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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS
Interpreta-se...
Infere-se...
DICA 03
MODOS VERBAIS: IMPERATIVO, SUBJUNTIVO E INDICATIVO
Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou de
ocorrer.
Ex.: Ele brincava no pátio todos os dias.
Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual.
Ex.: Marina comerá massa amanhã.
Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao
atual.
Ex.: Quando ela vier à loja, levará os vestidos mais ousados.
DICA 06
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO
DICA 07
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME
SUBSTANTIVO
Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros.
ARTIGO
PRONOME
DICA 08
ADVÉRBIO, NUMERAL E CONJUNÇÃO
ADVÉRBIO
NUMERAL
CONJUNÇÃO
DICA 09
PREPOSIÇÃO, ADJETIVO, INTERJEIÇÃO E VERBO
PREPOSIÇÃO
ADJETIVO
INTERJEIÇÃO
VERBO
DICA 10
CLASSES GRAMATICAIS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS
INVARIÁVEIS VARIÁVEIS
INTERJEIÇÕES ADJETIVOS
PREPOSIÇÕES PRONOMES
CONJUNÇÕES SUBSTANTIVOS
ADVÉRBIOS NUMERAIS
VERBOS
ARTIGOS
O andar de Paulo era estranho. → Veja que “andar” é verbo, mas nessa frase ele se
transformou em substantivo em decorrência do artigo usado (processo de
substantivação).
Marina disse um não com determinação. → Veja que “não” é um advérbio, mas
nessa frase ele se transformou em um substantivo.
O azul do mar é encantador. → Veja que “azul” é um adjetivo, mas nessa frase ele
se transformou em um substantivo.
DICA 12
SINTAXE
Sujeito caracteriza-se por ser o termo da oração sobre o qual se declara alguma
coisa a respeito.
Ex.: A aluna brigou com a professora.
Núcleo do sujeito: Dentro de uma oração há uma palavra que possui muita
importância. Este termo é o núcleo do sujeito, pois é com ele que as outras palavras se
relacionam.
Ex.: Os meninos do bairro jogavam futebol na rua.
TOME NOTA → O sujeito não necessariamente precisa aparecer no início da
oração. Portanto, quando o sujeito aparece no início, com o predicado logo após, significa
que os termos da oração estão em ordem DIRETA. Agora, se o sujeito aparece no meio
ou no final da oração, significa que os termos estão em ordem INDIRETA.
DICA 14
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Ex.: (Eu) Conheço meu pai biológico. / (Nós) Dormíamos no mesmo quarto.
DICA 15
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
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ATENÇÃO!
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DICA 16
CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte
de” → os verbos podem ficar no singular ou plural.
Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.
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ÉTICA
DICA 21
INFORMAÇÕES PRELIMINARES SOBRE MORAL E ÉTICA
A ética está relacionada ao caráter mais universal. Se a sociedade humana não tivesse
como base a ética em suas relações, talvez a mesma não tivesse durado até os dias de
hoje. Infelizmente, nesta caminhada da humanidade, houveram períodos históricos em
que a ética foi deixada de lado, adotando-se não apenas um comportamento antiético,
mas também imoral. Veja a seguir alguns exemplos:
Nos EUA, na década de 50, as leis eram segregadoras, baseando-se claramente no
preconceito étnico, especialmente direcionado à população negra. Esta é a prova de que
nem sempre o ordenamento jurídico vigente está alinhado à ética. No caso das leis
americanas segregadoras, eram o ordenamento vigente na época, mas eram antiéticas e
imorais.
DICA 22
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE MORAL E ÉTICA
No decorrer do estudo sobre ética não é incomum confundir ética com moral. Mas são dois
institutos diferentes e é extremamente importante que você saiba diferenciar eles.
Vejamos a seguir de uma forma contextualizada e esquematizada as diferenças mais
básicas:
ÉTICA MORAL
A partir da tabela acima, pode-se ter uma visão maior de que ética e moral são conceitos
diferentes. A ética é um conceito de cunho universal, enquanto que a moral varia de
um local ou cultura para o outro. Um comportamento que é considerado imoral aqui no
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Brasil seria o de prender crianças. Vemos tal comportamento como imoral e ilegal, mas no
Irã, um país localizado na Ásia Central, é um comportamento aceitável e moral. Veja
abaixo a recente notícia publicada pela revista Marie Claire:
Veja como uma banca de concurso pode tentar te fazer confundir o conceito de moral
com ética:
QUESTÃO, 2021.
A respeito da ética, julgue o item a seguir.
A ética pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores
pessoais.
( ) Certo
( ) Errado
RESPOSTA: Errado.
COMENTÁRIO: Este é o conceito de moral, não de ética.
