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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
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Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 7
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 14
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 17
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 20
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA,
PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS ...................................................... 23
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS,
INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO ...................... 27
POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA ............................. 30
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE
PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................ 33
COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO
DE DADOS ............................................................................................ 36

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

POLÍTICA PÚBLICA E OS PROBLEMAS SOCIAIS

O problema social se trata de qualquer condição ou comportamento que culmine em


resultados negativos para os cidadãos.

Existem no Brasil problemas sociais em diversas áreas, como por exemplo na saúde, na
segurança pública, na educação, dentre outros.
Cheirinho de prova: Políticas públicas envolvem conflitos de interesse e resultam de
uma complexa interação que envolve o Estado, o governo, a iniciativa privada e diversas
organizações da sociedade civil.

DICA 02

POLÍTICAS DE GOVERNO X POLÍTICAS DE ESTADO

“Considera-se que Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide em um


processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e
programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que
envolvam escolhas complexas.

Já as Políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado,
passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando
em mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores
mais amplos da sociedade.”
Fonte: OLIVEIRA, D. A. Das políticas de governo à política de Estado: reflexões sobre a atual agenda educacional
brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 115, p. 323-337, abr.-jun. 2011.

Resumindo:

POLÍTICAS DE GOVERNO Decisão do poder Executivo

POLÍTICAS DE ESTADO Envolvem mais de uma agência


de Estado
DICA 03

AVALIANDO POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

A avaliação de políticas sociais públicas deve ser orientada pela intencionalidade de


apontar em que medida as políticas e programas sociais são capazes e estão conseguindo:

Expandir direitos;

Reduzir a desigualdade social;

Propiciar a equidade.

DICA 04

POLÍTICA PÚBLICA: UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS

Segundo o doutrinador Boschetti (2009), o debate em torno das políticas sociais reforça
sua importância na consolidação do Estado democrático de direito, e desse modo, devem

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ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas (ou seja, tal entendimento
não pode ser feito individualmente), projetos e ações, a fim de universalizar direitos.

Nosso Estado democrático de direito é regido pela CF/88, também chamada de


Constituição Cidadã.

DICA 05

POLÍTICA PÚBLICA

Uma política pública pode ser extinta? Sim, vejamos:

Pode ser extinta em três situações:

O problema que originou política pública foi sanado;

A política pública implementada se mostrou ineficaz;

Mesmo problema não tendo sido sanado, ele perdeu a importância, abrindo um
espaço para outros problemas que estejam presentes nas agendas.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA: BOLSA FAMÍLIA


O Programa Bolsa Família, destinado à transferência direta e condicionada de renda,
será implementado na forma estabelecida nesta Medida Provisória e em seus
regulamentos.

São objetivos do Programa Bolsa Família:

Combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias;

Contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações;

Promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das


crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

DICA 07
TERMOS IMPORTANTES DO BOLSA FAMÍLIA

Família: núcleo composto por uma ou mais pessoas que formem um grupo doméstico,
com residência no mesmo domicílio e que contribuam para o rendimento ou que dele
dependam para atendimento de suas despesas;

Renda familiar mensal: soma dos rendimentos auferidos por todos os integrantes da
família, excluídos aqueles rendimentos indicados em regulamento;

Renda familiar per capita mensal: razão entre a renda familiar mensal e o total de
integrantes da família;

Domicílio: local que serve de moradia à família.

DICA 08

BOLSA FAMÍLIA: MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.164, DE 2 DE MARÇO DE 2023


Os critérios, os parâmetros, os mecanismos e os procedimentos para adequação dos
benefícios do Programa Auxílio Brasil ao Programa Bolsa Família serão estabelecidos
nesta Medida Provisória e em seus regulamentos.
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O Programa Auxílio Brasil foi substituído pelo Programa Bolsa Família.

IMPORTANTE: O Ato do Poder Executivo Federal regulamentará o disposto nesta


Medida Provisória.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: DITADURA MILITAR - INTRODUÇÃO

Período que antecede: O presidente João Goulart- Jango, no auge da Guerra Fria,
tinha uma série de dificuldades, é importante ressaltar que ele já assumiu a presidência
de uma forma turbulenta depois da renúncia de Jânio Quadros, em um cenário que já era
bem febril, para o contexto da época.

Jango fez algumas coisas que na época não foram bem recebidas por alguns setores,
como por exemplo se aproximar da China, na época governada por Mao Tsé-Tung.

Desde o começo da década de 60, existiam focos de guerrilha rural, como por exemplo a
chamada Liga dos Camponeses Pobres, de Francisco Julião, que tinha um elo com Cuba,
que era socialista e apoiada pela URSS.

Estamos no contexto político e social da Guerra Fria, ok? Neste tempo, ou você
estava ao lado dos EUA ou da URSS.

DICA 10

DITADURA MILITAR

Podemos dizer que a tomada do poder por parte dos militares começou em 31 de março
de 1964, com uma rebelião onde Olímpio Mourão Filho foi o líder.

Suas tropas marcharam rumo ao Rio de Janeiro, tendo como intuito destituir o
governo.

Sendo assim, Ranieri Mazzilli assumiu de forma provisória. Simultaneamente, a Junta


Militar formava-se. Após tudo isto, Humberto Castello Branco foi eleito de forma indireta
como presidente do Brasil.

Importante ressaltar que os movimentos de tomada do poder por parte dos militares
também foram feitos em outros países latinos:

Brasil e Bolívia- 1964;

Argentina- 1966 e 1976;

Uruguai- 1973;

Chile- 1973;

Peru- 1968;

Guatemala e Paraguai- 1954.

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DICA 11

GOVERNOS MILITARES

Artur da Costa e Silva: este foi o 2º presidente do regime militar, tendo seu mandato
de março de 1967 à agosto de 1969.

Ele ampliou os poderes do executivo, que poderia fechar o Congresso Nacional, cassar
mandatos e suspender direitos em caso de violações à Lei de Imprensa e à Lei de
Segurança Nacional. Foi neste período que surgiu o AI-5.

Ato Institucional n° 5 de 13 de dezembro de 1968:

Art. 10. Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos,
contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11. Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo
com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos
efeitos.

IMPORTANTE: O Ato Institucional n° 5 é considerado por muitos autores um "golpe


dentro do golpe".

DICA 12

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: AUGUSTO PINOCHET

Augusto Pinochet é uma figura que não pode ser ignorada quando o assunto é
autoritarismo e violência de Estado. Tudo isto ocorreu no Chile.

