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Memorex PM DF – Soldado – RODADA 04
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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
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Memorex PM DF – Soldado – RODADA 04
ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO - DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS
Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
→ ela é o SUJEITO da primeira oração “é necessário”.
DICA 03
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) OBJETIVAS DIRETAS E
INDIRETAS
OSS Objetivas Diretas: Terão função de objeto direto (não tem preposição) do verbo
presente na oração principal.
OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de objeto indireto (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.
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DICA 04
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) PREDICATIVAS E APOSITIVAS
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DICA 07
USO DA VÍRGULA
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DICA 08
USO DA VÍRGULA
QUESTÃO ADAPTADA.
No trecho “A Nigéria, cuja massa de terra é semelhante à do Paquistão ou da Venezuela,
aumentaria de 180 milhões hoje para 910 milhões [...]”, o uso da vírgula tem como
função
a) isolar uma oração subordinada adjetiva.
b) separar o adjunto adverbial.
c) isolar o vocativo.
Gabarito: Letra a.
Comentário: CERTO, pois as vírgulas estão isolando uma oração subordinada adjetiva
explicativa. “Cuja” é um pronome relativo.
DICA 09
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA
CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é proibida! Não se deve usar a
vírgula para:
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OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o sujeito
do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula.
Veja o exemplo: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório.
OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas
por vírgulas e as explicativas são.
DICA 11
PONTO FINAL E PONTO E VÍRGULA
PONTO FINAL:
PONTO E VÍRGULA:
QUESTÃO ADAPTADA.
Considerando o conteúdo do texto e o estabelecimento da interlocução, no trecho
“Complicado? Nem tanto. Você é justo quando você entende. Entende o outro. Não
você. O outro”, a pontuação ajuda a:
a) especificar o alvo da compreensão individual para que ocorra a justiça.
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( ) certo
( ) errado
Gabarito: certo.
Comentário: A pontuação possui o condão de delimitar de forma clara o principal
elemento para a definição de Justiça, conforme Sócrates, qual seja, entender o outro.
DICA 12
PONTO DE EXCLAMAÇÃO, DE INTERROGAÇÃO E RETICÊNCIAS
PONTO DE EXCLAMAÇÃO:
É utilizado no final de uma frase que expresse surpresa, súplica, susto...
PONTO DE INTERROGAÇÃO:
RETICÊNCIAS:
Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros)
Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana.
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QUESTÃO, 2015.
TEXTO:
- 52 e-mails???
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião.
- 2 horas de reunião???
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo de
todos.
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar:
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe.
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas.
c) a rotina de produção frente às demandas empresariais.
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva.
Gabarito: Letra b.
Comentário: está correta, pois há uma reação que expressa a indignação com a solução
apresentada quanto aos e-mails e às reuniões.
DICA 13
CONCORDÂNCIA VERBAL
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“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do
“que”.
Ex.: Foi ela que mordeu a língua.
Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o
antecedente do "quem".
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LÍNGUA INGLESA
DICA 16
CONJUNÇÕES/CONJUNCTIONS
Adversativas: ideia de oposição. But (mas); However (entretanto); yet (mesmo assim,
contudo); nevertheless (não obstante).
Explicativas: ideia de explicação. Because (porque); Because of (por causa de); Since
(desde que, já que); As (como); Due to (devido à).
Conclusivas: ideia de conclusão. So (então); Therefore (portanto); Hence (por isso);
Thus (portanto); Consequently (consequentemente).
DICA 17
CONJUNÇÕES/CONJUNCTIONS
Concessivas: ideia de concessão. Although (embora); Even though (muito embora);
In spite of (apesar de).
Aditivas: ideia de adição. And (e); Besides (além disso); Moreover (além do mais);
Furthermore (ademais).
Alternativas: ideia de alternatividade. Otherwise (de outro modo); Or else (ou se
não); Whether (se); Either...or (ou...ou); Neither...nor (não...nem); Or (ou).
DICA 18
TEXTO : TREINANDO
QUESTÃO.
O texto acima fala sobre qual assunto? Qual das alternativas abaixo você marcaria?
a) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários acerca da personalidade da melhor
amiga de Rachel.
b) Os pais de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
c) Os amigos de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
d) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
Gabarito: Letra b.
Comentário: Pois a palavra parents em inglês quer dizer pais, e não parentes. Fique
atento (a) a isto.
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DICA 19
FALSOS COGNATOS/FALSE FRIENDS
Os “False Friends” são palavras da língua inglesa que se assemelham com algumas que
temos no nosso idioma, mas elas possuem um significado diferente:
DICA 20
DAYS OF THE WEEK/DIAS DA SEMANA
Monday Segunda-feira
Tuesday Terça-feira
Wednesday Quarta-feira
Thursday Quinta-feira
Friday Sexta-feira
Saturday Sábado
Sunday Domingo
Todos terminam com "day", que significa "dia", e todos são escritos com a primeira letra
maiúscula.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
DICA 21
ESTRUTURA LÓGICA
Negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples;
DICA 22
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO - ESTRUTURA DO ARGUMENTO
É preciso separar as premissas e a conclusão, onde chamamos de silogismo.
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Temos um argumento inválido pois por Arquimedes está sujo não necessariamente ele
será da construção civil
DICA 23
CARACTERÍSTICA DO ARGUMENTO
TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO:
INCONCLUSIVA
Ex.: A barata, o escorpião e a joaninha não tem ossos. Induzimos que os insetos não tem
ossos.
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INVÁLIDO
CONCLUSÃO DO ARGUMENTO:
DICA 24
DICA 25
DIAGRAMAS LÓGICOS
Se apresenta em questões por desenhos circulares ou quadrados.
Ex.:
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NÃO, pois para isso ocorrer teria que o círculo de B está dentro de A, isto é, CONTIDO em
A.
DICA BÔNUS
DIAGRAMA DO TODO
Afirma a ideia que TODO A é B.
