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Memorex PM DF – Soldado – RODADA 04

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Rodada 05 28/02/2023
Rodada 06 02/03/2023

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 12
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO .................................. 14
ATUALIDADES..................................................................................................................... 19
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 23
DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS................................... 29
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 37
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 42
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 48
DIREITO PENAL MILITAR ............................................................................................ 52
DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR ............................................................. 59
CRIMINOLOGIA ................................................................................................................. 65

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO - DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS

As orações subordinadas podem se dividir em:

Substantivas: neste caso, exercem a função de substantivo. Podem ser orações


subordinadas substantivas subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas
nominais, predicativas e apositivas.

Adjetivas: neste caso, exercem a função de adjunto adnominal.

Adverbiais: neste caso, exercem a função de adjunto adverbial.


DICA 02
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA

OSS Subjetiva: Terá a função de SUJEITO para a oração principal.


A oração principal é aquela que não tem conjunção e a oração subordinada é aquela
que tem a conjunção.

As conjunções integrantes são responsáveis em ligar a oração principal à subordinada


(se/que).

Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
→ ela é o SUJEITO da primeira oração “é necessário”.

DICA 03
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) OBJETIVAS DIRETAS E
INDIRETAS

OSS Objetivas Diretas: Terão função de objeto direto (não tem preposição) do verbo
presente na oração principal.

Ex.: A aluna disse que odeia matemática.


Sobre o exemplo acima, veja: O que a aluna disse? “que odeia matemática” (é o OD do
verbo DISSE).

OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de objeto indireto (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.

Ex.: Ninguém desconfiava de que a receita desandasse. (OSS Obj. Ind.)


Quem desconfia, desconfia DE alguma coisa.

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DICA 04
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) PREDICATIVAS E APOSITIVAS

OSS Predicativas: Terão função de predicativo do sujeito para a oração principal.

Ex.: O problema é que o prazo já expirou. (OSS Predicativa)


Veja que a OSS Predicativa acima se liga ao sujeito da oração principal por meio do verbo
de ligação “é”.

OSS Apositivas: Terão a função de aposto (termo explicativo da oração principal).

Ex.: Temos apenas um desejo: que passemos no concurso. (OSS Apositiva) →


explica qual é o desejo.
DICA 05
PONTUAÇÃO
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar coesão
e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e mudanças
de entonação na escrita. A pontuação tem o condão de alterar o sentido da frase (leia e
imagine a entonação mentalmente das frases abaixo):
Silvia fez um almoço delicioso.
Silvia fez um almoço delicioso!
Silvia fez um almoço delicioso?
Desse modo, os sinais de pontuação podem ser: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e
vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação
(?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—).
DICA 06
USO DA VÍRGULA

Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula:

Para separar elementos:


Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perfeito para a aprovação na
prova da OAB.
OBS.: Uma dica bem importante: se for uma lista de várias coisas, a vírgula será
necessária!

Uso da vírgula entre aposto:


Ex.: Mariana, professora de Português, está de férias.
OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na frase acima é um aposto explicativo.
Então, haverá vírgula!
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula!

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Uso da vírgula depois do vocativo:


Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada!
OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula após
o “chamamento”.

Uso na vírgula na intercalação de textos:


Ex.: Júlia não vai, de modo algum, falhar.
OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a frase. Desse modo, há a
colocação de vírgulas.

DICA 07
USO DA VÍRGULA

Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula:

Uso da vírgula após os advérbios “sim” e “não”:

Ex.: Sim, eu estou feliz com o meu casamento.


Não, ele não deu sinal de vida.
OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da
vírgula!

Uso da vírgula para separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado


entre o discurso:
Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL.
Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA.

Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro.

Uso da vírgula na omissão de verbos:

Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro.


OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”.

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DICA 08
USO DA VÍRGULA

Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos:

Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas:


Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil.
OBS: Veja que quando a informação é acessória, há o uso da vírgula, como no
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na frase.

Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação:


Ex.: Mari deve fazer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas.
A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas.
OBS: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás.

Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas:


Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente.
OBS: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para
separar orações coordenadas sindéticas com conjunções:
ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS.

QUESTÃO ADAPTADA.
No trecho “A Nigéria, cuja massa de terra é semelhante à do Paquistão ou da Venezuela,
aumentaria de 180 milhões hoje para 910 milhões [...]”, o uso da vírgula tem como
função
a) isolar uma oração subordinada adjetiva.
b) separar o adjunto adverbial.
c) isolar o vocativo.
Gabarito: Letra a.
Comentário: CERTO, pois as vírgulas estão isolando uma oração subordinada adjetiva
explicativa. “Cuja” é um pronome relativo.

DICA 09
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA
CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é proibida! Não se deve usar a
vírgula para:

Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do


predicado. Veja o exemplo abaixo:

Ex.: Beatriz comeu feijoada com as irmãs em casa. (CORRETO)


Beatriz, comeu feijoada com as irmãs em casa. (ERRADO)
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OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o sujeito
do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula.

Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO)


Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO)
DICA 10
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA

Ainda, não é possível usar a vírgula para:

Separar o verbo do complemento: Veja o exemplo abaixo:

Ex.: Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO)


Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO)
TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para:

Oração subordinada adjetiva restritiva:

Veja o exemplo: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório.
OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas
por vírgulas e as explicativas são.
DICA 11
PONTO FINAL E PONTO E VÍRGULA

PONTO FINAL:

É utilizado no final do período, dando sentido completo a ele:

Ex.: Hoje o dia está nublado.

Ainda, é utilizado nas abreviações:

Ex.: O médico de Joana, Dr. Mauro, deseja atendê-la.

PONTO E VÍRGULA:

Pode separar estruturas coordenadas (quando há vírgulas internas):

Ex.: Em 1962, mamãe nasceu; Em 1960, nasceu papai.

Pode ser utilizado no lugar da vírgula para dar ênfase:

Ex.: A neve gelava; o lobo uivava; a borboleta voava.

QUESTÃO ADAPTADA.
Considerando o conteúdo do texto e o estabelecimento da interlocução, no trecho
“Complicado? Nem tanto. Você é justo quando você entende. Entende o outro. Não
você. O outro”, a pontuação ajuda a:
a) especificar o alvo da compreensão individual para que ocorra a justiça.

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( ) certo
( ) errado
Gabarito: certo.
Comentário: A pontuação possui o condão de delimitar de forma clara o principal
elemento para a definição de Justiça, conforme Sócrates, qual seja, entender o outro.

DICA 12
PONTO DE EXCLAMAÇÃO, DE INTERROGAÇÃO E RETICÊNCIAS

PONTO DE EXCLAMAÇÃO:
É utilizado no final de uma frase que expresse surpresa, súplica, susto...

Ex.: Eu tenho nojo de barata!

É utilizado nas interjeições:

Ex.: Ai!; Nossa!; Tchê!

É utilizado nos vocativos intensivos:

Ex.: Meu Deus! Proteja-me.

PONTO DE INTERROGAÇÃO:

É utilizado para indicar o final de uma frase interrogativa (direta):

Ex.: Quem será a próxima vítima?

CUIDADO: Não cabe ponto de interrogação em estruturas interrogativas


INDIRETAS.

Ex.: Quero saber quem inventou essa mentira.

RETICÊNCIAS:

É utilizada em supressão de um trecho:

Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros)

É utilizada para deixar algo subentendido:

Ex.: Fabrícia sabe o segredo...

É utilizada para interrupção da frase:

Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana.

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QUESTÃO, 2015.
TEXTO:
- 52 e-mails???
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião.
- 2 horas de reunião???
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo de
todos.
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar:
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe.
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas.
c) a rotina de produção frente às demandas empresariais.
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva.
Gabarito: Letra b.
Comentário: está correta, pois há uma reação que expressa a indignação com a solução
apresentada quanto aos e-mails e às reuniões.

DICA 13
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo.


Ex.: A menina gritou alto.
Sujeito coletivo: o verbo pode ficar no singular ou plural.
Ex.: A alcateia possui visão apurada.
Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO)
A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO)
DICA 14
CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte de” →
os verbos podem ficar no singular ou plural.
Ex.: A maioria dos alunos reprovaram. (CORRETO)
A maioria dos alunos reprovou. (CORRETO)
“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral.
Ex.: Mais de uma pessoa faltou.
Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.
Ex.: Os Estados Unidos são uma potente nação. (CORRETO)
Estados Unidos é uma potente nação. (CORRETO)

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“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do
“que”.
Ex.: Foi ela que mordeu a língua.
Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o
antecedente do "quem".

Ex.: Fui eu quem fez/fiz o bolo.


DICA 15
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de
concordâncias:
O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas.
O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais próximo:
Dormiu em casa a mãe e as filhas.
CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver RECIPROCIDADE, a
concordância será feita no PLURAL!
Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia.
DICA BÔNUS
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito composto por pessoas gramaticais distintas: Verbo → plural. Porém, há


hierarquia no que tange à escolha da pessoa. 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª pessoas.
2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.

Ex.: Eu e você corremos muito hoje.

No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de EXCLUSÃO, o verbo concorda


com o núcleo mais próximo.

Ex.: João ou Mateus ganhará mais tempo.


Se indicar INCLUSÃO → verbo no PLURAL.

Ex.: Nem o aluno nem a aluna foram aprovados no concurso.


DICA BÔNUS
CONCORDÂNCIA VERBAL

Núcleos sinônimos no singular: verbo poderá ficar no plural ou no singular (daí


deverá concordar com o núcleo mais próximo).

Ex.: A raiva e fúria tomou/tomaram conta dele.

Aposto recapitulativo: o verbo concorda com a palavra que resume os termos da


oração (isso, tudo, ninguém…), e fica no singular.

Ex.: Os familiares, os amigos, ninguém presenciou minha vitória.

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LÍNGUA INGLESA
DICA 16
CONJUNÇÕES/CONJUNCTIONS
Adversativas: ideia de oposição. But (mas); However (entretanto); yet (mesmo assim,
contudo); nevertheless (não obstante).
Explicativas: ideia de explicação. Because (porque); Because of (por causa de); Since
(desde que, já que); As (como); Due to (devido à).
Conclusivas: ideia de conclusão. So (então); Therefore (portanto); Hence (por isso);
Thus (portanto); Consequently (consequentemente).
DICA 17
CONJUNÇÕES/CONJUNCTIONS
Concessivas: ideia de concessão. Although (embora); Even though (muito embora);
In spite of (apesar de).
Aditivas: ideia de adição. And (e); Besides (além disso); Moreover (além do mais);
Furthermore (ademais).
Alternativas: ideia de alternatividade. Otherwise (de outro modo); Or else (ou se
não); Whether (se); Either...or (ou...ou); Neither...nor (não...nem); Or (ou).
DICA 18
TEXTO : TREINANDO

Observe com atenção o trecho de uma reportagem australiana:


Rachel Barber's parents shocked over killer Caroline Reed Robertson's chilling
transformation (...)
The image has stunned Rachel's parents Michael and Elizabeth Barber, who have not seen
their daughter's killer since she was sentenced to 20 years' jail in November 2000.
"There is a Rachel likeness there, the eyes," Mr Barber said.