Através de um golpe que derrubou o democraticamente eleito Salvador Allende*, Pinochet


governou com mão de ferro o Chile, sendo acusado das muitas violações dos direitos
humanos.
Entre os crimes principais do quais foi acusado, os mais conhecidos foram as violações aos
direitos humanos e também a denúncia de manter contas secretas no exterior com
dinheiro desviado do governo.

*“Salvador Allende atraiu muita simpatia na Europa e no mundo. Ele não foi um
revolucionário como Fidel Castro ou Che Guevara. Tampouco um populista. Ele era um
político tradicional, que negociava, conversava”. David Lehmann, pesquisador da
Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

DICA 13

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: ALBERTO FUJIMORI

Alberto Fujimori também é uma figura bastante controversa quando o assunto são
direitos humanos. Fujimori é um político nipo-peruano que assumiu a presidência em 90 e
ficou no poder por mais de 10 anos.

Contudo, ele foi condenado em 2009 por ter ordenado o massacre de vinte e cinco
pessoas, entre 91 e 92, quando o seu governo lutava contra o Cendeiro Luminoso, grupo
considerado terrorista pelo estado peruano.

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IMPORTANTE: Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a


humanidade.

Apesar de condenado por violações aos direitos humanos, recentemente o Tribunal


Constitucional do Peru o libertou, sob o amparo de um indulto concedido por razões
humanitárias, apesar da objeção da Justiça interamericana.

DICA 14
EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO
NACIONAL DA VERDADE

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de


maio de 2012. Tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas
entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

A lei que estabeleceu a Comissão da Verdade foi sancionada por Dilma em novembro de
2011. O foco principal será apurar casos de desaparecidos políticos.

DICA 15

EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO


NACIONAL DA VERDADE

Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade estão divididos em 3 grandes


subcomissões:

Pesquisa (dividida em grupos de trabalho temáticos);

Relações com a Sociedade;

Comunicação.

DICA 16
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: MASSACRE NA PRAÇA DA PAZ
CELESTIAL (TIANANMEN) DE PEQUIM - CHINA

Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, ocorreu uma violenta repressão contra um movimento
democrático estudantil na Praça da Paz Celestial, na China.

O confronto culminou na morte de muitos soldados e civis, que foram mortos em


linchamento ou por coquetéis Molotov (bombas caseiras) e outras armas improvisadas.
Importante frisar que até os dias de hoje a China não forneceu número concretos das
vítimas deste triste episódio.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17

EMBRIAGUEZ

Uma das vedações ao servidor é se apresentar embriagado habitualmente, tanto


dentro quanto fora de seu ambiente de trabalho.
Ou seja, a embriaguez habitual não pode jamais fazer parte da vida do servidor, quer
seja dentro ou fora do seu ambiente de trabalho.

Ex.: João e Paulo são servidores. João bebe uma bebida alcoólica, de forma habitual e
aparece embriagado no ambiente de trabalho. Paulo, por sua vez, bebe de forma habitual
também e aparece fora do seu ambiente de trabalho embriagado, causando confusão por
onde passa. Qual dos dois se enquadra na vedação da Lei 1.171/1994, XV, n?

→ A resposta será AMBOS, tanto Paulo quanto João.


DICA 18

CONDUTA NEGLIGENTE
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.

Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a imprudência


são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve uma conduta
culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente.
Para que você não esquecer:

NEGLIGÊNCIA Falta de cuidado, ausência de diligência.

É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma


IMPERÍCIA atividade, como por exemplo, uma pessoa sem diploma de
medicina e que se passa por médico. Está pessoa é imperita.

Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a


IMPRUDÊNCIA pessoa não considera os riscos de sua atitude, como por
exemplo dirigir em alta velocidade.

DICA 19
ASSÉDIO MORAL

O assédio moral é uma conduta totalmente contrária os princípios da ética. E


infelizmente não é incomum ver essa prática no local de trabalho.
O assédio moral se trata da prática de diversos atos, como por exemplo sobrecarregar
alguém de serviços, espalhar mentiras, humilhar (até mesmo por meio de redes sociais e
aplicativos de mensagens), diminuir, constranger, entre outras atitudes.

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O Decreto 1.171/1994 veda (proíbe) esta prática por parte do servidor público. O
disposto a seguir:

Decreto 1.171/1994 – XV: É vedado ao servidor público;


Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

DICA 20
DANO MORAL

Se trata de uma violação aos direitos da personalidade. De uma forma resumida,


podemos afirmar que o dano moral é uma das formas de dano que podem ser causadas
ao indivíduo. Importante frisar este interessante posicionamento de uma das jornadas de
Direito Civil:

V Jornada de Direito Civil, Enunciado 445:

“O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos


humanos desagradáveis como dor ou sofrimento”.

Mas qual a ligação disto com o serviço público? Muito simples, veja a normatização do
decreto:

Decreto 1.171/94 - Das Regras Deontológicas:

Deixar, o servidor público, qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

Dos Principais Deveres do Servidor Público:

São deveres fundamentais do servidor público: Exercer suas atribuições


com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de
atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim
de evitar dano moral ao usuário.

DICA 21

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA

Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade.

O Princípio da Legalidade afirma que a Administração Pública apenas poderá fazer as


condutas autorizadas por lei.

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E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o princípio da legalidade liga o servidor
e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive
deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade. Logo, tanto as condutas éticas
quanto às vedações estão totalmente coerentes e de acordo com o Princípio da
Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:

“Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

DICA 22

ÉTICA E CIDADANIA

A cidadania é tomada de consciência de seus direitos, tendo como contraponto a


realização de deveres, fato este que permite a mudança da vida social. Lembrando que a
cidadania resulta no exercício dos direitos civis, socioeconômicos e políticos.
Vale a pena ressaltar que não é preciso que o indivíduo tenha conhecimento de que tem o
direito de exercer a cidadania. Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que vive em
uma comunidade ribeirinha, tendo pouco acesso à informação e pouca instrução
acadêmica. Isto não a impede de ser um cidadão.

A efetivação da cidadania e consciência coletiva desta condição são indicadores


claramente reais do desenvolvimento moral e ético da sociedade.
DICA 23

O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL

É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A Constituição Federal, também chamada
de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção, o
direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar, o
povo exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.

Lembrando que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade:

Art. 37 A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,


dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].

