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MEMOREX AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) – RODADA 01

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MEMOREX AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) – RODADA 01

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

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na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

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Rodada 02 01/11/2023
Rodada 03 08/11/2023
Rodada 04 15/11/2023
Rodada 05 22/11/2023
Rodada 06 29/11/2023

O material completo tem aproximadamente 90 páginas por rodada.

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 11
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 16
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA .................................................................... 20
NOÇÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 26
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 30
AUDITORIA .......................................................................................................................... 41
ECONOMIA DO TRABALHO .......................................................................................... 46
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 50
SEGURIDADE SOCIAL ..................................................................................................... 62
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ............................................................................... 66
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO................................................................... 70
LEGISLAÇÃO NO TRABALHO ...................................................................................... 80
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 84
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 89

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS E GÊNERO VARIADO
Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de Português
dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação, compreende
mais da metade das questões cobradas pela Banca. Por isso, listamos algumas dicas
essenciais para você praticar durante a resolução de questões.

Leia todo o texto pausadamente;

Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida,


pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;

Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de forma


mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo.

Questione a forma usada pelo escritor no texto.

Ex.: Aqui é a linguagem


DICA 02
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do


texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:


De acordo com o texto...
Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do texto,
uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:


Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 03
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Algumas dicas para melhorar a sua interpretação de texto:

Comece sempre pelo comando da questão;

Nunca leia o texto sem antes ver o que a questão pede;

Na leitura atente-se no que foi pedido e tente extrair o máximo da parte do texto que
foi pedido na questão;

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Volte ao texto sempre que necessário, nunca deduza sem ter a informação no texto,
evite opiniões pessoais, se atente apenas nas informações que o texto passa. Porém
sempre com uma leitura dirigida;

Tente ver nas respostas de outras questões que dizem a mesma coisa (com palavras
diferentes). Veja se bate com o que você acha como correto.
DICA 04
INTERPRETAÇÃO
Que tal uma ajudinha para facilitar na hora de identificar se uma afirmação é verdadeira ou
falsa?

São consideradas afirmações FALSAS quando:

Generaliza;

Extrapola;

Tom desprezível junto ao raciocínio do autor do texto em tela.

São consideradas afirmações VERDADEIRAS quando:

Especifica o pensamento, usando pronomes demonstrativos;

Literalidade, usando sinônimos;

Geralmente a afirmação condiz com a conclusão do texto, ou seja, o último parágrafo.


DICA 05
RECONHECIMENTO DE TIPOS TEXTUAIS
Trata-se da forma como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos
clássicos que costumam aparecem em prova.

São eles: dissertativo, narrativo, descritivo, injuntivo e dialogal.


OBS: Dentre os cinco, é recomendável que o candidato domine o dissertativo.

Texto Dissertativo: Essa tipologia exige que o emissor defenda um ponto de vista,
discorrendo e argumente sobre um tema.

É estruturado em três partes:


→ Introdução (tese);
→ Desenvolvimento (antítese); e
→ Conclusão (nova tese ou confirmação de tese).
O maior objetivo do texto dissertativo argumentativo, é persuadir o leitor sobre
determinada ideia.
DICA 06
GÊNERO TEXTUAL
São formas diferentes de expressão comunicativa, de acordo com a intenção do seu
produtor.

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Os gêneros textuais são ilimitados, pois sempre surgem novos gêneros de acordo com as
necessidades dos emissores.
Apresentem estruturas específicas e possuem características próprias, porém são flexíveis
e adaptáveis, ou seja, não possuem estruturas fixas.
DICA 07
TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações que


aparecem nele, considerando suas características internas.

Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a função do
texto na sociedade e as características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 08
TIPO NARRATIVO
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou
imaginários).
Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no
presente, referindo-se ao passado (presente histórico).
Há evolução cronológica (antes e depois).

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:

Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no


presente.

Intenção do autor: contar uma história!


DICA 09
TIPO DESCRITIVO
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de uma
situação.

Há detalhamentos e simultaneidade.

Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas.

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:

Simultaneidade: não há antes e depois.

Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...


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DICA 10
TIPO INJUNTIVO
O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado
verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação do sujeito.
Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, bulas,
regulamentos, editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;
Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter
que”, “precisar”.
Predominância da coordenação.
Sequências de instruções ou comandos.

DICA 11
TIPO EXPOSITIVO
O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e
razões de um tema específico.
Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara. O intuito é
simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.

Ex: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem.


DICA 12
TIPO EXPOSITIVO

O texto expositivo se estrutura assim:

Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do


objetivo do texto.

Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.


Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados
durante o texto.
DICA 13
TIPO PREDITIVO
Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma previsão
ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o enunciador,
acontecerão.

Ex.: horóscopo e profecias.


Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam,
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas.

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DICA 14
TIPO ARGUMENTATIVO
O tipo argumentativo possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar
com a tese defendida.

Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões.


A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução,
desenvolvimento e conclusão.
DICA 15
TIPO ARGUMENTATIVO

Na introdução: Há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema escolhido.


A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não é feita
argumentação da tese.

No desenvolvimento: O autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese,


apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um
argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver uma
sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões históricas...
Na conclusão: Há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos
apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de
intervenção.
DICA 16
DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL
A ortografia oficial, ou simplesmente, ortografia, em suma, denomina-se como sendo uma
vertente da gramática, dedicando-se ao estudo da escrita de forma correta da Língua
Portuguesa.
Cotidianamente, falamos e escrevemos algumas palavras de forma errônea, haja vista que,
de tanto se repetirem, entendemos por ser a forma correta. Contudo, não é, e pode cair
na sua prova! Vejamos alguns exemplos:

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Advinhar Adivinhar

Aterrisar Aterrissar

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Bandeija Bandeja

Buteco Boteco

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DICA 17
DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL
As bancas amam esse tema, por isso, daremos muita ênfase a ele. Queremos que você
absorva ao máximo a escritura das palavras na sua forma correta. Para tanto, mencionado
outras palavras que, diariamente, falamos e escrevemos, muita das vezes, de forma
errônea, e, pode ser sua dúvida na hora de assinalar a alternativa correta da questão!
DECORE-AS:

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Carangueijo Caranguejo

Boeiro Bueiro

Impecilho Empecilho

Fragância Fragrância

DICA 18
USO DAS CONSOANTES Y, K E W
Quando falamos em ortografia oficial, um dos tópicos interessantes, é o uso das
consoantes Y, K e W. Quando utilizá-las no Português?
Vemos muitos candidatos errando questões com pegadinhas desse tipo. Por isso, resumimos
nessa dica, aspectos importantes para você nunca mais esquecer!

Veja as duas possibilidades para a utilização dessas letras:

Na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses.


Ex: Katy Perry, Nova York, Disney World etc.

Nas abreviaturas e símbolos de uso internacional.

Ex.: Kg (quilograma), W (Watt), Km (quilômetro), etc.


ATENTE-SE!! Se na sua prova cair algum sobre qualquer substantivo comum (ex:
iogurte, ilha, vale, cabelo, cansaço) questionando-o se pode ser escrito com Y, K ou W, não
caia na pegadinha de responder que sim! Isso porque, essas letras são apenas para
abreviaturas e nomes próprios.
DICA 19
PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”
É muito fácil confundir o final das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida se
a palavra é escrita de uma forma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são
usadas com adjetivos e as terminações em “eza/ez” são usadas com substantivos.

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ADJETIVOS SUBSTANTIVOS

Eu odeio lasanha de calabresa. Como eu amo a natureza!

Minha esposa é Portuguesa. A palidez do seu irmão me assustou!

Júlia ama filme Francês. A Terra possui muita beleza.

Casou-se com um Camponês.

DICA 20
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão escritas
da mesma forma.

Ex.: Análise – Analisar


Pesquisa – Pesquisar
Revisão – Revisar
Improviso – Improvisar
CUIDADO → catequese - catequizar
Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela derivarem
serão escritas com “z”.

Ex.: Eterno – Eternizar


Símbolo – Simbolizar
Útil – Utilizar
Final – Finalizar

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DIREITOS HUMANOS
DICA 21
CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “os direitos humanos são direitos
inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade,
etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”.
Para André Ramos, “consiste na qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano,
que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, bem como
assegura condições matérias mínimas de sobrevivência. Consiste em atributo que todo
indivíduo possui, inerente à sua condição humana”.

Não importa à vontade ou especificidade do indivíduo.

Proteção desde a concepção, durante toda a vida e inclusive no pós-morte.

Principal distinção: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais

Direitos Humanos: direitos universalmente aceito pelo plano internacional.

Direitos Fundamentais: direitos positivados na ordem interna dos Estados (na


Constituição).

DICA 22
FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS
Importante pontuar que não existe uma lista fechada de direitos humanos e o
reconhecimento de tais direitos, passam por uma constante evolução histórica.
A legitimidade para aplicação decorre de três teorias:

Teoria jusnaturalista: Estariam fundamentados em normas anteriores e superiores


ao direito estatal, de origem divina ou decorrente da razão humana.
Direitos Humanos equivalem aos direitos naturais.

Teoria positivista: Fundamentados nos textos legais dos Estados, encontram seu
preceito de validade forma na Constituição.

Teoria moralista: Os direitos humanos equivalem a direitos subjetivos baseados


em princípios, independente de regras prévias.
As teorias não são conflitantes, elas se completam.
DICA 23
GERAÇÕES/DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS
Primeira Geração: Envolvem os direitos de Liberdade, direitos civis, políticos e as
liberdades clássicas.
Marco: Revoluções Liberais do Século XVIII na Europa e Estados Unidos.
O papel do Estado na defesa dos direitos humanos de primeira geração é passivo
(prestações negativas).
Ex.: Direito à liberdade, intimidade, segurança, propriedade, igualdade perante a lei.
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Segunda Geração: Envolvem os direitos de Igualdade, direitos econômicos, sociais e


culturais.
Marco: Frutos das chamadas lutas sociais na Europa e Américas, sendo seus marcos a
Constituição Mexicana, a Alemã de Weimar.
O papel do Estado na defesa dos direitos humanos de segunda geração é ativo
(prestações positivas).

Ex.: Direito à saúde, educação, previdência social, habitação, entre outros.


DICA 24
GERAÇÕES/DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS

Terceira Geração: Envolvem os direitos de Fraternidade.


Marco: Pós Segunda Guerra Mundial.
De titularidade da comunidade.

Ex.: Direito ao desenvolvimento, a autodeterminação, direito ao meio ambiente


equilibrado.

Quarta Geração: resultante da globalização dos direitos humanos, corresponde ao


direito ao pluralismo, bioética e limites à manipulação genética.

Quinta Geração: contemplam o direito à paz em toda a humanidade.


As três primeiras gerações são as mais cobradas, a quarta e quinta gerações ainda são
discutidas doutrinariamente, mas o entendimento apresentado é adotado pela maioria dos
autores.
DICA 25
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS
Historicidade: frutos de momentos históricos.
Universalidade: para todas as pessoas, sem distinção.
Relatividade: podem sofrer limitação quando confrontados com outros direitos.
Exceção: Vedação à tortura e à escravidão.

Essencialidade: essencial à dignidade da pessoa humana.


DICA 26
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS
Irrenunciabilidade: são irrenunciáveis.
Imprescritibilidade: não se extinguem pelo decurso do tempo.
Inviolabilidade: insuscetíveis de violação.
Inexauribilidade: possibilidade de surgirem novos direitos humanos.
Vedação ao retrocesso: não admitem o regresso, a diminuição dos meios de
proteção.

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Inalienabilidade: não possuem conteúdo econômico-patrimonial, portanto não são


intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis.
DICA 27
AS TRÊS VERTENTES DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOS STRICTO SENSU: Relacionada com a conclusão de tratados


pelos Estados para a proteção dos direitos humanos como hipóteses de violação,
mecanismos de controle e sanções, podem ser responsabilizados por denúncia de outros
Estados ou pro reclamações de indivíduos quando violados direitos.

DIREITO HUMANITÁRIO: busca regular condições de paz e segurança às pessoas


envolvidas em conflitos armados.

DIREITO DOS REFUGIADOS: busca proteger a situação específica das pessoas que
abandonam seu país por sofrer discriminação ou limitação de liberdade de expressão ou
opinião política.
DICA 28
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
Organizações das Nações Unidas (ONU): É o marco institucional, foi estabelecida em
1945 e assumiu o desafio de reorganizar o mundo pós-Segunda Guerra Mundial.
A proteção dos direitos humanos está entre os propósitos e princípios da ONU.
Seus propósitos estão previstos no art.1º da Carta da ONU.
Com a cooperação entre os Estados, a ONU está buscando fortalecer a amizade entre as
Nações e evitar novos conflitos.

Princípios previstos no art. 2º da Carta: Igualdade de todos os seus membros; boa-fé;


paz, segurança e justiça internacionais; assistência; concordância implícita e autonomia ou
não intervenção nos assuntos internos dos Estados.
DICA 29
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

As instituições nacionais de direitos humanos devem atender a cinco características:


MNEMÔNICO: CACAL.

Capacidade de se relacionar com instituições regionais e internacionais;

Autonomia para monitorar qualquer violação de Direitos humanos;

Competência para atuar em temas jurídicos;

Autoridade para assessorar o Executivo, o Legislativo e qualquer outra instância sobre


temas relacionados aos Direitos Humanos; e

Legitimidade para educar e informar sobre direitos humanos.

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DICA 30
INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO SISTEMA GLOBAL

No sistema global coordenado pela ONU, temos instrumentos normativos gerais e


específicos:
Instrumentos normativos gerais: Declaração Universal dos Direitos do Homem
(DUDH) + Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos + Pacto Internacional dos
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
Instrumentos específicos: Convenções Internacionais fundamentalmente voltadas à
prevenção da discriminação ou à proteção de pessoas ou grupos particularmente
vulneráveis.
DICA 31
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS (DUDH)
Com o estabelecimento da ONU, foram criados o Conselho Social e Econômico que
apresentou a declaração universal, como marco histórico de proteção universal de
direitos humanos.
É essencial para a universalização da proteção ao ser humano, proteção esta que decorre
da condição humana.
Não possui natureza de tratado e, portanto, nem o Brasil e nem os demais Estados
precisam ratificar tal Declaração, mas possui conteúdo jurídico.

A DUDH apresenta direitos de liberdade (art. 1º ao 21º) e de igualdade (art. 22º ao 30º),
possuindo o mesmo valor hierárquico.
DICA 32
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS,
DESUMANOS OU DEGRADANTES
Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores
ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a
fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por
ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de
intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em
discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um
funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação,
ou com o seu consentimento ou aquiescência.
Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência
unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
DICA 33
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O direito de cada criança a educação é proclamado na Declaração Universal de Direitos
Humanos e foi fortemente reconfirmado PELA DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE
EDUCAÇÃO PARA TODOS.
IMPORTANTE: A “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994) é um documento que
trata dos princípios, política e práticas na área das necessidades educativas especiais.

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Qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito de expressar seus desejos com
relação à sua educação, tanto quanto estes possam ser realizados. Pais possuem o direito
inerente de serem consultados sobre a forma de educação mais apropriadas às
necessidades, circunstâncias e aspirações de suas crianças.
DICA 34
TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS.
Relacionado a garantia ao mínimo existencial da pessoa humana, para garantir a
solidariedade, igualdade, fraternidade, liberdade e a dignidade.

Ligado ao Direito Internacional Público.


A Constituição Federal de 1988 foi a primeira constituição que estabeleceu, de forma
objetiva, a prevalência dos Direitos Humanos como preceito fundamental.
DICA 35
GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS
No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas
voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento diferenciado.
A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras
ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas, por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.

Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas, por
causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das pessoas
com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 36
ESTRUTURAS LÓGICAS
Estruturas Lógicas são divididas em Proposições Lógicas e Tabela Verdade.
Chama-se proposição lógica toda oração declarativa que pode ser expressa de forma
afirmativa ou negativa.
A oração declarativa deve conter um sujeito, um verbo e um predicado, podendo ser
uma declaração verdadeira ou uma declaração falsa.
Outro ponto a ser analisado na definição é que a oração declarativa deve ser classificada
em V ou F, mas não as duas;

Ex.: Em 2021 vivemos uma pandemia. (V)


Pelé foi eleito em 2019 como melhor jogador de futebol do mundo;(F)
DICA 37
ESTRUTURAS LÓGICAS
As frases imperativas, interrogativas, exclamativas não são proposições, pois não existe a
possibilidade de julgamento em verdadeiro ou falso.