Se este texto aparecesse em sua prova, com a seguinte pergunta:

QUESTÃO.
O texto acima fala sobre qual assunto? Qual das alternativas abaixo você marcaria?
a) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários acerca da personalidade da melhor
amiga de Rachel.
b) Os pais de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
c) Os amigos de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
d) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
Gabarito: Letra b.
Comentário: Pois a palavra parents em inglês quer dizer pais, e não parentes. Fique
atento (a) a isto.

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DICA 19
FALSOS COGNATOS/FALSE FRIENDS
Os “False Friends” são palavras da língua inglesa que se assemelham com algumas que
temos no nosso idioma, mas elas possuem um significado diferente:

SIGNIFICADO EM COM O QUE COMO DIZER


EM INGLÊS
PORTUGUÊS CONFUNDIMOS EM INGLÊS

Actually Na verdade Atualmente Nowadays

Adept Especialista Adepto Supporter

Apology Pedido de desculpas Apologia Praise

Data Dados Data Date

Curse Maldição Curso Course

College Faculdade Colégio/escola School

Fabric Tecido Fábrica Factory

Prejudice Preconceito Prejudicial Harmful

Pretend Fingir Pretender To intend

Parents Pais Parentes Relatives

Tax Imposto Taxa Fee

Retired Aposentado Retirado Removed

DICA 20
DAYS OF THE WEEK/DIAS DA SEMANA

Monday Segunda-feira

Tuesday Terça-feira

Wednesday Quarta-feira

Thursday Quinta-feira

Friday Sexta-feira

Saturday Sábado

Sunday Domingo

Todos terminam com "day", que significa "dia", e todos são escritos com a primeira letra
maiúscula.
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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
DICA 21
ESTRUTURA LÓGICA
Negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples;

Ex.: 1) João é médico;(p). Negação: (~p) João não é médico;


2) Maria é estudante. Negação: Maria não é estudante;

Dupla negação gera a proposição original → ~ (~p) =p;


Número par de negações gera proposição equivalente a original e número ímpar de
negações gera nova proposição que é a negação da proposição original.

NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO CONJUNÇÃO COMPOSTA (E):

Ex.: Seja p e q: João é médico e mora na Bahia;


Negação: ~ (p ^ q) João não é médico ou não mora na Bahia;
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o e por ou;
~ (p ^ q) = ~p v ~q.

NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO DISJUNÇÃO COMPOSTA (OU):

Ex.: João é médico ou mora na Bahia;(p ou q);


Negação: ~ (pVq) João não é médico e não mora na Bahia;
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o ou por e;
~ (p v q) = ~p ^ ~q

NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO CONDICIONAL (→):

Ex.: Se João é médico então Maria é engenheira;(p→q).


Negação: ~(p→q): João é médico e Maria não é engenheira;
Repete-se o 1º termo, nega-se o 2º termo e coloque E;
~ (p → q) = p ^ ~q (parei e não quis).

DICA 22
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO - ESTRUTURA DO ARGUMENTO
É preciso separar as premissas e a conclusão, onde chamamos de silogismo.

Premissas: proposições compostas de base para a conclusão do argumento;

Conclusão: proposição simples.

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Ex.: Considere as afirmações:

I - Se fizer calor, então Pedro não vai trabalhar. (premissa)

II – Se Caio ou Allan forem trabalhar, então fez calor. (premissa)

III – Pedro foi trabalhar. (conclusão)

O argumento tem valor lógico válido ou inválido, admitindo a o raciocínio dedutivo.

Ex.: Todos os funcionários da construção civil se sujam. Arquimedes está sujo.


Arquimedes é da construção civil.

Temos um argumento inválido pois por Arquimedes está sujo não necessariamente ele
será da construção civil

Conclusão sendo verdadeira implica em argumento válido.

DICA 23

CARACTERÍSTICA DO ARGUMENTO

Sofisma → o argumento é inválido.


Ex.: Todo homem é honesto.

Alguma pessoa honesta é cruel.

Logo, não há homens cruéis.

Chamamos de falácia, pois a conclusão é falsa.

Validade: um argumento depende tão somente das relações matemáticas existentes


entre as premissas e a conclusão.

Diagramas: representam mecanismos para montarmos nossa argumentação.

TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO:

Analogia → argumento por comparação.


Ex.: Minha mãe é linda, eu sou lindo, minha filha é linda. Logo, minha neta será linda.

INCONCLUSIVA

Indutiva: fornece os dados que são o principal fundamento da própria conclusão.

Ex.: A barata, o escorpião e a joaninha não tem ossos. Induzimos que os insetos não tem
ossos.

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INVÁLIDO

Dedutivo: apresenta premissas que definem e estabelecem a conclusão de um fato.

CONCLUSÃO DO ARGUMENTO:

Frase que representa o sujeito principal das premissas dadas.

Fica melhor aplicado para o argumento dedutivo.

Tem característica em frase condicional.

Ex.: SE eu passar no concurso, ENTÃO irei trabalhar. Passei no concurso.

Conclusão: Irei Trabalhar.

DICA 24

COMBINAÇÃO PARA ARGUMENTOS DEDUTIVOS

Dedutivo: estrutura-se por premissas e conclusão.

Pode ser aplicado para quantificadores (todo/algum/nenhum).

Existirá premissas falsas e conclusão falsas ou ambas verdadeiras.

Ex.: Todos os peixes têm asas. (F)

Todos os cães são peixes. (F)

Todos os cães têm asas. (F)

DICA 25

DIAGRAMAS LÓGICOS
Se apresenta em questões por desenhos circulares ou quadrados.

Ex.:

Tem uma ideia de região específica de um dado conjunto, relacionando uma


proposição dada:

Ex.: Todo atleta do Brasil joga basquete.

A = representa atleta e B = representa o basquete.

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DIAGRAMA DOS QUANTIFICADORES:

Os quantificadores TODO – ALGUM – NENHUM possuem seus diagramas específicos.

TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B

Representa uma determinada parte de uma afirmação ou negação.

Ex.: Para o diagrama abaixo podemos dizer que todo B é A?

NÃO, pois para isso ocorrer teria que o círculo de B está dentro de A, isto é, CONTIDO em
A.

DICA BÔNUS

DIAGRAMA DO TODO
Afirma a ideia que TODO A é B.

Tem relação com a condicional (Se A, então B), isto é, para a afirmação ter valor
verdadeiro é preciso que o a esteja contido em b, pois do contrário teria uma afirmação
com valor falso.

A → B = é condição para A está contido em B.

Não admite a recíproca, isto é, todo B é A, pois se o conjunto A está contido em B é


porque B é maior que A, não admitindo a bicondicional (A↔B).

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CONCLUSÃO PARA O TODO

A é suficiente para B, pois o A está contido em B, todos elementos do conjunto A pertence


a B.

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

Se não B, então não A. (CONTRAPOSITIVA da Condicional), isto é, se retirarmos o


conjunto B todo conjunto A também será eliminado. Lembrando que a operação inversa
como proposição em LÓGICA terá valor FALSO.

TODO B é A = FALSO

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ATUALIDADES
DICA 26
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
O reconhecimento do potencial econômico diferenciado da região e a intenção de
transformá-la numa região auto-sustentável que atenuasse as migrações comuns de
grandes contingentes populacionais rumo à região sudeste e ao litoral nordestino 33 fizeram
com que, ainda em 1999, se apresentasse solicitação de apoio ao Ministério da Integração
e ao Ministério da Indústria e Comércio, para a criação da RIDE do Pólo Petrolina-Juazeiro.
Criada pela Lei Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001, e regulamentada pelo
Decreto nº 4.366, de 9 de setembro de 2002, a RIDE do Pólo Petrolina-Juazeiro se propôs
a articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos estados e dos municípios
integrantes para a promoção de ações que visassem a dinamização econômica e provisão
de infraestruturas.
DICA 27
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA - JUAZEIRO
A região deveria ser alvo da atenção do Poder Público e teria prioridade no recebimento de
investimentos que estivessem de acordo com os interesses acordados entre os entes.
Esses investimentos deveriam estar associados à provisão de infraestruturas, serviços
públicos, geração de ocupações e capacitação profissional, desenvolvimento turístico, uso,
parcelamento e ocupação do solo, proteção ao meio-ambiente, aproveitamento de recursos
hídricos e minerais, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação popular,
e, combate às causas de pobreza e fatores de marginalização, promovendo assim o
desenvolvimento integrado.
DICA 28
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Para viabilizar potenciais investimentos, a lei de criação da RIDE Petrolina-Juazeiro previu
fontes de financiamento de natureza orçamentária destinadas pela União, estados e
municípios abrangidos e destinadas por operações de crédito externas e internas.
Entretanto, no caso da União, diante do panorama de escassez de recursos e rigidez em
que se encontra o orçamento, bem como da incipiente incorporação da lógica territorial na
alocação dos recursos públicos, as rubricas ministeriais vinculadas à RIDE são atualmente
pontuais, esparsas e desvinculam-se de um plano maior de desenvolvimento integrado.
DICA 29
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Ainda que criada em 2001, foram realizadas 5 reuniões ordinárias do COARIDE (a última
foi em 2009) e, apenas a partir de 2004 foram firmados convênios específicos entre a
União, por intermédio da Secretaria de Programas Regionais do Ministério da Integração, e
os estados de Pernambuco e Bahia, além dos municípios integrantes.
Em sua maioria, esses convênios tiveram como objetivo a estruturação do Arranjo Produtivo
do Turismo, que, no Vale do São Francisco, está associado a enologia, e ao turismo
tecnológico, apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
SEBRAE.

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DICA 30
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
A Secretaria Executiva do Conselho foi alocada no Ministério da Integração e vincula-se a
uma Coordenação-Geral da Região Nordeste, subordinada à Diretoria das Regiões Norte e
Nordeste, dentro da Secretaria de Programas Regionais, portanto, com restrita autonomia.
Sua composição majoritariamente pertencente ao executivo federal dificulta o
reconhecimento e a apropriação da RIDE pelos diferentes segmentos da sociedade local,
principalmente quando levamos em conta o atual panorama de planejamento vigente no
Brasil, que busca dotar de protagonismo e poder decisório as instâncias locais organizadas.
DICA 31
CRIAÇÃO E GESTÃO DA RIDE PETROLINA-JUAZEIRO
Destaca-se a própria limitação da participação de apenas um dos oito prefeitos na
composição do Conselho.
Dessa forma, com um desenho institucional que não se coaduna com a prática democrática
de planejamento no Brasil, a gestão da RIDE foi adaptada e, com vistas a ampliar o nível
da participação local nas ações e decisões, foram indicados pelo Ministério da Integração
dois representantes do Governo Federal na região, vinculados às Superintendências da
CODEVASF em Petrolina e Juazeiro.
DICA 32
O IPCC E A CIÊNCIA DA MUDANÇA CLIMÁTICA
Milhares de cientistas de todo o mundo contribuem para os trabalhos de avaliação das
mudanças do clima, liderados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC
em inglês).
O IPCC foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (WMO em inglês) e
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP em inglês) com o objetivo
de avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para o
entendimento do risco da mudança climática induzida pelo homem, seus impactos
potenciais e as opções de adaptação e mitigação.
DICA 33
O IPCC E A CIÊNCIA DA MUDANÇA CLIMÁTICA
Como um organismo intergovernamental, a adesão ao IPCC é aberta a todos os países
membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Meteorológica Mundial
(WMO em inglês). Atualmente, 195 países são membros do IPCC, incluindo o Brasil.
Os impactos da mudança climática sobre os sistemas geofísicos, incluindo inundações, secas
e elevação do nível do mar, são um subconjunto dos impactos, chamado de impactos físicos.
Assim, noções como impactos potenciais e/ou residuais estão datadas no AR4, igualmente
no que se refere à quantificação e à monetarização dos impactos.
Já, a noção de gestão do risco climático começou a tomar corpo no relatório Gestão de Risco
dos Eventos Extremos e Desastres para o Avanço da Adaptação à Mudança Climática (SREX
em inglês) e ganhou fôlego no AR5.

