Constate:
Embora estivéssemos animados, não fomos ao cinema.
Observação digna de atenção:
Caso a oração subordinada adverbial venha depois da principal, o uso da
vírgula é dispensável.
Cuide de sua imagem pessoal a fim de que seja bem visto por todos.

* ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS:


Mediante tal caso prevalece a mesma regra das subordinadas adverbiais, assim como
apontam os exemplos que seguem:
Elencadas todas as propostas, a reunião foi encerrada.
É impossível não festejar.

A VÍRGULA E AS FIGURAS DE LINGUAGEM SINTÁTICAS


ZEUGMA
É uma figura de linguagem que está na categoria de figuras de sintaxe ou de construção.
Isso porque ela interfere na construção sintática das frases.
Ela é usada para omitir termos na oração com o intuito de evitar a repetição desnecessária
de alguns termos, como o verbo ou o substantivo.
Sendo assim, ela torna a linguagem do texto mais fluida. Quando é utilizada, o uso da
vírgula torna-se necessário.
A zeugma é utilizada na linguagem informal, e também é empregada em diversos textos
poéticos e musicais.
Ex:
• “O colégio compareceu fardado; a diretoria, de casaca. ” (Raul Pompeia)
• “Um deles queria saber dos meus estudos; outro, se trazia coleção de selos. ” (José
Lins do Rego).
• “A vida é um grande jogo e o destino, um parceiro temível. ” (Érico Veríssimo)
• “Pensaremos em cada menina/que vivia naquela janela;/uma que se chamava
Arabela, /outra que se chamou Carolina. ” (Cecília Meireles)
ELIPSE
É uma figura de linguagem que está na categoria de figuras de sintaxe (ou de construção).
Isso porque ela está relacionada com a construção sintática dos enunciados.
Ela é utilizada para omitir termos numa sentença que não forem mencionados
anteriormente. No entanto, esses termos são facilmente identificáveis pelo interlocutor.
Ex:
• “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (Machado de Assis) – omissão do
verbo “haver”. (Na sala havia apenas quatro ou cinco convidados)
• “A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos.” (Carlos Drummond de
Andrade) – omissão da conjunção “se”. (A tarde talvez fosse azul se não houvesse
tantos desejos)

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• “Onde se esconde a minha bem-amada? /Onde a minha namorada...” (música


“Canto triste” Edu Lobo) – omissão do verbo “está”. (Onde está a minha
namorada...)

VÍRGULA + CONJUNÇÃO “E”


QUANDO USAR VÍRGULA
 Quando o e conecta duas orações com sujeitos diferentes:
Ex:
• A guerra mata os filhos[,] e as mães choram desesperadamente.
• A mudança se exprime através de tensões graves[,] e destruições de toda ordem
a acompanham.
• Não há diferença entre culpa leve e grave[,] e a doutrina e os tribunais pouco têm
se ocupado em distingui-las.
 Quando o e é repetido no início de orações em uma sequência (polissíndeto):
Ex:
• E eles riem[,] e eles cantam[,] e eles dançam.
• Comigo, o mundo canta[,] e cisma[,] e chora[,] e reza[,]
• E sonha o que eu sonhar.
 Quando o e tem sentido adversativo (equivale a mas, contudo):
Ex:
• O capitão estava ferido[,] e (=mas) continuou lutando.
• São uns incompetentes[,] e (=mas) ocupam altos cargos.
 Quando o e é precedido de uma intercalação:
Ex:
• “Silvano Valentino[,] vice-presidente[,] e Vicenzo Barello fizeram duas visitas ...”
• “Mulher só[,] de Harold Robbins[,] e O mistério do trem azul, de Agatha Christie.”
• “Ficções[,] de Jorge Luís Borges[,] e dois livros de Carlos Eduardo Novaes.”
QUANDO NÃO USAR
 Quando o e conclui uma enumeração:
Ex:
• Várias línguas— francês, italiano, alemão e rético — se falam na Suíça.
• Eis três mulheres bíblicas: Sara, Rebeca e Lia.
 Quando o e conecta duas orações com o mesmo sujeito:
Ex:
• O médico veio e telefonou mais tarde.
• O jogador comemorou e chorou no gol.

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SUMÁRIO
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS GERAIS ..................................................................................... 2
CONCORDÂNCIA NOMINAL ........................................................................................................................... 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
PRINCIPAIS REGRAS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL ..................................................................................... 2
ADJETIVO E UM SUBSTANTIVO.................................................................................................................. 2
SUBSTANTIVO E MAIS DO QUE UM ADJETIVO .......................................................................................... 2
NÚMEROS ORDINAIS ................................................................................................................................. 3
CONCORDÂNCIA VERBAL............................................................................................................................... 3
CONCEITO .................................................................................................................................................. 3
REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES.................................................................................................................... 3

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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS GERAIS


CONCORDÂNCIA NOMINAL
CONCEITO
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou
numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos,
pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se da relação entre
nomes.

PRINCIPAIS REGRAS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL


ADJETIVO E UM SUBSTANTIVO
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo: Que pintura bonita!
 1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele
que está mais próximo.
Exemplo:
Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Exemplo: Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos
grandes Roberto Carlos e Erasmo Carlos em homenagem à Caetano Veloso.

 1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos


substantivos, deve concordar com aquele que está mais próximo ou com todos
eles.
Exemplos:
Que pintura e poema bonito!
Que poema e pintura bonita!
Que pintura e poema bonitos!
Que poema e pintura bonitos!
SUBSTANTIVO E MAIS DO QUE UM ADJETIVO
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância
pode ser feita das seguintes formas:
 2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo.
Exemplo:
Adoro a comida italiana e a chinesa.
 2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Exemplo:
Adoro as comidas italiana e chinesa.

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NÚMEROS ORDINAIS
 3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo
pode ser usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas.
 3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo
deve ser usado no plural.
Exemplo:
As casas segunda e terceira.

CONCORDÂNCIA VERBAL
CONCEITO
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo.
Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o
sujeito estiver no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas
em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!

REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES


 1. Sujeito coletivo
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular.
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado
no singular ou no plural.
Exemplo:
A multidão de fãs ultrapassou o limite.
A multidão de fãs ultrapassaram o limite.

 2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram.
 3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de"
Nestes casos, o verbo concorda com o numeral.

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Exemplo:
Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.
Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.

 4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
 5. Pronome relativo "que"
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.
Exemplo:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
 6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o
antecedente do pronome "quem".
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
 7. Expressão "um dos que"
Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no
plural.
Exemplo:
Ele foi um dos que mais contribuiu.
Ele foi um dos que mais contribuíram.

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SUMÁRIO
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS ESPECIAIS. ................................................................................ 2
CONCORDÂNCIA NOMINAL ........................................................................................................................... 2
CASOS GERAIS............................................................................................................................................ 2
EXPRESSÕES MAIS COBRADAS. ................................................................................................................. 4
CONCORDÂNCIA VERBAL: CASOS ESPECIAIS. ................................................................................................ 5
REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES................................................................................................................ 5
REGRAS PARA SUJEITO COMPOSTO .............................................................................................................. 7

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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: CASOS ESPECIAIS.


CONCORDÂNCIA NOMINAL
CASOS GERAIS.
 1. Se na oração houver mais de um substantivo e se eles estiverem no singular
e forem do mesmo gênero, o adjetivo, exercendo função de adjunto
adnominal, poderá ficar no singular ou irá para o plural:
Marcelo agiu com paciência e coragem admirável.
Marcelo agiu comopaciência e coragem admiráveis.

 2. Quando os substantivos estiverem no singular e pertencerem a diferentes


gêneros, o adjetivo deverá concordar com o mais próximo ou ir para o
masculino plural:
Ele vestia casaco e calça vermelha.
Ele vestia casaco e calça vermelhos.

 3. Quando os substantivos estiverem no plural e forem de gêneros diferentes,


o adjetivo, quando desempenhar o papel de adjunto adnominal, deverá
concordar com o mais próximo ou ir para o masculino plural:
Fomos a um antiquário e vimos objetos e pinturas antigas.
Fomos a um antiquário e vimos objetos e pinturas antigos.

 4. Quando os substantivos pertencerem a gênero e número diferentes, o


adjetivo, exercendo o papel de adjunto adnominal, deverá concordar com o
mais próximo ou ir para o masculino plural:
Interesso-me pelo cinema e pelas tradições francesas.
Interesso-me pelo cinema e pelas tradições franceses.
Interesso-me pelas tradições e pelo cinema francês.

 5. Quando, ao exercer a função de adjunto adnominal, o adjetivo estiver


anteposto a dois ou mais substantivos, ele deverá concordar com o mais
próximo:
Víamos estranhos homens e mulheres.
Víamos estranhas mulheres e homens.

 6. Quando o adjetivo exercer a função de predicativo do sujeito, ele deverá


concordar com todos os elementos do sujeito:
A cozinha eos banheiros estavam sujos.
↓ ↓ ↓
sujeito verbo de ligação predicativo do sujeito

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 7. Quando o adjetivo exercer a função de predicativo do objeto, ele deverá


concordar em gênero e número com o núcleo do objeto. Se houver dois ou mais
núcleos de gêneros diferentes, ele deve ir para o masculino plural:
Vimos as portas e o carro destruídos.
↓ ↓ ↓
VTD OD predicativo do objeto

Vimos destruídos as portas e o carro.