Adendo: Esta prova foi anulada por haver indícios de fraude, e não por causa das
questões em si.
DICA 23
ÉTICA E DEMOCRACIA
Vivemos em um Estado Democrático de Direito, regido por uma Constituição que tem
como base garantir os direitos individuais e coletivos de toda a sociedade, inclusive
dos projetos que se realizam nas relações da sociabilidade humana, e devendo os direitos
e os deveres andarem juntos no que diz respeito ao exercício da cidadania.
Mas vindo para um campo mais prático da vida, como a ética pode ser ligada ao ideal de
democracia? Vamos tomar como exemplo o direito ao voto, que é garantido pela CF/88.
Em outras palavras, é o povo que faz a escolha das pessoas que irão ocupar os cargos
políticos, como governador, senador, deputado federal, vereadores entre outros.
Art. 14 da CF/88:” A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.”
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DICA 24
ÉTICA E SUAS INFLUÊNCIAS
A ética pode ser influenciada? Esta questão muitas vezes é abordada em concursos e
acaba pegando muitos examinandos de surpresa. A ética, por ser universal, não pode ser
influenciada por condições históricas e temporais, ainda que se tenha o intuito de
preservar os valores de determinada sociedade? A resposta é que a ética pode sim ser
influenciada por condições históricas e temporais, mesmo que se tenha o intuito de
preservar os valores de determinada sociedade.
Logo, em outras palavras, a ética é universal, porém é mutável.
QUESTÃO, 2018.
Considerando os conceitos, princípios e valores da ética e da moral, bem como o
disposto na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item a seguir.
A ética, por ser universal, não pode ser influenciada por condições históricas e
temporais, ainda que se tenha o intuito de preservar os valores de determinada
sociedade.
( ) CERTO
( ) ERRADO
RESPOSTA: ERRADO.
DICA 25
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA
Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade. O Princípio da Legalidade,
de uma forma bem básica, afirma que a Administração Pública apenas poderá fazer as
condutas autorizadas por lei. E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o
princípio da legalidade liga o servidor e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou
seja, as disposições legais, inclusive deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade.
Logo, tanto as condutas éticas quanto as vedações estão totalmente coerentes e de
acordo com o Princípio da Legalidade.
Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:
“Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.
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DICA 26
ÉTICA E CIDADANIA
A cidadania é tomada de consciência de seus direitos, tendo como contraponto a
realização de deveres, fato este que permite a mudança da vida social. Lembrando
sempre que a cidadania resulta no exercício dos direitos civis, socioeconômicos e políticos.
Vale a pena ressaltar até que não é preciso que o indivíduo tenha conhecimento de que
tem este direito de exercer a cidadania. Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que
vive em uma comunidade ribeirinha, tendo pouco acesso à informação e pouca instrução
acadêmica. Isto não a impede de ser um cidadão.
E mais: A efetivação da cidadania e consciência coletiva desta condição são
indicadores claramente reais do desenvolvimento moral e ético da sociedade.
DICA 27
ÉTICA, MORAL E CIDADANIA NA HORA DE VOTAR
Vem da ideia de ordem, dizendo o que São regras de caráter instrutivo, orientador,
não pode ser realizado. que dizem o que pode ser feito
DICA 29
DECORO E ÉTICA
O decoro é uma “postura” porque une a disposição interna para agir corretamente com
a aparência desse agir. Decoro, do latim decorum, é “a face pública de um estado pessoal
da honradez” (David Burchell).
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Logo, é evidente a ligação entre o decoro e a função pública. Inclusive, é importante que
você saiba que o servidor público deverá ter conduta adequada até mesmo fora do
horário de trabalho.
E tome cuidado para não confundir o decoro com probidade, já que ambas as
qualidades devem ser achadas no servidor público, porém tem significados distintos.
Decoro = Postura
Probidade = Honestidade
DICA 30
ELEMENTOS DO CAMPO ÉTICO
Segundo ensinamento de boa parte dos doutrinadores (como por exemplo a professora
Marilena Chaui), há 3 elementos que compõe o âmbito ético, que são:
Pessoa, agente ou sujeito moral: Este deve ser dotado de vontade e ter
consciência de si dos outros.
QUESTÃO, 2020.
A respeito de moral, ética e valores, julgue o item que se segue.
A pessoa moral e os valores são elementos constitutivos do campo ético.
( ) Certo
( ) Errado
RESPOSTA: Certo.