DICA 24

PRINCÍPIOS E VALORES - COMO DIFERENCIÁ-LOS

Princípios e valores são dois conceitos muito estudados dentro da temática da ética, que
frequentemente causam certa confusão. Os Princípios são verdades profundas, de cunho
universal, enquanto os valores têm um caráter mais individual.

Ex.: Um princípio de caráter universal é o fato de que matar uma pessoa é algo errado.
Mas é um valor de caráter pessoal ser vegano, por considerar que matar animais para
consumo alimentício é errado.
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Ou seja, todas as pessoas consideram que matar alguém é uma conduta errada
(princípio), mas nem todas as pessoas são veganas (valor).

Veja como não confundir mais:

Ao falar em PRINCÍPIOS lembrar de ÉTICA/ÉTICOS

Ao falar em VALORES lembrar de MORAL/MORAIS

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

TOMADA DE DECISÃO APOIADA

No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu


status de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena).

TOMADA DE DECISÃO APOIADA CURATELA


(ART. 1783 A, CC/02) (ART.1767 AO 1783 CC/02)

A pessoa com deficiência elege pelo menos A curatela de pessoa com deficiência é
2 pessoas idôneas, com as quais uma medida extraordinária, devendo
mantenha vínculos e que gozem de sua durar apenas o tempo necessário da
confiança, para prestar-lhe apoio na condição, onde será nomeado um curador.
tomada de decisão sobre atos da vida civil. Hoje em dia existe também a curatela
compartilhada.

IMPORTANTE: A legislação prevê que a única pessoa legitimada para ajuizar pedido
de Tomada de Decisão Apoiada e indicar os apoiadores é aquela que será apoiada.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Cristina é uma pessoa com deficiência visual. Ela resolve eleger duas pessoas idôneas
para lhe prestarem apoio nas tomadas de decisão da vida civil, que são suas amigas e
vizinhas Camila e Renally. Tendo em vista as disposições legais sobre a Tomada de
Decisão Apoiada, podemos dizer corretamente que:
a) Cristina é plenamente capaz de exercer atos da vida civil.
b) Cristina é absolutamente incapaz de exercer atos da vida civil.
c) Cristina é relativamente incapaz de exercer atos da vida civil.
d) Cristina só pode exercer atos da vida civil, no âmbito patrimonial, se tiver o aval de
Camila e Renally, pois a Tomada de Decisão Apoiada é um tipo de curatela.
Gabarito: Letra a.

DICA 26

LEI 14.624/23 E A ACESSIBILIDADE


ATENTE-SE!!

Uma atualização em políticas públicas é referente à esta lei.

A Lei 14.624/23 trouxe a utilização nacional da fita com desenhos de girassóis como
identificação de pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não ser
notados de imediato, como por exemplo a surdez e o autismo.

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Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Recentemente, foi normatizada a Lei 14.624/23, que visa trazer um símbolo, que tem
por objetivo trazer a identificação das chamadas deficiências ocultas.
Que símbolo é este?
a) Um cordão com desenhos de rosas
b) Um cordão com desenhos de margaridas
c) Um cordão com desenhos de girassóis
d) Um cordão com desenhos de orquídeas
Gabarito: Letra c.

DICA 27

ATENDENTE PESSOAL
Trata-se de uma pessoa, que pode ser um membro ou não da família, que, com ou sem
remuneração, assiste ou oferece cuidados básicos e fundamentais à pessoa com
deficiência no exercício de suas atividades diárias, exceto as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


João Paulo é atendente pessoal da sua avó, Carmen. No que diz respeito à figura do
atendente pessoal, podemos afirmar corretamente que:
a) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser remunerado.
b) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser um membro da família.
c) o atendente pessoal pode ou não ser remunerado.
d) o atendente pessoal precisa ser alguém da família e também ser formado em Terapia
Ocupacional.
Gabarito: Letra c.

DICA 28

GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS

No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas


voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento diferenciado.

A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras


ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.
Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas, por
causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das pessoas
com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

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DICA 29
MULHERES
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

A Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher,


adotada pela ONU e promulgada pelo Brasil pelo Decreto 4377/2002, busca eliminar: Toda
a distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado
prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher,
dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social,
cultural e civil ou em qualquer outro campo.
DICA 30
MULHERES
A Convenção possui um protocolo facultativo, que permite a apresentação de
denúncias sobre violação dos direitos por ela consagrados.
Nasce para os Estados, a responsabilidade de eliminar discriminação e assegurar
igualdade em relação aos homens.
A Lei 9.029/95 que proíbe a exigência de atestados de gravidez, esterilização e outras
práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica
de trabalho e rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, dá o direito à
reparação pelo dano moral e se quiser, a reintegração.
DICA 31
CRIANÇAS
As crianças são consideradas mais frágeis, necessitando de proteção e cuidados
especiais. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU e promulgada
pelo Brasil (Decreto n. 99.710/1990) possui grande relevância para a proteção dos
direitos existentes hoje.
DICA 32
CRIANÇAS
Para a Convenção, não existe distinção de criança e adolescente, considera criança,
todo ser humano com menos de 18 anos, previsão diferente da que consta no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA).
Prevê o direito à vida; liberdade de expressão (não é absoluto); manifestação do
pensamento; privacidade e honra, importância dos meios de comunicação; integridade
física e moral; educação e imagem, igualdade e liberdade.
DICA BÔNUS
DO DEVER DE PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO IDOSO
Segundo o art. 4º do Estatuto do Idoso, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Nos termos do § 1º, é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do
idoso. Lembre-se que de acordo com o § 2º, as obrigações previstas no Estatuto do Idoso
não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 -
GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter


eventual:

Atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento


regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise


curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou
para julgamento de recursos intentados por candidatos;

Participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo


atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

Participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso


público ou supervisionar essas atividades
DICA 34

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 - DA LICENÇA


PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
IMPORTANTE: A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o
trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração.

DICA 35
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Dessa forma, tanto os servidores aprovados em concurso público (efetivos) quanto os


chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do
Regime Estatutário (efecom).

Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego público


(Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das Leis
Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria.

O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado
em duas etapas, conforme dispor a lei do respectivo plano de carreira.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.