↓ ↓ ↓
VTD predicativo do objeto OD

 8. As expressões um e outro e nem um e nem outro deixam o substantivo no


singular, mas o adjetivo deve ir para o plural:
Abordamos um e outro caso inacreditáveis.
Não encontramos nem um nem outro diretor reeleitos.

 9. Quando houver na oração numerais ordinais, o substantivo pode ficar tanto


no singular quanto no plural, contanto que todos os numerais estejam
antecedidos de artigo:
Perdi a primeira e a segunda sessão.
Perdi a primeira e a segunda sessões.

 10. Mesmo, próprio, quite, leso, incluso, anexo, obrigado, entre outros, devem
concordar normalmente com a palavra a que fazem referência:
Ele mesmo disse isso.
Eles mesmos disseram isso.
Ela mesma disse isso.
Elas mesmas disseram isso.

 11. Palavras como bastante, meio, caro, barato e só sofrem variação quando
têm valor de adjetivo:
Havia bastante gente no supermercado.
Tenho bastantes discos de vinil.
Tomei meia taça de vinho.
Tomei várias meias taças de vinho.
Ela sempre gostou de sapatos caros.
Ela nunca gostou de roupas baratas.
Meus primos sempre moraram sós.

 12. Quando estiverem antepostos a vários adjetivos, os substantivos admitem


três construções:
Estudo as culturas angolana e portuguesa.
Estudo a cultura angolana e a portuguesa.
Estudo a cultura angolana e brasileira.

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 13. O adjetivo permanecerá invariável quando o sujeito não for determinado


por artigo ou por pronome demonstrativo:
Pizza é gostoso.
Dieta é bom para emagrecer.
É proibido entrada.
Caso o sujeito for determinado por artigo ou pronome demonstrativo, a concordância
deverá ser feita normalmente:
A pizza daquele restaurante é gostosa.
A dieta dos pontos é boa para emagrecer.
É proibida a entrada de menores de dezoito anos.

 14. As palavras pseudo, alerta, monstro e menos são invariáveis:


Aqueles voluntários são pseudocaridosos.
Para evitar assaltos, é preciso estar sempre alerta.
Houve manifestações monstro em frente ao Congresso Nacional.
Os brasileiros ganharam menos medalhas que os cubanos.

 15. Quando houver um adjetivo composto, somente o último elemento sofrerá


flexão, tanto de gênero quanto de número:
Meus avós são franco-brasileiros.
As guerras greco-romanas marcaram a civilização ocidental.
Em São Paulo, há várias comunidades nipo-brasileiras.
EXPRESSÕES MAIS COBRADAS.
 4.1. Anexo
A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplos:

Segue anexo o recibo.


Segue anexa a fatura.
Mas, a expressão "em anexo" não varia.

Exemplo:

Segue em anexo a fatura.


 4.2. Bastante(s)
4.2.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.

Exemplo:
Recebemos bastantes telefonemas.

4.2.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia.

Exemplo:
Eles cantam bastante bem.

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 4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.

Exemplos:

Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.


Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.

4.3.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia.

Exemplo:

Ele é meio maluco.


Ela é meio maluca.

 4.4. Menos
A palavra "menos" não varia.

Exemplos:

Hoje, tenho menos alunos.


Hoje, tenho menos alunas.
 4.5. É proibido, é bom, é necessário
4.1. As expressões "é proibido, é bom, é necessário" não variam, a não ser que sejam
acompanhadas por determinantes que as modifiquem.
Exemplos:

É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.

CONCORDÂNCIA VERBAL: CASOS ESPECIAIS.


REGRAS PARA SUJEITO SIMPLES.
 1. Sujeito coletivo
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular.
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado
no singular ou no plural.
Exemplo:
A multidão de fãs ultrapassou o limite.
A multidão de fãs ultrapassaram o limite.

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 2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de".

Exemplo:

Grande número dos presentes se retirou.


Grande número dos presentes se retiraram.

 3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de"


Nestes casos, o verbo concorda com o numeral.

Exemplo:

Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.


Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.

Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.

 4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos.

Exemplo:

Os Estados Unidos influenciam o mundo.


Estados Unidos influencia o mundo.

 5. Pronome relativo "que"


O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.

Exemplo:

Fui eu que levei.


Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
 6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o
antecedente do pronome "quem".

Exemplo:

Fui eu quem afirmou.


Fui eu quem afirmei.

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 7. Expressão "um dos que"


Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no
plural.

Exemplo:

Ele foi um dos que mais contribuiu.


Ele foi um dos que mais contribuíram.

REGRAS PARA SUJEITO COMPOSTO


 1. Sujeitos formados por sinônimos
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar com o núcleo
mais próximo.

Exemplo:

Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.


Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.

 2. Sujeito formado por palavras em graduação e enumeração


Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também
pode concordar com o núcleo mais próximo.

Exemplo:

Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.


Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.

 3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes


Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de
prioridade.

Exemplo:

Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.

(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do
singular tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".

Jair e eu conseguimos comprar um apartamento.

(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular
que tem prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós conseguimos".

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 4. Sujeitos ligados por "ou"


Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se
referindo a todos os elementos do sujeito.

Exemplo:

Doces ou chocolate desagradam ao menino.


Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o
último elemento.
Exemplo:
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios.
Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo
permanece no singular.
Exemplo:
Laís ou Elisa ganhará mais tempo.

 5. Sujeitos ligados por "nem"


Quando os sujeitos são ligados por "nem", o verbo vai para o plural.

Exemplo:

Nem chuva nem frio são bem recebidos.

 6. Sujeitos ligados por "com"


Quando semelhante à ligação "e", o verbo vai para o plural.

Exemplo:

O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.


Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o
antecedente e o segmento "com" é grafado entre vírgulas:

Exemplo:

O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição.

 7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.

Exemplo:

Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.


Tanto Rafael como Marina participou da mostra.

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 8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser
conjugado na 3.ª pessoa do singular.

Exemplo:

Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser
conjugado concordando com o sujeito da oração.

Exemplo:

Construiu-se uma igreja.


Construíram-se novas igrejas.

 9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.

Exemplo:

Havia muitos copos naquela mesa.


Houve dois meses sem mudanças

 10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.

Exemplo:

Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.

 11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"


O verbo é conjugado no plural.

Exemplo:

O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.

 12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre
no singular.

Exemplo:

Três vezes é muito.

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 13. Verbos "dar", "soar" e "bater" + hora(s)


O verbo sempre concorda com o sujeito.

Exemplos:

Deu uma hora que espero.


Soaram duas horas.

 14. Indicações de datas


O verbo deve concordar com a indicação numérica da data.

Exemplo:

Hoje são 2 de maio.

Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia.

Exemplo:

Hoje é dia 2 de maio.

 15. Verbos no infinitivo

 15.1 Infinitivo impessoal


Verbos no infinitivo não devem ser flexionados nas seguintes situações:

a) quando têm valor de substantivo.

Exemplo: Comer é o melhor que há.

b) quando têm valor imperativo.

Exemplo: Vá dormir!

c) quando são os verbos principais de uma locução verbal.

Exemplo: Íamos sair quando você chegou.

d) quando são regidos por preposição.

Exemplo: Começamos a cantar.


 15.2 Infinitivo pessoal
Verbos no infinitivo devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos
defini-los.
Exemplo:
Comprei a pizza para eles comerem.

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SUMÁRIO
REGÊNCIA VERBAL ............................................................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA E A TRANSITIVIDADE DOS VERBOS........................................................................................... 2
TIPOS DE REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................... 4
VERBOS QUE ALTERAM O SENTIDO CONFORME ALTERAM A REGÊNCIA: ................................................ 4
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA E O MESMO SIGNIFICADO. ........................................................ 6
VERBOS COM REGÊNCIAS DIFERENTES NO USO POPULAR E NO USO CULTO .......................................... 7

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REGÊNCIA VERBAL
CONCEITO
A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre um nome ou verbo e seus
complementos. Há portanto, dois tipos de regência: verbal e nominal.

REGÊNCIA VERBAL
É a maneira como o verbo (termo regente) se relaciona com os seus complementos
(termos regidos)
Os termos regidos serão dependentes da transitividade do verbo,sendo assim, poderão
ser os objetos diretos, objetos indiretos e , em alguns casos, bitransitivo (objeto direto e
indireto) .
REGÊNCIA E A TRANSITIVIDADE DOS VERBOS
VERBO INTRANSITIVO
O verbo não necessita de objeto:
• A estrela brilhou por um segundo (tempo)
• O passáro voa no céu (lugar)
• O navio afundou rapidamente. (Modo)
O adjunto adverbial apresenta as circunstâncias e é opcional.
Há, entretanto, verbos que são considerados intransitivos, mas que, na verdade, exigem
um complemento especial que expressa circunstância locativa.
• A garota mora no outro lado do rio.
• Nosso amigo vai a Porto Alegre.
• Esta aluna vai longe.