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DICA 34
O AQUECIMENTO GLOBAL JÁ OBSERVADO
De acordo com o IPCC (2013), o efeito das emissões já realizadas de gases de efeito estufa
(GEE), desde a era pré-industrial, gerou uma tendência, desde 1901 a 2012, de até 2,5°C
de aumento médio na temperatura do planeta, como também para algumas regiões
brasileiras.
Além de o IPCC detectar aumento de até 2,5°C na temperatura média da superfície da Terra
no último século, monitoramentos realizados pela NOAA indicam que 14 dos 15 meses mais
quentes desde 1878 até hoje ocorreram em 2015 e no corrente ano de 2016.
Sendo que o mês de agosto de 2016 teve a maior temperatura média global mensal desde
abril de 2016.
DICA 35
AGOSTO DE 2016 BATEU O RECORDE DE TEMPERATURA DE TODOS OS TEMPOS
(ATÉ O MOMENTO)
Monitorando os índices de aumento de temperatura do planeta, a NOAA, através do Centro
Nacional de Dados Climáticos (NCDC em inglês), em seu último relatório informa que o mês
de agosto de 2016, foi o décimo sexto mês consecutivo de calor recorde para o mundo.
Informa também que de junho a agosto e de janeiro a agosto de 2016, também ocorreram
recordes de aquecimento.
DICA 36
AGOSTO DE 2016 BATEU O RECORDE DE TEMPERATURA DE TODOS OS TEMPOS
(ATÉ O MOMENTO)
De acordo com o relatório da NOAA, agosto de 2016 foi o mês com a temperatura mais alta
registrada nos meses de agosto no período de 1880-2016, superando o recorde anterior de
agosto de 2015. Foi também o mês com a temperatura mais alta desde abril de 2016.
No geral, 14 dos 15 meses mais quentes já registrados ocorreram desde fevereiro de 2015,
com janeiro de 2007 entre os 15 maiores registros. Considerando-se a média global da
temperatura terrestre no Século 20, agosto também esteve acima da média, com valores
mais altos da temperatura global da terra no período de 1880-2016, superando o recorde
anterior registrado em 2015.
DICA 37
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
Da rede institucional brasileira voltada à mudança do clima, destaca-se, especialmente, o
Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC), que conta com 360 cientistas das diversas
universidades e instituições brasileiras.
O PBMC publicou em 2015 o seu Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1), com
avaliação dos aspectos científicos do sistema climático e de suas mudanças; impactos,
vulnerabilidades e adaptação às mudanças climáticas no Brasil e os possíveis caminhos para
a mitigação.

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DICA 38
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
No âmbito da comunidade científica brasileira, o RAN1 discute diversas observações
consistentes com as alterações climáticas descritas nos AR5 do IPCC.
E apresenta uma projeção consensual das variações de temperatura e precipitação médias
no Território nacional, por bioma, ao longo do século 21.
DICA 39
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)
De acordo com o RAN1 (2015), no Brasil são esperadas mudanças profundas e variáveis no
clima conforme a região do País que engloba seis biomas terrestres (Amazônia, Mata
Atlântica, Pantanal, Caatinga, Cerrado e Pampas).
O RAN1 informa, ainda, que no Cerrado o aumento da temperatura provavelmente resultará
em uma redução do processo fotossintético nas plantas do Cerrado, implicando em um
possível decréscimo da produtividade primária de sua biomassa.
DICA 40
DADOS DO PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1)

Entre as principais conclusões do RAN1, destacam-se:

Aumento da temperatura superficial média em todo o País, maior no norte do que no sul;

Mais chuva no sul do País e menos chuva no norte, com pequena variação nas latitudes
intermediárias;

Combinação de menos chuva com maiores temperaturas indica diminuição da


disponibilidade hídrica na maior parte do território nacional (Amazônia, Cerrado, Caatinga,
Pantanal, setor Nordeste da Mata Atlântica). No sul do País (Pampa e porção Sul/Sudeste
da Mata Atlântica), a elevação da pluviosidade média tende a aumentar a disponibilidade
de água, enquanto as temperaturas mais altas tendem a diminuí-la, e o resultado dependerá
da magnitude relativa destes dois efeitos opostos.

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LEGISLAÇÃO
DICA 41
ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO
FEDERAL - LEI Nº 7.289/1984

Do Ingresso na Polícia Militar: Conforme dispõe o mencionado Estatuto, o ingresso


na Polícia Militar do Distrito Federal dar-se-á mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos, observadas as condições prescritas neste Estatuto, em leis e em
regulamentos da Corporação.
Para matrícula nos cursos de formação dos estabelecimentos de ensino da Polícia Militar,
além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual e psicológica, altura,
sexo, capacidade física, saúde, idoneidade moral, obrigações eleitorais, aprovação em
testes toxicológicos e suas obrigações para com o serviço militar, exige-se ainda a
apresentação, conforme o edital do concurso, de diploma de conclusão de ensino superior,
reconhecido pelos sistemas de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal.

Idade mínima para a matrícula no curso de formação: mínimo de 18 anos e o


máximo de 35 anos, para o ingresso nos Quadros que exijam formação superior com
titulação específica, e de 30 anos nos demais Quadros, não se aplicando os limites máximos
aos policiais militares da ativa da Corporação.

Os limites de altura para a matrícula no curso de formação são de: Os limites


mínimos de altura para a matrícula, com os pés nus e a cabeça descoberta, de um metro
e sessenta e cinco centímetros para homens e um metro e sessenta centímetros para
mulheres.
IMPORTANTE!
Ato do Governador do Distrito Federal regulamentará as normas para a matrícula nos
estabelecimentos de ensino da Polícia Militar, mediante proposta de seu Comandante-Geral,
observando-se as exigências profissionais da atividade e da carreira policial.
DICA 42
DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR E DA DISCIPLINA
Um dos assuntos que pode vir a ser cobrado na sua prova da PM DF é sobre a hierarquia e
disciplina da Polícia Militar. Isso porque, essas duas constituem base institucional da
Polícia Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com a elevação do grau
hierárquico.

HIERARQUIA: É a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da


estrutura da Polícia Militar, por postos e graduações. Dentro de um mesmo posto ou
graduação, a ordenação faz-se pela antigüidade nestes, sendo o respeito à hierarquia
consubstanciado no espírito de acatamento da autoridade.

DISCIPLINA: É a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que


fundamenta o organismo policial-militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
Destaca-se que a disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as
circunstâncias pelos policiais-militares em atividade ou na inatividade.

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DICA 43
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR E A
DISCIPLINA

Vejamos alguns conceitos importantes para a sua prova da PM DF:

Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais-militares da mesma


categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de
estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo;

Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governador do Distrito Federal
e confirmado em Carta Patente.

Graduação é o grau hierárquico da Praça, conferido pelo Comandante-Geral da


Corporação.
DICA 44
CÍRCULO E ESCALA HIERÁRQUICA NA POLÍCIA MILITAR – HIERARQUIZAÇÃO,
POSTOS E GRADUAÇÃO

Para sua prova da PM DF, decore essa tabelinha, a qual é disponibilizada pelo próprio
Estatuto dos Policiais Militares do Distrito Federal (Lei nº 7.289/1984):

DICA 45
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
Um dos assuntos que, com grandes chances, estará na sua prova é o da Ética Policial
Militar. Por isso, fique atento (a) a esse tema!
Lembre-se que ao policial-militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na
administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como
acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

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De mais a mais, os integrantes da reserva remunerada, quando convocados ou
designados para o serviço ativo, ficam proibidos de tratar nas Organizações Policiais-
Militares e nas repartições civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de
qualquer natureza.
Acrescente-se que os policiais-militares, em atividade, podem exercer diretamente a gestão
de seus bens, desde que não infrinjam o disposto no posto no presente artigo.

Vejamos como esse assunto foi cobrado em prova:

QUESTÃO, 2018.
Com base no Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito Federal,
disciplinado na Lei no 7.289/1984, assinale a alternativa correta.
a) É vedado o exercício de atividade técnico-profissional, no meio civil, por oficiais
titulados no Quadro de Saúde.
b) A informação relativa à origem e à natureza dos bens dos policiais-militares não pode
ser requisitada, nem mesmo pelo comandante-geral da Corporação, por constituir tal
ação violação à intimidade privada.
c) Os policiais-militares da ativa não podem exercer diretamente a gestão dos
respectivos bens.
d) É permitido que o policial-militar da ativa seja acionista em sociedade anônima.
e) É possível que os integrantes da reserva remunerada, quando convocados para o
serviço ativo, tratem de interesse de organizações privadas nas repartições civis.
Gabarito: Letra d.

DICA 46
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES – DA CONCEITUAÇÃO
A violação das obrigações e dos deveres é um importante tema para sua prova, por isso,
fique atento (a), em?
Primeiro, destaca-se que a violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares
constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a
legislação ou regulamentação específica ou peculiar.
Lembre-se que a violação dos preceitos da ética policial-militar é tão mais grave quanto
mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.

ATENÇÃO!

No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a


pena relativa ao crime.

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Vejamos como esse assunto foi cobrado em prova:

QUESTÃO, 2018.
Quanto à violação das obrigações e dos deveres dos policiais-militares, prevista na Lei
n° 7.289/1984, assinale a alternativa correta.
a) A violação de preceitos da ética policial-militar não será considerada mais grave se o
grau hierárquico de quem a cometer for mais elevado.
b) Somente o governador do Distrito Federal é competente para determinar o imediato
afastamento do policial-militar do cargo.
c) O policial-militar afastado do cargo em razão de demonstrar incapacidade no
exercício de funções policiais-militares a ele inerentes não ficará privado do exercício de
qualquer função policial-militar durante a solução do processo, apenas após a conclusão
deste.
d) No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a
pena relativa ao crime.
e) A realização de manifestações coletivas, tanto em relação a atos de superiores quanto
as de caráter reivindicatório ou político, é direito do policial-militar.
Gabarito: Letra d.

