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MEMOREX CNU (BLOCO 01) – RODADA 04

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ........................................................................................ 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA...... 6
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................................... 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE............................................. 12
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.......................................................... 15
FINANÇAS PÚBLICAS ....................................................................................... 18
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA........................... 21
POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................................................... 23
GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, SUSTENTABILIDADE E
ENERGIA .............................................................................................................. 25
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS, POLÍTICAS PÚBLICAS DE
INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE...................................................... 27
POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À INFRAESTRUTURA.............. 29
ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E GEOPROCESSAMENTO....................... 31
GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS........................................... 33

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve


muitos atores e variáveis.

Muitas das vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a efetiva implementação
no terreno pode ser problemática. Há muitos obstáculos a serem superados, como por
exemplo a resistência de alguns grupos de interesse e até mesmo a burocracia.
DICA 02

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das políticas
conforme necessário.

Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o


começo do processo pode contribuir para uma implementação mais efetiva.

DICA 03
FIES- COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG-FIES)

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído por decreto de 19 de


setembro de 2017, com o objetivo de formular a política de oferta de financiamento
estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies.

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies) terá sua composição,


sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na qualidade
de:

Formulador da política de oferta de financiamento;

Supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da


Educação.

DICA 04

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE


FINANCIAMENTO ESTUDANTIL

O FG-Fies não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público
e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos integrantes de seu
patrimônio.

Sobre a natureza do Fundo Garantidor: O FG-Fies terá natureza privada e patrimônio


próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e será sujeito a
direitos e obrigações próprios.

DICA 05

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI

O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005,
e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes

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de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições


privadas de educação superior.

Atualmente, o programa engloba uma série de beneficiários em todo o Brasil.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI

A instituição que aderir ao Prouni ficará isenta dos seguintes impostos e contribuições
no período de vigência do termo de adesão:

Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro
de 1988;

Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei


Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991;

Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº


7, de 7 de setembro de 1970.

DICA 07
FEDERALISMO

No federalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos


subnacionais para evitar conflitos e garantir uma implementação eficaz das políticas
públicas.

Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os diferentes níveis
de governo.

DICA 08
FEDERALISMO

O federalismo também pode incentivar a experimentação e a inovação em políticas


públicas.

Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens diferentes


para problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com
outros níveis de governo.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA

Montesquieu foi o autor de "Espírito das Leis", o pensador francês tinha visões mais
alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da
monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais
ponderada. Vem deste filósofo a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a
separação dos poderes foi trabalhada de forma mais incisiva pelos Federalistas.

Visionário, Montesquieu já previa um possível conflito entre a nobreza e o povo.


Conflito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder
Judiciário. Ele via a divisão de poderes como algo necessário.

DICA 10

DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA - PODER EXECUTIVO


NOS ESTADOS

O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos


Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso
de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras:

Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: será feita no 1º domingo de


outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do ano
anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1º de
janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77;

Mandato: O mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um único período


subsequente.
DICA 11

DO PODER EXECUTIVO

Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma


atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder:

Função Típica: Administrar.

Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de Estado,


posto que comanda e administra o país, no âmbito interno e representa a República
Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente.

Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar


ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um novo
projeto de lei.

DICA 12

PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS

O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal.

O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara
dos Deputados e Senado Federal.

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A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e


Senado) e tem duração de 4 anos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL

Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores.

Representantes do povo. Representantes dos Estados e do


Distrito Federal.

A escolha dos deputados federais respeita o A escolha dos senadores respeita o


sistema proporcional. sistema majoritário.

O número de deputados varia de acordo Cada um deles elegerá o número fixo de


com a população, devendo respeitar o 3 (três) senadores.
número mínimo de 8 (oito) e o máximo de
Cada senador é eleito com 2 (dois)
70 (setenta).
suplentes.
Os Territórios elegerão 4 (quatro)
deputados.

Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de


quatro em quatro anos,
alternadamente por um e dois terços (ou
seja, em uma eleição escolhe-se 1
senador, em outra são escolhidos 2).

DICA 13

PODER LEGISLATIVO

IMPORTANTE: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da


administração pública, que compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas.

DICA 14

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não


apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da
sessão legislativa;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

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OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a
instauração de processo contra o Presidente da República.

Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do


presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).
DICA 15

SENADO FEDERAL

O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o


da Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências:

Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho


Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão


definitiva do Supremo Tribunal Federal;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura


e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”

→ Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos


Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo
momento de tensão política em que o Brasil se encontra.
Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do
Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade.

→ A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal.


São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções
judiciais cabíveis:

Perda do cargo;

Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública.

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DICA 16

RELAÇÃO BICAMERAL

O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral.

Relação bicameral

Câmara de Deputados

Senado Federal
Já caiu em concurso: A composição da Câmara dos Deputados se dá de forma
proporcional à população dos Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá
ter menos que oito ou mais que setenta Deputados.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a eficiência, a transparência e a


responsabilidade na Administração Pública.

Tais medidas auxiliam a prevenir problemas e a reduzir riscos.

Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as auditorias
regulares para identificar irregularidades, fraudes ou desperdícios de recursos públicos.

DICA 18

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA


AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas:


O auditor;

Uma parte responsável;

Os usuários previstos.

Estes usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela
governança ou o público em geral.

DICA 19

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA


AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS
OBJETIVOS

De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classificadas em um ou


mais de 3 tipos principais:

Auditorias de demonstrações financeiras;

Auditorias de conformidade (O auditor de conformidade deve consultar as leis,


regulamentos, normas ou políticas aplicáveis para identificar os requisitos de
conformidade);

Auditorias operacionais.