DICA 36
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Do afastamento para estudo ou missão no exterior: O servidor não poderá


ausentar-se do país para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal


Federal.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente


decorrido igual período, será permitida nova ausência. Ao servidor beneficiado pelo
disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse
particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
IMPORTANTE: Isto não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

DICA 37
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DO
AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU NO PAÍS

O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa


ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário,
afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar
em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

IMPORTANTE: Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em


conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para
participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do
servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

E assim sendo, os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado


somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão
ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para
doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por
licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.
DICA 38

LEI 8112– SERVIDOR QUE RECEBE A MAIS POR ERRO OPERACIONAL É


OBRIGADO A DEVOLVER DIFERENÇA, SALVO PROVA DE BOA-FÉ

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em análise de recursos especiais


repetitivos (Tema 1.009), fixou a tese de que os pagamentos indevidos a servidores
públicos, decorrentes de erro administrativo (operacional ou de cálculo) não embasado em
interpretação errônea ou equivocada da lei, estão sujeitos à devolução, a menos que o
beneficiário comprove a sua boa-fé objetiva, especialmente com a demonstração de que
não tinha como constatar a falha.

Em relação ao erro administrativo não decorrente de interpretação equivocada de lei, o


magistrado lembrou que o artigo 46 da Lei 8.112/1990 estabelece que as reposições e
indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao servidor, para pagamento
no prazo máximo de 30 dias, ressalvada a possibilidade de parcelamento.
Apesar de se tratar de disposição legal expressa, o relator destacou que a norma tem sido
interpretada com observância de alguns princípios gerais do direito, como a boa-fé.

Por outro lado, o ministro ressaltou que impedir a devolução dos valores recebidos
indevidamente por erro perceptível da administração, sem a análise da eventual boa-fé

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

em cada caso, permitiria o enriquecimento sem causa do servidor, com violação do artigo
884 do Código Civil.

DICA 39

LEI 8.112 – LICENÇA - PRÊMIO DE SERVIDOR FALECIDO

O que acontece com os lapsos temporais de licença-prêmio não gozadas de um servidor


f alecido?
Segundo esta lei, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo
servidor que vier a falecer serão convertidos em pecúnia, em favor de seus
beneficiários da pensão.

DICA 40
DO AUXÍLIO-FUNERAL

O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em


valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

IMPORTANTE: No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente


em razão do cargo de maior remuneração.

O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento
sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
ORÇAMENTO

O Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB) está normatizado nos artigos 165 a 169 da
CF/88. É importante que você saiba que a CF/88 mudou o SOB quando criou o Plano
Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

ATENÇÃO!!

A Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi criada em 1988.

Para o quê estas leis foram criadas:

O PPA trará o que o governante deseja realizar nos próximos 4 anos (deseja realizar);

A LDO trará o que ele pode realizar no próximo ano (pode realizar);

A LOA trará o que será realizar em 1 ano (concretização das ações, pôr a mão na
massa, realizar de fato).

DICA 42

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

No PPA somente há programas finalísticos e de gestão. Também não tem no PPA os


programas de operações especiais.

O programa de operações especiais tem somente operações especiais.


IMPORTANTE: Os programas finalísticos poderão fazer a combinação dos projetos,
atividades e operações especiais, de forma simultânea.

DICA 43

CICLO DO PPA

Pode-se ter a admissão do PPA possuir 4 fases:

Implementação;

Monitoramento;

Avaliação;

Revisão.
DICA 44

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

Existem 3 espécies de programas:

Finalísticos;

Gestão;

Operações especiais.
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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

Tem no PPA somente os programas finalísticos e de gestão.

Art. 4º O PPA 2020-2023 reflete políticas públicas, orienta a atuação governamental e


define diretrizes, objetivos, metas e programas.
§ 1º Não integram o PPA 2020-2023 os programas destinados exclusivamente a
operações especiais.
§ 2º A cada programa finalístico será associada uma unidade responsável, um objetivo
e uma meta.

DICA 45

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO se trata de um instrumento que guia a


elaboração da LOA – Lei Orçamentária Anual.

A LDO escolhe os programas do Plano Plurianual que devem ser contemplados com
dotações na LOA que lhe for correspondente.

IMPORTANTE: A LDO traz os limites orçamentários das propostas dos Poderes em


questão, do Ministério Público e da DPU.

DICA 46

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

O projeto da LDO é feito pela Secretaria de Orçamento Federal, secretaria esta que tem
a ajuda dos Órgãos Setoriais e UO’s, e com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro
Nacional, nas questões conectadas à dívida mobiliária federal e também às normas para a
execução orçamentária.

De acordo com a CF/88, o 1º período da sessão legislativa não poderá ter interrupção sem
a aprovação da LDO (2/2 a 17/7).

DICA 47

DIRETRIZES IMPORTANTES

É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração


pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração
dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s.

Diretrizes:

LDO: Estabelece para Administração Pública

PPA: Estabelece para a elaboração/execução da LOA

DICA 48

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES


ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada elo entre o PPA e a


LOA, estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

Em face disso, a LDO:

Fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar;

Traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes;

Autoriza o aumento das despesas com pessoal;

Regulamenta as transferências a entes públicos e privados;

Disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas;

Indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS,


PROJETOS E PROCESSOS

DICA 49

GESTÃO POR PROCESSOS

Gestão por processos ou gerenciamento por processos é competência essencial em


uma organização, pois é através dela que se é possível organizar e gerir as atividades,
tarefas e rotinas evitando esforços desnecessários.
Processo significa avançar e consiste em um conjunto sequencial de várias ações e
objetivos convergentes. Um processo abarca as atividades desde a concepção até a
entrega de um produto.
Vale lembrar que todo trabalho realizado nas organizações faz parte de algum
processo.
Não existe produto ou serviço oferecido por uma organização, sem que um processo de
trabalho esteja envolvido na sua execução.

Lembre-se: A horizontalidade é uma característica da gestão por processos.

DICA 50

GESTÃO POR PROCESSOS

O termo BPM, traduzido do inglês “Business Process Management”, quer dizer


Gerenciamento de Processos de Negócio, que representa uma nova forma de
visualizar as operações de negócio, indo além das estruturas funcionais tradicionais.
Essa visão compreende todo o trabalho executado para entregar o produto ou serviço do
processo, independentemente de quais áreas funcionais, níveis organizacionais ou
localizações estejam envolvidas. Sendo assim, gerenciar por processos compreende uma
visão mais ampla, posicionando os processos como a pedra angular da estruturação
organizacional.

DICA 51

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO POR PROCESSOS


Toda organização é um sistema, ou seja, um conjunto de processos. E conceitualmente, a
gestão por processos significa muito mais do que simplesmente mapear as atividades
organizacionais. Não é apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a
identifique.

