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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
SINTAXE - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA
Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
OSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do
verbo presente na oração principal.
OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.
Veja que a OSS Predicativa acima se liga ao sujeito da oração principal por meio do
verbo de ligação “é”.
TOME NOTA: A dica abaixo ajudará você a identificar uma oração subordinada
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva
direta, objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá se analisada posteriormente.
DICA: Substituir a oração subordinada por “ISSO”.
Note que “que Juca coma mais tarde hoje” é uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA, pois é possível substituir por “ISSO”. Após, você precisará saber a
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da
oração principal. Então, é uma OSS Subjetiva.
DICA 06
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função
sintática de adjunto adnominal.
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai
retomar um antecedente.
DICA 08
ACERCA DE X CERCA DE
“Mas” é uma conjunção que exprime adversidade. Você poderá trocá-la por:
porém, contudo, entretanto.
Exemplos de monossílabos tônicos não acentuados: bem; dor; flor; mar; mau;
trem; vez; voz.
DICA 13
HIATO
Paraíba = Pa-ra-í-ba
Juízes = ju-í-zes
Burocracia = bu-ro-cra-ci-a
Saúde = sa-ú-de
CUIDADO!
DICA 15
ACENTOS NOS VERBOS TER, VIR, PROVER
TOME NOTA: Os verbos ter, vir, prover, manter, intervir, não possuem acento.
Desse modo, quando precisamos colocá-los no plural, eles deverão receber o acento
circunflexo.
O verbo concorda com o sujeito. Portanto, se o sujeito estiver no singular, os verbos
acima ficarão sem acento. Se o sujeito estiver no plural, os verbos acima terão
acento.
O dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som. Pode ser de 2
tipos: consonantais e vocálicos.
CONSONANTAIS VOCÁLICOS
DICA 17
REESCRITA DE FRASES - PARALELISMO RÍTMICO, MORFOLÓGICO E SEMÂNTICO
PARALELISMO RÍTMICO
PARALELISMO MORFOLÓGICO
PARALELISMO SEMÂNTICO
DICA 18
VARIAÇÕES LIGUÍSTICAS
As variações linguísticas são as divisões naturais da língua, que diferem da norma
padrão por motivos sociais, momento histórico, contexto ou região em que o
indivíduo ou grupo social está inserido. Portanto, como falantes de uma mesma língua
(Língua Portuguesa), podemos nos referir e falar diversas coisas por nomes diferentes.
As variações linguísticas podem ser: sociais (diastráticas), regionais (diatópicas),
históricas (diacrônicas) e estilísticas (diafásicas).
Ex.: Pessoas que possuem baixa escolaridade misturam o singular com o plural.
“As planta”, sendo que o correto seria “as plantas”.
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DICA 19
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
HISTÓRICAS (diacrônicas)
ESTILÍSTICAS (diafásicas)
DICA 20
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
LINGUAGEM FORMAL
LINGUAGEM INFORMAL
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ÉTICA
DICA 21
DOSIMETRIA DA PENA EM CASOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Nos casos de improbidade, na hora de fixar as penas pelo ato de improbidade, o juiz deve
levar em consideração o tamanho do dano ocasionado, bem como o proveito patrimonial
obtido pelo agente.
Em outras palavras:
QUESTÃO SIMULADA.
João é um prefeito muito bem quisto da cidade de Tangamandápio, e resolve nomear
para um cargo comissionado o engenheiro Daniel, com quem o prefeito não possui
qualquer relação de amizade ou parentesco, tendo ele conseguido o cargo após uma
seleção de currículos feita por uma empresa de RH. O líder da câmara, o vereador
Ramón, filiado a um partido de oposição, resolve consultar um advogado para saber se
pode denunciar o prefeito por improbidade administrativa. O advogado, tendo
conhecimento da Lei 8429/92, deverá responder o seguinte:
a) Não é caso de improbidade, pois a mera nomeação ou indicação política por parte
dos detentores de mandatos eletivos não configura improbidade, sendo necessária a
aferição de dolo com finalidade ilícita por parte do agente.
b) É caso de improbidade, pois a mera nomeação ou indicação política por parte dos
detentores de mandatos eletivos configura improbidade, não sendo necessária a
aferição de dolo com finalidade ilícita por parte do agente
c) É caso de improbidade, pois embora a mera nomeação ou indicação política por
parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo com
finalidade ilícita por parte do agente não configure improbidade, este entendimento não
aplica-se em casos de prefeitos, segundo o STJ.
d) Não é caso improbidade, pois a mera nomeação ou indicação política por parte dos
detentores de mandatos eletivos não configure improbidade, sendo necessária a
aferição de culpa com finalidade ilícita por parte do agente.
Resposta: Letra a
Cuidado com a letra D: O erro dela reside na palavra “culpa” no lugar de dolo. Atente-
se a estes detalhes.
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DICA 23
SITUAÇÕES QUE NÃO SE APLICAM EM CASO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
QUESTÃO SIMULADA.
Dustin é um servidor do Estado XY, que está sendo apontado como réu em uma ação
de improbidade administrativa. Ocorre que Duncan torna-se revel na ação, pois não
apresentou qualquer defesa. Dentro deste campo, com base na Lei 8.429/92, bem
como nas mudanças trazidas pela Lei 14.230/2021, podemos afirmar que:
a) a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de revelia ( que foi
o caso de Dustin) não se aplica em casos de improbidade administrativa.
b) a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de revelia (que foi
o caso de Dustin) se aplica em casos de improbidade administrativa.
c) a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de revelia (que foi
o caso de Dustin), bem como a imposição de ônus da prova ao réu se aplicam em casos
de improbidade administrativa.
d) a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de revelia (que foi
o caso de Dustin), bem como o reexame obrigatório da sentença de improcedência se
aplicam em casos de improbidade administrativa.
Resposta: Letra a
DICA 24
LOCAL DA PROPOSITURA DA AÇÃO
Qual seria o local correto para propor da ação para a aplicação das sanções (ação esta que
deve ser proposta pelo Ministério Público, observando-se todos os requisitos do
procedimento comum, normatizado no CPC/15) prevista na LIA (Lei 8.429/92)? Segundo
a recente alteração trazida pela lei 14.230/2021, a ação deverá ser proposta perante o
foro do local onde ocorrer o dano ou da pessoa jurídica prejudicada.
