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Rodada 03 18/04
Rodada 04 20/04
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uma das dicas.
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ÍNDICE
DICA 01
ESTRUTURAÇÃO DAS FRASES EM COMPONENTES - MODIFICAÇÃO
O advérbio “cuidadosamente” modifica todo o sentido da frase.
Vejamos:
ATENÇÃO!
DICA 02
ESTRUTURAÇÃO DAS FRASES EM COMPONENTES - MODIFICAÇÃO
Destaca-se que os modificadores aceitam o teste da mobilidade. Vejamos:
Afixos: São partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras
palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos.
Ex.: Ilegal.
Ex.: Legalmente.
DICA 05
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Desinência Verbal: indica o modo, a pessoa, o número, bem como o tempo dos
verbos.
Ex.: “NAMORÁVAMOS”
Radical = namor
Vogal temática = á
Desinência modo-temporal = va
Desinência número-pessoal = mos
DICA 11
PROCESSO E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
SUBSTANTIVO
Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros.
ARTIGO
PRONOME
DICA 13
ADVÉRBIO, NUMERAL E CONJUNÇÃO
ADVÉRBIO
NUMERAL
CONJUNÇÃO
PREPOSIÇÃO
ADJETIVO
INTERJEIÇÃO
VERBO
DICA 15
CLASSES GRAMATICAIS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS
INVARIÁVEIS VARIÁVEIS
INTERJEIÇÕES ADJETIVOS
PREPOSIÇÕES PRONOMES
CONJUNÇÕES SUBSTANTIVOS
ADVÉRBIOS NUMERAIS
VERBOS
ARTIGOS
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O andar de Paulo era estranho. → Veja que “andar” é verbo, mas nessa frase ele
se transformou em substantivo em decorrência do artigo usado (processo de
substantivação).
Marina disse um não com determinação. → Veja que “não” é um advérbio, mas
nessa frase ele se transformou em um substantivo.
O azul do mar é encantador. → Veja que “azul” é um adjetivo, mas nessa frase ele
se transformou em um substantivo.
DICA 17
FLEXÃO NOMINAL
11
ATENÇÃO!
DICA 18
FLEXÃO VERBAL
MODO:
TEMPO:
Passado:
Pretérito perfeito: Ex.: Eu amei.
Pretérito imperfeito: Ex.: Eu amava.
Pretérito mais-que-perfeito: Ex.: Eu amara.
Presente: Ex.: Eu amo, tu amas, ele ama...
FUTURO:
PESSOA:
1ª pessoa: Eu e nós.
2ª pessoa: Tu e vós.
3ª pessoa: Ele e eles.
12
NÚMERO:
singular e plural.
DICA 19
MORFOLOGIA - CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
“CONJUNÇÃO” é um tema muito cobrado em prova.
Conjunções coordenativas: ligam termos que não têm dependência entre si. As
conjunções coordenativas podem ser:
TOdavia
Mas
Entretanto
NO entanto
COntudo
Porém
13
DICA 20
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
INTEGRANTES: introduzem orações substantivas. Ex.: se, como, que.
Adverbiais CAUSAIS: expressam causa. Ex.: visto que, uma vez que, como, já que.
Adverbiais CONSECUTIVAS: expressam consequência. Ex.: tal que, tão que, tanto
que, e.
Adverbiais FINAIS: expressam finalidade. Ex.: para que, a fim de que.
Adverbiais CONCESSIVAS: expressam contraste. Ex.: conquanto, embora, mesmo
que, se bem que, apesar de.
Adverbiais COMPARATIVAS: expressam comparação. Ex.: assim como, tanto como.
Adverbiais CONFORMATIVAS: expressam conformidade. Ex.: segundo, conforme,
consoante, de acordo com.
14
15
DICA 22
ÓRGÃOS SUPERIORES
DICA 23
DOS ÓRGÃOS SUBALTERNOS
Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução.
Ex.: Delegacia.
DICA 24
DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO
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DICA 25
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS
- Personalidade jurídica
Órgãos não possuem - Patrimônio próprio
- Capacidade processual
Personalidade jurídica: Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos
praticados pelos órgãos será a pessoa jurídica que realizou a desconcentração.