Tem relação com a condicional (Se A, então B), isto é, para a afirmação ter valor
verdadeiro é preciso que o a esteja contido em b, pois do contrário teria uma afirmação
com valor falso.
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TODO B é A = FALSO
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ATUALIDADES
DICA 26
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
O reconhecimento do potencial econômico diferenciado da região e a intenção de
transformá-la numa região auto-sustentável que atenuasse as migrações comuns de
grandes contingentes populacionais rumo à região sudeste e ao litoral nordestino 33 fizeram
com que, ainda em 1999, se apresentasse solicitação de apoio ao Ministério da Integração
e ao Ministério da Indústria e Comércio, para a criação da RIDE do Pólo Petrolina-Juazeiro.
Criada pela Lei Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001, e regulamentada pelo
Decreto nº 4.366, de 9 de setembro de 2002, a RIDE do Pólo Petrolina-Juazeiro se propôs
a articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos estados e dos municípios
integrantes para a promoção de ações que visassem a dinamização econômica e provisão
de infraestruturas.
DICA 27
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA - JUAZEIRO
A região deveria ser alvo da atenção do Poder Público e teria prioridade no recebimento de
investimentos que estivessem de acordo com os interesses acordados entre os entes.
Esses investimentos deveriam estar associados à provisão de infraestruturas, serviços
públicos, geração de ocupações e capacitação profissional, desenvolvimento turístico, uso,
parcelamento e ocupação do solo, proteção ao meio-ambiente, aproveitamento de recursos
hídricos e minerais, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação popular,
e, combate às causas de pobreza e fatores de marginalização, promovendo assim o
desenvolvimento integrado.
DICA 28
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Para viabilizar potenciais investimentos, a lei de criação da RIDE Petrolina-Juazeiro previu
fontes de financiamento de natureza orçamentária destinadas pela União, estados e
municípios abrangidos e destinadas por operações de crédito externas e internas.
Entretanto, no caso da União, diante do panorama de escassez de recursos e rigidez em
que se encontra o orçamento, bem como da incipiente incorporação da lógica territorial na
alocação dos recursos públicos, as rubricas ministeriais vinculadas à RIDE são atualmente
pontuais, esparsas e desvinculam-se de um plano maior de desenvolvimento integrado.
DICA 29
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Ainda que criada em 2001, foram realizadas 5 reuniões ordinárias do COARIDE (a última
foi em 2009) e, apenas a partir de 2004 foram firmados convênios específicos entre a
União, por intermédio da Secretaria de Programas Regionais do Ministério da Integração, e
os estados de Pernambuco e Bahia, além dos municípios integrantes.
Em sua maioria, esses convênios tiveram como objetivo a estruturação do Arranjo Produtivo
do Turismo, que, no Vale do São Francisco, está associado a enologia, e ao turismo
tecnológico, apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
SEBRAE.
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DICA 30
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
A Secretaria Executiva do Conselho foi alocada no Ministério da Integração e vincula-se a
uma Coordenação-Geral da Região Nordeste, subordinada à Diretoria das Regiões Norte e
Nordeste, dentro da Secretaria de Programas Regionais, portanto, com restrita autonomia.
Sua composição majoritariamente pertencente ao executivo federal dificulta o
reconhecimento e a apropriação da RIDE pelos diferentes segmentos da sociedade local,
principalmente quando levamos em conta o atual panorama de planejamento vigente no
Brasil, que busca dotar de protagonismo e poder decisório as instâncias locais organizadas.
DICA 31
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Destaca-se a própria limitação da participação de apenas um dos oito prefeitos na
composição do Conselho.
Dessa forma, com um desenho institucional que não se coaduna com a prática democrática
de planejamento no Brasil, a gestão da RIDE foi adaptada e, com vistas a ampliar o nível
da participação local nas ações e decisões, foram indicados pelo Ministério da Integração
dois representantes do Governo Federal na região, vinculados às Superintendências da
CODEVASF em Petrolina e Juazeiro.
DICA 32
O IPCC E A CIÊNCIA DA MUDANÇA CLIMÁTICA
Milhares de cientistas de todo o mundo contribuem para os trabalhos de avaliação das
mudanças do clima, liderados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC
em inglês).
O IPCC foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (WMO em inglês) e
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP em inglês) com o objetivo
de avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para o
entendimento do risco da mudança climática induzida pelo homem, seus impactos
potenciais e as opções de adaptação e mitigação.
DICA 33
O IPCC E A CIÊNCIA DA MUDANÇA CLIMÁTICA
Como um organismo intergovernamental, a adesão ao IPCC é aberta a todos os países
membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Meteorológica Mundial
(WMO em inglês). Atualmente, 195 países são membros do IPCC, incluindo o Brasil.
Os impactos da mudança climática sobre os sistemas geofísicos, incluindo inundações, secas
e elevação do nível do mar, são um subconjunto dos impactos, chamado de impactos físicos.
Assim, noções como impactos potenciais e/ou residuais estão datadas no AR4, igualmente
no que se refere à quantificação e à monetarização dos impactos.
Já, a noção de gestão do risco climático começou a tomar corpo no relatório Gestão de Risco
dos Eventos Extremos e Desastres para o Avanço da Adaptação à Mudança Climática (SREX
em inglês) e ganhou fôlego no AR5.
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DICA 34
O AQUECIMENTO GLOBAL JÁ OBSERVADO
De acordo com o IPCC (2013), o efeito das emissões já realizadas de gases de efeito estufa
(GEE), desde a era pré-industrial, gerou uma tendência, desde 1901 a 2012, de até 2,5°C
de aumento médio na temperatura do planeta, como também para algumas regiões
brasileiras.
Além de o IPCC detectar aumento de até 2,5°C na temperatura média da superfície da Terra
no último século, monitoramentos realizados pela NOAA indicam que 14 dos 15 meses mais
quentes desde 1878 até hoje ocorreram em 2015 e no corrente ano de 2016.