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ação
O foro do local da pessoa
jurídica prejudicada
DICA 25
SILÊNCIO DO RÉU
O direito de permanecer em silêncio é um direito garantido por lei e bastante conhecido,
sendo tal direito normatizado pelo inciso LXIII do artigo 5º da CF/88. Muitos autores
chamam este direito de garantia à não autoincriminação. Mas será que, segundo a Lei de
Improbidade Administrativa, este direito de ficar calado poderia implicar em confissão? A
resposta é não. Segundo a mudança recentíssima trazida pela Lei 14.230/2021, ao réu
será assegurado o direito de ser interrogado sobre os fatos de que trata a ação, e a sua
recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão.
DICA 26
O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
O Ministério Público tem um papel de extrema importância no cenário jurídico e
administrativo do nosso país, e em casos envolvendo improbidade seu papel também é
importante.
Veja a seguir a disposição da LIA a respeito do papel do Ministério Público:
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de
ato de improbidade.
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a
requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.
Lembrando sempre que O Ministério Público poderá, conforme as circunstâncias do caso
concreto, celebrar acordo de não persecução civil, desde que haja o integral ressarcimento
do dano e /ou a reversão à pessoa jurídica lesada da vantagem indevida obtida, ainda que
oriunda de agentes privado. Não é preciso que hajam estes dois requisitos, apenas um já
é suficiente.
Veja como a Banca FGV já cobrou o papel do Ministério Público segundo a Lei 8.492/92:
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enquadrada como:
a) violação aos princípios regentes da atividade estatal.
b) dano ao patrimônio público.
c) excessiva exação tributária.
d) enriquecimento ilícito.
e) infração disciplinar.
Resposta: Letra d
Comentário: Trata-se de um ato de improbidade administrativa que importa em
enriquecimento ilícito. Vejamos:
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo,
mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei,
e notadamente:
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à
evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
DICA 27
FALSA REPRESENTAÇÃO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que denuncia um servidor por em
improbidade administrativa, porém a denúncia é falsa e o autor da denúncia sabe que é
falsa. Ele o faz com intuito de prejudicar este servidor, pois teve uma desavença pessoal
com ele. O que ocorre com este autor?
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máximo, 180 dias corridos, recomeçando a correr após a sua conclusão ou, caso não
concluído o processo, esgotado o prazo de suspensão.
E mais: O inquérito civil para apuração do ato de improbidade será concluído no prazo
de 365 dias corridos, prorrogável UMA ÚNICA VEZ por igual período, mediante ato
fundamentado submetido à revisão da instância competente do órgão ministerial,
conforme dispuser a respectiva lei orgânica.
E mais: o Superior Tribunal de Justiça entendeu que a LIA não poderá ser aplicada
para punir condutas que sejam anteriores à sua vigência, mesmo que ocorridas após a
edição da CF/88.
Lei federal: É a lei que vale só para o campo da União, e não se aplica às demais
searas federativas. Exemplo: Lei n. 8.112/90 – Estatuto do Servidor Público Civil da
União.
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Prazo do inquérito: Agora teve um aumento do prazo do inquérito para 1 ano, sendo
este prorrogável por mais uma única vez.
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REGIMENTO INTERNO
DICA 31
JULGAMENTO ELETRÔNICO
Poderão ser julgados por meio eletrônico os recursos e os processos de competência
originária.
As partes serão intimadas do julgamento eletrônico e poderão, no prazo de 5 dias úteis,
apresentar memoriais ou objeção à forma de julgamento.
o relator enviará seu voto aos demais membros do colegiado integrantes do quorum de
julgamento;
caso não seja observado o prazo de que trata o inciso anterior, o relator poderá incluir
o processo em pauta para julgamento presencial;
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DICA 33
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E DO RECURSO ESPECIAL
ATENÇÃO!
NÃO correm os prazos no período de feriado forense, SALVO nas hipóteses previstas
na lei ou neste Regimento.
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quaisquer outros ingressos que lhe forem destinados por lei, bem como outros
supervenientes.
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DICA 40
DA VARA DE FAMÍLIA.
Compete ao Juiz da Vara de Família:
processar e julgar:
as ações de Estado;
as ações de alimentos;
as ações referentes ao regime de bens e à guarda de filhos;
declarar a ausência;
autorizar a adoção de maiores de 18 (dezoito) anos.
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natureza urgentíssima.
MEMORIZE! Entende-se por medida de natureza urgentíssima aquela em que o
perigo de dano irreparável ou de difícil reparação possa ocorrer no horário indicado
no caput deste artigo.
Caso o magistrado não reconheça que a medida é de natureza urgentíssima, e se esta
abarcar qualquer das hipóteses previstas para o plantão judiciário, deverá determinar, por
escrito, o seu encaminhamento ao plantonista designado para o próximo período ou, se
não incluída nas referidas hipóteses, ao Juiz natural da causa.
DICA 46
DO PLANTÃO JUDICIÁRIO DE PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO
NÃO se admitirá nos períodos de PLANTÃO JUDICIÁRIO:
reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior,
nem a sua reconsideração;
pedido de prorrogação de autorização judicial para escuta telefônica, ressalvada a
hipótese excepcional e comprovada de risco iminente e grave à vida ou à integridade física
de pessoas;
pedido de levantamento de importância em dinheiro ou valores;
liberação de bens apreendidos;
recebimento de comunicação de prisões temporárias, preventivas ou outras diversas
das efetuadas em flagrante;
recebimento de quaisquer documentos impertinentes às matérias de competência
do plantão;
apreciação de matérias afetas à Vara de Execução Penal do Distrito Federal e à Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal, salvo a hipótese prevista
no art. 120, da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984.
DICA 47
DOS SERVIDORES SUBORDINADOS À CORREGEDORIA
São DEVERES dos servidores dos ofícios judiciais e dos demais órgãos subordinados à
Corregedoria, sem prejuízo dos demais deveres previstos em lei:
protocolizar os documentos recebidos e registrar o recebimento deles na via devolvida
ao interessado;
por nome e matrícula nos atos que subscrever, a fim de permitir sua identificação;
zelar pela conservação e pela segurança dos autos e dos demais documentos;
manter sigilo sobre atos, diligências e decisões relativas a processos sigilosos ou que
tramitem em segredo de justiça;
informar à Secretaria de Recursos Humanos qualquer alteração em seus assentamentos
funcionais;
comunicar, imediatamente, à Segurança do Tribunal a presença de vendedores,
pessoas embriagadas, armadas ou que se portem de modo inconveniente nas
dependências do fórum;
observar a ordem de chegada para atendimento ao público, priorizando o idoso, a
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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É vedado aos servidores dos ofícios judiciais e dos demais órgãos subordinados à
Corregedoria:
Os bens depositados por mais de 6 meses nos depósitos públicos serão alienados em
leilão público coletivo, mediante prévia autorização do juízo.