DICA 26
AGENTES PÚBLICOS
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta ou indireta;
DICA 27
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta ou indireta;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Servidores públicos:
Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não
possuem estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a
requisitos do cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se no
regime geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção das
funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração Indireta, os
empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou processo seletivo;
18
DICA 29
AGENTES PÚBLICOS: DEVERES
É dever do servidor cumprir as ordens de seus superiores e levar a eles irregularidades
observadas durante o exercício da função.
Quando a suspeita de irregularidade, ilegalidade, omissão ou abuso de poder, for
relacionado a seu superior, é dever informar e representar a outra autoridade
competente.
A não execução da ordem do superior, por suspeita de IRREGULARIDADE de tal
atividade, não acarretará prejuízo ao servidor.
Quando um servidor não observar algum dos deveres, será penalizado, em regra,
com penalidade de advertência.
DICA 30
AGENTES PÚBLICOS: DAS PROIBIÇÕES
O art. 117 da lei discorre sobre interdições impostas ao servidor. Dependo da violação
cometida, o servidor poderá ser responsabilizado com advertência, suspensão ou
demissão.
É passível de suspensão:
19
DICA 33
AGENTES PÚBLICOS: DAS RESPONSABILIDADES
O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
funções.
A responsabilidade penal engloba os crimes e as contraversões penais.
A responsabilidade civil abrange atos comissivos ou omissivos e atos dolosos e
culposos.
Ao provocar danos a terceiros, a vítima poderá cobrar do estado, e o estado cobrar do
servidor AÇÃO REGRESSIVA.
O servidor que agir de forma dolosa, o estado poderá realizar confisco dos bens.
Ao não informar alguma irregularidade, ou executá-la tendo ciência da irregularidade, o
servidor responde por ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo juntamente com
o servidor em investigação.
DICA 34
PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI N. 9.784/99): ÓRGÃO, ENTIDADE E
AUTORIDADE
DICA 35
DA COMPETÊNCIA
Irrenunciável
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Fique atento!
TOME NOTA!
SÚMULA IMPORTANTE
21
ATENÇÃO!
22
SISTEMATIZANDO
REGRA:
→ A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
→ Consentimento do
morador;
→ Flagrante delito;
→ Desastre;
→ Prestar socorro;
→ Determinação Judicial.
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JURISPRUDÊNCIA
DICA 42
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
É inconstitucional a previsão de cancelamento automático de registro em conselho
profissional por inadimplência da anuidade. Antes, em acatamento ao princípio do
processo legal, deve haver a oitiva do associado.
A inexistência de lei regulamentadora NÃO IMPEDE o exercício da profissão.
ATENÇÃO!
DICA 43
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
Segundo o inciso XV, do art. 5º, é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair
com seus bens.
Durante a excepcionalidade do estado de sítio, defesa ou intervenção federal, o direito de
liberdade de locomoção pode ser cerceado.
Qualquer pessoa, brasileiro ou estrangeiro, pode transitar livremente pelo território
nacional com seus bens.
O “habeas corpus” é o remédio adequado para combater cerceamento ilegais do direito da
liberdade de locomoção.
DICA 44
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
A liberdade de associação está prevista no art. 5º, nos respectivos incisos:
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter
paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
24
25
ATENÇÃO!
DICA 52
NACIONALIDADE
A Constituição Federal, em seu Art. 12, §2º, proíbe diferenciação entre brasileiros natos e
naturalizados. Contudo, alguns cargos públicos são privativos a brasileiros natos:
26
Carreira diplomática;
ATENÇÃO!
DICA 53
DIREITOS POLÍTICOS - POSITIVOS
Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo
eleitoral e na vida política do Estado.
ATENÇÃO!
27
Os direitos sociais foram tutelados pela primeira vez com o advento da Constituição
Mexicana de 1917 e Constituição de Weimar de 1919.
DICA 55
PARTIDOS POLÍTICOS - DISPOSIÇÕES GERAIS
A Constituição Federal dispõe sobre os partidos políticos no art. 17. Vejamos algumas
das regras mais importantes:
Vigora o Princípio da LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA, pois é livre a
criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Essa liberdade, contudo, é mitigada. Devem ser respeitadas a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa
humana.
Não confundir o PLURIPARTIDARISMO, com o FUNDAMENTO DA REPÚBLICA (art.
1º, da CF) PLURALISMO POLÍTICO.