DICA 20

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR


PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS

Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo
sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou
as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos.

IMPORTANTE: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender do


tipo de auditoria que está sendo feita.

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DICA 21

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA –


CONCEITO

É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles


internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a
manutenção da qualidade do trabalho da organização.

Os sujeitos da auditoria interna: são os funcionários da empresa (interno) - via de


regra.

E se fosse uma auditoria externa: os sujeitos seriam os profissionais independentes


(externo).
DICA 22

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os
seguintes aspectos:

A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da


Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações;

A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

DICA 23
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

No trabalho da auditoria interna, quando aplicável, deve ser examinada a


observância:

dos princípios fundamentais de contabilidade;

das normas brasileiras de contabilidade;

da legislação tributária;

da legislação trabalhista e societária;

do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.

DICA 24

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos


seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas
pela administração da entidade.

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios
complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação
e estigmatização.
Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão,
oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade de
todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia.

No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais
(9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11%
afegãos.

DICA 26

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados


internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não significa
apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e
saudáveis.

Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, protegido e
realizado.

IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza


extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia
convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido significativamente
no país.

DICA 27

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Os direitos humanos são uma ferramenta poderosa na abordagem das questões


relacionadas às pessoas em situação de rua.
Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam tratadas
com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam protegidas
contra discriminação e abuso. Uma abordagem norteada nos direitos humanos não somente
ajuda a enfrentar os desafios imediatos, mas também promove soluções de longo prazo que
buscam eliminar a situação de rua e garantir a igualdade de oportunidades para todos.

Perfil: As pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do sexo


masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo 51% pardas
e 17% pretas).

DICA 28

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Há uma limitação de fontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou-se


informações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal de
Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e Sistema de Informação
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em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a fim de identificar o quantitativo e perfil das
pessoas em situação de rua (PSR) e as notificações de violências atendidas e registradas
pelos serviços de saúde

DICA 29

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

A população brasileira em situação de rua tem aumentado significativamente no Brasil.

Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022,


236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro
Único, ou seja, 1 em cada 1.000 pessoas no brasil estava vivendo nessa situação.

Os 10 municípios com maior número de PSR são:


São Paulo;

Rio de Janeiro;

Belo Horizonte;

Brasília;

Salvador;

Fortaleza;

Curitiba;

Porto Alegre;

Campinas;

Florianópolis.

DICA 30

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Razões para irem para a rua: Os principais motivos apontados para a situação de rua
foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo
e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%).
IMPORTANTE: No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que
dormem em albergues (41%).

DICA 31
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOS À POPULAÇÃO

Tais serviços contam com equipes de Consultório na Rua (eCR), são multiprofissionais e
lidam com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de
rua.

Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem


ações de Atenção Primária à Saúde.

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DICA 32

XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA

A xenofobia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade,


repúdio ou ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade. O aumento da
pandemia, seguido das mortes e fechamentos de comércios, fez com que uma parcela da
população começasse a procurar supostos culpados para isto. Como a epidemia teve seus
primeiros casos na província chinesa de Hubei, muitos passaram a considerar os chineses e
seus descendentes como culpados, sendo tal pensamento errado e preconceituoso.

O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como
japoneses, coreanos, tailandeses entre outro.

IMPORTANTE: Sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinofobia é um de


preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês.

A xenofobia contra os chineses tem aparecido também em outros países, como


os EUA.
Lembrando: Há 150 anos, Los Angeles presenciou o primeiro massacre contra asiáticos
nos EUA. 18 homens foram brutalmente linchados e a Chinatown (bairro chinês) foi
destruída.
A lei n. 9.459 fez a inclusão no artigo 140 do Código Penal da normatização no sentido da
aplicação de medidas de punição contra crimes de discriminação ou preconceito de cor,
religião, procedência nacional ou etnia.

A discriminação contra pessoas de origem asiática também chegou ao âmbito político. Uma
crise diplomática entre o Brasil e a China foi desencadeada com uma fala do deputado
Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela disseminação do vírus no mundo.

A pandemia pegou todo o mundo de surpresa, e muitas pessoas começaram a procurar


“culpados”. Como a China foi o epicentro da pandemia de covid-19 muitos casos de
preconceito e discurso de ódio contra pessoas asiáticas e de origem asiática começaram a
ser registrados.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Trata-se do dever de transparência na atuação pública.

Possui dupla acepção:

Requisito de eficácia dos atos administrativos;

Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos


administrados.

DICA 34

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da
Sociedade.

No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes:

A segurança do estado (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Informações militares;

A segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das informações
sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas;

A intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos administrativos


disciplinares.

DICA 35
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, passou-
se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.

Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e


benefício dos gastos públicos.
DICA 36

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a


prestação continuada.

Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital,


mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de
energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar
até mesmo a morte de pacientes.

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DICA 37

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios


fundamentais:

Planejamento;

Coordenação;

Descentralização;

Delegação de Competência;

Controle.

DICA 38
AUTARQUIAS

Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias
mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central
– Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a
UFRJ.

A autarquia possui personalidade jurídica de direito público.


As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em
unidade cartorial.

DICA 39
AUTARQUIAS CORPORATIVAS

As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica
de autarquia federal.

Assim sendo, estas autarquias corporativas são pessoas jurídicas de direito público
interno, que tem poder de polícia administrativo quando fazem a fiscalização da
atividade profissional.
DICA 40

FUNDAÇÃO PÚBLICA

Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade
de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei".