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REGIMENTO INTERNO
DICA 31
ORGANIZAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA - ORGANIZAÇÃO DO TJDF
Sede: Capital Federal
Composição: 48 desembargadores
Exercício da jurisdição: no Distrito Federal e nos Territórios Federais
Funcionamento:
em sessões:
do Tribunal Pleno;
do Conselho Especial;
do Conselho da Magistratura;
da Câmara de Uniformização;
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DICA 33
TRIBUNAL PLENO
SUPER DICA: Não poderão ter assento, na mesma Turma ou Câmara,
desembargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, inclusive por afinidade,
até o terceiro grau.
Nos julgamentos do Conselho Especial, a intervenção de um dos desembargadores, nos
casos de que trata este artigo, determinará o impedimento do outro, o qual será
substituído, quando necessário, na forma determinada neste Regimento.
DICA 34
CONSELHO ESPECIAL
Composição: 21 membros
Presidido: pelo presidente do tribunal
Integrantes: 11 desembargadores mais antigos
10 desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno
Memorize! Em caso de impedimento do Presidente, a condução dos trabalhos será
transmitida ao Primeiro Vice-Presidente ou, na impossibilidade deste, ao Segundo Vice-
Presidente. Na impossibilidade de ambos, ao membro mais antigo que lhes suceder
na ordem decrescente de antiguidade.
DICA 35
CONSELHO ESPECIAL
SUPER DICA! O mandato dos membros eleitos será de 2 anos, admitida 1
recondução.
O desembargador que integrar o Conselho Especial por quatro anos, desprezada
convocação por período igual ou inferior a seis meses, só poderá ser candidato se
esgotados todos os nomes dos elegíveis.
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o Tribunal de Justiça;
o Conselho Especial;
o Conselho da Magistratura;
os Tribunais do Júri;
ATENÇÃO!
Muita atenção para não confundir com os órgãos do Poder Judiciário previsto no art.
92 da Constituição Federal.
DICA 37
DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Note-se que não estamos mais falando da composição da justiça, mas do tribunal.
O Tribunal de Justiça:
é composto de 48 desembargadores;
faltando + de 6 meses para o término do mandato será realizada nova eleição para
completar o mandato.
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Entretanto, além das competências originárias, a Lei 11.697/08 prevê que também
compete ao Tribunal de Justiça:
julgar os recursos das decisões dos membros do Tribunal nos casos previstos
nas leis de processo e em seu Regimento Interno;
indicar ao Presidente do Tribunal o juiz que deva ser promovido por antiguidade
ou merecimento e autorizar permutas;
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DICA 42
ATENÇÃO!
DICA 43
DICA 44
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GRAVAÇÕES
Para fins de recurso, a audiência gravada apenas em áudio poderá ser transcrita por
iniciativa e às expensas do interessado.
DICA 45
redistribuição de processos.
DICA 46
Data do fato;
Data da citação;
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Pena aplicada;
DICA 47
SUPER DICA
habeas corpus;
DICA 48
O réu preso será intimado das sentenças e dos acórdãos por meio de oficial de justiça,
dispensada a requisição.
DICA 49
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A fiança e os valores apreendidos com o réu e que, por decisão judicial, devam ser
restituídos, serão levantados ou reclamados no prazo de 90 dias, a contar da sua
ciência.
DICA 50
JUIZADOS ESPECIAIS
ATENÇÃO!
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DICA 52
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
DICA 53
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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DICA 55
ARQUIVOS NÃO ASSINADOS DIGITALMENTE
O usuário, ao acessar o PJe mediante o uso de login e senha, poderá enviar arquivos
não assinados digitalmente.
Qual o prazo o usuário terá para assiná-los com certificado digital? Prazo de até 5 dias.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 56
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - QUANTO AO CONTEÚDO
Mista: Uma classificação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns
doutrinadores. Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal,
os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso,
em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda
Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional que está fora da
Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o formal. É a Teoria do Bloco
da Constitucionalidade, através da qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas
toda e qualquer regra de natureza constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que
usamos é o misto.
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo,
pode-se dizer que ela é formal ou formalmente. O que seria dizer que a constituição é o
modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual
o conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar
materialmente constitucional tudo o que formalmente nela se contiver.
DICA 57
QUANTO A ESTABILIDADE
Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo
do que o processo de alteração das normas não constitucionais.
Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte
originário.
31
DICA 58
QUANTO A FORMA
DICA 59
QUANTO A ORIGEM
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promulgada, tem núcleo de outorgada. São feitas pelo governador sem observância da
capacidade popular.
DICA 60
QUANTO A EXTENSÃO
DICA 61
QUANTO A FINALIDADE
Constituição Dirigente: Além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa
uma direção para o Estado.