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VERBO TRANSITIVO DIRETO


Necessita de complemento, porque não tem sentido completo, mas este complemento
não pode ser preposicionado.
• O rato roeu o queijo. (ontem) tempo
• O músico cantou um samba. (com desenvoltura) modo
• A menina encontrou um pote de ouro. (no fim do arco-íris) lugar
VERBO TRANSITIVO INDIRETO
Necessita de complemento, porque não tem sentido completo e esse complemento deve
ser preposicionado.
• O comandante precisa de remadores. (com urgência)
• Obelix gosta de javalis. (no almoço)
• Falou aos jovens formandos. (durante muito tempo)
VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO
Admite, ao mesmo tempo, objetos direto e indireto.
• A mocinha entregou o ouro aos bandidos.
• O primeiro colocado dedicou a vitória às crianças.
• O técnico impôs seu ponto de vista aos jogadores.
VERBO DE LIGAÇÃO
Necessita de um complemento que sempre está relacionado ao sujeito.
• Dr. João é um homem importante.
• Ela foi fã de Roberto Carlos.
• Nós somos jovens.
• A torcida continuará feliz.
 Pronomes oblíquos e a regência.

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TIPOS DE REGÊNCIA VERBAL


VERBOS QUE ALTERAM O SENTIDO CONFORME ALTERAM A
REGÊNCIA:
ASSISTIR: T.D / T.I / V.I.
ASSISTIR = PRESENCIAR, VER. ( TRANSITIVO INDIRETO: PREP: A)
• Assisti ao espetáculo ao vivo.
• O menino assitiu a queda do muro.
• Vou assistir ao jogo do meu time.
ASSISTIR = CABER, COMPETIR ( TRANSITIVO INDIRETO: PREP. A)
• Este dinheiro não assiste ao funcionário.
• Assisti ao homem tal direito
• Assiste ao técnico o trabalho de escalar o time.
ASSISTIR = DAR ASSISTÊNCIA, AJUDAR. (TRANSITIVO DIRETO: SEM PRE.)
• O veterinário assistiu o gato com muito cuidado.
• O médico assistiu o doente em seu leito.
• O jogador assistiu seu companheiro com um belo passe.
Nesse sentido, há uma preferência pela construção com transitivo direto,
embora também possa ocorrer com a preposição a.
O veterinário assistiu ao gato com muito cuidado.
O médico assistiu ao doente em seu leito.
O jogador assistiu ao seu companheiro com um belo passe.

ASSISTIR = MORAR, RESIDIR. (VERBO INTRANSITIVO, PORÉM COM A PREP. EM.)


• O cearense assiste no litoral paulista.
• Eu assisto em Fortaleza.
• A menina assistia em Juazeiro antes de vim para Bahia.
ASPIRAR: T.D/ T.I
ASPIRAR = SOLVER, RESPIRAR,CHEIRAR, INSPIRAR: ( TRANSITIVO DIRETO)
• Aspiramos um ar poluído.
• Aspiro o perfume da flor.
• Ele aspirou um gás venenoso.
ASPIRAR = ALMEIJAR, DESEJAR PRETENDER ( TRANSITIVO INDIRETO: PREP. A)
• O concurseiro aspira a sua aprovação.
• Os jovens aspiram ao sucesso profissional.
• Eu aspiro a um carro novo.
VISAR: T.D/ T.I
VISAR = MIRAR, APONTAR, FOCAR (TRANSITIVO DIRETO)
• O atirador visou o assassino.
• Visa teus sonhos e corra atrás.
• Visei o alvo de tiros.

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VISAR = PASSAR OU DAR VISTO (TRANSITIVO DIRETO)


• O gerente visou o cheque.
• Visaram o documento.
• O professor visou as atividades.

VISAR= OBJETIVAR, TER EM VISTA, PRETENDER. (TRANSITIVO INDIRETO. PREP: A)


• Visamos ao bem da comunidade.
• Visamos a conhecer melhor a religião.
• Viso a uma situação melhor.
CHAMAR: T.D/ T.D OU T.I + P.O (PREDICATIVO DO OBJETO)
CHAMAR= CONVOCAR, MANDAR VIR, (TRANSITIVO DIRETO)
• O professor chamou os alunos
• A banca chamou os aprovados do concurso.
• O técnico chamou o jogador.
CHAMAR = APELIDAR, DENOMINAR, COGNOMINAR (TRANSITIVO DIRETO OU
TRANSITIVO INDIRETO + PREDICATIVO DO OBJETO. )
• T.D + P.O = chamaram o concurseiro de herói.
• T.I + P.O = chamaram ao concurseiro de herói.
CUSTAR: T.I/ TDI
CUSTAR = SER DIFÍCIL, SER CUSTOSO (TRANSITIVO INDIRETO COM PREP. A)
• Custa ao concurseiro o estudo.
• Custa ao operário entender o problema.
• Custa ao herói salvar o planeta.
CUSTAR = ACARRETAR, (TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO)
• A tarefa custou-nos muita dedicação.
• O desemprego custa sacrificio ao povo.
• A tarefa custa esforço do trabalhador.
PROCEDER: V.I/ T.I
PROCEDER: PROVIR DE VIR DE (VERBO INTRANSITIVO COM PREP. DE)
• Nós procedimos de casa.
• Estes resultados procedem de onde
PROCEDER: DAR ANDAMENTO (TRANSITIVO INDIRETO COM PREP. A)
• Nós procedemos ao anexo.
• Procederam às investigações.
QUERER: T.D/ T.I
QUERER: DESEJAR (TRANSITIVO DIRETO)
• A criança queria bala.
• Eu só quero ser feliz.
• Hoje quero te ver.

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QUERER: ESTIMAR, GOSTAR, QUERER BEM. (TRANSITIVO INDIRETO COM PREP. A)


• Os pais querem aos filhos
• Eu quero a você.
• Quero-lhe muito.
PRECISAR: T.D/ T.D OU T.I
PRECISAR = TER NECESSIDADE (TRANSITIVO DIRETO OU TRANSITIVO INDIRETO)
• Eu preciso mais tempo/ Eu preciso de mais tempo.
• Eu preciso você / Eu preciso de você.
• O homem do campo precisa de terra/ o homem do campo precisa terra.
PRECISAR = MARCAR COM PRECISÃO (TRANSITIVO DIRETO)
• A vítima precisou o lugar do acidente.
• O pilotou precisou a hora do voou.
• O engenheiro precisa a obra.
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA E O MESMO SIGNIFICADO.
Há alguns verbos que, sem alterar o significado, admitem regências diferentes.
LEMBRAR, ESQUECER, RECORDAR ADMIRAR
Tais verbos apresentam três construções:
A. Quando não é pronominal = Transitivo Direto.
• Eu esqueci os fatos passados.
B. Quando pronominal = Transitivo Indireto com preposição DE.
• Eu me esqueci dos fatos passados.
C. Esquecer = cair no esquecimento -> Transitivo Indireto.
O sujeito é coisa e o nome da pessoa (pronome) é objeto indireto.
• Esqueceram-me os fatos passados.
INFOMAR, AVISAR, COMUNICAR, PROIBIR, ENSINAR, ACONSELHAR: TRANSITIVO
DIRETO E INDIRETO.

Admite duas construções e são TRANSITIVOS DIRETO E INDIRETO.


A. Pessoas como Obj. Direto e Coisas como Obj. Indireto ( prep. DE ou SOBRE)
• Informo o aluno do (sobre) o resultado.
B. Coisa como Obj. Direto e Pessoas como Obj. Indireto ( prep. A)
• Informo o resultado ao aluno.
NECESSITAR, PRECISAR: T.D / T.I
Esses verbos admitem duas construções:
A. Necessito algumas explicações.
B. Necessito de algumas explicações.
PAGAR/ PERDOAR: TD-COISA/ TI- PESSOA
T.D-> O.D É COISA
• Não pagamos os salários dos jogadores.
• Perdoamos as dívidas do cartão.

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T.I -> O.I (PREP. A), REFERE-SE À PESSOA.


• Ninguém pagou ao padeiro
• Perdoamos ao criminoso.
T.D.I ( O.D = COISA + O.I = PESSOA )
• Pagaram o salário ao funcionário
• Perdoou a traição ao amigo.
VERBOS COM REGÊNCIAS DIFERENTES NO USO POPULAR E NO USO
CULTO
Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com
outra.
Nesse casom a gramática propõe como correto o uso culto apenas.
CHEGAR, IR, VIR ETC.
Verbos indicadores de movimento. Usa-se com a prep. A ( à, ao)

Uso popular: ontem cheguei em casa (errado)


Uso culto: ontem cheguei a casa (certo)

Uso popular: vou no banheiro (errado)


Uso culto: vou ao banheiro (certo )
ESTAR, MORAR, RESIDIR, SITUAR.
Verbos indicadores de cessação de movimento.
Exigem a preposição EM (no, na)
• Moro na rua 14.
• Ele reside na rua 9.
• Situamos na beira do rio.
IMPLICAR: TD
No sentido de acarretar (ter consequências), é costumeiro ocorrer com a Prep. Em
(errado) no so culto, é T.D .
• A falta às aulas implicou a sua reprovação.
• A falta de pagamento do boleto implicará o corte.
OBEDECER / DESOBEDECER: T.I
São T.I com Prep. A -> Lhe.
• Não obedeceu ao semáforo.
• Devemos obedecer às leis.
• Aos pais, devemos obedecer-lhes sempre.
Com esses verbos não se usam os pronomes: o, a, os, as, lo , no etc...

PREFERIR: TDI
Constroem-se, na norma culta, assim:
 Ocorre como O.D a coisa mais apreciada e como O.I a coisa menos apreciada,
precedida da preposição A.

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• Todos preferem o elogio à censura.