DICA 47
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES

A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres especificados nas Leis


e regulamentos acarreta, para o policial-militar:

responsabilidade funcional;

responsabilidade pecuniária;

responsabilidade disciplinar ou;

responsabilidade penal, consoante a legislação específica ou peculiar em vigor.


Destaca-se que a apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal,
poderá concluir pela incompatibilidade do policial-militar com o cargo ou pela
incapacidade do exercício das funções policiais-militares a ele inerentes.
DICA 48
DAS LICENÇAS
Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedida ao policial-militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares.

A licença pode ser:

Especial;

Para tratar de interesse particular;

Para tratamento de saúde de pessoa da família; e

Para tratamento de saúde própria.

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Destaca-se que a remuneração do policial-militar será regulada em legislação específica
ou peculiar.

ATENÇÃO!

A concessão da licença é regulada pelo Comandante-Geral da Corporação.

DICA 49
LICENÇA ESPECIAL
É a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de
efetivo serviço prestado, concedida ao policial-militar que a requerer, sem que implique em
qualquer restrição para a sua carreira.

PONTOS IMPORTANTES SOBRE A LICENÇA ESPECIAL:

tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez;

pode ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses por ano civil, quando solicitado pelo
interessado e julgado conveniente pela autoridade competente;

o período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço;

os períodos de licença especial não gozados pelo policial-militar são computados em dobro para
fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade e, nesta situação,
para todos os efeitos legais.

a licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de
saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como, não anula o direito àquelas
licenças.

Uma vez concedida a licença especial, o policial-militar será exonerado do cargo ou dispensado
do exercício das funções que exerce e ficará à disposição do Órgão de Pessoal da Polícia Militar.

DICA 50
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
Outro tipo de licença para tratar de interesse particular, a qual, trata-se de um uma
autorização para afastamento total do serviço, concedida ao policial-militar que contar
mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço e que requerer com aquela finalidade.

ATENÇÃO!

A licença será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da contagem de


tempo de efetivo serviço.

Destaca-se que, com base no art. 69 do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar
do Distrito Federal, as licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas seguintes
condições:

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a interrupção da licença especial e da licença para tratar de interesse particular poderá


ocorrer em caso de mobilização e estado de guerra, decretação de estado de emergência
ou de sítio; cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
cumprimento de punição disciplinar, conforme o regulado pelo Comandante-Geral da Policia
Militar; e em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito
policial-militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indiciação;

a interrupção de licença para tratar de interesse particular será definitiva, quando o


policial-militar for reformado ou transferido ex officio para a reserva remunerada.

a interrupção de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para


cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será
regulada na legislação específica ou peculiar.

Vejamos como esse assunto foi cobrado em prova:

QUESTÃO, 2018.
O Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito Federal, previsto na Lei n°
7.289/1984, disciplina acerca das licenças concedidas ao policial-militar. Considerando
essa legislação, assinale a alternativa correta.
a) O período de licença especial deve interromper a contagem de tempo de efetivo
serviço.
b) A interrupção da licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer em casos
de decretação de estado de sítio.
c) A licença para tratar de interesse particular não implica prejuízo na contagem de
tempo de efetivo serviço.
d) A concessão de licença é regulada pela chefia imediata do policial-militar.
e) A licença especial é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde.
Gabarito: Letra b.

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DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS
DICA 51
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS PARTIDOS POLÍTICOS

A Constituição Federal dispõe sobre os partidos políticos no art. 17. Vejamos algumas
das regras mais importantes:

Vigora o Princípio da Liberdade de Organização Partidária, pois é livre a criação,


fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Essa liberdade, contudo, é mitigada. Devem ser respeitadas a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana.
Não confundir o Pluripartidarismo, com o Fundamento da república (art. 1º, da CF)
Pluralismo Político.
DICA 52
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS PARTIDOS POLÍTICOS

Além disso devem ser observados os seguintes preceitos:

caráter nacional;

proibição de recebimento de recursos financeiros estrangeiros;

prestação de contas à Justiça Eleitoral;

funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

vedação da utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.


DICA 53
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS PARTIDOS POLÍTICOS
Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado e a sua existência legal
ocorre com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
Na CF há disposição expressa de que os partidos políticos deverão registrar seus estatutos
no Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

ATENÇÃO!

Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com a inscrição dos atos


constitutivos no registro de pessoas jurídicas. não é o registro do estatuto no TSE que dá
personalidade jurídica aos partidos políticos.
O ato do TSE que analisa o pedido de registro partidário não tem caráter jurisdicional,
mas tem natureza meramente administrativa.

Dispõe ainda o art. 17, §5º, da CF - Ao eleito por partido que não preencher os requisitos
previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do
mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para
fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio
e de televisão.
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JURISPRUDÊNCIA

INAPLICABILIDADE da regra de perda do mandato por infidelidade partidária ao


sistema eleitoral majoritário. As características do sistema proporcional, com sua ênfase
nos votos obtidos pelos partidos, tornam a fidelidade partidária importante para garantir
que as opções políticas feitas pelo eleitor no momento da eleição sejam minimamente
preservadas. Daí a legitimidade de se decretar a perda do mandato do candidato que
abandona a legenda pela qual se elegeu. O sistema majoritário, adotado para a
eleição de presidente, governador, prefeito e senador, tem lógica e dinâmica
diversas da do sistema proporcional. As características do sistema majoritário, com sua
ênfase na figura do candidato, fazem com que a perda do mandato, no caso de
mudança de partido, frustre a vontade do eleitor e vulnere a soberania popular (CF, art.
1º, parágrafo único; e art. 14, caput). [ADI 5.081, rel. min. Roberto Barroso, j. 27-5-
2015, P, DJE de 19-8-2015.]

DICA 54
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO

Do Poder Legislativo - Disposições Gerais:


O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal.
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, o qual é composto pela Câmara
dos Deputados e Senado Federal.

A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e


Senado) e tem duração de 4 anos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL

Composta pelos Deputados Federais Composto pelos Senadores

Representantes do povo Representantes dos Estados e do Distrito


Federal

A escolha dos deputados federais respeita o A escolha dos senadores respeita o


sistema proporcional sistema majoritário

O número de deputados varia de acordo Cada um deles elegerá o número fixo de


com a população, devendo respeitar o 3 (três) senadores.
número mínimo de 8 (oito) e o máximo de
Cada senador é eleito com 2 (dois)
70 (setenta).
suplentes.

Os Territórios elegerão 4 (quatro)


deputados.

Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de


quatro em quatro anos,
alternadamente por um e dois terços (ou
seja, em uma eleição escolhe-se 1
senador, em outra são escolhidos 2).
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DICA 55
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO

Do Poder Legislativo: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da


administração pública, que compreende a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas.
DICA 56
PODER LEGISLATIVO- PRERROGATIVAS PARLAMENTARES - IMUNIDADES DOS
CONGRESSISTAS
Os membros do Poder Legislativo possuem algumas prerrogativas. Atenção para o fato de
que as prerrogativas estão vinculadas ao cargo e não ao indivíduo que o exerce!
Tais garantias são irrenunciáveis justamente porque se vinculam ao cargo e não à pessoa
do congressista.

Foro por prerrogativa de função: essa prerrogativa garante ao parlamentar o


julgamento perante órgão específico do Poder Judiciário, e é aplicada para casos de
infrações penais comuns, não se aplica a toda demanda judicial.
Os Deputados Federais e Senadores serão julgados no STF.

Imunidade Material: Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente,


por quaisquer de suas opiniões palavras e votos.

Imunidade Formal: essa imunidade se refere à prisão e ao processo por crime


praticado pelo parlamentar.
As seguintes prerrogativas (foro por prerrogativa de função, imunidade material e
imunidade formal) começam após a diplomação do parlamentar.
DICA 57
IMUNIDADE MATERIAL E FORMAL

Em se tratando de prerrogativa dos parlamentares, há dois tipos de imunidade: a


material e a formal. Vejamos cada uma:

A imunidade material está relacionada ao conteúdo das manifestações dos


parlamentares.

É importante definir se a manifestação do parlamentar ocorreu dentro ou fora do


Congresso Nacional (entenda-se Câmara dos Deputados e Senado Federal também);
→ Manifestação fora do Congresso Nacional: só estarão protegidas as declarações
se guardarem conexão com o exercício da função de parlamentar.
→ Manifestação dentro do Congresso Nacional: a manifestação não precisa
guardar relação com o exercício da função parlamentar.

Já, a Imunidade Formal relacionada à prisão significa que os parlamentares não


poderão ser presos, salvo em caso de flagrante de crime inafiançável.

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DICA 58
IMUNIDADE MATERIAL E FORMAL
Todavia, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal condenatória
transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar, exceto o flagrante de
crime inafiançável.
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a denúncia
contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e por iniciativa
do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos membros, poderá sustar
o andamento da ação penal.
Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição
do crime, com o objetivo de não gerar a impunidade.

RESUMINDO

O parlamentar não pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e o
processo por crime cometido após a diplomação pode ser sustado.

DICA 59
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS, SENADORES E VEREADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de prerrogativa
de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF.
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem jurídico
atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF ou TRE.
Em relação aos vereadores é importante destacar que esses integrantes do Poder
Legislativo Municipal e, possuem apenas imunidade material, a qual é restrita aos
limites do município onde exercem a função (art. 29, VIII, da CF).

SÚMULA VINCULANTE Nº 25:

“A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa


de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.”

Assim, se um vereador praticar um crime da competência do Tribunal do Júri e tiver


foro por prerrogativa de função estabelecido na Constituição Estadual, deverá ser julgado
no juízo do tribunal do júri.

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SINTETIZANDO:

IMUNIDADES PARLAMENTARES

Deputados Senadores Deputados Vereadores


Federais Estaduais e
Distritais

Foro por SIM SIM SIM Fixado na


prerrogativa de Constituição
função Estadual

Imunidade material SIM SIM SIM SIM, mas nos


limites do
município

Imunidade formal SIM SIM SIM NÃO

DICA 60
PODER EXECUTIVO - NOÇÕES GERAIS
O Poder Executivo do Brasil adota o sistema Presidencialista, sendo que o Presidente
da República exerce as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo.
Ao contrário do que ocorre no Parlamentarismo, na situação em que o Chefe de Estado é o
presidente/monarca e o Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro.
Nesses casos, o Primeiro-Ministro é vinculado ao programa de governo aprovado pelo
Parlamento e a ligação entre o Executivo e o Parlamento é mais íntima que no
Presidencialismo.
O Presidente da República, como o nome diz, segue a Forma de Governo República, na qual
há a responsabilização do Presidente pelos seus atos e há eleições periódicas para
a sua escolha, não predominando a hereditariedade.
DICA 61
ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE
A eleição do Presidente da República implica, automaticamente, na eleição do Vice-
Presidente. Essa situação, apesar de hoje em dia ser lógica, é uma inovação da atual
Constituição.
O Presidente da República e o Vice são eleitos segundo o critério majoritário, o que significa
que será eleito o candidato com a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, não se
computam votos em branco e os nulos.
A eleição ocorrerá no primeiro domingo de outubro e, se não houver candidato que obtenha
a maioria absoluta, o segundo turno ocorrerá no último domingo de outubro.
Serão votados no segundo turno os dois candidatos mais votados. No segundo turno, não
será necessário a obtenção da maioria absoluta dos votos, basta a maioria simples.