Além disso devem ser observados os seguintes preceitos:
caráter nacional;
proibição de recebimento de recursos financeiros estrangeiros;
prestação de contas à Justiça Eleitoral;
funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
vedação da utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado e a sua existência legal
ocorre com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
Na CF há disposição expressa de que os partidos políticos deverão REGISTRAR seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
ATENÇÃO!
28
JURISPRUDÊNCIA
29
30
associações;
partidos políticos.
organizações religiosas;
fundações.
DICA 59
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO
TOME NOTA:
A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos constitutivos no
respectivo registro.
31
Abuso de gestão;
Infração do contrato;
Fraude;
Violação da lei;
Dolo;
Teoria Maior: Esta foi adotada pelo Código Civil e exige dois elementos: Abuso da
personalidade jurídica e prejuízo ao credor. Essa teoria está presente no art. 50 do
CC/02.
32
Desvio de finalidade: Segundo o art. 50, §1, CC, desvio de finalidade é a utilização
da PJ com o intuito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer
natureza.
Confusão patrimonial: De acordo com o art. 50, §2, CC, confusão patrimonial é a
ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:
33
ATENÇÃO!
DICA 64
FINS DA EXISTÊNCIA DA PJ
DICA 65
EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Formas de dissolução da pessoa jurídica: CONVENCIONAL, LEGAL,
ADMINISTRATIVA E JUDICIAL.
LEGAL: O artigo 1.028 do CC diz que no caso de morte de sócio, será liquidada
sua quota, salvo:
se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;
Há a dissolução legal também no caso de decretação de falência.
34
DICA 66
DOMICÍLIO
Moradia ≠ Residência ≠ Domicílio
A moradia é o local do repouso da pessoa (física), já quando se tem uma moradia
estável, teremos uma residência, ou seja, a residência é tipo de moradia. Já o
domicílio é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem
privada, ou seja, o domicilio não deve ser, necessariamente, a residência do sujeito.
Qual o domicílio das pessoas sem moradia fixa (como por exemplo os artistas
circenses)? Fala o art. 73 do CC/02 “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não
tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Este domicílio se chama
domicílio eventual.
Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro NÃO admite a inexistência de
domicílio, sendo assim, todas as pessoas (físicas ou jurídicas) devem ter domicílio.
DICA 67
DOMICÍLIO CONTRATUAL E LEGAL
Servidor público;
Incapaz
Marítimo;
Preso;
Militar.
Importante: No caso do militar, quando o militar do Exército (ou seja, que atua em
solo) é onde ele servir. Ex.: Um soldado do Exército que serve na Amazônia tem
como domicílio a Amazônia.
35
Infungíveis: não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e
quantidade.
36
DICA 69
BENS
Bens corpóreos são os que têm existência física, material e podem ser tangidos pelo
homem, como uma casa, um automóvel...
Bens Incorpóreos são os que têm existência abstrata ou ideal, mas valor econômico,
como o direito autoral.
TOME NOTA!
REGRA: o acessório segue o principal, exceto se houver previsão contratual diversa.
DICA 71
BENS
BENFEITORIAS: são obras realizadas pelo homem em um bem que existe, para fins
de conservação, melhoria ou embelezamento. Exemplo: colocar uma piscina no pátio
de casa é uma benfeitoria (voluptuária).
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Úteis: são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96, §2, CC).
Necessárias: são necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
deteriore (art. 93, §3, CC).
ATENÇÃO!
DICA 72
BEM DE FAMÍLIA
Bem de família voluntário – instituído por ato de vontade da entidade familiar, por
meio da formalização do registro de imóveis, gerando dois efeitos: impenhorabilidade
limitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC).
imóveis,
móveis,
semoventes,
corpóreos,
38
créditos,
direitos, e
ações.
IMPORTANTE ressaltar que este conceito é ampliando pelo professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, pois, ele ainda inclui como bens públicos os que estejam afetados à
prestação de um serviço público, ainda que seu proprietário possua personalidade
jurídica de direito privado.
A verdade é que há uma discordância sobre a conceituação de bens públicos, para
boa parte dos estudiosos do Direito Civil trata-se de um conceito legal (artigo 98 do
Código Civil), iniciado e findado no próprio texto de lei, já para os doutrinadores do
Direito Administrativo, como visto acima, há uma tentativa de aproximação do regime
jurídico dos bens públicos aos dos bens privados utilizados na prestação de serviços
públicos. Seriam os bens públicos por equiparação.