• Prefiro teatro à cinema.
• Preferimos estudar à vaguear.
SIMPATIZAR, ANTIPATIZAR: T.I (COM)
Não é pronominal. É T.I e usa-se a prep. Com
• Não simpatizo com a ideia.
• Simpatizo com o amor.
• Antipatizei com o time.
NAMORAR: T.D
É T.D e não se usa a preposição COM:
• Ela namora um militar.
• Namorei-a há muito tempo.

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SUMÁRIO
REGÊNCIA NOMINAL ......................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
REGÊNCIA NOMINAL ..................................................................................................................................... 2
PALAVRAS E SUAS REGÊNCIAS................................................................................................................... 4

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REGÊNCIA NOMINAL
CONCEITO
A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre um nome ou verbo e seus
complementos.há portanto, dois tipos de regência: verbal e nominal.

REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é a relação que o nome (substantivo, adjetivo, advérbio) se relaciona
com os seus complementos.
Há nomes que admitem mais de uma preposição sem que o sentido seja alterado.
• Estou habituado a esse tipo de situação.
• Estou habituado com esse tipo de situação.
Há outros nomes, porém, que, depedendo do sentido, pedem uma ou outra preposição.
• Isso reflete sua consideração por pessoas boas (respeito)
• Alencaram sua consideração sobre a saúde no debate (comentário, reflexão.)
Na regência nominal não há tantos desencontros entre a norma culta e a fala
popular.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
A. Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável e estabelece
relação de vários sentidos entre as palavras que liga. Elas não exercem propriamente
uma função: são consideradas conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos
oracionais. As preposições podem introduzir:
• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”.
• Complementos nominais: Continuo obediente “aos meus pais”.
• Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”.

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• Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”.


• Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.
As preposições podem ser de dois tipos:
1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição.
Ex: a, ante, até, com, de, em, por, sob...
2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções
morfológicas.
Exs.: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado...
3. Chamamos de locução prepositiva ao conjunto de duas ou mais palavras que têm o
valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma
preposição.
Exs.: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...
 As preposições podem combinar-se com outras classes gramaticais.
Exs.: do (de + artigo o) no (em + artigo o) daqui (de + advérbio aqui) daquele (de + o pronome
demonstrativo aquele)
 As preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.
Exs.: Limpou as unhas com o grampo. (relação de instrumento)
Estive com José. (relação de companhia)
A criança arrebentava de felicidade. (relação de causa) O carro de Paulo é novo. (relação de
posse)
4. As preposições podem vir unidas a outras palavras. Temos combinação quando na
junção da preposição com outra palavra não houver perda de elemento fonético.
Ex.: ao (a+o), aos (a+os), aonde (a+onde)
5. Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda
fonética.
Ex.: do (de+o), dum (de+um), desta (de+esta), no (em+o), neste (em+este)
6. À preposição a pode se fundir com outro a. Essa fusão é indicada pelo acento grave (
`) e recebe o nome de crase. Ex.: Vou à escola (a+a).
Para que se possa expressar de forma adequada, sem que essas palavras transmitam
ambiguidades (duplo sentido), precisam estar atentas às relações que deve-se estabelecer
entre as palavras e/ou expressões que são utilizadas
Normalmente, esse encadeamento adequado se estabelece a partir de termos que
chamamos de conectivos (as preposições, como vimos anteriormente).
Assim, certos nomes (substantivos, adjetivos) exigem a presença desses elementos para
tornar clara a intencionalidade dos pensamentos.
A seguir, há uma lista de nomes que costumam vir acompanhados de um complemento
nominal e que exigem o uso de determinadas preposições. Muitos dos nomes aqui
apresentados têm exatamente a mesma regência dos verbos dos quais são derivados.

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PALAVRAS E SUAS REGÊNCIAS


 REGÊNCIA DE A; Acesso [a] - acessível [a, para] - acostumado [a, com] - adequado
[a] - admiração [a, por] - afável [com, para com] - afeição [a, por] - aflito [com, por]
- alheio [a, de] - aliado [a, com] - alusão [a] – amante [de] – amigo [de] - amor [a, de,
para com, por] – amoroso [com] - análogo [a] - ansioso [de, para, por] - antipatia [a,
contra, por] – aparentado [com] - apologia [de] - apto [a, para] - assíduo [a, em] -
atenção [a] - atento [a, em] - atencioso [com, para com] - aversão [a, para, por] -
avesso [a] - ávido [de, por]
 REGÊNCIA B - benéfico [a] - benefício [a] – bom [para].
 REGÊNCIA DE C -Cobiçoso [de] - capacidade [de, para] - capaz [de, para] – cego [a]
- certeza [de] - coerente [com] – comum [de] - compaixão [de, para com, por] -
compatível [com] - concordância [a, com, de, entre] - conforme [a, com] –
contemporâneo [de] - constituído [com, de, por] - consulta [a] - contente [com, de,
em, por] - contíguo [a] – constante [em] – cruel [com, para, para com] – cuidadoso
[com] – cúmplice [em] - curioso [de, por] –
 REGÊNCIA DE D- desacostumado [a, com] - desatento [a] – descontente [com] -
desejoso [de] - desfavorável [a] – desleal [a] - desrespeito [a] - desgostoso [com,
de] - desprezo [a, de, por] - devoção [a, para, com, por] - devoto [a, de] – diferente
[de] - dificuldade [com, de, em, para] – digno [de] - discordância [com, de, sobre] –
disposição [para] - dotado [de] - dúvida [acerca de, em, sobre].
 REGÊNCIA DE E -Equivalente [a] - empenho [de, em, por] – entendido [em] –
erudito [em] – escasso [de] – essencial [para] – estreito [de] - exato [em]
 REGÊNCIA DE F- fácil [a, de, para] - facilidade [de, em, para] - falho [de, em] - falta
[a] - fanático [por] - favorável [a] - fiel [a] - feliz [de, com, em, por] - fértil [de, em] –
forte [em] - fraco [em, de] – furioso [com] –
 REGÊNCIA DE G grato [a] - graduado [a] - guerra [a]
 REGÊNCIA DE H - hábil [em] - habituado [a] - horror [a, de, por] - hostil [a, contra,
para com] –
 REGÊNCIA DE I- ida [a] – idêntico [a] - impaciência [com] – impossibilidade [de,
em] - impotente [para, contra] - impróprio [para] - imune [a, de] - inábil [para] -
inacessível [a] – incansável [em] - incapaz [de, para] – incerto [em] - inconsequente
[com] – indeciso [em] - indiferente [a] – indigno [de] - inerente [a] – infiel [a] –
influência [sobre] - ingrato [com] – insensível [a] - intolerante [com] - invasão [de]
– inútil [para] - isento [de]
 REGÊNCIA DE J - junto [a, de]
 REGÊNCIA DE L- leal [a] – lento [em] – liberal [com].
 REGÊNCIA DE M – Maior [de] – manifestação [contra] - medo [de, a] – menor [de] –
misericordioso [com] - morador [em]
 REGÊNCIA DE N- natural [de] - necessário [a] - necessidade [de] – nobre [em] -
nocivo [a]
 REGÊNCIA DE O - obediente [a] - ódio [a, contra] - ojeriza [a, por] - oposto [a] –
orgulhoso [de, com]
 REGÊNCIA DE P - paixão [de, por] – pálido [de] - parecido [a, com] - paralelo [a] –
parecido [a, com] - pasmado [de] - passível [de] - peculiar [a] – perito [em] –
prático [em] - preferência [a, por] – preferível [a] - preste [a, para] - pendente [de]
– prodigo [em, de] - propício [a] - próximo [a, de] - pronto [para, em] - propensão
[para] - próprio [de, para].
 REGÊNCIA DE Q Querido [de, por] – queixa [contra]

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 REGÊNCIA DE R- receio [de] - relação [a, com, de, por, para com] - relacionado
[com] - rente [a, de, com] - residente [em] - respeito [a, com, para com, por] –
responsável [por] - rico [de, em]
 REGÊNCIA DE S– sábio [em] - satisfeito [com, de, em, por] - semelhante [a] -
simpatia [a, para com, por] - sito [em] - situado [a, em, entre] - solidário [com] -
superior [a] – surdo [a, de] - suspeito [a, de]
 REGÊNCIA DE T - tentativa [contra, de, para, para com] – triunfo [sobre]
 REGÊNCIA DE U - último [a, de, em] - união, [a, com, entre] – único [em] - útil [a,
para]
 REGÊNCIA DE V– vazio [de] - versado [em] – visível [a] - vizinho [a, de, com]
 REGÊNCIA DE Z – zelo [a, de, por]

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SUMÁRIO
SINTAXE DE COLOCAÇÃO................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
PRÓCLISE........................................................................................................................................................ 2
MESÓCLISE..................................................................................................................................................... 3
ÊNCLISE .......................................................................................................................................................... 4
IMPORTANTE PARA NÃO CONFUNDIR. ..................................................................................................... 4

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SINTAXE DE COLOCAÇÃO
CONCEITO
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na
frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida,
algumas normas devem ser observadas, sobretudo, na linguagem escrita.
Temos 3 tipos de colocação pronominal: próclise (pronome antes do verbo); mesóclise
(pronome no meio do verbo); e ênclise (pronome depois do verbo).
Tabela pronominal.