A identificação e o mapeamento destes processos permitem um planejamento


adequado das atividades, a definição de responsabilidades e o uso adequado dos
recursos disponíveis.

A excelência do desempenho e o sucesso no negócio requerem que todas as atividades


inter-relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.
Torna-se fundamental que sejam conhecidos os clientes dos processos e o que cada rotina
ou atividade adiciona de valor na busca do atendimento a esses requisitos.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

DICA 52
CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados. Em suma, a
cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com o seu
ambiente.
É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos, histórias,
mitos, metáforas e outras ideias que, consideradas juntas, representam o modo particular
de uma organização funcionar e trabalhar.
A cultura organizacional pode ser entendida como “um sistema de valores compartilhado
pelos membros que diferencia uma organização das demais” (Robbins, 2006)
DICA 53
CARACTERÍSTICAS DA CULTURA ORGANIZACIONAL

Segundo Robbins, a cultura organizacional é composta por sete características


básicas:
Inovação e assunção de riscos: O grau em que os funcionários são estimulados a
inovar e a assumir riscos.

Atenção aos detalhes: O grau em que se espera que os funcionários demonstrem


precisão, análise e atenção aos detalhes.
Orientação para os resultados: O grau em que os dirigentes focam mais os
resultados do que as técnicas e os processos empregados para o seu alcance.

Orientação para as pessoas: O grau em que as decisões dos dirigentes levam em


consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.

Orientação para a equipe: O grau em que as atividades de trabalho são mais


organizadas em termos de equipes do que de indivíduos.
Agressividade: O grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de
dóceis e acomodadas.
Estabilidade: O grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do
status quo ao invés do crescimento.
DICA 54
VANTAGENS DA CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional define como os indivíduos se apresentam e como apresentam sua
organização a outros indivíduos no contexto de trabalho.

Vantagens da cultura:

Fornece uma visão compartilhada aos membros da organização;


Ajuda a estabelecer um sentimento coletivo de identidade;

Influencia o tipo de comprometimento estabelecido entre os indivíduos e a


organização;
Permite maior controle (propaga valores e normas desejados) e estabilidade (muda no
médio e longo prazo).

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

As culturas organizacionais podem ser classificadas quanto a sua capacidade de se


adaptar a mudanças, como culturas conservadoras e culturas flexíveis ou adaptativas:

As culturas conservadoras não se adaptam rapidamente às mudanças, são mais


rígidas;

As culturas flexíveis são orientadas para a mudança e a inovação.

DICA 55

GESTÃO DE CONFLITOS

Conflitos são situações comuns do cotidiano, e estão também presentes no ambiente


laboral. E a gestão de conflitos é o grupo de metodologias que tem por intuito
administrar situações de conflitos.

IMPORTANTE: Entender que a gestão de conflitos não é “colocar panos quentes” e


negar que existe um conflito.
DICA 56

GESTÃO DE CONFLITOS

Você sabia que pessoas empáticas são mais propensas a lidar com questões desafiadoras
do que pessoas mais intransigentes? Isso mesmo. A empatia é uma característica
importante no ambiente laboral, inclusive no setor público.

A gestão de conflitos é de responsabilidade exclusiva do setor de gestão de pessoas? Não.


Ela (a gestão de conflitos) também é de responsabilidade dos envolvidos e dos líderes
diretos.

DICA 57

GESTÃO DE CONFLITOS- SITUAÇÕES DESAFIADORAS

Quais situações são consideradas como desafiadoras no ambiente laboral? Listamos


alguns exemplos para você, futuro (a) aprovado (a):

Lideranças exercidas por pessoas autoritárias e tóxicas;

Abuso de poder;

Estresse;

Falhas de comunicação ou interpretação equivocada;

Prazos fora da realidade.


DICA 58

PREVENINDO CONFLITOS

Algumas implementações podem servir com profilaxia para conflitos de equipe. Alguns
exemplos seguem abaixo:

Reuniões (remotas ou presenciais) de forma periódica;

Políticas de feedback;

Profissionais engajados;

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

Autonomia;

Momentos de integração e de lazer.


DICA BÔNUS

GESTÃO DE CONFLITOS: DIFERENÇA ENTRE DESAVENÇA E ATAQUE

→ Desavença: Na desavença, adota-se uma postura de cunho intransigente, e as


pessoas que estiverem envolvidas mostram argumentações de caráter emocional e
também com ofensas. O tom de voz majora-se, tem-se uma alteração entre as partes.

→ Ataque: No ataque, somente se tem como objetivo a derrota da outra parte, ou até
mesmo um prejuízo. Na visão de quem ataca não há interesse se os prejuízos que serão
criados, pois o objetivo é apenas atacar o alvo, mesmo que isso gere um “efeito
ricochete”.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS, INOVAÇÃO,


PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO

DICA 59

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS - CLASSIFICAÇÃO XYZ

A classificação XYZ avalia o grau de criticidade ou de imprescindibilidade do item de


material nas atividades desempenhadas pela organização.

As classes são assim definidas:

Classe X: Materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações da


produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda, há facilidade
de sua obtenção no mercado.

Classe Y: Materiais que apresentam grau de criticidade intermediário, podendo, ainda,


ser substituídos por outros com relativa facilidade.

Classe Z: Materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por outros
equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta desses
materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente
ou o patrimônio da empresa.
CLASSIFICAÇÃO XYZ - POR IMPORTÂNCIA OPERACIONAL

DICA 60

QUALIDADE
A qualidade é um requisito essencial para a sobrevivência das organizações em qualquer
ambiente organizacional. Seu foco é desenvolver um produto ou serviço que atenda às
necessidades dos clientes (relação usuário-cliente).

Assim, produtos ou serviços de alta qualidade são os que satisfazem melhor as


necessidades do cliente.

DICA 61

ATIVIDADES NA GESTÃO DE RECURSOS DE MATERIAIS

Gestão dos centros de distribuição: Engloba o recebimento, armazenagem,


distribuição, movimentação de materiais etc.

Gestão de estoques: Faz a análise dos custos de estoque, previsão de consumo,


operacionalização dos sistemas de reposição de estoque, inventários dos estoques,
apuração de indicadores (giro e cobertura de estoques, entre outros) etc.

DICA 62

ATIVIDADES NA GESTÃO DE RECURSOS DE MATERIAIS

Gestão de compras: Identifica os fornecedores, faz pesquisa de preços, negociação


com o mercado, licitações, compras diretas (dispensa e inexigibilidade de licitação)
acompanhamento de pedidos, liquidação etc.