Fundação pública= pertencente à administração indireta

Importante salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime
público ou privado dependerá:

Do estatuto de sua criação ou autorização;

Das atividades por ela prestadas.


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Características das fundações:

Natureza:

▪ Direito público - Lei cria

▪ Direito privado - Lei autoriza

Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado

Regime de pessoal:

▪ Direito público - servidores estatutários

▪ Direito privado - CLT

DICA BÔNUS

FUNDAÇÃO PÚBLICA

IMPORTANTE: Em um entendimento recente do STJ, este Tribunal decidiu que as


fundações públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto porque
as fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são
equiparadas à Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais.
Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou
acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para afastar o benefício concedido
a uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual.

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FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO

A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo
exercida somente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência
tributária a modificação, redução e extinção de tributos.
Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma
exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou
modificada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo.
A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149,
149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da
competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da
Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de
delegação a outras pessoas.

Como isto pode cair na sua prova:

QUESTÃO SIMULADA
Sobre a competência tributária, é correto afirmar que é:
a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público e de direito privado.
b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária.
c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas.
d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de
direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal,
porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas.
Gabarito: c.

DICA 42

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA

A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se
confunde, portanto, com capacidade tributária ativa.

Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar


tributos. Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a capacidade
tributária desenvolve-se por meio do exercício de função estatal tipicamente administrativa
consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, fiscalizar e promover a cobrança do
tributo.

Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da


capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação
por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “parafiscalidade”. É o que

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MEMOREX CNU (BLOCO 01) – RODADA 04

acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos (art. 7º da CF)
e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe (art. 149 da CF).

DICA 43

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA-


PARAFISCALIDADE
CUIDADO: A parafiscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas
à obtenção de lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos
demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF).

Competência tributária: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é


indelegável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas.

Capacidade tributária ativa: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável
inclusive para pessoas privadas.
DICA 44

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

São de competência privativa da União:

Empréstimos compulsórios;

Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores);

Imposto de Importação (II);

Imposto de Exportação (IE);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);

Imposto Territorial Rural (ITR);

Imposto de Renda (IR);

Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado).

ATENÇÃO!!

É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou


sua iminência.

DICA 45
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS

São de competência privativa os seguintes impostos:

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);

Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS);

Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

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MEMOREX CNU (BLOCO 01) – RODADA 04

IMPORTANTE: Os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente


para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especifica
competência administrativa.

DICA 46

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL

São de competência privativa dos municípios:

Imposto sobre Serviço (ISS),

Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); e

Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI)


Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação
pública.

E o Distrito Federal: O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais,


podendo cobrar todos impostos estaduais e municipais.
DICA 47

O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA


TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS?

Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.

Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir:

CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE:

ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros:


o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária"
entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter
subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justificam a edição de lei
complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados-
membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato
próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios fiscais.
[ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.]

DICA 48

CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO

O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que fala o seguinte:

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada”.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
GESTÃO DE RISCOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS E TÉCNICAS

A gestão de riscos na administração pública é fundamental para assegurar que os objetivos


governamentais sejam alcançados de forma eficiente e eficaz. Envolve a identificação,
análise e mitigação de riscos que podem afetar a entrega de serviços públicos.

Técnicas como a análise de impacto e probabilidade ajudam a priorizar riscos, enquanto


modelos nacionais e internacionais oferecem estruturas para integrar a gestão de riscos ao
planejamento estratégico.

DICA 50

PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS - ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS

O processo de gestão de riscos envolve várias etapas:


Comunicação e consulta para entender as percepções de risco;

Contextualização para alinhar a gestão de riscos com os objetivos da organização;

Identificação de riscos;

Análise para entender a natureza e o impacto dos riscos;

Tratamento para mitigar riscos;

Monitoramento e revisão contínua;

Retroalimentação para melhorar o processo de gestão de riscos.

Este ciclo contínuo ajuda a manter a gestão de riscos relevante e eficaz.

DICA 51

BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE RISCOS - GESTÃO DE RISCOS EFICAZ


Adotar boas práticas de gestão de riscos é essencial para qualquer organização pública. Isso
inclui estabelecer uma cultura de risco, onde a conscientização e a comunicação sobre
riscos são encorajadas.

Além disso, é importante ter processos claros e ferramentas eficazes para a


identificação, análise e mitigação de riscos. A capacitação contínua dos colaboradores em
gestão de riscos também é fundamental para garantir uma abordagem proativa e
informada.
DICA 52

INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA - PROMOVENDO INOVAÇÃO

A inovação na gestão pública é crucial para melhorar a eficiência, eficácia e qualidade dos
serviços públicos.

Isso envolve a adoção de novas tecnologias, processos e abordagens para resolver


problemas e atender às necessidades dos cidadãos. Promover uma cultura de inovação,
onde a experimentação e a aprendizagem são valorizadas, é essencial para impulsionar a
melhoria contínua e a modernização dos serviços públicos.

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DICA 53

GOVERNO ELETRÔNICO - TRANSPARÊNCIA E ACESSO

O governo eletrônico representa a utilização de tecnologias da informação e comunicação


para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos. Ele promove maior
transparência, eficiência e participação cidadã, facilitando o acesso a informações e serviços,
e fortalecendo o controle social e a accountability.
DICA 54

COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA - ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

Uma comunicação eficaz na gestão pública é fundamental para garantir que as informações
sejam compartilhadas de maneira clara e acessível.
Estratégias de comunicação devem considerar diversos canais e métodos para alcançar
e engajar diferentes públicos, promovendo a transparência e a participação cidadã.
DICA 55

COMPRAS GOVERNAMENTAIS - PROCESSOS E GESTÃO


As compras governamentais são um aspecto crítico da gestão pública, envolvendo a
aquisição de bens e serviços. Processos eficientes e transparentes são essenciais para
garantir a melhor utilização dos recursos públicos.