Quanto à Finalidade a Constituição Federal de 1988 é dirigente, pois além de criar
limites para a atuação do Estado com a previsão de direitos e garantias fundamentais, cria
direitos, garantias e metas para o Governo. Dirige programas institucionais para o Estado,
preocupa-se não só com o presente, mas também com o futuro, buscando condicionar os
órgãos estatais à satisfação de objetivos predefinidos. O termo “dirigente” significa que a
Constituição “dirige” a atuação futura do Estado, por meio da previsão de metas. E
caracteriza-se pela presença de normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de
princípios programáticos.
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DICA 62
QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
DICA 63
RESUMO DAS CLASSIFICAÇÕES
Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classificada hoje:
P Promulgada
E Escrita
D Dogmática
R Rígida
A Analítica
F Formal
34
DICA 64
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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Doutrina Brasileira: Para José Afonso da Silva todas as normas constitucionais são
dotadas de aplicabilidade/eficácia.
DICA 67
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA, CONTIDA E LIMITADA
DICA 68
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA
As normas de eficácia limitada se subdividem em:
Normas de princípio programático: Direcionam a atuação do Estado instituindo
programas de governo.
São normas que estabelece os princípios e diretrizes que serão cumpridos pelo Estado
observando seus fins sociais, estabelecendo programas de ação futura.
Vinculam programas de governo, sendo dirigidas aos próprios governantes.
STF
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Soberania; Mnemônico:
Cidadania; SO-CI-DI-VA-PLU
Dignidade da pessoa humana;
Pluralismo político.
Fique atento!
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição Federal.
DICA 70
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL
Independência nacional;
Não-intervenção;
Defesa da paz;
37
Fique atento!
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 73
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se
de doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e
de fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos. Resumindo:
DICA 74
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
39
DICA 75
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
A administração direta é composta pelos entes públicos (União, Estados, DF e Municípios)
e seus órgãos ( Ex: Ministérios, Secretarias, etc).
Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica.
DICA 76
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade
jurídica:
Autarquias;
Fundações;
Empresas Públicas;
Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas
áreas de atuação.
Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito privado.
Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por lei como
EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida.
40
DICA 77
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
DIFERENÇAS
DICA 78
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS - CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser:
independentes, autônomos, superiores e subalternos.
- Independentes
- Autônomos
Os órgãos podem ser: - Superiores
- Subalternos
DICA 79
ÓRGÃOS INDEPENDENTES
DICA 80
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração.
41
DICA 81
ÓRGÃOS SUPERIORES
DICA 82
ÓRGÃOS SUBALTERNOS
Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução.
Ex.: Delegacia.
DICA 83
AGENTES PÚBLICOS
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta ou indireta;
42
DICA 84
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta ou indireta;
Servidores públicos:
Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não
possuem estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a
requisitos do cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se no
regime geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção das
funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração Indireta, os
empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou processo seletivo;
DICA 85
PROCESSO ADMINISTRATIVO - CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
43
DICA 86
DO INÍCIO DO PROCESSO
O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
Início do - Ofício
processo
- Pedido de interessado
Administrativo
Tome nota! A regra é que o requerimento inicial do interessado seja formulado por
escrito. Admite-se, no entanto, a solicitação de forma oral nos casos permitidos.
44
Fique atento!
DICA 87
PRETENSÕES EQUIVALENTES E PEDIDOS COM CONTEÚDO IDÊNTICO
Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários
padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.
45
DIREITO CIVIL
DICA 88
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)
A LINDB é estudada no âmbito do Direito Civil, mas a sua aplicação vai muito além dele,
abrangendo assim os mais variados ramos do direito: tributário, civil, empresarial, penal
etc.
Essa lei foi recepcionada como Lei Ordinária e podemos chamá-la de norma de
sobredireito, tendo em vista seu caráter introdutório, que disciplina princípios,
aplicação, vigência, interpretação e integração, itens relacionados a todo o direito e não
somente ao Código Civil.
Para uma lei ser criada há um procedimento próprio que está definido na
Constituição Federal (Processo Legislativo) e que envolve outras etapas como:
a tramitação no legislativo;
a sanção pelo executivo;
a publicação.
Destaca-se que é a partir da publicação que a LINDB começa a ser aplicada.
Quando uma Lei tem vigência, significa dizer que ela tem força obrigatória, tem
executoriedade, que já pode produzir efeitos para os casos concretos nela previstos. Como
se a lei fosse um ser vivo e que, enquanto vigente, tem vida.
A vigência da lei pode ser abordada por 2 aspectos, que são:
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Logo, a publicação indicará o início da vigência da lei e tem a finalidade de tornar a lei
conhecida.