Sendo que o mês de agosto de 2016 teve a maior temperatura média global mensal desde
abril de 2016.
DICA 35
AGOSTO DE 2016 BATEU O RECORDE DE TEMPERATURA DE TODOS OS TEMPOS
(ATÉ O MOMENTO)
Monitorando os índices de aumento de temperatura do planeta, a NOAA, através do Centro
Nacional de Dados Climáticos (NCDC em inglês), em seu último relatório informa que o mês
de agosto de 2016, foi o décimo sexto mês consecutivo de calor recorde para o mundo.
Informa também que de junho a agosto e de janeiro a agosto de 2016, também ocorreram
recordes de aquecimento.
DICA 36
AGOSTO DE 2016 BATEU O RECORDE DE TEMPERATURA DE TODOS OS TEMPOS
(ATÉ O MOMENTO)
De acordo com o relatório da NOAA, agosto de 2016 foi o mês com a temperatura mais alta
registrada nos meses de agosto no período de 1880-2016, superando o recorde anterior de
agosto de 2015. Foi também o mês com a temperatura mais alta desde abril de 2016.
No geral, 14 dos 15 meses mais quentes já registrados ocorreram desde fevereiro de 2015,
com janeiro de 2007 entre os 15 maiores registros. Considerando-se a média global da
temperatura terrestre no Século 20, agosto também esteve acima da média, com valores
mais altos da temperatura global da terra no período de 1880-2016, superando o recorde
anterior registrado em 2015.
DICA 37
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
Da rede institucional brasileira voltada à mudança do clima, destaca-se, especialmente, o
Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC), que conta com 360 cientistas das diversas
universidades e instituições brasileiras.
O PBMC publicou em 2015 o seu Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1), com
avaliação dos aspectos científicos do sistema climático e de suas mudanças; impactos,
vulnerabilidades e adaptação às mudanças climáticas no Brasil e os possíveis caminhos para
a mitigação.
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DICA 38
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
No âmbito da comunidade científica brasileira, o RAN1 discute diversas observações
consistentes com as alterações climáticas descritas nos AR5 do IPCC.
E apresenta uma projeção consensual das variações de temperatura e precipitação médias
no Território nacional, por bioma, ao longo do século 21.
DICA 39
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
De acordo com o RAN1 (2015), no Brasil são esperadas mudanças profundas e variáveis no
clima conforme a região do País que engloba seis biomas terrestres (Amazônia, Mata
Atlântica, Pantanal, Caatinga, Cerrado e Pampas).
O RAN1 informa, ainda, que no Cerrado o aumento da temperatura provavelmente resultará
em uma redução do processo fotossintético nas plantas do Cerrado, implicando em um
possível decréscimo da produtividade primária de sua biomassa.
DICA 40
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
Aumento da temperatura superficial média em todo o País, maior no norte do que no sul;
Mais chuva no sul do País e menos chuva no norte, com pequena variação nas latitudes
intermediárias;
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LEGISLAÇÃO
DICA 41
ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO
FEDERAL - LEI Nº 7.289/1984
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DICA 43
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR E A
DISCIPLINA
Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governador do Distrito Federal
e confirmado em Carta Patente.
Para sua prova da PM DF, decore essa tabelinha, a qual é disponibilizada pelo próprio
Estatuto dos Policiais Militares do Distrito Federal (Lei nº 7.289/1984):
DICA 45
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
Um dos assuntos que, com grandes chances, estará na sua prova é o da Ética Policial
Militar. Por isso, fique atento (a) a esse tema!
Lembre-se que ao policial-militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na
administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como
acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
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De mais a mais, os integrantes da reserva remunerada, quando convocados ou
designados para o serviço ativo, ficam proibidos de tratar nas Organizações Policiais-
Militares e nas repartições civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de
qualquer natureza.
Acrescente-se que os policiais-militares, em atividade, podem exercer diretamente a gestão
de seus bens, desde que não infrinjam o disposto no posto no presente artigo.
QUESTÃO, 2018.
Com base no Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito Federal,
disciplinado na Lei no 7.289/1984, assinale a alternativa correta.
a) É vedado o exercício de atividade técnico-profissional, no meio civil, por oficiais
titulados no Quadro de Saúde.
b) A informação relativa à origem e à natureza dos bens dos policiais-militares não pode
ser requisitada, nem mesmo pelo comandante-geral da Corporação, por constituir tal
ação violação à intimidade privada.
c) Os policiais-militares da ativa não podem exercer diretamente a gestão dos
respectivos bens.
d) É permitido que o policial-militar da ativa seja acionista em sociedade anônima.
e) É possível que os integrantes da reserva remunerada, quando convocados para o
serviço ativo, tratem de interesse de organizações privadas nas repartições civis.
Gabarito: Letra d.
DICA 46
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES – DA CONCEITUAÇÃO
A violação das obrigações e dos deveres é um importante tema para sua prova, por isso,
fique atento (a), em?
Primeiro, destaca-se que a violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares
constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a
legislação ou regulamentação específica ou peculiar.
Lembre-se que a violação dos preceitos da ética policial-militar é tão mais grave quanto
mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
ATENÇÃO!
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QUESTÃO, 2018.
Quanto à violação das obrigações e dos deveres dos policiais-militares, prevista na Lei
n° 7.289/1984, assinale a alternativa correta.
a) A violação de preceitos da ética policial-militar não será considerada mais grave se o
grau hierárquico de quem a cometer for mais elevado.
b) Somente o governador do Distrito Federal é competente para determinar o imediato
afastamento do policial-militar do cargo.
c) O policial-militar afastado do cargo em razão de demonstrar incapacidade no
exercício de funções policiais-militares a ele inerentes não ficará privado do exercício de
qualquer função policial-militar durante a solução do processo, apenas após a conclusão
deste.
d) No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a
pena relativa ao crime.
e) A realização de manifestações coletivas, tanto em relação a atos de superiores quanto
as de caráter reivindicatório ou político, é direito do policial-militar.