PRÓCLISE
Quando o pronome se posiciona antes do verbo. Ocorre próclise sempre que há palavras
que atraiam o pronome para antes do verbo, como:
A. Palavras de valor negativo.
• Nunca te vi na rua.
• Ninguém me falou nada sobre você.
• Não te interessa.
B. Advérbios.
• Ele sempre nos pega na escola.
• Ontem me ligaram da escola.
• Ela cuidadosamente se vestiu para dormir.
C. Pronomes indefinidos.
• Todos se alegraram com a boa nova.
• Alguém te chamou.
• Tudo te faz lembrar daquela noite.
D. Pronomes relativos.
• Este é o lugar onde me sinto bem.
• A professora que me ajuda com o trabalho de casa.
• O menino o qual o irritava faltou.
E. Pronomes interrogativos.
• Quem me viu chegar?
• Qual lhe interessa?

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• Por que te assustas sempre?


F. Pronomes demonstrativos.
• Isto me faz bem!
• Aquilo me fez mudar de opinião.
• Isso nos importa.
G. Conjunções subordinativas.
• Espero que nos vejamos breve.
• Ela desmaiou logo que lhe contaram o acontecido.
• Quero que te cuides.
H. Palavras de valor exclamativo.
• Como te quero bem!
• Macacos me mordam!
• Que Deus o abençoe!
I. Nas construções em + gerúndio.
• Em se comentando o caso, seja discreto.
• Em se tratando de belezas naturais, o Brasil é um dos países mais belos do
mundo.
• Em se falando do erro, não erres mais.
J. Nas frases optativas.
• Que Deus te abençoe!
• Deus nos ajude!
• Que a sorte o acompanhe!

MESÓCLISE
Quando o pronome se posiciona no meio do verbo. Ocorre mesóclise:
A. Com verbos no futuro do presente.
• Far-lhe-ei uma sugestão.
• A prova realizar-se-á neste sábado.
• Convidar-me-ão para solenidade de posse da nova diretora.
• Mostrar-lhe-ei meus textos.
B. Com verbos no futuro do pretérito.
• Dar-te-ia um beijo se me recitasses um poema.
• Falar-vos-iam a verdade?
• Convidá-la-ia para viajar comigo, se pudesse.
• Enviar-lhe-íamos os arquivos.
Observação:
Nos casos em que a próclise é obrigatória é obrigatória, o pronome fica
proclítico
mesmo diante de verbos no futuro.
Exemplos:
Todos o ajudariam na pesquisa.
Não se aceitarão passaportes vencidos.

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ÊNCLISE
Quando o pronome se posiciona depois do verbo. Ocorre ênclise:
A. Nas orações imperativas afirmativas.
• Amem-se uns aos outros.
• Sigam-me.
• Silenciem-se todos.
B. Quando um verbo inicia o período.
• Cansei-me de esperar.
• Diga-lhe que estou aqui.
• Quero-te muito bem.
C. Quando verbo estiver no infinitivo.
• Gostaria de convidar-te para jantar.
• Viver é adaptar-se.
• Esquecer-me será difícil.
D. Quando o verbo estiver no gerúndio.
• Modificou a frase, tornando-a ambígua.
• Alice não prestou atenção, fazendo-se de boba.
• Recusei o convite fazendo-me de desligado.
E. Quando houver vírgula ou pausa antes do verbo.
• Se não tiver outro jeito, alisto-me no exército.
• Em se dizendo coordenador do festival, ofereceu-nos dois ingressos.
• Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
IMPORTANTE PARA NÃO CONFUNDIR.

pronomes oblíquos pronomes oblíquos


verbos terminados
átonos átonos enclítico.
em:

O,A, OS, AS O, A, OS, AS


Vogal
O,A,OS,AS LO,LA,LOS,LAS
R,S,Z

O,A,OS,AS NO,NA,NOS,NAS
M (AM, EM,) ÃO, ÕE

1. Quadro dos pronomes oblíquos átonos enclíticos.


• Querer-lhe bem é minha função.
• Fazer-la feliz é o que espero.
• Faço-o da mesma forma.
• Peço-a em casamento hoje.
• Pararam-na em frente de casa.
• Esqueceram-no aqui.

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2. Mesóclise dos pronomes O, A, OS,AS -> LO,LA,LOS,LAS:


Ex: Conjugação do verbo Pôr ( Fut. Do presente) com o pronome oblíquo O:

• Eu pô-lo-ei
• Tu pô-lo-ás
• Ele pô-lo-á
• Nós pô-lo-emos
• Vós pô- lo- eis
• Eles. Pô-lo-ão

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SUMÁRIO
SEMÂNTICA DOS VERBOS .................................................................................................................................. 2
CONCEITO. ..................................................................................................................................................... 2
SEMÂNTICA DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS .............................................................................................. 2
MODO IMPERATIVO .................................................................................................................................. 2
MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................................................. 3
MODO INDICATIVO .................................................................................................................................... 3
MAPAS MENTAIS ........................................................................................................................................... 8

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SEMÂNTICA DOS VERBOS


CONCEITO.
Passaremos a estudar agora o verbo, sob o ponto de vista da semântica.
Mas o que é semântica?

Quando falamos em semântica, falamos em significação. Ora, quando digo que vamos
estudar a semântica dos modos e tempos verbais, quero dizer que estudaremos o que eles
significam, quais os significados que carregam.
Estudaremos as semânticas dos modos e tempos verbais, isto quer dizer que estudaremos
o que cada modo e cada tempo significam.

SEMÂNTICA DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS


O modo verbal é aquilo que vai mostrar minha posição de dúvida, de certeza, de desejo,
de ordem a respeito da ação expressa pelo verbo. Vamos ver como funciona na prática?
MODO IMPERATIVO
O que é imperar? Segundo o dicionário é dominar, governar, reinar, estabelecer. Pensando
assim, entendemos a semântica (agora que já sabemos que semântica é o mesmo que
significação) deste modo. O imperativo é o modo que dá uma ordem, um conselho, uma dica,
uma súplica, uma sugestão ou faz um pedido.

Ex.: Faça o dever.


Leia com atenção.
Pare.
Não faça isso.
Não confiemos tanto nas pessoas.
Não desistamos de nossos ideais.
~> Estudamos o tipo textual injuntivo e vemos que ele é o tipo textual usado
por quem dá uma ordem. Dissemos que ele utiliza o modo verbal imperativo. Agora
tudo ficou mais claro, não?

~> Outra observação a respeito do imperativo é a confusão que podemos fazer


ao usá-lo no “nós”, por não estarmos acostumados a conjuga-lo desta maneira. Uma
dica é transpor para a segunda ou terceira pessoa do singular, para que vejamos
com mais clareza que é uma forma imperativa e não confundamos com o subjuntivo.
Além disso, veremos mais à frente que o subjuntivo depende sempre de uma
subordinação, o que não ocorre com o subjuntivo.

Não desistamos de nossos ideais. ~> Não desista de seus ideais.


Não confiemos tanto nas pessoas. ~> Não confie tanto nas pessoas.

O modo imperativo é formado a partir do presente do indicativo e ele não se subdivide


em tempos.

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MODO SUBJUNTIVO
O modo subjuntivo está ligado à subjetividade. Subjetividade diz respeito aos nossos
julgamentos de valor, às nossas opiniões, à nossa singularidade de pensamento. O modo
subjuntivo sempre vai exprimir uma avaliação subjetiva das ações expressas pelo verbo;
portanto, ele é o modo da incerteza, do desejo, da possibilidade. A semântica do subjuntivo
nunca será de certeza, mas sempre de possibilidade, dúvida, irrealidade.

Ex.: Espero que ele venha.


Quero que ele venha.
Se ele viesse seria muito bom.
Se você fizesse o dever regularmente, tudo seria mais fácil.
~> Como já dissemos antes, o verbo no subjuntivo tem uma particularidade.
Ele ocorre somente em estruturas subordinadas. O que isso quer dizer? Isso quer
dizer que ele vai aparecer em uma estrutura dependente de um outro verbo – quero
(verbo do qual o subjuntivo depende) que ele venha (subjuntivo), ou dependente de
um nome – talvez (nome do qual o subjuntivo depende) ele venha (subjuntivo).

~> O modo subjuntivo se subdivide em três tempos: presente, futuro e


pretérito imperfeito. Não daremos tanta importância à semântica desses tempos pois
não é o foco do vestibular; falaremos apenas das marcas formais que os identificam.

 Presente do Subjuntivo

Marcas formais que o identificam: E/A


Ex.: Quero que você trabalhe.
Tomara que ele venha.
 Futuro do Subjuntivo

Marca formal que o identifica: R


Ex.: Quando eu chegar, abra a porta.
Se eu for, te avisarei antes.
 Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

Marcas formais que o identificam: SSE


Ex.: Se você deixasse, eu iria.
Se eu pudesse, eu faria.
MODO INDICATIVO
O modo indicativo é o mais versátil. Ele é o único que afirma, que fala com certeza. Porém,
isso não impede que ele possa trabalhar também com a dúvida e com a possibilidade.

Ex.: Eu sei que ele vem.


Eu acho que tudo dará certo.
Eu fiz todo o dever.
Eu não saí ontem.

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Além disso, vimos que o modo subjuntivo somente ocorre em uma estrutura subordinada,
dependente de um nome ou de um outro verbo. O indicativo, por sua vez, pode ou não ocorrer
em uma estrutura subordinada.