DICA 90
VIGÊNCIA DA LEI – ART. 1º, §1º AO §4º
É importante destaca que quando a obrigatoriedade da lei brasileira for admitida em
Estados estrangeiros, ela se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada e será
nos casos por exemplo de registro civil de pessoas naturais no estrangeiro. Os brasileiros
residentes no exterior podem registrar seus filhos no estrangeiro, para que sejam
brasileiros natos. Se uma lei sobre o registro civil for publicada no Brasil, sem
especificação de vacatio legis, ela será aplicada em 45 dias, no Brasil, e em 3 meses,
nesse país.
Vejamos:
47
De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida
civil.
A capacidade civil pode ser dividida de três formas:
capacidade de fato;
capacidade de direito e;
capacidade plena.
DICA 93
INCAPACIDADES
48
DICA 94
O TRATAMENTO JURÍDICO DO NASCITURO
Nascituro é aquele que já está concebido, no ventre materno, mas ainda não nasceu. É
aquele que ainda está no corpo da genitora.
Devido à imprecisão do art. 2º do CC ao estabelecer a natureza jurídica do nascituro,
foram arquitetadas três teorias sobre o tema: natalista, condicionalista e
concepcionista.
Voluntária – realizada com a concessão dos pais, por meio de escritura pública,
tendo o menor 16 anos completos.
49
TOME NOTA:
A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos constitutivos no
respectivo registro.
DICA 97
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados,
instituidores ou administradores. Contudo, em casos de abusos praticados por
membros das pessoas jurídicas existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio
da desconsideração da personalidade jurídica.
TOME NOTA:
50
(que define que o pagamento de uma obrigação deve ser feito no domicílio do devedor) é
afastada aqui neste caso. O domicílio contratual é um tipo de domicílio voluntário.
Domicílio necessário ou legal: É o mais comum de cair em provas, o domicilio
necessário é normatizado pelo Código Civil.
Servidor público;
Incapaz
Marítimo;
Preso;
Militar.
51
Bem de família voluntário – instituído por ato de vontade da entidade familiar, por
meio da formalização do registro de imóveis, gerando dois efeitos: impenhorabilidade
limitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC).
Bem de família legal – refere-se à impenhorabilidade legal do bem de família
independentemente de inscrição voluntária em cartório (Lei nº 8.009/90).
DICA 103
FATO JURÍDICO
Fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera
jurídica.
O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e
pode ser subdividido em:
Ordinário – é aquele previsível, como o nascimento, a morte, a maioridade etc.
Ressalta-se que o passar do tempo é previsível, e se manifesta nas relações jurídicas por
meio dos institutos da prescrição e decadência;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
52
53
OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será
inválido.
DICA 107
NEGÓCIO JURIDICO
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
54
PROCESSO CIVIL
DICA 108
NORMAS FUNDAMENTAIS
De acordo com o art. 1º do CPC, o processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na
Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste
Código;
A Constituição é a norma mais importante do ordenamento e conforma (orienta) toda a
legislação infraconstitucional e, portanto, o processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme a CF.
DICA 109
NORMAS FUNDAMENTAIS
SÚMULA VINCULANTE Nº 28
55
Ações Repetitivas: foi criada uma ferramenta para dar a mesma decisão a milhares
de ações iguais, por exemplo, planos de saúde, operadoras de telefonia, bancos etc.,
dando mais celeridade aos processos na primeira instância;
Sabe-se que a razoável duração do processo foi elevada a garantia constitucional, mas é
preciso que a preocupação com a celeridade não comprometa a segurança do processo.
DICA 113
JURISDIÇÃO – ART. 16
56
DICA 115
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
Na Teoria de asserção temos a separação entre direito material e direito de ação com
a presença das condições da ação. A diferença reside no fato de que a avalição das
condições da ação será efetuada no início do processo, de acordo com os elementos
fornecidos pela parte na petição inicial. Fala-se em cognição superficial, pois o magistrado
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irá verificar a legitimidade e o interesse tão logo seja apresentada a ação apenas com os
elementos fornecidos pela parte autora quando da propositura da ação judicial;
Por isso que se fala em teoria da asserção, porque a análise das condições da ação parte
da proposição feita pela parte, do que ela alega inicialmente. Com essa análise prévia do
juiz (cognição sumária), é possível eliminar processos inúteis que, manifestamente, não
possuem as condições da ação e, com isso, o magistrado profere uma sentença
terminativa;
Logo, a teoria da asserção, a análise das condições da ação é feita pelo juiz com base
nas alegações apresentadas na petição inicial.
DICA 118
DAS PARTES E DOS PROCURADORES
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Ex.: A capacidade postulatória, definida como a autorização legal para atuar em juízo,
é prerrogativa de advogados públicos e privados e defensores públicos, por exemplo.