Gabarito: Letra d.
DICA 47
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
responsabilidade funcional;
responsabilidade pecuniária;
Especial;
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Destaca-se que a remuneração do policial-militar será regulada em legislação específica
ou peculiar.
ATENÇÃO!
DICA 49
LICENÇA ESPECIAL
É a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de
efetivo serviço prestado, concedida ao policial-militar que a requerer, sem que implique em
qualquer restrição para a sua carreira.
pode ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses por ano civil, quando solicitado pelo
interessado e julgado conveniente pela autoridade competente;
os períodos de licença especial não gozados pelo policial-militar são computados em dobro para
fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade e, nesta situação,
para todos os efeitos legais.
a licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de
saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como, não anula o direito àquelas
licenças.
Uma vez concedida a licença especial, o policial-militar será exonerado do cargo ou dispensado
do exercício das funções que exerce e ficará à disposição do Órgão de Pessoal da Polícia Militar.
DICA 50
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
Outro tipo de licença para tratar de interesse particular, a qual, trata-se de um uma
autorização para afastamento total do serviço, concedida ao policial-militar que contar
mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço e que requerer com aquela finalidade.
ATENÇÃO!
Destaca-se que, com base no art. 69 do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar
do Distrito Federal, as licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas seguintes
condições:
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QUESTÃO, 2018.
O Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito Federal, previsto na Lei n°
7.289/1984, disciplina acerca das licenças concedidas ao policial-militar. Considerando
essa legislação, assinale a alternativa correta.
a) O período de licença especial deve interromper a contagem de tempo de efetivo
serviço.
b) A interrupção da licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer em casos
de decretação de estado de sítio.
c) A licença para tratar de interesse particular não implica prejuízo na contagem de
tempo de efetivo serviço.
d) A concessão de licença é regulada pela chefia imediata do policial-militar.
e) A licença especial é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde.
Gabarito: Letra b.
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DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS
DICA 51
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS PARTIDOS POLÍTICOS
A Constituição Federal dispõe sobre os partidos políticos no art. 17. Vejamos algumas
das regras mais importantes:
caráter nacional;
ATENÇÃO!
Dispõe ainda o art. 17, §5º, da CF - Ao eleito por partido que não preencher os requisitos
previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do
mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para
fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio
e de televisão.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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JURISPRUDÊNCIA
DICA 54
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO
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DICA 55
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO
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DICA 58
IMUNIDADE MATERIAL E FORMAL
Todavia, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal condenatória
transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar, exceto o flagrante de
crime inafiançável.
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a denúncia
contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e por iniciativa
do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos membros, poderá sustar
o andamento da ação penal.
Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição
do crime, com o objetivo de não gerar a impunidade.
RESUMINDO
O parlamentar não pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e o
processo por crime cometido após a diplomação pode ser sustado.
DICA 59
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS, SENADORES E VEREADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de prerrogativa
de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF.
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem jurídico
atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF ou TRE.
Em relação aos vereadores é importante destacar que esses integrantes do Poder
Legislativo Municipal e, possuem apenas imunidade material, a qual é restrita aos
limites do município onde exercem a função (art. 29, VIII, da CF).
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SINTETIZANDO:
IMUNIDADES PARLAMENTARES
DICA 60
PODER EXECUTIVO - NOÇÕES GERAIS
O Poder Executivo do Brasil adota o sistema Presidencialista, sendo que o Presidente
da República exerce as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo.
Ao contrário do que ocorre no Parlamentarismo, na situação em que o Chefe de Estado é o
presidente/monarca e o Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro.
Nesses casos, o Primeiro-Ministro é vinculado ao programa de governo aprovado pelo
Parlamento e a ligação entre o Executivo e o Parlamento é mais íntima que no
Presidencialismo.
O Presidente da República, como o nome diz, segue a Forma de Governo República, na qual
há a responsabilização do Presidente pelos seus atos e há eleições periódicas para
a sua escolha, não predominando a hereditariedade.
DICA 61
ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE
A eleição do Presidente da República implica, automaticamente, na eleição do Vice-
Presidente. Essa situação, apesar de hoje em dia ser lógica, é uma inovação da atual
Constituição.
O Presidente da República e o Vice são eleitos segundo o critério majoritário, o que significa
que será eleito o candidato com a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, não se
computam votos em branco e os nulos.
A eleição ocorrerá no primeiro domingo de outubro e, se não houver candidato que obtenha
a maioria absoluta, o segundo turno ocorrerá no último domingo de outubro.
Serão votados no segundo turno os dois candidatos mais votados. No segundo turno, não
será necessário a obtenção da maioria absoluta dos votos, basta a maioria simples.
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DICA 62
POSSE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE
O Presidente da República e o Vice tomarão posse em sessão conjunta do Congresso
Nacional.
Se decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente e o Vice não tiverem
assumido o cargo, salvo motivo de forca maior, o cargo será declarado vago.
Caso o Presidente ou o Vice não tenham tomado posse, serão convocadas novas eleições
no prazo de 90 dias da vacância.
É importante destacar que é o Congresso Nacional que possui a competência para
declarar os cargos vagos, não é o TSE e nem o STF.
DICA 63
SUBSTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
A substituição do Presidente da República ocorre nos casos de impedimento, que são causas
temporárias (viagens, férias etc.).
Vice-Presidente;
Presidente da Câmara;
Presidente do Senado;
Presidente do STF.
ESSA ORDEM É DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA.
ATENÇÃO!!
DICA 64
DEFESA DO ESTADO
Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.
Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade da
medida perdurar durante toda a guerra ou a agressão armada estrangeira.