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ofícios;
comunicações;
solicitações;
cartas precatórias, nos casos de urgência; mandados de penhora no rosto dos autos.
DICA 54
DA CONTAGEM E DO CONTROLE DOS PRAZOS
SUPER DICA! Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte
ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça Eletrônico.
Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como
data da publicação.
DICA 55
DA CONTAGEM E DO CONTROLE DOS PRAZOS
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na data em que o ato judicial for publicado no Diário da Justiça Eletrônico, na forma
do artigo 45 deste Provimento
ou, subsidiariamente, na data em que o intimando tiver inequívoca ciência quanto ao
integral conteúdo da decisão em momento anterior à publicação.
Fica dispensada a certificação, nos autos digitais, das publicações dos despachos e
atos decisórios.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 56
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO - PODER LEGISLATIVO - IMUNIDADES
DOS CONGRESSISTAS
Os membros do Poder Legislativo possuem algumas prerrogativas. Atenção para o fato de
que as prerrogativas estão vinculadas ao cargo e não ao indivíduo que exerce o
cargo.
Tais garantias são irrenunciáveis justamente porque se vinculam ao cargo e não à
pessoa do congressista.
Foro por prerrogativa de função: essa prerrogativa garante ao parlamentar o
julgamento perante órgão específico do Poder Judiciário, e é aplicada para casos de
infrações penais comuns, não se aplica a toda demanda judicial.
Os Deputados Federais e Senadores serão julgados no STF.
Imunidade material: Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente,
por quaisquer de suas opiniões palavras e votos.
Imunidade formal: essa imunidade se refere à prisão e ao processo por crime
praticado pelo parlamentar.
As seguintes prerrogativas (foro por prerrogativa de função, imunidade material e
imunidade formal) começam após a diplomação do parlamentar.
DICA 57
PODER LEGISLATIVO – IMUNIDADE MATERIAL
A imunidade material está relacionada ao conteúdo das manifestações dos
parlamentares.
É importante definir se a manifestação do parlamentar ocorreu dentro ou fora do
Congresso Nacional (entenda-se Câmara dos Deputados e Senado Federal também).
Manifestação fora do Congresso Nacional – só estarão protegidas as declarações se
guardarem conexão com o exercício da função de parlamentar;
Manifestação dentro do Congresso Nacional – a manifestação não precisa guardar
relação com o exercício da função parlamentar.
DICA 58
PODER LEGISLATIVO – IMUNIDADE FORMAL
A imunidade formal relacionada à prisão significa que os parlamentares não poderão ser
presos, salvo em caso de flagrante de crime inafiançável.
TODAVIA, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal
condenatória transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar, exceto o
flagrante de crime inafiançável.
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a
denúncia contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e por
iniciativa do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos membros,
poderá sustar o andamento da ação penal.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição
do crime, com o objetivo de não gerar a impunidade.
RESUMINDO
O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e
o processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO.
DICA 59
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem
jurídico atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF
ou TRE.
DICA 60
IMUNIDADE DOS VEREADORES
Os vereadores, integrantes do Poder Legislativo municipal, possuem apenas
IMUNIDADE MATERIAL, que é restrita aos limites do município onde exercem a
função (art. 29, VIII, da CF).
Na CF não há indicação de foro por prerrogativa de função. Mas a constituição do estado
podia até o ano de 2019 fixar o foro por prerrogativa de função.
Nesse sentido vale mencionar a Súmula Vinculante n. 25:
“A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa
de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.”
Assim, se um vereador praticar um crime da competência do Tribunal do Júri e
tiver foro por prerrogativa de função estabelecido na Constituição Estadual, deverá ser
julgado no juízo do Tribunal do Júri.
Sintetizando:
IMUNIDADES PARLAMENTARES
30
DICA 61
DO PROCESSO LEGISLATIVO - FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
CONCEITO (Ministro Alexandre de Moraes): “conjunto ordenado de disposições
que disciplinam o procedimento a ser obedecido pelos órgãos competentes na produção
de leis e atos normativos que derivam diretamente da própria constituição”.
ATENÇÃO!
DICA 63
PODER JUDICIÁRIO - ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
31
ATENÇÃO!
32
ATENÇÃO!
Poder de investigação do MP
O STF já reconheceu que o MP tem legitimidade para promover investigações de
natureza criminal, segundo a Teoria dos Poderes Implícitos.
O raciocínio estabelecido para justificar o poder de investigação é o seguinte: se o MP
é o titular da ação penal pública, toda a investigação é destinada ao MP para
promover ou não a ação penal pública, ele também poderá realizar a atividade
antecedente que é a investigação.
QUESTÃO FGV, 2019.
De acordo com a Constituição da República de 1988, o Ministério Público é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica e do regime democrático, sendo exemplo de sua função institucional
promover: a representação para fins de intervenção da União e dos Estados,
nos casos previstos na referida Constituição.
Gabarito: Certa.
DICA 66
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Semelhante ao Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público foi
instituído pela EC 45/2004 e atua em prol do cidadão executando a fiscalização
administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus
membros, respeitando a autonomia da instituição.
O CNMP é composto por 14 membros, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação do Senado Federal. Os membros têm mandato de 2 anos, admitida uma
recondução.
33
COMPOSIÇÃO DO CNMP
Procurador-geral da - - -
República –
PRESIDENTE
3 membros do MPE
ATENÇÃO!
34
DICA 67
ADVOCACIA
São funções essenciais à justiça tanto a advocacia pública, quanto a advocacia
privada.
Advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo.
No âmbito dos estados, DF e municípios também existem os advogados públicos que
representam os interesses da unidade da federação e podem ser denominados como
Procurador do Estado. Advogados públicos não se confundem com defensores
públicos.
Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.
Ressalta-se que em processo de dívida ativa de natureza tributária, a representação da
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que é um órgão integrante da
AGU.
A advocacia privada é exercida pelos bacharéis em Direito, após a aprovação no exame da
OAB. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
DICA 68
DEFENSORIA PÚBLICA
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, tem as funções de orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e a
defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de
forma integral e gratuita, aos necessitados.
É vedado aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais.
As Defensorias Públicas Estaduais têm autonomia funcional e administrativa e a
iniciativa de sua proposta orçamentária. Essa autonomia é desde a EC 45/2004.
As Defensorias Públicas do DF e da União não possuíam essa autonomia, a qual
somente foi estendida com a EC 74/2013.
São princípios Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência
funcional.