Ex.: Eu não sei nada da matéria! (Estrutura sem subordinação, não depende de nenhuma
outra)
Eu quero que tudo dê certo.
O dê está subordinado ao verbo quero, não poderia existir sem ele. Não existe a frase tudo
dê certo, parece que falta algo, não é? Essa sensação de que falta algo é por causa da
subordinação.
O modo indicativo se divide em presente, pretérito e futuro e os tempos pretérito e futuro
se subdividem também. Vamos ver.
 Presente do Indicativo
Tempo verbal é a categoria que indica quando aconteceu a ação expressa pelo verbo, em
relação a outro marco temporal. Em geral, os fatos são considerados no tempo em relação à
enunciação, ou seja, ao momento em que se fala. Porém, há dois tempos no modo indicativo um
pouco diferentes e que veremos mais à frente. Por enquanto, vamos nos deter ao presente do
indicativo.
Vimos que o modo indicativo é o mais versátil, devido às variadas semânticas que ele
possui em relação aos outros modos. Agora vamos ver que o presente do indicativo é o tempo
mais versátil em relação aos outros tempos, é o que possui a maior quantidade de
possibilidades semânticas, é o que pode adquirir maior quantidade de significados.
a) Rotina

O presente do indicativo pode indicar um fato rotineiro, que costuma acontecer com
frequência.

Ex.: Sempre acordo às 6 da manhã.


Eu estudo todos os dias.

b) Fato simultâneo ao momento da fala

O presente do indicativo pode indicar um fato que está acontecendo no momento em que
se fala.

Ex.: Vagner Love chuta a bola para o gol.


Estou na casa de uma amiga.

c) Passado

O presente do indicativo pode indicar um fato que já ocorreu. Em geral, o tipo textual
narrativo usa muito o presente com a intenção de aproximar a história do leitor, fazer com que
o leitor sinta que está assistindo à história, participando dela.

Ex.: Em 1808, a família real chega ao Brasil.


Após falar isso, Isabela sai, sem ao menos olhar pra trás.

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d) Futuro

O presente do indicativo pode indicar um fato que ainda vai ocorrer, este uso é muito
comum na linguagem coloquial, no nosso falar cotidiano.

Ex.: Na próxima semana eu vou à sua casa.


Amanhã eu te ligo sem falta.

e) Verdade absoluta

O presente do indicativo pode indicar uma verdade absoluta, um fato constante e que
todos concordam, uma verdade universal.

Ex.: A terra gira em torno do sol.


A água ferve a 100ºC.
 Pretérito Perfeito do Indicativo
O pretérito perfeito do indicativo, assim como o presente do indicativo, não possui marca
formal de modo ou tempo que o identifique. Passemos, então, à análise de seus possíveis
significados.

O pretérito perfeito do indicativo é o tempo que indica um passado pontual, um fato que
aconteceu e já está acabado. Porém, ele pode também indicar um fato com aspecto durativo,
com uma semântica de continuidade. Vejamos.

a) Fato pontual no passado

Fato pontual no passado é um fato que aconteceu em um momento e terminou, não teve
uma duração estendida, sendo, por isto, pontual.

Ex.: Ele pulou alto.


Joguei futebol ontem.

b) Fato durativo no passado

Fato durativo é aquele que teve uma duração, ou seja, ocorreu durante algum tempo,
mesmo que pequeno.

Ex.: Falei no telefone por horas.


Ela leu durante três horas.
 Pretérito Imperfeito do Indicativo
Enquanto o pretérito perfeito pode indicar uma ação que foi concluída no passado, com
aspecto durativo ou não, o pretérito imperfeito só pode indicar uma ação com aspecto durativo,
uma ação que ocorreu por certo tempo, por isso se chama imperfeito, pois a ação que ele indica
não foi finalizada imediatamente, mas demorou algum tempo para ser finalizada ou a ação
costumava acontecer.

Ex.: Eu jogava bola todos os dias.


Eu lia muito na biblioteca.

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Marcas formais que o identificam: VA/VE/IA/IE

Ex.: Eu cantava muito no karaokê antigamente.


Vós faláveis demais.
Ela lia sem parar Harry Potter.
Vós vendíeis bem antigamente.
 Pretérito Mais Que Perfeito do Indicativo
Quando começamos nossa conversa sobre tempo verbal, dissemos que a maioria dos
tempos se refere ao momento em que se fala, porém temos exceções. São duas as exceções, uma
é o futuro do pretérito, que veremos mais à frente e a outra exceção é o pretérito mais que
perfeito. Esses dois tempos não se referem ao momento da enunciação, ou seja, ao momento
em que se fala, mas se referem a um momento indicado por um outro verbo.

O pretérito mais que perfeito do indicativo não está em relação ao momento da fala, mas
a um outro verbo também no pretérito. A ação que o pretérito mais que perfeito indica, ocorreu
antes de uma outra, também no passado, por isso ele é chamado de pretérito mais que perfeito,
pois ele é passado em relação a um outro fato também ocorrido no passado.

Ex.: O pai chegou ao local em que o acidente acontecera.

A ação expressa pelo verbo no pretérito mais que perfeito acontecera, ocorreu antes da
ação expressa pelo verbo no pretérito perfeito chegou.

Ex.: Ela já fizera o que lhe pedi quando lhe telefonei.


Nós já partíramos quando você chegou, desculpe-nos!
~> Atualmente, o pretérito mais que perfeito não é utilizado na fala e tem sido
pouco utilizado, inclusive, na escrita, se restringindo à linguagem poética (Pudera
não ser tão voluptuosa!); na fala, tende a ser substituído por uma locução de
particípio com verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito:

Ex.: Ela já fora quando eu cheguei. (Pretérito mais que perfeito)


Ela já tinha ido quando eu cheguei. (Locução verbal: auxiliar ter no pretérito
imperfeito + particípio)

Ele já fizera o trabalho quando lhe telefonei. (Pretérito mais que perfeito)
Ele já havia feito o trabalho quando lhe telefonei. (Locução verbal: auxiliar
haver no pretérito imperfeito + particípio)

~> O pretérito mais que perfeito tem outra particularidade. Além de ele ocorrer
em relação a um outro passado, ele pode também ocorrer em expressões
exclamativas, algumas cristalizadas, como, por exemplo, Quem me dera! Algumas
dessas expressões exclamativas ainda permanecem em uso.

Marcas formais que o identificam: RA/RE (átonos)


Ex.: Eu já fizera todo o trabalho sozinha quando você me ofereceu ajuda.
Vós vendêreis todo o estoque antes de o novo chegar.

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 Futuro do Presente do Indicativo


O futuro do presente do indicativo representa uma ação posterior ao momento em que se
fala. Ele pode ter três semânticas. Vejamos

a) Futuro em relação ao momento em que se fala

O futuro do presente pode indicar um fato que ocorrerá após o momento da enunciação

Ex.: Amanhã vencerei o jogo, não há dúvida.


Amanhã irei à sua casa pela manhã.

b) Dúvida

O futuro do presente pode indicar dúvida de quem fala em relação a um fato. Ocorre em
frases interrogativas.

Ex.: Será ela a pessoa certa?


Tudo dará certo amanhã?

c) Ordem

O futuro do presente pode indicar uma ordem, equivalendo semanticamente ao


imperativo.

Ex.: Não matarás.


Não roubarás.

Marcas formais que identificam o futuro do presente do indicativo: RA/RE (tônicos)

Ex.: Amanhã estudarei o dia inteiro.


Tem certeza de que fará isso?

 2.3.6 Futuro do Pretérito do Indicativo


O futuro do pretérito não indica um fato futuro em relação ao momento da enunciação,
mas um fato futuro em relação a um fato expresso por um outro verbo. Por isso se chama futuro
do pretérito, pois ocorreu depois de uma ação do passado; é futuro em relação a esta ação.
Ex.: Eu sabia que ela iria à casa de minha amiga.
O verbo no futuro do pretérito iria refere-se a um fato que aconteceu depois do fato
expresso pelo verbo no pretérito imperfeito sabia. Ir, portanto, é futuro em relação a saber.

Ex.: Eu tinha certeza de que ela faria isso.


Ele contaria tudo se eu não chegasse a tempo.
~> Atualmente, o futuro do pretérito não é utilizado na fala, sendo substituído
pelo pretérito imperfeito do indicativo:
Ex.: Eu sabia que ela iria à casa de minha amiga. (futuro do pretérito)
Eu sabia que ela ia à casa de minha amiga. (pretérito imperfeito)
Se ele soubesse os detalhes, contaria-me tudo. (futuro do pretérito)
Se ele soubesse de detalhes, contava-me tudo. (pretérito imperfeito)

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O futuro do pretérito pode ter, ainda, outras significações

a) Polidez

O futuro do pretérito pode ser utilizado para pedir um favor, fazer uma solicitação de
forma educada.

Ex.: Você me emprestaria sua caneta?


Você me faria esse favor?

b) Dúvida

O futuro do pretérito poder indicar dúvida, incerteza.

Ex.: Seria ela a pessoa ideal para o cargo?


Seríamos nós os vencedores?

c) Afastamento do que está sendo dito

O futuro do pretérito pode ser utilizado com a finalidade de afastamento do que se diz, o
enunciador (quem fala) produz uma sentença de dúvida, mas como se aquela opinião não fosse
dele, como se aquela opinião fosse de outras pessoas e ele apenas a estaria transmitindo.