Ex.: Vá dormir; (Não tem valor V ou F)


Ele viajou? (Não tem valor V ou F, quem viajou? não sabemos)
Passei no concurso!!! (Não tem valor V ou F)

Sentenças abertas também não são proposições;

Ex.: X+4=7; (é uma sentença aberta, pois X pode assumir qualquer valor)

Já a sentença fechada é uma proposição;

Ex.: 1) 7+3=12 (é uma proposição falsa)


2) 5+25=30 (é uma proposição verdadeira);
”Que noite agradável” → é uma sentença exclamativa, portanto não é uma proposição;
”Qual é a sua idade?” → é sentença interrogativa, portanto não é uma proposição;
”Chute a bola” → é uma sentença imperativa (indica uma ordem), portanto não é uma
proposição.

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DICA 38
ESTRUTURAS LÓGICAS
Qualquer Proposição ou é Verdadeira ou Falsa, não pode ser verdadeira e falsa
simultaneamente.
Uma proposição se for verdadeira será sempre verdadeira, e se for falsa será sempre falsa.

Proposições simples:
Ex.: Pelé é o rei do futebol.

Proposições compostas:
Ex.: Pelé é o rei do futebol e Pelé foi campeão da copa do Mundo em 1970;( temos 2
sentenças).
Frases paradoxais não podem ser proposições justamente porque não pode ser atribuído
um único valor lógico a esse tipo de frase;
Ex.: “Eu sou mentiroso” se a frase for verdadeira, o autor da frase necessariamente
mentiu. Isso significa que a frase é falsa.
DICA 39
LÓGICA PROPOSICIONAL

A lógica proposicional obedece a três princípios, conhecidos também por Leis do


Pensamento que são:

PRINCÍPIO DA IDENTIDADE

que diz que uma proposição verdadeira é sempre verdadeira, e uma proposição falsa é
sempre falsa;

PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO

em que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo;

PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO

em que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa. Não existe um terceiro valor talvez.

DICA 40
PROPOSIÇÃO SIMPLES
A proposição simples não pode ser dividida proposições menores;
A negação de uma proposição simples p gera uma nova proposição simples ~p;
→ Usa-se o "não" e de expressões correlatas como "não é verdade que", "é falso que";
Ex.: p: “Rio de Janeiro não é a capital do Brasil.", sua negação é ~q: "Rio de Janeiro é a
capital do Brasil."

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MEMOREX AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) – RODADA 01

Para negar uma proposição simples formada por uma oração principal e por orações
subordinadas, devemos negar o verbo da oração principal.
DICA 41
PROPOSIÇÃO COMPOSTA
A proposição composta é uma proposição que resulta da combinação de duas ou mais
proposições simples por meio do uso de conectivos.

Conectivo Não, tem símbolo ~, e é uma Negação;

Conectivo E, tem símbolo ^, e é uma Conjunção;

Conectivo Ou, tem símbolo V, e é uma Disjunção Inclusiva;

Conectivo Ou...Ou, tem símbolo V, e é uma Disjunção Exclusiva;

Conectivo Se...então, tem símbolo →, e é uma Condicional;

Conectivo Se e somente se, tem símbolo ↔, e é uma Bicondicional.

DICA 42
ESTRUTURAS LÓGICAS
A tabela-verdade é uma ferramenta utilizada para determinar todos os valores lógicos
(V ou F) assumidos por uma proposição composta em função dos valores lógicos atribuídos
às proposições simples que a compõem.
Tabela verdade é também uma tabela matemática usada no campo do raciocínio lógico,
para verificar se uma proposição composta é válida.
Para sabermos a quantidade de linhas, que terá nossa tabela verdade é só pegar o número
2 e elevá-lo ao número de proposições simples. (2𝑛 )
Ex.: Duas proposições simples: 2² = 4
Três proposições simples: 2³ = 8
DICA 43
ESTRUTURAS LÓGICAS

Tabela Verdade com 2 proposições:

p q

V V

V F

F V

F F

Como são 2 proposições compostas, têm 4 linhas;


→ Sendo p a 1ª Proposição e q a 2ª proposição;
Se P, Q, R e S forem proposições simples, então a tabela-verdade da proposição P∧Q→R∨S
terá menos de 16 linhas, ou seja, 24, que dá 16 linhas.
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DICA 44
ESTRUTURAS LÓGICAS

Tabela Verdade com conjunção (e, ^):

P q P^q

V V V

V F F

F V F

F F F

Para memorizar, vamos supor que p=Carla anda de moto e q=Carla anda de Bicicleta;
→ Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), como é conjunção (+) Ela (Carla) vai ficar feliz se
ela andar de moto e de bicicleta, e se ela fica feliz o resultado será verdadeiro (V).
→ Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é conjunção, p=Ela anda de moto, e
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F).
→ Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é conjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F).
→ Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é conjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F).
DICA 45
ESTRUTURAS LÓGICAS

Tabela Verdade com disjunção (ou, v):

p q Pvq

V V V

V F V

F V V

F F F

Na disjunção, ela ficará feliz, se ela andar em qualquer veículo (em um ou no outro, ou nos
dois).
→ Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar feliz, e o resultado será verdadeiro(V).
→ Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção, p=Ela anda de moto, ou
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira(V).
→ Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira(V).
→ Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção, ~p=Ela não anda de moto, e ~q=Ela
não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso(F).

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ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA


DICA 46
ASPECTOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO - CONCEITOS BÁSICOS

Para iniciarmos o estudo é importante entender que Administração é um conceito bem


abrangente e pode ter várias aplicações. Vejamos:

Conceito objetivo: entendido como o conjunto dos elementos que compõem o processo
administrativo (planejamento, organização, direção e controle);

Conceito subjetivo: a administração como um corpo dirigente de uma organização


responsável pela tomada de decisões estratégicas.

E o conceito como centro administrativo: que trata a administração como o local nas
organizações onde se tomam providências administrativas, como as relativas a aspectos
legais e registros.

A definição mais usual de administração é a seguinte:

“O processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de


alcançar objetivos organizacionais.”

DICA 47

Vejamos o significado de SWOT abaixo:

S trengths (forças)

W eakness (fraquezas),

O pportunities (oportunidades)

T hreats (ameaças).

W eakness (fraquezas),

DICA 48
SWOT NO PODER PÚBLICO
A análise SWOT consiste em se identificar as forças, fraquezas, oportunidades e
ameaças dentro de uma organização, e isto pode ser perfeitamente aplicável ao setor
público, com intuito de melhorar os serviços e alcançar bons resultados.

ATENÇÃO!!

IMPORTANTE (JÁ CAIU EM CONCURSO PÚBLICO):


Nos casos em que um gestor público, visando ao planejamento estratégico de sua
organização, precise fazer uma análise de cenário com base nas forças e fraquezas
oriundas do ambiente interno, bem como nas oportunidades e ameaças oriundas do
ambiente externo, é aconselhável que o faça valendo-se da análise SWOT.

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DICA 49
ANÁLISE SWOT – ANÁLISE INTERNA E EXTERNA
Na análise SWOT se avalia o quarteto: Força (também chamada por alguns de
competências), fraquezas, oportunidades e ameaças.
Agora, vamos observar como ver tais pontos comentados, no âmbito das análises interna e
externa, beleza?

Análise interna: Força e fraquezas

Análise externa: Oportunidades e ameaças


DICA 50
CULTURA ORGANIZACIONAL
A Cultura organizacional envolve conjunto de valores, crenças, superstições, hábitos,
costumes e os padrões de comportamento compartilhados pelos membros de uma
organização. É traduzida na forma como as pessoas se relacionam e executam seus
trabalhos, muitas vezes guiadas por normas formais e informais, que não estão escritas em
lugar algum, mas são reconhecidas como válidas por todos. A cultura organizacional define
como os indivíduos se apresentam e como apresentam sua organização a outros indivíduos
no contexto de trabalho.

VANTAGENS DA CULTURA:

fornece uma visão compartilhada aos membros da organização;

ajuda a estabelecer um sentimento coletivo de identidade;

influencia o tipo de comprometimento estabelecido entre os indivíduos e a organização;

permite maior controle (propaga valores e normas desejados) e estabilidade (muda no


médio e longo prazo).
DICA 51
ADMINISTRAÇÃO PRIVADA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Diferenciando a Administração Privada da Administração Pública:

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

Supremacia do interesse público e obrigação da continuidade da prestação do serviço


público.

Guiada para o controle social, garantia de transparência, institucionalização de canais


de participação social.

Não pode fazer distinção de pessoas, devendo tratar a todos de forma igual. O
tratamento diferenciado restringe-se somente aos casos normatizados na legislação.

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ADMINISTRAÇÃO PRIVADA:

Autonomia da vontade privada;

Guiada para a preservação e proteção dos interesses corporativos (dirigentes e


acionistas);

Usa das estratégias de segmentação de “mercado”, trazendo assim diferenciais de


tratamento para clientes considerados como preferenciais.

DICA 52
MATRIZ DE GUT

A Matriz GUT é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de


quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar
impactos. Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: Gravidade (G),
Urgência (U) e Tendência (T).

Gravidade representa a intensidade ou impacto de um possível dano ou prejuízo


causado.

Urgência representa a questão do tempo necessário para que o problema seja


resolvido.

Tendência refere-se ao potencial ou probabilidade de crescimento do problema.


DICA 53
PRINCIPAIS FERRAMENTAS NA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
RESUMO:

Círculos de Controle de Grupos de trabalho para discutir os problemas de qualidade.


Qualidade

Ciclo PDCA Processo de melhoria continuada.

Matriz 5W2H Enumera as atividades (o que, quando, por que, onde,


como, quem e quando).

Diagrama de Ishikawa Descobrir as causas de possíveis defeitos e oportunidades


de melhoria.

Diagrama da Árvore Perguntas encadeadas sobre os efeitos motivos e causas


dos problemas.

Diagrama de Pareto Prioriza as causas mais relevantes de um problema.

Diagrama de Dispersão Identifica relacionamento entre variáveis.

Benchmarking Processo de comparação de desempenho.

5S ou House Keeping Mobiliza, motiva e conscientiza para a qualidade total.

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DICA 54
FERRAMENTAS DA QUALIDADE - DIAGRAMA DE DISPERSÃO
O diagrama de dispersão é uma modalidade de histograma, e se constitui em um gráfico de
correlação que usa uma linha de regressão para explicar ou para predizer como a mudança
em uma variável independente mudará uma variável dependente. Essa ferramenta permite
que a equipe de qualidade estude e identifique o relacionamento possível entre as mudanças
observadas em duas variáveis. São plotadas as variáveis dependentes e as variáveis
independentes. Quanto mais próximos estiverem os pontos em relação a uma linha
diagonal, mais próximo será o relacionamento entre eles.

ATENÇÃO!!

Na gestão da qualidade, o Diagrama de Dispersão é a ferramenta que auxilia o gestor a


visualizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica.

DICA 55
GESTÃO DA QUALIDADE - FERRAMENTAS DA QUALIDADE - ESTRATIFICAÇÃO
A estratificação é a ferramenta mais adequada quando se tem o objetivo a separação de
dados e informações, por exemplo, estratificação por data, por local, horário, turno, etc.
Essa ferramenta da qualidade visa analisar os dados separadamente para descobrir qual
ou quais seriam a causa do problema. Contribuindo para a identificação de faltas e
compreender melhor a situação apresentada e evitando que os dados tenham tratamentos
iguais.
DICA 56
PROGRAMA 5S

Destaca-se que esse tipo de programa é assim chamado devido à primeira letra de 5
palavras japonesas que a compõe:
SEIRI - organização, utilização, liberação da área;
SEITON - ordem, arrumação;
SEISO - limpeza;
SEIKETSU - padronização, asseio, saúde;
SHITSUKE - disciplina, autodisciplina. As atividades são divididas em sensibilização e
perpetuação.
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DICA 57
PROGRAMA 5S

Alguns objetivos desse programa são:

a melhoria do ambiente de trabalho,

a prevenção de acidentes,

o incentivo à criatividade a redução de custos,

a eliminação de desperdício entre outros.


DICA 58
FERRAMENTAS DA QUALIDADE - O CICLO PDCA
O ciclo PDCA, também chamado de ciclo de Deming ou ciclo da melhoria contínua é uma
importante ferramenta de mapeamento de processos e da gestão da qualidade. O ciclo
PDCA é aplicado, de uma forma mais ampla, como ferramenta da gestão da qualidade. É
um método bastante simples aplicado na busca de melhorias de resultados. Em
resumo, o PDCA tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na
execução de uma gestão.

P significa planejar e consiste em estabelecer metas sobre os pontos de controle,


estabelecendo a maneira para se atingir as metas propostas.

D significa fazer e consiste em executar as tarefas exatamente como prescritas no


plano e coletar dados para verificação do processo.

C significa verificar a partir dos dados coletados no “fazer” e comparar os


resultados alcançados com a meta planejada.

A significa agir com uma atuação corretiva, detectando o desvio e atuando no


sentido de fazer correções definitivas.

DICA 59
ETAPAS DO PDCA

As etapas do PDCA são:

Plan (planejar): estabelecer os objetivos e a forma das ações e métodos para que
esses sejam alcançados.

Do (executar): é colocar em ação o que foi planejado.

Check (verificar): verificação dos resultados das ações implementadas na fase “Do”.

Act (agir de forma corretiva): se os resultados forem bons, deve existir um esforço
de padronização das ações e dos planejamentos adotados; se os resultados forem ruins,
devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os
problemas voltem a acontecer.

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DICA 60
FERRAMENTAS DA QUALIDADE - MATRIZ 5W2H
A matriz 5W2H é uma espécie de catálogo que enumera, para os gestores de qualidade, as
atividades que devem ser realizadas para assegurar uma implementação precisa e regular
dos objetivos de melhoria traçados. É uma muito ferramenta utilizada para planejar a
implementação de uma solução, sendo elaborada em resposta às seguintes questões:

WHAT - O QUE: Qual ação vai ser desenvolvida?

WHEN - QUANDO: Quando a ação será realizada?

WHY - POR QUE: Por que foi definida esta solução (resultado esperado)?

WHERE - ONDE: Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?

HOW - COMO: Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?

WHO - QUEM: Quem será o responsável pela sua implantação?

HOW MUCH - QUANTO: Quanto será gasto?

Dessa forma, é muito comum utilizar-se da matriz 5W2H para assegurar e informar um
conjunto de planos de ação, diagnosticar um problema e planejar ações.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DICA 61
NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS

É um sistema operacional desenvolvido e mantido pela Microsoft. É um sistema


proprietário, multisessão (capacidade de operar com várias contas de usuários),
multitarefa (execução de várias tarefas simultâneas). Disponível nas versões Home, Pro,
Education, Enterprise:

Home - Versão mais comum presente em computadores domésticos, conta com a


possibilidade de login facial ou biometria.

Pro - Versão que contém as funcionalidades do Home com dispositivos avançados de


segurança como BitLocker para criptografia de HD e suporte a ingresso no domínio através
do Azure Active Directory.

Enterprise - Engloba as funcionalidades da versão Pro e inclui outras opções avançadas


como como o AppLocker.

Education - Versão geralmente utilizada para grandes ambientes de ensino, conta com
as opções da versão enterprise, porém sem algumas opções de configuração de atualização.
DICA 62
OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis através do
menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT + F4 na área de
trabalho.

As opções são:

Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador.

Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente.

Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os


aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em que
estava.

Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos.

Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário.


DICA 63
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS
As pastas são utilizadas para agrupar itens, é uma forma de organização. Um diretório tem
a mesma função que uma pasta.
Um arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode ser do tipo
Texto, Dado, Binário, Executável etc.
No Windows, pastas e arquivos têm permissão de acesso, que é definido no menu de
contexto na opção propriedades ao clicar com botão direito sobre o item, na aba segurança.
Arquivos têm extensões, elas representam qual o tipo de arquivo e facilitam qual programa
pode abri-lo.
Por exemplo Arquivo1.docx é um arquivo do Word.
Executavel.exe é um arquivo que será executado pelo Windows.
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DICA 64
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, COPIAR, COLAR
Utiliza-se o Windows Explorer para gerenciar arquivos no Windows. É possível copiar (CTRL
+ C) arquivos e colá-los (CTRL + V) para outras pastas. Também é possível mover
arquivos e pastas.