Visto isso, no momento de realização da prova do certame público, independente dessa
divergência aconselha-se que o candidato opte sempre pelo conceito legal (artigo
98 do Código Civil), caso a assertiva seja puramente sobre a conceituação do tema.
DICA 74
FATO JURÍDICO
Fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera
jurídica.
O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e
pode ser subdividido em:
Exemplo de atos não negociais (ou atos jurídicos em sentido estrito): adoção e
emancipação.
39
OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será
inválido.
DICA 78
NEGÓCIO JURIDICO
40
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
Ex.: João irá ganhar um Ex.: Joana dará à Lúcia Ex.: Pedro doa sua
carro de Pedro quando for um carro no Natal desse casa para Joaquim para
aprovado no vestibular. ano. que ele construa uma
creche.
DICA 80
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
São defeitos do negócio jurídico: Erro, dolo, simulação, fraude contra credores,
coação, estado de perigo e lesão.
41
Você já ouviu falar de dolo bilateral? Também chamado de dolo enantiomórfico, que é
quando ambas as partes procedem com intuito de enganar-se de forma recíproca.
Ele está normatizado no art. 150 do CC/02.
A simulação acontece quando os agentes do negócio agem de forma maliciosa, fazendo
um negócio jurídico, mas na verdade querem outros efeitos, visando fraudar a lei ou
terceiros. Ambas as partes têm o objetivo da fraude. Todos os defeitos do negócio
jurídico são graves, mas a simulação é mais grave ainda, porque atenta contra a ordem
social, logo o negócio simulado é nulo. A simulação é tão grave que mesmo a simulação
inocente é nula (inválida) – Enunciado 152 da III Jornada de Direito Civil do CNJ.
A ação que visa anular o negócio jurídico viciado com a fraude de credores chama-
se Ação Pauliana ou Ação Revocatória. Logo quando sua questão fizer este tipo de
referência (a ação pauliana ou ação revocatória), ela estará falando da fraude contra
credores.
CUIDADO: Não confunda erro com ignorância.
O erro é uma falsa percepção da realidade. Já a ignorância é o completo
desconhecimento do declarante sobre as circunstâncias do negócio presente.
DICA 81
ERRO
O erro consiste em uma falsa representação da realidade, em que o próprio agente
se engana sozinho sobre as circunstâncias elementares do negócio jurídico. Para
42
Ex.: João compra um faqueiro e se dispôs a pagar a quantia de 1 mil reais, acreditando
que o objeto era de prata. O vendedor, por sua vez, aceita o valor sem hesitar. Passado
algum tempo, João descobre que o faqueiro não era de prata.
DICA 82
DOLO
No dolo o sujeito é colocado em erro intencionalmente pela outra parte e, por isso,
pode haver indenizações de prejuízos oriundos do comportamento astucioso. Desse modo,
configura-se o dolo por meio de expediente astucioso empregado para conduzir
alguém à prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a
terceiro.
DICA 83
LESÃO E ESTADO DE PERIGO
A lesão é o prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as
prestações de um contrato no momento de sua celebração, determinada pela
inexperiência de uma das partes. O objetivo da lei é evitar a exploração usurária de
um dos contratantes com o outro, que não precisa ter conhecimento da parte contrária
(art. 157, CC).
Já o estado de perigo é uma situação de extrema necessidade (conhecida pela
parte contrária) que conduz uma pessoa a celebrar um negócio jurídico em que se
assume uma obrigação desproporcional e excessivamente onerosa (art. 156, CC).
DICA 84
COAÇÃO MORAL
Coação moral é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre uma pessoa para
obrigá-la, contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. O que a
caracteriza é o emprego da violência psicológica para viciar a vontade. Para a coação ser
configurada, ela deve ser grave, causar temor à vítima e constituir ameaça de prejuízo à
pessoa, seus bens ou à sua família (art. 151, CC).
Ex.: Joana vai fazer uma doação para Luiz porque foi ameaçada de morte caso não o
faça.
DICA 85
FRAUDE CONTRA CREDORES
A fraude contra credores diz respeito à hipótese de um devedor que possui o débito e a
responsabilidade, mas que pratica atos de dilação patrimonial, com a nítida
intenção, de que no futuro, não tenha bens para pagamento da dívida. Em razão
disso, resta ao credor ajuizar uma ação pauliana ou revocatória para anular os atos
praticados pelo devedor.