35
DICA 69
CONTROLE E CONSTITUCIONALIDADE - SISTEMAS DE CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA POLÍTICO
Matriz Francesa
DICA 70
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
36
37
DICA 72
MOMENTOS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Legislativo: sustação, pelo Congresso Nacional, de lei delegada que exorbitar seus
limites (art. 49, V, CF);
Congresso Nacional entender que Medida Provisória seja sem vigência ou relevância.
38
DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 73
LEI Nº. 8.429/92 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - INTRODUÇÃO
A todos os funcionários públicos impõe-se o dever de atuar de forma ética e com
probidade. Trata-se de exigência compelida pelo princípio da moralidade,
expressamente previsto no caput do artigo 37, da CF/88.
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Segundo a Lei 8.429/92, serão considerados atos de improbidade administrativa os
seguintes:
Os que importam enriquecimento ilícito;
Os que causam prejuízo ao erário;
Os decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou
tributário;
Os que atentam contra os princípios da Administração Pública.
DICA 74
INTRODUÇÃO
Aos funcionários públicos impõe-se o dever de atuar de forma ética e proba. Trata-se
de exigência intimamente ligada ao princípio da moralidade, expressamente previsto no
caput, do artigo 37, da CF/88.
O ato de improbidade administrativa sempre configura uma violação do princípio
da moralidade, entretanto, nem sempre uma violação ao princípio da moralidade
configura ato de improbidade. Assim, a doutrina alerta para não confundir princípio da
moralidade com improbidade.
Portanto, caso o agente deixe de atuar com a probidade exigida, dar-se-á lugar a
improbidade administrativa.
DICA 75
INTRODUÇÃO
Para a doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, sempre que se verificar, em
matéria administrativa, que o comportamento da Administração Pública ou do
administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a
lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de
justiça e de equidade, a ideia de honestidade, restará caracterizada a ofensa ao princípio
da moralidade.
Portanto, é plenamente possível que um ato legal (em consonância com a lei) seja
imoral.
Importante, destacar que, o processo judicial de apuração e as sanções por improbidade
administrativa possuem natureza jurídica cível. Portanto, não cai na “pegadinha” das
bancas de que o ato de improbidade administrativa é crime, pois não é!
39
DICA 76
LEI Nº. 8.429/92 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Quando da prática de ato de improbidade administrativa, é possível a aplicação de
demissão do servidor público em âmbito de processo administrativo disciplinar,
sem prejuízo da ação civil pública por improbidade administrativa.
O processo judicial de apuração e as sanções por improbidade administrativa possuem
natureza jurídica cível.
O veículo jurídico adequado para a apuração dos atos de improbidade administrativa é a
ação civil pública (Lei nº. 7.347/85).
Segundo o inciso VIII, do artigo 1º, regem-se pela Lei n. 7.347/85, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados ao patrimônio público e social.
DICA 77
LEI Nº 12.846/2013 (ANTICORRUPÇÃO) – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Trata-se de uma lei nacional, isto é, feita pela União, mas que possui aplicabilidade em
todas as esferas federativas (União, Estados, Municípios e DF).
Objeto da lei: a responsabilização objetiva (independentemente de comprovação
de dolo ou culpa) das pessoas jurídicas.
A responsabilização objetiva ocorrerá quando as pessoas jurídicas praticarem atos
contra a Administração Pública, seja ela brasileira ou estrangeira.
Bem jurídico protegido pela lei 12.846/13: probidade da Administração Pública, no
sentido de responsabilizar as pessoas jurídicas que se beneficiem da prática de atos ilícitos
em detrimento do Poder Público.
DICA 78
LEI Nº 12.846/2013 (ANTICORRUPÇÃO) – APLICABILIDADE DA LEI 12.846/13
40
ATENÇÃO!
DICA 79
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – CONCEITO
Também chamada de responsabilidade extracontratual.
É a responsabilidade do Estado em indenizar o particular, quando possuir responsabilidade
pela ação de agente que causou um dano ao particular.
TEORIA DO RISCO
A Teoria do Risco Integral é a situação na qual o Estado responde por qualquer
prejuízo causado a terceiros, ainda que não tenha sido o responsável, não podendo
invocar em sua defesa as excludentes de responsabilidade.
A Teoria do Risco Administrativo é aquele na qual o Estado só responde por prejuízos
que tiver ocasionado a terceiros, podendo sua responsabilidade ser afastada nas
hipóteses de aplicação de excludentes de responsabilidade.
DICA 80
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
A responsabilidade civil do Estado é objetiva, conforme prescrito no artigo 37, § 6º da
CF/88.
Pela responsabilidade objetiva, o Estado responderá independentemente de dolo ou
culpa, quando o particular sofrer dano.
A regra é a responsabilidade objetiva, porém, quando o ato for por omissão, a
responsabilidade será subjetiva.
DICA 81
ATOS
Atos comissivos:
Para os atos comissivos (ação) o Estado responderá de acordo com a Responsabilidade
Objetiva, ou seja, independentemente da demonstração de dolo ou culpa.
Atos omissivos:
Entende-se que, quando o Estado é omisso no seu dever de agir, deverá reparar o
prejuízo causado.
Nos casos omissivos a responsabilidade será subjetiva, sendo necessária demonstrar a
omissão (culpa).
41
DICA 82
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA – DESAPROPRIAÇÃO -
DIREITO DE PROPRIEDADE
Além disso, no Brasil é reconhecido pela CF/88 como um direito fundamental, porém,
devendo atender a sua função social:
Art. 5°, XXII - é garantido o direito de propriedade;
DICA 83
CONCEITO DE DESAPROPRIAÇÃO
Necessidade pública;
Utilidade pública; ou
Interesse social.
42
Interesse social: segundo Hely Lopes "o interesse social ocorre quando as
circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade
para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da
coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder
Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma
própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que
convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se
destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a
certos beneficiários que a lei credencia para recebê-los e utilizá-los convenientemente".
DICA 85
COMPETÊNCIAS
43
Desenvolvimento
Observância da LINDB
nacional sustentável
44
DIREITO CIVIL
DICA 88
PROPRIEDADE – ESTRUTURA DO DIREITO DE PROPRIEDADE
Os poderes do proprietário são conferidos no art. 1.228, CC, sendo eles: usar, gozar,
dispor ou reaver a coisa.
DICA 89
ATRIBUTOS DO DIREITO DE PROPRIEDADE
Exclusivo Via de regra, a propriedade não pode ser de mais de uma pessoa,
exceção: condomínio.