Caso um arquivo seja copiado para dentro de uma pasta onde já exista um arquivo com
o mesmo nome, o Windows irá perguntar se deseja:

Substituir o arquivo no destino;

Ignorar este arquivo;

Comparar informações para ambos os arquivos.


No caso de copiar um arquivo e colar na mesma pasta em que o arquivo foi copiado, será
feita uma cópia do arquivo e o nome será alterado para “nome do arquivo - Copia”
É possível copiar arquivos utilizando o botão direito do mouse. Será necessário arrastá-
lo com o botão direito do mouse até a pasta de destino. Terá as seguintes opções: Copiar
Aqui, Mover para Cá, Criar atalhos aqui.
DICA 65
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, MOVER E RECORTAR
A opção de recortar (CTRL + X) um arquivo se assemelha com a de mover, quando se
recorta um arquivo, este irá para a área de transferência e quando for colado no destino,
o arquivo inicial deixará de existir, existindo, agora, somente no destino.
Porém, faz-se necessário uma ressalva, caso a opção de mover seja a escolhida, isto é, o
arquivo seja arrastado utilizando-se o botão esquerdo do mouse de uma pasta para
outra, caso o arquivo esteja em outra partição, ele não será excluído e será feita uma cópia
na partição de destino. Caso o arquivo seja arrastado utilizando o botão direito do mouse
e a opção Mover para Cá seja escolhida, o arquivo também deixará de existir na pasta de
origem.
DICA 66
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS, EXCLUSÃO
Para excluir um arquivo, basta selecionar o arquivo e pressionar a tecla delete. Assim, o
arquivo será enviado para a Lixeira e deste modo pode ser recuperado posteriormente.
Porém, caso deseje excluir o arquivo definitivamente, pressione em conjunto as teclas
SHIFT + DEL. Assim, o arquivo não será enviado para a Lixeira. Caso um atalho seja
deletado, utilizando a tecla DEL ou a combinação SHIFT+ DEL, isto não irá afetar os
arquivos originais, apenas o atalho será excluído.
Ao deletar um arquivo de um pendrive ou outra mídia externa, mesmo utilizando apenas a
tecla DEL, o arquivo não será enviado a Lixeira, será excluído definitivamente. Sendo
possível somente a sua recuperação com ferramentas especializadas.

QUESTÃO.
O Windows 10, em sua configuração padrão, possui uma pasta denominada Lixeira, que
armazena temporariamente os arquivos ou pastas excluídas, exceto se
a) a tecla Alt for mantida pressionada durante a deleção.

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b) existir na Lixeira um arquivo com o mesmo nome e extensão do arquivo que se


deseja excluir.
c) forem deletados arquivos ou pastas das unidades de rede.
d) o arquivo excluído for um arquivo de sistema
e) o arquivo excluído não possuir extensão.
GABARITO: C.

DICA 67
PAINEL DE CONTROLE E TIPOS DE USUÁRIO
A visualização do painel de controle se dá através de categorias ou de ícones, que mostram
todos os itens pertencentes ao painel. através de categorias os itens ficam agrupados.
Para desativar ou ativar recursos do Windows ou desinstalar um programa, utiliza-se a
opção Programas e Recursos da categoria Programas. Para gerenciar o Firewall do
Windows, ferramentas administrativas, histórico de arquivos, essas opções estão
disponíveis na categoria Sistema e Segurança. Outras categorias são responsáveis por
Aparência e Personalização, Relógio e Região, Rede e Internet, Contas de usuário.
Para que se possa realizar alterações no painel de controle, o usuário deve ser um
administrador. Além do administrador, o Windows conta com o tipo de conta usuário
padrão. A diferença é que o usuário padrão não pode fazer alterações no sistema, porém,
pode instalar programas para o seu usuário.
DICA 68
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA E ÁREA DE TRABALHO
A área de transferência do Windows é responsável por guardar algo que desejamos copiar.
Por exemplo, ao utilizar o CTRL + C para copiar um arquivo, este será colocado na área de
transferência.
O mesmo acontece ao utilizar o atalho CTRL + X, porém, com este comando, o arquivo
será movido de lugar quando for utilizado o CTRL + V. Caso o computador seja desligado,
a área de transferência é limpa.
Também é útil com textos, caso um texto seja copiado, é guardado as informações de
formatação do texto, como fonte, cor, tamanho.
Vale ressaltar que só pode ser colocado um bloco por vez, caso um arquivo seja copiado,
se desejar mais deve-se copiá-los ao mesmo tempo.

VEJA COMO JÁ FOI COBRADO EM PROVA:

QUESTÃO.
O sistema operacional Windows possui um recurso denominado Área de Transferência,
que
a) é utilizado para a sincronização de arquivos entre computadores.
b) é utilizado para a realização de cópias de segurança (backups) do disco rígido do
computador para outro disco.
c) é destinado a armazenar temporariamente elementos que foram copiados ou
recortados.
d) permite que as configurações do computador sejam transferidas para outro
computador.
e) permite que arquivos sejam transferidos de um computador para outro.
GABARITO: C
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DICA 69
ELEMENTOS DO WINDOWS

O Windows contém elementos que auxiliam o usuário:


Barra de Tarefas - Mostra os programas ativos e permite iniciar novos programas
fixados na barra de tarefas.
Barra de Ferramentas - Permite iniciar um endereço, um link, atalhos da área de
trabalho ou arquivos uma pasta específica escolhida pelo usuário. Pode ser habilitada ou
desabilitada clicando com o botão direito do mouse na barra de tarefas e ir até barra de
ferramentas.
Central de Ações - Na central de ações ficam localizadas as notificações do Windows
relativas ao e-mail, sistema, Microsoft store.
Menu Iniciar - Contém opções de desligamento, de usuário, lista de programas
ordenados alfabeticamente, e é possível adicionar atalhos de programas na tela do menu
iniciar em forma de quadrados e organizá-los em grupos.
DICA 70
EXTENSÕES DE ARQUIVOS
As extensões de arquivos indicam o tipo de arquivo e auxiliam na abertura do arquivo. Por
exemplo, um arquivo do tipo texto terá a extensão .txt. Um arquivo .docx indica que é um
arquivo do tipo Documento do Word.

ALGUMAS EXTENSÕES DE ARQUIVOS


.xlsx Arquivo de Planilha Excel
.pptx Arquivo de Apresentação de PowerPoint
.html .htm Arquivo de página web
.pdf Documento de pdf
.exe Arquivo executável
.msi Pacote do Windows installer
.jpg .png .jfif .gif Arquivos de imagem
.mp3 .wav Arquivos de áudio
.mp4 .avi .mpeg Arquivos de vídeo
.zip .rar .7z Arquivos compactados
.iso Arquivo de imagem de disco

UESTÃO ADAPTADA.
Assinale a alternativa que apresenta apenas extensões de arquivos reconhecidas por
padrão, no MS-Windows, em sua configuração padrão, como arquivos de imagens.
a) bmp e pptx.
b) xlsx e docx.
c) txt e jpg.
d) jpg e png.
e) png e doc.
GABARITO: D.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e


Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

Soberania;
Mnemônico:
Cidadania;
SO-CI-DI-VA-PLU
Dignidade da pessoa humana;

Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Pluralismo político.
FIQUE ATENTO (A)! Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal.

QUESTÃO.
Sobre os poderes do Estado, é CORRETO afirmar que
a) emanam das Forças Armadas.
b) emanam do povo.
c) pertencem às autoridades que o exercem.
d) somente podem ser exercidos pelo povo indiretamente, através de representantes
eleitos.
Gabarito: Letra b.
Comentário: No caso dessa questão, o candidato deveria saber que, segundo o artigo
1º, parágrafo único, da Constituição de 1988, todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Desse modo, por eliminação seria possível encontrar a resposta da questão.

Independência e Harmonia dos Poderes: São Poderes da União, independentes e


harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
DICA 72
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos


seguintes princípios:

Independência nacional;

Prevalência dos direitos humanos;

Autodeterminação dos povos;

NÃO-INTERVENÇÃO;

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Igualdade entre os Estados;

Defesa da paz;

Solução pacífica dos conflitos;

Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO.


FIQUE ATENTO (A)! A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma
comunidade latino-americana de nações.
DICA 73
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Direito à vida: O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina.


Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada,
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos excepcionais.
Vejamos os tipos de abortos:

Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez


quando não há outra forma de salvar a vida da gestante.

Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por


médico nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu
representante legal quando a gestante dor menor de 18 (dezoito) anos.

Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de uma


criança com grave deformidade genética.

DICA 74
IGUALDADE/ISONOMIA
O principal dispositivo constitucional sobre o direito de liberdade é o art. 5º, inciso I, da CF,
que assim dispõe: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição”.
O objetivo deste dispositivo não é somente garantir a igualdade formal, mas principalmente
a igualdade material ou substancial.
A igualdade formal busca tratar todos os indivíduos da mesma maneira, garantindo-se os
mesmos direitos e deveres. Contudo, a igualdade material busca o mesmo tratamento
igualitário, com a observação de que todos devem ser tratados de maneira igual, na
medida das suas desigualdades.
Nesse sentido, a própria Constituição em algumas situações já materializa a igualdade
material ou substancial, como no art. 5º, inciso L, da CF: “às presidiárias serão asseguradas
condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de
amamentação”.

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Com base também no princípio da igualdade material é que se legitima as chamadas


ações afirmativas, que representam medidas de compensação para grupos com
realidade histórica de marginalização ou discriminação.

São exemplos de ações afirmativas: Cotas raciais, PROUNI e a lei maria da penha.

JURISPRUDÊNCIA

A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham,
direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF.
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735).

DICA 75
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam
disciplinadas por lei formal, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no artigo
59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de obediência
à lei em sentido amplo.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.

A reserva legal pode ser classificada em:

Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação.

Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies


infralegais para regulamentação da norma constitucional.
O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal não retroagirá, exceto
em benefício do réu.
DICA 76
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA

JURISPRUDÊNCIA

A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e bibliotecas públicas


estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à liberdade religiosa consagrada pela
Constituição da República de 1988. STF. Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em
12/4/2021 (Info 1012).

É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, registrada em órgão


de vigilância sanitária, (i) tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações ou (ii) tenha sua
aplicação obrigatória determinada em lei ou (iii) seja objeto de determinação da União, estado, Distrito
Federal ou município, com base em consenso médico-científico. Em tais casos, não se caracteriza
violação à liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis, nem
tampouco ao poder familiar. STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em
16 e 17/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 1103) (Info 1003).

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JURISPRUDÊNCIA

É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o
sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana. STF. Plenário. RE
494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 28/3/2019 (Info
935).

CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). [...] O STF julgou
improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter
natureza confessional, ou seja, pode sim ser vinculado a religiões específicas. A partir da
conjugação do binômio Laicidade do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado
deverá assegurar o cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade
de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante requisitos formais
previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser permitido aos alunos, que expressa e
voluntariamente se matricularem, o pleno exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com
os princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente credenciados a partir
de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer ônus para o Poder Público. Dessa forma,
o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica,
que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde
que se garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário.ADI 4439/DF, rel. orig.
Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879).

“[...] nos termos do artigo 5º, VIII, da Constituição Federal é possível a realização de etapas de
concurso público em datas e horários distintos dos previstos em edital, por candidato que invoca
escusa de consciência por motivo de crença religiosa, desde que presentes a razoabilidade da
alteração, a preservação da igualdade entre todos os candidatos e que não acarrete ônus
desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira fundamentada” (RE
611.874, j. 26.11.2020).

Nos termos da Constituição (art. 5º), é assegurado:

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício


dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

O Brasil é um país leigo, laico ou não confessional, o que significa a separação oficial
entre o Estado e a religião. Assim, o Estado não permite a interferência de correntes
religiosas em assuntos estatais.
DICA 77
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem.

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Esquematizando:

Aplica-se a pessoas físicas e


pessoas jurídicas.

DIREITO DE RESPOSTA É proporcional ao agravo.

Pode ser acumulado com


indenização por dano
material, moral ou à
imagem.

DICA 78

SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E COMUNICAÇÕES

A Constituição Federal dispõe que:

“É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das


comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual
penal.”

A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: correspondências, comunicações


telegráficas, comunicações de dados e comunicações telefônicas.

O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das


comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei.

ATENÇÃO!!

A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a comunicações


telefônicas.

O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações


telefônicas, não significa que as outras inviolabilidades são absolutas, pois NÃO existem
direitos fundamentais absolutos.

A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas


podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art.
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF).

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DICA 79
DIREITO DE REUNIÃO

As condições para o exercício do direito de reunião são as seguintes:

Locais abertos ao público;

Finalidade pacífica;

Não pode frustrar reunião já convocada para o mesmo local;

Ausência de armas;

Prévia comunicação às autoridades competentes.

ATENÇÃO!!

Não confundir prévio AVISO com prévia AUTORIZAÇÃO.

Sobre o requisito do AVISO, o STF, através do Recurso Especial n° 806339/SE, cujo Relator foi o
Ministro Marco Aurélio, já entendeu que tal aviso seja cumprido, não há nenhum tipo de forma pré
estabelecida, bastando apenas que chegue o conhecimento da reunião ao Poder Público. A saber: “A
exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a
veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de
forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”. STF. Plenário. RE 806339/SE,
Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 14/12/2020 (Repercussão
Geral – Tema 855) (Info 1003).

Um grande exemplo desse aviso (sem nenhuma forma em si), com base no entendimento firmado pelo
STF, seria uma reunião agendada e amplamente divulgada através das redes sociais, as quais, a maioria
da sociedade tem acesso. Assim, dada a alta veiculação, obviamente, o Poder Público teria
conhecimento.

ATENTE-SE!! CASO A BANCA COBRAR ESSE TEMA:

→ Caso a Banca cobre a literalidade da Constituição, precisa apenas que haja o aviso
prévio (sem especificar de que maneira).

→ Entretanto, caso a banca cobre o recente entendimento jurisprudencial, o aviso não


precisa ser necessariamente formal, bastando apenas que, de alguma forma, chegue ao
conhecimento do Poder Público.
DICA 80
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
Segundo o inciso XV, do art. 5º, é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
seus bens.
Durante a excepcionalidade do estado de sítio, defesa ou intervenção federal, o direito
de liberdade de locomoção pode ser cerceado.
Qualquer pessoa, brasileiro ou estrangeiro, pode transitar livremente pelo território
nacional com seus bens.
O “habeas corpus” é o remédio adequado para combater cerceamento ilegais do
direito da liberdade de locomoção.

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DICA 81
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
O princípio da presunção da inocência é um tema que possui grande relevância para sua
prova, principalmente, pois vem sendo bastante discutido.

Presunção de inocência ou presunção de não culpabilidade – tem o objetivo de


evitar condenações criminais precipitadas.

JURISPRUDÊNCIA

Quanto a este tema, importante ressaltar a orientação atual do STF quanto à execução
provisória da pena. Atualmente, o STF NÃO admite a execução provisória da pena,
uma vez que o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de
todos os recursos.
Sobre concursos públicos, o STF também tem jurisprudência pacificada, no sentido de
que “Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima a
cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo
simples fato de responder a inquérito ou a ação penal.”. (STF – RE 560.900/DF - Tema
22 - Tese).

DICA 82
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS
Você sabe quais são os crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis a graça ou
anistia?

Crimes inafiançáveis e imprescritíveis: Racismo e Ação de grupos armados contra a


ordem constitucional e o Estado Democrático.
Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados).

DICA 83
CRIMES INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA

Crimes Inafiançáveis e Insuscetíveis de Graça ou Anistia:


Utiliza-se a sigla 3TH:

3T T Tortura

T Tráfico de drogas

T Terrorismo

H H Crimes Hediondos

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Podemos encontrar mandados de criminalização nos seguintes incisos:

XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível;


XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça, anistia e
indulto a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores
e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armado civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático.