A sustentabilidade e a eficiência devem ser consideradas, assim como a adoção de práticas


como compras centralizadas para otimizar custos e recursos.

DICA 56

SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES - COMPRAS SUSTENTÁVEIS


A sustentabilidade nas contratações públicas envolve considerar aspectos ambientais,
sociais e econômicos nas decisões de compra. Isso inclui a escolha de produtos e
serviços que minimizem impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade, promovendo
práticas responsáveis e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
DICA 57

COMPRAS CENTRALIZADAS - EFICIÊNCIA EM COMPRAS

Compras centralizadas referem-se à consolidação de demandas de diferentes


departamentos ou agências para realizar aquisições de forma mais eficiente.

Isso pode levar a economias significativas, melhor negociação com fornecedores e maior
padronização dos produtos e serviços adquiridos.

DICA 58

CONTROLES INTERNO E EXTERNO - TRANSPARÊNCIA E ACCOUNTABILITY

Os controles interno e externo são fundamentais para garantir a transparência e a


responsabilidade na gestão pública.

Eles envolvem a supervisão e avaliação das atividades governamentais, assegurando que


os recursos sejam usados de forma eficiente e eficaz, e que as políticas e procedimentos
sejam seguidos.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 59

POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES - INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

A Política Nacional de Transportes é um conjunto de diretrizes e ações que visam melhorar


e expandir a infraestrutura de transportes no Brasil.

Esta política abrange todos os modos de transporte - rodoviário, ferroviário, aéreo,


aquaviário e urbano - e é essencial para o desenvolvimento econômico, a integração
nacional e a mobilidade da população.
DICA 60

POLÍTICA NACIONAL DA HABITAÇÃO - HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO


URBANO

A Política Nacional da Habitação busca promover o acesso à moradia digna e adequada,


especialmente para a população de baixa renda. Esta política inclui programas de
financiamento habitacional, incentivos à construção de moradias e a regularização
fundiária.

É um elemento chave para garantir o direito à moradia e para o desenvolvimento urbano


inclusivo.

DICA 61

CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - LEI Nº 8.987/1995

A Lei nº 8.987/1995 regula o regime de concessão e permissão da prestação de serviços


públicos no Brasil. Esta legislação é fundamental para estabelecer as normas e
condições sob as quais o setor privado pode participar na oferta de serviços
públicos, garantindo eficiência, qualidade e acessibilidade.

A lei também assegura a proteção dos direitos dos usuários e a adequada remuneração dos
prestadores de serviços.

DICA 62

OUTORGA E PRORROGAÇÕES DAS CONCESSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS - LEI Nº


9.074/1995

A Lei nº 9.074/1995 estabelece as normas para outorga e prorrogações das


concessões e permissões de serviços públicos.
Esta legislação é crucial para assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços públicos,
estabelecendo critérios transparentes e eficientes para a concessão e renovação de
contratos de serviço público.

DICA 63

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) - LEI Nº 9.427/1996

A Lei nº 9.427/1996 institui a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e disciplina o


regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica.

A ANEEL tem um papel fundamental na regulação e fiscalização do setor elétrico,


garantindo a oferta de energia elétrica com qualidade, em condições que preservem o
interesse público.

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DICA 64

EXPANSÃO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA - LEI Nº 10.438/2002


A Lei nº 10.438/2002 aborda a expansão da oferta de energia elétrica emergencial
e outros assuntos relacionados ao setor energético. Esta legislação é crucial para
assegurar a disponibilidade de energia elétrica, especialmente em situações de emergência,
e para promover o desenvolvimento de fontes alternativas de energia.

A lei também estabelece mecanismos para incentivar investimentos no setor e garantir a


segurança energética do país.

DICA 65

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - LEI Nº 10.848/2004

A Lei nº 10.848/2004 regula a comercialização de energia elétrica no Brasil,


estabelecendo um modelo de mercado competitivo para o setor.

Esta legislação é fundamental para promover a eficiência e a transparência na venda de


energia, incentivando a livre concorrência e garantindo condições equitativas para todos os
participantes do mercado.

DICA 66

SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS ISOLADOS - LEI Nº 12.111/2009

A Lei nº 12.111/2009 trata dos serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados, que
são áreas do país não integradas ao Sistema Interligado Nacional. Esta legislação é
importante para garantir o fornecimento de energia elétrica em regiões remotas,
assegurando a universalização do acesso à energia e promovendo o desenvolvimento
socioeconômico dessas áreas.
DICA 67

CONCESSÕES DE ENERGIA ELÉTRICA E TARIFAS - LEI Nº 12.783/2013

A Lei nº 12.783/2013 dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e


distribuição de energia elétrica, além de tratar da redução dos encargos setoriais e da
modicidade tarifária.
Esta legislação é essencial para o equilíbrio do setor elétrico, garantindo a oferta de energia
a preços justos e promovendo a eficiência e a competitividade do mercado.

DICA 68

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO - LEI Nº 11.445/2007 E LEI Nº


14.026/2020
A Lei nº 11.445/2007, juntamente com a Lei nº 14.026/2020, estabelece a Política Nacional
de Saneamento Básico. Esta legislação é fundamental para estruturar e regular o setor
de saneamento básico no Brasil, promovendo a universalização do acesso a serviços
essenciais como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos. A política visa garantir a saúde pública, a qualidade de vida e a
sustentabilidade ambiental.