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DICA 62
POSSE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE
O Presidente da República e o Vice tomarão posse em sessão conjunta do Congresso
Nacional.
Se decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente e o Vice não tiverem
assumido o cargo, salvo motivo de forca maior, o cargo será declarado vago.
Caso o Presidente ou o Vice não tenham tomado posse, serão convocadas novas eleições
no prazo de 90 dias da vacância.
É importante destacar que é o Congresso Nacional que possui a competência para
declarar os cargos vagos, não é o TSE e nem o STF.
DICA 63
SUBSTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
A substituição do Presidente da República ocorre nos casos de impedimento, que são causas
temporárias (viagens, férias etc.).

São substitutos do Presidente, nesta ordem:

Vice-Presidente;

Presidente da Câmara;

Presidente do Senado;

Presidente do STF.
ESSA ORDEM É DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA.

ATENÇÃO!!

O Presidente da Câmara vem antes do Presidente do Senado na ordem de substituição,


tendo em vista que a Câmara dos Deputados é a Casa representante do povo, e o
Senado a Casa que representa os estados e DF.

DICA 64
DEFESA DO ESTADO

Estado de Exceção: situação de crise institucional, na qual a CF prevê a possibilidade


de adoção de certas medidas para garantir a ordem social e a soberania do Estado, em caso
de necessidade, temporariedade e obediência exata dos comandos constitucionais.

Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.

Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade da
medida perdurar durante toda a guerra ou a agressão armada estrangeira.

Obediência: os estados de exceção só se legitimaram se em observância às normas


constitucionais.
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DICA 65
ESTADO DE DEFESA

Busca preservar ou reestabelecer a ordem pública ou a paz social.


O decreto que determinar a medida indicará o local em que ele irá ocorrer, posto que
ocorre em local restrito e determinado.

Pressupostos: existência de uma grave instabilidade institucional ou calamidades de


grandes proporções na natureza.
Não poderá ter prazo superior a 30 dias, sendo permitida a prorrogação apenas uma vez
por 30 dias, desde que demonstradas as razões que justificarem a sua decretação.
DICA 66
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA

Aos juízes é vedado:

exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

dedicar-se à atividade político-partidária.

receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,


entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos
do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
DICA 67
CIDADANIA- DIREITOS HUMANOS
Os princípios presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)
situam-se na confluência democrática entre os direitos e liberdades individuais e os deveres
para com a comunidade em que se vive. Juntamente à forma coletiva de acordo com a qual
foi elaborada, a Declaração pode ser compreendida como a base para o que vem sendo
chamado de valores universalmente desejáveis.
DICA 68
ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA
Vivemos em um Estado Democrático de Direito, regido por uma Constituição que tem como
base garantir os direitos individuais e coletivos de toda a sociedade, inclusive dos
projetos que se realizam nas relações da sociabilidade humana, e devendo os direitos e os
deveres andarem juntos no que diz respeito ao exercício da cidadania.
Mas vindo para um campo mais prático da vida, como a ética pode ser ligada ao
ideal de democracia?
Vamos tomar como exemplo o direito ao voto, que é garantido pela CF/88. Em outras
palavras, é o povo que faz a escolha das pessoas que irão ocupar os cargos políticos, como
governador, senador, deputado federal, vereadores entre outros.

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Art. 14 da CF/88: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.

DICA 69
ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA
Cuidado para não confundir democracia com república

Democracia Regime de governo;

República Forma de governo;

E como não esquecer que democracia é regime de governo. Lembre-se do seguinte


mnemônico:

REGIME É COISA DO DEMO (DEMOCRACIA)

DICA 70
O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL
É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A nossa Constituição Federal, também
chamada de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção,
o direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar,
o povo, exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.

Lembrando sempre que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade,
senão vejamos:

Art. 37. A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].”

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 71
PRETENSÕES EQUIVALENTES E PEDIDOS COM CONTEÚDO IDÊNTICO
Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários
padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.
Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos
idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo disposição legal em
contrário.
DICA 72
DOS INTERESSADOS

São legitimados como interessados no processo administrativo:


Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses
individuais ou no exercício do direito de representação;
FIQUE ATENTO (A)! Pessoa jurídica poderá ser considerada interessada no processo
administrativo.
Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisão a ser adotada;
As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses
coletivos;

Organizações e associações representativas

Direitos e interesses COLETIVOS

As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses


difusos.
TOME NOTA! São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18
anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.
DICA 73
DA COMPETÊNCIA
A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída
como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Mas o que seria delegação? E avocação?

A DELEGAÇÃO é a transferência temporária de competência administrativa de seu titular


a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (chamada de delegação
vertical) ou fora da linha hierárquica (chamada de delegação horizontal).

A AVOCAÇÃO é uma medida de cunho excepcional e temporário, na qual determinada


competência administrativa é convocada pela autoridade superior. Diferente da delegação,
a avocação só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se
avocação vertical.
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DICA 74
DA COMPETÊNCIA
Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias
de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
FIQUE ATENTO (A)!
Isso se aplica à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos
presidentes.
DICA 75
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Não podem ser objeto de delegação:

A edição de atos de caráter normativo;

A decisão de recursos administrativos;

As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


DICA 76
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
O que deve constar no ato de delegação?
O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação
do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter
ressalva de exercício da atribuição delegada.
O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
DICA 77
AVOCAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Avocação significa o ato de atrair para si alguma competência. A avocação transfere o
exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica.

Da excepcionalidade da avocação: Será permitida, em caráter excepcional e por


motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência
atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Requisitos da avocação:

Excepcionalidade;

Motivos relevantes devidamente justificados;

Temporária.

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DICA 78
INÍCIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E DO IMPEDIMENTO
Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

Do Impedimento: É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou


autoridade que:

Tenha interesse direto ou indireto na matéria;

Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, OU


se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro
grau;

Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge


ou companheiro.
DICA 79
INÍCIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E DO IMPEDIMENTO
FIQUE ATENTO (A)!
A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar.
A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos
disciplinares.
DICA 80
DA SUSPEIÇÃO

Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha:

Amizade íntima; ou

Inimizade notória
Com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e
afins até o terceiro grau.
TOME NOTA!
O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo.
DICA 81
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
O reconhecimento de firma é exigido do processo administrativo?

Regra: o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de


autenticidade.

Exceção: Imposição legal.

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FIQUE ATENTO (A)!
A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.
O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas.
DICA 82
DO TEMPO DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
FIQUE ATENTO (A)!

Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento


prejudique:

O curso regular do procedimento;

Cause dano ao interessado ou à Administração.


DICA 83
SERVIÇO PÚBLICO - CONCEITUAÇÃO

Sucintamente, pode-se destrinchar o conceito de serviço público nas seguintes


premissas:

O serviço público corresponde a toda atividade prestada pelo Estado, ou por quem o
representa legitimamente, com base legal (Lei n. 8.987/95) e

sob o regime público (art. 175 da CRFB),

com efeitos imediatos ou mediatos, e

objetivando a satisfação das necessidades de interesse geral.


IMPORTANTE!
Embora existam incontáveis conceitos doutrinários para serviço público o entendimento
destas premissas será suficiente para que o candidato acerte uma questão de prova sobre
o tema, por mais singela ou complexa que seja a conceituação apresentada.
DICA 84
PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

São exemplos de princípios dos serviços públicos:

Princípio da Generalidade (possui uma dupla interpretação):

Maior amplitude possível na prestação dos serviços públicos.

Serviços públicos prestados sem discriminação quanto aos usuários, quando tenham a
mesma condição técnica e jurídica para a fruição.
IMPORTANTE!
As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

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Princípio da Continuidade ou da Permanência: Os serviços públicos não podem ser


descontinuados, ou seja, sua prestação deve ser contínua uma vez que toda concessão ou
permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários.

No entanto, não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção


em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.


IMPORTANTE!
Ressaltam-se duas impossibilidades de descontinuidade da prestação do serviço público que
são consideravelmente específicas, ambas previstas em jurisprudência do STJ.

JURISPRUDÊNCIA STJ

É ILEGÍTIMO o corte no fornecimento de energia elétrica em razão de débito


irrisório, por configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da proporcionalidade e
razoabilidade, sendo cabível a indenização ao consumidor por danos morais (STJ, REsp
811690/RR).

O corte no fornecimento de energia elétrica somente pode recair sobre o imóvel


que originou o débito, e NÃO sobre imóveis de propriedade do inadimplente (STJ, REsp
662214/RS).

DICA 85
PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

São também princípios dos serviços públicos:


Princípio da Modicidade: exige a prestação de serviço público a um valor reduzido,
de forma a atingir a universalidade na prestação. Esse princípio será atendido quando
o preço da tarifa corresponder à justa relação de custo-benefício na prestação da atividade.
Tal princípio serve, inclusive, de critérios definidor de técnica de licitação, quando se tratar
de concessão de serviço público.

Princípio da Atualidade: compreende a modernidade das técnicas, do equipamento


e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço

Princípio da Eficiência: em resumo, o serviço eficiente é aquele que atinge o resultado


pretendido, seja no que tange à qualidade, seja no aspecto da quantidade.

Princípio da Cortesia: o serviço público deve ser prestado de maneira cortês, por
pessoas (físicas ou jurídicas) que tratem os usuários com respeito e educação.

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DIREITO PENAL
DICA 86
TEORIA GERAL DO CRIME

CRIME IMPOSSÍVEL: Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Destaca-se
que o crime impossível também é chamado de tentativa inidônea;
Situações que caracterizam o crime impossível:
Ineficácia absoluta do meio:
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto
Ex.: sujeito tenta matar um morto.
Objeto aqui é o objeto material do crime, que é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a
conduta criminosa

Consequência do crime impossível: não é punível.


DICA 87
TENTATIVA
Um importante assunto para sua prova é sobre a tentativa. Vejamos, portanto, alguns
pontos importantes:
A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua
vontade;
A tentativa é também chamada de “conatus”;
A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena.
Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles:

C CONTRAVENÇÕES

C CULPOSOS

H HABITUAIS

O OMISSIVOS PRÓPRIOS

U UNISSUBSISTENTES

P PRETERDOLOSOS

P PERMANENTES
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CUIDADO: As contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por
opção do legislador não são puníveis.
DICA 88
ITER CRIMINIS

1ª FASE: COGITAÇÃO

O agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento
do agente;
É impunível.
O agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento
do agente;
É impunível.

2ª FASE: ATOS PREPARATÓRIOS

Regra geral – impunível;


Exceções - casos em que a lei pune atos preparatórios. Ex.: associação criminosa.

3º FASE: ATOS EXECUTÓRIOS

O agente inicia a realização do crime;


Ato executório - aquele que inicia a realização do núcleo do tipo.

4º FASE: CONSUMAÇÃO

O delito reúne todos os elementos de sua definição legal.