DICA 120
DA LEGITIMIDADE – LEGITIMAÇÃO PARA AGIR
De acordo com o artigo 73, do CPC. O cônjuge necessitará do consentimento do outro
para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o
regime de separação absoluta de bens;
Desse modo, cabe destacar que não é necessário formar litisconsórcio no polo
ativo, basta o consentimento do cônjuge, ou seja, a parte poderá agir sozinha desde
que tenha obtido o consentimento do cônjuge e isso reste provado no processo;
Legitimação para agir dos cônjuges: Para propor ação→ devem ingressar juntos
quando envolver ação sobre direito real imobiliário, exceto se o regime de bens for de
separação total;
Legitimação para agir dos cônjuges: Quando demandados→ devem ser citados
quando envolver ação sobre direito real imobiliário, exceto se casados em regime de
separação total de bens; e ambos os cônjuges deverão necessariamente ser citados nas
seguintes hipóteses→ quando ação que envolva fatos relacionados a ambos os cônjuges.
DICA 121
MINISTÉRIO PÚBLICO
De acordo com o art. 176, do CPC, o Ministério Público atuará na defesa: da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais
indisponíveis;
O Ministério Público atua ora como parte, ora como fiscal da ordem jurídica;
A atuação do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica será exercida, quando
estiver previsto na CF/88 ou na legislação, quando envolver interesse público ou social,
quando envolver interesse de incapaz ou quando se trata de litígio coletivo pela posse de
terra rural ou urbana;
Nesses casos de intervenção, como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público terá vista
dos autos após as partes, será intimado de todos os atos do processo, poderá produzir
provas, poderá requerer medidas processuais e poderá recorrer;
Ex.: João ajuizou ação de interdição e curatela contra seu pai, Francisco. Nesse caso, o
Ministério Público poderá produzir provas, e poderá impugnar as provas requeridas pelas
partes;
Como o Ministério Público possui uma grande carga de processos para atuar, prevê o art.
180, do CPC, que ele terá sempre prazo em dobro para se manifestar nos autos, a
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contar da intimação pessoal, que poderá ocorrer por carga ou remessa dos autos e,
também, por meio eletrônico;
Esse prazo em dobro somente não será considerado quando a legislação prever prazo
específico para a manifestação do Ministério Público.
DICA 122
ADVOCACIA PÚBLICA
Declara o CPC, em seu Art. 182: Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e
promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das
pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta;
A advocacia pública atua na defesa do interesse público da União, dos estados-
membros, do Distrito Federal e dos Municípios;
A advocacia pública goza de prazo em dobro para todas as manifestações processuais, a
não ser quando a lei prever prazo específico, contando-se o prazo da intimação pessoal
(carga, remessa ou meio eletrônico);
Os advogados públicos sujeitam-se à responsabilidade civil regressiva em caso de
atuação com dolo ou fraude.
DICA 123
DEFENSORIA PÚBLICA
A Defensoria Pública é instituição fundamental para a promoção do acesso ao Poder
Judiciário, tendo por prerrogativa o exercício da orientação jurídica, da promoção dos
direitos humanos e da defesa dos direitos individuais e coletivos das pessoas
necessitadas, em todos os graus, de forma integral e gratuita;
Tal como o Ministério Público e a advocacia pública, a Defensoria também goza da
prerrogativa processual do prazo em dobro;
O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando
agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções;
Prazo em Dobro: aplica-se aos membros do MP, da advocacia pública e da DP, aplica-se
a todas as manifestações processuais e conta a partir da intimação pessoal (carga,
remessa ou meio eletrônico);
As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua
competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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É importante registrar que o CPC é diretamente aplicável às causas cíveis que tramitam
perante a justiça comum, estadual ou federal e, aplica-se de forma subsidiária às causas
que tramitam perante a justiça especializada, que envolve a justiça eleitoral, do trabalho e
a militar;
Competência do Juízo: Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo
competente, ou seja, qual, entre os vários juízes do foro, é concretamente competente;
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Conexão ocorre quando forem comuns o pedido ou a causa de pedir. Contudo, para
que seja verificada, não é necessário que haja correspondência exata desses elementos,
interessando a identidade da relação material e a conveniência da reunião dos processos a
serem julgados conjuntamente;
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DIREITO PENAL
DICA 128
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Nullum crimen sine praevia lege (não há crime sem lei anterior que o defina)
Não há:
Decretos;
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DICA 131
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que
a sua intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter
subsidiário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado (caráter fragmentário).
Intervenção do DP fica
condicionada ao fracasso
Subsidiariedade
das demais esferas de
controle
Princípio da
intervenção mínima
DICA 132
PRINCÍPIO DA LESIVIDADE
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DICA 133
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA
Não tem previsão legal no direito brasileiro Está previsto no artigo 59 do CP.