Gestão de recursos: Trabalha com bens patrimoniais, tombamento, desfazimento


(aqui entra a alienação), guarda e conservação, inventário de bens patrimoniais, cálculo
de depreciação.
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DICA 63

GESTÃO PATRIMONIAL- CONCEITO DE ACURACIDADE

Acuracidade é um indicador de acertos, que neste caso, representará a qualidade das


informações de estoque que constam no banco de dados da organização.

Em outras palavras, do total de itens que foram inventariados, se tem por intuito saber
quantos estavam exatamente como informava o banco de dados. Em suma: A gestão
patrimonial se trata da administração com foco no patrimônio, englobando as questões de
comando, aquisição e destinação de bens.

DICA 64

GESTÃO PATRIMONIAL

Categorias do Patrimônio Público: O art. 99 do Código Civil traz 3 categorias de bens


públicos:

Os de uso comum do povo;

Os de uso especial;

Os dominicais.

DICA 65

O PROCESSO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OU RESULTADOS

O processo de avaliação é aplicável a todas as organizações públicas que desejam


avaliar as suas práticas gerenciais em direção à excelência em gestão.

Seguindo o seguinte processo:

Autoavaliação: É o diagnóstico interno, realizado pela própria organização, e tem por


objetivo quantificar e qualificar os principais fatores relacionados à organização, com
ênfase em suas práticas de gestão e resultados institucionais.

Elaboração do Plano de Melhoria de Gestão (PMG): É o instrumento de gestão


constituído de um conjunto de metas e ações, com vistas a transformar a ação gerencial e
melhorar o desempenho institucional. Destaca-se que, com base nos resultados da
autoavaliação, a organização seleciona alguns requisitos que na sua interpretação
precisam ter suas práticas melhoradas e elabora o PMG.

Validação externa: É o processo de verificação dos aspectos relevantes da


autoavaliação da gestão, com vista ao estabelecimento de um consenso entre a
organização que a conduziu e os avaliadores externos, consultores ad hoc indicados pelo
Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de
Indicadores (GESPÚBLICA).

Implementação das melhorias e monitoramento: Aqui, é necessário designar


responsáveis para cada ação e estabelecer pontos de verificação ao longo do ano que
permitam monitorar sua execução.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

DICA 66

INDICADORES DE GESTÃO

Avaliar nada mais é que medir o desempenho. Destaca-se que, de acordo com o Guia
Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores
(GESPÚBLICA), indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de
monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e
políticas, pois permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias
de qualidade, correção de problemas, necessidades de mudança etc.

Assim sendo, pode-se dizer que os indicadores possuem, minimamente, duas funções
básicas:

Descrever, por meio da geração de informações, o estado real dos acontecimentos e o


seu comportamento;
Dar caráter valorativo, que consiste em analisar as informações presentes com base
nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas.

DICA 67

INDICADORES DE GESTÃO

Dessa forma, os indicadores servem para:

Mensurar os resultados e gerir o desempenho;

Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada decisão;


Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;

Facilitar o planejamento e o controle do desempenho;

Viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização e do desempenho de


diversas organizações atuantes em áreas ou ambientes semelhantes.

DICA 68

DEPRECIAÇÃO

A depreciação se refere à diminuição do valor do bem, devido ao uso, desgaste ou à


perda de utilidade. Também conhecido como o processo minoração do valor de um bem
patrimonial, originário do transcurso do tempo.

A doutrina apresenta três métodos de cálculo da depreciação:

Depreciação pelo método linear: Consiste em dividir o valor total do bem em partes
iguais, contabilizando uma parte por período (geralmente anual,) até a total
desvalorização do bem.

Depreciação pelo método de quotas variáveis: Diferentemente do método linear,


esse método tem como premissa o desgaste pelo uso, e não pelo tempo. Para a utilização
desse método, torna-se necessário fazer uma previsão da capacidade de produção total do
bem.

Depreciação pelo método da soma dos dígitos: Aplica-se a situações em que o


desgaste do bem ocorre mais rapidamente nos primeiros meses/anos de utilização. Para
estes casos, existe o método da soma dos dígitos decrescentes.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA

DICA 69

ESTATÍSTICA AMOSTRAL

Estatística amostral: Conceitua-se a chamada estatística amostral como sendo uma


estatística amostral (ou simplesmente estatística) T é qualquer função da amostra X1, X2,
..., Xn que não dependa de parâmetros desconhecidos:

T = g (X1, X2, ..., Xn)


No qual g é uma função qualquer que não tem dependência de parâmetros desconhecidos.

DICA 70
MÉTODO DOS MOMENTOS

A ideia geral do método dos momentos é a esta: O estimador θb será obtido enquanto
sendo a solução das equações que igualam os momentos populacionais aos momentos
amostrais.

Exemplo: Temos como intuito fazer uma estimativa da média populacional, o método
dos momentos dispõe, como estimador, a média amostral.

Método dos momentos: θb é o estimador para θ obtido pelo método dos momentos se
ele for solução das equações:

M k = µk k = 1, 2, . . . , r

DICA 71
AMOSTRAS INDEPENDENTES

Amostras independentes: As amostras serão consideradas como independentes caso


tal processo de seleção dos indivíduos ou objetos na amostra 1 não possua qualquer
efeito sobre, ou qualquer relação com, a seleção dos indivíduos ou objetos na amostra
2.

IMPORTANTE: Em caso de as amostras não são independentes, elas são dependentes.


DICA 72

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM FATOR

Decomposição da soma dos quadrados total: Este método da análise de variância


tem como base as somas desses desvios, todavia elevados ao quadrado – uma medida de
variabilidade.

Sendo assim é válida a seguinte igualdade:

Xij − X·· = Xij − Xi· + X i· − X··

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

DICA 73

ESTATÍSTICA: MODA E MEDIANA

Mediana: A mediana é o valor que divide o conjunto de observações de forma exata


ao meio, de tal forma que o número de observações que forem maiores do que a mediana
seja igual ao número de observações menores do que a mediana.

Moda: A moda é a mais simples medida de tendência central e é perfeitamente


aplicável a qualquer tipo variável, seja esta variável quantitativa ou qualitativa.

A moda é o valor médio do intervalo de frequência com maior quantidade de valores e


possui uma grande sensibilidade a pequenas alterações nos valores observados.