DICA 89
DO CRIME - ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO

INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL

ERRO DE SOBRE O OBJETO


TIPO

SOBRE A PESSOA
ERRO

ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO

INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL

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DICA 90
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
O erro de tipo essencial recai sobre as circunstâncias do fato e possui previsão legal nos
art. 20 e §1º, §2º e §3º, do Código Penal.
Destaca-se que o erro de tipo essencial constitui causa de excludente de tipicidade.

DOLO

INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)

CULPA
EFEITOS
EXCLUSÃO DO
DOLO

VENCÍVEL
(evitável)
RESPONDE POR
CRIME CULPOSO, SE
PREVISTO EM LEI

DICA 91
ERRO DE PROIBIÇÃO
O erro de proibição recai sobre a ilicitude do fato e possui previsão legal no art. 21,
§único do Código Penal.

Destaca-se que o erro de proibição constitui causa de diminuição de pena.

DIRETO

ESPÉCIES INDIRETO

MANDAMENTAL

INEVITÁVEL ISENTO DE PENA

EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL DIMINUIÇÃO DE
PENA

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DICA 92
DOLO GERAL E ERRO ACIDENTAL
Sintetizando:

1ª Acha que atingiu


conduta o resultado
DOLO
GERAL

Resultado atingido
conduta

SOBRE O OBJETO

ERRO
SOBRE A PESSOA
ACIDENTAL

NA EXECUÇÃO

Resultado diverso do
pretendido (art. 74, CP)

DICA 93
CONCURSO DE PESSOAS

Requisitos do concurso de pessoas:


Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou
concorrendo de algum modo para que outro a realize.
Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta com
o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.
Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. Não é
necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade do
outro.
Identidade de fato: todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.
DICA 94
TEORIA UNITÁRIA MONISTA
A teoria unitária monista é utilizada para aplicação de pena no concurso de pessoas em que
todos os autores, coautores e partícipes respondem pelo mesmo crime.
Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser
caracterizada pelo princípio da divisão do trabalho.
Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de execução.
A participação é, pois, necessariamente, acessória e secundária.
Autoria colateral: Duas ou mais pessoas, ignorando uma ação de outra, realizam
condutas convergentes, objetivando a execução do mesmo crime.

Ex.: ambos atiram na vítima sem saber um do outro.


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DICA 95
CONCURSO DE CRIMES - CONCURSO MATERIAL
Quando o agente, mediante mais de uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não.

Crimes são
idênticos, ou seja,
HOMOGÊNIO
previstos no
mesmo tipo penal.

CONCURSO
MATERIAL / REAL
Crimes são
distintos, ou seja,
HETEROGÊNEO não estão
previstos no
mesmo tipo penal.

DICA BÔNUS
CONCURSO FORMAL DE CRIMES
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não.

O agente não atua


PERFEITO com desígnios
autônomos.
CONCURSO
FORMAL / IDEAL

O agente atua com


IMPERFEITO
desígnios autônomos.

O crime continuado se dá quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão,


pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira
de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação
do primeiro.

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46
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O agente não
PLURALIDADE atua com
DE CRIMES desígnios
autônomos.
Ritmo entre as
ações, a
jurisprudência
estabelece um
prazo máximo de
30 dias entre uma
CRIME TEMPO ação e outra.
CONTINUADO

Jurisprudência
considera os crimes
praticados na
mesma região
CONDIÇÕES metropolitana ou
OBJETIVAS em municípios
LUGAR
limítrofes.

Modo de praticar os
MANEIRA DE
crimes tem que ser
EXECUÇÃO
parecidas.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
DICA 96
CONTINÊNCIA

A continência está prevista no art. 77, do CPP, e determina que “A competência será
determinada pela continência quando:
duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1º, 53, segunda
parte, e 54 do Código Penal.”

CONTINÊNCIA

SUBJETIVA Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração

Concurso formal

OBJETIVA
Aberratio ictus
ART. 77, II, CPP

Aberratio criminis

DICA 97
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO DOMICÍLIO DO RÉU
O CPP dispõe que não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo
domicílio ou residência do réu.
Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção (que
significa a situação em que concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou
com jurisdição cumulativa, um deles antecede o outro na prática de algum ato do processo
ou de medida a este relativa).
Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz
que primeiro tomar conhecimento do fato.
Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio
ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
Neste caso, nas AÇÕES DE EXCLUSIVA AÇÃO PRIVADA, o querelante pode optar entre
o lugar da infração ou domicílio do réu.

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DICA 98

FORO PREVALECENTE

Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as


seguintes regras:

FOROS FORO PREVALECENTE

JÚRI + JURISDIÇÃO COMUM JÚRI

JURISDIÇÕES IGUAIS 1. INFRAÇÃO COM PENA MAIS GRAVE;


2. MAIOR NÚMERO DE INFRAÇÕES;
3. PREVENÇÃO

Deve ser observado o número 1, em caso de penas


iguais, adota-se o critério 2; em caso de penas
iguais e mesmo número de infrações, adota-se o
critério 3.

JURISDIÇÃO COMUM + JURISDIÇÃO ESPECIAL


JURISDIÇÃO ESPECIAL
Ex.: Justiça Comum e Justiça Militar

JURISDIÇÃO DE DIVERSAS A DE MAIOR GRADUAÇÃO


CATEGORIAS

DICA 99
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PROCESSOS

Observadas as regras de conexão ou continência, os processos deverão ser reunidos no


juízo prevento para julgamento comum. Todavia há hipóteses em que essa reunião não
poderá ocorrer. Vejamos:
Quando ocorrer crime da jurisdição comum e a militar. Os processos deverão seguir
separados.
Quando ocorrer crime de competência da jurisdição comum e ato infracional análogo
a crime. Os processos seguirão separados.
Quando algum dos réus vem a sofrer de doença mental (superveniência de doença
mental). Neste caso, o processo fica suspenso em relação ao réu acometido pela doença,
até que se recupere.
Quando houver réu foragido que não possa ser julgado à revelia. É o que ocorre nos
casos do art. 366, do CPP (suspensão do processo e do prazo prescricional, quando o réu
não é citado e nem constitui defensor).

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DICA 100

SEPARAÇÃO FACULTATIVA DE PROCESSOS

Observadas as regras de conexão ou continência, os processos deverão ser reunidos no


juízo prevento para julgamento comum. Todavia há hipóteses em que essa reunião poderá
ou não ocorrer, de acordo com a manifestação das partes ou, de ofício, pelo juiz. Vejamos:
Quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar
diferentes, o juiz reputar conveniente a separação.
Quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória,
o juiz reputar conveniente a separação.
Quando ocorrer motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
DICA BÔNUS

SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL

SÚMULA VINCULANTE 36-STF:

Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de
falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta
de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que
expedidas pela Marinha do Brasil.

SÚMULA 122-STJ:

Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos


de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, "a", do Código
de Processo Penal.

SÚMULA 147-STJ:

Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário


público federal, quando relacionados com o exercício da função.

SÚMULA 165-STJ:

Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no


processo trabalhista.

SÚMULA 200-STJ:

O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de


passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou.
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SÚMULA 208-STJ:

Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita
a prestação de contas perante órgão federal.

SÚMULA 528-STJ:

Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via
postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.

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DIREITO PENAL MILITAR
DICA 101
EXCESSO DE EXAÇÃO

Art. 306, CPM. Exigir imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando
devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena: detenção, de seis meses a dois anos.

Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 316, §1º CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito passivo: Administração Militar ou o particular;
Bem Tutelado: patrimônio militar, dever funcional, probidade, liberdade individual do
particular;
Consumação: quando o agente compele a cobrança de tributo indevido ou, ainda que
devido, empregue meio vexatório para fazê-lo.
Não cabe a modalidade culposa;
DICA 102
CORRUPÇÃO PASSIVA

Art. 308, CPM. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
Pena: reclusão, de dois a oito anos.

Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 317 CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito Passivo: A Administração Militar;
Bem Jurídico Tutelado: ordem administrativa militar, dever funcional, probidade;
A vantagem pode ser recebida pelo próprio agente (forma direta) ou por pessoa
interposta por ele (forma indireta);
A corrupção não é um crime contra o patrimônio, mas sim contra a ADMINISTRAÇÃO
MILITAR.
Consumação: a corrupção passiva ocorre quando o agente recebe a vantagem indevida.
Trata-se de um crime material. Cabe tentativa, embora difícil de ocorrer.

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DICA 103
CORRUPÇÃO ATIVA

Art. 309, CPM. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática,
omissão ou retardamento de ato funcional:
Pena: reclusão, até oito anos.

A pena mínima é de 1 ano – art. 58 do CPM;


Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 333 CP);
DICA 104
CORRUPÇÃO ATIVA
IMPORTANTE: caso o civil cometa esse crime perante as instituições militares
estaduais, responderá por corrupção ativa, mas pelo o art. 333 do CP e não pelo o 309, pois
as Justiças Militares Estaduais não julgam civis;
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito Passivo: A Administração Militar;
Bem Jurídico Tutelado: ordem administrativa militar, dever funcional, probidade dos
agentes;
Consumação: quando o agente dá, oferece ou promete a vantagem indevida. Cabe
tentativa, quando o ato é interceptado por terceiro, bem como se a oferta não chega ao
conhecimento do militar ou funcionário público por circunstâncias alheias à vontade do autor
DICA 105
CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL

Prevaricação:

Art. 319, CPM. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-
lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena: detenção, de seis meses a dois anos

Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal comum
(art. 319 CP);
Sujeito ativo: militar ou funcionário público (crime próprio);
Sujeito Passivo: A Administração Militar;

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DICA 106
CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL
São três modalidades:

Retardar, indevidamente, ato de ofício → omissão. Caso o atraso seja justificado, é


causa excludente da ilicitude da conduta e afasta a incidência do tipo;

Deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício → omissão. O agente deveria fazer


algo e não fez.

Praticar ato contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou


sentimento pessoal → crime comissivo. O agente substitui a vontade da lei pelo seu
livre arbítrio e convencimento.

→ Não há modalidade culposa;

Consumação: quando for omissivo, se consuma quando o agente deixar de fazer algo
que era seu dever de ofício, sendo omissivo puro NÃO ADMITE TENTATIVA. Quando for
comissivo, o crime ocorre com a efetiva realização do ato contra disposição legal expressa,
e – nesse caso – admite-se tentativa.
DICA 107
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA:

Art. 336, CPM. Obter para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a
pretexto de influir em militar ou assemelhado ou funcionário de repartição militar, no
exercício de função:
Pena: reclusão, até cinco anos;

→ Como é pena de reclusão, tem-se a que o tempo mínimo é de 1 ano – art. 58 do CPM;
→ Como é cediço, a figura do assemelhado não existe mais;
DICA 108
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR -
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Aumento de pena:

Art. 336, CPM. (...)


Parágrafo único. A pena é agravada, se o agente alega ou insinua que a vantagem é
também destinada ao militar ou assemelhado, ou ao funcionário.