DICA 134
LEI PENAL NO TEMPO
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Ex.: adultério.
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Fique atento!
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação
de dano, perda do mandato, perda do poder familiar, etc.
DICA 135
RETROATIVIDADE DA LEI PENAL
Art. 2º, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada
em julgado.
Cláusula pétrea, uma vez que também está previsto no art. 5º da CF/88;
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL
STF/STJ
Não é possível combinação de leis. Analisa-se a nova lei no todo, pois senão o juiz
estaria aplicando uma terceira lei que resultaria na junção de duas leis, atuando como
legislador positivo.
SÚMULA 611-STF
SÚMULA 471-STJ
SÚMULA 501-STJ:
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DICA 136
LEI EXCEPCIONAL E LEI TEMPORÁRIA
Características: auto revogabilidade, ultratividade (aplica a lei mesmo depois da lei não
estiver mais em vigor).
Ativas
Aplicação da lei a fatos Retroatividade: retroage
ocorridos durante sua no tempo para alcançar
vigência fatos ocorridos antes de sua
entrada em vigor.
Leis penais
Extra-ativas (extra-
atividade)
Aplicação da lei fora do seu
período de vigência Ultra-atividade: quando a lei
penal, depois de revogada, avança
no tempo de modo a continuar a
regular os fatos ocorridos durante a
vigência. Ex,: Leis excepcionais,
temporárias, crimes continuados.
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L Lugar
U Ubiquidade
T Tempo
A Atividade
CPP: teoria do resultado (art. 70). Aplicado nas hipóteses de crimes plurilocais.
Abrangem lugares distintos, mas todos dentro do mesmo país.
Crimes conexos: crimes conexos são crimes que estão relacionados entre si. Não
aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica.
Em regra, a lei penal brasileira se aplica aos fatos praticados no território nacional;
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Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes
praticados no exterior quando o bem jurídico violado for brasileiro. O que importa nesse
caso é a função pública exercida pelo Presidente.
Crimes contra a
P. de proteção /
vida ou a
real / da defesa
liberdade do PR
Crimes contra ao
patrimônio ou a P. de proteção /
fé pública da adm real / da defesa
direta e indireta
Extraterritorialidade
incondicionada
Crimes contra a
adm pública - por P. de proteção /
quem está a seu real / da defesa
serviço
O agente é punido
segundo a lei brasileira, Crimes de
ainda que absolvido ou genocídio,
P. da Justiça
condenado no quando o agente
Universal ou
estrangeiro. for brasileiro ou
cosmopolita
domiciliado no
Brasil
DICA 140
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA
Crimes ocorridos fora do Brasil e que o Brasil irá pretender aplicar a sua lei penal
brasileira desde que estejam implementadas algumas condições previstas no art. 7º, II do
CP.
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P. Princípio da
Crimes praticados
Extraterritorialidade por brasileiro
nacionalidade
condicionada ativa:
Crimes praticados em
aeronaves ou
embarcações P. da bandeira /
brasileiras, mercantes pavilhão /
ou de propriedade representação /
privada, quando em subsidiário /
território estrangeiro substituição
e aí não sejam
julgados
DICA 141
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA: CONDIÇÕES CUMULATIVAS
Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
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70
Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta
a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
DICA 142
EXTRATERRITORIALIDADE
INCONDICIONADA
P Presidente
A Administração
G Genocídio
CONDICIONADA
B Brasileiro
T Tratado ou Convenção
DICA 143
PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
71
RECLUSÃO
CRIMES
DETENÇÃO
INFRAÇÕES
PENAIS
CONTRAVENÇÕES
PRISÃO SIMPLES
("crime anão")
CRIME CONTRAVENÇÃO
DICA 146
CRIME
72
É possível a tentativa;
CONTRAVENÇÃO:
A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(DOLO ou CULPA).
ATENÇÃO!
73
Conceito: era a possibilidade de que o preso no IP não tivesse contato com terceiros,
em favor da eficiência da investigação.
Requisitos:
Ordem judicial motivada;
Prazo de 3 dias;
Acesso do advogado.
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Pensar Concursos.
74
Filtro constitucional: com o advento do art. 136, § 3º, IV, CF que inadmite a
incomunicabilidade mesmo no Estado de Defesa, conclui-se que o art. 21 do CPP não foi
recepcionado (interpretação lógica).
DICA 152
DO INQUÉRITO POLICIAL - CONCEITO DO INQUÉRITO POLICIAL
75
DICA 154
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO INQUISITIVO
No inquérito policial há concentração de poder em autoridade única. Logo, há o
afastamento do contraditório e da ampla defesa. (NESTOR TÁVORA)
Fique atento!