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DICA 65
ESTADO DE DEFESA
exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos
do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
DICA 67
CIDADANIA- DIREITOS HUMANOS
Os princípios presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)
situam-se na confluência democrática entre os direitos e liberdades individuais e os deveres
para com a comunidade em que se vive. Juntamente à forma coletiva de acordo com a qual
foi elaborada, a Declaração pode ser compreendida como a base para o que vem sendo
chamado de valores universalmente desejáveis.
DICA 68
ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA
Vivemos em um Estado Democrático de Direito, regido por uma Constituição que tem como
base garantir os direitos individuais e coletivos de toda a sociedade, inclusive dos
projetos que se realizam nas relações da sociabilidade humana, e devendo os direitos e os
deveres andarem juntos no que diz respeito ao exercício da cidadania.
Mas vindo para um campo mais prático da vida, como a ética pode ser ligada ao
ideal de democracia?
Vamos tomar como exemplo o direito ao voto, que é garantido pela CF/88. Em outras
palavras, é o povo que faz a escolha das pessoas que irão ocupar os cargos políticos, como
governador, senador, deputado federal, vereadores entre outros.
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Art. 14 da CF/88: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
DICA 69
ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA
Cuidado para não confundir democracia com república
DICA 70
O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL
É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A nossa Constituição Federal, também
chamada de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção,
o direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar,
o povo, exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.
Lembrando sempre que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade,
senão vejamos:
Art. 37. A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].”
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 71
PRETENSÕES EQUIVALENTES E PEDIDOS COM CONTEÚDO IDÊNTICO
Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários
padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.
Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos
idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo disposição legal em
contrário.
DICA 72
DOS INTERESSADOS
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DICA 74
DA COMPETÊNCIA
Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias
de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
FIQUE ATENTO (A)!
Isso se aplica à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos
presidentes.
DICA 75
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Requisitos da avocação:
Excepcionalidade;
Temporária.
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DICA 78
INÍCIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E DO IMPEDIMENTO
Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
Amizade íntima; ou
Inimizade notória
Com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e
afins até o terceiro grau.
TOME NOTA!
O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo.
DICA 81
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
O reconhecimento de firma é exigido do processo administrativo?
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FIQUE ATENTO (A)!
A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.
O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas.
DICA 82
DO TEMPO DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
FIQUE ATENTO (A)!
O serviço público corresponde a toda atividade prestada pelo Estado, ou por quem o
representa legitimamente, com base legal (Lei n. 8.987/95) e
Serviços públicos prestados sem discriminação quanto aos usuários, quando tenham a
mesma condição técnica e jurídica para a fruição.
IMPORTANTE!
As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.
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JURISPRUDÊNCIA STJ
DICA 85
PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Princípio da Cortesia: o serviço público deve ser prestado de maneira cortês, por
pessoas (físicas ou jurídicas) que tratem os usuários com respeito e educação.
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DIREITO PENAL
DICA 86
TEORIA GERAL DO CRIME
CRIME IMPOSSÍVEL: Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Destaca-se
que o crime impossível também é chamado de tentativa inidônea;
Situações que caracterizam o crime impossível:
Ineficácia absoluta do meio:
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto
Ex.: sujeito tenta matar um morto.
Objeto aqui é o objeto material do crime, que é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a
conduta criminosa
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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CUIDADO: As contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por
opção do legislador não são puníveis.
DICA 88
ITER CRIMINIS
1ª FASE: COGITAÇÃO
O agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento
do agente;
É impunível.
O agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento
do agente;
É impunível.
4º FASE: CONSUMAÇÃO
DICA 89
DO CRIME - ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
SOBRE A PESSOA
ERRO
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
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DICA 90
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
O erro de tipo essencial recai sobre as circunstâncias do fato e possui previsão legal nos
art. 20 e §1º, §2º e §3º, do Código Penal.
Destaca-se que o erro de tipo essencial constitui causa de excludente de tipicidade.
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS
EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável)
RESPONDE POR
CRIME CULPOSO, SE
PREVISTO EM LEI
DICA 91
ERRO DE PROIBIÇÃO
O erro de proibição recai sobre a ilicitude do fato e possui previsão legal no art. 21,
§único do Código Penal.
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MANDAMENTAL
EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL DIMINUIÇÃO DE
PENA
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DICA 92
DOLO GERAL E ERRO ACIDENTAL
Sintetizando:
SOBRE O OBJETO
ERRO
SOBRE A PESSOA
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
Resultado diverso do
pretendido (art. 74, CP)
DICA 93
CONCURSO DE PESSOAS
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DICA 95
CONCURSO DE CRIMES - CONCURSO MATERIAL
Quando o agente, mediante mais de uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não.
Crimes são
idênticos, ou seja,
HOMOGÊNIO
previstos no
mesmo tipo penal.
CONCURSO
MATERIAL / REAL
Crimes são
distintos, ou seja,
HETEROGÊNEO não estão
previstos no
mesmo tipo penal.
DICA BÔNUS
CONCURSO FORMAL DE CRIMES
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não.
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O agente não
PLURALIDADE atua com
DE CRIMES desígnios
autônomos.
Ritmo entre as
ações, a
jurisprudência
estabelece um
prazo máximo de
30 dias entre uma
CRIME TEMPO ação e outra.
CONTINUADO
Jurisprudência
considera os crimes
praticados na
mesma região
CONDIÇÕES metropolitana ou
OBJETIVAS em municípios
LUGAR
limítrofes.
Modo de praticar os
MANEIRA DE
crimes tem que ser
EXECUÇÃO
parecidas.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
DICA 96
CONTINÊNCIA
A continência está prevista no art. 77, do CPP, e determina que “A competência será
determinada pela continência quando:
duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1º, 53, segunda
parte, e 54 do Código Penal.”