Para a caracterização da fraude contra credores é necessário a demonstração de dois
requisitos cumulativos: (i) objetivo – diminuição ou esvaziamos do patrimônio do
devedor, até a sua insolvência (denominado eventus damni); (ii) subjetivo – intenção
maliciosa do devedor de causar dano (denominado consilium fraudis), arts. 158 a 165,
CC.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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43
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua
competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei;
É importante registrar que o CPC é diretamente aplicável às causas cíveis que tramitam
perante a justiça comum, estadual ou federal e, aplica-se de forma subsidiária às causas
que tramitam perante a justiça especializada, que envolve a justiça eleitoral, do trabalho e
a militar;
Competência do Juízo: Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo
competente, ou seja, qual, entre os vários juízes do foro, é concretamente competente;
44
Conexão ocorre quando forem comuns o pedido ou a causa de pedir. Contudo, para
que seja verificada, não é necessário que haja correspondência exata desses elementos,
interessando a identidade da relação material e a conveniência da reunião dos processos a
serem julgados conjuntamente;
A continência, por sua vez, assemelha-se à litispendência, pela proximidade dos
elementos da ação. Na continência, há identidade entre as partes e a causa de pedir, mas
o pedido de uma é mais amplo que o da outra.
DICA 90
INCOMPETÊNCIA
45
Competência Absoluta:
Competência Relativa:
46
Ex.: Se o conflito for entre dois Juízes do mesmo estado → competência do TJ;
Se o conflito for entre dois Juízes Federais do mesmo TRF → competência do TRF;
Se o conflito for entre juízes estaduais de Estados distintos → competência do STJ;
Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum,
em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o
dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores;
Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de
qualquer ato processual.
DICA 95
COOPERAÇÃO NACIONAL
Como será feito o pedido de cooperação nacional? Vejamos:
Auxílio direto;
Reunião ou apensamento de processos;
47
48
Depoimento da Parte: Tem por objetivo esclarecer os fatos, mas especialmente obter
a confissão;
49
Ex.: Se o magistrado chegar ao final do processo e não houver lei para subsumir ao
caso concreto, deve aplicar a regra constante do art. 4º, da Lei de Introdução às Normas
do Direito Brasileiro (LINDB), que estabelece as normas de integração do direito. Assim,
na falta de norma legal específica, o juiz se valerá da analogia, dos costumes e dos
princípios gerais do direito.
DICA 101
REPONSABILIDADE DO JUIZ
O juiz responde civilmente? Se sim, em que casos? Vejamos:
Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:
No exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
Recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício
ou a requerimento da parte;
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois
que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for
apreciado no prazo de 10 dias;
Responsabilidade Civil do Magistrado: Agir com dolo ou fraude no desempenho
de suas funções, Recusar, omitir ou retardar providência que deveria ordenar de ofício
quando o pedido não for apreciado no prazo de 10 dias;
O CPC deixa claro que a responsabilidade civil do Juiz é regressiva, então, é preciso
propor ação de responsabilidade civil contra o Poder Judiciário e este poderá propor ação
regressiva contra o magistrado.
DICA 102
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
São 04 (quatro) as situações de suspeição do juiz:
Amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
Que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de
iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que
subministrar meios para atender às despesas do litígio;
Quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou
companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
Interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
ATENÇÃO!
Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade
de declarar suas razões.
50
ATENÇÃO!
51
Enquanto NÃO for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este
for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto
legal.
ATENÇÃO!
(Apenas para fins didáticos)
52
Ex.: Se o advogado, sabendo que o magistrado para quem foi distribuída a causa
possui tese que irá, com grande probabilidade, levar ao indeferimento do pedido, cria
inimizada com o magistrado a fim de arguir a suspeição na forma do art. 145, I, do CPC;
II - A parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do
arguido;
Ex.: Havendo a inimizade com o magistrado, o advogado da parte contesta a ação após
a citação e, apenas na audiência, lembra da relação conflituosa com o magistrado e argui
a suspeição;
Art. 146. No prazo de 15 dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o
impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual
indicará o fundamento da recusa, podendo instrui-la com documentos em que se fundar a
alegação e com rol de testemunhas.
DICA 109
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes:
Consanguíneos ou afins,
Em linha reta ou
Colateral, até o terceiro grau.
O primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o
segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto legal.