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GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, SUSTENTABILIDADE E ENERGIA

DICA 69

LICENCIAMENTO AMBIENTAL E EIA/RIMA - CRITÉRIOS E MÉTODOS

O licenciamento ambiental é um processo fundamental para garantir que projetos de


desenvolvimento sejam ambientalmente sustentáveis.
Inclui a elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto
Ambiental (RIMA), que avaliam os potenciais impactos ambientais de um projeto e propõem
medidas mitigadoras. Esses documentos são cruciais para a tomada de decisões informadas
e para a proteção do meio ambiente.

DICA 70

PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - ETAPAS E PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

O processo de licenciamento ambiental envolve várias etapas, incluindo a obtenção de


licenças prévias, de instalação e de operação. Audiências públicas são frequentemente
realizadas para envolver a comunidade e garantir a transparência do processo.
A compensação ambiental e o cumprimento de condicionantes são também aspectos
importantes, assegurando que os impactos negativos sejam minimizados.

DICA 71

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - OBJETIVOS E DIRETRIZES

O desenvolvimento sustentável busca integrar objetivos ambientais, econômicos e sociais


para criar um equilíbrio entre o crescimento econômico, a conservação ambiental e o bem-
estar social. Envolve a implementação de práticas que promovam o uso eficiente dos
recursos, a redução da poluição, a equidade social e a inovação.

→ O objetivo é criar um modelo de desenvolvimento que seja sustentável a longo prazo.


DICA 72

VALORAÇÃO ECONÔMICA DO MEIO AMBIENTE - AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

A valoração econômica do meio ambiente busca quantificar em termos monetários o


valor dos recursos naturais e dos serviços ecossistêmicos. Isso inclui a avaliação dos
benefícios proporcionados por ecossistemas, como a purificação do ar e da água, a
polinização de culturas e a regulação do clima.

→ A valoração é importante para a tomada de decisões informadas em políticas


ambientais e para a promoção do uso sustentável dos recursos.
DICA 73

SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA - EQUILÍBRIO ECONÔMICO-AMBIENTAL

A sustentabilidade econômica refere-se à capacidade de manter a saúde econômica a


longo prazo sem prejudicar o meio ambiente. Isso envolve a promoção de práticas
econômicas que sejam ambientalmente responsáveis e socialmente justas.

A sustentabilidade econômica é alcançada através de um equilíbrioentre crescimento,


conservação de recursos, inovação tecnológica e equidade social.

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DICA 74

SUSTENTABILIDADE SOCIAL - INCLUSÃO E JUSTIÇA SOCIAL

A sustentabilidade social foca na promoção da equidade, justiça e inclusão dentro


das sociedades. Isso envolve garantir acesso igualitário a recursos e oportunidades,
proteger os direitos humanos, promover a educação e a saúde, e construir comunidades
resilientes e coesas.
A sustentabilidade social é essencial para criar uma base sólida para o desenvolvimento
sustentável, onde todos têm a oportunidade de contribuir e se beneficiar.

DICA 75

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL - CONSERVAÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS


A sustentabilidade ambiental envolve a gestão responsável e a conservação dos
recursos naturais para prevenir a degradação ambiental. Isso inclui a redução de
desmatamentos, a preservação de espécies nativas, o controle da poluição, a gestão
sustentável da água e do solo, e o planejamento de resposta a desastres ambientais. A
sustentabilidade ambiental é crucial para manter os ecossistemas saudáveis e funcionais
para as gerações presentes e futuras.

DICA 76

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA - AÇÃO CLIMÁTICA

A Política Nacional sobre Mudança do Clima é um conjunto de estratégias e medidas


para enfrentar as mudanças climáticas. Ela inclui ações para reduzir as emissões de
gases de efeito estufa, promover a adaptação às mudanças climáticas e fomentar o
desenvolvimento de tecnologias limpas. Esta política é fundamental para mitigar os
impactos das mudanças climáticas e para garantir um futuro sustentável.

DICA 77

PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279/1996


A Lei nº 9.279/1996 regula os direitos e obrigações relativos à propriedade
industrial, incluindo patentes, marcas, desenhos industriais e indicações
geográficas. Esta legislação é crucial para proteger as inovações e incentivar o
desenvolvimento tecnológico. O licenciamento e a transferência de tecnologia são aspectos
importantes desta lei, promovendo a disseminação do conhecimento e o avanço da
inovação.

DICA 78
ENERGIAS RENOVÁVEIS - FONTES SUSTENTÁVEIS DE ENERGIA

As energias renováveis, como solar, eólica, hídrica, maremotriz, geotérmica e bioenergia,


são fontes de energia limpa e sustentável. Elas desempenham um papel crucial na
redução da dependência de combustíveis fósseis, na diminuição das emissões de gases de
efeito estufa e na promoção da segurança energética. O investimento em energias
renováveis é essencial para um futuro energético sustentável e para combater as mudanças
climáticas.

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PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS, POLÍTICAS PÚBLICAS DE


INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE

DICA 79

POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO - ESTATUTO DAS CIDADES


O Estatuto das Cidades é a base para a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano,
orientando a gestão urbana para promover cidades mais justas, sustentáveis e inclusivas.

Destaca-se que esse Estatuto aborda questões como o planejamento participativo, a


função social da propriedade e a gestão democrática, essenciais para o desenvolvimento
urbano equilibrado.