CONTINÊNCIA
Concurso formal
OBJETIVA
Aberratio ictus
ART. 77, II, CPP
Aberratio criminis
DICA 97
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO DOMICÍLIO DO RÉU
O CPP dispõe que não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo
domicílio ou residência do réu.
Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção (que
significa a situação em que concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou
com jurisdição cumulativa, um deles antecede o outro na prática de algum ato do processo
ou de medida a este relativa).
Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz
que primeiro tomar conhecimento do fato.
Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio
ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
Neste caso, nas AÇÕES DE EXCLUSIVA AÇÃO PRIVADA, o querelante pode optar entre
o lugar da infração ou domicílio do réu.
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DICA 98
FORO PREVALECENTE
DICA 99
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PROCESSOS
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DICA 100
Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de
falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta
de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que
expedidas pela Marinha do Brasil.
SÚMULA 122-STJ:
SÚMULA 147-STJ:
SÚMULA 165-STJ:
SÚMULA 200-STJ:
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SÚMULA 208-STJ:
Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita
a prestação de contas perante órgão federal.
SÚMULA 528-STJ:
Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via
postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
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DIREITO PENAL MILITAR
DICA 101
EXCESSO DE EXAÇÃO
Art. 306, CPM. Exigir imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando
devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena: detenção, de seis meses a dois anos.
Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 316, §1º CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito passivo: Administração Militar ou o particular;
Bem Tutelado: patrimônio militar, dever funcional, probidade, liberdade individual do
particular;
Consumação: quando o agente compele a cobrança de tributo indevido ou, ainda que
devido, empregue meio vexatório para fazê-lo.
Não cabe a modalidade culposa;
DICA 102
CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 308, CPM. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
Pena: reclusão, de dois a oito anos.
Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 317 CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito Passivo: A Administração Militar;
Bem Jurídico Tutelado: ordem administrativa militar, dever funcional, probidade;
A vantagem pode ser recebida pelo próprio agente (forma direta) ou por pessoa
interposta por ele (forma indireta);
A corrupção não é um crime contra o patrimônio, mas sim contra a ADMINISTRAÇÃO
MILITAR.
Consumação: a corrupção passiva ocorre quando o agente recebe a vantagem indevida.
Trata-se de um crime material. Cabe tentativa, embora difícil de ocorrer.
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DICA 103
CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 309, CPM. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática,
omissão ou retardamento de ato funcional:
Pena: reclusão, até oito anos.
Prevaricação:
Art. 319, CPM. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-
lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena: detenção, de seis meses a dois anos
Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 319 CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito Passivo: A Administração Militar;
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DICA 106
CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL
São três modalidades:
Consumação: quando for omissivo, se consuma quando o agente deixar de fazer algo
que era seu dever de ofício, sendo omissivo puro NÃO ADMITE TENTATIVA. Quando for
comissivo, o crime ocorre com a efetiva realização do ato contra disposição legal expressa,
e – nesse caso – admite-se tentativa.
DICA 107
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA:
Art. 336, CPM. Obter para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a
pretexto de influir em militar ou assemelhado ou funcionário de repartição militar, no
exercício de função:
Pena: reclusão, até cinco anos;
→ Como é pena de reclusão, tem-se a que o tempo mínimo é de 1 ano – art. 58 do CPM;
→ Como é cediço, a figura do assemelhado não existe mais;
DICA 108
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR -
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Aumento de pena:
O juiz irá analisar na segunda fase da dosimetria da pena, trata-se de uma circunstância
agravante (se 1/5 a 1/3);
Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal
comum;
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Sujeito ativo: O CIVIL. Mas em tese, o militar da ativa também pode cometer, caso
pratique o crime na qualidade de particular;
Sujeito passivo: A Administração Militar e a vítima que foi enganada;
Obter: conseguir;
Bem Jurídico Tutelado: o correto funcionamento da Administração Militar. O objetivo
é punir o explorador de prestígio que põe a ordem administrativa militar em descrédito;
Não se faz necessário que o funcionário supostamente a ser influenciado seja identificado.
Ele pode ser imaginário ou incompetente para o ato;
Consumação: o dolo é conferido com o recebimento da vantagem OU ao menos a
promessa de recebê-la. Admite-se a tentativa;
Não admite a forma culposa;
IMPORTANTE: Caso o prestígio que o autor do fato anuncie não for capaz de enganar a
vítima, se tratará de CRIME IMPOSSÍVEL – art. 32 do CPM.
DICA 109
CRIMES EM TEMPO DE GUERRA - ASPECTOS INICIAIS
Equiparação a militar da ativa:
Art. 18. Ficam sujeitos às disposições deste Código os crimes praticados em prejuízo de
país em guerra contra país inimigo do Brasil:
se o crime é praticado por brasileiro;
em qualquer lugar se for brasileiro.
se o crime é praticado no território nacional, ou em território estrangeiro, militarmente
ocupado por força brasileira, qualquer que seja o agente.
mesmo que o agente não seja brasileiro.
DICA 110
ASPECTOS INICIAIS
Crimes praticados em tempo de guerra
Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-
se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um terço.
Infrações disciplinares:
Art. 19. Este Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares.
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Significa que Código Penal Militar traz em seu bojo apenas a previsão de crimes militares,
ele não possui a previsão de transgressões à disciplina, pois estas estão previstas em
regulamento próprio.
DICA 111
TEMPO DE GUERRA
Começa: com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto
de mobilização se nele estiver compreendido aquele reconhecimento.
Termina: quando ordenada a cessação das hostilidades.
Regra de cômputo da pena: tempo de paz + 1/3;
Se o Civil cometer um Crime Militar em tempo de guerra, poderá cumprir a sua pena no
todo ou em parte em penitenciária militar → AO BENEFÍCIO DA ORDEM → tem que estar
previsto na sentença.
Não se aplica SUSPENSÃO CONDICIONAL da pena ao condenado por crime cometido em
tempo de guerra – art. 88, I, CPM.