CUIDADO! A lei NÃO prevê impedimento do desembargador para funcionar em
recurso contra decisão proferida em primeira instância por juiz que seja seu parente. O
art. 147 do NCPC traça regra impeditiva aplicável apenas entre juízes do próprio tribunal.
ATENÇÃO!
53
54
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
Deve ser sem violência ou grave ameaça à pessoa;
Deve reparar o dano ou restituir a coisa;
Deve ser até o recebimento da denúncia ou da queixa;
Deve ser ato voluntário do agente (não precisa ser espontâneo);
Consequência: redução de um a dois terços (= da tentativa).
55
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Chamado de tentativa inidônea
Situações que caracterizam o crime impossível:
Ineficácia absoluta do meio:
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto;
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
56
1ª Fase: Cogitação
Agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento do
agente.
É impunível
2ª Fase: Atos preparatórios
Regra geral - impunível
Exceções - casos em que a lei pune atos preparatórios. Ex.: associação criminosa
3º Fase: Atos executórios
Agente inicia a realização do crime
Ato executório - aquele que inicia a realização do núcleo do tipo.
4º fase: Consumação
O delito reúne todos os elementos de sua definição legal.
DICA 118
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
57
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS
EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável)
RESPONDE POR CRIME
CULPOSO, SE PREVISTO
EM LEI
DICA 120
ERRO DE PROIBIÇÃO
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MANDAMENTAL
ISENTO DE
INEVITÁVEL
PENA
EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL DIMINUIÇÃO DE
PENA
58
SOBRE O OBJETO
ERRO
SOBRE A PESSOA
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
Resultado diverso
do pretendido (art.
74, CP)
DICA 122
DOLO
Teorias do dolo
Ex.: Pablo Escobar quando colocou uma bomba no avião para matar um sujeito. Neste
caso, Escobar responderá por dolo direito.
59
Dolo direto:
Dolo de 1° grau: resultado pretendido e os meios escolhidos.
Dolo de 2° grau: consequências necessárias inerentes aos meios escolhidos.
Dolo indireto:
Eventual: agente assumiu o risco de produzir o resultado
Alternativo: o agente prevê a pluralidade de resultados e dirige sua conduta na busca
de realizar qualquer um deles indistintamente.
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem a
mesma vontade de um ou de outro.
DICA 124
CULPA
Conceito
60
Conduta voluntária;
Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o fato será atípico.
DICA 125
TEORIA DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
DICA 126
CULPABILIDADE
61
DICA 127
EMBRIAGUEZ
A embriaguez é a intoxicação aguda e transitória provocada pelo álcool ou
substâncias de efeitos análogos.
Fique atento!
A embriaguez do art. 28 não se aplica a intoxicação decorrente do consumo de drogas
ilícitas, pois essa é tratada em lei própria (Art. 45 da Lei de Drogas).
Embriaguez completa: possui três níveis:
Excitação: primeiro estágio da embriaguez, quando sujeito fica mais alegre, falante.
(Embriaguez Incompleta);
Caso fortuito;
Força maior;
Embriaguez Voluntária:
Se a embriaguez for voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
62
Teoria pluralista
Ex. 1: Briena quer furtar uma TV e, para isso, chama Priscila para lhe auxiliar. Priscila
aceita prontamente e, juntas, subtraem a TV. Logo em seguida, repartem o proveito
obtido na empreitada criminosa. Nesse caso, ambas respondem pelo mesmo crime, qual
seja, furto qualificado (art. 155, §4º, inciso IV, CP).
Ex. 2: Gisele, servidora da prefeitura de São Paulo, convida sua amiga Jéssica para
cometer crime contra a administração pública (furtar computadores da repartição).
Jéssica, que atua na área de família como advogada, sabe da condição de servidora
pública de Gisele. No dia combinado, as duas entram na repartição e furtam dois
computadores. Ambas respondem por peculato, em razão da teoria monista.
63
Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser caracterizada
pelo princípio da divisão do trabalho.
Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de execução.
A participação é, pois, necessariamente, acessória e secundária.
DICA 131
TEORIAS DO CONCURSO DE PESSOAS - TEORIA DUALISTA
Teoria Dualista: Segundo essa teoria, devem ser reconhecidos tipos de autor e
tipos de partícipe.
Exemplificando: É como se a legislação estivesse assim: Matar (autor) alguém e ajudar
(partícipe) alguém a matar alguém (não foi adotado em nenhuma legislação, em regra).