DICA 80
POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES - INFRAESTRUTURA E EFICIÊNCIA

A Política Nacional de Transportes é essencial para o desenvolvimento de uma


infraestrutura de transporte eficiente e integrada no Brasil.

Ela abrange a melhoria e expansão dos sistemas rodoviários, ferroviários, aéreos e


aquaviários, visando facilitar a mobilidade, impulsionar o comércio e apoiar o crescimento
econômico.
DICA 81

POLÍTICA NACIONAL DA HABITAÇÃO - ACESSO À MORADIA

A Política Nacional da Habitação foca em garantir o acesso à moradia digna, especialmente


para as camadas mais vulneráveis da população.

Essa política inclui estratégias para financiamento habitacional, incentivos à construção


e regularização fundiária, visando reduzir o déficit habitacional e promover o direito à
moradia.
DICA 82

REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA


INFRAESTRUTURA (REIDI) - LEI Nº 11.488/2007

O REIDI, criado pela Lei nº 11.488/2007, oferece incentivos fiscais para projetos de
infraestrutura em áreas como transportes, energia e saneamento.
Este regime é um instrumento importante para estimular investimentos em infraestrutura,
essenciais para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.

DICA 83

INFRAESTRUTURA DE ENERGIA ELÉTRICA - DESENVOLVIMENTO E


COMPARTILHAMENTO

O desenvolvimento da infraestrutura de energia elétrica é crucial para garantir a segurança


energética e apoiar o crescimento econômico. Isso inclui o compartilhamento de
infraestrutura de distribuição e transmissão e a Declaração de Utilidade Pública (DUP) para
facilitar a implementação de projetos de energia.

A expansão e modernização da infraestrutura elétrica são essenciais para atender às


demandas crescentes de energia.

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DICA 84

POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS - LEI Nº 12.334/2010

A Lei nº 12.334/2010 estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens, visando


a segurança e a regulamentação de barragens em todo o país.

Esta política inclui medidas para prevenir acidentes e minimizar riscos associados às
barragens, garantindo a segurança das comunidades e a proteção do meio ambiente.
DICA 85

ACESSIBILIDADE EM INFRAESTRUTURA URBANA - CONCEITO E APLICAÇÕES

A acessibilidade é um conceito fundamental na infraestrutura urbana, visando garantir que


todos, independentemente de suas capacidades físicas ou limitações, tenham
acesso igualitário a edificações, espaços públicos, transportes e serviços. Isso inclui
a eliminação de barreiras arquitetônicas e a implementação de soluções que facilitem o
acesso e a mobilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

DICA 86

TIPOS DE ACESSIBILIDADE - DIVERSIDADE E INCLUSÃO

A acessibilidade pode ser categorizada em vários tipos, incluindo atitudinal, arquitetônica,


metodológica, programática, instrumental, nos transportes, nas comunicações, digital e
natural. Cada tipo aborda diferentes aspectos da inclusão, desde a eliminação de
preconceitos e atitudes discriminatórias até a adaptação de espaços físicos e digitais para
garantir o acesso universal.
DICA 87

ABNT NBR 9050:2022 - NORMAS DE ACESSIBILIDADE

A norma ABNT NBR 9050:2022 estabelece critérios e parâmetros técnicos para a


acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Esta norma é
essencial para projetistas, construtores e administradores urbanos, assegurando que os
ambientes construídos sejam acessíveis e utilizáveis por todas as pessoas, incluindo aquelas
com deficiência ou mobilidade reduzida.

DICA 88

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS - EFICIÊNCIA E EFICÁCIA


O planejamento e a gestão eficazes de obras são cruciais para o sucesso de projetos de
construção. Isso envolve a coordenação de recursos, a gestão de cronogramas e
orçamentos, e a garantia de que as obras atendam aos padrões de qualidade e segurança.
Uma gestão eficiente minimiza atrasos e custos excessivos, garantindo a entrega de
projetos dentro das especificações e expectativas.

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POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À INFRAESTRUTURA

DICA 89

IMPLEMENTAÇÃO EFETIVA DA POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO -


DESAFIOS E SOLUÇÕES
A implementação efetiva da Política Nacional de Saneamento Básico requer a superação
de desafios como financiamento adequado, gestão eficiente e integração de políticas
públicas. Soluções inovadoras, como parcerias público-privadas e investimentos em
tecnologias sustentáveis, são fundamentais para alcançar a universalização do saneamento
básico.

DICA 90

IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS


SÓLIDOS - CONSCIENTIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE

A Política Nacional de Resíduos Sólidos tem um impacto significativo na redução de danos


ambientais e na promoção da responsabilidade social. A conscientização sobre a gestão de
resíduos e a reciclagem é crucial para minimizar a poluição, proteger ecossistemas e
promover um desenvolvimento sustentável.

DICA 91

DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL - INTEGRAÇÃO E


ACESSIBILIDADE

A Política Nacional de Mobilidade Urbana enfrenta desafios como a integração de diferentes


modos de transporte, a melhoria da acessibilidade e a redução da dependência de
veículos particulares. Soluções incluem o investimento em transporte público de qualidade,
infraestrutura para ciclistas e pedestres, e políticas de mobilidade sustentável.