DICA 90
DIREITO DE FAMÍLIA – CASAMENTO
O que é o casamento? O casamento é a união legal, por meio de ato solene, entre duas
pessoas, com o objetivo de construir uma família.
45
O adotante e o adotado;
tios e sobrinhos;
pessoas casadas;
Autorização das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a
supra.
46
DICA 93
PACTO ANTENUPCIAL
Pacto antenupcial é um contrato do tipo solene e condicional, onde os noivos falarão
sobre o regime de bens que terá vigor depois do matrimônio.
E por qual motivo ele é condicional? Ele é condicional pois só se aperfeiçoa após o
casamento. Isto significa que se o casal fizer um pacto antenupcial, mas depois decidirem
não se casar, este pacto não valerá mais.
47
SUMULA STJ -1
DICA 96
ALIMENTOS AVOENGOS
Alimentos avoengos são os prestados pelos avós do alimentando.
No caso dos alimentos avoengos, não há obrigação solidária entre avós e genitores
de presta-los
Lembrando que a obrigação dos avós de prestar alimentos é subsidiária e
complementar.
"A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente
se configurando no caso da impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos
pais."
DICA 97
TUTELA
Art. 1.728 CC/02. Os filhos menores são postos em tutela:
48
Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua
morte, não tinha o poder familiar.
DICA 98
ESCUSA DE EXERCER A TUTELA
mulheres casadas;
militares em serviço.
DICA 99
CURATELA
Conforme artigo 1.775-A Código Civil: “Na nomeação de curador para a pessoa com
deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.”
Falando em curatela, veja que interessante este posicionamento do STJ:
O rol de legitimados para requerer o levantamento de curatela (previsto no artigo 756,
parágrafo 1º do CPC) NÃO É TAXATIVO. STJ.RECURSO ESPECIAL Nº 1.735.668 - MT
(2018/0086544-0)- Relatora: Ministra Nancy Andrighi
OK, MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE TUTELA E CURATELA? PRIMEIRO, IDADE.
O TUTELADO É MENOR, QUANTO QUE O CURATELADO É MAIOR.
IMPORTANTÍSSIMO: não devem casar “o tutor ou o curador e os seus
descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou
curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as
respectivas contas.
DICA 100
TOMADA DE DECISÃO APOIADA
No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu
status de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena).
49
A pessoa com deficiência elege pelo A curatela de pessoa com deficiência é uma
menos 2 pessoas idôneas, com as quais medida extraordinária, devendo durar
mantenha vínculos e que gozem de sua apenas o tempo necessário da condição,
confiança, para prestar-lhe apoio na onde será nomeado um curador. Hoje em
tomada de decisão sobre atos da vida dia existe também a curatela
civil. compartilhada.
DICA 101
DIREITO DAS SUCESSÕES - PRINCÍPIO DA SAISINE
É o princípio mais basilar do direito sucessório, onde se transmite ao sucessor a
propriedade e a posse da herança em questão.
Art. 1.784 do CC/02: “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos
herdeiros legítimos e testamentários.”
DICA 102
SUCESSÃO CONTRATUAL
É proibida a sucessão contratual em nossa legislação. Isto quer basicamente dizer que
não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva, pois isto geraria uma
expectativa pela morte desta pessoa (pacta corvina).
Art. 426 do CC/02: Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
DICA 103
COMORIÊNCIA
O art. 8º do Código Civil diz: “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião,
não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão
simultaneamente mortos”.
Imagine uma situação de um acidente de avião, aonde o esposo e a esposa falecem na
mesma hora. São considerados comorientes, ou seja, morreram de forma simultânea.
É obrigatório que a morte tenha ocorrido no mesmo lugar? Não. Imagine o exemplo
que um marido morre em certo horário no Brasil e sua esposa também morre no mesmo
horário (segundo o fuso horário) nos EUA. Serão mesmo assim comorientes.
Não há transferência de bens e direitos entre comorientes.
Enunciado 610 da VII Jornada de Direito Civil: “Nos casos de comoriência entre
ascendente e descendente, ou entre irmãos, reconhece-se o direito de representação aos
descendentes e aos filhos dos irmãos. “
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
50
DICA 104
MEAÇÃO E HERANÇA
Existe diferença entre os dois institutos? Sim.
O meeiro é o cônjuge ou convivente sobrevivente que tem direito à metade do patrimônio
do casal, de acordo com o regime de casamento.
Vale lembrar:
MEEIRO
METADE
Já os herdeiros são os que tem uma titularidade de direito à uma herança, podendo estar
herdando percentuais diferentes do que há na meação.
DICA 105
CODICILO
Codicilo é ato de última vontade, com o objetivo de destinar objetos de pequeno valor,
como por exemplo roupas, sapatos entre outros. Não exige as mesmas formalidades do
testamento.
DICA 106
AUTOR DA HERANÇA OU DE CUJUS
O termo “De cujus” é usado para definir a pessoa falecida, ou seja, trata-se daquele que
deixou a herança (bens a serem inventariados).
É também chamado de inventariado, uma vez que é o “autor” da herança a se realizar o
inventario (processo que reunirá todos os bens do falecido).
DICA 107
ALIMENTOS GRAVÍDICOS
A lei que regula os alimentos gravídicos é a Lei n. 11.804/08.
Na prática, o objetivo dos alimentos gravídicos é o de garantir a subsistência da
gestante, onde os alimentos serão prestados (pagos) pelo provável pai do bebê. As
provas da provável paternidade podem ser conversas de WhatsApp, fotos, cartas,
mensagens de SMS entre outras.
Enunciado 522 da V Jornada de Direito Civil: “Cabe prisão civil do devedor nos
alimentos gravídicos estabelecidos com base na Lei n. 11.804/2008, inclusive deferidos
em qualquer caso de tutela de urgência”.
MUITO IMPORTANTE: O juiz do caso não poderá determinar a realização de exame
de DNA, por intermédio da coleta de líquido amniótico intrauterino, para evitar atrasos no
feito e principalmente, para não pôr em risco a vida do bebê.
Uma das finalidades do codicilo é reabilitar o indigno, conforme normatiza o art. 1.818 do
CC/02.
Também serve para reconhecer filho havido fora do casamento.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
51
PROCESSO CIVIL
DICA 108
DO PROCEDIMENTO COMUM – DO PEDIDO
O pedido deve ser certo.
os juros legais,
a correção monetária e
ATENÇÃO!