QUESTÃO, 2021.
Com base no disposto no Código Penal Militar, assinale a afirmativa correta.
a) A suspensão condicional da pena não se aplica aos crimes militares.
b) Considera-se praticado o crime, o momento da ação ou omissão, desde que seja o
mesmo do resultado.
c) O Código Penal Militar compreende, além dos crimes militares, as infrações aos
regulamentos disciplinares.
d) Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por absoluta impropriedade do
objeto, é impossível consumar-se o crime, o juiz deve atenuar a pena em 1/3.
e) O tempo de guerra, para efeitos de aplicação da lei penal militar, começa com a
declaração ou o reconhecimento do estado de guerra e termina quando ordenada a
cessação das hostilidades.
Gabarito: Letra e.
DICA 112
CRIMES MILITARES CONTRA O PATRIMÔNIO - FURTO – ARTIGOS - 240 E 241
Furto simples: Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
→ Pena - reclusão, até seis anos.
No caso da vítima ser Pessoa Jurídica, deve ser patrimônio sob administração
militar (Marinha, Exército, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros do Ceará, Polícia Militar do
Ceará);
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Para ser considerado crime militar, deve estar dentro das hipóteses previstas no
artigo 9º, II e III do CPM: militar da ativa contra outro militar da ativa; militar da ativa
em local sob adm. militar contra militar da reserva, reformado ou civil; militar em serviço
atuando em razão da função contra militar da reserva, reformado ou civil; militar durante o
exercício de manobras ou exercício contra militar da reserva, reformado ou civil; por militar
em situação de atividade contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem
administrativa militar e os crimes praticados por militares da reserva, reformado e civil
contra as instituições militares;
Coisa alheia móvel: o objeto deve ser passível de remoção (o que puder ser
carregado) → joias, fardamento, dinheiro. A coisa deve ser alheia, ou seja, estar na posse
momentânea de seu dono/possuidor/detentor. Não há a possibilidade de furto de coisa
comum, tampouco de coisa “perdida”, esta última é objeto do art. 249, Parágrafo Único
(apropriação de coisa achada);
DICA 113
FURTO
Furto Atenuado: trata-se de uma medida alternativa. O juiz pode substituir a pena
de reclusão por detenção, diminuir de 1/3 a 2/3 ou ainda considerar como infração
disciplinar, desde que o agente seja primário e a coisa seja de pequeno valor (aquela
que não excede 1/10 do salário-mínimo mais alto do país¹); a atenuação também é possível
quando o réu é primário e restitui a coisa antes de instaurada a ação penal²;
Ocorre que o inciso IV, do art. 7 da CF não permite essa equiparação, na prática o Poder
Judiciário é livre para avaliar o valor conforme o caso concreto;
O STJ entende que o sinal de TV a cabo se enquadra nesse tipo penal, mas o STF entende
que não, pois não é energia.
ATENÇÃO!
DICA 114
FURTO QUALIFICADO
Furto qualificado:
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Crime impropriamente militar: não previsto na lei penal comum, mas o civil também
pode cometer.
Ex.: Cabo Alysson furta um dos cavalos da Cavalaria da Polícia Militar do Estado de Goiás
para se apresentar na exposição de animais e o devolve a sua baia poucas horas depois,
sem ser notado, inicialmente, mas depois se verifica o crime por meio de câmeras de
segurança do quartel. O militar responderá pelo crime militar de furto de uso.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR
DICA 116
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE
Tráfico, posse ou uso de entorpecente ou substância de efeito similar: Receber,
preparar, produzir, vender, fornecer, ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, ainda que para uso próprio, guardar, ministrar ou entregar de qualquer
forma a consumo substância entorpecente, ou que determine dependência física ou
psíquica, em lugar sujeito à administração militar, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, até cinco anos.
DICA 117
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS - DA BUSCA DOMICILIAR
Explicita o art. 170 do CPPM que a busca poderá ser domiciliar ou pessoal. A busca domiciliar
consistirá na procura material portas adentro da casa.
DICA 118
DA COMPREENSÃO DO TERMO “CASA” PARA FINS DE BUSCA DOMICILIAR
O CPPM cuidou de explicitar a compreensão do termo “casa". Neste sentido, o art. 173
preceitua que o termo "casa" compreende:
qualquer compartimento habitado;
aposento ocupado de habitação coletiva;
compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
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DICA 119
DA NÃO COMPREENSÃO DO TERMO “CASA”
Assim como o CPPM cuidou de explicitar a compreensão do termo “casa", tratou também
de elencar o que não seria “casa” para fins de busca domiciliar. Neste sentido, o art. 174
preceitua que não se compreende no termo "casa":
hotel, hospedaria ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto abertas, salvo
aposento ocupado de habitação coletiva, prevista no art. 173;
taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero;
a habitação usada como local para a prática de infrações penais.
DICA 120
DA BUSCA PESSOAL
Conforme estatui o art. 180 do Código de Processo Penal Militar, a busca pessoal consistirá
na procura material feita nas vestes, pastas, malas e outros objetos que estejam com a
pessoa revistada e, quando necessário, no próprio corpo.
Aqui vale um destaque para a recentíssima decisão da 6ª Turma do STJ que também
deverá ser aplicada à busca pessoal no âmbito do processo penal militar:
STJ:
Quando a busca for em mulher, determina o CPPM que deverá será feita por outra
mulher, salvo se importar retardamento ou prejuízo da diligência.
DICA 121
DOS FUNDAMENTOS PARA A BUSCA/REVISTA PESSOAL
O CPPM em seu art. 181, estatui que se dará a revista pessoal quando houver fundada
suspeita de que alguém oculte consigo:
elementos de prova.