Ex.: Segundo alguns disseram, João seria o culpado.


Ana disse que Mariana viria aqui, eu não sei.

Marcas formais que identificam o futuro do presente do indicativo: RIA/RIE

Ex.: Ele acreditou que chegaria a tempo.


Comeríeis melhor se não fosseis a um restaurante fast food.

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MAPAS MENTAIS

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SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAIS I ............................................................................................................. 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
QUANTO A FORMA .................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL............................................................................. 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL........................................................................................... 2
ORAÇÃO SUBORDINADO CONCESSIVA.......................................................................................................... 4
ORAÇÕES SUBORDINADA TEMPORAL ........................................................................................................... 4

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ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAIS I


CONCEITO
É aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial.

As subordinadas adverbiais vêm, normalmente, introduzidas por uma das conjunções


subordinativas ( com exclusão das integrantes), e são classificadas de acordo com a
conjunção ou locução conjuntiva que as introduz.

Ex1: Todos foram agora. ( Adjunto adverbial de tempo )

Todos foram quando a aula começou ( O.S. ADVERBIAL TEMPORAL)

QUANTO A FORMA
Podem ser:

1 DESENVOLVIDA: Trazem o verbo no modo INDICATIVO ou no SUBJUNTIVO.

Ex: QUANDO a cesta chegou, o dono não estava.

2 REDUZIDAS: Apresentam o verbo no INFINITIVO, GERÚNDIO ou no PARTICÍPIO.

Ex: POR SE TRATAR DE UMA ILHA, deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz.

FARTOS DA PAISAGEM, formamos para a descida.

NÃO TENDO PROVA CLARA, limito-me a defender a nossa dama.

CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL


São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as
circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas,
condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.

ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL


exprimem uma circunstância de causa. São introduzidas pelas conjunções: porque, já
que, uma vez que, visto que, pois que, como, posto que.

Exemplo:

Uma vez que não o encontrei, resolvi telefonar.

Na segunda fase poética, Vinicius de Moraes escreve num tom mais coloquial, porque
sua temática muda,

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Já que não chovia há tempo, as plantas secaram.

Chegou cansado, visto que seu trabalho fora muito pesado.


Como estava doente, precisava de acompanhamento médico.
Oração Subordinada Adverbial Causal x Oração Coordenada Explicativa.

Dessa forma, para que possamos entender de forma precisa, vejamos alguns
exemplos, a começar por este primeiro:

* Os alunos obtiveram um mau resultado porque não estudaram o bastante.

* Somos queridos por todos porque nunca brigamos com ninguém.

Em se tratando do primeiro exemplo, temos a ocorrência de um fato (não


estudaram bastante) que causa um efeito (os alunos obtiveram um mau resultado).
Dessa forma, compreendemos que, como se trata de um fato que provoca outro,
ocorre antes daquele expresso na oração principal, lembrando que ela é
representada por “os alunos obtiveram um mau resultado”.

Analisando o segundo exemplo, temos outro (nunca brigamos com ninguém)


que também provoca um efeito (somos queridos por todos).

Assim, temos de observar dois aspectos, considerados principais: não existe


vírgula separando a oração subordinada da oração principal e os “fatos” expressam
certeza, e não algo que condiciona a hipóteses, possibilidades. Nessas condições,
podemos afirmar que se trata de orações subordinadas adverbiais causais.

Continuemos:

Os alunos não estão estudando o bastante, porque têm obtido um mau


resultado.

Aqui temos uma explicação (porque têm obtido um mau resultado)


justamente para justificar uma suposição (os alunos não estão estudando o
bastante).

Continuamos sendo queridos por todos, porque nunca brigamos com


ninguém.

Nesse caso, ocorre a mesma situação, pois temos uma explicação (porque
nunca brigamos com ninguém) também para justificar algo suposto (continuamos
sendo queridos).

Não há dúvidas de que se trata de uma oração coordenada sindética


explicativa, haja vista que o sentido expresso nas duas orações se refere à
suposição.

MUDE SUA VIDA!


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ORAÇÃO SUBORDINADO CONCESSIVA


exprimem uma ideia de consequência. São introduzidas por elementos intensificadores
(tão, tanto, tamanho), seguidos da conjunção que ou das locuções conjuntivas de que forma,
tanto que, de sorte que, de modo que, embora, ainda que, se bem que

Exemplo:

Ela estudou tanto que foi aprovada no concurso.

Ainda que ela se esforce, não vai ter sossego.

Por mais que pedissem novas escolas, o Estado não as construía.

Preciso de um livro de poesia, qualquer que seja ele.

ORAÇÕES SUBORDINADA TEMPORAL


Expressam circunstâncias temporais. São introduzidas pelas conjunções temporais
quando, enquanto e pelas locuções conjuntivas assim que, desde que, logo que, depois que,
antes que, sempre que.

Exemplo:

Antes que o prazo terminasse, Mariana fez sua matrícula.

Tenha meus dedos cortados, antes que tal verso escrevam.

A antiga morada reconheceu-me logo que me viu.

Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa.

Eu ficaria aqui até que você me notasse.

Sempre que viajamos, aproveitamos todos os momentos.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS II ......................................................................................................... 2
CONTINUAÇÃO .............................................................................................................................................. 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL ................................................................................ 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA ............................................................................... 2
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA ............................................................................ 3
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL ............................................................................. 3
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA ................................................................................ 4
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL .............................................................................................. 4

MUDE SUA VIDA!


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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS II


CONTINUAÇÃO
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL
Expressam uma circunstância de condição (real ou hipotética) em relação ao predicado
da oração principal. Elas são introduzidas pelas conjunções subordinativas se, caso e pelas
locuções conjuntivas desde que, contanto que, salvo se, exceto se, a menos que, uma vez
que (seguidas de verbo no subjuntivo).

Exemplo:

Caso você precise desabafar, ligue para mim.

Se a derrama for lançada, há levante, com centreza.

Caso ele venha cedo, iremos ao cinema.

Viajaremos ainda hoje, desde que o tempo fique bom.

O plano dará certo, contato que ninguém fure o combinado.

ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA


Expressam uma comparação (de igualdade, de superioridade ou de inferioridade). Elas
costumam vir marcadas pela ocorrência, na oração principal, de um advérbio (tão, mais,
menos) e pela ocorrência dos conectivos como, que, quanto no início da oração
subordinada adverbial.

Exemplo:

Joana não foi tão esforçada quanto deveria.

Ela agia como uma criança age.

O ciclista era tão rapido quanto o pensmento

Ninguém sofreu tanto quanto aquele homem velho.

O programa de rádio esta mais critico do que informativo.

MUDE SUA VIDA!


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ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA


Expressam a ideia de conformidade. Elas são introduzidas pelas conjunções conforme,
como, segundo, consoante.

Exemplo:

Fiz a dieta conforme orientou a nutricionista.

Conforme você já estudou, esse conteúdo cai na prova.

Os policiais reagiram como tinhamos previsto.

Como diziam os mais velhos, beleza não se põe na mesa.

Segundo dizem os cientistas, o aquecimento global é realidade.

ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL


Expressam gradação ou proporcionalidade. São introduzidas pelas locuções conjuntivas
à proporção que, à medida que, ao passo que, e pelas estruturas correlativas quanto
mais/menos... mais/menos, quanto mais/menos... tanto mais/menos.

Exemplo:

Quanto mais estudo, menos dificuldades tenho nas avaliações.

À medida que crescia, ficava mais alienado de tudo.

À proporção que limpavamos os livros, o cheiro de mofo sumia.

Obs: a ideia de PROPORÇÃO pode aparecer expressa em elementos


correlacionados entre as orações ( quanto mais... tanto mais, quanto menos...
tamto mais etc.)

Exemplo:

Quanto mais lia ( tamto) mais queria ler.

Quanto menos estudares, ( tanto) mais dificuldades encontrarás.

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ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA


Exprimem uma ideia de consequência. São introduzidas por elementos intensificadores
(tão, tanto, tamanho), seguidos da conjunção que ou das locuções conjuntivas de que
forma, tanto que, de sorte que, de modo que.

Exemplo:

Ela estudou tanto que foi aprovada no concurso.

Leu tanto as poesias de Vinicius, que passou a escrever como ele.

Expressou-se com tal firmeza que todos acreditaram.

Estávamos tão cansados na viagem que víamos imagens duplas.

Chorou tanto na partida que a familia se surpreendeu.

ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL


Expressam finalidade, objetivo ou fim. São introduzidas pelas locuções conjuntivas
para que, a fim de que.

Exemplo:

Preparamos muita comida a fim de que todos possam se alimentar.

Tudo farei para que tu voltes.

Fiz minha autocrítica, afim de que me sentisse melhor.

Ele comprava ações para que pudesse ficar rico.

Todos se esforçaram para que tudo desse certo.

A aluna estudou durante muitas horas a fim de que não reprovasse.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
ORAÇÃO SUBORDINAÇÃO E COORDENAÇÃO ................................................................................................... 2
PERÍODO MISTO ............................................................................................................................................ 2
TIPOS DE PERÍODO MISTO ......................................................................................................................... 2
ORAÇÕES REDUZIDAS .................................................................................................................................... 3
ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO ........................................................................................................ 3
ORAÇÕES REDUZIDAS DE GERÚNDIO ........................................................................................................ 4
COMO RECONHECER ORAÇÕES REDUZIDAS ................................................................................................. 6

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ORAÇÃO SUBORDINAÇÃO E COORDENAÇÃO


PERÍODO MISTO
Num período podem aparecer orações que se relacionam através da coordenação e da
subordinação, formando o período misto.