Entende-se por determinado a estipulação dos limites da pretensão, ou seja, a parte que
realizar o pedido deverá fazê-lo da maneira mais clara e precisa. A parte autora do pedido
52
deverá ter em mente exatamente o que pretende que seja pronunciado pela sentença e,
baseada nisso, realizar o pedido.
Objeto mediato do pedido: trata-se da utilidade prática visada pelo autor do pedido,
este, como citado acima poderá ser genérico, desde que se enquadre nas especificações
supracitadas. Porém NÃO há de se falar em generalidade total ou absoluta, dentro dessa
indeterminação o pedido deverá ser sempre certo e determinado.
Por exemplo, NÃO é legítimo pleitear a condenação a qualquer prestação, sendo
permitido, porém, o pedido pela entrega de certa coisa indicada apenas pelo gênero ou
algum pagamento cujo valor ainda NÃO está apurado.
DICA 110
DO PEDIDO
Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas,
essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração
expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o
devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
O principal exemplo deste caso é o contrato de aluguel. Nele a obrigação, usualmente,
consiste em diversas prestações periódicas (aluguéis mensais), o mesmo ocorre com os
juros ou outros encargos que estejam previstos em obrigação de maneira a se prolongar
no tempo.
ATENÇÃO!
53
Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o
direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor NÃO tenha
formulado pedido alternativo.
Pedido alternativo é aquele que possibilita prestações disjuntivas: ou uma prestação ou
outra. A alternatividade refere-se ao pedido mediato, ou seja, ao bem jurídico que o autor
pretende extrair da prestação jurisdicional.
54
Existem algumas espécies de defesa que podem ser trazidas pelo réu na
CONTESTAÇÃO:
55
DICA 115
DO PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE
Segundo o qual, cabe ao réu alegar a totalidade da matéria de defesa, ainda que
possa parecer contradição.
56
Destinatário: o juiz.
DICA 118
DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA
Conforme o CPC/15 são 10 (dez) os casos em que o juiz NÃO resolverá o mérito
quando ocorrerem:
O processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
Por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias;
57
ATENÇÃO!
58
Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública
ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4
abaixo;
Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246, não tiver procurador
constituído nos autos;
Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de
conhecimento.
Na hipótese dos itens 2 e 3 acima, considera-se realizada a intimação quando o
devedor houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o
disposto no parágrafo único do art. 274 do CPC/15
Se o REQUERIMENTO citado acima for formulado após 1 (um) ano do trânsito em
julgado da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de
carta com aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos,
observado o disposto no parágrafo único do art. 274 e no parágrafo acima.
O cumprimento da sentença NÃO poderá ser promovido em face do fiador, do
coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de
conhecimento.
DICA 121
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou
definitivo, far-se-á a requerimento do exequente.
O devedor será intimado para cumprir a sentença:
Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública
ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4
abaixo;
Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246, não tiver procurador
constituído nos autos.
Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de
conhecimento.
59
ATENÇÃO!
DICA 122
DOS RECURSOS
Apelação;
Agravo de instrumento;
Agravo interno;
Embargos de declaração;
Recurso ordinário;
Recurso especial;
Recurso extraordinário;
Embargos de divergência.
ATENÇÃO!
Rol taxativo: o rol dos recursos é ‘numerus clausus’, entendendo-se como recurso
somente aquele previsto em lei, NÃO se criando por interpretação analógica ou
extensiva.
60
Embargos infringentes: tais recursos, antes previstos no CPC/73 (arts. 496, III, e
530) foram suprimidos pelo Novo Código de Processo Civil. Contudo, apesar do recurso ter
sido suprimido, o aperfeiçoamento das decisões colegiadas tomadas por escassa maioria
de votos passou a ser alcançável por meio de simples prosseguimento do julgamento da
apelação, com a inclusão de outros julgadores convocados, a fim de conseguir maioria
mais ampla no resultado final do acórdão (NCPC, art. 942).
DICA 123
DOS RECURSOS
Regra: Os recursos NÃO impedem a eficácia da decisão.
Exceção: SALVO, disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se, da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
O CPC/73 tratava o feito suspensivo como regra geral, entretanto, com o advento do
CPC/15 ele passou a ser tratado como exceção, sendo previsto apenas para o caso de
apelação, conforme o art. 1.012 do Código.
Deste modo, apenas em casos raros a decisão poderá ser suspensa, conforme
supracitado. Contudo, em relação a apelação prevalecerá como regra a aplicação do efeito
suspensivo do recurso, sendo excepcionais os casos em que ocorre apenas o efeito
devolutivo (art. 1.012).
DICA 124
DOS RECURSOS
ATENÇÃO!
O recurso do terceiro prejudicado é uma forma de assistência à parte vencida, pois não
pode ele introduzir questões novas, estranhas à contestação da lide.
61
DICA 125
PROCESSO DE EXECUÇÃO
A entrega de coisa incerta é compreendida como aquela determinável ao tempo do
adimplemento pelo gênero e pela quantidade.
Quando a execução recair sobre coisa determinada pelo gênero e pela quantidade, o
executado será citado para entregá-la individualizada, se lhe couber a escolha.
Obrigação de fazer é aquela em que o devedor se comprometeu a prestar um ato positivo,
por exemplo, construir um muro, escrever um livro. Obrigação de não fazer é aquela em
que o devedor assume o compromisso de se abster de praticar determinado ato, como
não construir edifício com mais de três andares, não impedir a passagem do vizinho.
Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao
despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação
e a data a partir da qual será devida.
Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o executado será citado para
satisfazê-la no prazo que o juiz lhe designar, se outro não estiver determinado no título
executivo;
DICA 126
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Se o executado NÃO satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente, nos
próprios autos do processo, requerer a satisfação da obrigação à custa do executado ou
perdas e danos, hipótese em que se converterá em indenização.
Realizada a prestação, o juiz ouvirá as partes no prazo de 10 dias e, não havendo
impugnação, considerará satisfeita a obrigação, ou seja, se a parte executada cumprir
com a obrigação de fazer, ambos serão intimados a se manifestarem para apresentar
eventuais impugnações no prazo de 10 dias. Sem qualquer irresignação, os autos serão
extintos com a declaração de cumprimento.
Se o executado praticou ato a cuja abstenção estava obrigado por lei ou por contrato, o
exequente requererá ao juiz que assine prazo ao executado para desfazê-lo.
A execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens do executado,
ressalvadas as execuções especiais;
Expropriação é um conjunto de técnicas processuais que visa a retirar do patrimônio do
executado valores que sirvam para satisfação do exequente. Consiste na adjudicação (arts.
825, I, 876 e 877, CPC), na alienação por iniciativa particular ou em leilão público (arts.