DICA 84
INVIOLABILIDADE DA CASA
Segundo o inciso XI, do artigo 5º, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.
Dá leitura do dispositivo extraímos que nos casos de flagrante delito, desastre e para prestar
socorro, o agente pode entrar em qualquer horário na residência. Já quando se tratar de
determinação judicial, o agente somente poderá entrar na residência durante o dia.

Entende-se como “casa”:

Qualquer compartimento habitado;

Qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade pessoal.
DICA 85
INVIOLABILIDADE DA CASA
Para facilitar o entendimento sobre a inviolabilidade da casa, memorize:

SISTEMATIZANDO

REGRA: EXCEÇÃO:
A casa é inviolável; Consentimento do morador;
Flagrante delito;
Desastre;
Prestar socorro;
Determinação Judicial.

Das exceções apresentadas, ressalta-se a determinação judicial, que somente poderá


ser cumprida durante o dia. As outras exceções podem ocorrer durante o dia ou a noite.
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Conceito de casa: abrange não só o domicílio, quanto o escritório, oficinas, garagens,


quarto de hotéis. A doutrina ainda considera a boleia do caminhão como equiparado à casa.

JURISPRUDÊNCIA

O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de


flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa
causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição
acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar
abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa
causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem
determinação judicial. STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz,
julgado em 20/4/2017 (Info 606).

DICA 86

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO

Encontra-se positivada nos incisos:

é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades


suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para


representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

DICA 87

DIREITO DE PROPRIEDADE

Em alguns casos não haverá a indenização em dinheiro quando da desapropriação, é muito


importante que você saiba quais são esses casos, uma vez que pode ser objeto de
questionamento na sua prova.

São eles:

Desapropriação para fins de reforma agrária;

Desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu sua função social;

Desapropriação confiscatória.

A declaração de necessidade pública ou interesse social poderá ser feita por todos os entes
federativos (União, Estados, DF e Municípios) e pelos Territórios.

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DICA 88

DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES

Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou


abuso de poder;

A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e


esclarecimentos de situações de interesse pessoal.

ATENÇÃO!!

Direito de petição: defesa de direitos e defesa contra ilegalidade ou abuso de poder;


Direito à obtenção de certidões: defesa de direitos e o esclarecimento de situações
de interesse pessoal.
Diante da negativa da obtenção de certidão o remédio constitucional adequado para
combater a lesão é o mandado de segurança, e não o habeas data.

DICA 89
DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
É defeso ao legislador criar barreiras de acesso da população ao Judiciário, sob pena de
violação da inafastabilidade da jurisdição.
OBS.: Apesar da escrita da palavra nos levar a outro sentido, DEFESO, significa
PROIBIDO!
No Brasil é adotado o Sistema Inglês de jurisdição “una”. Nesse sistema, somente o Poder
Judiciário pode dizer o direito de forma definitiva, por meio da “coisa julgada material”.
Cabe salientar que não existe a chamada “coisa julgada administrativa”, haja vista que
até mesmo a decisão administrativa que não cabe mais recurso administrativo submete-se
à análise do Poder Judiciário.
DICA 90
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO

Existem alguns casos em que a jurisdição é condicionada, ou seja, somente é possível


buscar o Poder Judiciário após o esgotamento da instância administrativas, quais sejam:

Habeas data;

Controvérsia desportiva;

Reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração Pública;

Requerimento de benefício previdenciário.

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DICA BÔNUS
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA
Segundo o inciso XXXVI, do artigo 5º, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
prefeito e a coisa julgada.
Direito adquirido é aquele que já está incorporado ao patrimônio do particular. Já o ato
jurídico perfeito é aquele que reúne todos os requisitos previstos em lei para a sua
constituição. Por fim, a coisa julgada é a decisão que não cabe mais recurso.

Nas seguintes situações não é possível clamar pelo direito adquirido contra:

Normas constitucionais originárias;

Mudança do padrão da moeda;

Criação ou aumento de tributos;

Mudança de regime estatutário.


DICA BÔNUS
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

Segundo os incisos:

não haverá juízo ou tribunal de exceção;

ninguém será processado nem sentenciado senão pela competente.


Esse princípio barra a criação de tribunal para julgar um determinado fato. É dizer, o juízo
é criado após o acontecimento de um evento.

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AUDITORIA
DICA 91
CONCEITO DE AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA
A auditoria é um exame feito sobre os documentos, sistemas, transações, atividades,
processos e outros elementos de uma entidade ou setor, tendo como intuito aprimorar
suas atividades e sanar gargalos ou falhas. Existem muitos tipos de auditorias que
devem ser feitas por profissionais especializados.
Na chamada Auditoria Fiscal estuda-se as notas e registros fiscais, relatórios financeiros,
livros de apuração, escrituração e outros documentos da empresa.

O objetivo é verificar se há controle tributário na empresa. Exemplos de atividades feitas:

escrituração fiscal;

averiguação das informações do SPED Fiscal (arquivo digital que deve incluir documentos
e informações fiscais);

análise dos dados cadastrais de parceiros e fornecedores perante o Fisco;

conferência dos lançamentos, documentos fiscais, processo de emissão de notas fiscais


etc.

Quando o assunto é a chamada Auditoria Tributária, seu objetivo é garantir a


regularidade do negócio e atualizar quanto às mudanças legislativas e seus impactos. Em
outras palavras, esses auditores verificam, por exemplo, a forma que é feito o recolhimento
e preenchimento das guias de tributos federais, estaduais e municipais.

Entre as suas principais atribuições estão:

controle de prazo para pagamento de tributos;

registro contábil das provisões para tributos;

auxílio na apuração do lucro tributável;

elaboração do planejamento tributário, estratégia para diminuir a carga tributária de


forma completamente legal;

escolha do regime tributário ideal (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido);

identificação de erros que possam gerar suspeitas de sonegação ou fraude.


DICA 92
AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
A amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de
100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as
unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar
uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

População: É o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e


sobre o qual o auditor deseja concluir.

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Recentemente uma Banca considerou a seguinte assertiva como CORRETA:” ao definir uma
amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria
e as características da população da qual será retirada a amostra.”
DICA 93
AUDITORIA – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA - TERMOS IMPORTANTES

Anomalia: É a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de


distorção ou desvio em uma população.

Unidade de amostragem: É cada um dos itens individuais que constituem uma


população.

Risco de amostragem: É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra,


pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de
auditoria.
DICA 94
AUDITORIA – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

Estratificação e Distorção Tolerável:

Estratificação: É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma


sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes
(geralmente valor monetário).

Distorção tolerável: É um valor monetário definido pelo auditor para obter um


nível apropriado de segurança de que este valor monetário não seja excedido pela
distorção real na população.
DICA 95
AUDITORIA – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

Nível de Risco de Amostragem: A NBC TA 530 trata da Amostragem em auditoria e


se aplica quando o auditor independente decide utilizar amostragem na execução de
procedimentos de auditoria.
Sendo assim, o nível de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, afeta o tamanho
da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve
ser o tamanho da amostra.
DICA 96
LEI 10.593, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2002
Esta lei dispõe sobre a reestruturação da Carreira Auditoria do Tesouro Nacional, de que
trata o Decreto-Lei no 2.225, de 10 de janeiro de 1985, que passa a denominar-se Carreira
Auditoria da Receita Federal - ARF, e sobre a organização da Carreira Auditoria-Fiscal da
Previdência Social e da Carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho.
IMPORTANTE: Para investidura no cargo de Auditor Fiscal do Trabalho, nas áreas de
especialização em segurança e medicina do trabalho, será exigida a comprovação da
respectiva capacitação profissional, em nível de pós-graduação, oficialmente reconhecida.

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DICA 97
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Circularização (Confirmação Externa): Consiste na confirmação, junto a terceiros, de


fatos alegados pela entidade. Há dois tipos: Positivo e negativo.

POSITIVO: NEGATIVOS:

Quando há necessidade de resposta: Quando a resposta for necessária em caso


de discordância.
Branco: Não se colocam os valores.

Preto: Saldos ou valores a serem


confirmados.

DICA 98
DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA – PAPÉIS DE TRABALHO

Segundo a doutrina, os papéis de trabalho podem ser classificados, quanto à sua


natureza, em:

Correntes (ou transitórios): Utilizados somente no exercício social objeto da auditoria.

Ex.: Extratos bancários.

Permanentes: Utilizados em mais de um período.

Ex.: Estatuto Social.


DICA 99
AUDITORIA INTERNA – CONCEITO
É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles
internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a
manutenção da qualidade do trabalho da organização.
E quem são os sujeitos da auditoria interna? Simples, no caso da auditoria interna, os
sujeitos desta são os funcionários da empresa (interno) - via de regra.
E se fosse uma auditoria externa, seria o profissional independente (externo).
DICA 100
AUDITORIA INTERNA E EXTERNA- FINALIDADES

Auditoria interna: Promover melhorias nos controles operacionais.

Auditoria externa: Opinar sobre as demonstrações financeiras.


A responsabilidade na auditoria interna é trabalhista, já na auditoria externa é profissional,
civil e criminal.

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DICA 101
AUDITORIA DE CONFORMIDADE (COMPLIANCE)
A Auditoria de Conformidade (compliance) também é chamada por alguns de auditoria de
asseguração. Ela verifica as atividades das empresas estão de acordo com as exigências
de regras ou regulamentos previamente estabelecidos, ou seja, o auditor objetiva medir a
aderência dos fatos encontrados com as normas aplicáveis.
A maior característica desta auditoria é a comparação com determinada norma,
observando se a regra de abertura de uma conta corrente está sendo cumprida.
DICA 102
AUTO DE INFRAÇÃO (AI)
O Auto de Infração (AI) se trata de um documento, no qual o(a) Auditor(a)-Fiscal do
Trabalho formaliza a constatação de uma infração à legislação trabalhista e a descreve
minuciosamente.

ATENÇÃO!!

Ele pode ser entregue diretamente ao autuado ou este pode receber um Termo de Ciência
(pessoalmente) ou ainda uma Notificação de Lavratura (por via postal) informando a sua
lavratura.
Ou seja: Pessoa autuada:

Diretamente

Por recebimento de um Termo de Ciência (pessoalmente) ou

Por Notificação de Lavratura (por via postal) informando a sua lavratura.

DICA 103

AUTO DE INFRAÇÃO (AI)

O Auto de Infração contém o valor da multa? Não. Teremos a lavratura do auto de infração,
começando então um processo administrativo para fazer a apuração da irregularidade
nele apontada pelo(a) Auditor(a)-Fiscal do Trabalho, e se esta, de fato, ocorreu. Se for
confirmada, será imposta multa ao autuado.

Em suma, o auto de infração não tem o valor de multa, pois ela já constará de eventual
decisão de imposição de multa proferida em momento posterior à oportunidade de defesa.

A defesa deverá ser feita no prazo de 10 (dez) dias consecutivos, contados da data
de recebimento do auto infração ou do Termo de Ciência ou Notificação de Lavratura.

DICA 104

AUDITOR INTERNO E EXTERNO – CONSIDERAÇÕES

Segundo a doutrina especializada, enquanto a figura do auditor interno faz a chamada


auditoria contábil e operacional e tem responsabilidade trabalhista, a figura do auditor
externo faz só a auditoria contábil e tem responsabilidade de caráter profissional, civil
e criminal.

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Sendo assim, o auditor interno faz tanto a auditoria operacional, ajudando a organização a
melhorar o desempenho de seus processos e de sua gestão, quanto a auditoria contábil,
examinando demonstrações financeiras mensais ou periódicas, bem como os relatórios de
natureza contábil, de qualquer espécie, de caráter formal e institucional, elaborados e
editados pela área contábil.

Mas tome cuidado, pois o auditor interno examina as demonstrações financeiras mensais
ou periódicas da organização, todavia não tem a obrigação de emitir parecer sobre as
demonstrações contábeis, pois esta é a finalidade específica da auditoria externa.

DICA 105

A FIGURA DO AUDITOR INTERNO

O auditor interno não pode ser subordinado aos departamentos que examinarem, deverá
ser independente, prestar informações apenas aos gestores que o destinarem a execução
das atividades.

Saliente-se que mesmo sendo funcionário da empresa, é necessário existir


imparcialidade do colaborador, serem livres de tendência e conflitos de interesse. Os
auditores devem assegurar que as constatações e conclusões de auditoria sejam baseadas
somente nas evidências encontradas.

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ECONOMIA DO TRABALHO
DICA 106
CIÊNCIA ECONÔMICA
A Economia se apresenta como a ciência social que se ocupa da administração dos recursos
escassos entre usos alternativos e fins competitivos.
Portanto, um dos focos da ciência econômica é avaliar como são administrados os
recursos escassos diante de necessidades ilimitadas.
Assim, diante do problema da escassez, a sociedade precisa fazer escolhas que envolvem
decidir o que produzir, quanto produzir, como produzir e para quem produzir.
DICA 107
CUSTO DE OPORTUNIDADE

Para a teoria do custo de oportunidade, também conhecida como custo alternativo ou custo
implícito, que significa se atribuir um custo às várias oportunidades de uso dos
recursos sempre limitados.

Assim, o Custo de Oportunidade, liga-se diretamente ao princípio que considera que os


recursos (capital, mão de obra, recursos da natureza e tecnologia) sempre são escassos,
pois sempre são insuficientes para satisfazer todas as necessidades de toda a sociedade.

No custo de oportunidade, trata-se do custo que representa o fato de ter escolhido uma
opção em detrimento de outra.
DICA 108
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
Tem-se que o objeto básico do estudo da Economia é a atividade econômica exercida pelos
homens dentro de uma sociedade
Dessa forma, Organização Econômica refere-se ao modo como a sociedade está
organizada para desenvolver as atividades econômicas, ou seja, a produção,
circulação, distribuição e o consumo de bens e serviços.
DICA 109
ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA ECONÔMICO

Os elementos básicos de um sistema econômico são:

O estoque de recursos produtivos ou de fatores de produção (terra, trabalho e


capital).

O complexo de unidades de produção (empresas).

O conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais.

DICA 110
SISTEMA ECONÔMICO DE CONCORRÊNCIA MISTA
Atualmente no Brasil preconiza um Sistema Econômico de Concorrência Mista,
fundamentada nos princípios da livre concorrência, da propriedade privada e da liberdade
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contratual de trabalho, cabendo ao Estado, como agente econômico, interferir nas


atividades econômicas, interagindo no mercado, definindo e estabelecendo as regras para
maior eficiência dos processos econômicos.
Dessa forma, o Estado interage com as famílias e com as empresas, como agente
econômico produtor de bens e serviços públicos e como agente regulador do mercado,
atuando na geração, execução e julgamento das regras dessa economia.
DICA 111
ECONOMIA DO BEM ESTAR
Trata-se a economia do bem-estar de um ramo de estudo econômico que usa técnicas
microeconômicas para determinar simultaneamente eficiência de alocação dentro de uma
economia e a distribuição de renda associada a ela.
Em síntese, a economia do bem-estar procura medir o bem-estar social examinando
as atividades econômicas dos indivíduos que compõem a sociedade.
DICA 112
ALOCAÇÃO JUSTA
Para se ter uma alocação justa, é necessário que seja eficiente e equitativa, ou seja, é
eficiente se nenhum indivíduo prefere a alocação de outro indivíduo em detrimento da sua.
Assim, a divisão igualitária não é necessariamente eficiente.

Ex.: Um indivíduo “A” e um indivíduo “B”, possuem duas unidades de cada um dos bens,
X e Z.
Se A prefere X e o B prefere Z, uma alocação igualitária (uma unidade de X e uma de Z
para cada) não seria eficiente e, portanto, não seria justa no sentido econômico.
Para ambos, seria uma melhor situação se pudessem trocar um dos bens por aquele de sua
preferência.
DICA 113
TRADE-OFFS
Os indivíduos enfrentam “trade-offs” (escolhas), estando esse princípio diretamente
relacionado ao custo de oportunidade.
Portanto, relaciona-se às escolhas inerentes às decisões econômicas, ou seja, ao se escolher
uma opção, obrigatoriamente, faz-se uma troca dessa opção pelas outras opções possíveis.
Toda pessoa “trade-offs”, ou seja, escolhas que envolvem análise de custo de oportunidade.