DICA 74

CLASSIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS QUANTITATIVAS

Contínuas: Poderão ser observadas como resultantes de um devido processo de


mensuração, tomando forma assim, dos valores integrantes a um certo intervalo de
números reais.

IMPORTANTE: Rescisão do valor somente depende da forma/instrumento de


mensuração.

Ex.: Tempo, distância entre outros.


IMPORTANTE: Todas as operações matemáticas são permitidas.

DICA 75

CLASSIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS QUANTITATIVAS

Discretas: Podem ser observadas enquanto resultantes de um processo de contagem,


tomando a forma de valores inteiros não negativos.

IMPORTANTE: Todas as operações matemáticas são permitidas.

Ex.: Número de filhos, número de moradores de um condomínio.

DICA 76
ESTATÍSTICA: MEDIDAS SEPARATRIZES E MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO

As medidas separatrizes são as que nos mostram os limites para proporções de


observações em um conjunto, e que podem ser usadas para a construção das medidas
de dispersão.
Medidas de localização, que também são chamadas de medidas de tendência
central ou medidas de posição, mostram um ponto central aonde fica a maior parte
das observações.

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31
MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

DICA 77

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (OU DE CENTRALIDADE)

Média Aritmética Simples: Equivale à uma distribuição igualitária dos valores


analisados, somado todos os valores e dividido pela quantidade de dados.

Fórmula:

Onde:

: média aritmética simples;


x1, x2, x3,…,xn: valores dos dados;

n: número de dados.

Exemplo 1: Dessa forma a média aritmética simples dos valores (10, 20, 25, 35) se dá
pela soma total e a divisão por 4.

M = 10 + 20 + 25 + 354 = 904 = 22,5


DICA 78

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (OU DE CENTRALIDADE)

Moda: Como o nome diz, equivale ao termo recorrente, aquele que mais aparece no
grupo analisado.

O intervalo pode ser amodal (quando não há termo repetido ou todos eles se repetem
na mesma quantidade);

Pode haver mais de um valor de moda também.

→ Amodal = {1, 2, 3, 5, 6, 8, 10}


→ Bimodal = {1, 2, 2 ,3, 5, 5, 8} – Mo = 2 e 5
É fácil perceber que, na tabela abaixo, a moda é dada pela nota 7,0. Isso porque o
7,0 possui a maior frequência absoluta, no total 6 alunos obtiveram essa nota.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 02

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E


COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DICA 79

LEI Nº 14.133/2021 E O DIÁLOGO COMPETITIVO

O diálogo competitivo é uma modalidade de licitação prevista na Lei nº


14.133/2021.

No diálogo competitivo, há o convite de um número limitado de licitantes, com o intuito de


participarem de um processo de diálogo, objetivando o desenvolvimento de uma solução
que atenda aos requisitos técnicos e operacionais do objeto da licitação do caso.

Modalidade não é o mesmo que tipo, lembre-se:

MODALIDADE Pregão, dialogo competitivo, convite, concorrência entre outros.

TIPO Menor preço ...

DICA 80

LEI Nº 14.133/2021 E O DIÁLOGO COMPETITIVO

O diálogo competitivo se trata de uma modalidade mais eficiente do que as


modalidades tradicionais de licitação, pois permite à administração pública obter soluções
inovadoras e personalizadas para o objeto licitado.
Na modalidade diálogo competitivo, o certame será necessariamente conduzido por
comissão de contratação composta de pelo menos 3 (três) servidores efetivos ou
empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, sendo
permitida a contratação de profissionais para assessorar técnico da comissão.

DICA 81

OAB E LICITAÇÃO
No julgamento da ADIn 3.026/2006, o STF rejeitou natureza autárquica à OAB, pois em
seu entendimento a OAB não tem nenhuma ligação com o Estado e não está sujeita aos
ditames impostos à Administração Pública Direta e Indireta.

Deste modo, a OAB não está obrigada a fazer licitação.

DICA 82

NÃO ACEITAÇÃO DA CONTRATAÇÃO PELOS LICITANTES

Na hipótese de nenhum dos licitantes aceitar a contratação nos termos do § 2º, do art.
90, da Lei nº 14.133/21, a Administração, observados o valor estimado e sua eventual
atualização nos termos do edital, poderá:

Convocar os licitantes remanescentes para negociação, na ordem de classificação, com


vistas à obtenção de preço melhor, mesmo que acima do preço do adjudicatário;

Adjudicar e celebrar o contrato nas condições ofertadas pelos licitantes remanescentes,


atendida a ordem classificatória, quando frustrada a negociação de melhor condição.

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DICA 83

NOÇÕES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - NÃO ACEITAÇÃO DA


CONTRATAÇÃO PELOS LICITANTES

A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato ou em aceitar ou retirar o


instrumento equivalente no prazo estabelecido pela Administração caracterizará o
descumprimento total da obrigação assumida e o sujeitará às penalidades legalmente
estabelecidas e à imediata perda da garantia de proposta em favor do órgão ou entidade
licitante.

→ Essa regra não se aplicará aos licitantes remanescentes.


Será facultada à Administração a convocação dos demais licitantes classificados para a
contratação de remanescente de obra, de serviço ou de fornecimento em consequência de
rescisão contratual, observados os mesmos critérios estabelecidos nos §§ 2º e 4º do art.
90, da Lei 14.133/21.
DICA 84

DA DIVULGAÇÃO NO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)

A divulgação no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) é condição


indispensável para a eficácia do contrato e de seus aditamentos e deverá ocorrer nos
seguintes prazos, contados da data de sua assinatura:

20 (vinte) dias úteis, no caso de licitação;

10 (dez) dias úteis, no caso de contratação direta.

DICA 85
DA DIVULGAÇÃO NO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)
Os contratos celebrados em caso de urgência terão eficácia a partir de sua assinatura e
deverão ser publicados nos prazos previstos acima, sob pena de nulidade.

A divulgação tratada acima, quando referente à contratação de profissional do setor


artístico por inexigibilidade, deverá identificar os custos:

Cachê do artista;

Cachê dos músicos ou da banda, quando houver;

Transporte;

Hospedagem;

Infraestrutura;

Logística do evento;

Demais despesas específicas.

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DICA 86

DA DIVULGAÇÃO NO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)

No caso de obras, a Administração divulgará em sítio eletrônico oficial:

Em até 25 (vinte e cinco) dias úteis após a assinatura do contrato: Os quantitativos e


os preços unitários e totais que contratar e,

Em até 45 (quarenta e cinco) dias úteis após a conclusão do contrato: Os


quantitativos executados e os preços praticados.