825, II, e 879, CPC) ou na apropriação de frutos e rendimentos (art. 825, III e 866-869,
CPC).
DICA 127
PROCESSO DE EXECUÇÃO
A penhora deverá cobrir bens que bastem para o pagamento do principal atualizado, dos
juros, das custas e dos honorários advocatícios.
Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.
62
Inalienabilidade é característica de bens que não podem ser vendidos por determinação
de lei, ou gravados por cláusula, que não possam ser vendidos ou gravados com ônus reais.
Após a apreensão e documentação da penhora, temos o depósito. Conforme o Art. 839
considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens,
lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia.
O depósito envolve a escolha de uma pessoa a quem será confiada a guarda do bem
durante o processo de execução. Esse depositário deverá guardar e zelar pela conservação
do bem.
A avaliação tem por finalidade determinar o valor do bem. Com a determinação do valor
do bem apreendido, é possível saber se aquele valor é, ou não, suficiente para cobrir a
dívida do executado. É a partir da avaliação que podemos determinar a necessidade de
reforço ou de redução da penhora.
A avaliação será feita pelo oficial de justiça e se forem necessários conhecimentos
especializados e o valor da execução o comportar, o juiz nomeará avaliador, fixando-lhe
prazo não superior a 10 dias para entrega do laudo.
63
DIREITO PENAL
DICA 128
CONCUSSÃO
O vereador que solicita dinheiro para ser aprovada emenda parlamentar pratica o
crime.
64
DICA 130
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
Consiste em:
Prática de infração por outro funcionário, seja administrativa ou penal, mas que
tenha sido cometida em razão da função;
DICA 131
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Para que ocorra o crime não basta que o agente seja funcionário público, pois é
necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades que a
qualidade de funcionário proporciona.
CUIDADO: não existe a infração quando o funcionário pleiteia interesse próprio.
65
DICA 132
RESISTÊNCIA
Se a violência for contra coisa, como chutar uma viatura, poderá haver o crime de
dano;
DICA 133
DESOBEDIÊNCIA
RESISTÊNCIA DESOBEDIÊNCIA
DICA 134
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA X COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE
CONTRAVENÇÃO
Denunciação Caluniosa
66
DICA 135
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE) - ASPECTOS GERAIS DA LEI
13.869/2019
Finalidade:
Modernizar a prevenção e repressão aos comportamentos abusivos praticados por
agentes públicos.
Bem jurídico:
Valor fundamental que a norma procurou proteger (bem jurídico):
Regular funcionamento da administração pública;
Direitos fundamentais da pessoa humana.
DICA 136
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE) – SUJEITO ATIVO E PASSIVO
Sujeito ativo:
Crime próprio: deve ser praticado por agente público, servidor ou não, que, no
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído.
ATENÇÃO!
Agente público é todo aquele que exerce cargo, emprego, função, mandato na ADM
direta ou indireta de qualquer dos poderes dos entes federados ou territórios, ainda que
de forma transitória ou sem remuneração, por qualquer forma de investidura ou
vínculo.
Fique atento!
O abuso de autoridade poderá ocorrer no exercício da função ou a pretexto de
exercê-la.
O particular pode responder por abuso de autoridade?
Como regra, não pode cometer o crime de abuso de autoridade, pois não é agente
público. No entanto, excepcionalmente, se o particular atuar em concurso de pessoas
(coautoria ou participação) com o agente público, desde que ele saiba da condição de
agente público, poderá responder por abuso de autoridade.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
67
Sujeito passivo:
Estado;
Pessoa física ou jurídica vítima do abuso.
QUESTÃO, 2021.
Em caso de membro do Poder Legislativo eleito para mandato legislativo praticar
conduta descrita em lei como abuso de autoridade,
a) a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de Autoridade,
porquanto esta alcança apenas o servidor público.
b) o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante requisição
do ministro da Justiça.
c) o parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como
qualquer outro servidor público.
d) o sujeito não se submeterá à Lei de Abuso de Autoridade, em razão de prerrogativa
de função.
Gabarito: Alternativa c.
DICA 137
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE)
ELEMENTO SUBJETIVO:
As condutas descritas na lei 13.869/2019 constituem crime de abuso de autoridade
quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou
beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação
pessoal.
Memorize!
Para configurar o crime de abuso de autoridade exige-se:
Prejudicar outrem;
Beneficiar a si mesmo;
Beneficiar a terceiro;
68
Fique atento!
O funcionário aposentado ou exonerado não pode cometer o crime, já que se
desvinculou funcionalmente da Administração Pública.
Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos na lei de abuso de
autoridade, no que couber, as disposições do Código de Processo Penal, e da Lei dos
Juizados Especiais Criminais.
DICA 138
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE)
Ação penal
Todos os crimes serão processados e julgado mediante ação penal pública
incondicionada.
Fique atento!
Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo
legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação
como parte principal.
Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
Obs.: A obrigação de indenizar é um efeito automático da condenação.
69
1) Condicionados à ocorrência
Inabilitação para o exercício de REINCIDÊNCIA em crime
de cargo, mandato ou função de abuso de autoridade.
pública
2) NÃO são automáticos, de
Perda do cargo, mandato ou modo que devem ser
função pública declarados motivadamente
na sentença.
DICA 140
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas na Lei
13.869/2019 são:
- Prestação de serviços à
As penas restritivas
comunidade ou a entidades
de direitos que
públicas;
substituem as
privativas de liberdade - Suspensão do exercício de
previstas na lei de cargo, mandato ou função pública
abuso de autoridade – Prazo: 1 a 6 meses + perda de
são: vencimentos e vantagens.
DICA 141
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE) - CRIMES EM ESPÉCIES
Pontos relevantes que serão aplicados a todos os crimes:
Objeto material: pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta do agente => pessoa
física ou pessoa jurídica vítima do abuso de autoridade
Fique atento!
Não há nenhum crime de abuso de autoridade culposo, ou seja, são todos dolosos e
punidos com pena de DETENÇÃO.
70
DICA 142
CRIMES EM ESPÉCIES
Figura equiparada:
Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de:
71
Omissão de cautela
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou
pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade,
Pena: detenção, de 1 a 2 anos, e multa.
Fique atento!
Único crime culposo do Estatuto do desarmamento
Figuras equiparadas
Nas mesmas penas incorre quem:
72
Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
Figura equiparada
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem
autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente
policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta
criminal preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime)
DICA BÔNUS
DOS CRIMES E PENAS
73
Figura equiparada
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em
operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal
preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime)
74
Ex.: Você está dormindo, percebe uma movimentação estranha em sua casa. Acorda e
decide ligar no 190. A polícia chega e realmente pega o bandido em flagrante, no interior
de sua casa, armado, prestes a roubá-la.