Ex.: Escolher trocar de moto em vez de realizar uma viagem no final de ano.
DICA 114
ECONOMIA DE MERCADO
Uma economia de mercado é muito eficiente na forma de organização da atividade
econômica de um país, uma vez que possibilita a maximização da utilidade dos
consumidores, bem como maximiza o lucro das firmas, embora tal eficiência nem sempre
seja aceitável do ponto de vista social e de distribuição de renda.

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Em uma economia de mercado, é o próprio mercado quem responde às questões


fundamentais da economia (o que, quanto, como, quando e para quem produzir).
DICA 115
ECONOMIA DO TRABALHO
Trata-se de um ramo da economia que estuda o funcionamento e a dinâmica do
mercado de trabalho, incluindo a influência dos aspectos macroeconômicos nesse
mercado.
É um ramo muito importante da economia, pois estuda e analisa integralmente um dos
principais fatores de produção.
Portanto, a Economia do Trabalho estuda o funcionamento e o comportamento dos
diferentes mercados de trabalho e de seus participantes, buscando identificar os fatores que
afetam a eficiência desse mercado para atuar sobre eles e otimizá-lo.
DICA 116
PRINCIPAIS ATORES DO MERCADO DE TRABALHO

Os principais integrantes do mercado de trabalho são:

Trabalhadores (vendem trabalho e recebem


salário (bem-estar)

Mercado de
Empresas (compram trabalho e visam lucro)
Trabalho

Governo (exerce influência e oferece


incentivos, subsídios, leis e regulação)

DICA 117
FORÇA DE TRABALHO

A Força de trabalho (FT) é o somatório da quantidade de pessoas que estão


empregadas (E) com a quantidade de pessoas que estão desempregadas (D). Portanto
força de trabalho é:

FT E D

Importante destacar que uma pessoa empregada deve ser computada como uma unidade
da força de trabalho, independentemente da quantidade de horas que ela trabalhe em
um dia ou de quantos empregos essa pessoa tenha.

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DICA 118
PIA – POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA E PINA – POPULAÇÃO EM IDADE NÃO ATIVA

PIA é a População em Idade Ativa. De acordo com o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora
as crianças de 14 anos, segmento com idade inferior à idade constitucionalmente estipulada
como mínima para trabalhar no país.
Esta definição recebe críticas, uma vez que parte dos estudiosos entende que a PIA deveria
referir-se às pessoas com mais de 16 anos.

Por outro lado, PINA é a população em idade não ativa. É constituída basicamente
pelas crianças menores de 14 anos e pelos aposentados que não pretendem mais trabalhar.
DICA 119
PEA
A PEA trata-se de um fundamental conceito para fins de prova, sendo considerado como a
população economicamente ativa, também chamada de força de trabalho.
Portanto, A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão de obra com que pode
contar o setor produtivo.
Sendo composta de População Ocupada e População Desocupada.
DICA 120
PNEA
Trata-se da chamada população não economicamente ativa.
Constitui-se das pessoas em idade ativa (PIA) que não foram classificadas como
ocupadas nem como desocupadas.
Essas pessoas são chamadas também de inativas. Atente-se, portanto, que os inativos são
aqueles pertencentes à PNEA, e não à PINA.
A PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam emprego, além daqueles que
exercem atividade não remunerada por menos de 01 hora na semana de referência.

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DIREITO DO TRABALHO
DICA 121
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:

Fontes materiais: Representam o momento que antecede o surgimento da norma


jurídica. É influência por fatores históricos, políticos, sociais e econômicos.

Fontes formais: Representam a norma jurídica materializada e constituída, são


divididas em:

Autônoma – Aquelas criadas pelas próprias partes envolvidas.

Ex. Contrato de Trabalho, Normas Coletivas, Regulamento Empresarial...

Heterônomas – Aquelas criadas com a participação de um terceiro em geral o


ESTADO.

Ex.: Lei em sentido amplo, sentença normativa, decisão judicial.

Fontes Integradoras: São fontes que irão auxiliar o intérprete na aplicação do caso
concreto.
Ex.: Doutrina, jurisprudência, analogia, equidade, costumes, direito comparado,
princípios gerais do direito.

ATENÇÃO!!

São fontes subsidiárias:


O direito comum é fonte subsidiária ao direito do trabalho;
A Negociação Coletiva – Art. 611-A e art. 611-B da CLT;
Ao verificar uma norma coletiva somente poderá analisar os seus aspectos formais.
E os tribunais, ao editarem súmulas e OJ não poderão acrescentar ou suprimir direitos
não contidos em lei.

DICA 122
RELAÇÃO DE TRABALHO

Aplicação da norma mais favorável: Dispõe que será aplicada a norma mais
favorável ao trabalhador independentemente da posição que ocupe na escala hierárquica.
OBS.: A ausência de contrapartidas (vantagens) não invalida o negócio Jurídico.
Caso haja ação judicial visando anulação de cláusulas das normas coletivas, o sindicato que
participou da negociação deve participar como litisconsórcio necessário.

Condição mais benéfica: As vantagens concedidas ao trabalhador por força de


contrato ou regulamento empresarial aderem ao contrato de trabalho com força de lei e não
podem ser suprimidas sob pena de violação ao direito adquirido.

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As mudanças, alterações ou revogações do regulamento empresarial somente afetam


aos novos contratados. Na coexistência de mais de um regulamento a opção por um deles
importará em renúncia às vantagens previstas na outra (SÚMULA 51 TST):

SÚMULA 51 TST

NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO.


ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial n° 163 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento. (ex-Súmula n° 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973).
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado
por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ n°
163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999). As vantagens concedidas em norma coletiva
somente terão validade pelo prazo máximo de dois anos, sendo vedada a ultratividade.
É nula a clausula que prevê o prazo superior a dois anos naquilo que ultrapassar este
prazo.

DICA 123
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO

In dubio pro operário: Caso seja possível mais de uma interpretação da norma ao
caso concreto será aplicada a norma que mais favorece o trabalhador.

Continuidade da relação de emprego: O contrato de trabalho em regra tem duração


indeterminada somente sendo permitida a contratação por tempo determinado nos casos
previstos em lei.

Irrenunciabilidade do direito: Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo


empregado; exceção: 611 -A da CLT.

Irredutibilidade salarial: O salário não pode ser reduzido salvo mediante norma
coletiva.
OBS: Quando uma norma coletiva prevê redução de salário durante a sua vigência, os
empregados não podem ser dispensados sem justa causa.
DICA 124
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO

São princípios do Direito do Trabalho:

PREVALÊNCIA DA AUTONOMIA DA VONTADE:

Negociação individual - Hipersuficiente se ele tiver diploma de nível superior e mais


que o dobro do limite do RGPS, só vai negociar os direitos contidos no Art. 611-A CLT.
Negociação Coletiva – Art. 611–A CLT.

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PRIMAZIA DA REALIDADE:

Prevalecerá a realidade dos fatos sobre os documentos.

INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA:

O contrato de trabalho somente poderá ser alterado sob os seguintes requisitos:


Mútuo acordo – Consensualidade;
Ausência de Prejuízo para os empregados ainda que de forma indireta.

O empregador poderá fazer pequenas alterações unilaterais decorrentes do Jus


variandi, uma dessas alterações é a Reversão.
Ao fazer a reversão o empregador poderá suprimir a gratificação de função independente
de tempo recebido e da existência de justo motivo.
Mantido o empregado na função comissionada o valor da gratificação não pode ser
reduzido.

DICA 125

HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

As fontes de Direito do Trabalho são:

Constituição;

Emendas à Constituição;

Lei complementar e lei ordinária;

Decretos;

Portarias, instruções normativas e outros atos do Poder Executivo (em regra não seriam
fontes formais, mas em muitos casos a esses instrumentos se atribui tal natureza de
maneira expressa);

Tratados e convenções internacionais;

Sentenças normativas e sentenças arbitrais em dissídios coletivos;

Usos e costumes;

Convenção coletiva;

Acordos coletivos;

Regulamento empresarial (apenas alguns doutrinadores consideram essa uma fonte


formal do Direito do Trabalho, mas não é o posicionamento majoritário);

Jurisprudência (em regra, não seriam fontes formais, sendo que o art. 8º da CLT confere
à jurisprudência natureza de fonte normativa supletiva. Apenas quando se tratarem de
súmulas vinculantes é que se está diante de fontes formais do Direito do Trabalho);

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Princípios (existe grande controvérsia acerca da natureza dos princípios, mas grande
parte da doutrina tem entendido se tratarem de fontes formais do Direito).

DICA 126

HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

A doutrina, a equidade, a analogia e as cláusulas do contrato de trabalho não constituem


fontes do Direito do Trabalho, quanto a esta última, existe entendimento em sentido
contrário, mas não é majoritário.

O critério geral de hierarquia das normas jurídicas considera que uma norma encontra seu
fundamento de validade em outra hierarquicamente superior, sendo a constituição a lei
suprema da hierarquia acima descrita.

Contudo, no Direito do Trabalho existe um critério próprio de hierarquia normativa,


tendo em vista as especificidades do ramo, que se delineia a partir de dois eixos principais:

Não há que se falar em hierarquia de diplomas normativos, mas apenas hierarquia de


normas jurídicas;

O critério que configura a pirâmide jurídica do Direito do Trabalho não é tão rígido como
o do direito comum.

No Direito do Trabalho, em virtude do princípio da proteção, opera-se segundo a norma


mais favorável, de forma que a pirâmide hierárquica é construída de maneira variável,
localizando-se em seu vértice a norma que mais se aproxime do objetivo de reequilíbrio
das relações sociais, a norma mais favorável ao trabalhador, não sendo, portanto,
necessariamente a Constituição Federal, a depender do tema em questão.

DICA 127

HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

Na falta de lei específica que regule a matéria objeto do conflito, o aplicador deverá
utilizar-se das fontes integrativas do direito, na forma prevista pelo art. 8° da CLT. Além
disso, o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for
incompatível com os princípios fundamentais deste.

Ex.: Código de Processo Civil, Código Penal, Código de Defesa do Consumidor.

DICA 128

PRAZO MÁXIMO DE VIGÊNCIA DOS ACORDOS E DAS CONVENÇÕES COLETIVAS

É de dois anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas,
sendo que as vantagens contidas em tais instrumentos não se incorporam ao contrato de
trabalho de forma definitiva. Ler Súmula n° 277 e decisão liminar proferida nos autos da
ADPF n° 323 do STF.

DICA 129

DA APLICAÇÃO DA NORMA

O local da prestação dos serviços é que define a norma a ser aplicada à relação de
emprego, ou seja, segue-se o princípio da lex loci executione contracti (lei do lugar da
execução do contrato).

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No caso de trabalhador contratado no Brasil para laborar no exterior em atividades de


engenharia, projetos e obras, montagens, gerenciamento e congêneres, a Lei no 7.064/82,
garante os direitos previstos pela legislação nacional, salvo se a legislação estrangeira for
mais benéfica para o empregado.

DICA 130

RELAÇÃO DE TRABALHO

Conceito básico de trabalho: conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o


homem exerce para atingir determinado fim.

Assim a relação de trabalho se trata de um vínculo jurídico pelo qual uma pessoa natural
executa uma obra ou um serviço para alguém e recebe um pagamento por isso.

Para a sociologia do trabalho está associado à ideia de realidade material e relações sociais.
Ou seja, uma relação de trabalho é uma prestação de serviço laboral, que pode ser
firmado através de um contrato ou não. Nesse sentido, a atividade também pode ser
remunerada ou voluntária, mas sempre haverá um contratante e um contratado. Esse
termo na sociologia está associado à ideia de realidade material e relações sociais.

DICA 131

RELAÇÃO DE EMPREGO

Como já vimos a Relação de Trabalho é um gênero, e a Relação de Emprego é uma espécie.

MEMORIZE:

Toda Relação de Emprego é uma Relação de Trabalho, mas nem toda Relação de Trabalho
é uma Relação de Emprego.
A relação de emprego, ou o vínculo empregatício, é um fato jurídico que se configura
quando alguém (empregado ou empregada) presta serviço a uma outra pessoa, física ou
jurídica (empregador ou empregadora), de forma subordinada, pessoal, não eventual e
onerosa.

Requisitos da Relação de Emprego:

Pessoalidade: um dos sujeitos (o empregado) tem o dever jurídico de prestar os


serviços em favor de outrem pessoalmente.

Natureza não eventual do serviço: ele deverá ser necessário à atividade normal do
empregador.

Onerosidade: Remuneração do trabalho a ser executado pelo empregado.

Subordinação: o empregado sujeita-se ao poder diretivo do empregador.

DICA 132

DIREITO DO TRABALHO SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO – DO EMPREGADO


– ART. 3º, DA CLT

Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

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Lembre-se:

PESSOA FÍSICA

NÃO EVENTUALIDADE

SUBORDINAÇÃO

ONEROSIDADE

DICA 133
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO E PESSOALIDADE OU PESSOA FÍSICA -
NÃO EVENTUALIDADE
A relação de emprego é intuitu personae somente no que diz respeito ao empregado, que
não pode ser substituído por outra pessoa na prestação de serviço, sob pena de
descaracterizar essa espécie de relação.
A não eventualidade significa que a execução dos serviços do obreiro deve estar inserida
no âmbito de uma atividade permanente desenvolvida pela empresa, seja ela fim ou
meio. Em outras palavras, o trabalho do obreiro não pode estar relacionado a um evento
ocasional.

E veja que interessante: Recentemente o TST reconheceu o vínculo empregatício de um


motorista com a UBER, justamente por entender que há a presença dos elementos que
caracterizam a relação de emprego:

Entendimento do TST recente:

3ª Turma reconhece vínculo de emprego entre motorista e Uber


Para a maioria do colegiado, trata-se de prestação de trabalho por pessoa humana, com
pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e subordinação.
Elementos da relação de trabalho
Nesse sentido, o ministro assinalou que a relação empregatícia ocorre quando estão
reunidos seus cinco elementos fático-jurídicos constitutivos: prestação de trabalho por
pessoa física a outrem, com pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e sob
subordinação. Todos eles, a seu ver, estão fortemente comprovados no caso.

DICA 134
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - ONEROSIDADE
Por onerosidade entende-se que a prestação de serviços deve possuir, como
correspondente, o pagamento de salário por parte do empregador, inclusive nas ocasiões
em que o empregado estiver a sua disposição, aguardando ordens. Em outras palavras,
onerosidade significa que a relação de emprego envolve retribuição, que é o salário.

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DICA 135
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - SUBORDINAÇÃO
A subordinação representa o fenômeno por meio do qual o trabalhador desloca o comando
de sua atividade laboral para o empregador, submetendo-se às suas ordens de serviço.
A teoria sobre a natureza jurídica da subordinação mais aceita pela doutrina é a que
considera como decorrente de um contrato, ou seja, subordinação jurídica. Nos últimos
anos, todavia, tem ganhado corpo a teoria da subordinação estrutural-reticular.
DICA 136
SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO - EMPREGADOR – ART. 2° CLT
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

ALTERIDADE; PESSOALIDADE;

ATENÇÃO!!

Equipara-se ao empregador o profissional liberal, as entidades de beneficência e as


demais se fins lucrativos que contratem trabalhadores como empregados.
Para os fins de relação de emprego não haverá distinção em relação aos empregados nem
em relação ao trabalho técnico manual ou intelectual.

DICA 137
GRUPO ECONÔMICO - CONCEITO
Grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas atuam de forma
coordenada, com objetivos comuns, ou desde que exista uma relação de subordinação
entre elas.
De forma mais detalhada os requisitos para a formação de grupo econômico. Tal conceito
está assentado no artigo 2º e seus parágrafos 2º e 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho.
Nela, grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas atuam de forma
coordenada, com objetivos comuns. Ou desde que exista uma relação de subordinação entre
elas (quando uma empresa tem controle sobre as demais).

Vejamos o disposto no artigo 2º, §2º:

Art. 2º – (...)
§ 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação
de emprego.