A título de conhecimento, ressalte-se que é possível que o inquérito tenha contraditório e
ampla defesa. Havendo desejo político, é possível a regulação de inquéritos com
contraditório e ampla defesa, a exemplo do inquérito para a expulsão do estrangeiro
regulado na Lei de Migração (Art. 58, Lei 13.445/2017).
DICA 155
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO DISCRICIONÁRIO
O Delegado preside a investigação da forma que entender mais estratégico, adequando o
Inquérito Policial a realidade do crime apurado.
Tome nota!
As diligências requeridas pela vítima ou pelo suspeito podem ser negadas, salvo
o exame de corpo de delito quando a infração deixar vestígios (arts. 14, 158 e 184 do
CPP).
DICA 156
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO SIGILOSO
Cabe ao delegado de polícia velar pelo sigilo em favor da eficiência da investigação (art.
20, CPP).
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Memorize!
DICA 159
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL
A deflagração do processo independe da prévia elaboração do Inquérito Policial
(posição majoritária).
Fique atento! Inquérito indispensável (posição minoritária).
Para Henrique Hoffmann, em posição minoritária, o inquérito é indispensável para a
deflagração do processo; afinal, é possível que o inquérito seja a fonte de fornecimento de
justa causa para o ajuizamento da ação penal.
DICA 160
CONTRADITÓRIO DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL
77
78
79
ATENÇÃO!
DICA 164
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
Possibilidade de
Espécie de crimes Observação
instaurar
De ofício, pelo delegado A peça inaugural do inquérito será
uma portaria.
Mediante requerimento Se o requerimento de instauração
do ofendido for indeferido, cabe recurso ao
Nos crimes de ação Chefe de Polícia.
penal pública
INCONDICIONADA Por requisição da Prevalece que a autoridade
autoridade judiciária e do judiciária requisitar a instauração
Ver artigo 5º, CPP Ministério Público de inquérito policial ofende o
Sistema Acusatório.
Notícia de qualquer É o que chamamos de delatio
pessoa do povo criminis. Na prática, exercida
através do B.O.
80
DICA 165
NOTITIA CRIMINIS, DELATIO CRIMINIS E DENÚNCIA ANÔNIMA
81
DICA 167
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O pacote anticrime trouxe significativa alterações no que diz respeito à forma de
arquivamento do inquérito policial, com as modificações no art. 28 do CPP.
Por força do caráter indisponível do inquérito, a autoridade policial não pode mandar
arquivar os autos do inquérito. Além disso, o arquivamento também NÃO pode ser
determinado de ofício pelo juiz.
Na verdade, incumbe exclusivamente ao MP avaliar se os elementos de informação
colhidos são ou não suficientes para o oferecimento da denúncia.
O Pacote Anticrime implementou uma mudança na forma de arquivamento do inquérito
policial, implementando o que se chama de arquivamento no âmbito do Ministério
Público.
Agora, caso o MP entenda que é caso de arquivamento do inquérito, deverá realizar a
comunicação à vítima, ao investigado e à autoridade policial. Ainda, deverá
encaminhar os autos para a instância de Revisão Ministerial, para fins de
HOMOLOGAÇÃO.
PRESTEM BEM ATENÇÃO: quem homologa o arquivamento do inquérito é um
“órgão superior” do próprio Ministério Público, chamado de instância de Revisão
Ministerial.
Antes do pacote anticrime, o MP pedia o arquivamento do inquérito ao juiz, que deveria
homologar o arquivamento. No entanto, caso o juiz discordasse do MP e entendesse que
NÃO seria caso de arquivamento, deveria remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça.
Veja, portanto, a novidade: agora o arquivamento não passa pelo crivo do juiz. O juiz
não decide mais se vai ou não arquivar. Se o MP entender que é caso de arquivamento,
faz as comunicações e submete à instância de Revisão Ministerial.
Portanto: se o MP entender que é caso de arquivamento, ele submete à homologação da
instância de Revisão Ministerial. NÃO É MAIS O JUIZ que homologa o arquivamento!!!
Por fim, se a vítima não concordar com o arquivamento do inquérito, poderá recorrer, no
prazo de 30 dias, submetendo a matéria à revisão de instância no âmbito do Ministério
Público.
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ATENÇÃO!
Por conta da concessão de liminar na ADI 6305/DF, pelo Ministro Luiz Fux, está
suspensa “sine die” a alteração constante da lei nº 13.964/2019, no que tange o
procedimento de arquivamento de inquérito policial. Portanto, até o momento,
prevalece a redação anterior desse artigo, ou seja, MP pede arquivamento e
encaminha para o Magistrado, tendo esse a competência de deferir ou não!
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