O juiz irá analisar na segunda fase da dosimetria da pena, trata-se de uma circunstância
agravante (se 1/5 a 1/3);
Crime impropriamente militar: civil pode cometer, previsto na legislação penal
comum;
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Sujeito ativo: O CIVIL. Mas em tese, o militar da ativa também pode cometer, caso
pratique o crime na qualidade de particular;
Sujeito passivo: A Administração Militar e a vítima que foi enganada;
Obter: conseguir;
Bem Jurídico Tutelado: o correto funcionamento da Administração Militar. O objetivo
é punir o explorador de prestígio que põe a ordem administrativa militar em descrédito;
Não se faz necessário que o funcionário supostamente a ser influenciado seja identificado.
Ele pode ser imaginário ou incompetente para o ato;
Consumação: o dolo é conferido com o recebimento da vantagem OU ao menos a
promessa de recebê-la. Admite-se a tentativa;
Não admite a forma culposa;
IMPORTANTE: Caso o prestígio que o autor do fato anuncie não for capaz de enganar a
vítima, se tratará de CRIME IMPOSSÍVEL – art. 32 do CPM.
DICA 109
CRIMES EM TEMPO DE GUERRA - ASPECTOS INICIAIS
Equiparação a militar da ativa:

Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar,


equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal
militar. Se o militar aposentado voltar a trabalhar, estará equiparado ao militar da ativa.

Crimes praticados em prejuízo de país aliado:

Art. 18. Ficam sujeitos às disposições deste Código os crimes praticados em prejuízo de
país em guerra contra país inimigo do Brasil:
se o crime é praticado por brasileiro;
em qualquer lugar se for brasileiro.
se o crime é praticado no território nacional, ou em território estrangeiro, militarmente
ocupado por força brasileira, qualquer que seja o agente.
mesmo que o agente não seja brasileiro.

DICA 110
ASPECTOS INICIAIS
Crimes praticados em tempo de guerra

Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-
se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um terço.

Infrações disciplinares:

Art. 19. Este Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares.

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Significa que Código Penal Militar traz em seu bojo apenas a previsão de crimes militares,
ele não possui a previsão de transgressões à disciplina, pois estas estão previstas em
regulamento próprio.
DICA 111
TEMPO DE GUERRA
Começa: com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto
de mobilização se nele estiver compreendido aquele reconhecimento.
Termina: quando ordenada a cessação das hostilidades.
Regra de cômputo da pena: tempo de paz + 1/3;
Se o Civil cometer um Crime Militar em tempo de guerra, poderá cumprir a sua pena no
todo ou em parte em penitenciária militar → AO BENEFÍCIO DA ORDEM → tem que estar
previsto na sentença.
Não se aplica SUSPENSÃO CONDICIONAL da pena ao condenado por crime cometido em
tempo de guerra – art. 88, I, CPM.

QUESTÃO, 2021.
Com base no disposto no Código Penal Militar, assinale a afirmativa correta.
a) A suspensão condicional da pena não se aplica aos crimes militares.
b) Considera-se praticado o crime, o momento da ação ou omissão, desde que seja o
mesmo do resultado.
c) O Código Penal Militar compreende, além dos crimes militares, as infrações aos
regulamentos disciplinares.
d) Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por absoluta impropriedade do
objeto, é impossível consumar-se o crime, o juiz deve atenuar a pena em 1/3.
e) O tempo de guerra, para efeitos de aplicação da lei penal militar, começa com a
declaração ou o reconhecimento do estado de guerra e termina quando ordenada a
cessação das hostilidades.
Gabarito: Letra e.

DICA 112
CRIMES MILITARES CONTRA O PATRIMÔNIO - FURTO – ARTIGOS - 240 E 241

Furto simples: Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
→ Pena - reclusão, até seis anos.

Crime impropriamente militar: Previsto na legislação penal comum e qualquer pessoa


pode cometê-lo;

Sujeito Passivo: Pessoa Física ou Jurídica;

A vítima pode ser a proprietária ou detentora da coisa;

No caso da vítima ser Pessoa Jurídica, deve ser patrimônio sob administração
militar (Marinha, Exército, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros do Ceará, Polícia Militar do
Ceará);
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Para ser considerado crime militar, deve estar dentro das hipóteses previstas no
artigo 9º, II e III do CPM: militar da ativa contra outro militar da ativa; militar da ativa
em local sob adm. militar contra militar da reserva, reformado ou civil; militar em serviço
atuando em razão da função contra militar da reserva, reformado ou civil; militar durante o
exercício de manobras ou exercício contra militar da reserva, reformado ou civil; por militar
em situação de atividade contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem
administrativa militar e os crimes praticados por militares da reserva, reformado e civil
contra as instituições militares;

Subtrair: Tomar sem o conhecimento da vítima. Retirar-lhe a posse;

Coisa alheia móvel: o objeto deve ser passível de remoção (o que puder ser
carregado) → joias, fardamento, dinheiro. A coisa deve ser alheia, ou seja, estar na posse
momentânea de seu dono/possuidor/detentor. Não há a possibilidade de furto de coisa
comum, tampouco de coisa “perdida”, esta última é objeto do art. 249, Parágrafo Único
(apropriação de coisa achada);
DICA 113
FURTO

Furto Atenuado: trata-se de uma medida alternativa. O juiz pode substituir a pena
de reclusão por detenção, diminuir de 1/3 a 2/3 ou ainda considerar como infração
disciplinar, desde que o agente seja primário e a coisa seja de pequeno valor (aquela
que não excede 1/10 do salário-mínimo mais alto do país¹); a atenuação também é possível
quando o réu é primário e restitui a coisa antes de instaurada a ação penal²;

Ocorre que o inciso IV, do art. 7 da CF não permite essa equiparação, na prática o Poder
Judiciário é livre para avaliar o valor conforme o caso concreto;

Trata-se do furto privilegiado.

Energia de Valor Econômico: é coisa alheia móvel a energia elétrica ou qualquer


outra que tenha valor econômico:

Solar, eólica, nuclear...

O STJ entende que o sinal de TV a cabo se enquadra nesse tipo penal, mas o STF entende
que não, pois não é energia.

ATENÇÃO!

O tipo penal é FURTO, a adulteração de medidor é crime de estelionato.

DICA 114
FURTO QUALIFICADO

Furto qualificado:

Se praticado durante a noite - Reclusão, de 2 a 8 anos;

Se a coisa furtada pertence à Fazenda Nacional - Reclusão, de 2 a 6 anos;

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Se o furto é praticado com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;


abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza; com emprego de chave falsa;
mediante concurso de duas ou mais pessoas - Reclusão de 3 a 10 anos.
DICA 115
FURTO DE USO
O Direito Penal Militar pune o furto de uso. Ele ocorre quando a coisa é subtraída para o
fim de uso momentâneo e, a seguir, vem a ser imediatamente restituída ou reposta no
lugar onde se achava.
→ A pena é de detenção de até seis meses e pode ser aumentada de metade se a coisa
usada é veículo motorizado; e de 1/3, se é animal de sela ou de tiro. A pena mínima é de
30 dias.

Crime impropriamente militar: não previsto na lei penal comum, mas o civil também
pode cometer.

Ex.: Cabo Alysson furta um dos cavalos da Cavalaria da Polícia Militar do Estado de Goiás
para se apresentar na exposição de animais e o devolve a sua baia poucas horas depois,
sem ser notado, inicialmente, mas depois se verifica o crime por meio de câmeras de
segurança do quartel. O militar responderá pelo crime militar de furto de uso.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DICA 116
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE
Tráfico, posse ou uso de entorpecente ou substância de efeito similar: Receber,
preparar, produzir, vender, fornecer, ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, ainda que para uso próprio, guardar, ministrar ou entregar de qualquer
forma a consumo substância entorpecente, ou que determine dependência física ou
psíquica, em lugar sujeito à administração militar, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, até cinco anos.
DICA 117
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS - DA BUSCA DOMICILIAR
Explicita o art. 170 do CPPM que a busca poderá ser domiciliar ou pessoal. A busca domiciliar
consistirá na procura material portas adentro da casa.

Art. 172, CPPM. Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas obtidas por meios criminosos ou guardadas ilìcitamente;
c) apreender instrumentos de falsificação ou contrafação;
d) apreender armas e munições e instrumentos utilizados na prática de crime ou
destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova da infração ou à defesa do acusado;
f) apreender correspondência destinada ao acusado ou em seu poder, quando haja
fundada suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do
fato;
g) apreender pessoas vítimas de crime;
h) colhêr elemento de convicção.

DICA 118
DA COMPREENSÃO DO TERMO “CASA” PARA FINS DE BUSCA DOMICILIAR

O CPPM cuidou de explicitar a compreensão do termo “casa". Neste sentido, o art. 173
preceitua que o termo "casa" compreende:
qualquer compartimento habitado;
aposento ocupado de habitação coletiva;
compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

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DICA 119
DA NÃO COMPREENSÃO DO TERMO “CASA”

Assim como o CPPM cuidou de explicitar a compreensão do termo “casa", tratou também
de elencar o que não seria “casa” para fins de busca domiciliar. Neste sentido, o art. 174
preceitua que não se compreende no termo "casa":
hotel, hospedaria ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto abertas, salvo
aposento ocupado de habitação coletiva, prevista no art. 173;
taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero;
a habitação usada como local para a prática de infrações penais.
DICA 120
DA BUSCA PESSOAL
Conforme estatui o art. 180 do Código de Processo Penal Militar, a busca pessoal consistirá
na procura material feita nas vestes, pastas, malas e outros objetos que estejam com a
pessoa revistada e, quando necessário, no próprio corpo.

Aqui vale um destaque para a recentíssima decisão da 6ª Turma do STJ que também
deverá ser aplicada à busca pessoal no âmbito do processo penal militar:

STJ:

A 6ª Turma do STJ, no RHC 158.580 considerou ilegal a busca pessoal ou veicular,


sem mandado judicial, motivada apenas pela impressão subjetiva da polícia sobre a
aparência ou atitude suspeita do indivíduo. Por unanimidade, os ministros consideraram
que, para a realização de busca pessoal – conhecida popularmente como
"baculejo", "enquadro" ou "geral" –, é necessário que a fundada suspeita a que
se refere o artigo 244 do Código de Processo Penal seja descrita de modo objetivo e
justificada por indícios de que o indivíduo esteja na posse de drogas, armas ou
outros objetos ilícitos, evidenciando-se a urgência para a diligência.
(Fonte:https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/20042022-Revista-pessoal-
baseada-em-%E2%80%9Catitude-suspeita%E2%80%9D-e-ilegal--decide-Sexta-Turma.aspx)

Quando a busca for em mulher, determina o CPPM que deverá será feita por outra
mulher, salvo se importar retardamento ou prejuízo da diligência.
DICA 121
DOS FUNDAMENTOS PARA A BUSCA/REVISTA PESSOAL

O CPPM em seu art. 181, estatui que se dará a revista pessoal quando houver fundada
suspeita de que alguém oculte consigo:

instrumento ou produto do crime;

elementos de prova.