DICA 87

DA NÃO OBRIGATORIEDADE DO INSTRUMENTO DE CONTRATO

REGRA: O instrumento de contrato é obrigatório.

Salvo nas seguintes hipóteses, em que a Administração poderá substituí-lo por


outro instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço:

Dispensa de licitação em razão de valor;

Compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos quais NÃO
resultem obrigações futuras, inclusive quanto a assistência técnica, independentemente
de seu valor.

ATENÇÃO!!

É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de


pequenas compras ou o de prestação de serviços de pronto pagamento, assim
entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

DICA 88
A EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL PODE PARTICIPAR DE LICITAÇÃO
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça ratificou o entendimento de que uma
empresa em recuperação judicial poderá sim participar de procedimento licitatório.
Segundo o colegiado, a circunstância de a empresa se encontrar em recuperação
judicial, por si só, não caracteriza impedimento para contratação com o Poder
Público, ainda que não seja dispensada da apresentação das certidões negativas de
débitos fiscais.

DICA BÔNUS
LICITAÇÃO NÃO PODE FIXAR PERCENTUAL MÍNIMO PARA TAXA DE
ADMINISTRAÇÃO

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou a tese de que os editais de
licitação ou pregão não poderão conter cláusula que traga um percentual mínimo
no que tange à taxa de administração, sob pena de ofensa ao artigo 40, inciso x, da
lei 8.666/1993, mesmo que a previsão da taxa busque resguardar a administração pública
no caso de propostas supostamente inexequíveis.

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COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE


DADOS

DICA 89

LGPD NOS BANCOS

É de suma importância que os bancos estejam de acordo com as disposições da Lei Geral
de Proteção de Dados. É importante que você saiba que o art. 5º, II da LGPD nos traz que
não é possível observar o dado financeiro ou bancário como um dado sensível.
Sabendo disto, é necessário que se tenha consciência da importância da LGPD, e
principalmente, do devido tratamento dos dados, e em nosso caso, do tratamento destes
dados no ambiente bancário.
DICA 90

LGPD NOS BANCOS

Uma dúvida pode surgir em você, futuro (a) aprovado (a): Os bancos digitais e as fintechs
também estão sujeitos à LGPD.

O Bacen impõe que as instituições autorizadas adotem os procedimentos de segurança


cibernética, por meios das suas normativas.

IMPORTANTE: Você sabia que os bancos são recordistas em ações na Justiça de SP por
infrações à LGPD? Viu a importância de conhecer a LGPD?

DICA 91

LGPD NAS STARTUPS


Sabendo que as fintechs estão sim sujeitas às regras da Lei Geral de Proteção de Dados, é
importante que você saiba que as startups também devem obediência à LGPD,
independente do segmento no qual atuem.

E como eu faço para não esquecer isso?

Qual é a maior característica das startups? A inovação! Sabendo disto, que tal vermos
um dos fundamentos da LGPD, contido em seu artigo 2º:

Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos:


V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;

Sendo assim, as startups devem sim seguir o disposto na LGPD.

DICA 92

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

A ANPD é uma autarquia de natureza especial, vinculada ao Ministério da Justiça e


Segurança Pública, responsável por zelar pela proteção de dados pessoais e por
regulamentar, implementar e fiscalizar o cumprimento da LGPD no Brasil.

A ANPD é composta por:

Conselho Diretor, órgão máximo de direção;

Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;


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Corregedoria;

Ouvidoria;
Procuradoria;

Unidades administrativas e unidades especializadas necessárias à aplicação do disposto


na LGPD.

DICA 93

CONSENTIMENTO

Conforme a definição legal (art. 5º, XII, LGPD), o consentimento é a “manifestação


livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus
dados pessoais para uma finalidade determinada”.

IMPORTANTE: Que você saiba que no caso de dados sensíveis, o consentimento deve
ser fornecido “de forma específica e destacada, para finalidades específicas”, conforme os
termos do art. 11, I, LGPD.
DICA 94

TRÊS PILARES DA LGPD

Pessoas:

Conscientização e treinamento dos colaboradores e parceiros;

Nomeação do DPO;
Criação de um Comitê Multidisciplinar para cuidar de assuntos relacionadas à
Privacidade;

Atendimento aos direitos dos titulares.


DICA 95

TRÊS PILARES DA LGPD

Processos:

Mapeamento dos fluxos dos dados;

Definição dos procedimentos de registro de informações, acessos e permissões nos


sistemas e soluções usados para fazer o tratamento de dados pessoais;

Designação dos responsáveis e suas atribuições no que diz respeito à definição da


Estrutura da Governança de Dados Pessoais.

DICA 96

TRÊS PILARES DA LGPD

Tecnologia:

Criação de um Sistema Gestor de Segurança da Informação – SGSI

Análise de Vulnerabilidade

Adoção de medidas de prevenção e Salvaguardas para proteção de dados

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→ Na análise de Vulnerabilidade, é testado, por exemplo, um teste de intrusão, para que


se possa olhar se o sistema é suscetível à intrusão de hackers.

DICA 97

MANUTENÇÃO DE PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE VULNERABILIDADES


Um dos pontos cruciais na profilaxia a vulnerabilidades é a manutenção de sistemas e
aplicativos sempre atualizados, e também a instalação de todas as correções de
segurança disponíveis lançadas pelos desenvolvedores do sistema operacional e de
aplicativos.

Exemplo de medida de segurança é a chamada adoção e atualização de softwares


de antivírus ou antimalwares, vedando a ação de vírus e malwares, que por muitas
ocasiões, tem intenções maléficas.

DICA 98

NÃO APLICABILIDADE DA LGPD

Não se aplica para os seguintes fins, de forma exclusiva: Jornalísticos e artísticos; de


segurança pública; de defesa nacional; de segurança do Estado; de investigação e
repressão de infrações penais; particulares (ou seja, a lei só se aplica para pessoa física
ou jurídica que gerencie bases com fins ditos econômicos).

Não se aplica a dados de fora do Brasil e que não sejam objeto de transferência
internacional.

MACETE: Não se aplica a LGPD: "AJA SEDE FI"

ARTÍSTICO

JORNALÍSTICO

ACADÊMICO

SEGURANÇA

DE FESA

FORA DO TERRITÓRIO

INVESTIGAÇÃO

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