DICA 92
ESTATUTO DAS CIDADES E O DESENVOLVIMENTO URBANO PARTICIPATIVO -
PLANEJAMENTO E ENGAJAMENTO CIDADÃO

O Estatuto das Cidades promove um modelo de desenvolvimento urbano


participativo, incentivando a participação cidadã no planejamento e na gestão das cidades.
Isso inclui a elaboração de planos diretores participativos e a promoção de audiências
públicas para discutir e decidir sobre questões urbanas importantes.
DICA 93

MODERNIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NO BRASIL -


INVESTIMENTO E INOVAÇÃO

A modernização da infraestrutura de transportes, conforme a Política Nacional de


Transportes, requer investimentos significativos e inovação. Isso inclui a expansão e
manutenção de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, além da integração de tecnologias
inteligentes para otimizar o sistema de transporte.

DICA 94
POLÍTICA NACIONAL DA HABITAÇÃO E O DESAFIO DO DÉFICIT HABITACIONAL -
SOLUÇÕES E INCLUSÃO

A Política Nacional da Habitação enfrenta o desafio de reduzir o déficit habitacional


no Brasil. Isso requer a construção de moradias acessíveis, programas de financiamento
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habitacional e a regularização fundiária, garantindo o direito à moradia digna para todas as


camadas da população.

DICA 95

REIDI E O FOMENTO À INFRAESTRUTURA SUSTENTÁVEL - CRESCIMENTO E


SUSTENTABILIDADE
O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI)
fomenta o desenvolvimento de projetos de infraestrutura sustentáveis. Isso inclui
a promoção de energias renováveis, infraestrutura de transporte sustentável e projetos que
contribuam para o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.
DICA 96

SEGURANÇA DE BARRAGENS E A PREVENÇÃO DE DESASTRES - VIGILÂNCIA E


PRECAUÇÃO

A Política Nacional de Segurança de Barragens estabelece medidas rigorosas para a


prevenção de desastres relacionados a barragens. Isso inclui inspeções regulares,
monitoramento contínuo e planos de emergência para garantir a segurança das
comunidades e do meio ambiente.

DICA 97

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NO ESPAÇO URBANO - DIREITOS E DESIGN


UNIVERSAL

A acessibilidade no espaço urbano é essencial para garantir a inclusão de todas as pessoas,


independentemente de suas capacidades físicas ou sensoriais. Isso envolve o design
universal de espaços públicos, edificações e transportes, assegurando o direito de todos à
cidade.

DICA 98

NORMAS ABNT NBR 9050:2022 E A PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE -


CONFORMIDADE E MELHORES PRÁTICAS
As normas da ABNT NBR 9050: 2022 são fundamentais para promover a acessibilidade
em ambientes urbanos. Elas estabelecem critérios técnicos para o design acessível de
edificações, espaços públicos e equipamentos urbanos, garantindo que as cidades sejam
inclusivas e acessíveis a todos.

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ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E GEOPROCESSAMENTO

DICA 99

APLICAÇÕES DE LIDAR NA CARTOGRAFIA - TECNOLOGIA E USOS

LiDAR (Light Detection and Ranging) é uma tecnologia revolucionária na cartografia, usada
para criar modelos digitais precisos do terreno e de estruturas. É amplamente
utilizado em levantamentos topográficos, planejamento urbano e estudos ambientais,
oferecendo dados detalhados e precisos.

DICA 100
IMPACTO DA CARTOGRAFIA NA AGRICULTURA DE PRECISÃO - EFICIÊNCIA E
SUSTENTABILIDADE

A cartografia desempenha um papel crucial na agricultura de precisão, fornecendo mapas


detalhados que ajudam os agricultores a otimizar o uso de recursos como água e
fertilizantes. Isso leva a uma agricultura mais eficiente e sustentável, com impactos
positivos na produção de alimentos e na conservação ambiental.

DICA 101

CARTOGRAFIA E GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS - CONSERVAÇÃO E


MONITORAMENTO

Mapas detalhados são essenciais para a gestão eficaz de áreas protegidas, como
parques nacionais e reservas naturais. Eles ajudam na monitorização da biodiversidade, no
planejamento de atividades de conservação e no controle de atividades humanas que podem
impactar essas áreas.

DICA 102

USO DE DRONES EM LEVANTAMENTOS CARTOGRÁFICOS - INOVAÇÃO E


APLICAÇÕES
O uso de drones está transformando os levantamentos cartográficos, permitindo a coleta
rápida e eficiente de dados geoespaciais. Eles são particularmente úteis em áreas de
difícil acesso, fornecendo imagens de alta resolução que são vitais para a criação de mapas
precisos.
DICA 103

CARTOGRAFIA SUBAQUÁTICA E MAPEAMENTO DE OCEANOS - EXPLORAÇÃO E


DESCOBERTA
A cartografia subaquática é fundamental para explorar e mapear os oceanos.
Utilizando tecnologias como sonar e mapeamento por satélite, os cartógrafos podem criar
mapas detalhados do leito marinho, essenciais para a navegação, pesquisa científica e
exploração de recursos marinhos.

DICA 104

CARTOGRAFIA E DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA - PLANEJAMENTO E


IMPLEMENTAÇÃO

Mapas precisos são fundamentais no planejamento e desenvolvimento de infraestrutura,


como estradas, pontes e redes de energia. Eles ajudam a identificar as melhores rotas e
locais, minimizando impactos ambientais e otimizando custos e eficiência.