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DICA 138
GRUPO ECONÔMICO - REPERCUSSÃO

Apenas a relação de sócios entre empresas distintas não é suficiente para a configuração
de grupo econômico, devendo haver uma hierarquia entre elas ou objetivos afins. Esse
entendimento foi, inclusive, confirmado pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho – em
recente decisão judicial. Vejamos o disposto no artigo 2º, §3º:

Art. 2º – (...)
§ 3° Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias,
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

Sendo assim, veja de forma mais detalhada os requisitos para a formação deste tipo de
arranjo.
DICA 139
GRUPO ECONÔMICO – IMPLICAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO
Conclui-se, portanto, que a caracterização do grupo econômico busca evitar o dissimulado
propósito de desvirtuar a aplicação dos preceitos trabalhistas, através da constituição de
pessoas jurídicas distintas.
Assim, considerando as implicações que o instituto pode trazer, é recomendável que as
empresas coligadas se posicionem de forma a afastar ou atrair a configuração do mesmo,
evitando, com isso, eventuais demandas judiciais.
DICA 140
GRUPO ECONÔMICO – ENTENDIMENTO PACIFICO

Do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST: A jurisprudência do Tribunal


Superior do Trabalho (TST) já pacificou o tema no sentido de que o simples fato da
existência de sócios em comum não é capaz de configurar grupo econômico, e que a
coordenação entre as empresas, sem relação hierárquica, também não caracteriza o
referido grupo, restando afastada a responsabilização solidária.

SÚMULA Nº 129, do TST

CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO: A prestação de serviços a mais de


uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não
caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

DICA 141
SUCESSÃO DE EMPREGADORES
A sucessão trabalhista – ou sucessão de empregadores – é prevista nos artigos 10 e
448, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), consistindo na assunção de obrigações
trabalhistas em virtude da transferência de titularidade da empresa ou de estabelecimento
empresarial.

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Vejamos o que diz a CLT:

“Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.”

“Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará


os contratos de trabalho dos respectivos empregados.”

DICA 142
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - ESPÉCIES DE SUCESSÃO TRABALHISTA
São previstas três espécies de sucessão trabalhista:
Substituição do antigo empregador por outra pessoa física ou jurídica;
Alteração na estrutura da pessoa jurídica que contratou empregados (e.v. fusão,
incorporação, cisão);
Alienação ou transferência de parte significativa do estabelecimento empresarial de modo
a afetar os contratos de trabalho.
DICA 143
SUCESSÃO NA PRIVATIZAÇÃO
Acontecendo a privatização de empresa pública, o sucessor (neste caso, a empresa privada)
é responsável pelos débitos trabalhistas do sucedido (Estado), pois a convalidação das
contratações sem o devido concurso público, conforme a Súmula 430 do TST.

SÚMULA 430 do TST

“ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO


PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO
VÍCIO – Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15-02-2012
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública
Indireta, continua a existir após a sua privatização.”

DICA 144
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - REQUISITOS DA SUCESSÃO TRABALHISTA

Via de regra, para que fique caracterizada a sucessão trabalhista são necessários dois
requisitos:

Alteração da pessoa jurídica ou da titularidade do estabelecimento empresarial;

Continuidade na prestação de serviços pelos empregados.


DICA 145
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - CLÁUSULA DE NÃO-RESPONSABILIZAÇÃO
No contrato de trespasse, ou em qualquer outro negócio jurídico que possa fragilizar as
garantias dos contratos de trabalho, é irrelevante a existência de cláusulas estipulando que
a empresa sucessora não responderá por débitos trabalhistas até a data da transferência.

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No entanto, é válida a cláusula no sentido de preservar o direito da empresa sucessora de


exigir ressarcimento, da empresa sucedida, de eventuais desembolsos que tiver quanto a
obrigações trabalhistas não honrada até a data da transferência.
DICA 146
SUCESSÃO DE EMPREGADORES – RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO
TRABALHISTA

A reforma trabalhista – Lei 13.467/2017 – disciplinou a responsabilidade da empresa


sucessora, inserindo o art. 448-A na CLT:

Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos


arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à
época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora
quando ficar comprovada fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

De acordo com o dispositivo da CLT:

A empresa sucessora fica responsável por todas as obrigações trabalhistas inclusive


sobre aquelas anteriores à sucessão;

A empresa sucedida fica responsável, de forma solidária com a empresa sucessora,


por obrigações trabalhistas anteriores e posteriores à sucessão, cause reste configurada
fraude a direitos trabalhistas.
DICA 147
CONTRATO DE TRABALHO - CONCEITO
Contrato de trabalho é o pacto, expresso ou tácito, verbal ou escrito, por prazo determinado
ou indeterminado, por meio do qual o empregado, pessoa física, compromete-se a prestar
serviços não eventuais e subordinados e o empregador a pagar a retribuição
convencionada ou imposta.

ATENÇÃO!!

Cuidado para não confundir Trabalho Ilícito com o Trabalho Proibido!


Quanto ao objeto do contrato de trabalho, não confunda trabalho ilícito com trabalho
proibido.
O TRABALHO ILÍCITO é caracterizado pela tipificação de crime ou contravenção
penal na realização da atividade laboral, sendo um exemplo muito clássico da doutrina
quando o empregado trabalha como apontador do jogo do bicho (OJ n. 199 da SBDI – 1
do TST);
O TRABALHO PROIBIDO, por sua vez, acontece quando a atividade de trabalho é
desenvolvida sem que haja a observância das normas legais, como, por exemplo,
o trabalho noturno do menor de 18 anos.

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“199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO (título


alterado e inserido dispositivo) – DEJT divulgado em 16, 17 e 18-11-2010
É NULO o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à
prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de
validade para a formação do ato jurídico.”
O trabalho ilícito gera nulidade ex tunc, enquanto que o trabalho proibido gera
nulidade ex nunc.

DICA 148
FORMAS DE RESCISÃO CONTRATUAL

Já a rescisão é o documento que formaliza o término do contrato e encerramento do


vínculo, que pode acontecer por diversos motivos, conforme previsão legal:

término do período contratual, nos contratos de experiência e por tempo determinado;

por iniciativa do empregado (pedido de demissão);

por iniciativa do empregado, com justa causa (rescisão indireta);

por iniciativa do empregador, sem justa causa;

por iniciativa do empregador, com justa causa;

por culpa recíproca;

de comum acordo (modalidade criada pela reforma trabalhista).


É importante ressaltar que essa demissão de comum acordo não se confunde com os
chamados “acordos de demissão”, considerados fraudes trabalhistas, em que o empregado
solicita que o empregador o demita, e, para isso, devolve o valor correspondente à multa
de 40% sobre o FGTS devida no momento da saída.
DICA 149
PRAZO PARA PAGAMENTO DA RESCISÃO CONTRATUAL
De acordo com o art. 477, §6º da CLT, o prazo para pagamento das verbas rescisórias será
de 10 dias, contados da data de motivação da demissão, quando não houver aviso prévio,
ou caso o trabalhador seja indenizado ou dispensado. Nos casos de cumprimento do aviso
prévio, esse pagamento deverá ser feito no dia útil imediato ao término do contrato.
Estar atento a esses prazos é essencial, pois conforme determinado no art. 477, §8º, o
descumprimento dessa determinação dará o direito de o empregado receber do empregador
uma multa em valor equivalente ao seu salário, chamada de “multa do 477”.
DICA 150
VERBAS DA RESCISÃO - SALDO DE SALÁRIO
O saldo de salário é o valor referente aos dias trabalhados no mês da rescisão. Se o
empregado for desligado no dia 10, por exemplo, terá direito a receber por esses 10 dias
de período de trabalho no momento da rescisão contratual.

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DICA BÔNUS
VERBAS DA RESCISÃO - HORAS EXTRAS
As horas extras são aquelas que ultrapassam o tempo de jornada pactuado e devem ser
pagas mensalmente ao empregado. Nos casos em que a empresa trabalha com banco de
horas, é preciso fazer a quitação das horas do empregado no momento da rescisão. É
importante ressaltar que o adicional deve ser de 50% para as horas extras em dias úteis,
e 100% para as realizadas em domingos e feriados, salvo se houver previsão diferente
em acordo ou convenção coletiva. Também é preciso observar a incidência de adicional
noturno, caso as horas extras tenham sido feitas no período entre as 22h e as 5h.
DICA BÔNUS
PONTOS IMPORTANTES SOBRE A RESCISÃO INDIRETA
A rescisão indireta também é chamada de despedimento indireto por alguns doutrinadores,
e ocorre a extinção do contrato de trabalho por iniciativa do empregado, que terá o ônus
de provar a justa causa que porventura tenha sido causada pelo empregador, conforme o
normatizado no art. 483 da CLT.

DICA: DEFESO= PROIBIDO

Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida


indenização quando: (...)
forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
correr perigo manifesto de mal considerável;
não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.

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SEGURIDADE SOCIAL
DICA 151
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – PEC 106/2019
Em 2019, foi proposta um projeto de emenda à constituição, com a finalidade de modificar
o sistema de previdência social, criando diretrizes para a transição de regime previdenciário.
Após a sua aprovação, surgiu então a Emenda Constitucional nº 103 de 12/11/2019, que
é a norma que está vigente.
Já caiu em concurso: A Reforma da Previdência rompeu o equilíbrio do pacto federativo,
ampliando o intervencionismo federal sobre os regimes de previdência dos servidores
públicos estaduais e municipais.
DICA 152
SEGURIDADE SOCIAL

Conceito de Seguridade Social: Conforme o artigo 194, da Constituição Federal de


1988, é o “conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.

Objetivo: Garantir aos indivíduos meios de subsistência, quando no momento


de infortúnios da vida (morte, desemprego, doença, velhice...).
DICA 153
ORGANIZAÇÃO

A Seguridade Social contempla 3 programas sociais em:

Saúde – Direito de todos e Dever do Estado;

Assistência Social – Destinada aos necessitados, e

Previdência - Destinada aos contribuintes e dependentes.

Saúde Assistência Social Previdência


(LOAS)
(LOS)

Contributivo Não Não Sim

Contributivo: É necessário que o beneficiário efetue contribuições à Seguridade.

Não contributivo: Abrange toda a comunidade, independente de efetuar contribuições


ao sistema.
OBS.: LOS – Lei orgânica da saúde. Lei 8080/90.
LOAS – Lei orgânica da Assistência Social. Lei 8742/93.

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DICA 154
PRINCÍPIOS UNIVERSAIS

A Seguridade Social contempla 3 princípios universais:

Solidariedade – Contribuição de uma “massa” da sociedade em prol da minoria.

Proteção ao segurado – Proteção ao menos favorecido;

Vedação ao retrocesso social – Os direitos sociais não poderão ter abrangência


restringida e quantidade reduzida, visando garantir o mínimo existencial;
Mnemônico: SO PROVE!

SO Solidariedade

PRO Proteção

VE Vedação

DICA 155
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – ART. 194, CF

Estão elencados os principais objetivos (considerados princípios constitucionais) da


seguridade social:

a universalidade da cobertura e do atendimento;

a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços à populações urbanas e


rurais;

seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

irredutibilidade do valor dos benefícios;

equidade na forma de participação no custeio;

diversidade da base de financiamento;

o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão


quadripartite.
DICA 156
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Orçamento específico, onde se destinam as contribuições:

Investimento em empresas estatais;

Orçamento fiscal;
Obrigação da União em cobrir inexistência ocasionais de recursos financeiros para
pagamento de benefícios previdenciários.
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DICA 157
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Orçamentos da seguridade poderão ser utilizados para cobrir déficit de:

Fundos;

Fundações;

Empresas.
Somente após autorização específica legislativa.
DICA 158
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
A contribuição da seguridade social é definida pelo interesse de custeio da máquina
securitária. Considerados tributos finalísticos.

Definição da natureza das contribuições:

Corrente doutrinária minoritária – não fiscal;

Corrente doutrinária majoritária – fiscal;


A contribuição da seguridade social pode ter o mesmo fato gerador de um imposto.
Fato gerador: circunstância indispensável para o nascimento de uma obrigação
tributária.
DICA 159
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Também são receitas utilizadas para custeio da seguridade social:

as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;


a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança
prestados a terceiros;

as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou


arrendamento de bens;

as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;


as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;

50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos de bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da
exploração de trabalho escravo;

40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo
Departamento da Receita Federal;

outras receitas previstas em legislação específica.

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DICA 160
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

É vedado ao Poder Público:

a contratação de Pessoas Jurídicas em dívida com a Seguridade Social.

a concessão de créditos e incentivos fiscais às Pessoas Jurídicas em dívida com


a Seguridade Social.

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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
DICA 161
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO – HIERARQUIA

A legislação previdenciária segue a seguinte hierarquia:

A Constituição Federal é a norma suprema.

Leis estão no patamar intermediário.

Decretos.

Instruções normativas.

Constituição Federal

Leis

Decretos

Instruções
normativas

VIGÊNCIA: A Lei possui vigência, quando a partir de sua existência, passa a vigorar
dentro de um lapso temporal. Salvo disposição em contrário, a lei previdenciária começa
a vigorar em todo o país 45 dias após oficialmente publicada (art. 1º, LINDB).
DICA 162
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO

Aplicabilidade: Aplicabilidade é quando se reconhece o enquadramento de situações às


condições previstas em lei.

Ex.: Emenda Constitucional nº 103/2019.

RELAÇÕES JURÍDICAS NOVAS


- Segurados filiados ao RGPS após a EC 103/19.
-Requisitos para a obtenção do benefício preenchidos após a EC 103/19.
- Aplicam-se as REGRAS permanentes e transitórias (previstas na EC 103/19).

EXPECTATIVA DE DIREITO
- Segurados filiados ao RGPS antes da EC 103/19.
- Requisitos para a obtenção do benefício preenchidos após a EC 103/19.
- Aplica-se as REGRAS de TRANSIÇÃO previstas na EC 103/19.

DIREITO ADQUIRIDO
- Segurados filiados ao RGPS antes da EC 103/19;
- Requisitos para a obtenção do benefício preenchidos antes da EC 103/19;
- Aplica-se as REGRAS ANTIGAS (mesmo que o requerimento do benefício seja
formalizado após a EC 103/19)

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DICA 163
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO - APLICABILIDADE
Conforme artigo 183, §1º, da Lei 8.112/90, os ocupantes de cargo em comissão, não
terão direito ao benefício de plano de seguridade social, exceto assistência à saúde,
ou seja, nem todos os servidores terão esse direito.

CF - Art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão


declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário
ou de emprego público (celetista), aplica-se o regime geral de previdência social.

Formas de preencher lacunas deixadas pela lei:

Equidade – imparcialidade, igualdade;

Analogia – comparar com casos semelhantes;

Costumes;

Princípios gerais do direito.


DICA 164
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO – COMPETÊNCIA
É competência privativa da União legislar sobre: Seguridade Social – Art. 22, XXIII,
CF.
É competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre:
Previdência social - Art. 24, XII, CF.

ATENÇÃO!!

Quando se tratar do regime de Previdência COMPLEMENTAR de servidores públicos dos


Municípios, Estados e Distrito Federal estes entes poderão legislar, conforme art. 40, §14,
da Constituição Federal (Texto vindo com a Reforma da Previdência – EC 103/2019).

DICA 165
REGIMES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

A Previdência Social se divide em 3 regimes:

Regime Geral de Previdência Social Considerados regimes públicos, sendo


a filiação obrigatória.
Regime Próprio de Previdência Social

Regime de Previdência
Complementar dos
servidores públicos É considerada um regime de
Regime de previdência privada, sendo assim, a
Previdência filiação nesse regime facultativo (não
Complementar Regime de Previdência obrigatório). O segurado poderá optar
privada complementar por filiar-se ou não.

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DICA 166
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

Quem administra o RGPS: INSS

Pessoas vinculadas a esse regime:

Todos os trabalhadores, exceto os vinculados a Regime Próprio.

Contribuintes facultativos.
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, de acordo com a Art. 195.
DICA 167
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS

Regime é formado por:

Servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, Estados e Municípios, que


organiza o pessoal por estatuto próprio.

Ex.: Militares.
Os regimes próprios são criados e organizados pelos entes federativos correspondentes de
acordo com as normas definidas na Lei nº 9.717/98.

Contribuição em caráter contributivo e solidário, pelos servidores ativos e inativos.