Exemplo:

O homem entrou na sala/ e pediu/ que todos saíssem.

1º oração coordenada assindética.


2º oração coordenada sindética aditiva em relação à 1ºoração e principal em relação à
3º oração.
3º oração coordenada substantiva objetiva direta em relação à 2º oração.

TIPOS DE PERÍODO MISTO


1) Orações subordinadas substantivas coordenadas entre si:

Ex.: Sabe-se que o homem é inocente e que nunca deveria ter sido colocado em situação
vexatória.

Obs: A conjunção “e” pode vir marcada ou também implícita entre as orações.

2) Orações subordinadas adjetivas coordenadas entre si:

Ex.: Certos escritores brasileiros, como Jorge Amado, que escreveu o romance Gabriela,
Cravo e Canela e que escreveu o teatro O Amor do Soldado, eram comunistas.

3) Orações subordinadas adverbiais coordenadas entre si:

Ex.: Ainda que a reportagem vá ao ar, ainda que todos os jornais denunciem a lavagem
de dinheiro ou ainda que o Papa dê seu testemunho sobre o fato, nada mudará.

Em casos em que houver uma série de orações subordinadas adverbiais coordenadas


entre si, a conjunção subordinativa pode se repetir, fragmentar ou se omitir. Ex.: Depois que
ela saiu e depois que ela entrou, ninguém mas nada falou.

4) Orações coordenadas com subordinadas no mesmo período:

Ex.: Neste dia – que linda manhã faz! – resolva logo os problemas que mais o aborrecem,
que a vida é muito curta.

1ª oração: Neste dia / resolva logos os problemas (oração principal da 3ª)


2ª oração: – que linda manhã faz! – (oração intercalada)
3ª oração: que mais o aborrecem (oração subordinada adjetiva restritiva da 1ª)
4ª oração: que a vida é muito curta (oração coordenada sindética explicativa da 1ª)

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Para compreender melhor e saber classificar um período misto é necessário muito


treino. Um bom começo é estudar exemplos de orações subordinativas e de orações
coordenativas. E sempre fique de olho nos conectivos.

Ex.: No setor das comunicações, o monopólio não deixa de ser uma tendência natural, já
que, ao contrário do que acontece em outros mercados, uma rede se torna mais valiosa à
medida que mais pessoas a utilizam e a divulgam; uma rede que todo mundo usa, como o
Facebook, vale muito mais que cem redes com usuários pulverizados. (Luciano Trigo)

1ª Oração: o monopólio não deixa de ser uma tendência natural (oração principal da 2ª).
2ª Oração: já que, ao contrário do…uma rede se torna mais valiosa… (oração
subordinada adverbial causal em relação à 1ª e principal em relação à 3ª e à 4ª).
3ª Oração: que acontece em outros mercados… (oração subordinada adjetiva restritiva
da 2ª)
4ª Oração: à medida que mais pessoas a utilizam… (oração subordinada adverbial
proporcional da 2ª)
5ª Oração: e a divulgam… (oração subordinada adverbial proporcional em relação à 2ª; a
4ª e a 5ª estão coordenadas entre si).
6ª Oração: …uma rede….vale muito mais (oração coordenada assindética em relação à 2ª
e principal em relação à 7 e à 8ª)
7ª Oração: …que todo mundo usa… (oração subordinada adjetiva restritiva da 6ª)
8ª Oração: …que (valem) cem redes com usuários pulverizados. (oração subordinada
adverbial comparativa da 6ª).

ORAÇÕES REDUZIDAS
São aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas
formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.

São, assim, diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome
ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.

ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO


No infinitivo impessoal, os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ar, os da 2.ª
conjugação terminam em -er e os da 3.ª conjugação terminam em -ir. Nas orações reduzidas,
os verbos podem aparecer também no infinitivo pessoal, sendo flexionados em número e
pessoa.

As orações reduzidas de infinitivo podem ser ou não iniciadas por uma preposição.

Oração subordinada substantiva subjetiva


Reduzida: É essencial comparecer no evento.
Desenvolvida: É essencial que você compareça no evento.

Oração subordinada substantiva objetiva direta


Reduzida: Os alunos não sabiam ser dia de prova.
Desenvolvida: Os alunos não sabiam que era dia de prova.

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Oração subordinada substantiva objetiva indireta


Reduzida: O médico insistiu em fazermos uma dieta.
Desenvolvida: O médico insistiu em que nós fizéssemos uma dieta.

Oração subordinada substantiva completiva nominal


Reduzida: Eu tenho esperança de conseguirem o emprego.
Desenvolvida: Eu tenho esperança de que consigam o emprego.

Oração subordinada substantiva predicativa


Reduzida: O melhor é ser sempre feliz!
Desenvolvida: O melhor é que eu seja sempre feliz!

Oração subordinada substantiva apositiva


Reduzida: Apenas quero uma coisa: encontrar o meu próprio caminho.
Desenvolvida: Apenas quero uma coisa: que eu encontre o meu próprio caminho.

Oração subordinada adverbial causal


Reduzida: Por ser sempre assim, já ninguém dá atenção!
Desenvolvida: Porque é sempre assim, já ninguém dá atenção!

Oração subordinada adverbial condicional


Reduzida: Sem arrumarem o quarto, não iremos ao cinema.
Desenvolvida: Caso não arrumem o quarto, não iremos ao cinema.

Oração subordinada adverbial concessiva


Reduzida: Sem saber nada sobre você, eu acredito na sua honestidade.
Desenvolvida: Embora eu não saiba nada sobre você, eu acredito na sua honestidade.

Oração subordinada adverbial temporal


Reduzida: Ao entrar em casa, vi que tinha sido assaltada.
Desenvolvida: Quando entrei em casa, vi que tinha sido assaltada.

Oração subordinada adverbial final


Reduzida: Para poder descansar, decidi ceder e esquecer o assunto.
Desenvolvida: Para que eu pudesse descansar, decidi ceder e esquecer o assunto.

Oração subordinada adverbial consecutiva


Reduzida: Ela comeu tanto, ao ponto de vomitar tudo.
Desenvolvida: Ela comeu tanto, ao ponto que vomitou tudo.

Oração subordinada adjetiva


Reduzida: A patinadora, a rodopiar no meio do palco, era a minha filha.
Desenvolvida: A patinadora, que rodopiava no meio do palco, era a minha filha.

ORAÇÕES REDUZIDAS DE GERÚNDIO


No gerúndio, os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª conjugação
terminam em -endo e os da 3.ª conjugação terminam em -indo.

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Oração subordinada adverbial causal


Reduzida: Não sendo honesta, só arrumou confusão.
Desenvolvida: Como não foi honesta, só arrumou confusão.

Oração subordinada adverbial condicional


Reduzida: Precisando de ajuda, fale comigo.
Desenvolvida: Caso precise de ajuda, fale comigo.

Oração subordinada adverbial concessiva


Reduzida: Respeitando o combinado, outros acordos serão necessários.
Desenvolvida: Ainda que respeitem o combinado, outros acordos serão necessários.

Oração subordinada adverbial temporal


Reduzida: Chegando à entrada do prédio, ele ligou-me.
Desenvolvida: Quando chegou à entrada do prédio, ele ligou-me.

Oração subordinada adjetiva


Reduzida: Vi cinco atletas da seleção correndo no calçadão.
Desenvolvida: Vi cinco atletas da seleção que corriam no calçadão.

Orações reduzidas de particípio


No particípio regular, os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ado e os verbos da 2.ª e
da 3.ª conjugação terminam em -ido. Caso os verbos possuam particípio irregular, estes
terminam habitualmente em -to ou -do.

Oração subordinada adverbial causal


Reduzida: Arrependido, tentou resolver a situação.
Desenvolvida: Uma vez que se arrependeu, tentou resolver a situação.

Oração subordinada adverbial condicional


Reduzida: Cumprida a sua promessa, poderá fazer como entender
Desenvolvida: Desde que cumpra a sua promessa, poderá fazer como entender

Oração subordinada adverbial concessiva


Reduzida: Resolvido este problema, outras dificuldades virão.
Desenvolvida: Mesmo que resolvam este problema, outras dificuldades virão.

Oração subordinada adverbial temporal


Reduzida: Chegada a casa, o telefone tocou.
Desenvolvida: Assim que cheguei a casa, o telefone tocou.

Oração subordinada adjetiva


Reduzida: Já foi usado o material comprado por mim.
Desenvolvida: Já foi usado o material que eu comprei.

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COMO RECONHECER ORAÇÕES REDUZIDAS


A forma mais fácil de reconhecer uma oração reduzida é pelo seu desenvolvimento.
Introduz-se na frase uma conjunção ou um pronome adequado ao sentido da frase e substitui-
se o verbo na forma nominal por um tempo verbal do modo indicativo ou do modo subjuntivo.

As orações reduzidas mantêm as mesmas características sintáticas das orações


desenvolvidas. Podem também possibilitar mais do que uma forma de desenvolvimento.

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