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Dispõe o art. 182 que a revista independe de mandado:

Art. 182. A revista independe de mandado:


a) quando feita no ato da captura de pessoa que deve ser prêsa;
b) quando determinada no curso da busca domiciliar;
c) quando ocorrer o caso previsto na alínea a do artigo anterior;
d) quando houver fundada suspeita de que o revistando traz consigo objetos ou papéis
que constituam corpo de delito;
e) quando feita na presença da autoridade judiciária ou do presidente do inquérito.

DICA 122
DA BUSCA NO CURSO DO PROCESSO OU DO INQUÉRITO

A busca domiciliar ou pessoal por mandado será:


no curso do processo, executada por oficial de justiça;
no curso do inquérito, por oficial, designado pelo encarregado do inquérito, atendida a
hierarquia do posto ou graduação de quem a sofrer, se militar.

OBS.: A autoridade militar poderá requisitar da autoridade policial civil a realização da


busca.
DICA 123
DA RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS
Estipula o art. 190 do CPPM que as coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto
interessarem ao processo.

NÃO PODERÃO SER RESTITUÍDAS EM TEMPO ALGUM:

as coisas a que se refere o art. 109, inciso II, “a” do Código Penal Militar (instrumentos
do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção
constitua fato ilícito);

as coisas a que se refere o art. 119, inciso I (cujo fabrico, alienação, uso, porte ou
detenção constitui fato ilícito); e II (que, pertencendo às forças armadas ou sendo de uso
exclusivo de militares, estejam em poder ou em uso do agente, ou de pessoa não
devidamente autorizada), ambos do Código Penal Militar.

SOMENTE PODERÃO SER RESTITUÍDAS AO LESADO OU TERCEIRO DE BOA-FÉ:

as coisas a que se refere o art. 109, inciso II, “b”, do Código Penal Militar (produto do
crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a sua
prática).

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DICA 124
DA RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS

A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial militar ou pelo juiz, mediante
termo nos autos, desde que:

a coisa apreendida não seja irrestituível, na conformidade do artigo 190 do CPPM;

não interesse mais ao processo;

não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.


Caso seja duvidoso o direito do reclamante, somente em juízo poderá ser decidido, devendo
o pedido de restituição ser autuado em apartado e assinalando o prazo de 5 dias para a
prova. Após este prazo o juiz decidirá, cabendo recurso da decisão para o Superior Tribunal
Militar.
Se entender a autoridade judiciária militar que a matéria é de alta indagação, remeterá o
reclamante para o juízo cível, continuando as coisas apreendidas até que se resolva a
controvérsia.
DICA 125
DA COISA EM PODER DE TERCEIRO

Segundo o art. 193 do CPPM, se a coisa houver sido apreendida em poder de terceiro
de boa-fé, proceder-se-á da seguinte maneira:
se a restituição for pedida pelo próprio terceiro, o juiz do processo poderá ordená-la,
se estiverem preenchidos os requisitos do art. 191 do CPPM;
se a restituição for pedida pelo acusado ou pelo lesado e, também, pelo terceiro, o
incidente autuar-se-á em apartado e os reclamantes terão, em conjunto, o prazo de 5 dias
para apresentar provas e de 3 dias para arrazoar, findos os quais o juiz decidirá, cabendo
da decisão recurso para o Superior Tribunal Militar.
Persistindo dúvida quanto à propriedade da coisa, os reclamantes serão remetidos para o
juízo cível, onde se decidirá aquela dúvida, com efeito sobre a restituição no juízo militar,
salvo se motivo superveniente não tornar a coisa irrestituível.
DICA 126
DA COISA EM PODER DE TERCEIRO
A autoridade judiciária militar poderá, se assim julgar conveniente, nomear depositário
idôneo, para a guarda da coisa, até que se resolva a controvérsia.
O Ministério Público será sempre ouvido em pedido ou incidente de restituição.
Do despacho do juiz que ordenar a restituição da coisa, caberá recurso, com efeito
suspensivo, para o Superior Tribunal Militar, salvo o caso previsto no art. 195 (coisa
facilmente deteriorável).

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DICA 127
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIES
DO PROCESSO ORDINÁRIO: DA PREFERÊNCIA PARA A INSTRUÇÃO CRIMINAL

De acordo com o art. 384 do CPPM, terão preferência para a instrução criminal:
os processos, a que respondam os acusados presos;
dentre os presos, os de prisão mais antiga;
dentre os acusados soltos e os revéis, os de prioridade de processo.
Destaca-se que a ordem de preferência poderá ser alterada por conveniência da justiça
ou da ordem militar.
DICA 128
DO INÍCIO DO PROCESSO ORDINÁRIO
O processo ordinário inicia-se com o recebimento da denúncia.
Se o procurador (promotor) entender que os autos do inquérito ou as peças de informação
não ministram os elementos indispensáveis ao oferecimento da denúncia, requererá ao
auditor que os mande arquivar. Se este concordar com o pedido, determinará o
arquivamento; se dele discordar, remeterá os autos ao procurador-geral.
Se o procurador-geral entender que há elementos para a ação penal, designará outro
procurador (promotor), a fim de promovê-la; em caso contrário, mandará arquivar o
processo.
A mesma designação poderá fazer, avocando o processo, sempre que tiver conhecimento
de que, existindo em determinado caso elementos para a ação penal, esta não foi
promovida.
O procurador (promotor) antes de oferecer a denúncia, poderá alegar a incompetência do
juízo.
DICA 129
DAS NULIDADES
Nenhum ato judicial será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a
acusação ou para a defesa.

A NULIDADE OCORRERÁ NOS SEGUINTES CASOS:

por incompetência, impedimento, suspeição ou suborno do juiz;

por ilegitimidade de parte;

por preterição das fórmulas ou termos seguintes:

→ a denúncia;
→ o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto
no parágrafo único do art. 328 (impossibilidade do exame);

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→ a citação do acusado para ver-se processar e o seu interrogatório, quando presente;


→ os prazos concedidos à acusação e à defesa;
→ a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação penal;
→ a nomeação de defensor ao réu presente que não o tiver, ou de curador ao ausente
e ao menor de dezoito anos;

→ a intimação das testemunhas arroladas na denúncia;


→ o sorteio dos juízes militares e seu compromisso;
→ a acusação e a defesa nos termos estabelecidos por este Código;
→ a notificação do réu ou seu defensor para a sessão de julgamento;
→ a intimação das partes para a ciência da sentença ou decisão de que caiba recurso.
por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do processo.

DICA 130
DAS NULIDADES - DO IMPEDIMENTO PARA A ARGUIÇÃO DA NULIDADE
Nenhuma das partes poderá arguir a nulidade a que tenha dado causa ou para que tenha
concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interessa, é o
que estipula o art. 501 do CPPM.
De igual modo, não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na
apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação ficará sanada com o
comparecimento do interessado antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz com
o único fim de argui-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou adiamento do ato, quando
reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar o direito da parte.

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CRIMINOLOGIA
DICA 131
ESTATÍSTICA CRIMINAL
Após o século XIX, as ciências criminais alcançaram projeção, daí por que passaram a se
preocupar com o estudo do fenômeno da criminalidade, levando em consideração suas
causas.
Neste campo, tivemos destaque na atuação do matemático belga Quetelet, autor da Escola
Cartográfica (um elo entre clássicos e positivistas), que trouxe o conceito de homem médio
e também trouxe o alerta para a questão dos crimes não comunicados ao Poder Público
(cifra negra).
DICA 132
ESTATÍSTICA CRIMINAL: O QUE TORNA OS DADOS OFICIAIS?
Os dados só se tornam oficiais, em termos criminais, segundo uma lógica de atos tríplices:
DETECÇÃO DO CRIME + NOTIFICAÇÃO + REGISTRO EM BOLETIM DE OCORRÊNCIA.
IMPORTANTE: A atividade de segurança pública no Brasil foi delegada aos Estados (art.
144 da CF), exceto no caso os órgãos federais.
DICA 133
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO
É a probabilidade de o criminoso reincidir, por motivo de determinados dados estatísticos
coletados. Jamais existe uma certeza, pois não se conhece de forma 100% completa o
consciente do autor.
IMPORTANTE: Os prognósticos criminais podem ser clínicos e estatísticos.
DICA 134
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS CLÍNICOS

Prognósticos clínicos são aqueles em que se faz um detalhamento do criminoso, por


meio da interdisciplinaridade:
médicos;
psicólogos;
assistentes sociais ente outros.
DICA 135
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS
Prognósticos estatísticos são aqueles que tem como base tabelas de predição, que não
levam em conta certos fatores internos e servem somente para um norte ao estudo de uma
espécie específico de crime e de seus autores (condenados).
Nesse campo, é bom ter em mente o índice de criminalidade (vários fatores), pois devem
ser levados em conta os fatores psicoevolutivos, jurídico-penais e ressocializantes
(penitenciários).

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DICA 136
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS

Os fatores psicoevolutivos levam em conta a evolução da personalidade do agente,


englobam:

doenças graves infantojuvenis com repercussão somático-psíquica;

desagregação familiar;

interrupção escolar ou do trabalho;

automanutenção precoce;

instabilidade profissional;

internação em instituição de tratamento para menores;

fugas de casa, da escola etc.;

integração com grupos improdutivos;

distúrbios precoces de conduta;

perturbações psíquicas.

DICA 137
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS

Os fatores jurídico-penais desenham a vida delitiva do indivíduo, compreendendo:

início da criminalidade antes dos 18 anos;

muitos antecedentes penais e policiais (“folha corrida”);

reincidência rápida;

criminalidade interlocal;

quadrilhas (facções criminosas), qualificadoras ou agravantes;

tipo de crime (contra o patrimônio, a dignidade sexual, a pessoa).


DICA 138
PROGNÓSTICO CRIMINOLÓGICO - PROGNÓSTICOS ESTATÍSTICOS
Os fatores ressocializantes se referem ao aproveitamento das medidas repressivas, muito
embora no Brasil as instituições penitenciárias sejam, em regra, verdadeiras pocilgas, que
funcionam como “universidade criminosa”, tamanho o desrespeito aos direitos humanos.
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São estas:

inadaptação à disciplina carcerária e às regras prisionais;

precário ou nulo ajuste ao trabalho interno;

péssimo aproveitamento escolar e profissional na cadeia;

permanência nos regimes iniciais de pena.


DICA 139
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DA CIFRA NEGRA

São propostas as seguintes técnicas de investigação da cifra negra (apud CERVINI, 2002,
p. 189):

investigação em face dos autores ou técnica de autodenúncia;

investigação em face de vítimas;

investigação em face de informantes criminais;

sistema de variáveis heterogêneas;

técnica do segmento operativo destinado aos agentes de controle formal (polícia e


tribunais).
DICA 140
A CIFRA AMARELA É O MESMO QUE CIFRA DOURADA?
Não, nós já observamos o conceito da cifra dourada em rodadas anteriores, já a cifra
amarela é quando as vítimas são pessoas que sofreram alguma maneira de uma
violência cometida por um funcionário público e deixam de noticiar o fato aos órgãos
responsáveis por medo de algum tipo de retaliação.

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