Qualquer pessoa do povo PODE decretar a prisão em flagrante (art. 301, CPP),
sendo que a autoridade policial DEVE decretá-la.
A prisão em flagrante é aquela imposta quando o crime está queimando, quando a
infração está prestes a acontecer. É por isso mesmo que ela independe de mandado
judicial. A autoridade policial pode decretá-la independente de mandado.
DICA 150
ESPÉCIES DE FLAGRANTE
75
Flagrante
PRÓPRIO O agente está cometendo o crime (art.
302, inciso I), ou acabou de cometer
(art. 302, I (art. 302, inciso II).
e II)
Ex.: a polícia tem informações de que uma determinada quadrilha vai estourar um
determinado caixa eletrônico, num determinado dia e hora. A polícia, ao invés de
prontamente desmantelar a quadrilha, espera, monta uma campana, e aguarda o dia e
hora ajustados para prendê-los em flagrante.
É por isso que o flagrante esperado é possível e válido. já o flagrante preparado não!!!
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DICA 152
AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO)
A autoridade policial tem o dever de realizar o flagrante (art. 301). Nesse sentido, a
ação controlada é uma verdadeira autorização para que a prisão em flagrante seja
adiada para outro momento, mais oportuno para as investigações.
Esse adiamento deve ser previamente comunicado ao juiz (art. 8º, §1º, Lei
12.850/2013).
DICA 153
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA 2) Converter a prisão em
flagrante em prisão preventiva
(Art. 310, CPP)
3) Conceder liberdade
provisória, com ou sem
fiança.
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→ Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão
provisória, mas sim em prisão preventiva!
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para
audiência de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido
realizada, estará configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser RELAXADA pelo
juiz.
DICA 154
PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é sempre a última saída. Ou seja, ela só pode ser decretada pelo
juiz quando as outras medidas cautelares forem insuficientes, nos termos do art. 312 do
CPP. Exemplo: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras
medidas, como a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc.
Ademais, uma das modificações mais importantes do Pacote Anticrime diz respeito à
impossibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de
ofício, seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal.
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada).
Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a
prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
ATENTE-SE!! Isso é novidade do pacote anticrime que certamente estará na
sua prova!!
Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício. NÃO pode decretar preventiva
de ofício na fase de investigação. NÃO pode decretar preventiva de ofício durante o
processo/instrução criminal.
ATENÇÃO!
O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, de ofício ou a requerimento, REVOGAR a
prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas REVOGAR pode!!!!
DICA 155
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS
Pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa
decretá-la. Essa resposta nós encontramos no art. 312 do CPP.
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Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
ia
Conveniência da instrução criminal
Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva
caso esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E,
mesmo presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade
de garantia da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou
para a garantia da aplicação da lei penal.
Mnemônico:
“PRECISA de 3GIN”
Não é para todo e qualquer crime que se admite a prisão preventiva. Imaginem só uma
prisão preventiva decretada num crime em que sequer seja punido com pena privativa de
liberdade. A prisão preventiva (de natureza processual) seria mais grave do que a própria
pena máxima daquele crime.
É por isso que o art. 313 prevê as hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva,
sendo admissível nos seguintes casos:
79
nos crimes DOLOSOS punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
anos;
se tiver sido condenado por OUTRO crime doloso (o acusado deve ser reincidente
em crime doloso);
Além disso, o art. 313, parágrafo único do CPP admite a prisão preventiva quando
se tiver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer
dados para esclarecer a sua identidade.
Por fim, o CPP também prevê a decretação da prisão preventiva em razão do
descumprimento de outras medidas cautelares diversas da prisão. Exemplo: réu que
arrebenta a tornozeleira eletrônica na intenção de fraudá-la. Pode ser decretada a prisão
preventiva.
DICA 157
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE: TIPOS DE PROCEDIMENTO
SUMÁRIO: pena máxima superior a 2 anos e inferior a 4 anos (ou seja, quase sempre
3 anos);
ATENÇÃO!
80
DICA 158
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
ORDINÁRIO
Audiência em 60 dias
DICA 159
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
SUMÁRIO
Audiência em 30 dias
DICA 160
TRIBUNAL DO JÚRI: FASES DO JÚRI
O procedimento do Júri é composto por duas fases chamadas de: sumário da culpa
e plenário;
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TESTEMUNHAS 8 TESTEMUNHAS 5
INSTRUÇÃO PLENÁRIO
DICA 161
DECISÕES
A primeira fase do Júri se encerra com uma decisão do Juiz, que pode ser: pronúncia,
impronúncia, desclassificação e absolvição sumária;
Quando há prova da
Encaminhado para a fase
PRONÚNCIA materialidade e indícios de
de plenário de Júri;
autoria;
DICA 162
RECURSOS
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Impronúncia Apelação
DICA 163
DESAFORAMENTO
É a mudança de comarca onde ocorrerá o Júri e pode acontecer por três motivos:
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DICA 165
CONCURSO DE AGENTES
Imagine que João e José foram condenados por homicídio, apenas João recorre e o
recurso é julgado PROCEDENTE e ele é considerado agora inocente. Esse resultado
aproveita à José?
DEPENDE!
Se, por exemplo, a alegação de João envolver José (dizer que foi Pedro que matou a
vítima), o resultado do recurso o atingirá, ainda que não tenha apelado.
Art. 580: No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos
réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal,
aproveitará aos outros.
DICA 166
DECISÕES IRRECORRÍVEIS
DECORE as hipóteses de decisões irrecorríveis para eliminar alternativas:
Recebe a denúncia;
DICA 167
Incompetência do Juízo;
Referentes à fiança;
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Anular o processo;
Incidente de falsidade.
ATENÇÃO!
HIPÓTESE NOVA:
Recusar HOMOLOGAÇÃO ao acordo de NÃO PERSECUÇÃO PENAL.
DICA BÔNUS
REVISÃO CRIMINAL
DICA BÔNUS
Fique atento! Em caso de ser procedente a revisão criminal, o réu poderá ser
indenizado;
Se o réu tiver sido condenado pela justiça do Distrito Federal ou de Território, será paga
pela união, se tiver sido pela justiça estadual, pelo estado.
Se o erro ou injustiça tiver se dado por falha do réu, como confissão ou prova que
escondeu;
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