Teoria pluralista: De acordo com essa teoria, cada colaborador pode e deve
responder por seu próprio crime. É adotada de modo excepcional pelo Código Penal
em dois grupos de casos:
1º grupo - Previsão expressa da conduta de cada colaborador em um tipo autônomo.
Exemplo do art. 317 e 333 (corrupção), 124 e 126 (aborto) e o 342 e 343 (falso
testemunho e suborno para falso testemunho) do CP.
2º grupo - Cooperação dolosamente distinta.
Nos termos do artigo 29, §2º do CP, “se algum dos concorrentes quis participar de crime
menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave”.
DICA BÔNUS
CONCURSO DE PESSOAS
Requisitos:
Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou
concorrendo de algum modo para que outro a realize.
Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta
com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.
Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO
É necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade
do outro.
Identidade de fato: Todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
64
Art. 25. A representação será Art. 16. Nas ações penais públicas
irretratável, depois de oferecida a condicionadas à representação da ofendida
denúncia. de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal
finalidade, antes do recebimento da
denúncia e ouvido o Ministério Público.
DICA 134
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
65
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias,
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
DICA 138
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
66
Indelegabilidade – o juiz não pode delegar a sua função jurisdicional a quem não
possui.
Juiz natural – este princípio apresenta duas facetas. A primeira dispõe que ninguém
será processado e nem sentenciado senão pela autoridade competente. A segunda é que
não haverá juízo ou tribunal de exceção.
Inafastabilidade – a lei não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou ameaça a
direito.
Devido Processo Legal – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal.
67
Fase do processo – por exemplo um juiz cuida da fase inicial do processo até a
sentença e outro da execução penal.
Não permite prorrogação, pode ser Admite prorrogação. Pode ser arguida pelas
arguida a qualquer tempo e grau de partes.
jurisdição.
Pode ser declarada de ofício pelo juiz Pode ser declarada de ofício pelo juiz, até a
fase da absolvição sumária.
DICA 142
COMPETÊNCIA
o lugar da infração:
68
a distribuição;
a conexão ou continência;
a prevenção;
a prerrogativa de função.”
A regra geral para definição da competência é o lugar em que se consumar a infração, ou,
no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Com essa regra, o CPP adotou a TEORIA DO RESULTADO.
ATENÇÃO!
DICA 143
EXCEÇÕES
Em regra, a competência é firmada pelo local onde se consuma a infração penal ou onde
for praticado o ÚLTIMO ATO DA EXECUÇÃO, nos crimes tentados.
Todavia essa regra possui algumas exceções:
Crimes a distância ou de espaço máximo – é aquele em que a conduta e o
resultado ocorrem em países distintos, gerando um conflito de competência internacional.
Essa é a regra que está prevista no Código Penal, como lugar do crime e segue a Teoria
da Ubiquidade.
Incerteza do limite territorial entre duas ou mais jurisdições ou incerteza da
jurisdição – segue a teoria da ubiquidade.
Infração continuada ou permanente – Teoria da UBIQUIDADE.
Crime plurilocal de homicídio – segue a Teoria da ATIVIDADE (entendimento
jurisprudencial).
Juizado Especial Criminal – nas infrações de menor potencial ofensivo, a regra de
competência é do local onde foi praticada a conduta (Teoria da ATIVIDADE).
DICA 144
COMPETÊNCIA PARA OS CRIMES DE ESTELIONATO
ATENÇÃO PARA A ALTERAÇÃO DO CPP – A Lei 14.155/2021 incluiu o §4º no art. 70 do
CPP e disciplinou a competência para os crimes de estelionato. Confira-se:
“Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem
suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou
mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio
da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela
prevenção.”
69
INTERSUBJETIVA:
Por simultaneidade - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido
praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas;
OBJETIVA:
Teleológica – se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar;
Consequencial – ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em
relação a qualquer delas;
INSTRUMENTAL:
no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda
parte, e 54 do Código Penal.”
CONTINÊNCIA
Concurso formal
OBJETIVA
Aberratio ictus
ART. 77, II, CPP
Aberratio criminis
DICA 147
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO DOMICÍLIO DO RÉU
O CPP dispõe que não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-
á pelo domicílio ou residência do réu.