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DICA 105

CARTOGRAFIA HISTÓRICA E CULTURAL - PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO

A cartografia histórica e cultural envolve o estudo e a preservação de mapas antigos,


oferecendo insights valiosos sobre a história e a cultura de diferentes regiões. Esses mapas
são importantes recursos educacionais e culturais, revelando como as percepções
geográficas e culturais mudaram ao longo do tempo.
DICA 106

CARTOGRAFIA E MONITORAMENTO AMBIENTAL - SUSTENTABILIDADE E


PROTEÇÃO

A cartografia é uma ferramenta vital no monitoramento ambiental, ajudando a


rastrear mudanças na cobertura do solo, desmatamento, expansão urbana e
impactos de desastres naturais. Isso é crucial para a tomada de decisões informadas
sobre a proteção e gestão do meio ambiente.

DICA 107

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS DE MAPEAMENTO - INOVAÇÃO E


USABILIDADE

O desenvolvimento de aplicativos de mapeamento, como Google Maps e Waze, revolucionou


a forma como interagimos com informações geográficas. Esses aplicativos oferecem
navegação em tempo real, informações de tráfego e recursos interativos,
tornando-se ferramentas indispensáveis no dia a dia.

DICA 108

CARTOGRAFIA E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES - PLANEJAMENTO E OTIMIZAÇÃO

A cartografia é essencial no planejamento e otimização de redes de


telecomunicações. Mapas detalhados ajudam a determinar a localização ideal para torres
de celular e outras infraestruturas, garantindo cobertura eficiente e minimizando
interferências.

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GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS

DICA 109
GEOPROCESSAMENTO NA GESTÃO DE DESASTRES NATURAIS - PREPARAÇÃO E
RESPOSTA

O geoprocessamento é crucial na gestão de desastres naturais, f ornecendo ferramentas


para mapear áreas de risco, planejar rotas de evacuação e coordenar esforços de
socorro. A análise espacial ajuda a entender a extensão dos danos e a priorizar as áreas
que necessitam de resposta imediata.

DICA 110

USO DE SIG NA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL - PROTEÇÃO E MONITORAMENTO

Sistemas de Informação Geográfica são fundamentais na conservação ambiental,


permitindo o mapeamento e monitoramento de habitats, espécies em risco e áreas
protegidas. Eles facilitam a identificação de ameaças ambientais, como desmatamento e
poluição, e auxiliam no planejamento de ações de conservação eficazes.

DICA 111

GEOPROCESSAMENTO E SAÚDE PÚBLICA - EPIDEMIOLOGIA E PLANEJAMENTO

O geoprocessamento é uma ferramenta valiosa na saúde pública para mapear a


disseminação de doenças, identificar áreas de risco e planejar intervenções de saúde.
A análise espacial de dados de saúde ajuda a entender padrões de doenças e a alocar
recursos de forma mais eficaz.
DICA 112

ANÁLISE ESPACIAL EM ESTUDOS URBANOS - TEMA DO TÓPICO: URBANIZAÇÃO E


IMPACTO

A análise espacial em estudos urbanos envolve o uso de SIG para entender o crescimento
urbano, padrões de uso do solo e impactos socioambientais. Isso é crucial para o
planejamento urbano sustentável, visando melhorar a qualidade de vida nas cidades.

DICA 113

GEOPROCESSAMENTO NA AGRICULTURA - EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

O geoprocessamento é usado na agricultura para mapear solos, monitorar culturas,


gerenciar recursos hídricos e otimizar práticas agrícolas. Isso aumenta a eficiência e
a produtividade, ao mesmo tempo em que minimiza os impactos ambientais.

DICA 114
SENSORIAMENTO REMOTO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS - MONITORAMENTO E
ANÁLISE

O sensoriamento remoto é uma ferramenta essencial no estudo das mudanças climáticas,


fornecendo dados sobre temperaturas globais, degelo polar, níveis do mar e
eventos climáticos extremos. Essas informações são cruciais para entender as
tendências climáticas e desenvolver estratégias de mitigação e adaptação.

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DICA 115

SIG E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS - ANÁLISE E SUSTENTABILIDADE

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) desempenham um papel vital na gestão de


recursos hídricos. Eles permitem a análise detalhada de bacias hidrográficas,
monitoramento de qualidade da água, e planejamento de sistemas de distribuição
de água. Com o SIG, é possível identificar áreas de escassez de água, prever demandas
futuras e desenvolver estratégias para o uso sustentável da água, contribuindo para a
conservação dos recursos hídricos e a prevenção de crises hídricas.

DICA 116
GEOPROCESSAMENTO NA GESTÃO DE FLORESTAS - MONITORAMENTO E
CONSERVAÇÃO

O geoprocessamento é essencial na gestão florestal, oferecendo ferramentas para o


mapeamento de cobertura florestal, monitoramento de desmatamento e planejamento de
ações de reflorestamento. A análise espacial ajuda a entender padrões de uso do solo
e a implementar estratégias eficazes de conservação.

DICA 117

SIG E PLANEJAMENTO DE INFRAESTRUTURAS - DESENVOLVIMENTO E


OTIMIZAÇÃO

Sistemas de Informação Geográfica são fundamentais no planejamento de infraestruturas,


como estradas, redes de energia e sistemas de saneamento. Eles permitem a análise de
terrenos, a identificação de rotas ótimas e a avaliação de impactos ambientais,
garantindo um desenvolvimento mais eficiente e sustentável.

DICA 118

SENSORIAMENTO REMOTO NA GESTÃO DE RECURSOS MARINHOS - EXPLORAÇÃO


E PROTEÇÃO
O sensoriamento remoto é uma ferramenta valiosa na gestão de recursos marinhos,
permitindo o monitoramento de ecossistemas marinhos, a avaliação de estoques pesqueiros
e a detecção de poluição marinha. Essas informações são cruciais para a exploração
sustentável e a conservação dos recursos marinhos.

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