Haverá contribuição sobre aposentadorias e pensões que superem o teto estabelecido


pelo RGPS.
DICA 168
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Regime é dividido em:

Previdência privada complementar;

Previdência complementar dos servidores públicos.


É um regime facultativo, ou seja, não é obrigatório, ficando à cargo da contratação e
concordância do trabalhador.
DICA 169
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
O crédito da seguridade social possui característica tributária, sendo assim, constituído
por lançamento, propenso à apuração do fato gerador, efetuando o cálculo do valor do
tributo devido, matéria, indicando o sujeito passivo (devedor) da obrigação tributária,
indicando aplicação da penalidade cabível ao caso.
As contribuições pertencentes à seguridade social serão lançadas por homologação.

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DICA 170
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
O pagamento da contribuição para a seguridade social funciona como causa de extinção
do crédito securitário, quitação que deverá ser realizada por iniciativa própria do
contribuinte (sujeito passivo) da relação.
Em caso de não pagamento regular, o Fisco promoverá o lançamento da dívida de ofício,
que poderá ser feita por aferição indireta.
DICA BÔNUS
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
Caso seja constatada pela fiscalização a inexistência de legítimo registro contábil de
movimento das remunerações efetivadas dos segurados, de lucro e faturamento,
será realizada apuração por aferição indireta das contribuições devidas de fato, ficando à
cargo da empresa o ônus da prova, contraditar o apresentado pela fiscalização.

ATENÇÃO!!

A confissão de débito das contribuições para a seguridade social corresponde ao


lançamento por homologação.

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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


DICA 171
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT
A Organização Internacional do Trabalho – OIT, foi criada no ano de 1919, sendo
considerada uma agência especializada das Nações Unidas, cujo objetivo principal é
a promoção da justiça social por meio do fomento de oportunidades de emprego e
trabalho com saúde, em condições de liberdade, igualdade e segurança.
Incumbe ainda à OIT a formulação e aplicação das normas internacionais do trabalho na
forma de convenções e recomendações.
DICA 172
CONVENÇÕES DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Tratam-se de tratados multilaterais abertos, de caráter normativo, que podem ser
ratificadas sem limitação de prazo por qualquer dos Estados-Membros.
Além disso, após ocorrida a ratificação, o Estado-Membro deve promulgar o tratado bem
como adotar medidas legais ou outras que assegurem a aplicação da convenção em prazos
determinados, incluindo o estabelecimento de sanções apropriadas, mantendo serviços de
inspeção que zelem por seu cumprimento.
DICA 173
MISSÃO DA OIT
A OIT visa o atendimento das necessidades relativas às trabalhadoras e aos
trabalhadores, reunindo governos, organizações de empregadores e sindicatos para
estabelecer normas de trabalho, desenvolver políticas e elaborar programas.
A missão da OIT é a promoção de oportunidades para que homens e mulheres possam
ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade,
segurança e dignidade.
Portanto, a OIT possui como missão a justiça social e os direitos humanos e laborais
reconhecidos a nível internacional, promovendo, através da Agenda do Trabalho Digno.
DICA 174
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA AGENDA DE TRABALHO DECENTE DA OIT

Lembre-se desses 4 objetivos estratégicos da OIT:

Definir e promover normas e princípios e


direitos fundamentais no trabalho;

Criar maiores oportunidades de emprego e


4 objetivos estratégicos renda decentes para mulheres e homens;
da Agenda de Trabalho
Decente da OIT Melhorar a cobertura e a eficácia da proteção
social para todos;

Fortalecer o tripartismo e o diálogo social.

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DICA 175

ADOÇÃO DOS PRINCÍPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NO TRABALHO

Os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho foram adotados no ano de 1998 como


parte da Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho.

Segundo esta Declaração, os Estados membros da OIT, independentemente de seu nível de


desenvolvimento econômico, devem se comprometer a respeitar e promover esses
princípios e direitos, tenham ou não ratificado as Convenções relevantes.

DICA 176

PESSOAL DA INSPEÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

O pessoal da inspeção no ambiente de trabalho será composto de funcionários públicos


cujo estatuto e condições de serviço lhes assegurem a estabilidade nos seus empregos e os
tornem independentes de qualquer mudança de governo ou de qualquer influência externa
indevida.

Além disso, os inspetores de trabalho deverão receber formação apropriada, para o


exercício de suas funções, sendo possível ainda a atribuição de tarefas especiais aos
inspetores e inspetoras.

DICA 177

QUANTITATIVO DE INSPETORES

A quantidade de inspetores de trabalho deverá ser suficiente para permitir o exercício


eficaz das funções de serviço de inspeção e a sua fixação levará em conta:

a importância das tarefas que os inspetores terão de executar, notadamente o número,


a natureza, a importância e a situação dos estabelecimentos sujeitos ao controle da
inspeção; o número e a diversidade das categorias de trabalhadores ocupados nesses
estabelecimentos; o número e a complexidade das disposições legais cuja aplicação deve
ser assegurada;

os meios materiais de execução postos à disposição dos inspetores;

as condições práticas nas quais as visitas de inspeção deverão se efetuar para ser
eficazes.

DICA 178

PODERES CONFERIDOS AOS INSPETORES

Os inspetores de trabalho munidos de credenciais serão autorizados:

a penetrar livremente e sem aviso prévio, a qualquer hora do dia ou da noite, em


qualquer estabelecimento submetido à inspeção;

a penetrar durante o dia em todos os locais que eles possam ter motivo razoável
para supor estarem sujeitos ao controle de inspeção;

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Os inspetores de trabalho munidos de credenciais serão autorizados:

a proceder a todos os exames, controles e inquéritos julgados necessários para


assegurar que as disposições legais são efetivamente observadas e notadamente:

→ a interrogar, seja só ou em presença de testemunhas, o empregador ou o pessoal


do estabelecimento sobre quaisquer matérias relativas à aplicação das disposições
legais;

→ a pedir vistas de todos os livros, registros e documentos prescritos pela legislação


relativa às condições de trabalho, com o fim de verificar sua conformidade com os
dispositivos legais, de copiar e extrair dados;

→ a retirar ou levar para fim de análises, amostras de materiais e substâncias


utilizadas ou manipuladas, contanto que o empregado ou seu representante seja
advertido de que os materiais ou substâncias foram retiradas ou levadas para esse
fim.

DICA 179
PECULIARIDADES DOS INSPETORES

Ressalvadas as exceções que a legislação nacional possa prever, os inspetores de


trabalho:
não terão direito a qualquer interesse direto ou indireto nas empresas submetidas a
seu controle;
serão obrigados, sob sanção penal ou de medidas disciplinares apropriadas, a não
revelar, mesmo depois de terem deixado o serviço, os segredos de fabricação ou de
comércio ou os processos de exploração de que possam ter conhecimento no exercício de
suas funções;
deverão tomar como absolutamente confidencial a fonte de queixas que lhes
tragam ao conhecimento um defeito de instalação ou uma infração às disposições legais e
deverão abster-se de revelar ao empregador ou a seu representante que sua visita de
inspeção resultou de alguma queixa.
DICA 180
PENALIDADES PARA AS VERIFICAÇÕES DAS INSPEÇÕES
As pessoas que violarem ou negligenciarem a observância das disposições legais de cuja
execução estão incumbidos os inspetores de trabalho serão passíveis de sanções legais
imediatas, sem aviso prévio.
Serão aplicadas sanções apropriadas por violação dos dispositivos legais, cuja aplicação
está submetida ao controle dos inspetores de trabalho e por obstrução feita aos
inspetores de trabalho no exercício de suas funções, serão previstas pela legislação nacional
e efetivamente aplicadas.

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DICA 181
RELATÓRIOS DOS INSPETORES
Os inspetores de trabalho ou os escriturários de inspeção locais, segundo o caso, serão
obrigados a submeter à autoridade central de inspeção relatórios periódicos de
caráter geral sobre os resultados de suas atividades.
Esses relatórios serão feitos segundo a maneira prescrita pela autoridade central, devendo
ainda tratar dos assuntos indicados de tempo em tempo pela autoridade central.
Assim, deverão observar o que prescreve a autoridade central, e, em qualquer hipótese,
pelo menos, uma vez por ano.
Além disso, a autoridade central de inspeção publicará um relatório anual de caráter geral
sobre os trabalhos de inspeção submetidos a seu controle. Esses relatórios serão publicados
dentro de um prazo razoável, que em nenhum caso exceda de doze meses, a partir do
fim do ano ao qual eles se referem.
DICA 182
RELATÓRIOS ANUAIS
Serão enviadas cópias dos relatórios anuais ao Diretor-Geral da Repartição Internacional do
Trabalho dentro de um prazo razoável depois de seu aparecimento, mas, em qualquer
caso, num prazo que não exceda de três meses.

O relatório anual publicado pela autoridade central de inspeção deverá tratar dos
seguintes assuntos:
as leis e regulamentos importantes para o serviço de inspeção do trabalho;
pessoal do serviço de inspeção do trabalho;
estatísticas dos estabelecimentos submetidos à inspeção e número dos trabalhadores
ocupados nesses estabelecimentos;
estatísticas das visitas de inspeção;
estatísticas das infrações cometidas e das sanções impostas;
estatísticas dos acidentes de trabalho;
estatísticas das enfermidades profissionais.
DICA 183
CONVENÇÃO Nº 139 − PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS PROFISSIONAIS
CAUSADOS POR SUBSTÂNCIAS OU AGENTES CANCERÍGENOS (DECRETO N.
157/1991)
Esta Convenção refere-se à prevenção e controle de riscos profissionais causados por
substâncias ou agentes cancerígenos.
O Decreto nº 157/1991 foi responsável por promulgar a Convenção nº 139, da Organização
Internacional do Trabalho — OIT, sobre a Prevenção e o Controle de Riscos Profissionais
causados pelas Substâncias ou Agentes Cancerígenos.

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DICA 184
OBRIGAÇÕES DO MEMBRO QUE RATIFICOU A CONVENÇÃO Nº 139

Todo Membro que ratificou a Convenção obriga-se a:


adotar, por via legislativa ou qualquer outro método conforme a prática e as condições
nacionais, e em consulta com as organizações internacionais de empregadores e de
trabalhadores mais representativas, as medidas necessárias para efetivar as disposições da
presente Convenção;
indicar a que organismos ou pessoas incumbe, de acordo com a prática nacional, a
obrigação de assegurar o cumprimento das disposições da presente Convenção;
comprometer-se a proporcionar os serviços de inspeção apropriados para velar pela
aplicação das disposições da presente Convenção ou certificar-se de que se exerce uma
inspeção adequada.
DICA 185
RATIFICAÇÕES FORMAIS, ABRANGÊNCIA E PRAZO.

Ratificações formais: As ratificações formais da convenção serão comunicadas ao


Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho e por ele registradas.

Abrangência: A convenção não obrigará senão aos Membros da Organização


Internacional do Trabalho cuja ratificação tenha sido registrada pelo Diretor-Geral.

Prazo: Ele entrará em vigor doze meses depois que as ratificações de dois Membros
tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral. Na sequência, esta convenção entrará em vigor
para cada Membro doze meses depois da data em que sua ratificação tiver sido registrada.
DICA 186
CONVENÇÃO Nº 161: SERVIÇOS DE SAÚDE DO TRABALHO (DECRETO N. 127/1991)

Para os fins da presente Convenção: a expressão “Serviços de Saúde no Trabalho”


designa um serviço investido de funções essencialmente preventivas e encarregado
de aconselhar o empregador, os trabalhadores e seus representantes na empresa em
apreço, sobre:

os requisitos necessários para estabelecer e manter um ambiente de trabalho seguro e


salubre, de molde a favorecer uma saúde física e mental ótima em relação com o trabalho;

a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levando em conta seu estado


de sanidade física e mental;
a expressão ‘representantes dos trabalhadores na empresa’ designa as pessoas
reconhecidas como tal em virtude da legislação ou da prática nacional.

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DICA 187
SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO

iniciativas quanto à instituição de serviços de saúde no trabalho:

pela via da legislação;

por intermédio de convenções coletivas


Com vistas à instituição de serviços de ou de outros acordos entre
saúde no trabalho, deverão ser adotadas empregadores e trabalhadores
iniciativas: interessados;

por todos os demais meios aprovados


pela autoridade competente após
consultas junto a organizações
representativas de empregadores e
trabalhadores interessados.

DICA 188
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO

De acordo com as condições e a prática nacionais, os serviços de saúde no trabalho


poderão ser organizados:
pelas empresas ou grupos de empresas interessadas;

pelos poderes públicos ou serviços oficiais;

pelas instituições de seguridade social;

por todo outro organismo habilitado por autoridade competente;

por qualquer combinação das possibilidades precedentes.

DICA 189
NORMAS TÉCNICAS DAS LER/DORT
Trata-se da Instrução Normativa nº 98/03 – IN – Instrução Normativa Diretoria Colegiada
do Instituto Nacional do Seguro Social.
Essa norma técnica abordará os temas como a evolução história de sua tratativa, bem como
sintomas, mecanismos de prevenção e repressão etc. Existe toda a abordagem teórica sobre
a temática.
Direciona-se às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e aos Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT).

Entende-se LER/DORT como uma síndrome relacionada ao trabalho, caracterizada pela


ocorrência de vários sintomas concomitantes ou não, tais como: dor, parestesia, sensação
de peso, fadiga, de aparecimento insidioso, geralmente nos membros superiores, mas
podendo acometer membros inferiores.

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DICA 190
PRINCIPAIS FATORES E DIAGNÓSTICOS DE LER/DORT

Os principais fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort são decorrentes dos


processos e da organização do trabalho e podem envolver aspectos cognitivos,
sensoriais, afetivos e biomecânicos, podendo estar associados a:
movimentos repetitivos, sem pausas para recuperação;
exposição a vibrações;
posturas estáticas ou inadequadas no trabalho;
mobiliários não ergonômicos;
temperaturas extremas;
ruídos elevados;
carga e ritmo de trabalho acelerado;
pressão por metas;
horas extras excessivas;
sobrecarga de peso;
exigências cognitivas;
ritmo de trabalho;
ambiente social e técnico do trabalho; entre outros.
O diagnóstico clínico de LER/Dort é realizado a partir de anamnese ocupacional, histórico
de exposição ocupacional aos fatores de risco, exame físico e exames complementares.
É importante integrar os achados clínicos com os dados epidemiológicos a fim de elaborar
hipóteses diagnósticas.
Para o diagnóstico, é importante a descrição cuidadosa dos sinais e dos sintomas
quanto à localização, à forma e ao momento de instalação, à duração e à caracterização da
evolução temporal, à intensidade, bem como dos fatores que contribuem para a melhora
ou o agravamento do quadro.
DICA 191
GRUPO DE FATORES DE RISCO

Os grupos de fatores de risco das LER podem ser relacionados de acordo com (Kuorinka
e Forcier - 1995):

o grau de adequação do posto de trabalho à zona de atenção e à visão. A dimensão do


posto de trabalho pode forçar os indivíduos a adotarem posturas ou métodos de trabalho
que causam ou agravam as lesões osteomusculares;

o frio, as vibrações e as pressões locais sobre os tecidos. A pressão mecânica


localizada é provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de um objeto
ou ferramentas com tecidos moles do corpo e trajetos nervosos;

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as posturas inadequadas. Em relação à postura existem três mecanismos que podem


causar as LER/DORT:
os limites da amplitude articular;
a força da gravidade oferecendo uma carga suplementar sobre as articulações e
músculos;
as lesões mecânicas sobre os diferentes tecidos;

a carga osteomuscular. A carga osteomuscular pode ser entendida como a carga


mecânica decorrente:
de uma tensão (por exemplo, a tensão do bíceps);
de uma pressão (por exemplo, a pressão sobre o canal do carpo);
de uma fricção (por exemplo, a fricção de um tendão sobre a sua bainha);
de uma irritação (por exemplo, a irritação de um nervo). Entre os fatores que
influenciam a carga osteomuscular, encontramos: a força, a repetitividade, a duração da
carga, o tipo de preensão, a postura do punho e o método de trabalho;

a carga estática. A carga estática está presente quando um membro é mantido numa
posição que vai contra a gravidade. Nesses casos, a atividade muscular não pode se
reverter a zero (esforço estático). Três aspectos servem para caracterizar a presença de
posturas estáticas: a fixação postural observada, as tensões ligadas ao trabalho, sua
organização e conteúdo;

a invariabilidade da tarefa. A invariabilidade da tarefa implica monotonia fisiológica


e/ou psicológica;

as exigências cognitivas. As exigências cognitivas podem ter um papel no surgimento


das LER/DORT, seja causando um aumento de tensão muscular, seja causando uma
reação mais generalizada de estresse;

os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.