70
DICA 149
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PROCESSOS
Observadas as regras de conexão ou continência, os processos deverão ser reunidos no
juízo prevento para julgamento comum. Todavia há hipóteses em que essa reunião não
poderá ocorrer.
Vejamos:
Quando ocorrer crime da jurisdição comum e a militar. Os processos deverão
seguir separados.
71
Quando houver réu foragido que não possa ser julgado à revelia. É o que ocorre nos
casos do art. 366, do CPP (suspensão do processo e do prazo prescricional, quando o réu
não é citado e nem constitui defensor).
DICA 150
SEPARAÇÃO FACULTATIVA DE PROCESSOS
Observadas as regras de conexão ou continência, os processos deverão ser reunidos no
juízo prevento para julgamento comum. Todavia há hipóteses em que essa reunião poderá
ou não ocorrer, de acordo com a manifestação das partes ou, de ofício, pelo juiz.
Vejamos:
Quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão
provisória, o juiz reputar conveniente a separação.
As causas de SUSPEIÇÃO, fazem com que o juiz seja suspeito e por isso ele PODE ser
recusado por qualquer das partes ou ele mesmo RECUSAR atuar no processo;
IMPORTANTE: todas essas causas de SUSPEIÇÃO APLICAM-SE AOS
SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA (impedimento não);
DICA 152
DEFENSOR
72
E se não fizer? Poderá receber várias sanções, dentre elas uma multa de 10 a 100
salários-mínimos.
DICA 153
DEFENSOR
O processo NÃO pode seguir sem a presença do DEFENSOR, mas por outro lado, pode
seguir sem a presença do ACUSADO quando tiver sido citado e não foi mais encontrado.
DICA 154
MINISTÉRIO PÚBLICO
ATENÇÃO!
DICA 155
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES: CITAÇÃO PESSOAL
A citação poderá ser de duas espécies:
Real ou pessoal (a regra): mandado, carta precatória, carta de ordem ou por carta
rogatória;
Ficta ou presumida (medida excepcional): citação por edital e por hora certa;
Se o acusado estiver na MESMA jurisdição, será feita por MANDADO e se estiver em
OUTRA jurisdição, será feita por PRECATÓRIA;
Apenas se a CITAÇÃO PESSOAL não for possível, será realizada uma das espécies da
citação ficta, a depender do caso;
O preso será citado PESSOALMENTE.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
73
É espécie de citação FICTA que ocorre quando o réu está em local INCERTO e NÃO
SABIDO.
74
O Estatuto dos Servidores do Judiciário do MS, em seu art. 54, prevê que o servidor
poderá ser posto em disponibilidade quando extinto o seu cargo ou declarada a sua
desnecessidade, observados na aplicação dessa medida os seguintes critérios:
75
menor idade;
maior remuneração.
O servidor em disponibilidade contribuirá para o regime próprio de previdência estadual e
o tempo de contribuição, correspondente ao período em que permanecer em
disponibilidade, será contado para efeito de aposentadoria.
DICA 161
DA VACÂNCIA
quando ficar extinta a punibilidade nos casos de demissão por abandono de cargo;
demissão;
readaptação;
aposentadoria;
falecimento.
76
77
O servidor perderá:
50% (cinquenta por cento) por dia de remuneração, nos casos de apenamento
suspensivo convertido em multa, quando houver conveniência para o serviço.
As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo
exercício.
Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a
favor de terceiros, a critério da Administração e com reposição dos custos, na forma
definida em regulamento.
Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar de qualquer medida de
caráter antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou revista, deverão ser
repostos no prazo de 30 dias, contados da notificação, sob pena de inscrição em dívida
ativa.
O servidor é obrigado a comunicar à Secretaria de Gestão de Pessoal,
imediatamente, qualquer parcela financeira percebida indevidamente na folha de
pagamento, para efeito de reposição ao Erário.
O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou tiver sua
aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição
seja superior a 5x o valor de sua remuneração, terá o prazo de 60 dias para quitar o
78
indenizações;
auxílios pecuniários;
gratificações;
adicionais;
representação de gabinete;
estabilidade financeira.
Constituem indenizações:
a ajuda de custo;
À família do servidor que falecer na nova sede, são assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito.
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Não será devida a ajuda de custo, quando se tratar de mudança de sede ou domicílio,
a pedido do servidor.
A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento deverá restituir as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.
O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo,
fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 dias.
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