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Dispõe o art. 182 que a revista independe de mandado:
DICA 122
DA BUSCA NO CURSO DO PROCESSO OU DO INQUÉRITO
as coisas a que se refere o art. 109, inciso II, “a” do Código Penal Militar (instrumentos
do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção
constitua fato ilícito);
as coisas a que se refere o art. 119, inciso I (cujo fabrico, alienação, uso, porte ou
detenção constitui fato ilícito); e II (que, pertencendo às forças armadas ou sendo de uso
exclusivo de militares, estejam em poder ou em uso do agente, ou de pessoa não
devidamente autorizada), ambos do Código Penal Militar.
as coisas a que se refere o art. 109, inciso II, “b”, do Código Penal Militar (produto do
crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a sua
prática).
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DICA 124
DA RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS
A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial militar ou pelo juiz, mediante
termo nos autos, desde que:
Segundo o art. 193 do CPPM, se a coisa houver sido apreendida em poder de terceiro
de boa-fé, proceder-se-á da seguinte maneira:
se a restituição for pedida pelo próprio terceiro, o juiz do processo poderá ordená-la,
se estiverem preenchidos os requisitos do art. 191 do CPPM;
se a restituição for pedida pelo acusado ou pelo lesado e, também, pelo terceiro, o
incidente autuar-se-á em apartado e os reclamantes terão, em conjunto, o prazo de 5 dias
para apresentar provas e de 3 dias para arrazoar, findos os quais o juiz decidirá, cabendo
da decisão recurso para o Superior Tribunal Militar.
Persistindo dúvida quanto à propriedade da coisa, os reclamantes serão remetidos para o
juízo cível, onde se decidirá aquela dúvida, com efeito sobre a restituição no juízo militar,
salvo se motivo superveniente não tornar a coisa irrestituível.
DICA 126
DA COISA EM PODER DE TERCEIRO
A autoridade judiciária militar poderá, se assim julgar conveniente, nomear depositário
idôneo, para a guarda da coisa, até que se resolva a controvérsia.
O Ministério Público será sempre ouvido em pedido ou incidente de restituição.
Do despacho do juiz que ordenar a restituição da coisa, caberá recurso, com efeito
suspensivo, para o Superior Tribunal Militar, salvo o caso previsto no art. 195 (coisa
facilmente deteriorável).
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DICA 127
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIES
DO PROCESSO ORDINÁRIO: DA PREFERÊNCIA PARA A INSTRUÇÃO CRIMINAL
De acordo com o art. 384 do CPPM, terão preferência para a instrução criminal:
os processos, a que respondam os acusados presos;
dentre os presos, os de prisão mais antiga;
dentre os acusados soltos e os revéis, os de prioridade de processo.
Destaca-se que a ordem de preferência poderá ser alterada por conveniência da justiça
ou da ordem militar.
DICA 128
DO INÍCIO DO PROCESSO ORDINÁRIO
O processo ordinário inicia-se com o recebimento da denúncia.
Se o procurador (promotor) entender que os autos do inquérito ou as peças de informação
não ministram os elementos indispensáveis ao oferecimento da denúncia, requererá ao
auditor que os mande arquivar. Se este concordar com o pedido, determinará o
arquivamento; se dele discordar, remeterá os autos ao procurador-geral.
Se o procurador-geral entender que há elementos para a ação penal, designará outro
procurador (promotor), a fim de promovê-la; em caso contrário, mandará arquivar o
processo.
A mesma designação poderá fazer, avocando o processo, sempre que tiver conhecimento
de que, existindo em determinado caso elementos para a ação penal, esta não foi
promovida.
O procurador (promotor) antes de oferecer a denúncia, poderá alegar a incompetência do
juízo.
DICA 129
DAS NULIDADES
Nenhum ato judicial será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a
acusação ou para a defesa.
→ a denúncia;
→ o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto
no parágrafo único do art. 328 (impossibilidade do exame);
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DICA 130
DAS NULIDADES - DO IMPEDIMENTO PARA A ARGUIÇÃO DA NULIDADE
Nenhuma das partes poderá arguir a nulidade a que tenha dado causa ou para que tenha
concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interessa, é o
que estipula o art. 501 do CPPM.
De igual modo, não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na
apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação ficará sanada com o
comparecimento do interessado antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz com
o único fim de argui-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou adiamento do ato, quando
reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar o direito da parte.
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CRIMINOLOGIA
DICA 131
ESTATÍSTICA CRIMINAL
Após o século XIX, as ciências criminais alcançaram projeção, daí por que passaram a se
preocupar com o estudo do fenômeno da criminalidade, levando em consideração suas
causas.
Neste campo, tivemos destaque na atuação do matemático belga Quetelet, autor da Escola
Cartográfica (um elo entre clássicos e positivistas), que trouxe o conceito de homem médio
e também trouxe o alerta para a questão dos crimes não comunicados ao Poder Público
(cifra negra).
DICA 132
ESTATÍSTICA CRIMINAL: O QUE TORNA OS DADOS OFICIAIS?
Os dados só se tornam oficiais, em termos criminais, segundo uma lógica de atos tríplices:
DETECÇÃO DO CRIME + NOTIFICAÇÃO + REGISTRO EM BOLETIM DE OCORRÊNCIA.
IMPORTANTE: A atividade de segurança pública no Brasil foi delegada aos Estados (art.
144 da CF), exceto no caso os órgãos federais.
DICA 133
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO
É a probabilidade de o criminoso reincidir, por motivo de determinados dados estatísticos
coletados. Jamais existe uma certeza, pois não se conhece de forma 100% completa o
consciente do autor.
IMPORTANTE: Os prognósticos criminais podem ser clínicos e estatísticos.
DICA 134
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS CLÍNICOS
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DICA 136
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS
desagregação familiar;
automanutenção precoce;
instabilidade profissional;
perturbações psíquicas.
DICA 137
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS
reincidência rápida;
criminalidade interlocal;
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São estas:
São propostas as seguintes técnicas de investigação da cifra negra (apud CERVINI, 2002,
p. 189):
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