DICA 192
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
A Norma Regulamentadora 9, está em vigor desde 1978 e refere-se a um conjunto de
diretrizes regulamentadas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego para assegurar que
os ambientes de trabalho estejam em condições ideais para não comprometer a saúde,
nem a segurança dos trabalhadores.
Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece os requisitos para a avaliação das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às
medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.
As medidas de prevenção estabelecidas nesta Norma se aplicam onde houver exposições
ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos. A abrangência e profundidade das
medidas de prevenção dependem das características das exposições e das necessidades de
controle.
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DICA 193
IDENTIFICAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AOS AGENTES FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

A identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos


deverá considerar:

descrição das atividades;

identificação do agente e formas de exposição;

possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas;

fatores determinantes da exposição;

medidas de prevenção já existentes; e

identificação dos grupos de trabalhadores expostos.


É necessário ainda a realização de prévia análise quanto às atividades de trabalho e dos
dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar
a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações
qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
DICA 194
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
A NR 10 estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
Aplica-se às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.
Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas
de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa,
no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de proteção.

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DICA 195
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e


manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, no mínimo:

conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,


implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;

documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas


atmosféricas e aterramentos elétricos;

especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,


aplicáveis conforme determina esta NR;

documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos


trabalhadores e dos treinamentos realizados;

resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção


individual e coletiva;

certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de


adequações.

Além disso, as empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do


sistema elétrico de potência devem constituir prontuário e acrescentar ao prontuário os
documentos a seguir listados:

descrição dos procedimentos para emergências;

certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.


O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. Os
documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados
por profissional legalmente habilitado.
Por fim, em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas
e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.

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LEGISLAÇÃO NO TRABALHO
DICA 196
NORMAS REGULAMENTADORAS APROVADAS PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE
08/06/1978

Normas Regulamentadoras:

NR- 1 - Disposições Gerais

NR- 2 - Inspeção Prévia

NR- 3 - Embargo e Interdição

NR- 4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT

NR- 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

NR- 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI

NR- 7 - Exames Médicos

NR- 8 - Edificações

DICA 197
NORMAS REGULAMENTADORAS APROVADAS PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE
08/06/1978
Bom, um ponto que merece sua atenção é o fato de que Portaria 3.214, de junho de 1978,
do Ministério do Trabalho, aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) do Capítulo V, do
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Mas elas trazem obrigações para quem? As Normas Regulamentadoras obrigam, nos termos
da lei, empregadores e empregados, urbanos e rurais.
DICA 198
NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

As Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho devem ser estruturadas


em quatro partes básicas:

sumário;

objetivo;

campo de aplicação;

requisitos gerais, técnicos e administrativos


IMPORTANTE: As disposições da Portaria MTB n. 3.214 de 1978 se aplica a TODOS
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

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DICA 199
NR 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os
termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas a segurança e
saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais
e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST.
IMPORTANTE: A Norma Regulamentadora NR-1 estabelece as disposições gerais
determinando que as NR sejam de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas, dentre outros órgãos.
A NR-1 define também as conceituações aplicáveis a canteiro de obra, colaborador,
estabelecimento, local de trabalho e setor de serviço.
ATENTE-SE: CANTEIRO DE OBRAS = Área de trabalho fixa e temporária.

Estabelecimento: Segundo a NR-1 , estabelecimento é cada unidade da empresa,


funcionando em lugares diferentes, como refinaria, fábrica, usina, escritório, loja, oficina,
depósito e laboratório.
DICA 200
NR-1 - TRABALHADOR

No que diz respeito ao trabalhador, cabe ao trabalhador:

cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

colaborar com a organização na aplicação das NR;

usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

Riscos Ocupacionais: são a combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo


à saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da
atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde. Isso já caiu em
concurso!
DICA 201
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS-GRO
CUIDADO!! Risco Ocupacional não é o mesmo que Perigo, não confunda!

PERIGO/FATOR DE RISCO: Se trata de uma fonte com potencial de causar lesões ou


agravos à saúde. Ele é o elemento que isoladamente ou em combinação com outros, tem
um potencial intrínseco de dar origem a lesões e agravos de saúde.

RISCO OCUPACIONAL: É a probabilidade de acontecer um agravo à saúde ou lesão,


decorrente de um ocorrido perigoso, exposição a agente nocivo, ou até exigência da
atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.

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DICA 202
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS-GRO
Segundo a NR 01, o gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de
Gerenciamento de Riscos – PGR. Este deve contemplar ou estar integrado com planos,
programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e de saúde no
trabalho.
IMPORTANTE: O PGR deve conter os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos
ao executar cada atividade dentro de uma organização, contendo formas de inibir, mitigar
ou reduzir a exposição aos agentes causadores dos riscos. Deve conter descrições
suficientes para cada ocupação dentro da organização.
DICA 203
AÇÕES COLETIVAS PARA PREVENÇÃO E SANEAMENTO DE IRREGULARIDADES

As ações coletivas para prevenção e saneamento de irregularidades são iniciativas fora


do âmbito das ações de fiscalização, que permitem o diálogo setorial e interinstitucional, e
a construção coletiva de soluções. São ações coletivas para prevenção, entre outras:

o estabelecimento de parcerias com entidades representativas de trabalhadores e


empregadores;

o compartilhamento de diagnóstico setorial sobre os índices de informalidade,


acidentalidade e adoecimento ocupacionais;

a realização de eventos de orientação às representações das partes interessadas;

a elaboração de cartilhas e manuais;

a promoção do diálogo social por meio da realização de encontros periódicos para


construção coletiva de soluções para a superação dos problemas identificados;

a realização de visita técnica de instrução*, no âmbito das competências previstas no


art. 18, inciso II, do Regulamento da Inspeção do Trabalho, aprovado pelo Decreto
4.552/20026 e da Convenção 81 da OIT, nos termos do disposto no Decreto 10.088/2019;

a atuação integrada com outros órgãos da administração pública federal, estadual,


distrital e municipal, com vistas ao compartilhamento de informações e à atuação
conjunta na construção coletiva de soluções para os problemas concernentes a cada área
de atuação.
DICA 204
AÇÕES COLETIVAS PARA PREVENÇÃO E SANEAMENTO DE IRREGULARIDADES
IMPORTANTE: Sobre esta visita técnica, ela se trata de uma atividade excepcional
coletiva ligada ao objeto do projeto ou até da ação especial setorial, agendada previamente
pela autoridade nacional ou máxima regional em matéria de inspeção do trabalho.

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ATENÇÃO!!

Não cabe lavratura de auto de infração no âmbito das ações coletivas de prevenção
previstas no art. 19 do Decreto 10.854/2021.

DICA 205
GRAVE E IMINENTE RISCO
Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar
acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador.
Sobre embargo e interdição: O embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a
partir da constatação de condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente
risco ao trabalhador.
→ O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra.
→ A interdição implica a paralisação parcial ou total da atividade, da máquina ou
equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento.

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CONTABILIDADE GERAL
DICA 206
LEI Nº 6.404/1976
A lei 6.404/76, de uma forma bem direta, fala sobre as chamadas sociedades anônimas.
Mas espera um pouco: Por qual motivo estou estudando esse assunto em contabilidade?
É que o último edital cobrou este tema (caso seja do seu interesse, segue o link:
http://www.cespe.unb.br/concursos/MTE_2013/arquivos/ED_1_MTE__2013_ABERTURA.
PDF)
Voltando: As sociedades anônimas, também conhecidas de companhias, que se
dedicam a empreendimentos de grande porte, acima de tudo em função dos seus
instrumentos de autofinanciamento (abertura de capital e emissão de valores
mobiliários).
Desde sua edição, a Lei de Sociedades Anônimas sofreu apenas algumas mudanças, como
por exemplo a Lei 9.457/1997, que a preparou para o processo de privatizações.
DICA 207
LEI Nº 6.404/1976

São características das sociedades anônimas:


Natureza capitalista
Essência empresarial
Identificação por denominação social
Responsabilidade limitada dos acionistas

Elas também são divididas em abertas e fechadas:


Companhia fechada: Não tem autorização da CVM para negociar seus valores
mobiliários no mercado de capitais.
Companhia aberta: Tem autorização da CVM para negociar seus valores mobiliários no
mercado de capitais.
IMPORTANTE: A autorização para abertura do capital, com a possibilidade de negociação
dos valores mobiliários no mercado de capitais, é concedida pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), que é uma autarquia federal de natureza especial vinculada ao
Ministério da Fazenda, com status de agência reguladora, que controla e fiscaliza as
operações no mercado de capitais brasileiro.
DICA 208
PATRIMÔNIO: QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

O objeto da contabilidade é o patrimônio.

Já caiu em concurso: O patrimônio se trata do conjunto de bens, direitos e


obrigações das entidades.

Objetivo: Estudar e controlar o patrimônio, evidenciando suas variações, ou seja,


gerar informação útil para a tomada de decisões.
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Resumindo:

DICA 209
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE

Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade, em


outras palavras, preza pela dissociação entre patrimônio dos sócios ou proprietários e
patrimônio da entidade.

Princípio da Continuidade: O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade


continuará em operação no futuro.

Princípio da Oportunidade: refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, ou seja, ele
determina a necessidade do registro correto, adequado, coerente e eficaz do patrimônio,
para que garanta a confiabilidade da informação, evitando perdas.

Princípio do Registro pelo Valor Original: determina que os componentes do


patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional

Princípio da Competência: determina que as receitas e despesas devam ser incluídas


na apuração do resultado do período a que se referem, simultaneamente quando se
correlacionarem , independente do recebimento ou do pagamento.

Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do


ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.
DICA 210
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
Constituem-se num conjunto de regras e procedimentos de conduta que devem ser
observados como requisitos para o exercício da profissão contábil, bem como os
conceitos doutrinários, princípios, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados na
realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas por resolução emitidas pelo CFC,
e sempre devem seguir os mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas
internacionais e se classificam-se em Profissionais e Técnicas.

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Geral (NBC PG)

Do Auditor Independente (NBC PA)

Profissionais Do Auditor Interno (NBC PI)

Do Perito (NBC PP)

Normas
Geral (NBC PG)
Brasileiras de
Contabilidade
do Setor Público (NBC TSP)

De Auditoria Independente de Informação


Contábil Histórica (NBC TA)

De Revisão de Informação Contábil Histórica


(NBC TR)

De Asseguração de Informação Não Histórica


(NBC TO)
Técnicas
De Serviço Correlato (NBC TSC)

De Auditoria Interna (NBC TI)

De Perícia (NBC TP)

De Auditoria de Informação Contábil Histórica


Aplicável ao Setor Público – NBC TASP

Profissionais: estabelecem preceitos de conduta para o exercício profissional;

Técnicas: estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a


serem aplicados, sendo classificadas em Contabilidade, Auditoria Independente e de
Asseguração, Auditoria Interna e Perícia.
DICA 211
VARIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A variação patrimonial consiste em qualquer tipo de alteração que o patrimônio sofre em
sua composição quantitativa e/ou qualitativa devido a ações praticadas pela administração,
em função de eventos associados ao agronegócio ou por causa de fatos imprevistos.

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QUALITATIVAS
AUMENTATIVAS
Alteram a composição do
Variações Variações Patrimoniais Aumentativas
patrimônio sem afetar o PL,
Patrimoniais determinando alterações
(VPA)
D. Tributos a receber
apenas na composição dos C. VPA Tributário
Alteram os elementos
elementos patrimoniais.
patrimoniais de uma
entidade, afetando ou
não o resultado.

QUANTITATIVAS
DIMINUTIVAS

Decorrem de transações que Variações Patrimoniais Diminutivas


aumentam ou diminuem o (VPD)
patrimônio líquido. D. VPD Pessoal
C. Salários a Pagar

DICA 212
ITENS PATRIMONIAIS
Os bens patrimoniais são todos os itens de valor que uma organização possui. Entre esses
itens podem ser considerados: maquinários, equipamentos, móveis, imóveis, dentre outros.
Os itens que formam o patrimônio são compostos por duas partes: ativos e passivos. Os
ativos dizem respeito ao que uma pessoa ou entidade tem em valores positivos (bens e
direitos). Já os passivos representam a parte negativa (obrigações).

DICA 213
BALANÇO PATRIMONIAL
É o relatório que engloba todos ativos e passivos de uma empresa. Ou seja, todos os seus
bens e fontes de recursos (ativos), bem como dívidas, direitos e obrigações (passivos).

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ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE
• Disponibilidade • Fornecedores RECURSOS DE
TERCEIROS
CAPITAL DE GIRO • Caixa • Obrigações
trabalhistas
• Estoque
• Obrigações Fiscais
• Contas a receber
• Outros

ATIVO PASSIVO

NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO


ATIVO FIXO LÍQUIDO Capital Próprio
• Equipamentos
PERMANENTE • Capital
• Imóveis
• Lucros
• Máquinas
• Veículos

Qual a importância de um Balanço Patrimonial?


Através dos dados apresentados no balanço patrimonial, é possível ver se a empresa está
tendo um resultado positivo (lucro) ou negativo (prejuízo) durante determinado período,
subtraindo os passivos dos ativos da empresa basicamente.
DICA 214
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrações Contábeis: são a representação monetária estruturada da posição


patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade
no período findo nessa data
O Objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informações acerca da posição
patrimonial e financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa da entidade, de
maneira que essas informações sejam úteis a um grande número de classes de usuários em
suas avaliações e tomada de decisões econômicas sobre alocação de recursos.
DICA 215
OS REGIMES DE APURAÇÃO

Os regimes de apuração são definidos em:

Competência: é um método para realizar o registro de lançamentos contábeis na data


em que o evento acontece. Ou seja, na data do documento da receita ou despesa realizada.
Não importa quando vai ser pago ou recebido, mas sim quando foi realizada a transação.

Caixa: é o oposto do regime de competência. Nesse caso, as despesas e receitas


são registradas no momento do pagamento e do recebimento, semelhante a uma
conta bancária.

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 216
DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS

Regime Jurídico Administrativo:

SUPREMACIA DO
O interesse público prevalece em detrimento dos
INTERESSE
interesses particular, por exemplo, a desapropriação.
PÚBLICO

Voltado à atuação do administrador, posto que este


INDISPONIBILIDADE DO deve exercer suas funções sempre buscando garantir
INTERESSE PÚBLICO o interesse público, não devendo desistir dos feitos ou
dispor de suas prerrogativas.

DICA 217
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

L egalidade

I impessoalidade

LIMPE M oralidade

P ublicidade

E ficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade
de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).
DICA 218
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do
Poder Público à lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

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FIQUE ATENTO (A)!


Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de
atuação.
DICA 219
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.

Possui 03 acepções, vejamos:

Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o


interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO
por desvio de finalidade.

Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse


público.

Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei para o ato
administrativo.

Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de


realizações da Administração Público como se fossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se de proibição
expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88.

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos


públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.

Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma


imparcial.

DICA 220
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
O princípio da moralidade impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta.
Sua atuação dever pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade.
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da
moralidade administrativa.
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37,
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; perda
da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.

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DICA 221
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Trata-se do dever de transparência na atuação pública.
Possui dupla acepção:
Requisito de eficácia dos atos administrativos;
Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos
administrados.
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade
da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e
da Sociedade.
DICA 222
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com
a racionalidade dos gastos públicos.
Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e
benefício dos gastos públicos.
DICA 223
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por


meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 224
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

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Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos.
DICA 225
CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada.

Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios)


pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade
administrativa, sem interferência de outra entidade.

Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência,


dentro da mesma pessoa jurídica.
Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos
seus superiores.

Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas as


funções do ente político, sem divisão com órgãos menores.

Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve


repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar.

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